Está en la página 1de 30

EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ


Universidad de Sevilla

RESUMEN

La d e t e r m i n a c i ó n de los elementos q u e i n t e r v i e n e n en el proceso de c o m u -


n i c a c i ó n h u m a n o , de las funciones q u e c u m p l e n y de las estructuras b i o f i s i o l ó -
gicas q u e ejecutan dichas funciones posee u n a gran i m p o r t a n c i a para u n a serie
de decisiones metodológicas e n determinados procesos de enseñanza-aprendi-
zaje, c o m o , p o r e j e m p l o , e n el de la a d q u i s i c i ó n de una p r i m e r a o segunda l e n -
gua y en el de la e d u c a c i ó n o reeducación de patologías comunicativas.
En el presente artículo se realiza una r e v i s i ó n de los m o d e l o s del proceso
c o m u n i c a t i v o ideados p o r Saussure, B l o o m f i e l d y Shannon & Weaver y se pasa,
e n u n s e g u n d o m o m e n t o , a contrastarlos y a p o n e r de relieve algunos aspectos
n o incluidos en los mismos. Por f i n , en tercer lugar, se e x p o n e u n m o d e l o q u e
i n c o r p o r a coherente y sincréticamente los logros de los m o d e l o s revisados más
aquellos aspectos q u e se han manifestado necesarios al h i l o de la e x p o s i c i ó n
crítica.

PALABRAS CLAVE

Proceso c o m u n i c a t i v o - M o d e l o s de Saussure, B l o o m f i e l d y Shañnon &


Weaver - M o d e l o sincrético y actualizado.

ABSTRACT

D e t e r m i n i n g the elements i n v o l v e d i n the process o f h u m a n c o m m u n i c a -


t i o n , the f u n c t i o n s p e r f o r m e d a n d the b i o - p h y s i o l o g i c a l structures e x e c u t i n g
these f u n c t i o n s has a major i m p o r t a n c e i n order t o m a k e some m e t h o d o l o g i c a l
decisions for certain t e a c h i n g / l e a r n i n g processes, like, f o r instance, first or
second language a c q u i s i t i o n a n d education or reeducation o f c o m m u n i c a t i v e
pathologies.

787
CAUCE. Revista de Filologiay su Diddclica. n° 18-19. 1995-96/pigs. 787-815

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

This paper reviews the m o d e l s o f the c o m m u n i c a t i v e process described b y


Saussure, B l o o m f i e l d a n d Shannon & Weaver; at a second stage, these m o d e l s
are c o m p a r e d a n d some aspects not i n c l u d e d i n t h e m are h i g h l i g h t e d . Finally,
a m o d e l is presented i n c o r p o r a t i n g i n a coherent a n d syncretic w a y the achie-
vements o f the r e v i e w e d m o d e l s as w e l l as those other aspects that p r o v e d to
be necessary a l o n g the critical e x p o s i t i o n .

KEY WORDS

C o m m u n i c a t i v e process - Models b y Saussure, B l o o m f i e l d a n d Shannon &


Weaver - Syncretic a n d u p d a t e d m o d e l .

RÉSUMÉ

La d é t e r m i n a t i o n des éléments q u i interviennent dans le processus de


c o m m u n i c a t i o n h u m a i n , des f o n c t i o n s q u ' i l s accomplissent et des structures
b i o - p h y s i o l o g i q u e s q u i exécutent les dites f o n c t i o n s possède u n e grande i m p o r -
tance p o u r u n e série de décisions m é t h o d o l o g i q u e s dans des processus déter-
minés d'enseignement-apprentissage, c o m m e , par e x e m p l e , dans celui de l'ac-
q u i s i t i o n d'une première o u d'une seconde langue et dans celui de l'éducation
o u la rééducation de pathologies c o m m u n i c a t i v e s .
Dans l'article ci-dessus o n fait u n e r é v i s i o n des modèles d u processus c o m -
m u n i c a t i f créés par Saussure, B l o o m f i e l d et Shannon & Weaver et l'on passe, e n
suite, à les mettre en contraste, et souligner quelques aspects q u i n'y sont pas
inclus. Finalement, e n troisième l i e u , o n expose u n m o d è l e q u i i n c o r p o r e c o h é -
r e m m e n t et syncrétiquement les réussites des modèles revus en plus de ces
aspects-là q u i se sont révélés nécessaires au f i l de l ' e x p o s i t i o n critique.

MOTS-CLÉ

Processus c o m m u n i c a t i f - Modèles de Saussure, B l o o m f i e l d et Shannon &


Weaver - M o d è l e syncrétique et actualisé.

0.- INTRODUCCIÓN

El l e n g u a j e c u m p l e , p r i m o r d i a l m e n t e , u n a f u n c i ó n d e c o m u n i c a c i ó n ,
e s decir, «de e n t e n d i m i e n t o i n t e r p e r s o n a l , p a r t i c i p a c i ó n i n t e n c i o n a d a o

788

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL P R O C E S O C O M U N I C A T I V O ; U N A REVISIÓN

puesta en c o m ú n de informaciones con ayuda de señales, sistemas de


s i g n o s , s o b r e t o d o p o r m e d i o del l e n g u a j e e n s i t u a c i o n e s sígnicas»
1
( L e w a n d o w s k i , 1986, p . 66) cuyo cumplimiento implica u n proceso
c o m p u e s t o p o r u n a serie d e fases sucesivas.
Este p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n p u e d e ser c o n t e m p l a d o d e s d e dife-
rentes perspectivas. Aquí, siguiendo u n orden cronológico, v a m o s a exa-
m i n a r las i d e a s q u e , d e s d e p l a n t e a m i e n t o s e p i s t e m o l ó g i c o s distintos,
s o b r e él n o s d a n S a u s s u r e , B l o o m f i e l d y S h a n n o n & W e a v e r , p a r a p o s -
t e r i o r m e n t e c o n t r a s t a r l a s y d e t e r m i n a r las d i f e r e n c i a s q u e e x i s t e n e n t r e
ellos y a q u é s o n debidas.
Tal e x a m e n c o b r a p e r t i n e n c i a n o sólo p o r q u e p o n e d e manifiesto
los e l e m e n t o s q u e se p o n e n e n j u e g o al h a c e r u s o d e l a f u n c i ó n de
c o m u n i c a c i ó n del lenguaje, sino p o r q u e i g u a l m e n t e d e t e r m i n a los que
c o b r a n relieve o p i e r d e n nitidez según la p e r s p e c t i v a d e s d e la q u e se
c o n t e m p l e el p r o c e s o .
Las diferencias, y las c a u s a s q u e las m o t i v a n , p u e d e n ser significati-
v a s p a r a t o m a r u n a s e r i e d e d e c i s i o n e s s o b r e la m e t o d o l o g í a y las acti-
vidades en determinados procesos de enseñanza-aprendizaje, c o m o por
e j e m p l o , e l d e la a d q u i s i c i ó n d e u n a p r i m e r a o s e g u n d a l e n g u a y l o s d e
educación o reeducación de patologías comunicativas.
E f e c t i v a m e n t e , si l l e g a m o s a d e l i m i t a r n í t i d a m e n t e l o s e l e m e n t o s q u e
i n t e r v i e n e n e n el p r o c e s o c o m u n i c a t i v o , las f u n c i o n e s q u e c u m p l e n y las
e s t r u c t u r a s e n c a r g a d a s d e h a c e r e f e c t i v a s d i c h a s f u n c i o n e s , la u t i l i d a d
del análisis trasciende ya lo p u r a m e n t e e p i s t e m o l ó g i c o y se manifiesta
c o m o u n c o n o c i m i e n t o d e s d e el q u e s e p u e d e i n t e r v e n i r y m o d i f i c a r la
realidad.
E n e s t e s e n t i d o , e n c u a n t o n o s p r e o c u p a d e s d e la p e r s p e c t i v a d e la
e d u c a c i ó n o d e la r e e d u c a c i ó n , la p r i n c i p a l v e n t a j a q u e a p o r t a u n a n á l i -
sis c o h e r e n t e y c o m p l e t o d e l p r o c e s o c o m u n i c a t i v o - d e s d e el p u n t o d e
v i s t a d e la i n t e r v e n c i ó n - e s la d e p o d e r d e t e r m i n a r , m e d i a n t e l a s p r u e -
b a s o p o r t u n a s , q u é p a r t e s d e l p r o c e s o s o n las c a u s a n t e s d e las p o s i b l e s
a l t e r a c i o n e s q u e s e p u e d a n d a r e n el m i s m o .
E n f o c a d o d e s d e e s t e á n g u l o , el análisis d e l p r o c e s o c o m u n i c a t i v o s e
r e v e l a c o m o t r a s c e n d e n t e p o r s u r e p e r c u s i ó n s o b r e la d e t e r m i n a c i ó n de

1. En las citas bibliográficas, el año corresponde a la edición original; cuando n o


conocemos ésta, damos en cursiva la fecha de la traducción que manejamos. Igualmente,
las páginas van en la tipografía normal cuando pertenecen a la edición original, pero en
cursivas cuando hacemos referencia a la traducción que manejamos, sea española o no.

789

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

l a ( s ) c a u s a ( s ) d e l « r u i d o « c o m u n i c a t i v o - d e la a l t e r a c i ó n c o m u n i c a t i v a - y ,
c o n s e c u e n t e m e n t e , p o r s u i n c i d e n c i a e n la d e c i s i ó n d e la m e t o d o l o g í a
q u e h a d e a p l i c a r s e e n el p r o c e s o d e i n s t a u r a c i ó n o r e s t a u r a c i ó n d e l fac­
tor correspondiente.

