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38 INTRODUCCIÓ N

doctrina olía cosa que la justificación de sus abusos. Habrá que


Deparar a los teóricos puros del positivismo de lo* educadores q u e ,
como Gabino Barreda, trataron de adaptar la doctrina a las circuns - III, EL POSITIVISMO DE AUGUSTO COMTE
tancias mexicanas para solucionar los problemas que éstas suscita -
ban; habrá que distinguir entre el grupo político de los cienüfioos
9 . E l . COMTISMO COMO BXPHBfflÓN DE UNA CLASE SOCIA
quo s e l a n z ó a l a l u c h a política enarbolando u n ideal justificado
por la cie nc ia pos iti va, de l gr upo de l os "c i e nt í f i c os ", q ue n o t e - SOFÍA positiva de Aug usto Comte, traída a Mé x i c o p or C u -
nían sino el nombre, y cuyo último ideal era vivi r del erario públi - eda. fue el principal instrumento de polémica ideológica
c o. Ha brá que di sti ng uir t odo est o, per o si n ol vi dar que t odo e ll o se sir vier on l os positivistas mexicanos en su lucha contra las
representa un conjunto* de formas diversas de ex pre sió n de una con las cuales se enfrentaron. La f orma en que utilizaron
doctrina llamada positivismo. U n a tesis sobre el positivismo en sof ía se explicará más adelante. Lo que a q uí quiero hacer
México deberá ser la exposición de las diversas formas de expre- o e s l a importancia adquirida por el positivismo de Comte
sión a que dio lugar dicha doctrina en México. Mal interpretado may oría de los positivistas mexicanos y en los principales
o no, el positivismo dio lugar a diversas expresiones en la vida cul- 8. D e l comliamo se sa car on l os principales conceptos utiliza-
tural de México; cada una do ellas no fue la auténtica expresión r los positivistas de M é x i c o . A estos conceptos rtc les dio
del ideal positivista, sino la e x pr e s i ó n de una realidad propia de ontenido propio de México. Fue adaptando los principales con-
la circunstancia mexicana. El positivismo en México no f ue sino la ocí pós¡tivÍsrrio~~de"Cofnte a realidades estrictamente mex ¡en-
e x pr e s i ó n f i l os ó f i c a de una realidad ajena al positivismo como cornó l o s positivistas mexicanos entraron en polémica con otras
doctrina ideal- En esto tiene razón Torres: el positivismo como teo - as.
rí a nada tiene que ver con rl positivismo como práctica. Lo q ue
porqué f ue adoptado el positivismo de Comte y n o o t r a d o c -
a q u í i n t e r e s a e s e l a s pe c t o de l a e x pr e s i ó n pr á c t i c a de l positivis-
implica una cierta afinidad entre la docirjna de Comte y
mo, porque es en este aspecto donde podemos encontrar lo que es
ideas de los mexicanos que adoplaron esta.¡Porque u n a doctri-
pr opi o de Méx ic o. Lo uni versa l, l o teóric o del positivismo ha sido
sc impone así, sin más, sino que existe con anterioridad una
y s i g u e siendo objeto de estudio de sabios maestros de la f ilosof ía;
de r az one s , una s er ie de motivos, que ha c e n que una deter-
en cambio, lo particular, lo circunstancial, y en este caso especia!,
doctrina, como el positivismo de Comte, que no fue obra
lo que de mexicano pueda tener la a dopc i ó n que del positivismo
gún mexicano, sino de un hombre ajeno a toda realidad
hizo Mé x i c o, es algo quo no ha sido objeto de estudio. E s t e t r a -
a. pueda servir para esta ajena circunstancia. Si *c pi e ns o
baj o no pretende sino iniciar tal estudi o.
positivismo es una doctrina v á l i da para todo" tiempo y lu-
entonces no hay probl ema. Va]c_j¡ara M é x i c o c o m o v a l e p a r a
"a, o para c ual quier otr o país.)Pero s i se pie nsa, c o m o a q u í
lostenido, q u e u n a f i l os of í a n o e s s i no l a e x pre s ió n c onc e pt ua l
una determinada circunstancia histórica, habrá que buscar las
por las cuales fue posible la a d o p c i ó n del positivismo de
en las especiales circunstancias d e M é x i c o . ^.
razones, los motivos de esta adopción, serán explicados am -
ento a lo largo de este trabajo, pero por lo pronto es menester
ntor algunas ideas respecto a tal problema. Hay algo de co-
~>trc cl grupo social del cual Comte ha sido expresión, y el
social que a d o pt ó estas ideas. Algo quisieron los hombres
e n Eur opa s ost uvier on las i d e a s d e C o mt e , q u e t a m b i é n q u i -
_
n los hombres que en México habían de sostenerlas. Cambiará
ntenido de este querer de los mexicanos y de los europeos, p e r o
tanto que no q ue pa n en la misma f ó r m u l a f i l o s ó f i c a , porque

