Está en la página 1de 60

T R A V E L L I N G S P A I N I N

HOTEL C AR LTO N
BILBAO

G R A N H O T E L FELIPE II
M ADRID (El Escorial)

C H A I N

HOTELES UNIDOS, S. Á. H O T E L V IC T O R IA O
Executive O ffic e s : V A LE N C IA
REINA 17 - MADRID H O T E L M A D R ID
• SEVILLA
In M o ro c c o The
MINZAH HOTEL
H O T E L
T A N G I E R
ALH AM BR A
PALACE

GRANADA

H O T E L M IR A M A R
M ALAG A

M IN Z A H HOTEL
TANG ER

HOTELES
UNIDOS
S. A.
R E I N A , 1 7

M A D R I D

En M a r r u e c o s :
M I N Z A H
H O T E L

T A N G E R
Domicilio social: MADRID - ALCALA, 14
427 S U C U R S A L E S EN E S P A Ñ A Y M A R R U E C O S
------- ♦-------

Capital en circulación. . . ......................... 228.237.000,00 pesetas


Reservas.............................
Ejecuta bancariam ente toda clase de operaciones m ercantiles y comerciales.

Está especialmente organizado para la financiación


de asuntos relacionados con el comercio exterior.
EN E L PRADO

Foto Muller

Foto Muller
r ’ O M O las e le g a n te s de tie m p o s de La rra, las dos a m ig a s se fu e ro n a p a se a r p o r el a n tig u o sa ló n
^ d e l P rado, que a h o ra se lla m a sólo paseo. En el n o m b re , en las fu e n te s y en la n o b le tra z a
ne o clá sic a d e l e d ifìc io d e l M useo, las chicas p o d ía n s e n tir la n o b le lín e a de tra d ic ió n que p e rd u ra
e n la z a n d o el M a d rid de 1949, c a p ita l de España, con el de A u s tria s y B orbones, corte de un re in o .
En el paseo d e l P rado, d á n d o le el a ire qu e a n ta ñ o tu v ie ra , de s a ló n , esta ba se n ta d a , pero
tra b a ja n d o sie m p re , a u n q u e en e fig ie , la d ig n a e s ta m p a de V e lá z q u e z . El paseo te n ía a s í aspecto
de a n te s a la p a ra las chicas b o n ita s , que se s e n tía n re c ib id a s , com o en la a n te c á m a ra de un
p a la c io p o r el a p o s e n ta d o r de Felipe IV .
A ntes de e n tra r, te n ta b a ta n to el a z u l, el
o ro y el v e rd o tie rn o de la m a ñ a n a en que
Febrero se v e s tía con los colores go zosos
y p rim a v e ra le s de la A n u n c ia c ió n de Fray
A n g é lic o — un tro z o de Ita lia p re n d id o en el
P ra d o — , las chicas se ace rca ro n a las b e lla s
colu m n a s d ó ric a s p a ra a d m ira rla s c o m p o n ie n ­
d o , sin sab er, un b e llo c u a d ro ; V illa n u e v a , el
g ra n a rq u ite c to m a d rile ñ o , s o n re iría a l v e rla s ,
pe n sa n d o que a su p ó rtic o ya no le fa lta b a n
d iosa s v iv a s . Las d io s a s no son, en el fo n d o ,
o tra cosa que b e lla s m uchachas e te rn a m e n te
jóven es, e te rn a m e n te b e lla s .
H a y un a d io s a , o m usa, en la fa c h a d a b a ja
d e l M useo, que se lla m a A d m ira c ió n . Es la
ú n ica que está in c lin a d a en su h o rn a c in a ,
com o m ira n d o , con respeto y d e v o c ió n , a lg o .
Para a d m ira r h a y qu e te n e r en la v id a una
a p titu d a un tie m p o s u p e rio r y a te n ta , e n tu ­
s ia sm a d a y ju v e n il.
Las chicas ta m b ié n a d m ira b a n , a lz a n d o
a le g re s y curiosos ojo s h a c ia la d a m a n e o ­
clásica, la qu e, si no fu e ra p o r el a tu e n d o ,
fo rz o s a m e n te g rie g o , p o d ría p a s a r p o r una
preciosa rid ic u la . U na de a q u e lla s cu lta s d a ­
m as que en el X V III, re cie nte y v iv a la firm a Porque d e n tro , firm a d o p o r Sánchez C oello,
de V illa n u e v a , pa s e a b a n p o r el sa ló n del V e lá z q u e z o G oya , se oste nta, hecha p in tu ra ,
P rado. un a con stante e s p a ñ o la : la b e lle z a ra c ia l de
A h o ra , las dos chicas m a d rile ñ a s , re n o v a ­ sus m u je res. Y o tra con stante más de la ra za:
ban.. sin s a b e rlo , la tra d ic ió n c u ltu ra l de sps la o b ra de los p in to re s , que ta m b ié n h o n ra y
b isa b u e la s , a n te el M useo d e l P rado. Y la p u e b la con sus u n iv e rs a le s triu n fo s m useos de
o tra , más re c ie n te , in s ta u ra d a p o r sus m a dres. N . Y o rk, Londres, P arís... Y, ¿la te rce ra cons­
M a ñ a n a s d e l M useo de l P rado. C onferen cia s ta n te ? La d e l v a lo r e s p a ñ o l. La fie l In fa n te ría ,
de antes de la g u e rra , de C ossío, de La fuen te, que a u n espera firm e , ve n ce d o ra y cortés en
de O v e je ro , de Torm o. C o n fe re n c ia s después el «C uadro de las lanzas», y q u e d a a trá s he­
de la g u e rra , de Torm o, de O v e je ro , de D iego cha ceniza v iv a , en el m ism o sa ló n d e i P rado,
A n g u lo . E studian tas, antes y a h o ra , de m e le ­ en el O be lisco , m o n u m e n to a los héroes d e l
na re v u e lta , qu e to m a n a p u n te s y se com en el 2 de M a y o , en tre fro n d a s que no se m a rch ita n
c u a d ro con los ojo s, y d a m a s m uy b ie n e'n- y p á ja ro s que ca n ta n siem p re.
s o m b re ra d a s , an tes y a h o ra , que escuchan Las chicas s u b ía n a l M useo de l P rado. Ib a n
p lá c id a m e n te , sin p ris a . D am as y d a m is e la s a c o n te m p la r su raza en el re tra to de sus
qu e e n tra n a m ira r y m ira rs e en el espejo a b u e la s . Las m ism as de los p u e b lo s qu e h a ­
d e l M useo d e l P rado. b la n esp a ñ o l.
Foto Muller E U G E N I A S E R R A N O
O tod o ha de ser re p o rta je vivo y servicio a la p ura in q u ie ­

NUMERO 13 MARZO 1949


n tud física. Y no tod o lo que ocurre en el mundo p o r estas
datas es ejem plar, ni siquiera a pto p a ra trascender. A un el
periodism o, incluso cuando no responde a la fórm ula d idáctica

M VNDO d e l hom bre y el p e rro que se muerden, sigue siendo e l antíp o da


de la Historia, p o r lo que a veces conviene abstraerse de los

HISPANICO temas habituales en un mundo caótico y en un periodism o dem a­


siado servicial a ese m undo — o se rv ilis ta — , p a ra serenarse el
ánimo. Porque el ánim a precisam ente, tiene otra m edida que
LA REVISTA DE VEI NTI TRES PAISES
la que nos da la superfìcie de la tierra. Ya el d o c to r Huarte de
MEXI CO - RUENOS AIRES - MADRID San Juan, desde su enclave navarro y renacentista, y con su
prosa llana y los la tin a zo s con que hacía el contrapunto a G a­

SUMARIO leno o a Aristóteles, h a b la b a de la conveniencia de p o n e r a la


P ortada: A d m ir a c ió n (S rta . Is a b e l W e s te n d o r p C a b e z a . F o fo M u lle r .) — P ág. 5: E d it o r ia l.— excitación y la a gitación el contrapunto d e l sosiego, de vez en
Pag. 6: C ristó b a l C o ló n se casa en M a d r id , p o r J u lio G u illé n T a to .— Pag. 8: C e n te n a rio d e
Ba h ía , p o rR e n a to M e n d o n ç a .— Pag. 9: Tres g r a n d e s a e ro p u e rto s h isp á n ico s: E z e iz a , B a ­ cuando.
rajas y C a rra s c o .— Pág. 13: La Se m a n a S a n ta en S e v illa , p o r L u is O r t iz M u ñ o z . - Pag. 16:
Ba n d era d e gu e rra pe ru a n a d o n a d a a l M u s e o d e l E jé rcito e sp a ñ o l, p o r Raúl P o rras.— El e xordio nos vale p a ra ju s tifica r este número de M V N D O
Pág. 18: Fiesta al c u e rp o d ip lo m á tic o en M a n ila . - P á g . 20: E l C o n g r e s o E u ca ristico d e C a li.
Pág. 21 ¡ B o d a s d e P la ta en el M u s e o d e l P r a d o , p o r E u g e n io d 'O r s . — Pág. 23: L os fu si­ HISPANICO. Nuestra revista y sus lectores sumon la hondura
lam ie n tos d e la M o n c lo a , p o r G o y a ( c u a tric r o m ía ) .— Pág. 27: La P e n te c o itá s, p o r E l G re c o
(c u a tric ro m ía ). Pág. 29: Las e sc u e la s e s p a ñ o la s en el P r a d o , p o r E. L a fu e n te F e rra ri.— suficiente p a ra p o d e r abstraerse, en un momento, de la actu a ­
Pág. 33: La In fan ta D o ñ a M a r g a r it a d e A u stria , p o r V e lá z q u e z (c u a tric r o m ía ) .- -P á g . 35:
N o tic ia h istó rica d e l M u s e o d e l P r a d o , p o r F. J. S á nchez C a n tó n .— Pág. 37: E l trán sito lid a d circundante y reposar tranquilam ente en la consideración
de la V ir g e n , p o r M a n te g n a ( c u a tric r o m ía ) .— Pág. 41: O f r e n d a a la d io sa d e lo s am ores,
p o r T iz ia n o ( c u a tric r o m ía ) .— Pág. 45: E l D e sc e n d im ie n to , p o r W e y d e n ( c u a tric r o m ía ) .—
de lo p erdu ra b le . Sobre la tie rra to d a v ía quedan cosas in tere ­
Pág. 47: Las se rie s m e n o re s en el M u s e o d e l P r a d o , p o r el M a rq u é s de L o z o y a .— Pág. 51:
A u to rretrato, p o r D u re rò ( c u a tr ic r o m ía ) .— Pág. 53: E l te so ro d e l D e lfín , p o r M a tild e L ó p e z
santes que se van salvando, como p o r puro m ila gro, de las
Serrano.— Pág. 55: La S a g r a d a F a m ilia , p o r R ubens ( c u a tric r o m ía ) .— Pág. 57: La escultura
destrucciones y d e l caos que periódicam ente o rganizan los
en el M u se o d e l P ra d o , p o r J. C a m ó n A z n a r.— (F o to g ra fía s d e l M u s e o d e l P ra d o , p o r
M o re n o , P la te ro y M u lle r .) hombres. (Y aun podem os presum ir de que tanta destrucción,
en lo que va de s ig lo — y en lo que fa lta p o r v e n ir— , no ha sido
EM PRESA E D IT O R A :
o rg a n iza d a p o r los españoles ni p o r los hispanoamericanos.)
E D IC IO N E S "M V N D O H IS P A N IC O " - ALCALA G A L IA N O , 4 - M A D R I D

EM PRESA D IS T R IB U ID O R A .
Entre lo que queda está, p o r ejem plo, el M useo d e l Prado,
E D IC IO N E S I B E R O A M E R IC A N A S (E . I. S. A . ) - PIZARRO, 18 - M A D R I D de M a d rid . Si decimos aprisa que las gentes d el mundo lo con­
sideran como el prim ero, o como uno de los dos mejores, h a b re ­
D I R E C T O R :
mos e vitad o una a nto lo gía interm inable de opiniones. A nosotros,
ROMLEY (MANUEL M.a GOMEZ COMES)
en esta o p o rtu n id a d con que recargam os musealmente la revis­
CO N SEJO D E R E D A C C IO N .

P R E S 1 D E N T E i A L F R E D O S A N C H E Z BE L L A
t a — fiados en la a lu d id a hondura de sus lectores, en su filiación

V O C A L E S . L U I S M A R T I N E Z D E F E D U C H 1
e s p iritu a l— , nos basta con presentarlo como p ro p ie d a d espiri­
M A N U E L J I M E N E Z Q U I L E Z tu a l de todos los pueblos hispánicos. Como Universidad p erm a­
M A R I A N O R O D R I G U E Z DE R I V A S
A N G E L A N T O N I O L A G O C A R B A L L O
nente d e l A rte. Como resumen plástico de una cultura, de una
civilización, de un quehacer secular, a l través de sus 3 .0 0 0
R E D A C T O R J E F E . M A N U E L S U A R E Z - C A S O
cuadros — 2 .9 5 0 , exactam ente — y de sus esculturas. A l través
S E C R E T A R I O DE R E D A C C I O N . R A I M U N D O S U S A E T A
I
d e l Greco o de B otticelli, de Tiziano o de Z u rb arán , de V eláz­
P R E C 1O S quez o de Rubens, d e l Tiépolo o de G oya, de Ribera o de
A rg e n tin a . . .
B o livia .........
2 ,5 0 H o n d u r a s .................... 1,00 Rafael de Urbino...
2 5 ,0 0 M é x ic o ....................... 3 ,5 0
Brasil ............. 1 0 ,0 0 N ic a r a g u a .................. 2 ,5 0
C h ile ............. 2 0 ,0 0 P a n a m á ....................... 0 ,5 0 N o nos parece in o p o rtu n o — entre la g ue rra de China y el
C o lo m b ia . . . 1 ,00 P a r a g u a y ..................... 2 ,0 0
C o sta Rica ., 3 ,2 5 Perú .............................. 3,25 cuarteam iento de Berlín, entre los pactos atlánticos y la angus­
C u b a .............. 0 ,5 0 P o r t u g a l....................... 1 2 .0 0
El E cu a d o r ..
El S a lva d o r .,
7.5 0 P u e rto R i c o ................ 0 ,50 tia de Europa y Am érica, entre las congojas de un mundo que
1,25 R. D o m in ic a n a .......... 0 ,50
España ......... 1 2 ,0 0 U r u g u a y ....................... 1,00
F ilip in a s . . . . 1,50 U . S. A .......................... ......... D ó la re s 0 ,5 0
se p re p a ra a duras penas p a ra la próxim a catástrofe — o frece r
G u a te m a la ., 0 ,5 0 V e n e z u e la .................. 1,75
a l área de lo hispánico — como m otivo de sosiego, como recreo
Dem ás paíse s, so b re pese tas 1 2 ,0 0
a p a c ib le — el leve conocim iento de un museo: d e l M useo d el
R E D A C C I O N Y A D M I N I S T R A C I O N . Prado. A l que pueden concurrir, con el alm a p o r delante y en
A L C A L A G A L I A N O , 4 - T E L E F O N O 23-05-26 - M A D R I D
aprendizaje, en form ación, en reform ación o en el regodeo de
A P A R T A D O 245 - D I R E C C I O N T E L E G R A F I C A : M V N I S C O
la simple contem plación, todos los hispanoamericanos. Sobre
P R O H I B I D A la re p ro d u cc ió n d e ‘te x to s -e ilu stra cio n e s siem pre qu e n o se se ñ ale que ser o no ser el prim ero d e l mundo, es, desde luego, el p rim e r
p ro c e d e n d e M V N D O H IS P A N IC O .

Los nom bres o c a ra cte re s re p re s e n ta d o s p o r los pe rs o n a je s q u e a p a re z c a n en los tra b a jo s monumento a l servicio de los pueblos hispánicos. «Y p orqu e las
de c re a c ió n lite r a ria so n im a g in a rio s ; c u a lq u ie r p a re c id o c o n personas reales será m era
c o in c id e n c ia . historias conservan la mem oria de los hechos, reciben el nom bre
de monumentos», decía San Isidoro de Sevilla.

IMPRESORES: TIPOGRAFIA Y ENCUADERNACION, B L A S S , S. A . (MADRID) • HUECOGRABADO, H IJ O S D E H E R A C L IO F O U R N I E R , S. L. (VITORIA) • OFFSET, I N D U S T R I A G R A F IC A V A L V E R D E , S. A . (SAN SEBASTIAN


1

SE CAS/ 1:N M A D RI D
Ricardo Churruca, don Manuel Valdés Larrañaga, don Juan Manuel Colón Pasaron los años y pude ser el mentor de un Cristóbal Colón casi
hermano del contrayente, y el señor Sagastizábal. ’ niño que frecuentaba mi Museo y que quería ser marino. Se preparó
El actual duque de Veragua es el X V II de este título. El ducado fué casi en él, porque un don Salvador — el mismo nombre de la primera
gado por Carlos V, en 1537, a don Diego Colón, hijo del Descubridor, qu¡(( isla descubierta— Coronel Astrónomo a llí destinado, lo preparó y obsequio
renunció a todos sus derechos por ciertas concesiones que le bacía el Empet) nuestro fue el sable que ciñó como caballero Guardia M arina español
dor, entre las que figuraban la concesión del ducado de Veragua y el nombra. ' quien ya era Alm irante de todas las Americas.
miento de Almirante de las Indias. Don Cristóbal Colón de Carvajal es, además Alférez de Navio, el duque de Veragua tuvo carga preciosa para el
duque de la Vega y marqués de Aguila Fuente. Tiene vénticinco años y L barquito de sus ilusiones y eligid alm irantiña a Anunciada Gorosábel y
poco tiempo terminó su carrera de marino de guerra. Ramírez de Haro, de la casa de Bornos.
* * *
Y el otro día se casó como en un sueño, y aun cuando el cine y la
Si todos llevamos un barquito muy adentro, cargado de ilusiones, el m¡, radio nos hace de cuando en cuando niños y regustamos tantos y tanto
fué tan grande que hasta pude montar en él y, por fortuna infinita, ser si cuento bonito, yo creía asistir a una boda de principitos de esos de
capitán; mis marineros lucían con orgullo en la cinta del gorro este letrero hadas...; ella, verdaderamente ideal; vestido él, para honra de nosotros, los
Carabela Santa M aría. marinos españoles, de airoso Capitán General de la Armada.
Recuerdo mi primer despertar en él, por la mañanita de un día de Mayo
en Bonanza, fondeado en el primer torno del río de Sevilla.
Con ella engalanada de todas las banderas, pinturera y bonita como ubi ¿De Capitán General de la Armada? Si; ya en 1844 Isabel II conce­
novia dominguera, entramos en Sevilla y quiso S. M. que se rindieran hono dió aTduque de Veragua el uso de un uniforme especial que dos años
res como si el propio Alm irante de las Indias fuese en ella. más tarde lo cambió por el de la suprema dignidad de nuestra Marina,
Entonces, más que por mis devociones y estudios, por la emoción è con algunas pequeñas variaciones que sólo subsistieron hasta 1882 por
aquellos instantes, lentos y solemnes, me sentí unido a la Casa de Veraci. nueva augusta concesión; y así lo pudo lucir don Cristóbal Colón de
Carvajal, el XV Alm irante de la Cerda, cuando,
precisamente ostentando la cartera de Marina,
presidió con SS. M M . las fiestas conmemora­
tivas del IV Centenario del Descubrimiento,
en 1892, y un año más tarde en la inaugura­
ción de la Exposición de Chicago. El mismo
uniforme usó su hijo, quien en contra de la
protección que quiso brindarle todo el cuerpo
diplomático americano, fue asesinado en el
Madrid de 1936.

Cristóbal Colón Carvajal no es el primero


de estos dos mismos apellidos, pues hubo ya
otro, el bisnieto del Descubridor. Y de mari­
nos, no se diga: don Pedro Ñuño, V I A lm i­
rante, el fundador de los «Venerables», en
Sevilla, fué Capitán General de la Armada
del M ar Océano; con igual grado mandó las
Galeras de España su hijo también don Pedro,
cuyo enterramiento existe en la Catedral vieja
de Cartagena; un don Alvaro, su medio her­
mano fué Cuatralvo de Galeras; don Pedro
Stuart y Colón de Portugal, lució los tres
entorchados de Capitán General de la Real
Armada,- su sobrino Mariano m ilitó en ella y
un don Luis fué Caballero Guardia Marina en
la dotación de la JVumancia que dió la vuelta
al mundo.
Los Reyes Católicos concedieron a Colón
en las «Capitulaciones» de Santa Fe (1492),
El i la iglesia de San Francisco el y se la confirmaron en Barcelona (1493), la
Grande, de Madrid, se celebró, el día 24 A lm irantía Mayor de la M ar Océana e islas
del pasado mes de febrero, el enlace descubiertas y por descubrir, en cuya cronolo­
matrimonial de la señorita Anunciada gía ocupa el actual lugar X V III; es además
Gerosábel y Ramírez de Haro, nieta de por derecho de sucesión X V III Adelantado
los duques de Medina Sidonia y sobrina Mayor de las Indias, pues Bartolomé, hermano
de los condes de Bornos, con el alférez del Alm irante, falleció soltero; X V II duque
de navio, Adelantado mayor y Almirante de Veragua, X V II marqués de Jamaica, y
de las indias, don Cristóbal Colón Car­ XV duque de la Vega, títulos concedidos en
vajal, duque de Veragua, descendiente 1537 y 1557 a cambio de ciertos derechos
del gran Almirante de Castilla. sobre el Nuevo Mundo; y, por derecho propio
La novia lucía un precioso vestido y vocación, Alférez de Navio de la Armada.
blanco de brocado de seda natural y
sobre la mantilla de encaje resplandecía
una maravillosa diadema de brillantes,
perteneciente a la casa marquesa/ de
Santo Domingo. El novio vestía unifor­ Ya emprendió su breve viaje de novios el
me de Almirante de la Armada y ostenta­ •■ Alférez de Navio; el del X V III Almirante
ba la gran cruz de Cristóbal Colón de Mayor de la M ar Océana, por fuerza tendrá
Santo Domingo y la cruz de gran oficia/ que ser más dilatado y significativo: recorrer
de la orden del .Mérito deI Perú. los países que su ilustre abuelo alumbró a la
Apadrinaron ¡a boda, en represen­ cristiandad y a la civilización.
tación de los condes de Barcelona, Ja En uno y en otro podría escribir, como
duquesa muda de Veragua y el conde Colón en aquella singladura del 2 de diciem­
de Bornos. bre de 1492:
Firmaron el acta, por parte de la desposada, el duque de Medina Sidonia, los marqueses de Gambi/, ...entonces tornó a ventar muy amoroso y lle­
Vaiverde y Villanueva del Duero; condes de Villaverde, Ventosi lla y Campoalange,- don Antonio y don vaba todas mis velas de la nao...
Tomás Pérez de Bada,- don Adolfo .Marino,- don Leopoldo Matos, hermano político de la novia; don José Y en las velas de ahora seguro que alien­
M aria Doussinague, director de la Escuela Diplomatica de Madrid y don José M aria Media. tan veintitantas naciones.
Por parte del novio, lo hicieron los ministros de Asuntos Exteriores, don Alberto Martín Artajo; de
Marina, Almirante Regalado, y de Justicia, don Baimundo Fernández Cuesta,- ios marqueses de Pozoblanco J U L I O F. G U I L L E N
y Santo Domingo,- el conde de Santaella,- don Julio Guillén, director del Museo JVaval de Madrid; don Comandante que fué de la carabela SANTA MARIA.
CENTENARIO DE BAH
A u n id a d p e n in s u la r , in ic ia d a e n
ANDANZAS Y QUEHACERES HISPANO-BRASILEÑOS „ e„ ,q„.n, oP.,,=¡d„
L
la
1580, o c a s io n ó a la m e tr ó p o li
lu s ita n a u n a c a p i t i s d i m i n u t i o . A u n q u e se m a n tu v ie r o n las d o s c o ro n a s , in d e ­
p e n d ie n te s y re u n id a s s ó lo e n la p e rs o n a d e l R e y , d e h e c h o la s itu a c ió n tr a s la d ó
c a p i fa i d e l r e in o lu s ita n o a la C o r t e d e M a d r i d .
r a íb a . E n 1 5 7 1 p ú s o s e to d a v ía e n c a m in o ,
R ío G r a n d e d e l N o r t e , el G o b e rn a d o r de
lle g a r o n a las m a rg e n e s d e l Rio p
p o r o r d e n d e la C o r t e d e M a d r id ,
P e r n a m b u c o . F u n d ó s e e n to n c e s junto aj
río P o te n g i la c iu d a d d e N a t a l, lla m a d a a s í p o r q u e la ig le s ia d e la p a rr o q u ia se ina
L a d e c is ió n d e los a s u n to s u ltra m a rin o s quedaba aún m ás a le ja d a g e o g r á f ic a ­ g u r ó e l d ía d e N a v id a d (1 ).
m e n te . H a b ía e s p e ra n z a s , es c ie r to , d e q u e los e s fu e rz o s y tr a b a jo s d e los d ir ig e n te s U n o d e los m e jo re s fr u to s d e la u n ió n d e los re in o s ib é ric o s fu e e l levantamiento
h is p á n ic o s tr a ta r ía n d e im p r im ir u n r itm o d e la p r o h ib ic ió n d e l c o m e r c io entre e|
com ún a a ric a c o lo n ia d e l B ra s il y a las B ra s il y le
las c o lo n ia s e s p a ñ o la s . La Corle
dem ás p o s e s io n e s c a s te lla n a s . T o d a v ía d e M a d r i d a b o lió esa in te rd ic c ió n y C0ll
u n a v e z m ás, e l B ra s il se b e n e fic ia b a c o n a q u e lla m e d id a se d e s e n v o lv ie r o n aeli
lo s p e r ju ic io s e v e n tu a le s s u frid o s p o r la va s r e la c io n e s c o m e r c ia le s . Evidentenien.
m e t r ó p o li d e la 'M o n a r q u í a lu s a . te , e l S u r g a n ó m ucho con aquello, D
R e a lm e n te , e l d o m in io e s p a ñ o l p e r ­ p u e r to d e S a n to s y e l d e R ío comenia.
m itió a la A m é r ic a P o rtu g u e s a u n a e x ­ ro n a p ro s p e r a r, y una vez descubiertas
p a n s ió n t e r r it o r ia l, un a la r g a m ie n to de las m in a s de o ro y d ia m a n te s , ambos
sus fr o n te r a s y la c o n s o lid a c ió n de las lle g a r ía n a s e r los p r in c ip a le s d e la colo,
n u e v a s a d q u is ic io n e s — in c lu s o por de­ n ia . Aunque de o tra fo rm a , e l Norte
c re to s o fic ia le s d e E s p a ñ a - — q u e n o h u ­ t a m b ié n se b e n e fic ia r ía . A d e m á s de |¿
b ie ra s id o p o s ib le s in la u n ió n d e las d o s c o lo n iz a c ió n in ic ia d a e n e l N o rd e s te , las
C o r o n a s ib é ric a s . re g io n e s del Am azonas se harían más
S in e m b a r g o , al p r in c ip io no to d o c o n o c id a s , y a lg u n o s t e r r ito r io s viéronse
fu é fa v o r a b le , p u e s e l B ra s il a tr a jo h a c ia d e f in it iv a m e n t e a c re c e n ta d o s .
s í a to d o s los e n e m ig o s d e la M o n a r q u ía D e s in te re s a d o F e lip e I V d e las dispu.
de lo s R eyes C a tó lic o s . In g le s e s y ho­ ta s fr o n te r iz a s e n tr e p o rtu g u e s e s y espa
la n d e s e s d ie r o n e n s e g u id a m u e s tra s d e ñ o le s e n la A m é r ic a d e l Sur ya que
lo q u e es c a p a z la ra p iñ a b ie n a d ie s tr a ­ é s ta h a c ía u n s o lo d o m in io p a ra el So­
d a y m e jo r a rm a d a . E n 1 5 8 2 a r r ib a r o n a b e r a n o d e los d o s re in o s — reso lvió , por
»? ■•9 >" ■' o, — —
S a n to s d o s n a v io s in g le s e s e n v ia je h a c ia las C a r ta s P a te n te s de 14 d e ju n io di
las In d ia s O r ie n t a le s y C h in a , s o lic ita n d o , 1637, in c o r p o r a r d e una vez al Brasi
S A N S A L V A D O R
s in m a n ifie s ta h o s tilid a d , p ro v is io n e s y p a rte d e las tie rr a s d e C a b o N o rte . Di
p e rm is o p a ra p r o c e d e r a re p a r a c io n e s . L o s b ra s ile ñ o s , te m e ro s o s d e l e n e m ig o d e su e sta m a n e ra n a c ió la C a p it a n ía d e C a b o N o r t e — n o m b r e d a d o e n to n c e s a Guia-
n u e v o s o b e ra n o , a q u ie n ya h a b ía n p re s ta d o , e n m a y o d e l m is m o a ñ o , ju r a m e n to ña — s itu a d a e n tr e R ío O y a p o c k y la m a r g e n iz q u ie r d a del Am azonas. El mismo
fo r m a l e n B a h ía , f o r tific á r o n s e d e p ris a y se n e g a r o n a a te n d e r las p e tic io n e s de m o n a rc a d ió ó r d e n e s p a ra la e x p lo r a c ió n d e e s te río .
los s ú b d ito s b ritá n ic o s . C o m o n o se je o m in io e s p a ñ o l o fr e c e e n c o n ju n t o u n b a la n c e f a v o r a b le al desenvolvim iento
u n a c o m is ió n n e g o c ia d o r a . I. P e ro ya o tr o e n e m ig o d e E s p a ñ a e m p ie z a a r o n d a r la p u e rta : los holán-
ope de Vega nos lo d e s c r ib e en E l B ra sil re s titu id o . Según el poeto,
h a b ía n v e n id o a r u e g o d e lo s ju d ío s :
h u é s p e d e s r e c ib ie r o n e l s a lu d o d e f u e g o de lo s r e c ié n lle g a d o s . L a v e n ta ja e s tu v o
d e p a rte d e lo s in g le s e s , q u e c o n s ig u ie r o n h u n d ir u n n a v io e s p a ñ o l. P e ro t u v ie r o n
q u e a b a n d o n a r e l p u e rto , « m u y m a ltr a ta d o s , s in v e rg a s , c o n las n a v e s m uy h o ra d a ­ h a v e m o s e s c rito a O la n d a ,
d a s y c o n m ás d e c in c u e n ta m u e r to s » , c o m o d ic e u n d o c u m e n to de la época. S in
q u e co n a r m a d a se a p re s ta ,
e m b a r g o , a q u e lla ib a a s e r la s e ñ a l p a ra a ta q u e s s e m e ja n te s a lo s d e lo s filib u s te r o s ,
q u e m ás t a r d e h a ría n los in g le s e s c o n tr a v a rio s p u n to s d e la c o s ta b r a s ile ñ a . de q u ie n te n e m o s re s p u e s ta ,
L a p rim e r a v íc tim a fu é B a h ía , q u e , p o r s e r la s e d e d e l G o b ie r n o , a tra ía to d a s q u e s o b re sus a g u a s a n d a ,
las m ira d a s c o m o e m p o r io d e p r o s p e r id a d y r iq u e z a . En 1586, R o b e rt \ A / it h r in g t o n ju z g a n d o s e rá m e x o r
p e n e tr ó a l l í p o r s o rp re s a , y c o n s ig u ió d o m in a r seis s e m a n a s e n R e c o n c a v o , s a q u e a n ­ e n tre g a rn o s a o la n d e s e s ,
d o y d e v a s ta n d o las p la n ta c io n e s .
q u e s u f r ir co n p o rtu g u e s e s
E l c é le b re p ira ta T h o m a s C a n v e n d is h a p a re c ió c in c o a ñ o s d e s p u é s e n la z o n a s u r.
L a e m p re s a d e m a y o r im p o r ta n c ia y p r o v e c h o — la te r c e r a c r o n o ló g ic a m e n te —
nos tra te n co n t a l rig o r.»
fu é la e fe c tu a d a c o n tra P e r n a m b u c o . A p r in c ip io s d e 1 5 9 9 , d o s filib u s te r o s , Ja m e s
L a n c a s te r y e l c a p itá n V a n n e r , a p a r e c ie r o n fr e n t e a O l i n d a y la n z a ro n sus b o te s al Y , o b ra o n o d e in s p ira c ió n ju d a ic a , los h o la n d e s e s q u e d a r ía n e n la c o lo n ia lusa
m a r. E n u n g o lp e d e a u d a c ia e m b is te n c o n tra e l f o r t ín q u e p ro te g ía e l p a s o d e l a r r e ­ in c lu s o d e s p u é s d e c e s a d o e l d o m in io e s p a ñ o l e n 1 6 4 0 .
c ife , y u n a v e z d o m in a d o é s te e n tr a n e n e l p u e r to las d o c e v e la s d e la e s c u a d ra . El De hecho, el g ra n e r r o r t á c t ic o de las P r o v in c ia s U n id a s fu é e m b e s tir contra
a r r e c ife fu é to m a d o e n b re v e s in s ta n te s y to d o s sus h a b ita n te s h u y e r o n h a c ia O i i n d a . B a h ía , n ú c le o lu s o p o r e x c e le n c ia , d e s d e su f u n d a c ió n , in ic ia d a e n 2 9 d e marzo Je
E l b o tín e ra t a l, q u e fu é p re c is o d iv id ir lo ; p id ie r o n la p a r tic ip a c ió n d e tre s n a v io s 1 5 4 9 , c u a n d o a llí a c a m p ó T om ó d e S ousa, G o b e rn a d o r G e n e ra l del B ra s il. Pocas
h o la n d e s e s , s u rto s e n e l p u e r to d e s d e la lle g a d a d e los c o rs a rio s in g le s e s , pues no co sa s m e jo re s h a b rá im a g in a d o e l g e n io c o lo n ia l p o rtu g u é s q u e id e a r y lle v a r a cabo
b a s ta b a n las n a v e s p ro p ia s p a ra c a r g a r lo to d o . M á s ta r d e lle g ó u n a e s c u a d ra f r a n c e ­ la c o n s tr u c c ió n d e la c a p it a l g u in h e tis ta d e la A m é r ic a P o rtu g u e s a .
sa d e c in c o n a v io s q u e se a s o c ió e n la m is m a fo rm a que los h o la n d e s e s , a y u d a n d o E n c u a tr o tra b a jo s o s m e s e s , la c iu d a d se le v a n tó en u n a a fir m a c ió n d e fe. El
a la v ig ila n c ia y a la d e fe n s a . m is m o G o b e r n a d o r a y u d a b a c o n sus p ro p ia s m a n o s a lo s o b re ro s .
T ra s c u a tr o s e m a n a s d e c o n tin u o s tra b a jo s se e fe c tu ó e l c a r g a m e n to , y , a p e s a r E ra u n c o n g lo m e r a d o de unos seis m il h a b ita n te s . T o m é de Sousa lle v ó 320
d e lo s e s fu e rz o s p e rn a m b u c a n o s c o n tr a las n a v e s e n e m ig a s , n a d a se c o n s ig u ió . In ­ h o m b re s d e a rm a s q u e , d e s p u é s , c o m o lo s v e te ra n o s d e A u g u s t o e n e l Im p e rio Ro­
g le s e s , h o la n d e s e s y fra n c e s e s , to d o s e llo s e n e m ig o s d e E s p a ñ a y d e l B ra sil,, s a lie ro n m a n o , s e ría n d e d ic a d o s a a g r ic u lto r e s , y 4 0 0 d e p o r ta d o s q u e fo r m a r ía n la plebe J«
d e l a r r e c ife c o n sus b a rc o s a te s ta d o s y lle g a r o n t r a n q u ila m e n t e a sus tie rra s . la c iu d a d .
A q u e lla s p in g ü e s in c u rs io n e s d e la p ir a te r ía d e la é p o c a , e s p a rc ía n por E u ro p a E n las m ism a s n a v e s d e l G o b e r n a d o r lle g a r o n seis je s u íta s , re p re s e n ta n te s a on
e n fo rm a c o n v in c e n t e las r iq u e z a s a te s o ra d a s e n la c o lo n ia p o rtu g u e s a d e A m é r ic a y t ie m p o d e la r e lig ió n y d e la c u ltu r a , d if u n d id a p o r e llo s en e l c é le b r e c o le g io J*
d iv u lg a b a n su fá c il c o n q u is ta . P o r f o r tu n a , e l tr a ta d o c o n c lu id o e n 1 6 0 4 e n tr e E s p a ñ a B a h ía , a d o n d e ¡ría m ás ta r d e d e p ro fe s o r e l g ra n c lá s ic o d e la p ro s a y d e la oratoria
y G ra m B re ta ñ a re s ta b le c ió la s b u e n a s r e la c io n e s d e las d o s C o r o n a s y c e s a ro n d e ­ P. A n t o n io V ie ir a .
f in it iv a m e n t e las d e v a s ta c io n e s d e los c o rs a rio s in g le s e s e n la A m é r ic a h is p a n o - p o r - T o d o se h iz o , p u e s , c o m o e n u n a p e líc u la a m e r ic a n a : r a u d o , s u m a rio , para entrai
tu g u e s a . e n r á p id o f u n c io n a m ie n to .
D u r a n t e d o s d é c é d a s r e in a la p a z , y e l d e s e n v o lv im ie n t o in t e r n o del p a ís s ig u e H o y , e n 1 9 4 9 , c u a tr o s ig lo s d e s p u é s , v o lv e m o s los o jo s h a c ia a q u e lla regala“ 3
su m a rc h a h a b itu a l. E n a q u e l p e r ío d o d e s ta c a la c o n q u is ta y c o lo n iz a c ió n a lo la rg o b a h ía d e S a n S a lv a d o r^ t e a tr o d e los m ila g r o s d e l s e ñ o r B o m fin , s e ñ o ra d e 3 0 0 ig'e'
d e la c o s ta , d e d o n d e se d e r iv a r ía la f u n d a c ió n de tre s n u e v a s c a p ita n ía s re a le s : sias y c o n v e n to s , te s o ro d e l a rte b a rr o c o y d e la in t e lig e n c ia d e l p a ís , tie rra de R“j
P a r a íb a , S e r g ip e y R ío G r a n d e d e l N o r t e . S o la m e n te b a jo la d o m in a c ió n e s p a ñ o la B a rb o s a y t a m b ié n d e m u c h o sol y m u c h o s c o c o te r o s ... Y ca si d ire m o s , c o m o en ®
se e m p r e n d ió u n p la n e f ic ie n t e p a ra c o lo n iz a r a P a r a íb a . A p r in c ip io s de 15 8 4, el d ra m a d e C a ld e r ó n , q u e l a v i d a e s sueno...
A lm ir a n t e e s p a ñ o l D ie g o F lo re s d e V a ld é s , e n c a r g a d o d e la v ig ila n c ia d e la c o s ta s u d ­
a m e r ic a n a , fu é , a ru e g o s d e l G o b e r n a d o r G e n e r a I d e B a h ía , T e lle z B a r re to , a p re s ta r
N O M N O N C A
e l v a lio s o c o n c u rs o de su flo t a a los e le m e n to s d e tie r r a re u n id o s p o r e l s e ñ o r d e
P e r n a m b u c o . U n e jé r c it o d e 1 0 0 jin e te s , m ás d e 2 0 0 in fa n te s y 1 . 5 0 0 in d io s a lia d o s ,
m a rc h a b a n p o r tie r r a , m ie n tra s e l A lm ir a n t e n a v e g a b a a lo la rg o d e la c o sta . (1) N a t a l significa N a t iv id a d an portugués.
GRANDES AEROPUERTOS
H I S P A N I C O S
WM,

H6 w m Wê ê

P lano g e n era i de l a e ro p u e rto — en con strucción de E z e iz a , a 2 9 k iló m etros d e Buenos fíire s , con sid era do com o uno de los m ayores d e l m undo, si no el m ayor.

E Z E I Z A
BUENOS AIRES
ASTA hace poco tiempo, cua n do en E ur o pa o en América surgía entre un gru po de

H viajeros aéreos internacionales el tema d e los gr a n d e s aero pue rtos, alguien p r o n u n ­


ciaba siempre la pa la b ra inglesa «Idlewild», escoltada p o r dos rígidos signos de
odmiración. Idlewild es el n om bre d e ese gr an a e r o pu e r to d e los EE. UU. que está cons ide­
rado como el mayor de l mundo. ¿ N o es N o rt eam éri ca el país d e las «cosas más g r a n d e s del
mundo»? Alguien, dá n dos ela s d e muy en t e r a d o , a g r e g a b a al gunos datos concretos: «Idlewild
tiene una extensión de 5 . 0 0 0 acres y una magnífica organ izació n de todos los servicios»,
ios demás asentían un tanto sugestionados p o r eso que pu dié ram os llamar «la magia de lo
norteamericano».
Desde este año de 1949, otro n om bre q u e d a r á in co rp o ra do a esa ge ogr afí a especial de
los comunicaciones aé rea s internacionales. Un n om bre qu e los viajeros intercontinentales
pronunciarán con do bl e guar dia de admiraciones: ¡¡Ezeiza!! Porque E ze iz a se llama el nuevo
aeropuerto de Buenos Aires, qu e tiene una superficie de 2 4 . 0 0 0 acres (6 .7 0 0 hectáreas),
0 sea, cinco veces la extensión del famoso ae ro pu e rt o d e Nueva York, co ns ide rad o hasta
anora el mayor del mundo.
Ezeiza está situado, en una pa m p a , a 2 9 kilómetros de Buenos Aires, unido al centro de
a capital federal po r una do b le autopista, ya en servicio, que salta la avenid a d e circun­
valación sobre tres magníficos puentes. Ya en las prox imid ade s de l ae ro pue rt o, las dos
amplias pistas se cruzan po r medio d e unas curvas en forma d e trébol, que permiten a los
'culos pasar de la de ida a la d e reg res o sin de te n er s e ni p e r d e r velocidad. Hay en Ezeiza
otras pistas más importantes: las de d e sp e g u e y at e r r iz aj e d e aviones. Estas tienen 6 0 metros
I* anc^ °/ de 1.000 a 3 . 0 0 0 metros d e longitud, y un pavimento d e 1,30 d e espesor, lo que
Permite recibir los gr a n d e s aviones que existen en la actua lida d y posi ble men te cuantos
Puedan fabricarse. Se gún el gigante sco proyecto, ya en p le n a rea lización, el aero pue rto de
2 j 6IZa a^mdirá
el atraque simultáneo d e 6 7 aparatos. Ya en este año 1949 p o dr án atrac ar
grandes aviones, d e una vez, so br e las tres pistas terminadas. C a d a espigón p u e d e
ergar 12 aparatos y los servicios están capa citad os pa ra pr o v e e r sin dificultad un movi­
miento de 100 aviones p o r hora.
tono con estas cifras están los servicios d e luces, torre d e control d e vuelos, r a d a r de I/ista p a rc ia l denlas a ctu a les co nstruccio nes d e l ae rop u e rto d e E z e iza .
yotr ,m aaon/ *orres auxiliares, edificios d e a d u an a, correos y tel égrafos, inmigración, hotel
los ii0* °^Clnas' Asimismo, están cap ac ita d o s p a r a un movimiento extraordinario d e apara tos, estacionar su automóvil, los qu e lo tienen. En Ezei za , todos los tr ab aj ad or e s d el ae rop uer to tendrán sus viviendas en el área
SUper n^ ar9S/ toporos, balizamientos, etc. Tiene el ae ro pu e rt o d e Ezei za otro aspecto en que adicional de l mismo y p u ed e n lle ga r al t rab aj o a pie.
de las al.ldlewild, d e Nueva York, y a la mayor p ar te d e los aero pue rtos del mundo. Se trata Desd e muy pron to, el ae ro pue rt o de Ez ei z a, en la Arg en tin a, será, pues, el mayor de l mundo y uno d e los tres más
fjan ^ Vlviendas del per son al técnico y d e servicio. Al d e Idlewild los obr eros y emp lea do s importantes que, con el d e Carra sco, en el Uruguay, y el d e Barajas, en M ad ri d , forman el gra n triángulo de pistas d e vuelo
6 ac udir desde g ra n d e s distancias y tienen que p a g a r dos o tres dól are s mensuales p o r p o r el que el mundo hispánico está in co rpo ra do a la naveg ac ión aé re a internacional.
£

£1 a e ro p u e rto d e B a ra ja s ( U ìa d rid ) ta l com o q u ed a rá p ró xim a m e n te, a su term in a ció n .

