Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Carlos Alvar, La Poesía Trovadoresca en España y Portugal
Carlos Alvar, La Poesía Trovadoresca en España y Portugal
LA POESIA
TROVADORESCA
EN ESPAÑA
Y PORTUGAL
Editorial
i
t j * /Real Academia
1 l 3 . n C t 3 ,/ de Buenas Letras
LA POESIA TROVADORESCA
EN ESPAÑA Y PORTUGAL
C A R LO S ALVAR
La poesía trovadoresca
en España y Portugal
<QD
C U P S A ED IT O R IA L M A D R ID
planeta/real academia de buenas letras
LITERATU RAS R O M A N IC A S
Dirección: M A R T ÍN DE RIG U ER
y A N T O N IO PRIETO
IN T R O D U C C IO N 17
V. 75
Castilla. Alfo n
Epílogo 287
P R E L IM IN A R
Se inicia con este libro la publicación de una serie
de estudios monográficos sobre temas literarios me
dievales que han sido preparados y redactados en los
seminarios de la Real Academia de Buenas Letras de
Barcelona, institución dieciochesca en la que se en
cuentran instalados los Departamentos dedicados a
Literaturas Románicas de la Universidad de Barcelo
na y de la Universidad Autónoma de Barcelona. Des
de hace seis años se cursan en la Academia asigna
turas del llamado tercer ciclo universitario, y jóvenes
licenciados preparan y redactan sus tesis doctorales,
que ya constituyen un conjunto que, por su calidad,
novedad y metodología, conviene publicar.
La cordial invitación del profesor don Antonio
Prieto hace posible que se emprenda la publicación
de varias de estas tesis doctorales en coedición com
partida por la empresa editorial CUPSA y la Real
Academia de Buenas Letras de Barcelona.
La tesis de Carlos Alvar, que fue defendida el
28 de mayo de 1976, ofrece un doble interés para
el medievalista. Por un lado ahonda en el estudio
de uno de los aspectos fundamentales y más peculia
res de la poesía provenzal trovadoresca de los si
glos x i i y x i i i : la inmediata actualidad y eficacia del
sirven tés, género poético destinado en una de sus
12 Preliminar
M a r t ín de R iq u e r
LA POESIA TROVADORESCA EN
ESPAÑA Y PORTUGAL
INTRODUCCION
1. C a r o l i n a M i c h a e l i s d e V a s c o n c e l lo s , «Geschichte d er
portugiesischen L iteratura, en el G rundriss der rom anischen
Philofogie, II, S trasb u rg o . 1897, 2.a p arte, pp. 129-203; y Can-
cioneiro de A juda, tom o II, H alle, 1904,
2. B e r t o n i , «Alfonso X di C astiglia et il provenzalism o
delta p rim a lirica portoghese» (en A rchivum R om anicum ,
V II, 1923, pp. 171-175).
3. R odrigues L apa, Das origens da poesía lirica em Por
tugal na Idade Media, Lisboa, 1929.
4. A nglade, Les troubadours p ro v e n fa u x en Biscaye;
vid. n o ta siguiente.
5. R evista de Filología Española, XV, 1928, pp. 343-353. Viz
caya está to m ad o en el sen tid o m edieval de 'pro v in cias vas
co n g ad as’. '
6. De B a rth o lo m a e is , Poesie provenzali storiche, Rom a,
1931.
22 Carlos Alvar
16. Al prim com ens (A), edic. D ejea n n e , M arcabrú, IV, pp.
13 y ss.; p a ra la versión A, vid. p. 16, vv. 55-60.
17. D ejea n n e , M arcabrú, IV, ¡K N a, p. 16.
18. C fr. Avalle, La letieratura m edievale, pp. 67 y ss.
3* Carlos Alvar
p e r ¡ 'e m p e r a d o r m e dol,
c 'a m o u ta s g en s fa i f r a itu r a :
ta is e n p lo r a q u e n 'a ia is 43.
[M e d u e le p o r e l e m p e r a d o r, q u e a ta n ta s g e n te s
h a c e fa lta ; [ p e r o ] h a y a lg u n o s d e lo s q u e llo ra n [s u
m u e r te ] q u e se a le g r a n d e ella.]
L o b o s r e is G a rs ia R a m itz
c o b r e r a , q u a n v i d a J h s o fra is ,
A rag o , q u e -e l m o n g e s l'e s tra is ,
e-1 b o n re is n a v a rs , c u i d re c h s es,
c o b r a r a a b so s ala v é s,
so l s'i a tu r .