1. E L PROCESO C O M U N I C A T I V O S E G Ú N SAUSSURE

En su c o n c e p c i ó n del p r o c e s o c o m u n i c a t i v o , Saussure, e n el Curso


de lingüística general, no habla genéricamente de comunicación, sino
e s p e c í f i c a m e n t e d e c o m u n i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a , e n la q u e p u e d e d e t e c t a r ­
s e u n l a d o i n d i v i d u a l y u n l a d o s o c i a l (cfr. Curso..., p . 50).
D e s d e el c o m i e n z o , p u e s , la c o m u n i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a e s c o n c e b i d a
2
p o r él c o m o u n a interacción social , iniciada p o r u n acto individual d e
v o l u n t a d y d e i n t e l i g e n c i a , o acto de habla (cfr. p . 5 7 ) , m e d i a n t e e l c u a l
s e p u e d e r e c o n s t r u i r el c i r c u i t o d e la p a l a b r a .
D e s d e el m o m e n t o e n q u e se lo c o n c i b e c o m o u n p r o c e s o d e inte­
racción social, se necesitan c o m o m í n i m o d o s p e r s o n a s , A y B, p a r a q u e
d i c h o c i r c u i t o d e l h a b l a s e e s t a b l e z c a (v. la f i g u r a 1).

Fig. 1

2. Esta concepción de la comunicación como interacción social es compartida


también, entre otros muchos, por Bloomfield (1933), Buyssens (1967) y Prieto (1968).

790

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO C O M U N I C A T I V O : U N A REVISIÓN

«El p u n t o de partida d e l circuito está e n el cerebro de u n o de ellos, p o r


ejemplo, en el de A, d o n d e los hechos de conciencia q u e llamaremos
conceptos, se hallan asociados c o n las representaciones de los signos l i n ­
güísticos o imágenes acústicas que sirven a su expresión. Supongamos
que u n c o n c e p t o d a d o desencadena e n el cerebro una imagen acústica
correspondiente: éste es u n f e n ó m e n o enteramente psíquico, seguido a
su vez de u n f e n ó m e n o fisiológico: el cerebro transmite a los órganos de
la f o n a c i ó n u n i m p u l s o correlativo a la imagen; l u e g o las ondas sonoras
se p r o p a g a n de la boca de A al o í d o de B: proceso p u r a m e n t e físico. A
c o n t i n u a c i ó n el circuito sigue e n B u n o r d e n inverso: d e l o í d o al cerebro,
transmisión fisiológica de la imagen acústica; e n el cerebro, asociación
psíquica de esta imagen c o n el c o n c e p t o correspondiente. Si B habla a
su vez, este n u e v o acto seguirá -de su cerebro al de A - exactamente la
misma marcha q u e el p r i m e r o y pasará p o r las mismas fases sucesivas
q u e representamos e n el siguiente esquema» ( p p . 54-55; v. f g . 2):

Figura 2

P o r l o t a n t o , S a u s s u r e d i s t i n g u e e n el p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n lin­
güística tres fases f e n o m e n o l ó g i c a s : u n f e n ó m e n o psicológico, q u e apa­
r e c e e n e l e s q u e m a e n f o r m a d e flechas q u e u n e n e l c o n c e p t o y l a i m a ­
g e n a c ú s t i c a ; d o s f e n ó m e n o s f i s i o l ó g i c o s , c o r r e s p o n d i e n t e s a la f o n a c i ó n
y a la a u d i c i ó n ; y u n f e n ó m e n o p u r a m e n t e físico, c o n s t i t u i d o p o r l a s

791

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

ondas sonoras q u e d a n forma a los sonidos del lenguaje c o n f i g u r a n d o


las s e ñ a l e s l i n g ü í s t i c a s , r e p r e s e n t a d o p o r l í n e a s d e p u n t o s .

2. EL P R O C E S O COMUNICATIVO SEGÚN BLOOMFIELD

La c o n c e p c i ó n d e B l o o m f i e l d s o b r e la c o m u n i c a c i ó n l i n g ü í s t i c a es
m u y d i s t i n t a d e l a d e Saussure. Se h a l l a e x p r e s a d a e n e l c é l e b r e p a s a j e
d e J a c k y J i l l , e n l o s p á r r a f o s 2.2. y 2 . 3 d e s u l i b r o Language, del que
t r a d u c i m o s n o s o t r o s a partir d e la v e r s i ó n francesa.
Bloomfield comienza p r o p o n i é n d o n o s una situación:
«Supongamos q u e Jack y Jill descienden p o r u n sendero. Jill tiene h a m -
bre. Ve una manzana e n u n árbol. Hace u n r u i d o c o n su laringe, su len-
gua y sus labios. Jack salta la barrera, trepa al árbol, coge la manzana, la
lleva a Jill, la p o n e e n su m a n o . Jill come la manzana» ( p p . 26-27).

A p a r t i r d e estos h e c h o s , B l o o m f i e l d d i s t i n g u e e n t r e e l acto de
hablar y l o s acontecimientos prácticos, e s t a b l e c i e n d o tres p a r t e s e n t o d o
el proceso, p o r o r d e n cronológico:

A. A c c i o n e s prácticas q u e p r e c e d e n al acto d e hablar.

B. E l d i s c u r s o ( o h a b l a ) .

C. A c c i o n e s p r á c t i c a s q u e s i g u e n a l a c t o d e h a b l a r .

E n p r i m e r l u g a r e x a m i n a las a c c i o n e s p r á c t i c a s , c o r r e s p o n d i e n t e s a
A y C. E n la p a r t e A , q u e c o n c i e r n e p r i n c i p a l m e n t e al h a b l a n t e , e n este
c a s o a J i l l , B l o o m f i e l d i n c l u y e n o s ó l o las a c c i o n e s p r o p i a m e n t e d i c h a s ,
s i n o t a m b i é n las s e n s a c i o n e s , p e r c e p c i o n e s , m o t i v a c i o n e s y c o n o c i -
m i e n t o s d e l h a b l a n t e , es d e c i r , t o d o l o c o n c e r n i e n t e a l o q u e l l a m a r í a -
m o s s i t u a c i ó n - y así l o h a c e J e a n n e M a r t i n e t a - , s i n o f u e s e p o r q u e l í n e a s
m á s a b a j o u n e l a o c u r r e n c i a d e u n d i s c u r s o y t o d o e l d e s a r r o l l o d e las
acciones prácticas c o n t o d a la historia d e la v i d a d e l h a b l a n t e y d e l o y e n -

3. En la página i 7 de sus Claves para la semiología (1973), cuando al determinar


las partes en que Bloomfield divide el acto de comunicación cambia la denominación de
las acciones prácticas que constituyen las partes A y C de dicho acto por la de situa-
ción.

792

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

te. A t o d o s e s t o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e p r e c e d e n al a c t o d e h a b l a r los
denomina estímulos del hablante.
E n la p a r t e C, a l a s a c c i o n e s p r á c t i c a s q u e s i g u e n a l d i s c u r s o y q u e
c o n c i e r n e n p r i n c i p a l m e n t e al o y e n t e , e n e s t e c a s o a J a c k , las d e n o m i n a
respuesta del oyente. P e r o n o s e o l v i d a d e q u e l o s a c o n t e c i m i e n t o s q u e
s e d a n d e s p u é s d e l d i s c u r s o c o n c i e r n e n t a m b i é n al h a b l a n t e d e u n a
m a n e r a m u y i m p o r t a n t e : R e c o r d e m o s q u e e n e s t a h i s t o r i a Jill tient la
pomme á sa portee et la mange ( p . 2 7 ) .
N o s e le e s c a p a a B l o o m f i e l d q u e los h e c h o s p o d r í a n n o h a b e r s u c e ­
d i d o d e la m a n e r a e n q u e n o s l o s c u e n t a , e h i p o t e t i z a s o b r e o t r o s p o s i ­
bles desarrollos; p e r o , d e s p u é s d e esto, c o n c l u y e , r e v e l á n d o n o s el p u n t o
d é b i l d e s u t e o r í a , c a b a l l o d e b a t a l l a d e la c r í t i c a : « N o s o t r o s p r e s u p o n e ­
m o s e n e l c a s o p r e s e n t e q u e t o d o s e s t o s factores predisponentes e r a n d e
t a l n a t u r a l e z a q u e la h i s t o r i a t e n í a q u e s u c e d e r n e c e s a r i a m e n t e c o m o l a
h e m o s contado. H e c h a esta suposición, q u e r e m o s saber q u é parte juega
l a e m i s i ó n d e l d i s c u r s o ( B ) e n e s t a h i s t o r i a » , ( p . 27).
P a r a a n a l i z a r B , B l o o m f i e l d s e r e m i t e , e n p r i m e r l u g a r , al s u p u e s t o
d e q u e Jill h u b i e s e e s t a d o s o l a , h a m b r i e n t a y h u b i e s e v i s t o la m i s m a
m a n z a n a , y a p u n t a las d o s p o s i b i l i d a d e s c o n s e c u e n t e s : p o d r í a h a b é r s e ­
la p r o c u r a d o p o r s u s p r o p i o s m e d i o s o n o , a s e m e j á n d o s e e n a m b o s
c a s o s s u s i t u a c i ó n a la p r o p i a d e u n a n i m a l p r i v a d o d e la p a l a b r a .
U n a n i m a l c o n h a m b r e , q u e s i e n t e o v e el a l i m e n t o , p r o c u r a obte­
nerlo: q u e lo consiga o n o d e p e n d e r á d e sus c a p a c i d a d e s :

«El hambre, la vista o el o l o r del alimento, s o n el stimulus ( q u e nosotros


simbolizaremos p o r S) y los m o v i m i e n t o s hacia el a l i m e n t o s o n la reac­
ción ( q u e nosotros simbolizaremos p o r R). Jill sola y el animal p r i v a d o
de palabra actúan de la misma manera, es decir:

S • R

Si esto tiene éxito, o b t i e n e n el alimento; si n o f u n c i o n a -si n o s o n l o bas­


tante fuertes o l o bastante hábiles para obtener el a l i m e n t o mediante las
acciones R- t e n d r á n q u e permanecer c o n hambre» ( p . 28).

