Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
EN I N S T A L A C I O N E S
Curso de
Instalador
Electricista
6 Unidad didáctica:
Instalaciones
CEAC eléctricas de interior (II)
I I • i I .. . „ . .
CURSO DE
DNSTALADO^ ELECTRICISTA
Instalaciones eléctricas
de interior (II)
Hk
í T O E 1
»»
REFLECTOR
• r
-..-'mBv-
: 11
CLUSTERUJE
f - r P ^
SENSOR LICHT
1
1 Ü
i.
. • l'-C'.i
;
i; Si' 1 ' 1 3
CLASSIC
„JUM60
LOBE
ySCI
^ *
i
,. iJSgS^r; -
A
1 . "
REFLECTOR
CAÑOLE TUBULAR
REFLECTOR
Introducción
Figura 1.
Gracias a las distintas lámparas
eléctricas que existen en
el mercado podemos darle
un ambiente más o menos
cálido a nuestro hogar
(Catálogo JUNG).
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
8 Iluminación
Conceptos generales
La luminotecnia es la técnica que trata los procedimientos para conseguir la correc-
ta distribución de la luz y reparto de luminancias en un espacio determinado. Las
magnitudes fotométricas o luminosas fundamentales son:
- Flujo luminoso.
- Intensidad luminosa.
- Iluminación o iluminancia.
- Luminancia.
Í H M a g n i t u d e s luminosas
Flujo luminoso
El flujo luminoso es la cantidad de luz emitida por la fuente luminosa en la unidad
de tiempo (segundo). Su unidad es el lumen (Im) y su símbolo es F.
$ = K\ •
donde
Intensidad luminosa
La intensidad luminosa es el flujo luminoso emitido por una fuente luminosa en una
dirección determinada por el ángulo sólido que la contiene. Su unidad es la cande-
la (cd) y su símbolo es /.
/= $ / W
Figura 2.
Definición de estereorradián.
(Catálogo INDALUX).
Iluminación o iiuminancia
E = <t> / S
lux = l u m e n / m 2
- la Ley. La i l u m i n a c i ó n es i n v e r s a m e n t e p r o p o r c i o n a l al c u a d r a d o de la distan-
cia e n t r e la f u e n t e l u m i n o s a y la s u p e r f i c i e i l u m i n a d a . Esta ley se c u m p l e sólo
c u a n d o la f u e n t e de luz es p u n t i f o r m e (Fig, 3).
Ei / Ez = D 2 / d 2
8
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
donde
a = ángulo de incidencia.
Figura 3.
Ley de la inversa de los
cuadrados
(Catálogo INDALUX).
tig, 4 (izquierda).
Ley de iluminación horizontal.
Fig, 5 (derecha).
Ley de iluminación vertical.
Luminancía
La luminancía es la intensidad luminosa emitida por unidad de superficie, por una fuen-
te luminosa o por una superficie iluminada. Su unidad es el nit{nt), y su símbolo L.
L =l/S
nit = candela / m 2
Clasificación y características
d e las l á m p a r a s d e a l u m b r a d o
Las lámparas que actualmente se utilizan con más frecuencia en alumbrado pueden
clasificarse en dos grandes categorías: lámparas de incandescencia y lámparas de
descarga.
Las ¡ámparas cíe incandescencia aprovechan la propiedad de la corriente eléctrica
al pasar por un alambre de tungsteno (filamento) para calentarlo hasta la incandes-
cencia (lámparas incandescentes) (Fig. 6).
- Potencia nominal.
- Eficiencia luminosa.
- Duración.
- Rendimiento cromático.
- Temperatura de color.
Potencia nomina!
La potencia nominal, expresada en vatios (W), está señalada sobre la lámpara en
lugar fácilmente legible. Cuando la tensión aplicada a la lámpara es superior o infe-
rior a la nominal, su consumo es también proporcionalmente superior o inferior al
indicado en la lámpara.
Eficiencia luminosa
Rendimiento cromático
El rendimiento cromático es la característica de una lámpara para reducir o aumen-
tar la apreciación de los colores con relación a la luz natural.
Temperatura de color
La temperatura de color hace referencia a la tonalidad de luz emitida por una lám-
para, de forma que aquellas que emiten radiaciones luminosas de color rojizo pro-
porcionan luz cálida, mientras que las que emiten radiaciones luminosas de color
azulado proporcionan luz fría (Fig. 7).
11
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
g j y i p o s ^ d e lámpara
SENSOR UCHT
PALMUTE
l í S<
SP
Figura 8.
Diferentes tipos de lámparas CANDLE TUBULAR
DorS DIMMÍNG PLUG-IN TUBE
(Catálogo Megaman).
12
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
Clara, Mate
Normal Ampolla reducida
Decoración Ampolla normal (reflector incorporado)
De incandescencia
Spot
Par (vidrio prensado)
Proyección
Cuarzo-yodo Normal
Doble envoltura
Normal
De colores
Encendido por cebador
Bajas temperaturas
Electrodos precalentados
Circulares
En forma de U
En forma de W
Fluorescentes
Emisión normal
Encendido sin cebador
Alta emisión
(Arranque rápido)
Muy alta emisión
Lámparas
De descarga
eléctricas Electrodos no precalentados Arranque instantáneo
Baja presión
Vapor de sodio Alta presión
Luz mezcla
Vapor de Xenón
13
UNIDAD 13 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
I f l E l e m e n t o s auxiliares de las l á m p a r a s
Casquilios de lámparas normales
En la figura 9 puedes observar los diferentes tipos de casquilios de lámparas normales.
Figura 9.
Casquilios de lámparas normales, a) Rosca Edison; b) Rosca Bayoneta B-22; c) Contacto presión; d) Cuarzo-yodo; e) Biclavillo;
f) Doble contacto (alta emisión); g) Contacto múltiple (lámparas circulares) (Catálogo INDALUX).
Portalámparas normales
Figura 10.
Portalámparas normales, a) E-27 o E-40 de latón o reforzado de porcelana; b) Bayoneta B-22; c) Cerámico telescópico de contacto
interior (cuarzo-yodo); d) Portalámparas de pastilla normal o de rotor; e) Portalámparas de base normal o de rotor; f) Portalámparas
de base telescópica de contacto interior (Catálogo INDALUX).
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
Aparatos auxiliares
Figura 11
Aparatos auxiliares, a) Portacebador; b) Cebador; c y d) Balastos para fluorescencia y mercurio; e) Condensador (Catálogo INDALUX).
Luminaria
La luminaria es el a p a r a t o q u e d i s t r i b u y e , f i l t r a o t r a n s f o r m a la luz e m i t i d a por una
o varias lámparas, y c o n t i e n e los accesorios necesarios para fijar y sostener estas
l á m p a r a s y c o n e c t a r l a s al c i r c u i t o de a l i m e n t a c i ó n .
Reflector
El reflectores un d i s p o s i t i v o que sirve para m o d i f i c a r el r e p a r t o espacial del f l u j o
l u m i n o s o de la f u e n t e de luz, u t i l i z a n d o e s p e c i a l m e n t e el f e n ó m e n o de la reflexión.
Difusor
El difusor consiste en un d i s p o s i t i v o que sirve para m o d i f i c a r el r e p a r t o espacial del
f l u j o lumínico de una f u e n t e de luz, u t i l i z a n d o p a r t i c u l a r m e n t e el f e n ó m e n o de difu-
sión.
Pantalla
La pantalla es una p r o t e c c i ó n , q u e puede ser de m a t e r i a l e s diversos, opacos o d i f u -
sores, que i m p i d e n la visión d i r e c t a de la lámpara.
15
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Pantalla antideslumbrante
Vidrio de protección
El vidrio de protección es la p a r t e de la l u m i n a r i a d e s t i n a d a a p r o t e g e r las l á m p a r a s
del polvo, suciedad o del c o n t a c t o con líquidos, vapores o gases.
Rejilla de protección
La rejilla de protección es el e l e m e n t o que p r o t e g e m e c á n i c a m e n t e una lámpara o
una l u m i n a r i a o i m p i d e la caída de t r o z o s de v i d r i o p r o c e d e n t e s de la lámpara.
Difusor de rejilla
Por ú l t i m o , el difusor de rejilla es un d i s p o s i t i v o q u e hace las veces de pantalla anti-
d e s l u m b r a n t e y difusor, a u m e n t a n d o el c o n f o r t visual.
L á m p a r a s de i n c a n d e s c e n c i a
(WMMMMMMMMm
m a y o r será la radiación luminosa; p o r esto se utiliza el
t u n g s t e n o , que f u n d e a 3 . 4 0 0 °C. Ten en c u e n t a que las
t e m p e r a t u r a s de r é g i m e n en el f i l a m e n t o oscilan e n t r e
los 2 . 5 0 0 y 2 . 9 0 0 °C (Fig. ' 2 ; .
Filamento en espiral
Es m u y i m p o r t a n t e q u e l a t e n s i ó n q u e se aplique a la
lámpara sea la a d e c u a d a , y a q u e i m a d i s m i n u c i ó n de
16
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
un 5 % en la t e n s i ó n n o m i n a l p r o d u c e una pérdida de f l u j o de un 17 %
y un a u m e n t o de d u r a c i ó n de un 2 6 % . Como el coste de la lámpara es
p e q u e ñ o en c o m p a r a c i ó n con el de la energía eléctrica, el a u m e n t o de
d u r a c i ó n no c o m p e n s a la pérdida de flujo.
17
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
Tabla 2a.
Formas y dimensiones de las
lámparas incandescentes.
Los casquillos de estas lámparas (Figs. 16 y 17), en general, son de dos tipos:
- los de rosca.
!
I
i o
(M
j
B-15/20 B 15/24x17
Pequeña bayoneta B-22/22 B-22/25X26
P. bayoneta con collarín Bayoneta Bayoneta con collarín
18
ILUMINACIÓN, LÁMPÁRAS E L É # R I ( ¡ ¡ k s Y L Ü ^ ^ R I A S (I)
•
Para 125 V Para 2 2 0 V Dimensiones
Potencia
FORMA normal (W) 0 (lm) (tm/W) <f> (lm) (lm/w) L N® Casquillo
Reflector ptensivo
incorporado 100 [.extensivo 1.000 10 900 9 130 95 E-27
intensivo
1501.extensivo e 1.500 10 1.350 9 160 125 E-27
intensivo
100 .extensivo 960 9,5 820 8 134 122 E-27
intensivo
1501.extensivo 1.500 10 1.400 9 134 122 E-27
~ intensivo contacto
300 medio 3.400 11 3.000 10 113 177
-extensivo presión
17
i 27
10
14
¡ I í 1
rol t
1 LT
CM|
JiL
Mignon
Mignonnette Mignon con collarín Edison Coüat con collarín
Edison c o n collarín Collat
£-10/13 E-14/20 E-14/25X17 E-27/25 E-27/55X39 E-40/45 E-40/63X50
U N I D A D 19 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
- Tercer número (separado por el signo por [x, diámetro del cuello]). Cuando
este número no existe es porque esta dimensión coincide con el casquillo.
- En los casquilios de bayoneta, se indica con una s o una dseguida del diáme-
tro del casquillo, según sea de uno o dos polos.
¿T L á m p a r a s h a l ó g e n a s
a) Duración
Figura 19.
Mini-spot empotrable
construido en metal esmaltado
en color blanco, para lámparas
y para lámparas halógenas 6
V/35 W. Normalmente
utilizadas para iluminación
d) Rendimiento luminoso
e) Utilización
Figura 21.
Luminaria proyectora para
lámpara halógena de 300 W
con conector para raí,I
electrificado. Chasis en chapa
de acero, de parédes dobles,
provisto de ranuras para
ventilación, esmaltado en color
Figura 2 0 Figura 21
blanco o negro (Catálogo de
alumbrado PHILIPS).
B9~
La luminotecnia es la técnica que trata los procedimientos para conseguir la correcta distribución de la luz
y reparto de luminancias en un espacio determinado.
El flujo luminoso y la intensidad son características de la fuente luminosa; la iluminación o iluminancia de-
pende de la disposición de la superficie iluminada, y la luminancia es una característica de la superficie y de
los objetos iluminados considerados como fuentes luminosas secundarias.
Las lámparas que a c t u a l m e n t e se utilizan con más frecuencia en a l u m b r a d o pueden clasificarse en dos
grandes categorías: lámparas de incandescencia y lámparas de descarga.
Las lámparas de incandescencia aprovechan la propiedad de la corriente eléctrica al pasar por un alambre
de t u n g s t e n o (filamento) para calentarlo hasta la incandescencia (lámparas incandescentes).
