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EL CORMORÁN

MOÑUDO
EN LA PENÍNSULA 52
IBÉRICA
Población reproductora
en 2017 y método de censo
El trabajo de cientos de personas que
aportan información, y de las comunidades
autónomas que mantienen activo su
sistema de seguimiento de avifauna, hace
posible la actualización del estado de la
población de muchas especies de aves

¡Muchas gracias a todos!


Coordinación de la colección:
Juan Carlos del Moral (SEO/BirdLife)

Fotografía de portada:
© Agami/Shutterstock

Maquetación:
Noemí Alonso

© Fotografías interior:
Ignacio Monilla, David Álvarez, Jerome Wittingham/Shutterstock, Manuel Antonio Fernández
Pajuelo, José Manuel Sánchez Robles y Tony Brindley/Shutterstock

© Ilustraciones:
Juan Varela Simó

Cita recomendada:

General
Del Moral, J. C. y Oliveira, N. (Eds.) 2019. El cormorán moñudo en la península ibérica. Población
reproductora en 2017 y método de censo. SEO/BirdLife. Madrid.

Capítulos
Jiménez, J. 2019. El cormorán moñudo en la Comunidad Valenciana en 2017. En, J. C. del Moral
y N. Oliveira (Eds.): El cormorán moñudo en la península ibérica. Población reproductora en 2017 y
método de censo, pp. 41. SEO/BirdLife. Madrid.

© De la edición: SEO/BirdLife
C/ Melquiades Biencinto, 34
28053 Madrid
Tel. 91 434 09 10 – Fax 91 434 09 11
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I.S.B.N.: 978-84-949854-5-4
DOI: 10.31170/0063
EL CORMORÁN MOÑUDO
EN LA PENÍNSULA IBÉRICA
Población reproductora en 2017
y método de censo

Editores
Juan Carlos del Moral y Nuno Oliveira

Autores de capítulos
Portugal
Nuno Oliveira

España
Andalucía Mariano Paracuellos, José R. Garrido y Juan C. Nevado
Asturias Paloma Peón Torre, Teresa Sánchez Corominas y Víctor M. Vázquez
Cantabria Elena Álvarez y Jesús Varas
Cataluña Emma Guinart, Ricard Gutiérrez, Joan Hontangas y Ponç Feliu
Comunidad Valenciana Juan Jiménez, Vicente Ferris, Mercè Vilalta y Alejandro Izquierdo
Galicia Ignacio Munilla Rumbao y Álvaro Barros
Guipúzcoa Héctor González Arcelus
Murcia Emilio Aledo Olivares, Manuel Cremades García y Ángel Sallent

Publicado por
© David Álvarez
CON LA COLABORACIÓN DE

España

Parque nacional
islas cies

Otros colaboradores

OTROS COLABORADORES

Portugal

 7
© David Álvarez
ÍNDICE

PRÓLOGO 10
AGRADECIMIENTOS 11
INTRODUCCIÓN 12
METODOLOGÍA DE CENSO 15
RESULTADOS GENERALES PENÍNSULA IBÉRICA 16
RESULTADOS GENERALES PORTUGAL 21
RESULTADOS GENERALES GIBRALTAR 24
RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 25
Resultados por comunidades autónomas y provincias 36
Subespecie desmarestii 36
Andalucía 36
Cataluña 39
Comunidad Valenciana 41
Murcia 44
Subespecie aristotelis 47
Asturias 47
Cantabria 50
Galicia 54
País Vasco 64

METODOLOGÍA DE CENSO RECOMENDADA 68


ESTADO DE CONSERVACIÓN 69
RESUMEN 72
RESUMO 74
SUMMARY 76
BIBLIOGRAFÍA 79
EQUIPOS DE CENSO 84

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA ÍNDICE 9


PRÓLOGO
Vivemos tempos complicados, em que se va- gibraltino são na maioria dos casos as mes-
loriza mais o individualismo e a construção de mas. De modo que, para valorizar o trabalho
muros, do que a união e do trabalho conjun- dos ornitólogos dos países e regiões ibéricas,
to, para a obtenção de resultados melhores o que devemos fazer é juntar os dados e ana-
e mais duradouros. Felizmente, o interesse lisá-los sob uma perspetiva conjunta.
pelas aves e sua conservação apela a outros
sentimentos e outros posicionamentos. Ensi- Muito trabalho ornitológico tem sido feito dos
na-nos que para ultrapassar tempos difíceis dois lados das fronteiras ibéricas, mas nem
são necessários esforços conjuntos e dedi- sempre o resultado é uma análise conjunta.
cação altruísta. Muitos observadores de aves Por isso, a SPEA e a SEO/BirdLife pretendem
dão valor ao trabalho conjunto, e sabem que intensificar este tipo de colaborações bila-
para obter o conhecimento ornitológico não terais. Nada melhor que relançar esta cola-
há outra forma senão o trabalho coordenado boração do que a publicação de um censo
com todos os interessados. Cada um fazendo ibérico de galheta (cormoran-moñudo em
uma parte pequena em prol de um resultado castelhano), uma ave visível e bem conheci-
global maior e mais valioso. da de quem visita a orla costeira rochosa. O
habitat marinho costeiro é um dos ecossis-
A SPEA e a SEO/BirdLife são duas organiza- temas que atualmente sofre maior pressão
ções maduras, com um grupo fiel de membros humana. Excesso de pesca, perturbação pelas
e colaboradores, empenhados em trabalhar atividades de recreio e lazer, poluição e des-
para o conhecimento ornitológico e para a truição do habitat são ameaças graves para
proteção das aves. As duas organizações têm a galheta e para o seu ecossistema costeiro.
um largo historial de projetos de estudo e mo- Por isso, a galheta não é apenas mais uma
nitorização, alicerçado no trabalho de campo espécie marinha, é também um indicador da
voluntário. É legítimo dizer que grande parte do pressão e do estado de conservação das zo-
trabalho atual de conservação das aves e dos nas costeiras rochosas. Também por isso, o
seus habitats na Península Ibérica se baseia no censo Ibérico da galheta não é apenas mais
conhecimento adquirido nos projetos da SEO/ um censo de uma espécie de ave, mas sim
BirdLife, da SPEA e dos seus parceiros, e nos um valioso contributo para a conservação da
dados recolhidos pelos colaboradores de cam- biodiversidade na península. Por essa razão,
po das duas organizações. É por isso, muito as organizações participantes e acima de tudo
importante, reconhecer e valorizar o trabalho as pessoas que fizeram o trabalho de recolha
destes voluntários. Um modo interessante de e tratamento dos dados estão de parabéns.
fazer esse reconhecimento é publicando aná- Obrigado!
lises conjuntas para a geografia peninsular. As
aves não conhecem as fronteiras políticas, e Dr. Domingos Leitão
as populações do lado português, espanhol e Diretor Executivo da SPEA

10 PRÓLOGO EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


AGRADECIMIENTOS
Desde SEO/BirdLife dedicamos en esta oca- traducir al inglés del resumen aquí incluido, a
sión nuestro principal agradecimiento a las Nicolás López el repaso de algunos textos y
comunidades autónomas que colaboraron muy especialmente del capítulo del estado de
en la realización de este censo: Andalucía, conservación y Ana Bermejo por su ayuda para
Asturias, Cantabria, Cataluña, Comunidad la elaboración de las figuras.
Valenciana, Galicia, Murcia y País Vasco. Así
mismo el esfuerzo de algunas organizacio- Da parte da SPEA (Sociedade Portuguesa
nes que realizan trabajos habitualmente con para o Estudo das Aves) queremos enfatizar
la especie como la Asociación ANSE (Ángel que os censos e monitorização no Arqui-
Sallent, Murcia) o Itsas Enara (Héctor Gonzá- pélago das Berlengas foram desenvolvidos
lez, Guipúzcoa) han hecho posible exponer los no âmbito do projeto Life Berlengas (LIFE13
resultados que aquí se muestran. NAT/PT/000458), co-financiado pela Co-
missão Europeia ao abrigo do programa
Queremos agradecer especialmente el trabajo LIFE+ e pelo Fundo Ambiental.
de determinadas personas que desde la ad-
ministración facilitaron la información a SEO/ Queremos ainda agradecer o apoio dos Vigi-
BirdLife para editar esta monografía: Mariano lantes da Natureza da Reserva Natural das
Paracuellos, José R. Garrido y Juan C. Neva- Berlengas que participaram nas contagens
do (Andalucía), Teresa Sánchez Corominas e deram apoio nas monitorizações feitas por
(Asturias), Elena Álvarez (Cantabria), Ricard mar, nomeadamente ao Eduardo Mourato,
Gutiérrez (Cataluña), Juan Jiménez (Comuni- Paulo Crisóstomo, António Figueiredo e Luís
dad Valenciana), Elisa Gago y Susana Cuesta Correia. Aos colegas e voluntários da SPEA
(Galicia), Emilio Aledo (Murcia) e Iñaki Benito que garantiram as contagens em Peniche, no
(Vizcaya). Igualmente queremos agradecer aquipélago das Berlengas e em Lisboa, no-
la contribución de Nuno Oliveira y SPEA (So- meadamente a Ana Almeida, Hany Alonso,
ciedade Portuguesa para o Estudo das Aves) Ana Isabel Fagundes, Filipe Moniz, Ana Caro-
por aportar los datos de Portugal, que facilitan lina Barreiros, Joana Fernandes, Jesus Marti-
una información que refleja mejor la situación nez, Iván Gutiérrez, Jorge Simão Cruz, Marco
del cormorán moñudo a escala peninsular. Teixeira Costa, Diana Barão, Elisabete Silva e
Ana Santos. À empresa Birdland e ao colega
Como en otras ocasiones, también agradece- Nuno Barros pela disponibilidade para reali-
mos a Blas Molina la lectura, propuestas de zar os censos no Monte Clérigo e Arrifana. E
cambio y correcciones realizadas sobre las pri- finalmente à empresa Cape Cruiser - Sagres,
meras versiones de esta monografía y a Aaron nomeadamente aos colegas Débora Marujo,
Nebreda la ayuda con la compilación de datos João Nascimento, Inga Silva e Luísa Bon de
y elaboración de mapas. Así mismo, agradece- Sousa, por garantirem as monitorizações en-
mos la ayuda prestada por Inés Jordana para tre Sagres e Lagos.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA AGRADECIMIENTOS 11


INTRODUCCIÓN
La información que aquí se expone es una consideran como De Interés Especial, Anda-
recopilación de censos realizados en la penín- lucía la ha incluido en su Listado Andaluz de
sula ibérica. En España, la información fue ob- Especies Silvestres en Regimen de Protec-
tenida por las comunidades autónomas que, ción Especial y Cataluña no cuenta con un
de forma independiente, realizaron el trabajo catálogo de protección de especies. Estas
de seguimiento de la población de cormo- catalogaciones autonómicas establecen la
rán moñudo en su territorio. En Portugal, los obligatoriedad de realizar censos periódicos
censos fueron coordinados a escala nacional de la población de cormorán moñudo, pues
por Sociedade Portuguesa para o Estudo das la Ley 42/2007, a través del Real Decreto 556,
Aves (SPEA). obliga a censar a las comunidades aquéllas
especies que se encuentran incluidas en las
La población de cormorán moñudo en la pe- categorías de Vulnerable (censo al menos
nínsula ibérica se encuentra dividida en dos cada 6 años) o En Peligro (censo al menos
subespecies, la mediterránea (Phalacroco- cada 3 años). Aun así, la periodocidad no es
rax aristotelis desmarestii) y la del atlántico respetada en algunos casos y en 2017 fue
(Phalacrocorax aristotelis aristotelis). Ambas realizado el censo en la mayoría de las comu-
se encuentran incluidas en el Catálogo Espa- nidades, no al completo en todas (País Vasco
ñol de Especies Amenazadas (Real Decreto y Valencia –esta última aporta los datos de
139/2011, de 4 de febrero, para el desarrollo un censo completo de 2016 a esta mono-
del Listado de Especies Silvestres en Régimen grafía–) y no fue censado en Islas Baleares
de Protección Especial y del Catálogo Español que cuenta con aproximadamente el 50% de
de Especies Amenazadas) con la categoría de la población española. En Portugal, solo la
Vulnerable pero sin distinción de subespecies, población del archipiélago de las islas Berlen-
mientras que en el Libro Rojo de las Aves de Es- gas es censada anualmente, de acuerdo con
paña sí se consideran con diferente categoría el Plan de Ordenación de la Reserva Natural
de amenaza: Vulnerable la subespecie medite- das Berlengas (Resolução do Conselho de
rránea (Muntaner, 2004) y En Peligro la subes- Ministros n.º 180/2008). El resto de las pobla-
pecie atlántica (Velando y Álvarez, 2004). En ciones, a pesar de encontrarse en áreas bajo
Portugal, en el Livro Vermelho dos Vertebrados protección ambiental, no están incluidas en
de Portugal (Cabral et al., 2005), con solo una ningún plan de seguimiento, pero fueron cen-
subespecie presente en su país, se encuentra sadas en su mayor parte por SPEA en 2017.
incluido en la categoría de Vulnerable.
Al no disponer de censo de Islas Baleares, de
A escala regional, en Cantabria, Comunidad determinadas colonias del País Vasco ni del
Valenciana, Galicia, Murcia y País Vasco tramo portugués entre Ponta da Baleeira y Pe-
se encuentra catalogada como Vulnerable, dra das Gaviotas, en este último caso debido
mientras que Asturias y Baleares solo la a las condiciones de mar, esta publicación in-

12 INTRODUCCIÓN EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© Ignacio Munilla
Sitio de nido marcado en las islas de Ons (Bueu, Pontevedra).

cluye solo el censo de la especie en la penín- versidad y aprobadas por la Comisión Estatal
sula ibérica y no de toda España y Portugal. para el Patrimonio Natural y la Biodiversidad
Madrid, 18/12/2012, explica muy claramen-
El acuerdo establecido entre las comunidades te la necesidad del seguimiento de todas las
autónomas y la Dirección General de Calidad y especies de aves, no solo de las catalogadas:
Evaluación Ambiental y Medio Natural del Mi-
nisterio de Transición Ecológica “Directrices • El seguimiento del estado de conservación
para la vigilancia y evaluación del estado de se hace necesario para poder dar cumpli-
conservación de las especies amenazadas y miento a las obligaciones comunitarias
de protección especial”, en unos de sus Comi- derivadas de las Directivas 2009/147/CEE
tés de Flora y Fauna Silvestres de la Comisión del Consejo, de 30 de noviembre, relativa
Estatal para el Patrimonio Natural y la Biodi- a la conservación de las aves silvestres y

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA INTRODUCCIÓN 13


92/43/CEE del Consejo, de 21 de mayo, Especies Amenazadas: “La inclusión de un ta-
relativa a la conservación de los hábitats xón o población en la categoría de “vulnerable”
naturales y de la fauna y flora silvestres. conllevará la adopción, en un plazo máximo
Ambas Directivas obligan a España a in- de cinco años, de un plan de conservación
formar a la Comisión de la Unión Europea que incluya las medidas más adecuadas para
sobre el estado de conservación de los ta- el cumplimiento de los objetivos buscados.”, y
xones incluidos en los anexos I (Directiva el propio punto 2 de ese artículo 59 indica que
de Aves) y XI, IV y V (Directiva de Hábitats). serán las comunidades autónomas las que ela-
borarán y aprobarán ese plan de conservación.
• Asimismo, la evaluación del estado de Pues bien, hasta la fecha de la publicación
conservación de las especies, en concreto de esta monografía, ninguna comunidad au-
de las marinas, se precisa para dar cum- tónoma con presencia de cormorán moñudo
plimiento a la Directiva 2008/56/CE del cuenta con el preceptivo Plan de Conservación
Parlamento Europeo y del Consejo, de 17 que indica la legislación. El País Vasco cuen-
de junio de 2008, por la que se establece ta desde 2007 con un Plan de Gestión para el
un marco de acción comunitaria para la cormorán moñudo, la Comunidad Valenciana
política del medio marino (Directiva mar- cuenta con un Plan de Acción General para
co sobre la estrategia marina). la conservación de Aves Marinas (2009) que
incluye al cormorán moñudo, y Baleares y As-
• Por otro lado, la Ley 42/2007, de 13 de turias cuentan con sendos Planes de Manejo
diciembre, del Patrimonio Natural y de la para la especie, desde 2007 y 2001, respec-
Biodiversidad, determina la elaboración tivamente. Pero no se corresponden con los
de un informe anual sobre el estado de requisitos y requerimientos de un verdadero
estos elementos en España (art. 11), y Plan de Conservación y no han conseguido
establece que la inclusión de un taxón frenar la tendencia negativa de la especie, es-
en el Listado de Especies Silvestres en pecialmente en el caso de Asturias, donde el
Régimen de Protección Especial (que Plan, según los resultados del censo que aquí
incluye al Catálogo Español de Especies se expone, se ha demostrado no útil.
Amenazadas) conllevará la evaluación
periódica de su estado de conservación A pesar de lo mencionado, no se dispone de
(art. 53.3). un censo estatal en España desde 2006-2007
cuando lo promovió y realizó en parte SEO/
De acuerdo con el artículo 59.1 de la Ley BirdLife. En Portugal el último censo nacional
42/2007, de 13 de diciembre, del Patrimonio fue realizado en 2002. Así, esta publicación
Natural y de la Biodiversidad, en lo referente actualiza los datos de, al menos, la mayor
a las especies incluidas con la categoría de parte de la población ibérica.
Vulnerable dentro del Catálogo Español de La información que aquí se expone procede