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40 INTRODUCCIÓN EL POSITTVISHO DC AUGCSTO COWTE 4 ,1

d e otra manera n o hub i era «ido a t e n i d a p o r los mexicano». El tainjioco en una d i n á m i c a s i n or den a la manera como f u e
ideal tic los positivista* do Europa debió hab er sido e! ideal de da |x>r la burguesía revolucionaria. ¿Qué tipo de filosofía te-
los positivistas de México. que ser é s t a ? Esta filosofía fue la que realizó Augusto Conite.
Kürl M a n n h c i m sostiene la tesis, a la que me adhi ero, de que
todu ideología e s e x p r e s i ó n de una det er mi nada clase social, la § 10. ORDEN Y IJIIKRTAD
c ua l j u s t i f i c a los intereses que le son propios por medi o de una
doctrina o teoría que es a la que Mannhci m llama Ideología, Cada 41
to C o m t e s e e n c o n t r ó c o n e l p r o b h r o a -de^coonjinnr s i n con-
d a s e o g r u p o social det er mi nado tiene una serie de ideas, nn con- irse o ^ r o n r « p i o s al parecer opuestos, el d e orden y el de
junto doctrinal, que es expr esión Je sus intereses. Hay asi una t E n su fase r evol uci onaria , la b u r g u e s í a h a b í a opuesto ni
i d e ol o gí a p r op ia de una casta sacerdotal, de u n a casta m i l i t a r o a nt i guo, b a s a do en el or d en, el c o nc ep t o d e l i b er t a d. Con-
d e u na casta desheredada. H a y una i d e o l o g í a burguesa y una ideo- IDi r é g i m e n en el que todo orden estaba preestablecido, dado
l o gí a p r ol et a r i a . Coda u n o d e es t os gr up os s oc i a l es justificará p or mano, la b ur gues í a , por medio de sus f i l ós of os predicó la
m e d i o d e l c o n j u n t o d e s us ¡ d e a s el d er ec h o a l p u es t o q u e t i en e , o ad absoluta, una libertad sin l í mit es. Frente a una i deol ogía
bien el derecho a tomarlo, Ma x Seheler ha mostrada c ó m o una predicaba un or den d e c a r á c l c r e t e r n o , a p o ya d o en ínstitucio-
clase en el poder tiende a u ñ a filosofía de c a r á c t e r eslfifico, y a e carácter estático, los filósofo» d e la burguesía predicaron
una clase sin poder tiende a una f i l o s o f í a de caráclcr dinámico, ideología de c a rá c t er di ná mi c o, predicaron el progreso,
í-os p r i m e r o s j u s t i f i c a n a s í s u continua permanencia en el poder, carácter dinámico de ta filosofía de la burguesía justificaba
loa segundos su derecho a tener este poder. * 1
Ttcnsiones d e ésta a tomar el poder. Sólo en una ideología
¡ene t-n la historia un continuo progreso, era posible justifi-
A u g us t o Co n i t e < s e l expolíente d e u n a det er mi na da cla s e s ocial .
lucha uV la b ur guesía poi tomar '- I poder político y s oá t L
Kstn d a s e es I&_bo'fllrucaúi, que en su época h a b í a alcanzado su
má x i m o desarrollo después de t r i unf a r políticament e una vez hecha a d o e l p o d e r , t a l i deol ogí a r es ul t a b a contraria a l os ¡ n-
la revolución en Francia. H ec h o la revolución, alcanzado el poder d e é s t a . U n progres o sin l í m i t e s h a c í a d e l p oder a l c a nza do
p ol í t i c o, es ta clase se encontraba con q u e l a r e v o l u c i ó n no t e r m i - b u r g u e s í a un p oder l i mi t a d o, expuesto a s er a r r a s t r a d o e n
naba, con que otros grup os c onti nuaba n revoluci ona ndo, desorde- Corriente i nt er mi na b l e del progreso. Era menester someter este
nando. L a b u r g u e s í a h a b í a alcanzado el p o d e r ; pues bi en, otros reno s i n l í mi t e s a u n or d e n e s p e c i a l , a u n o r d e n q u e n o p o d í a
g r u p o s q u e r í a n a s u ve z e s t e p o d e r , y p a r a el l o e s g r i m í a n l a s m i s - il estático de los poderes antiguos. I.a filosofía de la b ur guesía
a sostenido el progreso frente ul orden estático de las inslilti-
mas ideas que ella h a b í a e s g r i mi d o c o nt r a l os vi ej os p o d er es , c on -
ca católico-feudales; h a b í a q u e seguir sosteniendo el progreso,
tra las antiguas clases, la aristocracia y el clero. L i b e r t a d , Ig ua l -
n o e n s u f o r m a absoluta, sino l i m i t a d a .
da d y Fr a t er ni da d, conceptos que ot r ora s ir vi er on a la b u r g u e s í a
para t oma r el poder, eran ahora utilizados'por los gr up os que no
míe, t r a t ó de demostrar que "no hay ojjjen sin progreso ni
h a b í a n a l c a nz a d o a ú n es t e p o d e r . 1 . a b u r g u e s í a s e e nc o nt r a b a c o n
cao s i n orden .** Es deíir, t r a t ó «le mos t rar que caben am-
e l p r o b l e m a d e t e n e r q u e i n va l i d a r u n a f i l o s o f í a q u e le h a b í a s er -
ún contradecirse. Expresado conforme a !os intereses di- -u
vi do para alcanzar el poder, p er o q ue a h o r a hacia inestable el po-
t r a t ó de demostrar q ue r a b i a el or den en un gobi erno d e
der alcanzado. Para i n va l i da r una f i l o s o f í a revoluci onaria era me-
r i gen r e vol uc i o na r i o. En nu e s t r os dí as — di c e C o m t e r e f i r i é n d o s e
nest er una filosofía contrarrevol ucionoria, de or d en. P er o es t o ha b í a
U s i t u a c i ó n e u r op ea d e s u é p oc a las i deas de or den y p r o gr es o
de hacerse si n_ caer en e l a n t i g u o u r d e n . R e v o l u c i ó n y a nt i g u o or -
den era n l os p el i gr os os Esc ilo y C a r i b d i s d e l a b u r g u e s í a europea; encuentran separadas. El orden se presenta como retroceso y ol
ogroeo como anarquía. P osa do medio s i g l o en el c ua l ln ¡ d ea
era menester un nuevo orden que escapase a estos peligros. N o
lucionario d e l a s oc i e da d liu d e s e n vu e l t o s u ve r d a d e r o c a r á c l c r ,
se podía pensar en un orden estático a la manera del viejo orden;
es posible ocultar que un es p í r i t u esencialmente r et r ó gr a d o dí-
todas las grandes tentativas que t oma n la f o r m a de orden, y
•'• Ksrl Mannfceim, Ideología y Utopia. los esfuerzos conduci dos hacia el progreso han sido siempre
* t Sob r e a l e t e ma d e l u relacione* entre las ideologías r l u divena*
cUaea •ocíales, a demá s de la obra ciuda aoteriorme&lc, véate Max Seheler,
Sociología del Saber, pp. 178u.
u
Augurto Comte. Coun de Philotophie Potiiír*. París, 1892. I. ir .
42 INTRODCCCIÓ N EL POSITIVISMO DE AtXUSTO COMTE 43