En las lámparas de descarga el efecto utilizado es la luminiscencia (luz sin emisión de calor), producida por
una descarga eléctrica en una atmósfera de gas (lámparas fluorescentes, de vapor de mercurio, de sodio,
etc.).
La potencia nominal, expresada en vatios, está señalada sobre la lámpara en un lugar fácilmente legible.
La eficiencia luminosa de una lámpara se expresa en lúmenes/vatio y con frecuencia se la denomina rendi-
miento de la lámpara. Su unidad es el nit (nt), y su símbolo es L
Los componentes de una lámpara son el cuerpo luminoso, el filamento, la ampolla, el electrodo principal, el
electrodo de cebado, el electrodo caliente y el casquillo.
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
La luminaria es el aparato que distribuye, filtra o transforma la luz emitida por una o varias lámparas, y
contiene los accesorios necesarios para fijar y sostener estas lámparas y conectarlas al circuito de alimen-
tación.
Entre los elementos de alumbrado se encuentran el reflector, el difusor, la pantalla, el vidrio y la rejilla de
protección.
La lámpara incandescente es un emisor térmico, ya que produce la luz de manera que el calor desprendido
al pasar corriente eléctrica por el filamento es tan grande que se pone incandescente y emite energía lumi-
nosa.
Las lámparas halógenas constituyen una evolución de la lámpara incandescente; constan de una ampolla
tubular de pequeño diámetro, en cuyo interior se encuentra una espiral de tungsteno dispuesta a lo largo
del eje longitudinal y una cierta cantidad de gas argón con una pequeña cantidad de yodo.
24
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
Ejercicios de autocomprobación
5. ¿Cuáles son los dos elementos componentes de una lámpara de incandescencia que im-
piden que el filamento se funda?
. Además de una ampolla tubular y una espiral de tungsteno, ¿qué más tienen en el inte-
rior las lámparas halógenas?
Compara tus respuestas con las que te indicamos al final de la unidad. Si has cometido
25
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
26
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
Lámparas de descarga
Lámparas fluorescentes
Figura 2.
Constitución y funcionamiento
de una lámpara fluorescente
(Catálogo INDALUX).
27
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Cebador y balasto
El e n c e n d i d o de lámparas f l u o r e s c e n t e s precisa de un arrancador, l l a m a d o cebador
y de una t e n s i ó n s u p e r i o r a la de r é g i m e n ; esta exigencia se resuelve c o n e c t a n d o al
t u b o una reactancia con núcleo de h i e r r o o balasto, que p r o p o r c i o n a a la lámpara
en cada m o m e n t o la t e n s i ó n adecuada.
El c e b a d o r es un e l e m e n t o que se c o m p o r t a c o m o un i n t e r r u p t o r a u t o m á t i -
co; va c o n e c t a d o en serie con los e l e c t r o d o s de la lámpara y la reactancia y
su f u n c i o n a m i e n t o es el s i g u i e n t e : al c o n e c t a r la lámpara a la red, la t e n s i ó n
pasa por el cebador, p r o d u c i e n d o una pequeña descarga eléctrica e n t r e sus
e l e c t r o d o s y a t r a v é s del gas; el calor g e n e r a d o en esta descarga j u n t a las
Figura 3. láminas de los e l e c t r o d o s del c e b a d o r y provoca el paso de c o r r i e n t e hacia los elec-
Cebador de destellos para t r o d o s de la lámpara, que c o m e n z a r á n a e m i t i r e l e c t r o n e s . Al e n t r a r en c o n t a c t o los
lámparas fluorescentes: dos e l e c t r o d o s del cebador, cesa la descarga e l é c t r i c a y la producción de calor en su
1. Ampolla de vidrio llena de interior; en consecuencia, los electrodos se enfrían y se separan.
neón. 2. Contacto fijo de níquel.
3. Contacto móvil bimetal. Este efecto produce un impulso de tensión generado por la energía magnética de la
4. Condensador. reactancia con el que se consigue iniciar la descarga del gas argón en el interior de la
lámpara y vaporizar e ionizar el m e r c u r i o (Fig. 4). Al chocar los electrones del gas con
los iones del mercurio, producen gran c a n t i d a d de radiaciones ultravioletas que actú-
an sobre el polvo fluorescente que recubre el tubo, c o n v i r t i é n d o l o en energía visible.
Figura 4.
Esquema de lámpara
Lampara
fluorescente con cebador y
balasto de reactancia.
Cebador
28
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
La u t i l i z a c i ó n de reactancias u o t r o s alimentadores,
tales c o m o t r a n s f o r m a d o r e s o autotransformadores
en la red, p r o d u c e n un desfase e n t r e la t e n s i ó n y la
intensidad; c o m o consecuencia, el f a c t o r de p o t e n c i a
se reduce, d a n d o lugar a caídas de t e n s i ó n y pérdidas
por calor en las líneas de a l i m e n t a c i ó n , por t a n t o , y
para c o m p e n s a r esta energía reactiva, se deberá insta-
lar en paralelo con la reactancia un condensador.
En la a c t u a l i d a d se c o n s t r u y e n balastos totalmente
e l e c t r ó n i c o s para lámparas f l u o r e s c e n t e s y d e s a r r o l l a n
t o d a s las f u n c i o n e s de los c o m p o n e n t e s c o n v e n c i o n a -
les descritos, p r o d u c e n un cebado r á p i d o y sin e f l u v i o s o destellos y c o n s i g u e n un Figura 5.
f a c t o r de p o t e n c i a p r ó x i m o a la unidad (Fies. 5, 6 y 7). Verás en las t a b l a s í y 2 las Diversos tipos de lámparas
características de las lámparas f l u o r e s c e n t e s de e n c e n d i d o por cebador. fluorescentes: a) De cátodo
caliente y arranque por
precalentamiento de los
Figura 6 (izquierda). electrodos, b) De cátodo
Luminaria empotrable para tubos fluorescentes con difusor de celosía laminar para instalar en caliente y arranque
techos de lamas metálicas simétricas (Catálogo de alumbrado PHILIPS). instantáneo, c) De cátodo frío.
Dimensiones
Potencia
FORMA n o r m a l (W) T o n o de luz <f> d m ) lm/W L D* Casquillo
Tabla 1.
Características de las lámparas
fluorescentes de encendido por
cebador (I).
Tabla 2.
Características de las lámparas fluorescentes de encendido por cebador (II)
Continúa en la página siguiente.
Dimensiones
Potencia
FORMA
n o r m a l (W) T o n o de luz 0(lm) lm/W L D<¿> Casquillo
Dimensiones
Potencia
FORMA
normal (W) Tono de luz <f> (lm) lm/W L D* Casquillo
31
UNIDAD 31 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Flujo luminoso
La fluorescencia es m u c h o más a g r a d a b l e desde el p u n t o de vista l u m i n o s o que la
incandescencia. En t é r m i n o s generales, con una lámpara f l u o r e s c e n t e se o b t i e n e un
flujo c u a t r o veces s u p e r i o r al de o t r a i n c a n d e s c e n t e de la m i s m a p o t e n c i a .
Eficacia luminosa
Figura 8.
Luminaria para tubos circulares Las lámparas f l u o r e s c e n t e s c o n s t i t u y e n la f u e n t e de luz a r t i f i c i a l q u e más ha evolu-
con difusor opalizado de c i o n a d o en el t i e m p o ; ha e x p e r i m e n t a d o n u m e r o s a s mejoras, d e b i d o a sus n o t a b l e s
metacrilato iluminado posibilidades de p e r f e c c i ó n .
uniformemente, sin sombras
visibles. Montaje directo a Son las lámparas con m a y o r eficacia e n t r e las de uso general; una lámpara de 4 0 W
techos o paredes (Catálogo de t i e n e un r e n d i m i e n t o de 6 0 Im/W, incluido el c o n s u m o de la r e a c t a n c i a .
alumbrado PHILIPS).
Duración
La duración media de las lámparas f l u o r e s c e n t e s es de 7 . 5 0 0 horas; éste es sólo un
valor indicativo, puesto que en su d u r a c i ó n influye e x t r a o r d i n a r i a m e n t e la f r e c u e n -
Figura 9. cia de los e n c e n d i d o s . La vida de estas l á m p a r a s viene d e t e r m i n a d a f u n d a m e n t a l -
Regleta estanca, protección IP m e n t e por la c a n t i d a d de sustancia activa q u e r e c u b r e los e l e c t r o d o s , ya que en casi
53, de elevado grado de t o d o s los casos la lámpara deja de lucir c u a n d o se agota esta m a t e r i a activa
eficacia; se suministra (Figuras 8, 9 y 10).
opcionalmente con reflector
para evitar el deslumbramiento
Lámparas fluorescentes de arranque rápido
y mejorar el aprovechamiento
de la luz. Portalámparas Se c a r a c t e r i z a n p o r q u e su e n c e n d i d o (exento de centelleo) es p r á c t i c a m e n t e instan-
adaptado a tubo de 26 mm t á n e o , s i e m p r e q u e los e l e c t r o d o s sean d e b i d a m e n t e c a l e n t a d o s por m e d i a c i ó n de
(Catálogo de alumbrado un t r a n s f o r m a d o r de encendido. T i e n e n una t e n s i ó n de a r r a n q u e más baja q u e las
PHILIPS). de cebador, p u e s t o que para el p r e c a l e n t a m i e n t o de los c á t o d o s sólo se precisa una
t e n s i ó n de 3,6 V. Verás en la t a b l a 3 las características de las lámparas f l u o r e s c e n -
tes de a r r a n q u e rápido.
Figura 10.
Luminaria de seguridad
aumentada Ex para atmósferas
con riesgo de explosión.
Grado de protección IP 65.
Dimensiones
ruiencid
FORMA
n o r m a l (W) T o n o de luz <t> (lm) lm/W L D* Casquillo
Tabla 3.
Características de las lámparas fluorescentes de arranque rápido.
33
Dimensiones
Potencia
FORMA n o r m a l (W) T o n o de luz <M lm) lm/W L D<í> Casquillo
c ID-
Luz día 1.700 42,5
15 Blanco 600 40 450 38 Monoclavillo
20 Blanco 1.000 50 600 38 Monoclavillo
40 Blanco 2.500 62,5 1.200 38 Monoclavillo
Lámparas fluorescentes c o m p a c t a s
Su p r i n c i p i o de f u n c i o n a m i e n t o es el m i s m o que el de las
l á m p a r a s f l u o r e s c e n t e s t u b u l a r e s , pero con e m i s i ó n de luz de
gran eficiencia lumínica y una excelente respuesta de los
colores p r o d u c i d a m e d i a n t e polvos f l u o r e s c e n t e s o p t i m i z a -
dos d e s c u b i e r t o s hace a l g u n o s años (Fig, 11).
^ s j g r s,|j|jg^l> L á m p a r a s cié s u s t i t u c i ó n
Figura 12.
Lámparas PL de reducidas dimensiones, de descarga en gas de baja presión, consistiendo en dos tubos estrechos unidos entre sí.
Su funcionamiento es aconsejado a nivel funcional en hogares, hoteles, restaurantes, museos, teatros, etc., además de otras
aplicaciones; también se recomienda en alumbrados comerciales o industriales: luminosos publicitarios, señalización de emergencia,
rótulos para interiores, comercios, etc.
Figura 13.
El principio de las lámparas SL está basado en una descarga en gas a baja presión. El balasto y el cebador están integrados en la
propia lámpara. Su bajo consumo y su larga vida hacen de esta lámpara un punto de luz económico. Su aplicación es muy ventajosa
en reposiciones donde estén instaladas lámparas normales de incandescencia.
Figura 14.
Luminaria reflectora cilindrica
para lámparas SL 18 W.
Campos de aplicación de las lámparas fluorescentes Portalámparas E-27. Cuerpo de
la luminaria de material
La u t i l i z a c i ó n del alumbrado fluorescente es m ú l t i p l e y no deja de des- sintético (Catálogo de
arrollarse. alumbrado PHILIPS).
En el s e c t o r d o m é s t i c o , este t i p o de a l u m b r a d o está e x p e r i m e n t a n d o
una c r e c i e n t e evolución: la lámpara f l u o r e s c e n t e ya no se limita al cuar-
to de baño o a la cocina, sino q u e está o c u p a n d o un lugar i m p o r t a n t e en
el resto de h a b i t a c i o n e s de la casa, gracias a la c o m o d i d a d visual que
p r o p o r c i o n a y a un m e n o r c o n s u m o de energía. Las nuevas lámparas
compactas, i n t e r c a m b i a b l e s con las incandescentes convencionales,
c o n t r i b u y e n a m p l i a m e n t e a esta rápida e v o l u c i ó n .
