Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
5 Modelos de Crecimiento ILPES
5 Modelos de Crecimiento ILPES
220
N® 3
C I N C O MODELOS DE
CRECIMIENTO ECONOMICO
CUADERNOS DEL INSTITUTO LATINOAMERICANO
DE PLANIFICACION ECONOMICA Y SOCIAL
CINCO MODELOS DE
CRECIMIENTO ECONOMICO
*112300003*
Cuadernos del ILPES. Serie I:
Apuntes de Clases, N° 3
Santiago de Chile
Ü6Í
INDICE
Página
ADVERTENCIA
A. P r i m e r a presentación 3
1. L a función de producción y el crecimiento del producto 3
2. L a a c u m u l a c i ó n del capital 7
3. L a tasa de beneficio y su tendencia 8
4. E l resultado del m e c a n i s m o e c o n ó m i c o 10
B. Segunda presentación 11
5. L o s d e m á s instrumentos de análisis de R i c a r d o 11
6. E l m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a largo plazo 15
7. D o s calificaciones al análisis por antecedente 26
UN M O D E L O MARXISTA DE CRECIMIENTO E C O N O M I C O 29
A. Introducción 29
E. Un m o d e l o marxista de crecimiento e c o n ó m i c o 52
1. Introducción 52
2. E s q u e m a de reproducción simple 53
3. E s q u e m a de reproducción a m p l i a d a 55
EL MODELO DE CRECIMIENTO DE M E A D E 65
1. Introducción 65
2. L o s supuestos básicos del m o d e l o 66
3. L a ecuación fundamental del crecimiento 69
4. Posibilidades a c e r c a de la tasa de crecimiento 72
5. Q u é c a m i n o seguir? 75
A. Objetivos . 79
B. E l m o d e l o de crecimiento de D o m a r 81
1. Introducción 81
2. L o s supuestos del m o d e l o 82
3. L a ecuación fundamental de D o m a r 82
4. E l dilema de las e c o n o m í a s capitalistas 84
C. E l m o d e l o de crecimiento de H a r r o d 87
1. Introducción 87
2. L o s supuestos del m o d e l o 90
3. L a tasa garantida de crecimiento del producto 91
4. L a inestabilidad de las e c o n o m í a s capitalistas 95
5. L a tendencia al estancamiento en las e c o n o m í a s m a d u r a s . . . . 98
D. C o m e n t a r i o s finales 99
ADVERTENCIA
A. Primera presentación
N o hay ninguna duda respecto a cuáles son los factores productivos que R i c a r d o
t o m a en cuenta en su análisis; c o m o los d e m á s clásicos, reconoce la existencia de tres
factores, trabajo (L), tierra (T) y capital (K). Se d i e e ^ que fue J . B . S a y quien por
p r i m e r a v e z distinguió c l a r a m e n t e L , T y K y los trató por separado. Sin e m b a r g o , tal
diferenciación está sin duda presente en A d a m S m i t h c u a n d o divide el precio de las
c o m b i n a n los recursos.
C o n s i d e r a n d o que existe u n sólo tipo de tierray, a d e m á s , que la tie rra se encuentra
toda o c u p a d a -es decir, en el c a s o del m a r g e n intensivo- la relación que se postula es tal
que unidades sucesivas de K - L aplicadas a u n a cantidad fija de tierra h o m o g é n e a rinden
cantidades m a r g i n a l e s de producción c a d a v e z m e n o r e s .
E s t a s condiciones p u e d e n e x p r e s a r s e de la siguiente m a n e r a :
Pa = La." Ti--
Pa = Ka." Ti-"
c u y a s ecuaciones d e b e n c u m p l i r s e s i m u l t á n e a m e n t e . E n ellas, P a indica el m o n t o del
bien agrícola que se trate; K ^ , L a y T las cantidades de capital, trabajo y tierra e m p l e a d a s
en su producción.
APi = fl (A Ki)
La" =Ka"
La = K=
obra adicional, salvo que ésta p u e d a ser efectivamente utilizada en la operación de bienes
de capital.
APa = ík (A K a )
APa = fa (A L a )
AP = f' (A K )
AP = f"(A L )
2. L a a c u m u l a c i ó n de capital
O b s é r v e s e que esta división del capital en fijo y variable en n a d a altera las consi-
deraciones del ítem que antecede. E n efecto, se supone que p a r a u n a tecnología dada
a m b o s tipos de capital se c o m b i n a n en proporciones fijas. E s t a proporcionalidad se
puede concebir admitiendo que c a d a m á q u i n a y / o h e r r a m i e n t a define sus propios reque-
rimientos de m a n o de obra, los que, a su vez, definen las necesidades de capital variable.
E s obvio que una parte del ingreso neto deberá destinarse a satisfacer el c o n s u m o
de terratenientes y capitalistas. E s t a parte d e p e n d e r á de las decisiones de c o n s u m o y
a h o r r o de estos grupos, las que a su vez estarán d e t e r m i n a d a s por la tasa de beneficio.
Adviértase pues que al dar a los beneficios un carácter residual, desde u n punto
de vista analfticoen esta concepción se engloba el concepto de interés: a m b o s p a s a n a ser
aspectos bajo los cuales se presenta un m i s m o tipo de r e m u n e r a c i ó n , la del capital.
Esta m a n e r a de considerar los beneficios la define especialmente Ricardo. Su f o r m a de
concebirlos c o m o un residuo, proviene, se dice, de la f o r m a c ó m o los encara el h o m b r e
de negocios, para quien a p a r e c e n c o m o la diferencia que c u a d r a la cuenta de pérdidas y
ganancias.
10
P e r o el m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a través del cual la e c o n o m í a llega a u n estado
estacionario n o h a sido e x a m i n a d o . S u e x a m e n requiere, c o m o p a s o previo, la consi-
deración de los instrumentos de análisis de R i c a r d o q u e a ú n n o se h a n tenido en cuenta,
a saber: la teoría del valor y del dinero, la teoría de la población y de los salarios y la
teoría de la renta de la tierra.
B. Seg\inda presentación
5. L o s d e m á s instrumentos de análisis de R i c a r d o
J^/ p. 589.
18/ I ^ . , p. 591.
E s que R i c a r d o , c o m o los principales clásicos, aplica al p r o b l e m a del valor de
la m o n e d a (al p r o b l e m a de su p o d e r de c o m p r a ) la teorfa general del valor. Se entiende
entonces q u e la m o n e d a tendrá t a m b i é n un "precio n o r m a l " de largo plazo, d e t e r m i n a d o
por el costo en trabajo p a r a producir (u obtener) los m e t a l e s preciosos.
L a palabra precio tendrá pues, para lo que sigue, este sentido preciso: precio
n o r m a l o de largo plazo, equivalente de valor. T a l equivalencia e x p r e s a d a en otros
t é r m i n o s , significa admitir el supuesto que "a m e d i d a que la e c o n o m í a se desarrolla
y c r e c e el producto nacional, n o variarán los precios m o n e t a r i o s de aquellos bienes
cuyos r e q u e r i m i e n t o s de trabajo por unidad del bien p e r m a n e c e n constantes. L o s precios
m o n e t a r i o s de los bienes cuyos requerimientos de trabajo por unidad del bien a u m e n t a n
o se r e d u c e n variarán p r o p o r c i o n a l m e n t e al c a m b i o en sus requerimientos de trabajo."^0/
J^/ p . 591.
20/ G . M e i e r y R . Baldwin, op. cit., p. 29.
¿1/ J . A . S c h u m p e t e r , op. cit., p. 703.
22/ G . Meier y R . Baldwin, op. cit. , p. 29.
12
sucede del lado m o n e t a r i o , adopta u n a teoría del dinero y los supuestos adicionales
requeridos para que los precios m o n e t a r i o s representen e x a c t a m e n t e a los valores
de los bienes.
la expresión W = —
F ^
representa u n a condición de equilibrio, y no \ma definición.
E
14
P e r o t a m b i é n se puede construir u n e j e m p l o sencillo para ilustrar el " c a s o del m a r g e n
intensivo"; en este caso m u e s t r a c ó m o t a m b i é n se origina u n a renta por el h e c h o de
tener que aplicar cada vez m á s unidades de capital-trabajo a u n a dotación fija de tierra.
6. E l m e c a n i s m o e c o n ó m i c o a largo plazo
15
VARIABLES Y/O DATOS
P e r iodo
La Pa Pa Pi w W r Sa Ba R
16
de 1 o • W = 10 • 0. 8 = 8 unidades m o n e t a r i a s por unidad producida. A d e m á s ,
considerando el carácter lineal de la función de producción de la industria, se
deriva que es indiferente calcular la tasa de beneficio de dicho sector c o m o el
cociente entre beneficios totales y capital total, que c o m o el cociente entre
beneficio por unidad sobre capital por unidad. L a tasa de beneficio que p r e v a -
lecerá en una situación de equilibrio c o m o la que se e x a m i n a queda p u e s
determinada: 2 „
r = — = 0.25
g
e) P a r a la agricultura, se c u m p l i r á que - 0.25. O sea, el m o n t o total de
Ka
beneficios que se obtenga en esta actividad (Ba), dividido por el capital utilizado
en la m i s m a (Kg.), será igual a la tasa de beneficio de equilibrio (r = 0.25) de
la e c o n o m í a . P o r otro lado, se sabe que el m o n t o de salarios p a g a d o s a los
obreros agrícolas es de Sa = 320 unidades m o n e t a r i a s . C o m o , por hipótesis,
la e c o n o m í a sólo opera con capital circulante que gira una v e z p o r periodo,
este m o n t o o m a s a de salarios será igual al fondo de salarios que, a su vez,
es todo el capital e m p l e a d o . E l capital total de la agricultura es pues K a = 320
unidades m o n e t a r i a s .
