Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
HOTEL C AR LTO N
BILBAO
G R A N H O T E L FELIPE II
M ADRID (El Escorial)
C H A I N
HOTELES UNIDOS, S. Á. H O T E L V IC T O R IA O
Executive O ffic e s : V A LE N C IA
REINA 17 - MADRID H O T E L M A D R ID
• SEVILLA
In M o ro c c o The
MINZAH HOTEL
H O T E L
T A N G I E R
ALH AM BR A
PALACE
GRANADA
H O T E L M IR A M A R
M ALAG A
M IN Z A H HOTEL
TANG ER
HOTELES
UNIDOS
S. A.
R E I N A , 1 7
M A D R I D
En M a r r u e c o s :
M I N Z A H
H O T E L
T A N G E R
Domicilio social: MADRID - ALCALA, 14
427 S U C U R S A L E S EN E S P A Ñ A Y M A R R U E C O S
------- ♦-------
Foto Muller
Foto Muller
r ’ O M O las e le g a n te s de tie m p o s de La rra, las dos a m ig a s se fu e ro n a p a se a r p o r el a n tig u o sa ló n
^ d e l P rado, que a h o ra se lla m a sólo paseo. En el n o m b re , en las fu e n te s y en la n o b le tra z a
ne o clá sic a d e l e d ifìc io d e l M useo, las chicas p o d ía n s e n tir la n o b le lín e a de tra d ic ió n que p e rd u ra
e n la z a n d o el M a d rid de 1949, c a p ita l de España, con el de A u s tria s y B orbones, corte de un re in o .
En el paseo d e l P rado, d á n d o le el a ire qu e a n ta ñ o tu v ie ra , de s a ló n , esta ba se n ta d a , pero
tra b a ja n d o sie m p re , a u n q u e en e fig ie , la d ig n a e s ta m p a de V e lá z q u e z . El paseo te n ía a s í aspecto
de a n te s a la p a ra las chicas b o n ita s , que se s e n tía n re c ib id a s , com o en la a n te c á m a ra de un
p a la c io p o r el a p o s e n ta d o r de Felipe IV .
A ntes de e n tra r, te n ta b a ta n to el a z u l, el
o ro y el v e rd o tie rn o de la m a ñ a n a en que
Febrero se v e s tía con los colores go zosos
y p rim a v e ra le s de la A n u n c ia c ió n de Fray
A n g é lic o — un tro z o de Ita lia p re n d id o en el
P ra d o — , las chicas se ace rca ro n a las b e lla s
colu m n a s d ó ric a s p a ra a d m ira rla s c o m p o n ie n
d o , sin sab er, un b e llo c u a d ro ; V illa n u e v a , el
g ra n a rq u ite c to m a d rile ñ o , s o n re iría a l v e rla s ,
pe n sa n d o que a su p ó rtic o ya no le fa lta b a n
d iosa s v iv a s . Las d io s a s no son, en el fo n d o ,
o tra cosa que b e lla s m uchachas e te rn a m e n te
jóven es, e te rn a m e n te b e lla s .
H a y un a d io s a , o m usa, en la fa c h a d a b a ja
d e l M useo, que se lla m a A d m ira c ió n . Es la
ú n ica que está in c lin a d a en su h o rn a c in a ,
com o m ira n d o , con respeto y d e v o c ió n , a lg o .
Para a d m ira r h a y qu e te n e r en la v id a una
a p titu d a un tie m p o s u p e rio r y a te n ta , e n tu
s ia sm a d a y ju v e n il.
Las chicas ta m b ié n a d m ira b a n , a lz a n d o
a le g re s y curiosos ojo s h a c ia la d a m a n e o
clásica, la qu e, si no fu e ra p o r el a tu e n d o ,
fo rz o s a m e n te g rie g o , p o d ría p a s a r p o r una
preciosa rid ic u la . U na de a q u e lla s cu lta s d a
m as que en el X V III, re cie nte y v iv a la firm a Porque d e n tro , firm a d o p o r Sánchez C oello,
de V illa n u e v a , pa s e a b a n p o r el sa ló n del V e lá z q u e z o G oya , se oste nta, hecha p in tu ra ,
P rado. un a con stante e s p a ñ o la : la b e lle z a ra c ia l de
A h o ra , las dos chicas m a d rile ñ a s , re n o v a sus m u je res. Y o tra con stante más de la ra za:
ban.. sin s a b e rlo , la tra d ic ió n c u ltu ra l de sps la o b ra de los p in to re s , que ta m b ié n h o n ra y
b isa b u e la s , a n te el M useo d e l P rado. Y la p u e b la con sus u n iv e rs a le s triu n fo s m useos de
o tra , más re c ie n te , in s ta u ra d a p o r sus m a dres. N . Y o rk, Londres, P arís... Y, ¿la te rce ra cons
M a ñ a n a s d e l M useo de l P rado. C onferen cia s ta n te ? La d e l v a lo r e s p a ñ o l. La fie l In fa n te ría ,
de antes de la g u e rra , de C ossío, de La fuen te, que a u n espera firm e , ve n ce d o ra y cortés en
de O v e je ro , de Torm o. C o n fe re n c ia s después el «C uadro de las lanzas», y q u e d a a trá s he
de la g u e rra , de Torm o, de O v e je ro , de D iego cha ceniza v iv a , en el m ism o sa ló n d e i P rado,
A n g u lo . E studian tas, antes y a h o ra , de m e le en el O be lisco , m o n u m e n to a los héroes d e l
na re v u e lta , qu e to m a n a p u n te s y se com en el 2 de M a y o , en tre fro n d a s que no se m a rch ita n
c u a d ro con los ojo s, y d a m a s m uy b ie n e'n- y p á ja ro s que ca n ta n siem p re.
s o m b re ra d a s , an tes y a h o ra , que escuchan Las chicas s u b ía n a l M useo de l P rado. Ib a n
p lá c id a m e n te , sin p ris a . D am as y d a m is e la s a c o n te m p la r su raza en el re tra to de sus
qu e e n tra n a m ira r y m ira rs e en el espejo a b u e la s . Las m ism as de los p u e b lo s qu e h a
d e l M useo d e l P rado. b la n esp a ñ o l.
Foto Muller E U G E N I A S E R R A N O
O tod o ha de ser re p o rta je vivo y servicio a la p ura in q u ie
EM PRESA D IS T R IB U ID O R A .
Entre lo que queda está, p o r ejem plo, el M useo d e l Prado,
E D IC IO N E S I B E R O A M E R IC A N A S (E . I. S. A . ) - PIZARRO, 18 - M A D R I D de M a d rid . Si decimos aprisa que las gentes d el mundo lo con
sideran como el prim ero, o como uno de los dos mejores, h a b re
D I R E C T O R :
mos e vitad o una a nto lo gía interm inable de opiniones. A nosotros,
ROMLEY (MANUEL M.a GOMEZ COMES)
en esta o p o rtu n id a d con que recargam os musealmente la revis
CO N SEJO D E R E D A C C IO N .
P R E S 1 D E N T E i A L F R E D O S A N C H E Z BE L L A
t a — fiados en la a lu d id a hondura de sus lectores, en su filiación
V O C A L E S . L U I S M A R T I N E Z D E F E D U C H 1
e s p iritu a l— , nos basta con presentarlo como p ro p ie d a d espiri
M A N U E L J I M E N E Z Q U I L E Z tu a l de todos los pueblos hispánicos. Como Universidad p erm a
M A R I A N O R O D R I G U E Z DE R I V A S
A N G E L A N T O N I O L A G O C A R B A L L O
nente d e l A rte. Como resumen plástico de una cultura, de una
civilización, de un quehacer secular, a l través de sus 3 .0 0 0
R E D A C T O R J E F E . M A N U E L S U A R E Z - C A S O
cuadros — 2 .9 5 0 , exactam ente — y de sus esculturas. A l través
S E C R E T A R I O DE R E D A C C I O N . R A I M U N D O S U S A E T A
I
d e l Greco o de B otticelli, de Tiziano o de Z u rb arán , de V eláz
P R E C 1O S quez o de Rubens, d e l Tiépolo o de G oya, de Ribera o de
A rg e n tin a . . .
B o livia .........
2 ,5 0 H o n d u r a s .................... 1,00 Rafael de Urbino...
2 5 ,0 0 M é x ic o ....................... 3 ,5 0
Brasil ............. 1 0 ,0 0 N ic a r a g u a .................. 2 ,5 0
C h ile ............. 2 0 ,0 0 P a n a m á ....................... 0 ,5 0 N o nos parece in o p o rtu n o — entre la g ue rra de China y el
C o lo m b ia . . . 1 ,00 P a r a g u a y ..................... 2 ,0 0
C o sta Rica ., 3 ,2 5 Perú .............................. 3,25 cuarteam iento de Berlín, entre los pactos atlánticos y la angus
C u b a .............. 0 ,5 0 P o r t u g a l....................... 1 2 .0 0
El E cu a d o r ..
El S a lva d o r .,
7.5 0 P u e rto R i c o ................ 0 ,50 tia de Europa y Am érica, entre las congojas de un mundo que
1,25 R. D o m in ic a n a .......... 0 ,50
España ......... 1 2 ,0 0 U r u g u a y ....................... 1,00
F ilip in a s . . . . 1,50 U . S. A .......................... ......... D ó la re s 0 ,5 0
se p re p a ra a duras penas p a ra la próxim a catástrofe — o frece r
G u a te m a la ., 0 ,5 0 V e n e z u e la .................. 1,75
a l área de lo hispánico — como m otivo de sosiego, como recreo
Dem ás paíse s, so b re pese tas 1 2 ,0 0
a p a c ib le — el leve conocim iento de un museo: d e l M useo d el
R E D A C C I O N Y A D M I N I S T R A C I O N . Prado. A l que pueden concurrir, con el alm a p o r delante y en
A L C A L A G A L I A N O , 4 - T E L E F O N O 23-05-26 - M A D R I D
aprendizaje, en form ación, en reform ación o en el regodeo de
A P A R T A D O 245 - D I R E C C I O N T E L E G R A F I C A : M V N I S C O
la simple contem plación, todos los hispanoamericanos. Sobre
P R O H I B I D A la re p ro d u cc ió n d e ‘te x to s -e ilu stra cio n e s siem pre qu e n o se se ñ ale que ser o no ser el prim ero d e l mundo, es, desde luego, el p rim e r
p ro c e d e n d e M V N D O H IS P A N IC O .
Los nom bres o c a ra cte re s re p re s e n ta d o s p o r los pe rs o n a je s q u e a p a re z c a n en los tra b a jo s monumento a l servicio de los pueblos hispánicos. «Y p orqu e las
de c re a c ió n lite r a ria so n im a g in a rio s ; c u a lq u ie r p a re c id o c o n personas reales será m era
c o in c id e n c ia . historias conservan la mem oria de los hechos, reciben el nom bre
de monumentos», decía San Isidoro de Sevilla.
SE CAS/ 1:N M A D RI D
Ricardo Churruca, don Manuel Valdés Larrañaga, don Juan Manuel Colón Pasaron los años y pude ser el mentor de un Cristóbal Colón casi
hermano del contrayente, y el señor Sagastizábal. ’ niño que frecuentaba mi Museo y que quería ser marino. Se preparó
El actual duque de Veragua es el X V II de este título. El ducado fué casi en él, porque un don Salvador — el mismo nombre de la primera
gado por Carlos V, en 1537, a don Diego Colón, hijo del Descubridor, qu¡(( isla descubierta— Coronel Astrónomo a llí destinado, lo preparó y obsequio
renunció a todos sus derechos por ciertas concesiones que le bacía el Empet) nuestro fue el sable que ciñó como caballero Guardia M arina español
dor, entre las que figuraban la concesión del ducado de Veragua y el nombra. ' quien ya era Alm irante de todas las Americas.
miento de Almirante de las Indias. Don Cristóbal Colón de Carvajal es, además Alférez de Navio, el duque de Veragua tuvo carga preciosa para el
duque de la Vega y marqués de Aguila Fuente. Tiene vénticinco años y L barquito de sus ilusiones y eligid alm irantiña a Anunciada Gorosábel y
poco tiempo terminó su carrera de marino de guerra. Ramírez de Haro, de la casa de Bornos.
* * *
Y el otro día se casó como en un sueño, y aun cuando el cine y la
Si todos llevamos un barquito muy adentro, cargado de ilusiones, el m¡, radio nos hace de cuando en cuando niños y regustamos tantos y tanto
fué tan grande que hasta pude montar en él y, por fortuna infinita, ser si cuento bonito, yo creía asistir a una boda de principitos de esos de
capitán; mis marineros lucían con orgullo en la cinta del gorro este letrero hadas...; ella, verdaderamente ideal; vestido él, para honra de nosotros, los
Carabela Santa M aría. marinos españoles, de airoso Capitán General de la Armada.
Recuerdo mi primer despertar en él, por la mañanita de un día de Mayo
en Bonanza, fondeado en el primer torno del río de Sevilla.
Con ella engalanada de todas las banderas, pinturera y bonita como ubi ¿De Capitán General de la Armada? Si; ya en 1844 Isabel II conce
novia dominguera, entramos en Sevilla y quiso S. M. que se rindieran hono dió aTduque de Veragua el uso de un uniforme especial que dos años
res como si el propio Alm irante de las Indias fuese en ella. más tarde lo cambió por el de la suprema dignidad de nuestra Marina,
Entonces, más que por mis devociones y estudios, por la emoción è con algunas pequeñas variaciones que sólo subsistieron hasta 1882 por
aquellos instantes, lentos y solemnes, me sentí unido a la Casa de Veraci. nueva augusta concesión; y así lo pudo lucir don Cristóbal Colón de
Carvajal, el XV Alm irante de la Cerda, cuando,
precisamente ostentando la cartera de Marina,
presidió con SS. M M . las fiestas conmemora
tivas del IV Centenario del Descubrimiento,
en 1892, y un año más tarde en la inaugura
ción de la Exposición de Chicago. El mismo
uniforme usó su hijo, quien en contra de la
protección que quiso brindarle todo el cuerpo
diplomático americano, fue asesinado en el
Madrid de 1936.
H6 w m Wê ê
P lano g e n era i de l a e ro p u e rto — en con strucción de E z e iz a , a 2 9 k iló m etros d e Buenos fíire s , con sid era do com o uno de los m ayores d e l m undo, si no el m ayor.
E Z E I Z A
BUENOS AIRES
ASTA hace poco tiempo, cua n do en E ur o pa o en América surgía entre un gru po de
BARAJAS
M A D R I D
N un lib r o q u e p u b lic a m o s en 1 9 4 4 , d e c ía m o s lo s ig u ie n te q u e , a
CARRASCO
MONTEVIDEO
V los Reyes, y le dió, sobre todo, el señorío de la Cultura antàr caballería en que los jóvenes incas se preparaban para la cos defendiendo la soberanía nacional, o llevando la civiliza
sol, trayendo una nueva enseña que el tiempo no ha descolo tica. Las lanzas y las ballestas del iletrado Capitán del Perú defensa de la patria en ejercicios de valor, estoicismo y des ción y el Evangelio en la canoa misionera a la selva amazó
rido aún, pero entre cuyos pliegues pasa un soplo milenario de llevaban en sus puntas, como hubiera dicho Ortega y Gasset treza. Estas milicias incaicas, poseídas de una fe —la protec nica; pero simbolizando siempre, a pesar de adversidades y
leyenda, para depositarla en este plantel de gloria en que reposan las ción del Sol, padre de los Incas y la ayuda invisible de los de infortunios el impulso civilizador del Perú. Junto a ella,
■el bacilo de su cultura» y éste se trasformò bien pronto, en
banderas más gallardas de la historia del mundo: las que se irguieron Pururaucas, guerreros de piedra que ayudaban a los quechuas como antes junto a la Cruz y al pendón de Castilla, han sur
el suelo propicio del Perú, en la más rica vena espiritual de
en todos los recodos y pasos de Europa para defender el ideal de la Hispano-América; floreció en crónicas de guerra ascéticas, en del Cuzco en los combates —crearon la grandeza del Perú gido siempre el camino y el sembrío, la escuela y el hospital,
caballería cristiana de Occidente, las que se izaron en Granada y en milagrerías conventuales, en sonetos petrarquistas, tesis lati incaico y marcaron, desde los tiempos prehispánicos, ese el templo y la biblioteca.