14 INTRODUCCIÓN EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


METODOLOGÍA DEL CENSO
de los censos de cormorán moñudo reali- las comunidades autónomas sean revisados
zados por parte de las comunidades autó- en condiciones óptimas. Además, en alguna
nomas. Estos censos vienen a recopilar la provincia el censo se realizó solo desde tierra,
información más básica sobre población re- siendo imprescindible una prospección desde
productora en la península ibérica, incluyendo barco prácticamente en toda la costa para dar
Portugal y Gibraltar, no se dispone de infor- por censada al completo la misma.
mación actualizada desde el último censo
nacional (2007) al completo. Dada la dificultad de unificar metodologías
y esfuerzos entre las distintas comunidades
Aunque se intentó recopilar únicamente el autónomas, en el capítulo correspondiente a
parámetro más básico de la población de la cada una se facilita información sobre el méto-
especie: número de parejas reproductoras y do utilizado en los casos que lo han detallado.
no reproductoras y área de distribución de ni-
dificación, es posible que la información aquí En Portugal, el censo fue realizado en base
incluida no corresponda con un censo com- a las zonas prospectadas o colonias iden-
pleto de la zona censada, pues su fenología tificadas en el censos previos (Catry, 2002;
de reproducción es amplia (Álvarez y Pajuelo, Lecoq, 2003). En general, se controló la costa
2011) y se sabe que en muchas zonas no se rocosa de Portugal entre Lagos y Peniche y el
realizaron visitas suficientes como para de- archipiélago de Berlengas. En la península de
tectar todas las parejas reproductoras. Ade- Sagres, no fue posible realizar el censo entre
más, esta falta de visitas no permite disponer Ponta da Baleeira y Pedra das Gaviotas debi-
de una amplia muestra para el cálculo de los do a las condiciones de mar.
parámetros reproductivos. Se trata de una
especie que en muchas localidades empieza
a reproducirse en enero (Álvarez y Pajuelo,
2011) y puede haber parejas iniciando la cría
también en marzo o abril, por lo que la rea-
lización de un censo de reproducción (solo
inventario de la población completo), implica
la realización de numerosas visitas. Así, aun-
que se recomiendan al menos tres censos
de cada colonia para el censo completo de la
población reproductora de la especie (Álva-
rez y Velando, 2007), en la actualidad solo se
realiza una en la mayoría de las localidades
de cría en el mejor de los casos, pues posible-
mente no todos los tramos costeros en todas

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA METODOLOGÍA DE CENSO 15


RESULTADOS GENERALES PENÍNSULA IBÉRICA
Tamaño y distribución de la población se intentó que se consideraran colonias
aquellos puntos en los que se identificaran
La población de cormorán moñudo en la pe- parejas reproductoras que no tenían otra pa-
nínsula ibérica, según el censo realizado en las reja a menos de un kilómetro, esta norma es
temporadas de cría de 2016 y 2017, establece posible que no se haya seguido a rajatabla,
una población de 1.993 parejas. Considerando pero nos da una idea del grado de concentra-
únicamente la península y las islas más próxi- ción de la población de cormorán moñudo en
mas a la misma (Berlengas, Cíes, Ons, Colum- determinadas zonas. La población de cormo-
bretes, etc), la población española acumula rán moñudo en la península ibérica actual-
casi el 95% de los efectivos de cormorán mo- mente se reparte en 188 colonias/parejas
ñudo en época reproductora, con 1.886 parejas aisladas. Algo más del 95% se encuentran
localizadas, en Portugal se han localizado 101 en España, casi otro 5% en Portugal y solo
parejas y en Gibraltar únicamente 6 (tabla 1). el 0,5 en Gibraltar (tabla 2).

N.º de parejas % El grueso de los puntos de cría, numérica-


España 1.886 94,6 mente hablando, está formado por parejas
Portugal 101 5,1 aisladas, con el 42% de las localizaciones
Gibraltar 6 0,3 consideradas como tal. Le sigue en impor-
Total 1.993 tancia las colonias pequeñas de 2-5 y de
6-25 parejas, con un 26 y un 27% de loca-
Tabla 1. Distribución de la población del cormorán lizaciones respectivamente. Las grandes
moñudo en la península ibérica en 2017. colonias de 26-100 parejas solo acumulan
el 6% de emplazamientos y solo se ha consi-
Aunque el concepto de colonia no es fácil derado una colonia con más de 100 parejas
concretar y aunque ya en el censo de 2007 (tabla 2).

Tamaño N.º de colonias % N.º de colonias % N.º de colonias % Total %


de colonia España Portugal Gibraltar
Pareja aislada 75 42 1 11 0 76 40
2-5 parejas 43 24 6 67 0 49 26
6-25 parejas 49 28 1 11 1 100 51 27
26-50 parejas 5 3 0 0 5 3
51-100 parejas 5 3 1 11 0 6 3
>100 parejas 1 1 0 0 1 1
Total 178 94,7 9 4,8 1 0,5 188

Tabla 2. Número de colonias o puntos de cría de cormorán moñudo en península ibérica en 2017 según
tamaño de población.

16 RESULTADOS GENERALES P. IBÉRICA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Atendiendo al tamaño de población que agru- efectivos (571 parejas). Las proporciones de
pa cada tipo de colonia según su número de la población por países son prácticamente
reproductores, destaca el volumen de po- iguales, porcentualmente al número de co-
blación que concentra la única colonia con lonias en los mismos: algo más del 95% en
más de 100 parejas (Parque Nacional de las España, casi otro 5% en Portugal y solo el 0,5
Islas Atlánticas –España–), con el 29% de los en Gibraltar (tabla 3).

Tamaño N.º de colonias % N.º de colonias % N.º de colonias % Total %


de colonia España Portugal Gibraltar
Pareja aislada 75 4 1 1 0 76 4
2-5 parejas 145 8 23 23 0 168 8
6-25 parejas 515 27 20 20 6 100 541 27
26-50 parejas 176 9 0 0 176 9
51-100 parejas 404 21 57 56 0 461 23
>100 parejas 571 30 0 0 571 29
Total 1.886 94,6 101 5,1 6 0,3 1.993 100

Tabla 3. Número de parejas de cormorán moñudo en la península ibérica en 2017 según tamaño de colonia
o punto de cría.

© David Álvarez

Posadero de cormorán moñudo en las Islas Cíes. En el archipiélago Cíes-Oms, se concentra casi el 75 %
de la población ibérica de la subespecie aristotelis, no siendo raras las concentraciones de mas de 100
individuos en un mismo posadero.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES P. IBÉRICA 17


Le sigue en importancia la población concen- población de la subespecie aristotelis supone
trada en colonias de 6-25 nidos, con 541 pa- el 93% de la población (tabla 4), cuando los
rejas en este tipo de colonias y seguida muy efectivos de ambas subespecies que ocupan
de cerca por la población concentrada en colo- nuestro territorio más Portugal y Gibraltar sue-
nias de 51-100 nidos con 461 parejas (tabla 3). len ser muy parecidas.

Como ya se describió anteriormente (Álvarez La distribución de la especie se produce de for-


et al., 2003; Velando y Álvarez, 2004; Álvarez ma muy dispersa a lo largo de la costa y no
y Velando, 2007; Álvarez, 2019) la población forma, por lo general, grandes colonias (figura
más numerosa de cormorán moñudo en el
entorno de la península ibérica y sus islas
se encuentra en las Islas Baleares (según el N.º de parejas %
censo de 2007), pero en esta ocasión no se Subespecie aristotelis 1.860 93
dispone de datos actualizados de estas islas. Subespecie desmarestii 133 7
En estas circunstancias, de las 1.993 parejas Total 1.993
detectadas, 133 corresponderían a la subes- Tabla 4. Proporción de las dos subespecies (aristotelis
pecie mediterránea (desmarestii) y 1.860 a la y desmarestii) de cormorán moñudo en la península
subespecie nominal (aristotelis; tabla 4). Así, la ibérica en 2017.

Figura 1. Distribución de la población del cormorán moñudo en la península ibérica en 2017.

18 RESULTADOS GENERALES P. IBÉRICA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


1). Las mayores colonias o zonas de concen- restringida a la mitad sur del país y en ésta se
tración de nidos se localizan en el Parque Na- encuentra en pequeñas colonias, muchas ve-
cional de las Islas Atlánticas de Galicia (donde ces bastante distantes entre si (figura 1). La
se encuentra la única colonia de más de 100 costa atlántica (incluyendo todo Coruña) con-
parejas; figura 1), situación común a censos centra 47 puntos de cría, con 1.317 parejas y
previos (Álvarez y Velando 2007; Munilla, 2016; concentra las colonias más importantes, Ons,
2017). Continúa existiendo una gran diferencia San Martiño y Monteagudo con 571, 100 y 99
del área de ocupación y de población de la es- parejas respectivamente. La población cantá-
pecie, dentro de la península, en el cantábrico brica acumula 77 puntos de cría con 509 pare-
frente al mediterráneo; donde el cormorán se jas. Las colonias en esta zona son, por lo gene-
encuentra criando de forma puntual y dispersa ral, de pequeño tamaño. Solo ocho superan las
pero en bajos números. Solo en las islas Balea- 10 parejas y las mayores son las de Ansarón
res su población sí está muy repartida a lo largo (Lugo) y Xove (Asturias) ambas con 34 parejas,
de todas sus costas (figura 1). y Lekeitio (Vizcaya) con 40 parejas.

Subespecie aristotelis Subespecie desmarestii

Se ha detectado una población de 1.860 nidos De nuevo vuelven a registrarse cifras récord
de la subespecie aristotelis de cormorán mo- respecto a los censos previos en la costa
ñudo en la península ibérica (tabla 5; figura 1). meditarránea de la península ibérica. Las 127
La principal población, con el 94,6% de las pa- parejas detectadas se localizan en determi-
rejas identificadas, se enuentra en España, las nados fragmentos de la costa, sin que exista
101 restantes pertenecen a Portugal (tabla 5). una distribución continua (tabla 6, figura 1). La
población más septentrional cría de forma to-
N.º de parejas % talmente dispersa con parejas muy repartidas
España 1.759 94,57 a lo largo de la costa catalana (Girona) y la del
Portugal 101 5,43 sur se extiende por 13 puntos de cría, de los
Total 1.860 que 5 son parejas aisladas. La mayor colonia
es la de islas Columbretes, con 20 parejas.
Tabla 5. Población de la subespecie aristotelis de
cormorán moñudo en la península ibérica en 2017. N.º de parejas %
España 127 95,49
La distribución de esta subespecie se reparte Gibraltar 6 4,51
de forma bastante homogénea en toda la costa Total 133
cantábrica y la atlántica del norte de España,
pero no ocurre lo mismo a lo largo de la costa Tabla 6. Población de la subespecie desmarestii de
portuguesa, donde su población se encuentra cormorán moñudo en la península ibérica en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES P. IBÉRICA 19


Evolución de la población 1990 estaba en torno a las 2.000 parejas por
lo que la pequeña recuperación ocurrida en
Esta nueva compilación de datos permite evi- los últimos diez años no debe enmascarar
denciar cierta estabilidad de los efectivos de una visión más general del comorán moñudo
la especie en la península en la última década. en la península ibérica. Aunque existen luga-
En general se observa ligero aumento de la res donde la población parece mostrar incre-
población (tabla 7), patente en la mayoría de mento a largo plazo, este se da en lugares
las colonias o zonas de cría, a excepción de con poblaciones pequeñas o muy pequeñas
algunas partes de la costa cantábrica. Esta y en el centro de dispersión de la especie en el
evolución positiva es más destacada por- área peninsular (Galicia y Asturias) se registra
centualmente en la costa mediterránea (+54 a largo plazo un declive importante.
parejas, +41%), mientras que en el cantábrico
y atlántico, aunque se observa un incremento Parámetros reproductivos
de 71 parejas, éste solo implica un aumento
del 3% respecto al censo de 2006 (tabla 7). Los cálculos de los parámetros reprodutivos
se obtuvieron en base al seguimiento de 523
Independientemente de lo ocurrido en la últi- parejas (101 en Portugal y 422 en España
ma década (ligero aumento de la población), –Asturias, Cantabria, Galicia y Murcia–).
se tiene informaión de censos previos y muy Los parámetros fueron sensiblemente dife-
especialmente de la zona con mayores pobla- rentes en productividad y éxito reproductor,
ciones (Galicia) que indican lo contrario a más mientras que coincidieron en tasa de vuelo
largo plazo. Así, la población en la década de (tabla 8).

N.º parejas 2017 N.º parejas 2007 Cambio % de cambio


Subespecie desmarestii 133 79 54 41
Subespecie aristotelis 1.860 1.811 49 3
Total 1.993 1.890 103

Tabla 7. Población de cormorán moñudo en la península ibérica en 2017 y su comparación con el censo previo
de 2007 (Portugal 2002).

N.º parejas N.º parejas N.º parejas N.º Pollos Productividad Éxito Tasa de
seguidas reproductoras con éxito volados reproductor vuelo
España 211 254 143 258 1,22 1,02 1,80
Portugal 101 61 45 81 0,80 1,33 1,80
Penísula 523 569 331 597 1,14 1,05 1,80

Tabla 8. Parámetros reproductivos de la población de cormorán moñudo en la península ibérica en 2017.

20 RESULTADOS GENERALES P. IBÉRICA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


RESULTADOS GENERALES PORTUGAL
Nuno Oliveira das o colonias también de pequeño tamaño
Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves de 6-25 parejas y otro 11% en colonias de
(SPEA)
gran tamaño 51-100 parejas (archipiélago
de Berlengas).
Tamaño y distribución de la población
La distribución de las especies es bastante
En Portugal, durante el censo de 2017 la po- dispersa a lo largo de la costa portuguesa,
blación se compone de 101 parejas reproduc- que se produce entre Peniche y Península de
toras y 29 nidos con reproducción probable, Sagres. Se distribuye en los cinco distritos
todos ellos localizados en la costa continental costeros más meridionales del país, donde
de Portugal y el archipiélago de Berlengas. la costa se caracteriza por sus laderas roco-
sas (tabla 9).
La población de cormorán moñudo en Por-
tugal se reparte en 9 colonias con un total El archipiélago de Berlengas alberga la ma-
de 101 parejas. El 67% de emplazamientos yor población de cormorán moñundo en
lo forman colonias de 2-5 parejas y el otro Portugal (Catry et al., 2010) y es también la
33% los forman colonias solitarias de 6-25, costa de Arrábida/cabo Espichel, una zona
51-100 y parejas aisladas (una colonia/pareja de importancia relativa (tabla 8). La segun-
de cada tipo; tabla 2). da colonia en importancia se sitúa en Setú-
bal, con 20 parejas. En el distrito de Lisboa
Atendiendo al tamaño de población según fueon dos las parejas ubicadas en la zona
su concentración por tamaño de colonias, comprendida entre el cabo da Roca y la Osa
destaca el número de parejas que concen- Beach. Más al sur, se contaron tres parejas
tran las de tamaño de 2-5 parejas. Ésta en la zona entre cabo Sardão y Zambujeira
acumulan algo más del 67% de la población do Mar (distrito de Beja), cinco parejas en el
portuguesa de cormorán moñudo. Otro 22% Monte Clérigo / Arrifana y cinco parejas entre
de los nidos se encuentran en parejas aisla- Sagres y Lagos (distrito de Faro, figura 2).

N.º de parejas % % acumulado


Leiria (e islas Berlengas) 66 65,35 65,35
Setúbal 20 19,80 85,15
Faro 10 9,90 95,05
Beja 3 2,97 98,02
Lisboa 2 1,98 100,00
Total 101

Tabla 9. Población de cormorán moñudo en Portugal en 2017 por distritos.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES PORTUGAL 21


Evolución de la población es de destacar que ya en 2015 se había re-
gistrado una pequeña reducción en el tama-
La comparación de los datos de este censo ño de esta población, a pesar de considerar
con el censo realizado en 2002 (Catry, 2002; las oscilaciones naturales conocidas para
Lecoq, 2003) determina una reducción impor- la especie (Silva et al., 2017). Por otro lado,
tante en Portugal. El mayor declive se registró es de destacar el crecimiento del número de
en el archipiélago de las Berlengas. De hecho, parejas observado en el área de Arrábida -
Cabo Espichel, tendencia que ya había sido
registrada en el censo de 2002 (Catry, 2002)
respecto a estimas previas de 1981-1983
(Teixeira et al., 1983). La comparación de los
datos de este censo con el censo realizado
en 2002 (Catry, 2002; Lecoq, 2003) determina
una reducción importante en Portugal. El ma-
yor declive se registró en el archipiélago de
las Berlengas. De hecho, es de destacar que
ya en 2015 se había registrado una pequeña
reducción en el tamaño de esta población, a
pesar de considerar las oscilaciones natura-
les conocidas para la especie (figura 3; Silva
et al., 2017).