BARAJAS
M A D R I D
N un lib r o q u e p u b lic a m o s en 1 9 4 4 , d e c ía m o s lo s ig u ie n te q u e , a

£ p e s a r d e l lu s tro tr a n s c u r r id o , n o h a p e r d id o a c tu a lid a d : «Dos


g ra n d e s c e n tro s n e rv io s o s d e la s fu tu ra s c o m u n ic a c io n e s a é re a s se
d ib u ja n c la ra m e n te en e l h o r iz o n te , u n o en E u ro p a y o tr o en N o r ­
te a m é ric a .
»El a m e ric a n o ir r a d ia r á d e s d e N u e v a Y o rk , c e n tro v it a l d e l N u e v o
C o n tin e n te , h a c ia E u ro p a , S u r y C e n tro A m é ric a , A s ia y O c e a n ia .
»El e u ro p e o q u e , a m en os q u e e l V ie jo C o n tin e n te sea d e s tru id o ,
t r a n s m itirá p o r to d o e l m u n d o e l la tid o y e l im p u ls o c r e a d o r d e l q u e
fu e ra h a s ta h o y c e r e b r o y c o ra z ó n d e la H u m a n id a d , tie n e , c o m o
g ra n d e s a r te r ia s q u e lo c ru c e n , la s lín e a s co n a m b a s A m é ric a s , la
q u e a tra v ie s e d e N o r te a S u r e l c o n tin e n te a f r ic a n o , la T ra n s ib e ­
r ia n a h a s ta e l J a p ó n , y la v ie ja ru ta d e las In d ia s , c o n te rm in a le s
en M a n ila , A u s tr a lia y N u e v a Z e la n d a .
» C o n te m p le m o s a h o ra co n a b s o lu to im p a r c ia lid a d e l m a p a y nos
v e re m o s o b lig a d o s a r e c o n o c e r q u e h a b r ía q u e p r e s c in d ir d e la
g e o g r a f ía , o f a ls e a r la en e x tre m o , p a r a h a lla r en e l c o n tin e n te e u ro ­
p e o un p u n to c r u c ia l d e e sta s lín e a s a le ja d o d e n u e s tra p e n ín s u la » .
Esto e s c rib ía m o s c u a n d o , no te r m in a d a a ú n la g u e r r a , t o d a v ía no
h a b ía c o m e n z a d o e l e n o rm e m o v im ie n to q u e y a se p r e v e ía e n las
ru ta s a é re a s , y q u e en e sto s ú ltim o s a ñ o s h a lle g a d o a a lc a n z a r un
v o lu m e n im p re s io n a n te . Las c irc u n s ta n c ia s en q u e se v ie n e d e s a r r o ­
lla n d o este t r á fic o a é re o nos h a n d a d o la ra z ó n en a q u e lla a s e v e ra ­
c ió n q u e fá c ilm e n te h u b ie ra p o d id o to m a rs e p o r un a la r d e p a t r io t e r o .
Estas cuatro fotografías aéreas muestran el estado de las obras en el aeropuerto de Barajas, en julio de 19 48 .

Sin e m b a rg o , la s d ife re n te s e m p re s a s d e n a v e g a c ió n a é re a , a la s q u e h a y q u e y una te rc e ra , p a r a le la a la p r im e r a , d e 1 .5 0 0 m e tro s p o r 4 0 . U n a c u a rta p is ta está


suponer m o vid a s s o la m e n te p o r m o tiv o s d e In te ré s p r á c tic o o e c o n ó m ic o , q u e v ie n e y a h o rm ig o n a d a y a f a lt o d e p o c o s t r a b a jo s m ás p a r a s e r p u e s ta en s e rv ic io ¡ es la
a ser lo m ism o, h a n e le g id o p a r a sus g ra n d e s lín e a s a é re a s la s ru ta s q u e p a s a n p o r c o rre s p o n d ie n te a l s e c to r d e lo s v ie n to s fu e rte s , y m id e 2 .0 0 0 m e tro s p o r 6 0 . Todas
España, y p re s io n a d o s o b re sus re s p e c tiv o s o rg a n is m o s e s ta ta le s p a r a q u e n e g o c ia ­ esta s p is ta s e stá n h o rm ig o n a d a s y p re s e n ta n un a lis a y a m p lia s u p e rfic ie p o r la qu e
sen convenios d e n a v e g a c ió n a é re a c o n n u e s tro País. p u e d e n c o rre r, d e s p e g a r y a t e r r iz a r sin p e lig r o to d a cla se d e a v io n e s , p o r p e s a d o s
Esta p re fe re n c ia , c o m o p u e d e s u p o n e rs e , no es c a p ric h o s a n i ta m p o c o e stá en q u e s e a n , y a q u e e stá n p ro y e c ta d a s p a r a s o p o r t a r c a rg a s h a s ta d e 14 0 to n e la d a s ,
modo a lg u n o in flu e n c ia d a p o r ra z o n e s s e n tim e n ta le s d e n in g u n a cla se. La q u e p e s o a l q u e to d a v ía no ha lle g a d o n in g u n o d e lo s a v io n e s h o y en uso.
manda en esta o c a s ió n , es la g e o g r a f ía q u e , a l tr a ta r s e d e e le g ir u n a ru ta a é re a , C u e n ta B a ra ja s , a d e m á s d e la s p is ta s y a c ita d a s y d e la s d e c ir c u la c ió n e n tre
va tam bién ín tim a m e n te lig a d a a la m e te o ro lo g ía . O tra s n a c io n e s h a y en E u ro p a e lla s y con e l a n d é n c e n tra l, co n to d o s lo s s e rv ic io s n e c e s a rio s p a r a n o in te r r u m p ir
con centros de p o b la c ió n m ás im p o rta n te s q u e M a d r id , ta n to p o r e l n ú m e ro d e sus e l t r á fic o un m o m e n to , n i d e d ía n i d e n o c h e ; a s í, su in s ta la c ió n d e « ra d io » , q u e
habitantes com o p o r e l v o lu m e n d e sus re la c io n e s c o m e rc ia le s co n lo s p a ís e s d e a tie n d e a lo s a v io n e s d u r a n te e l v u e lo y a su a p r o x im a c ió n a l c a m p o , g u iá n d o le s
ultram ar¡ p e ro las ru ta s d e l a ir e , esas la r g a s ru ta s s o b re to d o , b u s c a n p r e fe r e n te ­ en e l a t e r r iz a je , d e s e r e sto p re c is o , y lo s s iste m a s d e a y u d a a la n a v e g a c ió n ,
mente las zo n a s d e c lim a y m e te o r o lo g ía m ás fa v o r a b le , q u e les p e rm ite n u n a f e liz SCS-1 « L ore nz» y BAKE¡ e l r a d io f a r o « O m n id ire c c io n a l» , s itu a d o en e l c e rro d e V i-
arribada en to d o tie m p o , a l f in a l d e una la r g a tra v e s ía s o b re lo s o c é a n o s y lo s c á lv a r o , y e l a e r o fa r o , en e l d e l V is o , en A lc a lá d e H e n a re s , a d e m á s d e lo s gonio·s
desiertos. d e o n d a c o r ta y la r g a d e la e s ta c ió n d e l a e r o p u e r to . Un c o m p le to s is te m a d e b a li­
Este es el caso d e l a e r o p u e r to tra n s o c e á n ic o d e B a ra ja s . U n a c lim a to lo g ía e x c e ­ z a s lu m in o s a s , in s ta la d a s a lo la r g o d e la s p is ta s , g u ía a lo s a v io n e s en sus d e s p la ­
lente, ya que a p e n a s unas n ie b la s m a tin a le s , p o c o fre c u e n te s y q u e no re s is te n la z a m ie n to s n o c tu rn o s .
occion de los ra y o s d e l s o l d e m e d io d ía , c o n s titu y e n e l ú n ic o o b s tá c u lo a p r e c ia b le T o d o s a q u e llo s s e rv ic io s q u e tie n e n re la c ió n co n e l v ia je r o e s tá n a m p lia m e n te
para las m a n io b ra s d e lle g a d a o p a r tid a . El c lim a m a d rile ñ o es f r ío y seco y lo s a te n d id o s y a d e m á s e stá p r o y e c ta d o y en v ía s d e c o n s tru c c ió n un n u e v o e d ifìc io
vientos, de m á x im a in te n s id a d y d ire c c ió n c o n s ta n te en lo s meses de ju lio y a g o s to p a r a e s ta c ió n d e v ia je ro s , y a q u e e l a c tu a l re s u lta in s u fic ie n te p a r a e l v o lu m e n d e t r á ­
y de pe qu eñ a in te n s id a d e l re s to d e l a ñ o , co n un p o r c e n ta je d e c a s i e l 5 0 7» d e fic o q u e se c o n c e n tra h o y d ía en e l p r im e r a e r o p u e r to e s p a ñ o l. En B a ra ja s e n tra n y sa ­
días en calm a. le n c o n tin u a m e n te lo s g ra n d e s te tra m o to re s , a b a n d e ra d o s en lo s m ás d iv e rs o s p a ís e s
El M in is te rio d e l A ir e E s p a ñ o l, p o r m e d io d e su D ire c c ió n G e n e ra l d e A e r o p u e r ­ d e l g lo b o , q u e u tiliz a n e l a e r o p u e r to d e M a d r id c o m o un o d e lo s p u n to s d e e s c a la
tos, tuvo el m á x im o in te ré s en p o n e r este a e r o p u e r to a la a ltu r a d e lo s m e jo re s d e l d e su la r g o r e c o r r id o a tra v é s d e lo s c a m in o s d e l a ir e . En e s ta e n c r u c ija d a d e la s
mundo y en c o n s o n a n c ia con e l in te n s o tr á fic o a q u e tie n e q u e s e rv ir. A s í, los g ra n d e s ru ta s a é re a s m u n d ia le s se re ú n e n o se c ru z a n in fin id a d d e a la d o s n a v io s
2.750.000 m e tro s c u a d ra d o s d e e x te n s ió n q u e te n ía h a c e c u a tro a ñ o s , se h a n c o n ­ q u e c ru z a n tr iu n fa d o r e s s o b re m a re s y s e lv a s , c u b r ie n d o e l p la n e ta co n la s u til e
vertido en más d e n u e ve m illo n e s , d e lo s c u a le s un t o t a l d e un m illó n d o s c ie n to s m il im p a lp a b le te la d e a ra ñ a d e la s c o m u n ic a c io n e s a é re a s , q u e ta n to c o n trib u y e , con
metros c u a d ra d o s irá n c u b ie rto s d e p is ta s a firm a d a s d e h o rm ig ó n . sus in v is ib le s h ilo s , a a c e rc a r lo s c o ra z o n e s m ás d is ta n c ia d o s , lle v a n d o en sus
En la a c tu a lid a d c u e n ta y a con tre s p is to s en s e rv ic io : la o r ie n ta d a en la d ir e c ­ r á p id o s d e s p la z a m ie n to s e l g e rm e n de una n u e v a a m is ta d e n tre lo s p u e b lo s .
ción de los v ie n to s d o m in a n te s , d e 2 .6 0 0 m e tro s d e lo n g itu d p o r 6 0 d e a n c h u ra ¡
otra p a ra e l « vu e lo a c ie g a s » o a t e r r iz a je sin v is ib ilid a d , d e 3 .0 5 0 m e tro s p o r 8 0 , J A C O B O D E A R M I J O
v isto g enerai aei aeropuerro a e v.arr a s c o , en iiio n re via e o .

CARRASCO
MONTEVIDEO

P e rsp e c tiv a de la fa ch a d a de la estació n de v ia je ro s, en el a e ro p u e rto u ruguayo.

c a p it a l p o r un c o r to tr a y e c to q u e p u e d e re c o rre rs e p o r t a s c a rre te ra s in te rio re s o


p o r la q u e , b o r d e a n d o la c o s ta , e n h e b ra la s p r in c ip a le s e s ta c io n e s b a ln e a ria s que
e l U ru g u a y p o s e e en e l A tlá n tic o . El p r o y e c to t o t a l d e l a e r o p u e r to u ru g u a y o de
C a rra s c o c o n s ta d e c u a tro g ra n d e s p is ta s d e h o rm ig ó n , c a d a u n a d e la s cuales
tie n e d e 2 .3 0 0 a 3 .0 0 0 m e tro s d e lo n g itu d , y en la s q u e p u e d e n a t e r r iz a r y despegar
lo s m ás p e s a d o s a p a r a to s q u e se e n c u e n tra n a c tu a lm e n te en s e rv ic io , p a r a las rufas
in te rn a c io n a le s .
P la n o g e n era i d e l a e ro p u e rto d e C a rra sco , ta l com o se rá una v e z term inado.
P o se e rá , a s im is m o , a m p lio s h a n g a re s , d o ta d o s d e to d o s lo s s e rv ic io s técnicos
m O N T E V I D E O , la b e lla y m o d e rn a c a p it a l d e l U ru g u a y , se a lz a a l l í d o n d e e l m ás m o d e rn o s , n e c e s a rio s p a r a e l a b a s te c im ie n to y r e p a r a c ió n d e a p a ra to s de
a n c h o r ío d e la P la ta e n d u lz a e l A t lá n tic o , co n la s a g u a s q u e b a ja n p o r esos c u a lq u ie r tip o , d e lo s q u e a c tu a lm e n te se e m p le a n m ás c o m ú n m e n te en la aerostación
g ra n d e s río s q u e re a liz a n e l d r e n a je g e o ló g ic o d e l c o n tin e n te . A g u a s o rd e ñ a d a s a in te r n a c io n a l. T a m b ié n son p e rfe c tís im o s lo s e q u ip o s d e p e rs o n a l y lo s organismos
lo s A n d e s y e x tr a íd a s d e lo s p r o fu n d o s e in e x p lo r a d o s b o s q u e s d e l M a t t o - G ro sso . d e re c e p c ió n , tra n s m is ió n y m e te o r o lo g ía , a s í c o m o lo s c e n tro s d e operaciones,
A g u a s d e l B e rm e jo , d e l P ilc o m a y o , d e l P a ra g u a y , d e l P a ra n á , d e l U ru g u a y . Y en la s c o n tro l d e t r á f ic o , a d u a n a s , c o rre o s , s e rv ic io s d e d e p ó s ito s y c a m b io s , b a r y cuantos
p r o x im id a d e s d e M o n te v id e o , la c iu d a d d e c lim a id e a l, p o r q u e r e f r ig e r a n su p u e d a n in te r e s a r a l v ia je r o d e la s ru ta s n a c io n a le s e in te rn a c io n a le s , p a r a su mayor
te m p e r a tu r a c á lid a la s b ris a s p e rm a n e n te s d e l o c é a n o A t lá n tic o , se c o n s tru y e a h o ra c o m o d id a d y s e g u rid a d .
e l g r a n a e r o p u e r to in te r n a c io n a l d e C a rra s c o , c o n s id e ra d o p o r lo s té c n ic o s d e e sta S eg ún los d a to s q u e te n e m o s a la v is ta , e l a e r o p u e r to u ru g u a y o d e Carrasco
c la s e d e in s ta la c io n e s , c o m o e l s e g u n d o d e S u d a m é ric a y u n o d e los m e jo re s d e l s e rá , d e s p u é s d e l a r g e n tin o d e E z e iz a , e l m ás im p o r ta n te d e H is p a n o a m é ric a y
m u n d o . P ró x im o a la g ra n e s ta c ió n b a ln e a r ia d e l m ism o n o m b re , está u n id o a la p u e d e c o n s id e ra rs e y a e n tre lo s m ás c o m p le to s y a m p lio s d e l m u n d o .
Nazarenos de la Cofradía de los bstudiantes
i

L A Semana Santa de S evilla representa, acaso con


más relieve que ninguna otra de las españolas, lo
que podría llamarse un estilo de la p ie d a d hispá- O B R A DE LA FE Y DEL A M O R A L I A D O S CON LA B E L L E Z A
n|ca, que cristalizó, sobre todo, en e l cu lto a tres d o g ­
mas de la fe, para cada uno de los cuales creó una m anifestación pú b lica o rig in a l. En p rim e r de Sevilla, y sin esta fiesta, d o n de estalla el alma de la ciudad, no se co n cib e la ciu d a d misma.
término, el de la Eucaristía, con la fiesta de l «Corpus», que, a través de la m od a lid a d hispánica, D e a q u í nace el prim er va lo r fundam ental, el que encuadra ya todos los demás y les da inim ita b le
acrecienta su relieve litú rg ico con la grandeza procesional de las Custodias de o ro y de pla ta, ve r­ carácter: la trad ició n .
daderos castillos d e orfebrería, con la innovación dram ática de un género teatral único, en las letras La cofradía en la ca lle representa, co nviene insistir, una p redicación p ública. Es com o una m i­
universales— el «Auto Sacram ental» — o con el baile de nuestros niños seises, los pajes d a n zari­ sión p o p ula r que propone a los espectadores, no sólo el e jem plo de la o ración y de la penitencia,
nes del Santísimo. En segundo térm ino, el dogm a de la Inm aculada C o ncepción, profesado y p ro ­ sino la contem plación dire cta de los misterios de la Redención. La cofra d ía enlaza a los hermanos
clamado por España y singularm ente p o r S evilla , siglos antes de su d e fin ició n canónica, y estampado de todas las clases sociales con fuertes vín cu los de cristiana frate rn ida d . A p a rte de la fiesta de Se­
en los «Sin pecados» de nuestras cofradías. En fin , el dogm a de la Redención, para cuya e x h ib i­ mana Santa, la H erm andad vive to d o el año, a lim entando, con abnegación y desinterés in in te rrum ­
ción litúrgica y p o p ula r creó España, y especialm ente S evilla, sus procesiones de Semana Santa, p id o , el caudal fervoroso y litú rg ic o de nuestra Semana M a y o r. A través de sus m últiples actos
respondiendo al dinamism o dra m á tico que necesitaba la fe en los siglos im periales. A la agitación religiosos, de sus novenas, de sus septenarios, de sus quinarios..., con sus com uniones y sus típicas
el mundo externo debía corresponder una profunda tempestad del espíritu, y para e llo no bastaban p ro te s ta c io n e s de fe, procura la pe rfe cció n esp iritu a l de sus m iembros, los eje rcita en obras de
ya os templos. Era preciso ensancharlos en las calles y plazas. Se necesitaba, d iría , que Dios mu­ m isericordia y coadyuva a su vida cristiana in d iv id u a l, fa m ilia r y social. S evilla, en este aspecto, es
lera a plena luz, entre gem idos y gritos de muchedumbres. D e esa fe que mueve las m ontañas y alm áciga, cátedra y o fe rto rio p e rpetuo de fe, com o e je m p lo d iáfano de las hondas y claras riquezas
es caPaz de trastrocar el universo, de esa pie d ad em otiva y fuerte, nació nuestra Semana Santa, de sus sentimientos cristianos...
como demostración pú b lica de q ue se creía y adoraba hasta en los últimos rincones de la ciudad Para plasmar e l concepto procesional de la Semana Santa, para representar en plena ca lle el
6 supremo misterio del destino humano. Drama de la Pasión, hacía fa lta una creación artística. El alma de esa creación fué la inspiración
La fe, hondamente sentida en el in te rio r del in d ivid u o , se concretó en la H erm andad, en la católica trid e n tin a y postridentina. La form a, el barroquism o. El arte así nacido, la im aginería. C ie rto
reunión piadosa de un grupo social que se pro p o n ía h o n ra r con su devoción a una im agen o a un que la prim era escuela tuvo su sede en C astilla, pero lo clásico no había sido aún plenam ente ven­
reisferio de la Pasión de C risto. En la co fra d ía de «luz» y de «sangre». Porque el cofrade quería cido. Era necesario que a ese arte nuevo infundiera S evilla toda su obsesionante pasión dram ática
a^,r ^rjUe^ as Publicas de que oraba y m e d ia b a en la Pasión del Salvador, y hacía penite n cia . Salía, para que se consagrase como p roducción decid id a m e nte barroca. España había im preso al Rena­
s,f a la calle en traje de oración y de arre p e n tim ie n to, con su luz y su d iscip lin a . Com o sale ahora cim iento un sello cristiano. De las paganías italianas se había pasado al humanism o c a tó lico , en un
.se.nc,a' mente, después d e l cam bio de los siglos. Porque la Semana Santa hispalense es obra de m ovim iento g e n era l de las letras y las artes, pues tam bién el barroquism o escultórico tu vo su tra ­
¡ ' j ° S!.y arraigada en e l corazón de la H istoria, hasta tal punto que form a parte de nuestro d ucción española, y ella fué la im ag in e ría religiosa procesional.
n sclinable patrim onio espiritual. Es com o el p e rfil fundam ental del ser histórico, de la sustancia Para este arte se requería un elem ento nuevo tam bién. Atrás se quedaron la piedra, el mármol
y el bronce, m ateriales fríos, tom ados del mu ndo in o rg á n ico , p ropicios para la gracia geom étrica Lo prim ero es la santa enseña de la Redención: la Cruz, suprem o em blem a de la Pasión y de
y para la representación de abstracto. El arte nuevo quería ser concreto y humano. N ecesitaba la vid a cristiana, que alum bran luces en a lto o faroles de plata. La gran cruz latina es, en la sere­
tom ar la m ateria del m undo orgánico. Exigía que esta m ateria fuera idónea p o r su b landura para n idad del atardecer o en la penum bra de la noche, el m ejor h eraldo y silencioso pregonero de la
m odelar la carne, y cálid a y suave para que en ella se plasmaran todas las pasiones del espíritu. cofradía. Puntean luego el aire de ráfagas luminosas los cirios enhiestos en d o b le hilera, portados
Y así a d vin o al reino de la estatuaria la madera. Se cortaron los olorosos sándalos y los sim bólicos por los prim eros penitentes. Son los nazarenos de S evilla. Nazarenos*) porque escoltan al Nazareno,
cedros para co n ve rtirlos en Cristos y Dolorosas. La g u bia hen dió los troncos leñosos, com o si ad­ p o r antonom asia, o porque en su afán de pen ite n cia recuerdan a los n o z a re o s de la ley hebrea.
v irtie ra que sus fibras eran semejantes a las de la carne, y pudo en ellos g ra b a r los rasgos p a té ti­ C alzan sandalias abiertas, cuando la promesa no im pone la desnudez del pie. Las túnicas, de colo­
cos de l d o lo r humano. La madera tallada recib ió después, como bautism o realista, el encarnado. res sim bólicos — el negro fúnebre de la muerte, el morado pen ite n cia l y litúrgico, el blanco de desdén
Y el p ro d ig io técnico lle g ó a ser tan m aravilloso, que aun en nuestros días está oculto el secreto y desprecio, el rojo de sangre, el verde de esperanza y am or— , son a m odo de sayal ceñido con
de esa carne de d o lo r en que cupieron todas las gamas: lo m órbido, lo cárdeno, lo flá ccid o ; la cin tu ró n de esparto y que remata en larga cola recogida o en airosa capa ondulada. La cabeza va
carne trabajada de m artirio y am oratada, la carne desangrada y expirante, la carne flo ja de muerte... cu b ie rta del cap iro te — o coroza— , revestida del antifaz, que com pleta la silueta fantasmagórica
Todavía el realismo impuso una m ayor e xigencia. Se rebelaba contra las siluetas inm óviles, por del penite n te . El nazareno sevillan o es uno de los más auténticos representantes de la tradición pe­
airosos que" fueran los pliegues de los ropajes estofados de las imágenes. Se requería que el vestido nitencial p ú b lica de la Iglesia. A través de tantas caras, singularm ente en la expresión de los ojos,
fuera real, que el aire lo m oviera, que la luz arrancara reflejos a sus bordados de oro; que en el se a d ivina el fervor, la de vo ción , la promesa que se cum ple, el amor que se quiere, là desgrecia
m isterio de la noche, al fu lg o r p á lid o de los cirios, las vestes com pusieran co loridos fuertes. Y así, que se sufre. Parecen un e jé rc ito mágico. Casi no se m ueven. C orta, de pronto, la hilera el Send'
ju n to a la im aginería, nació otro a rte : el del vestido, de gran riqueza, de m agnificencia dsslum bra- tu s , insignia de remembranza clásica, con cuatro letras simbólicas: S. P. Q . R., que sintetizaban el
dora..., porque el pue blo quería ver a las im ágenes con ropajes bordados de seda y oro. p o d e r p o lític o de Roma. El S e n a d o y e l p u e b lo ro m a n o . C om o si quisiera siempre recordarse
Y Sevilla prestó al arte del bordado toda su creadora fantasía. que fué bajo el d o m in io de l p ro cu ra d or de Roma, representante del César Tiberio en Palestina,
La estatuaria procesional hispalense, inspirada en un propósito de e xh ibición, más que natura­ cuando ocu rrió la pasión y muerte de Jesús. A ambos lados de la insignia van las varas de ptat3'
lista puede afirmarse vita l y abarca una variadísim a gama de contornos y actitudes. Desde la estatua rematadas con el escudo de la H erm andad, que son como bastones de m ando y de honor para
sola, com o en m onólogo, como en unidad patética, concentrando en su m anifestación psicológica los cofrades que las portan.
toda la intensidad em otiva, hasta el grupo, con su relación teatral y su esfuerzo de com posición. O tra vez la d o b le hilera de cirios. Luego la bandera, rem edo de la Santa Seña catedralicia,
N a ció así el p a s O llam ado de m is te r io , con sus figuras diversas, en com binación de posturas y que se trem ola a to d o vie n to y ondea m ostrando en su paño una gran cruz estampada. A los lados,
ademanes, por lo que puede señalarse que la plástica im aginera in va d ió e l campo de la técnica nuevas varas. Siguen, después, unos cirios en alto...
pictórica y tuvo que pensar en nuevos horizontes, en nuevas razones de perspectiva, en consonancia Ya viene el p a s o entre nubes de incienso, pre ce d id o de los elevados ciriales litúrgicos, de una p^e
con el escenario po é tico de una ciudad donde sus calles y sus plazas p arecían hechas para la g o ­ sidencia de cofrades y de las bocinas, recuerdo de las viejas tubas pregoneras. El p a s O. Nombre curio
zosa contem plación del dram a, para la visión real, y fa m ilia r de la vida... so, de g e nuina invención sevillana. Es p a s o porque camina, porque p a s a delante de nosotros,
C reado el arte y concebida la herm andad en su aspecto interno, era preciso trazar la técnica p o rq u e tal vez en una más poética etim o lo g ía representa una escena de padecim iento y dolor (passus;.
de la procesión. Sacar a la c a lle la cofradía. Esta técnica, que ha sido elaborada en el seno de las El p rim er p a s o es el del C risto. Luego, vendrá el de la V irg e n . Porque la p ie d ad cofradiera hispa
Herm andades, es, en realidad, Una de las más interesantes creaciones del p u e blo sevillano. Vamos lense es dual. En el drama de la Pasión tam bién es Ella protagonista. A cada lance, a cada padecj^
a ver desfilar la que pudiéramos llam ar una cofradía tipo, porque hay ras­ m iento de C risto, sucede un do lo r, un matiz de lla n to y de amargura de
gos comunes a todas, hay como un c ó d ig o estético general, por el que V irg e n . Y en la devoción se villana,aun dentro de cada Herm andad, haysiem
se rige su organización y protocolo. pre una elección, una preferencia. Unas veces, C risto. O tras, su Madre-"
fá aq uí el p a s o d e l S e ñ o r, d o n d e va la fig u ra o g ru p o d e l im a g in e ro g e n ia l. El p a s o tie n e u n a té c n ic a
Y® ®s a esf¡|o, un m o d o d e c a m in a r y ser p o rta d o . S u e le ser a m p lia su m o le re c ta n g u la r si lle v a e n c im a un
esPeCl.a ' “ nisodio d e la P asión, d e m uchas fig u ra s . M á s re d u c id o , si só lo suste nta la im a g e n d e l S a lva d o r. En
misterio ° e | p a s o se a b re , sob re la « p a rih u e la » h a c ia a rrib a , en flo r, com o un a c a n a s tilla o v a la d a . Es a lg o
un° Y ° r un a lta r m ó v il, c o n sus c a n d e la b ro s c im b re a n te s , p ro te g id a s las luces p o r los g u a rd a b ris a s d e crista l.
aSí como reviste al e x te rio r d e l re s p ira d e ro c a la d o y el fa ld ó n de te rc io p e lo o d e seda. Y a va n za y se
La r Con pe rfecto e q u ilib rio , c o n te rs u ra , c o n m a je stad, a d a p tá n d o s e al re b o rd e d e l b a lc ó n , al á n g u lo d e la
rTlUeVe las irre g u la rid a d e s d e l sue lo . C u a n d o se y e rg u e p a re c e q u e lo le v a n ta un m isterio so resorte. C u a n d o
pla?,aa baja to d o é l a tie rra al un íso n o , c o m o si pa ra c a e r le n ta m e n te , una m á q u in a in te rn a fu e ra c o n te n ie n d o
se "vedad. C u a n d o e n fila el m arco d e un a p u e rta p ro g re s a c o n ta l s u a v id a d q u e no se le ve m overse. La vista
LU| lf v Vel espectador g rita : «n o c a b e » . Pero el p a s 0 / a h o m b ro s d e los « co sta le ro s» , o tra in s titu c ió n p o p u la r se-
(alla Y e a la rd e d e e q u ilib r io m a te m á tic o , e n tra m ila g ro s a m e n te , sin q u e ro ce un á to m o , ap enas, a veces, a
VÍllanntímeiro de los q u ic io s d e l te m p lo ...
UÍ1 Cn t ás del p o s o d e l S e ñ o r s ue le ir la m úsica q u e o rq u e s ta c o n notas h o n d ísim a s la escena re lig io s a . S on,
I neral, com pases d e m archas m a rc ia le s . O tra s veces, y so b re m a n e ra d e trá s d e l p o s O d e V ir g e n , la m u si-
P°r. 0 9a f ravés de in s tru m e n to s d e v ie n to , un a v a ria d ís im a g a m a d e e xp re sio n e s fu n e ra ria s...
Ca Cuando ya ha p a sado el S e ñ o r, o tra v e z d is c u rre el c o rte jo . D e n u e v o se nos p re se n ta la d o b le h ile ra d e
llameantes, sólo in te rru m p id a p o r n u e va s in s ig n ia s y la lín e a d e p u n to s d e los ca p iro te s . S on los nazarenos
Cir'T y ¡ rgen. Si m iráis a lo lejos os d e s lu m b ra rá u n a lla m a ra d a fin a l q u e c ie rra las fila s d e luces. Y a está a q u í el
d® ap J ado»f |a in s ig n ia c o n c e p c io n is ta q u e d a ta d e 1 61 3, y es típ ic a m e n te s e v illa n a . E nseña d e p ro te s ta d e fe, de
<^1 de sangre, e je c u to ria c a tó lic a d e lu c h a a n tic ip a d a p o r la d e fin ic ió n d e un d o g m a en el q u e sie m p re cre y e ro n

La Virgen de la Esperanza (M acarena)


A la izquierda: M anto de la Virgen de la A m argura

nuestros m ayores. S e v illa n o p o d ía p e n s a r en la


V ir g e n sin su p o n e rla p u ra y lim p ia desde el p rim e r
in s ta n te d e su C o n c e p c ió n .
M á s na za re n o s... L u e g o , la m a n g u illa , re c u e rd o
p e re n n e d e la su m isió n d e la C o fra d ía a la P arro­
q u ia . D espués la R egla, c o m p ro m is o d e d e v o c ió n y
d e P ie d a d . Y el e s ta n d a rte , la in s ig n ia más a n tig u a ,
q u e re p re se n ta a la H e rm a n d a d en to d o s los actos
solem nes, s e n c illa y g e o m é tric a , co m o u n a lanza
d e te r c io p e lo , c o n un ó v a lo o co ra zó n e n q u e se
e sta m pa el e s c u d o d e la C o fra d ía . O tr a p re s id e n c ia
y... el p o s o .
A q u í la té c n ic a p ro c e s io n a l s e v illa n a p la sm ó su
más m a ra v illo s a c re a c ió n : el p o s o d e V ir g e n . C o m o
«la p o e s ía e n a n d a s» , la d e fin ió e x a c ta m e n te R odrí­
g u e z d e L e ó n . V a la im a g e n D o lo ro s a b a jo p a lio . Por­
q u e el m is te rio d e l d o lo r d e la S eño ra no se la n za al
a ire ni al c ie lo pa ra q u e lo re c o rte la lu z o la som ­
b ra , co m o el p o s o d e C ris to . Se c u b re , se c o n c e n ­
tra , se e n c ie rra e n tre las varas y el te c h o d e un p a ­
lio o d o se l, p a ra d a r m a y o r m a je sta d a la R eina de l
D o lo r, p a ra q u e llo re an te los m il re fle jo s d e la luz
d e fu e g o d e ce n te n a re s d e c irio s q u e e l m ism o
p a s o s o p o rta . Su lín e a , ríg id a m e n te g e o m é tric a , de
a lta r, d e d o se l, p a re c e ría d u ra y pe sada en el h o ri­
z o n te si fu e ra e s ta b le e in m ó v il. Pero e l p a lio se
m u e ve . Los la rg o s v a ra le s d e p la ta se c im b re a n d e
d e re c h a a iz q u ie rd a , de a d e la n te h a c ia atrás La
V ir g e n llo ra y p a d e c e de sde to d a s las p e rs p e c tiv a s ,
p o rq u e la a g ita el m ila g ro d e l m o v im ie n to y d e la
luz. El p a lio d e s p id e fu lg o re s d e o ro p o r fu e ra y
p o r d e n tro . C e n te lle a n los b o rd a d o s , los m a d ro ñ o s
y b e llo ta s d e los fle c o s , la c o ro n a , la p la ta d e la
c a n d e le ría y d e las ja rra s, las a lh a ja s q u e c u b re n el
p e c h o d e la R eina d o lo ro s a . Por de trás, e l m a nto,
la rg o y p le g a d o , es un flo ró n d e m a g n ific e n c ia ru­
tila n te c u a n d o sus le n te ju e la s y h o jilla s d e o ro re ­
lu m b ra n a la luz d e los c a n d e la b ro s de c o la ...
¡O h , p ro d ig io s a e s té tic a s e v illa n a ! La V irg e n
D o lo ro s a c a m in a p o r las ca lle s y p laza s d e S e v illa ,
c o ro n a d a y b a jo p a lio , co n la rg o m a n to , co n e s p le n ­
d o r y m a je sta d reales; co m o se p a se a ría u n a Reina.
E n tra M orando, p e ro a ta v ia d a con sus m e jo re s galas
y jo ya s, e n tre m illa re s d e cla ve le s y lu m in a ria s ,
co m o si p a rtic ip a ra , a la p a r con los s e villa n o s, en la
fie sta a le g re y ju b ilo s a d e la R e d e n ció n .
Y este d e s file , b a jo los c ie lo s d e S e v illa , n o tie n e
p a r en e l m u n d o . La fa n ta s ía se m e zcla a la re a lid a d ,
y la re a lid a d al e n su e ñ o p a ra p la s m a r el e s p e c tá c u lo
más fa s c in a n te q u e le fu é d a d o c o n te m p la r al h o m ­
b re p o r o b ra d e su p r o p ia fe y d e su p r o p io am or,
d e n tro d e los d e s ig n io s in c a lc u la b le s d e la B elleza.
En el Museo del Ejército, de M adrid — el primero en su género en el
mundo — , se celebró el jueves, diecisiete de febrero último, la solemne entrega
de una bandera de guerra que el Gobierno del Perú regaló a España. Esta hicieron florecer, hasta el último momento, la hidalguía espa­
bandera ha venido a sumarse al grupo hermanado de otras banderas que pedrerías bíblicas. El tesoro de los Incas que cayó en las historia una maravillosa eclosión de leyenda que trasciende
manos audaces y generosas de Pizarra y de los argonautas pasado y es embrujo poético en las narraciones de Garcilaso ñola para la lucha: el general Valdez, modelo de caballerosidad
anteriormente fueron entregadas a •E spaña por diversas naciones hispano­ con su adversario Sucre y asombro de estrategas con sus mar­
americanas y que también figuran en el citado Museo del Ejército. españoles, fué el más grande golpe de la aventura que cono­ y de Palma. Y, aunque el nombre del Perú fuera dado por los
cieron los siglos, el verdadero Vellocino de oro de la Edad españoles, en uno de esos bautizos del azar, que rematan chas aceleradas e increíbles a través de los Andes, conducien­
El embajador del Perú, D. Raúl Porras Barrenechea, salió de la Embajada do a los indios peruanos —los soldados más resistentes para
Moderna. Con el oro de Atahualpa, como dijo el cronista ilógicamente una colosal aventura, la patria peruana había
en un landò descubierto, acompañado por el comandante Caio — portador de la las marchas a pie, en los tiempos de Valdez, como en las
Gómara, los españoles «hinchieran la Contratación de Sevilla nacido ya, con otro nombre, cuando los Incas del Cuzco des­
bandera — y el comandante Gambetta, ambos agregados a aquella Embajada. épocas de Huayna Capao y del Demonio de los Andes—y el
de dinero y todo el mundo de fama y deseo». Y por un cendieron de la meseta y llevaron su bandera imperial, el
Les daba escolta un batallón de Caballería del regimiento de Montesa. En la General Canterac, el magnífico soldado de Junín y Ayacucho,
destino misterioso que acusa la vocación histórica del Perú, suntur pauccar —que tenía los colores del iris y las imágenes
explanada del Museo, el batallón del M inisterio del Ejército, de M adrid, con que no temió, en su célebre carta a Bolívar, reconocer el bri­
el oro de los Incas, acumulado durante siglos en el Corican- de sus dioses —que guiaban a las banderas—, a la conquista
bandera y música, rindió a la representación diplomática del Perú los honores llante triunfo de su contendedor. La propia batalla de Ayacu­
cha sagrado, dedicado al culto del Sol, sirvió a Carlos V para del mar Pacífico, donde florecían las civilizaciones magníficas
de rigor. A l acto asistieron los ministros españoles de A suntos Exteriores, del cho, que por ser el último campo de combate en América tuvo
defender la civilización cristiana en Viena, en Túnez y en del Chimú y de Nazca, con la policromía maravillosa de sus
Ejército y de Educación Nacional, el Capitán General de la Primera Región que estar en el Perú, fué un episodio genuino de guerra civil
Argel. Pero, en compensación, el pueblo español nos devolvió telas y cerámica. El triunfo de los Incas se debió a su técnica
M ilitar, el alcalde de M adrid, el presidente de la Diputación, el director del en que los combatientes se abrazaron antes de luchar y en el
en el oro infungible de la leyenda la frase de «vale un Perú». de los metales y a su organización social, pero sobre todo
Instituto de Cultura Hispánica, y otras altas autoridades civiles y militares. que, porque ondeaba ya sobre el campo la bandera peruana,
España nos dió, como a los demás pueblos de América, los a la creación de un ejército o de una milicia, que es ya índice
Durante el brillantísimo acto-el embajador de la gran nación americana, beneficios de la cultura occidental, la ciencia y la técnica del de una patria y de una conciencia nacional. Así surgió el con sus colores, símbolos de generosidad y de heroísmo, no
Excmo. Sr. D. Raúl Porras Barrenechea, pronunció el magnífico discurso — sín­ Renacimiento, sus artes, sus costumbres y sus letras, la gracia Tahuantinsuyo—el Perú prehispánico—que comprendía casi, hubo ni vencedores ni vencidos.
tesis admirable del espíritu hispánico y bella lección literaria — que reproduci de sus coplas y sus romances, su lengua incomparable y la luz toda la América meridional, desde el Angasmaya o río Azul Esta bandera bicolor ha flameado durante más de cien
mos a continuación . hasta el Maule, frontera indomable de la Araucania. El órga­ años sobre una república inquieta y en formación, ha sido
del Evangelio que valían más que todo el oro y las piedras
preciosas arrancadas a sus minas y sepulturas. Pero el Perú no de esa grandeza imperial, semejante a la legión romana, creada en luchas y revuéltas intestinas, por la pólvora mon­
le dió algo más: la prestancia metropolitana de su Virreynato a la falange macedónica o al tercio español del siglo XVI, fué tonera de las insurrecciones; ha ondeado, sobre nuestros
encarnado en la gracia mística y cortesana de la Ciudad de la institución incaica del huarachicu, especie de orden de templos y nuestras universidades, o en el asta de nuestros bar­
ENIMOS los peruanos desde nuestra vieja tierra del oro y del