Se sigue que el flujo anual de beneficios g e n e r a d o s en este sector es de
B a = K a • r = 320 • 0. 25 = 80 unidades m o n e t a r i a s .
í) L a ecuación de balance P a • pa = Sa + B a + R sintetiza los flujos de ingresos
y gastos de la actividad agrícola c o m o un todo. E l p r i m e r m i e m b r o represanta
el total de los ingresos y / o de las ventas, y el segundo, los c o m p o n e n t e s de
los costos de la producción agrícola de esta e c o n o m í a simplificada: salarios,
beneficios y renta de la tierra (R). L o s datos ya obtenidos y la ecuación arriba
enunc iada pe rmiten, sin m á s , calcularel m o n t o de dicha renta: R = 4 0 0 xmidade s
monetarias.
Este carácter del c o m p o r t a m i e n t o supuesto para las diversas variables deriva del
hecho que el estado estacionario se concibe c o m o una situación de equilibrio a corto
y largo plazo.
17
T a m b i é n en cuanto a la tasa de salario se o b s e r v a u n equilibrio a corto y largo
plazo. L a tasa n o m i n a l de salario, W = 0.8, a s e g u r a que oferta y d e m a n d a de trabajo se
igualan en dicho m e r c a d o . D i c h o c o n la n o m e n c l a t u r a ricardiana, el fondo de salarios
de toda la e c o n o m í a es totalmente utilizado e n la contratación de trabajadores; por otro
lado, es de tal m a g n i t u d que se logra e m p l e a r a todos los trabajadores disponibles,
p a g a n d o a c a d a u n o 0. 8 \inidades m o n e t a r i a s por periodo.
18
población (los e m p r e s a r i o s ) se h a c e m á s a h o r r a d o r a , decidiendo a u m e n t a r la capacidad
productiva estimulada por la tasa de beneficio de 0. 25, que antes era insuficiente a ese
efecto. E n r e s u m e n , se supone que los e m p r e s a r i o s agrícolas deciden, de sus beneficios
de 80 unidades monetarias, destinar $ 5 0 . 4 4 a la a c u m u l a c i ó n , retirándolos del c o n s u m o .
E s decir que el fondo de salarios e m p l e a d o por este sector, que en el periodo 1 era de
F = Sa = 320, se hace, en el período i n m e d i a t a m e n t e posterior, de F + A F = 320 + 50. 44.
Esta es la única alteración e x ó g e n a que se p r o d u c e en la e c o n o m í a . N u e v a m e n t e , y para
simplificar, por el m o m e n t o se h a de admitir a d e m á s que:
i) el trabajo se sigue distribuyendo c o m o antes entre los dos sectores (La = 400);
y que
ii) los precios de los bienes n o varían a corto plazo.
0. 2 unida-
1 400 200 4 10 0.8 0. 25 320 20 400
des de P a
0. 2 unida-
des de P a ;
2 400 200 4 10 0. 9261 0. 08 370,44 29. 56 400
0. 01261 uní
dades de P i
La 400
C a b e o b s e r v a r que este fondo de salarios de $ 3 7 0 . 4 4 es el e m p l e a d o por los
e m p r e s a r i o s agrícolas. E s , pues, sólo u n a parte de la d e m a n d a total de
trabajo, la que se vincula con sólo u n a parte de la oferta de trabajo, aquella
que es absorbida p o r la agricultura (La = 400). A d m i t i r que W = 0,9261
unidades m o n e t a r i a s es el salario n o m i n a l de toda la e c o n o m í a , lleva implifcito
que los e m p r e s a r i o s industriales t a m b i é n a u m e n t a r o n su d e m a n d a de trabajo,
y en una proporción tal que están p a g a n d o e x a c t a m e n t e el salario n o m i n a l de
0.9261. Ello explica, a su vez, que el trabajo se siga distribuyendo c o m o antes
entre los dos sectores: tal distribución se concibe c o m o u n resultado de la
c o m p e t e n c i a de todas las e m p r e s a s , industriales y agrícolas, en el m e r c a d o
de trabajo.
c) A d m í t a s e c o m o e l e m e n t o del r a z o n a m i e n t o , que c a d a trabajador destina 0. 8
unidades m o n e t a r i a s a la c o m p r a de bienes agrícolas y 0.1261 unidades m o n e -
tarias a la c o m p r a de bienes industriales. D e los p r i m e r o s adquirirá - 0.2
19
• J J y de los
unidades, , segundos,
, 0.9261 - 0.8= 0.1261
— = 0 , 0„1 2 6 1 -j j Sio-asi ^
unidades.
20
P a r a facilitar el análisis, supóngase que la n u e v a tasa de beneficio no estimula
nuevas inversiones durante una serie de períodos, p e r o t a m p o c o una desinversión;
a s i m i s m o , que el m a y o r p o d e r adquisitivo de los asalariados n o influye en f o r m a i n m e -
diata sobre la población. P a s a r á n pues una serie de períodos en que las variables
relevantes de la e c o n o m í a adquieran el m i s m o valor que en el período 2.
0.2 unida-
1 400 200 4 10 0.8 0. 25 320 80 400
des de P a
0.2 unida-
2 400 200 4 10 des de Pa; 0. 9261 0. 08 370.44 29. 56 400
0. 0126luni
dades de Pi
0.2 unida-
f 441 210 4. 2 10 0. 8 4 0.19 370.44 70. 56 441
des de P a
21
W o 84
periodo s o l a m e n t e bienes agrícolas. Se tiene por lo tanto, que w = — = —= =0.2.
Pa 4.2
Se advierte entonces que los valores de W y p^ son compatibles con el valor
que w (- 0. 2 unidades de P a ) debe adquirir en un estado estacionario,
d) L a tasa de beneficio puede calcularse por el procedimiento ya utilizado: en la
industria, el ingreso por xinidad producida será de 1 0; el gasto, de 0. 84 x 1 O = 8. 4;
y por lo tanto, el beneficio Unitario será de 1 0 - 8 . 4 = 1 , 6 unidades monetarias.
A d m i t i d o el supuesto de que sólo se opera con capital circulante, el que gira
u n a v e z por perí'odo, el capital unitario requerido será de O, 8 4 x 10 = 8.4,
L a t a s a d e beneficio que, dada la linealidad de la función de producción, preva-
lecerá en la industria, y que, dada su igualación por la c o m p e t e n c i a , prevalecerá
en toda la e c o n o m í a , será pues de r = g ^ = 0. 19,
e) C o n o c i d a r, será fácil calcular el m o n t ó global de los beneficios obtenidos en
la agricultura. E n este sector:
r = B a = r • K a = 0. 19 x 3 7 0 . 4 4 = 70. 56
22
¿ P e r o c ó m o se manifiesta c o n c r e t a m e n t e esta alza en los salarios? ¿Cómo
determina la caída en la tasa de beneficios? Ella se e x p r e s a a través del c a m b i o de los
precios relativos. E n efecto, en el período 1 los precios relativos e r a n ^ = o sea que
con una \inidad de bienes industriales se c o m p r a b a n en dicho periTodo 2.5 \midades de bienes
agrícolas; mientras que en el periodo f ellos ° sea que la m i s m a unidad
de P j se c a m b i a ahora por 2. 38 unidade s de P ^ . Eli i m p a c t o 5e este encarecimiento relativo
de los biene_s agrícolas sobre la tasa de beneficio se p u e d e v e r a través de la expresión:
Pi ~ b " w Pa
r = i — que generaliza la f o r m a de calcular dicha tasa que ya ha sido utilizada
b • w pa
varias veces. E n ella, pi es el ingreso p o r unidad de producción industrial; b ° w - p^
es el gasto por unidad de Pi, puesto que b es el requerimiento técnico unitario de trabajo
y que w • pa es el salario nominal; si se supone que sólo se e m p l e a capital circulante y
que éste gira una vez por periodo, b • w • p ^ es, s i m u l t á n e a m e n t e , el capital p o r unidad.
P u e s t o que el n u m e r a d o r representa el beneficio unitario, el cociente será, pues, la tasa
de beneficio.
23
c o n el p r o c e s o de crecimiento, lo que sólo es otra f o r m a de considerar la tendencia del
sistema e c o n ó m i c o hacia el estado estacionario. Ello se observa c l a r a m e n t e en nuestro
e j e m p l o simplificado pues, c o m o se m u e s t r a a continuación, en el m i s m o la tasa de
beneficio representa s i m u l t á n e a m e n t e la relación beneficios/salarios.
24
Si l l a m a m o s R ^ ® ® a la renta g e n e r a d a en la producción de la unidad n ú m e r o 100
del bien agrícola, se tendrá la expresión:
p^ . w - RlOO
rlOO -
La W
p 100
o, en valores, ^ i ¿ o
rlOO = - - ^ = 0.25
1. 6
25
C a b e preguntar, sin e m b a r g o , c ó m o puede e s p e r a r s e que evolucione el ingreso neto a
m e d i d a que crece el producto, y cuál pueda ser la influencia de esta evolución sobre el
p r o c e s o de a c u m u l a c i ó n .