Parámetros reproductivos

Sólo fue posible realizar el número de visitas


mínimas para obtener los Parámetros repro-
ductivos en la isla Berlenga, que forman cua-
tro colonias diferenciadas. De las 61 parejas
que fue posible seguir a lo largo de toda la
época reproductora, apenas 45 tuvieron éxito,
consiguiendo criar con éxito al menos 1 cría
(74%). Los 11 fracasos identificados ocu-
rrieron durante la incubación y otros cuatro
durante el desarrollo de los pollos. Sólo una
pareja no se llegó a reproducir. Al final de la
Figura 2. Distribución de la población del cormorán época de reproducción hubo una producción
moñudo en Portugal en 2017. de 81 pollos (tabla 11).

22 RESULTADOS GENERALES PORTUGAL EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Distrito Localización N.º de parejas 2002 N.º de parejas 2017 Diferencia*
Leiria Arquipélago das Berlengas 79 - 105 62 -17
Peniche 0 4 4
Lisboa Cabo da Roca 2 2 0
Setúbal Arrábida - Cabo Espichel 9 - 13 20 11
Beja Cabo Sardão 1 2 1
Zambujeira 1 1 0
Faro Monte Clérigo - Arrifana 4 5 1
Sagres - Lagos 3 - 8 5 2
Total 99 - 134 101 2

Tabla 10. Población de cormorán moñudo en Portugal en 2017 y su comparación con el censo previo de 2002.
* Diferencia de parejas de 2017 respecto al mìnimo de 2002.

Figura 3. Evolución de la población de cormorán moñudo en el arquipélago de las islas Berlengas.

N.º parejas N.º parejas N.º parejas N.º Pollos Productividad Éxito Tasa de
seguidas reproductoras con éxito volados reproductor vuelo
101 61 45 81 0,80 1,33 1,80

Tabla 11. Parámetros reproductivos del cormorán moñudo en Portugal (isla de Berlenga, Peniche, Cabo da
Roca y Sagres-Lagos) en el año 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES PORTUGAL 23


RESULTADOS GENERALES GIBRALTAR
Keith Bensusan y Charles Perez peñón, dentro de un sitio considerado como
(GONHS) Patrimonio de la Humanidad de la UNESCO,
  en un tramo de acantilado con cuevas que
Tamaño y distribución de la población nunca ha superado unos 200 metros de lon-
  gitud (figura 4). Las aves se observan normal-
La población reproductora de cormorán mo- mente en aguas alrededor del peñón, llegando
ñudo en Gibraltar en 2017 es de seis parejas y en ocasiones hasta la zona de Alcaidesa y en
se mantiene estable desde principio del siglo la bahía de Gibraltar-Algeciras, hasta Punta
XXI, años en los que se estimó una población Carnero. Tras la época de reproducción (ju-
de 5-6 parejas reproductoras. La ubicación de nio y diciembre) son habituales los censos
los nidos, alrededor y dentro de cuevas mari- de 15-20 aves, con avistamientos de hasta
nas, hace difícil censar la especie en la zona 16 aves juntas.
y se considera una única colonia. Todos los
nidos están situados en la costa sureste del Evolución poblacional
 
La población se mantiene estable desde que
se tienen datos detallados. En 1980, se esti-
mó la población en cinco parejas (Cortes et
al., 1980), y en 2007 en 6. La población actual
confirma la estabilidad de sus efectivos.
 
Parámetros reproductivos
 
No hay información sobre este aspecto, salvo
que se reproduce dos veces al año.
 
Situación legal
 
El cormorán moñudo está estrictamente pro-
tegido en todo el territorio de Gibraltar, según
el Nature Protection Act (The Nature Protec-
tion Act, 1991. Laws of Gibraltar, Legal Notice
11 of 1991), en el que se señala la protección
total, tanto de los individuos como de las
zonas de cría de la especie. En la actualidad
Figura 4. Distribución de la población del cormorán existe un plan de conservación (Biodiversity
moñudo en Gibraltar en 2017. Action Plan).

24 RESULTADOS GENERALES GIBRALTAR EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


RESULTADOS GENERALES ESPAÑA
Comunidad autónoma/provincia N.º de parejas
No se consiguió estandarizar el periodo de Almería 6
censo a 2017, año en el que se pretendía abor- Andalucía 6
dar la actualización la información sobre el Asturias 186
tamaño y distribución de la especie. Cantabria Cantabria** 72
y Vizcaya contaban con información de un Girona 49
censo completo de 2016, Murcia revisó parte Cataluña 49
de los datos en 2018 y Baleares finalmente no Alicante 28
aportó la información de censo que en princi- Castellón 20
Comunidad Valenciana 48
pio iba a realizar en 2018. Además, el censo
A Coruña 456
de Vizcaya fue muy incompleto.
Lugo 91
Pontevedra 861
Tamaño y distribución de la población Galicia 1.408
Murcia 24
La población de cormorán moñudo en España Gipuzkoa 29
peninsular e islas Columbretes, según el cen- Vizcaya** 64
so realizado en las temporadas de cría des- País Vasco 93
critas, se establece en 1.886 parejas (tablas Total 1.886
12, 13 y 14). De ellas, 127 (7%) corresponden Islas Baleares** 2.017
a la subespecie mediterránea y 1.759 (93%) Total 3.903
a la subespecie nominal (tabla 15, figura 5).
Tabla 12. Población de cormorán moñudo en España
en 2016-17. * Censo no completo. ** Dato del censo
Como sucedía en censos y atlas previos (Ál- de 2006-2007.
varez et al., 2003; Álvarez y Velando, 2007),
la costa del norte contiene el grueso de la A escala provincial vuelven a destacar las pro-
población peninsular (tabla 15). vincias gallegas, principalmente Pontevedra
(861 parejas) y A Coruña (456), éstas, junto
Es muy importante respecto al resto de comu- con Asturias, que también supera el centenar
nidades la población la gallega, que acumu- de parejas (186 parejas), acumulan el 80% de
la casi el 75% de la población, seguida de la la población española de cormorán moñudo
costa asturiana que, aunque destaca también (tabla 14). El resto de las provincias no tie-
respecto al resto, solo acumula otro 10% de nen poblaciones que lleguen a las 100 parejas
los efectivos reproductores de la población (tabla 14).
peninsular (tabla 13). Estas dos comunidades
autónomas acumulan cerca del 85% de la po-
blación. El resto de comunidades no superan
individualmente el 5% de las parejas detecta-
das (tabla 13).

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 25


Comunidad autónoma N.º de parejas % % acumulado
Galicia 1.408 74,66 74,66
Asturias 186 9,86 84,52
País Vasco 93 4,93 89,45
Cantabria 72 3,82 93,27
Cataluña 49 2,60 95,86
Comunidad Valenciana 48 2,55 98,41
Murcia 24 1,27 99,68
Andalucía 6 0,32 100,00
Total 1.886
Islas Baleares* 2.017
Total 3.903

Tabla 13. Población de cormorán moñudo en España en 2016-17 por comunidades autónomas.
* Dato del censo de 2006-2007.

Provincia N.º de parejas % % acumulado


Pontevedra 861 45,65 45,65
A Coruña 456 24,18 69,83
Asturias 186 9,86 79,69
Lugo 91 4,83 84,52
Cantabria 72 3,82 88,34
Vizcaya* 64 3,39 91,73
Girona 49 2,60 94,33
Gipuzkoa 29 1,54 95,86
Alicante 28 1,48 97,35
Castellón 20 1,06 98,41
Murcia 24 1,27 99,68
Almería 6 0,32 100,00
Total 1.886
Islas Baleares* 2.017
Total 3.903

Tabla 14. Población de cormorán moñudo en España en 2016-17 por provincias.


* Dato del censo de 2006-2007.

En España peninsular se han localizado 178 puntos de cría existentes en la península. Casi
puntos de cría (colonias/parejas aisladas; ta- otro 5% se sitúa en Portugal y solo el 0,5 en
bla 2). Esto supone algo más del 95% de los Gibraltar (tabla 1).

26 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


El grueso de los puntos de cría, numérica- Como se comentaba anteriormente, la po-
mente hablando, está formado por parejas blación de las dos subespecies mantiene
aisladas con el 42% de las localizaciones grandes desproporciones en la zona penin-
consideradas como tal. Le sigue en impor- sular (incluyendo las islas Columbretes). Es
tancia las colonias pequeñas de 2-5 y de 6-25 la subespecie aristotelis la que tiene una clara
parejas, con un 24 y un 28% de localizaciones mayoría al acumular el 93% de las parejas re-
respectivamente. Las grandes colonias de en- productoras (tabla 15).
tre 27 y 100 parejas solo acumulan el 7% de
emplazamientos (tabla 2). N.º de parejas %
Subespecie aristotelis 1.759 93
Atendiendo al reparto de la población según Subespecie desmarestii 127 7
el tamaño de colonia, destacan la islas de Ons Total 1.886
(Pontevedra) con 571 parejas, que supone- Desmarestii con Islas Baleares* 2.017
el 30% de los efectivos (tabla 3). Es impor- Total 3.903
tante la población concentrada en colonias
pequeñas (6-25 nidos), con 515 parejas en Tabla 15. Proporción de las dos subespecies
esta categoría y seguida muy de cerca por la (aristotelis y desmarestii) de cormorán moñudo en
España en 2017. * Dato del censo de 2006-2007
población concentrada en colonias de 51-100

nidos con 404 parejas y 22% de la población
(tabla 3). La distribución de la especie es muy disper-
sa a lo largo de la costa y no forma, por lo
general. grandes colonias, salvo en Galicia,
concretamente en el Parque Nacional de las
Islas Atlánticas, como ya ocurría en los censos
previos (Álvarez y Velando 2007; Munilla, 2016;
2017; figura 5). Aún así existe gran diferencia
del área de ocupación de la especie en el at-
lántico y en el cantábrico, donde está bastante
homogeneamente repartido y el mediterráneo,
donde aparece de forma mucho más puntual
(figura 5). Huelva y Cádiz serían las únicas
provincia españolas sin población de la espe-
cie. Todas las provincias del norte peninsular
mantienen poblaciones reproductoras de cor-
morán moñudo, mientras que solo 5 de las 11
provincias peninsulares mediterráneas tienen
población de la especie (figura 5).

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 27


Figura 5. Distribución de la población del cormorán moñudo en España y Gibraltar en 2017.

Subespecie aristotelis cantábrico (tabla 18), con poblaciones cada


vez menores en Asturias, Cantabria, Vizcaya
Se ha detectado una población de 1.759 y Guipúzcoa.
parejas de la subespecie aristotelis de cor-
morán moñudo en España (tabla 16; figura La distribución de esta subespecie se reparte
5), pero se debe considerar que el censo de de forma bastante homogénea en toda la
Vizcaya es muy parcial (posiblemente inclu- costa atlántica y cantábrica, con numerosos
ya menos de la mitad de la población). La puntos de cría de parejas aisladas o pequeñas
principal población (80% de las parejas cen- concentraciones de nidos (figura 6). En esta
sadas) se encuentra en Galicia, seguida de zona se han descrito 138 puntos de cría con
Asturias, País Vasco y Cantabria (tabla 17). varios puntos de grandes concentraciones:
A escala provincial, son A Coruña y Ponte- Isla de Ons, con 571 parejas y las Islas Cíes,
vedra las zonas con mayores poblaciones con 235 parejas estimadas y dos zonas de
y sus efectivos van disminuyendo progre- concentración de nidos: San Martiño con 100
sivamente según se avanza hacia el este parejas y Monteagudo con 99. Son también

28 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© David Álvarez
Adulto con pollos de dos semanas de edad.

importantes: Sagres (82 parejas), Punta de Subespecie aristotelis


Mera (70 parejas) y las colonias de Onza (53
Comunidad autónoma/
parejas). El resto de los puntos de cría no provincia N.º de parejas
exceden de los 40 nidos (22 localizaciones Asturias 186
se encuentran entre 11 y 40 parejas) y el Cantabria 72
resto (154 puntos) son parejas aisladas o A Coruña 456
agrupaciones de hasta 10-12 nidos. Lugo 91
Pontevedra 861
Galicia 1.408
Gipuzkoa 29
Vizcaya* 64
País Vasco 93
Total 1.759

Tabla 16. Población de la subespecie aristotelis de


cormorán moñudo en España en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 29


Comunidad autónoma N.º de parejas % % acumulado
Galicia 1.408 80,05 80,05
Asturias 186 10,57 90,62
País Vasco 93 5,29 95,91
Cantabria 72 4,09 100,00
Total 1.759

Tabla 17. Población de la subespecie aristotelis de cormorán moñudo en España en 2017 por comunidades
autónomas.

La mayor población entre provincias se en- otro 26% de la población y Asturias, ya solo con
cuentra en Pontevedra, provincia que concen- otro 11% de los efectivos. El resto de provincias
tra el 49% de la subespecie aristotelis (tabla no llegan a las 100 parejas y no superan el 5%
18). Le siguen en importancia A Coruña, con de los efectivos de la subespecie (tabla 18).
© Tony Brindley/Shutterstock

Cormoranes en área de reposo.

30 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Comunidad autónoma N.º de parejas % % acumulado
Pontevedra 861 49,28 49,28
A Coruña 456 26,10 75,39
Asturias 186 10,65 86,03
Lugo 91 4,52 90,56
Cantabria 72 4,12 94,68
Vizcaya 64 3,66 98,34
Gipuzkoa 29 1,66 100,00
Total 1.759

Tabla 18. Población de la subespecie aristotelis de cormorán moñudo en España en 2017 por provincias.

Figura 6. Distribución de la población de la subespecie aristotelis de cormorán moñudo en España en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 31


Subespecie desmarestii Comunidad autónoma/
provincia N.º de parejas
Almería 6
La población peninsular de esta subespecie,
Andalucía 6
aunque ha crecido respecto al censo de 2007,
Murcia 24
sigue siendo muy escasa y la población de Alicante 48
Baleares sigue siendo el principal punto de cría Comunidad Valenciana 48
en el mediterráneo. La población de cormorán Girona 49
moñudo mediterráneo peninsular (incluyendo Barcelona 0
las islas Columbretes) es de 127 parejas. Cataluña 49
Éstas se reparten de forma mayoritaria en Total 127
las costas catalanas y valencianas (tablas 19
y 20, figura 7). Tabla 19. Población de la subespecie desmarestii
de cormorán moñudo en España en 2017.

En esta zona el cormorán moñudo sí está bas-


tante bien repartido por las costas de Girona,
faltando en el resto de provincias catalanas.
Este vacío de población en la costa medite-
rránea continúa hasta Alicante, aunque hay
un núcleo de cría algo más al norte y fuera
de la costa peninsular (Ias islas Columbre-
tes). A partir del norte de Alicante aparecen
pequeñas colonias a lo largo de esta provincia
(Murcia y Almería), pero en estas zonas sus
poblaciones no superan las pocas decenas
y se reparten por 62 puntos de cría, de los
que solo 8 se consideran colonias y el resto
puntos de cría aislados.

En el mediterráneo peninsular la provincia


con mayor población es Girona, con más del
38% de los efectivos, seguido de Alicante con
una cifra casi igual (tabla 20). La población de
Murcia es casi la mitad de las dos anteriores
y la reproducción en Almería es casi residual
(6 parejas; tabla 21). Figura 7. Distribución de la población de la
subespecie desmarestii de cormorán moñudo en
España en 2017.

32 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Comunidad autónoma N.º de parejas % % acumulado
Cataluña 49 38,58 38,58
Comunidad Valenciana 48 37,80 76,38
Murcia 24 18,90 95,28
Andalucía 6 4,72 100,00
Total 127

Tabla 20. Población de la subespecie desmarestiii de cormorán moñudo en España en 2017 por
comunidades autónomas.

Provincia N.º de parejas % % acumulado


Girona 49 38,58 38,58
Alicante 48 37,80 76,38
Murcia 24 18,90 95,28
Almería 6 4,72 100,00
Total 127

Tabla 21. Población de la subespecie desmarestii de cormorán moñudo en España en 2017 por provincias.

Evolución de la población autonómicos). Sin embargo, en el mediterrá-


neo, donde el incremento general es solo de
En general, se observa ligero aumento de la 54 parejas, solo se detecta declive en un pun-
población (tabla 22) y este ligero incremento to (tabla 23).
es común en la mayoría de las provincias,
mientras que en pocas se detectan cifras infe- Independientemete de lo ocurrido en la últi-
riores a las de censo de 2007 (tablas 23 y 24). ma década, se tiene informaión de censos
Esta evolución positiva es más destacada en previos y muy especialmente de la zona con
la costa atlántica en general (+70 parejas), mayores poblaciones (Galicia). Así, la pobla-
aunque en algunas colonias de esta zona se ción en la década de 1990 estaba en torno
detectan declives importantes, especialmente a las 2.000 parejas por lo que la pequeña
en las asturianas y gallegas (véanse capítulos recuperación ocurrida en los últimos diez

N.º de parejas 2007 N.º de parejas 2017 Cambio


Subespecie desmarestii 72 127 + 55
Subespecie aristotelis 1.677 1.759 + 70
Total 1.749 1.886 + 125

Tabla 22. Población de cormorán moñudo en España en 2017 y su comparación con el censo previo de 2007.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 33


Subespecie desmarestii
Comunidad autónoma/provincia N.º parejas 2007 N.º parejas 2017 Cambio
Almería 4 6 2
Andalucía 4 6 2
Murcia 1 24 23
Alicante 25 48 23
Comunidad Valenciana 25 48 23
Girona 41 49 8
Barcelona 1 0 -1
Cataluña 42 49 7
Total 72 127 55

Tabla 23. Población de la subespecie desmarestiii de cormorán moñudo en España en 2017 y su comparación
con el censo previo de 2007.