V los Reyes, y le dió, sobre todo, el señorío de la Cultura antàr­ caballería en que los jóvenes incas se preparaban para la cos defendiendo la soberanía nacional, o llevando la civiliza­
sol, trayendo una nueva enseña que el tiempo no ha descolo­ tica. Las lanzas y las ballestas del iletrado Capitán del Perú defensa de la patria en ejercicios de valor, estoicismo y des­ ción y el Evangelio en la canoa misionera a la selva amazó­
rido aún, pero entre cuyos pliegues pasa un soplo milenario de llevaban en sus puntas, como hubiera dicho Ortega y Gasset treza. Estas milicias incaicas, poseídas de una fe —la protec­ nica; pero simbolizando siempre, a pesar de adversidades y
leyenda, para depositarla en este plantel de gloria en que reposan las ción del Sol, padre de los Incas y la ayuda invisible de los de infortunios el impulso civilizador del Perú. Junto a ella,
■el bacilo de su cultura» y éste se trasformò bien pronto, en
banderas más gallardas de la historia del mundo: las que se irguieron Pururaucas, guerreros de piedra que ayudaban a los quechuas como antes junto a la Cruz y al pendón de Castilla, han sur­
el suelo propicio del Perú, en la más rica vena espiritual de
en todos los recodos y pasos de Europa para defender el ideal de la Hispano-América; floreció en crónicas de guerra ascéticas, en del Cuzco en los combates —crearon la grandeza del Perú gido siempre el camino y el sembrío, la escuela y el hospital,
caballería cristiana de Occidente, las que se izaron en Granada y en milagrerías conventuales, en sonetos petrarquistas, tesis lati­ incaico y marcaron, desde los tiempos prehispánicos, ese el templo y la biblioteca.
Lepanto, las que llevaron las mesnadas del Cid y los tercios de Gonzalo nas, gramáticas y vocabularios, en el dulce y desmayado destino civilizador que aun reconoce la arqueología en los Podemos, por esto, depositar esta bandera blanca y roja
de Córdoba, y las que, cansadas de vencer, detrás de las columnas de lirismo de la epístola de la Amarilis peruana a Lope de Vega templos y tumbas, en los acueductos y andenes, en los arte­ del Perú en este osario de recuerdos heroicos, con orgullo y
Hércules, surcaron los mares para llevar, en las combas de sus naves, o en el Apologético del Indio cuzqueño don Juan de Espinosa factos de metal o de barro, regados por las quebradas y valles sin remordimientos. Ella es digna, os lo aseguramos, de su
el legado de la civilización occidental a un mundo nuevo, en una perma­ andinos, y en el sentimiento jurídico y humanitario del tradición hispánica y puede figurar sin mengua al lado de las
nente e irrenunciable voluntad de cruzada. Medrano, el Lunarejo, en loor y defensa de Góngora que fué,
según el decir de Menéndez y Pelayo, «como una perla caída Imperio que reformó las costumbres y levantó el nivel social banderas de Lepanto y de Trafalgar. El tiempo ha acallado los
Nobleza por hidalguía, España retorna, con este magnífico homenaje en el basural de la retórica culterana». Y como muestra de y espiritual de las tribus bárbaras de la América del Sur. odios y reavivado la armonía entre los pueblos de América
a nuestra bandera, el gesto de devoción filial del Perú, al enunciar, como esa predilección hispánica por el Perú que tuvo su viaje Cuando sonó la hora de la emancipación, el Perú prolongó que alguna vez se enfrentaron contrariando el destino de su
un postulado de su política internacional, el deber de no interrumpir de retorno a España en Amarilis, en Garcilaso y el Lunarejo, su adhesión a España y defendió una tradición, que hubiera fraternidad, pero no es posible silenciar el heroísmo de quie­
jamás las relaciones de afecto y el sagrado parentesco de los corazones . ostentó Lima la primera Universidad del continente, el primer sido digno renovar dentro de los mismos postulados éticos y nes murieron por defender nuestro legado espiritual y la inte­
que unen a España con los pueblos de América. El Perú que no ha libro y el primer diario de Sudamérica, y, además, el señorío deberes de solidaridad étnica, en una nueva fórmula de armo­ gridad de la patria, al pie de esta bandera. Simbólicamente
renunciado nunca al legado de su tradición española y que guarda, poético de su Academia Antàrtica, presidido por un virrey nía y de convivencia, para defender los ideales comunes e están inscritos entre sus pliegues los nombres de Bolognesi y
como los mejores resortes de su independencia, el idioma, la religión y poeta—el príncipe de Esquilache—y loada por Cervantes. indivisibles de la cultura española en el mundo. En la guerra de Grau. De Miguel Grau, el marino sin tacha que supo, como
las costumbres, y el estilo de vida que le llevaron los gerifaltes del Todo ello, y algo más pretérito y lejano, viene en los civil de la independencia, los criollos del Perú, que tenían sus hermanos de Trafalgar, combatir contra fuerzas mayores, y
siglo XVI, el Perú que, según dijera el más grande de nuestros poetas, tiene todavía «a Cervantes por el mejor Virrey», Hay una honda razón para la devoción hispánica del Perú. pliegues de esta bandera, a confundirse con los viejos y con privilegios iguales a los españoles de la Península, lucharon dar cara al infortunio, cumpliendo siempre su destino caballe­
no suscribió, ni pudo suscribir nunca, un pacto por el cual se excluyera a España de los conciertos internacionales del mundo. Y es que hubo realmente un sino que unió desde los días del ?? nuevos pendones españoles de las Navas de Tolosa o del por diez años en favor del mantenimiento de la unidad hispá­ resco de perder con honra y de vencer sin odio; y de Francisco
Y no podía hacerlo, porque la voz de su sangre doblemente mestiza e imperial—es decir, de tradición ecuménica—le decía que descubrimiento, en lazo entrañable, el destino del Perú con el de Alcázar de Toledo. La enseña del Perú, cuyos colores blanco nica y de la permanencia de España en América. Ejércitos Bolognesi que, en su reducto de Arica, arrinconado entre el mar
fueron juristas y teólogos españoles los primeros que enunciaron la doctrina de la igualdad jurídica de los pueblos y dee loslo de la gran patria de los navegantes y capitanes del siglo XVI. y rojo, como de sangre sobre la nieve de los Andes, escogió peruanos se batieron en el Alto Perú bajo las órdenes del y el desierto, en el pedestal de un morro solitario, prefirió morir
hombres, y que: fué
i España la primerai potencia que, venciendo todos los prejuicios feudales de desigualdad entre los hhombres, El hallazgo del Perú fué el más gallardo florón de la aventura 8Uerrero sin mancha, José de San M artín—siguiendo el general peruano Goyeneche, en Chile y en Quito, bajo el quemando el último cartucho antes que rendirse al adversa­
preconizó y puso en obra el dogma de la fraternidad de todas las razas del mundo. indiana en los días del apogeo español de Carlos V. Las normas vuelo de una bandada de aves blancas y rojas en la bahía de férreo mando del Virrey del Perú, don José Fernando de rio, superior en armas y efectivos, como un viejo retoño del
de humanidad dictadas por los Reyes Católicos para proteger a aracas, un día de la anunciación de la libertad del Perú —, Abascal, caudillo de la Contrarrevolución, que tiene en la indomable arresto de sacrificio y de hombría de los defensores
En el sentir del Perú, paladín en América de la fraternidad hispano-americana, de la igualdad jurídica de los pueblos y del ibéricos de Sagunto o de Numancia, de Gerona o de Zaragoza.
respeto de la soberanía de los débiles, por su defensa del principio de la no intervención, no cabía excluir a España, maestra de sus vasallos de América se ancharon particularmente en la ene los mismos colores que la predestinada bandera de América española del siglo X IX el mismo gesto medieval
conquista del Perú, porque Pizarra, el «buen capitán» de la Mar astilla y ¿g León—roja y blanca, de castillos y leones—, de Felipe II encarnando, en la Europa luterana del siglo XVI, Quede en este Museo, regido por un benemérito general
las democracias del mundo, de una asociación de pueblos fundada para defender los principios de la libertad y de la igualdad español que es para honra nuestra general del ejército del
humanas que nacieron, acaso, en su forma más pura y más noble, en el seno de las comunidades libres de Castilla. del Sur, dijo al César español, en Toledo, que los indios perua­ ^ /le v ú ro n a América los primeros descubridores. el espíritu ascético y jerárquico de la Contrarreforma.
nos eran «de más calidad y manera, de mejor gesto y color» que La bandera del Perú es, sin duda, una de las más jóvenes El Perú, cuyos hijos, indios y criollos, servían, indistin­ Perú, nuestra bandera histórica, pero ella seguirá siendo,
La paz y la convivencia internacionales no podrán restablecerse en el mundo mientras existan en el derecho, estados grandes los anteriormente descubiertos y que «tenían mucha orden y anderas del continente americano, porque el Perú, tradicio- tamente, bajo las banderas realistas o patriotas, no consideró afuera, regazo de ilusiones y de esperanzas. El Perú renueva
y pequeños, absolutismos ideológicos, vetos y exclusiones, y mientras, encerrados entre las fórmulas estrechas de convenciona­ justicia entre sí», y Carlos V ordenó, entonces, que fueran trata­ a tsta por destino y por la herencia imperial de los Incas, nunca como enemigos, ni aun en los momentos más duros de ante ella su fe en los destinos del mundo hispánico, su voca­
lismos políticos, no se dé cara a la verdad y en vez de exigir a todos los estados fórmulas de organización que son ajenas a su dos sólo «con amor y buenas obras*. arljUj° su udhesión a España cuando en toda América había la guerra de la independencia, a los soldados y generales ción histórica de afirmar el legado ético de la hispanidad en
evolución vital y a su propio y libre albedrío, y son además accidentales y perecederas, no se considere, en primer término, los El Perú recibió de España, además del buen trato, el mimo prendido la idea separatista. Pero la bandera, aunque nueva, españoles. En nuestras historias serias y en los relatos amenos las costumbres, en el arte y en el alma de sus ciudades y
valores éticos, que son eternos, y no se halle, al margen de las cotizaciones de Bolsa y de las estadísticas de guerra, una ancha maravilloso de la leyenda. El Perú fué el Dorado palpable, la S aúnbolo de una patria y de una historia, yy el Perú es de Palma, sobre las campañas de la Emancipación, suenan particularmente el voto de mantener incólume el idealismo
senda común para los pueblos que buscan los caminos providenciales de la Historia y confían en Dios. tierra dichosa de Jauja, el país de la Canela, el Ofir de las na ue las más viejas patrias de la cultura americana y su con simpatía los nombres de los generales peninsulares, que juridico de su política internacional.
AL CUERPO DIPLOMATICC

EN MANIL/
R e c ie n te m e n te , a fin a le s d e l p a s a d o a ñ o , el E x c m o . Sr. D. E lp id io Q u ir in o , P re s id e n te de lo
R e p ú b lic a F ilip in a , d ió en M a n ila u n a e s p lé n d id a fie s ta en h o n o r d e l C u e rp o diplomático
a c r e d it a d o en la c a p it a l d e a q u e lla s b e lla s isla s d e l P a c ífic o . El a c o n te c im ie n to tu v o la brillan­
te z h a b itu a l en to d a s la s re c e p c io n e s d e la c a s a p re s id e n c ia l f ilip in a . A la fie s ta asistieron,
con el E xcm o. Sr. P re s id e n te , a q u ie n acom pañaba su h e rm o s a h ija V ic k y , los jefes de
E m b a ja d a y d e L e g a c ió n a c r e d ita d o s en M a n ila , a s í c o m o la s p e rs o n a lid a d e s más desta­

ta s e ñ o r it a Q u ir i n o p r e s id e u n b a n q u e t e c e le b r a d o r e c ie n t e m e n t e e n M a n ila , c o n a s is te n c ia
d e d e s ta c a d o s e le m e n to s d e la c o lo n ia e s p a ñ o la .

cadas de la v id a s o c ia l e in te le c tu a l f ilip in a . El b a ile q u e s ig u ió a la r ig o d ó n d e h o n o r y o tro s d o s m o m e n to s d e l m is m o y en e lla s a p a re c e n ,


re u n ió n se a b r ió c o n el c lá s ic o r ig o d ó n de h o n o r, al ig u a l que e n tre o tra s ilu s tre s p e rs o n a lid a d e s , la s e ñ o rita Q u ir in o , la s e ñ o ra d e l
a n ta ñ o , en los tie m p o s d e lo s C a p ita n e s G e n e ra le s e s p a ñ o le s , y en m a g is tr a d o M o r á n , p re s id e n te d e la C á m a r a B a ja ; el m in is tr o d e l In te ­
lo s s a lo n e s d e la r e s id e n c ia p re s id e n c ia l, p a la c io de M a la c a ñ á n . r io r , Sr. B a la y o t, y el m in is tr o d e la C h in a . A b a jo , y en las fo to s q u e
En la s « fo to s » q u e o c u p a n la p a r te s u p e r io r d e o c u p a n la p a r t e c e n tra l y d e re c h a , o fre c e m o s los
esta s dos p la n a s se re c o g e la a p e r tu r a del m o m e n to s d e la re c e p c ió n y d e la d e s p e d id a .
EL CONGRESO EUCARÌSTICO DE CALI
N o desdicen los renuevos am ericanos, en su reli­
sacerdotes oían en confesión a cuantos de continuo
lo solicitaban: era el vocear de la gracia, era el res­
p o n d er de las almas com o los pastores al dichoso
anu n cio navideño.
¡El 30 de enero!, .mañana espléndida de sol, cielo
tropical intensam ente, azul... G uardias marinas en traje
de gala, cadetes de la escuela m ilitar, infantes y arti­
giosidad en trañable, del viejo y robusto tronco p en in ­
sular. N o en van o los m isioneros españoles hicieron lleros con sus generales y oficiales a la cabeza mar­
conocer, a Jesucristo de aztecas, chibchas, incas, arau­ ch ab an hacia el cam po eucaristico, hubiérase dicho
canos y guaraníes,- trescientos años' después de la una escena de cruzados, cuando todas esas gentes de
siem bra evangélica, las flores de la piedad católica se armas recibieron con profu n d o respeto el sacramento
abren en p erd u rab le lozanía. del altar.
A y er fue Lima, la ciudad de D. Francisco Pizarro, C uando se b o rró el últim o resp lan d o r del crepús­
villa o p u len ta y regocijada, de lim pia estirpe sevillana, culo y se encendieron las prim eras estrellas, se co­
en d o n d e las vidas de Santa Rosa y del beato M artín m enzó a org an izar la m archa de las antorchas hacia el
de Forres pusieron la n o ta u ltraterrena de su ascetis­ cam po eucaristico, en donde, a filo de noche, debían
mo incom parable. com ulgar los hombres,- el Jefe del Estado y sus cola­
Fué luego Santa M aría de Buenos Aires, la p o p u ­ boradores en el G obierno, los prim eros. La única ex­
losa m etrópoli rioplatense, e.l más im p o rtan te centro presión exacta p ara describir el desfile casi intermina­
u rb an o de A m érica del Sur, sede cardenalicia desde la ble, es llam arlo «río de fuego». El crepitar de las lu­
in o lv id ab le efemérides a que aludim os, la que in v itó a m inarias estaba acom pañado p o r férvidos cantos reli­
las cristiandades de toda la tierra a enviar sus repre­ giosos, in in te rru m p id a s voces de júbilo, incesantes
eliciones, oraciones colectivas a voz en cuello. Ese
sentantes para ofrecer a Jesucristo, presente bajo las
especies sacram entales, adoración, agradecim ientos y E am ear de las antorchas en la m ajestad de una noche
de devoción, esa com unión de hom bres, fervorosa
plegarias. El actual Pontífice, entonces cardenal Pace-
Ili, com o legado o l a t e r e de la S antidad de Pío XI, y sincera, fué el desagravio a la b o n d ad de Jesucris­
v ino a presidir el glorio so certam en de fe y encen d i­ to, qu e en la noche de ab ril v ió correr la sangre .de
da piedad. H oy ha correspondido a C olom bia brindar sus sacerdotes, in cen d iar sus santuarios, violar los
el más herm oso y fecundo de sus valles para u n a cita asilos de las vírgenes a El consagradas,- fué la res­
triunfal, para u n a au téntica m anifestación del espíritu, El Excmo. Sr. Presidente d e C olom bia, Dr. O sp in a Pérez, recibe el saludo del em in e n ­ puesta al d o lo r d e u n p u eblo crey en te que se sintió
en los precisos m om entos en que el m undo, atorm en­ tísim o Sr. C lem ente M ícara, C ard en al L egado de S. S. víctim a de un asalto aleve, cercano a la disolución
tado p o r el m aterialism o m arxista, advierte el peligro y, que, p o r p u ra b o n d ad divina, surge, al amparo del
de u n a nueva catástrofe. tabernáculo, para reanudar su rum bo en el concierto de los pueblos cultos.
La floreciente ciudad de Cali, capital del d epartam ento d e El V alle y sède episcopal, El d o m in g o 31, después de la solem ne misa pontifical que celebró en el templete el
in v itó en nom bre de C olom bia a las cinco repúblicas herm anas, creación del g en io de Boli- señor C ardenal Legado, la m u ltitu d co n g reg ad a escuchó con religioso respeto la voz del
var, a festejar, en u n id ad de convicciones y esperanzas, el sacram ento de la C arne y Sangre Soberano Pontífice, corregim os la frase-, no fué solam ente la m uchedum bre allí congrega­
de Òristo. D el 27 al 31 de enero del año que corre, debía realizarse la piadosa solem nidad. da, fué Colom bia entera, fueron las seis naciones bolivarianas las que escucharon emocio­
H ubiera sido ilógico no in v itár a España. ¿En qué lengua declaram os altivam ente nuestra nadas la p alabra del V icario de Cristo, que desde los m icrófonos de la Estación Vaticana,
fe sino en la m ism a de San Juan de la Cruz y de la D octora de A vila? Y España v ino en nos d ió el consejo inspirado, la enseñanza salv ad o ra e im partió a sus hijos de A m érica su
u n o de sus prelados, y nuestros herm anos acudieron gozosos a la llam ada. El Padre Santo bendición paternal.
halló d ig n o de encom io nuestro propósito, y envió a u n ilustre m iem bro del C olegio car­ La procesión final fué u na v erd ad era apoteosis: en m edio de un a m u ltitu d incontable
denalicio, al Em inentísim o Señor C lem ente Mícara, con carácter de L e g a d o a l a t e r e . de fieles, precedido p o r un larg o desfile d e estandartes en carroza triunfal bajo el palio de
La S ultana del V alle, com o suelen ap ellid ar a Cali por su riqueza y la herm osura dçl adm irable riqueza, a sus pies en adoración el C ardenal Legado y cuatro ilustres prelados,
paraje en d o n d e lev an ta sus construcciones, con la resuelta cooperación de to d a la rep ú ­ avanzaba Cristo, Rey y Señor nuestro, sacram entado. C erraba el cortejo nuestro católico
blica, h ab ía preparado prolijam ente los porm enores del Congreso: alojam ientos bien acon­ m andatario M ariano O sp in a Pérez, sus m inistros y unas cuantas divisiones armadas, t so
dicionados para aten d er com o debido era a los peregrinos, providencias de todo linaje lem ne desfile llegó delante del tem plete avanzada la noche. H abló entonces el capella1
por qu e nada faltase,- y, en prim er térm ino, los objetos destin ad o s al culto. La custodia, ín ­ g eneral de nuestras tropas... y; alu d ien d o a las naves aéreas qu e d u ran te el desfile volaro
tegram ente cincelada en oro y enriq u ecid a con más de 400 piedras preciosas, traía a la m e­ en
e n iform
o i m aa ude
e ccruz,
r u z , lrecordó
e u u m u rla
a pprom
r o m eesa
s a hecha
n e c n a aa cCoonstantino:
n s i a n i m u : IN H O C SIGNO VINCES «o°n
u n l u u h w v .
m oria las joyas sagradas que m odelara A n to n io Arfe,- los ornam entos, casullas, capas p lu ­ esta señal vencerás». C ategoría de co nsigna univ ersal tiene el crism ón qu e el vencedor a
viales, paños de altar, hacían pensar en las m aravillas que guardan, las sacristías de la puente M ilvio hiciera b o rd ar en sus lábaros y pendones, ahora que se avecinada lue
im perial Toledo,- en la carroza, de m adera dorada, pusieron to d o su em peño y su pericia postrera del m undo. Con esa señal vencerem os.
nuestros m ejores artistas,- el tem plete, sobrio de líneas, gigantesco en sus proporciones, fué En m edio de una em oción indescriptible, ya el Sacram ento bajo el templete, el Presi
co n stru id o en u n cam po aledaño, a la ciudad con miras a ser la cúpula de u n tem pio futuro. den te de la república h ab ló a su pueblo, y, de rodillas, ren o v ó la consagración de la l1301?
Pero sobre lo m eram ente m aterial, desde luego indispensab le, h ay algo más qu e conside­ colom biana al Sagrado Corazón de Jesucristo. El Prelado A uxiliar de Bogotá leyó la 1
rar y adm irar: el elem ento hum ano, que por esos m edios iba a m anifestar sus convicciones cución del Prim ado y el C ardenal Legado, en u n discurso de adm irable unción, dec a
y a exaltar sus ideales religiosos. A com pañaron al C ardenal Legado 54 prelados y 1.400 sa­ clausurado el Congreso. . .,
cerdotes, asistieron num erosos religiosos y religiosas, y el go lp e de p ereg rin o s pasó de La dáv id a so b ren atu ral que el lenguaje cristiano llam a g r a c i a se da a las coleciivi
los cincuenta mil. EL día blanco recibieron la prim era com u n ió n 25.000 niños, y en la des lo mismo que a las personas, no sólo a cada alm a en particular, sino a las naciones,
noche del 30 de enero se acercaron a la mesa, eucarística 130.000 hom bres el C ongreso Eucaristico de Cali fué la h o ra de la gracia para seis naciones americanas.
C errados los com ercios, las gentes no parecían tener o tra preocupación ni otros cui­
dados qu e los actos y cerem onias religiosas,- las iglesias resu ltaro n pequeñas para atender
a los penitentes,-eñ los bancos de los jardines, en los mismos andenes de las calles, los V N
B O D A S de P L A T A
EN EL

MV S E O del PRADO
g e n te — , y u n a P in a c o te c a d e o b ra s d e l Re­
P O R
n acim iento, e n te n d ie n d o a h o ra p o r ta l e l e n ­
ORGULLO Y NOSTALGIA tero p e río d o e n la h isto ria m o d e rn a , q u e v a
a sistid o p o r el d o b le p rim or d e l s a b e r a n a ­
tóm ico y d e la p e rs p e c tiv a e n tre e l floreci­

A
QUI, donde e s tá n u estro n a c io n a l o r­ E U O D ‘ O R S
gullo, p u e d e e n c o n tra rse a la vez m iento d e M asaccio y la s v e n d im ia s d e G o y a
nuestra p e rso n a l, n u e s tra c a s i incon­ y q u e s e ñ a la la in sp irac ió n d e l hum anism o.
fesable n o sta lg ia . N o stalg ia, ¿de q u é ? De la p rim a v e ra q u e e s ta c a s a cono­ A h o ra, e n cam bio, l a P in a c o te c a e m u lsio n a u n principio d e G liptoteca. A h o ra , m ie n tra s
ció hará cosa d e veinticinco a ñ o s ... No m e re fie ro e x ac ta m en te a l in sta n te e n q u e yo Egipto, p o r u n lad o , in tro d u c ía l a p lá s tic a zoom órfica, Bizancio, p o r otro, n o s m ete e n
había de p e rd er e n e lla la s T res h o ra s m ejor a p ro v e c h a d a s d e mi v id a. P ienso e n la re ­ h o n d u ra s d e g e o m e tría a b s tra c ta . A h o ra , lle g a u n b u e n d ía y som os d e re p e n te convo­
novadora e ta p a q u e subsiguió. C u a n d o l a v isita a l M useo d e l P ra d o se p u so a la m oda; c a d o s a l a in a u g u ra c ió n d e u n red u cto d e p in tu ra m u ra l ro m án ica , d o n d e se h a in s ta ­
con el favor inclusive d e a q u e lla s m ism as e le g a n te s, q u e d iero n sim u ltá n e a m e n te a lad o , no sin a lg ú n e s p e c ta c u la r d esv ío , l a d e co ra ció n s a c a d a d e u n a e rm ita se g o v ia n a ,
cortarse el pelo, a la vez q u e a so ltá rse lo u n poco. C u a n d o e l b u e n p u e b lo d e M adrid, la d e S a n ta C ruz d e M ad eru elo s. A n te e s ta d ic h o sa so rp re sa , la a d m ira c ió n nos s o b re ­
Tue antes sólo a p a re c ía p o r a q u é l en la a n u a l c ele b ra c ió n d e l «2 d e m ayo», p a r a p a ­ coge. O y en d o e x p lic ac io n e s d o c ta s, sentim os la sa tisfac ció n d e l en riquecim iento. T ene­
cer una patriótica y v in d ic a tiv a ilusión e n la C a rg a d e los M am elucos, q u e G o y a inm or­ m os a l a vez l a tó n ica se n sa c ió n d e e n c o n tra rn o s a n te u n a institución n u e s tra q u e vive,
talizó, y, sobre todo, e n su s F u sila m ien to s d e la M oncloa, g a stó y a todos los dom ingos, q u e re n u e v a su esfu erzo c a d a d ía , q u e p ro life ra e n in ic ia tiv a s e le v a d a s , q u e se m a n tie ­
a puro frote d e p a s o d e m uch ed u m b re, el p a v im e n to d e m a d e ra , h a s ta el p unto d e que, n e p u ja n te , p o r e n cim a d e tiem p o s difíciles y d e p o lítica s m u d an z as. P ero no p odem os
® , meóiodía, se d e s ta c a r a n sólo, p o r su color y brillo, los e sp a c io s exentos, sitos de- m enos d e p re g u n ta rn o s a la vez: e s ta e x ce p cio n a l in stala ció n , ¿ e s tá a q u í e n su lu g a r?
bai° d® las vitrinas. C u a n d o se retiró, sin ruido, cierto F ra A n g élico d e p e g a , q u e u n Un concepto d e c u ltu ra l u n id a d , su p e rio r a c u a lq u ie r p re d e te rm in a c ió n d e reg io n alism o ,
particular donativo, e je m p la r e n e l intento, y a q u e no e n la fo rtu n a, h a b ía lle v a d o a re ­ ¿no h u b ie ra m á s lu cid a m e n te d e stin a d o e s e teso ro a a c re c e r e l d e la p in tu ra ro m án ica ,
gímenes anteriores a o ste n ta r tan to com o a a g ra d e c e r, y a q u e nosotros sie m p re n o s ha- e sp e c ia lid a d , a tra c tiv o y p re z d e l M useo d e B arcelona, d o n d e l a d e co ra ció n d e M a d e ­
w parecido d e m a siad o p re rra fa e lita , p a r a no s e r p in ta d o con g r a n p o ste rio rid a d a Ra- ru e lo s s e h u b ie ra e stre c h a m e n te h e rm a n a d o con la s p ro c e d e n te s d e la s ig le s ia s d e l Pi­
. Cuando, por íin, se supo sustituir, en c ie rta s s a la s , el rom ántico ta p iz a d o an te - rineo, con P e d re t, con S a n M iguel d e l a Seo, S a n M artín d e F e n o lla r, S a n ta M a ría y
nor' Tue y a se c a ía d e la s p a r e d e s d e p u ro a n d ra jo so , a la vez q u e se p u d ría d e S a n C lem ente d e T ahull? P o rq u e no h a y q u e p e n s a r e n q u e la su m a G a le ría a rtís tic a d e
Puro suntuoso, por u n tejido a d m ira b le , c e rte ra m e n te se lec cio n a d o e n a lg u n a m anufac- la s E s p a ñ a s a sp ire , con la p lé to ra , a l a c a p a ra m ie n to . No h a y q u e p e n s a r s iq u ie ra el
ura escandinava, y do n d e, a la to sc a tra m a d e u n a h a rp ille ra , se m ezclan su tile s hilos q u e so n rie se a su b u e n g u sto el título d e «C entral» q u e , p o r m odo ta n a c a d é m ic a m e n te
de °r°i ^ Ue ^ o ta n u n a e sp e c ie d e fuego e n rescoldo, co d ic ia d e luz y g e n e ro sid a d e x tra o rd in a rio , so p o rta la U n iv e rsid a d d e M adrid. P or lo m enos, q u ie n e s vivim os la h o ra
v e rn a l d e n u e stro s re c u e rd o s fav o rito s, no v e ría m o s a l M useo d e l P ra d o con u n rótulo
No excluyo la h ip ó tesis d e q u e m i a c tu a l n o s ta lg ia c o n fu n d a con a lg ú n re fle jo re tra - como e l d e «M useo C e n tra l d e A rte» a c u e sta s. M ejor lo im a g in am o s e n u n a a ctitu d
a o de a q u ella lu m b re l a q u e a la sa z ó n e n c e n d ía p a ra le la m e n te e l corazón d e l visi-
com o l a d e 1939, c u an d o , e n la s contriciones d e u n a p a lin g e n e s ia n a c io n a l, a p o y a d a
êT m *ntacto a ’-m a m o rd e d u ra s d e cro n o lo g ía. P ero d e lo q u e no c a b e d u d a r e s d e q u e
e n u n a v ictoria, re in teg ró a l H o sp ital d e la C a rid a d d e S e v illa a q u e l M urillo d e la
Museo del P rado, q u e dió, cinco lu stro s a trá s , m a te ria p o sib le a u n a c o nfiguración
squematica, se nos e s c a p a h o y p o r to d a s p a rte s. Le conocim os m enos c a u d a l e n sus «S anta Isa b e l, c u ra n d o leprosos», q u e N a p o le ó n u n d ía s e lle v a ra , q u e F ra n c ia a l d ía si­
g u ie n te d e v o lv ía y q u e M adrid se h a b ía q u e d a d o , sordo a la s re c la m a c io n e s d e la s b u e ­
bar)68 m° S arm oní ° sa n len t e a b a r c a b le e n su conjunto. ¿Q u é ten ta ció n h a pod id o c o n t a ­
te v,6 ex,enú e rse h a s ta h o sp e d a r a la s p in tu ra s m u ra le s d e l siglo XII b a jo e l m ism o n a s m o n jitas se v illa n a s , q u e a n in g ú n v isita n te d e ja b a n d e e n s e ñ a r el lu g a r vacío, co­
lúa ° ^U'8 ^os b a rb u d o s c a b a lle ro s o c h o ce n tista s d e M a d raz o ? N u e stra com posición d e rre s p o n d ie n te a l c u a d ro e x tra ñ a d o , y q u e ta n c o ja d e ja b a a l a d e co ra ció n d e u n con­
sor fijó aquí u n a P in a co te ca ta n sólo— «el M useo d e P in tu ras» , d e c ía e n M a d rid la junto d e a rte b a rro c o d e los m á s íntim os y a c o rd a d o s q u e conozco e n E sp a ñ a .
II III

ENRIQUECIMIENTO Y COMPLEJIDAD LA CLAVE DEL PRADO

Si b izantinism os p o r u n cab o , m o d e rn id a d e s p o r e l otro, d e s d ib u ja n a n u e s tra con­ Y u n consuelo e l v e r cómo, a v u e lta d e la s m ás c o n tu rb a d o ra s m udanzas, la vi


tem p lació n la y a o p u le n ta y co m p le ja im a g e n d e l M useo d e l P ra d o , l a introducción d e d e u n e sfu erz o d e c la sifica ció n su b siste y p u e d e , im p e rtu rb ab lem e n te todavía, dar96001
e je m p la re s d e e sc u ltu ra , d e m a sia d o im p o rta n te s e n su a trib u ció n p a r a q u e p o d a m o s to­ a la ra z ó n d e la s ra z o n e s d e l a v id a y d e l a H istoria. Eso in te n té cuan d o ñuest ICU°D
m a rle s e n sim ple g u is a d e o rn a m e n to , a c a b a d e c o n tu rb a rn o s, h a cié n d o n o s c h o c a r con seo e s ta b a to d a v ía e n l a q u e , e n p a ra n g ó n con la p rim a v e ra q u e íb am o s a cono 10 ^ U‘
d ific u lta d e s d e siste m á tic a explicación. Un d ía y a se nos entró p o r p u e rta s L a d a m a d e d ría m o s lla m a r su p re h isto ria. L as im p re sio n e s d e u n a v isita a su s s a la s pudier *’
E lche. V e n ía p o r efecto d e u n o s cam b io s con el M useo d e l L ouvre; p e ro nos llegó e n v u e l­ d a r re c o g id a s e n tre s h o ra s. T res a ñ o s no fu ero n su fic ie n tes a l a e la b o rac ió n de e sf ^
ta e n u n a m a n e ra d e a p a r a to d e victoria. L a o n e ra b a n sig n ificacio n es é tn ic a s m uy p ro ­ p re sio n es, h a s ta q u e q u e d a ro n c la ra m e n te siste m a tiz a d a s. D a r nom bre a la s c o s a 8 ?"
fu n d a s, q u e l a lite ra tu ra — sin q u e y o m ism o p u d ie ra sa lv a rm e d e a lg u n a co m p licid ad e n com o A d á n a c a d a u n a e n el P a ra ís o — c onstituye u n p rim e r a cto d e apropiación
u n a m itología d e c irc u n stan c ias, p ro d u c id a e n to n c es— no d e sc u id ó d e s u b ra y a r. De la s la s m ism as; d a r su lu g a r a c a d a u n a , d e n tro d e u n ord en , a firm a e l dom inio en s u , 6
d o s p o sib ilid a d e s ú n ic a s q u e e l a rte d e l a e s ta tu a ria tie n e siem p re— l a d e p ro d u c ir un ción so b e ra n a . ¡C lasifica, c la sifica , juzg ad o r! Es la ú n ic a m a n e ra leg ítim a d e juzgar A
d io s y l a d e p ro d u c ir u n c a c h iv a c h e — , n o c a b e d u d a r d e q u e l a p rim e ra v e rsió n e ra m ás, ¿cóm o h a b la r d e u n c u a d ro e n otro le n g u a je q u e e l d e la s com paraciones A°6'
l a d e b id a a l v e n e ra b le icono. ¿ C a b ía , d e sp u é s d e su e n tra d a , re p ro d u c ir e l d e s e n fa d a d o d e la s clasificacio n es? Lo q u e u n c u ad ro , u n a e s ta tu a , tien en q u e d e cir de imno /
re sp in g o con q u e e l g u ía d e l a s Tres H oras se d e se n te n d ió d e la p re s e n c ia d e u n a s y a ellos m ism os lo d e c la ra n . ¡Ay d e l q u e se en tro m ete a e x p lic a r e l «asunto» de™1*6
c u a n ta s p ie z a s d e e s c u ltu ra e n e l P ra d o e hizo q u e su doctrino se d e se n te n d ie se ? L ejos o b ra d e a rte , p o r p re ñ a d o d e c ontenidos ideológicos q u e p a re z c a ! El lid ia rlo le '*'?
d e ello, e n u n a p o sterio r e dición d e l v olum en c o rre sp o n d ie n te , la e s ta m p a d e «(La d a m a p re p a ra d o d e a q u e llo s a d sc rito s, e n la s «Ilustraciones» d e u n d ía a la sección « 8SI°
d e E lche»— q u e no e s d a m a , sino, si a c a so , sa c e rd o tis a , y no fu e ra im p o sib le que, tro s g ra b a d o s» , y q u e se d e s h a c ía n a c o n je tu ra s a c e rc a d e los p ensam ientos seti
e n ú ltim a in sta n c ia , é s ta re s u lta s e s e r u n m uchacho— fig u ra b a solem nem ente e n frontis­ a trib u íb le s a la fig u ra d e se ñ o rita o d e m o sq u etero re p ro d u c id a e n la p á g in a 8 del
picio. C ierto q u e luego, e n ed ic io n es m á s re c ie n te s a ú n , se v e re sta b le c id o e n e l lu g a r cículo. («Q ué e n su e ñ o ten d rá e n v e la a la lin d a m u c h a ch a q u e vem os en nuestra ^
d e ho n o r a V elázquez. H o m e n aje a l a b e lle z a p u ra , c u y a a u to n o m ía s a lv a g u a r d a la n a 8? ¿S erá? ¿Será? ¿Será?...* ) L a n iñ a d e s h o ja b a l a m a rg a rita , p e ro e l crítico la
p a z d e la introm isión d e e tn o g ra fía s, a rq u e o lo g ía s y o tra s sociologías, sólo a c e p ta b le s en h o ja b a ig u alm en te a su m odo. Sí: ¡ay d e l crítico d e a su n to s o d e argumentos! NT.
¡ay m il v e c e s d e l otro, d e l q u e , h u y e n d o d e los p e s p u n te s d e l in v en tario , b o rd a los
m om entos d e crisis. Lo e r a n e n g ra n d e , y no, e n l a c o y u n tu ra , p o r g u e rra n u e stra , sino
folios d e l a d isertación! A q u e l a q u ie n c u a d ro s y e s ta tu a s sirv e n ta n sólo de prêt «
p o r la d e otros, a q u e llo s e n q u e se pro d u jo , n o u n tru e q u e e s a vez, sino u n sin p a r do­
p a r a d iv a g a r líricam en te so b re em ociones y p a is a je s . P a is a je s sin g eología; emocio °
nativo, e n a n é c d o ta u n poco m iste rio sa y q u e , p o r p a r te n u e stra , la e stu p efa cc ió n e sto r­ sin c a ra c te ro lo g ía . Fluidez d e flu id e ce s y todo fluidez. Y, a q u í, a lu d ir a l estado fl'vT
b ó a la fa m a . L a colección d e v a lio s a s p ie z a s d e e sc u ltu ra e n tre g a d a sin condición no e s m á s q u e u n a m a n e ra d e h a b la r. Los castizos, e n lu g a r d e fuidez, dicen: camelo °
a l P a tro n ato d e l M useo p o r u n m ex ican o ilu s­ E lim in a d as la s d e l in v en tario y las de ¡a
tre y dig n o d e m a y o r lu stre a ú n , e l se ñ o r c h a rla ta n e ría , q u e d a n d o s estilos p a ra hace:
M ario d e Z a y a s, so b re e n riq u e c e r a q u é l so r­ crítica d e a rte : el d e l a h isto ria y el de ¡a
p re n d en tem e n te , h a c ía , p o r decirlo a sí, s a lta r filosofía. El prim ero tien e como órgano el
la s b a s e s d e su n o rm al concepción. Ni por docum ento, sjn q u e la adiv in ació n esté ej.
ra zó n d e tiem po, ni p o r ra zó n d e origen, ni clu íd a. El seg u n d o , la co m paración y la clasi­
p o r ra zó n d e e sp e c ia lid a d a rtístic a , c a b e h a ­ ficación; é sta , m enos em píricam ente que aque­
b e r im a g in ad o h a s ta a q u e l d ía la p re s e n ­ lla. La fórm ula q u e n o s sirvió un día para
c ia e n l a c a s a d e o b jeto s q u e , so b re se r, e n p o n e r e n o rd e n n u e stro botín de tres ho­
o casio n es, m ilenarios, frisa n y a e n lo e x tra ­ r a s e s ta b a to m a d a d e l escultor Adolf Hilde­
b ra n d , y a su o b se rv ac ió n sobre la coinci­
c o n tin en tal p o r u n a sp e cto , e n lo a rq u ite c ­
d e n cia, e n c u a lq u ie r o b ra d e arte, de dos
tónico, y h a s ta g e n u in a m e n te d e co rativ o , d e s ­ v a lo re s: u n v a lo r a rq u ite c tu ra l y un valor
d e otro pun to d e v ista. N os situ am o s con funcional. Por e l prim ero, la s o b ras ocupan
m ay o r co m o d id ad p a r a e stu d ia rlo s e n l a m or­ u n lu g a r e n e l e sp a cio ; p o r el segundo, en­
fología d e la C u ltu ra q u e e n l a h isto ria d e c ie rra n u n a expresión. Llam em os, pues, de
la s A rtes. L a o fre n d a d e Z a y a s. com o el p re fe re n c ia , a l prim ero v a lo r espacial; al se­
c a m b a la c h e d e L ouvre— no m enos q u e l a a b ­ gundo, v a lo r e xp resivo . El v a lo r espacial se
sorción d e l a e rm ita d e M a d e ru e lo s o q u e a cerca a l dom inio d e la p u ra geometría; el
la tra n s g re sió n d e l a fro n te ra d e G o y a , e n v a lo r e xpresivo, a l cam po d e la pura signi­
pun to a l a m o d e rn id a d d e la s o b ra s e n el ficación. A m bos son in d isp e n sa b le s a la crea­
M useo co m p re n d id a s— , h a q u e b ra d o e l con­ ción a rtístic a . Pero, e n tre los dos, privará,
torno d e l a visión, b a s ta n te m enos to ta li­ e n la o b ra d e a rte , é ste o a q u él. Sendos re­
ta ria , q u e ten íam o s d e él. H a a b ie rto , a llá p e rto rio s c o rre sp o n d e rá n a c a d a im a de di­
d o n d e h a b ía m o s colo cad o su s lím ites, p e rs ­ c h a s in sp irac io n es. E stos repertorios, en ca­
p e c tiv a s d e infinito. Y a se n o s o b lig a a con­ ra c te rístic a re sp e c tiv a in d iv id u a lid a d pueden
s id e ra r com o u n a a sc e n sió n a q u e llo m ism o lla m a rs e «estilos». El estilo clásico lleva
e n q u e nos h a b ía m o s a co stu m b rad o a dis­ consigo l a su p e rio rid a d d e l a s formas que
fru ta r d e u n b e lv e d e re . p e sa n d e a q u e lla s q u e e s d a b le emparentar
¿Me a tre v e ré a c o n fe sa r q u e ta l o c u al con la a rq u ite c tu ra . Un estilo barroco dará
re fre sc a m ien to d e v ie ja p in tu ra co m p lica en lu g a r y h a s ta p re fe rirá la s form as que vue­
mi a p re n sió n los tem o res d e q u e l a m u ta ­ la n , fu n d a m e n ta lm e n te g r a ta s a l menester de!
ción y la s a n g u s tia s d e l tiem po h a y a n p e ­ m úsico. ¿Un ejem plo, e n tre los pintores, de
n e tra d o e n a lc á z a re s d o n d e n o s fingíam os clasicism o? M a n teg n a , cuyo Tránsito de la
a s e n ta d o s e n u n a im a g e n d e e te rn id a d ? P e­ V irgen re s p la n d e c e e n e l M useo del Prado
lig ro s a s re s u lta n p a r a la s se ñ o ra s p ro v e c ­ com o a rq u e tip o d e perfección. ¿Un ejemplo
ta s la s e sté tic a s m a n ip u la c io n e s p a r a q u i­ d e b arro q u ism o ? R em brandt, cuyo Autorre­
ta r la s a rru g a s . Si no la s q u ita n , la s a g r a ­ trato en tró re cien te m e n te e n e l Museo, no sin
v a n , y si la s q u ita n , e s p a r a sustituir su d u d a s y co n tu rb a cio n e s d e todo orden. En
e stra g o p o r u n e stra g o p eo r, a u n q u e p a re z ­ la v e c in d a d d e M a n te g n a em pezábam os de
c a m enos directo: p o r e l d e u n a c rep u sc u ­ costum bre la v isita p o r los clásicos france­
la r, in definible, prem onición d e l fin d e todo. se s e ita lia n o s. L a te m p e ra tu ra expresiva au­
Se su stitu y e e l entib iam ien to d e l p e lle jo su r­ m e n ta b a a l p a s a rs e d e P oussin a Claude Lo­
c a d o p o r l a c a s i m o n d a intuición d e l a c a ­ rrain, d e é ste a W a tte a u , d e M antegna al
la v e ra . L as re sta u ra c io n e s d e o b ra s d e a rte Sarto, d e S arto a R a fae l, d e R a fae l a Correg­
p u e d e n re c o rd a r a lg u n a vez los rie sg o s d e gio. Luego se p a s a b a a l otro polo. Los dos
l a c iru g ía e stética . T odos q u e d a m o s como g ra n d e s b a rro c o s, «el Greco» y G oya, ocupa-
p risio n ero s d e su hechizo c u a n d o h á b ile s co­ V elázauez ó a n lo q u e lla m a ría m o s e n len g u aje parla­
LAS M E N IN A S ,
lirios so b re l a fa z d e L a A n u n cia ció n , d e l m en ta rio «la izq u ierd a» . E quidistante entre
Beato A ngélico, p erm itiero n r e s a lta r l a a p a ­ los d o s extrem os e s tá V elázquez, pintor—pin­
rie n c ia d e u n p in to resco v e rg e l d e florecillas, q u e convirtió lo q u e a p e n a s si m e re c ía el tor, no y a m úsico ni a rq u itec to — ; V elázquez, v e rd a d e ro m erid ian o d e la p in tu ra. De Man­
nom bre d e «fondo» e n u n delicioso «paisaje» . Pronto, sin e m b a rg o , pu d im o s a d v e rtir te g n a a G o y a , la se rie d e l a e x p re siv id a d su b e a tra v é s d e los prim itivos d e Italia, de
q u e a l g a n a r a q u e lla ta b la e n lim pieza, p e rd ía en no b leza. T am bién quizá, e n d efi­ los d e los P a íse s B ajos, d e los ge rm á n ic o s; y luego, tra s p u e s to V elázquez y a , de otroB
n itiv a. sa lu d . L as o b ra s d e a r te d e l M useo d e l P ra d o h a b ía n ten id o se c u la rm e n te u n a m ae stro s e sp a ñ o le s: Z u rb a rá n , M urillo, R ib era ; d e los v e n e c ia n o s T iziano, Veronés, Tin­
b u e n a fo rtu n a: l a d e q u e n a d ie se o c u p a s e e n e lla s. M ien tras los m a e stro s r e n a ­ toretto; d e los g ra n d e s flam encos: R ubens, V a n D yck, T eniers, Jo rd a en s. G oya, en la
fin al estació n , y a nos in tro d u c e a l a «m odernidad». Y a n o s d e ja situ ad o s en pleno
cen tistas, e n l a N a tio n a l G a llery, h a n p a r a d o e n u n a a estilo d e c a ja d e crom os, tan
siglo XIX. Por lo c u al, G o y a , d e l siglo XIX h a 3ido e l pred ilecto . R azón p a r a que tal
m im adito d e trá s d e su c rista l c a d a uno, e n e l P ra d o , u n a s c u a n ta s se c u la re s in te m p eries
vez y a n o h a s ta e s e punto, lle g a d a q u e s e a la h o ra d e l b a la n c e d e la s predilecciones
h a b ía n , p o r decirlo a sí, curtido la s p in tu ra s, sólo a b r ig a d a s c o n tra la c u ra n d e ría d e los d e l XX.
técnicos. Lo q u e e n tre nosotros h a pod id o so b re v e n irle s h a sido, m á s b ie n q u e d e p a u p e ­
ració n , lis ia d u ra . El Fra A n g élico te n ía u n a g rie ta y u n a d e s lig a d u ra ta m a ñ a s . U rg ían
d o s d e d o s d e o rto p ed ia. T al vez lo d e l v e rg e l h u b ie ra pod id o e s p e ra r. M ás com prom e­ IV
tid o a ú n n o s h a p a re c id o ú ltim am en te u n a V irgen d e «el G reco», l a c u al, d íg a s e com o ex cu ­
sa , no e s ta b a d e s tin a d a a p e rm a n e c e r e n e l P rad o . L a c a ra , con el la v a d o , a c a s o con el EN LAS BODAS DE PLATA
re to q u e , h a q u e d a d o m uy b e lla . A los p ies, u n p a is a je im pone tam b ién c u m p lid am en te su
im p re sio n a n te solidez. P ero h a y u n a z o n a in te rm ed ia, o c u p a d a p o r l a fig u ració n d e tron­ H o ra q u e , e n la p re se n te o to ñ al re v isió n q u e n u e s tra n o s ta lg ia d e u n a prim avera de
co y p ie rn a s d e la im a g e n , q u e l a f a e n a r e s ta u ra d o ra h a d e ja d o , p o r decirlo a sí, v a c ía . h a c e veinticinco a ñ o s tie n e e m p re n d id a , estam o s, sin d u d a e n la o b lig ació n de avanzar.
Y con u n v a cío tinto e n azul, flojo, b la n d o , sin consisten cia, fu g itiv am en te d e sle íd o ... L a e x p e rie n c ia d e l M useo d e l P ra d o se n o s h a ido to rn a n d o m uy a rd u a , a compás del
E stos h u é s p e d e s in terin o s d e l M useo no son d e lo q u e m enos e s to rb a a la fijación d e ­ e n riquecim iento d e su contenido. R azón d e m ás p a r a q u e n u e s tra sinopsis l a esquematice
fin itiv a d e l M useo e n n u e s tra m ente. E n o casio n e s, todo e l m undo s a c a p ro v e ch o d e su a u ltra n z a . Su v isita, m á s d e so rie n ta d o ra a n te la m ay o r p rofusión d e viáculos y ven‘
e sta n c ia . T al ocurrió c u a n d o a q u í estu v o e l S a n M auricio d e «el G reco». L as M eninas, d e cuetos. El fo rastero e n u n a c iu d a d p u e d e b u s c a r e n su p la n o la m a y o ría d e los nom­
V elázquez, le c ed iero n su g a b in e te y su s p rim o res d e ilum inación. L a o p u le n c ia d e color d e b re s d e su s c a lle s y p la z a s si l a q u e n e c e sita s a b e r e s tá s itu a d a e n e l ensanche. Como
Theotocopuli, tam b ién b iz a n tin a a su m odo, triunfó en to n ces e n to d a l a lín e a . L uego la e s tá e n l a m a ra ñ a d e l b a rrio a n tig u o , v a le m á s q u e , d e m om ento, sólo se fije en 1CE
c a lle s a n c h a s q u e p u e d a n se rv irle d e p unto d e re fe re n c ia ; a cc ed id o a e lla , reemprenderá
o b ra m a e s tra volvió a El EscoriaL F u é com o si e n M adrid, c la u s u ra d a u n a s e m a n a d e
su in v estig a ció n e n cam p o m á s circunscrito y con m enos rie sg o d e p e rd e rse . ¿Para que
fie sta s, los ju e g o s d e a g u a y su s p o licro m ías n o c tu rn a s h u b ie s e n d e ja d o d e co rrer. En l a explicació n n u e v a , d e te n e rs e a d ilu c id a r d ife re n c ia s y s e m e ja n z a s e n tre Brueghel y
El E scorial, el S an M auricio se v e m ala m e n te . P or u n a vez sentim os e l térm ino d e la Bosco? ¿ P a ra q u é m e te rse e n cu estio n es d e fam ilia, so b re l a re sp e c tiv a propiedad de
in cid en cia. P ero lo g e n e ra l e s q u e , p a r a e l juicio a m ig o d e l o rd e n , e l c e s e d e c a d a in teri­ c a d a u n o d e los B rueghel d e l p a re n te s c o ? N os b a s ta s a b e r q u e todo esto desemboca en
n id a d re p re s e n ta u n alivio. T eniers, como, a su vez, T en iers e n G o y a , e n el G o y a d e los ta p ic e s, por lo menos.
LOS FUSILAMIENTOS DE LA MONCLOA, por Goy;

B O D E G O N , por Z u rb arán .