35
UNIDAD 35 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Efecto estroboscopio©
El arco de una lámpara de descarga f u n c i o n a n d o con c o r r i e n t e a l t e r n a de 5 0 ciclos
se e x t i n g u e 100 veces por segundo. El ojo h u m a n o no es capaz de a p r e c i a r estas
v a r i a c i o n e s t a n rápidas de la luz, pero puede darse el caso de que las l á m p a r a s ilu-
m i n e n zonas en las que se e n c u e n t r e n f u n c i o n a n d o m á q u i n a s con ó r g a n o s en m o v i -
m i e n t o , o b s e r v á n d o s e e n t o n c e s que las m i s m a s se m u e v e n en f o r m a i n t e r m i t e n t e ,
o se e n c u e n t r a n c o m o paradas. Este f e n ó m e n o se c o n o c e con el n o m b r e de efecto
estroboscópico, y se elimina e m p l e a n d o r e a c t a n c i a s especiales, o m e j o r aún, d o n d e
se d i s p o n g a de línea de a l i m e n t a c i ó n trifásica, d i s t r i b u y e n d o las l á m p a r a s sobre
fases d i s t i n t a s de la red.
220 v~
Resistencia de
descarga del
condensador
Figura 15,
Circuito de una lámpara de
vapor de mercurio con balasto
de reactancia de varias tomas.
C o m o c o n s e c u e n c i a de la descarga, se eleva la t e m p e r a t u r a
y el m e r c u r i o se v a p o r i z a , con lo que, al c h o c a r los e l e c t r o -
nes p r o c e d e n t e s de sus e l e c t r o d o s con los á t o m o s de m e r c u -
rio, d e s p l a z a n a los e l e c t r o n e s p e r i f é r i c o s , que, al v o l v e r a su
ó r b i t a d e v u e l v e n la energía recibida, en f o r m a de radiacio-
nes, visibles en su m a y o r parte, y una p e q u e ñ a c a n t i d a d de
u l t r a v i o l e t a s ; si, a su vez, el b u l b o e x t e r i o r está i m p r e g n a d o
i n t e r i o r m e n t e de m a t e r i a f l u o r e s c e n t e , ésta e m i t e luz al reci-
bir los rayos u l t r a v i o l e t a s , con lo que el f l u j o o b t e n i d o es la
s u m a del de la descarga más el p r o d u c i d o por la f l u o r e s c e n -
cia, r e s u l t a n d o de esta f o r m a una luz c r o m á t i c a m u y supe-
r i o r a las l á m p a r a s sin r e c u b r i m i e n t o f l u o r e s c e n t e (Fia, 16).
Dimensiones
Potencia
FORMA
n o r m a l (W) <t>m lm/W L Casquillo
La posición de trabajo puede ser cualquiera, pero teniendo en cuenta que, coloca-
das las lámparas horizontalmente, el flujo luminoso se reduce al menos a un 9 5 %
del nominal. La totalidad del flujo se obtiene a los cuatro o cinco minutos de encen-
der la lámpara. Si se interrumpe la corriente de alimentación, la lámpara se encien-
de de nuevo al cabo de tres o cuatro minutos, puesto que el mercurio necesita
enfriarse hasta su condensación. La vida media de estas lámparas se cifra de
6 . 0 0 0 a 7.000 horas.
Dimensiones
Potencia
FORMA
normal (W) 4> (lm) lm/W L Casquillo
•
Lámparas de mercurio
con yoduros metálicos
Dimensiones
Potencia
FORMA
n o r m a l (W) <f> (lm) lm/W L D4> Casquillo
Autotransformador
de varias tomas Figura i?.
Circuito de una lámpara de
vapor de sodio
con autotransformador
de varias tomas.
Condensador Lámpara de vapor de sodio
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Dimensiones
Potencia
FORMA
n o r m a l (W) <f> (lm) lm/W L D <>
/ Casquillo
40
- Carcasa de f u n d i c i ó n de a l u m i n i o inyectado, acabado gris.
- R e f r a c t o r de c i e r r e de v i d r i o al borosilicato.
- Filtro a m b i e n t a d o r .
- Con p o r t a l á m p a r a s E-40.
Lámparasde
R e f r a c t o r de cierre de v i d r i o al borosilicato.
Filtro a m b i e n t a d o r .
Tabla 9.
Características de las lámparas Posibilidad del reglaje de la inclinación del sistema óptico.
de vapor de sodio a alta
presión. • Para lámparas de v a p o r de sodio hasta 4 0 0 W / 2 2 0 V.
Dimensiones
Potencia
n o r m a l (W) 4>m Im/W L D Casquillo
Figura 20.
Luminaria postop, formada por
un soporte portaequipo y un
globo difusor de 500 mm.
El soporte base fabricado en
aluminio fundido puede llevar
incorporados diferentes
equipos. Entrada inferior para
postes de hasta 60 mm.
El difusor es de polietileno
antivandálico y resiste
perfectamente los agentes
atmosféricos (Catálogo de
alumbrado PHILIPS).
I 2
Lamparas de luz mezcla
Dimensiones
Potencia
FORMA
n o r m a l (W) (¡> (lm) Im/W L D* Casquillo
250 W
300 W
i
U N I D A D 43 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
Lámparas de xenón
Las lámparas de xenón están fundadas en la descarga eléctrica entre dos electro-
dos (E) a través de gas xenón a alta presión dentro de una ampolla (A). Existen dos
tipos: de arco corto y elevada luminancía y de arco largo y luminancia media. Este
último está formado por dos tubos concéntricos y debe llevar refrigeración por
corriente de agua.
L
Figura 22.
Circuito de una lámpara de
xenón de arco largo
de 10.000 W.
ZL
ó
R Mp
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
Dimensiones
Potencia
FORMA
n o r m a l (W) 4> (lm) lm/W L D 4> Casquillo
nan prácticamente a pleno régimen. Incluso en el caso de un reencendido inmedia- Tabla 11.
to de las lámparas después de haberlas apagado, están dispuestas para un nuevo Características
servicio siempre que se empleen los aparatos de encendido correspondientes. de las lámparas de xenón.
Son los focos luminosos más potentes construidos hasta el momento, habiéndose
llegado a lámparas de 65 kW. Adolecen del defecto de un elevado coste y de un
complicado equipo eléctrico de alta tensión para el encendido (Tabla 11).
En la tabla 12, te mostramos los tipos de proyectores más usados según la clasifica-
ción NEMA-IES (ver en página siguiente).
45
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
De proyección Tipo 1 o 2
Cerrados, excelente hermeti-
Cuarzo-yodo (doble envoltura)
cidad, excelente control del
haz y buen mantenimiento, Incandescencia (estándar) Tipo 2 a 5
que permite un gran número Sodio alta presión tubular Tipo 2 a 5
de aplicaciones en condicio-
nes atmosféricas adversas. Cuarzo-yodo Tipo 2 a 5
Con reflector auxiliar. Mercurio con yoduros metálicos Tipo 3 a 5
PAR 38
Lámparas con reflector incor-
porado. Algunos tipos de 100/150 W Tipo 3 a 4
vidrio prensado para PAR 46
funcionar a la intemperie.
Pequeño tamaño, bajo costo. 200 W Tipo 2 a 3
Fácil mantenimiento y PAR 56
ocultación.
300 W Tipo 2, 3 y 4
Tabla 12.
Tipos más usados de proyectores según la clasificación NEMA-IES.
46
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
La luz de las lámparas de descarga se consigue mediante el fenómeno de luminiscencia provocado por el
bombardeo de los átomos de un gas a través de los electrones emitidos en una descarga eléctrica. Funcionan
conectadas a un transformador o reactancia estabilizadora.
• • Las lámparas fluorescentes están constituidas fundamentalmente por un tubo de vidrio herméticamente
cerrado y cubierto internamente por una capa de polvo fluorescente. En los extremos del tubo, y monta-
dos sobre sendos soportes, se encuentran los electrodos, formados por un filamento de tungsteno cubier-
tos por una materia activa (óxido de bario o estroncio), que, al calentarse, produce una emisión de elec-
trones.
El encendido de lámparas fluorescentes precisa de un arrancador, llamado cebador, y de una tensión su-
perior a la de régimen; esta exigencia se resuelve conectando al tubo una reactancia con núcleo de hierro
o balasto, que proporciona a la lámpara en cada momento la tensión adecuada.
"ít- Las lámparas fluorescentes de arranque rápido se caracterizan porque su encendido (exento de centelleo)
es prácticamente instantáneo, siempre que los electrodos sean debidamente calentados por mediación
de un transformador de encendido.
ilsí- Las lámparas fluorescentes de arranque instantáneo deben su nombre a que, una vez conectadas a la red,
se encienden inmediatamente sin parpadeo. Funcionan con corriente continua y alterna, llevando, en el
primer caso, dos bandas de ignición y en el segundo, una banda. En ambos casos no precisan para su en-
cendido de un arrancador ni de un precalentamiento de electrodos, es decir, son lámparas de cátodo frío.
jpi*- Para el cálculo de las secciones de los conductores que alimentan lámparas de descarga se tendrá en
c u e n t a que la potencia en watios deberá m u l t i p l i c a r s e por 1,8, cuyo resultado se expresará en vol-
tioamperios.
La parte esencial de las lámparas de vapor de mercurio es el tubo de descarga, que es de cuarzo. Dicho tu-
bo contiene dos electrodos fundidos en ambos extremos, uno principal, de encendido, y otro secundario o
auxiliar, de arranque, que va conectado a través de una resistencia óhmica de alto valor; asimismo, contie-
ne una pequeña gota de mercurio puro y gas argón a alta presión. Debido a que la resistencia de estas
lámparas es de carácter negativo, deben llevar un autotransformador (reactancia) que facilite la tensión
de encendido y, a la vez, limite la corriente durante la descarga.
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
Las lámparas de mercurio con yoduros metálicos son lámparas de mercurio a alta presión, en cuya descar-
ga algunos elementos añadidos bajo la forma de yoduros desempeñan un papel importante. El resultado es
que estas lámparas presentan grandes ventajas sobre las de mercurio ordinarias: rendimiento lumínico ma-
yor, mejor reproducción de los colores, etc.
Las lámparas de vapor de sodio a baja presión constan de dos ampollas tubulares de vidrio, la interna o tu-
bo de descarga (A) tiene forma de U y en su interior hay gas neón a baja presión, cierta cantidad de sodio
puro, con electrodos (E) en sus extremos. La ampolla exterior (A) sirve de protección térmica y en el espa-
cio comprendido entre las dos se hace el vacío. Al conectar la lámpara a la red, se produce una descarga
eléctrica, con lo que el gas se ioniza y se hace conductor; de esta forma disminuye la resistencia eléctrica
entre los electrodos y aparece la luz rojiza característica del neón. El calor producido por esta descarga ini-
cial vaporiza el sodio, hasta que este metal en estado gaseoso llega a ser el soporte principal de la descar-
ga. Para su funcionamiento, estas lámparas necesitan la correspondiente reactancia y un aparato auxiliar
para el encendido.
Con objeto de aprovechar el alto rendimiento luminoso de la descarga de vapor de mercurio a alta presión
en alumbrado público, se combinaron en una misma luminaria lámparas de vapor de mercurio con lámpa-
ras de incandescencia. Las de incandescencia debían suplir la falta de tonalidad roja de la descarga del
mercurio, consiguiéndose de esta forma un tono de luz que se asemeja más al de la luz natural. Posterior-
mente, se fabricaron lámparas cuya emisión era debida parte a incandescencia y parte a descarga denomi-
nadas mixtas.
En las lámparas de luz mezcla, la superficie interior de la ampolla está bañada con una capa fluorescente
similar a la de las de mercurio de color corregido. Las lámparas de este tipo no necesitan reactancia para
su encendido y funcionamiento, por lo que su factor de potencia es aproximadamente la unidad, no siendo
preciso el empleo de un condensador de compensación.
Las lámparas de xenón están fundadas en la descarga eléctrica entre dos electrodos (E) a través de gas xe-
nón a alta presión dentro de una ampolla (A). Existen dos tipos: de arco corto, y elevada luminancia, y de ar-
co largo, y luminancia media. Este último está formado por dos tubos concéntricos y debe llevar refrigera-
ción por corriente de agua. Para limitar la intensidad de la corriente en la lámpara ha de conectarse un
balasto, constituido generalmente por una reactancia.
48
I L U M I N A C I Ó N , L Á M P A R A S E L É C T R I C A S Y L U M I N A R I A S (II)
Completa las siguientes frases, poniendo la palabra o palabras correctas en los espacios
que hemos dejado para ello.
: . El elemento de una lámpara fluorescente que emite los electrones producidos por el
calentamiento de los electrodos es una
. El elemento auxiliar de las lámparas de descarga que consigue iniciar la descarga del
gas en su interior es el
Compara tus respuestas con las que te indicamos al final de la unidad. Si has cometido
errores, repasa la parte correspondiente del tema antes de proseguir tu estudio.