sostenidos por doctrinas verdaderamente anárquicas." Comtc s e en - iento de la escuela política positiva, "a la cual está reser-
cuentra con dos grandes fuerzas en lucha: la de los viejos go- la terminación real del estado revolucionario"." La labor
bicrm* despóticos que aún quieren recuperar su poder, y la de va o negativa del estado metafísico es puramente provisio-
los gobiernos revolucionarios, que han to mado el poder; en medio ÜCnc que cesar al advenir la nueva fase política. Kn su etapa
de estas dos f u m a s , está una burguesía que ha hecho la revolu- "sica, el progreso se reduce a "la gradual demolición del sis-
B0
ción para alcanzar el poder, pero que ya no tiene por qué seguir antiguo '. Es l a oposición que presenta el sistema teológico
siendo revolucionaria. Ambas formas de política son destructivas, necesaria destrucción la que hace que el sistema metafísico
atacan el orden anhelado por la triunfante buTguctja. "Los unos uo mayor energía y concentre más sistemáticamente su acción
—dice Comtc— como evidentemente retrógrados, y los o t ro s como ucionaría, convirtiéndose en una doctrina de metódica negación
exclusivamente críticos"* son en sí destructivos.
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traria a todo gobierno regulador,
Las ideas de orden, dice Comte, son propias del sistema político labor, sigue diciendo Comte, es útil y necesaria para aca-
leológico-militar, e s decir, católico-feudal. Estas ideas representan ran un sistema que ha dejado de tener una misión social, pero
el estado teológico de las ciencias sociales. En cuanto a los doc- se presenta como obstáculo al nuevo orden. Pero una vez
trinas del progreso, se derivan de una filosofía puramente negati- lida la misión negativa de la doctrina metafísica, debe a s u
va, protestantismo y filosofía de las Luces, los cuales constituyen dejar el campo a la doctrina positiva, que tiene que rcempla-
el estado metafísico de la política-" Los grupos sociales que sostie- . Sin embargo, no quiere abandonar el campo social, prese ri-
nen las primeras ideas proponen la vuelta al orden antiguo; los óse como un obstáculo al progreso. Siendo, como es, la doc-
que apoyan los segundas proponen la destrucción completa del o r - mctaiisica, un instrumento para negar el orden teológico, se
den antiguo. Se presenta una política que ya no cumple su fun- forma espontáneamente en negadora sistemática de lodo or-
ción social, lo cual ha dado como consecuencia el origen a una Ya no distingue entre orden teológico y orden positivo: nie -
nueva fuerza política que la combata. Existe una política que quie- o lo que sea orden. Una vez cumplida su misión transitoria, se
re permanecer en un orden ya insuficiente, a la cual 8c opone una orina en un instrumento de anarquía, de desorden social. Di-
política revolucionaria que niega todo orden, tratando de llevar a doctrina se hace más peligrosa que la tcológica-fciida), q u e n o
la sociedad hacia un progreso sin orden.** más pretensión que el orden. El • astado meta tísico es más
porque trata de erigir en estado permanente una sítua-
El estado teológico —dice Comte— no ha podido sostenerse fren- 31
. ,
ramenté excepcional y transitoria.
te al progreso natural de la inteligencia y de l a sociedad; de aquí
la ratón por la cual la! fuerza tenía necesariamente que desapare-
cer ante el progreso natural; pero al resistir al progreso obligó
§ 11. EL HUEVO ORDEN EN'LA FILOSOFÍA DE COMTE
a éste a hacer violencia. El progreso en su marcha tuvo que des-
truir violentamente a un,régimen que había dejado de ser compa- como el grupo social al que representa, de haber tenido que
tible con tal progreso. (Sin embargo^) nos dirá Comte, hay algo entre las dos doctrinas, la teológica y la metafísica, se habrían
valedero en esta (>oliiica de carácter teológico, que. l a hace menos ado por la primera, a decir del propio Comte. Pero no era
inconsistente y más apreciadle que la política metafísica, y e s "la io elegir, se podía estoblecer un orden nuevo, un orden pro-
perfecta cohereneia de su* ideas, opuesta a las frecuente*, contra- este grupo social. En el fondo se trata de rcslaMei rr e l an -
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dicciones de la eM iiela revolucionaria". orden católico-feudal, pero puesto al servicio de otra clase,
Enfrente está la política mcUfísica, la cual, a diferencia de la o era ni el clero ni la aristocracia. Comtc y la clase a que
J
teológica, es una doctrina esencialmente crítica y revolucionaria, ece son en el fondo unos reaccionarios, quieren volver al
razón por la cual ha recibido el nombre de progresiva; pero que '-.squicíado por la revolución, pero conservando las ventajas.
a fuerza de ser crítica ha terminado por ser negativa; en vez de as en esta revolución. Comte considera que la estructura de
construir no hace sino destruir.,La. misión de esta escuela, dice edad ts inalierable, y esta estructura es la misma del es-
Comte, es de carácter transitorio: preparar a la sociedad para el teológico; por esto está contra la revolución, que ha tratado
** Ob. eU. " 06. ciL 44
06. «r . ** *>6. c u . N 06. di.
41
*» 0 6 . c U. ** 0 6. cir. 06. Í ¡L M ob. cit.
44 INTRODUCCIÓN EL 1'OSITIVISMO !>R AUGUSTO COMTE 45
de alterarla. Para Coróte, los elementos inalterables de t o da socie-
da d no n l a r el i gi ó n, l a pr op ieda d, l a f a mi l i a y e l l e n g u a j e , l os c ua- § 12. EL IDEAL DE LA FILOSOFÍA OOMTIAS A
les deben per manecer idé nticos en su» tres progresivos estados. Lo
do en l as. , ciencias p os i t i va s , Comt e es t a b l ec ió e l ideal de un
Une Meado e n cada estado es q ue 5e vun ordenando mej or , alean-
fo orden social en el cual los intereses de su clase quedaran
«Aitdo su perfección. F.l p r ogr es o s i gnif ica pa ra Cór at e u n .rnaypr, pi -
¡cados. E l m o d e j o ^ a j o este nuevo or d e n lo f ue el a nt i g u o or -
den., K[_aspecto d i n á m : I ; i M , » - ' . I ' M . I ^omliana está .subordi nado
__. Trató de sustituir Ja ¡gfe^^católica:..por. .UMLiUWBi
,1 i i Mpecio estático, el progreso ni orden. Comle está contra lu
Ja_!&»B' » erimiaua. p or lo religión . de. l a h u m a n i d a d e l
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igle*.iti d iu 'il'ffl, | i f m] i n : e n rila no caben íiw intereses de s u clase, 33