A dem ás, l a a c t u a l r e v i s i ó n , a u n c o n s e r v a n d o l a c l a s i í i c a c i ó n u n a . E s ta re v is ió n , q u e d ir ía m o s te s ta m e n ta r io , d e l M u s e o d e l
prim era, y q u e l a c o m p r o b a c i ó n d e l t i e m p o p e r m i t e c o n s i ­ P r a d o p u e d e te n e r s o la m e n te s ie te e s ta c io n e s . D o s d e e lla s
derar c o m o d e f i n i t v a , p u e d e i n v e r t i r l a d i r e c c i ó n d e l a f le - s e d e s tin a r á n a V e lá z q u e z , d ó c il e l te s ta d o r a l a c o n s ig n a ,
cha q u e s e ñ a l a e n t r a d a y s a l i d a : n o s o t r o s i r e m o s a h o r a d e q u e p a r e c e o f ic ia l d e n tr o d e l m is m o M u s e o y q u e h a c o n s a ­
lo fá c il a l o d i f í c i l . Y t e n d r e m o s e n c u e n t a l a a d q u i s i c i ó n g r a d o , a c a d a u n a d e la s d o s o b r a s , b ie n u n a l t a r p ro p io ,
de u n a v e r d a d , l o g r a d a e n e s t o s ú l t i m o s a ñ o s , y q u e e s ­ b ie n u n a c a p illa e s p e c ia l. D o s m á s , la s in ic ia le s , s ig u ie n d o e l
triba e n r e c o n o c e r q u e P u o s s i n c u e s t a m u c h o m á s d e e n ­ o r d e n q u e v a d e s d e e l in s tin to h a s t a l a in te lig e n c ia , e n tr e e l
tender q u e « e l G r e c o » . E n 1 9 2 3 t o d a v í a p o d í c r c o n s i d e r a r ­ c a o s b a r r o c o h a s t a l a Civitas Dei d e l c l a s i c i s m o , a G o y a . U n o ,
se a c tiv a e n l a s m e n t e s l a h a b i t u a l f o r m a c i ó n e s c o l á s t i ­ a « e l G re c o » y a s u p a s i ó n . O tro , e n e s t r a t o y a d e h u m a n i d a d ,
ca, q u e d a b a h e c h a l a a p o l o g í a d e l c l a s i c i s m o ; p o r m o d o c o n V e lá z q u e z , a Z u r b a r á n , s o b re c u y a e n tr a d a e n e l c la s i­
que, a q u i e n c o n é l s e c o n t e n t a , n o l e i n c u m b e m á s e s ­ c is m o , p o r l a v í a d e l a o b je tiv id a d , n o h a b í a m o s r e n d id o ju s ­
fuerzo q u e e l d e s e g u i r . H o y , a l r e v é s : e l e s p í r i t u d e l l i ­ tic ia h a s t a a h o r a . O tro , e n fin , a M a n te g n a , p r e d ile c to , h o y
bertin aje r o m á n t i c o h a e n t r a d o , f a v o r e c i d o p o r l a s t e n t a c i o ­ c o m o a y e r , e n la r e g ió n o e s f e r a d e lo s A n g e le s .
nes d e l m e n o r e s f u e r z o , e n e s c u e l a s y a c a d e m i a s . Y a s e h a
vuelto m á s h a c e d e r o p a r a e l i n m a t u r o e l s i m p a t i z a r c o n e l
m ovim iento c o m o e l d i b u j a n t e d e l a c u e v a d e A l t a m i r a — o
como lo s n i ñ o s e n s u s m o n i g o t e s — q u e e l a b s t r a e r e l r e p o s o ,
cap tad o e n t r e l a i n e v i t a b l e m o v i l i d a d d e l m o d e l o , a l a V
m an era d e R a f a e l o a l a d e I n g r e s . Y c o s a p a r e c i d a c o n e l
diletante: e l d e l i r i o d e « e l G r e c o » c o n s t i t u y e u n e s p e c t á c u l o
a rre b a ta d o r a s i m p l e v i s t a , m i e n t r a s q u e s e e x i g e n o p o c a r e f l e ­ GOYA, «EL G R E C O » , V E L A Z Q U E Z , Z U R B A R A N ,
xión y n o p o c o e s t u d i o p a r a d e s c u b r i r l a p a s i ó n q u e s e e n ­ M ANTEGNA
cierra, p ú d i c a , e n l o s i n t e r c o l u m n i o s d e l a f a c h a d a d e l O b s e r ­
vatorio d e M a d r i d , f á b r i c a d e l a r q u i t e c t o V i l l a n u e v a . A h o r a
lo q u e v a m o s a h a c e r e n e s t a s b o d a s d e p l a t a c o n l a q u e ­ A n te s q u e e l re in o d e lo s h o m b re s , z o n a d e l h u m a n is m o ,
rida P in a c o t e c a e s u n a a e s t i l o d e r e c a p i t u l a c i ó n s o l e m n e . v ie n e e l re in o d e C ro n o s, a rc illa a p e n a s d ife re n c ia d a , s o b e ­
Quizá a l g o p a r e c i d o a a q u e l b r e v i a r i o d e l a p r o p i a v i d a , q u e r a n o d e l C a o s ; c o m o , a s u v e z , e s e l re in o d e lo s h o m b re s e l
dicen q u e h a c e e l n á u f r a g o q u e s e a h o g a m i n u t o s a n t e s d e q u e v ie n e a n te s q u e e l d e lo s A n g e le s , y a lim p io s d e a r c illa .
sucum bir. ¿ Q u i é n p e n s a r á q u e e n e l d e s f i l e e n t r e g r a n n ú m e ­ G o y a , p in to r d e In s tin to , c r ia tu r a d e l a g l e b a d e F u e n d e to d o s ,
ro d e i m á g e n e s ? P o c o h a d e s e r y b r e v e , p e r o p r e ñ a d a c a d a AUTORRETRATO, por Rembrandt. s ó lo d e jó d e s e r e l p in to r d e l T ie m p o p a r a s e r u n p in to r d e

PAISAJE, por N ico lás Poussin. PA ISA JE, por N ico lás Poussin.
H is to ria . S u s r a íc e s d e tie m p o p r e h is tó r i­ entierro del Conde de Orgaz, to d a v ía ¡c
c o e s tá n a l a ire e n la s d e c o ra c io n e s d e d i v i s i ó n e n t r e e l c i e l o y l a t i e r r a p Uec¡t
l a l l a m a d a Quinta del Sordo, h a s t a d o n ­
s e r d i s t r i b u i d a c o n c i e r t a im p a rc ia lid a d
d e e s te h o m b re d e s c e n d ió , e n ta c itu r n a e s ­
c a d a u n o d e e s t o s e l e m e n t o s , g ra v ita m i
p e le o lo g ía , e n u n a é p o c a d e s u v iv ir e n
h a c i a l o q u e l e a t r a e : l a s g e n t e s d e aba
q u e le h a b í a d e ja d o s o lo u n a d o b le v iu d e z
j o , d i r i g i d a s h a c i a l a t u m b a ; e l mundo
y e n q u e le a to r m e n ta b a n l a s b r u ja s d e la
c e l e s t e , c e n t r a l i z a d o p o r l a G l o r i a . E n ¡a
s o rd e ra , d e la p rim e ra d e c re p itu d y d e
P e n t e c o s t é s l a p a r t i d a e s d e s i g u a l . L0 ce
la e n fe rm e d a d . A la v e z q u e s u ju v e n ­
l e s t e e s l o d e m e n o r a n a t o m í a , p e ro es
tu d , h a b ía d e s a p a r e c id o e n to n c e s e l m u n ­
l o d e f i s i o l o g í a m á s p o d e r o s a . L a función
d o d e s u ju v e n tu d , a q u e l la C o rte d e E s ­
i q u í n o s ó l o s o b r e p a s a a l ó r g a n o , s in o qUe
p a ñ a , p o b la d a d e c ru d a p ic a re s c a , p e ro
l o h u m i l l a . C o n t e m p l a d c ó m o e l c o lo r ele
ta m b ié n d e ju e g o s y g a la n te r ía s . E l m u n ­
m e n t o m u s i c a l , h a d e f o r m a d o a q u í la ¡¡
d o q u e r e h a r á s u v e je z , e x tra n je riz a d o ,
n e a , e l e m e n t o r a c i o n a l y a r q u ite c tó n ic o
b u rg u é s , lib e r a l y e p ic ú re o , n o h a b ía c u a ­
E l c a m i n o q u e h a d e l l e v a r l a b e s ti a ni
ja d o a ú n . E n tre lo s d o s m u n d o s h a y u n
A n g e l e s t á a b i e r t o . P a s a a t r a v é s del
p a r é n t e s i s b io g r á f i c o tr e m e n d o . U n o d e lo s
h o m b r e . Q u e , e n u n p u n t o d a d o , e s t e hom­
p l a f o n e s d e l c o m e d o r d e l a Quinta del
b r e s e a e l H o m b r e - D i o s , v a m o s a verlo
Sordo t e s t i m o n i a d e l a q u e l a r r e d e l a s e n e l m á s h u m a n o d e lo s a rtis ta s ,
b r u ja s , p r e s id id a s p o r e l m a c h o c a b r ío ,
a v e r lo e n V e lá z q u e z , e n u n a d e la s ,
c o n u n h á b ito d e f r a ile . P e r o lo q u e n o s
e s t a c i o n e s c o m p r o m e t i d a s p a r a nuestra
d a m á s h o n d a m e n te , m á s s im b ó lic a y s ig ­
re v is ió n .
n ific a tiv a m e n te , l a c la v e d e l a lm a g o y e s ­
D e l Cristo en la Cruz d e V e lá z q u e z , dos
c a y ta m b ié n d e l a lm a d e E s p a ñ a e n
v e r s i o n e s e m o t i v a s s e h a n p u e s t o frente
e s te m o m e n to e s e l p la f ó n e n q u e s e r e ­
a f r e n t e . U n h i s t o r i a d o r d e l a filosofía
p r e s e n ta p r e c is a m e n te a l T ie m p o , a S a ­
m o d e r n a e n E s p a ñ a , J o s é L u i s A ran g u -
tu r n o , d e v o r a n d o a u n o d e s u s h ijo s .
r e n , h a s u b r a y a d o l a o p o s i c i ó n e n tr e el
A q u í n i s iq u ie r a h a y a r te c a s i. L a im a ­
p a t e t i s m o , c o l g a d o a l a o b r a d e V elâz­
g e n e s b á r b a r a , c o m o la d e u n c a rte ló n
q u e z p o r U n a m u n o , y l a o t r a in te rp r e ta ­
d e b a r r a c a d e f e r ia . P e ro l a lu c id e z d e
c i ó n e n s e r e n i d a d , h a l l a z g o d e lo q u e se
la c o n c ie n c ia d e q u ie n la p in tó a s í— d e
p e n s ó e n l a a b r i l e ñ a v i s i t a d e l a s Tres
q u ie n s e p in tó a s í— s e m u e s tr a ta l, q u e
H o r a s . S e g ú n l a u n a , V e l á z q u e z re p re ­
n o s c o m u n ic a u n a e s p e c ie d e e s c a lo frío .
s e n t ó l a a g o n í a d e l C r i s t o . E s t a versión
¿ C ó m o ? A q u e l in s tin tiv o , a q u e l la « b a la
e n l a z a r í a e s t a o b r a , b a j o l a c u a l h a co­
p e r d id a e n tiro s d e l a s u e r te » , a q u e l p r o ­
l o c a d o e l M u s e o u n a e s p e c i e d e altar
d u c to d e lo s s a c u d im ie n to s d e l a z a r , ¿ p u ­
p r o p i c i o a l a s d e v o c i o n e s c o n l o s «Santos
d o s e r ta n c o n s c ie n te , e n u n m o m e n to
d e p a l o » , d e l a s t a l l a s p o l i c r o m a s esp a­
d a d o d e l p ro p io e x is tir, q u e e n la z a r a e l
ñ o l a s , h o n o r y e s c á n d a l o a l a v e z de
s e n tid o d e é s te c o n lo s g r a n d e s m ito s
n u e s t r a b a r r o c a p i e d a d . P a r a l a o t r a ver­
d e l a r e lig io s id a d h u m a n a ? E n to d o c a s o ,
s i ó n c o n v e n d r í a e v o c a r l a d o c t r i n a d e la
e s ta re p re s e n ta c ió n fu é , p a r a e l a rtis ta ,
R e s u r r e c c i ó n d e l a c a r n e ; c o n m a y o r pre­
u n a l i b e r a c i ó n , u n a catarsis. D e t a n t a c i s i ó n , l a d o c t r i n a d e l o s C u e r p o s Glo­
p re h is to ria — e s ta m o s a p u n to d e p o n e r: SA N TA PAULA EN O ST IA , por C lau d io de Lorena
r i o s o s . E s t e c u e r p o d e l S e ñ o r , n o sab e­
« ta n ta p a le o n to lo g ía » — , y a s e s a le d ire c ­ m o s s i a h o r a v i v o o m u e r t o , p e r o nunca
ta m e n te a l a H is to ria . S a tu rn o d e v o r a a s u s h ijo s ; p e r o l a m e m o ria d e u n p u e b lo n o a g o n i z a n t e , e s t á i m b u i d o d e m a j e s t a d t r a n q u i l a , p o r q u e c a d a u n o d e s u s ó r g a n o s y h as­
d e v o r a r a a q u e llo s a c o n te c im ie n to s q u e le h ic ie ro n p a tr ia . M e n o s q u e n in g ú n o tro , a q u e llo s t a c a d a u n a d e s u s f i b r a s s a b e n q u e r e s u c i t a r á n : l o s a b e l a c a b e z a c o m o e l corazón,
e n q u e la h is to ria n o s e v is te y a d e a p a r a to , a n te s m u e s tr a a l d e s n u d o l a v iv a e n tr a ñ a l o s a b e e l v i e n t r e c ó n c a v o c o m o l a s m a n o s l l a g a d a s . P e r o n o e s E l s ó l o , s i n o c a d a cuer­
p o p u l a r . S i h a c e u n i n s t a n t e n o s e n c a r á b a m o s c o n e l t i e m p o , a h o r a e s t a m o s c o n Los f u ­ p o d e h o m b r e , e l q u e h a d e r e s u c i t a r , e l q u e t a l v e z y a o s c u r a m e n t e s a b e q u e h a de
s i l a m i e n t o s de la Moncloa, e n p r e s e n c i a d e l P u e b l o . E s a l P u e b l o , a l p u e b l o e n s u d o b l e r e s u c i t a r . P o r e s t o , s i e l c r u c i f i j o m e r e c e u n a p e a n a d e a l t a r , p u e d e s e r q u e u n grupo
s ig n ific a c ió n , c o m o c la s e s o c ia l y c o m o s u s tr a to é tn ic o d e E s p a ñ a , a q u ie n , c o n u n m o ­ h u m a n o c u a l q u i e r a , a f u e r z a d e p e r f e c c i ó n , a f u e r z a d e f i d e l i d a d a l o r e a l , m e r e z c a una
v im ie n to d e d is c ip lin a d a s im u lta n e id a d , a m e c á n ic o e s tilo , lo s s o ld a d o s d e N a p o le ó n in te n ­ c a p i l l a . U n a v e r d a d e r a c a p i l l a e s l o q u e s e h a d e s t i n a d o a Las Meninas. Y D io s sabe
ta n fu s ila r. I n te n ta n : n o p a s a n d e l in te n to . E l d in a m is m o d e l a r te d e l p in to r h a d e ja d o e n s i e l o b je to e r a i n s ig n if ic a n te . U n a s m u c h a c h a s q u e to d o h a c e p r e s u m i r m e d io bo b as
s u s p e n s o , a n te n u e s tr o s o jo s , l a c o b a r d e c a r n ic e r ía . L a v íc tim a s e y e r g u e , s e y e r g u e a ú n , U n a e n a n a , e n f u n c i ó n d e b u f o n e r í a , m e n o s b e l l a , c i e r t a m e n t e , q u e e l p e r r o te n d id o a
s e e r g u ir á a n u e s tr o s o jo s p e r p e tu a m e n te , p o r lo s s ig lo s d e lo s s ig lo s , n u n c a a b s u e lta , p e r o s u s p i e s . U n o s d o m é s t i c o s , s i n e x c l u i r d e e s t a c a l i d a d a l p r o p i o p i n t o r , q u e e n fu n cio n es
n u n c a e je c u ta d a . V e d la , e s p a ñ o le s . M íra ­ d e d o m e s t i c i d a d e s t a b a y s e r e p re s e n ta .
le , H is p a n ia . E s v u e s tr o p a d r e y e l n u e s ­ FIESTA EN UN PARQ UE, por W atteau. N o h a y , e m p e r o , n i s e r v i d u m b r e , n i m ons­
tro , e n l a m is m a p r o p o r c ió n e n q u e A d á n t r u o s i d a d , n i b o b e r í a , q u e p u e d a n b o rrar
e s e l p a d r e d e l lin a je h u m a n o . S u p e c a ­ d e l s e r h u m a n o e s t a n o b l e z a q u e le con­
d o o r ig in a l lo h e r e d a m o s to d o s ; p e r o la f i r i ó e l q u e u n d í a u n a s l e n g u a s d e fue­
d ig n id a d d e s u e s tirp e , ta m b ié n ... V a m o s g o p u d i e r a n d e s c e n d e r s o b r e c r á n e o s de
a v e r e n la s e s ta c io n e s s ig u ie n te s , d e m u j e r y d e h o m b r e . E J h u m a n i s m o os­
n u e s tr a c e le b ra c ió n d e u n a s b o d a s d e p la ­ t e n t a a q u í s u e j e c u t o r i a ; c o m o e l a ris­
ta c o n e l M u se o d e l P ra d o , c ó m o e s ta t ó c r a t a d e c l i n a u n o s a p e l l i d o s h id a lg o s ,
la rv a a s c ie n d e a p le n a h u m a n id a d , a l h a s t a a n t e e l c o m i s a r i o d e P o l i c í a , a cuyo
p a s o q u e la H is to ria s e tra n s fo rm a e n c u b i l l e h a n c o n d u c i d o p o r e m b ria g u e z .
c u ltu ra . Y e s t á m i s m a n o b l e z a p u e d e e l hom ­
N a tu ra lm e n te , e s to n o s e p o d ía lo g r a r b r e e x t e n d e r l a a l a s c o s a s , a s u s cosas,
s in u n a u x ilio d e lo a lto . ¡ E n g a ñ o d e q u i e ­ a c o n d i c i ó n d e n o d e j a r l a s s u m e r g i d a s en
n e s im a g in a n q u e u n a e v o lu c ió n n a tu r a l l a n a t u r a l e z a , e n l a i n d e c i s i ó n m u s ic a l de
p u e d e , p o r e je m p lo , h a c e r s a li r la ' P a ­ u n p a i s a j e o e n l a c o n f u s i ó n d e u n a m a sa
l a b r a h u m a n a d e l G rito z o o ló g ic o ! P a r a d i s t i n t a , a c o n d i c i ó n d e e n u m e r a r l a s , dis­
q u e e l m á s s o c ia b le d e lo s v o c a tiv o s s e c e r n i r l a s , d i s t i n g u i r l a s , o b j e t i v a r l a s , con
tra n s ío rm e e n u n s u s ta n tiv o e s in d is p e n s a - r e c u r s o a l a i n t e l i g e n c i a . E l Bodegón,
b le l a in te rv e n c ió n a c tiv a , n o y a d e l h e r ­ d e Z u r b a r á n , n o e n t r a d o e n e l M useo
m a n o , q u e e s tá e n l a m is m a a lc o b a , s in o s i n o e n 1 9 4 0 , h a g a n a d o , e n e s t e senti­
d e l S e ñ o r, q u e e s tá e n lo s c ie lo s . L a s lla ­ d o , u n a p r i m a c í a c o n c e p t u a l — a m é n de
m a s d e l fu e g o , o b s e q u io d e l E s p íritu S a n ­ l a q u e s e d e b e a s u p ic tó r ic a m a e s tría --
to , s o n l a s e n c a r g a d a s d e m e t a m o r f o s e a r e n t r e l a s o b r a s d e l p i n t o r a l o j a d a s aquí-
a a q u e llo s in fe lic e s , a a q u e llo s c a r ic a tu r e s ­ S e r e c o m i e n d a a n t e e l Bodegón, d e Z u rb a ­
c o s h ijo s d e m a d re , q u e « e l G re c o » p in tó , r á n , u n a e s t a c i ó n m u y l a r g a . P e r o l a si­
e n u n a tir a la rg a , re u n id o s p a ra d ó jic a m e n ­ g u i e n t e , l a e n t r a d a y a e n e l d o m in io a n g e ­
te e n a s a m b l e a . P a r a d ó j i c a m e n t e , p o r q u e l i c o , l a d e b i d a a l a D o r m i c i ó n o Transito
l a m o rfo lo g ía d im e n s io n a l, q u e p a r e c i e r a de María, g l o r i a d e M o n t e g n a , p u e d e no
im p u e s ta p o r e l a s u n to , h u b ie r a s id o m á s s e r y a e s t a c i ó n , s i n o é x t a s i s . C a d a con­
b ie n , s e c o m p re n d e , la a p a i s a d a , la q u e t e m p l a c i ó n h a s i d o h a s t a a q u í u n eje rc icio ,
d a e s p a c io p a r a a lo ja r a u n a m u c h e d u m ­ u n a a s c e s i s i é s t a p u e d e s e r u n c a rism a ,
b r e , m ie n tr a s q u e e n lo a lto s ó lo h a y q u e u n a r e c o m p e n s a . A q u í y a s e c u r a c u a lq u ie r
d a r l u g a r a u n o s r e s p l a n d o r e s ... ¡A h ! n o s ta lg ia .
P e ro e s q u e , p a r a « el G re c o » , e s to s r e s ­
p l a n d o r e s s o n l o s p r o t a g o n i s t a s . E n El E U G E N I O D ’ O B s
LA PENTECOSTÉS,
p o r El Greco.


'
A la izq u ie rd a : SA N TA C A T A IIN A , por H ernando Y á ñ e z ,— En el
centro: LA IN FA N TA D.° C A TA LIN A M ICAELA, por S án ch ez Coe-
llo. — A la d e rech a: SA N TA C A SILD A , por Z u rb arán . — A b a jo :
SA N J O S E C O N EL N IN O , por Ribera.

L A S

ESGVELAS E S P A Ñ O L A S
EN E L P R A D O
P O R

E. L A F U E N T E F E R R A R I

Si n o s p r e g u n t a n e n q u é re s id e e l v a lo r e x c e p c io n a l d e l A sí, l a c o le c c ió n r e a l a te s o r ó la s m e jo r e s o b r a s d e lo s d o s
Museo d e l P r a d o , a q u e l q u e l e d i s t i n g u e d e c u a l q u i e r o t r o g ra n d e s p in to re s , y e lla s p a sa ro n a e n riq u e c e r e l M u seo
Museo d e l m u n d o , re s p o n d e ría m o s s in v a c ila r: V e lâ z q u e z d el P rad o cuando é s te , p o r d e c is ió n ta m b ié n re g ia d e F e r­
y G oya. N a d ie p o d r á c o n o ce r la o b ra de e s to s d o s g r a n ­ nando V II, s e c o n v irtió en p in a c o te c a p ú b lic a . Q ue n a d ie
des p in to r e s s i n t r a s p o n e r l o s u m b r a l e s d e l a g r a n p i n a c o ­ p re te n d a h a b la r d e V e lá z q u e z o d e G o y a , p u e s , s in c o n o ­
teca m a d r i l e ñ a . P o d e m o s d e s p u é s p re g u n ta rn o s cuál es el c e r la s c o le c c io n e s d e M a d r id ; y a s ó lo e s to s e r ía títu lo s u ­
ideal d e u n g r a n m useo; re sp o n d erán unos que e s te id e a l fic ie n te d e n u e s tr o p rim e r M u se o p a r a a c u s a r s u im p o r ta n ­
consiste e n l a s e l e c c i ó n , e s d e c i r , e n l a r e u n i ó n d e l m a y o r c ia p a r a e l c o n o c im ie n to d e l a p in tu r a e s p a ñ o la y , p o r c o n ­
num ero p o s i b l e de o b ra s m a e s tra s ; o tro s o p in a rá n q u iz á s e c u e n c ia , d e la p in tu ra d e E u ro p a .
que, a t e n i é n d o n o s n o a u n p u r o c r i t e r i o e s t é t i c o d e g u s t a d o ­ S i e n fo c am o s la v is ita y el e s tu d io de la s c o le c c io n e s
res d e l a b e l l e z a , s i n o a u n p r o g r a m a c ie n tífic o o p e d a g ò ­ d e l M u seo d esd e e l o tro p u n to de v is ta to ta l e h is tó ric o ,
g o , el m u se o p e rfe c to será aquel que pueda p re s e n ta r e n to n c e s n u e s tra o b lig a c ió n será in d ic a r h a s ta qué p u n to
ejem plos s u f i c i e n t e s y c o m p le to s a tra v é s de la h is to ria el M u seo re p re s e n ta b ie n la e s c u e la e s p a ñ o la en c ie rto s
de la p i n t u r a o , a l m e n o s , d e u n a d e s u s g r a n d e s e s c u e l a s . a s p e c to s d e s u s é p o c a s o m a e s tr o s y c u á n to f a lta p a r a in te ­
Tiene n u e s t r o M u s e o d e l P rad o la g u n a s im p o rta n te s e in ­ g ra r el p a n o ra m a to ta l d e la p in tu ra n a c io n a l e n la s p ie ­
cluso, e n lo q u e r e s p e c t a a la e s c u e la e s p a ñ o la , n o p o d e ­
k
zas e x p u e s ta s en sus s a la s . C u a lq u ie ra que sea la s im ­
mos d e c ir q u e o f r e z c a u n a re p re s e n ta c ió n s u fic ie n te d e to ­ p a tía o a n tip a tía que p o r la s co sas de E spaña pueda te ­
dos s u s m o m e n t o s , e t a p a s y é p o c a s ; p e r o l o q u e d a s u p e ­ n e rs e , n a d ie d is c u tirá ja m á s q u e la p in tu r a e s p a ñ o la c o n s ­

i
culiar c a r á c t e r al M u seo del P rad o es la e x tra o rd in a ria titu y e u n a d e la s e s c u e la s m á s im p o r ta n te s d e l a r te d e E u ­
calidad d e a l g u n a s d e s u s s e r i e s y , s o b r e to d o , e l n ú m e - r o p a ; c e d ie n d o , s in d is p u ta n i re g a te o , a I ta lia e l p r im e r lu ­
ro Y l a i m p o r t a n c i a , i m p o s i b l e s d e h a l l a r e n o t r a p a r t e , d e g a r p o r la c a lid a d y la m a e s tría , a c a s o e l s e g u n d o a F ra n
la o b ra d e d o s g r a n d e s g e n io s d e la p in tu ra , ta le s com o e ia , p o r e l n ú m e ro de su p ro d u c c ió n en c ie rta s épocas y
d p in to r d e F e l i p e I V , D i e g o V e l á z q u e z , y e l re tra tis ta d e l a in f lu e n c ia a v a s a l l a d o r a q u e , e n m u c h o s m o m e n to s d e la
-a m a ra d e la C o rte de C a rlo s IV " y M a ría L u isa , don h is to ria d e E u ro p a , h a e je rc id o d e m a n e r a in d is c u tid a , n a ­
fra n c is c o d e G oya y L u c ie n te s . E s ta im p o rta n c ia v ie n e a d ie d u d a r á en poner a E s p a ñ a , a l m e n o s, e n te rc e r lu g a r
? u ed a r a c r e c i d a p o r e l h e c h o d e q u e t a n t o V e l á z q u e z c o m o en e s te b re v e e s c a la fó n de la p in tu ra d e E u ro p a. R econo­
® °ya s o n d o s p r e c u r s o r e s re c o n o c id o s, s in d is p u ta , d e la c id o e s to , aun d ire m o s que e l m e jo r c o n o c im ie n to de lo s
Pintura m o d e r n a , d e ese m o v im ie n to de re n o v a c ió n e s té tic a , q u e c o m ie n z a d esp u és del p e río d o s p rim itiv o s d e la p in tu ra en E spaña d u ra n te lo s ú ltim o s c in c u e n ta años h a au­
tomanticismo F ñ e g a h a s t a n u e s t r o s d í a s . m e n ta d o , a ú n m á s d e lo q u e e n e l s ig lo a n te r io r s e c r e ía , l a im p o r ta n c ia d e n u e s tr a e s ­
1*° e x p l i c a c i ó n de e s ta riq u e z a es b ie n s e n c illa : V e lá z q u e z fu é casi e x c lu s iv a m e n te c u e la . Pues a so m b ra a l h is to ria d o r la in te n s a p ro d u c c ió n de p in tu ra en E spaña, en el
Pmtor d e l R e y d e E s p a ñ a , y G o y a , a u n q u e t r a b a j ó m u c h o e n e n c a r g o s e x t r a p a l a t i n o s . s ig lo XV p rin c ip a lm e n te , y e l n ú m e ro e x tra o rd in a rio de o b ra s c o n se rv a d a s a d esp ech o
dedicó u n a b u e n a p a r t e d e s u o b r a a l s e r v i c i o r e a l , c o m o p i n t o r d e c á m a r a q u e e r a .
d e la s d e s tr u c c io n e s c a u s a d a s p o r l a in c u r ia , la s g u e r r a s y l a s re v o lu c io n e s . S i a l c a p ítu -
lo d e lo s p rim itiv o s n o s lim ita m o s , te n d r e m o s d e r e c h o P rad o , en c a m b io , c a r e c ía de e s te a tra c tiv o
Prólogo
a d e c ir q u e en im p o rta n c ia g lo b a l y de e s c u e la , la a s u s c o le c c io n e s ; e s ta f a lta h a p o d id o ser,
afo«uoa.
e s c u e la d e E s p a ñ a e s la se g u n d a e n E u ro p a, d e sp u é s d a m e n t e , s u b s a n a d a h a c e p o c o s m e s e s c o n el
d e Ita lia . A h o ra b ie n ; e l M u se o d e l P r a d o fu é c re a d o e n e l M u se o d e la s p in tu r a s r o m á n ic a s d e la
Pequeit,
en e l s ig lo X IX , e n m o m e n to s en que p re d o m in a en c a p illa de M a d e ru e lo , en la p ro v in c ia de Sego"-*'*
e l a rte y en la c rític a un p re ju ic io n e o c lá s ic o , in c li­ q u e s e h a n in s ta la d o e n l o q u e p u d i é r a m o s lla n i0 [ j '
nado a no c o n c e d e r im p o rta n c ia a lo s b a lb u c e o s d e l c r i p t a d e l P r a d o , e n c o n d ic io n e s m u y p r o p ic ia s p a ,a ^
a r te m e d ie v a l. E l c rite rio c ie n tífic o d e l a s e g u n d a m i­ c o n te m p la c ió n y h a s ta p a ra la e v o c a c ió n d e épo^
ta d del s ig lo X IX , ta n h is to ric is ta , ta n a te n to a lo s T am poco en la p in tu r a g ó tic a p u e d e c o m p e t i r e l pr„
o ríg e n e s y lo s a n te c e d e n te s en el e s tu d io del a rte , d o c o n l a s c o l e c c i o n e s d e B a r c e l o n a , a u n q u e , p 0 r ,¡
c o n c e d e rá , p o r e l c o n tra rio , a lo s p rim itiv o s u n lu g a r g r a c i a , é s t a s s e h a l l a n c a s i l i m i t a d a s a e je m p la r e s
p rim o rd ia l e n la fija c ió n d e la s e ta p a s d e l p ro c e s o d e ta lo n e s y v a le n c ia n o s . No o b s ta n te , e l P r a d o p 08ee
la s e s c u e la s . E s la é p o c a e n q u e s e c re a n e n e l c e n ­ m e rc e d a a d q u i s i c i o n e s n o m u y a n t i g u a s e n fe c h a , a;
tro d e E u r o p a , c o n p la n e a m ie n to c ie n tífic o y c o n g r a n gunos re ta b lo s g ó tic o s de v a lo r s in g u la r; citarem os
a b u n d a n c ia d e m e d io s , lo s m u s e o s s is te m á tic a m e n te o r ­ e n p r i m e r t é r m i n o , e l r e t a b l o d e H o r n i j a , d e l a prim et0
g a n iz a d o s , q u e tr a ta n d e a lc a n z a r, c o m o id e a l, u n a c o ­ m ita d del XV. En la v a s ta o rd e n a c ió n a rq u ite c tó n ic a
le c c ió n de o b ra s que s irv a de e je m p lific a c ió n p e r f e c ­ la s e rie de escen as de la v id a d e C r i s t o d e sa rro lla n
ta d e l p ro c e s o d e l a r te , d e s u s e t a p a s y s u s m a e s tr o s . el p ro g ra m a h a b itu a l d e e s t o s g r a n d e s c o n ju n to s ico.
C u a n d o n u e s tr o M u s e o s e c r e a , lo s p rim itiv o s e s p a ñ o ­ n o g r á f i c o s , e n l o s q u e l a p i e d a d a n a l f a b e t a d e lo s üe.
le s e r a n a lg o e n te ra m e n te d e s p re c ia d o y , p o r lo ta n ­ le s h u m ild e s p o d ía e n c o n tra r la h i s t o r i a d e v o t a explj.
to , m al c o n o c id o . C re a b a e llo una la g u n a im p o r ta n ­ c a d a c o n e l o c u e n t e c l a r i d a d . D e s d e e s t a o b r a s e hace
te p a r a e x p lic a rs e en el P rad o la e v o lu c ió n h is tó ric a p a t e n t e e l f a v o r d e l a I g l e s i a y d e l o s r e y e s p a r a es­
de la e s c u e la e s p a ñ o la ; e s te d e fe c to ha tra ta d o de t í m u l o d e l a p r o d u c c i ó n d e o b r a s d e a r t e ; a llí, en la
ser su b san ad o en lo s ú ltim o s a ñ o s con a d q u is ic io n e s ta b la c e n tra l, c o n la V irg e n e n t r o n o , c o n á n g e le s a
m ás a fo rtu n a d a s que n u m e ro sa s. la ita lia n a , fig u ra n , com o a rro d illa d o s d o n a n te s , el
N o o lv id e m o s q u e l a h is to ria d e la p in tu r a e s p a ñ o ­ R e y d e A r a g ó n , d o n F e r n a n d o I , y e l A r z o b i s p o d e lo-
la p u e d e p re s e n ta r u n a e je c u to ria d e a n tig ü e d a d , p o r le d o , d o n Sancho de R o ja s , m u y su a m i g o . Tam bién
lo m en o s, de d ie z s ig lo s . D esd e el s ig lo X podem os en la p rim e ra m ita d del XV hay que p o n e r e l gran
h a b la r con p le n o d e re c h o de una e s c u e la e s p a ñ o la retablo p ro c e d e n te de La B añeza, o b ra d e l maestro
de p in tu ra , aunque, com o en to d o lo m e d ie v a l, un N i c o l á s F r a n c é s , c o n l a h i s t o r i a d e S a n F r a n c is c o , de
c rite rio e s tr e c h a m e n te n a c io n a lis ta n o r e f le ja r ía e n a b ­ u n I n g e n u o p r i m i t i v i s m o , c o n e c o s d e I t a l i a . L a segun­
s o lu to l a r e a lid a d . L a p in tu r a , c o m o la s a r te s to d a s y d a m i t a d d e l s i g l o X V s e c a r a c t e r i z a e n l a p in tu r a es­
la s le tra s , s e b asan en e s ta s épocas en una c u ltu ra p a ñ o la p o r la in flu e n c ia d e l a rte f l a m e n c o . C ap itales
com ún p a ra to d o e l O c c id e n te . M a s , p r o p ia m e n te , d e ­ d e e s te m o m e n t o s o n a l g u n o s p i n t o r e s d i g n a m e n t e re­
ja n d o a p a rte la m in ia tu ra , q u e no e s m a te ria p ro p ia p re s e n ta d o s en e l M u seo del P rad o , c o m o F ern an d o
d e p in a c o te c a s , l a g r a n p in tu r a m u r a l y e n t a b l a s ó lo G a lle g o , e l je fe d e la e s c u e la d e la r e g i ó n salm an ti­
tie n e su g ra n d e s a rro llo en E spaña a p a rtir del s i­ n a, d e l q u e e l P rad o p o see su Cristo en trono, proce­
g lo X II. C a d a v e z se c o n c e d e m á s im p o r ta n c ia a lo s d e n te de la ig le s ia de San L o ren zo , d e T o r o . En el
re s to s d e p in tu r a ro m á n ic a s a lv a d a de la d e s tru c c ió n Santo Domingo de Silos en trono, de B a r to lo m é Ber­
y d e l d e s d é n d e é p o c a s p o c o h is to ric is ta s . P e ro a d v e r ­ m e jo , nos e n c o n tra m o s ya una o b ra m a e s tra dentro
tir e m o s que n u e s tro in te ré s por la p in tu ra ro m á n ic a de su g é n ero , a s im ila c ió n p e rfe c ta de la s en señ an ­
ya no e s tá h o y , e n 1949, lig a d o s o la m e n te a v a lo re s zas de la p in tu ra a l ó le o so b re ta b la de l a escuela
h is tó ric o s . P o r m o tiv o s c u y a e x p o s ic ió n p e d ir ía m á s e s ­ f l a m e n c a , p e r o d e s a r r o l l a d a c o n u n a e s c a l a y u n sen­
p a c io , l a e s tim a c ió n e s té tic a d e l a p in tu r a p rim itiv a e s tid o im p r e s io n a n te de g ra n d io s id a d que son y a pro­
hoy m ayor que nunca; no en b a ld e lo s h o m b re s de p ia m e n te e s p a ñ o le s ; a lg o s e m e ja n te p o d r í a m o s de­
n u e s tr o tie m p o , e n a rte y e n o tra s m u c h a s c o sa s , p a ­ c ir d e l b e llo San Miguel, en l u c h a c o n l o s dem onios,
r e c e n r e c h a z a r e l s a n o y d ifíc il e q u ilib r io d e l a p e r f e c ­ que P o st a trib u y e a Juan S á n c h e z de C a s t r o . E l mo­
c ió n p a r a , a s u v e z , b a lb u c ir c o m o lo s p rim itiv o s . E n m e n t o c r u c i a l d e l a s i n f l u e n c i a s f l a m e n c a s e ita lia n a s
E spaña, el M u seo de B a r c e lo n a , m e rc e d al esfu erzo al a d v e n ir e l R e n a c im ie n to tie n e en e l P r a d o , como
in te lig e n te d e u n o s c u a n to s y a l in te ré s a p a s io n a d o p o r m e n s a je ro s , lo s re ta b lo s p ro c e d e n te s de S a n t o Tomás
En asta p ág in a ofrecem os tres lien zo s de V e lá zq u e z. A rrib a : EL PRIN CIPE la e s c u e la lo c a l c a t a la n a , lo g ró re u n ir e je m p la r e s de d e A v ila , o b r a d e P e d ro B e r r u g u e t e , m a e s t r o c aste lla ­
BALTASAR. — A b a jo : PAISAJE DE LA VILLA D E M E D IC IS .- A la d erech a:
Fragm ento de LAS LAN ZAS. p in tu ra ro m á n ic a com o n in g ú n m useo del m undo. El no, en el que hoy v e m o s a n u n c ia d o s a l g u n o s d e los
FAM ILIA DE LO S D U Q U E S DE O S U N A , por G o yo. JU A N BAUTISTA MU G Ü IR O , por G o yo .