E n e s t a s i t u a c i ó n , Jill p o s e e l a s m i s m a s p o s i b i l i d a d e s q u e u n a n i m a l .
P e r o , al i n t r o d u c i r l a p a l a b r a , e x i s t e n p a r a e l l a u n a s o p o r t u n i d a d e s s u p l e ­
m e n t a r i a s p a r a c o n s e g u i r e l a l i m e n t o - p r o v o c a n d o la r e a c c i é m d e otra
p e r s o n a p a r a q u e a c t ú e e n su lugar-, a lo q u e B l o o m f i e l d da todo su
v a l o r c o m o f a c t o r d e s u p e r v i v e n c i a , r e s a l t a n d o a s í q u e «el l e n g u a j e per-

793

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

m i t e a u n a p e r s o n a suscitar u n a r e a c c i ó n (R) c u a n d o otra p e r s o n a reci-


b e el e s t í m u l o (S)" ( p . 28).
P a s a a s í a l a n á l i s i s d e l acontecimiento-palabra, es decir, del a c t o d e
h a b l a r (B), d i f e r e n c i a n d o e n él tres p a r t e s :
B-l. Un individuo hablante (Jill) q u e , al p e r c i b i r s u s p r o p i o s estí-
m u l o s (S), p o s e e , n o u n a , s i n o d o s m a n e r a s d e r e a c c i o n a r : P u e d e ejer-
c e r p o r sí m i s m o l a s a c c i o n e s p r á c t i c a s ( R ) o p u e d e , p a r a c o n s e g u i r e l
m i s m o fin, r e a c c i o n a r h a b l a n d o , d á n d o l e e n e s t e ú l t i m o c a s o a e s a r e a c -
c i ó n e l n o m b r e d e reacción lingüística sustitutiva (r), p u d i é n d o s e r e p r e -
sentar c a d a u n a d e estas p o s i b i l i d a d e s m e d i a n t e las fórmulas:

S » R (reacción práctica)

S » r (reacción lingüística sustitutiva)

B - 2 . Las ondas sonoras.


B - 3 . El oyente (Jack), q u e p e r c i b e las o n d a s s o n o r a s q u e a c t ú a n
s o b r e é l c o m o u n estímulo ( s ) y r e a c c i o n a a l a s m i s m a s c o m o si e l h a m -
b r e d e Jill y l a v i s t a d e l a m a n z a n a p o r p a r t e d e J i l l a c t u a r a n d i r e c t a m e n t e
s o b r e él.
Al r e c i b i r las o n d a s s o n o r a s , J a c k r e a c c i o n a a d o s t i p o s d e e s t í m u -
l o s : a e s t í m u l o s p r á c t i c o s d e l t i p o S y a estímulos lingüísticos o sustituti-
vos ( s ) , q u e n o s o n o t r a c o s a q u e « c i e r t a s e s t i m u l a c i o n e s d e s u s t í m p a -
n o s » ( p . 29). P o r l o t a n t o :

(Estímulo práctico) S » R

(Estímulo lingüístico sustitutivo) s » R

P a r a B l o o m f i e l d , la r e l a c i ó n e n t r e B - l ( l o s m o v i m i e n t o s v o c a l e s de
Jill) y B-3 (la a u d i c i ó n d e J a c k ) e n t r a ñ a m u y p o c a i n c e r t i d u m b r e o v a r i a -
c i ó n , y a q u e « n o s o n m á s q u e o n d a s s o n o r a s a t r a v e s a n d o e l aire» ( B - 2 )
( p . 29), p o r lo q u e , si r e p r e s e n t a m o s l a r e l a c i ó n B - 2 m e d i a n t e l í n e a d e
p u n t o s , p o d e m o s simbolizar c o n s e n d a s f ó r m u l a s las d o s f o r m a s huma-
nas d e responder a u n estímulo:

1) S • R

2) S • r s • R

794

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

Las flechas d e l e s q u e m a r e p r e s e n t a n la s u c e s i ó n d e acontecimientos


e n el interior d e u n individuo, d e b i d a , n o s dice Bloomfield, «a a l g u n a
particularidad del sistema nervioso» (p. 30).
D e s p u é s d e a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s s o b r e las d i f e r e n c i a s i m p l i c a d a s
e n las d o s f o r m u l a c i o n e s , B l o o m f i e l d , c e n t r á n d o s e e n el s e g u n d o e s q u e -
m a , t e r m i n a el p u n t o 2.3, d i c i é n d o n o s :

«Los q u e estudiamos el lenguaje estamos interesados precisamente p o r el


acontecimiento palabra ( 5 r), sin valor e n sí m i s m o , p e r o q u e es
u n m e d i o para acceder a grandes fines. Nosotros hacemos la d i s t i n c i ó n
entre el lenguaje, o b j e t o de nuestro estudio, y los acontecimientos, rea-
les o prácticos, estímulos y reacciones. C u a n d o u n a cosa aparentemente
sin importancia se nos revela c o m o relacionada de cerca a cosas más
importantes, decimos q u e , después de t o d o , tiene u n «sentido», es decir,
que «significa» esas cosas m u y importantes. Así, decimos q u e la e m i s i ó n
del discurso, insignificante y sin i m p o r t a n c i a e n sí misma, es i m p o r t a n t e
p o r q u e tiene u n sentido; el sentido son las cosas importantes c o n las q u e
la e m i s i ó n del discurso ( B ) está relacionada, es decir, los a c o n t e c i m i e n -
tos prácticos (A y O» ( p . 30).

3. EL PROCESO C O M U N I C A T I V O SEGÚN S H A N N O N Y WEAVER

El t e r c e r m o d e l o q u e v a m o s a t e n e r e n c u e n t a n o s l o p r o p o r c i o n a l a
T e o r í a d e la i n f o r m a c i ó n .
La Teoría de la información, c o n o c i d a t a m b i é n c o m o Teoría de la
comunicación y c o m o Teoría de la transmisión de señales -nombre este
ú l t i m o q u e n o s satisface m á s p o r las r a z o n e s q u e l u e g o v e r e m o s - se
d e s a r r o l l ó e n la d é c a d a d e l o s 4 0 , a p a r t i r d e l a s p r o p u e s t a s d e C l a u d e
E. S h a n n o n , e l c u a l , p o s t e r i o r m e n t e , j u n t o c o n W . W e a v e r , e s c r i b e The
Mathematical Theory of Communication ( 1 9 4 9 ) , o b r a c l a v e p a r a la t e o -
ría.
S u o r i g e n s e e n c u e n t r a e n la p r e o c u p a c i ó n p o r d a r s o l u c i o n e s p r á c -
ticas a u n a serie d e p r o b l e m a s d e c a p a c i d a d , eficacia y e c o n o m í a plan-
t e a d o s p o r las v a r i a d a s clases d e s e ñ a l e s q u e p u e d e n ser transmitidas d e
u n l u g a r a o t r o a t r a v é s d e distintos m e d i o s físicos (ya s e a r a d i o , teléfo-
n o , t e l e t i p o , f a x , m o d e m , e t c . ) . «La i d e a e r a e s t u d i a r l a s p r o p i e d a d e s de
estas señales, y los dispositivos p o r m e d i o d e los cuales s o n enviadas y
r e c i b i d a s , p a r a v e r si p o d í a n o b t e n e r s e m e d i d a s q u e p u d i e r a n cuantifi-
c a r la c a n t i d a d d e i n f o r m a c i ó n c o n t e n i d a e n u n a s e ñ a l y la c a p a c i d a d de

795

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

u n s i s t e m a p a r a a l m a c e n a r y p r o c e s a r l a i n f o r m a c i ó n » ( C r y s t a l , 1983, p.
80).
P a r a e l l o , la t e o r í a n o s p r o p o r c i o n a , p o r u n a p a r t e , u n m o d e l o d e l
p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n , y, p o r o t r a , u n a s e r i e d e c o n c e p t o s q u e s e
d e s a r r o l l a n m e d i a n t e t é c n i c a s m a t e m á t i c a s , a p l i c a n d o el análisis e s t a d í s -
t i c o y el c á l c u l o d e p r o b a b i l i d a d e s , r a z ó n p o r la c u a l s e i n s c r i b e c o m o
u n c a p í t u l o e s p e c i a l d e n t r o d e la t e o r í a m a t e m á t i c a g e n e r a l d e la p r o b a -
bilidad.
Nosotros vamos a considerar únicamente la p a r t e r e l a t i v a al mo-
4
delo .
El e s q u e m a d e l p r o c e s o c o m u n i c a t i v o d e l q u e p a r t e n S h a n n o n y
W e a v e r p a r a el d e s a r r o l l o d e s u teoría enfatiza, c o m o e s d e e s p e r a r , los
5
e l e m e n t o s r e l a t i v o s a la t r a n s m i s i ó n d e la i n f o r m a c i ó n :

Canal

F.I. Tr. R D

M S.E. S.R. M

F.R.

U n a f u e n t e d e i n f o r m a c i ó n (F.I.) cifra o c o d i f i c a u n m e n s a j e ( M ) q u e
h a d e transmitirse a u n r e c e p t o r (R) m e d i a n t e u n t r a n s m i s o r (Tr) q u e
e m i t e u n a s s e ñ a l e s (S.E.) a t r a v é s d e u n c a n a l . Las s e ñ a l e s r e c i b i d a s (S.R.)
s o n d e s c i f r a d a s o d e c o d i f i c a d a s p o r el r e c e p t o r (R), c o n el o b j e t o d e res-
t a b l e c e r el m e n s a j e ( M ) , el c u a l , f i n a l m e n t e , a l c a n z a s u d e s t i n o ( D ) .
Las o p e r a c i o n e s d e c i f r a d o o d e s c i f r a d o o d e c o d i f i c a c i ó n y d e c o d i -
ficación s e r e a l i z a n a partir d e u n c ó d i g o (el m i s m o p a r a el t r a n s m i s o r y
el r e c e p t o r ) y al c o n j u n t o d e e l e m e n t o s f o r m a d o s p o r el t r a n s m i s o r , el
c a n a l y el r e c e p t o r s e le d a el n o m b r e d e médium.