26
una p r i m e r a calificación del análisis que antecede. E l punto de partida de dicho análisis
fue suponer que u n estimulo e x ó g e n o p r o d u c e efectos sobre la inversión. L a n u e v a
inversión a su v e z produce -a través del alza de los salarios- u n a disminución e n la tasa
de beneficio suficiente para desalentar cualquier inversión adicional durante el lapso que
dura el ajuste de la e c o n o m í a (perí'odos 2 a f - 1). Dicha inversión n o puede, sin e m b a r g o ,
tener c o m o resultado u n a u m e n t o del nivel del producto, p u e s en la e c o n o m í a n o h a y
m a n o de obra adicional que p u e d a ser e m p l e a d a .
?7
estado estacionario. C a b e preguntarse, sin e m b a r g o , si levantando el supuesto de la
ausencia de p r o g r e s o técnico tal m e c a n i s m o deja de operar, lo que n o s lleva a u n a segunda
calificación del análisis que antecede.
28
UN M O D E L O MARXISTA DE CRECIMIENTO ECONOMICO
A. Introducción
29
" m o d o de producción capitalista". Sólo con propósitos didácticos^/ se p u e d e n considerar
dos niveles de abstracción c u a n d o se e x p o n e n dichas leyes: nivel global y nivel sectorial.^
E l análisis a nivel global aquí presentado estará a c o m p a ñ a d o de una traslación a la termi-
nología actual de la teoría e c o n ó m i c a . P o r otra parte, c u a n d o M a r x divide la e c o n o m í a
entre u n sector que p r o d u c e bienes de capital y otro que p r o d u c e bienes de c o n s u m o ,
plantea un e s q u e m a de reproducción simple y un e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a
que representan g r a d o s sucesivos de a p r o x i m a c i ó n a la realidad. Se partirá de estos
e s q u e m a s sectoriales p a r a la ulterior elaboración de u n m o d e l o de crecimiento e c o n ó m i c o
en equilibrio.
30
E n definitiva, se trata de una reproducción de la fuerza de trabajo, pero a un nivel
histórico concreto. Este salario de subsistencia o capital variable lo expresaría una
canasta de bienes que haría posible la reproducción de esta fuerza de trabajo; al e x p r e s a r
esta canasta de bienes por las h o r a s - h o m b r e necesarias p a r a producir estos bienes,
obtendríamos el valor de la fuerza de trabajo. M a r x trata de d e m o s t r a r así", c ó m o atin
cuando el salario p a g a d o al o b r e r o sea igual al valor en h o r a s - h o m b r e de los bienes
necesarios para su reproducción, la jornada de trabajo es superior a este valor de la
fuerza de trabajo. E n otras palabras, y suponiendo que la cantidad de bienes necesarios
para la reproducción de la fuerza de trabajo se logre m e d i a n t e seis h o r a s - h o m b r e de
trabajo y la jornada de trabajo sea de doce horas, se o b s e r v a que aun cxiando el e m p r e -
sario pague al o b r e r o el valor de la fuerza de trabajo, le queda un r e m a n e n t e de
h o r a s - h o m b r e (en este caso, seis horas). Este tipo de variable es el que M a r x e m p l e a
para explicar la aparición de un trabajo excedente del cual se apropia el e m p r e s a r i o y
que al m i s m o t i e m p o le sirve de e l e m e n t o clave para explicar el origen del valor.
D e esta m a n e r a , intenta d e m o s t r a r que la única fuente de valor existente en el p r o c e s o
productivo, es la fuerza de trabajo, de donde la necesidad de utilizar el concepto
h o r a s - h o m b r e c o m o m e d i d a para e x p r e s a r el valor.
31
de trabajo m i e n t r a s c o n s e r v a n su f o r m a primitiva, y m a ñ a n a vuelven a presentarse en
el p r o c e s o de trabajo bajo la m i s m a f o r m a que tenfan ayer. C o n s e r v a n su f o r m a indepen-
diente frente al producto lo m i s m o en vida, durante el p r o c e s o del trabajo, que después
de m u e r t o . L o s c a d á v e r e s de las m á q u i n a s , h e r r a m i e n t a s , edificios, jardines, etc. , no
se confvinden j a m á s con los productos que contribuyen a crear. Si r e c o r r e m o s todo el
período durante el cual prestan servicio uno de estos m e d i o s de trabajo, desde el dfa en
que llega al taller hasta el día en que se lo arroja, inservible ya, al m o n t ó n de chatarra,
v e r e m o s que a lo largo de este período su valor de u s o es absorbido íntegramente por su
trabajo y su valor de c a m b i o se transfiere por tanto íntegramente t a m b i é n al producto.
Si por e j e m p l o la m á q u i n a de hilar tiene 10 años de vida, su valor total pasará al producto
decenal durante un p r o c e s o de 10 años. . . . L o s m e d i o s de producción sólo transfieren
un valor a la n u e v a f o r m a del producto en la m e d i d a en que, durante el p r o c e s o de trabajo,
pierden valor bajo la f o r m a de su antiguo valor de uso. E l m á x i m o de pérdida de valor
que en el p r o c e s o de trabajo p u e d e n e x p e r i m e n t a r está limitado, evidentemente, por la
m a g n i t u d primitiva de valor con que entran en el p r o c e s o de trabajo o por el t i e m p o de
trabajo necesario para su propia producción. P o r tanto, los m e d i o s de producción no
p u e d e n j a m á s añadir al producto m á s valor que el que ellos m i s m o s p o s e e n independien-
t e m e n t e del p r o c e s o de trabajo al que sirven".^/
Plusvalía: (p)
8 / Ibid. , p. 155.
9 / Ibid. , p. 158.
32
diferencia entre el producto neto y lo p a g a d o e n c o n c e p t o d e salarios. T a m b i é n aquí" serfa
conveniente señalar que en t é r m i n o s de valor, tal c o m o utilizó M a r x este concepto, la
plusvalía, constituiría un trabajo excedente, o sea, la parte de la jornada de trabajo que
rebasa el valor de la fuerza de trabajo, c o m o se señaló en el e j e m p l o anterior. L a s rela-
ciones entre capital constante, capital variable y plusvalía, podrían explicarse m e j o r
mediante un caso hipotético simplificado a c e r c a del p r o c e s o productivo que e x p r e s a s e
estas variables en h o r a s - h o m b r e c o m o m e d i d a del valor. E n este sentido se supondrá
que existe un p r o c e s o productivo d e t e r m i n a d o para elaborar un bien cualquiera, para el
cual se requieren m a t e r i a s p r i m a s por valor de 10 h o r a s - h o m b r e (vale decir, las
materias p r i m a s se elaboran con un i n s u m o de 1 O h o r a s - h o m b r e de trabajo); la depre-
ciación de los bienes de capital alcanza a 10 h o r a s - h o m b r e ; y para producir este bien
se requieren 30 h o r a s - h o m b r e de trabajo. P o r consiguiente, el valor total del bien
producido sería igual a 50 h o r a s - h o m b r e . A d m i t i d o esto, supóngase t a m b i é n que el valor
de esas 30 h o r a s - h o m b r e de trabajo es igual a 15 h o r a s - h o m b r e (o sea los sueldos y
salarios pagados serian equivalentes a una canasta de bienes para cuya producción
son necesarias 15 h o r a s - h o m b r e ) . Este valor total de 50 h o r a s - h o m b r e estaría integrado
por el capital constante igual a 20 h o r a s - h o m b r e , c o m p u e s t o por 1 O de m a t e r i a s p r i m a s
y 10 de depreciación que ingresaron en el p r o c e s o productivo y que a p a r e c e n incorporadas
sin modificación en el valor del producto; el capital variable igual al valor de la fuerza de
trabajo o sea 15 h o r a s - h o m b r e ; y c o m o el valor total del producto es el equivalente a 50
h o r a s - h o m b r e , quedaría un excedente de 15 h o r a s - h o m b r e que serían igual a la plusvalía.
M . P.