c a ra c te re s d e f u e r z a , g r a v e d a d y s e n tid o d r a m á tic o d e la p e r s o n a lid a d h u m a n a , q u e ad­ o sea T o le d o , le d ió m e jo r patria, donde em pezó a a lz a rs e a la g ra n d e z a y a la e te r­


m irarem o s d e s p u é s e n l o s g r a n d e s m a e s t r o s d e l X V I I . n id a d . E l v is ita n te d e l M u seo d el P rad o c o m p le ta s ie m p re su e s tu d io de la s s a la s del
La c a n c ió n d e I t a l i a v a e s c u c h á n d o s e c o n m a y o r i n t e n s i d a d t o d a v í a , y a lg u n o s m a e s ­ M u se o c o n u n v ia je a T o le d o , c iu d a d que, a despecho d e ta n to s d e s p o jo s , to d a v ía con­
tros c a s t e l l a n o s , e n e l t r á n s i t o d e l X V a l X V I , s e d e s l u m b r a n p o r l a s n o v e d a d e s d e l a r t e s e r v a a lg u n a s d e la s o b ra s m a e s tra s d e e s te e x tra ñ o p in to r c re te n s e , e x p re s io n is ta , a p a ­
italiano. D e e s t e m o m e n t o , e l M u s e o d e l P r a d o p o s e e , p o r r e c i e n t e a d q u i s i c i ó n , u n a o b r a s io n a d o , e b r io d e lu z y d e c o lo r e s e x a s p e r a d o s y m u s ic a le s , e n u n m o m e n to e n q u e t o d a ­
m a estra: l a Santa Catalina, mártir, d e H e rn a n d o Y áñ ez, d e v ía la s g e n te s p e rm a n e ce n p re sa s de la s u p e rs tic ió n de
la A lm e d in a , p i n t u r a e n la que e l e x q u is ito a c a b a d o , p r o ­ la lín e a p e rfe c ta . La s a la de «el G re c o » en el P rad o ,
pia d e l o s p r i m i t i v o s , e n l a p u l i d a s u p e r f i c i e a c a r i c i a d a p o r s in c o n te n e r n in g u n a de la s o b ra s m á s u m v e rs a lm e n te f a ­
el p in c e l d e l p i n t o r , s e e x p re sa , n o o b s ta n te , e n d e lic a d e ­ m osas del a rtis ta , e s tá s u fic ie n te m e n te n u trid a p a ra re ­
zas d e m o d e la d o e n te ra m e n te le o n a rd e s c o y en o p u le n ­ p re s e n ta r lo s a s p e c to s ta n d iv e rs o s del g e n io de D om e­
cias d e c a l i e n t e c o lo r, acaso a p re n d id a s en V e n e c ia . De n ic o T h e o to c ó p u li. U n a o b r a d e s u p r im e r a e t a p a e s p a ñ o la ,
la o le a d a d e ita lia n is m o que n o s in v a d e en e l s ig lo XVI el Cristo muerto en brazos de su Padre, nos hace v e r la
dan m u e s t r a e n e l M u s e o d e l P r a d o l o s c u a d r o s d e l o s J u a ­ re la c ió n con T in to re to y e l c o m ie n z o d e a q u e lla s d e fo rm a ­
nes, p a d r e e h ijo , e s p e c ia lm e n te la Santa Cena, casi un c io n e s , q u e h a b r á n d e e x a c e r b a r s e c o n e l tie m p o e n s u p in ­
pastiche i t a l i a n o ; o e l b e l l o y r e p o s a d o i c o n o d e l S a l v a d o r , tu ra . La Resurrección de Cristo, la C ru c ifix ió n y la Pen­
o b ie n l a t a b l a r a f a e l e s c a d e l t o l e d a n o P e d r o M a c h u c a , c o - tecostés son o b ra s de una ra ra in te n s id a d de e x p re s ió n
noddo c o m o g r a n a r q u i t e c t o d e l R e n a c i m i e n t o e s p a ñ o l . E s t a y de c o lo r e n l a te n d e n c ia p a ro x ís tic a d e su época avan­
etapa m a n i e r i s t a d e la p in tu ra e s p a ñ o la en el XVI no es zada. Y e n tre am bos e x tre m o s , a lg u n a s p in tu ra s m e n o re s
la m e jo r r e p r e s e n t a d a en n u e s tr o M u seo , que carec e de y e x q u is ita s : l a Anunciación, t a n i t a l i a n a y c a s i d i r í a m o s
pin tu ras d e lo s m a e s tro s a n d a lu c e s ; p e re , d e n tro de e s ta ta n b iz a n tin a ; el San Andrés con San Francisco, d i á l o g o
misma c o r r i e n t e , puede p re s e n ta r el P rad o a lg u n a s m uy m ís tic o q u e n o s l le v a a p e n s a r e n lo s te x to s d e lo s g r a n d e s
bellas o b r a s del e x q u is ito y a rc a iz a n te L u is de M o ra le s , e s c rito re s re lig io s o s d e s u é p o c a , y la in o lv id a b le s e r ie d e
«el d iv in o » , a r t i s t a e x tre m e ñ o que p e rp e tu ó , a tra v é s , se­ re tra to s , d e lo s q u e , s in ser e l m e jo r e l Caballero de la
gún p a r e c e , d e u n a l a r g a v i d a , f ó r m u l a s e x q u i s i t a s d e p i n ­ mano al pecho, s e v ió c o n v e r tid o p o r lo s e s c r ito r e s d e l 98
tura d e v o t a , q u e son la c o n tra p a rtid a e s p a ñ o la de la in ­ en un s ím b o lo d e l h id a lg o c a s te lla n o de a q u e lla época y
tensidad r e l i g i o s a de « el G re c o » . T am poco la e s c u e la de d e l e s p ír itu e s p a ñ o l d e s u tie m p o . C o n to d o , s o n p r e f e r ib l e s ,
El E s c o ria l t i e n e c u m p l i d a r e p r e s e n t a c i ó n e n e l P r a d o , a u n - c o m o p in tu r a , a lg u n o s o tro s r e tr a to s d e « e l G re c o » y m uy
gue n o f a l t a una b e lla y m uy ita lia n a ta b lita de N ava- s in g u la rm e n te e l lla m a d o Retrato del médico, acaso el doc­
rrete, «E l m u d o » , i m o de lo s p r e c u r s o r e s del n a tu ra lis m o to r R o d rig o d e l a F u e n te .
español e n l a s e g u n d a e t a p a d e s u p r o d u c c i ó n , q u e p u e d e e s ­ La g ra n s a la c e n tra l d e l P ra d o p re s e n ta una a n to lo g ía
tudiarse e n e l M o n a s t e r i o d e E l E s c o r i a l . E n c a m b i o , l a g a l e ­ c a s i p e r f e c ta d e l a p in tu r a e s p a ñ o la e n e l m o m e n to e n q u e ,
no i c o n o g r á f i c a de p e rs o n a je s re a le s que se c o n te m p la n e n l a tr a n s ic ió n a l X V II, e m p ie z a s u v u e lo c r e a d o r , s u d e ­
en la s o b r a s d e A l o n s o S á n c h e z C o e l l o y d e J u a n P a n to ja fin ic ió n c o m o g r a n e s c u e la d e l b a r r o c o p ic tó ric o e n E u r o p a ;
co n stitu y en i m a v i v a l e c c i ó n d e h i s t o r i a y a l a v e z e j e m p l o a h o r a e l g e n io e s p a ñ o l v a a e x p r e s a r s u v is ió n d e l m u n d o
“e la m a n e r a d i g n a y se v e ra de c o m p re n d e rse e l re tra to en la s á sp e ra s im á g e n e s d e v o ta s , lle n a s de g ra n d io s id a d
Por lo s p i n t o r e s e s p a ñ o l e s : a llí, F e lip e II, r e p r e s e n t a d o de h u m a n a y fu e rz a r e a lis ta A sí s e m a n ifie s ta e n la s p in tu r a s
®uy o t r a m a n e r a q u e l o p i n t ó T i z i a n o en lo s a ñ o s ju v e n i- d e R ib a lta , e l p r e c u r s o r d e l te n e b ris m o n a tu r a lis ia español
*6S d e l R e y p r u d e n t e ; s u h i j o , e l P r í n c i p e d o n C a r l o s , u n o (Visión de San Francisco), c o n tin u a d o por la o b ra de su
úo lo s p e r s o n a j e s q u e h a h e c h o g a s t a r m á s t i n t a a l o s h i s ­ s e g u id o r, e l s e ta b e n s e Ju sep e R ib e ra , q u ie n , p a r tie n d o del
to riad o res; l a s b e l l a s In fa n ta s , h ija s de Isa b e l d e la Paz, SA N JER O N IM O , por V a ld is Leal. v io le n to c la r o s c u r o te n e b ro s o , a c a b a r á e n u n p in to r d e c la ­
C tara E u g e n i a y C a t a l i n a , s i n f a l t a r e l q u e s e c r e e a u t o r r e - ra s d ia fa n id a d e s y de ric a p a le ta c o lo ris ta . E n e l M u seo
Irato d e l p r o p i o a rtis ta , s o b ria y s e n tid a c a b e z a de in n e g a b le p ro fe c ía v e la z q u e ñ a . E n d e l P rad o , su San José con el niño, l a Visión de San Francisco, e l S a n t i a g o e l Mayor y ,
®8ta e n c r u c i j a d a de la p in tu ra e s p a ñ o la q u e supone e l ú ltim o te rc io d e l X V I, cuando so b re to d o , e l San Andrés, d e v i g o r o s a f a c t u r a i n s u p e r a b l e , n o s m u e s t r a n a l R i b e r a t e ­
'as m o d a s d e l m a n i e r i s m o s e a g o s ta n y se p re p a ra en Ita lia y e n E s p a ñ a la in q u ie tu d n e b r o s o ; e l Martirio de San Bartolomé, o b r a c a p i t a l , m u e s t r a y a l a t e n d e n c i a a e s c e n a s
P re c u rs o ra de una re v o lu c ió n p ic tó ric a , la fig u ra in q u ie ta n te y e te rn a m e n te d is c u ti­ c o n f o n d o d e a i r e l i b r e , l o m i s m o q u e l a i n s ó l i t a r e p r e s e n t a c i ó n d e l S u e ñ o de Jacob e n
da d e « e l G r e c o » , al que c o n s id e ra m o s esp añ o l p o rq u e , c o m o d ijo e l p o e ta , E spaña, u n p a i s a j e d i u r n o ; s u s d o s Magdalenas p e n i t e n t e s , l a Trinidad o e l Isaac y Jacob s o n
-o b ras de un R ib e ra c o lo ris ta , q u e ha su p erad o ya su e ta p a c arav ag g esca. L a fa se te ­ B a rto lo m é P é re z , e s p e c ia lis ta s e n flo re s ; P a r e ja , d is c íp u lo de V e lá z q u e z ; D o n o so o
n e b ro sa es com ún a R ib e ra , a Z u rb arán y a l V e lâ z q u e z de lo s c o m ie n z o s ; s i e l M u s e o m in o , tie n e n ta m b ié n o b ra s re p re s e n ta tiv a s en el P rad o , que a lg o puede d a rn o s t
d e l P r a d o n o e s e s p e c ia lm e n te ric o e n p in tu r a s d e Z u r b a r á n , u n o d e lo s v a lo r e s m á s a d ­ b ié n a e n te n d e r del a rte de V a ld é s L e a l, el m ás d e s p e in a d o y v io le n to p in to r
m ir a d o s d e l a e s c u e la e s p a ñ o l a e n e s te m o m e n to , p o r l a r o b u s ta p la s t ic id a d d e s u s fig u ­ lla n o , g ra n c o lo ris ta y d e s ig u a l d ib u ja n te , p e ro cuyo San Jerónimo es e x c e le n te
ra s su s e n tid o d e l v o lu m e n y su in te n s id a d e x p re s iv a , lo s d o s c u a d r o s de Visiones de c o lo ris ta que nos re c u e rd a al m a e s tro en sus m e jo re s m o m e n to s ; lo s d e l H o s p ita ]
San Pedio Nolasco d a n , n o o b s t a n t e , u n a i d e a m u y ju s ta d e lo m e jo r d e l a r t e z u r b a r a - l a C a r id a d s e v illa n a , s o b r e to d o .
n e s c o , m i e n t r a s El pintor ante el crucifijo e s u n a d e la s m á s in te n s a s im á g e n e s re lig io s a s D e l s ig lo X V III, l a c e n tu ria a c a d é m ic a , el P rad o posee b u e n o s tro z o s d e p in tu r a <j
c re a d a s p o r e l a rte e sp a ñ o l d e la c o n tr a r r e f o r m a . M a s n o o lv id e m o s a l a b e lla y m a je s ­ M e n é n d e z , e l e s p e c i a l i s t a e n b o d e g o n e s d e c u i d a d a f a c t u r a , l a q u e p o d r í a h a c e r l e dig
tu o s a Santa Casilda, p in ta d a c o n ric a p a le ta d e a z u le s y ro jo s , q u e avanza m a je s tu o s a d e l a p o d o d e « C h a r d i n e s p a ñ o l » . O b r a s d e B a y é u o d e M a e l l a n o s d i c e n lo q u e fUe
com o una dam a de Lope o de T irso de M o lin a . en n u e s tro p a ís lo s buenos d is c íp u lo s de la ^cad
C u a n d o lle g a m o s a e s ta a ltu r a , e s V e lá z q u e z e l q u e m ia , y l a s o b r it a s d e L u is P a r e t— Carlos III com iend
nos s a le al p aso. E s te h id a lg o s e v illa n o , de o rig e n o Baile de máscaras— s o n r e n d i j a s p a r a v e r re p re s e
p o rtu g u é s , q u e v in o a s e r p in to r d e c á m a r a y a m ig o ta d o ta m b ié n en la p in tu ra e s p a ñ o la ese asp ea
d el R ey p o e ta , n u e s tro F e lip e IV , e s s ie m p re la m á­ d e l X V III, a m a b l e , ir ó n ic o y fe s tiv o , ta n f r e c u e n te d
x im a r e v e la c ió n p a r a e l q u e p o r p r im e r a v e z v is ita e l e n c o n t r a r e n l a e s c u e l a f r a n c e s a . D e a q u í a G o y a el
P r a d o . L a c o le c c ió n d e n u e s tr o M u seo re p re s e n ta casi m a e s t r o , q u e e n t r e e l X V I I I y e l X I X r e a l i z a , p o r 0br
ín te g ra m e n te la o b ra d el g ra n m a e s tro de la p in tu r a d e s u g e n io , la hazaña de u n ir l a tra d ic ió n
e s pañola
e s p a ñ o la , d e s d e su e ta p a ju v e n il y te n e b ro s a , re p re ­ d e V e lá z q u e z , a tra v é s de la e n s e ñ a n z a d e la Aca
s e n ta d a p o r la A d o ra c ió n de los Magos, a lo s r e tr a ­ d e m ia , co n l a m á s a g u d a y e x a c e r b a d a sensibilidad
to s re a le s , e je c u ta d o s en M a d rid en s e rie in o lv id a ­ p ic tó ric a m o d e rn a . G o y a e s tod o u n m undo, el que Vo
b le : In fa n te don C a r lo s , R ey F e lip e , de jo v e n ; In ­ d e s d e s u s r e tr a to s d ie c io c h e sc o s— lo s D u q u e s d e Osu
f a n te d o n F e m a n d o , P rín c ip e d o n B a lta s a r, R e in a M a ­ n a , l a se ñ o rita A r i a s d e E n r i q u e z — , o l a visión p0pu
ria n a , In fa n ta M a rg a rita . E l P ra d o n o s m u e stra , com o l a r y c o lo r ista d e s u s c a r to n e s p a r a ta p ic e s, q ue ue
im p re s io n a n te d o c u m e n ta c ió n , y en p in tu ra s que son n a n tr e s s a l a s d e lic io s a s d e l M u se o d e l Prado, a ]a
o b r a s m a e s tr a s d e l r e tr a to d e to d o s lo s tie m p o s , a q u e ­ ex asp erad a v isió n e x p r e s io n ista de su s p in tu ra s ne­
lla C o rte d e p rín c ip e s g ra v e s, de A u s tr ia s m e la n c ó li­ g r a s , l a s q u e ilu str a ro n lo s m u ro s d e s u p ro p ia casa
co s, e n lo s q u e a p u n t a la e x c e s iv a s e le c c ió n de una l a Q u in ta d e l S o rd o . G o y a q u ie r e s e r h om bre del XVIII
r a z a d e m a s ia d o p u ra , e s d e c ir, d e m a s ia d o v ic ia d a p o r en l a a p o r c e l a n a d a f ig u r a d e l a M a j a d e s n u d a , digna
e n tro n q u e s c o n s a n g u ín e o s . E n e s to s r e tra to s , to d o s lo s d e u n d isc íp u lo d e M e n g s; tien e p r e se n te a Velázquez
m a tic e s , d e s d e l a a u s te r a g r a v e d a d d e lo s n e g ro s tr a ­ e n s u s r e tr a to s r e a l e s — e fig ie s e c u e s tr e s d e Carlos IV
je s d e lo s c o m ie n z o s d e l r e in a d o a l a e s p lé n d id a g a m a y M a r ía L u is a — , y en e llo s e n c u e n tr a pretextos para
de la ú ltim a época d e l m a e s tr o — lo s p l a t a s y b e rm e ­ BAILE EN M ASCARA, por Luis Paret. m o stra r lo s ex tre m o s de su v a r ia d a y ric a paleta
llo n e s del re tra to de la In fa n ta M a rg a rita — , p a s a n ­ d e s d e l o s c a lie n te s to n o s d e l C a r l o s I V , con uniforme
d o p o r la ric a y e n to n a d a p a le ta de lo s r e tr a to s e c u e s tr e s . J u n to a e s ta g a le ría im p re ­ d e c o r o n e l, a l a s o b r ia en to n ació n im p r e sio n ista d e l a M a r ía L u is a , c o n m a n tilla negra
s io n a n te , l a s o b r a s m a e s tr a s d e l a c o m p o s ic ió n e n e l p in to r: L a s lanzas, e n p r im e r té rm i­ y l a z o r o s a . C om o retra to co lectiv o , p o c o s h a b r á en e l m u n d o q u e p u e d a n rivalizar con
no, escen a de v ic to ria e s p a ñ o la co n p a z g e n ero sa , el c u ad ro d e h is to ria m á s n o ta b le y a q u e lla im p re sio n a n te h ile r a d e p r ín c ip e s q u e e s l a F a m ilia d e C a r l o s I V , p á g in a pictó­
v iv a z d e to d o s lo s tie m p o s , y ya en la ú ltim a é p o c a ' d e l m a e s tro , e s c e n a s de tip o m ás r ic a d e p rim er o rd en y d ocu m en to p sic o ló g ic o in su stitu ib le. P o se e e l P ra d o algunos de
ín tim o , en la s que la p a le ta del p in to r a s p ira a c a p ta r, con té c n ic a im p r e s io n is ta , la lo s m á s v io le n to s c u a d r o s d e G o y a co m o pin tor d e l a g u e r r a — A t a q u e a lo s m am elucos
p o e s ía de la a tm ó s fe ra , l a lu z de in te rio r , c a p t a d a con s u til a c titu d im p r e s io n is ta ; Las del D os d e M ayo y F u sila m ie n to s d e la M o n t a ñ a — , co n trozos d e u n a v a le n tía en la
Hilanderas y L as Meninas. P a ra d a r v a rie d a d a e s ta s e r ie d e o b r a s m a e s tr a s d e l p in to r té c n ic a y e n l a s u b je tiv id a d d e l a r e p r e se n ta c ió n no s u p e r a d o s p o r l a s m á s avanzadas
d e F e l i p e IV , a n o te m o s q u e el P rad o c o n s e r v a ta m b ié n la e fig ie d e l C ru c ific a d o , e l lla ­ e s c u e la s d e v a n g u a r d ia . A u n q u e e n p e q u e ñ o , a lg u n o s e je m p lo s h a y d e G o y a como pin­
m ado Cristo de Velázquez, n o b ilís im a y d ra m á tic a im a g e n , a la que U nam uno d e d ic ó tor d e c u a d r o s d e g a b in e te , d e a s u n to s tr á g ic o s o m iste rio so s; a s í , l a s p in tu r a s so b re hojalata
su g ra n poem a. Y p a ra a n u n c ia rn o s la s e n s ib ilid a d titu la d a s La degollación y La hoguera. U n r e c i e n t e lega­
m o d e r n a , a h í e s t á n lo s d o s p a i s a j e s , d e u n lir is m o ta n d o h a h e c h o e n t r a r e n e l P r a d o d o s o b r a s d e l a última
d e lic a d o y s o b rio , d e l a v illa d e M é d ic is , e n R o m a , d e época de G o y a , p in ta d a s en B u rd e o s, q u e c o m p le tan
lo s q u e p a r e c e h a b e r s a l i d o e l a r t e d e u n C o ro t. f e l i z m e n t e l a r e p r e s e n t a c i ó n d e l g r a n p i n t o r e n nuestro
E l im p r e s io n a n te e je m p lo d e V e lá z q u e z c r e a u n a e s ­ M u seo ; e l Retrato del banquero Mug ü i r o e s t á co n ceb i­
c u e la de re tra tis ta s de c o rte , que p ro lo n g a C a rre ñ o d o c o n u n a c e n t o m o d e r n o , n u n c i o d e l a s s í n t e s i s que
d e M ira n d a , d e l q u e e l P r a d o g u a rd a s u s e fig ie s d e l i n t e g r a r o n l a p i n t u r a e n e l l l a m a d o t e r c i o d e l s ig lo XIX,
d e g en e ra d o Carlos II, tra ta d o por e l p in to r con una y la lla m a d a Lechera de Burdeos e s o b r a d e u n a deli­
v e r a c i d a d s in a d u la c ió n , y d e s u m a d r e , l a R e in a d o ñ a cadeza de to q u e y una p in c e la d a casi d iv is io n is ta
M a ria n a , la que V e lá z q u e z p in tó de jo v e n com o una q u e n o s r e c o r d a r á n , t a m b i é n c o n c i n c u e n t a a ñ o s d e an­
m uñeca, e n v arad a en su s g a la s d e p o m p a c o rte s a n a , tic ip a c ió n , l a té c n ic a y e l c o n c e p t o d e l o s im p re s io n is ­
y a h o r a r e p r e s e n ta d a c o n s u s m o n jile s to c a s y s u p á ­ ta s fra n c e se s.
lid a fa z m e la n c ó lic a . E l P rad o fu é in s titu id o c o n l a in te n c ió n d e term in ar
B uenos e je m p lo s g u a rd a el P rad o ta m b ié n de la e n G o y a , o s e a , d e n o t r a s p o n e r l o s u m b r a l e s d e l si­
Mater­
p in tu r a d e A lo n s o C a n o , e s p e c ia lm e n te s u s d o s g lo X IX ; a l g u n o s l e g a d o s r e c i e n t e s h a n h e c h o avanzar
nidades— V í r g e n e s c o n n i ñ o — y s u Milagro de San Isi­ en la nueva c e n tu ria la s c o le c c io n e s d e l M u s e o ; asi,
dro, o b r a s q u e e s t á n m á s c e r c a d e l a r t e d e u n V e l á z ­ podem os ver a h o ra re p re s e n ta d a la p in tu ra n e o c lá s i­
quez en su té c n ic a s o b ria y c o n te n id a que del a rte c a d e u n J o s é d e M a d r a z o , q u e e n s u r e t r a t o d e l pri­
de M u rillo . P a ra saber qué p in to r es M u rillo es m e r c o n d e d e V i l c h e s e s t á y a m u y p r ó x i m o a l a sensi­
p re c is o ir a S e v illa ; p e ro unos c u a n to s cu ad ro s del b ilid a d r o m á n t i c a ; F e d e r i c o d e M a d r a z o , h i j o d e José,
m a e s tro re p re s e n ta n en el P rad o su a rte d u lc e y p i n t o r d e c i n c u e n t a a ñ o s d e h i s t o r i a e s p a ñ o l a , re tra tis­
s e n tim e n ta l, poco de m oda a c tu a lm e n te , p e ro s u til t a d e l a C o r t e i s a b e l i n a , t i e n e e n e l M u s e o s u retrato
y d e lic a d o de p a le ta y de to q u e en lo s m e jo re s d e l a c o n d e s a d e V i l c h e s , o b r a d e 1 8 5 3 , q u e p u e d e con­
m o m e n to s de su c a rre ra ; e n tre lo s m e jo re s M u rillo s s i d e r a r s e m a e s t r a d e n t r o d e s u g é n e r o . D e l t e r c e r Ma­
d e l m u n d o h a y , s in d u d a , q u e c o lo c a r lo s d o s m e d io s d ra z o de la d in a s tía , R a im u n d o , p in to r de m o d a en
p u n to s d e l P r a d o , r e p r e s e n ta n d o la V is ió n del Patricio P a r í s e n e l ú l t i m o t e r c i o d e l X IX , h a y e n e l P r a d o , poi
/ u a n , c o n c e b id a c o m o u n a e s c e n a d e in te rio r , fa m ilia r le g a d o s d iv e rs o s , u n g ru p o d e o b r a s q u e r e p r e s e n ta n
y c u o tid ia n a , y la Visita del Patricio y su mujer al b ie n s u a r te . Y e s te re c o rrid o a t r a v é s d e l a pin tu ra
Papa Liberio, q u e p o s e e n d e lic a d e z a s d e c o lo r y s o ltu ­ e s p a ñ o la , en la g ra n p in a c o te c a m a d rile ñ a , h a de
ra de e je c u c ió n que re c u erd an a lo s v e n e c ia n o s y, t e r m i n a r s e , p o r e l m o m e n t o , c o n e l g r u p o d e o b r a s de
en c ie rto m odo, a n u n c ia n ya a G oya. En re a lid a d , M a r i a n o F o r t u n y , e l v i r t u o s i s t a p r o d i g i o s o , c o l o r i s t a mu-
M u rillo r e v e l a e n s u a r t e e l s e g u n d o m o m e n to d e l b a ­ lo g ra d o , q u e h u b ie ra p o d id o lle g a r, d e h a b e r vivido,
rro c o , aquel en que p re d o m in a n lo s c a ra c te re s m ás a l a s m á s a v a n z a d a s s o l u c i o n e s d e l a p i n t u r a lum inis­
e x te rn o s de pom pa d e c o ra tiv a y de e x p re s ió n s e n ti­ ta d e s u é p o c a .
m e n ta l. Es é s te el m e jo r m o m e n to p a ra la e s c u e la S u s Paisajes a la a c u a re la y su Desnudo, d e prodi­
de M a d rid , cuando e n tre V e lá z q u e z y Lucas Jo rd á n C O N D E S A D E V ILC H ES , p or Federico M ad razo . g io s a e je c u c ió n d im in u ta , son p ru e b a de u n a s dotes
flo re c e la p in tu ra c o rte s a n a en una s e rie de b rilla n ­ q u e s u s c o n te m p o rá n e o s ju z g a r o n e x c e p c io n a le s , y a Ias
te s m a e s tro s , d e d ic a d o s p rin c ip a lm e n te a l cu ad ro re lig io s o , e n c re a c io n e s que a p arec e n q u e n o s o tro s , a u n hoy y en e l p ro p io M u se o , d e b e m o s h a c e r ju s tic ia .
e n s u a le g r e c o lo ris m o y e n s u g r a t a p a l e t a m u y in flu id o s p o r la s le c c io n e s d e lo s v e n e ­ D e s d e la s p in tu r a s d e M a d e ru e lo , l a p e q u e ñ a e r m i t a r o m á n i c a d e l X I I , c o n % u acen to
c ia n o s y de la e s c u e la de R ubens; F ra n c is c o R ic c i o C la u d io C o e llo son p in to re s de b iz a n tin o y su g ra n d io s id a d d e c o ra tiv a , a la in v e ro s ím il ta b lita de F o r tu n y q u e acabo
c o r te d e e s te m o m e n to . D e l ú ltim o l a s d o s g r a n d e s c o m p o s ic io n e s q u e s e lla m a ría n a la m os de m e n c io n a r , e l P rad o nos o frec e le c c io n e s p ic tó ric a s que ab arcan n o m e n o s de
ita lia n a « s a n ta c o n v e r s a c ió n » — Virgen y niño con virtudes y santos y Sagrada Familia s ie te s ig lo s d e a rte e u ro p e o , c o n ta n d o en e s te d ila ta d o re c o rrid o la o b ra c a s i com plo­
con San Luis, Rey de Francia— p u e d e n c o n ta r e n tr e s u s o b r a s m á s c o n s e g u id a s d e n tro d e la ta de d o s g e n io s d e la p in tu ra , ta n in d e s tr o n a b le s c o m o V e lá z q u e z y G o y a lo s o n .
p in tu r a d e a lta r . J u n to a e lla s , M a te o C e r e z o — Desposorios de Santa Catalina, San Agustín— , e s m a l b a la n c e .
H e rre ra e l m o z o , A n to lín e z o E s c a la n te son b rilla n te s e je m p lo s de c o lo ris ta s m a d rile ñ o s
en e l m o m e n to fin a l del b a rro c o . O tro s m a e s tro s m e n o re s e s p a ñ o le s , com o A re lla n o o
mm

D.a MARGARITA DE AUSTRIA, por Velázque:


4,: -'
á
<
oc -
H-
Z
Ui

EL MVSEO DEL PRADO


N O T I C I A H I S T O R I C A

E S C U E L A S I T A L I A N A S

Â1 e s c r ib i r s o b r e e l M u s e o d e l P r a d o a s a l ­ A M E R I C A EN EL P RADO C on el fin de que e s ta s p á g in a s s irv a n


ta el te m o r a l a c a íd a e n e l tó p ic o . E l e n ­ d e a c ic a te p a r a la v is ita a l P ra d o , o d e re ­
P O R
comio d e s u s r i q u e z a s i n c o m p a r a b l e s s e ha cu erd o de e lla , se o rg a n iz a n , h a c ie n d o se­
hecho c o n s a b e r y a b u n d a n c ia ta le s q u e a g u ir a n o tic ia s h is tó ric a s , una re señ a del
todo h o m b r e c u l t i v a d o ha de sonar c u a n to
s N H N O N
fo n d o p ic tó ric o ita lia n o , por v ía de m ues­
se d ig a a c o s a a ñ e j a y s a b i d a , d e i n ú t i l y c a n s a d a l e c t u r a . Y s i s e p r e t e n d e r e h u i r s e n ­ tra , y u n a s n o ta s re fe re n te s a l a re la c ió n c o n c re ta d e n u e s tro g r a n M u seo c o n A m é ric a .
das tr i lla d a s , p u e d e i n c i d i r s e e n p r o l i j i d a d e r u d i t a . E n e l t r a n c e , o p t o p o r d e s e c h a r r e c e ­
los y d e c i r a c e r c a de n u e s tro m á x im o te s o ro a rtís tic o lo que H uya p o r lo s p u n to s de N O T IC IA H IS T O R IC A
la p lu m a .
P or d i r i g i r s e e s t o s p á r r a f o s , p o r m o d o p r e f e r e n t e , a l m u n d o q u e u l t r a m a r h a b l a n u es. E je m p lo s ita lia n o s desd e el s ig lo X V I, v o to s fo r m u la d o s por a rtis ta s y a fic io n a d o s
,ra le n g u a — q u i é r a s e o n o , m o ld e de una s e n s ib ilid a d c o m ú n e n ta n ta s fa c e ta s — , re p e ­ en e l X V II y en e l X V III y la e n to n c e s e s tila d a im ita c ió n de lo fra n c é s s irv ie ro n de
ine m i a d v e r t e n c i a a c o s t u m b r a d a a l h i s p a n o a m e r i c a n o q u e v i s i t a p o r p r i m e r a v e z e l P r a d o : a n te c e d e n te s m e d ia to s e in m e d ia to s p a r a q u e se fu n d a se el M u seo d e l P rad o .
'E s tá s e n c a s a p r o p i a . P i n t o r e s , t e m a s , f i s o n o m í a s , n o p u e d e n s e r t e e x t r a ñ o s . N a c i e r o n Por caso q u e so rp re n d e , a u n q u e la H is to ria p u e d a e x p lic a r lo , e s ta b a re se rv a d a a un
cuando é r a m o s u n o s . D e e n to n c e s d a t a ta m b ié n la e n tra d a de c a s i to d o s en el a c e rv o m o n a rc a d e d o te s ta n p o c o la u d a b le s c o m o la s q u e « a d o r n a r o n » a F e r n a n d o V II l a g lo r i a

nacional. A d o r n a r o n lo s m á s lo s p a la c io s d e lo s r e y e s de la s E s p a ñ a s o sus fu n d a c io ­ c ie rta — ú n ic a q u e p u e d e re c o n o c é rs e le — d e h a b e r lo fu n d a d o .


H a b ilitó s e p a r a la in s ta la c ió n e l g ra n d io s o e d ific io n e o c lá s ic o que, desd e lo s ú ltim o s
nes, c o m o E l E s c o r i a l , y p o r e s o , d u r a n t e s i g l o s , i n f l u y e r o n s o b r e l a s e n s i b i l i d a d d e n u e s ­
años de C a rlo s III, se c o n s tru ía en el P rad o de San J e ró n im o p a ra a lb e rg u e de la s
tros m a y o r e s .
c o le c c io n e s d e lo s tre s r e in o s d e la N a tu r a le z a ; p o r e llo , le v a n ta d o en c o n tig ü e d a d con
No c a b e q u e v i s i t e s e l P r a d o c o n l a c u r i o s i d a d f r í v o l a d e q u i e n r e c o r r e u n a c o l e c c i ó n
e l J a rd ín B o tá n ic o , a u n q u e so sp ech o s i e l c u lto , n a r ig u d o , te rc o y v irtu o s o m o n a rc a h a ­
artística f o r m a d a c ie n tífic a o m illo n a ria m e n te , s in o con la d e v o c ió n m o ro sa de q u ie n
b ría d is c u r rid o que su á m b ito fu e se c o m p a rtid o con la s B e lla s A rte s , p o rq u e lo m is ­
P asea s a l o n e s f a m i l i a r e s c a r g a d o s d e m e m o r i a s e n t r a ñ a b l e s , a l a p r o c u r a d e c l a v e s p a r a
m o h a b ía d is p u e s to a l e n tre g a r la casa de G oyeneche en la c a lle de A lc a lá p a ra am ­
d escifrar p r e f e r e n c i a s c o n g é n ita s .»
b o s d e s tin o s , s e g ú n se d e c la ra en la in s c r ip c ió n la tin a de su p o rta d a , que tra d u jo así
La a d v e r te n c ia , a c o g i d a , e n o c a s io n e s , c o m o a rtific io re tó ric o , p ro n to , c o n fe s á n d o lo o Iria rte :
n°, s e v e c o n f i r m a d a , c u a l si re s o n a s e n ecos m ú ltip le s al chocar la s im p r e s io n e s con
« A l b e r g ó Carlos con augusto pecho
L18 p a r e d e s d e l a l m a .
Naturaleza y Arte bajo un t e c h o . *
C o m p r e n d id a la v is ita al M u seo del P rad o a tra v é s de e s te p ris m a h is p á n ic o , ad­
v e re d im e n s ió n e s p iritu a l in e sp e ra d a . C u a n to c o la b o re al m e jo r c o n o c im ie n to de sus E s te d e s tin o d ù p lic e puede e x p lic a r p a rtic u la rid a d e s de la c o n s tru c c ió n , que no so n
tesoros a ñ a d i r á s i g n i f i c a c i ó n p r e ñ a d a d e v a l o r e s p a r a t o d o s n o s o t r o s . de e s te lu g a r.
PASM O D E SICILIA , por R afael. S A G R A D A FAM ILIA, p or R afael.

T am poco e n tra n en é l m in u c ia s de lo s a n a le s del P rad o ; so b ra con d e c ir que se gackm es, m useos de p ro v in c ia , ig le s ia s y d e p a rta m e n to s de v a rio s m i n i s t e r i o s , y se
a b rió a la v is ita d e l p ú b lic o el 19 de n o v ie m b re de 1819, re d u c id o a la s s a la s que c a l c u l a r á l a r i q u e z a i n g e n t e q u e p o s e e e l P r a d o . Y a d v i é r t a s e q u e , d e m o m e n t o , s ó lo nos
ro d e a n la ro to n d a d e la p la n ta p rin c ip a l, y que nueve años desp u és se re in a u g u ra b a f ija m o s e n la c a n t id a d , y e n A r te la c a l id a d e s lo q u e r e a lm e n te c u e n ta .
con a m p lia c io n e s . D e e s to s p rin c ip io s , y tra s épocas de s ig n o s m uy d iv e rs o s — n in g u n a Es ju s ta m e n te en e s te a s p e c to en donde re s id e la c a ra c te rís tic a de n u e s t r o Museo.
ta n a z a ro sa com o la d e l trie n io 1936 a 1939— , s e h a lle g a d o a l e s p le n d o r a c tu a l. A v e n tá ja n le v a rio s en d iv e rs id a d de fo n d o s; o tro s tie n e n p rim a c ía so b re é l p o r más
A q u ie n e s g u s te n de lo s d a to s e sta d ís tic o s , se d irá que en e l p rim e r Catálogo del c ie n tífic a a m p litu d , a l n o e n c o n tra r é p o c a n i e s c u e la s in re p re s e n ta c ió n en s u catálogo;
Museo, que es el de 1819, c o n s ta n tre s c ie n to s o n c e c u ad ro s; e n el de 1928, e l n ú m e ro in c lu s o a lg u n o se le a ce rc a en a b u n d a n c ia de o b ra s m a e s t r a s — V i e n a , p o r e je m p lo —;
a s c ie n d e y a a s e te c ie n to s c in c u e n ta y s ie te , y e n e l q u e h a c e p o c o s d ía s q u e h a s a lid o p e ro en_ n in g u n o se da ta l p ro f u s ió n de jo y a s p ic tó ric a s y , s o b re to d o , l a a u s e n c i a de
a l p ú b lic o , q u e e s e l tr ig é s im o d e lo s o f ic ia le s , s e r e g i s t r a n , e x p u e s ta s , m il s e t e c i e n t a s s e ­ cu ad ro s q u e p u d ie ra n lla m a rs e «de re lle n o » . E x p líc a s e s e le c c ió n ta n d e p u r a d a p o r las
s e n ta y una p in tu ra s , y c a ta lo g a d a s , s in e x p o n e r, o tr a s q u in ie n ta s v e in tin u e v e . T o d a v ía c irc u n s ta n c ia s h is tó ric a s q u e c o n trib u y e ro n a fo rm a r la p in a c o te c a , q u e e s , e n realid ad ,
h a y q u e s u m a r lo s c e n te n a r e s q u e e s tá n f u e r a d e l M u se o p o r d e p ó s ito e n E m b a ja d a s , L e- la g a le ría a r t í s t i c a d e u n a f a m i l i a e n l a q u e s e d i ó l a c o n s t a n t e a f i c i ó n y e l p e rsiste n te
b u e n g u s t o p i c t ó r i c o d i n a n t e m á s d e t r e s s i g l o s . Y t é n g a s e p o r s a b i d o q u e e s t a f a m ilia fué
A N U N C IA C IO N , por Fra A n g élico .
e n t a l e s c e n t u r i a s p o d e r o s a y r i c a . E s i n ú t i l a ñ a d i r q u e m e r e f i e r o a l o s r e y e s d e E sp a ñ a
Si h u b ie re d e h a c e rse un ju ic io rig u r o s o de la s e s c u e l a s p i c t ó r i c a s n a c i o n a l e s en el
p e río d o c lá s ic o , s e c o lo c a r ía n c u a tro en p rim e ra l í n e a : I t a l i a , F l a n d e s , H o l a n d a y Espa­
ña. E s to es, que s ó lo una de e lla s — H o la n d a — q u e d ó , por v ic is itu d e s h i s t ó r i c a s , fuera
del m undo donde d o m in a b a n o in flu ía n p o d e ro s a m e n te n u e s t r o s m o n a r c a s . Y e s t a rea­
lid a d h is tó ric a s e le e c o n c la r id a d p a lm a r ia e n l a s c o l e c c i o n e s d e l P r a d o ; h a s t a e n esto
e x p o n e n te del p asad o e s p a ñ o l.
D ió s e la e x tra ñ e z a de que e l c a m b io de d in a s tía , s o b re v e n id o en la r a y a d e l si­
g lo X V III, n o q u e b ró la lín e a c o le c c io n is ta ; lo s re y e s B o rb o n e s s ig u ie ro n s i e n d o com­
p ra d o re s a fo rtu n a d o s y c e rte ro s de p in tu ra s y, lo que es m ás de e s t i m a r , p ro c u ra ro n
c o lm a r d iv e rs o s v a c ío s de la s s e rie s a u s tr ía c a s , pues a p a rte del n a tu ra l in g r e s o de
o b r a s f r a n c e s a s , g u s t a r o n d e M u r i l l o , p a i s a j i s t a s y c o s t u m b r i s t a s f l a m e n c o s d e l s ig lo XVII
y d e s tin a r o n re c u r s o s a a d q u ir ir lo s p o c o s c u a d r o s h o la n d e s e s q u e p o s e e m o s .
A una de la s re in a s del s ig lo X V III, Isa b el F a m e sio , seg u n d a m u je r d e l prim er
B o rb ó n d e E s p a ñ a , F e lip e V . s e d e b ió la e n tra d a de la c o le c c ió n de e s c u l t u r a clasica,
g é n e r o a r t í s t i c o a p e n a s r e p r e s e n t a d o e n M a d r i d y e n l o s S i t i o s R e a l e s h a s t a a q u e l tiempo.
E l p r o p i o r e y f u n d a d o r d e l P r a d o , F e m a n d o V I I , a d q u i r i ó p i n t u r a s n o t a b l e s c u a n d o to­
d a v ía e ra p rín c ip e , c o n lo q u e , s in e x a g e ra c ió n , p u e d e s o s te n e rs e q u e — s i s e consiente
la v io le n ta m e tá fo ra — «el p e so e s p e c ífic o » d e l M u seo d e l P ra d o lo h a n dado l a s colec­
c io n e s r e a le s .
C u a n to v a d ic h o n o in te n ta o c u lta r n i s u b e s tim a r lo s fo n d o s q u e h a a l l e g a d o e l Mu­
s e o e n l o s c i e n t o t r e i n t a a ñ o s d e s u v i d a . L a i n c o r p o r a c i ó n d e l l l a m a d o M u s e o N acio n al
d e P in tu ra y E s c u ltu ra , o d e la T rin id a d , a p o r tó g r a n n ú m e ro d e o b r a s p r o v e n i e n t e s de
lo s c o n v e n to s s u p rim id o s , y le g a d o s , d o n a tiv o s y a d q u is ic io n e s e n riq u e c ie ro n y ennque-
c e n , d e c u a n d o e n v e z , s u s t e s o r o s : l o s n o m b r e s d e E r r a z u , l a d u q u e s a d e V illa h e rm o s a ,
B o s c h , m a r q u é s d e N i e b l a , F e r n á n d e z - D u r á n , c o n d e d e C a r t a g e n a , d u q u e d e T a r i f a , Cam­
bó, conde de la C im e ra . Z a y a s y conde de M u g u iro , por c ita r lo s m ás s ig n ific a tiv o s ,
serán p o r s ie m p re re c o rd a d o s en el P rad o con g ra titu d . N o e s d e s d e ñ a b le ta m p o c o «1
v o lu m e n de la s c o m p ra s h e c h a s , a s í p o r e l E s ta d o c o n d e s tin o a l M u seo c o m o p o r su
P a tro n a to ; p e ro una a n é c d o ta p e rso n a l a c la ra rá la p ro p o rc io n a lid a d e n tre u n o s ion
dos y o tro s : E n lib r o que s a le en e s to s m is m o s d ía s he p ro c u ra d o dar una im p resió n
g lo b a l d e la s riq u e z a s d e l P ra d o e n tre s c e n te n a re s d e l á m i n a s ; a l r e v i s a r l a s , a d v ie rto
q u e d o s t e r c i o s c o r r e s p o n d e n a o b r a s q u e f u e r o n d e l a s c o l e p c i o n e s r e g i a s , y e l o*10 se
EL TRANSITO DE LA VIRGEN, por A. Mantegna.

re p a rte e n tre la d e co n -
v e n t o s s u p rim id o s y
la s in g re s a d a s m e d ia n ­
te d o n a tiv o , le g a d o o
co m p ra . ¿N o re s u lta
e lo c u e n te 1a p ro p o r­
c ió n ?
L as n o ta s c a r a c te ri-
z a d o r a s d e l a h is to ria
del M u seo y de sus
fo n d o s d e b e n te rm in a r­
se in d ic a n d o : que el
M u seo com enzó p o r se r
p ro p ie d a d re g ia , y p o r
e 11 o se d e n o m in a b a
re a l y lo d irig ía un
G r a n d e de E spaña;
cuando 1a re v o lu c ió n
de 1868 p a s ó a ser
p ro p ie d a d de la N a­
c ió n y g o b e rn a d o por
p in to r e s ; e r a y es de­
p e n d e n c ia d e l M in is te ­
rio d e F o m e n to p r im e ­
r o y d e In s tru c c ió n P ú ­
b lic a , lu e g o d e E d u c a ­
c ió n N a c io n a l d e s d e
1939. E n 1912, la c re a ­
c ió n d e l P a tr o n a to t r a ­
jo im p u ls o s p a r a la
a m p lia c ió n d e l e d ific io
y p a ra la re n o v a c ió n
LA G IO C O N D A , por Leonardo Vinel. de la s in s ta la c io n e s .
E n 1 918 s e in te rru m p ió
la t r a d i c i ó n y fu e n o m b r a d o d ir e c to r u n h is to r ia d o r d e l A rte , d o n A u re lia n o de B e ru e te
YM o re t, s i b ie n s e m a n tu v o u n p in to r e n l a S u b d ir e c c ió n , d o n F e r n a n d o A lv a r e z d e S o to m a -
y0r, q u e s u s t i t u y ó a a q u é l e n 1 9 2 2 . E l p e r í o d o f e c u n d o d e l a r e n o v a c i ó n d e l M u s e o f u e c o r ­
tad o p o r l a g u e r r a c i v i l ; l o s r i e s g o s y a z a r e s s u f r i d o s e n t e n e b r e c e r í a n e s t a s p á g i n a s . C r u z a d o
el c a b o d ifíc il, s e a n u d ó l a h i s t o r i a d e l a c a s a , y l a p r o te c c ió n d e c i d i d a d e l C a u d i llo y d e
su G o b ie r n o n o r e g a t e a r e c u r s o s p a r a q u e p r o s i g a n l a s m e j o r a s — e l i m i n a c i ó n d e m a t e r i a ­
le s c o m b u s t i b l e s , r e f o r m a d e l a e s c a l i n a t a y n u e v o i n g r e s o e n l a p l a n t a b a j a ; i n s t a l a c i ó n
de u n a m u e s t r a d e p i n t u r a s m u r a l e s r o m á n i c a s , e tc ., e tc ., p o r n o e n u m e r a r m á s q u e a l ­
gunas d e la s y a re a liz a d a s .