Lepanto, las que llevaron las mesnadas del Cid y los tercios de Gonzalo nas, gramáticas y vocabularios, en el dulce y desmayado destino civilizador que aun reconoce la arqueología en los Podemos, por esto, depositar esta bandera blanca y roja
de Córdoba, y las que, cansadas de vencer, detrás de las columnas de lirismo de la epístola de la Amarilis peruana a Lope de Vega templos y tumbas, en los acueductos y andenes, en los arte del Perú en este osario de recuerdos heroicos, con orgullo y
Hércules, surcaron los mares para llevar, en las combas de sus naves, o en el Apologético del Indio cuzqueño don Juan de Espinosa factos de metal o de barro, regados por las quebradas y valles sin remordimientos. Ella es digna, os lo aseguramos, de su
el legado de la civilización occidental a un mundo nuevo, en una perma andinos, y en el sentimiento jurídico y humanitario del tradición hispánica y puede figurar sin mengua al lado de las
nente e irrenunciable voluntad de cruzada. Medrano, el Lunarejo, en loor y defensa de Góngora que fué,
según el decir de Menéndez y Pelayo, «como una perla caída Imperio que reformó las costumbres y levantó el nivel social banderas de Lepanto y de Trafalgar. El tiempo ha acallado los
Nobleza por hidalguía, España retorna, con este magnífico homenaje en el basural de la retórica culterana». Y como muestra de y espiritual de las tribus bárbaras de la América del Sur. odios y reavivado la armonía entre los pueblos de América
a nuestra bandera, el gesto de devoción filial del Perú, al enunciar, como esa predilección hispánica por el Perú que tuvo su viaje Cuando sonó la hora de la emancipación, el Perú prolongó que alguna vez se enfrentaron contrariando el destino de su
un postulado de su política internacional, el deber de no interrumpir de retorno a España en Amarilis, en Garcilaso y el Lunarejo, su adhesión a España y defendió una tradición, que hubiera fraternidad, pero no es posible silenciar el heroísmo de quie
jamás las relaciones de afecto y el sagrado parentesco de los corazones . ostentó Lima la primera Universidad del continente, el primer sido digno renovar dentro de los mismos postulados éticos y nes murieron por defender nuestro legado espiritual y la inte
que unen a España con los pueblos de América. El Perú que no ha libro y el primer diario de Sudamérica, y, además, el señorío deberes de solidaridad étnica, en una nueva fórmula de armo gridad de la patria, al pie de esta bandera. Simbólicamente
renunciado nunca al legado de su tradición española y que guarda, poético de su Academia Antàrtica, presidido por un virrey nía y de convivencia, para defender los ideales comunes e están inscritos entre sus pliegues los nombres de Bolognesi y
como los mejores resortes de su independencia, el idioma, la religión y poeta—el príncipe de Esquilache—y loada por Cervantes. indivisibles de la cultura española en el mundo. En la guerra de Grau. De Miguel Grau, el marino sin tacha que supo, como
las costumbres, y el estilo de vida que le llevaron los gerifaltes del Todo ello, y algo más pretérito y lejano, viene en los civil de la independencia, los criollos del Perú, que tenían sus hermanos de Trafalgar, combatir contra fuerzas mayores, y
siglo XVI, el Perú que, según dijera el más grande de nuestros poetas, tiene todavía «a Cervantes por el mejor Virrey», Hay una honda razón para la devoción hispánica del Perú. pliegues de esta bandera, a confundirse con los viejos y con privilegios iguales a los españoles de la Península, lucharon dar cara al infortunio, cumpliendo siempre su destino caballe
no suscribió, ni pudo suscribir nunca, un pacto por el cual se excluyera a España de los conciertos internacionales del mundo. Y es que hubo realmente un sino que unió desde los días del ?? nuevos pendones españoles de las Navas de Tolosa o del por diez años en favor del mantenimiento de la unidad hispá resco de perder con honra y de vencer sin odio; y de Francisco
Y no podía hacerlo, porque la voz de su sangre doblemente mestiza e imperial—es decir, de tradición ecuménica—le decía que descubrimiento, en lazo entrañable, el destino del Perú con el de Alcázar de Toledo. La enseña del Perú, cuyos colores blanco nica y de la permanencia de España en América. Ejércitos Bolognesi que, en su reducto de Arica, arrinconado entre el mar
fueron juristas y teólogos españoles los primeros que enunciaron la doctrina de la igualdad jurídica de los pueblos y dee loslo de la gran patria de los navegantes y capitanes del siglo XVI. y rojo, como de sangre sobre la nieve de los Andes, escogió peruanos se batieron en el Alto Perú bajo las órdenes del y el desierto, en el pedestal de un morro solitario, prefirió morir
hombres, y que: fué
i España la primerai potencia que, venciendo todos los prejuicios feudales de desigualdad entre los hhombres, El hallazgo del Perú fué el más gallardo florón de la aventura 8Uerrero sin mancha, José de San M artín—siguiendo el general peruano Goyeneche, en Chile y en Quito, bajo el quemando el último cartucho antes que rendirse al adversa
preconizó y puso en obra el dogma de la fraternidad de todas las razas del mundo. indiana en los días del apogeo español de Carlos V. Las normas vuelo de una bandada de aves blancas y rojas en la bahía de férreo mando del Virrey del Perú, don José Fernando de rio, superior en armas y efectivos, como un viejo retoño del
de humanidad dictadas por los Reyes Católicos para proteger a aracas, un día de la anunciación de la libertad del Perú —, Abascal, caudillo de la Contrarrevolución, que tiene en la indomable arresto de sacrificio y de hombría de los defensores
En el sentir del Perú, paladín en América de la fraternidad hispano-americana, de la igualdad jurídica de los pueblos y del ibéricos de Sagunto o de Numancia, de Gerona o de Zaragoza.
respeto de la soberanía de los débiles, por su defensa del principio de la no intervención, no cabía excluir a España, maestra de sus vasallos de América se ancharon particularmente en la ene los mismos colores que la predestinada bandera de América española del siglo X IX el mismo gesto medieval
conquista del Perú, porque Pizarra, el «buen capitán» de la Mar astilla y ¿g León—roja y blanca, de castillos y leones—, de Felipe II encarnando, en la Europa luterana del siglo XVI, Quede en este Museo, regido por un benemérito general
las democracias del mundo, de una asociación de pueblos fundada para defender los principios de la libertad y de la igualdad español que es para honra nuestra general del ejército del
humanas que nacieron, acaso, en su forma más pura y más noble, en el seno de las comunidades libres de Castilla. del Sur, dijo al César español, en Toledo, que los indios perua ^ /le v ú ro n a América los primeros descubridores. el espíritu ascético y jerárquico de la Contrarreforma.
nos eran «de más calidad y manera, de mejor gesto y color» que La bandera del Perú es, sin duda, una de las más jóvenes El Perú, cuyos hijos, indios y criollos, servían, indistin Perú, nuestra bandera histórica, pero ella seguirá siendo,
La paz y la convivencia internacionales no podrán restablecerse en el mundo mientras existan en el derecho, estados grandes los anteriormente descubiertos y que «tenían mucha orden y anderas del continente americano, porque el Perú, tradicio- tamente, bajo las banderas realistas o patriotas, no consideró afuera, regazo de ilusiones y de esperanzas. El Perú renueva
y pequeños, absolutismos ideológicos, vetos y exclusiones, y mientras, encerrados entre las fórmulas estrechas de convenciona justicia entre sí», y Carlos V ordenó, entonces, que fueran trata a tsta por destino y por la herencia imperial de los Incas, nunca como enemigos, ni aun en los momentos más duros de ante ella su fe en los destinos del mundo hispánico, su voca
lismos políticos, no se dé cara a la verdad y en vez de exigir a todos los estados fórmulas de organización que son ajenas a su dos sólo «con amor y buenas obras*. arljUj° su udhesión a España cuando en toda América había la guerra de la independencia, a los soldados y generales ción histórica de afirmar el legado ético de la hispanidad en
evolución vital y a su propio y libre albedrío, y son además accidentales y perecederas, no se considere, en primer término, los El Perú recibió de España, además del buen trato, el mimo prendido la idea separatista. Pero la bandera, aunque nueva, españoles. En nuestras historias serias y en los relatos amenos las costumbres, en el arte y en el alma de sus ciudades y
valores éticos, que son eternos, y no se halle, al margen de las cotizaciones de Bolsa y de las estadísticas de guerra, una ancha maravilloso de la leyenda. El Perú fué el Dorado palpable, la S aúnbolo de una patria y de una historia, yy el Perú es de Palma, sobre las campañas de la Emancipación, suenan particularmente el voto de mantener incólume el idealismo
senda común para los pueblos que buscan los caminos providenciales de la Historia y confían en Dios. tierra dichosa de Jauja, el país de la Canela, el Ofir de las na ue las más viejas patrias de la cultura americana y su con simpatía los nombres de los generales peninsulares, que juridico de su política internacional.
AL CUERPO DIPLOMATICC
EN MANIL/
R e c ie n te m e n te , a fin a le s d e l p a s a d o a ñ o , el E x c m o . Sr. D. E lp id io Q u ir in o , P re s id e n te de lo
R e p ú b lic a F ilip in a , d ió en M a n ila u n a e s p lé n d id a fie s ta en h o n o r d e l C u e rp o diplomático
a c r e d it a d o en la c a p it a l d e a q u e lla s b e lla s isla s d e l P a c ífic o . El a c o n te c im ie n to tu v o la brillan
te z h a b itu a l en to d a s la s re c e p c io n e s d e la c a s a p re s id e n c ia l f ilip in a . A la fie s ta asistieron,
con el E xcm o. Sr. P re s id e n te , a q u ie n acom pañaba su h e rm o s a h ija V ic k y , los jefes de
E m b a ja d a y d e L e g a c ió n a c r e d ita d o s en M a n ila , a s í c o m o la s p e rs o n a lid a d e s más desta
ta s e ñ o r it a Q u ir i n o p r e s id e u n b a n q u e t e c e le b r a d o r e c ie n t e m e n t e e n M a n ila , c o n a s is te n c ia
d e d e s ta c a d o s e le m e n to s d e la c o lo n ia e s p a ñ o la .
MV S E O del PRADO
g e n te — , y u n a P in a c o te c a d e o b ra s d e l Re
P O R
n acim iento, e n te n d ie n d o a h o ra p o r ta l e l e n
ORGULLO Y NOSTALGIA tero p e río d o e n la h isto ria m o d e rn a , q u e v a
a sistid o p o r el d o b le p rim or d e l s a b e r a n a
tóm ico y d e la p e rs p e c tiv a e n tre e l floreci
A
QUI, donde e s tá n u estro n a c io n a l o r E U O D ‘ O R S
gullo, p u e d e e n c o n tra rse a la vez m iento d e M asaccio y la s v e n d im ia s d e G o y a
nuestra p e rso n a l, n u e s tra c a s i incon y q u e s e ñ a la la in sp irac ió n d e l hum anism o.
fesable n o sta lg ia . N o stalg ia, ¿de q u é ? De la p rim a v e ra q u e e s ta c a s a cono A h o ra, e n cam bio, l a P in a c o te c a e m u lsio n a u n principio d e G liptoteca. A h o ra , m ie n tra s
ció hará cosa d e veinticinco a ñ o s ... No m e re fie ro e x ac ta m en te a l in sta n te e n q u e yo Egipto, p o r u n lad o , in tro d u c ía l a p lá s tic a zoom órfica, Bizancio, p o r otro, n o s m ete e n
había de p e rd er e n e lla la s T res h o ra s m ejor a p ro v e c h a d a s d e mi v id a. P ienso e n la re h o n d u ra s d e g e o m e tría a b s tra c ta . A h o ra , lle g a u n b u e n d ía y som os d e re p e n te convo
novadora e ta p a q u e subsiguió. C u a n d o l a v isita a l M useo d e l P ra d o se p u so a la m oda; c a d o s a l a in a u g u ra c ió n d e u n red u cto d e p in tu ra m u ra l ro m án ica , d o n d e se h a in s ta
con el favor inclusive d e a q u e lla s m ism as e le g a n te s, q u e d iero n sim u ltá n e a m e n te a lad o , no sin a lg ú n e s p e c ta c u la r d esv ío , l a d e co ra ció n s a c a d a d e u n a e rm ita se g o v ia n a ,
cortarse el pelo, a la vez q u e a so ltá rse lo u n poco. C u a n d o e l b u e n p u e b lo d e M adrid, la d e S a n ta C ruz d e M ad eru elo s. A n te e s ta d ic h o sa so rp re sa , la a d m ira c ió n nos s o b re
Tue antes sólo a p a re c ía p o r a q u é l en la a n u a l c ele b ra c ió n d e l «2 d e m ayo», p a r a p a coge. O y en d o e x p lic ac io n e s d o c ta s, sentim os la sa tisfac ció n d e l en riquecim iento. T ene
cer una patriótica y v in d ic a tiv a ilusión e n la C a rg a d e los M am elucos, q u e G o y a inm or m os a l a vez l a tó n ica se n sa c ió n d e e n c o n tra rn o s a n te u n a institución n u e s tra q u e vive,
talizó, y, sobre todo, e n su s F u sila m ien to s d e la M oncloa, g a stó y a todos los dom ingos, q u e re n u e v a su esfu erzo c a d a d ía , q u e p ro life ra e n in ic ia tiv a s e le v a d a s , q u e se m a n tie
a puro frote d e p a s o d e m uch ed u m b re, el p a v im e n to d e m a d e ra , h a s ta el p unto d e que, n e p u ja n te , p o r e n cim a d e tiem p o s difíciles y d e p o lítica s m u d an z as. P ero no p odem os
® , meóiodía, se d e s ta c a r a n sólo, p o r su color y brillo, los e sp a c io s exentos, sitos de- m enos d e p re g u n ta rn o s a la vez: e s ta e x ce p cio n a l in stala ció n , ¿ e s tá a q u í e n su lu g a r?
bai° d® las vitrinas. C u a n d o se retiró, sin ruido, cierto F ra A n g élico d e p e g a , q u e u n Un concepto d e c u ltu ra l u n id a d , su p e rio r a c u a lq u ie r p re d e te rm in a c ió n d e reg io n alism o ,
particular donativo, e je m p la r e n e l intento, y a q u e no e n la fo rtu n a, h a b ía lle v a d o a re ¿no h u b ie ra m á s lu cid a m e n te d e stin a d o e s e teso ro a a c re c e r e l d e la p in tu ra ro m án ica ,
gímenes anteriores a o ste n ta r tan to com o a a g ra d e c e r, y a q u e nosotros sie m p re n o s ha- e sp e c ia lid a d , a tra c tiv o y p re z d e l M useo d e B arcelona, d o n d e l a d e co ra ció n d e M a d e
w parecido d e m a siad o p re rra fa e lita , p a r a no s e r p in ta d o con g r a n p o ste rio rid a d a Ra- ru e lo s s e h u b ie ra e stre c h a m e n te h e rm a n a d o con la s p ro c e d e n te s d e la s ig le s ia s d e l Pi
. Cuando, por íin, se supo sustituir, en c ie rta s s a la s , el rom ántico ta p iz a d o an te - rineo, con P e d re t, con S a n M iguel d e l a Seo, S a n M artín d e F e n o lla r, S a n ta M a ría y
nor' Tue y a se c a ía d e la s p a r e d e s d e p u ro a n d ra jo so , a la vez q u e se p u d ría d e S a n C lem ente d e T ahull? P o rq u e no h a y q u e p e n s a r e n q u e la su m a G a le ría a rtís tic a d e
Puro suntuoso, por u n tejido a d m ira b le , c e rte ra m e n te se lec cio n a d o e n a lg u n a m anufac- la s E s p a ñ a s a sp ire , con la p lé to ra , a l a c a p a ra m ie n to . No h a y q u e p e n s a r s iq u ie ra el
ura escandinava, y do n d e, a la to sc a tra m a d e u n a h a rp ille ra , se m ezclan su tile s hilos q u e so n rie se a su b u e n g u sto el título d e «C entral» q u e , p o r m odo ta n a c a d é m ic a m e n te
de °r°i ^ Ue ^ o ta n u n a e sp e c ie d e fuego e n rescoldo, co d ic ia d e luz y g e n e ro sid a d e x tra o rd in a rio , so p o rta la U n iv e rsid a d d e M adrid. P or lo m enos, q u ie n e s vivim os la h o ra
v e rn a l d e n u e stro s re c u e rd o s fav o rito s, no v e ría m o s a l M useo d e l P ra d o con u n rótulo
No excluyo la h ip ó tesis d e q u e m i a c tu a l n o s ta lg ia c o n fu n d a con a lg ú n re fle jo re tra - como e l d e «M useo C e n tra l d e A rte» a c u e sta s. M ejor lo im a g in am o s e n u n a a ctitu d
a o de a q u ella lu m b re l a q u e a la sa z ó n e n c e n d ía p a ra le la m e n te e l corazón d e l visi-
com o l a d e 1939, c u an d o , e n la s contriciones d e u n a p a lin g e n e s ia n a c io n a l, a p o y a d a
êT m *ntacto a ’-m a m o rd e d u ra s d e cro n o lo g ía. P ero d e lo q u e no c a b e d u d a r e s d e q u e
e n u n a v ictoria, re in teg ró a l H o sp ital d e la C a rid a d d e S e v illa a q u e l M urillo d e la
Museo del P rado, q u e dió, cinco lu stro s a trá s , m a te ria p o sib le a u n a c o nfiguración
squematica, se nos e s c a p a h o y p o r to d a s p a rte s. Le conocim os m enos c a u d a l e n sus «S anta Isa b e l, c u ra n d o leprosos», q u e N a p o le ó n u n d ía s e lle v a ra , q u e F ra n c ia a l d ía si
g u ie n te d e v o lv ía y q u e M adrid se h a b ía q u e d a d o , sordo a la s re c la m a c io n e s d e la s b u e
bar)68 m° S arm oní ° sa n len t e a b a r c a b le e n su conjunto. ¿Q u é ten ta ció n h a pod id o c o n t a
te v,6 ex,enú e rse h a s ta h o sp e d a r a la s p in tu ra s m u ra le s d e l siglo XII b a jo e l m ism o n a s m o n jitas se v illa n a s , q u e a n in g ú n v isita n te d e ja b a n d e e n s e ñ a r el lu g a r vacío, co
lúa ° ^U'8 ^os b a rb u d o s c a b a lle ro s o c h o ce n tista s d e M a d raz o ? N u e stra com posición d e rre s p o n d ie n te a l c u a d ro e x tra ñ a d o , y q u e ta n c o ja d e ja b a a l a d e co ra ció n d e u n con
sor fijó aquí u n a P in a co te ca ta n sólo— «el M useo d e P in tu ras» , d e c ía e n M a d rid la junto d e a rte b a rro c o d e los m á s íntim os y a c o rd a d o s q u e conozco e n E sp a ñ a .