4. Para la parte matemática puede verse Gracia (1972), Osgood y Sebeok (1965)
y Pierce (1961); para su incidencia sobre la lingüística, véase, por ejemplo, Jakobson
(1961 y 1963), Malmberg (1959) y Guiraud (1968).
5. Elaborado a partir de los esquemas incluidos en J. Martinet (1973, p. 19) y F.
Gracia (1972, p. 74). extraídos a su vez de las pp. 5 y 98 de Shannon y Weaver (1949).

796

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

T o d o el p r o c e s o d e t r a n s m i s i ó n d e la s e ñ a l p u e d e v e r s e p e r t u r b a d o
p o r ruidos (F.R.), l o s c u a l e s s e d e f i n e n c o m o el c o n j u n t o d e «todas las
s e ñ a l e s p r e s e n t e s a la s a l i d a d e l c a n a l y a u s e n t e s e n s u e n t r a d a » ( G r a c i a ,
1972, p . 73), c u y a e l i m i n a c i ó n c o n s t i t u y e u n a d e las g r a n d e s p r e o c u p a -
c i o n e s d e l o s i n g e n i e r o s e n c o m u n i c a c i ó n , d e tal f o r m a q u e , p a r a e l l o s :
«El p r o b l e m a f u n d a m e n t a l de la c o m u n i c a c i ó n es el de reproducir, ya sea
de m o d o exacto o a p r o x i m a d o , e n u n lugar d a d o u n mensaje seleccio-
n a d o e n o t r o lugar. C o n frecuencia los mensajes t i e n e n significado; es
decir, están referidos o correlacionados p o r a l g ú n sistema c o n d e t e r m i -
nadas entidades físicas o conceptuales. Estos aspectos semánticos de la
c o m u n i c a c i ó n son irrelevantes para el p r o b l e m a c o n q u e se enfrenta la
6
ingienería» (.TheMathematical..., p. 3 D -

A partir d e la t e o r í a de la i n f o r m a c i ó n , las r e p r e s e n t a c i o n e s de
e s q u e m a s o m o d e l o s del p r o c e s o d e comunicación v a n a tener como
r e f e r e n c i a el d e S h a n n o n y W e a v e r . Así, J a k o b s o n , e n s u c é l e b r e confe-
rencia «Lingüística y poética", pronunciada en el Congreso de
Bloomington (Indiana) en 1958, lo introducirá por primera vez, que
s e p a m o s , e n l a l i n g ü í s t i c a , m o d i f i c a n d o a l g u n o s d e l o s n o m b r e s d e «los
factores q u e constituyen t o d o h e c h o discursivo, cualquier acto d e c o m u -
n i c a c i ó n v e r b a l » ( 1 9 6 0 , p . 352), p a r a t o m a r l o c o m o b a s e d e partida e n el
a n á l i s i s d e la f u n c i ó n p o é t i c a y d e l l u g a r q u e o c u p a é s t a e n t r e las r e s -
tantes funciones del lenguaje.
I g u a l m e n t e v a n a p e n e t r a r e n la l i n g ü í s t i c a , c o n m o t i v o d e e s t a b l e -
c e r las c o n e x i o n e s e n t r e ella y la t e o r í a d e la i n f o r m a c i ó n , importantes
c o n c e p t o s d e ésta última. E n este sentido, G u i r a u d (1968) n o s dirá:
«La c o m u n i c a c i ó n es la transferencia de i n f o r m a c i ó n p o r m e d i o de m e n -
sajes. U n mensaje es u n a sustancia q u e ha r e c i b i d o una forma: p o r ejem-
p l o , las vibraciones acústicas del mensaje oral, los i m p u l s o s eléctricos d e l
mensaje telefónico, las formas visuales d e l mensaje escrito, el surco gra-
b a d o d e l disco f o n o g r á f i c o , etcétera» ( p . 146. Traducimos nosotros).

4. E L C O N T R A S T E D E LAS TRES C O N C E P C I O N E S D E L P R O C E S O COMUNICATIVO

Si c o m p a r a m o s a h o r a l o s t r e s e s q u e m a s d e l p r o c e s o d e comunica-
ción d a d o s m á s arriba y los c o n c e p t o s implicados en cada u n o de ellos

6. Texto tomado de Gracia, 1972, pp. 74-75.

797

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

nos e n c o n t r a m o s - c o m o m u y b i e n d i c e J e a n n e M a r t i n e t ( 1 9 7 3 , P- 21)-
c o n q u e casi t o d o estaba ya e n Saussure.
Efectivamente, tanto Saussure c o m o Bloomfield coinciden en poner
d e r e l i e v e el c a r á c t e r s o c i a l d e la l e n g u a y p a r t e n d e l a c t o d e h a b l a p a r a
d e s l i n d a r los e l e m e n t o s q u e i n t e g r a n el p r o c e s o , l l e g a n d o a m b o s a un
c r i t e r i o q u e l e s p e r m i t e d e l i m i t a r el o b j e t o d e e s t u d i o d e la l i n g ü í s t i c a .
N o obstante, mientras q u e para Bloomfield tal o b j e t o l o c o n s t i t u y e el
a c o n t e c i m i e n t o - p a l a b r a , las s e ñ a l e s lingüísticas, e s decir, los s o n i d o s del
l e n g u a j e (la p a r t e física d e l e s q u e m a d e Saussure), este último lo res-
t r i n g e a l s i s t e m a d e s i g n o s «en e l q u e s ó l o e s e s e n c i a l l a u n i ó n d e l s e n -
t i d o c o n la i m a g e n a c ú s t i c a , y d o n d e las d o s p a r t e s d e l s i g n o s o n i g u a l -
m e n t e p s í q u i c a s » (Curso..., p. 59).
El m i s m o B l o o m f i e l d s e e n c a r g a d e e n f a t i z a r e s t a f u n d a m e n t a l dife-
rencia c u a n d o n o s d i c e q u e «el l i n g ü i s t a n o s e i n t e r e s a m á s q u e por la
s e ñ a l lingüística (r s); n o es c o m p e t e n t e p a r a tratar p r o b l e m a s de
fisiología o d e psicología» ( p . 35).
Pero, e n contra d e lo q u e n o r m a l m e n t e se cree, es m u y consciente
d e q u e esta consideración d e los h e c h o s , polarizada hacia los sonidos
sin m á s , n o lo llevaría a n i n g u n a parte:
«El estudio de los sonidos del discurso sin consideración de sus signifi-
caciones es una abstracción e n su e m p l e o efectivo, los sonidos d e l dis-
curso son emitidos c o m o señales. H e m o s d e f i n i d o la significación de
una f o r m a lingüística c o m o la situación e n la q u e el hablante la enuncia
y la respuesta q u e p r o v o c a p o r parte d e l oyente» ( p . 132).

Definición focalizada d e s d e u n a perspectiva antimentalista, b e h a v i o -


rista, p e r o q u e t i e n e el v a l o r d e d e f i n i r la f o r m a e n q u e el n i ñ o que
a p r e n d e a h a b l a r a d q u i e r e p r o b a b l e m e n t e la l e n g u a m a t e r n a : el signifi-
c a d o y el significante d e s u s s i g n o s .
P o r o t r a p a r t e , e n r e a l i d a d , s u r e c h a z o a la i n c l u s i ó n e n s u t e o r í a d e
t o d o p r o c e s o psicológico n o deja d e ser m á s u n a cuestión metodológi-
ca q u e e p i s t e m o l ó g i c a : Bloomfield, a u n q u e p a d r e del d i s t r i b u c i o n a l i s m o
n o r t e a m e r i c a n o al definir l o s h e c h o s l i n g ü í s t i c o s p o r s u d i s t r i b u c i ó n en
la c a d e n a h a b l a d a , n o d e j a p o r e l l o , a u n q u e n o l o d i g a explícitamente,
d e recurrir, p o r e j e m p l o , a la c o n m u t a c i ó n , q u e i m p l i c a la introducción
d e l s i g n i f i c a d o ; y e s t o t a n t o e n la d e t e r m i n a c i ó n d e l o s f o n e m a s - a l o s
q u e i n c l u s o o p o n e p o r s u s r a s g o s d i s t i n t i v o s , s i g u i e n d o a la E s c u e l a de
P r a g a , a u n q u e t a m p o c o l o d i g a (cfr. C o l l a d o , 1 9 7 3 ) - c o m o e n l a d e l i m i -
t a c i ó n d e las u n i d a d e s significativas.