49
CONEXIONES
DE LÁMPARAS
En e! p r e s e n t e t e r n a s e e x p o n e n algunos e j e m p l o s prácti-
c o s d e c o n e x i o n e s típicas c o n lámparas d e incandescencia
y c o n lámparas fluorescentes c o n las cuales p o d r á s adquirir
suficientes e l e m e n t o s d e juicio para realizar cualquier insta-
lación d e alumbrado, solas o c o m b i n a d a s c o n b a s e s d e e n -
c h u f e u o t r o s e l e m e n t o s d e instalación, q u e p u e d a n p r e -
sentarse durante t u vida profesional (Fig, 1).
Fíjate bien en t o d o s los casos propuestos, pues son los q u e t e n d r á s que realizar y
los que, c o m o i n s t a l a d o r e l e c t r i c i s t a , debes c o n o c e r p e r f e c t a m e n t e .
Oonexión de lámparas
Figura l
Diferentes tipos de lámparas
en los que se muestran varios
tipos de conexión.
C O N E X I O N E S DE LAMPARAS
Figura 2.
Conexión de un punto de luz
sencillo, con la acometida
situada en el lado del
interruptor.
Figura 3.
Conexión de un punto de luz
sencillo con conductor de
protección contra contactos
a tierra.
51
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
En el e s q u e m a de la f i g u r a 4 se r e p r e s e n t a la c o n e x i ó n de los siguientes e l e m e n t o s :
O Cp R
Figura 4.
Conexión combinada de dos
puntos de luz con pantalla
metálica y base de enchufe,
con conductor de protección
contra contactos a tierra.
La c o n e x i ó n r e p r e s e n t a d a en la f i g u r a 6 t i e n e por o b j e t o establecer o i n t e r r u m p i r
dos c i r c u i t o s d i f e r e n t e s desde un m i s m o lugar. Para ello se emplea el d i s p o s i t i v o
52
C O N E X I O N E S DE LAMPARAS
R O
Figura 5.
Conexión de tres puntos
de luz independientes.
R 0
Figura 6.
L1 Conexión de mando alternativo
o simultáneo de dos lámparas.
- C o n m u t a d o r e n t r e 1 y 2: l á m p a r a L1 e n c e n d i d a .
- C o n m u t a d o r e n t r e 1 y 3: lámpara L2 e n c e n d i d a .
- C o n m u t a d o r e n t r e 2 y 3: l á m p a r a s apagadas.
- C o n m u t a d o r e n t r e 1, 2 y 3: lámparas encendidas.
53
Este sistema de doble encendido se emplea en el alumbrado de cajas de escalera,
salas de estar, arañas de comedores y salones, etc.
La araña está conectada al circuito por tres conductores, que no deben confundir-
se. Uno de estos conductores es directo, o sea, que no pasa por el conmutador y
llega directamente a la caja de derivación. Cada uno de los otros dos conductores
corresponde a una derivación y alimenta un grupo de lámpara de la araña; cada con-
ductor pasa independientemente por un conmutador de simple y doble encendido.
C O N E X I O N E S DE LÁMPARAS
Figura 8.
Conexión combinada de mando
alternativo o simultáneo de dos
lámparas y de enchufe,
con conductor de protección
contra contactos a masa.
Figura 9.
Mando alternativo y no simultáneo de dos lámparas Conexión de mando
alternativo y no simultáneo
Con la c o n e x i ó n de la f i g u r a 9 se consigue el e n c e n d i d o de una u o t r a de las lámpa- de dos lámparas.
ras, pero no de las dos lámparas a la
vez. Es decir, se t r a t a del mando
separado de dos circuitos. Para ello,
se utiliza el d i s p o s i t i v o d e n o m i n a d o
conmutador de dos direcciones con
un punto neutro. En el e s q u e m a , se
observa:
C o n m u t a d o r e n t r e 1 y 2: lámpa-
ra L1 encendida.
C o n m u t a d o r e n t r e 1 y 3; lámpa-
ra L2 encendida.
C o n m u t a d o r e n t r e 2 y 3: lámpa-
ras apagadas.
Mando de una lámpara desde dos sitios distintos
a) H a b i t a c i o n e s grandes
c) D o r m i t o r i o s
O R
Figura 10.
Conexión de mando de una
lámpara desde dos sitios
distintos.
4 - 2 = 2 c o n m u t a d o r e s de c r u c e
Figura 12.
Conexión de mando de una
lámpara desde varios
sitios distintos.
Contador
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
~T
Figura 13.
Conexión de mando de una
lámpara por contactor.
Figura 14.
Conexión de mando de una
m
lámpara por contactor, desde
Contactar
dos sitios distintos.
El e m p l e o de un c o n t a c t o r p e r m i t e
a m p l i a r a dos o más los p u n t o s de
m a n d o de e n c e n d i d o y a p a g a d o de
una lámpara o g r u p o de lámparas.
En los c i r c u i t o s de c o n t a c t o r e s , los
pulsadores de m a r c h a se a c o p l a n
en paralelo, m i e n t r a s que los pulsa-
dores de paro se a c o p l a n en serie,
tal c o m o ' p u e d e a p r e c i a r s e en el
e s q u e m a de la f i g u r a 14.
58
Conexion de alumbrado de escaleras
b) Dos c o n m u t a d o r e s a l t e r n a t i v o s situados, r e s p e c t i v a m e n t e , en el v e s t í b u l o y
en el ú l t i m o piso. Figura 15.
Conexión de alumbrado de
c) Tantos c o n m u t a d o r e s de c r u c e c o m o pisos i n t e r m e d i o s , situados en sus escalera mediante interruptor,
rellanos. conmutadores alternativos y
conmutadores de cruce.
De esta f o r m a se o b t i e n e :
1. El a p a g a d o y e n c e n d i d o i n d e p e n d i e n -
te de la lámpara de la planta baja; esta
lámpara permanece encendida toda
la noche.
2. El e n c e n d i d o y a p a g a d o simultáneo
de t o d a s las lámparas situadas en los
rellanos, desde cada uno de los con-
m u t a d o r e s situados en la escalera.
Entre los diferentes mecanismos que provocan este accionamiento, cabe citar los
siguientes:
E: E l e c t r o i m á n
A: Contacto, n o r m a l m e n t e c e r r a d o
B: Contacto, n o r m a l m e n t e a b i e r t o
M: Muelle censor
El esquema de la f i g u r a 17 repre-
L1 L2
senta un m a n d o de lámparas por
minutero, denominado montaje
con efecto, ya que la reposición es
siempre posible, es decir, que la
d u r a c i ó n de la t e m p o r i z a c i ó n se
cuenta s i e m p r e a p a r t i r de la últi- o
ma presión sobre el pulsador, cual-
R
quiera que sea el estado de las
lámparas (encendido o apagado).
El e s q u e m a de la f i g u r a 18 expresa
un m a n d o de l á m p a r a s por m e d i o
de m i n u t e r o , d e n o m i n a d o m o n t a j e
sin efecto, ya q u e la reposición
s o l a m e n t e es posible con las lám-
paras apagadas. Es decir, que
accionar c u a l q u i e r a de los pulsa- I
dores c u a n d o las lámparas están P1 P2
61
UNIDAD 61 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
encendidas no t i e n e n n i n g ú n efec-
L1 L2 to sobre el estado de las lámparas,
•X* q u e se a p a g a r á n c u a n d o t e r m i n e
r j la previa t e m p o r i z a c i ó n .
En el esquema de la figura 19 se
r e p r e s e n t a un caso típico de alum-
brado de escalera por m e d i o de un
m i n u t e r o y un c o n m u t a d o r alter-
Interruptor nativo. La instalación c o m p r e n d e
automático
(Minutero) cuatro lámparas mandadas por
minutero, que corresponden a
I I
P1 P2 otras t a n t a s plantas del edificio.
En cada planta, t a m b i é n hay un
pulsador de m a n d o .
63
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
En el e s q u e m a de la f i g u r a 22, se ha r e p r e s e n t a d o la instalación de un t u b o f l u o r e s -
c e n t e con a l i m e n t a c i ó n a 2 2 0 V. El a p a r a t o de a r r a n q u e o balasto está p r o v i s t o de
una reactancia de a r r a n q u e y de c o m p e n s a c i ó n i n d i v i d u a l del f a c t o r de p o t e n c i a ; se
ha s u p u e s t o que la a l i m e n t a c i ó n se realiza por el lado del i n t e r r u p t o r .
Figura 22.
Conexión de un tubo
fluorescente, con alimentación
a 220V.
En el e s q u e m a de la f i g u r a 2 3 se r e p r e s e n t a el m a n d o de un t u b o f l u o r e s c e n t e desde
dos sitios d i f e r e n t e s , m e d i a n t e los c o r r e s p o n d i e n t e s c o n m u t a d o r e s a l t e r n a t i v o s . Se
ha s u p u e s t o que la a l i m e n t a c i ó n es lateral, por el lado de uno de los c o n m u t a d o r e s ,
está instalado y que el t u b o f l u o r e s c e n t e está e n t r e a m b o s c o n m u t a d o r e s .
Cuando la t e n s i ó n de a l i m e n t a c i ó n de un t u b o f l u o r e s c e n t e es i n f e r i o r a 2 2 0 V, debe
ir p r o v i s t o de un a p a r a t o de a r r a n q u e o de balasto de a u t o t r a n s f o r m a d o r que eleve
la t e n s i ó n por e n c i m a del valor de la t e n s i ó n de a r r a n q u e del t u b o , que es de unos
190 V. Este es el caso expresado en el e s q u e m a de la f i g u r a 2 4 ; el a p a r a t o de a r r a n -
que va provisto de un c o n d e n s a d o r para la c o m p e n s a c i ó n i n d i v i d u a l del f a c t o r de
p o t e n c i a del t u b o f l u o r e s c e n t e .
C O N E X I O N E S DE LÁMPARAS
R O
Figura 24.
Conexión de un tubo
fluorescente con alimentación
a 125 V.
En el e s q u e m a de la f i g u r a 2 5 se r e p r e s e n t a el m a n d o para el e n c e n d i d o y a p a g a d o
i n d e p e n d i e n t e s de dos t u b o s fluorescentes, m e d i a n t e dos i n t e r r u p t o r e s unipolares.
Cada u n o de los t u b o s lleva su p r o p i o a p a r a t o de a r r a n q u e o balasto.
R o
Figura 25.
Conexión de dos tubos
fluorescentes con mando
—[-y— i "
independiente.
i
Figura 26.
x , ce x ,
Conexión de tubos
fluorescentes en serie (circuito
tándem).
C O N E X I O N E S DE LÁMPARAS
En el e s q u e m a de la f i g u r a 2 7 se r e p r e s e n t a el cir-
c u i t o d ú o para dos t u b o s f l u o r e s c e n t e s con c o m p e n -
sación del f a c t o r de p o t e n c i a y c o r r e c c i ó n del efec-
to e s t r o b o s c ó p l c o . Los dos t u b o s están c o n e c t a d o s
en paralelo, uno de ellos a l i m e n t a d o con una reac-
t a n c i a pura y el o t r o por una reactancia acoplada en
serie con un condensador, que desfasa la c o r r i e n t e
c o r r i g i e n d o el e f e c t o e s t r o b o s c ó p i c o , al p r o p i o t i e m -
po que a c t ú a c o m o compensador del f a c t o r de
p o t e n c i a . El c o n j u n t o está m a n d a d o por un i n t e r r u p -
t o r unipolar.
El e s q u e m a de la f i g u r a 2 8 r e p r e s e n t a la c o n e x i ó n
de dos t u b o s f l u o r e s c e n t e s acoplados en paralelo,
con c o m p e n s a c i ó n del f a c t o r de p o t e n c i a y c o r r e c -
ción del e f e c t o e s t r o b o s c ó p i c o (circuito dúo), man-
dados desde dos sitios diferentes mediante los
correspondientes conmutadores alternativos.
Figura 28.
Conexión de dos tubos
fluorescentes en paralelo
(circuito dúo) con mando desde
dos sitios diferentes.
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
2 0 W, con a p a r a t o de a r r a n q u e a p r o p i a d o . N a t u r a l m e n t e , el a p a r a t o de a r r a n q u e
está p r e p a r a d o para la c o m p e n s a c i ó n del f a c t o r de p o t e n c i a y para la c o r r e c c i ó n del
e f e c t o e s t r o b o s c ó p i c o . El m a n d o se realiza por m e d i o de un i n t e r r u p t o r unipolar.