Subespecie aristotelis
Comunidad autónoma/provincia N.º parejas 2007 N.º parejas 2017 Cambio
Asturias 235 186 -49
Cantabria 73 72 -1
A Coruña 363 456 93
Lugo 66 91 25
Pontevedra 835 861 26
Galicia 1.264 1.408 144
Gipuzkoa 5 29 24
Vizcaya* 100 64 -36
País Vasco 105 93 -12
Total 1.677 1.759 82

Tabla 24. Población de la subespecie aristotelis de cormorán moñudo en España en 2017 y su comparación
con el censo previo de 2007.

años no debe enmascarar una visión más con poblaciones pequeñas o muy pequeñas
general del comorán moñudo en la penín- y es en el centro de dispersión de la espe-
sula ibérica. Aunque existen lugares donde cie en el área peninsular (Galicia y Asturias)
la población parece mostrar incremento a donde se registra a largo plazo un declive
largo plazo, este cambio se da en lugares importante.

34 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Parámetros reproductivos

Los cálculos de los parámetros reprodutivos Los parámetros fueron sensiblemente dife-
se obtuvieron en base al seguimiento de 523 rentes en productividad y éxito reproductor,
parejas (101 en Portugal y 422 en España mientras que coincidieron en tasa de vuelo
–Asturias, Cantabria, Galicia y Murcia–). (tabla 25).

N.º parejas N.º parejas N.º parejas N.º Pollos Productividad Éxito Tasa de
seguidas reproductoras con éxito volados reproductor vuelo
España 211 254 143 258 1,22 1,02 1,80
Portugal 101 61 45 81 0,80 1,33 1,80
Penísula 523 569 331 597 1,14 1,05 1,80

Tabla 25. Parámetros reproductivos de la población de cormorán moñudo en la península ibérica en 2017.

© Jerome Whittingham/Shutterstock

Cormorán moñudo incubando.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 35


Resultados por comunidades presencia de la especie es manifiesta durante
autónomas y provincias distintas épocas del año en otras provincias
con franja litoral como Huelva, Cádiz, Málaga
SUBESPECIE DESMARESTII o Granada, nunca se ha constatado la repro-
ducción en su costa.
ANDALUCÍA
Durante los controles llevados a cabo en
Mariano Paracuellos1, José R. Garrido1 y 2017 y 2018, tan solo fue constatada la cría
Juan C. Nevado2 de la especie en el litoral de las sierras de
1 Programa de Seguimiento de Fauna Silvestre, Agen- cabo de Gata, de La Higuera, de Cabrera y
cia de Medio Ambiente y Agua, Consejería de Me- en la isla de Terreros. Fueron estimadas 6
dio Ambiente y Ordenación del Territorio, Junta de
parejas en 2017 y 24 en 2018, localizadas
Andalucía.
2 Dpto. de Geodiversidad y Biodiversidad, Consejería principalmente en los acantilados más in-
de Medio Ambiente y Ordenación del Territorio, Junta accesibles del tramo entre el cabo de Gata
de Andalucía. y la localidad de Carboneras. En la isla de
Terreros ha vuelto a estimarse la cría de una
Tamaño y distribución de la población pareja en 2018, promontorio marítimo en el
que no criaba desde 2011. Estos datos su-
Al margen de Gibraltar, en la comunidad au- pusieron, en cualquier caso, una proporción
tónoma andaluza tan solo hay citas de cría casi testimonial, en torno al 1% de parejas
del cormorán moñudo en Almería. Si bien la reproductoras, de la población de la subes-

Figura 8. Distribución de la población del cormorán moñudo en Andalucía en 2017-2018.

36 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


pecie P. a. desmarestii en el litoral de la penín- continuación, volver a caer. Desde 2016 pa-
sula ibérica andaluza e islas adyacentes; su rece reanudarse un ascenso paulatino que
punto de cría más meridional de la población refleja, de momento, un nuevo máximo para
española. 2018 (figura 9).

Evolución de la población Parámetros reproductivos

En los 25 años de censos disponibles entre No se dispone de información para 2017. Sin
1993 y 2018, las estimas llevadas a cabo en embargo, en 2018, sobre una muestra de 4
Almería han rondado entre las 4 y las 24 pa- parejas ubicadas en una colonia de la misma
rejas. No obstante, la tendencia general en franja litoral, sobrevivieron 4 pollos volantones
esta serie temporal ha sido de moderado in- (D. Alfonso, com. pers.), implicando una de
cremento (+ 4,7% anual; TRIM, error estándar productividad de 1,0.
< 0,02), si bien con claras fluctuaciones de
aumento y declive muy pronunciadas. En la Situación en la comunidad autónoma
primera fase del mismo se identificó un perio-
do con un crecimiento del 29,7% anual, desde El cormorán moñudo está catalogado como
1993 hasta 2003 y a continuación, se registró Vulnerable en Andalucía (Decreto 23/2012
declive de los efectivos hasta 2006, que fue de flora y fauna). La franja litoral de cabo de
seguida por ligeros incrementos poblaciona- Gata, de La Higuera y de Cabrera, uno de los
les en 2009 y, principalmente, 2012 para, a lugares de cría tradicionales para la especie,

Figura 9. Evolución en la población reproductora de cormorán moñudo en Andalucía.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 37


© David Álvarez

El marcaje con anillas de colores de lectura a distancia constituye una herramienta muy útil para estudiar
la dinámica poblacional de la especie. En la foto aparece un adulto anillado como pollo en 1999, desde
entonces se ha reproducido con éxito en varias ocasiones en la misma colonia en la que había nacido.

está protegida con la figura de Parque Natu- entorno marino ZEPIM (2001), ZEPA (2009)
ral Marítimo-Terrestre de Cabo de Gata-Níjar y ZEC (2016).
desde 1988. Además, en la misma costa se
cuenta con las siguientes figuras de protec- Las zonas de cría de la especie en Almería
ción: Humedal de Importancia Internacional gozan de una adecuada calidad ecológica,
Ramsar (1989), Reserva de la Biosfera (1997), tanto en su ámbito emergente, por la tran-
Zona Especialmente Protegida de Importan- quilidad, inaccesibilidad y aislamiento, como
cia para el Mediterráneo (ZEPIM, 2001), Zona en su medio sumergido, por la calidad de las
de Especial Protección para las Aves (ZEPA, aguas y los fondos.
2003), Monumento Natural (2003), Geopar-
que (2006) y Zona de Especial Conservación
(2012). Por su lado, la isla de Terreros pre-
senta una figura de protección como Mo-
numento Natural (2001), siendo también su

38 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


CATALUÑA de la costa para la nidificación de especies.
Fuera de la época de cría, Cataluña acoge a
Emma Guinart, Ricard Gutiérrez, Joan lo largo del litoral concentraciones de aves
Hontangas y Ponç Feliu dispersivas, en buena parte procedente de las
Generalitat de Catalunya islas Baleares.

Tamaño y distribución de la población Localidad N.º de parejas


Parc Natural Cap de Creus 5
Parc Natural Montgrí, Medes i Baix Ter 14
Se detectaron 49 parejas nidificantes que
ZEPA Litoral Baix Empordà 25
crían a lo largo de la costa de Girona más o
ZEPA Massís de Cadiretes 5
menos separadas pero que se pueden agru- Total 49
par en cuatro zonas (tabla 26). Todas ellas
dentro de la provincia de Girona, entre Cada- Tabla 26. Población de cormorán moñudo en
qués por el norte hasta Blanes por el sur (figu- Cataluña en 2017 según tramos diferenciables.
ra 10). Aunque hay algunos casos de parejas
que nidifican juntas en cuevas o tramos de Evolución de la población
pared (sin superar las cuatro parejas máximo
criando cerca), se ha considerado que todas Se observa relativa estabilidad de las pobla-
las parejas son independientes y no se pue- ciones catalanas en los últimos años en torno
den considerar colonias establecidas. a las 49 parejas, aunque presenta ligeras os-
cilaciones (figura 11). Después del descenso
Toda la población reproductora de cormorán registrado en 2015 a causa de un fenómeno
moñudo mediterráneo de la comunidad au- local de mortalidad en las islas Medes, se vol-
tónoma se sitúa en el litoral norte de Cata- vió a registrar un aumento de los efectivos
luña, la Costa Brava. Existen otras zonas ro- hasta la actualidad (Gutiérrez, 2005; 2006;
cosas en el litoral central (macizo del Garraf, Guinart et al., 2018). No se ha comprobado re-
Barcelona) e incluso el sur (cabo de Salou, clutamiento de aves anilladas procedentes de
montañas de l’Hospitalet de l’Infant), pero tan Baleares y sí desplazamientos de la población
solo el relieve vertical de diferentes tramos reproductora de Girona hacia la costa central
del litoral de Girona permite la nidificación de y meridional. No existe una falta de lugares
la especie, lejos del acceso a depredadores de reproducción en la costa entre Montgrí y
terrestres. Existen indicios de nidificación en la ZEPA Litoral Baix Empordà y, de hecho, hay
Garraf, Barcelona, pero actualmente no se buen número de nidos abandonados de años
dan las condiciones para la reproducción de anteriores. Cabe considerar que el efecto del
la especie en la zona y, de hecho, tan solo se viento fuerte de norte ‘tramuntana’ en estas
conocen dos parejas reproductoras de Larus zonas es severo durante los meses de incu-
michahellis, dando idea de la poca idoneidad bación y crecimiento de los pollos, habiendo

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 39


Figura 10. Distribución de la población del cormorán moñudo en Cataluña en 2017.

Figura 11. Evolución de la población de cormorán moñudo en Cataluña.

40 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


sido históricamente responsable de la pérdida COMUNIDAD VALENCIANA
de diferentes nidos. Aunque no hay datos al
respecto, parece que se produzca una ocupa- Juan Jiménez
ción de los nidos diferencial en función de su Servicio de Vida Silvestre. Generalitat Valenciana
exposición a temporales o vientos de norte.
Se localizaron 48 parejas de cormorán mo-
Parámetros reproductivos ñudo en la Comunidad Valenciana en 2017,
población que se reparten en dos de sus tres
No se tienen datos de productividad de to- provincias: Alicante y Castellón (figura 12).
das las parejas localizadas, dado que el se- Su población está bastante localizada en dos
guimiento se debe de efectuar por mar y no áreas: Reserva Natural de las islas Columbre-
siempre es factible, si bien en base a las que tes (Castellón) y en los acantilados costeros
se dispone de datos. En base a la muestra de las comarcas de La Marina Alta y La Marina
disponible se ha obtenido una productividad Baixa (Alicante; figura 12).
de 1,90.

Situación en la comunidad autónoma

En la actualización que se realiza en estos mo-


mentos del catálogo de especies amenazadas
en la Comunidad Autónoma de Cataluña la es-
pecie queda incluida en la categoría de Vulne-
rable. Existen medidas de protección básicas
en los lugares inventariados mediante capas
SIG renovadas anualmente para las zonas de
nidificación, incluyendo áreas de cría y de ali-
mentación, donde las actividades humanas
(pesca deportiva, actividades deportivas, na-
vegación, etc.) pueden suponer un impacto.
Además, los documentos de planificación
territorial (urbanización, edificaciones, etc.)
tienen en cuenta la presencia de la especie y
se regulan o evitan las actividades humanas.

La mayoría de parejas nidifican dentro de


zonas protegidas, sean parques naturales o Figura 12. Distribución de la población del cormorán
espacios de la Red Natura 2000. moñudo en la Comunidad Valenciana en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 41


Alicante importancia la ubicada en el Parque Natural
de Serra Gelada (10 parejas) y además se lo-
Juan Jiménez1, Mercè Vilalta2 y Alejandro calizaron puntos de cría con parejas aisladas
Izquierdo3 en el Penyal d’Ifac y en la costa de Jávea.
1 Servicio de Vida Silvestre. Generalitat Valenciana
2 Equipo de Seguimiento de Fauna. VAERSA. Genera- Evolución de la población
litat Valenciana
3 Centro de Recuperación de Fauna Santa Faç. VAER-
SA. Generalitat Valenciana La primera reproducción comprobada en
Alicante data de 2006, en la Reserva Marina
del cabo de San Antonio, localidad que ha ido
Tamaño y distribución de la población creciendo en número de parejas desde enton-
ces y donde han criado en la zona de forma
La población detectada en 2017 en Alican- irregular entre 1 y 6 parejas. El proceso de
te es de 28 parejas y se concentra en 2 co- recolonización continuó con la instalación de
lonias y algunos puntos de cría aislada. Su población reproductora en la isla de Benidorm
distribución queda restringida a un pequeño en 2009, núcleo que ha crecido desde enton-
tramo costero que se extiende desde el norte ces también de forma lenta pero continuada.
de Denia hasta el sur en Benidorm. La mayor Por último, desde 2010 se conocen parejas
colonia (16 parejas) se localiza en la Reserva aisladas en los acantilados de Jávea y Penyal
Marina del Cabo de San Antonio, le sigue en d’Ifac (figura 12).

Figura 13. Evolución de la población reproductora de cormorán moñudo en Alicante.

42 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Según el proceso de recolonización descrito entre con en l’Illa Grossa (10 parejas), La Fora-
en Alicante, aunque sus efectivos no sean dada (7 parejas) y La Ferrera (3 parejas).
muy grandes, la evolución positiva del tamaño
de población ha sido constante. Evolución de la población

En la recolonización de la provincia ha influido El cormorán moñudo no fue citado como re-


la protección de las zonas marinas aledañas productor por los naturalistas que visitaron
(Sala, 2015), como es el caso de la Reserva Columbretes en el siglo XIX y XX (Salvator,
Marina del Cabo de San Antonio, declarada 1894; Bernis y Castroviejo, 1968). A pesar de
como espacio protegido en 1993, y del Parque que a finales del siglo pasado se veían regu-
Natural de Serra Gelada (donde se localiza la larmente y se sospechaba de su nidificación
isla de Benidorm) declarado como reserva en (Pechuán, 1987). No fue hasta 1991 cuando
2005. Todas las parejas conocidas se han re- se localizó el primer nido en La Foradada, pro-
producido en espacios incluidos en la Red Na- bablemente como resultado de la protección
tura 2000, tanto en tierra como en las aguas de las islas y a la instalación de vigilancia per-
marinas aledañas. manente en 1988. Desde entonces, la pobla-
ción reproductora ha ido creciendo, aunque
Parámetros reproductivos con importantes vaivenes (figura 14).

La productividad en 2017 se estimó en 2,04 La colonización de las islas ha sido explicada


(n = 26). Para las dos colonias principales, los por varias inmigraciones desde Baleares, ya
datos previos (2008-2016) dan valores algo que el crecimiento inicial no puede explicarse
mayores para el cabo de San Antonio (1,80, n por reclutamiento local (Martínez-Abraín et al.,
= 91) que para Benidorm (1,68, n = 34). 2001). Las oscilaciones posteriores parecen
relacionadas con temporales de invierno, que
reducirían la población reproductora, y con la
Castellón variación en el esfuerzo de prospección.

Juan Jiménez1 y Vicente Ferris2 Parámetros reproductivos


1 Servicio de Vida Silvestre. Generalitat Valenciana
2 Reserva Natural Islas Columbretes. VAERSA. Gene- Durante 2017 no se pudieron estimar los
ralitat Valenciana
parámetros reproductivos de la colonia de
Tamaño y distribución de la población Columbretes. La productividad para nidos
controlados en las temporadas anteriores
En 2017 se estimó una población en Castellón (2008-2016) fue de 1,67 (n = 70 nidos).
de 20 parejas. Todas ellas en la Reserva Natural
de las islas Columbretes, donde se reparten

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 43


Figura 14. Evolución de la población reproductora de cormorán moñudo en las islas Columbretes.

Situación en la comunidad autónoma grupos familiares, al haber volado ya algunos


pollos en el momento del censo. El principal
Se considera en la categoría de Vulnerable en núcleo de cría es la isla Grosa (San Javier),
el Catálogo Regional de Especies Amenazadas con más de la mitad de la población regional.
autonómico. Otras colonias menores son las de las islas de
Escombreras y de las Palomas (Cartagena) y
aparecen parejas aisladas en Mazarrón y Águi-
MURCIA las. Salvo una pareja aislada, toda la población
se encuentra incluida en la Red Natura 2000.
Emilio Aledo Olivares1, Manuel Cremades
García1 y Ángel Sallent2 Evolución poblacional
1 Dirección General de Medio Natural. CARM.
2 Asociación de Naturalistas del Sureste (ANSE). La evolución mejor conocida es la de la colo-
nia de isla Grosa, ya que en otras localidades
Tamaño y distribución de la población el seguimiento ha sido menor, no sistemático
ni en fechas adecuadas. En 2009 la pobla-
La población murciana de cormorán moñudo ción de isla Grosa estaba formada por 2-3
en 2017 contó con 22 parejas reproductoras, parejas, que aumentó en 2010 a un mínimo
aunque las observaciones de ejemplares que de 6. En 2011 pasaron a ser 12 parejas las
se realizan en determinadas zonas podrían si- identificadas, manteniéndose este número o
tuar sus efectivos en 26. Algunas parejas han experimentando ligeros aumentos, hasta 14
sido estimadas en base a observaciones de parejas, en los años siguientes.