798

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

E n r e a l i d a d , t o d a la t e o r í a b l o o m f i e l d i a n a d e l o s c o n s t i t u y e n t e s
i n m e d i a t o s d e l e n u n c i a d o s e f u n d a m e n t a e n e l r e c u r s o a l s e n t i d o (cfr.
M o u n i n , 1972), a p e s a r d e q u e n o s insiste e n diversos pasajes, c o m o
h e m o s t e n i d o o c a s i ó n d e a p r e c i a r e n los t e x t o c i t a d o s , e n q u e las p a r t e s
A y C d e l p r o c e s o , las r e l a t i v a s a la s i t u a c i ó n q u e p r e c e d e y s i g u e a la
emisión del e n u n c i a d o , n o es objeto d e estudio del lingüista.
A p r e c i a m o s , sin e m b a r g o , e n el c o n c e p t o q u e B l o o m f i e l d t i e n e d e l
p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n lingüística d o s a s p e c t o s d i g n o s d e destacarse
y q u e n o s e h a l l a n p r e s e n t e s e n S a u s s u r e : la c o n s i d e r a c i ó n d e la situa­
c i ó n e n q u e s e d e s e n v u e l v e el a c t o d e h a b l a y la m e n c i ó n d e la n a t u r a ­
leza sustitutiva del c o m p o r t a m i e n t o lingüístico.
E n c u a n t o a la p r i m e r a , a u n q u e p a r a la d e l i m i t a c i ó n d e l o b j e t o d e
e s t u d i o d e l l i n g ü i s t a e l i m i n e d e la s i t u a c i ó n g l o b a l d e l a c t o d e h a b l a t o d o
l o q u e n o c o r r e s p o n d a a la e m i s i ó n y r e c e p c i ó n v e r b a l ( r s), e n r e a ­
l i d a d , c o m o a c a b a m o s d e v e r , r e t i e n e t a n t o la p a r t e c o r r e s p o n d i e n t e a la
s i t u a c i ó n e n q u e el h a b l a n t e e m i t e el e n u n c i a d o c o m o la r e a c c i ó n o r e s ­
p u e s t a q u e suscita é s t e e n el o y e n t e , d e b i d o a q u e a t r a v é s d e ella s e v a
a c o n o c e r el s e n t i d o q u e le d a .
N o o b s t a n t e , s u c o n c e p c i ó n d e la s i t u a c i ó n g l o b a l e n q u e s e d e s a ­
rrolla el a c t o d e h a b l a e s e x c e s i v a m e n t e a m p l i a , y, p o r ello, i m p o s i b l e
d e circunscribir científicamente.
E n r e a l i d a d , e s t e c o n c e p t o a m p l í s i m o d e situación sigue o p e r a n d o
e n n u e s t r o s d í a s , a u n q u e m u c h a s v e c e s c o n la d e n o m i n a c i ó n d e con­
texto, s o b r e t o d o e n p s i c o l o g í a , d o n d e c o b r a j u s t i f i c a c i ó n e n c u a n t o q u e
la s i t u a c i ó n o c o n t e x t o ( a q u í s i n ó n i m o s ) p r e s e n t e e n el i n d i v i d u o y s u
entorno forma parte determinante de cualquier tipo de conducta.
D e b i d o a ello, G. Miller (1951) c o m i e n z a su e p í g r a f e s o b r e «Definición
del c o n t e x t o verbal» a f i r m a n d o q u e « c u a n d o los p s i c ó l o g o s h a b l a n d e
c o n t e x t o s e r e f i e r e n , p o r l o g e n e r a l , a la t o t a l i d a d d e las c o n d i c i o n e s q u e
a f e c t a n a u n i n d i v i d u o e n d e t e r m i n a d o s m o m e n t o s » ( p . 99).
E n la l i n g ü í s t i c a e u r o p e a , c o m o s e s a b e , a m b o s t é r m i n o s r e m i t e n a
c o n c e p t o s b i e n d i f e r e n c i a d o s . Así, P r i e t o ( 1 9 6 6 ) , e n c u a n t o a la s i t u a c i ó n ,
nos dice q u e « L ' e n s e m b l e d e s faits c o n n u p a r l e r é c e p t e u r a u moment
de l'acte sémique et i n d é p e n d e n m e n t de celui-ci constitue la «situa-
t i o n » o ú c e t a c t e a lieu» ( p . 9 9 ) y F. F r a n c o i s ( 1 9 6 9 ) , p r e c i s a n d o m á s , afir­
m a : «Se e n t i e n d e p o r s i t u a c i ó n e l c o n j u n t o d e l o s e l e m e n t o s extralin-
g ü í s t i c o s p r e s e n t e s e n la m e n t e d e l o s s u j e t o s o , t a m b i é n , e n la r e a l i d a d
física e x t e r i o r , e n el m o m e n t o d e la c o m u n i c a c i ó n , y a los cuales se
p u e d e a s i g n a r u n p a p e l e n el c o n d i c i o n a m i e n t o d e la f o r m a o d e la f u n ­
c i ó n d e l o s e l e m e n t o s l i n g ü í s t i c o s » ( p p . 53-54); mientras q u e se expresa

799

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

a s í e n c u a n t o a l c o n t e x t o : «El c o n t e x t o d e u n a u n i d a d d e naturaleza
d e t e r m i n a d a s e d e f i n e c o m o el c o n j u n t o d e las u n i d a d e s d e la misma
n a t u r a l e z a s i t u a d a s e n la p r o x i m i d a d y que, p o r su presencia, condi­
c i o n a n la p r e s e n c i a , la f o r m a o la f u n c i ó n d e la u n i d a d c o n s i d e r a d a » ( p .
53), d e f i n i c i ó n a la q u e l l e g a el p r o p i o M i l l e r c u a n d o , d a n d o p o r s u p u e s ­
t o l o s d e m á s f a c t o r e s i m p l i c a d o s , a s e v e r a q u e «el p r o b l e m a considerado
[el d e l a d e t e r m i n a c i ó n d e l c o n t e x t o v e r b a l ] c o n s i s t e e n v e r h a s t a qué
p u n t o t o d a u n i d a d verbal particular se halla d e t e r m i n a d a p o r las d e m á s
u n i d a d e s q u e l a r o d e a n » ( q p . cit., pp. 99-100).
La s e g u n d a n o v e d a d i n t r o d u c i d a p o r B l o o m f i e l d e n s u concepción
d e l a c t o d e h a b l a , el c a r á c t e r sustitutivo d e l l e n g u a j e , c o n s t i t u y e u n a p r o ­
p i e d a d capital p a r a el s e r h u m a n o .
E f e c t i v a m e n t e , el l e n g u a j e - c o m o t o d o p r o c e d i m i e n t o comunicativo,
aunque e n m u c h o m a y o r g r a d o q u e cualquiera d e los d e m á s - capacita
al s e r h u m a n o p a r a reflejar la r e a l i d a d , a l e j a r s e d e ella, independizarse
d e la m i s m a y e l a b o r a r , a p a r t i r d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s que constituyen
los e n u n c i a d o s lingüísticos, toda suerte d e sistemas abstractos q u e le
ayudan a conocerla mejor y a dominarla.

C o n r e s p e c t o a la t e o r í a d e la i n f o r m a c i ó n , s u e s q u e m a p u e d e c o r r e ­
l a c i o n a r s e b a s t a n t e c o h e r e n t e m e n t e c o n el d e S a u s s u r e , c o n las e s p e c i ­
ficaciones q u e luego veremos.
Naturalmente, puesto que en su origen es una teoría aplicada a
m e c a n i s m o s y n o a s e r e s h u m a n o s , el c o n c e p t o d e a c t o d e h a b l a no
t i e n e c a b i d a e n ella; p e r o la f u e n t e d e i n f o r m a c i ó n y el d e s t i n o pueden
e q u i p a r a r s e , mutatis mutandis, c o n los cerebros d e los sujetos A y B,
r e s p e c t i v a m e n t e ; el t r a n s m i s o r y el r e c e p t o r , c o n los f e n ó m e n o s fisioló­
g i c o s d e l a f o n a c i ó n y d e la a u d i c i ó n , t a m b i é n r e s p e c t i v a m e n t e ; y el
canal, c o n las o n d a s s o n o r a s .
P e r o a q u í termina t o d a posible similitud.
Para d e t e r m i n a las diferencias h e m o s d e c o m e n z a r , e n p r i m e r lugar,
p o r el e x a m e n d e la p r o p i a d e n o m i n a c i ó n d e la t e o r í a .
El t é r m i n o información n o p o s e e a q u í su sentido c o m ú n d e «acción
y e f e c t o d e i n f o r m a r o i n f o r m a r s e " , e s decir, d e « p o n e r ( s e ) al c o r r i e n t e
d e algo, d a r c o n o c i m i e n t o d e u n h e c h o " , b i e n s e a d e m o d o d i r e c t o a tra­
vés d e nuestros sentidos o d e m o d o mediato o indirecto con ayuda de
s i g n o s o d e s í m b o l o s ; s i n o a l u s o t é c n i c o d a d o e n la t e o r í a , e n l a c u a l ,
s e g ú n F. v . C u b e ( 1 9 6 7 ) , l a i n f o r m a c i ó n d e u n m e n s a j e s e d e f i n e «como