II III
A dem ás, l a a c t u a l r e v i s i ó n , a u n c o n s e r v a n d o l a c l a s i í i c a c i ó n u n a . E s ta re v is ió n , q u e d ir ía m o s te s ta m e n ta r io , d e l M u s e o d e l
prim era, y q u e l a c o m p r o b a c i ó n d e l t i e m p o p e r m i t e c o n s i P r a d o p u e d e te n e r s o la m e n te s ie te e s ta c io n e s . D o s d e e lla s
derar c o m o d e f i n i t v a , p u e d e i n v e r t i r l a d i r e c c i ó n d e l a f le - s e d e s tin a r á n a V e lá z q u e z , d ó c il e l te s ta d o r a l a c o n s ig n a ,
cha q u e s e ñ a l a e n t r a d a y s a l i d a : n o s o t r o s i r e m o s a h o r a d e q u e p a r e c e o f ic ia l d e n tr o d e l m is m o M u s e o y q u e h a c o n s a
lo fá c il a l o d i f í c i l . Y t e n d r e m o s e n c u e n t a l a a d q u i s i c i ó n g r a d o , a c a d a u n a d e la s d o s o b r a s , b ie n u n a l t a r p ro p io ,
de u n a v e r d a d , l o g r a d a e n e s t o s ú l t i m o s a ñ o s , y q u e e s b ie n u n a c a p illa e s p e c ia l. D o s m á s , la s in ic ia le s , s ig u ie n d o e l
triba e n r e c o n o c e r q u e P u o s s i n c u e s t a m u c h o m á s d e e n o r d e n q u e v a d e s d e e l in s tin to h a s t a l a in te lig e n c ia , e n tr e e l
tender q u e « e l G r e c o » . E n 1 9 2 3 t o d a v í a p o d í c r c o n s i d e r a r c a o s b a r r o c o h a s t a l a Civitas Dei d e l c l a s i c i s m o , a G o y a . U n o ,
se a c tiv a e n l a s m e n t e s l a h a b i t u a l f o r m a c i ó n e s c o l á s t i a « e l G re c o » y a s u p a s i ó n . O tro , e n e s t r a t o y a d e h u m a n i d a d ,
ca, q u e d a b a h e c h a l a a p o l o g í a d e l c l a s i c i s m o ; p o r m o d o c o n V e lá z q u e z , a Z u r b a r á n , s o b re c u y a e n tr a d a e n e l c la s i
que, a q u i e n c o n é l s e c o n t e n t a , n o l e i n c u m b e m á s e s c is m o , p o r l a v í a d e l a o b je tiv id a d , n o h a b í a m o s r e n d id o ju s
fuerzo q u e e l d e s e g u i r . H o y , a l r e v é s : e l e s p í r i t u d e l l i tic ia h a s t a a h o r a . O tro , e n fin , a M a n te g n a , p r e d ile c to , h o y
bertin aje r o m á n t i c o h a e n t r a d o , f a v o r e c i d o p o r l a s t e n t a c i o c o m o a y e r , e n la r e g ió n o e s f e r a d e lo s A n g e le s .
nes d e l m e n o r e s f u e r z o , e n e s c u e l a s y a c a d e m i a s . Y a s e h a
vuelto m á s h a c e d e r o p a r a e l i n m a t u r o e l s i m p a t i z a r c o n e l
m ovim iento c o m o e l d i b u j a n t e d e l a c u e v a d e A l t a m i r a — o
como lo s n i ñ o s e n s u s m o n i g o t e s — q u e e l a b s t r a e r e l r e p o s o ,
cap tad o e n t r e l a i n e v i t a b l e m o v i l i d a d d e l m o d e l o , a l a V
m an era d e R a f a e l o a l a d e I n g r e s . Y c o s a p a r e c i d a c o n e l
diletante: e l d e l i r i o d e « e l G r e c o » c o n s t i t u y e u n e s p e c t á c u l o
a rre b a ta d o r a s i m p l e v i s t a , m i e n t r a s q u e s e e x i g e n o p o c a r e f l e GOYA, «EL G R E C O » , V E L A Z Q U E Z , Z U R B A R A N ,
xión y n o p o c o e s t u d i o p a r a d e s c u b r i r l a p a s i ó n q u e s e e n M ANTEGNA
cierra, p ú d i c a , e n l o s i n t e r c o l u m n i o s d e l a f a c h a d a d e l O b s e r
vatorio d e M a d r i d , f á b r i c a d e l a r q u i t e c t o V i l l a n u e v a . A h o r a
lo q u e v a m o s a h a c e r e n e s t a s b o d a s d e p l a t a c o n l a q u e A n te s q u e e l re in o d e lo s h o m b re s , z o n a d e l h u m a n is m o ,
rida P in a c o t e c a e s u n a a e s t i l o d e r e c a p i t u l a c i ó n s o l e m n e . v ie n e e l re in o d e C ro n o s, a rc illa a p e n a s d ife re n c ia d a , s o b e
Quizá a l g o p a r e c i d o a a q u e l b r e v i a r i o d e l a p r o p i a v i d a , q u e r a n o d e l C a o s ; c o m o , a s u v e z , e s e l re in o d e lo s h o m b re s e l
dicen q u e h a c e e l n á u f r a g o q u e s e a h o g a m i n u t o s a n t e s d e q u e v ie n e a n te s q u e e l d e lo s A n g e le s , y a lim p io s d e a r c illa .
sucum bir. ¿ Q u i é n p e n s a r á q u e e n e l d e s f i l e e n t r e g r a n n ú m e G o y a , p in to r d e In s tin to , c r ia tu r a d e l a g l e b a d e F u e n d e to d o s ,
ro d e i m á g e n e s ? P o c o h a d e s e r y b r e v e , p e r o p r e ñ a d a c a d a AUTORRETRATO, por Rembrandt. s ó lo d e jó d e s e r e l p in to r d e l T ie m p o p a r a s e r u n p in to r d e
PAISAJE, por N ico lás Poussin. PA ISA JE, por N ico lás Poussin.
H is to ria . S u s r a íc e s d e tie m p o p r e h is tó r i entierro del Conde de Orgaz, to d a v ía ¡c
c o e s tá n a l a ire e n la s d e c o ra c io n e s d e d i v i s i ó n e n t r e e l c i e l o y l a t i e r r a p Uec¡t
l a l l a m a d a Quinta del Sordo, h a s t a d o n
s e r d i s t r i b u i d a c o n c i e r t a im p a rc ia lid a d
d e e s te h o m b re d e s c e n d ió , e n ta c itu r n a e s
c a d a u n o d e e s t o s e l e m e n t o s , g ra v ita m i
p e le o lo g ía , e n u n a é p o c a d e s u v iv ir e n
h a c i a l o q u e l e a t r a e : l a s g e n t e s d e aba
q u e le h a b í a d e ja d o s o lo u n a d o b le v iu d e z
j o , d i r i g i d a s h a c i a l a t u m b a ; e l mundo
y e n q u e le a to r m e n ta b a n l a s b r u ja s d e la
c e l e s t e , c e n t r a l i z a d o p o r l a G l o r i a . E n ¡a
s o rd e ra , d e la p rim e ra d e c re p itu d y d e
P e n t e c o s t é s l a p a r t i d a e s d e s i g u a l . L0 ce
la e n fe rm e d a d . A la v e z q u e s u ju v e n
l e s t e e s l o d e m e n o r a n a t o m í a , p e ro es
tu d , h a b ía d e s a p a r e c id o e n to n c e s e l m u n
l o d e f i s i o l o g í a m á s p o d e r o s a . L a función
d o d e s u ju v e n tu d , a q u e l la C o rte d e E s
i q u í n o s ó l o s o b r e p a s a a l ó r g a n o , s in o qUe
p a ñ a , p o b la d a d e c ru d a p ic a re s c a , p e ro
l o h u m i l l a . C o n t e m p l a d c ó m o e l c o lo r ele
ta m b ié n d e ju e g o s y g a la n te r ía s . E l m u n
m e n t o m u s i c a l , h a d e f o r m a d o a q u í la ¡¡
d o q u e r e h a r á s u v e je z , e x tra n je riz a d o ,
n e a , e l e m e n t o r a c i o n a l y a r q u ite c tó n ic o
b u rg u é s , lib e r a l y e p ic ú re o , n o h a b ía c u a
E l c a m i n o q u e h a d e l l e v a r l a b e s ti a ni
ja d o a ú n . E n tre lo s d o s m u n d o s h a y u n
A n g e l e s t á a b i e r t o . P a s a a t r a v é s del
p a r é n t e s i s b io g r á f i c o tr e m e n d o . U n o d e lo s
h o m b r e . Q u e , e n u n p u n t o d a d o , e s t e hom
p l a f o n e s d e l c o m e d o r d e l a Quinta del
b r e s e a e l H o m b r e - D i o s , v a m o s a verlo
Sordo t e s t i m o n i a d e l a q u e l a r r e d e l a s e n e l m á s h u m a n o d e lo s a rtis ta s ,
b r u ja s , p r e s id id a s p o r e l m a c h o c a b r ío ,
a v e r lo e n V e lá z q u e z , e n u n a d e la s ,
c o n u n h á b ito d e f r a ile . P e r o lo q u e n o s
e s t a c i o n e s c o m p r o m e t i d a s p a r a nuestra
d a m á s h o n d a m e n te , m á s s im b ó lic a y s ig
re v is ió n .
n ific a tiv a m e n te , l a c la v e d e l a lm a g o y e s
D e l Cristo en la Cruz d e V e lá z q u e z , dos
c a y ta m b ié n d e l a lm a d e E s p a ñ a e n
v e r s i o n e s e m o t i v a s s e h a n p u e s t o frente
e s te m o m e n to e s e l p la f ó n e n q u e s e r e
a f r e n t e . U n h i s t o r i a d o r d e l a filosofía
p r e s e n ta p r e c is a m e n te a l T ie m p o , a S a
m o d e r n a e n E s p a ñ a , J o s é L u i s A ran g u -
tu r n o , d e v o r a n d o a u n o d e s u s h ijo s .
r e n , h a s u b r a y a d o l a o p o s i c i ó n e n tr e el
A q u í n i s iq u ie r a h a y a r te c a s i. L a im a
p a t e t i s m o , c o l g a d o a l a o b r a d e V elâz
g e n e s b á r b a r a , c o m o la d e u n c a rte ló n
q u e z p o r U n a m u n o , y l a o t r a in te rp r e ta
d e b a r r a c a d e f e r ia . P e ro l a lu c id e z d e
c i ó n e n s e r e n i d a d , h a l l a z g o d e lo q u e se
la c o n c ie n c ia d e q u ie n la p in tó a s í— d e
p e n s ó e n l a a b r i l e ñ a v i s i t a d e l a s Tres
q u ie n s e p in tó a s í— s e m u e s tr a ta l, q u e
H o r a s . S e g ú n l a u n a , V e l á z q u e z re p re
n o s c o m u n ic a u n a e s p e c ie d e e s c a lo frío .
s e n t ó l a a g o n í a d e l C r i s t o . E s t a versión
¿ C ó m o ? A q u e l in s tin tiv o , a q u e l la « b a la
e n l a z a r í a e s t a o b r a , b a j o l a c u a l h a co
p e r d id a e n tiro s d e l a s u e r te » , a q u e l p r o
l o c a d o e l M u s e o u n a e s p e c i e d e altar
d u c to d e lo s s a c u d im ie n to s d e l a z a r , ¿ p u
p r o p i c i o a l a s d e v o c i o n e s c o n l o s «Santos
d o s e r ta n c o n s c ie n te , e n u n m o m e n to
d e p a l o » , d e l a s t a l l a s p o l i c r o m a s esp a
d a d o d e l p ro p io e x is tir, q u e e n la z a r a e l
ñ o l a s , h o n o r y e s c á n d a l o a l a v e z de
s e n tid o d e é s te c o n lo s g r a n d e s m ito s
n u e s t r a b a r r o c a p i e d a d . P a r a l a o t r a ver
d e l a r e lig io s id a d h u m a n a ? E n to d o c a s o ,
s i ó n c o n v e n d r í a e v o c a r l a d o c t r i n a d e la
e s ta re p re s e n ta c ió n fu é , p a r a e l a rtis ta ,
R e s u r r e c c i ó n d e l a c a r n e ; c o n m a y o r pre
u n a l i b e r a c i ó n , u n a catarsis. D e t a n t a c i s i ó n , l a d o c t r i n a d e l o s C u e r p o s Glo
p re h is to ria — e s ta m o s a p u n to d e p o n e r: SA N TA PAULA EN O ST IA , por C lau d io de Lorena
r i o s o s . E s t e c u e r p o d e l S e ñ o r , n o sab e
« ta n ta p a le o n to lo g ía » — , y a s e s a le d ire c m o s s i a h o r a v i v o o m u e r t o , p e r o nunca
ta m e n te a l a H is to ria . S a tu rn o d e v o r a a s u s h ijo s ; p e r o l a m e m o ria d e u n p u e b lo n o a g o n i z a n t e , e s t á i m b u i d o d e m a j e s t a d t r a n q u i l a , p o r q u e c a d a u n o d e s u s ó r g a n o s y h as
d e v o r a r a a q u e llo s a c o n te c im ie n to s q u e le h ic ie ro n p a tr ia . M e n o s q u e n in g ú n o tro , a q u e llo s t a c a d a u n a d e s u s f i b r a s s a b e n q u e r e s u c i t a r á n : l o s a b e l a c a b e z a c o m o e l corazón,
e n q u e la h is to ria n o s e v is te y a d e a p a r a to , a n te s m u e s tr a a l d e s n u d o l a v iv a e n tr a ñ a l o s a b e e l v i e n t r e c ó n c a v o c o m o l a s m a n o s l l a g a d a s . P e r o n o e s E l s ó l o , s i n o c a d a cuer
p o p u l a r . S i h a c e u n i n s t a n t e n o s e n c a r á b a m o s c o n e l t i e m p o , a h o r a e s t a m o s c o n Los f u p o d e h o m b r e , e l q u e h a d e r e s u c i t a r , e l q u e t a l v e z y a o s c u r a m e n t e s a b e q u e h a de
s i l a m i e n t o s de la Moncloa, e n p r e s e n c i a d e l P u e b l o . E s a l P u e b l o , a l p u e b l o e n s u d o b l e r e s u c i t a r . P o r e s t o , s i e l c r u c i f i j o m e r e c e u n a p e a n a d e a l t a r , p u e d e s e r q u e u n grupo
s ig n ific a c ió n , c o m o c la s e s o c ia l y c o m o s u s tr a to é tn ic o d e E s p a ñ a , a q u ie n , c o n u n m o h u m a n o c u a l q u i e r a , a f u e r z a d e p e r f e c c i ó n , a f u e r z a d e f i d e l i d a d a l o r e a l , m e r e z c a una
v im ie n to d e d is c ip lin a d a s im u lta n e id a d , a m e c á n ic o e s tilo , lo s s o ld a d o s d e N a p o le ó n in te n c a p i l l a . U n a v e r d a d e r a c a p i l l a e s l o q u e s e h a d e s t i n a d o a Las Meninas. Y D io s sabe
ta n fu s ila r. I n te n ta n : n o p a s a n d e l in te n to . E l d in a m is m o d e l a r te d e l p in to r h a d e ja d o e n s i e l o b je to e r a i n s ig n if ic a n te . U n a s m u c h a c h a s q u e to d o h a c e p r e s u m i r m e d io bo b as
s u s p e n s o , a n te n u e s tr o s o jo s , l a c o b a r d e c a r n ic e r ía . L a v íc tim a s e y e r g u e , s e y e r g u e a ú n , U n a e n a n a , e n f u n c i ó n d e b u f o n e r í a , m e n o s b e l l a , c i e r t a m e n t e , q u e e l p e r r o te n d id o a
s e e r g u ir á a n u e s tr o s o jo s p e r p e tu a m e n te , p o r lo s s ig lo s d e lo s s ig lo s , n u n c a a b s u e lta , p e r o s u s p i e s . U n o s d o m é s t i c o s , s i n e x c l u i r d e e s t a c a l i d a d a l p r o p i o p i n t o r , q u e e n fu n cio n es
n u n c a e je c u ta d a . V e d la , e s p a ñ o le s . M íra d e d o m e s t i c i d a d e s t a b a y s e r e p re s e n ta .