44 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Figura 15. Distribución de la población del cormorán moñudo en Murcia en 2017.

La expansión de la especie en la región se podrían explicarse por la llegada de individuos


debe probablemente a la llegada de indi- procedentes de Islas Baleares.
viduos procedentes de Ibiza (Sallent et al.,
2017). Observaciones de hasta 7 ejemplares En el resto de localidades no se conoce su
anillados fuera de la región y controlados en evolución, salvo que en una de ellas, la de Al-
una o más ocasiones en la zona facilitaron los gameca Chica (Cartagena), no se ha confir-
indicios para pensar lo indicado. De las aves mado la reproducción en 2017, cuando otros
observadas, 6 procedían de Ibiza y una de Me- años ha sido un punto habitual de cría.
norca. Una de ellas, además, fue controlada
varias veces como reproductora en isla Grosa Parámetros reproductivos
durante varios años. En esta isla se produ-
cen grandes concentraciones de la especie De 14 parejas que en 2017 llegaron a incubar
durante el verano, llegando a contabilizarse en isla Grosa, dos de ellas fracasaron y no na-
hasta un máximo de 532 ejemplares (agosto ció ningún pollo. De las 12 parejas restantes,
de 2018, con un máximo de 236 adultos y 280 todas consiguieron sacar adelante al menos
jóvenes/subadultos entre aquellos individuos un pollo que llegó a volar del nido, por lo que
a los que se pudo determinar la edad; Eguía y el éxito reproductor fue de un 86%. Los Pará-
Martínez, 2018). Estas concentraciones solo metros reproductivos se resumen en la tabla

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 45


N.º parejas N.º parejas N.º parejas N.º Pollos Productividad Éxito Tasa de
seguidas reproductoras con éxito volados reproductor vuelo
22 14 12 24 1,09 1,71 2,00

Tabla 27. Parámetros reproductivos de la población de cormorán moñudo en Murcia en 2017.

27. En 2018 también iniciaron la reproducción Catálogo de Especies Amenzadas de Fauna


14 parejas y dos de ellas fracasaron durante Silvestre de la Región de Murcia (anexo I
la incubación. de dicha Ley). La categoría regional con la
que figura en el Libro Rojo de los Vertebra-
Situación en la comunidad autónoma dos de la Región de Murcia (VVAA, 2006),
aplicando criterios UICN, es En Peligro
Según la Ley 7/95 de 21 de abril, de Fauna Crítico, aunque los datos que se utilizaron
Silvestre de la Región de Murcia, el cormo- en este libro rojo son muy diferentes a los
rán moñudo figura como Vulnerable en el actuales.
© David Álvarez

Cormorán moñudo adulto.

46 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


SUBESPECIE ARISTOTELIS una prospección con el apoyo de dron y cá-
maras de fototrampeo.
ASTURIAS
En el censo del año 2017 se prospectaron 42
Paloma Peón Torre, Teresa Sánchez colonias, 6 de ellas no localizadas en censos
Corominas y Víctor M. Vázquez anteriores. Los datos obtenidos (195 nidos; 175
Dirección General de Biodiversidad. Consejería de son seguros y 20 probables), permiten estimar
Infraestructuras, Ordenación del Territorio y Medio una población nidificante de 166 parejas segu-
Ambiente
ras y 20 probables. La diferencia entre el núme-
ro de nidos y de parejas se debe a la corrección
Tamaño y distribución de la población realizada en base a las puestas de reposición
observadas. El número medio de parejas por
Se prospectó prácticamente toda la costa colonia fue de 4,43±4,61, siendo el tramo Nalón
asturiana. La mayoría de las colonias se cen- – Gijón en el que se obtuvo un mayor número
saron desde tierra, siempre utilizando óptica de parejas por colonia, con 13 ± 2,836 parejas.
adecuada. Debido a la inaccesibilidad y a la La costa asturiana puede dividirse, atendien-
falta de buena visibilidad desde tierra en al- do a la litología y estructura del sustrato roco-
gunas de ellas, también se realizaron algu- so, que determinan la aparición de diferentes
nas prospecciones desde embarcación. En perfiles de planta y de perfiles costeros, en
la colonia de Las Pantorgas, la dificultad de cuatro zonas claramente diferenciadas (figu-
observación en las zonas elevadas de la isla, ra 16). El tramo costero entre la Ría del Eo y
colonizadas por vgetecación, se hizo además el estuario del Nalón concentra, al igual que

Figura 16. Distribución de la población del cormorán moñudo en el Principado de Asturias en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 47


© David Álvarez

En el Cantábrico las colonias de cría se suelen localizar en acantilados o pequeños islotes próximos a la
costa. En la foto colonia de A Forcada, en el concejo de Tapia, Asturias.

48 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


en censos anteriores, el mayor número de hasta ahora, con una disminución del 23,1%
parejas reproductoras (73,91%; Sánchez Co- respecto al censo del año 2005. No obstante
rominas, 2004; 2005). El tramo comprendido es necesario realizar unas correcciones para
entre el estuario del Nalón y Gijón concenta comparar los resultados de los censos de los
otro 16,15% de la población; el situado entre años 2005 y 2017. Si bien la cobertura de costa
Gijón y la ría de Ribadesella el 6,21% y desde realizada en este último censo ha sido similar a
la ría de Ribadesella hasta la ría de Tinamayor, la de 2005, hay que destacar que en ese censo
se encuentra el 19,88% restante. la prospección desde embarcación permitió
detectar hasta 20 nidos a lo largo de la costa,
Evolución de la población que no se habían visto desde tierra. En el censo
de 2017 también se censaron desde embarca-
Aunque la primera aproximación sobre la si- ción colonias importantes, en especial en el
tuación de la especie en Asturias fue realizada oriente de Asturias y en el Cabo Peñas. Pero no
por el grupo ornitológico AYTHYA en el año fue una exploración tan generalizada como en
1980, no se realizó el primer censo global 2005. Las colonias censadas tampoco fueron
hasta seis años más tarde. En ese trabajo exactamente las mismas. Así, no fue posible
se recogió información de 19 colonias en las prospectar adecuadamente tres colonias que
que se localizaron 102-117 nidos y 221-235 en el censo del año 2005 habían aportado 16
adultos de cormorán moñudo. parejas reproductoras y, por el contrario, se
censaron 6 zonas nuevas en las que se ob-
A lo largo de las dos últimas décadas se han servaron 8 parejas reproductoras.
realizado en Asturias varios censos globales
de la población con una cobertura de censo Existe por lo tanto un sesgo en los datos obte-
y esfuerzo equiparables y donde se obtuvo nidos en el año 2017 respecto a los anteriores
un tamaño de población reproductora mayor debido a la diferente metodología de censo
que en el censo actual, con 246 nidos en el utilizada. Si se realiza la corrección de com-
año 2004 (Sánchez Corominas, Consejería de parar únicamente las zonas prospectadas en
Medio Ambiente, Ordenación del Territorio e ambos censos, la disminución obtenida es del
Infraestructuras, informe inédito), 242 en el -19,09%. Si además se suman como parejas
año 2005 (Sánchez Corominas, Consejería de probables aquellas observadas desde embar-
Medio Ambiente, Ordenación del Territorio e cación en el año 2005, pero que debido a la
Infraestructuras, informe inédito) y 242 en el metodología utilizada no fueron observadas en
año 2007 (Álvarez, 2007). el año 2017, se obtiene una disminución en el
número de parejas reproductoras del 11,50%.
En el presente censo el valor obtenido ha sido
claramente inferior y se constata una regre- Estos datos han de tomarse con cautela, dada
sión en la evolución de la población obtenida la falta de censos con una cobertura similar

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 49


entre los años 2007 y 2017, que permitan Situación en la comunidad autónoma
corroborar este tendencia. Los cormoranes
moñudos, ante inviernos complicados, pue- El Catálogo Regional de Fauna Vertebrada
den tomarse años sabáticos (Aesbicher y Amenazada de Asturias (Decreto 32/90, de 8
Wanless, 1992), en los que no se reproducen de marzo) incluye al cormorán moñudo en la
si no consiguen llegar a la época de cría con categoría De Interés Especial.
reservas suficientes lo que provoca una dis-
minución en el número de individuos repro- El Decreto 136/2001, de 29 de noviembre, que
ductores sin que se detecte un descenso en aprueba el Plan de Manejo del cormorán mo-
el número de ejemplares. ñudo en Asturias, incluye entre sus objetivos
fomentar el estudio de la especie y de sus
No obstante, el resultado viene a corroborar la requerimientos ecológicos, de forma que se
tendencia detectada en otros trabajos donde permita una mejor definición y aplicación de
se ha constatado en el perido 2002-2015 una las medidas de manejo y conservación. Una de
disminución continuada de número de repro- las medidas enumeradas en este objetivo es la
ductores del 52,5% en el concejo de Tapia de monitorización de la evolución de su población
Casariego (Álvarez, 2015). mediante la realización de censos, totales o
parciales, y el anillamiento científico de ejem-
Parámetros reproductivos plares. Bajo esos planteamientos se enmarcó
el censo de población realizado en el año 2017.
Durante el censo de 2017 se realizó segui-
miento en seis colonias que sumaron 67 pa-
rejas seguras y 10 probables, de las cuales CANTABRIA
se pudo realizar el seguimiento completo en
62 (tabla 28). Elena Álvarez
Dirección General de Medio Natural)
Una de las parejas comenzó a construir el
nido pero no llegó a comenzar la incubación. Tamaño y distribución de la población
De las 61 parejas restantes, 50 finalizaron la
incubación satisfactoriamente y consiguieron El censo en Cantabria se realizó en el año
79 pollos volantones. 2016. Se censaron 72 parejas seguras y 3

N.º parejas N.º parejas N.º parejas N.º Pollos Productividad Éxito Tasa de
seguidas reproductoras con éxito volados reproductor vuelo
62 61 50 79 1,27 1,30 1,58

Tabla 28. Parámetros reproductivos del cormorán moñudo en Asturias en el año 2017.

50 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


posibles, por lo que se estimó una de la po- • El sector central albergó 24-27 parejas, cifra
blación de 72-75 parejas que se concentran prácticamente igual que la que se obtuvo
en 20 puntos de cría. Las colonias más im- en el año 2009. La mayoría de las parejas
portantes a escala regional, atendiendo al se localizaron en los islotes de Miengo (Co-
mayor número de parejas, fueron Buciero (16 nejera-Pasiega; 11-12 parejas) y Piélagos
parejas), islotes de Miengo (11-12 parejas) y (Portio-Somocuevas; 6-7 parejas). Cabe
El Pendio (7 parejas), la segunda de ellas en destacar que la colonia de los islotes de
el sector central y las otras dos en el sector Miengo (Conejera-Pasiega) es actualmente
oriental. la segunda más grande de Cantabria, sólo
por detrás del Monte Buciero de Santoña.
Se pueden reconocer tres sectores de con-
centración de la especie a lo largo del litoral • En el Sector oriental se censaron 36 pa-
de la comunidad autónoma (figura 17): rejas, a diferencia de las 47-54 parejas
registradas en el año 2009. En el Pendio
• El sector occidental albergó en su conjun- (Cerdigo) se localizaron 7 parejas, en El
to 12 parejas reproductoras (a diferencia Orado (Monte Candina) 3, en El Ahorcado
de las 15-16 registradas en el año 2009), (Liendo) 3 y en la colonia de Buciero 16.
la mayoría de ellas concentradas en la Destaca la presencia de 3 parejas en On-
zona oeste de este sector, en Pechón (5 tón, en un lugar de cría no detectado en
parejas) y Prellezo (3 parejas). el año 2009.

Figura 17. Distribución de la población del cormorán moñudo en Cantabria en 2016.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 51


Colonia 1993 2003 2006 2009 2016
Pechón 2 4 2 4-5 5
Prellezo 6 3
San Vicente de la Barquera 1 0
Oyambre 1 1
Oreña 1 2
Tagle 1 2 1
Conejera 9 9 8-11 8-12 11-12
Portio-Somocuevas 5-7 8-10 6-9 6 6-7
Mouro-Santa Marina 1 0 0 2-3 1
Cabo Mayor - 2-3
Cabo Quintres 7-8 2* 6 6 4
Cabo Quejo 0 2 2-3 2-3 2
Buciero s.c. 14 16 18-19 16
Laredo-Castro Urdiales 12* 4-5* 32 27-31 18
Total 40-46* 43-47 73-80 84-96 72-75

Tabla 29. Resultados de los censos de cormorán moñudo realizados en Cantabria hasta la actualidad.
*: infravaloración, s.c.: sin censo.

Evolución de la población se encotnraba en ligero aumento (tabla 27).


En cambio, en el último censo en la región,
En Cantabria se han realizado cinco censos también realizado sobre todas las colonias
hasta la actualidad, pero solo los tres últimos (Álvarez et al., 2016), muestra una tendencia
se realizaron sobre todas las áreas de nidi- negativa respecto a 2009 y casi estabilidad
ficación de la especie. La estima realizada respecto a 2006 (tabla 29, figura 18).
por Orizaola y Valle (1994) utilizó información
de censos parciales pero infravaloró la costa Además de las tendencias interanuales en la
oriental. En 2003 se censó toda la costa para reproducción del cormorán moñudo, es ne-
estimar los efectos del vertido del Prestige cesario destacar que la primavera de 2016
sobre la población nidificante de esta espe- la climatología fue anormalmente dura en
cie (Herrero y González, 2003), pero algunas la costa cántabra a principios del año 2016
zonas como el Cabo Quintres y el tramo entre y no se podría descartar que hubiera un nú-
Laredo y Castro Urdiales quedaron deficien- mero considerable de parejas que hubieran
temente censadas. En cambio, se censaron abandonado la cría antes de tiempo y, por
todas las colonias en los últimos censos rea- lo tanto, no hubieran quedado reflejadas en
lizados en Cantabria en los años 2006 (Álva- el presente censo. Por ello, el declive de-
rez y Velando, 2007) y 2009 (Navedo et al., tectado puede estar condicionado por esta
2009), los cuales indicaban que la población causa.

52 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Figura 18. Evolución de la población de cormorán moñudo en Cantabria.

Figura 19. Evolución del número de parejas reproductoras de cormorán moñudo en Cantabria según las
colonias que han sido cubiertas adecuadamente en todos los censos realizados con anterioridad.

Analizando la evolución del número de pa- pondientes al sector occidental y central, se


rejas en aquellas colonias de las que se dis- puede comprobar que las colonias de Pe-
pone de información fidedigna desde 1991 chón Este, Conejera, Portio-Somocuevas y
(tabla 27, figura 19), casi todas ellas corres- Cabo Quejo muestran una tendencia estable,

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 53


incluso Conejera ha mostrado un ligero in- GALICIA
cremento en el censo del año 2016. La única
excepción sería la colonia de Cabo Quintres, Ignacio Munilla y Álvaro Barros
que ha perdido 2 parejas (pasando de 6 a 4
parejas). El sector oriental es en el que se La mayor parte de la población reproductora
ha registrado un descenso más acusado en de cormorán moñudo fue censada entre el
toda la costa de Cantabria. Cabe destacar el 22 de abril y el 10 de mayo, dentro del periodo
desplome de la colonia de Saltacaballo, que considerado como óptimo para Galicia (véase
ha pasado de 8-12 parejas en el año 2009 a Velando, 1997). Algunas colonias menores se
sólo 1 pareja en el año 2016 (tabla 27). censaron más tarde, entre el 10 y el 29 de mayo.

Parámetros reproductivos La cobertura espacial del censo fue satisfac-


toria, pues abarcó todos los tramos de costa
El éxito reproductivo medio en Cantabria du- rocosa de los que se tiene constancia de ni-
rante la temporada del año 2016 fue de 1,40 dificación de la especie en Galicia. El censo
± 0,11 (media ± error estándar) pollos por pa- fue realizado desde tierra, con la ayuda de
reja, bastante superior al que se obtuvo en binoculares y telescopios, y consistió en el
la temporada del año 2009 que fue de 0,94 recuento de nidos desde puntos de observa-
± 0,11. El éxito reproductor fue similar en los ción próximos a los lugares de cría. Además,
tres sectores de la costa (Kruskall-Wallis test: todas las zonas accesibles con hábitat de
chi2 = 2,089, df = 2, p = 0,35). nidificación adecuado en el que los nidos no
suelen estar a la vista, como afloramientos
En el año 2016 volaron el mismo número de y derrubios rocosos, fueron recorridas a pie
pollos que en el censo de 2009 (96), aunque con el fin de inspeccionar visualmente los si-
en esta temporada la población fuera menor. tios susceptibles de alojar un nido. De forma
Se registraron importantes diferencias entre complementaria se recurrió al censo desde
las distintas colonias: en los acantilados de embarcación con binoculares, principalmente
Miengo tuvieron éxito el 90% de las parejas, en tramos expuestos que no eran observables
en Monte Buciero solo el 75% de las parejas desde tierra y en islotes de difícil desembarco.
sacaron al menos un pollo y en Cabo Quin-
tres y Orado solo tuvieron éxito el 35% de las Atendiendo a una división geográfica, en lu-
parejas. gar de la provincial, se diferencian tres áreas
de distribución en la población gallega: Rías
Baixas (costa atlántica al sur de Punta Carrei-
ro, Muros); Rías Altas (costa atlántica entre
Punta Carreiro y Estaca de Bares) y Costa
Cantábrica (Estaca de Bares - Eo).