católico por un santoral positivo. A la ¡dea revoluci onaria d o


y e-lando contra tales intereses no puede seguir siendo capaz de
rtad sin límites opuso lu ¡dea de una l i b er t a d ordenada,
prdíoar la sociedad. La incapacidad de la iglesia c a t ó l i c a y la del
a l ib er ta d q ue sól o si r vi es e al or de n. A,1a idea de l a i g u a l d a d.
etitado basado en ella para coordinar MIS intereses con los de la
" l a i d e a de una j e r a r q u í a s o c i a l . N i n g ú n h o m b r e e s igual u
nueva clase, di o or i gen a la r e v o l u c i ó n . 1.a Re vol uc i ó n francesa
_losJipml»ea. tienen, un det er mi nado puesto s ocial. Kstc
f ue l a d e mo s t r a c i ó n d e q u e e l a n t i g u o o r d e n n o p o dí a s e g ui r s i e n-
n o p o d í a eslar drtermiruido a la manera como lo ha"

do el orden, de que era menester un nuevo orden que tomase en
Cuenta l os i n t er es es d e l a b ur g u es í a . C o mt e t r a t ó d e s us t i t ui r e l o r - el a nt i guo orden, es decir, por la gracia de Dios o de la flan-
tillo p or t el trabajo. El t r a b a j o ; ésa era la categoría que no
den antiguo por un nuevo orden, que d e b e r í a basarse en p r i nc i -
pios en los cuales creyese la burguesía, una vez que h a b í a deja do reconocer el orden antiguo basado en la d i v i n i d a d o en la
eracia de la sangre.
dr r r e c r e n l os p r i nc i p i os t e ol ó gi c os .
rsir íiui-vo nrdfn lodos loa hombres reconocerían lo justo de.
P er di da l a fe ¡*n los prii;cip¡n» del cristianismo, la b ur gues í a ba- gto en la -"icii'dad, porque este puesto dependería de las
hía p\i<-•;•> -ii fe e n uiros pr i ncip i os. Rslos p r i n c i p i o s f u e r o n los de ades de cada u n o ¡ pero esto no i m p l i c a r í a un desacuerdo
la i [encift** El ho mb r e moder no o b u r g u é s puso en la ciencia la , sino si mplement e e l reconocimiento d e q ue todas las clases
fe q ue Icífía en la religión. La. filosofía do la Revplupión,_era un» necesarias, d e que lodoa tienen unas determinadas ob li gac i ones
filosofía combativa. Su ú ni c o fi n f ue destr uir un estado de cosos c umpl ir. Comt e c onsi dera q ue e s necesario que haya en la so-
en el cual no cabían los intereses de la burguesía; oero esta filo- hombres que d i r i j a n y trabajadores que obedezcan." Supe-
s of í a c a r e c í a d e elementos constructivos capaces de sostener el_nue - e inferiores de!>cn estar subordi nados a la sociedad. I-a socie-
vo e d i f i c i o . C a r e c í a de principios en los cuales poner la fe, era . deb e estar por encima de los intereses de los i ndi vi duos. En
a n á r q u i c a , estaba contra todo, s er ví a para destr uir, pero no para l os f i ló s of os y l os s a b i os b i en p r ep a ra dos deb er á n di r i gi r l a den -
construir. A esta f il os ofía la ha llamado Comte espíritu negativo de-! orden más estricto, conduciéndola hacia el progreso más alto.
y c ul mi na , según este pensador, en Rousseau. política positiva de Comte y su religión de ¡a humanidad no
Para sostener su edi f i c i o social, Comte toma los principios de n de ser pura Utopia, un sueño de orden imaginario para
su doc t r i na en l a c i enc i a. A l a ciencia ha b í a p as a do el hombr e mo- r a los intereses de una burguesía cansada dd desorden que
derno la f e q ue h a b í a retirado a la r el i gi ó n . Sobre esta nueva f e inestables todas sus conquistas. Este iaeal de orden social fue
trató Córate de fabricar un nuevo edificio social. Para Comte, el a México. Lo que nos interesa es saber por q u é tal ideal
espíritu positivo alcanza su culminación en Netvton. Toda ta filo- tan r á p i da me n t e a c e p t a d o p o r u n gr up o de mexica nos ; p o r q u é
sofía positiva de Comte no viene a ser otra cosa que el establecí' c o n vi r t i ó en ideal que realizar en una circunstancia tun ajena a
miento He las bases sobre las cuales levantó su política. Toda lo europea como l o e s l a mexicana. A é s ta y ot r a s p r egunt a s h a b r á
metodología y el análisis de fas diversas ciencias positivas, no son contestar en este t rabaj o.
sino los cimientos sobre hs cuates levantó su doctrina política.

" En B. Crftpihnysen, o b . cir-, puede verte la oposición entre l a ideólo-


aja do la burguesía y la sostenida por la iglesia católica.
** Ortega y •"*--<! muestra, entre otro* libros en el titulado Esquema de
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luí crisis, cómo las generaciones pierden la Ir ra unos principios para poner-