10 h - h
P r o c e s o productivo
Deprecia-
ción
10 h - h
33
entre los propietarios de los m e d i o s de producción y los o b r e r o s o asalariados. E n s e g u n d o
lugar, se debe distinguir el concepto de capital constante en sus dos c o m p o n e n t e s :
depreciación y m a t e r i a s p r i m a s o producción intermedia. S u p ó n g a s e que el capital
constante (c) es igual a las m a t e r i a s p r i m a s ( m ) m á s la depreciación (d); o sea,
c = m + d. L u e g o de estas aclaraciones previas, p u e d e n ya establecerse las siguientes
relaciones:
P r o d u c t o neto (YN o P N )
YN = PN = p + V
Y B = P B = p + V + d; o bien P B = p + v + c - m
VBP = c + V + p
34
concretas y definidas, de aquí que esas relaciones fueran diferentes en distintos países
o lugares, y al m i s m o t i e m p o otras las f o r m a s de prestación de servicios, de trabajo o
de entregar parte de la producción al señor feudal, c u a n d o n o al representante de la
m o n a r q u f a ; todo dependía de las singularidades de cada región. L a s relaciones estable-
cidas dentro del sistema feudal fueron bastante complicadas; se b a s a b a n en ciertas n o r m a s
consuetudinarias y al m i s m o t i e m p o dependían de las características de la distribución
de la tierra, c o m o asi t a m b i é n del poder relativo que tenia el señor feudal c o n respecto
al m o n a r c a u otros señores feudales. E n c a m b i o , esa m i s m a relación dentro del sistema
capitalista adquiere f o r m a s m á s simplificadas, puesto que la tasa de explotación se
t r a n s f o r m a en tasa de plusvalía y la producción se distribuye c o m o plusvalía (que está
representada por utilidades, beneficios, intereses, etc.), y c o m o capital variable (pago
m o n e t a r i o en sueldos y salarios al factor trabajo). Si bien la tasa de explotación o la tasa
de plusvalía puede e x p r e s a r s e en t é r m i n o s m o n e t a r i o s , o sea en el total de ingresos
m o n e t a r i o s correspondientes a los propietarios de los m e d i o s de producción y los
correspondientes al factor trabajo, M a r x establece esta relación en t é r m i n o s de horas-
h o m b r e . D e esta m a n e r a logra e x p r e s a r esta relación c o m o u n a división de la jornada
de trabajo entre el t i e m p o que un h o m b r e trabaja para sí" m i s m o y el que trabaja para el
propietario de los m e d i o s de producción. A l t i e m p o de trabajo que el o b r e r o destina
para sf, M a r x lo d e n o m i n a "trabajo necesario"; en c a m b i o alas h o r a s - h o m b r e que el
obrero trabaja para el propietario de los m e d i o s de producción las d e n o m i n a "trabajo
excedente". U n e j e m p l o permitirá apreciar c ó m o se traduce una d e t e r m i n a d a tasa de
explotación en una división de la jornada de trabajo entre la parte que el o b r e r o trabaja
para si y la parte que destina al propietario de los m e d i o s de producción. Así", p o r
ejemplo, si la tasa de explotación es igual a (-2 = -I-) y la jornada de trabajo es dé 11
horas, el obrero trabajará 5 h o r a s para él y las 6 restantes para su e m p l e a d o r ; e x p r e s a d o
de otro m o d o : si durante las 11 h o r a s de trabajo, p o n g a m o s por caso, se p r o d u c e n 22
pares de zapatos, el obrero p r o d u c e 10 para él y 12 para el e m p r e s a r i o . 1 0 /
^ =
V 5
p + V = 11
Si se resuelve este sistema de ecuaciones se tiene que v = 5 y p = 6 l a jornada de
trabajo de 11 h o r a s se distribuye entre lo que correspondería a v y a £.
35
sino para SI, c o m o productor independiente, tendría f o r z o s a m e n t e que trabajar, suponiendo
que las d e m á s condiciones no variasen, la m i s m a parte alícuota de la jornada, por
t é r m i n o m e d i o , p a r a producir el valor de su fuerza de trabajo, y obteniendo c o n él los
m e d i o s de subsistencia necesarios para su propia conservación y reproducción. Pero,
c o m o durante la parte de la jornada en que p r o d u c e el valor diario de su fuerza de
trabajo, d i g a m o s 3 chelines, no hace m á s que producir un equivalente del valor ya
a b o n a d o a c a m b i o de ella por el capitalista; c o m o por tanto, al c r e a r este n u e v o valor,
n o h a c e m á s que r e p o n e r el valor del capital variable d e s e m b o l s a d o , esta producción de
valor presenta el carácter de una m e r a reproducción. L a parte de la jornada de trabajo
en que se opera esta reproducción es. la que yo l l a m o t i e m p o de trabajo necesario, dando
el n o m b r e de trabajo necesario al desplegado durante ella. N e c e s a r i o para el obrero,
puesto que es independiente de la f o r m a social de su trabajo. Y necesario para el capital
y su m u n d o , que no podría existir sin la existencia constante del obrero. . . L a segunda
etapa del p r o c e s o de trabajo, en que el o b r e r o rebasa las fronteras del trabajo necesario,
le cuesta, evidentemente, trabajo, supone fuerza de trabajo desplegada, p e r o n o crea
valor alguno p a r a él. C r e a la plusvalía. . . esta parte de la jornada de trabajo es la que
y o l l a m o t i e m p o de trabajo excedente, dando el n o m b r e de trabajo excedente (surplus
labour) al trabajo desplegado en ella. Y , del m i s m o m o d o que para tener conciencia de
lo que es el valor en general, h a y que concebirlo c o m o una simple materialización de
t i e m p o de trabajo, c o m o trabajo materializado pura y s i m p l e m e n t e , para tener conciencia
de lo que es la plusvalía, se la h a de concebir c o m o una simple materialización de
t i e m p o de trabajo excedente, c o m o trabajo excedente materializado pura y s i m p l e m e n t e .
L o único que distingue unos de otros los tipos e c o n ó m i c o s de sociedad, v. gr. la
sociedad de la esclavitud de la del trabajo asalariado, es la f o r m a en que este trabajo
excedente le es a r r a n c a d o al productor inmediato, al obrero. ". .. 1 1 /
36
esto significa t a m b i é n xma d e t e r m i n a d a cantidad de m a t e r i a s p r i m a s que requerirá el
p r o c e s o productivo. P o r supuesto estas relaciones p u e d e n modificarse si existe alguna
variación del precio relativo entre los bienes de capital, las m a t e r i a s p r i m a s y el precio
del trabajo. Sin e m b a r g o , estas variaciones de precios relativos n o a p a r e c e n c o n s i d e r a d a s
en el análisis que efectúa M a r x por cuanto a d m i t e un supuesto básico en todo el análisis
que se realiza en E l Capital: que el valor es s i e m p r e igual al precio. E s t e supuesto
significa, por ejemplo, que el salario n u n c a es inferior o superior al valor de la fuerza
de trabajo y, por otro lado, que el precio que tiene d e t e r m i n a d o bien en el m e r c a d o es
igual al valor m o n e t a r i o de las h o r a s - h o m b r e necesarias para producir dicho bien, m á s
las h o r a s - h o m b r e contenidas en las m a t e r i a s p r i m a s y en el desgaste del capital.
L a c o m p e t e n c i a perfecta que existiría en el sistema e c o n ó m i c o explicaría el h e c h o que los
precios sean iguales a los valores. M a r x utiliza la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital
para m o s t r a r los efectos que los c a m b i o s de esta c o m p o s i c i ó n p r o d u c e n sobre la d e m a n d a
de m a n o de obra, o sea, c ó m o al evolucionar la tecnología, una c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital creciente significa que cada vez se necesita m e n o s m a n o de obra para una
m a s a d e t e r m i n a d a de capital. E n otras palabras, de a c u e r d o a la terminología m o d e r n a
diríamos que cada v e z se e m p l e a n técnicas m á s intensivas en capital. E s t o significa que,
analizando la tendencia de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital, se puede o b s e r v a r que se
utiliza cada vez m e r o s m a n o de obra para cantidades d e t e r m i n a d a s de producción y esto
implica por su parte que el ejército industrial de reserva o m a s a de d e s o c u p a d o s tiende
a ampliarse. Sin e m b a r g o , c u a n d o la a c u m u l a c i ó n c r e c e sustancialmente p u e d e p r e s e n -
tarse una disminución de la m a s a de d e s o c u p a d o s . E n este sentido tal vez c o n v e n g a
recordar algunas frases de M a r x relativas al contenido de la c o m p o s i c i ó n orgánica del
capital y su tendencia; señala c o m o una ley del desarrollo del sistema capitalista la
tendencia creciente de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital: "... L a c o m p o s i c i ó n del
capital puede interpretarse en dos sentidos. Atendiendo al valor, la c o m p o s i c i ó n del
capital depende de la proporción en que se divide en capital constante o valor de los
m e d i o s de producción y capital variable o valor de la fuerza de trabajo, s u m a global de
los salarios. Atendiendo a la materia, a su funcionamiento en el p r o c e s o de producción,
los capitales se dividen s i e m p r e en m e d i o s de producción y fuerza viva de trabajo; esta
c o m p o s i c i ó n se d e t e r m i n a por la proporción existente entre la m a s a de los m e d i o s de
producción e m p l e a d o s , de una parte, y de otra la cantidad de trabajo necesaria p a r a su
e m p l e o . . . doy a la c o m p o s i c i ó n de valor, en cuanto se halla d e t e r m i n a d a por la c o m p o -
sición técnica y refleja los c a m b i o s o p e r a d o s en ésta, el n o m b r e de c o m p o s i c i ó n orgánica
del capital . . . L o s n u m e r o s o s capitales invertidos e n u n a d e t e r m i n a d a r a m a de producción
presentan una c o m p o s i c i ó n , m á s o m e n o s diversa. L a m e d i a de sus c o m p o s i c i o n e s
individuales arroja la c o m p o s i c i ó n del capital global de esta r a m a de producción.
Finalmente, la m e d i a total de las c o m p o s i c i o n e s m e d i a s de todas las r a m a s de producción,
da la c o m p o s i c i ó n del capital social de un país. . . " 1 2/
1 2 / Ibid, p. 517.
37
capital, este i n c r e m e n t o de la m a s a de m e d i o s de producción, c o m p a r a d a con la m a s a de
la fuerza de trabajo que la pone en m o v i m i e n t o , se refleja, a su vez, en su c o m p o s i c i ó n
de valor, en el a u m e n t o del capital constante a costa del capital variable. " 1 3/
38
el capital circulante utilizado por el e m p r e s a r i o en el p r o c e s o productivo durante \in
perí'odo d e t e r m i n a d o . N e c e s a r i a s son algxmas aclaraciones sobre c ó m o p a s a r de los
conceptos de flujos (materias p r i m a s , depreciación, capital variable) al concepto de
capital de operación que es u n stock.
39
E s t a m a y o r a c u m u l a c i ó n a m p l i a r á n u e v a m e n t e la d e m a n d a de trabajo, reducirá la
desocupación y elevará los salarios, y asi" s u c e s i v a m e n t e . A d m i t i d o este m e c a n i s m o
resulta que las crisis constituyen un sfntoma y a la v e z una caracterfstica del sistema
capitalista. Asi", los continuos c a m b i o s del nivel de ocupación y de los salarios reales
afectan directamente los intereses de una clase (clase trabajadora) dentro del sistema.