800

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

el n ú m e r o m í n i m o d e p a s o s b i n a r i o s q u e s e r e q u i e r e n p a r a la c o d i f i c a -
7
c i ó n d e los signos» ( p . 140) .
P o r otra p a r t e , t o d a i n f o r m a c i ó n , a c c e d a m o s a ella d e f o r m a directa
o d e f o r m a m e d i a t a a partir d e las s e ñ a l e s , p o s e e u n s e n t i d o q u e n o s o -
t r o s le a t r i b u i m o s ( e n el c a s o d e la m e d i a t a , m e d i a n t e c o n v e n c i ó n ) , a t r a -
v é s d e l c u a l e s t a b l e c e m o s el e q u i v a l e n t e s e m á n t i c o d e la s u s t a n c i a con-
f o r m a d a c o n l a i n t e r v e n c i ó n d e n u e s t r a m e m o r i a (cfr. G u i r a u d , 1 9 6 8 , p .
1 4 6 ) ; p e r o y a h e m o s v i s t o q u e la t e o r í a d e l a i n f o r m a c i ó n n o contempla
el s e n t i d o d e l m e n s a j e ; e s m á s , lo t a c h a d e i r r e l e v a n t e y lo i g n o r a : s ó l o
s e p r e o c u p a p o r l a f i d e l i d a d e n l a e m i s i ó n e n la t r a n s f e r e n c i a y e n la
r e c e p c i ó n d e las s e ñ a l e s codificadas a partir d e u n a sustancia.
P o r e l l o , G r e i m a s y C o u r t e s ( 1 9 7 9 ) , al d a r s e c u e n t a d e e s t o ú l t i m o ,
a f i r m a n q u e l a t e o r í a d e l a i n f o r m a c i ó n «se h a c e c a r g o s ó l o d e l p l a n o d e l
s i g n i f i c a n t e , c u y a t r a n s m i s i ó n t r a t a d e o p t i m i z a r » ( p . 22 T); p e r o e s o b v i o
q u e , si e n t e n d e m o s significante e n el s e n t i d o d e S a u s s u r e , únicamente
s e h a c e c a r g o d e l o q u e H j e l m s l e v ( 1 9 4 3 ) l l a m a sustancia del plano de
la expresión, p u e s t o q u e el t r a t a m i e n t o d e l significante s ó l o p u e d e rea-
lizarse d e forma c o n s e c u e n t e p o r relación a su significado.
E n r e a l i d a d , la t e o r í a d e la i n f o r m a c i ó n a c c e d e al s i g n i f i c a n t e , según
M a c K a y , a l «aislar d e s u s c o n t e x t o s p a r t i c u l a r e s a q u e l l o s r a s g o s o r e p r e -
sentaciones abstractas q u e p e r m a n e c e n i n v a r i a b l e s al s e r s o m e t i d a s a
8
reformulación» (1952, p. 224) , lo cual hará posible definir los rasgos
relevantes o pertinentes de las u n i d a d e s , problema paralelo al que
a f r o n t ó la f o n o l o g í a .
N o s e p u e d e e n t o n c e s , v i s t o l o a n t e r i o r , d e c i r q u e «se t r a n s m i t e u n a
i n f o r m a c i ó n » o q u e «se t r a n s m i t e u n m e n s a j e " . U n a i n f o r m a c i ó n o un
m e n s a j e ( s e n t i d o ) n o s e t r a n s m i t e n ; lo que se transmiten son señales, que
incluyen e n sus formas los rasgos pertinentes d e u n i d a d e s d e segunda
articulación, u n i d a d e s n o d o t a d a s d e significado. Hay transmisión de
una sustancia conformada, p e r o n u n c a t r a n s m i s i ó n d e s e n t i d o ; la s e ñ a l
n o e s ni la i n f o r m a c i ó n ni el s e n t i d o , s i n o la b a s e m a t e r i a l p a r a s u e x t r a c -
9
ción mediante operaciones psicológicas realizadas por u n individuo . D e
aquí que prefiramos la d e n o m i n a c i ó n de teoría de la transmisión de
señales.

7. Apud Welte, 1974, p. 305.


8. Apudyakobson, 1963, p. 224.
9. Cfr. Gracia, 1972, pp. 70 y ss.

801

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

E n e s t e p u n t o , el p r o b l e m a q u e c r e a la t e r m i n o l o g í a s e i m b r i c a c o n
e l c o n c e p t o d e código, haciéndose en este caso este término equivalen-
t e a l d e sistema o a l d e lengua, c o m o p u e d e a p r e c i a r s e e n las m u c h a s
r e p r e s e n t a c i o n e s d e l p r o c e s o d e c o m u n i c a c i ó n q u e s e i n c l u y e n e n la
1 0
bibliografía psicológica o lingüística .
P e r o , e n r e a l i d a d , c u a n d o la t e o r í a d e la t r a n s m i s i ó n d e s e ñ a l e s
h a b l a d e código, codificar, decodificar, utiliza e s t o s t é r m i n o s p a r a refe-
rirse a u n a o p e r a c i ó n c o n s i s t e n t e e n la p u e s t a e n c o r r e s p o n d e n c i a b i u -
nívoca d e los e l e m e n t o s d e u n conjunto d e señales c o n f o r m a d o s s e g ú n
u n a d e t e r m i n a d a sustancia ( o n d a s sonoras, o n d a s eléctricas, etc.) c o n los
elementos d e otro conjunto d e señales conformados s e g ú n otra sustan-
cia d i s t i n t a , o p e r a c i ó n b i e n d i s t i n t a d e la q u e r e a l i z a n , r e s p e c t i v a m e n t e ,
el h a b l a n t e y el o y e n t e e n u n a a c t u a c i ó n lingüística.
E x p o n i é n d o l o c o n las p a l a b r a s d e J e a n n e Martinet:
«Una lengua define y delimita - e n completa soberanía- sus signos, es
decir, sus significados.
«Un c ó d i g o p r o p o n e , para significados preexistentes, otros significantes
q u e los de la lengua, para asegurar la c o m u n i c a c i ó n e n circunstancias e n
las q u e n o podría establecerse p o r la palabra» (1973, p. 110) . n

Es d e c i r , u n a l e n g u a s u p o n e , d e s d e la p e r s p e c t i v a d e l o y e n t e , u n a
1 2
r e l a c i ó n d e semiosis directa e n t r e la f o r m a d e l p l a n o d e la c o m p r e n s i ó n
y la f o r m a d e l p l a n o d e l c o n t e n i d o d e l s i g n o , a p a r t i r d e la e x t r a c c i ó n ,
también directa, d e los r a s g o s p e r t i n e n t e s d e las u n i d a d e s d e las f o r m a s

10. Véase, además del esquema incluido por Jakobson en «Lingüística y poética»
(1960, p. 130 y 1963, p. 353): Berlo (1960, p. 55), Bouton (1976, p. 44), Lamíquiz (1973,
p. 40), Quilis y otros (1975, p. 18), etc., etc.
11. V. también, de la misma autora, «Lengua hablada y código escrito», en J.
Martinet (1972, pp. 81-84).
12. Cada una de las formas de la expresión, es decir cada uno de los conjuntos
de rasgos pertinentes diferenciadores de significados que posee el emisor -lo que en
otros trabajos, con referencia al sistema comunicativo oral humano, hemos llamado arti-
cúlenlas- tiene su correlato en una de las formas del plano de la comprensión, es decir,
en uno de los conjuntos de rasgos pertinentes diferenciadores de significados que posee
el receptor -lo que en otros trabajos, con referencia al sistema comunicativo oral huma-
no, hemos llamado audiemas. Los dos conjuntos biunívocos, el del emisor y el del recep-
tor, están constituidos de manera diferente: el primero, el del emisor, contiene los ras-
gos pertinentes de las unidades de la expresión, los cuales han de estar presentes entre
las características de los movimientos realizados por el emisor para constituir las seña-
les; el segundo, el del receptor, contiene los rasgos pertinentes de las unidades de la
comprensión, los cuales han de estar presentes entre las características de las señales
que llegan hasta el órgano sensorial externo del receptor.

802

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL P R O C E S O C O M U N I C A T I V O : U N A REVISIÓN

d e l p l a n o d e la c o m p r e n s i ó n d e e n t r e las características d e u n c o n j u n t o
d e s e ñ a l e s de una única sustancia conformada; mientras q u e el código,
aplicado a los h u m a n o s , s u p o n e u n a relación biunívoca entre las unida-
d e s d e m á s d e u n c o n j u n t o d e s e ñ a l e s , cada uno de una distinta sus-
tancia conformada, l o s c u a l e s s e v a n s u s t i t u y e n d o sucesivamente hasta
llegar a u n o final, d e l q u e s e e x t r a e n l a s f o r m a s d e l p l a n o d e la c o m -
p r e n s i ó n , p a r a p a s a r d e s d e e l l a s , por semiosis directa, a las formas del
p l a n o d e l c o n t e n i d o , c o m o s u c e d e c o n el m o r s e o e n la c o m u n i c a c i ó n
m a r í t i m a m e d i a n t e b a n d e r a s . E n el h a b l a n t e la s u s t i t u c i ó n s u c e s i v a d e
las distintas s u s t a n c i a s c o n f o r m a d a s s e d a a la inversa.
P o r e l l o , n o s o t r o s u t i l i z a m o s l o s t é r m i n o s d e expresión y compren-
sión p a r a r e f e r i r n o s a l a s o p e r a c i o n e s d e s e m i o s i s q u e r e a l i z a n r e s p e c t i -
1 3
v a m e n t e el emisor y el receptor d e u n mensaje lingüístico .
En otro a s p e c t o m u y i m p o r t a n t e difiere el m o d e l o d e l p r o c e s o d e
t r a n s m i s i ó n d e s e ñ a l e s c o n r e s p e c t o al d e la c o m u n i c a c i ó n h u m a n a .
La d i f e r e n c i a r a d i c a e n q u e e l m o d e l o d e t r a n s m i s i ó n d e s e ñ a l e s
i m p l i c a la s e p a r a c i ó n e n t r e f u e n t e y d e s t i n o , e n t r e e l t r a n s m i s o r y el
receptor, h e c h o q u e n o s e d a e n el caso d e l s e r h u m a n o , el cual ejerce
s i m u l t á n e a m e n t e c u a n d o actúa c o m o emisor, salvo patología, las fun-
c i o n e s d e e m i s o r y d e r e c e p t o r d e s u p r o p i o m e n s a j e (cfr. J a k o b s o n y
14
H a l l e (1956) ; y l a s ' d o s f u n c i o n e s , a l t e r n a t i v a m e n t e , o r a e m i s o r o r a
receptor, e n el diálogo.
P o r e l l o , O s g o o d y S e b e o k (1965), q u e s e d a n c u e n t a d e e s t a d i f e -
rencia esencial, a u n q u e n o c o m p l e t a m e n t e d e s u s implicaciones, afirman
que
«Cada i n d i v i d u o e n una c o m u n i d a d hablante p u e d e concebirse c o m o u n
sistema d e c o m u n i c a c i ó n q u e más o menos contiene e n sí m i s m o todos
los elementos. Su aparato nervioso abarca todos los c o m p o n e n t e s q u e se
observan e n la figura 1 [el esquema d a d o p o r nosotros más arriba, e n la
p g . 484], desde receptores hasta efectores. Si estructuramos todos los
c o m p o n e n t e s d e l esquema d e S H A N N O N c o m o se indica e n la figura 2,
l o q u e se podría llamar unidad de comunicación, se describe d e m o d o
q u e p u e d a recibir y enviar mensajes» ( p . 10).