68
C O N E X I O N E S DE LAMPARAS
a) Un i n t e r r u p t o r general bipolar.
b) Un c o r t a c i r c u i t o fusible general.
c) C u a t r o c o r t a c i r c u i t o s fusibles para la p r o t e c c i ó n i n d i v i d u a l c o n t r a c o r t o c i r -
cuitos de los c u a t r o t u b o s f l u o r e s c e n t e s .
R O
69
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
En circuitos monofásicos se conectará el interruptor unipolar al conductor o fase activa de la red y en serie
con la lámpara. En todos los casos en que el punto de luz esté provisto de pantalla metálica, el conductor
de protección deberá conectarse a dicha pantalla metálica.
Cuando existan conexiones de varios puntos de luz independientes, es decir, con apagado y encendido por
separado, las derivaciones hacia los interruptores y hacia las lámparas se ejecutarán desde la correspon-
diente caja de derivación.
Las bases de enchufe bipolares irán conectadas en paralelo con la red y deben disponer de borne de pro-
tección contra contactos a tierra conectado al conductor de protección.
La instalación de una araña está constituida por un circuito de tres conductores, que no deben confundir-
se. Uno de estos conductores es directo, o sea, que no pasa por el conmutador y llega directamente a la ca-
ja de derivación. Cada uno de los otros dos conductores corresponde a una derivación y alimenta un grupo
de lámpara de la araña; cada conductor pasa independientemente por un conmutador de simple y doble
encendido.
El conmutador de dos direcciones con un punto neutro se utiliza para conseguir el mando alternativo y no
simultáneo de dos circuitos o dos lámparas, es decir, el encendido de una u otra de las lámparas, pero no de
las dos lámparas a la vez.
La utilización conjunta de dos conmutadores alternativos permite apagar o encender una lámpara o grupo
de lámparas desde dos sitios diferentes.
El mando de una lámpara desde varios sitios distintos se consigue por medio de conmutadores de cruce in-
tercalados entre conmutadores alternativos situados en los extremos.
Los tubos fluorescentes cuya alimentación es inferior a 220 V deben ir provistos de un aparato de arranque
o de balasto de autotransformador que eleve la tensión por encima del valor de la tensión de arranque del
tubo, que es de unos 190 V.
Se denomina circuito tándem a la instalación de dos tubos fluorescentes en serie con un aparato de arran-
que de características apropiadas, provisto de un condensador para la compensación del factor de poten-
cia de ambos tubos fluorescentes.
En distribuciones con alumbrado monofásico, o con una sola fase y neutro, el efecto estroboscópico no
puede anularse totalmente, pero pueden reducirse sus efectos hasta límites tolerables para la visión. Para
ello, se montan los tubos fluorescentes por parejas, en la disposición denominada circuito dúo y se provoca
un desfase de las corrientes que atraviesan las dos lámparas, evitando de esta manera que en ambos tubos
fluorescentes los valores de la corriente pase simultáneamente por el valor cero.
70
C O N E X I O N E S DE L A M P A R A S
Ejercicios de autocomprobación
Rodea con un círculo la Vsi cada una de las siguientes afirmaciones es verdadera, ola F si es
falsa.
. . Los conmutadores son dispositivos que se emplean para establecer o interrumpir dos
circuitos diferentes desde un mismo lugar. V F
2 4 . El conmutador de dos direcciones con punto neutro se utiliza para el encendido de dos
lámparas a la vez o de una u otra indistintamente. V F
. Para el encendido o apagado de una o varias lámparas desde dos puntos distintos se
utilizan dos conmutadores alternativos.
2 6 . Según la posición del conmutador, en una alumbrado de escalera por medio de un minu-
tero, se obtienen los siguientes funcionamientos: alumbrado de día, de tarde y de noche. V F
Compara tus respuestas con las que te indicamos al final de la unidad. Si has cometido
errores, repasa la parte correspondiente del tema antes de proseguir tu estudio.
71
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
El i n t e r r u p t o r d i f e r e n c i a l c o r t a a u t o m á t i c a m e n t e la a l i m e n t a c i ó n e l é c t r i c a en el ins-
t a n t e de la a p a r i c i ó n de una f u g a de c o r r i e n t e , m i e n t r a s que la puesta a t i e r r a de las
masas limita la d i f e r e n c i a de p o t e n c i a l e n t r e la t i e r r a y la masa puesta en t e n s i ó n
por un d e f e c t o de a i s l a m i e n t o (Fig. 1).
Figura 1.
Diferentes modelos de
interruptores de protección
de la firma GEWISS.
B
I N S T A L A C I Ó N DE P U E S T A E N T I E R R A E N E D I F I C I O S
La unión eléctrica de las masas de los aparatos a tierra permite que la corriente de
defecto alcance una intensidad suficiente para establecer la actuación del interrup-
tor diferencial antes que la masa del aparato alcance el potencial de 24 V o 5 0 V.
La Instrucción ITC-BT-18 señala como razón de las puestas a tierra que "se estable-
cen principalmente con objeto de limitar la tensión que, con respecto a tierra, pue-
den presentar en un momento dado las masas metálicas, asegurar la actuación de
las protecciones y eliminar o disminuir el riesgo que supone una avería en los mate-
riales eléctricos utilizados".
El hecho de que el electrodo tenga siempre potencial cero depende única y exclusi-
vamente del contacto electrodo-terreno y es a lo que técnicamente se denomina
resistencia de paso a tierra. En cambio, si la resistencia de tierra tuviese un valor
Rv la tensión de la masa considerada con relación a tierra adquiría un valor 1/ = RTI,
donde les la corriente que recorre la unión masa-tierra.
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
Crítenos de diseño _
a) Instalación de pararrayos.
La f i g u r a 2 r e p r e s e n t a el e s q u e m a de conexic
de t o d o s estos e l e m e n t o s .
Instalación de tierra
W°\ B3
En t o d a nueva e d i f i c a c i ó n se establecerá
t o m a de t i e r r a de p r o t e c c i ó n , de la siguienl
ur
—Lá manera:
p
- Instalando en el f o n d o de las zanjas de
cimentación de los e d i f i c i o s , y antes de
M
Tablas 1 y 2, f o r m a n d o un anillo c e r r a d o que
t r a n s c u r r a por t o d o el p e r í m e t r o del edificio.
» a.5"
- A este anillo d e b e r á n c o n e c t a r s e e l e c t r o d o s
trr^-
M
"^fp
v e r t i c a l m e n t e , hincados en el t e r r e n o c u a n d o
se prevea la necesidad de d i s m i n u i r la resis-
t e n c i a de t i e r r a q u e pueda p r e s e n t a r el con-
Electrodo
d u c t o r en anillo.
I N S T A L A C I Ó N DE P U E S T A E N T I E R R A E N E D I F I C I O S
Protegido No protegido
mecánicamente mecánicamente
Protegido
Según tabla 3 16 mm 2 Cobre Tabla 1.
contra la corrosión*
16 mm2 Acero galvanizado Secciones mínimas de los
No protegido conductores de tierra
25 mm 2 Cobre
enterrados (ITC-BT-18, tabla 1).
contra la corrosión* 50 mm 2 Hierro
Tabla 2.
S: Menor o igual a 16 mm 2 Sp = S (1) (2)
Sección de los conductores
S: Entre 16 mm 2 y 35 mm 2 Sp = 16 mm 2
del circuito de puesta a tierra
S: Mayor de 35 mm 2 Mitad de la sección de Sp= S/2
(1) Si los conductores de protección forman parte de la canalización de alimentación
será un mínimo de:
- + 2,5 mm2, si los conductores de protección disponen de una protección mecánica.
- + 4 mm2, si los conductores de protección no disponen de una protección mecánica.
(2) Mínimo 16 mm 2 para la línea principal de tierra.
B
- Un conjunto de picas de tierra, cuyo número se determinará, según el tipo de
terreno y la longitud total de la conducción enterrada. Más adelante verás un
ejemplo.
Naturaleza del t e r r e n o
Terrenos Arenas arcillosas Calizas agrietadas Grava y arena
orgánicos, arcillas y graveras, rocas sedimen- y rocas eruptivas silícea
y margas tarias y metamórficas
Número de picas
2 3 6 12
M M M M B i i i i ^ ^ # i -I f, I J • • i • —
En la tabla 4 se expone el número de picas necesa- de ser 35 m. Necesitamos disponer, como mínimo,
rio para una instalación de puesta a tierra adecua- de 2 m más de cable conductor enterrado y 8 picas.
da, considerando la naturaleza del terreno y la lon-
gitud en planta, de la conducción enterrada, en También es posible realizar un cálculo del número
metros, fijada en el diseño SL, donde SL es = L, + de picas necesario para obtener la resistencia
L? + L, L„ (Fig, 3); deseada, RT.
Así: la longitud en planta de la conducción enterra- Para ello, mediremos la resistencia de paso a tierra
da de un edificio con pararrayos, determinada en el una vez introducida la primera piqueta (R,) y se divi-
diseño, es de SL = 33 m. En un terreno de arena dirá por el valor previsto al que se quiere llegar (RT):
arcillosa, el número de picas necesario y la longitud
mínima del conductor enterrado se determinará R,
según la cable 4, que indica que para edificios con n=
RT
pararrayos y terreno de arena arcillosa la longitud
en planta mínima de la conducción enterrada SL ha
Q
I N S T A L A C I Ó N DE PUESTA EN T I E R R A EN EDIFICIOS
Tabla 4.
Número de picas necesarias para una instalación de puesta a tierra.
n
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
Las partes fundamentales de puesta a tierra en edificios de viviendas son (Fig, 4, a y b):
- Electrodos.
Figura 4a. - C o n d u c t o r e s de t i e r r a .
contadores centralizados en un
- Bornes de puesta a t i e r r a .
b) Esquema general de puesta a
tierra de un edificio con - C o n d u c t o r e s de e q u i p o t e n c i a l i d a d .
contadores centralizados en
más de un lugar. - Línea p r i n c i p a l de t i e r r a y d e r i v a c i o n e s .
I N S T A L A C I Ó N D E P U E S T A E N T I E R R A EN E D I F I C I O S
Electrodos
Los electrodos forman una masa metálica permanentemente en buen contacto con
el terreno que facilita el paso de posibles corrientes de defecto y cargas eléctricas
hacia tierra. Son los que realizan la toma de tierra propiamente dicha.
- Barras y tubos.
- Placas.
79
Las canalizaciones metálicas de o t r o s servicios, c o m o agua, líquidos o gases infla-
mables, calefacción central, etc., no deben utilizarse c o m o e l e c t r o d o s .
Picas verticales
- A c e r o g a l v a n i z a d o (25 m m de 0 e x t e r i o r mínimo).
Placas enterradas
380
Figura 6.
200 P/'cas en paralelo (cotas en cm).
Figura 7.
Electrodo de placa.
R = 0 , 8 ( P a / P) ñ
en d o n d e
P - p e r í m e t r o de la placa en m e t r o s
Los electrodos deberán estar enterrados a una profundidad que impida que sean
afectados por las labores del terreno y por las heladas y nunca a menos de 50 cm.
R = 2 (Pa / L) t
en donde
Esta malla además, puede reforzarse con picas enterradas en ciertos puntos (nor-
malmente en la periferia, que es donde puede disiparse más corriente). La resisten-
cia de paso a tierra depende fundamentalmente del área ocupada por la malla. A
partir de una cierta longitud de conductores enterrados, no se consigue disminuir
apreciablemente la resistencia por el hecho de hacer más tupida la malla.
Otros sistemas de electrodos de puesta a tierra pueden ser las vigas metálicas o las
cimentaciones de hormigón armado.
Para otras estructuras enterradas, como pilares metálicos de los edificios, sí están
interconectados mediante una estructura metálica y enterrados a cierta profundidad.
Conductores de tierra
O línea de enlace con tierra, une el borne principal de tierra con el electrodo (Fig. 4).
La sección de los conductores está en función de los de fase y será la indicada en la
Tabla 3.
Durante la ejecución de las uniones entre los conductores de tierra deberá extre-
marse el cuidado para que resulten eléctricamente correctas; en especial, que las
conexiones no dañen ni a los conductores ni a los electrodos de tierra.
- De tierra.
- De protección.
Figura 9.
Situación de los puntos de
puesta a tierra sobre el plano
de cimentación del edificio.
- Tubo de f i b r o c e m e n t o de 6 0 m m de d i á m e t r o .
8
I
I N S T A L A C I Ó N DE P U E S T A EN T I E R R A EN EDIFICIOS
Cable aislado
Al p u n t o de p u e s t a a t i e r r a se le s o l d a r á , en un e x t r e m o , la línea de e n l a c e c o n Figúralo.
t i e r r a y, en el otro, la línea principal de t i e r r a . Es de cobre r e c u b i e r t o de c a d m i o y Arquetas de conexión (puente
sus d i m e n s i o n e s son: 33 c m de largo, 2,5 c m de a n c h o y 0 , 4 c m de espesor. de pruebas y electrodo).