le , H is p a n ia . E s v u e s tr o p a d r e y e l n u e s FIESTA EN UN PARQ UE, por W atteau. N o h a y , e m p e r o , n i s e r v i d u m b r e , n i m ons
tro , e n l a m is m a p r o p o r c ió n e n q u e A d á n t r u o s i d a d , n i b o b e r í a , q u e p u e d a n b o rrar
e s e l p a d r e d e l lin a je h u m a n o . S u p e c a d e l s e r h u m a n o e s t a n o b l e z a q u e le con
d o o r ig in a l lo h e r e d a m o s to d o s ; p e r o la f i r i ó e l q u e u n d í a u n a s l e n g u a s d e fue
d ig n id a d d e s u e s tirp e , ta m b ié n ... V a m o s g o p u d i e r a n d e s c e n d e r s o b r e c r á n e o s de
a v e r e n la s e s ta c io n e s s ig u ie n te s , d e m u j e r y d e h o m b r e . E J h u m a n i s m o os
n u e s tr a c e le b ra c ió n d e u n a s b o d a s d e p la t e n t a a q u í s u e j e c u t o r i a ; c o m o e l a ris
ta c o n e l M u se o d e l P ra d o , c ó m o e s ta t ó c r a t a d e c l i n a u n o s a p e l l i d o s h id a lg o s ,
la rv a a s c ie n d e a p le n a h u m a n id a d , a l h a s t a a n t e e l c o m i s a r i o d e P o l i c í a , a cuyo
p a s o q u e la H is to ria s e tra n s fo rm a e n c u b i l l e h a n c o n d u c i d o p o r e m b ria g u e z .
c u ltu ra . Y e s t á m i s m a n o b l e z a p u e d e e l hom
N a tu ra lm e n te , e s to n o s e p o d ía lo g r a r b r e e x t e n d e r l a a l a s c o s a s , a s u s cosas,
s in u n a u x ilio d e lo a lto . ¡ E n g a ñ o d e q u i e a c o n d i c i ó n d e n o d e j a r l a s s u m e r g i d a s en
n e s im a g in a n q u e u n a e v o lu c ió n n a tu r a l l a n a t u r a l e z a , e n l a i n d e c i s i ó n m u s ic a l de
p u e d e , p o r e je m p lo , h a c e r s a li r la ' P a u n p a i s a j e o e n l a c o n f u s i ó n d e u n a m a sa
l a b r a h u m a n a d e l G rito z o o ló g ic o ! P a r a d i s t i n t a , a c o n d i c i ó n d e e n u m e r a r l a s , dis
q u e e l m á s s o c ia b le d e lo s v o c a tiv o s s e c e r n i r l a s , d i s t i n g u i r l a s , o b j e t i v a r l a s , con
tra n s ío rm e e n u n s u s ta n tiv o e s in d is p e n s a - r e c u r s o a l a i n t e l i g e n c i a . E l Bodegón,
b le l a in te rv e n c ió n a c tiv a , n o y a d e l h e r d e Z u r b a r á n , n o e n t r a d o e n e l M useo
m a n o , q u e e s tá e n l a m is m a a lc o b a , s in o s i n o e n 1 9 4 0 , h a g a n a d o , e n e s t e senti
d e l S e ñ o r, q u e e s tá e n lo s c ie lo s . L a s lla d o , u n a p r i m a c í a c o n c e p t u a l — a m é n de
m a s d e l fu e g o , o b s e q u io d e l E s p íritu S a n l a q u e s e d e b e a s u p ic tó r ic a m a e s tría --
to , s o n l a s e n c a r g a d a s d e m e t a m o r f o s e a r e n t r e l a s o b r a s d e l p i n t o r a l o j a d a s aquí-
a a q u e llo s in fe lic e s , a a q u e llo s c a r ic a tu r e s S e r e c o m i e n d a a n t e e l Bodegón, d e Z u rb a
c o s h ijo s d e m a d re , q u e « e l G re c o » p in tó , r á n , u n a e s t a c i ó n m u y l a r g a . P e r o l a si
e n u n a tir a la rg a , re u n id o s p a ra d ó jic a m e n g u i e n t e , l a e n t r a d a y a e n e l d o m in io a n g e
te e n a s a m b l e a . P a r a d ó j i c a m e n t e , p o r q u e l i c o , l a d e b i d a a l a D o r m i c i ó n o Transito
l a m o rfo lo g ía d im e n s io n a l, q u e p a r e c i e r a de María, g l o r i a d e M o n t e g n a , p u e d e no
im p u e s ta p o r e l a s u n to , h u b ie r a s id o m á s s e r y a e s t a c i ó n , s i n o é x t a s i s . C a d a con
b ie n , s e c o m p re n d e , la a p a i s a d a , la q u e t e m p l a c i ó n h a s i d o h a s t a a q u í u n eje rc icio ,
d a e s p a c io p a r a a lo ja r a u n a m u c h e d u m u n a a s c e s i s i é s t a p u e d e s e r u n c a rism a ,
b r e , m ie n tr a s q u e e n lo a lto s ó lo h a y q u e u n a r e c o m p e n s a . A q u í y a s e c u r a c u a lq u ie r
d a r l u g a r a u n o s r e s p l a n d o r e s ... ¡A h ! n o s ta lg ia .
P e ro e s q u e , p a r a « el G re c o » , e s to s r e s
p l a n d o r e s s o n l o s p r o t a g o n i s t a s . E n El E U G E N I O D ’ O B s
LA PENTECOSTÉS,
p o r El Greco.
•
•
'
A la izq u ie rd a : SA N TA C A T A IIN A , por H ernando Y á ñ e z ,— En el
centro: LA IN FA N TA D.° C A TA LIN A M ICAELA, por S án ch ez Coe-
llo. — A la d e rech a: SA N TA C A SILD A , por Z u rb arán . — A b a jo :
SA N J O S E C O N EL N IN O , por Ribera.
L A S
ESGVELAS E S P A Ñ O L A S
EN E L P R A D O
P O R
E. L A F U E N T E F E R R A R I
Si n o s p r e g u n t a n e n q u é re s id e e l v a lo r e x c e p c io n a l d e l A sí, l a c o le c c ió n r e a l a te s o r ó la s m e jo r e s o b r a s d e lo s d o s
Museo d e l P r a d o , a q u e l q u e l e d i s t i n g u e d e c u a l q u i e r o t r o g ra n d e s p in to re s , y e lla s p a sa ro n a e n riq u e c e r e l M u seo
Museo d e l m u n d o , re s p o n d e ría m o s s in v a c ila r: V e lâ z q u e z d el P rad o cuando é s te , p o r d e c is ió n ta m b ié n re g ia d e F e r
y G oya. N a d ie p o d r á c o n o ce r la o b ra de e s to s d o s g r a n nando V II, s e c o n v irtió en p in a c o te c a p ú b lic a . Q ue n a d ie
des p in to r e s s i n t r a s p o n e r l o s u m b r a l e s d e l a g r a n p i n a c o p re te n d a h a b la r d e V e lá z q u e z o d e G o y a , p u e s , s in c o n o
teca m a d r i l e ñ a . P o d e m o s d e s p u é s p re g u n ta rn o s cuál es el c e r la s c o le c c io n e s d e M a d r id ; y a s ó lo e s to s e r ía títu lo s u
ideal d e u n g r a n m useo; re sp o n d erán unos que e s te id e a l fic ie n te d e n u e s tr o p rim e r M u se o p a r a a c u s a r s u im p o r ta n
consiste e n l a s e l e c c i ó n , e s d e c i r , e n l a r e u n i ó n d e l m a y o r c ia p a r a e l c o n o c im ie n to d e l a p in tu r a e s p a ñ o la y , p o r c o n
num ero p o s i b l e de o b ra s m a e s tra s ; o tro s o p in a rá n q u iz á s e c u e n c ia , d e la p in tu ra d e E u ro p a .
que, a t e n i é n d o n o s n o a u n p u r o c r i t e r i o e s t é t i c o d e g u s t a d o S i e n fo c am o s la v is ita y el e s tu d io de la s c o le c c io n e s
res d e l a b e l l e z a , s i n o a u n p r o g r a m a c ie n tífic o o p e d a g ò d e l M u seo d esd e e l o tro p u n to de v is ta to ta l e h is tó ric o ,
g o , el m u se o p e rfe c to será aquel que pueda p re s e n ta r e n to n c e s n u e s tra o b lig a c ió n será in d ic a r h a s ta qué p u n to
ejem plos s u f i c i e n t e s y c o m p le to s a tra v é s de la h is to ria el M u seo re p re s e n ta b ie n la e s c u e la e s p a ñ o la en c ie rto s
de la p i n t u r a o , a l m e n o s , d e u n a d e s u s g r a n d e s e s c u e l a s . a s p e c to s d e s u s é p o c a s o m a e s tr o s y c u á n to f a lta p a r a in te
Tiene n u e s t r o M u s e o d e l P rad o la g u n a s im p o rta n te s e in g ra r el p a n o ra m a to ta l d e la p in tu ra n a c io n a l e n la s p ie
cluso, e n lo q u e r e s p e c t a a la e s c u e la e s p a ñ o la , n o p o d e
k
zas e x p u e s ta s en sus s a la s . C u a lq u ie ra que sea la s im
mos d e c ir q u e o f r e z c a u n a re p re s e n ta c ió n s u fic ie n te d e to p a tía o a n tip a tía que p o r la s co sas de E spaña pueda te
dos s u s m o m e n t o s , e t a p a s y é p o c a s ; p e r o l o q u e d a s u p e n e rs e , n a d ie d is c u tirá ja m á s q u e la p in tu r a e s p a ñ o la c o n s
i
culiar c a r á c t e r al M u seo del P rad o es la e x tra o rd in a ria titu y e u n a d e la s e s c u e la s m á s im p o r ta n te s d e l a r te d e E u
calidad d e a l g u n a s d e s u s s e r i e s y , s o b r e to d o , e l n ú m e - r o p a ; c e d ie n d o , s in d is p u ta n i re g a te o , a I ta lia e l p r im e r lu
ro Y l a i m p o r t a n c i a , i m p o s i b l e s d e h a l l a r e n o t r a p a r t e , d e g a r p o r la c a lid a d y la m a e s tría , a c a s o e l s e g u n d o a F ra n
la o b ra d e d o s g r a n d e s g e n io s d e la p in tu ra , ta le s com o e ia , p o r e l n ú m e ro de su p ro d u c c ió n en c ie rta s épocas y
d p in to r d e F e l i p e I V , D i e g o V e l á z q u e z , y e l re tra tis ta d e l a in f lu e n c ia a v a s a l l a d o r a q u e , e n m u c h o s m o m e n to s d e la
-a m a ra d e la C o rte de C a rlo s IV " y M a ría L u isa , don h is to ria d e E u ro p a , h a e je rc id o d e m a n e r a in d is c u tid a , n a
fra n c is c o d e G oya y L u c ie n te s . E s ta im p o rta n c ia v ie n e a d ie d u d a r á en poner a E s p a ñ a , a l m e n o s, e n te rc e r lu g a r
? u ed a r a c r e c i d a p o r e l h e c h o d e q u e t a n t o V e l á z q u e z c o m o en e s te b re v e e s c a la fó n de la p in tu ra d e E u ro p a. R econo
® °ya s o n d o s p r e c u r s o r e s re c o n o c id o s, s in d is p u ta , d e la c id o e s to , aun d ire m o s que e l m e jo r c o n o c im ie n to de lo s
Pintura m o d e r n a , d e ese m o v im ie n to de re n o v a c ió n e s té tic a , q u e c o m ie n z a d esp u és del p e río d o s p rim itiv o s d e la p in tu ra en E spaña d u ra n te lo s ú ltim o s c in c u e n ta años h a au
tomanticismo F ñ e g a h a s t a n u e s t r o s d í a s . m e n ta d o , a ú n m á s d e lo q u e e n e l s ig lo a n te r io r s e c r e ía , l a im p o r ta n c ia d e n u e s tr a e s
1*° e x p l i c a c i ó n de e s ta riq u e z a es b ie n s e n c illa : V e lá z q u e z fu é casi e x c lu s iv a m e n te c u e la . Pues a so m b ra a l h is to ria d o r la in te n s a p ro d u c c ió n de p in tu ra en E spaña, en el
Pmtor d e l R e y d e E s p a ñ a , y G o y a , a u n q u e t r a b a j ó m u c h o e n e n c a r g o s e x t r a p a l a t i n o s . s ig lo XV p rin c ip a lm e n te , y e l n ú m e ro e x tra o rd in a rio de o b ra s c o n se rv a d a s a d esp ech o
dedicó u n a b u e n a p a r t e d e s u o b r a a l s e r v i c i o r e a l , c o m o p i n t o r d e c á m a r a q u e e r a .
d e la s d e s tr u c c io n e s c a u s a d a s p o r l a in c u r ia , la s g u e r r a s y l a s re v o lu c io n e s . S i a l c a p ítu -
lo d e lo s p rim itiv o s n o s lim ita m o s , te n d r e m o s d e r e c h o P rad o , en c a m b io , c a r e c ía de e s te a tra c tiv o
Prólogo
a d e c ir q u e en im p o rta n c ia g lo b a l y de e s c u e la , la a s u s c o le c c io n e s ; e s ta f a lta h a p o d id o ser,
afo«uoa.
e s c u e la d e E s p a ñ a e s la se g u n d a e n E u ro p a, d e sp u é s d a m e n t e , s u b s a n a d a h a c e p o c o s m e s e s c o n el
d e Ita lia . A h o ra b ie n ; e l M u se o d e l P r a d o fu é c re a d o e n e l M u se o d e la s p in tu r a s r o m á n ic a s d e la
Pequeit,
en e l s ig lo X IX , e n m o m e n to s en que p re d o m in a en c a p illa de M a d e ru e lo , en la p ro v in c ia de Sego"-*'*
e l a rte y en la c rític a un p re ju ic io n e o c lá s ic o , in c li q u e s e h a n in s ta la d o e n l o q u e p u d i é r a m o s lla n i0 [ j '
nado a no c o n c e d e r im p o rta n c ia a lo s b a lb u c e o s d e l c r i p t a d e l P r a d o , e n c o n d ic io n e s m u y p r o p ic ia s p a ,a ^
a r te m e d ie v a l. E l c rite rio c ie n tífic o d e l a s e g u n d a m i c o n te m p la c ió n y h a s ta p a ra la e v o c a c ió n d e épo^
ta d del s ig lo X IX , ta n h is to ric is ta , ta n a te n to a lo s T am poco en la p in tu r a g ó tic a p u e d e c o m p e t i r e l pr„
o ríg e n e s y lo s a n te c e d e n te s en el e s tu d io del a rte , d o c o n l a s c o l e c c i o n e s d e B a r c e l o n a , a u n q u e , p 0 r ,¡
c o n c e d e rá , p o r e l c o n tra rio , a lo s p rim itiv o s u n lu g a r g r a c i a , é s t a s s e h a l l a n c a s i l i m i t a d a s a e je m p la r e s
p rim o rd ia l e n la fija c ió n d e la s e ta p a s d e l p ro c e s o d e ta lo n e s y v a le n c ia n o s . No o b s ta n te , e l P r a d o p 08ee
la s e s c u e la s . E s la é p o c a e n q u e s e c re a n e n e l c e n m e rc e d a a d q u i s i c i o n e s n o m u y a n t i g u a s e n fe c h a , a;
tro d e E u r o p a , c o n p la n e a m ie n to c ie n tífic o y c o n g r a n gunos re ta b lo s g ó tic o s de v a lo r s in g u la r; citarem os
a b u n d a n c ia d e m e d io s , lo s m u s e o s s is te m á tic a m e n te o r e n p r i m e r t é r m i n o , e l r e t a b l o d e H o r n i j a , d e l a prim et0
g a n iz a d o s , q u e tr a ta n d e a lc a n z a r, c o m o id e a l, u n a c o m ita d del XV. En la v a s ta o rd e n a c ió n a rq u ite c tó n ic a
le c c ió n de o b ra s que s irv a de e je m p lific a c ió n p e r f e c la s e rie de escen as de la v id a d e C r i s t o d e sa rro lla n
ta d e l p ro c e s o d e l a r te , d e s u s e t a p a s y s u s m a e s tr o s . el p ro g ra m a h a b itu a l d e e s t o s g r a n d e s c o n ju n to s ico.