E s t o intensificarla la lucha de clases en grado creciente, constituyéndose asi" en u n a de
las principales c a u s a s de presión para el c a m b i o del sistema.
t = E ^ Z ^ É
v+c v . c 1 + n
40
a d e m á s que la plusvalía, o excedente que se obtiene en el p r o c e s o productivo, garantizan
la presencia de la a c u m u l a c i ó n , al m i s m o t i e m p o que la propensión a a c u m u l a r es una
característica del e m p r e s a r i o capitalista; de esta m a n e r a el sistema n o llega a u n estado
estacionario sino que crece p e r m a n e n t e m e n t e , a u n q u e a través de continuas crisis.
L a s variaciones en la tasa de ganancia y sus efectos sobre la a c u m u l a c i ó n , p a s a n a
constituir asi" un e l e m e n t o teórico importante para la explicación de los ciclos, c u y o
p r o c e s o tendrfa esta secuencia de explicación: el a u m e n t o de la tasa o cuota de ganancia
acelera la a c u m u l a c i ó n , esto se traduce en u n a u m e n t o de la d e m a n d a de trabajo, lo que
a su vez genera ^ma disminución en el ejercito de reservas; esta disminución atenúa la
presión de la oferta de trabajo, lo que g e n e r a a u m e n t o en los salarios. E l alza de los
salarios presiona hacia un decrecimiento de la plusvalía y, en consecuencia, hacia una
disminución de la tasa de utilidades. D e esta m a n e r a se llega a una baja en la a c u m u l a -
ción, lo que significa una disminución de la d e m a n d a de bienes de capital; a u m e n t a n por
consiguiente los stocks de bienes de capital y d e c r e c e la d e m a n d a de bienes de inversión,
tanto en el sector productor de bienes de capital c o m o en el productor de bienes de c o n s u m o .
Este proceso origina una reducción en la d e m a n d a de trabajo, lo que c o n d u c e a u n avimento
en el ejército de reserva o, lo que es lo m i s m o , a un e x c e s o de la oferta de trabajo en
relación a la d e m a n d a presentándose entonces u n d e s c e n s o de los salarios. L a baja de
salarios significa una reducción en los ingresos, y por consiguiente una m e n o r d e m a n d a d e
bienes de c o n s u m o , lo que genera una disminución de la d e m a n d a d e bienes de capital en el
sector que p r o d u c e bienes de c o n s u m o . Este p r o c e s o proseguirá hasta que la caída en los
salarios llegue a tal nivel que genere un a u m e n t o de la plusvalía en algunas industrias, lo
que pe rmite que éstas i n c r e m e n t e n su d e m a n d a de bienes de inversión; se producirá así" un
a u m e n t o en la plusvalía y, por consiguiente, en la a c u m u l a c i ó n , y asi s u c e s i v a m e n t e .
41
d) L a presencia de un ejército de reserva creciente posibilita la existencia de"
industrias c o n u n a c o m p o s i c i ó n orgánica de capital baja (técnica intensiva de m a n o de
obra) y u n a tasa de plusvalía relativamente elevada, lo que significa que estas industrias
p u e d e n lograr u n a tasa de ganancia superior y, por consiguiente, presionar para que la
tasa de ganancia p r o m e d i o tienda a elevarse.
3. E s q u e m a s de reproducción simple y a m p l i a d a
M a r x , b a s á n d o s e en el T a b l e a u E c o n o m i q u e de Q u e s n a y , establece los e s q u e m a s
de reproducción s i m p l e y a m p l i a d a , p a r a m o s t r a r ciertas interrelaciones en el p r o c e s o
productivo que explicarían la existencia de u n equilibrio, en el sentido que las decisiones
de producción coinciden c o n las d e m a n d a s que se g e n e r a n en el sistema. M a r x sostiene
que el sistema capitalista carece de los m e c a n i s m o s necesarios para h a c e r que las
d e m a n d a s coincidan e x a c t a m e n t e con las decisiones de producción; esta disociación entre
la d e m a n d a y la oferta es esencial entre los a r g u m e n t o s que explican las crisis de reali-
zación, las que se traducen en producción n o vendida.
A continuación se presenta el r a z o n a m i e n t o de M a r x en t é r m i n o s de un m o d e l o
global y su equivalente en la terminología m o d e r n a .
43
las variables, p o r cuanto \m c a m b i o en los precios relativos haría variar la expresión
m o n e t a r i a de la c o m p o s i c i ó n orgánica del capital en c a s o s en que n o se hubiere alterado
la proporción real de sus c o m p o n e n t e s . D e esta m a n e r a , c a m b i o s en la c o m p o s i c i ó n
orgánica del capital e x p r e s a n modificaciones en la tecnología y en la estructura produc-
tiva de la e c o n o m í a .
1. p = YN - V la. s = Pr -
Ib. s = Pr - W g
dY
dL
44
E n el gráfico se puede entender con
m a y o r claridad el concepto de exce-
dente que aquf se asimila a la plus-
valía. Asi, pr constituye la p r o d u c -
tividad de un trabajador adicional, es
decir, lo que ese trabajador p r o d u c e
y w lo que recibe; utilizando el análisis
marxista, sería la parte dé la cual se
apropia el capitalista, o bien, la
parte n o pagada del ingreso que g e n e r a
cada trabajador adicional.
le. S = Y - L . w ó S=Y-L-Ws
2. YN = p + V 2a. Y = W + R donde W = w • L
2b. S = R
45
D a d a una situación en la que
n o exista a c u m u l a c i ó n , o s e a , que todo
el excedente S lo c o n s u m e n los pro-
pietarios de los m e d i o s de producción,
la ecuación 2b. expresaría la situación
en la cual el ingreso es igual al
gasto. 17/ L l a m a n d o C al c o n s u m o
total, se tendría:
2c. C = W + R = YN
K
3. n _ c 3a.
L
46
ingreso p a r a los propietarios de los
m e d i o s de producción.
R
4. 4a. e =
V W
e es la tasa de explotación, que L a tasa de explotación e x p r e s a
M a r x supone constante y representa la la relación entre los ingresos de los
relación entre plusvalía y salario. propietarios de los m e d i o s de p r o d u c -
P . S w e e z y y J, R o b i n s o n a f i r m a n que c i ó n y los ingresos del factor trabajo.
e n o es constante y que, antes bien, S e g ú n M a r x , esta relación se m a n t i e n e
crece junto c o n n, lo que daría un constante, y dividiendo a m b o s t é r m i -
comportamiento errático a la tasa n o s p o r Y , se obtiene:
o cuota de ganancia c o m o ya se vio.
—
E l n u m e r a d o r representa la
participación del ingreso de la pro-
piedad sobre el ingreso total, y el
d e n o m i n a d o r el del trabajo. Si esta
relación se m a n t i e n e constante, el
supuesto implícito de M a r x a d m i t e que
la distribución funcional del ingreso
n o c a m b i a . E s t e supuesto es a p a r e n -
t e m e n t e contradictorio con el del e m -
pobrecimiento de la clase trabajado-
ra, si se considera que al a u m e n t a r
el ingreso total, m a n t e n i é n d o s e c o n s -
tante la parte que de él c o r r e s p o n d e a
los trabajadores, n e c e s a r i a m e n t e se
i n c r e m e n t a r á el total p a g a d o en sala-
rios. E n efecto, la creciente c o m p o -
sición orgánica del capital significa
un a u m e n t o de la productividad del
trabajo, por lo cual al m a n t e n e r c o n s -
tante la distribución del ingreso, cada
trabajador o cada h o r a - h o m b r e recibe
un m a y o r ingreso pero, al m i s m o
tiempo, genera \in m a y o r excedente
para el propietario de los m e d i o s de
producción. D e s d e este plinto de vista,
cada trabajador a u m e n t a r í a su nivel
de ingreso real. A h o r a bien, si se
supone que el n ú m e r o de p e r s o n a s que
c o m p o n e n la fuerza de trabajo o c u p a d a
c r e c e c o n m a y o r rapidez que el n ú -
m e r o de propietarios de bienes de ca-
pital, el ingreso por h o m b r e de los
propietarios a u m e n t a r á m á s rápida-
m e n t e que el ingreso por h o m b r e de
los trabajadores ocupados; de donde
puede sostenerse un p r o c e s o de
47
e m p o b r e c i m i e n t o relativo. P o r otra
parte, a ú n c u a n d o los salarios suban
por el a u m e n t o de productividad. U n
crecimiento de la fuerza de trabajo
superior a su d e m a n d a g e n e r a r á deso-
cupación o subocupación crecientes.
D e esta m a n e r a , puede llegarse a una
situación donde toda la clase obrera
(ocupados, d e s o c u p a d o s y subocupa-
dos) d i s m i n u y a su participación en el
ingreso, obien, su ingreso por h o m b r e
se reduzca con la consiguiente baja de
su nivel de vida, y esta última situa-
ción puede ser compatible c o n u n au-
m e n t o en los salarios reales en la
fuerza de trabajo ocupada. E n todo ca-
so, el supuesto de constanc ia de la tasa
de explotación no es imprescindible
p a r a la m a y o r parte de los a r g u m e n t o s
e s b o z a d o s por M a r x , y surge m á s bien
c o m o un requisito lógico para soste-
n e r la calda de la tasa de ganancias.