la en otros. Libro publicado por la Revista de üctidenle. Madrid, }"H'&
Augusto Comte, I'olitique Potiiive. Par», 1892.
EL POSITIVISMO MEXICANO 47
jacobino*. Entre ellos se destaca M e l c ho r O c a mpo . Estos hom-
p opusieron a la? clases p r i vi l e g i a da s de Mé x i c o u na f i l o s o f í a de
V J ^ ' IV . EL P O S IT IV IS M O M E X IC A N O Si n e ml a r g o , al triunfar dicha clase, lal f i l o s o f í a reaul-
peligrosa, alentaba a otros grupos sociales a solicitar o e x i g i r
§ 13. Et POSITIVISMO MEXICANO COMO EXPRESIÓN DE UN derechos que ellos reclamaron contra la clase conservadora. Aqu í
una segunda etapa de la burguesía en México. Esta etapa
CHUPO SOCIAL
l a de! o r de n. O bte ni do el tr i unfo , o bte ni do r l p o d e r , e r a me n e s -
\ Asi COMO EL c oc n ti s m o ücn e su a p l i c a c i ó n e n cuanto i d e o l og í a d e süanrar éste, y para ello era menester una filosofía <lc orden,
. un d e t e r m i n a d o g r u p o s o c i a l , e n l a m i s m a f o r m a e l p o s i t i v i s m o m e - rjilo^ofín n o fue menester errarla, e s t a filo sofía fu e rl positivis mo,
xicano — lla m a n d o asi a ta lumi a <¡ur en M éxi c o iumó el pusilivia* ttn vez que el partido de la Kcforma h u b o alcanzado el poder,
'nio cu su i'xpu'M'm con. ret a , con I n d i p a n d e n ¡A • !«' BU o r i g en abs- menester es tablecer el orden. P e r o s e t r a t a b a de establecer u n
tracto— f u e a s u v e z e x p r e s i ó n d e u n d et e r m i n a d o g r u p o s o c i a l . E s t e p e r ma n e n t e . P a r a e s t o e r a m e n e s t e r q u e t a l o r d e n t u v i e s e s u
grupo social no es e l m i s m o de' E u r o p a , a u n q o e posea ciertos ras- m á s honda e n la m e n t e d e l o s mexicanos. E r a menester l o
gos p or los cuales se le asemeje. En el c u erp o d e la ob ra veremos Mannhcím l l a m a u n a ideología," es decir, una forma especial
con d et a l l e c ó m o e n t e g r u p o social a d a p t ó el p os i t i vi s m o de C o m t e pensar q u e si n irse d e ba s e a lodo acto real, a t o d a realidad
a las c i r c u n s t a n c i a s q u e p ri v a b a n en M é x i c o . Iti^a y s ocial . "Co mpr e ndie ndo ( J u á r e z ) — n o s di c e Si e rr a — q u e
burguesías, en q u e forzosamente se recluta la dirección política
Justo S i e n a , influido p or las f o r m a s cu ltu ra les de E u r op a , ha
social del p a í s , p o r l a estructura m i s m a de la sociedad mo derna,
llamado a esle ¿tup o social burguesía. S i erra habla »1<- una bur-
' t a b a n realmente de una e duc a c i ó n preparadora del porvenir,
g u e s í a m exi c u n a c om o se h a b la de una burguesía europea. A este
¿ a d o s eximios ho mb r e s d e ciencia (uno d e los cuales t e n í a
po aiK-ial asigna S i erra el triunfo de la Heforma consiitu . nal.
magnitud d e u n f u nda do r ) la reforma d e las esvuela? superio-
la l a r g a g u e r r a en t re li b era l es y c o n s e r v a d o r e s , m u ñ í a n l o s p r i -
h secundaria o preparatoria, resultó una creación umpé rece-
etos. Pues bien, los p ri m e r os , los liberales, los que en cab eza roo
animada por el alma de C a b í n o Barreda."*'
m o v i m i e n t o l l a m a d o de R e f o r m a , f u e r o n h om b res p ert en ec i en t e »
.Galuno Bar re da f u e el hombre encargado d e preparar n la en-
una d et erm i n a da clase s ocia l q u e S i erra lla m a b u r g u e s í a . "A
o e e s j o v e n b u r g u e s í a me x i c a n a p a r a d i r i g i r l o s de s ti no s de l a na -
uien se d e b i ó el t r i u n f o r e f o r m i s t a — n o s dice J u s t o S i e r r a — f u e
¿u-nigÚLana. El instrumento ideológico de que s e sirvió el maca-
la clase m e d í a de l o s e s t a d o s ,que a * l ahabía pasado por los co-
a la que tenía lleno de e n s u eñ o s el cerebro, de ambiciones iiieiiirar.d fu** el positivismo, En el positívísiQO ttKontró Ha-
• los ele mentos conceptuales q u e j u s t i f i c a s e n u n a deter minada
el c o ra z ón y de apetitos el e s t ó m a g o : la b u r gu e s í a dio oficiales, !
d t d política y social, la que establecería la burguesía mexica-
gen era les, p e r i o d i s t a s , tribunos, m i n i s t r o s , m á r t i r e s y v e n c e d o r e s a
Por las palabras de Justo Sierra se ve c ó mo Barreda aparece
la n u e va causa."* Es es l e el n u e vo grup o, la n u e va clase s ocia l
4