C u a n d o n u e s tr o M u s e o s e c r e a , lo s p rim itiv o s e s p a ñ o n o g r á f i c o s , e n l o s q u e l a p i e d a d a n a l f a b e t a d e lo s üe.
le s e r a n a lg o e n te ra m e n te d e s p re c ia d o y , p o r lo ta n le s h u m ild e s p o d ía e n c o n tra r la h i s t o r i a d e v o t a explj.
to , m al c o n o c id o . C re a b a e llo una la g u n a im p o r ta n c a d a c o n e l o c u e n t e c l a r i d a d . D e s d e e s t a o b r a s e hace
te p a r a e x p lic a rs e en el P rad o la e v o lu c ió n h is tó ric a p a t e n t e e l f a v o r d e l a I g l e s i a y d e l o s r e y e s p a r a es
de la e s c u e la e s p a ñ o la ; e s te d e fe c to ha tra ta d o de t í m u l o d e l a p r o d u c c i ó n d e o b r a s d e a r t e ; a llí, en la
ser su b san ad o en lo s ú ltim o s a ñ o s con a d q u is ic io n e s ta b la c e n tra l, c o n la V irg e n e n t r o n o , c o n á n g e le s a
m ás a fo rtu n a d a s que n u m e ro sa s. la ita lia n a , fig u ra n , com o a rro d illa d o s d o n a n te s , el
N o o lv id e m o s q u e l a h is to ria d e la p in tu r a e s p a ñ o R e y d e A r a g ó n , d o n F e r n a n d o I , y e l A r z o b i s p o d e lo-
la p u e d e p re s e n ta r u n a e je c u to ria d e a n tig ü e d a d , p o r le d o , d o n Sancho de R o ja s , m u y su a m i g o . Tam bién
lo m en o s, de d ie z s ig lo s . D esd e el s ig lo X podem os en la p rim e ra m ita d del XV hay que p o n e r e l gran
h a b la r con p le n o d e re c h o de una e s c u e la e s p a ñ o la retablo p ro c e d e n te de La B añeza, o b ra d e l maestro
de p in tu ra , aunque, com o en to d o lo m e d ie v a l, un N i c o l á s F r a n c é s , c o n l a h i s t o r i a d e S a n F r a n c is c o , de
c rite rio e s tr e c h a m e n te n a c io n a lis ta n o r e f le ja r ía e n a b u n I n g e n u o p r i m i t i v i s m o , c o n e c o s d e I t a l i a . L a segun
s o lu to l a r e a lid a d . L a p in tu r a , c o m o la s a r te s to d a s y d a m i t a d d e l s i g l o X V s e c a r a c t e r i z a e n l a p in tu r a es
la s le tra s , s e b asan en e s ta s épocas en una c u ltu ra p a ñ o la p o r la in flu e n c ia d e l a rte f l a m e n c o . C ap itales
com ún p a ra to d o e l O c c id e n te . M a s , p r o p ia m e n te , d e d e e s te m o m e n t o s o n a l g u n o s p i n t o r e s d i g n a m e n t e re
ja n d o a p a rte la m in ia tu ra , q u e no e s m a te ria p ro p ia p re s e n ta d o s en e l M u seo del P rad o , c o m o F ern an d o
d e p in a c o te c a s , l a g r a n p in tu r a m u r a l y e n t a b l a s ó lo G a lle g o , e l je fe d e la e s c u e la d e la r e g i ó n salm an ti
tie n e su g ra n d e s a rro llo en E spaña a p a rtir del s i n a, d e l q u e e l P rad o p o see su Cristo en trono, proce
g lo X II. C a d a v e z se c o n c e d e m á s im p o r ta n c ia a lo s d e n te de la ig le s ia de San L o ren zo , d e T o r o . En el
re s to s d e p in tu r a ro m á n ic a s a lv a d a de la d e s tru c c ió n Santo Domingo de Silos en trono, de B a r to lo m é Ber
y d e l d e s d é n d e é p o c a s p o c o h is to ric is ta s . P e ro a d v e r m e jo , nos e n c o n tra m o s ya una o b ra m a e s tra dentro
tir e m o s que n u e s tro in te ré s por la p in tu ra ro m á n ic a de su g é n ero , a s im ila c ió n p e rfe c ta de la s en señ an
ya no e s tá h o y , e n 1949, lig a d o s o la m e n te a v a lo re s zas de la p in tu ra a l ó le o so b re ta b la de l a escuela
h is tó ric o s . P o r m o tiv o s c u y a e x p o s ic ió n p e d ir ía m á s e s f l a m e n c a , p e r o d e s a r r o l l a d a c o n u n a e s c a l a y u n sen
p a c io , l a e s tim a c ió n e s té tic a d e l a p in tu r a p rim itiv a e s tid o im p r e s io n a n te de g ra n d io s id a d que son y a pro
hoy m ayor que nunca; no en b a ld e lo s h o m b re s de p ia m e n te e s p a ñ o le s ; a lg o s e m e ja n te p o d r í a m o s de
n u e s tr o tie m p o , e n a rte y e n o tra s m u c h a s c o sa s , p a c ir d e l b e llo San Miguel, en l u c h a c o n l o s dem onios,
r e c e n r e c h a z a r e l s a n o y d ifíc il e q u ilib r io d e l a p e r f e c que P o st a trib u y e a Juan S á n c h e z de C a s t r o . E l mo
c ió n p a r a , a s u v e z , b a lb u c ir c o m o lo s p rim itiv o s . E n m e n t o c r u c i a l d e l a s i n f l u e n c i a s f l a m e n c a s e ita lia n a s
E spaña, el M u seo de B a r c e lo n a , m e rc e d al esfu erzo al a d v e n ir e l R e n a c im ie n to tie n e en e l P r a d o , como
in te lig e n te d e u n o s c u a n to s y a l in te ré s a p a s io n a d o p o r m e n s a je ro s , lo s re ta b lo s p ro c e d e n te s de S a n t o Tomás
En asta p ág in a ofrecem os tres lien zo s de V e lá zq u e z. A rrib a : EL PRIN CIPE la e s c u e la lo c a l c a t a la n a , lo g ró re u n ir e je m p la r e s de d e A v ila , o b r a d e P e d ro B e r r u g u e t e , m a e s t r o c aste lla
BALTASAR. — A b a jo : PAISAJE DE LA VILLA D E M E D IC IS .- A la d erech a:
Fragm ento de LAS LAN ZAS. p in tu ra ro m á n ic a com o n in g ú n m useo del m undo. El no, en el que hoy v e m o s a n u n c ia d o s a l g u n o s d e los
FAM ILIA DE LO S D U Q U E S DE O S U N A , por G o yo. JU A N BAUTISTA MU G Ü IR O , por G o yo .
E S C U E L A S I T A L I A N A S
T am poco e n tra n en é l m in u c ia s de lo s a n a le s del P rad o ; so b ra con d e c ir que se gackm es, m useos de p ro v in c ia , ig le s ia s y d e p a rta m e n to s de v a rio s m i n i s t e r i o s , y se
a b rió a la v is ita d e l p ú b lic o el 19 de n o v ie m b re de 1819, re d u c id o a la s s a la s que c a l c u l a r á l a r i q u e z a i n g e n t e q u e p o s e e e l P r a d o . Y a d v i é r t a s e q u e , d e m o m e n t o , s ó lo nos
ro d e a n la ro to n d a d e la p la n ta p rin c ip a l, y que nueve años desp u és se re in a u g u ra b a f ija m o s e n la c a n t id a d , y e n A r te la c a l id a d e s lo q u e r e a lm e n te c u e n ta .
con a m p lia c io n e s . D e e s to s p rin c ip io s , y tra s épocas de s ig n o s m uy d iv e rs o s — n in g u n a Es ju s ta m e n te en e s te a s p e c to en donde re s id e la c a ra c te rís tic a de n u e s t r o Museo.
ta n a z a ro sa com o la d e l trie n io 1936 a 1939— , s e h a lle g a d o a l e s p le n d o r a c tu a l. A v e n tá ja n le v a rio s en d iv e rs id a d de fo n d o s; o tro s tie n e n p rim a c ía so b re é l p o r más
A q u ie n e s g u s te n de lo s d a to s e sta d ís tic o s , se d irá que en e l p rim e r Catálogo del c ie n tífic a a m p litu d , a l n o e n c o n tra r é p o c a n i e s c u e la s in re p re s e n ta c ió n en s u catálogo;
Museo, que es el de 1819, c o n s ta n tre s c ie n to s o n c e c u ad ro s; e n el de 1928, e l n ú m e ro in c lu s o a lg u n o se le a ce rc a en a b u n d a n c ia de o b ra s m a e s t r a s — V i e n a , p o r e je m p lo —;
a s c ie n d e y a a s e te c ie n to s c in c u e n ta y s ie te , y e n e l q u e h a c e p o c o s d ía s q u e h a s a lid o p e ro en_ n in g u n o se da ta l p ro f u s ió n de jo y a s p ic tó ric a s y , s o b re to d o , l a a u s e n c i a de
a l p ú b lic o , q u e e s e l tr ig é s im o d e lo s o f ic ia le s , s e r e g i s t r a n , e x p u e s ta s , m il s e t e c i e n t a s s e cu ad ro s q u e p u d ie ra n lla m a rs e «de re lle n o » . E x p líc a s e s e le c c ió n ta n d e p u r a d a p o r las
s e n ta y una p in tu ra s , y c a ta lo g a d a s , s in e x p o n e r, o tr a s q u in ie n ta s v e in tin u e v e . T o d a v ía c irc u n s ta n c ia s h is tó ric a s q u e c o n trib u y e ro n a fo rm a r la p in a c o te c a , q u e e s , e n realid ad ,
h a y q u e s u m a r lo s c e n te n a r e s q u e e s tá n f u e r a d e l M u se o p o r d e p ó s ito e n E m b a ja d a s , L e- la g a le ría a r t í s t i c a d e u n a f a m i l i a e n l a q u e s e d i ó l a c o n s t a n t e a f i c i ó n y e l p e rsiste n te
b u e n g u s t o p i c t ó r i c o d i n a n t e m á s d e t r e s s i g l o s . Y t é n g a s e p o r s a b i d o q u e e s t a f a m ilia fué
A N U N C IA C IO N , por Fra A n g élico .
e n t a l e s c e n t u r i a s p o d e r o s a y r i c a . E s i n ú t i l a ñ a d i r q u e m e r e f i e r o a l o s r e y e s d e E sp a ñ a
Si h u b ie re d e h a c e rse un ju ic io rig u r o s o de la s e s c u e l a s p i c t ó r i c a s n a c i o n a l e s en el
p e río d o c lá s ic o , s e c o lo c a r ía n c u a tro en p rim e ra l í n e a : I t a l i a , F l a n d e s , H o l a n d a y Espa
ña. E s to es, que s ó lo una de e lla s — H o la n d a — q u e d ó , por v ic is itu d e s h i s t ó r i c a s , fuera
del m undo donde d o m in a b a n o in flu ía n p o d e ro s a m e n te n u e s t r o s m o n a r c a s . Y e s t a rea
lid a d h is tó ric a s e le e c o n c la r id a d p a lm a r ia e n l a s c o l e c c i o n e s d e l P r a d o ; h a s t a e n esto
e x p o n e n te del p asad o e s p a ñ o l.
D ió s e la e x tra ñ e z a de que e l c a m b io de d in a s tía , s o b re v e n id o en la r a y a d e l si
g lo X V III, n o q u e b ró la lín e a c o le c c io n is ta ; lo s re y e s B o rb o n e s s ig u ie ro n s i e n d o com
p ra d o re s a fo rtu n a d o s y c e rte ro s de p in tu ra s y, lo que es m ás de e s t i m a r , p ro c u ra ro n
c o lm a r d iv e rs o s v a c ío s de la s s e rie s a u s tr ía c a s , pues a p a rte del n a tu ra l in g r e s o de
o b r a s f r a n c e s a s , g u s t a r o n d e M u r i l l o , p a i s a j i s t a s y c o s t u m b r i s t a s f l a m e n c o s d e l s ig lo XVII
y d e s tin a r o n re c u r s o s a a d q u ir ir lo s p o c o s c u a d r o s h o la n d e s e s q u e p o s e e m o s .
A una de la s re in a s del s ig lo X V III, Isa b el F a m e sio , seg u n d a m u je r d e l prim er
B o rb ó n d e E s p a ñ a , F e lip e V . s e d e b ió la e n tra d a de la c o le c c ió n de e s c u l t u r a clasica,
g é n e r o a r t í s t i c o a p e n a s r e p r e s e n t a d o e n M a d r i d y e n l o s S i t i o s R e a l e s h a s t a a q u e l tiempo.
E l p r o p i o r e y f u n d a d o r d e l P r a d o , F e m a n d o V I I , a d q u i r i ó p i n t u r a s n o t a b l e s c u a n d o to
d a v ía e ra p rín c ip e , c o n lo q u e , s in e x a g e ra c ió n , p u e d e s o s te n e rs e q u e — s i s e consiente
la v io le n ta m e tá fo ra — «el p e so e s p e c ífic o » d e l M u seo d e l P ra d o lo h a n dado l a s colec
c io n e s r e a le s .
C u a n to v a d ic h o n o in te n ta o c u lta r n i s u b e s tim a r lo s fo n d o s q u e h a a l l e g a d o e l Mu
s e o e n l o s c i e n t o t r e i n t a a ñ o s d e s u v i d a . L a i n c o r p o r a c i ó n d e l l l a m a d o M u s e o N acio n al
d e P in tu ra y E s c u ltu ra , o d e la T rin id a d , a p o r tó g r a n n ú m e ro d e o b r a s p r o v e n i e n t e s de
lo s c o n v e n to s s u p rim id o s , y le g a d o s , d o n a tiv o s y a d q u is ic io n e s e n riq u e c ie ro n y ennque-
c e n , d e c u a n d o e n v e z , s u s t e s o r o s : l o s n o m b r e s d e E r r a z u , l a d u q u e s a d e V illa h e rm o s a ,
B o s c h , m a r q u é s d e N i e b l a , F e r n á n d e z - D u r á n , c o n d e d e C a r t a g e n a , d u q u e d e T a r i f a , Cam
bó, conde de la C im e ra . Z a y a s y conde de M u g u iro , por c ita r lo s m ás s ig n ific a tiv o s ,
serán p o r s ie m p re re c o rd a d o s en el P rad o con g ra titu d . N o e s d e s d e ñ a b le ta m p o c o «1
v o lu m e n de la s c o m p ra s h e c h a s , a s í p o r e l E s ta d o c o n d e s tin o a l M u seo c o m o p o r su
P a tro n a to ; p e ro una a n é c d o ta p e rso n a l a c la ra rá la p ro p o rc io n a lid a d e n tre u n o s ion
dos y o tro s : E n lib r o que s a le en e s to s m is m o s d ía s he p ro c u ra d o dar una im p resió n
g lo b a l d e la s riq u e z a s d e l P ra d o e n tre s c e n te n a re s d e l á m i n a s ; a l r e v i s a r l a s , a d v ie rto
q u e d o s t e r c i o s c o r r e s p o n d e n a o b r a s q u e f u e r o n d e l a s c o l e p c i o n e s r e g i a s , y e l o*10 se
EL TRANSITO DE LA VIRGEN, por A. Mantegna.
•
re p a rte e n tre la d e co n -
v e n t o s s u p rim id o s y
la s in g re s a d a s m e d ia n
te d o n a tiv o , le g a d o o
co m p ra . ¿N o re s u lta
e lo c u e n te 1a p ro p o r
c ió n ?
L as n o ta s c a r a c te ri-
z a d o r a s d e l a h is to ria
del M u seo y de sus
fo n d o s d e b e n te rm in a r
se in d ic a n d o : que el
M u seo com enzó p o r se r
p ro p ie d a d re g ia , y p o r
e 11 o se d e n o m in a b a
re a l y lo d irig ía un
G r a n d e de E spaña;
cuando 1a re v o lu c ió n
de 1868 p a s ó a ser
p ro p ie d a d de la N a
c ió n y g o b e rn a d o por
p in to r e s ; e r a y es de
p e n d e n c ia d e l M in is te
rio d e F o m e n to p r im e
r o y d e In s tru c c ió n P ú
b lic a , lu e g o d e E d u c a
c ió n N a c io n a l d e s d e
1939. E n 1912, la c re a
c ió n d e l P a tr o n a to t r a
jo im p u ls o s p a r a la
a m p lia c ió n d e l e d ific io
y p a ra la re n o v a c ió n
LA G IO C O N D A , por Leonardo Vinel. de la s in s ta la c io n e s .
E n 1 918 s e in te rru m p ió
la t r a d i c i ó n y fu e n o m b r a d o d ir e c to r u n h is to r ia d o r d e l A rte , d o n A u re lia n o de B e ru e te
YM o re t, s i b ie n s e m a n tu v o u n p in to r e n l a S u b d ir e c c ió n , d o n F e r n a n d o A lv a r e z d e S o to m a -
y0r, q u e s u s t i t u y ó a a q u é l e n 1 9 2 2 . E l p e r í o d o f e c u n d o d e l a r e n o v a c i ó n d e l M u s e o f u e c o r
tad o p o r l a g u e r r a c i v i l ; l o s r i e s g o s y a z a r e s s u f r i d o s e n t e n e b r e c e r í a n e s t a s p á g i n a s . C r u z a d o
el c a b o d ifíc il, s e a n u d ó l a h i s t o r i a d e l a c a s a , y l a p r o te c c ió n d e c i d i d a d e l C a u d i llo y d e
su G o b ie r n o n o r e g a t e a r e c u r s o s p a r a q u e p r o s i g a n l a s m e j o r a s — e l i m i n a c i ó n d e m a t e r i a
le s c o m b u s t i b l e s , r e f o r m a d e l a e s c a l i n a t a y n u e v o i n g r e s o e n l a p l a n t a b a j a ; i n s t a l a c i ó n
de u n a m u e s t r a d e p i n t u r a s m u r a l e s r o m á n i c a s , e tc ., e tc ., p o r n o e n u m e r a r m á s q u e a l
gunas d e la s y a re a liz a d a s .
L A S E S C U E L A S IT A L IA N A S E N E L P R A D O
de E s p a ñ a , e n lo s g r a n d e s s ig lo s , s e ñ o r e s d e c o m a rc a s im p o r ta n te s d e e lla , l a v e n id a
R e c u e n te d e p i n t o r e s y , s o b r e t o d o , d e p i n t u r a s d e a l l á n o n e c e s i t a r a z o n a r s e p r o l i j a m e n t e .
H ay q u e o b serv ar, s in e m b a rg o , la c a re n c ia , h a s ta poco ha c a s i to ta l, de c u ad ro s
p re rra fa e lis ta s . M ie n t r a s n o e n tró en el P rad o e l d o n a tiv o e s p lé n d id o de d o n F r a n c is c o
C am b o , r e d u c í a n s e l o s p r i m i t i v o s i t a l i a n o s a d o s s o b e r b ia s m u e s tr a s , a p e n a s s in c o rte jo .