D e todas m a n e r a s , ésta última puede
ser constante, c a e r o crecer, o bien,
p u e d e disminuir con tm e constante,
c o n e que c r e z c a m e n o s que l o q u e
a u m e n t a n, o con una caída e n e. P o r
tanto, este supuesto seria innecesario
para explicar las leyes de funciona-
m i e n t o del sistema capitalista.
R
5a. t = 5a.
V + c K
48
c igtial a la tasa de utilidade s que define
5b.
V c M a r x , por lo m e n o s es u n o de los
p
-E- conceptos que m á s se le a p r o x i m a n ,
V y que a d e m á s , se puede sostener
r a z o n a b l e m e n t e que se m u e v e n en la
E l n u m e r a d o r de la p r i m e r a m i s m a dirección, admitido el su-
expresión es la c o m p o s i c i ó n orgánica puesto que los hábitos de p a g o s y de
del capital que, c o m o se ha visto tiene gastos se c o n s e r v a n constantes o, lo
una tendencia creciente. P o r otra que es lo m i s m o , las tasas de rotación
parte, el d e n o m i n a d o r es la tasa de son constantes. P a r a analizar con
explotación que se m a n t i e n e constante. m e j o r detalle este coeficiente, recu-
Asi, simplificando v en a m b o s m i e m - r r i r e m o s a un artificio m a t e m á t i c o ,
bros, queda la relación entre c y p el que consiste en multiplicar y di-
que, en virtud de los supuestos seña- vidir por L y por Y la relación
lados, n e c e s a r i a m e n t e debe ser cre- R. O sea:
ciente. K
5c.
C^ ^ V _ C+V R
Ky-yK L Y
o • C . . V A la derecha de la ecuación
S i - ^ e s creciente y — e s cons- t e n e m o s la relación ii, q u e es la in-
tante, puesto que es la inversa de la K
49
este último objetivo, si la tasade rendimiento de capital crece, o por lo m e n o s p e r m a n e c e
constante, se tendrá u n e l e m e n t o que evitará el surgimiento de las crisis del sistema.
P a r a expresarlo n o s v a l d r e m o s de la siguiente relación:
R ^ L (pr - w ) ^ Y - W
K K K
D e donde se d e s p r e n d e que para que R / K p e r m a n e z c a constante, t a m b i é n W / Y
debe p e r m a n e c e r constante; y esto último exige que la relación entre salarios y produc-
tividad p e r m a n e z c a constante (JiL = constante).
Pr
Gráfico 1
£Y r2 > Pri
dL
•W2
wi
50
R OR
Keynes: de d o n d e O R = I
Y OY Y Y
O = tanto por ciento de las utilidades que a h o r r a n los capitalistas.
Gráfico 2
M'
(tasa de crecimiento
del ingreso)
tasa de crecimiento de
^ ^ la productividad
51
y que dicho m o d e l o fue desarrollo posteriormente p o r Lenin p a r a el capitalismo m o n o -
polista. E n s e g u n d o lugar, la vinculación e interdependencia de las e c o n o m í a s a través
del c o m e r c i o internacional, hace necesario analizar el sistema capitalista en su conjunto,
considerando tanto los paisa s con e scasez de m a n o de obra c o m o los que tienen abundancia
de ella. E n consecuencia, el análisis de Kaldor, a u n ctiando interesante, resulta parcial
y n o incluye las relaciones e c o n ó m i c a s y financieras entre los países desarrollados y
subde sa r rollados.
E. U n m o d e l o m a r x i s t a de crecimiento e c o n ó m i c o
1. Introducción
52
2. E s q u e m a de reproducción s i m p l e
siendo _
n = c
ec
p = • n
53
L a relación capital-producto o coeficiente capital, k, t a m b i é n puede ser expresada
en función de n y
e c
k = ; r e e m p l a z a n d o v por — y p por se tiene
V + p n
n
k = k =
e c e + 1 e + 1
n n
be a e b e
O sea, b +
n n
54
L a expresión de la izquierda constituye el valor bruto de la producción del sector B ,
o s e a , el valor m o n e t a r i o de todos los bienes de c o n s u m o producidos en la e c o n o m í a durante
el perfodo (oferta). L a expresión de la d e r e c h a representa los ingresos netos g e n e r a d o s
en la p r o d u c c i ó n d e los dos sectores (demanda). Simplificando la expresiónanterior queda:
b = + ^-J^
n n
que es la expresión a la que se llegó antes. E s t a condición de equilibrio p u e d e interpre-
tarse en t é r m i n o s de d e m a n d a s netas intersectoriales: la d e m a n d a de bienes de capital y
m a t e r i a s p r i m a s del sector que produce bienes de c o n s u m o debe ser igual a la d e m a n d a
de bienes de c o n s u m o del sector que p r o d u c e bienes de capital.
3. E s q u e m a de reproducción a m p l i a d a
55
L a inversión se destina a capital constante y variable en la proporción n a 1.
Dividiendo n u m e r a d o r y d e n o m i n a d o r de la razón n/l por (n + 1), se obtiene:
n
n n + 1
1
n + 1
+ b e (1 - f) bef ^ bef
n n+1 n (n + 1)
56
a + b+ b e f ^ ae(l-f) aef ^ a e f
n+1 n+1 n n n+1 n(n+l)
Esta proporción de equilibrio entre el capital constante de los dos sectores, tiene
especial significación e importancia: establece en qué proporción deben distribuirse las
inversiones que i n c r e m e n t a n el capital en el sector A y las que lo h a c e n en el sector B
(esto es, la proporción de equilibrio entre m á q u i n a s que p r o d u c e n m á q u i n a s o bienes de
capital-capital y m á q u i n a s que p r o d u c e n bienes de c o n s u m o ) . Asf, p o r ejemplo, si esta
relación es, d i g a m o s , de 0.7; seria necesario que por cada 100 de inversión en m á q u i n a s
que producen bienes de c o n s u m o , se invirtiesen 70 en m á q u i n a s que p r o d u c e n bienes de
capital. E s importante destacar que en la m a y o r í a de los m o d e l o s de crecimiento n o se
encuentran respuestas a este tipo de p r o b l e m a .
11/ + a e (1 - f) ^ a e f ^ ^ ^ b e f
n n n(n+l) n + 1
a- ZT+e(l-f) + ^ ^ 7 = b ( n + - f f f )
n(n+l)+nef
a n+1 _ n^ + n + n e f
(n + 1) + (n + 1) e (1 - f) + e f n e + n + e + 1 - nef
n + 1
57
A continuación se analiza c ó m o se da el crecimiento en equilibrio del capital
constante del sector A . Se e m p l e a r á el sub índice ^ c o m o indicativo del periodo al que
se refiere la variable a; sin e m b a r g o , n o representa un perí'odo arbitrario, sino que
debe referirse al t i e m p o m e d i o de m a d u r a c i ó n de las inversiones.
P r i m e r caso:
f - variable
k y e^ - constantes
/•n + 1 + ef\ /n + 1 + ef , \
^ _ at - at.i _ at_i ( ^ ^ ^ ) - at.i _ ( ^ ^ ^ -l)at.i_ ^^
at-1 at.i at_i n+1
58
se observa que ^ a p a r e c e solamente en el n u m e r a d o r , por lo que dicha tasa crece (decrece)
según que la propensión a a h o r r a r a u m e n t e (disminuya).
S e g u n d o caso:
k - variable
constantes
e f
E n la expresión r = k ~ { e ~ + ~ T y n " ^^ variable k (que tiene valor positivo) sólo
a p a r e c e enel d e n o m i n a d o r ; £ a u m e n t a r á (disminuirá) s i e m p r e que k d i s m i n u y a (aumente).
T e r c e r caso:
e - variable
k y f^ - constantes
dr _ k f + f -
de (ek + k + 1)2
59
E l valor de e (tasa de explotación), representativo de la distribución del ingreso,
puede variar en función de:
APENDICE
1. E s q u e m a de reproducción simple
60
C o m o se vio en el m o d e l o , al r e e m p l a z a r v por ^ y £ por se obtiene la
siguiente expresión del valor bruto de la producción:
c , ce
VBP = c +
n
Cuadro N° 1
Destino V a l o r bruto
D e m a n d a Intermedia D e m a n d a Final
de la
Origen Sector A Sector B Inversión Consumo producción
a b ae be
Sector B VBP,
n n n
Total m 11 m
12
Insumos
deprecia-
ción dA dB
salarios
(capital a b
variable) n n
renta,
inte reses,
beneficios, ae
(plusvalía) n n
Valor bruto
de la VBP/ VBPT
producción
61
V é a s e ahora la condición de equilibrio estacionario. P a r a ello el valor bruto de
la producción del sector A , debe ser igual a los in s u m o s de capital y m a t e r i a s p r i m a s de
toda la e c o n o m í a . Algebraicamente:
"^11 + + +^ ^ = + d^ + mi2 + dg
simplificando en (m^^ 1 + ^^a)' t e n e m o s :
1 a , a e
+ dB = n
+ n
pero c o m o m i 2 + ¿ b = b, nos queda:
^ b =
n n
que es la ecuación representativa de la condición de reproducción simple (equilibrio
estacionario) presentada en el m o d e l o .
simplificando en é + y haciendo m i z + d B = b;
2. E s q u e m a de reproducción ampliada
Se parte de las ecuaciones del valor bruto de la producción de los dos sectores en
que se dividió la e c o n o m í a en el e s q u e m a de reproducción ampliada: sector A , productor
de bienes de capital y m a t e r i a s p r i m a s ; y sector B , productor de bienes de c o n s u m o .