kto e l educador d e una determinada clase social, y c ó m o el po-


que h a b r í a de salir vencedora d e s p u é s d e má s de medio siglo de
m r v m o 110 es o t r a cosa q u e un instrumento al servicio d e esta
Mucaiiñit. 1 1 iiii|xiiración del positivismo a México 110 tiene su
« p l i - a c i ó n en una m e r a curiosidad cultural o erudita, s i n o en un
T-ii burguesía mexicana, .1 s cm cjan/ a de la eu rop ea, tu vo uruf pian i!-- alta política nacional. IJU circunstancias que privaban en
etapa c ombati va. I n a etapa en la c u a l s e e n f r e n t ó a loa grup os q u e Jftxuo eran, por supuesto, distintas a ¡as que privaltan en Europa
le eran hostiles p or m e d i o de una f i l o s o f í a c o m b a t i v a . Esta f i l o - cuando Comle creó su sistema. Sin embargo, en este sistema supic
s o f í a fu e la de los enciclopedistas franc es es. Es a esta etapa de tan encontrar Barreda y los demás positivistas mexicanos concep-
la b u r g u e s í a m e xi c a n a a la q u e se pu ed e lla m a r del j a c o b i n i s m o . tos adecuados a la realidad mexicana. Es esta adecuación de los
L o s p r i n c i p a l e s d i r i g e n t e s d e l m o v i m i e n t o l l a m a d o d e líeforraa fue * e©ncv;>f'M j*>ij.'if ¡'tus n !,.< realidad mexicana la tpse permite habla/
un, pmiliiisnw mexicano.
•* Justo Sierra, Evolución política del pueblo mexicano, publicado por
J. Uallcsca con otros trabajos, coa el titulo general de México. Su evolución
HKÜU. Reeditado por La Casa ds España eo México, México, 1940, coa pro- *' Karl Msnnlieim, Hesite}* y Utopia.
logo de Alfonso Reyes, p. ¿46. • ** Justo Sieirs, 0 6 . c ü . p. 423.
46
EL I-OSITIVISMO MEXICANO 49
48 INTRODUCCIÓN
tuvo que enfrentarse en au fase constructiva_con los antiguo»
§ 14. LOS B U ! N T 0 5 DE DESORDEN EN LA SOCIEDAD MKX1CANA que otrora le sirvieran de instrumento, se tuyo que coirón-
,i iitculo'jiA ja'iiliina < ¡ i » - air,e¿ le sirviera para destruir lo
Gabíno Barreda, a semejanza do Augusto Comte, tuvo que enfren- con
:.•>;< »orín*!*iidoia. I.o '[•!•' ! a ¡ . u r - j i ! í = : - i mexicana babia dicho
tarse a una circunstancia en la cual imperaba e l desorden, la anar-
a la clase conservadora, lo decían ahora contra ella los que
quía social. La burguesía mexicana, de la cual era expresión Ba-
an sosteniendo los ideas del jacobinismo. La burguesía mexi-
rreda, tuvo que enfrentarse en el período que he llamado combativo
a semejanza de lo burguesía europea, quería el orden, y e»te
a una clase social privilegiada. A esta clase es a la que dio el nom-
af án t ro n zab a con la ideología que en otra epuca W sirviera
bre genérico de conservadora; pero particularizando más estaba for-
combatir el orden que la había antecedido. La burguesía
mada por dos grupos: el clero y la milicia. No en su fose comba-
Méx ixico tuvo lambíén que enfrentar a esia su antigua ideología de
UVH, sino en su fase constructiva, el grupo social formado por la.
ate una ideología de orden. El positivismo, aunque e/e origen
burguesía iIé~M¿xico se tuvo que enfrentar o su vez a los elemen-
a /o.»' circunstancias mexicanas, fue adaptado a ellas y ulili-
tos que, solidos de su propio seno, no «• resignaban al orden. Estos
¡Mira imponer nn nuevo orden.
Císmenlos estaban formados por los que fueron llamado*- jacobinos.
Así, tenemos: una fase combativa de la burguesía mexicana, en
la cual se enfrentó contra las clases conservadoras del p aís, fo rma - 15. LA LEY DE LOS TRES ESTADOS EN EL POSITIVISMO MEXICANO
das por el clero y por el militarismo. En esta etapa, la burguesía
mexicana se sirvió de una ideología combativa, tomada de los gran - positivistas mexicanos identificaron, al igual que Comte en Eu -
des filósofos de la Revolución francesa, fil a fue una etapa en iiuczcsea -de la clase que representaban con los intereses
la cual la burguesía mexicana se sirvió del jacobinismo para des - lajmción mexicana- Kn esta identificación de sus inlerc-es se sir-
t ru i r las bases ideológicas sobre las cuales se apoyaba la clase n de los conceptos del positivismo de Comte. Siguiendo la tesis
conservadora de México. La burguesía mexicana Irató de demos- Comte, el progreso, en este caso el progreso de la historia de
trar que los supuestos ideológicos de las clases consenadoras eran . es tab a representado por tres etapas, por tres estados: el
falsos. Que estas clases no tenían razones que justificasen sus pri- •> teológico, el rodafísico y el positivo.
vilegios. I .i burguesía mexicana trató de mostrar que todos los 1 ef£atio teológico estaba representado en México por la ép o ca
hombres tienen los misinos privilegios y que ni la Divinidad ni que el dominio social, en que la política, estuvo cjj^jnftnoj^del
el heroísmo eran suficientes para privar a otros hombres de sus y la-milicia. El clero y la milicia representan el esludo teoló-
derechos. Los representantes de Dios en la tierra y los héroes o cau - a historia posiliva de México. Pero a este estado sigue
dillos militares no eran otra cosa que servidores de la sociedad. L a estado combativo, un estado en el cual se destruye el orden del