Traduciendo a u n a terminología m á s extendida del lenguaje psico-


l ó g i c o , t e n d r í a m o s , s e g ú n l o s a u t o r e s m e n c i o n a d o s , q u e e l aducto es

13. Expresión e n el sentido de 'acto de elaboración del mensaje'.


14. V. también Gómez Fernández (1988), donde desarrollo más e n extenso este
punto.

803

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

Unidad de Comunicación

A D U C T C * RECEPTOR • * DESTINO FUENTE*- TRANSMISOR -EDUCTO

1
decodificación • codificación •

Figura 2 de Osgood y Sebeok

e q u i v a l e n t e a l « e s t í m u l o " ; e l receptores e q u i v a l e n t e a «recepción» y «per­


cepción destino y fuente 2, « c o g n i c i ó n » ( s i g n i f i c a d o , a c t i t u d y s i m i l a r e s ) ;
e l transmisor v i e n e a s e r la « o r g a n i z a c i ó n m o t o r a y s e c u e n c i a s m o t o r a s »
y e l educto e s l a « r e s p u e s t a » ( v . op. cit., p . 11).
Y c o m o la c o m u n i c a c i ó n h u m a n a e s , a n t e t o d o , u n f e n ó m e n o s o c i a l ,

«Cualquier esquema al respecto debe, pues, incluir p o r l o m e n o s dos u n i ­


dades de c o m u n i c a c i ó n , una unidad fuente (el hablante) y una unidad
de destino (el oyente). Estas dos unidades están conectadas entre sí p o r
algo que p o d e m o s llamar el mensaje, l o cual les constituye e n u n siste­
ma ú n i c o . A efectos de este estudio, d e f i n i r e m o s el mensaje c o m o aque­
lla parte d e l e d u c t o total (respuestas) de una u n i d a d fuente q u e p u e d e
ser simultáneamente una parte del aducto total (estímulos) para una u n i ­
d a d de destino» (Op. cit., p. 11).

H e a q u í el e s q u e m a :

Unidad de fuente Unidad de destino

RECEPTOR • • M E D I A D O R ^ - TRANSMISO] MENSAJE: RECEPTORA-MEDIADOR*-TRANSMISOR • E D U C T O .

'ducto) (a< l u d o )
CODIFICACIÓN ' •DECODIFICACIÓN

804

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

C o m o p u e d e v e r s e e n la figura, O s g o o d y S e b e o k f u n d e n e n el tér-
m i n o mediador l a d i s t i n c i ó n e n t r e fuente y destino del mismo comuni-
cante, por creer q u e sólo tiene trascendencia c o n r e s p e c t o al s e n t i d o d e l
i n t e r c a m b i o c o m u n i c a t i v o ( e s decir, d e s d e el p u n t o d e v i s t a d e la e x p r e -
s i ó n o d e la c o m p r e n s i ó n ) .
B o r r a n así, m e d i a n t e el t é r m i n o , p o r u n a p a r t e , t o d a s las d i f e r e n c i a s
e n l a s o p e r a c i o n e s q u e s e d a n e n t r e la e m i s i ó n y la r e c e p c i ó n e n u n
m i s m o c o m u n i c a n t e , las c u a l e s , i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l circuito d e
feed-back q u e e s t a b l e c e n e n el h a b l a n t e , p o s e e n u n a g r a n i m p o r t a n c i a
p a r a el d i s e ñ o m e t o d o l ó g i c o d e instauración o d e r e s t a u r a c i ó n d e cual-
q u i e r p r o c e d i m i e n t o c o m u n i c a t i v o ; y, p o r otra, r e d u c e n al c o m u n i c a n t e
a u n s i m p l e transductor, q u e e s e l t é r m i n o q u e a p l i c a la t e o r í a d e la
transmisión d e señales a los m e c a n i s m o s q u e t i e n e n esta capacidad.
E n m u c h o s c a s o s , u n m i s m o m e c a n i s m o físico p a r t i c i p a n t e e n el p r o -
c e s o d e t r a n s m i s i ó n d e s e ñ a l e s , p u e d e d e s e m p e ñ a r , al m i s m o t i e m p o , la
función d e receptor y d e transmisor, y para d e n o t a r esta p r o p i e d a d se los
c o n o c e c o n e l n o m b r e d e transductores (y., p o r e j e m p l o , G r a c i a , 1972,
p . 7 0 ) . Es l o q u e o c u r r e c o n el m i c r ó f o n o y el a u r i c u l a r e n la c o m u n i c a -
c i ó n t e l e f ó n i c a : la m e m b r a n a d e l m i c r ó f o n o ( r e c e p t o r ) c a p t a las o n d a s
s o n o r a s e m i t i d a s p o r e l h a b l a n t e y las transforma e n o n d a s eléctricas
q u e envía (transmisor) p o r m e d i o d e los cables eléctrico (canal) hasta u n
a u r i c u l a r ( r e c e p t o r ) q u e las convierte e n o n d a s s o n o r a s ( t r a n s m i s o r ) . El
m i c r ó f o n o y e l a u r i c u l a r s o n transductores: c o n v i e r t e n la s u s t a n c i a c o n -
formada q u e reciben e n otra sustancia c o n f o r m a d a q u e emiten.
El p r o b l e m a d e l a i n g i e n e r í a e n e s t o s c a s o s r e s i d e e n m a n t e n e r la
fidelidad d e los rasgos pertinentes d e salida c o n r e s p e c t o a los d e llega-
da, tras sucesivos p r o c e s o s d e codificación y d e c o d i f i c a c i ó n (cfr. F.
Francois, 1969), p e r o c o m o ya v i m o s e n p á g i n a s anteriores, t o d o ello se
reduce a una simple operación de traducción de código, m u y alejada d e
la c r e a t i v i d a d d e l l e n g u a j e .
D e b i d o a ello, y d a d o q u e e n el c u e r p o h u m a n o e x i s t e n ó r g a n o s q u e
p o s e e n esta p r o p i e d a d , sería aconsejable p a r a evitar a m b i g ü e d a d e s peli-
g r o s a s e m p l e a r el t é r m i n o transductor para referirnos a ellos y el de
transducción p a r a d e n o t a r la o p e r a c i ó n q u e r e a l i z a n ; e i g u a l m e n t e s e r í a
p r u d e n t e e m p l e a r e l t é r m i n o codificación p a r a h a c e r r e f e r e n c i a a la o p e -
ración de transducción q u e se efectúa e n el o r g a n i s m o d e l e m i s o r d e s d e
el m o m e n t o e n q u e s e d e c i d e a e x t e r i o r i z a r la f o r m a d e l p l a n o d e la
expresión hasta q u e se realizan los m o v i m i e n t o s oportunos que dan
l u g a r a la a l t e r a c i ó n d e l m e d i o físico c a u s a n d o las s e ñ a l e s físicas, y el d e
decodificación p a r a h a c e r r e f e r e n c i a a la o p e r a c i ó n d e transducción que

805

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

s e verifica e n el o r g a n i s m o d e l r e c e p t o r d e s d e el m o m e n t o e n q u e inci-
d e la s e ñ a l física s o b r e a l g u n o d e s u s s e n t i d o s h a s t a q u e l l e g a a la f o r m a
d e l p l a n o d e l a c o m p r e n s i ó n , si b i e n e n a l g u n o s c a s o s p u e d e n d a r s e n o
u n a sino varias transducciones sucesivas e n cada u n o d e los procesos
mencionados debido a la complejidad de las estructuras biológicas
implicadas. Bien e n t e n d i d o q u e , e n t o d o m o m e n t o , c o n ello n o s estarí-
a m o s refiriendo a procesos electro-físico-químicos que se realizan en
nuestro organismo.
Un ejemplo de transducciones sucesivas en u n m i s m o analizador
s e n s o r i a l h u m a n o l o t e n e m o s e n la d e c o d i f i c a c i ó n d e l o s s o n i d o s q u e s e
realiza m e d i a n t e el s e n t i d o d e l o í d o . V a m o s a v e r l o p o r p a r t e s :
a) C o m o se s a b e los estímulos s o n o r o s (lingüísticos o n o ) activan
el p r o c e s o d e p e r c e p c i ó n auditiva p e n e t r a n d o p o r el p a b e l l ó n auditivo
o p a b e l l ó n auricular d e c a d a o í d o , d e m a n e r a q u e s o n c o n d u c i d o s a tra-
v é s d e l c o n d u c t o a u d i t i v o e x t e r n o h a s t a l l e g a r a la m e m b r a n a d e l t í m -
p a n o c o n la q u e c h o c a n h a c i é n d o l a v i b r a r .
b ) Las v i b r a c i o n e s d e l t í m p a n o s e t r a n s m i t e n a la c a d e n a d e h u e s e -
cillos d e l o í d o m e d i o , la c u a l , a s u v e z , h a c e v i b r a r la v e n t a n a o v a l , q u e
s e p a r a el o í d o m e d i o d e l o í d o i n t e r n o .
c) Las fluctuaciones d e p r e s i ó n e j e r c i d a s s o b r e la v e n t a n a o v a l se
t r a n s m i t e n a la p e r i l i n f a , u n o d e l o s l í q u i d o s d e l o í d o i n t e r n o , e n la c u a l
se producen ondas de presión.
d ) E n el m i s m o o í d o i n t e r n o , las p r e s i o n e s t r a n s m i t i d a s a la perilinfa
h a c e n v i b r a r l a m e m b r a n a b a s i l a r , la c u a l s e e n c u e n t r a e n c o n t a c t o con
las células ciliares del ó r g a n o d e Corti, p r o d u c i e n d o u n a d e f o r m a c i ó n en
d e t e r m i n a d a s z o n a s d e las m i s m a s d e a c u e r d o c o n el t o n o q u e r e c i b e n .
e ) Las c é l u l a s ciliares d e f o r m a d a s transforman estas deformaciones
m e c á n i c a s e n p r o c e s o s bioeléctricos, los cuales p r o d u c e n los potenciales
de acción q u e se v a n a t r a n s m i t i r p o r el n e r v i o c o c l e a r h a c i a el c ó r t e x
auditivo primario o área auditiva primaria d e cada hemisferio, llegando
a s í a la r e s p e c t i v a c i r c u n v o l u c i ó n d e H e s c h l e n el c o r r e s p o n d i e n t e l ó b u -
lo t e m p o r a l , d o n d e se a n a l i z a n las características del s o n i d o r e c i b i d o .
El s i g u i e n t e p a s o , p o r l o q u e s e r e f i e r e al l e n g u a j e , s u p o n e y a la
t r a n s m i s i ó n d e las características del s o n i d o a n a l i z a d o d e s d e las áreas
p r i m a r i a s a u d i t i v a s al á r e a s e c u n d a r i a auditiva o á r e a d e W e r n i c k e , situa-
d a p a r a los d i e s t r o s e n el l ó b u l o t e m p o r a l d e l h e m i s f e r i o i z q u i e r d o , en
la c u a l s e v e r i f i c a e l f e n ó m e n o l i n g ü í s t i c o d e la e x t r a c c i ó n d e la forma
d e l s i g n i f i c a n t e a p a r t i r d e la d e t e r m i n a c i ó n d e los rasgos pertinentes
correspondientes a cada fonema.