Sector B: b + + + ^ ^ + . VBP.
n n n+1 n (n + 1) ^
R e c u é r d e s e que:
aef bef
, , , es el i n c r e m e n t o de capital variable de los dos sectores,
n (n+1) n (n+1)
o sea el i n c r e m e n t o salarial requerido para poner en funcionamiento los nuevos
bienes de capital;
62
C o m o en la reproducción simple , expre s a m e s ^ y b en t é r m i n o s de m a t e r i a s p r i m a s
y de depreciación del sector A y B respectivamente:
a = m u + ¿A
b = m i 2 + ¿B
Cuadro N° 2
dA + ¿B +
Sector A mil mi 2 VBP,
ef bef,
a e f ^ bef
+ ^ + VBP.
Sector B n(n+l)n(n+l) n
, b , ae(l-f) ^ be(l-f)
n
Total I n s u m e s Mi m 12
depreciación
intereses
beneficios
aef bef
inv. neta
n+1 n+1
(plusvalía)
Valor bruto de
VBP, VBPB
la producción
63
C o m o se vio, una de las f o r m a s que p e r m i t e n obtener la condición de equilibrio
en el e s q u e m a de reproducción a m p l i a d a (en u n a e c o n o m í a en crecimiento), requiere que
el total producido por el sector A sea igual a la d e m a n d a que los dos sectores r e c l a m a n
p a r a r e p o n e r el capital depreciado, para i n c r e m e n t a r sus equipos y para las materias
p r i m a s i n s u m i d a s en el p r o c e s o productivo. A l g e b r a i c a m e n t e se tiene:
, j . a , aef , ae (1 - f) aef
mii + dA + — + + — + =
m u + dA + m i 2 + d B + + "
n n+1
aef , ae (1 - f) ^ ^ ^ bef
n n (n+1) n
p e r o c o m o rn^ 2 ^ ^ B ~ se tiene:
a 4- ae (1 - f) . aef bef
n n n (n + 1) n+1
^^ ^ n n (n + 1) n n+1
64
EL M O D E L O DE CRECIMIENTO DE MEADE
1. Introducción
65
E n otras palabras, su objetivo es a d e c u a r i n s t r u m e n t o s de análisis de carácter
neoclásico a la investigación del crecimiento e c o n ó m i c o . A l respecto, destaca que una
e c o n o m í a puede crecer por tres razones: p o r q u e a u m e n t a el stock de capital, porque
a u m e n t a la población o p o r q u e el p r o g r e s o técnico p e r m i t e obtener m a y o r producción con
u n a dotación d a d a de factores.
66
e s c a s e z relativa de los factores. Se concibe, p u e s , a g r e g a n d o el supuesto de tecnología
d a d a y dotación fija de factores productivos, la caracterización de u n estado estacionario
o, alternativamente, de u n s i s t e m a de equilibrio general de corte -walrasiano.
67
Gráfico 1
Precio
Q, Q. Qn
cantidad
68
estos dos precios son perfectamente flexibles, de m o d o quede a s e g u r a d o que n u n c a hay
e x c e s o de oferta o d e m a n d a en a m b o s m e r c a d o s .
ix) la depreciación se d a por "evaporación"; esto es, por el solo transcurso del
t i e m p o , e independientemente de su utilización anterior; c a d a a ñ o se pierde
un porcentaje fijo del stock de capital;
x) la tecnología a v a n z a c o n el t i e m p o .
69
Gráfico 1
Y = f (L)
te •L2-L1
P e r o L 2 - L I es el i n c r e m e n t o del e m p l e o , A L ; ab es a p r o x i m a d a m e n t e igual al
i n c r e m e n t o de producto ( Yg- Yj= AY) y tg a e s la derivada de la función de producción
en el punto (Li ; Yl). C a b e entonces admitir que p a r a i n c r e m e n t o s p e q u e ñ o s en el
e m p l e o se c u m p l e la relación:
AY = SY AL
70
L a m i s m a relación se p u e d e inferir de la parte inferior del gráfico 2 d o n d e está
representada la función derivada de la función de producción Y = f (L): a u n i n c r e m e n t o del
e m p l e o Al = L2- Lj, c o r r e s p o n d e un i n c r e m e n t o del producto igual al á r e a Li L i c L2;
p e r o dicha área es a p r o x i m a d a m e n t e igual al á r e a L j L i L z L 2 ; el i n c r e m e n t o de producto
se puede expresar, pues: . ,
^ AY = LJ L'I (AL)
de donde se d e d u c e que, siendo L ^ L ^ el valor de iy- p a r a L = L ^ , el i n c r e m e n t o d e
producto p o d r á expresarse: ^^ ^ SY
SL
C o m o se sabe, si la e c o n o m í a ep competitiva, la función de productividad m a r g i n a l
del trabajo representada en la parte inferior del gráfico, es a la v e z la función de
d e m a n d a de trabajo. Y m á s aún, en c o m p e t e n c i a , las e m p r e s a s p a g a r á n u n a tasa de
salarios (w) igual a la productividad m a r g i n a l del trabajo ^ g^^- e j e m p l o del
gráfico 2, w tendrá u n valor igual a L j L ^ c u a n d o el nivel de e m p l e o sea de L j .
AY = w. AL
Mediante u n r a z o n a m i e n t o similar al anterior, y suponiendo que entre u n período
y el siguiente sólo varíe la dotación de capital, se concluye que el a u m e n t o de producto
correspondiente p o d r á expresarse:
AY = V.AK
AY V AK + w, A L + AY-
donde: ^Y = i; r,
Y K L Y
son, respectivamente, la tasa de crecimiento del producto, de acumulación, de
71
crecimiento poblacional y de p r o g r e s o técnico.
C o n la n u e v a n o m e n c l a t u r a , la ecuación anterior t o m a r á la f o r m a :
y = Uk + Q r
la que indica que la tasa de crecimiento del producto real (y) d e p e n d e de la proporción
que del ingreso a b s o r b e n las utilidades (U), de la proporción de salarios (Q), de la tasa
de a c u m u l a c i ó n (k), de la tasa de crecimiento poblacional (i) y de la tasa de p r o g r e s o
técnico (r).
72
una e c o n o m í a p a r a la cual se c u m p l e que O; r = 0 . L a ecuación:
y- jP = U k - ( 1 - Q)^ + r
t o m a r á en este c a s o la f o r m a especial: y = U k
P e r o , c o m o se sabe: U = ^ ^ k =
Y K
73
cesará la a c u m u l a c i ó n , y se detendrá el crecimiento. 4 /
74
ecuación que e x p r e s a la tasa de crecimiento del producto per capita ( a p r o x i m a d a m e n t e ) ,
descartando el p r o g r e s o técnico y considerando una función de producción simplificada,
donde los recursos naturales se conciben c o m o f o r m a n d o parte del capital.
5. ¿ Q u é c a m i n o seguir ?
75
otra infinidad de posibilidades puede de rivarse de la modificación de los supue stos;
el propio M e a d e , en su Teoría neoclásica del crecimiento e c o n ó m i c o , e x a m i n a algunas
de las que se p u e d e n obtener por esa vía. Asi" por ejemplo, en el capitulo V da un
tratamiento alternativo al p r o g r e s o técnico, y en el capitulo VI da cabida al análisis de
las rigideces de las funciones de producción, rigideces que provienen de la existencia de
bienes de capital fijo.
76
e c o n o m í a de origen neoclásico: a partir de u n m o d e l o m u y general se propone m a r c h a r ,
levantando supuestos, hacia m o d e l o s que, sin p e r d e r su "validez", tengan g r a d o s
crecientes de " r e a l i s m o " .
C o n s i d e r a d a s las críticas que ante ceden es Ifcito preguntarse qué utilidad ofrece el
estudio del m o d e l o de M e a d e y, en general, el estudio de la contribución neoclásica a la
teorfa del desarrollo y / o del crecimiento. L a respuesta es que este estudio tiene e n o r m e
significación desde el punto de vista de los e c o n o m i s t a s de los países subdesarrollados.
77
DOS M O D E L O S PQSTKEYNESIANOS DE CRECIMIENTO
ECONOMICO: D O M A R Y HARROD
A. Objetivos
79
Parte importante de la modelistica actual del crecimiento e c o n ó m i c o se basa,
f u n d a m e n t a l m e n t e , sobre los aspectos f o r m a l e s de los m o d e l o s de D o m a r y de H a r r o d ,
desconociendo los aspectos de la realidad que estos m o d e l o s trataron de expresar. D e
esta m a n e r a se s u b r a y a n sus similitudes f o r m a l e s y ocultan sus diferencias teóricas.
an
B. E l m o d e l o de crecimiento de D o m a r
1. Introducción
81
D i c h o de iina m a n e r a m á s general, si se parte de u n nivel de ingresos de pleno-
e m p l e o , se requiere que durante cada período sucesivo h a y a inversión para que se pueda
m a n t e n e r el pleno e m p l e o ; pero esta inversión debe poseer características tales que el
gasto que g e n e r a p e r m i t a a b s o r b e r el m a y o r producto que se p u e d e lograr con un m a y o r
"stock" de capital. Entonces, el m a n t e n i m i e n t o del pleno e m p l e o requiere que la inver-
sión se e x p a n d a periodo tras periodo, de donde a su vez se sigue que el ingreso t a m b i é n
deberá proseguir el m i s m o proceso de expansión.