Ans fu i r a u b a tz o g a n
e n tr e tr e s re ís p re z a tz
si q u e l'u s d e is re n h a tz
m 'o vai c o n tr a r ía n ,
e p a re e al f e r r a n
q u e m 'e r a g en d o n a tz
e fo m a l p re s e n ta tz ! 15
[A n tes al c o n tr a r io , h e sid o ro b a d o e n tr e tr e s re in o s
a p re c ia d o s sin q u e n in g u n o d e lo s re in o s lo h a y a im
p e d id o , y e so se m a n ife s tó e n e! c a b a llo g ris q u e m e
h a b ía n re g a la d o a m a b le m e n te y q u e fu e m a l m o s tra d o .]
Q u ’e i r m c la m e n q u e r a d e is n a v a rs ;
c a r a n c d e s c h a u z itz so fra n c h o s '
e n tr 'e ls m e fo c o n t r a r i o s ! 16
[Y o m e q u e jo a ú n d e lo s n a v a rr o s , p u e s u n a v ez h u b o
e n tr e e llo s u n m is e ra b le b r ib ó n q u e m e c a u s ó u n d is
g u sto .]
E sí: 1 b o s r e is d e is n a v a rs
m 'o la u z a , d e m a n s b la s m a r s
g a ire n o 't d a r í a 24.
21. H o e p f f n e r , Peire
Vidal, p , 164..
22. H o e p ffn e r , PeireV idal , p . 164.
23. Cfr. R iq u e r , L o s trovadores, XLI, p . 862,
24. C£r. supra, II I, § 1.4.
25. Cfr. N a u d i e t h , G uilhem M agret , p . 97.
63 Carlos Alvar
Al rey prezan
de León sui viratz,
quar joys e chan
e cortezia'l platz,
ni anc non fes contra valor traversa2B.
[Me he vuelto hacia el famoso rey de León, porque le
agradan alegría, canto y cortesía y nunca puso obstácu
lo al valor.]
4. Edic. A ffel, B. van Born, X XI, estr. IV, vv. 28-32, p. 50.
El texto que ofrecem os sigue las grafías con que lo editó
R iquer en Los trovadores, X X X II, 133, p. 713. La tra d u c
ción es de R iquér.
5. Cfr. R i q u e r , L os trovadores, X X X II, 133, pp, 709 y ss.
Castilla. Alfonso V III 77
1.3 Por enton ces, Peire Vidal com pone Plus qu'el
paubres, elogio a los reinos p eninsulares, en el que
lam enta que los m onarcas n o quieran firm ar las
paces:
Ais quatre reis d’Espanh’esta mout mal
quar no volon aver patz entre ío r 8;
[Está muy mal que los cuatro reyes de España no
quieran tener paz entre sí.]
179. Biographies, p.
B ou tiílr e , 424.
180. Cfr. supra, V , 1,21 y ss .
Castilla. Alfonso V III 123
2.1 Las prim eras noticias que nos han llegado acer
ca del rey Alfonso V III en las obras de los trovado
res se deben —tal vez— a Giraut de Bornelh (1169
1170), si bien, el reis N ’A m fos a que alude podría
ser el m onarca aragonés.
C a s te lla e v ir e s p e r sa e c u la f u e r e r e b e l l e s 17.
... e t el s e n a n e t en E s p a in g n a , a l v a le n b a r ó n D o n
D iego; e Jai v is q u e t, e la mor i 20.
[E l se fu e a E s p a ñ a , co n el v a lie n te n o b le d o n D iego;
vivió a llí, y a llí m u rió .]
lia Haro, eran los Lara. Sin em bargo, los m iem bros
de este linaje no destacan por su presencia en la lí
rica trovadoresca; podem os señalar — tan sólo— re
ferencias a dos Laras: a Pedro y a Fernando.
2.3.2.1 La fam ilia de los Lara se introdujo en Nar-
bona gracias al m atrim onio de M anrique de Lara con
Erm esinda, herm ana de Erm engarda y prim a de la
em peratriz doña Leonor, «por la cual penetró en Cas
tilla una corriente cultural y política» 35.