Conductores de protección
G e n é r i c a m e n t e , los c o n d u c t o r e s de p r o t e c c i ó n unen masas de la instalación al cir-
cuito de puesta a t i e r r a o conexión a t i e r r a . En o t r o s casos, r e c i b e n i g u a l m e n t e el
n o m b r e de c o n d u c t o r e s de p r o t e c c i ó n aquellos que u n e n las masas al n e u t r o de la
red o a un relé de p r o t e c c i ó n . También se d e n o m i n a n así los c o n d u c t o r e s c o n e c t a -
dos e n t r e las masas, aunque, c o m o más a d e l a n t e se indica, t i e n e n su d e n o m i n a c i ó n
específica. Todo ello se d i s p o n e con el f i n de a s e g u r a r la p r o t e c c i ó n c o n t r a c o n t a c -
tos indirectos.
Como c o n d u c t o r e s de p r o t e c c i ó n p u e d e n utilizarse:
- C o n d u c t o r e s en los cables m u l t i c o n d u c t o r e s .
- Las masas de los equipos a unir con los conductores de protección no deben
ser conectadas en serie con el circuito de protección, con excepción de las
envolventes montadas de fábrica o canalizaciones prefabricadas citadas
anteriormente.
Conductores de equipotencialidad
Recordemos que la conexión equipotencial es la efectuada entre las masas con el
fin de situarlas a igual tensión, en caso de defecto, para que no se produzcan dife-
rencias de potencial entre ellas que podrían ser peligrosas para las personas si se
accediese a ellas simultáneamente.
El conductor de unión equipotencial principal (Fig. 4a) une las masas de elementos
conductores, como por ejemplo canalizaciones metálicas principales de agua, con el
circuito de conexión a tierra. Debe tener una sección no inferior a la mitad de la del
conductor de protección de sección mayor de la instalación, con un mínimo de 6 mm 2 .
Sin embargo, su sección puede ser reducida a 2,5 mm 2 si es de cobre.
86
I N S T A L A C I Ó N DE P U E S T A EN T I E R R A E N E D I F I C I O S
- Tuberías de agua.
- Tuberías de gas.
- Tuberías de calefacción.
- Tuberías de desagües.
87
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II) •
Las conexiones se realizarán mediante dispositivos específicos para este fin, con
tornillos de apriete u otros similares, que garanticen una continua y perfecta cone-
xión entre ellos.
E l Redes equipotenciales
Los cuerpos con una resistividad muy baja dejan pasar fácilmente la corriente eléc-
trica y se dice que son buenos conductores, como los metales, el grafito, etc.
Los materiales que tienen resistividad muy alta se oponen al paso de la corriente y
se les denomina malos conductores o aislantes. El vidrio, el cuarzo, los plásticos, etc.
son ejemplos de cuerpos aislantes. La resistividad del terreno se mide en ohmios
por metro ( ü • m) y varía dependiendo de su composición; los siguientes factores
influyen sobre ella:
- humedad.
- temperatura.
- salinidad.
89
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II) •
Tabla 5 (arriba). A medida que la roca es más compacta y más antigua, la resistividad es mayor.
Valores de resistividad del
terreno según su naturaleza. La resistividad de las capas superficiales aumenta bajo la influencia del hielo y la
sequedad, y disminuye con la humedad.
Tabla 6 (abajo).
Valores medios utiiizables en Los suelos con grano grueso (gravas, guijarros, etc.) son poco adecuados para obte-
primera aproximación. ner buenas tomas de tierra, ya que presentan una elevada resistividad. Por ello es
conveniente tratar el terreno con algún producto químico.
a
9i
I N S T A L A C I Ó N DE P U E S T A E N "
Humedad
El estado higrométrico del terreno influye de forma apreciable sobre la resistividad:
al aumentar la humedad disminuye la resistividad y al disminuir la humedad,
aumenta la resistividad.
Temperatura
_a resistividad del terreno aumenta al disminuir la temperatura. El punto crítico es
0o C, donde se congela el agua e impide el movimiento de los electrolitos, que son
ios que influyen decisivamente en la resistividad del terreno. Por debajo de los 0 o C,
la resistividad aumenta fuertemente.
El estudio de los electrodos y el terreno nos permite conocer la unión entre ellos en
cuanto a su comportamiento eléctrico. Un buen contacto electrodo-terreno facilitará el
paso de la corriente eléctrica, y un mal contacto lo dificultará. Este valor que define la
eficacia del contacto se denomina resistencia de paso a tierra (R) y se mide en ohmios
(íl). Por tanto, a la hora de dimensionar los electrodos, el valor de ffserá lo menor posi-
ble desde el punto de vista técnico-económico. La norma tecnológica de edificación da
unos valores máximos de resistencia de paso a tierra que son los siguientes:
Figura 12,
Representación esquemática de
la medida de la resistencia de
paso a tierra (Catálogo
CHAUVIN ARNAUX IBÉRICA).
92
I N S T A L A C I Ó N DE P U E S T A E N T I E R R A E N E D I F I C I O S
Mediremos la tensión U entre la toma A (X) y el punto del suelo donde el potencial
es nulo, por medio de otra toma auxiliar P(V), llamada toma de potencial O voltios.
Para realizar la unión se utiliza un cartucho que contiene pólvora para la ignición y
una mezcla de polvo de cobre como fundente.
El conjunto de conductores, así como sus derivaciones y empalmes, que f o r m a n las diferentes partes de
las puestas a tierra constituyen el circuito de puesta a tierra.
La t o m a de tierra es la unión física del circuito eléctrico con la tierra. Se realiza mediante el electrodo de-
finido como la masa metálica en contacto permanente con el terreno. Los electrodos pueden estar cons-
tituidos por placas, picas, tubos, barras, cables, pletinas u otros perfiles y t a m b i é n f o r m a n d o anillos, ma-
llas metálicas, etc.
El conductor de tierra, o línea de enlace con el electrodo de puesta a tierra es la parte del circuito de pues-
ta a tierra que une el borne principal de tierra con el electrodo.
En el borne de puesta a tierra, o borne principal de tierra, se conectan los conductores de protección, los
conductores de unión equipotencial principal y los conductores de puesta a tierra funcional, si son nece-
sarios. De este borne parte el conductor de tierra o línea de enlace con el electrodo de puesta a tierra.
Los conductores de protección unen las masas al circuito de puesta a tierra o conexión a tierra, o las ma-
sas entre sí, o se conectan a relés, con el fin de asegurar la protección contra contactos indirectos.
Los conductores de equipotencialldad unen las masas o elementos conductores entre sí para establecer
la conexión equipotencial de la instalación y conectarla al circuito de puesta a tierra mediante estos con-
ductores, cuando las prescripciones reglamentarias lo Indiquen. Según su función se denominan conduc-
tor de unión equipotencial principal y conductor de equipotencialidad suplementaria.
La resistividad del terreno se mide en ohmios por m e t r o (Í1 • m) y varía dependiendo de su composición.
95
Responde de manera breve a las siguientes preguntas.
. ¿Cuántas picas de 2 m de longitud debemos conectar en paralelo para obtener una re-
sistencia de 6 í en un terreno con resistividad 3 0 0 f l • m?
311. ¿Cómo se llama la red que no produce una diferencia de potencial sensible entre ma-
sas metálicas distintas?
Compara tus respuestas con las que te indicamos al final de la unidad. Si has cometido
errores, repasa la parte correspondiente del tema antes de proseguir tu estudio.
H
í - á í i I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
INSTALACIONES EN LOCALES
DE CARACTERÍSTICAS ESPECIALES
D e b e s c o n o c e r el peligro q u e s u p o n e la utilización d e la
electricidad en condiciones d e baja resistencia o alta c o n -
ductividad del suelo o, en general, del entorno, circunstan-
cia que se d a cuando existen superficies mojadas o cuan-
d o el a m b i e n t e es m u y h ú m e d o . En estas c o n d i c i o n e s
también d e b e n extremarse las precauciones, y por ello la
reglamentación y normativa contemplan la fabricación d e
equipos y la realización d e instalaciones en estas circuns-
tancias para minimizar los riesgos derivados de la utilización
de electricidad en dichos ámbitos.
Instalaciones en locales
0 o emplazamientos húmedos
Figura 1.
Ejemplo de iluminación un
emplazamiento húmedo,
como puede ser una piscina.
I N S T A L A C I O N E S EN L O C A L E S DE C A R A C T E R Í S T I C A S ESPECIALES
99
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
Instalaciones en locales
o emplazamientos mojados
Los locales o emplazamientos mojados son aquellos en que los suelos, techos y
paredes estén o puedan estar impregnados de humedad y donde se vean aparecer,
aunque sólo sea temporalmente, lodo o gotas gruesas de agua debido a la conden-
sación o bien a estar cubiertos con vaho durante largos períodos.
- Pero debido a las características más conductoras que en los locales húme-
dos, se instalarán los aparatos de mando y protección y tomas de corriente
fuera de estos locales. Cuando esto no pueda cumplirse, los citados aparatos
serán del tipo protegido contra las proyecciones de agua, IPX4 o bien se ins-
talarán en el interior de cajas que (es proporcionen un grado de protección
equivalente.
100
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE C A R A C T E R Í S T I C A S ESPECIALES
Locales o emplazamientos con riesgo de corrosión son aquellos en los que existen
gases o vapores que puedan atacar a los materiales eléctricos utilizados en la ins-
talación. Se considerarán como locales con riesgo de corrosión: las fábricas de pro-
ductos químicos, depósitos de éstos, etc.
Ü
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Instalaciones en locales
o emplazamientos a temperatura elevada
•
Locales o e m p l a z a m i e n t o s a t e m p e r a t u r a elevada son aquéllos d o n d e la t e m p e r a t u -
ra del aire a m b i e n t e es susceptible de s o b r e p a s a r f r e c u e n t e m e n t e los 4 0 °C, o bien
se m a n t i e n e p e r m a n e n t e m e n t e por e n c i m a de los 3 5 °C.
- Para t e m p e r a t u r a s a m b i e n t e s s u p e r i o r e s a 5 0 °C, se u t i l i z a r á n c o n d u c t o r e s
especiales con un a i s l a m i e n t o q u e presente una m a y o r estabilidad t é r m i c a .
Figura 3.
Las instalaciones en locales
de baja temperatura han de
reunir las condiciones técnicas
instalaciones en locales o emplazamientos
de seguridad. a muy baja temperatura __________
- El a i s l a m i e n t o y d e m á s e l e m e n t o s de p r o t e c c i ó n del
m a t e r i a l e l é c t r i c o u t i l i z a d o d e b e r á ser tal que no sufra
d e t e r i o r o a l g u n o a la t e m p e r a t u r a de utilización.
- Los a p a r a t o s e l é c t r i c o s d e b e r á n p o d e r s o p o r t a r los
esfuerzos r e s u l t a n t e s a que se v e r á n s o m e t i d o s debi-
do a las c o n d i c i o n e s a m b i e n t a l e s .
I N S T A L A C I O N E S EN L O C A L E S DE C A R A C T E R Í S T I C A S ESPECIALES
- El e q u i p o e l é c t r i c o u t i l i z a d o estará p r o t e g i d o c o n t r a los e f e c t o s de v a p o r e s y
gases d e s p r e n d i d o s por el e l e c t r ó l i t o .
- La i l u m i n a c i ó n a r t i f i c i a l se realizará única-
m e n t e m e d i a n t e lámparas eléctricas de incan-
descencia o de descarga.
- Las l u m i n a r i a s serán de m a t e r i a l a p r o p i a d o
para soportar el ambiente corrosivo.
I m p e d i r á n que los gases p e n e t r e n en su inte-
rior.
103
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
p i Instalaciones en locales
é afectos a un servicio eléctrico
Son a q u e l l o s q u e se d e s t i n a n a la e x p l o t a c i ó n de i n s t a l a c i o n e s e l é c t r i c a s y, en
g e n e r a l , sólo t i e n e n acceso p e r s o n a l c u a l i f i c a d o . Se c o n s i d e r a n c o m o t a l e s : los
l a b o r a t o r i o s de e n s a y o s , las salas de m a n d o y d i s t r i b u c i ó n i n s t a l a d a s en locales
i n d e p e n d i e n t e s de las salas de m á q u i n a s de c e n t r a l e s , c e n t r o s de t r a n s f o r m a -
ción, etc (Fig. 5).
Figura 5.