54 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Tamaño de colonia A Coruña Lugo Pontevedra Galicia %
Pareja aislada Nº lugares 4 2 2 8 13,8
Nº parejas 4 2 2 8 0,6
2-5 parejas Nº colonias 18 2 0 20 34,5
Nº parejas 61 7 0 68 4,8
6-25 parejas Nº colonias 14 6 0 20 34,5
Nº parejas 173 48 0 231 16,4
26-50 parejas Nº colonias 2 1 1 4 6,9
Nº parejas 66 34 36 136 9,6
51-100 parejas Nº colonias 2 0 3 5 8,6
Nº parejas 152 0 252 404 28,7
>100 parejas Nº colonias 0 0 1 1 1,7
Nº parejas 0 0 571 571 40,5
Total Nº colonias 40 11 7 58
Nº parejas 456 91 861 1.408

Tabla 30. Población de cormorán moñudo en Galicia en 2017. Número de lugares de cría y número de
parejas censadas en cada una de las categorías de tamaño de colonia para las cuatro provincias gallegas.
Se indica el porcentaje que representa cada categoría frente al total gallego.

Figura 20. Distribución de la población reproductora del cormorán moñudo en Galicia en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 55


Tamaño y distribución de la población Evolución de la población

Se localizaron 1.408 parejas distribuidas en En el censo de 2017 se contabilizaron 8 co-


58 lugares de cría, 50 de ellos con dos o más lonias y 145 parejas más (11,5%) que en el
parejas (tabla 31). Las colonias se distribuyen anterior censo de 2007 (tabla 31, figura 21).
a lo largo del litoral gallego al norte de Fisterra Aunque se detecta este ligero aumento en la
y en los archipiélagos exteriores de las Rías última década, la población está lejos de acer-
Baixas (Cíes, Ons y Sálvora). Cerca del 70% de carse a las cifras máximas detectadas en el
la población se concentra en las Rías Baixas, censo de 1994 (tabla 29, figura 21).
donde crían 950 parejas en 7 islas, entre ellas
Ons (571 parejas), San Martiño (Cíes, 100 pa- Por provincias, la evolución es estable o lige-
rejas) y Monteagudo (Cíes, 99 parejas), que ramente al alza en A Coruña y Lugo, mientras
son los núcleos de reproducción más nutridos que la de Pontevedra muestra un aumento
de la península (figura 20). En el resto de la importante entre 1980 y 1995, un fuerte
costa la mitad de la población se reparte por declive en la década siguiente y una ligera
el tramo comprendido entre las islas Sisar- recuperación en los últimos diez años. Esta
gas y cabo Prior, cuyas principales colonias provincia refleja la evolución de la población
son cabo de Mera (70 parejas) y Gabeiras de gallega, al encontrarse en ella el grueso de la
Doniños (39 parejas). En la costa de Lugo el misma (figura 21).
principal núcleo de cría es la isla de Ansarón
(34 parejas). Se localizaron 15 colonias nuevas (56 pare-
jas), la mayoría en el golfo Ártabro (Rías Altas)
La población de Galicia representa el 74,6% de y en O Vicedo (Cantábrico), mientras que 7 de
la población nidificante en la España peninsu- las colonias localizadas en 2007 (19 parejas)
lar y el 80,0% de los efectivos de la subespecie se encontraban desocupadas. El incremento
aristotelis en la península ibérica (tablas 13 neto observado en el número de parejas nidi-
y 15). ficantes es resultado del aumento ocurrido
en tres zonas: Ons y Sagres (Rías Baixas, 227
parejas), golfo Ártabro (Rías Altas, 98 parejas)
1976 1981* 1994 2007 2017 y costa de O Vicedo (Cantábrico, 33 parejas).
A Coruña 215 210 402 428 456 En el resto de la costa la población disminu-
Lugo 26 - 45 66 91 yó, especialmente en Cíes (Rías Baixas, -125
Pontevedra 504 485 1.460 769 861
parejas), Cabo Vilán (Rías Altas, -35 parejas)
Galicia 745 695 1.907 1.263 1.408
y Sisargas (Rías Altas, -18 parejas).
Tabla 31. Reparto provincial de la población del
cormorán moñudo en Galicia según censos disponibles. Las estimas previas de la población gallega
*Censo incompleto (tabla 29) corresponden a los años 1976

56 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Figura 21. Evolución de la población reproductora de cormorán moñudo en Galicia.

Tramo 1976 1981 1994 2007 2017


Cantábrico 26 (3) - 45 (8) 66 (7) 91 (11)
Costa norte de A Coruña (Rías Altas) 1(5) - 121(10) 132(14) 98 (14)
Golfo Ártabro (Rías Altas) 3(1) 0(0) 10(2) 35(4) 121(8)
Costa da Morte (Rías Altas) 195(10) 200(17) 257(12) 196(14) 148(14)
Rías Baixas 504 (4) 485 (5) 1.474 (7) 834 (9) 950 (11)
Galicia 745(23) 685(22) 1.907(40) 1.263(48) 1.408(58)

Tabla 32. Desglose por tramos de costa del número de parejas censadas y del número de lugares de cría
localizados (entre paréntesis) en los cinco censos de cormorán moñudo disponibles en Galicia. El censo de
1981 no cubrió toda la costa.

(Rodríguez-Silvar y Bermejo, 1977), 1994 La curva de la serie de censos (1977-2017)


(Velando, 1997) y 2007 (Munilla y Velando, sugiere que la población reproductora prác-
2008) junto con datos parciales de 1981 ticamente se triplicó (178%) en apenas 13
(Bárcena et al., 1987). La serie de censos años (1981-1994) y que posteriormente
referida a la totalidad de Galicia es demasia- (1994-2007) perdió un tercio de sus efecti-
do corta (5 censos) y ocupa un periodo muy vos (-33,7%). El dato de 2017 es inferior en
extenso (41 años), por lo que las tenden- un 26% al máximo de 1994, lo que sugiere
cias inferidas a partir de esta información que la población aún no se ha recuperado
han de interpretarse con mucha cautela. del declive ocurrido entre 1994 y 2007.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 57


Figura 22. Evolución de la población reproductora de cormorán moñudo en Galicia y en sus tres
subpoblaciones (Cantábrico, Rías Altas y Rías Baixas) entre 1976 y 2017.

Análisis más detallados muestran diferencias censos realizados entre 1976 y 2018. En el
espaciales muy acusadas entre las tres sub- Parque Nacional la población ha experimenta-
poblaciones definidas más arriba (figura 22). do cambios bruscos en periodos muy cortos,
En ellas se repite el patrón espacial de tramos como el fuerte aumento ocurrido entre 1986
con tendencias contrapuestas observado a y 1994, cuando la población se dobló en solo
escala de Galicia. 8 años, o el desplome ocurrido entre 2004 y
2007, cuando cayó de 2.056 a 829 parejas,
Rías Baixas lo que supone una reducción próxima al 60%
La práctica totalidad de los cormoranes de (tasa anual equivalente = -26,1%). Por el con-
las Rías Baixas nidifican en las islas e islotes trario, en los diez últimos años (2007-2017)
del Parque Nacional de las islas Atlánticas de las oscilaciones de la población han sido
Galicia. Para esta población, una de las más mucho más suaves y la tendencia general es
estudiadas del sur de Europa, se dispone de de ligero aumento (% anual = 1,6%). El segui-
un seguimiento pormenorizado que incluye miento ha puesto de manifiesto diferencias
17 estimas de los efectivos nidificantes en- acusadas entre los archipiélagos de Cíes y
tre 1976 y 2018, junto con series aún más Ons (figura 23). En Cíes el desplome de la po-
completas de algunas islas (véase www.mar- blación ocurrido en la década de 2000 (1999-
deaves.org). La mejor serie corresponde a la 2007) fue mayor (-70%; % anual = -13,9%) y la
isla de O Faro (Cíes), con nada menos que 27 tendencia observada a lo largo de los últimos

58 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Figura 23. Evolución de la población reproductora de cormorán moñudo en los principales archipiélagos de
Rías Baixas (Cíes, Ons, Sagres) y en la isla de O Faro (Cíes) entre 1976 y 2017.

© David Álvarez

Los nidos del cormorán moñudo suelen estar formados por palos y algas.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 59


10 años, aunque se ha moderado, sigue sien- Así, la población del golfo Ártabro, zona situa-
do negativa (% anual = -4,2%). En Ons, por el da en la confluencia de las rías de Ares, Be-
contrario, la tendencia en la última década es tanzos, A Coruña y Ferrol que fue colonizada
positiva (% anual = 4,3%). En la isla de O Faro, en la década de 1990, se ha cuadruplicado
el máximo de parejas nidificantes se registró en los últimos diez años (figura 23). El auge
en 1992 (360 parejas), al menos siete años del golfo Ártabro contrasta con el declive del
antes que en el resto de colonias de Cíes y resto de la costa, tanto hacia el norte (costa
la tasa anual de declive entre 1992 y 2007 norte de A Coruña) como hacia el sur (Costa
fue -13,8%. El desplome de la población de da Morte), donde la población cayó un 25%
O Faro se detuvo en 2007 y a partir de ese desde 2007 (figura 24).
ha oscilado entre 32 y 58 parejas (figura 23).
Cantábrico
Rías Altas La serie de censos disponible incluye un cen-
La curva de la serie de censos (1981- 2017) so completo de esta costa realizado en 2015
sugiere que la población reproductora en esta (Paris et al., 2016) y sugiere un aumento con-
costa aumentó considerablemente en el pe- tinuado de la población durante las últimas 4
riodo 1981-1994 y que ha permanecido apa- décadas a un ritmo ligeramente superior al 3%
rentemente estable en los últimos 23 años anual (figura 21). Las tendencias así inferidas
(figura 22). No obstante, la variación espacial han de tomarse con mucha cautela porque el
dentro de esta subpoblación es muy amplia. número de censos es muy escaso.

Figura 24. Evolución de la población reproductora de cormorán moñudo en los principales tramos de Rías
Altas (costa norte de A Coruña, golfo Ártabro y costa da Morte).

60 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Parámetros reproductivos porcentuales considerables en relación a los
máximos registrados de 14 a 26 años atrás.
Se cuenta con datos del éxito reproductivo re- Estas evidencias proceden de los declives ob-
feridos a poblaciones de las Rías Baixas (Cíes, servados en el conjunto las Rías Baixas, en el
Ons y Sagres; véase Munilla, 2017) y de las archipiélago de Cíes y en la isla de O Faro, y se
Rías Altas (Oleiros y golfo Ártabro). Los datos refieren a la subpoblación que cuenta con la
proceden del seguimiento de una muestra de serie de censos más larga y completa y la que
124 sitios de nido ocupados y muestran di- reúne a la mayoría (~70%) de los efectivos
ferencias considerables entre colonias (tabla de Galicia. Las series de censos del resto de
33). El éxito en Oleiros (1,60 pollos por nido) subpoblaciones son pobres y abarcan perio-
triplicó al observado en Cíes, que fue muy bajo dos muy largos, por lo que resulta difícil inferir
(0,55 pollos por nido). Las muestras de Ons y tendencias a partir de ellas. De acuerdo con
Sagres dieron valores intermedios (1,3 y 1,15 los criterios establecidos en el Anexo V del
pollos por nido, respectivamente). Las diferen- Catálogo Galego de Especies Ameazadas, a la
cias observadas se explican, principalmente, población de cormorán moñudo de las Rías
por las variaciones en la proporción de parejas Baixas le correspondería la categoría En Peli-
que iniciaron la reproducción pero no consi- gro de Extinción (se estima que la población
guieron sacar adelante ningún pollo (tabla 33). se redujo al menos un 40% en los últimos 50
años). Además, si se considera que los valo-
Situación en la comunidad autónoma res máximos registrados, en torno a las 2.000
parejas (al menos entre 1999 y 2004), son in-
El cormorán moñudo está incluido en el Ca- dicativos de la capacidad de carga del medio,
tálogo Galego de Especies Ameazadas en actualmente la población se encontraría muy
la categoría Vulnerable, según el decreto por debajo de ese umbral.
88/2007 del 19 de abril. El estado de conser-
vación de la población de cormorán moñudo
en Galicia es desfavorable, ya que los mejo-
res datos disponibles indican reducciones

Rías N.º parejas N.º parejas N.º parejas N.º Pollos Productividad Éxito Tasa de
Baixas seguidas reproductoras con éxito volados reproductor vuelo
Cíes 21 20 7 11 0,52 0,55 1,57
Ons 28 26 15 34 1,21 1,31 2,27
Sagres 27 26 15 30 1,11 1,15 2,00
Oleiros 48 104 41 77 1,60 0,74 1,88
Galicia 124 176 78 152 1,23 0,86 1,95

Tabla 33. Parámetros reproductivos del cormorán moñudo en Galicia en 2017.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 61


A Coruña Lugo

Tamaño y distribución de la población Tamaño y distribución de la población

La población reproductora de la provincia de La población reproductora en esta provincia,


A Coruña en 2017 es de 456 parejas. Éstas cuyo litoral abarca el Cantábrico gallego, se
se reparten en 40 colonias, lo que supone el estimó en 91 parejas (tabla 28). Se reparten
33% de los efectivos y el 73% de las colonias en 11 colonias, con más de un tercio de la
gallegas (tabla 28). En esta provincia las co- población en la isla de Ansarón (34 parejas).
lonias se distribuyen por varios islotes de la El resto de núcleos se reparten en pequeños
boca de la ría de Arousa (cuatro lugares de islotes y acantilados y su tamaño no supera
cría con 90 parejas) y al norte de Fisterra. La las 11 parejas. La especie es francamente
población se concentra en el tramo litoral en- escasa como reproductora en la mitad occi-
tre las islas Sisargas (Malpica) y Cabo Prior dental de esta costa.
(Ferrol) y la mayor colonia se encuentra en el
cabo de Mera (Oleiros, 70 parejas), seguida Evolución de la población
de las islas Gabeiras (Ferrol, 39 parejas) y las
islas Sisargas (Malpica, 27 parejas). El valor de 2017 es el más alto de la serie
de censos de la provincia, y supone un incre-
Evolución de la población mento neto de 6 colonias y 25 parejas desde
2007 (tabla 30, figura 21). Sin embargo, se
Aunque el incremento absoluto ha sido con- debe considerar que gran parte del aumento
siderable, 27 parejas más que en 2007 (tabla registrado desde 2007 corresponde a 3 colo-
30, figura 21), hay que tener en cuenta que nias nuevas situadas en la ría de O Vicedo y
una buena parte de este aumento se ha pro- la posibilidad de que pasasen desapercibidas
ducido en Sagres (24 parejas más), colonia en 2007 no es enteramente descartable. En
situada en el límite sur provincial y que geo- cualquier caso, los datos disponibles sugie-
gráficamente pertenece a las Rías Baixas. En ren un aumento sostenido de la población de
el resto de A Coruña el fuerte aumento ex- cormorán moñudo en esta costa.
perimentado por el golfo Ártabro (86 parejas
más) compensa el declive de las poblaciones
de Costa da Morte y del norte de la provincia.

62 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© Manuel Antonio Fernández Pajuelo
Cormorán moñudo incubando. A su lado se observa un pollo emplumado procedente de otro nido. Los pollos
son seminidífugos y cuando están medio emplumados es frecuente que se muevan por las proximidades del
nido, reclamando cebas a los padres nada más acercarse.

Pontevedra (235 parejas). Las mayores agrupaciones de


nidos se encuentran en el tercio norte de las
Tamaño y distribución de la población islas de Ons (485 parejas), en la isla Montea-
gudo (Cíes, 99 parejas) y en la costa noroeste
En el litoral de Pontevedra se junta cerca de de la isla de San Martiño (Cíes, 85 parejas).
la mitad de la población ibérica de cormorán
moñudo (45,6%). Las 861 parejas censadas Evolución de la población
(tabla 31) se distribuyen en siete lugares de
cría repartidos por las islas e islotes de las La evolución de esta población es análoga a
Rías Baixas, que forman parte del Parque Na- la comentada para la subpoblación de Rías
cional de las Islas Atlánticas de Galicia. Fuera Baixas. A partir de los primeros censos, reali-
del Parque nidificó una única pareja en Pun- zados en 1976, se observó un aumento con-
ta Faxilda (Sanxenxo). El 73% de la población tinuado de la población que se interrumpió
provincial nidifica en el archipiélago de Ons de manera brusca en la primera década de
(625 parejas), y el 27% restante en el de Cíes 2000, cuando las cifras de reproductores se

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 63


desplomaron de manera catastrófica, debido, PAÍS VASCO
como causa principal, a las mareas negras
provocadas por la mala gestión del naufragio Juan Carlos del Moral
del petrolero Prestige. Posteriormente (2007-
2017), el seguimiento sugiere un aumento Tamaño y distribución de la población
leve y sostenido de la población, en torno al
1,5%, aunque los principales archipiélagos En la temporada de 2017 el censo no ha sido
siguen trayectorias opuestas: En Ons la po- completo en toda la comunidad autónoma,
blación aumentó a razón de un 4,3% anual especialmente en Vizcaya. Se ha estimado la
mientras que en Cíes cayó a un ritmo del 4,2%. población reproductora en 93 parejas que se
repartieron en 8 zonas de cría (4 en Vizcaya y
4 en Guipúzcoa: figura 25). No fueron cesadas
o no se recibió información de 14 colonias
conocidas del censo de 2006.