23.2.2 Pedro de Lara fue señor de N arbona a par
tir de 1176, com o indicó M iret y Sans: «En 1168, vién
dose Erm engarda sin h ijos, asoció para el gobierno
del vizcondado, a su sobrino Aym erich de Lara [ ...]
Aym erich m urió al cabo de ocho años y entonces
adoptó por heredero y sucesor el herm ano de este
últim o, llam ado Pedro de Lara [ ...] Erm engarda m u
rió el día 2 de las Calendas de Mayo del año 1196 de
la E ncarn ación »35 bis. P osiblem ente, Pedro de Lara
se encuentra al frente del vizcondado sin la partici
pación de Erm engarda después de marzo de 1193. Un
año m ás tarde abdica en su hijo Aym eric III. Murió
en 1202.
B ertrán de Born pide a Pedro de Lara, señor de
N arbona, auxilios para el conde de Tolosa, levan
tado contra ei rey aragonés:
e lo coms Peire lor n'aiut30.
[Y el conde Pedro les ayude,] .
[L e p e rd o n o si m e c a u s ó d a ñ o c o n lo s c a ta la n e s y co n
lo s d e L a ra .]
e-.l c o m te F e r r a n lo c o rte s
e so s f r a ir e s ta n b e n a p r e s
q u ’ieu n o -n p o ir ia d ir lo c a r t 43.
[Y el c o n d e F e rn a n d o , el c o rté s , y su h e rm a n o , ta n
b ie n d is p u e s to q u e n o s a b r ía d e c ir d e él n i la c u a r t a
p a r te .]
[S e ñ o r a , n o os p u e d o e n c o n tr a r s e m e ja n te n i le jo s n i
c e rc a , y lo s a b e R u iz D íaz, q u e es c o n o c e d o r y h a c e v a le r
el v a lo r,]
. J im e n o
(y M a ría G o n zález)
J im e n o R o d ríg u e z
(y S a n c h a , h ija d e A lfo n so IX ) 68
y n o ra e d e já is n i d o rm ir. N i s iq u ie ra e n la c o m p a ñ ía d e
M a r tín A lgai se e s tá p e o r; p a r e c e q u e m e f a lta h a s t a la
c o m id a .» ]
[R u e g o a D ios q u e e x te rm in e a los tr a id o re s , lo s d e s
tr u y a y lo s h u n d a , a sí c o m o lo h izo c o n lo s A lgais, p u e s
so n d e lo p e o r q u e h ay . E s to e s b ie n sa b id o , p e o r es
t r a i d o r q u e la d r ó n , y d e la m is m a m a n e r a q u e se p u e
1.11.1 Son los sigu ien tes los trovadores que se diri
gen a Fernando III:
1) Adem ar lo N egre le envía una com posición
cuando aún era infante (E ra 'm vai mieills),
2) Elias de B arjols alude a Fernando III, en una
cita que tien e que ser posterior a la unión de los
dos reinos, el leonés y el castellano: se trata de
A m ors b e - m platz, obra que debe fecharse con pos
terioridad a 1230.
3) Sordel le dedica algunos versos del planh que
escribió a la m uerte de Blacatz, en los que le recri
m ina la excesiva obediencia que le guarda a su ma
dre (1236).
4) Peire Brem on Ricas N ovas se dirige a Fernan
do III en tres com posiciones: Pus p a r tit an lo cor
(1237), E n la m a r m a jo r (1240-1241) y Rics pres, je r m s
e sobeirans, cuya fecha es m ás d ifícil de establecer,
pero que en cualquier caso oscilará entre 1228 y 1257.
[H a c e m u c h o tie m p o q u e n o m e a c o r d a b a d e c a n ta r ;
p e r o a h o r a m e a c u e rd o , p u e s o ig o d e c ir y c o n ta r a q u í
q u e n u e s tr o re y b re v e m e n te q u ie r e e n t r a r e n G a s c u ñ a
c o n ta le s c o n tin g e n te s q u e n i m u r o s n i fo r ta le z a s lo p o
d r á n r e s is tir .]
28. M i l ¿, D e la s tr o v a d o r e s , p . 110.
Castilla y León. Alfonso X 193
[S e ñ o r e s , q u e d a d c o n D io s, p u e s e l q u e vive s ie m p re
e n fa d a d o v iv e m e n o s q u e si m u r ie r a , y a l re y c a s te lla n o
le a g r a d a q u e m e d i r i j a h a c ia allí,
y e n é l se m e d e v o lv e rá la a le g ría , el c a n to y el p la c e r,
q u e e n o tr o lu g a r n o re c u p e r a r ía .]