Técnico operando en unas instalaciones de mando y distribución eléctrica,
donde se cumplen estrictas normas de seguridad (Catálogo Chauvin-arnoux).
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE C A R A C T E R Í S T I C A S ESPECIALES
Figura 6,
Instalación en local de
características especiales.
105
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
- Húmedos.
- Mojados.
- A temperatura elevada.
Son los que se manifiestan momentáneamente o de forma permanente bajo forma de condensación en
el techo y paredes, manchas salinas o moho o en las paredes estén impregnadas de agua.
Las canalizaciones serán estancas y todo lo que se utilice para su instalación, así como la aparamen-
ta, receptores de alumbrado (que no serán de Clase 0) presentará el grado de protección correspon-
diente a la caída vertical de gotas de agua (IPX1), así como también las canalizaciones prefabricadas.
Los aparatos de alumbrado portátiles serán de Clase II. Las instalaciones podrán realizarse con con-
ductores y cables aislados en el interior de tubos empotrados o en superficie con un grado de resis-
tencia a la corrosión 3, cables aislados con cubierta en el interior de canales aislantes instalados en
superficie cuyas conexiones, empalmes y derivaciones se realizarán en el interior de cajas o cables
aislados y armados con alambres galvanizados sin tubo protector en el interior de huecos de la cons-
t r u c c i ó n o fijados en superficie.
106
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE C A R A C T E R Í S T I C A S ESPECIALES
Son los lavaderos, las fábricas de aprestos, tintorerías, etc., así como las instalaciones a la intemperie.
Las canalizaciones serán estancas y todo lo que se utilice para su instalación, así como la aparamenta,
receptores de alumbrado (que no serán de Clase 0) presentará el grado de protección correspondiente
a las proyecciones de agua (IPX4), así como también las canalizaciones prefabricadas. Se prohibe la uti-
lización de aparatos móviles o portátiles, excepto cuando se utilice como sistema de protección la sepa-
ración de circuitos mediante transformadores separadores o con el empleo de muy bajas tensiones de
seguridad (MBTS). Las instalaciones podrán realizarse con conductores y cables aislados en el interior de
tubos empotrados o en superficie con un grado de resistencia a la corrosión 4, cables aislados con cu-
bierta en el interior de canales aislantes Instalados en superficie, cuyas conexiones, empalmes y deriva-
ciones se realizarán en el interior de cajas.
Cumplirán las prescripciones señaladas para locales mojados, debiendo protegerse además la parte ex-
terior de los aparatos y canalizaciones con un revestimiento a la acción de dichos gases.
Son en los que los equipos eléctricos están expuestos al contacto con el polvo en cantidad suficiente co-
mo para producir su deterioro o un defecto de aislamiento.
Canalizaciones eléctricas, prefabricadas o no, así como los equipos o aparamenta utilizada tendrá un
grado de protección mínimo de IP5X.
Son todos aquellos donde la temperatura del aire puede sobrepasar frecuentemente los 5 0 °C o bien se
mantiene permanentemente por encima de los 35 °C.
Podrán utilizarse los cables aislados con materias plásticas o elastómeras hasta una temperatura am-
biente de 5 0 °C. Para temperaturas superiores se utilizarán cables especiales.
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
Son los que pueden presentarse temperaturas inferiores a -20 °C, como las cámaras de congelación de
las plantas frigoríficas.
Los aislamientos y demás elementos del material eléctrico deberá ser tal que no sufra deterioro a la tem-
peratura de utilización.
Son los que albergan baterías con posibilidad de desprendimiento de gases. Se considerarán locales o
emplazamientos con riesgo de corrosión.
Deberán estar provistos de una ventilación natural o forzada que garantice una renovación perfecta y rá-
pida del aire.
Son los destinados a la explotación de instalaciones eléctricas y, en general, solo tienen acceso unas mis-
mas personas cualificadas para ello, como los laboratorios de ensayos, las salas de mando y distribución
instaladas en locales independientes de las salas de máquinas de las centrales, centros de transforma-
ción, etc.
Estarán obligatoriamente cerrados con llave cuando no haya en ellos personal de servicio.
Son aquellos que pueden originar peligro para las personas o cosas y concurren circunstancias especia-
les no especificadas en los otros tipos de locales especiales.
Los materiales y equipos de la instalación serán seleccionados en función de las influencias externas de-
finidas en la norma UNE 2 0 . 4 6 0 -3.
108
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE C A R A C T E R Í S T I C A S ESPECIALES
Ejercicios de autocomprobación
. Los locales de baja temperatura son aquellos en los que la temperatura ambiente está
por debajo de los 0 °C. V F
.En locales polvorientos sin riesgo de incendio o explosión se pueden usar conductores
desnudos. V F
. Los conductores aislados con materias plásticas pueden utilizarse hasta una tempera-
tura ambiente de 5 0 °C. V ; F
. Los locales afectos a un servicio eléctrico deben estar cerrados con llave si no hay en
ellos personal de servicio.
. Las canalizaciones eléctricas, prefabricadas o no, así como los equipos o aparamenta
utilizados tendrán un grado de protección mínimo de IP5X en los locales polvorientos
sin riesgo de incendio o explosión. V F
. En los locales mojados los receptores de alumbrado estarán protegidos contra las pro-
yecciones de agua con un grado de protección IPX3. V F
. En los locales en los que existan baterías de acumuladores no podrán estar provistos
de una ventilación natural o forzada que garantice una renovación del aire. V F
. Los locales con riesgo de corrosión cumplirán las mismas prescripciones que los loca-
les húmedos.
Compara tus respuestas con las que te indicamos al final de la unidad. Si has cometido
errores, repasa la parte correspondiente del tema antes de proseguir tu estudio.
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
INSTALACIONES EN LOCALES
DE PÚBLICA CONCURRENCIA
Partiendo de ia base d e que !a electricidad tiene un uso ge-
neralizado y de su potencial peligrosidad, podrás imaginar-
te fácilmente q u e hay q u e dar especial importancia a las
instalaciones eléctricas ejecutadas en locales a los q u e ha-
bitualmente acude público, es decir, usuarios d e los locales
que van cambiando p e r m a n e n t e m e n t e y que acuden a los
mismos c o n la confianza d e que las instalaciones eléctricas
están realizadas c o n la máxima seguridad (Fig. 1).
Figura 1.
Se deberán extremar las
precauciones de seguridad
en los locales de pública
concurrencia, como pueden ser
los centros comerciales,
teatros, cines, museos, etc...
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE P Ú B L I C A CONCURRENCIA
Definiciones
Clasificación de ios locaíes
En primer lugar realizaremos una clasificación de los locales de pública concurren-
cia en función del uso al que se les destine:
Cualquiera que sea su capacidad de ocupación, como por ejemplo cines, tea-
tros, auditorios, estadios, pabellones deportivos, plazas de toros, hipódro-
mos, parques de atracciones y ferias fijas, salas de fiestas, discotecas, salas
de juegos de azar.
La ocupación prevista de los locales se calculará como 1 persona por cada 0,8m 2 de
superficie útil, a excepción de pasillos, repartidores, vestíbulos y servicios.
- Suministros normales son los efectuados a cada usuario por una sola empre-
sa distribuidora por la totalidad de la potencia contratada por el mismo y con
un solo punto de entrega de la energía.
112
I N S T A L A C I O N E S EN L O C A L E S DE P Ú B L I C A CONCURRENCIA
Instalaciones específicas
de los locales de pública concurrencia
Alumbrado de emergencia
Alumbrado de seguridad
Figura 2.
El alumbrado de seguridad debe g a r a n t i z a r la s e g u r i d a d de las personas que eva- Representación gráfica
cuen una zona o que t i e n e n que t e r m i n a r un t r a b a j o p o t e n c i a l m e n t e peligroso antes del alumbrado de seguridad
de a b a n d o n a r la zona (Fig. 2). y evacuación
Entrará en f u n c i o n a m i e n t o a u t o m á t i c a m e n t e cuando se
produzca un fallo del a l u m b r a d o general o cuando su ten-
sión baje al menos del 7 0 % de su valor nominal.
A su vez, el a l u m b r a d o de s e g u r i d a d se s u b d i v i d e en
alumbrado de evacuación, alumbrado de ambiente o
anti-pánico y alumbrado de zonas de alto riesgo.
Alumbrado de evacuación
El a l u m b r a d o de e v a c u a c i ó n es la p a r t e del a l u m b r a d o de
s e g u r i d a d previsto para g a r a n t i z a r el r e c o n o c i m i e n t o y
rutas de e v a c u a c i ó n c u a n d o los locales estén o p u e d a n
estar ocupados. Estas r u t a s d e b e n p r o p o r c i o n a r , a nivel
del suelo y en el eje de los pasos principales, una ilumi-
I 13
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
nación mínima de 1 lux, y en los puntos en que estén situados los equipos de las ins-
talaciones de protección contra incendios que exijan utilización manual y en los cua-
dros de distribución de alumbrado, de 5 lux.
Alumbrado de reemplazamiento
114
I N S T A L A C I O N E S EN L O C A L E S DE P Ú B L I C A CONCURRENCIA
Entendemos por fuentes propias de energía todas aquellas que permitan un suminis-
tro eléctrico independiente de la empresa eléctrica mediante uno de estos sistemas:
La capacidad mínima de una fuente propia de energía será, como norma general, la
precisa para proveer al alumbrado de seguridad en las condiciones que se han seña-
lado en su descripción.
Están formados por un motor de combustión interna que funciona normalmente con
gasoil o gasolina, en función de la potencia, un acoplamiento, un generador eléctrico
de corriente alterna y un armario eléctrico con sistema automático de control. Los
grupos electrógenos pueden ser de arranque automático a falta de la tensión de red
o de arranque manual, en función de las necesidades de disponibilidad de suminis-
tro eléctrico en la instalación.
Armario de mando
Motor y control automático
de combustión Acoplamiento oOOOOOOOOOOOOOO
Interna Generador O0E3E3EE3O3E3
Figura 3.
Constitución básica de un
grupo electrógeno con puesta
t=0 Q=j
en marcha automática.
Al e f e c t u a r la p l a n i f i c a c i ó n de una o b r a q u e t e n g a que i n c o r p o r a r un g r u p o e l e c t r ó -
geno, conviene establecer de a c u e r d o con el a r q u i t e c t o el r e c i n t o previsto para el
m i s m o ; en la f i g u r a 4 se m u e s t r a una p e r s p e c t i v a de su instalación.
En la f i g u r a 5 se m u e s t r a el a s p e c t o g e n e r a l de un g r u p o
electrógeno.
I
6
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S D E P Ú B L I C AC O N C U R R E ' , ;-
Figura 6.
Sistemas de acumulación de
energía eléctrica centralizado
(Catálogo SAFT IBÉRICA).
Figura 5.
Aspecto general de un grupo electrógeno
(Catálogo ELECTRA MOLINS).
Figura 7.
Esquema eléctrico de un
sistema de acumulación de
energía eléctrica centralizado.
Equipos a u t ó n o m o s
C o n s i s t e n en l u m i n a r i a s q u e i n c o r p o r a n , a d e m á s de la fuente de luz f o r m a d a n o r -
m a l m e n t e p o r un t u b o f l u o r e s c e n t e para r e d u c i r el c o n s u m o , una batería recar-
gable que a l i m e n t a la l á m p a r a en el caso de que falle el s u m i n i s t r o n o r m a l q u e la
alimenta.
117
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II)
Figura 9.
Equipo de alumbrado de emergencia autónomo
de empotrar en pared o techo (Catálogo SAFT IBÉRICA).
118
I N S T A L A C I O N E S EN L O C A L E S DE P Ú B L I C A CONCURRENCIA
Las f i g u r a s 9 a 12 r e p r e s e n t a n d i f e r e n t e s sistemas c o n s t r u c t i v o s de l u m i n a r i a s de
emergencia.
Figura 11.
Equipo de alumbrado de
emergencia autónomo para
balizamiento de escaleras
(Catálogo SAFT IBÉRICA).
Figura 10.
Eguipo de alumbrado de
emergencia autónomo
integrado en luminaria
Figura 12. decorativa de empotrar en
Equipo de alumbrado de pared o techo
emergencia autónomo para (Catálogo SAFT IBÉRICA).
balizamiento de suelos
(Catálogo SAFT IBÉRICA).
Figura 13.
Kit de conversión en
alumbrado de emergencia
de lámpara fluorescente
(Catálogo SAFT IBÉRICA).
: 119
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S DE I N T E R I O R (II)
Vamos a clasificar ahora los locales en cuanto a los diferentes tipos de alumbrados
especiales de que deben disponer, según la reglamentación vigente. La clasificación
la establecemos así:
El alumbrado en las zonas de alto riesgo sólo se situará en las zonas que lo requie-
ran, para garantizar la seguridad de las personas que realizan actividades peligro-
120
sas o su e n t o r n o es peligroso. Deberá p e r m i t i r la i n t e r r u p c i ó n de los t r a b a j o s con
s e g u r i d a d para el o p e r a d o r y para los o c u p a n t e s del local.