sociedad estaba representada por todos los hombres, lodos los hom- do teológico para ser sustituido por el orden positivo. Esla era,
bres tenían los mismos derechos en esta sociedad. En esta fiociedud estado (3? el melafísico, que en México es idcnliímuio con la
había hombres a los cuales estaban encargadas determinados que- de las grandes luchas de los liberales contra los couaervacta
haceres, como lo son la salvación de las almas o la defensa d e l a que culmina con el t ri u nf o d e lo s primeros sobre los según-
noción, pero éstos no eran sino quehaceres, no privilegios. Estos ál triunfar el partido de la Reforma. A este estado siguió el
grupos tenían que rendir cuentas a la sociedad de su cometido y cuya iniciación había sido encargada a Barreda. Era me-
no hacer de la sociedad un instrumento, una mina que se puede r que los mexicanos supiesen que se había iniciado una nueva
explotar. una era que ya no podía ser la del oscurantismo teológico; un
o orden, que no era el basado en la voluntad de 1c divinidad
Pero una vez que la burguesía mexicana había alcanzado el p o - en la voluntad del caudillo militar. Tampoco era la del desor-
der, una vez que había logrado dominar y poner a su servicio a metafisico, época que había terminado al ser destruido el an -
las clases conservadoras antes dichas, se encontró con que tenía que orden. Se trataba de una nueva era, en la cual el orden po-
enfrentarse a un nuevo enemigo. Este nuevo enemigo estaba forma - vo venía a sustituir al orden teológico y al desorden meufísico .
do por jos viejos liberales, por (os nombrt-. qi;<- habían sostenido
la anterior tesis de la igualdad social, y que no veían e n el g ru p o positivistas mexicanos tuvieron que seguir enfrentándose a
vencedor sino un grupo mas, dueño del poder. La burguesía mexi - ideas que pugnaban por volver al viejo orden —sostenidas por
50 INTRODUCCIÓN EL POSITIVISMO MEXICANO 51
fiKMl?S?-CftaSÉa^5u3ores, los cuales veían, e n e l positivismo un ins- ata de una experiencia humana válida no sólo jiara Méxi-
trumento ideológico, ya que propugnaba otro orden que no era no para cualquier tugar donde haya hombres. Las circnnsUm -
el antiguo—. Por otro lado, tuvieron que enfrentarse n los ideas lo quo c ambia, se mueven m á s d e pr i s a que los i deales del
del liberalismo, a los jacobinos, que no areptaban el nuevo orden. bre. El hombre quiere hacer planos ideales que vayan más allá
Los positivistas mexicanos combatieron a estos dos grupos con las Os circunstancias, m á s a l l á de todo cambio. Quiere vencer al
ideas que Comte ut iliz ó para oponers e al viejo orden medieval y po c on i deas que valgan para todo tiempo; pero lo único que
aj desorden provocado por la Re vol uc i ó n f r a nce sa . son ideas que valen para un determinado tiempo y lugar;
Como se ve, exi stía uno gran semejanza entre las circunstancias d o e s t e tiempo, este lugar, estas circunstancias cambian, los
con las cuales se tuvo que enfrentar la bur g ue s í a mexicana y las liles en los cuales ponía toda su fe, s e tornan en artefactos inúti -
circunstancias con las cuales se había enf rentado la burguesía eu - el hombre tiene que cambiar, que transformar, que a da ptar
ropea. De donde se explica la a dopc ió n que este grupo s ocial me - deas a. las.nuevas circunstancias, Esto e s l o que ha s uc e di do
xicano hizo de las ideas sostenidas por la bur g ue s í a en Europa. Ojdtiyísino en México: fue traído a nuestro país para servir
Esta semejanza de circunstancias lúzo que la burguesía mexicana éreles de una nueva clase social; pero estos intereses cam-
se encontrase reflejada en las ideas expresadas por la burguesía iendo menester adaptar las ideas del positivismo a los
europea, identificando su desarrollo con el desarrollo d e é s t a y su intereses; a esta adaptación se opusieron los positivistas que
progreso con el progreso expresado por el positivismo de Comte. en el positivismo un ideal que realizar. Son estos positivis-
Ambas burg uesía s a nhe la ban el or de n; e l or de n f ue el i de a l perse- s que como Torres se niegan a reconocer al Porfirismo como
guido por ambos grupos sociales en distintas aunque semejantes c l a doctrina pos i t i va \ ( ve r § 7). Los positivistas mexicanos
circunstancias. n un i de a l constructivo, ideal que fue destruido por las cir-
Sin embargo, los positivistas mexicanos fueron en sus ideales, (yu* launas mexi< anas. Kstc i de a l fue muchas veces opuesto a los
al igual que Comte, más allá de sus circunstancias. Aunque en sus (tes que perseguía el Porfirismo. Los positivistas mexicanos
principios identificaron el estado positivo del progreso de Mé x i c o i una idea del orden que no siempre convino a los intern-
con el Porfirismo, pronto habían de ver que éste se desviaba y as clases q u e KC agruparan e n e l régimen puríirir-ta.
s e g u í a s u a propios caminos, q u e n o eran los s e ña la dos por e l po- urguesia mexicana para logra el Orden tiitíú f¡fú<8 "-/nhi/iar
sitivismo. fET positivismo mexjcajio J ue expxesiáu_ dc_una deter mi- nlerescs con los de otras clases. £1 orden establecido tuvo que
(