¿Por q u é n u e s t r o s re y e s del XV y del X V I, e n t u s i a s t a s c o n o ce d o re s d e la p in tu ra de
on d es, n o g u s ta r o n de la d e Ita lia « c u a tro c e n tis ta » ? ¿Por q u é n o b le s y p re la d o s m e-
cen a s , q u e i b a n a R o m a , n o t r a í a n a p e n a s t a b l a s p a r a s u s f u n d a c i o n e s ? Q u e d e r e g i s t r a -
dn la o b s e r v a c ió n s in h i p ó te s is q u e l a e x p liq u e .
H oy, g r a c i a s a l d o n a t i v o d e C a m b ó , e l n ú c l e o d e l o s p r i m i t i v o s i t a l i a n o s d e l M u s e o t i e -
06 e n t i d a d y v a r i e d a d i n n e g a b l e s .
M O ISES SA LV A D O DEL N ILO , por Veronés. EL JARD IN DE LAS DELICIAS, por El Bosco
i
q u ie n lle v a s e e s e n om b re in d icio d e fu e rz a b a s ta n te p a r a id e n tific a r le co n e l h u m a n ista
ita lia n o P ietro M artire d 'A n g h ie r a , a q u í lla m a d o P e d ro M ártir d e A n g le r ia ; se g ú n no s e
ig n o ra , P ed ro M ártir e s , p ro p ia m e n te , e l p rim er h isto ria d o r d e l d esc u b rim ie n to d e s u D e
O rbe N ovo d eca d es.
D e l otro p e r s o n a je , in n e g a b le m e n te r e la c io n a d o co n A m é ric a e n e l re in a d o d e l e m p e
r a d o r C a r lo s V, no p u e d o d a r e l n om b re; v iv a z su fiso n o m ía , o ste n ta n d o e s c u d o d e a r m a s
y m ote, d a t a b le l a p in tu ra p o r e l e stilo y e l tr a je d e l r e tr a ta d o , p e r m a n e c e in c ó g n ita s u
id en tificac ió n . Q u iz á a l p u b lic a rlo a h o r a s e lo g re s a c a r l o d e l an ón im o. Q u e e s h om bre
q u e fu é a I n d ia s y a l l á h u b o d e d istin g u irse lo p r u e b a e l á g u i l a im p e r ia l en tre l a s co
lu m n a s en e l p rim er c u a r te l h e r á ld ic o ; s u fe e s fo r z a d a d e c l á r a l a e l m ote:
«M i ten er y m i b a l e r
Es a un s o lo D io s q u e re r.»
L o s d e m á s c u a r te le s: torre en c a m p o d e p l a t a y lob o a t a d o a un á r b o l y m an o q u e
e m p u ñ a im a c a b e z a . S u fe c h a , l a s c e r c a n ía s d e l 1540.
T a n d é b ile s m u e str a s a g o ta n , q u e y o s e p a , l a a lu sió n a m e r ic a n a d en tro d e l M u se o
p a r a l a s o b r a s d e lo s s ig lo s X V y X V I, p u e s só lo d e u n m od o m u y v a g o c a b r í a s e ñ a la r
q u e l a flo r a y l a f a u n a f a n t á s t ic a s q u e fa s c in a n en e l fondo d e E l j a r d í n d e l a s d e l i c i a s
d e l B osco, p o r eje m p lo , p r o v e n d r á n de lo s r e la to s q u e n o ta r d a ro n e n d ifu n d ir se por
E u ro p a de la e x u b e r a n c ia tro p ica l, p la g a d o s, se g ú n u so de v ia je r o s y caz ad o re s, de
n o tic ia s so rp re n d e n te s.
E n e l s ig lo X V II lo s e je m p lo s p ictó ric o s u ltr a m a rin o s su r g ie r o n en la o c a sió n m e
m o r a b le d e l a d o r n o d e l s a ló n p r in c ip a l d e l p a la c io r e a l d e l Buen R etiro, lla m a d o e l S a
lón d e R e in o s p o r lo s e s c u d o s d e lo s d e l a in m e n sa M o n a rq u ía , y ta m b ién la S a la d e la s
B a t a lla s , p o r q u e en s u s m u ro s d o c e g r a n d e s lien z o s d e lo s m e jo r e s p in to re s d e E s p a ñ a ,
encabezados p o r D ie g o V e lá z q u e z , c o n m e m o ra b a n a c c io n e s v e n tu r o sa s de lo s e jé rc ito s
d e F e lip e IV. L a a d u la c ió n , m á s q u e l a ju stic ia h istó ric a — in c a p a z p a r a c a lib r a r h e c h o s
r e c ie n te s— h a b ía e le g id o l a s v ic to ria s c e le b r a b le s , y l a s d im e n sio n e s y e l r e p a r to d e h u e
c o s d e l sa ló n o b li g a b a a u n n ú m ero fijo. I g n ó r a se q u ié n d e c id ió lo s a s u n to s p a r a com
p le ta r l a se r ie ; q u iz á e l p ro p io co n d e-d u q u e d e O liv a r e s o su factótu m e n l a o b r a d e l
B u en R etiro, d on Jerón im o d e V illa n u e v a ; e l c a s o e s q u e en tra ro n en e lla , en lín e a con
l a R e n d ic ió n d e B r e d a — L a s L a n z a s , d e V e lá z q u e z — , e l so c o rro d e C á d iz c o n tra lo s in
g le s e s , d e Z u rb a rá n , y triu n fo s en F la n d e s y en S u iz a en la «g u erra de lo s T rein ta
A ñ o s» , tr e s h e c h o s d e arm as en A m é ric a , d o s c o n tra h o la n d e s e s y u n o co n tra in g le
s e s , e p is o d io s d e l d u e lo s e c u la r p o r e l d om inio m arítim o p a r a l a s r u t a s c o m e r c ia le s, q u e
A M E R IC A EN EL PRADO
fa m o so s a ló n . N o s e b u sq u e , co m o e s ló g ic o , m á s q u e m u y r e la t iv a v e r d a d topográfica
e n e l lienzo, ni ta m p o c o a p e n a s c o lo r lo c a l; C a r i Ju sti s o s te n ía q u e l a e s c e n a representada
tien e p o r te atro l a i s l a d e T a p a r ic a , fren te a S a n S a lv a d o r .
P or co in c id e n c ia c h o c a n te , e l s u c e s o q u e e n otro c u a d r o s e r e m e m o ra fu e motivado
!* W
p o r c o n se c u e n c ia d e l a r e c u p e r a c ió n d e B a h ía d e T o d o s lo s S a n to s. R e fie re e l diarista
c o e tá n e o d on A n d ré s A lm a n s a d e M e n d o z a q u e «lo s trein ta n a v io s q u e a l s a lir del Brasil
en con tró d on F a d r iq u e , q u e e n v ia b a e l h o la n d é s d e so c o r r o ..., d iero n so b r e Puerto Rico,
d o n d e e s tá n h e c h o s fu e rte s y m u ch o m á s lo s n u e stro s e n l a fo r ta le z a d e l c a stillo con cua
tro cien to s s o ld a d o s y so c o rro q u e d e S a n to D om in go le e n v ía n c a d a d í a ; m u je r e s y niños
y h a c ie n d a s e re tira ro n a tie r r a a d e n tro , d o n d e d icen e s tá n s e g u r o s » . M a n d a b a los sol
d a d o s e s p a ñ o le s d o n Ju a n d e H a ro , q u ie n co n d e n u e d o y h a b ilid a d , s a c a n d o fuerzas de
f la q u e z a , c o n sig u ió e l reem b arq u e de lo s h o la n d e s e s co n u n a s a l i d a a fo rtu n a d a ; esto
n o lo r e la t a A lm a n s a y e s lo q u e f ig u r a e n e l c u a d r o . C om o C é s p e d e s y M en eses dice,
v o lv ié ro n s e lo s h o la n d e s e s a s u s n a v e s , no sin a n t e s h a b e r p u e sto f u e g o a l poblado,
«con g r a n r ie sg o , e l a g u a a l a c in ta » , y a s í s e v e l a p in tu ra. V e n ía é s t a atribuyéndose
a l m a d rile ñ o , h ijo d e ita lia n o , F é lix C a s te lo (m uerto e n 1656); p e r o M a r ía L u isa Catarla
h a a d u c id o el d o cu m en to se g ú n e l c u a l L a r e c u p e r a c ió n d e S a n J u a n d e P u e r to Rico es
o b r a d e E u g e n io C a x é s , a sim ism o ita lia n o d e oriu n d e z y a r tis ta d e m a y o r e s dotes que
C a ste lo .
M urió C a x é s en 1634, q u iz á sin tiem p o p a r a term in a r e l terce r lien zo q u e en el Buen
R etiro esta b a c o n sag rad o a p ro ezas u ltr a m a r in a s ; su c a lid a d p ic tó ric a p o c o relevante
s u g ie r e si, a c a b a d o p o r C a ste lo , o r ig in a r ía l a c r e e n c ia d e q u e e l a n te rio r y é ste eran de
s u m an o . R e p r e s é n t a s e o tr a v ic to ria d e d o n F a d r iq u e d e T o led o : l a i s l a d e S a n Cristóbal
-—h o y S a in t C h risto p h er, o S a in t K itis— ,e n l a s A n tilla s, h a b í a c a íd o en p o d e r d e los ingle
s e s , y e n 1629 e l m a r q u é s d e V illa n u e v a d e V a ld u e z a l a r e c u p e r a p a r a s u re y . L a s vic
to r ia s n a v a l e s d e d o n F a d r iq u e no a lc a n z a r o n p re m io ; s u e n e m ista d c o n O liv a re s trájole
e l d is f a v o r ; m urió e n c a r c e la d o «de la e n v id ia de un V a lid o » s e n te n c ia b a e l cronista
R ECU PER A CIO N ISLA SA N CRISTO BA L, p or C a x é s. M a t ía s d e N o v o a en 1634. Q u e v e d o h u b o d e c a n ta rle :
I g u a l e s c e n a c ie r r a l a c o m e d ia , m á s b ie n lo a , a l d e c ir d e M e n én d e z P e la y o , en q u e , a l a su n to a m e r ic a n o , p o r lo q u e h a b r á d e c e r r a r e s t a s p á g i n a s e l re c u e r d o d e u n magnifico
“M E N O R E S “
EN E L MVSEO DEL P R A D O
P O R
E L M A R Q U E S D E L O Z O Y A
manera d e « L a s M e n in a s» d e V e lá z q u e z y d e l a f a m ilia d e C a r lo s TV d e G o y a . A c a s o e l
ultimo en l a s e r ie d e e s t o s r e tr a to s b o rb ó n ic o s s e a e l L u is X V I p o r A n ton io F r a n c isc o C a lle t
(1741-1825), r e g a l a d o p o r e l d e s d ic h a d o m o n a r c a a l e m b a ja d o r c o n d e d e A r a n d a e n 1783.
Iodos lo s a trib u to s d e l a v i e ja M o n a rq u ía s e a c u m u la n e n e s te retra to so b r e e l p rín c ip e
cuyo c alv a rio h a b í a d e c o m e n z a r p o c o s a ñ o s m á s ta r d e .
Posiblem ente p o r c o m p r a d e F e lip e IV in g r e só e n l a c o le cc ió n r e a l un lien zo d e l p a
ja r e a d e l a e s c u e l a f r a n c e s a , S im ó n V o u et (1590-1649), d e a su n to re lig io so . E n s u s b ú s
quedas d e o b r a s d e a r te p a r a s u S e ñ o r , lo s a g e n t e s d e F e lip e V en R o m a tu v iero n l a
fortuna d e en c o n trar e n p o d e r d e lo s h e r e d e r o s d e l p in to r C a r lo s M a r a tta u n b u e n lo te
de cuadros d e N ic o lá s P o u ssin (1594-1665), y p o r e s t a c ir c u n s ta n c ia e l P r a d o c u e n ta co n
serie d e lie n z o s d e l g r a n p in to r n o rm an d o , e n e l c u a l tod o e l e q u ilib rio y s e r e n id a d
de su r a z a s e fu n d e n co n lo s p r e s tig io s d e l a s e s c u e l a s i t a li a n a s e n o b r a s c a d a u n a d e
(es cu ales so n u n p r o d ig io d e e x a c titu d y d e s a b id u r ía . H a y e n e l P r a d o d o c e c u a d r o s
de Poussin, en tre e llo s a l g u n a s d e s u s o b r a s c a p i t a le s , co m o «E l P a r n a s o » , e n e l c u a l
^P°lo, r o d e a d o d e l a s M u s a s , o fre c e a u n p o e t a l a b e b i d a d e lo s In m o rta le s; d o s b a c a -
soles, u n a lu c h a d e g l a d i a d o r e s , d i v e r s a s c o m p o sic io n e s m ito ló g ic a s o r e li g i o s a s y a lg u n o s
de estos p a i s a j e s h u m a n iz a d o s co n r u in a s r o m a n a s o te m p lo s c r istia n o s, ta n g r a t o s a l
Testo b a r r o c o .
F e lip e I V , e l m á s i n t e l i g e n t e d e l o s R e y e s c o l e c c i o n i s t a s , g r a n e n t u s i a s t a d e l a s p i n t u r a s
d e la C asa d e A u str ia fu e ro n sie m p r e e s tre c h ísim a s, ció n d e lo s P a s to r e s » , f ir m a d a e n 1770, tenida
no tien en p r o c e d e n c ia fa m ilia r lo s m e jo r e s c u a d r o s a l e tiem p o p o r u n p ro d ig io d e in sp ir a c ió n r e lig io sa y
m a n e s d e l M u se o d e M a d rid . S o n , e n c ie r ta m a n e r a , no l l e g a a d e s p e r t a r n u e s t r a se n sib ilid a d . Como 0,
cu ad ro s «de fa m ilia » la s dos ta b la s de Lucas C ra p in to re s, M e n g s h a sid o e x c e siv a m e n te a la b a d o en
n a c h , «e l V ie jo » (1472-1553), q u e r e p r e se n ta n c a c e r ía s tiem p o y e x c e siv a m e n te d e p r e c ia d o en el
destro.
d e l e m p e r a d o r e n e l c a s tillo d e T o rg a u . S o n co m p o si E r a , co m o to d o s lo s g r a n d e s p in to re s a le m a n e s
di.
c io n e s u n p o c o b á r b a r a s , co n m á s c a r á c t e r d e h isto ria b u ja n te a d m ir a b le , p o s e ía u n a s a b id u r ía en el 0fic
g r á f i c a d e a q u e l l a s m o n str u o sa s h e c a to m b e s d e j a b a q u e lo co n virtió e n e l g r a n m a e stro d e su generaci'
líe s y de ven ados que de o b ra a r tís tic a . Al fon d o y u n a d istin ció n in n a ta q u e d a a s u s retratos un en
a p a r e c e e l c a stillo , m in u c io sa m e n te d esc rito , y en p r i c a n to in im ita b le.
m er térm ino, l a s r e s e s a c o s a d a s en tre d o s g r u p o s d e L a g u e r r a c a s i p e r p e t u a d e E s p a ñ a con Inglaten
e g r e g i o s c a z a d o r e s y d e d a m a s q u e r e sp o n d e n a l p r o h a c í a m u y d ifícil q u e v in ie s e n a E s p a ñ a cuadros d
totip o fem en in o d e l pin to r, q u e n o s e d istin g u ió , c ie r e s te p a ís, cu ya e s c u e la p ic tó ric a tu vo un esplendo,
tam e n te , e n c a p t a r l a b e lle z a . D e u n a d e e lla s , firm a ta n efím ero . L a d ife r e n c ia d e r e lig ió n h a c ía imposible
d a e n 1544, c o n sta q u e vin o a E s p a ñ a co n M a r ía d e lo s e n l a c e s en tre l a s c a s a s r e in a n te s, q u e solían s6r
H u n g ría , h e r m a n a d e l e m p e ra d o r . L a o tr a , q u e lle v a l a m otivo d e in te rc a m b io d e r e tra to s. F e lip e V adquirí,;
fe ch a de 1545, te n d rá la m ism a p r o c e d e n c ia . E n vío d o s, a n ó n im o s, d e lo s ú ltim o s r e y e s d e l a C a s a de Es-
d e l a C orte v ie n e s a fu e , sin d u d a , e l re trato an ó n im o tu a rd o , C a r lo s II y Ja c o b o II, d e lo s c u a l e s el uno había
del e m p e ra d o r F ern an d o II, fech ad o en 1619. H ay sid o a l i a d o d e E s p a ñ a , y e l otro, p o r h a b e r sufrido pot
en e l M u se o un r e tra to a n ó n im o d e C a r lo s V jo v e n , l a c a u s a c a tó lic a , d e s p e r t a b a l a s sim p a tía s españolas
de e sc u e la a le m a n a , p ero no proced e de la c o le c L o s d e m á s c u a d r o s i n g le s e s d e l M u se o , no m uchos ni
ción r e a l. d e p r im o rd ia l im p o rta n c ia , p r o c e d e n d e colecciones pai
E l g e n io d e l a e s c u e l a a le m a n a d e to d o s lo s tiem tic u la r e s y h a n in g r e s a d o e n l a P in a c o te c a por compra
pos e s A lb e rto D u rerò (1471-1528), a u to r ta n e s tim a o p o r d o n a tiv o . E n 1943 e l M in isterio d e Educación Na
d o sie m p r e e n E s p a ñ a , q u e , a p a r t e d e l a s fir m a s f a l c io n a l a d q u ir ió p o r c o m p r a a l m a r q u é s d e S a n Miguel
sas co n s u co n o cid o a n a g r a m a que se a ñ a d ie r o n a u n r e tra to d e c a b a lle r o v e s tid o d e n e g ro , a c a s o un ecle-
m u ch o s c u a d r o s, fu e co stu m b re d e lo s eru d ito s h a s t a s iá stic o o u n m a g is tr a d o , q u e h a b í a sid o clasificado
e l s ig lo X IX c o b ija r b a jo s u n o m b re g lo rio s o t o d a s l a s co m o o b r a s e g u r a d e sir J o s h u a R e y n o ld s (1723-1792)
ta b la s p r im itiv a s q u e se e n c u e n tra n p o r l a s i g l e s i a s Sin s e r u n a d e l a s o b r a s m a e s t r a s d e l pintor, es un
d e E s p a ñ a . T ie n e e l P r a d o l a fo rtu n a d e p o s e e r c u a c u a d r o m u y b e llo , d e s ó lid a co n stru cció n y elegante
tro o b ras m a g is t r a le s del p in to r que co n stitu y en la sim p lic id a d , sin duda la m ejo r p in tu r a in g lesa del
m á x im a a p o r ta c ió n a l e m a n a a l a h isto r ia d e l a p in RETRATO DE A N C IA N O , por Holbein ?