Figura 25. Distribución de la población del cormorán moñudo en el País Vasco en 2017.

64 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Evolución poblacional Vizcaya

A escala autonómica no se puede establecer Tamaño y distribución de la población


una tendencia clara. Se detecta un aumento
claro en la población guipuzcoana. De las cua- Durante el censo de 2017 se estimó la pobla-
tro colonias vizcaínas de las que se dispone ción de 64 parejas en las 4 colonias o tramos
información, en tres se detecta ligero declive de costa de los que se ha facilitado informa-
y en otra un gran aumento. Esto indicaría cier- ción. Las colonia más importante fue la de
ta estabilidad en la provincia, pero la falta de Lekeitio, con 40 parejas. Ninguna de las otras
información información adecuada de esta tres superaron las diez parejas. No se tiene
zona, donde se concentraba la mayoría de los información de otras 14 colonias y alguna de
efectivos autonómicos en la década anterior y ellas en el censo de 2006 tenían poblaciones
no se ha facilitado información de gran parte importantes (cabo Ogoño 44 parejas, isla de
de la población reproductora de la misma. Billano 21, etc.).

Situación en la comunidad autónoma Evolución poblacional

En la comunidad autónoma del País Vasco, La muestra de la información facilitada de la


el cormorán moñudo se incluyó como espe- 4 colonias censadas aporta una ligera evo-
cie Vulnerable en la última revisión del Ca- lución positiva. Se ha pasado de 61 parejas
tálogo Vasco de Especies Amenazadas, al en esos puntos en 2006 a las 64 en 2017.
considerar que la población de esta especie Esta tendencia puede no ser un buen reflejo
era de pequeño tamaño y estaba localiza- de lo que ocurre en la provincia, pues la evo-
da en un área geográfica reducida (Galarza, lución de esos tres puntos es bastante dispar.
1998). En 2006 se aprobó en Plan de Gestión Declive en tres de ellos (entre 1 y 13 parejas
del cormorán moñudo en Vizcaya (Decreto menos) y aumento en la otra colonia, pero de
Foral 112/2006), que tiene como objetivo forma muy llamativa (30 parajeas más). En
promover la recuperación de la especie y la década anterior el aumento fue importante
conservación de los enclaves en los que se (de 60 a 146 parejas; Galarza, 1989; Álvarez y
reproduce, declarando estas zonas como Velando, 2007: Fernández y Gurrutxaga, 2007)
“áreas de interés especial”. y también parece que las cifras previas a ese
periodo eran inferiores entre 39 y 52 parejas
(García e Hidalgo, 1990 en Fernández y Gu-
rrutxaga, 2006).

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 65


© David Álvarez

Posadero de cormorán moñudo.

Guipúzcoa San Anton (Getaria) con 10 parejas; Igeldo


(San Sebastián) 4 parejas; Ulia (San Sebas-
Héctor González Arcelus tián) con 13 parejas y Jaizkibel con 2 parejas
Itsas Enara (figura 21). Cabe destacar que en el censo de
2006 solo se comprobó la reproducción en 2
Tamaño y distribución de la población colonias: Masoparri y Peine del Viento, con 5
parejas entre ambas.
La población guipuzcoana se compone en
2017 de 29 parejas (tabla 13) pero no se des- Evolución poblacional
carta que sea algo mayor, pues no se ha pros-
pectado el 100% de los puntos que podrían Las primeras referencias de la reproducción
acoger población de la esepecie en esta tem- de esta especie corresponden a la década de
porada. Dentro de la población de la subespecie 1960, cuando Noval (1967) describió la nidifi-
aristotelis, los efectivos guipuzcoanos suponen cación de unas pocas parejas en Donostialdea,
el 1,66% de la misma. Estas cifras representan alguna de ellas en la Punta de Mompás. Desde
el 1,55% de la población de cormorán moñudo entonces, no se conocen más datos de repro-
estatal y el 31% de la vasca, aunque en esta ducción en Guipúzcoa, y a partir de 1975 se
temporada el censo no ha sido completo en consideró a la especie como desaparecida en
ninguna de las dos provincias. Los muestreos esta provincia (Álvarez et al., 1985). No fue has-
llevados a cabo durante 2017 han confirmado ta 1998 cuando se confirmó la reproducción de
la zona de cría en 4 pequeñas colonias: Cabo una pareja en la Punta de Mompás, donde ya

66 RESULTADOS GENERALES ESPAÑA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


Figura 26. Evolución de la población de cormorán moñudo en Guipúzcoa.

se había reproducido en el pasado (González, no es aplicable a Guipúzcoa y no queda sujeta


2000). En 2007 ya se conocía la reproducción la especie a ningún tipo de consideración en
de 5 parejas en dos colonias y en la actualidad esta provincia, también a pesar de estar cata-
la población ha subido hasta las 29 parejas logada como como Vulnerable en el Catálogo
repartidas en cuatro puntos de cría (figura 26). Vasco de Especies Amenazadas.

A pesar de los datos optimistas, después de Los datos de años anteriores se encuentran
unos años de rápido crecimiento la población publicados en: http://itsasenara.org/activi-
se está estabilizando, incluso en alguna colo- dades/estudios/19-espectacular-aumen-
nia ha disminuido el número de parejas nidi- to-de-la-poblacion-nidificante-de-cormo-
ficantes. Este declive en algún caso se debe ran-monudo-en-gipuzkoa#Problem
a inclemencias de tiempo extremas como
ocurrió en 2015 en la colonia de Igeldo, que Parámetros reproductivos
fue barrida por una ciclogénesis explosiva. La
población, que evolucionó muy positivamente Debido a la orografía del terreno y al hecho de
desde 1998, parece que ha quedado estanca- no haber podido contar con embarcaciones,
da en los últimos años, aunque la compara- solo se han podido seguir las colonias desde
ción con el censo de 2006 refleje una tendencia tierra, siendo la única colonia accesible con la
positiva. Este parón podría deberse a causas visibilidad suficiente la de Igeldo. Cada pareja
antrópicas. A pesar de que sí existe Plan de ha tenido dos pollos y han llegado a la fase de
Conservación para la especie en Vizcaya, éste vuelo los 8 pollos de la colonia.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESULTADOS GENERALES ESPAÑA 67


METODOLOGÍA DE CENSO RECOMENDADA
Se sigue considerando el método más ade- promovido por SEO/BirdLife en 2006, véase
cuado y completo el expuesto en la monogra- dicha metodología en Álvarez y Velando,
fía que expone el censo de cormorán moñudo 2007.
© David Álvarez

Cormorán moñudo de tres años de edad. A pesar de tener el plumaje de adulto casi completo, a esta edad
aun se pueden conservar rastros de plumaje juvenil. A los tres años casi todos los individuos comienzan a
reproducirse.

68 METODOLOGÍA DE CENSO RECOMENDADA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


ESTADO DE CONSERVACIÓN
El cormorán moñudo tiene una población a 2004) por contar con una población “peque-
escala mundial grande, aunque concentrada ña”, que durante los últimos 30 años (tres
en Europa, y se encuentra incluido en la cate- generaciones) tanto en el Levante español
goría de Preocupación Menor en la Lista Roja como Baleares, había sufrido una fuerte pre-
de la UICN (IUCN, 2016). sión urbanística en sus áreas de nidificación,
que como mínimo provocaron un declive de
En la Lista Roja de las Aves de Europa está in- la población superior al 10%. Por otra parte,
cluida en la categoría de Preocupación Menor en el Catálogo Español de Especies Amenaza-
(BirdLife International, 2015) y califica como das (Real Decreto 139/2011, de 4 de febrero)
Non-SPEC a escala continental (BirdLife In- está incluida en la categoría de Vulnerable sin
ternational, 2016). La Directiva Aves (Direc- hacer distinción entre subespecies.
tiva 2009/147/CE) la incluye a la subespecie
desmarestii en el anexo I (especies que serán A escala autonómica, no todas las comuni-
objeto de medidas de conservación especia- dades que tienen población reproductora en
les en cuanto a su hábitat). la actualidad consideran a esta especie en
su catálogo (Cataluña se encuentra ahora en
En Portugal está considerada en la categoría proceso de catalogación de la especie y que-
de Vulnerable en el último Livro Vermelho dos daría dentro de la categoría de Vulnerable;Ri-
Vertebrados de Portugal (Cabral et al., 2005), e card Gutiérrez com. per.). En las que sí está
incluida en anexo I del Decreto-Lei n.º 49/2005 considerada la incluyen en la categoría de Vul-
que hace la transposición de la Directiva Aves nerable en la mayoría de los casos, Asturias
(Directiva n.º 79/409/CEE) para la legislación la incluye en la categoría De Interés Especial
nacional. y Andalucía en la de Régimen de Protección
En España se reconocen dos subespecies Especial (tabla 34).
para Phalacrocorax aristotelis (Rouco et al.,
2019). La primera, P. a. aristotelis se consideró
En Peligro en el último Libro Rojo de las Aves Cormorán moñudo atlántico
de España (Velando y Álvarez, 2004), pues (P. a. aristotelis)
cuando se evaluó en aquella ocasión se con-
sideró un declive en tres generaciones (pasa- España
do-futuro: 1994-2024) de aproximadamente
el 40%, calificando por ello En Peligro, sin que Aunque el censo de la subespecie no es com-
se espere un efecto rescate de poblaciones pleto por falta de información de Guipúzcoa,
vecinas (bretonas y británicas) con las que sí está constado un ligero aumento en la úl-
no parece existir intercambio. La segunda, tima década en Guipúzcoa y estabilidad en
P. a. desmarestii se incluyó en la categoría Cantabria. Se ha registrado un declive impor-
de Vulnerable en dicho libro rojo (Muntaner, tante en Asturias y en Galicia, a pesar de que

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA ESTADO DE CONSERVACIÓN 69


Comunidad autónoma Phalacrocorax aristotelis aristotelis Phalacrocorax aristotelis desmarestii
Andalucía* Listado Andaluz de Especies Silvestres Listado Andaluz de Especies Silvestres
en Régimen de Protección Especial en Régimen de Protección Especial
Asturias De Interés Especial
Cantabria Vulnerable
Comunidad Valenciana Vulnerable
Galicia Vulnerable
Islas Baleares De Interés Especial
Murcia Vulnerable
País Vasco Vulnerable

*Andalucía reconoce las Categorías del Catálogo Español de Especies Amenazadas y del Listado de Especies Silvestres en Régimen
de Protección Especial (Real Decreto 139/2011).

Tabla 34. Catalogación autonómica del cormorán moñudo.

los resultados respecto a 2007 son positivos declive grave entre 1995 y el censo promo-
globalmente, se han registrado declives en vido por SEO/BirdLife en 2007 que no se ha
numerosas colonias (véanse capítulos auto- recuperado en la última década de forma sig-
nómicos). nificativa, a pesar de los ligeros crecimientos
de Guipúzcoa, Cantabria y Galicia.
No existen censos globales del cantábrico
y atlántico para esta subespecie que esta- Por tanto, atendiendo al criterio A (UICN,
blezcan una población antes de la década de 2017), dado su declive fuerte en el pasado
1980, pero sí está documentado un declive cercano (A1), dado que no han remitido las
considerable en todas sus poblaciones hasta causas de ese declive, pues sigue existiendo
finales de esa década, atribuibles a prácticas una mortalidad elevada en artes de pesca
de caza, recolección de huevos y a sistemas (A2), y dado que el declive puede proyectar-
de pesca que originan elevada mortalidad en se en el futuro (A3). Según los datos que se
la especie (Velando y Freire, 2002; Álvarez y disponen de la población a escala regional en
Velando, 2007). A esta mortalidad de las po- las comunidades donde se ha realizado un se-
blaciones de esta subespecie se debe consi- guimiento de la población durante las últimas
derar la originada por la marea negra del Pres- décadas, y teniendo en cuenta que el grueso
tige (Velando et al., 2005; Martínez-Abraín et de la población se encuentra en Galicia, donde
al., 2006). Esto provocó un declive importante persisten los declives respecto a 1995 según
en aquel evento aunque luego se transformó los datos obtenidos en el censo de 2017 (la
en una evolución muy positiva que situó la especie ha disminuido al menos un 50% en
población en cifras mucho más altas que a las últimas 3 generaciones), se debe incluir la
mediados de la década de 1990 (cerca de subespecie dentro de la categoría “En Peligro”
2.000 ejemplares). Esta población sufrió un (Álvarez y Velando, 2004).

70 ESTADO DE CONSERVACIÓN EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© David Álvarez
Colonia de El Gavioteiro, en el occidente de Asturias. Todos los nidos se sitúan en lugares inaccesibles del
acantilado o de los islotes próximos al mismo.

No se consideran otros criterios para incluir Cormorán moñudo mediterráneo


a la subespecie en alguna categoría de ame- (P. a. desmarestii)
naza por no cumplir sus bases.
Las poblaciones de esta subespecie han
experimentado un ligero aumento en todas
Portugal las comunidades autonómicas peninsulares,
pero en esta zona la población es muy pe-
Igual que ocurre en España, la especie no ca- queña respecto a la población balear, donde
taloga en función de los criterios B, C o D de no se ha censado en la última década. Con
UICN (UICN, 2017), pero atendiendo al criterio estos resultados no se puede realizar una
A, dado su declive en el pasado cercano (A1), nueva evaluación y se recomienda mantener
dado que no han remitido las causas de ese la situación descrita en la monografía donde
declive (A2) y dado que el declive puede pro- se hizo la revisión del estado de conservación
yectarse en el futuro (A3), debe considerarse de la subespecie desmarestii en base a las
la especie en una de las categorías de amena- conclusiones que allí se consideraron: realizar
za. Dicho declive no parece tan grande como un censo completo en islas Baleares para co-
el esperado para España, pero sí podría supe- nocer en detalle su población actual (Álvarez
rar el 30% en las próximas generaciones. Así, y Velando, 2007).
se considera mantener al cormorán moñudo
en Portugal en la categoría de Vulnerable,
como ya lo estaba en el Livro Vermelho dos
Vertebrados de Portugal (Cabral et al., 2005).

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA ESTADO DE CONSERVACIÓN 71


RESUMEN
En esta monografía se presenta el censo de con 541 parejas en esta categoría y seguida
la población de cormorán moñudo de penín- muy de cerca por la población concentrada
sula ibérica, considerando España, Portugal en colonias de 51-100 nidos, con 461 parejas.
y Gibraltar. No se dispone de información de
Baleares. Se icluye información del año 2016 La distribución de la especie se produce de
(Cantabria y Vizcaya) y 2017, resto del territo- forma muy dispersa a lo largo de la costa y no
rio. El censo de Vizcaya fue parcial. forma, por lo general, grandes colonias. Las
mayores colonias o zonas de concentración de
El censo de cormorán moñudo en la península nidos se localizan en Galicia y en menor medi-
ibérica de 2016 y 2017, establece una pobla- da por el cantábrico. En el mediterráneo cría de
ción de 1.993 parejas. El 95% se localizó en forma puntual, dispersa y en bajos números.
España (1.886 parejas), en Portugal se locali-
zaron 101 y en Gibraltar únicamente 6. Éstas De las 1.993 parejas detectadas, 133 co-
se reparten en 188 colonias/parejas aisladas rresponderían a la subespecie mediterránea
y de forma paralela a la distribución numérica desmarestii y 1.860 a la subespecie nominal
por parejas, algo más del 95% de los puntos aristotelis.
de cría se encuentran en España, casi otro 5%
en Portugal y solo el 0,5 en Gibraltar. La principal población de la subespecie aristo-
telis se encuentra en España (1.759 parejas)
El grueso de los puntos de cría, numérica- y se reparte bastante homogeneamente por
mente hablando está formado por parejas toda la costa cantábrica y atlántica. Las 101
aisladas, con el 40% de las localizaciones restantes pertenecen a Portugal y aquí se en-
consideradas como tal. Le sigue en impor- cuentra restringida a la mitad sur del país y
tancia las colonias pequeñas de 2-5 y de 6-25 en ésta se encuentra en pequeñas colonias.
parejas, con un 26 y un 27% de localizacio-
nes respectivamente. Las grandes colonias Las 133 parejas detectadas de la subespe-
de 26-100 parejas solo acumulan el 1% de cie desmarestii se localizan en determinados
emplazamientos y solo se registró una colo- fragmentos de la costa, sin que exista una
nia con más de 100 parejas (isla de Ons. Rías distribución contínua.
Baixas, Galicia).
Esta nueva compilación de datos de peninsu-
Atendiendo al tamaño de población que agru- lares de cormorán moñudo parece mostrar
pa cada tipo de colonia según su tamaño, cierta estabilidad de los efectivos de la especie
destaca la isla de Ons, con 571 parejas, cerca en la península en la última década. En gene-
del 30% de los efectivos reproductores de la ral se obtiene ligero aumento de la población
península. Le sigue en importancia la pobla- en la mayoría de las colonias o zonas de cría,
ción concentrada en colonias de 6-25 nidos, a excepción de algunas partes de la costa

72 RESUMEN EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© José Manuel Sánchez
Acantilado en la isla de Ons.

cantábrica. Esta evolución positiva es más área peninsular (Galicia y Asturias) se registra
destacada porcentualmente en la costa me- a largo plazo un declive importante.
diterránea (+54 parejas, +41%), mientras que
en el cantábrico y atlántico, aunque se observa Dado que se siguen manteniendo las mis-
un incremento de 71 parejas, solo implica un mas amenazas descritas en las anteriores
aumento del 3% respecto al censo de 2006. evaluaciones de la especie, que la población
aún se encuentra lejos de los valores esti-
Independientemente de lo ocurrido en la últi- mados en los censos de hace apenas dos
ma década(ligero aumento de la población), décadas, y ya que se mantienen las expec-
se tiene informaión de censos previos y muy tativas de tener un declive mayor al 50% en
especialmente de la zona con mayores pobla- las tres próximas generaciones, es preciso
ciones (Galicia) que indican lo contrario a más incluir a la subespecie aristotelis en la cate-
largo plazo. Así, la población en la década de goría de En Peligro en España (criterios UICN
1990 estaba en torno a las 2.000 parejas por A1, A2 y A3). Estas mismas circunstancias
lo que la pequeña recuperación ocurrida en se contemplan para la población portuguesa,
los últimos diez años no debe enmascarar con un declive esperado superior al 30%, que
una visión más general del comorán moñudo hace catalogar a la especie en la categoría
en la península ibérica. Aunque existen luga- de Vulnerable en este país. No se puede
res donde la población parece mostrar incre- actualizar el estado de conservación de la
mento a largo plazo, este se da en lugares subespecie desmarestii por no disponer de
con poblaciones pequeñas o muy pequeñas datos de Islas Baleares, donde se encuentra
y en el centro de dispersión de la especie en el el grueso de la población.