64. S alverda de G rave , B ertrá n d'A lam anon, VI, e s tr, III,
t o r n a d a s 1 y 2, v v . 49-57, p . 41. .
65. S alverda de G rave , B ertrá n d ’Alam anon, p . 39.
206 Carlos Alvar
66. Cfr, S alverda de G rave , B ertrá n d'A lam anon, pp. 163
y ss.
67. S o l d e v i l a , P e r e el G r a n , p rim era p arte, vol. II, p. 194.
68. L evy, Paulet de Marselha, IX , estr. IV, vv. 28-36, pp.
284-285.
Castilla y León. Alfonso X 207
69. Cfr. S oldew líI, Pere el Gran, p rim era p arte, v o l. II,
p. 193, n. 100. D e B a r t h o l o m a e is , Poesie storiche, v o l. II,
p. 188.
70. P a r d u c c i , R aim an de Tors, II, e str. VI, vv. 46-50, p. 35.
208 Carlos Alvar
O lo que es igual:
Cinch reys valens volria lay on Deus pres mal,
e -l nostres fos caps, car mays v a l87
[Quisiera cinco reyes valientes allí donde Dios padeció,
y que el nuestro fuera el caudillo, pues vale más que
todos.]
92. Pus li rei laxan la lei; vid. infra cap ítu lo dedicado a
los sucesores de Alfonso X y a la nobleza.
93. Qttíir dreytz ni fe s , e d ic . P f a f f . Guiraut Riquier, X V II,
e str. V II, vv. 65-68, p. 27,
94. Edic. P f a f f , Guiraut Riquier, X IX , estr. VI, 61-65, p. 30.
C astilla y León. Alfonso X 217
109. Edic. Pfaff, G uiraut R iquier, XXIV, estr. V III, vv, 50
56, p. 36.
110. La rú b rica del Cancionero dice a X II K al. marz»,
«X III kal. marz», etc. E s difícil sab er si se tra ta de u n e rro r
de los señalados p o r Vives, A g u stí y Voltes en M anual de
Cronología Española y Universal (M adrid, 1953); según estos
autores, el 16 de enero podía expresarse de cu atro m aneras
(p. 15): correctam ente, X VII kal. febr.; confundiendo el mes,
X V II kal. ian.; confundiendo el num eral, II I kal. febr., y con
fundiendo el num eral y el mes, II I kal. ian. Según estos
datos, las fechas de los poem as en cuestión oscilarían entre
el 8 de febrero y el 20 de m arzo, si no fallan n u estro s cálcu
los.
Castilla y León. Alfonso X 223
116. M rU , De to s tr o v a d o r e s , p, 204, .
117. P faff, G uiraut R iq u ier, XXX, estr. V III-IX , w . 50
54, p. 46.
118. Cfr. A v a l l e , P e ire V id a l, 364, VI, p. 69,
119. Anglade pien sa qu e e sta fecha es erró n ea. Cfr. itifr a ,
§ 1.24,14.7.
120. Cfr. in fr a , § 1.24.14.6, de este m ism o cap ítu lo
226 Carlos Alvar
comtatz me novella
de lai, si sabetz.
—Senher, vas Granada
va’l reys de Castella;
doncx tost lai tenetz!
—Dona, que dizetz?
Qu’ieu no crey que fassa.
—Senher, mout falhetz
non seguen sa tra ssa 125.
Et ai de ma tristor
conort e bosaber,
c'ai en luí sol vezer,
co -m laisse Dieus paguat,
que mais de paubretat
no'm cal aver temensa;
si non, non ai plevensa,
qu'el mon m'en assegur.
Dieu prec, que-j rei melhur
de sen e de saber,
de pretz e de poder,
de grat e de lauzor,
de plazer e d’onor
e t cresca bon aiuda138.
[Y de mi tristeza tengo consuelo y agrado, pues en él
tengo p uesta'la vista de cómo satisface a Dios y por
eso no debo tener miedo a la pobreza; si no, no tengo
confianza de nada en el mundo que me dé seguridad.
Ruego a Dios que mejore al rey en sentido, saber, mé
rito, poder, voluntad, alabanza, placer y honor y le au
mente la buena ayuda.]