L A S E S C U E L A S IT A L IA N A S E N E L P R A D O

Q u iz á n o hay d e m o s tra c ió n m ás c o n v in c e n te de m uchos de lo s a s e r to s c o n s ig n a d o s


en l a s p á g i n a s a n t e r i o r e s q u e e l e x a m e n d e l o s f o n d o s i t a l i a n o s d e l M u s e o .
LA G LO R IA , por Tizian o.
C o n s id e ra d a I ta lia d e s d e e l R e n a c im ie n to p o r m a e s tr a e n e l a r te , y s ie n d o lo s r e y e s
EL EM PERADOR CA R LO S V, por Tizian o .

D AN AE, por Tiziano.

de E s p a ñ a , e n lo s g r a n d e s s ig lo s , s e ñ o r e s d e c o m a rc a s im p o r ta n te s d e e lla , l a v e n id a
R e c u e n te d e p i n t o r e s y , s o b r e t o d o , d e p i n t u r a s d e a l l á n o n e c e s i t a r a z o n a r s e p r o l i j a m e n t e .
H ay q u e o b serv ar, s in e m b a rg o , la c a re n c ia , h a s ta poco ha c a s i to ta l, de c u ad ro s
p re rra fa e lis ta s . M ie n t r a s n o e n tró en el P rad o e l d o n a tiv o e s p lé n d id o de d o n F r a n c is c o
C am b o , r e d u c í a n s e l o s p r i m i t i v o s i t a l i a n o s a d o s s o b e r b ia s m u e s tr a s , a p e n a s s in c o rte jo .
¿Por q u é n u e s t r o s re y e s del XV y del X V I, e n t u s i a s t a s c o n o ce d o re s d e la p in tu ra de
on d es, n o g u s ta r o n de la d e Ita lia « c u a tro c e n tis ta » ? ¿Por q u é n o b le s y p re la d o s m e-
cen a s , q u e i b a n a R o m a , n o t r a í a n a p e n a s t a b l a s p a r a s u s f u n d a c i o n e s ? Q u e d e r e g i s t r a -
dn la o b s e r v a c ió n s in h i p ó te s is q u e l a e x p liq u e .
H oy, g r a c i a s a l d o n a t i v o d e C a m b ó , e l n ú c l e o d e l o s p r i m i t i v o s i t a l i a n o s d e l M u s e o t i e -
06 e n t i d a d y v a r i e d a d i n n e g a b l e s .
M O ISES SA LV A D O DEL N ILO , por Veronés. EL JARD IN DE LAS DELICIAS, por El Bosco

A b re n l a c o le c c ió n d o s t a b l a s co n fo n d o d e oro— q u e o r ig in a d e lic io s a s tr a n s p a r e n ­ L a s « p o e s ía s » , q u e a s í n o m b r a b a n a lo s c u a d r o s m ito ló g ic o s d e l m a e st r o d e Cadore,


c ia s y da s u n tu o s id a d — p i n t a d a s a m e d ia d o s d e l s ig lo X IV ; r e p r e s e n ta n p a s a j e s d e la co m o L a B a c a n a l o L a o f r e n d a a l a D i o s a d e l o s A m o r e s — u n o d e lo s c u a d r o s m á s llenos
v i d a d e S a n E lo y , o r fe b r e . S u c la s ific a c ió n m á s a c e p t a d a e s l a d e a d s c r i b ir la s a T adeo d e s e r e n a a l e g r í a q u e s e h a y a n p in ta d o — ; lo s d e s n u d o s p o r te n to so s d e l a s V e n u s y la
G a d d i, floren tin o, q u e m u rió e n 1366, p o r m á s q u e e l g r a n crítico B e rn a r d B e re n so n p e n só m ú s ic a y d e l a D á n a e ; lo s re tr a to s, q u e c u lm in a n e n e l h ero ico d e l E m p e r a d o r e n M uhlberq,
e n a lg ú n tiem p o s i s e r ía n d e P ietro N e lli, flo ren tin o tam b ié n , q u e s o b r e v iv ió a G a d d i. p o r crític o s p o c o d a d o s a e x a lt a r v a l o r e s n u e stro s c a lif ic a d o d e l p rim e r r e tr a to d e l mundo,
U n s a lt o d e m á s d e m e d io s ig lo n o s lle v a a u n a o b r a e x c e p c io n a l, d e u n a r te en e l en el d e F e lip e II a r m a d o , q u e se e n v ió a L o n d r e s c u a n d o l a b o d a co n M a r ía Tudoi,
q u e y a a p u n ta n n o v e d a d e s : l a m a r a v i llo s a A n u n c i a c i ó n , d e F r a A n g é lic o d e F ié s o le , o b r a R e in a d e In g la t e r r a , y e l m e la n c ó lic o y b e llísim o d e l a E m p e ra triz I s a b e l ; lo s c u a d ro s re­
m a e s t r a , d e b e l l e z a y p e r fe c c ió n s e d u c to r a s . T r a íd a a E s p a ñ a a p r in c ip io s d e l s i g lo X V II, p o ­ lig io s o s , y a im p r e g n a d o s d e se n tim ien to h o n d ísim o , c u a l e l d e L a c a í d a b a j o l a c r u z , o Jas
c a s j o y a s p ic t ó r ic a s le e x c e d e n e n v a lo r . D o lo r o s a s , y a d e s lu m b r a n t e s d e h e r m o su r a p l á s t i c a y c o lo rista , co m o S a n t a M a r g a r ita y
Y si n o d i s t a en e l tiem p o, e s t á m u y l e ja n a e n sig n ific a c ió n la h erm o sa ta b la de e l S a n t o E n tie r r o ; y a s o le m n e s y g r a n d io s o s , a s í e l d e L a G l o r i a o L a T r in id a d , encargo
G io v a n n i d a l Ponte, q u e fu é ta b le r o d e u n a a r c a d e n o v ia o « c a s s o n e » , flo re n tin a a s i ­ d e C a r lo s V y o b je to d e s u ú ltim a m e d ita c ió n e n l a a g o n ía ; lo s lie n z o s co n te m a s histó­
m ism o, d o n d e v e m o s l a r e p r e s e n ta c ió n d e l a s S ie te A r te s L ib e r a le s , c a d a u n a d e l a s c u a ­ r ic o s, d esd e el que recu erd a la s g u e rras de I t a lia , cuando en e lla s se d istin g u ía el
le s a c o m p a ñ a a im o d e s u s m á s c a li f i c a d o s c u ltiv a d o r e s . L a A stro n o m ía y T o lom eo, l a m a r q u é s d e l V a sto , h a s t a e l q u e pin tó e n l a e x tre m a a n c ia n id a d p a r a conm em orar 1er
G e o m e tr ía y E u c lid e s, l a A ritm é tic a y P it á g o r a s , l a M ú s ic a y T u b a lc a ín — s u in v e n to r— , b a t a l l a n a v a l d e L e p a n t o . . . T o d o s lo s g é n e r o s c u ltiv a d o s p o r e l m a g o c r e a d o r d e formas
la R e tó r ic a y C ic eró n , l a D ia lé c tic a y A r istó te le s y la G r a m á t ic a co n P risc ia n o o co n g r a t a s a lo s o jo s s e a d m ir a n en m u e s tr a s d e a b u n d a n c ia y c a l i d a d in c o m p a ra b le s.
D o n ato ; e je m p lo a c a b a d o d e a q u e l l a p in tu r a h u m a n ístic a , ta n a b u n d a n te en e l R e n a c i­ D e lo s s u c e s o r e s d e T iz ia n o e n l a s o b e r a n ía d e l a e s c u e l a v é n e ta — V e ro n é s, Tinto­
m ien to, y d e l a q u e e l P r a d o c a r e c ía . retto y lo s B a s s a n o s — , l a r iq u e z a d e l P r a d o , sin ll e g a r a l a d e l a s o b r a s d e aquél, es
E n l a m ism a d ire cció n , p e r o d e m á s h o n d o se n tid o e in c o m p a r a b le im p o r ta n c ia , es ta m b ié n e n v id ia b le . D e l p rim ero , l a jo y a d e l M o i s é s s a l v a d o e n e l N ilo p o r l a h ija del
l a s e r ie d e tr e s t a b l a s — c o m p le ta d a p o r o tr a d e u n c o le c c io n ista in g lé s — q u e n a r r a l a h is­ F araón y la s s o b e r b ia s c o m p o sic io n e s d e C r is to y e l C e n tu r i ó n y L a d is p u ta d e jesús
to r ia d e N a s t a g i o d e g li H o n esti, se g ú n l a r e fie r e B o c a c c io e n s u D e c a m e r o n ; uno d e lo s n iñ o con lo s D o c to r e s en el T e m p lo r e v e la n la s c a r a c t e r ís t ic a s del pin to r q u e acertó
p in to re s m ás e s p ir it u a le s y e n é r g ic o s d e l s ig lo X V , flo ren tin o , A le s a n d r o Botticelli, en­ a f ija r co n c o lo r e s l a s u n tu o s id a d e s p le n d o r o s a d e la V e n e c ia , e m p o rio y la z o con el
tró c o n e l l a s en e l P ra d o , a p o r ta n d o co n s u a r te a p a s i o n a d o y e x a c to l a in te rp re ta c ió n m u n d o o rie n ta l. T in toretto fu é e l a r t is t a b r io s o q u e in tro d u jo en l a p in tu r a l a agitación y
p lá s t i c a d e u n a o b r a lite r a r ia ta n p o c o fre c u e n te e n e l te so ro artístic o e s p a ñ o l. e l a r r e b a to e m o c io n a n te s, q u e s u p o en o c a s io n e s d a r a s u s c u a d r o s ritm o compositivo
T a m b ié n d e l a s e g u n d a m ita d d e l m ism o s ig lo e s l a a d m ir a b le t a b l a E l tr á n s ito de y q u e , e n o tro s, s e a d e la n t a a s u tie m p o co n p r o g r e s o s en l a p e r s p e c t iv a a é r e a y en el
¡ a V ir g e n , d e M a n te g n a , q u e f u é a d q u ir id a , co n o t r a s p i e z a s s in g u la r e s , e n l a a lm o n e d a e m p le o d e a r m o n ía s c r o m á tic a s p r ó x im a s a l a s q u e s ó lo a l c a n z a a g o z a r l a retin a con­
d e C a r lo s I d e I n g la t e r r a ; a l a p r e c is ió n d e l d ib u jo y a l a c a r a c t e r iz a c ió n d e lo s p e r ­ te m p o r á n e a . N o c it a r é p a r a p r u e b a d e l p rim e r a s p e c t o m á s q u e e l e p is o d io d e l a Batalla
s o n a je s s e u n e l a c a l i d a d so r p r e n d e n te d e l p a i s a je , co n lu z p l a t e a d a , d e m o d e r n id a d in­ t u r q u e s c a ; d e l se g u n d o , l a s e r ie q u e form ó u n tec h o co n h is to r ia s b íb l ic a s e n un palacio
c re íb le . v e n e c ia n o , q u e a l l á co m p ró V e lá z q u e z p a r a F e lip e IV, q u e s e in sta ló en e l A lcázar de
L a s d e m á s o b r a s im p o r ta n te s d e I t a lia e n tra n y a e n l a c e n tu ria d é c im o s e x ta , y d o s M a d r id y , v e n tu ro sa m e n te , s e s a l v ó e n e l te rrib le in c e n d io d e l a N a v id a d d e 1734; del
se n d as p r in c ip a le s a b ie rta s en su p ro d u c c ió n p ic tó ric a aso m b ran a q u ie n e s t u d ia el te r c e r a s p e c to , E l L a v a t o r i o , a s im ism o p r e fe rid o p o r V e lá z q u e z , y d e l ú ltim o, e l retrato de
P r a d o ; l a d ire c c ió n r o m a n a , e n c a b e z a d a p o r u n a c a n tid a d d e c u a d r o s d e R a f a e l— co n e l la jo v e n q u e d e s c u b r e e l p e c h o , co n g r i s e s y m a l v a s d e lic a d ísim o s.
m e jo r d e s u s r e tr a to s m a sc u lin o s, E l C a r d e n a l , co n L a S a g r a d a F a m i li a d e l C o r d e r o , fir­ L a t r a s c e n d e n c ia d e lo s B a s s a n o s s e m a n ifie sta , n o p o r l a c r e a c ió n d e o b r a s d e belleza
m a d o e n 1504, y co n c o m p o sic io n e s d e l a t r a s c e n d e n c ia d e l a V ir g e n d e l p e z . L a p e r l a , s u b y u g a n te , sin o p o r l a a p o r ta c ió n d e n o v e d a d e s té c n ic a s e n e l m a n e jo d e l a s luces, fe­
e l lla m a d o « P a sm o de S ic ilia » — . s e g u i d a p o r p in tu r a s de Ju lio R o m an o y o tro s, lle ­ c u n d ís im a s e n l a p in tu r a q u e sig u ió , p o r s u e s p e c ia liz a c ió n e n p in ta r a n im a le s y po'
g a n d o a l a p le n itu d r e n a c e n tis t a d e « l a s a r q u it e c tu r a s p ic t ó r ic a s» , si s e a d m ite l a f r a s e , o r g a n iz a r un g r a n ta lle r d o n d e s e e je c u ta b a n , ju n to co n o b r a s d e e n c a r g o , o tr a s destina­
d e A n d r e a d e l S a r to , y l a d ire cció n , v e n e c ia n a , q u e c o n stitu y e u n o d e lo s o r g u llo s m á s d a s a l co m e rc io lib re , h e c h o q u e fo m en tó l a d ifu sió n d e l a r te e n térm in o s considerables.
le g ítim o s d e l M u se o . E l P r a d o r e ú n e u n co n ju n to v a lio s o y c u a n tio so d e p in tu r a s d e Ja c o p o y d e s u s discípulos,
N o q u ie r e e sto d e c ir q u e fa lte n e je m p la r e s e x c e le n te s d e o tr a s e s c u e la s de It a lia , h ijo y so b rin o , L e a n d r o y F r a n c isc o .
co m o l a m ila n e s a — co n L u in is m a g n ífic o s y co n l a c o p ia co n v a r ia n te s , t a r d ía p e r o m a ­ A u n q u e co n L e a n d ro e n tra m o s y a e n e l s ig lo X V II y l a e s c u e l a v e n e c ia n a en esta
g is t r a l, d e L a G io c c o n d a , d e V inci— , o l a p a r m e s a n a , e n l a q u e lo s d o s c u a d r o s d e Coo- c e n tu ria c a r e c e d e f u e r z a g e n ia l, no s e e x tin g u e e n e l M u se o a q u e l l a co rrien te pictórica
r r e g ió s e a c o m p a ñ a n co n t a b l a s v a l i o s a s d e P a rm ig g ia n in o ; p e r o s í q u e n o p u e d e n ri­ ta n g u s t a d a p o r n u e str o s r e y e s , y q u e h a b í a d e e je r c e r u n en o rm e in flu jo e n la pintura
v a liz a r co n lo s lie n z o s q u e d e V e n e c ia v in ie ro n p o r a d q u isic ió n de C a r lo s V, d e F e li­
e s p a ñ o la , p o r q u e e n e l s ig lo sig u ie n te , y lla m a d o p a r a d e c o r a r te c h o s d e l p a la c io real
p e II y d e F e lip e IV. N o h a y a p a s io n a m ie n to e n p r o c la m a r q u e , e n m u c h o s a s p e c t o s ,
n u e v o — e l a c t u a l— v ie n e a l a C o rte G io v a n n i B a ttista T ié p o lo , e l últim o v e n e c ia n o que,
l a p in tu r a v e n e c i a n a c u e n ta e n e l P r a d o co n o b r a s q u e no c a b e r e e m p la z a r p o r o tr a s
c o rr id o s ta n to s d e c e n io s, s e a l z a co n e l ce tro d e l co lo r y d e l a in v en ció n , h e r e d e r o directo
c o n s e r v a d a s e n su tie r r a o r ig in a r ia .
d e V e ro n é s. P in ta T ié p o lo e n M a d r id f r e s c o s y lie n z o s y s u b o c e to d e u n tech o y hes
D e l m a e stro d e T izian o y , en r e a li d a d , d e l a p in tu r a m o d e rn a , G io r g io d e C a s t e l­
c u a d r o s r e lig io s o s q u e p e r te n e c ie r o n a San P a s c u a l, d e A r a n ju e z — co n s a ñ a inaudita y
fra n c o , p o s e e e l M u se o u n S a c r a c o n v e r s a z i o n e , p r o d ig io d e co lor y d e s e n s ib ilid a d , y
d e l d isc íp u lo , l a m á s v a r i a d a y d e s lu m b r a d o r a c o le c c ió n q u e a c a s o q u e p a co n te m p lar. a b s u r d a a r r a n c a d o s a l c a m b ia r l a s d ire c c io n e s d e l g u s to , corto tiem p o d e s p u é s de P111'

N o v in o a E s p a ñ a T iz ia n o ; m a s s u s s e r v ic io s a l E m p e r a d o r C a r lo s V y a F e lip e II fu e ro n t a d o s — p r e g o n a n en e l P r a d o l a v it a lid a d s e c u la r d e l a r te v e n e c ia n o y su a d e c u a c ió n con


d ila t a d o s , y l a s m e r c e d e s q u e Ie s d e b ió ta n r e it e r a d a s q u e l a flor d e s u p ro d u c c ió n p u e d e l a s p r e fe r e n c ia s e s p a ñ o la s , p u e s G o y a n o fu é a je n o a s u in flu e n c ia b ie n h e c h o ra .
d e c ir s e q u e s e a c u m u ló en E s p a ñ a . D iv e r s a s m a n ife sta c io n e s d e l a p in tu r a it a l i a n a r e s ta n p o r lo c a liz a r d en tro d e l Muse»
LOS AMORCILLOS, por Tiziano
...

i
q u ie n lle v a s e e s e n om b re in d icio d e fu e rz a b a s ta n te p a r a id e n tific a r le co n e l h u m a n ista
ita lia n o P ietro M artire d 'A n g h ie r a , a q u í lla m a d o P e d ro M ártir d e A n g le r ia ; se g ú n no s e
ig n o ra , P ed ro M ártir e s , p ro p ia m e n te , e l p rim er h isto ria d o r d e l d esc u b rim ie n to d e s u D e
O rbe N ovo d eca d es.
D e l otro p e r s o n a je , in n e g a b le m e n te r e la c io n a d o co n A m é ric a e n e l re in a d o d e l e m p e ­
r a d o r C a r lo s V, no p u e d o d a r e l n om b re; v iv a z su fiso n o m ía , o ste n ta n d o e s c u d o d e a r m a s
y m ote, d a t a b le l a p in tu ra p o r e l e stilo y e l tr a je d e l r e tr a ta d o , p e r m a n e c e in c ó g n ita s u
id en tificac ió n . Q u iz á a l p u b lic a rlo a h o r a s e lo g re s a c a r l o d e l an ón im o. Q u e e s h om bre
q u e fu é a I n d ia s y a l l á h u b o d e d istin g u irse lo p r u e b a e l á g u i l a im p e r ia l en tre l a s co­
lu m n a s en e l p rim er c u a r te l h e r á ld ic o ; s u fe e s fo r z a d a d e c l á r a l a e l m ote:

«M i ten er y m i b a l e r
Es a un s o lo D io s q u e re r.»

L o s d e m á s c u a r te le s: torre en c a m p o d e p l a t a y lob o a t a d o a un á r b o l y m an o q u e
e m p u ñ a im a c a b e z a . S u fe c h a , l a s c e r c a n ía s d e l 1540.
T a n d é b ile s m u e str a s a g o ta n , q u e y o s e p a , l a a lu sió n a m e r ic a n a d en tro d e l M u se o
p a r a l a s o b r a s d e lo s s ig lo s X V y X V I, p u e s só lo d e u n m od o m u y v a g o c a b r í a s e ñ a la r
q u e l a flo r a y l a f a u n a f a n t á s t ic a s q u e fa s c in a n en e l fondo d e E l j a r d í n d e l a s d e l i c i a s
d e l B osco, p o r eje m p lo , p r o v e n d r á n de lo s r e la to s q u e n o ta r d a ro n e n d ifu n d ir se por
E u ro p a de la e x u b e r a n c ia tro p ica l, p la g a d o s, se g ú n u so de v ia je r o s y caz ad o re s, de
n o tic ia s so rp re n d e n te s.
E n e l s ig lo X V II lo s e je m p lo s p ictó ric o s u ltr a m a rin o s su r g ie r o n en la o c a sió n m e­
m o r a b le d e l a d o r n o d e l s a ló n p r in c ip a l d e l p a la c io r e a l d e l Buen R etiro, lla m a d o e l S a ­
lón d e R e in o s p o r lo s e s c u d o s d e lo s d e l a in m e n sa M o n a rq u ía , y ta m b ién la S a la d e la s
B a t a lla s , p o r q u e en s u s m u ro s d o c e g r a n d e s lien z o s d e lo s m e jo r e s p in to re s d e E s p a ñ a ,
encabezados p o r D ie g o V e lá z q u e z , c o n m e m o ra b a n a c c io n e s v e n tu r o sa s de lo s e jé rc ito s
d e F e lip e IV. L a a d u la c ió n , m á s q u e l a ju stic ia h istó ric a — in c a p a z p a r a c a lib r a r h e c h o s
r e c ie n te s— h a b ía e le g id o l a s v ic to ria s c e le b r a b le s , y l a s d im e n sio n e s y e l r e p a r to d e h u e
c o s d e l sa ló n o b li g a b a a u n n ú m ero fijo. I g n ó r a se q u ié n d e c id ió lo s a s u n to s p a r a com ­
p le ta r l a se r ie ; q u iz á e l p ro p io co n d e-d u q u e d e O liv a r e s o su factótu m e n l a o b r a d e l
B u en R etiro, d on Jerón im o d e V illa n u e v a ; e l c a s o e s q u e en tra ro n en e lla , en lín e a con
l a R e n d ic ió n d e B r e d a — L a s L a n z a s , d e V e lá z q u e z — , e l so c o rro d e C á d iz c o n tra lo s in­
g le s e s , d e Z u rb a rá n , y triu n fo s en F la n d e s y en S u iz a en la «g u erra de lo s T rein ta
A ñ o s» , tr e s h e c h o s d e arm as en A m é ric a , d o s c o n tra h o la n d e s e s y u n o co n tra in g le ­
s e s , e p is o d io s d e l d u e lo s e c u la r p o r e l d om inio m arítim o p a r a l a s r u t a s c o m e r c ia le s, q u e

LA V IR G EN DE LO S REYES C A T O L IC O S ¡Anónimo español.)


por g lo r ia — triste y nada p in g ü e — d e n u e str a m isión h istó ric a no su p im o s c o n se r v a r .
L a a c c ió n m á s b rilla n te s e co n m em o ra en e l lienzo m á s n o ta b le d e lo s tres. L o s h o la n ­
«n esta r á p id a r e s e ñ a ; p o r e je m p lo , l a p r o fu s a d e r e a li s t a s y b a r r o c o s — y a q u e l a d e d e s e s d o m in a b a n en l a b r a s ile ñ a B a h ía d e T o d o s lo s S a n to s l a c iu d a d d e l S a lv a d o r ; la
los «m anieristas» s e a p a r t a m u ch o d e lo s g u s to s d o m in an te s, a u n q u e en e sp ír itu s s e le c t o s e x p e d ic ió n e n v ia d a p a r a lib e r a r la m a n d á b a l a e l e s fo r z a d o d o n F a d r iq u e d e T o led o y O s­
haya como un re to m o a s u a p r e c io — . L a s o b r a s d e G u ercin o , d e F u rin i, d e l c a b a lle r o so rio , m a r q u é s d e V illa n u e v a d e V a ld u e z a , h ijo d e l d e V illa fr a n c a , y andaba en lo s
Màssimo Stan zion e. d e M a ttia P reti «il C a b a lie r e C a la b r e s e » , d e G e n tile sc h i, d e G u id o c u a r e n ta y sie te a ñ o s c u a n d o e l 1 d e m a y o d e 1625 c o n sig u ió e n tra r en l a p la z a . E l s u ­
Reni, de C a rra cc i, d e A lb a n i, d e V a c c a r o ..., c ita d o s sin o rd en ni rigo r, co n stitu ían , c u a n d o c e s o s e co n sid e ró en l a C o rte v ic to ria g r a n d e ; no m e n o s d e d o s c o m e d ia s s e e sc rib ie ro n
esta pintura s e c o n s id e r a b a co m o l a m a g is tr a l, u n o d e lo s te s o r o s d e l P ra d o ; l a
moda que g o b ie rn a — co n m e n o s a r b itr a r ie d a d q u e v e s tid o s y to c a d o s— l a c rític a y
el comercio d e l a r te o lv id ó en e l p rim er tercio d e l sig lo X X lo s in n e g a b le s v a lo r e s
de estos a rtista s, c a d a d í a q u e p a s a m e jo r co n o c id o s y v a lo r a d o s .
La veloz r e v ista a l a p in tu r a i t a lia n a en e l P r a d o d e b e r ía h a c e r s e tam b ién ,
por lo menos, r e sp e c to d e l a fla m e n c a y d e l a e s p a ñ o la , p a r a c a lib r a r co n p re
cisión cuánto su p o n e n s u s fo n d o s v isto s d e s d e e l á n g u lo d e l a r iq u e z a a t e s o r a d a
y de la tra sc e n d e n c ia p a r a l a fo rm ac ió n d e l a se n s ib ilid a d a r tís tic a h isp á n ic a .

A M E R IC A EN EL PRADO

Sospecho q u e m á s d e u n lecto r s e p re g u n te : en e ste d e slu m b ra d o r conju nto


¿no hay a lg o q u e d ire cta m en te s e r e fie r a a l N u e v o M u n d o? N o s e d u d a q u e lo s
cuadros de d ev o c ió n d e u n Z u r b a r á n o d e u n V a ld é s L e a l e x p r e s e n l a n u e stra
con fidelidad m a y o r q u e p in tu r a s e x tr a ñ a s ; q u e L a V ir g e n , d e M o r a le s ; L a S a ­
grada F a m ilia d e l P a ja r ito , d e M urillo, o E l C r is to , d e V e lá z q u e z , n o s s e a n f a m ilia ­
res; ni q u e lo s re tr a to s d e r e y e s y r e in a s e v o q u e n r e c u e r d o s v iv o s t o d a v ía en
lomo de n osotros; p e ro ¿cóm o no s e d e fin e n v ín c u lo s m á s a p r e t a d o s en tre lo s m i­
llares de o b r a s d e a r te e x p u e s t a s e n e l g r a n M u se o y l a s tie r r a s c r is tia n iz a d a s
y regadas por l a « s a n g r e d e H is p a n ia fe c u n d a » ?
Intentaré s a tis fa c e r c u r io sid a d ta n le g ítim a co m o n ob le.
Ninguna p ro d u c ció n d e a r tis ta n a c id o e n A m é ric a s e g u a r d a en e l P rad o . E s
hecho incontrovertible, m a s n o e x p lic a b le , q u e m ie n tras d e a l l á v in iero n a se r
gala del P a rn a so c a s te lla n o d o n Ju a n Ruiz d e A la rc ó n , d o ñ a G e rtru d is G óm ez
de A vellaneda y V en tu ra d e l a V e g a — p o r c ita r tr e s e je m p lo s c a p it a le s — , no vino
de allá pintor e q u ip a r a b le .
Más e x tra ñ a rá , d e se g u ro , q u e lo s cu a tro c ie n to s a ñ o s d e h isto ria a m e r ic a n a
apenas h a y a n d a d o te m a a p in to re s e s p a ñ o le s . E s c ir c u n sta n c ia so b re l a q u e he
insistido en o c a s io n e s d iv e r s a s , b ie n q u e a ñ a d ie n d o , p a r a e x p lic a r la , q u e ta m p o ­
ne nuestros a r tis ta s h a n r e fle ja d o l a im p re sió n q u e e n s u s e sp ír itu s h a y a n g r a b a ­
do sucesos y g e n te s d e C a t a lu ñ a o d e G a lic ia , p o r e je m p lo ; y s í a h e c h o s b é ­
feos nos referim os, c o n ta d o s so n lo s d e It a lia , F la n d e s o A le m a n ia q u e e n e l
penodo de n u e stra e x p a n sió n im p e r ia l e u r o p e a se h ayan p in ta d o . E l trato d e
tgualdad entre l a s tie r r a s p e n in s u la r e s , lo s r e in o s d e n u e stro s r e y e s y l a s v irrei­
nales resu lta, a u n e n e s te a sp e c to , p a te n te .
Pero, se g ú n s e h a v isto , q u e d a h e c h a l a restricc ió n co n l a p a l a b r a a p e n a s
1 no d eja d e p r e s e n ta r in te ré s e l q u e s e r e c o ja n a q u í l a s e x c e p c io n e s. RECU PER A CIO N DE BAHIA, por Maino.
Fuera d e lo s re tr a to s d e lo s R e y e s C a tó lic o s, a lu d id o s en tre lo s m o n a r c a s,
fe? los d e dos p e r s o n a je s lig a d o s a lo s p rim e ro s d e c e n io s del m u ndo d e sc u b ie rto : y re p r e se n ta ro n p a r a c e le b r a r lo : u n a d e J u a n A n ton io C o rr e a , titu la d a : P é r d i d a y r e s t a u ­
En la ta b la q u e , p r o c e d e n te d e S a n to T o m á s d e A v ila , m u e str a o r a n te s, d e h in o jo s r a c ió n d e l a B a h ía d e T o d o s l o s S a n t o s , y o tr a d e L o p e d e V e g a . E l B r a s il r e s t i t u i d o , e s ­
fetonte d e l a V irg e n co n e l N iño, S a n to D om in go d e G u z m á n y S a n to T o m á s d e A q u in o , c r ita c a s i co n l a c e le r id a d d e u n a g a c e t a — d iez s e co n o cen d e l h ech o— , p o r q u e firm a
a Isabel y F e m a n d o con lo s p r ín c ip e s d on Ju a n y d o ñ a I s a b e l, a p a r e c e n d o s p e r s o n a je s su a u tó g r a fo e l 25 d e oc tu b re. E n l a em oción s u s c i t a d a p o r e l triunfo e n t r a r ía p o r m u ­
co® hábito d o m in ican o ; e s e l u n o e l in q u isid o r m ayor fray T o m ás d e T o rq u em ad a; e l ch o q u e l a im p o rtan te p la z a , p e rte n e c ie n te a l a c o ro n a d e P o rtu g a l, e n to n c e s e n l a s s ie n e s
otro tiene un cu ch illo q u e le p a r te e l c r á n e o ; m a s co m o c a r e c e d e nim bo, no p u e d e se r d e F e lip e IV. s e h a b í a p e r d id o u n a ñ o a n te s, m e d ia n d o en s u c a í d a l a q u e h o y lla m a ­
fe® Pedro M ártir d e V e r o n a — q u e d e ta l g u i s a s u e le fig u r a r s e — ; h a d e se r , p o r tan to. r ía m o s «q u in ta c o lu m n a» d e c r istia n o s n u e v o s y ju d a iz a n te s en r e la c ió n tr a ic io n e ra con
RECUPERACION DE SAN JU A N DE PUERTO RIC O , por C axés

b. TIBURCIO DE REDIN, por Fray Juan R¡z¡.

fa m o so s a ló n . N o s e b u sq u e , co m o e s ló g ic o , m á s q u e m u y r e la t iv a v e r d a d topográfica
e n e l lienzo, ni ta m p o c o a p e n a s c o lo r lo c a l; C a r i Ju sti s o s te n ía q u e l a e s c e n a representada
tien e p o r te atro l a i s l a d e T a p a r ic a , fren te a S a n S a lv a d o r .
P or co in c id e n c ia c h o c a n te , e l s u c e s o q u e e n otro c u a d r o s e r e m e m o ra fu e motivado
!* W

p o r c o n se c u e n c ia d e l a r e c u p e r a c ió n d e B a h ía d e T o d o s lo s S a n to s. R e fie re e l diarista
c o e tá n e o d on A n d ré s A lm a n s a d e M e n d o z a q u e «lo s trein ta n a v io s q u e a l s a lir del Brasil
en con tró d on F a d r iq u e , q u e e n v ia b a e l h o la n d é s d e so c o r r o ..., d iero n so b r e Puerto Rico,
d o n d e e s tá n h e c h o s fu e rte s y m u ch o m á s lo s n u e stro s e n l a fo r ta le z a d e l c a stillo con cua­
tro cien to s s o ld a d o s y so c o rro q u e d e S a n to D om in go le e n v ía n c a d a d í a ; m u je r e s y niños
y h a c ie n d a s e re tira ro n a tie r r a a d e n tro , d o n d e d icen e s tá n s e g u r o s » . M a n d a b a los sol­
d a d o s e s p a ñ o le s d o n Ju a n d e H a ro , q u ie n co n d e n u e d o y h a b ilid a d , s a c a n d o fuerzas de
f la q u e z a , c o n sig u ió e l reem b arq u e de lo s h o la n d e s e s co n u n a s a l i d a a fo rtu n a d a ; esto
n o lo r e la t a A lm a n s a y e s lo q u e f ig u r a e n e l c u a d r o . C om o C é s p e d e s y M en eses dice,
v o lv ié ro n s e lo s h o la n d e s e s a s u s n a v e s , no sin a n t e s h a b e r p u e sto f u e g o a l poblado,
«con g r a n r ie sg o , e l a g u a a l a c in ta » , y a s í s e v e l a p in tu ra. V e n ía é s t a atribuyéndose
a l m a d rile ñ o , h ijo d e ita lia n o , F é lix C a s te lo (m uerto e n 1656); p e r o M a r ía L u isa Catarla
h a a d u c id o el d o cu m en to se g ú n e l c u a l L a r e c u p e r a c ió n d e S a n J u a n d e P u e r to Rico es
o b r a d e E u g e n io C a x é s , a sim ism o ita lia n o d e oriu n d e z y a r tis ta d e m a y o r e s dotes que
C a ste lo .
M urió C a x é s en 1634, q u iz á sin tiem p o p a r a term in a r e l terce r lien zo q u e en el Buen
R etiro esta b a c o n sag rad o a p ro ezas u ltr a m a r in a s ; su c a lid a d p ic tó ric a p o c o relevante
s u g ie r e si, a c a b a d o p o r C a ste lo , o r ig in a r ía l a c r e e n c ia d e q u e e l a n te rio r y é ste eran de
s u m an o . R e p r e s é n t a s e o tr a v ic to ria d e d o n F a d r iq u e d e T o led o : l a i s l a d e S a n Cristóbal
-—h o y S a in t C h risto p h er, o S a in t K itis— ,e n l a s A n tilla s, h a b í a c a íd o en p o d e r d e los ingle­
s e s , y e n 1629 e l m a r q u é s d e V illa n u e v a d e V a ld u e z a l a r e c u p e r a p a r a s u re y . L a s vic­
to r ia s n a v a l e s d e d o n F a d r iq u e no a lc a n z a r o n p re m io ; s u e n e m ista d c o n O liv a re s trájole
e l d is f a v o r ; m urió e n c a r c e la d o «de la e n v id ia de un V a lid o » s e n te n c ia b a e l cronista
R ECU PER A CIO N ISLA SA N CRISTO BA L, p or C a x é s. M a t ía s d e N o v o a en 1634. Q u e v e d o h u b o d e c a n ta rle :

A m ste rd a m ; h a b ía , p o r tan to, u n ele m e n to p a s io n a l y r e lig io s o en l a r e c u p e r a c ió n de «Lo q u e e n o tr o s p e r d i ó l a c o b a r d í a ,


a q u e l p u e rto ; e llo e x p lic a ta m b ié n l a e s c e n a q u e s e d e s a r r o lla a l a d e r e c h a d e l a co m ­ C obró a rm a d o y p r u d e n te su d e n u e d o .»
p o sic ió n : e l o b lig a d o h o m e n a je q u e rin d en , r o d illa e n tie r r a , lo s v e c in o s d e l a c iu d a d
a n te e l ta p iz o lienzo p in ta d o con lo s r e tr a to s d e l r e y y s u m inistro, e l co n d e-d u q u e . N o s é si u n a m á s m in u c io sa r e v isió n d e l M u se o p o d r á su m in istra r a lg ú n otro cuadro de

I g u a l e s c e n a c ie r r a l a c o m e d ia , m á s b ie n lo a , a l d e c ir d e M e n én d e z P e la y o , en q u e , a l a su n to a m e r ic a n o , p o r lo q u e h a b r á d e c e r r a r e s t a s p á g i n a s e l re c u e r d o d e u n magnifico

d e s c u b r is e l a t e l a co n lo s r e tra to s, d ic e d on F a d r iq u e : r e tra to d e u n p e r s o n a je ilu stre, g u e rr e r o e sfo r z a d o , q u e , m u d a n d o d e v i d a y dejando lo


a r m a d u r a p o r e l s a y a l d e c a p u c h in o , en 26 d e ju lio d e 1637. f u é e l p rim ero d e su habito
«M a g n o F e l ip e , e s ta g e n te q u e m arc h ó a I n d ia s y a l l á m u rió e n lo o r d e s a n t id a d e s ta n d o e n l a G u a i r a (Venezuela)
p id e perdón de sus yerro s; e l 31 d e a g o s to d e 1651. L la m ó s e en e l sig lo d on T ib u rcio d e R e d in y C ru zat, era de
¿ q u ie r e v u e s tr a M a je s ta d P a m p lo n a y s a n t ia g u is t a y sir v ió a su r e y d e s d e lo s c a to rc e a ñ o s , lle g a n d o a maestre
que e sta vez io s p erd o n em o s? d e cam po d e la In fa n te ría . En e l c la u stro tom ó e l n o m b re d e f r a y F r a n c isc o de Pam­
P a rece que d ijo sí. p lo n a . Q u ie n d e s e e co n o cer p o r m en or s u s h e c h o s y v ir tu d e s d isp o n e d e lo s libros de
P ues el p e r d ó n le s co n ced o . » fra y M ate o de A n g u ia n o (1704), Je a n G erim on t (1927) y Ju lio P u y o l. E l retrato atri­
b u y e s e p o r r a z o n e s d e e stilo a l b e n e d ictin o f r a y Ju a n Rizi, p in to r v ig o ro s o com o pocos; el
E n la c e íntim o, p o c o e s tila d o , en tre p o e s ía y p in tu ra. M ain o , e l g r a n pintor, d e fa m a c a b a lle r o v e s tid o co n a r r e o s m ilita r e s e s t á a l la d o d e un b u fe te d o n d e s e v e n dos pie-
c rec ien te , a c e rtó a d a r p r e p o n d e r a n c ia a e p is o d io s m á s h u m a n o s q u e h istó rico s y so le m ­ to le te s; u n la r g o letrero d e l s ig lo X V III r e su m e su v id a .
n e s en e l d e so r r o llo d e l c u a d r o con el g ru p o d e e n fe rm o s y h e r id o s q u e o c u p a l a m itad T a n p a r v a c o s e c h a a m e r ic a n a r e fu e r z a lo a n o t a d o a l p rin cip io : e s e n l o s recuerdos Y
iz q u ie rd a d e l a co m p o sició n , a te n id o a l p rin cip io artístico , m u y e s p a ñ o l, d e su p e d ita r lo e n lo s se n tim ien to s y e n l a s d e v o c io n e s c o m u n e s d o n d e h a d e en c o n tra r e l visitan te del
ex tern o y a p a r a t o s o a lo e x p r e s iv o y em o c io n an te . E l co lo rid o , d e b e lle z a y fin u r a d e li­ N u e v o M u nd o lo s v ín c u lo s q u e a te n su e sp íritu a l M u seo.
c io s a s , co n a c o r d e s d e a z u le s , r o s a s y g r i s e s d e in e s p e r a d a m o d e rn id a d , h a c e n d e l lienzo
e l m á s im p ortan te, d e s p u é s d e L a s L a n z a s , d e l co n ju n to d e b a t a l l a s p in t a d a s p a r a el F R A N C I S C O J . S A N C H E Z C A N T O N
EL DESCENDIMIENTO, por Van der W eyden.
EL PARN ASO , por Poussin LA TORRE DEL O R O , por Roberts