M u se o .
tu ra , y e s to s c u a d r o s f ig u r a n en tre lo s m á s a d m ir a d o s D e Jo r g e R o m n ey (1734-1802) in g re só , con el legado
y c o d ic ia d o s d e l a e s p lé n d id a p in a c o te c a . U n a d e e l l a s e s s u p ro p io a u to rre tra to ju v e n il en d e l d u q u e d e A r c o s, u n r e tra to d e c a b a lle r o , o b r a d e no g r a n c a lid a d . D e otro legado, el
e le g a n tísim o y r e fin a d o a tu e n d o , u n a d e l a s o b r a s m á s in sig n e s q u e en e s te g é n e r o p u e d a n d e d o n L u is d e E rra z u , p r o c e d e un retra to d e m u jer, m u y c a r a c te rístic o , q u e s e atribuye,
c o n te m p la r se en p a r te a lg u n a . E s t a t a b la , fir m a d a en 1498, fu é r e g a l a d a e n 1636 p o r e l no s é s i co n m u ch o fu n d am e n to , a Jo h n H o p p n er (1758-1810). M á s ta r d ía , d e un seguidor
A y u n ta m ie n to d e N u r e m b e rg a lo rd A ru n d e l y p a s ó a l a c o le cc ió n d e C a r lo s I d e I n g la d e L a w r e n c e e s e l re trato d e u n jo v e n c a b a lle r o d e l a é p o c a r o m á n tic a , q u é puede ser
te r r a , e n c u y a a lm o n e d a l a a d q u ir ió e l g u s to ce rte ro d e F e lip e IV. A d q u isic ió n tam b ié n d o n G o n z a lo d e V ilch e s. P ro c e d e d e l l e g a d o d e l c o n d e d e l a C im e ra .
d e l m ism o in te lige n tísim o m e c e n a s fu é e l e stu p e n d o re trato fe c h a d o e n 1524 d e h o m b re F u e r a d e e s te p e q u e ñ o lo te d e re tr a to s, h a y e n e l M u se o d o s p a i s a j e s d e l simpático
to c a d o co n g r a n so m b re ro y a t a v i a d o co n u n ro p ó n d e p ie le s q u e e s u n a d e l a s c u m b re s pin tor ro m án tico D a v id R o b e rts (1796-1864), q u e d e 1833 a 1836 re co rrió l a Península de
d e l a r t e d e l re tra to e n to d a s l a s é p o c a s y e s c u e la s . L a s d o s g r a n d e s t a b l a s q u e r e p r e já n d o n o s im a v isió n lle n a d e e n c a n to d e l a s i g l e s i a s y d e lo s c a s tillo s d e l a s v ie ja s ciu
se n ta n a A d á n y E v a , o b r a s m a e s t r a s d e d ib u jo d e l c u e rp o h u m an o , y en u n a d e l a s d ad es.
c u a l e s s e v e l a f e c h a 1507, fu e ro n r e g a l a d a s a F e lip e IV p o r C ristin a d e S u e c ia , l a e x R e p re se n ta n el c a s tillo de A lc a lá de G uadaña y la T orre del O ro , este último
t r a v a g a n t e c o le c c io n ista a q u ie n t a n t a g ra titu d d e b e e l te so ro a rtístic o e s p a ñ o l. fir m a d o e n 1833, e n v u e lto s e n u n a m b ie n te d o r a d o d e s u a v e lu z c r e p u sc u la r . H a y también
D e H a n s H olbein , ten id o p o r e l m á s e x a c to d ib u ja n te e n l a h isto r ia d e l a r te , n o p o s e e en e l M u se o , p r o c e d e n te d e l le g a d o P a s tr a n a , un c u a d rito an ó n im o , q u e d e sc rib e la as
e l P r a d o n in g u n a o b r a in d isc u tib le. D e sd e a n tig u o s e le v ie n e a tr ib u y e n d o u n r e tra to d e c e n sió n a e r o s t á t ic a d e l fa m o so V icen te L u n a rd i, q u e d e s d e 1784 r e a l i z a b a en Inglaterra
a n c ia n o v e s tid o d e n e g ro , a c u y a fa z d a sin g u la r c a r á c t e r l a p rom in en te n a riz , q u e s e h a s u s a s c e n s io n e s .
q u e r id o id e n tific a r co n S e b a s t iá n M u n ster, m ate m á tic o y o r ie n ta lis ta , q u e fu é p r o fe so r d e L a e s c u e la p o r tu g u e s a e s u n d e sc u b rim ie n to d e l s ig lo X IX , en e l c u a l lo s críticos se
l a s U n iv e r s id a d e s d e H e id e lb e r g y d e B a s il e a . D e sd e d ie ro n c u e n ta d e l a e x is te n c ia en lo s s ig lo s XV y XVI
CA TA LIN A DE AUSTRIA, p or Carvalh o d e u n g ru p o d e p in to re s, en tre lo s c u a l e s s e cuentan al
1873 l a a trib u ció n f ig u r a co m o in te rro g a n te , y e n 1920,
e n v i s t a d e l a o p in ió n d e lo s m á s in s ig n e s crítico s a l e g u n o s d e lo s m á s e x c e ls o s d e s u tiem po. A p e s a r de las
m an es, se a tr ib u y ó al n e e r la n d é s Jo o s V an C le v e e s tr e c h a s r e la c io n e s e n tre a m b o s re in o s, unidos en la
(¿14 8 5 -1 5 4 1 ?), d e l c u a l s e r í a u n a t a r d ía o b r a m a e st r a . p e r s o n a d e u n m ism o M o n a rc a d e 1580 a 1640, este
P osterio rm en te l a s c o rie n te s h a n v u elto p o r s u a n tig u o g ru p o in te re sa n tísim o no e stá r e p r e se n ta d o sino por
cau ce y C o g n ia t lo p u b lic a en su m o n o g r a fía so b re u n so lo c u a d r o , a trib u id o a u n D o m in g o s C arvalh o que
H o lb e in e n 1931, p o r lo c u a l s e h a d e v u e lto a e s te m a g p in ta b a e n P o rtu g a l e n 1537.
n ífico r e tra to l a ta b lilla con in te rro g a n te q u e osten tó R e p r e se n ta , d e m ed io c u e rp o , a d o ñ a C atalin a de
d e 1873 a 1920. A u stria , h e r m a n a d e C a r lo s V y R e in a d e Portugal,
N o n a c ió e n A le m a n ia e l c a b a lle r o A n ton io R a f a e l f ig u r a d a co n lo s a tr ib u to s d e S a n t a C a ta lin a , entre ellos
M e n g s (1728-1779); p e r o B o h e m ia, s u p a t r ia , e s t a b a en l a e s p a d a , en c u y a h o ja s e le e e l n om b re Carvalho,
l a f e c h a d e s u n ac im ie n to d en tro d e l círc u lo d e l Im p e q u e p u e d e s e r e l d e l p in to ! o e l d e l e s p a d e ro .
rio y e n A le m a n ia p a s ó u n a p a r te d e s u ju v e n tu d . A s E s c u rio so n o ta r q u e n o f a lta n e n e l P ra d o algunos
ce n d id o a l p in á c u lo d e l a f a m a y a c la m a d o p o r l a in c u a d r o s d e lo s m e jo r e s p in to re s d e p a í s ta n distanciado
te r n a c io n a l a c a d é m ic a co m o e l m a y o r g e n io q u e h a b í a g e o g r á f i c a e h istó ric a m e n te co m o S u e c ia . D el elegante
p ro d u c id o l a p in tu r a d e s p u é s d e R a f a e l, fu é lla m a d o r e tr a tis ta A d o lfo U ñ ic o V ertm ü ller (1751-1811), que Pre'
a E s p a ñ a p o r C a r lo s III e n 1761 y e je rc ió e n e lla p o r lu d ia el ro m an ticism o , e stá n lo s re ñ a to s d el diplo
e s p a c i o d e u n a d é c a d a u n a d ic ta d u r a sin p r e c e d e n te m á tico h o la n d é s co n d e d e R e ch teren y d e su esposa,
so b r e l a g r e y in su m isa d e lo s p in to re s e s p a ñ o le s . Q u iso l a g a d i t a n a d o ñ a C o n ce p ció n A g u irr e y Yoldi, pinta
s e r A n ton io R a f a e l M e n g s te o riz a n te a l m ism o tiem po d o s d u ra n te u n a b r e v e e s t a n c ia d e l a r t is t a en Madrid
q u e p in to r in té rp rete p ictó rico d e l a ú n ic a b e lle z a , q u e e n 1790.
e s l a q u e s e d e s p r e n d e d e lo s m á r m o le s c lá s ic o s ; p e r o D is ta n c ia d o de V ertm ü ller por una centuria, pe10
s u p r o p io te m p e ra m e n to y e l a m b ie n te d e l a s C o rte s aú n m ás por el o p u e sto c o n ce p to de la pintura,
h ic ie ro n d e é l u n g r a n b a r r o c o en e l m om en to e n q u e e s t á A n d r é s Z o m (1860-1920), d e l c u a l g u a r d a el Museo
é l y s u s s e g u id o r e s d e t e s t a b a n e l b a r r o q u ism o . D e lo s u n a b e l l a a c u a r e l a , fir m a d a e n 1884, q u e e s el retrato
v e in tid ó s c u a d r o s d e l b o h e m io q u e f ig u r a n e n e l P ra d o , de C ristin a M o rp h y , c u y o n o m b re e v o c a u n a pagina
l a m a y o r p a r t e so n r e tr a to s d e p r ín c ip e s y d e p r in c e s a s , a m a b le d e lo s f a s t o s d e l a R e sta u a r a c ió n .
f ig u r a s d e p o r c e la n a d i s p u e s t a s e n g r a c i o s a s a c titu d e s P or e sto , a c a s o n in g u n o d e lo s g r a n d e s m useos de
y a t a v i a d a s co n lo s m a r a v illo s o s a tu e n d o s d e l a m á s E u r o p a s e a , co m o e l d e l P r a d o , r e fle jo d e l a histona
e le g a n t e d e l a s m o d a s. H a y ta m b ié n a lg u n o s c u a d r o s de E sp añ a.
de a s u n to s r e lig io s o s , co m o la a la b a d ísim a «A d o ra M A R Q U E S D E L O Z O
AUTORRETRATO, por Durerò.
»
V a s o s d e p ie d r a s d uras , con la cole cció n d e c o p a s con cama« V a s o s d e p ie d r a s d u r a s con el fa m o s o «Salero d e ón ic e con
fe o s, las g r a n d e s b a n d e j a s son d e d ia s p r o y el frutero c e n sir en a d e oro», el v a s o a b a r q u i l l a d o d e l d r a g ó n , la gra n
tral d e l ó p iz l á z u li, lla m a d o «Va so d e los d r a g o n e s » . b a n d e j a y el ja rro son d e d ia s p r o y la c o p a d e c a l c e d o n i a .
E'
|N TRE l a s in s ig n e s r iq u e z a s p ic tó r ic a s q u e g u a r
I I TESORO DE DELFIN
te s in d u str ia le s q u e F e lip e II lo g ró p a r a s u se rv ic io .
d a e l M u se o d e l P ra d o , e m e r g e co m o u n a i s L a C o ro n a d e F r a n c ia d e b e a e s to s h e c h o s, sin
leto d e a s o m b r o s a y r iq u ísim a a r t e s a n ía e l co n d u d a , l a p o se sió n d e l a s A l h a j a s d e l D e lfín (n om b re
junto d e p i e z a s co n o cid o con e l n o m b re d e T e c o n q u e s e co n o ce n e s t a s p i e z a s en lo s in v e n ta r io s r e a
soro d e l D e lfín . E ste p rín c ip e — e l D e lfín — íu é el le s). E ste te so ro fu é a c u m u la d o p o r lo s V a lo is y lo s
primogénito d e L u is X IV , y m u rió r e in a n d o a ú n su P O H B o rb o n e s en lo s d o s s i g l o s m á s b r illa n te s d e l a r t e s a
padre, en 1712; l a v e n id a d e s u s a l h a j a s a E s p a ñ a n a d o ita lia n o . L o s v a s o s y d e m á s o b je to s d e l T e s o r o
debióse a l a h e r e n c ia q u e , co m o h ijo d e l D e lfín , c o d e l D e lfín d e b ie ro n fo rm a r co n ju n to co n e l lote con
M A T I L D E L O P E Z S E R R A N O
rrespondía a l n u e v o r e y a s e n t a d o e n e l trono e s p a - s e r v a d o e n e l M u se o d e l L o u v re, y só lo tien en p a r
íol, Felipe V. i g u a l en lo s d e V ie n a , M unich y F lo r e n c ia , m u se o s
Aquel conjunto (120 p i e z a s e n total, a c tu a lm e n te ), q u e , co m o e l d e l P ra d o y e l L o u v re, d e b e n s u s fo n d o s
aunque fu e c o n sid e r a d o co m o h e r e n c ia p a r tic u la r , tie o r ig in a le s a l a s c o le c c io n e s r e a le s .
ne su p ro c e d e n c ia in d u d a b le e n lo s b ie n e s d e l a C o E l T e s o r o d e l D e lfín n o fu e in s t a la d o a s u l l e g a d a
rona de F r a n c ia , y a q u e e s t a s c o le c c io n e s so n c a s i d e F r a n c ia ni ta m p o c o e n e l s u c e s iv o re in a d o d e F e r
imposible d e reu n ir s i n o p r o c e d e n d e l a r iq u e z a d e n a n d o V I; p e r m a n e c ió g u a r d a d o l a r g o s a ñ o s en e l
las C a sa s re in a n te s. E l T e s o r o d e l D e lfín e s u n a m u e s p a l a c io d e L a G r a n ja ; l a s p i e z a s a g u a r d a r o n a se r
tra excepcional d e l a s a r t e s d e c o r a t iv a s d e lo s s i a d m i r a d a s d e s c a n s a n d o e n e l fo n d o a te r c io p e la d o d e
glos XVI y XVII. s u s lu jo s o s e stu c h e s, c o n stru id o s co n m a g n ífic o s ta fi
La h istoria d e F r a n c ia p u e d e a y u d a r n o s a su p o n e r le t e s n e g r o s o r o jo s, s e m b r a d o s d e li s e s y f ig u r a s d o
por qué c ir c u n sta n c ia s h u b iero n d e ll e g a r a l T e so ro r a d a s d e c u r v a d o s d e lfin e s (e m b le m a s h e r á ld ic o s d e l
real esta s e s p lé n d id a s p ie z a s d e v a ji l l a d e lu jo y d e h e r e d e r o d e l a C o ro n a d e F r a n c ia ), q u e p o r s í m is
adomo, si re c o rd a m o s, e n p rim er lu g a r , có m o l a r iv a m o s co n stitu y en u n a h e r m o sa o b r a d e m a r ro q u in e r ia
lidad entre F r a n c isc o I y C a r lo s V o r ig in a r o n a g o t a a r tís tic a , d e b id a , p r o b a b le m e n te , a lo s e n c u a d e r n a d o
doras y co n tin u as g u e r r a s en su e lo ita lia n o , e n d is p u r e s d e l R e y , y a q u e s u o rn a m e n ta c ió n c o in c id e e n a b
tas per la p o se sió n d e l M ila n e sa d o y e l re in o d e so lu to co n l a s q u e s e a p l i c a b a n a lib r o s d e l a r e g ia
Ñapóles, y c u á n v iv ísim o fu é p a r a lo s f r a n c e s e s el C á m a r a en a q u e lla ép o ca.