B e m p la y q u a r l'o n r a tz m a r q u e s
d e M o n f e r r a t c a b a lo s
a l re y f a p re z e n t jo y o s ;
m a s a n s d e lu y ta l lo p re s ,
q u e 's n 'e s d 'o n o r e n e n titz
e d e p o d e r a fo r titz ;
d o n d e v o n a v e r te m o r
sey e n e m ic , q u 'a b d o lo r
lo s fa s s a b r e u m e n e s t a r 144.
[B ie n m e a g r a d a q u e el h o n r a d o y e x c e le n te m a r q u é s
d e M o n tf e r r a to h a g a u n a le g re p r e s e n te a l re y , p e r o a n te s
lo c o g ió él s e m e ja n te y h a a u m e n ta d o p o r la h o n r a y
f o r ta le c id o c o n el p o d e r, y d el q u e d e b e n te n e r m ie d o
s u s e n e m ig o s p u e s lo s h a r á e s t a r c o n d o lo r m u y p r o n to .]
142. B a l l e s t e r o s , A lf o n s o X , p . 928.
143. B a l l e s t e r o s , A lfo n s o X , pp. 933-934.
144. Edic. Pfaff, G utraut Riquier, XXXIV, estr. V, vv. 37-45,
p p . 50-51.
238 Carlos Alvar
Al re y n 'A n fo s, q u e c o r o n a r
s a p si d 'o n o r , e y v ie u m e rc e s ,
e t a -l p r e t z d e l m o n t r a s t o t p re s ,
e v a l m a y s c 'o m n o n p o t p e s s a r,
d o m a c h a n s o , c a r so s se n s e s ta n g ra n s
q u 'e l es Iarcx , p r o s , fra n c x , h u m ils , g en p a r la n s
t a n q u e n o l v a l n u lh s re y s q u e sia n a tz ,
s 'a v ia -l p r e tz d e to tz lo s tr a s p a s s a tz .
D el re y n 'A n fo s c a s te lla e s v e r ta tz
t c t q u a n n 'a y d ig , c m a n s b e s a s s a z a t z 163.
[Al r e y d o n A lfonso , q u e se s a b e c o r o n a r d e h o n o r y
q u e se a lim e n ta d e P ie d a d y h a c o g id o el M é rito d e to d o
e l m u n d o , y v a le m á s d e lo q u e se p u e d e p e n s a r , a él
le d o y m i c a n c ió n , p u e s es ta n g ra n d e s u b u e n se n tid o ,
q u e p o r é l es g e n e ro s o , n o b le , fra n c o , h u m ild e , d is c re to ,
ta n t o q u e n o lo v a le n in g ú n re y q u e h a y a n a c id o a u n
q u e tu v ie r a el v a lo r d e to d o s lo s a n te p a s a d o s .
E s v e r d a d to d o lo q u e h e d ic h o d e l re y d o n A lfo n so
el c a s te lla n o , y m u c h o s b ie n e s ric o s.]
nes: ya que no, sirven para nada, no les hace falta buen
nom bre. Todos los que saben usar una cosa hábilm en
te, o saben tocar instrum entos, o cantar, u otra cosa,
donde el bienhacer esté a salvo, bien cuidado y cortés-
m ente, ya que su voluntad es de estar entre buenas
gentes, siguiendo las cortes, es razón bastante fácil para
aprobar que sean llam ados juglares, son distintos de los
trovadores. E stos son los que saben hacer con el cora
zón coblas y dansas doblas, atrevidos sirventeses, albas,
partiments y saben trovar palabras y sonido y no se ocu
pan de ninguna otra cosa en la corte, sino en enviar o
decir su saber a los valientes. Estos, por justo saber,
sean llam ados trovadores y sean llam ados doctores de
trovar los dignos que con saber y sentido hacen versos
y canciones y otras com posiciones buenas, provechosas
y agradables, con bellos ensenhamens y sus hechos se
rán bastante fam osos,]
IX
LOS SUCESORES DE ALFONSO X. LA NOBLEZA
[ P o r la h e r m o s a P a s c u a q u e t r a e h o ja y flo r, te n g o
e n e l c o ra z ó n ta l d u lz u ra , q u e n o p u e d o s o p o r ta r m á s
el h a c e r u n s irv e n té s q u e c a n te e n B e r b e r ía m i p riv a d o .