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESUMEN 73


RESUMO
Esta monografia apresenta o censo da popu- concentrada em colónias de 6-25 ninhos, com
lação de galheta da Península Ibérica, consi- 541 casais nesta categoria, seguido de perto
derando Espanha, Portugal e Gibraltar. Não pela população concentrada em colónias de
existe informação disponível para as Ilhas 51-100 ninhos, com 461 casais.
Baleares. Foi incluída informação para o ano
de 2016 (Cantábria e Biscaia) e 2017 (resto A distribuição da espécie ocorre muito dis-
do território). O censo da Biscaia foi parcial. persa ao longo da costa e, em geral, não se
concentra em grandes colónias. As maiores
A população de galheta na península ibérica colónias ou áreas de concentração de ninhos
em 2016 e 2017 resultou em 1.993 casais localizam-se na Galiza e, em menor escala, no
reprodutores. 95% estavam localizados em Cantábrico. No Mediterrâneo, reproduz-se de
Espanha (1.886 casais), 101 casais estavam forma pontual, dispersa e em números baixos.
localizados em Portugal e apenas 6 casais
em Gibraltar. Esta distribui-se por 188 coló- Dos 1.993 casais detetados, 133 correspon-
nias/ninhos isolados e, à semelhança do nú- deram à subespécie mediterrânea (desmares-
mero de casais reprodutores, mais de 95% tii) e 1.860 à subespécie nominal (aristotelis).
dos núcleos reprodutores estão localizados
em Espanha, cerca de 5% em Portugal e ape- A população principal da subespécie aristote-
nas 0,5% em Gibraltar. lis encontra-se em Espanha (1.759 casais) e é
distribuída de forma bastante homogénea em
Em termos numéricos, a maioria dos núcleos toda a costa do Atlântico e da Cantábria. Os
reprodutores é composta maioritariamente restantes 101 casais pertencem a Portugal,
por casais isolados, com 40% dos locais con- restringindo-se à metade sul do país e con-
siderados como tal. É seguido em importân- centrando-se em pequenas colónias.
cia por pequenas colónias de 2-5 e 6-25 pares,
com 26 e 27% dos locais, respetivamente. As Os 133 casais detetados da subespécie des-
grandes colónias de 26-100 casais acumulam marestii estão localizados em certos frag-
apenas 6% dos locais e apenas uma colónia mentos da costa do Mediterrâneo, sem que
foi registada com mais de 100 casais repro- haja uma distribuição contínua.
dutores (Ilhas Ons. Rías Baixas, Galicia) foi
identificada. Esta nova compilação de dados peninsulares
de galheta parece mostrar alguma estabili-
Considerando a estrutura da população com dade no número de efetivos desta espécie
base no tamanho da colónia, destaca-se a na península, ao longo da última década. Em
única colónia que concentra mais de 100 ca- geral obteve-se um ligeiro aumento no a po-
sais reprodutores (Ilha Ons, 571 casais), com pulação da maioria das colónias ou áreas de
30% dos efectivos. Segue-lhe a população reprodução, com exceção de algumas partes

74 RESUMO EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© David Álvarez
Cormorán en el nido. Los adultos permanecen continuamente sobre el nido hasta que los pollos cumplen
unos 10 días, ya que durante ese periodo aun no son capaces de termorregular por si mismos.

da costa cantábrica. Esta evolução positiva é túrias) um declínio significativo a longo prazo.
mais proeminente na costa do Mediterrâneo
(+54 pares, + 41%), enquanto no Cantábrico Tendo em conta que se mantêm as mesmas
e no Atlântico, embora exista um aumento de ameaças descritas nas avaliações anteriores da
71 casais, apenas implica um aumento de 3% espécie, que a população não recuperou tendo
em relação ao censo de 2006. em conta os valores máximos conhecidos e
que permanecem as expectativas de manter
Independentemente do que aconteceu na úl- um declice superior a 50% nas próximas 3 ge-
tima década, há informações de censos ante- rações, que se debe incluir a subespécie aris-
riores, especialmente na área com as maiores totelis na categoria de Em Perigo em Espanha
concentrações populacionais (Galiza). Assim, (critérios A1, A2 e A3). Estas mesmas conside-
a população na década de 1990 era de cer- rações são aplicadas à população portuguesa,
ca de 2.000 casais, de modo que a pequena com um declive esperado superior a 30%, justi-
recuperação ocorrida nos últimos dez anos ficando a classificação da espécie como Vulne-
não deverá mascarar uma visão mais geral rável neste país. Não se pode atualizar o estado
da situação da galheta na Península Ibérica. de conservação da subespécie desmarestii por
Embora existam locais onde a população não se dispor de dados das Ilhas Baleares, onde
parece mostrar um aumento a longo prazo, se encontra o grosso da população.
estes ocorrem em locais com populações
pequenas ou muito pequenas, notando-se no
centro de dispersão da espécie (Galiza e As-

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA RESUMO 75


SUMMARY
This publication presents the shag census The distribution of the species is very disper-
in the Iberian peninsula, considering Spain, sed along the coast, not forming, as a general
Portugal and Gibraltar. There is not informa- rule, large colonies. The largest colonies or
tion available from the Balearic Islands. The areas of concentration of nests are located
work is based on information from 2016 (for in Galicia and, to a smaller extent, by the Can-
Cantabria and Vizcaya) and from 2017(rest of tabrian area. The shag breeding is scattered
the territory). It´s worth mentioning that the along the Mediterranean sea, in dispersed and
census in Vizcaya was partial. low numbers.

The 2016 and 2017 shag population in the Ibe- Of the 1,993 pairs detected, 133 are included
rian peninsula is of 1,993 pairs: 95% located in in the Mediterranean subspecies (desmares-
Spain (1,886 pairs), and the rest in Portugal (101 tii) and 1,860 in the nominal subspecies (aris-
pairs) and Gibraltar (only 6). This population is totelis).The main population of the subspecies
distributed into 188 isolated colonies/pairs. The aristotelis is found in Spain (1,759 pairs) and is
95% of the breeding sites are in Spain, another distributed fairly homogeneously throughout
5% in Portugal and only 0.5 in Gibraltar. the Cantabrian and Atlantic coast. The 101
pairs of Portugal are restricted to the southern
The most of the breeding areas, numerically half of the country and in this it is found in
speaking, is made up of isolated pairs, with small colonies.
40% of the locations considered as such. It is
followed in importance by small colonies of The 133 detected pairs of the subspecies
2-5 and 6-25 pairs, with 26 and 27% of loca- desmarestii are located in certain fragments
tions respectively. The large colonies of 26- of the coast, without a continuous breeding
100 couples only accumulate 1% of sites and distribution, except in certain parts of the Can-
only one colony was identified with more than tabrian coast.
100 pairs (Ons Islands. Rías Baixas, Galicia).
This new data compilation of shag in the pe-
Considering the size of the population inclu- ninsula seems to show some stability of the
ded in each type of colony, it is outstanding species’ in the last decade. In general, a slight
the number of couples that is concentrated in increase in the population is obtained in most
Ons Islands, Galicia, Spain, with 571 pairs with of the colonies or breeding areas, except for
more than 100 couples-30% of the population. some parts of the Cantabrian coast. This po-
The following type of colony, according to sitive evolution is more important in the Me-
numbers, would be the sites with 6-25 nests, diterranean coast (+54 pairs, + 41%), while in
with 541 pairs, followed very closely by the the Cantabrian and Atlantic, an increase of 71
population concentrated in colonies of 51-100 couples was registered, representing only an
nests, with 461 pairs. increase of 3% compared to the 2006 census.

76 SUMMARY EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


© Manuel Antonio Fernández Pajuelo
Cabeza de cormorán moñudo. Se puede apreciar el vestigio del moño característico y las zonas de piel
desnuda de color amarillento.

Regardless of happened in the last decade, the highest known populations, it is expected
there is information from previous censuses, a decline of more than 50% in the next three
specially from the area with the largest popu- generations. In the current situation the subs-
lations (Galicia). We know that the population pecies aristotelis should be incluided in the ca-
in the 1990s was around 2,000 pairs, and the tegory of Endangered in Spain (criteria UICN
small recovery from the last ten years should A1, A2 and A3). These same circumstances
not mask a more general view of the shag are contemplated for the Portuguese popu-
in the Iberian peninsula: although there are lation, with an expected decline of more than
places where the population seems to show 30%. The recommendation from this data is
an increase in the long term, these occur in to include this subspecies in this country as
places with small or very small populations “vulnerable”. The conservation status of the
and, in the main area of concentration of the subspecies desmarestii can’t be updated due
population(Galicia and Asturias), there is a to the lack of data from the Balearic Islands,
significant decline in the long term. where the main population of this subspecies
is located.
Considering that the threats described in the
previous evaluations of the species remain
and are still affecting the species, and that
the population has not recovered respect to

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA SUMMARY 77


© Manuel Antonio Fernández Pajuelo

El nombre de cormorán moñudo hace referencia al copete de plumas que portan los adultos durante el
comienzo de la estación reproductora. Este moño suele perderse al iniciar la incubación aunque en algunos
individuos se conserva durante algunos meses.

78 EQUIPOS DE CENSO EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


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EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA BIBLIOGRAFÍA 83


EQUIPOS DE CENSO
España tora Aves Cantábricas S. L.), Juan G. Navedo
(académico del Instituto de Ciencias Marinas
Andalucía y Limnológicas de la Universidad Austral de
Coordinación: José Rafael Garrido, Juan Car- Chile. Titular del laboratorio de Ecología de
los Nevado y Mariano Paracuellos. Aves), David Álvarez (Profesor asociado del
Equipo de trabajo: Mariano Paracuellos. Departamento de Ciencias de la Educación de
la Universidad de Oviedo), Manuel Á. Alcánta-
Asturias ra (Licenciado en Biología por la Universidad
Dirección de la asistencia técnica: Paloma de Oviedo),
Peón Torre, Dirección General de Biodiversi-
dad. Consejería de Infraestructuras, Ordena- Cataluña
ción del Territorio y Medio Ambiente. Coordinación: Emma Guinart y Ricard Gutié-
Empresa contratada: SIGMA S.L. Jorge Vale- rrez (Generalitat de Catalunya).
lla Rodríguez y José Francisco Sánchez Díaz. Equipo de trabajo:
Equipo de trabajo: Arturo Ávila del Campo, Parc Natural del Cap de Creus: Ponç Feliu.
Bernardino Fernández Toraño, Borja Riesgo Litoral entre Palamós y Cap de Begur: Joan
Pardo, Darío García Pérez, Elicio García Gon- Hontangas.
zález, Joaquín López Álvarez, José Carlos de Parc Natural Montgrí, Medes i Baix Ter, ZEPA
Diego Casquero, José Ignacio Bobis, Paloma Litoral del Baix Empordà y ZEPA Massís de
Peón Torre y Santiago Traviesa de Dios. Cadiretes: Emma Guinart y Ricard Gutiérrez.

Cantabria Agentes Rurales de la Generalitat de Catalun-


Coordinación de la asistencia técnica: Ángel ya, Bomberos voluntarios de Tossa de Mar.
Serdio Cosío (Jefe del Servicio de Conserva-
ción de la Naturaleza. Dirección General del Comunidad Valenciana
Medio Natural. Gobierno de Cantabria), Jesús Coordinación: Mercè Vilalta y Miguel Ángel
Varas Cobo (Jefe de Sección de Fauna y Flo- Monsalve, Equipo de Seguimiento de Fauna
ra Silvestre. Servicio de Conservación de la -VAERSA. Servicio de Vida Silvestre. Genera-
Naturaleza. Dirección General del Medio Na- litat Valenciana.
tural. Gobierno de Cantabria) y Elena Álvarez Equipo de trabajo:
Neches (Técnico de la Sección de Especies R.N. Illes Columbretes. Vicente Ferris. Reser-
Protegidas. Servicio de Conservación de la va Natural de les Illes Columbretes. VAERSA.
Naturaleza. Dirección General del Medio Na- Servicio de Espacios Naturales. Generalitat
tural. Gobierno de Cantabria). Valenciana.
Empresa contratada: Aves Cantabricas S. L. Montgo-Cap de San Antoni. Antonio Martí-
Equipo de trabajo: Alejandro García Herrera nez. Ayto. de Denia. Reserva Marina Cabo de
(Coordinador del censo. Director de la Consul- San Antonio

84 BIBLIOGRAFÍA EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA


P.N. Serra Gelada: Alejandro Izquierdo. CRF res, Mikel Alfonso, Peio Izkeaga, Jon Aitor Mú-
Santa Faz – VAERSA. Servicio de Vida Silves- gica y Guarderio de Diputación de Gipuzkoa.
tre. Generalitat Valenciana.Juanjo Mascarell.
Ayuntamiento de Benidorm. Gibraltar
P.N. Penyald’Ifach: Eduardo Mínguez. Initiati- Coordinación: Keith Bensusan (Gibraltar Bird
vePetitesÎles de Méditerranée (PIM). Report).
Penya-segats de La Marina: Eduardo Mín- Equipo de trabajo: Keith Bensusan y Ernest
guez. InitiativePetitesÎles de Méditerranée García (Gibraltar Bird Report).
(PIM) y Antonio Martínez. Ayto. de Denia. Re-
serva Marina Cabo de San Antonio.
Portugal
Murcia Coordinación: Nuno Oliveira (SPEA)
Coordinación: Emilio Aledo (Comunidad Au- Equipo de trabajo: Eduardo Mourato, Paulo
tónoma Región de Murcia) y Ángel Sallent Crisóstomo, António Figueiredo e Luís Correia
(ANSE). (ICNF/RNB); Ana Almeida, Hany Alonso, Ana
Equipo de trabajo: CARM: Emilio Aledo Oliva- Isabel Fagundes, Filipe Moniz, Ana Carolina
res, Manuel Cremades García, Mª José García Barreiros, Joana Fernandes, Jesus Martinez,
Mellado, Pedro García Moreno y Manel Juan Iván Gutiérrez, Jorge Simão Cruz, Marco
Ibáñez. ANSE: Ángel Sallent. Teixeira Costa, Diana Barão, Elisabete Silva e
Ana Santos (SPEA); Nuno Barros (Birdland);
Galicia Débora Marujo, João Nascimento, Inga Silva
Coordinación: Elisa Gago Moldes (Jefa del e Luísa Bon de Sousa (Cape Cruiser – Sagres).
Servicio de Conservación de la Biodiversidad)
e Ignacio Munilla Rumbao.
Equipo de trabajo: Álvaro Barros López, Fran-
cisco Lapeña Otero, Ignacio Munilla Rumbao
y Rafael Romero Suances.

País Vasco

Vizcaya
Coordinación y Equipo de trabajo: Gobierno
Vasco.

Guipúzcoa
Coordinación: Héctor González (Itsas Enara).
Equipo de trabajo: Asier Aldalur, Javier Ferre-

EL CORMORÁN MOÑUDO EN LA PENÍNSULA IBÉRICA BIBLIOGRAFÍA 85

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