deslumbramiento e x p e rim e n ta d o a n te l a cu ltu ra , e l a r te C a r lo s III, a l c r e a r e l R e a l G a b in e te d e H isto ria
y la refin a d a y l u jo s a v i d a d e a q u e l l a s c o m a r c a s . C o N a tu ra l, e n tre g ó l a s a l h a j a s d e l D e lfín en 1776, p a r a
lorido e s e l g ru p o d e a r t is t a s ita lia n o s q u e F ran cis- m a y o r r e a l c e d e l a fu n d a c ió n . D u ra n te l a g u e r r a d e
jt° I lle v a d e s p u é s c o n sig o a s u co rte p a r a tr a n s l a In d e p e n d e n c ia , l a c o le cc ió n q u e d ó m a ltr e c h a , com o
ennarla y e m b e lle c e r la . D e e s te m odo, l a s a u r a s d e l c o n se c u e n c ia d e s u t r a s l a d o a P a r ís p o r lo s fr a n c e
enacimiento c r e a n l a co rte d e F r a n c ia . H isto r ia d o re s s e s , p u e s a l s e r d e v u e lt a e n 1815, h a b ía n d e s a p a r e c i
como C om ynes y s e ñ o r e s co m o A n d ré d e l a V ig n e y d o d o c e d e l a s p i e z a s (och o d e p i e d r a s d u r a s y c u a
litan de A u lon lle n a n s u s e sc r ito s d e a l a b a n z a s a n te tro d e c r is ta l d e r o c a ), y c a s i to d a s l a s r e s ta n te s h a
estos prim eros m a r a v illo s o s co n tacto s. b ía n su frid o a v e r í a s b ie n p a te n te s . D e sd e 1839 s e h a lla n e n e l M u se o d e l P ra d o , p a r a
Las a r te s s u n tu a r ia s e m p ie z a n a s e r im p r e sc in d ib le s ta m b ié n p a r a lo s c o r te sa n o s, y d o n d e lo g ró o b te n e rla s, a p o y á n d o s e en s u s c a r a c t e r ís tic a s d e a rte , e l d ire cto r, don
lT T 5 * ° S te s o re ro s treales en lo s e jé rc ito s d e Ita lia , Ju a n G ro lie r y T o m á s M a- J o s é d e M a d ra z o . M a d r a z o l a s in sta ló en u n a s h o r n a c in a s c o lo c a d a s en lo s á n g u lo s
eu (Maioli), q u e c r e a n l a e n c u a d e m a c ió n d e lu jo e n F r a n c ia , c o p ia n d o , tra d u c ie n d o y d e u n a d e l a s s a l a s b a j a s d e P o n ien te, q u e d e s d e e n to n c e s tom ó e l n om b re d e S a l a
optando m o d e lo s ita lia n o s , n o so n c a s o s in fre c u e n te s. L o s r e y e s no só lo a c a r r e a r o n d e l a s A l h a j a s . L a s p i e z a s no s e lim p ia ro n ni r e s ta u r a r o n h a s t a 1886, sie n d o d irector
r°s, sino p in tu ra s, e s t a t u a s , jo y a s , m u e b le s, a r m a s v a ji l l a ... L o s s u c e s o r e s d e F r a n d o n F e d e r ic o d e M a d r a z o , q u e en c o m en d ó el tr a b a jo a l o r fe b r e P e d ro Z a ld o s, q u ie n h a
te« I ( 1 5 4 g) so stie n e n con I t a lia r e la c io n e s c a d a v e z m á s a f ia n z a d a s , no só lo por- b í a e s tu d ia d o e n l a E s c u e la d e B e lla s A r te s y e r a c u id a d o s o y en ten d id o . P or en to n ce s
n° c e s a n s u s c o n tie n d a s g u e r r e r a s co n E s p a ñ a en l a p e n ín s u la a p e n in a , sin o, so- s e t r a s la d a r o n a u n a s v itr in a s d e h ierro , e n l a s q u e , e n se p tie m b r e d e 1918, s e a d v irtió
e todo, p o r q u e a lg u n o s d e lo s s o b e r a n o s c o n tr a e n a l i a n z a s m a trim o n ia le s co n prin- u n im p o rtan te ro b o d e o n c e p ie z a s , q u e d a n d o m u tila d a s o t r a s tre in ta y cin co. L a s p ie
ta^aS *a <“'a s a M é d ic is (E n riq u e 11, con C a ta lin a , y E n riq u e IV, co n M a r ía ). Es- z a s r o b a d a s no p u d ie ro n r e c u p e r a r s e . E n 1937, co n l a g u e r r a e s p a ñ o l a , e m ig ra r o n n u e
bod ^IIn c6 sas lle v a r o n e n s u a ju a r p i e z a s co m o l a s d e l T e s o r o d e l D e lfín , r e g a l o s d e v a m e n te , p a r a r e g r e s a r d o s a ñ o s d e s p u é s co n a lg ú n d e sp e r fe c to m á s e in s t a l a r s e en
° la s p o d e r o s a s r e p ú b lic a s c o m e rc ia n te s y d e p r ín c ip e s y s e ñ o r e s ita lia n o s : e l s u p rim itiv a s a l a b a j a d e P on ien te, u n a d e l a s m á s su n tu o sa m e n te d e c o r a d a s d e l g r a n
Pejo d e M a r ía d e M é d ic is, en e l M u se o d e l L o u v re, e n e s tr e c h a r e la c ió n d e e stilo co n l a ar- M u se o en l a s e r ie d e m e jo r a m ie n to s r e a liz a d o s d e s d e 1940.
^ a o ctó go n a d e l T e s o r o d e l D e lfín , e n e l P ra d o , o b r a s p r o b a b le s d e un m ism o ta lle r, E l p r o fe so r A n g u lo Iñ íg u ez h a e s tu d ia d o p u n tu a liz a d a m e n te l a h e r m o sa co lecc ió n , a l
los ^rue^ a s b ie n c o n c r e ta s. Y no so n ta m p o c o p e q u e ñ a c a u s a lo s c e lo s a r tís tic o s d e s e r e x h ib id a d e n u e v o (1944), c la s ific a n d o s u co n ju n to en d o s g r a n d e s s e r íe s : d e p ie
m onarcas f r a n c e s e s a n te l a c a p ta c ió n d e m a e s t r o s d e p r im e ra c a t e g o r ía e n l a s ar- d r a s d u r a s y d e c r ista l d e r o c a . S e te n ta y u n o b je to s co m p re n d e l a s e r ie d e p i e d r a s d u r a s .
& A J rJ K
1
l p # l
’» ■ vi. Í»V i? hl
I il
1 ■ ^
A.
•
AFROD ITA DE TIPO PRAXITELIAN O (Legado Z ayas). - LA DAMA DE ELCHE.
REPLICA DEL D IAD U M EN O DE P O L IC L E T O .-C A B E Z A DE CA BA LLO . Escuela
fid ia ca (Legado Z a y a s).—TO R SO V A R O N IL. Escuela fid iaca (Legado Z ayas).
LA ESCVLTVRA
No es, ciertamente, famoso Hoy el Museo del Prado ofre
EN EL
nuestro Museo del Prado por ce a la admiración la pieza prin
su colección de esculturas.
El gran núcleo de estatuas aquí guardadas pertenece al arte embargo, que en la parvedad Los recuerdos fidíacos son aquí abundantes. Comencemos ricioso claroscuro, se nos ma
grecorromano, denominación poco científica y en exceso hol de este conjunto escultórico se con una Minerva en mala copia romana, pero muy fielmente nifiesta en algunos ejempla EL F A U N O DEL CABRITO. Escuela d e P ra x ite le s
gada, pero sin posible sustitución, pues efectivamente, en la encuentran representadas las inspirada en la Atenea Pártenos, testimonio poco aducido res importantes. Es el más di
mayor parte de estas piezas, es difícil discriminar la participa principales tendencias del arte para la reconstrucción de la célebre estatua criselefantina recto el torso de una Venus
ción de las dos culturas. Se trata de originales griegos, pero griego. Comienza este arte con de Fidias. Su altivez de diosa se veía acrecida por la incrus del legado Zayas, pujante de
copiados en época romana, con algunas modificaciones que im una esculturilla del tipo de los tación de azabaches en los ojos. Magnífica es la reproduc vida, con la epidermis en
piden su pura adscripción al arte helénico. Puede decirse, sin Apolos arcaicos, del legado ción romana de la Atenea Promacos, con esa mezcla en la tenso modelado de intachable
Zayas. Le sigue en tiempo la actitud de empaque bélico y protección a su ciudad. belleza, en un mármol de
LA VENUS A G A C H A D A (Legad o Zayas) cabeza de Aristogiton, del cé fino grano, que la exhibe
lebre grupo de los tiranicidas, De calidad fidiaca es un vaso con la lucha de Lapitas y como recién salida de la
que se encuentra en el Museo Centauros de fin del siglo V. Y abra cumbre de este arte espuma auroral. También es
de Nápoles. Se fecha en el es un torso varonil del legado Zayas con esa sobriedad olím muy cercano al maestro jó
primer tercio del siglo V, pues pica y esa contenida energía frenada por la belleza, que ca nico un fragmento de Ninfa,
este grupo se colocó en Ate racteriza a los mármoles del Partenon. Y a este mismo mo que quizá perteneció a un
nas recién vencidos los persas. mento pertenece una cabeza de caballo, del mismo legado, frontón clásico. La escultura
El período clásico de la escul obra típica de ese arte tan esencial y luminoso, con los vo de Thanatos, el genio de la
tura griega se abre con una lúmenes mentalizados por auras olímpicas, resplandecientes muerte, procede de un origi
pieza espléndida: una estatua como uno de los pegasos del carro de Helios. De la transi nal praxiteliano. Se ha pen
del Diadumeno, inspirada en ción del arte del siglo V al IV tenemos un eco de la obra sado que sea del mismo Pra
la de Policleto. más representativa en una Demeter romana, inspirada en la xiteles el Fauno del cabrito,
de apasionado y vivaz con
Eirene de Cefisodoto, el padre de Praxiteles, según la réplica
La belleza casta de estos at traposto.
de Munich. Arte todavía con dignidad clásica, pero con gra
letas argivos aparece aquí re
cia amable, que anuncia los nuevos rumbos de la escultura.
presentada en un mármol so Réplica del famoso Sátiro
berbio, con ese sentido de la en reposo es el ejemplar del
Del arte de los escultores del siglo IV hay en este Museo
limitación de las formas canó Museo del Prado en ima
nicas regidas por los números, múltiples resonancias. Así, el grupo de los Luchadores, ta sus más bellas y fieles ver
con esa impasibilidad llena, llado en bello pórfido, en copia no antigua, y traído de Italia siones. Muestra esta estatua
sin embargo, de ardor místi por Velázquez. Esta predilección lissipea por las poderosas esa p e r e z o s a sensualidad
co por la perfección que carac musculaturas y los atrevidos escorzos aparece patente en animal, esa caliginosa lan
teriza a las obras policletea- esta obra. También de la escuela de Lisipo son un Hércules guidez que ya impresionaba
CABEZA DEL SATIRO DE PRAXITELES
ñas. Se ciñe ima cinta al cabe y un Mercurio en copias romanas. a sus contemporáneos. De
llo y hay en su rostro esa serena tristeza que se posa siempre como una nube sobre este mismo original praxite
las cabezas del arte griego. Un Narciso de severa belleza, con un cierto sentido reli El escultor griego del que posee esta colección una representación liano deriva un Baco con co
gioso de tipo eleusino, está cercano a la escuela de Argos. A este ciclo, aunque en toas selecta y numerosa es Praxiteles. Ese arte sensual, de gracia tan pa y racimos. Un Fauno des
floja copia romana, pertenece una de las estatuas de Júpiter que guarda este Museo. fragante y accesible, con un refinamiento de cincel del más matizado y ca- cansando evoca también una
escultura del mismo
tema. La llamada Ve drid, en relación Cotl
nus del Delfín repite el la Venus de Mil0, ¡
gesto púdico de la Ve Venus de la Conche,
nus de Cnido. Y la ca magnífico mármol d6
beza de un busto de apretado modelado, Ja
Antinoo recuerda el monumental Ariadna
Hermes de Olimpia. en lánguido y olímpi’
Se considera como co abandono; dos es.
praxiteliana una im tatúas de la típica Ve.
presionante cabeza en ñus agachada, Una
bronce de un efebo, Venus semejante a ]a
de estricta y clara be de Arles; una bella es-
lleza, procedente qui tatua de Apolo Musa-
zá de Pompeya y en geta, la serie de las
relación con los bron n ue ve Musas, de
ces del Museo de Ña gran interés iconográ-
póles. En la órbita de fico, y los grupos de
P r a x i t e l e s se sitúa Ganimedes, en buena
una de las obras es réplica romana, y e[
cultóricas más famo de Leda y el cisne.
sas del Museo del Pra
do: el llamado Grupo Aludamos también
de San Ildefonso. Dos a la estatua de Júpiter
e fe b o s desnudos y a la de Neptuno, de
—¿ C á s t o r y Polux, gran tamaño y con el
O r e s t e s y Pila des , rostro derivado del
Aquiles y Pratroclo?— Zeus de Otricoli, con su
se hallan efigiados todopoderosa bondad. I
con intención funera Es magnífica la sene ¡
ria, bañados de esa de bustos, unos griegos
melancolía que im o en copias romanas, I
pregna de poética tris como los de Homero,
teza el suave modela Platos y Aristóteles, y
do de estas figuras otros puramente roma
enigmáticas. Una de nos, como los de Au
ellas responde a su gusto, Lucio Vero y
gestiones policletea- Caracalla, y dos estu
nas, pero la otra es un pendos de Antinoo.
cl ar o derivado d el
Apolo Sauroctonos de Dentro de la plásti
Praxiteles. ca mode rn a, entre
obras de Dubroeq,
CARLOS V D O M IN A N D O AL FUROR. L»6n Leoni.
T am bi én en este Bernini y Duquesnoy,
EL GRUPO DE S AN ILDEFONSO
Museo hay alusiones destacan las memora- I
al a r t e apasionado y orgiástico de Scopas. bles de León y Pompeyo Leoni, en los ejem- I
Como pieza príncipe, adscrita al ciclo de Nio piares más bellos del alto Renacimiento. Bron- J
be, o sea intermedia entre Praxiteles y Sco ces y mármoles de Carlos V, de la emperatriz
pas, tenemos el famoso Hipnos, de infinita dul Isabel, bustos de Felipe II. Preside este conjunto
zura de cincel, con los planos fundidos en un y hasta encabeza el Museo, colocado señero en
fluyente claroscuro, con la dinámica actitud des su entrada, el espléndido grupo en bronce de
lizante del blando sueño en la noche. Ya dentro Carlos V dominando al Furor. Se halla fechado
del arte de Scopas tenemos que mencionar varios en 1 5 6 4 , siendo desmontable la primorosa arma
frisos de temas báquicos, análogos a otros del dura del emperador, que queda así con desnu
Museo del Capitolio y de la Villa Albani de Roma, dez heroica.
con ménadas danzantes, poseídas por el ardor
de Dyonisos, en formas palpitantes y arrebata Obra de cesáreo empaque, con una clásica dig
das. A este arte pertenece un brocal de pozo con nidad compatible con un realismo de entrañable
escenas orgiásticas en relieves del más matizado humanidad.
claroscuro. Este magnífico tesoro escultórico del Prado me
recía una mayor fama y un mayor reconocimien
Ya dentro del arte helenístico, sin concreta ads to a su interés artístico.
cripción a un artista, tenemos obras tan bellas J O S E C A M O N A Z N A R
)N C U R S O
ERNACIONAL
CANCIONE S
NACIONAL DESPAÑA
COMPAÑIA TELEFONICA
ENCIA
FILMS
Pocas veces p o d r á p re s e n ta r
una firm a c in e m a to g rá fic a e u
ro p e a co m o b a la n c e de un
año de tr a b a jo , el v o lu m e n
de c u a tro p e líc u la s p r o d u c i
das y la p r e p a r a c ió n d e tre s
m ás que c o m e n z a rá n a ro
d a rs e p ró x im a m e n te . Y p o c a s
veces ta m b ié n se o b se rva rá
en e l g r u e s o de una p r o d u c
c ió n , un c r ite r io m ás a m p lio
que el que o fre c e V a le n c ia -
Film s en esta s c u a t r o p e líc u la s
d e las q u e g rá fic a m e n te d a m o s
in fo rm a c ió n . D esde e l d ra m a
p a s io n a l y a m o ro s o q u e C e r
v a n te s tr a z ó en « El c u r i o s o
im p e rtin e n te » , a la c o m e d ia c ó
m ic a , ¡o v e n y á g il d e « S o b re s a
lie n te », p a s a n d o p o r e l re c io
p ro b le m a r u r a l d e «E ntre B a rra
cas» h a sta lle g a r a la c o m e d ia
h u m a n a , a m a b le y e m o c io n a n te
d e « N e u tra lid a d » , se han a b a r D ir e c to r : F. A rd a v in
O p e ra d o r: B erenguer
c a d o I o d o s los g é n e ro s in t e r
p re ta tiv o s q u e a l c in e p u e d e n
in te re s a r.
A l fre n te de V a le n c ia - F ilm s,
T e d d y V illa lb a la b o r a p o r el
c in e e s p a ñ o l con un c r ite r io
s a n o , co n una m is ió n e x a c ta y
con una a c tiv id a d y c a p a c id a d
D irector:
d e t r a b a jo c a p a z de m o v e r con l u ''s Lian O perador.-
F- Foriscot
é x ito g ra n d e s em p resa s.
M u c h o e s p e ra e l c in e e s p a ñ o l
d e V a le n c ia - F ilm s y m uch o es
p e ra V a le n c ia - F ilm s d e su D i
re c to r , s e ñ o r V illa lb a .
,er°d°r-
LA REVISTA DE VEINTITRES PAISES
I ARGENTINA........... PESOS.
BO LIVIA BOLIVIANOS.
BRASIL........... CRUCEIROS.
CHILE...................... PESOS.
C O LO M B IA .............. PESOS.
COSTA RICA. . . COLONES.
1.50
25,00
10.00
10.00
1.00
3.15
C U BA........................... PESOS. 0,50
EL ECUADOR.
EL SALVADOR . COLONES. 1,15
SUCRES. 1.50