na da clas o social, .como lo. f u e e l jacobinismo e n l a f a s e combativa transformando en un orden en el cual los encontrados intere-
deja—núViniU . pe r o decir e x pr e s i ó n, es querer decir instrumento ¿0 otras clises tuviesen cabida. El positivismo trató 'le ayudar
al servicio de la burguesía mexicana.cn unas ü\:Ieimiruia^árcjrcunft- coordinación de intereses, en este orden; pero llegó un nu>
tencjag^En estas determinadas circunstancias el positivismo fuo útil; en el cual la idea que sobre el orden se tenia en tal doo
pero en cuanto fueron cambiando tales circunstancias las i de a s que era fiostil a los intereses de las clases con las cuales la
antes se sostenían constituyeron un estorbo. De aquí la hostilidad xa mexicana trataba de llegar a un acuerdo .^Llegójin momen-
encontrada por el positivismo en el mismo seno del Porfirismo. el oidcn basado en la doctrina positiva no era d orden
Por un l a do ha bí a de ma r cha r l a bur g ue s ía mex i ca na c on s us i n - tralultid. pedia;, las ideas.sie orden del positivismo, se con-
tereses y por oLro loa positivistas mexicanos y sus - i de a l e s . »Ln bur- _ca idmtth deu\idútl^pex.diendo asi su justilkfíCión como
m

g ue s ía mexicana no había .de lomar del positivismo sino aquello 9Msiim.de..orden social. Fue éste el momento en&ue_las ¡deas w r - .
n^.airvjesinr a aquellas i deas que HÉBIL-JU- relación con las circunstancias y se transformaron en

aunque racncontrascn_en la misma doctrina fue=er; ••nisiraxuUL ? JUlfl utopf..


dicho» mt.-rcic-. De aquí ha de resultar !¡i doble fase del positi-
¿16 . PLAN DE LA OBRA
vismo mexicano antes vista_(§§,_6 y 7 ) : un positivismo puesto, a l
servicio de un g r u p o s o c w l . i d u n l a ^ a ^ ¿ c m r e | Porfiriamo, q u e e s I.Hit Ideas que sobre el positivismo en México se han expuesto
la visión que de él ha tenido.la generación del Atendí; y un po- Ifrtlxi tienen ijue ser justificadas en «•! cuerpo de la obra. En él
sitivismo ideal, quo no pudo, realizarse porque las circunstancias i': de mostrar con hechos hi s t ó ri c os o con los textos de los
mexicanas no la . per mit ier on, i % ivístas mexicanos lo que antes he adelantado como introducción.

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