2. L o s supuestos del m o d e l o
3. L a ecuación f u n d a m e n t a l de D o m a r
6/ I ^ . , p. 179.
y Ibid. , pp. 179-180,
82
P a r a considerar este efecto se define S . E l producto I S indica en qué m o n t o puede
a u m e n t a r el producto real c o m o consecuencia de la inversión I, considerando la ganancia
de capacidad de las n u e v a s plantas, y la pérdida de capacidad en las plantas ya existentes.
Se concluye asiTque S será m e n o r o, a lo s u m o , igual a
83
y t a m b i é n que ^ Y - a . 8
Y
L a condición de equilibrio d i n á m i c o se puede expresar, por lo tanto, mediante una
"tasa de interés c o m p u e s t o " a la que debe c r e c e r el ingreso.
8/ I ^ . , p. 185.
84
L a situación antedicha puede percibirse gráficamente, c o m o se indica a continuación:
Gráfico 1
K, K, K, K
Capacidad
ociosa
E n este ejemplo. A I
= 0. 5 . 0.2 = 0.1
Partiendo de los datos del periodo O, y si la inversión crece a dicha tasa para los
períodos siguientes, se tendrán los valores que aparecen en el cuadro que sigue:
Y
K Y o
t Producto C I
"Stock" Producto Capa-
Periodo real Consumo Inve rsión
de de plena cidad
(año) efectivo (=0.8 Y ) exógena
capital capacidad ociosa
( C + I)
0 200 100 100 0 «0 20
1 220 110 110 0 88 22
2 242 121 121 0 96. 8 24. 2
3 266.2 133. 1 133. 1 0 106.48 26.62
85
Gráficamente, se tendrá:
Gráfico 2
K3 K^ -o
262 242 220 200
86
C u a n d o la inversión es insiificiente, se genera una d e m a n d a insuficiente, c o n desa-
p r o v e c h a m i e n t o de la capacidad instalada y la consecuente tendencia a reducir la inversión
(o bien el ritmo de crecimiento de la inversión). E x p r e s a d o de otra f o r m a , ante una
inversión insuficiente, la recuperación del equilibrio exigiría invertir m á s (o a m a y o r
ritmo), pero la tendencia intrínseca de la e c o n o m í a es a invertir m e n o s (o a m e n o r ritmo),
g e n e r á n d o s e pues u n p r o c e s o depresivo que tiene tendencia a auto reforzarse.
C. E l m o d e l o de crecimiento de H a r r o d •
1. Introducción
87
D a d a la igualdadnecesaria entre producto e ingreso, finalizado el periodo produc-
tivo que aquí se trata, se c u m p l i r á que:
O, lo que es lo m i s m o
o aún,
(6-a) A h o r r o = C o m p r a s bienes capital fijo + Variación existencias
3 000 = 2 000 + 1 000
88
Y la inversión ex-post o realizada, se define:
O también,
89
2. L o s supuestos del m o d e l o
Se advierte pues que es ésta una variante del principio de aceleración. E n ella
g se d e n o m i n a la "relación".
90
3. L a tasa garantida de crecimiento del producto
(1) Ct = (1 - ^ ) Yt
(2) It = g (Yt - Yt-l)
(3) Vt = Ct + It
(4) Vt = Yt
L a p r i m e r a e x p r e s a la d e m a n d a de bienes de c o n s u m o ; deriva directamente del
supuesto relativo al ahorro, puesto que si se a h o r r a durante u n período \ m a proporción
a del ingreso del m i s m o periodo, a fortiori se c o n s u m i r á una proporción (1 - a ) de
ese ingreso.
L a tercera e x p r e s a que las ventas del periodo t (Vt) serán iguales al m o n t o que
los c o n s u m i d o r e s decidan c o m p r a r ( C t ) , m á s el que los e m p r e s a r i o s decidan c o m p r a r (It).
(1 - a ) Y t + g (Yt - Yt-l) = Yt
g (Yt - Yt.l) = Yt - Yt (1 - a )
g (Yt - Yt-l) = Yt (1 - 1 +
g (Yt - Yt.l) - a Yt
Yt - Yt-l 1
91
L a expresión de la tasa garantida, G-^ = ^ • > indica que, para que h a y a equili-
brio, la e c o n o m í a debe c r e c e r a u n a tasa anual y constante igual al producto de la
propensión a a h o r r a r por el inverso de la relación.
E l supuesto explícito eii la ecuación (2) indica que para que h a y a inversión deseada
es necesario que el ingreso crezca. M á s p r e c i s a m e n t e , n o s dice que la inversión deseada
en el perfodo t (It) es: ^^^ ^^ = g (Yt - Yt-l)
92
se t r a n s f o r m a n en d e m a n d a para parte de la producción; y del otro, g e n e r a n adiciones a
la capacidad productiva, cuya utilización ( c o m p r a ) d e p e n d e del crecimiento del producto
que se decidió proveer. E s decir, las decisiones de producción g e n e r a n una d e m a n d a
por esta producción. Sin e m b a r g o , h a y una sola decisión de producción que genera la
d e m a n d a necesaria para permitir v e n d e r justamente el m o n t o producido. E s t a decisión
se expresa a través de la tasa garantida o de equilibrio de crecimiento del ingreso.
P r i m e r caso:
S e g u n d o caso:
93
Siasí" fuese, al g e n e r a r un ingreso de 900,1a d e m a n d a por bienes de c o n s u m o será:
Ct = (1 - a ) Yt
Ct = 0. 8 . 900 = 720
con lo que se consigue v e n d e r todos los bienes de c o n s u m o producidos.
T e r c e r caso:
o.
G , 950 - 855 , 0.1
950
Gw = 0.1
O sea, el acierto en las decisiones de producción se expresa diciendo que la tasa
efectiva de crecimiento es igual a la tasa garantida (G = G w ), o lo que es equivalente,
que la inversión realizada es igual a la inversión d e s e a d a (Irt = It).
94
Entonces es evidente que la producción sólo logrará ser total y exactamente
vendida si los e m p r e s a r i o s aciertan en sus decisiones de producción. Este acierto se
verificará si deciden a u m e n t a r el producto a la tasa garantida G w N a d a asegura, sin
e m b a r g o , que tal acierto se produzca; es m á s , sólo debido al azar las decisiones de
producción serán compatibles con dicha tasa. L a pregunta que surge es qué sucede si la
tasa efectiva de crecimiento no es igual a la tasa garantida, p r o b l e m a que será objeto de
análisis en el ítem que sigue.
P r i m e r caso:
95
E l a u m e n t o de la producción decidida por los e m p r e s a r i o s , de 855 a 1 000 es,
por hipótesis, totalmente absorbido. L o s c o n s u m i d o r e s c o m p r a n 800 de bienes de
c o n s u m o , y los e m p r e s a r i o s c o m p r a n m á s de 200 de bienes de inversión, d i g a m o s 250,
a e x p e n s a s de las existencias de los productores de estos bienes; esto caracteriza una
presión excesiva sobre la capacidad productiva.
96
de los productores de m á q u i n a s , esta producción es excesiva, puesto que ven a u m e n t a r
sus existencias. L a s nuevas decisiones de estos e m p r e s a r i o s se reflejan entonces en
sucesivas reducciones de la tasa global de crecimiento del producto.
97
L a tendencia al estancamiento en las e c o n o m í a s m a d u r a s
98
L a descripción que antecede podrá p a r e c e r paradójica, "puesto que a p r i m e r a
vista, se puede suponer que sea auspicioso que los e m p r e s a r i o s traten de i m p u l s a r la
e c o n o m í a a una tasa m a y o r que la permitida por sus condiciones f u n d a m é n t a l e s " 1 7 / En
otras palabras, si el limite de recursos i m p u e s t o por Gj^ es bajo c o n respecto a l a s
aspiraciones e m p r e s a r i a l e s de expandir la e c o n o m í a en la fase ascendente del ciclo,
¿por qué se p r o d u c e u n a tendencia al s u b e m p l e o crónico de esos m i s m o s recursos'^
D, C o m e n t a r i o s finales
99
advertir que esta conclusión d e p e n d e de los supuestos adoptados, y en especial de la
f o r m a admitida p a r a la función ahorro. A decir verdad, h a c e r que el a h o r r o dependa
ú n i c a m e n t e del nivel del ingreso, reveíala concepción keynesiana subyacente en tales
m o d e l o s . Si c o m o es habitual en las formalizaciones de corte clásico y neoclásico, se
introducen la tasa de interés y el nivel de precios c o m o variables explícitas, pueden
obtenerse m o d e l o s en los cuales el crecimiento n o es u n a condición sine qua n o n del
equilibrio. ü / .
100
El Instituto Latinoamericano de Planificación Económica y Social (ILPES) es un
organismo autónomo creado bajo la égida de la Comisión Económica para América
Latina (CEPAL) y establecido el 1- de julio de 1962 en Santiago de Chile como pro-
yecto del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo (Fondo Especial) con
amplio apoyo del Banco Interamericano de Desarrollo (BID). Cuenta además con
aportaciones directas de los gobiernos latinoamericanos y de otros organismos inter-
nacionales y privados. El objeto principal del Instituto es proporcionar, a solicitud
de los gobiernos, servicios de capacitación y asesoramiento en América Latina y
realizar investigaciones en diversos campos económicos y sociales. Desde su funda-
ción, el Instituto ha venido ampliando y profundizando la acción iniciada por la CEPAL
en materia de planificación merced al esfuerzo conjunto de un grupo de economistas
y sociólogos dedicado por completo al estudio y búsqueda de soluciones de los pro-
blemas que preocupan en la actualidad a los países de esta parte del mundo.