P u e d e d e c ir e s to a l re y q u e tie n e B u g ía : q u e p r o t e ja a
d o n E n riq u e , p o r lo q u e s e r á n e n s a lz a d o s y e n riq u e c i
d o s to d o s s u s q u e rid o s a m ig o s y m u e r to s s u s e n e m ig o s.]
. ab sen antic,
deu demandar tost son fraire N'Enric.
IV Alaman flac, volpilh, de frevol malha,
ja lo vers Dieus nous aiut ni vos valha, 20
quar a N'Enric falhitz a la batalha.
Aunid' avetz Alamanha ses fajha,
malvais mendic,
quar sol laissetz el camp lo pros N'Enric.
V Que per valor e per noble coratge 25
mantenia N ’Enricx l’onrat linhatge
de Colradi ab honrat vassatatge,
el reis N ’Anfos ab son noble barnatge,
quez al cor ric,
deu demandar tost son fraire N'Enric. 30
VI No tanh a rei, quez a tan ric coratge
quol reis N ’Anfos e tan noble barnatge,
lais estar pres home de son linhatge.
Dones elh nos trie _
que no deman tost son fraire N’Enric. 35
VII Recrezensa faran e voJpilhatge
tug l'Espanhol, silh que son de paratge,
si'n breu de temps no fan tal vassallatge
don sion ric,
e paupre silh que tenon pres N'Enric 17. 40
[I,—Con tristeza y con mal sabor quiero cantar ahora,
aunque el canto no me agrada, pues el valor ha adqui
rido gran decadencia y el mérito ha sido mermado en
Provenza y tengo enfadado mi corazón por la prisión
del noble don Enrique.
II.—Muy triste, debe estar toda España y también le
atañe a Roma y conviene que llore al franco senador de
compañía agradable, el más valeroso desde Burgos^ has
ta Alemania. ¡Ay!, mucho erraron todos los que dejarop
en el campo al noble don Enrique.
III.—Todos los españoles desde Logroño hasta Compos
tela deben lamentar Ja prisión, que ni fue ni es bella,
de don Enrique; y el rey don Alfonso, que tan gentil
mente se comporta con juicio maduro, debe reclamar
pronto a su hermano don Enrique.
30 M e n é n d e z P id a l, P o e s ía ju g la r e s c a , p p . 196-197,
31. R iq u e r , Cerverí, CXIX, estr. XIV, vv. 144-145, p . 377.
32. Así lo identifica tam bién L labrés en su E stu d i H isíó-
rich i literari s o b r c l C anfoner deis co m tes d'Urgell (B arce
lona, 1907), p . LX X II; vid. tam bién B a llesteros , A lfonso X,
p . 669.
274 Carlos Alvar
nob les del séq uito que acom pañaban a los reyes a
B eaucaire, donde A lfonso se iba a entrevistar con
Gregorio X; aunque no se sabe con exactitud quiénes
iban en el séquito 36, cabe suponer que — adem ás del
infante don M anuel— irían algunos h ijos de los reyes
(Don Pedro, Don Juan y Don Jaim e); Don Fernando
había quedado en Castilla, al frente del ejército que
operaba en N a v a rra 37. P ienso que quizá Cerverí se
dirige en esta com p osición a los nobles que se en
cuentran en Barcelona: el infante don M anuel, un
sobrino suyo, don Ñ uño González de Lara, don Lope
Díaz de H aro y a u t r e s d ’Espanya: de todos dice gen
tilezas, excepto de don Fernando — tal vez se atreve
a ello porque no está presente— ; hay que poner en
relación, pues, esta poesía con el viaje de don Al
fon so a Cataluña en las navidades de 1274, cam ino
de Beaucaire: es p osib le que m uchos de los nobles
citados en ella abandonaran al rey sin salir de Ca
taluña y s e volvieran a Castilla a atender las nece
sidades que había.
. e francés e breto
. et alaman, lombart e berguonho
et espanhol, proensal e guaseo,
tug fom renguat, cavalier e pezo.
[Y franceses, bretones, alemanes, lombardos, borgo-
ñones, españoles, provenzales y gascones nos pusimos to
dos en orden, caballeros y peones,]
El texto pertenece a 1205 y se sitúa en el ám bito
IV Cruzada.
Creem os, a la v ista de estas p oesías, que no era
extraña la presencia de fuerzas peninsulares en las
C ru zad as9 bia.
colecciones
UNIVERSITARIAS
Planeta S.A.