“M E N O R E S “
EN E L MVSEO DEL P R A D O
P O R

E L M A R Q U E S D E L O Z O Y A

Acaso ninguno d e lo s g r a n d e s M u se o s d e E u r o p a s e a , com o e l d e l P ra d o , r e íle jo d e sig lo X V II, en e l r e in a d o d e C a r lo s II, H o la n d a e s l a a l i a d a d e E s p a ñ a co n tra L u is XIV ;


la historia d e l p a ís . O tros ce n tro s d e a n á l o g a im p o rta n c ia c a r e c e n d e e s t a v in c u lac ió n p o r u n m om ento, lo h o la n d é s s e p o n e d e m o d a e n l a C orte, p e r o n o h a y y a a lie n to s ni
histórica y su s c o le c c io n e s s e h a n id o in te g ra n d o se g ú n lo s p la n e s d e lo s e s p e c ia lis t a s , q u e p o s ib ilid a d e s d e c o m p ra r l a s o b ras c a p ita le s d e la p in tu ra h o la n d e s a . M á s ta r d e F e ­
podían d ispon er d e a b u n d a n te s r e c u r so s fa c ilita d o s p o r e l E sta d o o p o r m e c e n a s g e n e r o so s . lip e V de B orbón, a fic io n a d o m u y in te lige n te, c o n sig u e en R o m a, p o r in te rv e n ció n d e
En estos m u se o s l a s o b r a s d e arte , v e n id a s d e d i v e r s a s c o m a r c a s , no tien en en tre sí J. B. Pittoni, a lg u n o s lie n z o s h o la n d e s e s , q u e v ie n e n a c o m p le ta r u n a s e r ie que pudo
relación a lg u n a . E n c a m b io , e n l a p in a c o te c a m a d r ile ñ a h a y g r a n d e s co n ju n to s v in cu ­ fig u r a r en tre l a s c a p it a le s d e l M u se o , y q u e e s , d e to d a s m a n e r a s, m u y c o n sid e r a b le .
lados a u n a f ig u r a h istó ric a o a d e te r m in a d a s c ir c u n s ta n c ia s p o lític a s, co m o s u c e d e con D e lo s p in to re s h o la n d e s e s a n te r io r e s a l a s e p a r a c ió n d e H o la n d a r e p r e s e n ta d o s en
la escuela fla m e n c a , q u e , p o r e l h ech o d e l a s o b e r a n ía m a n te n id a p o r lo s R e y e s d e E s ­ e l P rad o , e l m á s im p o rtan te y e l m á s tr a sc e n d e n ta l en l a p in tu ra e s p a ñ o l a e s A ntón v a n
paña sobre lo s P a ís e s B a jo s c a tó lic o s d u ra n te d o s sig lo s , tien e en e l M u se o u n a r e p r e s e n ­ D arh o st M or, lla m a d o e n E s p a ñ a «A n ton io M oro», y q u e e s e l fu n d a d o r d e l a e s c u e la
tación com pletísim a y b rilla n te . E l M u se o d e l P r a d o e s co m o un u ltim o y b r illa n te v e s ­ c o r te s a n a d e l retrato , q u e p r e v a le c e h a s t a l a rev o lu ció n o r ig in a d a p o r e l g e n io d e V e ­
tigio en la M o n a rq u ía d e lo s A u str ia s, d i s g r e g a d a en Utrecht, y s u s f a llo s co in cid en fre­ lá z q u e z . N a c id o en U trecht h a c i a 1519, «A n ton io M oro» fu é lla m a d o a l a C orte d e E s p a ñ a
cuentemente con lo s f r a c a s o s d e l a p o lític a im p e ria l d e lo s su c e s o r e s d e C a r lo s V. L a s p o r F e lip e II. C om o n o ta a g u d a m e n te L a fu e n te , h a y e n e l a r te d e l h o la n d é s to d a a q u e lla
escuelas e s p a ñ o la s , f la m e n c a s e it a li a n a s in te g r a n l a m a y o r y l a m á s in sig n e po rció n d e « im p la c a b le o b je tiv id a d m in u c io sa » d e lo s p rim itiv o s d e l N orte, fu n d id a co n e l se n tid o
las colecciones, en tan to tien en en e lla s r e p r e se n ta c ió n m u y d é b il l a p in tu ra d e lo s p a í s e s d e am b ie n te y d e c o rp o r e id a d q u e lo s ita lia n o s h a b ía n in trod u cid o y a en la p in tu ra .
gue perm anecieron a p a r t a d o s d e l círcu lo d e l a p o lític a e s p a ñ o la en l a é p o c a d e s u a p o g e o . H a y , a d e m á s , en él u n a a u s t e r a d ig n id a d y u n a e le g a n c ia n a tu r a l q u e e x p lic a n s u éxito
Estas v ic isitu d e s h istó r ic a s s e r e fle ja n sin g u la rm e n te en l a d istrib u ció n en e l M u se o e n l a C o rte d e E s p a ñ a . L o m ejo r d e l a o b r a d e l pintor d e U trecht e s e s t a im pon en te
de las se rie s h o la n d e s a s . Los con dados m arítim o s n e e r la n d e s e s que h oy in te g r a n la s e r ie d e re tr a to s r e a l e s d e l P ra d o . E l m á s fa m o so e s e l d e l a R e in a M a r ía d e I n g la ­
Monarquía d e H o la n d a fig u r a n en tre lo s p a í s e s m ejo r d o ta d o s p a r a e l a r te y q u e h a n te r r a , q u e co m p artió con F e lip e II e l tá la m o y e l o d io d e lo s p r o te sta n te s y q u e fu é com o
sido m ás fecu n d o s e n g r a n d e s p in to res. H o la n d a y Z e la n d a fo rm an p a r te d e l a h e r e n c ia é l c a lu m n ia d a . E ste R enzo a d m ir a b le , q u e C a r lo s V lle v ó co n é l a Y u ste , h a c e co n ocer
de Felipe e l H erm o so y en p a c ífic a su c e sió n s e in c o rp o ran a l im p erio d e C a r lo s V. L o s m ejo r a l a h ija d e C a t a lin a d e A r a g ó n q u e c u a lq u ie r a d e l a s c r ó n ic a s d e s u r e in a d o .
cuadros d e p in to re s h o la n d e s e s a flu y e n , com o lo s d e lo s d e m á s d e lo s P a ís e s B a jo s , E s tá firm ad o y fe c h a d o e n 1554. T o d a l a e le g a n c ia , y a u n p o c o f a t i g a d a , d e lo s m iem bros
P « a en riqu ecer l a s c o le c c io n e s r e a l e s d u ra n te una g ran p a r te del s ig lo X V I. E n el d e l a a u g u s t ís im a C a s a d e A u str ia e n e l m om ento d e s u m a y o r e s p le n d o r e s t á e n lo s
tomado d e F e lip e II e s t a lla , p o r m o tiv o s re lig io so s, l a reb e lió n d e H o la n d a , y l a s g u e r r a s re tr a to s d e D o ñ a C a ta lin a , R e in a d e P o rtu g a l; d e M ax im ilia n o II; d e s u m u jer l a S a n t a
continuas interru m pen e s t a re la c ió n a rtístic a . A ú n l a e sc isió n e s m a y o r c u a n d o , a l a d ­ E m p eratriz M a r ía ; d e l a P r in c e sa D o ñ a Ju a n a , l a m a d re d e l R e y D on S e b a s t iá n ; d e M a r­
venimiento d e F e lip e IV, s e d a p o r c a n c e la d a l a t r e g u a d e L a H a y a y s e r e a n u d a u n a g a r i t a d e P a rm a , g o b e r n a d o r a d e lo s P a ís e s B a jo s , y d e s u n u e r a M a r ía d e P o rtu g a l,
lucha im p la c a b le q u e d e jó u n a in sig n e re p e r c u sió n a r tís tic a en e l lien zo d e « L a re n ­ m u jer d e A le ja n d r o F a m e s io , y d e l m ism o F e lip e II. C on e llo s a lte r n a n en l a s sa la s
dición de B r e d a » , d e V e lá z q u e z . E s p r e c isa m e n te l a é p o c a d e l g r a n m e c e n a z g o r e a l y la d e l P ra d o , co m o a lte r n a r ía n en l a s d e l A lc á z a r d e M a d rid , a l g u n a s d a m a s y u n bu fón ,
ePoca de m áxim o e sp le n d o r d e l a e s c u e la h o la n d e s a . D e no h a b e r sid o p o r e l h ech o P ejerón , q u e e stu v o a l se rv ic io d e l co n d e d e B e n a v e n te y d e l d u q u e d e A lb a y m ereció
histórico d e la e sc isió n r e lig io s a de H o la n d a , R e m b ran d t, u n a de la s c u m b re s de la e l honor d e se r c ita d o en e l e p is to la rio d e l C é s a r . L a e s c u e la d e «M oro», q u e m u ere en
Pintura b a r r o c a u n iv e r sa l, te n d ría e n e l P ra d o su re p r e se n ta c ió n m á s b rillan te , co m o l a A m b e re s en 1576, co n tin ú a en M a d rid , a t r a v é s d e su d isc íp u lo A lo n so S á n c h e z C o ello
donen R u b en s y V a n D yck, y e s t a r í a a c o m p a ñ a d o d e F ran z H a ls y d e lo s p r o d ig io so s y d e Ju a n P a n to ja d e l a C ruz, R o d rig o d e V illa n d ra n d o y B arto lo m é G o n z á le z .
Pmtores d e in te rio res, d e r e tr a to s y d e p a i s a je s , d e fin ísim a s e n sib ilid a d . A fin e s d e l O tro r e tr a tista h o la n d é s d e e s te tiem po r e p r e se n ta d o en e l P r a d o e s L u c a s d e H eere,
ARTEM ISA, por Rem brandt P A ISA JE, por Ruysdael

lla m a d o L u c a s d e H o lan ­ p o r C a r lo s III e n 1772. E l se g u n d o , d e é p o c a m á s ta r d ía , d e té c n ic a m á s v ig o ro sa y f<j.


d a (1534-1584). S e le a tr i­ cil, e s u n a u to rre tra to d e m ed io c u e rp o , p o c o p o ste rio r a l d e l L o u v re d e 1660, que fué
buye, b asán d o se en una c o m p r a d o p o r e l P a tro n a to d e l M u se o y p o r e l E s ta d o e n 1941.
c a r ia d e G r a n v e 1 a . de T am b ié n in g r e s a r o n m uy ta r d ía m e n te en la r e g ia p in a c o te c a d o s lien z o s d e Jacob
1553, un b u sto d e F e lip e II Isack sz van R u y sd ael (1628 ? - 1682), el p r e c u r so r del co n cep to m o d ern o d e l paisaje,
q u e r e v e la u n pin tor m i­ a d q u ir id o s p o r C a r lo s IV . EL u n o r e p r e s e n ta u n a c a c e r ía en u n a e s p e s a arb oled a; el
n u cio so y d e lic a d o . A Otto otro, u n a i g l e s i a ju n to a u n b o s q u e d e h a y a s . S o n o b r a s d e e x tre m a fin u ra y de gran
van V een , lla m a d o «V e- c a lid a d . D e otro g ran p a i s a ji s t a h o la n d é s : M ein d ert H o b b e m a (1638-1709), adquirió el
m u s» , n a c id o e n L e y d e n en P a tro n a to d e l M u se o u n p a i s a j e d e b o s q u e , q u e s e a b r e p a r a d e ja r v e r lu m in osas leja­
1558 y m u erto e n B ru se ­ n ía s , e n 1944. D e P a b lo P otter (1625-1654), e l g r a n a n im a lis t a d e l a e s c u e la , hay un
l a s e n 1629, s e v ie n e n a d ­ c u a d r o co n u n g r u p o d e v a c a s y d e c a b r a s , fir m a d o e n 1652.
ju d ic a n d o l a s p u e r t a s d e E n p a z y a co n l a s P ro v in c ia s U n id a s, C a r lo s II a d q u ie r e c u a d r o s h o la n d e s e s, y otros
u n tríptico e n q u e fig u r a n so n c o m p r a d o s a co m ie n z o s d e l s ig lo X V III p o r F e lip e V e I s a b e l d e F a m e sio ; otios
lo s r e tr a to s o r a n te s d e don h a n s id o a d q u ir id o s p o ste rio rm e n te ; p e r o n in g u n o d e lo s c o m p r a d o r e s tien e l a suerte de
A lo n so d e Id iá q u e z , d u q u e e n c o n trar o b r a s d e lo s « á g u ila s» d e la e s c u e la , sin o d e p in to re s d isc r e to s y secunda­
d e C iu d a d R e a l y v ir re y rio s, sie m p r e in te r e s a n te s p o r e l p rim or y m a e s t r ía e n e l oficio. A sí, h a y e n el Museo
d e N av arra, y d e la du­ c u a d r o s d e A . B a c k e r (1636-1684), d e J. A . B e lle v o is (1621-1675), A . B lo e m art (1609 ? - 1666),
q u e s a d o ñ a J u a n a d e R o­ J. Both (1618-1652), J. M. v a n B ik o (1599-1663), L. B ra m e r (1596-1674), Q . G . v a n Breke-
b le s , p in ta d o s h a c i a 1589. le n c a m (1620-1668), P. C la e s z o n (1597 ? -1 6 6 1 ). D. C o ly n (1582 ? -1 6 5 8 ), J. D. Coosemas,
R e alm e n te , h a s t a l a tre­ A . C ro n e n b u rch , J. G . C u y p (1594-1652 ? ), J. C. D rooch sloot (1586-1666), H. J. Dubbels
g u a d e L a H a y a (1609), l a (1620 7 - 1 6 7 6 ) , J. G la u b e r (1646-1726), C. C. van H a rle m (1562 7 - 1 6 3 6 ), W. K. Heda
co m u n icació n en tre lo s p a í ­ (1594-1682 7), J. P. H eem (1606-1683 7), G . v a n H onth orst (1590-1656). C . Jo h n so n (1593-1663?),
se s ag re g a d o s a l d ucado J. K r a e k (1538-1607), M. J. v a n M ie rev elt (1567-1641), H. v a n M in derh out (1632-1696), A van
de B o rg o ñ a era c o n sta n ­ O s ta d e (1610-1684), A . P a la m e d e s (1601-1673), G . J. P a lth e (1681-1750), C . v a n Poelenburg
te y a p e n a s s e p u e d e h a ­ (1586-1667), T. S a u ts , G. S c h a lc k e n (1643-1706), J. P. S c h o e ff (1608-1666 7), H. Steen-
b la r d e u n a p in tu ra f la ­ w ijc k (1580-1649 7), P. S te e n w ijc k , H. van S w a n e v e lt (1600 ? -1 6 5 5 ), J. A Witen-
m e n c a o u n a p in tu r a ho­ w a e l (1566-1638), H. v a n V o llen h o v e n , C . C . W ie rin g e n (1560 ? -1 6 4 3 ), F . Wouwerman
la n d e s a , sin o d e u n a es- (1619-1668). H ay, a d e m ás, a lg u n o s lie n z o s a n ó n im o s de e s c u e la h o la n d e s a . E l Museo
cuela n e e r la n d e s a que d e l P ra d o , e s c a s o e n c u a d r o s d e p r im e ra c a l i d a d d e e s t a e s c u e la , e s im o d e los mu­
c o m p e n d ia a a m b a s . A sí, s e o s d e E u r o p a e n q u e m e jo r s e p u e d e n e s tu d ia r lo s m a e s t r o s m e n o re s h o la n d e s e s.
p u e s, se suelen com ­ E n e m ig a o a l i a d a d e E s p a ñ a , F r a n c ia e s t á sie m p r e p r e se n te e n n u e str a H isto ria Du­
p ren d er en la e sc u e la fla m e n c a a T h ierry B o u ts (1420 ?-1475), n a c id o en H arle n , r a n te l a C a s a d e A u stria , lo s fre c u e n te s e n l a c e s m a tr im o n ia le s en tre l a s C a s a s reinan­
y a l h o la n d é s M a rin u s R e y m e r s w a e le (*J* e n 1567), que tien en en e l P ra d o una t e s d e u n o y otro p a í s m o tiv a n e l in te rc a m b io d e r e tr a to s d e C orte. A l advenimiento
m a g n ífic a r e p r e se n ta c ió n . D e sp u és de la r u p tu r a d e fin itiv a co n E sp añ a, se fo rm a d e l a C a s a d e B orbón e s a ú n m a y o r e n lo s p a l a c io s e s p a ñ o l e s e l n ú m ero d e retratos
en la H o la n d a p ro te sta n te , t e m p la d a en la lu c h a por la in d e p e n d e n c ia , uno de c o r te s a n o s d e lem d i v e r s a s r a m a s d e l a C asa d e B orbón, y a u n c u a n d o l a influencia
lo s m á s p ro fu n d o s y tr a s c e n d e n t a le s s is t e m a s p ic tó ric o s q u e h a co n o cid o l a v i e ja E u ro p a . f r a n c e s a no fu e ta n im p o rta n te e n l a p in tu r a co m o e n l a lite r a tu r a y e n l a s costumbres,
E n J.os P a ís e s B a jo s c a tó lic o s p e r m a n e c e n l a s g r a n d e s c o m p o sic io n e s b a r r o c a s , e l fo g o s o F e lip e V m an tu v o en su C o rte a lg u n o s p in to re s f r a n c e s e s . De aquí que la represen­
d in a m ism o , l a e x u b e r a n c ia e n l a s fo rm a s, l a b rilla n te z d e l co lor. L a p in tu r a h o la n d e s a ta c ió n f r a n c e s a e n e l M u se o d e l P r a d o s e a b a s t a n t e n u m e r o sa , p e r o co n g r a n d e s lagu­
e s m á s a u s t e r a y re c o n c e n tra d a y s e p r e o c u p a , so b r e todo, d e l a m b ie n te y d e l a luz. D e n a s y co n l a f a l t a d e a lg u n o s d e l o s p in to re s m á s r e p r e se n ta tiv o s. P or excepción, Fe­
e s to s lie n z o s m a r a v illo s o s m u y p o c o s lle g a r o n a l a C o rte d e E s p a ñ a . N a d a h a y e n el lip e IV co m p ró a lg u n o s e x c e le n te s cu ad ro s d e e sc u e la fran c esa, y F e lip e V procuro
P r a d o d e l a d m ir a b le F ra n z H a ls, e l pin tor q u e h a s a b id o , co m o n a d ie , situ a r u n a fig u ­ que, a p a rte de lo s r e tr a to s o fic ia le s , v in ie s e n a e n riq u e c e r l a co lecc ió n r e a l algunas
r a e n e l e s p a c io ; ni d e G e r a r d o T erb orch , ni d e J a n v a n d e r M eer, p in to re s n u n c a s u ­
o b r a s m a e s t r a s p r o c e d e n te s d e s u p a tr ia .
perad os de pequeños y a m a b le s in te rio re s d o m é stic o s; ni de G erardo D ou, p ro fu n d o
De la s e r ie de r e tr a to s o fic ia le s , es acaso el m ás v ie jo una ta b la d e l estilo de
y fin o r e tr a tista ; ni d e C a r e l F a b r itiu s, ni s iq u ie r a d e l o s , a s t r o s m e n o re s q u e r o d e a ro n F r a n c isc o C lo u e t (1522-1572), d e b i d a q u iz á a uno d e s u s d isc íp u lo s. E s e l retrato de
a e s to s g r a n d e s m a e stro s. u n a d a m a , d e m e d io c u e rp o , q u e e s , se g ú n e l d octor P e re ra , F r a n c is c a B a b o u , señora
A fo rtu n a d a m e n te , e n e l M u se o e stá r e p r e se n ta d o R e m b ran d t, y R e m b ran d t a lc a n z a d e E str é e s , c a n t a d a p o r R o n sa r d , y m a d r e d e l a c é le b r e f a v o r ita d e E n riq u e IV. De Fe­
l a s c u m b re s d e l g e n io pictórico. D e lo s d o s c u a d r o s d e l pin tor d e L e y d e n q u e f ig u r a n e n lip e d e C h a m p a ig n e (1602-1674) h a y u n r e tra to d e L u is X III, c a s a d o co n A n a d e Aus­
e l M u se o , u n o p r o c e d e d e l a s c o le c c io n e s r e a le s , a u n q u e en tró e n e l l a s m u y ta r d ía m e n ­ tr ia , q u e lle v a l a f e c h a d e 1655. L o s p in to re s c o r te s a n o s d e l a é p o c a d e L u is XIV estan
te. E l otro fu e a d q u irid o e n n u estro tiem po. E l p rim ero r e p r e s e n ta a l a r e in a A r te m isa b ie n r e p r e s e n ta d o s co n s e i s r e tr a to s d e P e d ro M ig n a r d (d e q u ie n h a y ta m b ién un San
e n e l a c to d e re c ib ir d e u n a sir v ie n ta l a c o p a q u e co n tien e l a s c e n iz a s d e s u e s p o so . Ju a n B a u tista r e g a la d o p o r e l d u q u e d e O r le á n s a s u y e rn o C a r lo s II (en 1688), y de
E s t á firm a d o en 1634, fe c h a d e l a s b o d a s d e l pintor, y p o r e s o s e h a q u e r id o v e r e n e l s u s d isc íp u lo s, p o r d o s d e J u a n N ocret (1615-1672) y p o r c u a tr o d e Ja c in to R ig a u d (1650-1743);
cu adro a S a sk ia van U y len b o rch re p re se n ta d a co n lo s a tr ib u to s d e la f id e lid a d co n ­ e n tre e llo s, u n o m u y b e llo d e L u is X IV , co n u n fo n d o d e b a t a l l a p in ta d o p o r P arro cel.
y u g a l. E s, se g ú n Sch m id t-D eg en er, e l m á s im p o rtan te en tre lo s c u a d r o s d e l p in to r e n e s te E n e l la r g o r e in a d o d e L u is X V , q u e c o in c id e co n l o s d e F e lip e V y L u is I. Fernan­
tiem po. L a lu z s e d e r r a m a su a v e m e n te so b r e l a b l a n c a f ig u r a d e l a r e in a y a r r a n c a m a ­ d o V I y C a r lo s III, u n o d e lo s p e r ío d o s m á s b r illa n te s y c a r a c te r ístic o s d e l a pin tu ra íran-
tic e s d e m a r a v illo s a fin u ra d e lo s c a b e llo s , d e l tr a je y de l a s c a r n e s . F u é a d q u irid o c e s a , v ie n e n a M a d rid a lg u n o s e x c e le n te s re tr a to s. A c a s o e l m á s b e llo — u n o d e los mas
lienzos d e l a s s a l a s ír a n c e s a s d e l P ra d o — s e a e l d e l a r e in e c ita M a r ía A n a V ic- it a lia n a , f la m e n c a y e s p a ñ o la , n o b u sc ó p a r a q u e f ig u r a s e e n s u s c o le c c io n e s sin o a u n
„rnm etida, alo s tr e s a ñ o s , d e L u is X V , y m e g o c a s a d a co n J o s é I d e P o rtu g a l, so lo p in to r f r a n c é s : C la u d io G e llé e , « le L o r r a in », lla m a d o en E s p a ñ a « C la u d io d e L o r e n a »
toriä» N
de N icolás L arg illiere (1656-1746), q u e lo firm a e n 1724. E s u n c u a d ro delicioso, (1600-1682), q u e , co m o P o u ssin , s e h a b í a e n a m o r a d o d e R o m a . « C la u d io d e L o r e n a » e s e l
la d e lic a d a fig u rilla d e l a n iñ a re in a s e c u b re con u n v e s tid o d e jo y a n te s e d a in v e n to r d e un g é n e r o d e p a i s a j e b a r r o c o y ro m án tico , d e térm in o s d is p u e s t o s co m o e s c e ­
con un m an to d e te rc io p e lo a z u l b o r d a d o co n l i s e s d e oro. D e Ju a n M a r c o s N attie r n o g r a f í a s co n e n o rm e s e d ific io s a r r u in a d o s y lu c e s c r e p u s c u l a r e s q u e fre c u e n te m e n te s e
gris Y
(1685-1766) h a y 1111 h e lio r e tr a to d e M a r ía L e c z in sk a . D e J u a n B a u tis t a O u d ry (1686-1755) r e fle ja n e n e l a g u a . H a s t a d ie z p a i s a j e s , l a m a y o r p a r t e p in ta d o s e x p r e s a m e n te p a r a e l
dos m a g n ífico s re tr a to s, q u e no p r o c e d e n d e l a c o le cc ió n r e a l, a u n c u a n d o lo s r e tr a ­ R e y , y q u e fig u r a n en tre l a s o b r a s m a e s t r a s d e l pintor. P a r a d a r p ro p o rció n a l a c a m p iñ a
te? 0
y a lo s e d ific io s s u e le h a ­
ber en e s to s «p a íse s» d i­
v e r s a s fig u r illa s q u e r e p r e ­
se n ta n a lg u n a escen a sa­
g r a d a o p r o fa n a y q u e f r e ­
cu en tem en te no so n d e m a ­
no d e l lo re n é s.
De la co lecc ió n de Isa­
b e l d e F a m e sio p a sa r o n a l
M u se o la s dos jo y a s m ás
p r e c i a d a s d e l a s s a l a s fr a n ­
c e s a s : d o s c u a d r ito s d e m u y
e x ig u a s d im e n sio n e s, q u e en
lo s in v e n ta r io s d e l p a la c io
d e L a G r a n ja d e 1746 fig u ­
ran ya a tr ib u id o s a A n to­
nio W a tte a u (1684-1721), e l
m ás e x q u isito y al m ism o
tiem p o e l m á s p ro fu n d o d e
lo s p in to re s fra n c e se s del
sig lo XV III. E n e s t a s d o s di­
m in u ta s m a r a v illa s , q u e r e ­
p r e s e n ta n u n a b o d a c a m p e ­
s in a y rm a f ie s t a c o r te s a n a
e n u n p a r q u e , en a n títe s is
m uy del g u s to del sig lo ,
W a tte a u , q u e h a b í a n a c id o
en V a le n c ie n n e s, en l a s tie­
r r a s d e F la n d e s q u e L u is XIV
a r r e b a tó a la C o ro n a de
E s p a ñ a , r e c o g e to d a l a s a ­
b id u r ía de la p in tu r a fla ­
m e n c a , d e ta n s ó lid a c a li­
d a d , y to d a l a g r a c i a d e l1
D E S C O N O C ID O , p or Durerò RETRATO DE UN EC LESIA STIC O , por R eynolds
e sp íritu fr a n c é s. Son , cier­
tados se re la c io n e n co n l a s C a s a s r e a l e s d e E stu c a d o y de Borbón. S o n lo s d e la d y tam e n te , co m o a lg u ie n h a n o ta d o , g r a n d e s c u a d r o s , c o m p u e sto s co n l a a m p u lo s a a r m o ­
María Jo s e fa D rum ond y d e s u m a rid o , e l c a b a lle r o p e r u a n o co n d e d e C a stilb la n c o , a b u e ­ n ía d e R u b e n s y v is to s co n lo s g e m e lo s d e te a tro p u e s t o s a l r e v é s . A tr ib u id a s a F r a n ­
los de d oñ a M a r ía T e r e s a d e V a lla b r ig a , e s p o s a d e l in fa n te d o n L u is. c is c o B o u ch e r (1703-1770), in g r e s a r o n e n e l M u se o e n 1942 d o s s o b r e p u e r t a s co n ju e g o s
Juntamente co n e s to s c u a d r o s im p o r ta d o s h a y e n e l M u se o o tro s d e lo s p in to re s d e de am o rc illo s. D e sd e co m ie n z o s del s ig lo f ig u r a b a en la P in a c o te c a una c o p ia del
cámara f r a n c e s e s q u e F e lip e V hizo v e n ir a su C o rte . E l m á s im p o rtan te d e e llo s e s «T o c a d o r d e V e n u s» , d e l m ism o a r tista , q u e e s t á e n l a co lecc ió n R o th sch ild d e L o n d res.
Miguel A n g e l H o u a s s e (1680-1730), p in to r de e x tra o r d in a r io ta le n to , a l cual su la r g a D e Ju a n B a u tista G r e u z e (1725-1805) in g r e só , co n e l l e g a d o d e l d u q u e d e A r c o s e n 1936,
permanencia e n E sp añ a, a p a r tá n d o le de lo s c e n á c u lo s p a r is in o s , ha h ech o que se a u n b u sto d e jo v e n v u e lta c a s i d e e s p a l d a s , r é p lic a d e l q u e s e c o n s e r v a e n e l M u se o
injustamente p o st e r g a d o . E n é l e s tá n , co m o en p o c o s p in to re s, to d a l a g r a c i a , e l tra z o F a b r e , d e M on tpellier.
fácil y e l en c a n to s u g e s tiv o d e l a e s c u e la f r a n c e s a d e l s ig lo XV III. S u r e tra to d e l niño L o s r e tr a to s an ó n im o s d e p e r s o n a je s r e a l e s , l a s c o m p o sic io n e s y lo s p a i s a j e s d e p in ­
que luego rein ó co n e l n o m b re d e L u is I, v e s tid o d e b la n c o y d e p la t a , e s u n o d e lo s to re s s e c u n d a r io s so n m u y n u m e ro so s. F a lta n , e n c a m b io , p in to re s d e ta n c a p it a l im p o r­
más bellos d e l M u se o , y d e s t a c a e n l a m o n ó to n a s e r ie d e lo s r e tr a to s o f ic ia le s d e l a t a n c ia co m o lo s Le» N a in , F r a g e n a r d , L a n c re t, P ru d h on y l a s g r a n d e s f ig u r a s d e l Im p erio
escuela En c a m b ió , to d o s lo s d e fe c t o s d e e s t a e m a n e rà » c o r t e s a n a sin s u s v ir tu d e s e s ­ y d e l a R e sta u ra c ió n .
tán en el ja c ta n c io s o J u a n R a n e (1674-1735), d e q u ie n c o n s e r v a e l M u se o n a d a m e n o s L a e s c u e la a le m a n a p o ste rio r a l 1500 n o e s fe c u n d a e n g r a n d e s n o m b re s, p e r o en tre
que catorce r e tr a to s p r in c ip e sc o s. A lo m en o s, L u is M ig u e l v a n L oo, tam b ié n c o p io s a ­ e llo s h a y a lg u n o s d e lo s m á s in s ig n e s e n e l a r te u n iv e r s a l y e s tá n , p o r fo rtu n a , r e p r e s e n ­
mente re p re se n ta d o , p o s e ía co m o n a d ie e l a r te d e l a e s c e n o g r a fía m a y e s tá tic a . A c a s o e l t a d o s en e l P r a d o co n o b r a s e x c e p c io n a le s . A u n c u a n d o e l Im p erio e s tu v o u n id o a l a C o­
ejemplar m á s c a r a c te rístic o d e l retra to d e C o rte e n to d a E u r o p a s e a u n en o rm e lien zo r o n a d e E s p a ñ a d e 1519 a 1556 y l a s r e la c io n e s en tre l a r a m a im p e r ia l y l a r a m a e s p a ñ o l a
en que a p a r e c e n , e n a c titu d e s e s p e c t a c u la r e s , F e lip e II e I s a b e l d e F a m e s i o co n s u s h ijo s
7 nietos, d e lo s c u a l e s c a s i to d o s ciñ ero n c o ro n a . E s l a a n títe s is d e l a a u s t e r a y v ig o r o s a CA CER IA EN H O N O R DE CA R LO S V , por C ranach

manera d e « L a s M e n in a s» d e V e lá z q u e z y d e l a f a m ilia d e C a r lo s TV d e G o y a . A c a s o e l
ultimo en l a s e r ie d e e s t o s r e tr a to s b o rb ó n ic o s s e a e l L u is X V I p o r A n ton io F r a n c isc o C a lle t
(1741-1825), r e g a l a d o p o r e l d e s d ic h a d o m o n a r c a a l e m b a ja d o r c o n d e d e A r a n d a e n 1783.
Iodos lo s a trib u to s d e l a v i e ja M o n a rq u ía s e a c u m u la n e n e s te retra to so b r e e l p rín c ip e
cuyo c alv a rio h a b í a d e c o m e n z a r p o c o s a ñ o s m á s ta r d e .
Posiblem ente p o r c o m p r a d e F e lip e IV in g r e só e n l a c o le cc ió n r e a l un lien zo d e l p a ­
ja r e a d e l a e s c u e l a f r a n c e s a , S im ó n V o u et (1590-1649), d e a su n to re lig io so . E n s u s b ú s ­
quedas d e o b r a s d e a r te p a r a s u S e ñ o r , lo s a g e n t e s d e F e lip e V en R o m a tu v iero n l a
fortuna d e en c o n trar e n p o d e r d e lo s h e r e d e r o s d e l p in to r C a r lo s M a r a tta u n b u e n lo te
de cuadros d e N ic o lá s P o u ssin (1594-1665), y p o r e s t a c ir c u n s ta n c ia e l P r a d o c u e n ta co n
serie d e lie n z o s d e l g r a n p in to r n o rm an d o , e n e l c u a l tod o e l e q u ilib rio y s e r e n id a d
de su r a z a s e fu n d e n co n lo s p r e s tig io s d e l a s e s c u e l a s i t a li a n a s e n o b r a s c a d a u n a d e
(es cu ales so n u n p r o d ig io d e e x a c titu d y d e s a b id u r ía . H a y e n e l P r a d o d o c e c u a d r o s
de Poussin, en tre e llo s a l g u n a s d e s u s o b r a s c a p i t a le s , co m o «E l P a r n a s o » , e n e l c u a l
^P°lo, r o d e a d o d e l a s M u s a s , o fre c e a u n p o e t a l a b e b i d a d e lo s In m o rta le s; d o s b a c a -
soles, u n a lu c h a d e g l a d i a d o r e s , d i v e r s a s c o m p o sic io n e s m ito ló g ic a s o r e li g i o s a s y a lg u n o s
de estos p a i s a j e s h u m a n iz a d o s co n r u in a s r o m a n a s o te m p lo s c r istia n o s, ta n g r a t o s a l

Testo b a r r o c o .
F e lip e I V , e l m á s i n t e l i g e n t e d e l o s R e y e s c o l e c c i o n i s t a s , g r a n e n t u s i a s t a d e l a s p i n t u r a s
d e la C asa d e A u str ia fu e ro n sie m p r e e s tre c h ísim a s, ció n d e lo s P a s to r e s » , f ir m a d a e n 1770, tenida
no tien en p r o c e d e n c ia fa m ilia r lo s m e jo r e s c u a d r o s a l e ­ tiem p o p o r u n p ro d ig io d e in sp ir a c ió n r e lig io sa y
m a n e s d e l M u se o d e M a d rid . S o n , e n c ie r ta m a n e r a , no l l e g a a d e s p e r t a r n u e s t r a se n sib ilid a d . Como 0,
cu ad ro s «de fa m ilia » la s dos ta b la s de Lucas C ra­ p in to re s, M e n g s h a sid o e x c e siv a m e n te a la b a d o en
n a c h , «e l V ie jo » (1472-1553), q u e r e p r e se n ta n c a c e r ía s tiem p o y e x c e siv a m e n te d e p r e c ia d o en el
destro.
d e l e m p e r a d o r e n e l c a s tillo d e T o rg a u . S o n co m p o si­ E r a , co m o to d o s lo s g r a n d e s p in to re s a le m a n e s
di.
c io n e s u n p o c o b á r b a r a s , co n m á s c a r á c t e r d e h isto ria b u ja n te a d m ir a b le , p o s e ía u n a s a b id u r ía en el 0fic
g r á f i c a d e a q u e l l a s m o n str u o sa s h e c a to m b e s d e j a b a ­ q u e lo co n virtió e n e l g r a n m a e stro d e su generaci'
líe s y de ven ados que de o b ra a r tís tic a . Al fon d o y u n a d istin ció n in n a ta q u e d a a s u s retratos un en
a p a r e c e e l c a stillo , m in u c io sa m e n te d esc rito , y en p r i­ c a n to in im ita b le.
m er térm ino, l a s r e s e s a c o s a d a s en tre d o s g r u p o s d e L a g u e r r a c a s i p e r p e t u a d e E s p a ñ a con Inglaten
e g r e g i o s c a z a d o r e s y d e d a m a s q u e r e sp o n d e n a l p r o ­ h a c í a m u y d ifícil q u e v in ie s e n a E s p a ñ a cuadros d
totip o fem en in o d e l pin to r, q u e n o s e d istin g u ió , c ie r­ e s te p a ís, cu ya e s c u e la p ic tó ric a tu vo un esplendo,
tam e n te , e n c a p t a r l a b e lle z a . D e u n a d e e lla s , firm a ­ ta n efím ero . L a d ife r e n c ia d e r e lig ió n h a c ía imposible
d a e n 1544, c o n sta q u e vin o a E s p a ñ a co n M a r ía d e lo s e n l a c e s en tre l a s c a s a s r e in a n te s, q u e solían s6r
H u n g ría , h e r m a n a d e l e m p e ra d o r . L a o tr a , q u e lle v a l a m otivo d e in te rc a m b io d e r e tra to s. F e lip e V adquirí,;
fe ch a de 1545, te n d rá la m ism a p r o c e d e n c ia . E n vío d o s, a n ó n im o s, d e lo s ú ltim o s r e y e s d e l a C a s a de Es-
d e l a C orte v ie n e s a fu e , sin d u d a , e l re trato an ó n im o tu a rd o , C a r lo s II y Ja c o b o II, d e lo s c u a l e s el uno había
del e m p e ra d o r F ern an d o II, fech ad o en 1619. H ay sid o a l i a d o d e E s p a ñ a , y e l otro, p o r h a b e r sufrido pot
en e l M u se o un r e tra to a n ó n im o d e C a r lo s V jo v e n , l a c a u s a c a tó lic a , d e s p e r t a b a l a s sim p a tía s españolas
de e sc u e la a le m a n a , p ero no proced e de la c o le c ­ L o s d e m á s c u a d r o s i n g le s e s d e l M u se o , no m uchos ni
ción r e a l. d e p r im o rd ia l im p o rta n c ia , p r o c e d e n d e colecciones pai
E l g e n io d e l a e s c u e l a a le m a n a d e to d o s lo s tiem ­ tic u la r e s y h a n in g r e s a d o e n l a P in a c o te c a por compra
pos e s A lb e rto D u rerò (1471-1528), a u to r ta n e s tim a ­ o p o r d o n a tiv o . E n 1943 e l M in isterio d e Educación Na­
d o sie m p r e e n E s p a ñ a , q u e , a p a r t e d e l a s fir m a s f a l­ c io n a l a d q u ir ió p o r c o m p r a a l m a r q u é s d e S a n Miguel
sas co n s u co n o cid o a n a g r a m a que se a ñ a d ie r o n a u n r e tra to d e c a b a lle r o v e s tid o d e n e g ro , a c a s o un ecle-
m u ch o s c u a d r o s, fu e co stu m b re d e lo s eru d ito s h a s t a s iá stic o o u n m a g is tr a d o , q u e h a b í a sid o clasificado
e l s ig lo X IX c o b ija r b a jo s u n o m b re g lo rio s o t o d a s l a s co m o o b r a s e g u r a d e sir J o s h u a R e y n o ld s (1723-1792)
ta b la s p r im itiv a s q u e se e n c u e n tra n p o r l a s i g l e s i a s Sin s e r u n a d e l a s o b r a s m a e s t r a s d e l pintor, es un
d e E s p a ñ a . T ie n e e l P r a d o l a fo rtu n a d e p o s e e r c u a ­ c u a d r o m u y b e llo , d e s ó lid a co n stru cció n y elegante
tro o b ras m a g is t r a le s del p in to r que co n stitu y en la sim p lic id a d , sin duda la m ejo r p in tu r a in g lesa del
m á x im a a p o r ta c ió n a l e m a n a a l a h isto r ia d e l a p in ­ RETRATO DE A N C IA N O , por Holbein ?
M u se o .
tu ra , y e s to s c u a d r o s f ig u r a n en tre lo s m á s a d m ir a d o s D e Jo r g e R o m n ey (1734-1802) in g re só , con el legado
y c o d ic ia d o s d e l a e s p lé n d id a p in a c o te c a . U n a d e e l l a s e s s u p ro p io a u to rre tra to ju v e n il en d e l d u q u e d e A r c o s, u n r e tra to d e c a b a lle r o , o b r a d e no g r a n c a lid a d . D e otro legado, el
e le g a n tísim o y r e fin a d o a tu e n d o , u n a d e l a s o b r a s m á s in sig n e s q u e en e s te g é n e r o p u e d a n d e d o n L u is d e E rra z u , p r o c e d e un retra to d e m u jer, m u y c a r a c te rístic o , q u e s e atribuye,
c o n te m p la r se en p a r te a lg u n a . E s t a t a b la , fir m a d a en 1498, fu é r e g a l a d a e n 1636 p o r e l no s é s i co n m u ch o fu n d am e n to , a Jo h n H o p p n er (1758-1810). M á s ta r d ía , d e un seguidor
A y u n ta m ie n to d e N u r e m b e rg a lo rd A ru n d e l y p a s ó a l a c o le cc ió n d e C a r lo s I d e I n g la ­ d e L a w r e n c e e s e l re trato d e u n jo v e n c a b a lle r o d e l a é p o c a r o m á n tic a , q u é puede ser
te r r a , e n c u y a a lm o n e d a l a a d q u ir ió e l g u s to ce rte ro d e F e lip e IV. A d q u isic ió n tam b ié n d o n G o n z a lo d e V ilch e s. P ro c e d e d e l l e g a d o d e l c o n d e d e l a C im e ra .
d e l m ism o in te lige n tísim o m e c e n a s fu é e l e stu p e n d o re trato fe c h a d o e n 1524 d e h o m b re F u e r a d e e s te p e q u e ñ o lo te d e re tr a to s, h a y e n e l M u se o d o s p a i s a j e s d e l simpático
to c a d o co n g r a n so m b re ro y a t a v i a d o co n u n ro p ó n d e p ie le s q u e e s u n a d e l a s c u m b re s pin tor ro m án tico D a v id R o b e rts (1796-1864), q u e d e 1833 a 1836 re co rrió l a Península de­
d e l a r t e d e l re tra to e n to d a s l a s é p o c a s y e s c u e la s . L a s d o s g r a n d e s t a b l a s q u e r e p r e ­ já n d o n o s im a v isió n lle n a d e e n c a n to d e l a s i g l e s i a s y d e lo s c a s tillo s d e l a s v ie ja s ciu­
se n ta n a A d á n y E v a , o b r a s m a e s t r a s d e d ib u jo d e l c u e rp o h u m an o , y en u n a d e l a s d ad es.
c u a l e s s e v e l a f e c h a 1507, fu e ro n r e g a l a d a s a F e lip e IV p o r C ristin a d e S u e c ia , l a e x ­ R e p re se n ta n el c a s tillo de A lc a lá de G uadaña y la T orre del O ro , este último
t r a v a g a n t e c o le c c io n ista a q u ie n t a n t a g ra titu d d e b e e l te so ro a rtístic o e s p a ñ o l. fir m a d o e n 1833, e n v u e lto s e n u n a m b ie n te d o r a d o d e s u a v e lu z c r e p u sc u la r . H a y también
D e H a n s H olbein , ten id o p o r e l m á s e x a c to d ib u ja n te e n l a h isto r ia d e l a r te , n o p o s e e en e l M u se o , p r o c e d e n te d e l le g a d o P a s tr a n a , un c u a d rito an ó n im o , q u e d e sc rib e la as­
e l P r a d o n in g u n a o b r a in d isc u tib le. D e sd e a n tig u o s e le v ie n e a tr ib u y e n d o u n r e tra to d e c e n sió n a e r o s t á t ic a d e l fa m o so V icen te L u n a rd i, q u e d e s d e 1784 r e a l i z a b a en Inglaterra
a n c ia n o v e s tid o d e n e g ro , a c u y a fa z d a sin g u la r c a r á c t e r l a p rom in en te n a riz , q u e s e h a s u s a s c e n s io n e s .
q u e r id o id e n tific a r co n S e b a s t iá n M u n ster, m ate m á tic o y o r ie n ta lis ta , q u e fu é p r o fe so r d e L a e s c u e la p o r tu g u e s a e s u n d e sc u b rim ie n to d e l s ig lo X IX , en e l c u a l lo s críticos se
l a s U n iv e r s id a d e s d e H e id e lb e r g y d e B a s il e a . D e sd e d ie ro n c u e n ta d e l a e x is te n c ia en lo s s ig lo s XV y XVI
CA TA LIN A DE AUSTRIA, p or Carvalh o d e u n g ru p o d e p in to re s, en tre lo s c u a l e s s e cuentan al­
1873 l a a trib u ció n f ig u r a co m o in te rro g a n te , y e n 1920,
e n v i s t a d e l a o p in ió n d e lo s m á s in s ig n e s crítico s a l e ­ g u n o s d e lo s m á s e x c e ls o s d e s u tiem po. A p e s a r de las
m an es, se a tr ib u y ó al n e e r la n d é s Jo o s V an C le v e e s tr e c h a s r e la c io n e s e n tre a m b o s re in o s, unidos en la
(¿14 8 5 -1 5 4 1 ?), d e l c u a l s e r í a u n a t a r d ía o b r a m a e st r a . p e r s o n a d e u n m ism o M o n a rc a d e 1580 a 1640, este
P osterio rm en te l a s c o rie n te s h a n v u elto p o r s u a n tig u o g ru p o in te re sa n tísim o no e stá r e p r e se n ta d o sino por
cau ce y C o g n ia t lo p u b lic a en su m o n o g r a fía so b re u n so lo c u a d r o , a trib u id o a u n D o m in g o s C arvalh o que
H o lb e in e n 1931, p o r lo c u a l s e h a d e v u e lto a e s te m a g ­ p in ta b a e n P o rtu g a l e n 1537.
n ífico r e tra to l a ta b lilla con in te rro g a n te q u e osten tó R e p r e se n ta , d e m ed io c u e rp o , a d o ñ a C atalin a de
d e 1873 a 1920. A u stria , h e r m a n a d e C a r lo s V y R e in a d e Portugal,
N o n a c ió e n A le m a n ia e l c a b a lle r o A n ton io R a f a e l f ig u r a d a co n lo s a tr ib u to s d e S a n t a C a ta lin a , entre ellos
M e n g s (1728-1779); p e r o B o h e m ia, s u p a t r ia , e s t a b a en l a e s p a d a , en c u y a h o ja s e le e e l n om b re Carvalho,
l a f e c h a d e s u n ac im ie n to d en tro d e l círc u lo d e l Im p e­ q u e p u e d e s e r e l d e l p in to ! o e l d e l e s p a d e ro .
rio y e n A le m a n ia p a s ó u n a p a r te d e s u ju v e n tu d . A s ­ E s c u rio so n o ta r q u e n o f a lta n e n e l P ra d o algunos
ce n d id o a l p in á c u lo d e l a f a m a y a c la m a d o p o r l a in­ c u a d r o s d e lo s m e jo r e s p in to re s d e p a í s ta n distanciado
te r n a c io n a l a c a d é m ic a co m o e l m a y o r g e n io q u e h a b í a g e o g r á f i c a e h istó ric a m e n te co m o S u e c ia . D el elegante
p ro d u c id o l a p in tu r a d e s p u é s d e R a f a e l, fu é lla m a d o r e tr a tis ta A d o lfo U ñ ic o V ertm ü ller (1751-1811), que Pre'
a E s p a ñ a p o r C a r lo s III e n 1761 y e je rc ió e n e lla p o r lu d ia el ro m an ticism o , e stá n lo s re ñ a to s d el diplo­
e s p a c i o d e u n a d é c a d a u n a d ic ta d u r a sin p r e c e d e n te m á tico h o la n d é s co n d e d e R e ch teren y d e su esposa,
so b r e l a g r e y in su m isa d e lo s p in to re s e s p a ñ o le s . Q u iso l a g a d i t a n a d o ñ a C o n ce p ció n A g u irr e y Yoldi, pinta­
s e r A n ton io R a f a e l M e n g s te o riz a n te a l m ism o tiem po d o s d u ra n te u n a b r e v e e s t a n c ia d e l a r t is t a en Madrid
q u e p in to r in té rp rete p ictó rico d e l a ú n ic a b e lle z a , q u e e n 1790.
e s l a q u e s e d e s p r e n d e d e lo s m á r m o le s c lá s ic o s ; p e r o D is ta n c ia d o de V ertm ü ller por una centuria, pe10
s u p r o p io te m p e ra m e n to y e l a m b ie n te d e l a s C o rte s aú n m ás por el o p u e sto c o n ce p to de la pintura,
h ic ie ro n d e é l u n g r a n b a r r o c o en e l m om en to e n q u e e s t á A n d r é s Z o m (1860-1920), d e l c u a l g u a r d a el Museo
é l y s u s s e g u id o r e s d e t e s t a b a n e l b a r r o q u ism o . D e lo s u n a b e l l a a c u a r e l a , fir m a d a e n 1884, q u e e s el retrato
v e in tid ó s c u a d r o s d e l b o h e m io q u e f ig u r a n e n e l P ra d o , de C ristin a M o rp h y , c u y o n o m b re e v o c a u n a pagina
l a m a y o r p a r t e so n r e tr a to s d e p r ín c ip e s y d e p r in c e s a s , a m a b le d e lo s f a s t o s d e l a R e sta u a r a c ió n .
f ig u r a s d e p o r c e la n a d i s p u e s t a s e n g r a c i o s a s a c titu d e s P or e sto , a c a s o n in g u n o d e lo s g r a n d e s m useos de
y a t a v i a d a s co n lo s m a r a v illo s o s a tu e n d o s d e l a m á s E u r o p a s e a , co m o e l d e l P r a d o , r e fle jo d e l a histona
e le g a n t e d e l a s m o d a s. H a y ta m b ié n a lg u n o s c u a d r o s de E sp añ a.
de a s u n to s r e lig io s o s , co m o la a la b a d ísim a «A d o ra­ M A R Q U E S D E L O Z O
AUTORRETRATO, por Durerò.
»
V a s o s d e p ie d r a s d uras , con la cole cció n d e c o p a s con cama« V a s o s d e p ie d r a s d u r a s con el fa m o s o «Salero d e ón ic e con
fe o s, las g r a n d e s b a n d e j a s son d e d ia s p r o y el frutero c e n ­ sir en a d e oro», el v a s o a b a r q u i l l a d o d e l d r a g ó n , la gra n
tral d e l ó p iz l á z u li, lla m a d o «Va so d e los d r a g o n e s » . b a n d e j a y el ja rro son d e d ia s p r o y la c o p a d e c a l c e d o n i a .