Equipos
Los d i f e r e n t e s t i p o s de r e c e p t o r e s de a l u m b r a d o que se u t i l i z a r á n en los a l u m b r a -
dos de e m e r g e n c i a m e n c i o n a d o s son:
- L á m p a r a s de incandescencia (UNE 2 0 . 0 6 2 ) .
- L á m p a r a s de f l u o r e s c e n c i a con d i s p o s i t i v o de e n c e n d i d o i n s t a n t á n e o
(UNE 2 0 . 3 9 2 ) .
La l u m i n a r i a que p r o p o r c i o n a r á el a l u m b r a d o de e m e r g e n c i a de t i p o p e r m a n e n t e o
no p u e d e n ser aparatos autónomos o con sistema de a l i m e n t a c i ó n de e m e r g e n c i a
por fuente central, es decir, no i n c o r p o r a d a a la l u m i n a r i a .
Acometida
En primer lugar, será necesario disponer de una acometida individual, cuando el
conjunto de las dependencias del local considerado constituya un edificio indepen-
diente, o si existen varios locales o viviendas en el mismo edificio y la potencia ins-
talada en el local de pública concurrencia lo justifique.
Cuando no sea posible la instalación del cuadro general en este punto, se instalará
un dispositivo de mando y protección.
Los contadores podrán instalarse en otro lugar, de acuerdo con la empresa distri-
buidora de energía eléctrica, y siempre antes del cuadro general.
Líneas y protecciones
Del mencionado cuadro general partirán las líneas generales de distribución, a las
que se conectará mediante cajas o a través de cuadros secundarios de distribución
los distintos circuitos alimentadores, así como las líneas que alimentan directamen-
te los aparatos receptores, teniendo en cuenta que los aparatos receptores que con-
suman más de 76 A se alimentarán directamente desde el cuadro general o desde
los secundarios.
Las líneas que alimentan directamente los circuitos individuales de las lámparas de los
alumbrados de emergencia alimentados por una fuente de alimentación central esta-
rán protegidas por interruptores automáticos con una intensidad nominal de 10 A
como máximo.
Para estas líneas también existe una limitación en cuanto al número de puntos de
luz que puede alimentar una misma línea y que se establece en 12, y si en la depen-
dencia o local considerado existiesen varios puntos de luz de alumbrado especial,
deberán ser repartidos, al menos, entre dos líneas diferentes, aunque su número
sea inferior a doce.
122
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S D E P Ú B L I C AC O N C U R R E ' , ;-
La f i g u r a 14 r e p r e s e n t a el e s q u e m a de c o n e x i o n a d o de un sistema de c o n t r o l de
l u m i n a r i a s de e m e r g e n c i a t e l e m a n d a d a s . P o d e m o s ver c o m o el i n t e r r u p t o r de 10 A
a l i m e n t a un g r u p o de 12 l u m i n a r i a s de e m e r g e n c i a .
Figura 14.
Esquema de conexionado de un
sistema de control de
luminarias de emergencia
telemandadas.
123
UNIDAD 6 I N S T A L A C I O N E S E L É C T R I C A S D E I N T E R I O R (II) •
Protecciones
En el c u a d r o general de d i s t r i b u c i ó n , o en los s e c u n d a r i o s , se d i s p o n d r á n dispositi-
vas de mando y protección, tales c o m o i n t e r r u p t o r e s m a g n e t o t é r m i c o s y diferencia-
les para cada una de las líneas generales de d i s t r i b u c i ó n , y las de a l i m e n t a c i ó n direc-
ta a receptores. Cerca de cada uno de los i n t e r r u p t o r e s del c u a d r o se c o l o c a r á un
rótulo indicador del c i r c u i t o a que p e r t e n e c e n .
Canalizaciones
Deben realizarse según lo dispuesto en las ITC-BT-19 y 20, y estarán constituidas por:
Existen una serie de locales que, por sus circunstancias especiales, deben cumplir
unas condiciones complementarias a las anteriormente expuestas, relativas a las
instalaciones eléctricas.
- Sala de público.
- Cabinas c i n e m a t o g r á f i c a s o de p r o y e c t o r e s para a l u m b r a d o .
- Las c a n a l i z a c i o n e s m ó v i l e s e s t a r á n c o n s t i t u i d a s p o r con-
d u c t o r e s del t i p o de a i s l a m i e n t o r e f o r z a d o y los r e c e p t o -
res p o r t á t i l e s t e n d r á n un a i s l a m i e n t o de la clase II, es
• vV decir, con a i s l a m i e n t o s u p l e m e n t a r i o , p e r o sin m e d i o s de
• •
rp protección por puesta a tierra.
J
* - Los cuadros secundarios de distribución deberán
colocados en locales i n d e p e n d i e n t e s o en el i n t e r i o r de un
estar
r e c i n t o c o n s t r u i d o con m a t e r i a l no c o m b u s t i b l e .
'i ' , 9»
* $
- Los r e o s t a t o s y las resistencias e m p l e a d a s para e f e c t o s o
j u e g o s de luz, así c o m o r e c e p t o r e s i n m ó v i l e s del e q u i p o
escénico para o t r o s usos, e s t a r á n m o n t a d a s a s u f i c i e n t e
3 distancia de los telones, b a m b a l i n a s y d e m á s m a t e r i a l del
d e c o r a d o y p r o t e g i d a s s u f i c i e n t e m e n t e para que una ano-
malía en su f u n c i o n a m i e n t o no pueda p r o d u c i r daños.
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE P Ú B L I C AC O N C U R R E ' , ;-
- Escaparates.
- Almacenes.
- Talleres.
127
Los locales de pública concurrencia se clasifican según la actividad que se lleva a cabo en ellos, resumién-
dose en estos tres grupos: locales de espectáculos y actividades recreativas, locales de reunión y usos sa-
nitarios o establecimientos sanitarios.
Se definen como alumbrados de emergencia aquellos cuyo objetivo es que faltando el a l u m b r a d o general,
quede asegurada la iluminación en los locales y accesos hasta las salidas, para una eventual evacuación
del público, y la iluminación de locales específicos tales como quirófanos. Estos alumbrados especiales se
clasifican en tres grupos: a l u m b r a d o de seguridad, a l u m b r a d o de señalización y a l u m b r a d o de reemplaza-
miento. A su vez, el de seguridad se divide en a l u m b r a d o de evacuación, a m b i e n t e o anti-pánico y alum-
brado de zonas de alto riesgo.
Para conseguir que funcionen los receptores tales como el alumbrado y otros indispensables según el tipo
de local es preciso disponer de fuentes propias de energía, que podemos resumir en: grupos electrógenos,
sistemas de acumulación de energía eléctrica centralizados, equipos a u t ó n o m o s y derivaciones separadas
de la red de distribución.
I N S T A L A C I O N E S E N L O C A L E S DE P Ú B L I C A C O N C U R R E ' , ; -
- Las líneas que alimentan directamente los circuitos individuales de las lámparas de los alumbrados es-
peciales estarán protegidas por interruptores automáticos con una intensidad nominal de 10 A como
máximo.
- El número de puntos de luz que puede alimentar una misma línea es de 12.
- Las canalizaciones que alimenten los equipos de alumbrado especial se dispondrán cuando se insta-
len sobre paredes, o empotradas en ellas, a 5 cm como mínimo de las otras canalizaciones eléctricas.
- La situación de los cuadros eléctricos en recintos a los que no tenga acceso el público.
- Las protecciones situadas en el cuadro general de distribución o en los cuadros secundarios con rotu-
lación de los circuitos.
- Número de líneas secundarias para las Instalaciones de alumbrado, tal que el corte de corriente en una
cualquiera de ellas no afecte a más de la tercera parte del total de lámparas instaladas en los locales o
dependencias que se iluminan alimentadas por dichas líneas.
- Conductores rígidos, aislados de tensión nominal no Inferior a 0,6 KV/1 KV, armados, colocados direc-
tamente sobre las paredes.
129
Rodea con un círculo la a, b o c en cada una de las siguientes afirmaciones.
b) Los que tienen como misión asegurar la iluminación en los locales y accesos hasta la sa-
lida para una eventual evacuación del público, aún faltando el alumbrado normal.
a) Dos horas.
b) Una hora.
c) No hay t i e m p o prescrito. a b e
b) Suministro exterior.
c) Es indiferente. a b e
130
I N S T A L A C I O N E S EN L O C A L E S DE P Ú B L I C AC O N C U R R E ' , ;-
5 6 . Las líneas que alimentan directamente los circuitos individuales de las lámparas de los
alumbrados especiales estarán protegidas por interruptores de intensidad nominal
máxima de:
a) 10 A.
b) 15 A.
c) 5 A.
a) Un establecimiento sanitario.
5 9 . En un colegio de cuatro plantas tiene que haber una línea de alimentación por planta:
a) Sí, es imprescindible
b) Es indiferente.
6 0 . ¿Cuántos puntos de luz puede alimentar una línea de alumbrado de emergencia ali-
mentada por una fuente de alimentación central?
a) No hay límite.
b) 12.
c) 10.
Compara tus respuestas con tas que te indicamos al final de la unidad. Si has cometido
errores, repasa la parte correspondiente del tema antes de proseguir tu estudio.
131
UNIDAD 6 INSTALACIONES ELÉCTRICAS DE INTERIOR (II)
3. Lúmenes/vatio.
4. El filamento.
6. Gas argón/yodo.
7. En vatios.
12. Luminiscencia.
14. Cebador.
16. Autotransformador.
17. 5 0 y 9 0 kV.
132
21. Falso. Va conectado al conductor o fase activa de la red y en serie con la lámpara.
22. Verdadero.
23. Verdadero.
25. Verdadero.
26. Verdadero.
27. Verdadero.
28. Verdadero.
29. Verdadero.
31.10 n
32. 25 Picas.
33. 20 picas y 82 m.
34. 21,3 O
35. 24 V.
36. Disminuye.
40. De su composición.
42. Falso. Tendrán un grado de protección mínimo de IPX5X, salvo que se exija uno más elevado.
UNIDAD 6 INSTALACIONES ELÉCTRICAS DE INTERIOR (II)
43. Verdadero.
44. Verdadero.
45. Verdadero.
47. Verdadero.
4 8 . Falso. Sí que han de estar provistos de ventilación natural o forzada para la renovación
perfecta y rápida del aire.
49. Falso. Cumplirán las mismas prestaciones que los locales mojados.
50. Verdadero.
51. b) Los que tienen como misión asegurar la iluminación en los locales y accesos hasta la
salida para una eventual evacuación del público, aún faltando el alumbrado normal.
56. a) 10 A.
134
ÍNDICE
1. Iluminación 7
- Conceptos generales 7
2. Magnitudes luminosas 7
- Flujo luminoso 7
- Intensidad luminosa 7
- Iluminación o iiuminancia 8
- Luminancia 9
- Potencia nominal 10
- Eficiencia luminosa 11
- Rendimiento cromático 11
- Temperatura de color 11
4. Tipos de lámpara 12
- Aparatos auxiliares 15
- Reflector 15
- Difusor 15
- Pantalla 15
- Pantalla antideslumbrante 16
- Vidrio de protección 16
- Rejilla de protección 16
- Difusor de rejilla 16
7. Lámparas de incandescencia 16
8. Lámparas halógenas 20
1. Lámparas de descarga 27
2. Lámparas fluorescentes 27
- Cebador y balasto 28
- Flujo luminoso 32
- Eficacia luminosa 32
- Duración 32
- Efecto estroboscópico 36
8. Lámparas de xenón 44
CONEXIONES DE LÁMPARAS 50
1. Conexión de lámparas 50
- Conexión de lámparas de incandescencia 50
- Instalación de tierra 74
- Electrodos 82
- Conductores de tierra 82
- Conductores de equipotencialidad 86
- Humedad 91
-Temperatura 91
- Estratigrafía del t e r r e n o 91
- Salinidad del t e r r e n o 91
6. Resistencia de paso a tierra 91
7. Medida de la resistencia de paso a tierra 92
soldadura a l u m i n o t é r m i c a 93
o explosión 101
5. Instalaciones en locales o emplazamientos a temperatura elevada 102
6. Instalaciones en locales o emplazamientos a muy baja temperatura 102
7. Instalaciones en locales en que deban disponerse baterías de acumuladores .. 103
8. Instalaciones en locales afectos a un servicio eléctrico 104
9. Instalaciones en otros locales de características especiales 105