E'
|N TRE l a s in s ig n e s r iq u e z a s p ic tó r ic a s q u e g u a r ­

I I TESORO DE DELFIN
te s in d u str ia le s q u e F e lip e II lo g ró p a r a s u se rv ic io .
d a e l M u se o d e l P ra d o , e m e r g e co m o u n a i s ­ L a C o ro n a d e F r a n c ia d e b e a e s to s h e c h o s, sin
leto d e a s o m b r o s a y r iq u ísim a a r t e s a n ía e l co n ­ d u d a , l a p o se sió n d e l a s A l h a j a s d e l D e lfín (n om b re
junto d e p i e z a s co n o cid o con e l n o m b re d e T e ­ c o n q u e s e co n o ce n e s t a s p i e z a s en lo s in v e n ta r io s r e a ­
soro d e l D e lfín . E ste p rín c ip e — e l D e lfín — íu é el le s). E ste te so ro fu é a c u m u la d o p o r lo s V a lo is y lo s
primogénito d e L u is X IV , y m u rió r e in a n d o a ú n su P O H B o rb o n e s en lo s d o s s i g l o s m á s b r illa n te s d e l a r t e s a ­
padre, en 1712; l a v e n id a d e s u s a l h a j a s a E s p a ñ a n a d o ita lia n o . L o s v a s o s y d e m á s o b je to s d e l T e s o r o
debióse a l a h e r e n c ia q u e , co m o h ijo d e l D e lfín , c o ­ d e l D e lfín d e b ie ro n fo rm a r co n ju n to co n e l lote con­
M A T I L D E L O P E Z S E R R A N O
rrespondía a l n u e v o r e y a s e n t a d o e n e l trono e s p a - s e r v a d o e n e l M u se o d e l L o u v re, y só lo tien en p a r ­
íol, Felipe V. i g u a l en lo s d e V ie n a , M unich y F lo r e n c ia , m u se o s
Aquel conjunto (120 p i e z a s e n total, a c tu a lm e n te ), q u e , co m o e l d e l P ra d o y e l L o u v re, d e b e n s u s fo n d o s
aunque fu e c o n sid e r a d o co m o h e r e n c ia p a r tic u la r , tie­ o r ig in a le s a l a s c o le c c io n e s r e a le s .
ne su p ro c e d e n c ia in d u d a b le e n lo s b ie n e s d e l a C o ­ E l T e s o r o d e l D e lfín n o fu e in s t a la d o a s u l l e g a d a
rona de F r a n c ia , y a q u e e s t a s c o le c c io n e s so n c a s i d e F r a n c ia ni ta m p o c o e n e l s u c e s iv o re in a d o d e F e r ­
imposible d e reu n ir s i n o p r o c e d e n d e l a r iq u e z a d e n a n d o V I; p e r m a n e c ió g u a r d a d o l a r g o s a ñ o s en e l
las C a sa s re in a n te s. E l T e s o r o d e l D e lfín e s u n a m u e s­ p a l a c io d e L a G r a n ja ; l a s p i e z a s a g u a r d a r o n a se r
tra excepcional d e l a s a r t e s d e c o r a t iv a s d e lo s s i­ a d m i r a d a s d e s c a n s a n d o e n e l fo n d o a te r c io p e la d o d e
glos XVI y XVII. s u s lu jo s o s e stu c h e s, c o n stru id o s co n m a g n ífic o s ta fi­
La h istoria d e F r a n c ia p u e d e a y u d a r n o s a su p o n e r le t e s n e g r o s o r o jo s, s e m b r a d o s d e li s e s y f ig u r a s d o­
por qué c ir c u n sta n c ia s h u b iero n d e ll e g a r a l T e so ro r a d a s d e c u r v a d o s d e lfin e s (e m b le m a s h e r á ld ic o s d e l
real esta s e s p lé n d id a s p ie z a s d e v a ji l l a d e lu jo y d e h e r e d e r o d e l a C o ro n a d e F r a n c ia ), q u e p o r s í m is­
adomo, si re c o rd a m o s, e n p rim er lu g a r , có m o l a r iv a ­ m o s co n stitu y en u n a h e r m o sa o b r a d e m a r ro q u in e r ia
lidad entre F r a n c isc o I y C a r lo s V o r ig in a r o n a g o t a ­ a r tís tic a , d e b id a , p r o b a b le m e n te , a lo s e n c u a d e r n a d o ­
doras y co n tin u as g u e r r a s en su e lo ita lia n o , e n d is p u ­ r e s d e l R e y , y a q u e s u o rn a m e n ta c ió n c o in c id e e n a b ­
tas per la p o se sió n d e l M ila n e sa d o y e l re in o d e so lu to co n l a s q u e s e a p l i c a b a n a lib r o s d e l a r e g ia
Ñapóles, y c u á n v iv ísim o fu é p a r a lo s f r a n c e s e s el C á m a r a en a q u e lla ép o ca.
deslumbramiento e x p e rim e n ta d o a n te l a cu ltu ra , e l a r te C a r lo s III, a l c r e a r e l R e a l G a b in e te d e H isto ria
y la refin a d a y l u jo s a v i d a d e a q u e l l a s c o m a r c a s . C o­ N a tu ra l, e n tre g ó l a s a l h a j a s d e l D e lfín en 1776, p a r a
lorido e s e l g ru p o d e a r t is t a s ita lia n o s q u e F ran cis- m a y o r r e a l c e d e l a fu n d a c ió n . D u ra n te l a g u e r r a d e
jt° I lle v a d e s p u é s c o n sig o a s u co rte p a r a tr a n s ­ l a In d e p e n d e n c ia , l a c o le cc ió n q u e d ó m a ltr e c h a , com o
ennarla y e m b e lle c e r la . D e e s te m odo, l a s a u r a s d e l c o n se c u e n c ia d e s u t r a s l a d o a P a r ís p o r lo s fr a n c e ­
enacimiento c r e a n l a co rte d e F r a n c ia . H isto r ia d o re s s e s , p u e s a l s e r d e v u e lt a e n 1815, h a b ía n d e s a p a r e c i ­
como C om ynes y s e ñ o r e s co m o A n d ré d e l a V ig n e y d o d o c e d e l a s p i e z a s (och o d e p i e d r a s d u r a s y c u a ­
litan de A u lon lle n a n s u s e sc r ito s d e a l a b a n z a s a n te tro d e c r is ta l d e r o c a ), y c a s i to d a s l a s r e s ta n te s h a ­
estos prim eros m a r a v illo s o s co n tacto s. b ía n su frid o a v e r í a s b ie n p a te n te s . D e sd e 1839 s e h a lla n e n e l M u se o d e l P ra d o , p a r a
Las a r te s s u n tu a r ia s e m p ie z a n a s e r im p r e sc in d ib le s ta m b ié n p a r a lo s c o r te sa n o s, y d o n d e lo g ró o b te n e rla s, a p o y á n d o s e en s u s c a r a c t e r ís tic a s d e a rte , e l d ire cto r, don
lT T 5 * ° S te s o re ro s treales en lo s e jé rc ito s d e Ita lia , Ju a n G ro lie r y T o m á s M a- J o s é d e M a d ra z o . M a d r a z o l a s in sta ló en u n a s h o r n a c in a s c o lo c a d a s en lo s á n g u lo s
eu (Maioli), q u e c r e a n l a e n c u a d e m a c ió n d e lu jo e n F r a n c ia , c o p ia n d o , tra d u c ie n d o y d e u n a d e l a s s a l a s b a j a s d e P o n ien te, q u e d e s d e e n to n c e s tom ó e l n om b re d e S a l a
optando m o d e lo s ita lia n o s , n o so n c a s o s in fre c u e n te s. L o s r e y e s no só lo a c a r r e a r o n d e l a s A l h a j a s . L a s p i e z a s no s e lim p ia ro n ni r e s ta u r a r o n h a s t a 1886, sie n d o d irector
r°s, sino p in tu ra s, e s t a t u a s , jo y a s , m u e b le s, a r m a s v a ji l l a ... L o s s u c e s o r e s d e F r a n ­ d o n F e d e r ic o d e M a d r a z o , q u e en c o m en d ó el tr a b a jo a l o r fe b r e P e d ro Z a ld o s, q u ie n h a ­
te« I ( 1 5 4 g) so stie n e n con I t a lia r e la c io n e s c a d a v e z m á s a f ia n z a d a s , no só lo por- b í a e s tu d ia d o e n l a E s c u e la d e B e lla s A r te s y e r a c u id a d o s o y en ten d id o . P or en to n ce s
n° c e s a n s u s c o n tie n d a s g u e r r e r a s co n E s p a ñ a en l a p e n ín s u la a p e n in a , sin o, so- s e t r a s la d a r o n a u n a s v itr in a s d e h ierro , e n l a s q u e , e n se p tie m b r e d e 1918, s e a d v irtió
e todo, p o r q u e a lg u n o s d e lo s s o b e r a n o s c o n tr a e n a l i a n z a s m a trim o n ia le s co n prin- u n im p o rtan te ro b o d e o n c e p ie z a s , q u e d a n d o m u tila d a s o t r a s tre in ta y cin co. L a s p ie ­
ta^aS *a <“'a s a M é d ic is (E n riq u e 11, con C a ta lin a , y E n riq u e IV, co n M a r ía ). Es- z a s r o b a d a s no p u d ie ro n r e c u p e r a r s e . E n 1937, co n l a g u e r r a e s p a ñ o l a , e m ig ra r o n n u e­
bod ^IIn c6 sas lle v a r o n e n s u a ju a r p i e z a s co m o l a s d e l T e s o r o d e l D e lfín , r e g a l o s d e v a m e n te , p a r a r e g r e s a r d o s a ñ o s d e s p u é s co n a lg ú n d e sp e r fe c to m á s e in s t a l a r s e en
° la s p o d e r o s a s r e p ú b lic a s c o m e rc ia n te s y d e p r ín c ip e s y s e ñ o r e s ita lia n o s : e l s u p rim itiv a s a l a b a j a d e P on ien te, u n a d e l a s m á s su n tu o sa m e n te d e c o r a d a s d e l g r a n
Pejo d e M a r ía d e M é d ic is, en e l M u se o d e l L o u v re, e n e s tr e c h a r e la c ió n d e e stilo co n l a ar- M u se o en l a s e r ie d e m e jo r a m ie n to s r e a liz a d o s d e s d e 1940.
^ a o ctó go n a d e l T e s o r o d e l D e lfín , e n e l P ra d o , o b r a s p r o b a b le s d e un m ism o ta lle r, E l p r o fe so r A n g u lo Iñ íg u ez h a e s tu d ia d o p u n tu a liz a d a m e n te l a h e r m o sa co lecc ió n , a l
los ^rue^ a s b ie n c o n c r e ta s. Y no so n ta m p o c o p e q u e ñ a c a u s a lo s c e lo s a r tís tic o s d e s e r e x h ib id a d e n u e v o (1944), c la s ific a n d o s u co n ju n to en d o s g r a n d e s s e r íe s : d e p ie ­
m onarcas f r a n c e s e s a n te l a c a p ta c ió n d e m a e s t r o s d e p r im e ra c a t e g o r ía e n l a s ar- d r a s d u r a s y d e c r ista l d e r o c a . S e te n ta y u n o b je to s co m p re n d e l a s e r ie d e p i e d r a s d u r a s .
& A J rJ K
1
l p # l
’» ■ vi. Í»V i? hl
I il
1 ■ ^
A.

V a s o s d e c r is ta l d e r o c a , e n tre e llo s lo s d e la M o n t e r ía , la V a s o s d e c r is ta l d e r o c a c o n la g r a n J a r r a d e la s s ire n a s , el


V e n d im ia , la s C u a tro E s ta c io n e s y lo s d e fo r m a s d e p a v o s , v a s o a b a r q u ill a d o d e la T o r tu g a y lo s d e fo r m a d e a v e y
d e lfin e s y d e b a rc o . d e lfín .

l a m a y o r p a r te , á g a t a s y ja s p e s , y en m en or n ú m ero, ja d e y lá p iz lá z u li; r ic a e s , p u e s, E n e llo s s e m u e str a n b u sto s y c a b e z a s , so b re tod o d e e m p e r a d o r e s ro m a n o s; escenas,


l a g a m a d e s u co lo rid o , d o m in an d o en l a s á g a t a s e l b la n c o le c h o so , e l a m a r illo o c re y f ig u r a s m ito ló g ic a s y a lg u n o s r e tr a to s d e su tiem po, com o e l d e F r a n c isc o I ■ ( *{* 1547), el
a lg u n a v e z u n b e llo tono lig e ra m e n te m o rad o . L o s ja s p e s son , e n s u m a y o r p a r te , d e d e E n riq u e IV (1594-1610) y e l d e l c a r d e n a l R ich elieu (•{• 1642).
co lor v e r d e in ten so , co n m a n c h a s r o jiz a s, e n c o n tra ste con e l v e r d e s u a v e y c e rú le o d e l L a c a lid a d d e lo s e le m e n to s q u e co n stitu y en l a s a d m ir a b le s p i e z a s d e l T esoro del
ja d e ; l a s n o ta s a z u le s d e l a co lecc ió n p r o p o r c ió n e n la s e l lá p iz lá z u li y l a tu r q u e sa . D e lfín l a s a c r e d ita n co m o p ro d u c to s d e lo s ta lle r e s m á s ilu str e s d e s u tiem po. La labra
E l c r ista l d e r o c a co n stitu y ó uno d e lo s m a te r ia le s d e m o d a en e l R e n acim ien to it a li a ­ d e l a s p i e d r a s d u r a s , l a d e l c r ista l d e r o c a y l a d e c a m a f e o s y e n t a lle s te n ía como cen­
no, e n e l q u e íu é a p r e c ia d ísim o . E l s ig lo XV I fu e su p e río d o d e a p o g e o . L a s e r ie d e c r ista l tro p rin c ip a l en I t a lia a l a c iu d a d d e M ilá n : g e n io s d e e l l a so n L e ó n Leoni y Jácome
d e r o c a d e l T e s o r o d e l D e lfín e s m á s r e d u c id a q u e l a d e p i e d r a s d u r a s , y a q u e só lo son T rezzo, ta n v in c u la d o s co n E s p a ñ a p o r e s t a s a r te s ; p e ro ta m b ié n fu e ro n f ig u r a s milane-
c u a r e n ta y n u e v e l a s p i e z a s c o n s e r v a d a s ; p e r o en s u m a y o r ía so n e je m p la r e s d e e x ­ s a s d e p rim er o rd en l a s d e A le ja n d r o M a s g a n o y l a f a m ilia d e lo s M isero n i, todos ellos
ce p ció n . e s p e c ia liz a d o s en l a t a l l a d e c a m a fe o s , a c u y o s ta lle r e s p u d ie r a n p e r te n e c e r algun os de
C a s i t o d a s l a s p i e z a s d e l T e s o r o c o n se r v a n s u s m o n tu ras y g u a r n ic io n e s d e oro e s ­ lo s m e jo r e s e je m p la r e s d e lo s q u e a d o r n a n l a s p i e z a s d e l T e s o r o d e l D e lfín .
m a lta d o , p o c a s v e c e s d e p la t a d o r a d a y só lo c u a tro p ie z a s e n co b re , tam b ié n d o ra d o . E n cu an to a l a s p i e z a s d e c r ista l d e r o c a , en l a s q u e a b u n d a n m o d e lo s d e tan bellas
M u c h o s e je m p la r e s v a n e n r iq u e c id o s con p ie d r a s p r e c io s a s , a u n q u e b ie n s e co m p re n d e q u e fo r m a s y d e c o ra c io n e s, n o p a r e c e q u e p u e d a n a tr ib u irse m á s q u e a l m ejor d e lo s talleres
e s to s d e c o r a d o s so n lo s q u e m e n o s h a b ía n d e c o n s e r v a r s e : d ia m a n te s , e s m e r a ld a s , ru ­ m ila n e s e s q u e t r a b a ja r o n e s te h e rm o so m a te r ia l: e l d e l a fa m ilia d e lo s Sarach i, cuya
b íe s , g r a n a t e s , tu r q u e s a s y a ljó f a r e s en a l g u n a s p i e z a s r e a lz a n d e ta lle s y o r n a m e n ta c io ­ a c t iv id a d s e d ila tó d u ra n te u n s ig lo (d e sd e m e d ia d o s d e l X V I h a s t a e l se g u n d o cuarto
n e s, c a s i sie m p r e in c r u s ta d a s y a lg u n a v ez p e n d ie n d o d e lo s d e l X V II), co in cid ien d o su é p o c a d e m a y o r fecu n d id ad con
b o r d e s d e l o b jeto . lo s f in a le s d e l a d é c im o q u in ta ce n tu ria .
L o s v a s o s d e p i e d r a s d u r a s a d o p ta n m u y v a r i a d a s fo rm a s: a o ­ En l a s p ie z a s d e l D e lfín , l a m á s s e n c illa d ec o ra c ió n graba­
v a d o s , o v a la d o s , se m ie sfé ric o s, tronco-cónicos y c a m p a n ifo r ­ d a s e r e d u c e a l a típ ic a d e l R e n acim ien to : f o lla je s y flores y
m e s; son , e n su m a y o ría , c o p a s : u n a s v e c e s, d e su p e r fic ie b ic h a s. P ero l o s m e jo r e s e je m p la r e s p r e se n ta n nu m erosas es
lis a , y l a s m á s, g a l l o n a d a s o co n b o llo n e s; fo rm a s e x c e p c io ­ c e n a s d e a s u n to s d iv e r so s, u n a s v e c e s d e c a r á c te r pagano
n a le s so n l a s d e p e q u e ñ o fru tero (d e K y lix g rie g o ), d e v e ­ (b á q u ic o s, d e c a c e r ía s o m a rin o s) y b íb lic o s (h istoria de Moi­
n e r a o, u n a s o l a vez , d e c a s c o in v e rtid o ; fre c u e n tísim a s, l a s s é s), d e b e llís im a fa c tu ra .
a b a r q u i l l a d a s , y no e s c a s e a n l a s q u e lle v a n t a p a s , l a s s o ­ N o so n e s c a s a s l a s p i e z a s c a p i t a l e s e n e l rico conjunto de
b r e c o p a s d e l a é p o c a . S o n tam b ié n fre c u e n te s lo s ja r r o s en v a ji l l a a r tís tic a q u e co n stitu y e e l T e s o r o d e l D e lfín . Deben
fo rm a d e a g u a m a n il d e i g le s ia , a l a r g a d o s y con l a b o c a d e s t a c a r s e , e s p e c ia lm e n te , p o r s u m a y o r r iq u e z a material y
tr e b o la d a y a o v a d o s , g e n e r a lm e n te a d o r n a d o s con g a llo n e s ; s u s c a r a c t e r ís t ic a s d e a r te m á s d e p u r a d o , e l fam o so salero
no f a lta n a lg u n o s p la tillo s o s a lv i lla s , a lg u n a ta z a , p e r fu ­ d e ó n ic e , c o n s i r e n a d e o r o y e s m a l t e s , d e co lo ració n deslum­
m a d o r e s y d o s co fre cito s: u n o, r e c ta n g u la r , y otro, o c h a v a d o . b r a d o r a ; e l v a s o d e l á p i z l á z u l i, e n f o r m a d e fr u te r o , con dra­
A b u n d a n m á s lo s v a s o s d e a d o r n o q u e lo s d e v a ji l l a ; a s í , g o n e s d e oro e s m a lta d o , c u y a s e n fu r e c id a s a c titu d e s prestan
v a r io s p r e se n ta n fo rm a s d e a v e , com o e l á g u i l a ; o tros, d e e l m ovim ien to a p e te c id o p a r a co n stitu ir l a s a s a s y el pie!
a n im a l, dom o el b a s ilis c o ; a lg u n o s s e m e ja n b a r c o s . T am b ién l a s d o s a r q u e t a s d e p l a t a d o r a d a , c o n c a m a f e o s y en ta lle s; el
d e b ie ro n se r d e c o ra tiv o s lo s d e fo rm a d e á n fo r a . P ie z a s y a p e r f u m a d o r d e á g a t a o r i e n ta l , ta m b ié n co n c a m a fe o s, y 1°
d e v a ji l l a so n l a s d e fo rm a d e -co p a se m ie sfé r ic a y a o v a d a , fru te ro s c a j a d e j a s p e , e n f o r m a d e p o l v e r a o b o m b o n e r a , con cam afeos.d e
y c o m p o te ra s, a s í com o b a n d e ja s o v a l e s u o c h a v a d a s , m á s p ro fu n ­ N ep tu n o y A n fitrite, e je m p la r e s to d o s c o rr e sp o n d ie n te s a la serie de
d a s , l l a m a d a s a z a f a t e s , y ja r r o s d e a r m o n io so s c u e r p o s o v a la d o s y p i e d r a s d u r a s . E n l a s p i e z a s d e c r ista l de r o c a s o b r e s a le n la jarra
se m ie sfé r ic o s y cilin d rico s, a l e stilo a le m á n . o v o i d e , c o n s i r e n a d e o r o e n e l a s a ; l a s c o p a s e n fo r m a d e animales,
L a s m o n tu ra s o g u a r n ic io n e s d e oro y p la t a v a n d e c o r a d a s p r e ­ c o m o la d e l p a v o r e a l y l a d e l b a s i l i s c o , q u e d e s t a c a n por la Per'
d o m in an te m en te co n l a m e n u d a d e c o ra c ió n d e g ro t e s c o s r e n a c e n tis­ . íe c c ió n d e s u l a b r a d o , a s í co m o l a s f i g u r a s d e b a r c o s , d e mayor
t a s : p e q u e ñ a s h o ja s , r a m ill a s r e c u r v a d a s , b ic h o s y c a r t e l a s ; s e com ­ b a r r o q u ism o . L a s o b r a s m a e s t r a s d e l a s e r ie co rresp o n d e n , sin em­
p le t a n con f ig u r a s d e bu lto, co m o s ir e n a s , fig u r it a s d e n iñ o s y , so b re b a r g o , a lo s e je m p la r e s g r a b a d o s , a sim ism o lo s d e fo rm a s m as ele­
todo, d r a g o n e s e n l a s m á s ir r ita d a s a c titu d e s; n o f a lta n lo s d e lfin e s, g a n t e s ; t a l e l v a s o d e l a m o n t e r í a , a trib u id o a F r a n c e s c o Tortormo,
l a s s e r p ie n te s y h a s t a un g r a c io s o c a r a c o l d e h u e rta p a s e a n d o s u le n ­ im p o rta n te m a e stro d e l a g líp tic a m ila n e s a e n l a se g u n d a mito
titud so b r e l a t a p a d e u n p rim o ro so v a s o . d e l sig lo X V I; e l v a s o d e l a s c u a tr o e s t a c i o n e s , e l d e la vendimia-
E n lo s v a s o s d e p ie d r a s d u r a s s e e m p le a a l g u n a s v e c e s l a d e c o ­ e n fo rm a d e h u so co n s o b r e c o p a ; e l d e l a H is to r ia d e M o isé s , con
ra c ió n s u p e r p u e s ta d e c a m a f e o s y e n t a lle s ; é sto s, e n s u m a y o r p a r te , f ig u r a d e á n fo r a ; l a c o p a l l a m a d a d e l a to r tu g a , p o r l a qu e consti­
so n d e é p o c a a n tig u a ; p e r o lo s c a m a f e o s r e su lta n a b s o lu ta m e n te co e ­ tu y e su p ie , y l a sin i g u a l b a n d e j a d e lo s d o c e C é s a r e s , adornad
tá n e o s d e l a s p ie z a s q u e d e c o ra n — e s d e c ir, d e lo s s ig lo s XV I y X V II- -. co n c a m a f e o s , a tr ib u id a a l ta lle r d e lo s S a r a c h i.
LA SAGRADA FAMILIA CON SANTA ANA, por Rubens.


AFROD ITA DE TIPO PRAXITELIAN O (Legado Z ayas). - LA DAMA DE ELCHE.
REPLICA DEL D IAD U M EN O DE P O L IC L E T O .-C A B E Z A DE CA BA LLO . Escuela
fid ia ca (Legado Z a y a s).—TO R SO V A R O N IL. Escuela fid iaca (Legado Z ayas).

LA ESCVLTVRA
No es, ciertamente, famoso Hoy el Museo del Prado ofre­
EN EL
nuestro Museo del Prado por ce a la admiración la pieza prin­
su colección de esculturas.

Su nombradla, -su interés tu­


MVSEO DEL PRADO cipal de la escultura ibérica: La
Dama de Elche. Esta tan com­
pleja cabeza, de tan apurada
P O R
rístico y su puesto señero en la melancolía y tan aristocrática
cultura como albergue de algu- J • CAM O N A Z
altivez, podemos ahora con­
nas de las obras más bellas que ha creado el hombre, se centra en templarla en su ambiente, tan abrumada por esas joyas hermanas, de
sus pinturas. las que aun se llevan en comarcas como las segovianas y las salman­
tinas. Los finos rasgos se nos aparecen demasiado humanos para que
Y sin embargo, reunidas unas veces en homogéneos conjuntos plás­ se limiten a interpretar las finas abstracciones estéticas de los griegos,
ticos, y distribuidas otras con carácter decorativo, se encuentran en las y, a su vez, demasiado bellos para ser un simple reflejo de la plástica
salas de este Museo algunas espléndidas piezas escultóricas, cuya re­
fenicia. Su fecha puede situarse hacia el siglo III a. de J. C., y ella re­
lativa escasez no dispensa su conocimiento.
fleja con mayor delicadeza y más blando humanismo ese arte de la
escultura levantina ibérica, en el cual se mezclan un hieratismo reli­
Gran número de ellas pertenecieron a las colecciones de Isabel de
gioso y un sentido del adorno de características ya nacionales. Este
Farnesio y de Felipe V, el cual llegó a pagar grandes cantidades por
busto se encuentra solitarioentremármoles exóticos, pues sus compa­
su adquisición, como la cifra de 12.000 ducados por una serie de es­
ñeras del Cerro de losSantos y de otros yacimientos ibéricos se guar­
tatuas sedentes de las Musas, que, descubierta en tiempo de Alejan­
dan en el Museo Arqueológico.
dro VI en la Villa Adriana, de Tívoli, pasó después a la colección de
Cristina de Suecia. Otras esculturas, junto con vaciados de obras clá­
sicas, trajo Velázquez de Italia. Recientemente estas colecciones se han Son raras las piezas expuestas en el Prado de arte oriental. Una ca­
acrecido con el donativo espléndido del señor Zayas, de los más bellos beza esquemática del tipo de Acad, un gavilán de Horus de tipo menfita
Marmoles, a los que ya aludiremos. Y es lástima que la atención del —estas dos piezas, del legado Zayas—y algunos mármoles egipcios,
visitante se vea absorbida por los deslumbradores tesoros pictóricos, entre los que destacan la estatua de Nectanebo II, el último Faraón de
y esta tan importante sección quede relegada a un simple rango or­ la XXX dinastía egipcia, trabajado en esas piedras duras y brillantes,
toló gico u ornamental. tan preferidas en la época saíta.
BACANTE DAN ZAN DO LA VEN U S DEL DELFIN. Escuela de Praxiteles APO LO M U SA G ETA. C opia romana de un original helenístico REPLICA DEL SATIRO DE PRAXITELES LA VEN U S DE LA C O N C H A RELIEVE DE BACANTE DAN ZAN DO

El gran núcleo de estatuas aquí guardadas pertenece al arte embargo, que en la parvedad Los recuerdos fidíacos son aquí abundantes. Comencemos ricioso claroscuro, se nos ma­
grecorromano, denominación poco científica y en exceso hol­ de este conjunto escultórico se con una Minerva en mala copia romana, pero muy fielmente nifiesta en algunos ejempla­ EL F A U N O DEL CABRITO. Escuela d e P ra x ite le s
gada, pero sin posible sustitución, pues efectivamente, en la encuentran representadas las inspirada en la Atenea Pártenos, testimonio poco aducido res importantes. Es el más di­
mayor parte de estas piezas, es difícil discriminar la participa­ principales tendencias del arte para la reconstrucción de la célebre estatua criselefantina recto el torso de una Venus
ción de las dos culturas. Se trata de originales griegos, pero griego. Comienza este arte con de Fidias. Su altivez de diosa se veía acrecida por la incrus­ del legado Zayas, pujante de
copiados en época romana, con algunas modificaciones que im­ una esculturilla del tipo de los tación de azabaches en los ojos. Magnífica es la reproduc­ vida, con la epidermis en
piden su pura adscripción al arte helénico. Puede decirse, sin Apolos arcaicos, del legado ción romana de la Atenea Promacos, con esa mezcla en la tenso modelado de intachable
Zayas. Le sigue en tiempo la actitud de empaque bélico y protección a su ciudad. belleza, en un mármol de
LA VENUS A G A C H A D A (Legad o Zayas) cabeza de Aristogiton, del cé­ fino grano, que la exhibe
lebre grupo de los tiranicidas, De calidad fidiaca es un vaso con la lucha de Lapitas y como recién salida de la
que se encuentra en el Museo Centauros de fin del siglo V. Y abra cumbre de este arte espuma auroral. También es
de Nápoles. Se fecha en el es un torso varonil del legado Zayas con esa sobriedad olím­ muy cercano al maestro jó­
primer tercio del siglo V, pues pica y esa contenida energía frenada por la belleza, que ca­ nico un fragmento de Ninfa,
este grupo se colocó en Ate­ racteriza a los mármoles del Partenon. Y a este mismo mo­ que quizá perteneció a un
nas recién vencidos los persas. mento pertenece una cabeza de caballo, del mismo legado, frontón clásico. La escultura
El período clásico de la escul­ obra típica de ese arte tan esencial y luminoso, con los vo­ de Thanatos, el genio de la
tura griega se abre con una lúmenes mentalizados por auras olímpicas, resplandecientes muerte, procede de un origi­
pieza espléndida: una estatua como uno de los pegasos del carro de Helios. De la transi­ nal praxiteliano. Se ha pen­
del Diadumeno, inspirada en ción del arte del siglo V al IV tenemos un eco de la obra sado que sea del mismo Pra­
la de Policleto. más representativa en una Demeter romana, inspirada en la xiteles el Fauno del cabrito,
de apasionado y vivaz con­
Eirene de Cefisodoto, el padre de Praxiteles, según la réplica
La belleza casta de estos at­ traposto.
de Munich. Arte todavía con dignidad clásica, pero con gra­
letas argivos aparece aquí re­
cia amable, que anuncia los nuevos rumbos de la escultura.
presentada en un mármol so­ Réplica del famoso Sátiro
berbio, con ese sentido de la en reposo es el ejemplar del
Del arte de los escultores del siglo IV hay en este Museo
limitación de las formas canó­ Museo del Prado en ima
nicas regidas por los números, múltiples resonancias. Así, el grupo de los Luchadores, ta­ sus más bellas y fieles ver­
con esa impasibilidad llena, llado en bello pórfido, en copia no antigua, y traído de Italia siones. Muestra esta estatua
sin embargo, de ardor místi­ por Velázquez. Esta predilección lissipea por las poderosas esa p e r e z o s a sensualidad
co por la perfección que carac­ musculaturas y los atrevidos escorzos aparece patente en animal, esa caliginosa lan­
teriza a las obras policletea- esta obra. También de la escuela de Lisipo son un Hércules guidez que ya impresionaba
CABEZA DEL SATIRO DE PRAXITELES
ñas. Se ciñe ima cinta al cabe­ y un Mercurio en copias romanas. a sus contemporáneos. De
llo y hay en su rostro esa serena tristeza que se posa siempre como una nube sobre este mismo original praxite­
las cabezas del arte griego. Un Narciso de severa belleza, con un cierto sentido reli­ El escultor griego del que posee esta colección una representación liano deriva un Baco con co­
gioso de tipo eleusino, está cercano a la escuela de Argos. A este ciclo, aunque en toas selecta y numerosa es Praxiteles. Ese arte sensual, de gracia tan pa y racimos. Un Fauno des­
floja copia romana, pertenece una de las estatuas de Júpiter que guarda este Museo. fragante y accesible, con un refinamiento de cincel del más matizado y ca- cansando evoca también una
escultura del mismo
tema. La llamada Ve­ drid, en relación Cotl
nus del Delfín repite el la Venus de Mil0, ¡
gesto púdico de la Ve­ Venus de la Conche,
nus de Cnido. Y la ca­ magnífico mármol d6
beza de un busto de apretado modelado, Ja
Antinoo recuerda el monumental Ariadna
Hermes de Olimpia. en lánguido y olímpi’
Se considera como co abandono; dos es.
praxiteliana una im­ tatúas de la típica Ve.
presionante cabeza en ñus agachada, Una
bronce de un efebo, Venus semejante a ]a
de estricta y clara be­ de Arles; una bella es-
lleza, procedente qui­ tatua de Apolo Musa-
zá de Pompeya y en geta, la serie de las
relación con los bron­ n ue ve Musas, de
ces del Museo de Ña­ gran interés iconográ-
póles. En la órbita de fico, y los grupos de
P r a x i t e l e s se sitúa Ganimedes, en buena
una de las obras es­ réplica romana, y e[
cultóricas más famo­ de Leda y el cisne.
sas del Museo del Pra­
do: el llamado Grupo Aludamos también
de San Ildefonso. Dos a la estatua de Júpiter
e fe b o s desnudos y a la de Neptuno, de
—¿ C á s t o r y Polux, gran tamaño y con el
O r e s t e s y Pila des , rostro derivado del
Aquiles y Pratroclo?— Zeus de Otricoli, con su
se hallan efigiados todopoderosa bondad. I
con intención funera­ Es magnífica la sene ¡
ria, bañados de esa de bustos, unos griegos
melancolía que im ­ o en copias romanas, I
pregna de poética tris­ como los de Homero,
teza el suave modela­ Platos y Aristóteles, y
do de estas figuras otros puramente roma­
enigmáticas. Una de nos, como los de Au­
ellas responde a su­ gusto, Lucio Vero y
gestiones policletea- Caracalla, y dos estu­
nas, pero la otra es un pendos de Antinoo.
cl ar o derivado d el
Apolo Sauroctonos de Dentro de la plásti­
Praxiteles. ca mode rn a, entre
obras de Dubroeq,
CARLOS V D O M IN A N D O AL FUROR. L»6n Leoni.
T am bi én en este Bernini y Duquesnoy,
EL GRUPO DE S AN ILDEFONSO
Museo hay alusiones destacan las memora- I
al a r t e apasionado y orgiástico de Scopas. bles de León y Pompeyo Leoni, en los ejem- I
Como pieza príncipe, adscrita al ciclo de Nio­ piares más bellos del alto Renacimiento. Bron- J
be, o sea intermedia entre Praxiteles y Sco­ ces y mármoles de Carlos V, de la emperatriz
pas, tenemos el famoso Hipnos, de infinita dul­ Isabel, bustos de Felipe II. Preside este conjunto
zura de cincel, con los planos fundidos en un y hasta encabeza el Museo, colocado señero en
fluyente claroscuro, con la dinámica actitud des­ su entrada, el espléndido grupo en bronce de
lizante del blando sueño en la noche. Ya dentro Carlos V dominando al Furor. Se halla fechado
del arte de Scopas tenemos que mencionar varios en 1 5 6 4 , siendo desmontable la primorosa arma­
frisos de temas báquicos, análogos a otros del dura del emperador, que queda así con desnu­
Museo del Capitolio y de la Villa Albani de Roma, dez heroica.
con ménadas danzantes, poseídas por el ardor
de Dyonisos, en formas palpitantes y arrebata­ Obra de cesáreo empaque, con una clásica dig­
das. A este arte pertenece un brocal de pozo con nidad compatible con un realismo de entrañable
escenas orgiásticas en relieves del más matizado humanidad.
claroscuro. Este magnífico tesoro escultórico del Prado me­
recía una mayor fama y un mayor reconocimien­
Ya dentro del arte helenístico, sin concreta ads­ to a su interés artístico.
cripción a un artista, tenemos obras tan bellas J O S E C A M O N A Z N A R
)N C U R S O
ERNACIONAL
CANCIONE S

SE R E C IB E N IN S C R IP C IO N E S DE COROS, DANZAS, ORQUESTAS 300.000 PTAS. EN PREMIOS - PRUEBAS DEL 1 AL 5 DE JUNIO


POPULARES Y SOLISTAS H AS TA EL DIA 20 DE M A Y O
A G R U P A C IO N E S ’ !NSCRIPTAS, HASTA EL l . ° DE M A R ZO , DE G R A N BRETAÑA, FR AN C IA,
E N J O S E A N T O N I O , 3 2 , 3. ° - M A D R I D H O L A N D A , BELGICA, PORTUGAL, ITALIA, S U IZA , D IN A M A R C A , P O LO N IA Y A R G E N T IN A
T R A S A T LA N U C O
SERVICIO TELEFONICO

NACIONAL DESPAÑA

COMPAÑIA TELEFONICA
ENCIA
FILMS

Pocas veces p o d r á p re s e n ta r
una firm a c in e m a to g rá fic a e u ­
ro p e a co m o b a la n c e de un
año de tr a b a jo , el v o lu m e n
de c u a tro p e líc u la s p r o d u c i­
das y la p r e p a r a c ió n d e tre s
m ás que c o m e n z a rá n a ro ­
d a rs e p ró x im a m e n te . Y p o c a s
veces ta m b ié n se o b se rva rá
en e l g r u e s o de una p r o d u c ­
c ió n , un c r ite r io m ás a m p lio
que el que o fre c e V a le n c ia -
Film s en esta s c u a t r o p e líc u la s
d e las q u e g rá fic a m e n te d a m o s
in fo rm a c ió n . D esde e l d ra m a
p a s io n a l y a m o ro s o q u e C e r­
v a n te s tr a z ó en « El c u r i o s o
im p e rtin e n te » , a la c o m e d ia c ó ­
m ic a , ¡o v e n y á g il d e « S o b re s a ­
lie n te », p a s a n d o p o r e l re c io
p ro b le m a r u r a l d e «E ntre B a rra ­
cas» h a sta lle g a r a la c o m e d ia
h u m a n a , a m a b le y e m o c io n a n te
d e « N e u tra lid a d » , se han a b a r ­ D ir e c to r : F. A rd a v in
O p e ra d o r: B erenguer
c a d o I o d o s los g é n e ro s in t e r ­
p re ta tiv o s q u e a l c in e p u e d e n
in te re s a r.

Director: C a lla v a r a - O p e ra d o r: L o m b a rd i La la b o r e fic ie n te y e fic a z de


V a le n c ia -F ilm s , su o rie n ta c ió n ,
su c r ite r io y su n o b le a m b ic ió n
de s u p e ra rs e , ha h e c h o q u e el
C írc u lo de E s c rito re s C in e m a to ­
g rá fic o s fije en e lla su a te n c ió n
y la d is tin g a — ú n ic a p r o d u c to r a
e s p a ñ o la q u e ha re c ib id o este Migue/
M a rta
g a la r d ó n — c o n e l P re m io G i­ C a r lo s A g o s ti
m eno. V a le n c ia - F ilm s es hoy
d ía , en E spa ña , una d e las f i r ­
mas p r o d u c to r a s d e más p r e s ti­
g io , d e más s o lv e n c ia y, de sd e
lu e g o , la q u e m e jo r sa b e e n ­
te n d e r e l c in e , p o rq u e sa b e
e n te n d e r a l p ú b lic o .

A l fre n te de V a le n c ia - F ilm s,
T e d d y V illa lb a la b o r a p o r el
c in e e s p a ñ o l con un c r ite r io
s a n o , co n una m is ió n e x a c ta y
con una a c tiv id a d y c a p a c id a d
D irector:
d e t r a b a jo c a p a z de m o v e r con l u ''s Lian O perador.-
F- Foriscot
é x ito g ra n d e s em p resa s.

M u c h o e s p e ra e l c in e e s p a ñ o l
d e V a le n c ia - F ilm s y m uch o es­
p e ra V a le n c ia - F ilm s d e su D i­
re c to r , s e ñ o r V illa lb a .

,er°d°r-
LA REVISTA DE VEINTITRES PAISES

I ARGENTINA........... PESOS.
BO LIVIA BOLIVIANOS.
BRASIL........... CRUCEIROS.
CHILE...................... PESOS.
C O LO M B IA .............. PESOS.
COSTA RICA. . . COLONES.
1.50
25,00
10.00
10.00
1.00
3.15
C U BA........................... PESOS. 0,50
EL ECUADOR.
EL SALVADOR . COLONES. 1,15
SUCRES. 1.50

ESPAÑA................ PESETAS. 11,00


FILIPINAS....................PESOS. 1,35
GUATEMALA. QUETZALES 0.50
HONDURAS . . . . LEMPIRAS. 1,00
M EJIC O .................. PESOS. 3,00
NIC ARAGU A. CORDOBAS. 1.50
P A N A M A ........... BALBOAS. 0,50
PARAGUAY GUARANIES. 1.00
SOLES. 3.15
PORTU G AL........ ESCUDOS 11.00
PUERTO RICO. . . DOLARES 0.50
R. D O M IN IC A N A . DOLARES 0,50
UR U G U AY................. PESOS 1.00
VEN E ZU E LA ... BOLIVARES 1,75
U. S. A ................. DOLARES 0,50
Demi» palies, »obre! PESETAS 11,00 JUFYirO „ RIIFNint AIRES -.

También podría gustarte