806

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

C o m o v e m o s , el p r o c e s o e s c o m p l e j í s i m o . E n c u a n t o s e r e f i e r e al
punto que n o s o c u p a , e n la d e c o d i f i c a c i ó n s u c e s i v a h a s t a l l e g a r a la
d e t e r m i n a c i ó n d e las clases d e s o n i d o s p o d e m o s a p r e c i a r q u e e n c a d a
o í d o se d a n las s i g u i e n t e s t r a n s d u c c i o n e s :
a) E n el o í d o m e d i o los e s t í m u l o s a c ú s t i c o s p r o c e d e n t e s d e l o í d o
e x t e r n o s e c o n v i e r t e n e n e s t í m u l o s m e c á n i c o s , d e b i d o al m o v i m i e n t o
q u e t r a n s m i t e la v i b r a c i ó n d e l t í m p a n o a l a c a d e n a d e h u e s e c i l l o s .
b ) E n el o í d o i n t e r n o , los e s t í m u l o s m e c á n i c o s s e c o n v i e r t e n e n estí-
mulos h i d r o d i n á m i c o s , d e b i d o a l e f e c t o q u e r e a l i z a la fluctuación de
p r e s i o n e s e n la v e n t a n a o v a l s o b r e la p e r i l i n f a .
c) T a m b i é n e n el o í d o i n t e r n o , los e s t í m u l o s h i d r o d i n á m i c o s s e c o n -
v i e r t e n e n p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n bioeléctricos, a partir d e las d e f o r m a -
c i o n e s m e c á n i c a s q u e sufren las células ciliares d e l ó r g a n o d e Corti p r o -
d u c i d a s p o r la a c c i ó n s o b r e e l l a s d e las o n d a s d e p r e s i ó n d e l l í q u i d o .
d ) P o r fin. e s t o s p o t e n c i a l e s d e a c c i ó n s e t r a n s m i t e n d e s d e c a d a o í d o
a través del nervio coclear respectivo y llegan, tras u n a serie d e relevos
e n d e t e r m i n a d a s e s t r u c t u r a s c e r e b r a l e s , h a s t a el á r e a p r i m a r i a c o r t i c a l
auditiva d e c a d a h e m i s f e r i o c e r e b r a l , e n las c u a l e s s e realiza el análisis
d e las características d e los s o n i d o s recibidos.
Si l o s s o n i d o s r e c i b i d o s c o r r e s p o n d e n a s e ñ a l e s l i n g ü í s t i c a s o r a l e s ,
la i n f o r m a c i ó n r e g i s t r a d a p o r a m b a s z o n a s p r i m a r i a s a n a l í t i c a s s e p a s a al
área d e Wernicker, área secundaria elaboradora d e síntesis ( q u e e n los
d i e s t r o s está l o c a l i z a d a e n el l ó b u l o t e m p o r a l d e l h e m i s f e r i o i z q u i e r d o ) ,
e n la q u e s e d e t e r m i n a n l o s r a s g o s p e r t i n e n t e s d e l o s s o n i d o s r e c i b i d o s
y , p o r l o t a n t o , l o s f o n e m a s y l o s s i g n i f i c a n t e s o f o r m a s d e l p l a n o d e la
c o m p r e n s i ó n q u e esos fonemas v a n a estructurar. Esto último implica ya
u n p r o c e s o s o c i a l y la c o m p e t e n c i a , p o r l o m e n o s c o m p r e n s i v a , d e la
lengua e n q u e se nos habla.
N a t u r a l m e n t e , c a d a u n a d e las fases del p r o c e s o p o s e e u n a f u n c i ó n
d e t e r m i n a d a , c u y a e x p o s i c i ó n d e s b o r d a r í a el o b j e t i v o d e e s t e a r t í c u l o ,
p o r lo q u e n o e n t r a r e m o s e n ella.
P e r o es q u e , a d e m á s d e t o d o lo d i c h o anteriormente, los h e c h o s n o
o c u r r e n c o m o O s g o o d y S e b e o k reflejan e n las d o s ú l t i m a s figuras i n c l u i d a s
arriba: las o p e r a c i o n e s q u e t i e n e n lugar e n u n a m i s m a p e r s o n a c o m o p o s i -
b l e r e c e p t o r y e m i s o r , e s d e c i r , c o m o l o q u e l l a m a n u n a unidad de comu-
nicación, n o s i g u e n el o r d e n lineal s u c e s i v o q u e n o s i n d i c a n las flechas.
Las f u n c i o n e s d e r e c e p t o r y d e e m i s o r q u e s e d a n en una misma
persona cuando participa en un diálogo son funciones alternativas,
m e d i a n t e l a s c u a l e s el r e c e p t o r r e t i e n e e n s u m e m o r i a el r e s u l t a d o d e la
s e m i o s i s c o m p r e n s i v a r e a l i z a d a s o b r e las s e ñ a l e s r e c i b i d a s d e l e m i s o r y,

807

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

a partir d e u n acto voluntario, decide dar una respuesta, realizando una


s e m i o s i s e x p r e s i v a , c o m o c o n s e c u e n c i a d e la c u a l e m i t e u n a s s e ñ a l e s a
s u a n t e r i o r emisor, a h o r a p e r m u t a d o e n r e c e p t o r d e las m i s m a s .
Así, p u e s , e f e c t i v a m e n t e , cada persona competente en un procedi-
m i e n t o o sistema c o m u n i c a t i v o p u e d e revelarse e n el p r o c e s o comunica-
tivo ora c o m o emisor ora c o m o receptor d e mensajes, p e r o cada u n a de
e s a s f u n c i o n e s r e p r e s e n t a n p r o c e s o s n o l i n e a l e s s i n o alternativos, interre-
lacionados e interdependientes e n la c o m u n i c a c i ó n d i a l o g í s t i c a o d i á l o g o .

5. U N MODELO ACTUALIZADO DEL PROCESO COMUNICATIVO

D e b i d o a t o d o lo d i c h o a n t e r i o r m e n t e , p o d e m o s r e p r e s e n t a r el p r o -
c e s o c o m u n i c a t i v o , e n u n p r i m e r i n t e n t o , m e d i a n t e el s i g u i e n t e esque-
ma:

E m i s o r M e d i o f í s i c o

F.P.C. - * - F . p . E * ^ - Transductor Órganos emi- Seña.les físicas


sores del mo-
vimiento
Semiosis Transducción
expresiva de codificación.
Señales neuro-
fisiológicas

Señales físicas Órgano sensorial • * T r a n s d u c t o r * - F . p . C . - • F . P . C .


exteroceptivo
Transducción Sermiosis
de decodifica- comprensiva
ción.
Señales neuro-
fisiológicas

M e d i o f í s i c o R e c e p t o r

808

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL P R O C E S O C O M U N I C A T I V O : U N A R E V I S I Ó N

U n emisor se p o n e e n c o n t a c t o c o n u n receptor, p a r a lo cual, idea-


d o el m e n s a j e y e l e g i d o el p r o c e d i m i e n t o o s i s t e m a d e c o m u n i c a c i ó n
q u e v a a e m p l e a r , e s t a b l e c e las f o r m a s d e l p l a n o d e l c o n t e n i d o (F.P.C.)
y l a s r e l a c i o n a , m e d i a n t e u n a semiosis expresiva directa, c o n las c o r r e s -
p o n d i e n t e s f o r m a s d e l p l a n o d e la e x p r e s i ó n ( F . p . E . ) d e l p r o c e d i m i e n t o
comunicativo elegido.
Las s e ñ a l e s n e u r o f i s i o l ó g i c a s b i o e l é c t r i c a s , o s e ñ a l e s n e r v i o s a s ,
c o r r e s p o n d i e n t e s a l o s r a s g o s p e r t i n e n t e s d e l a s f o r m a s d e l p l a n o d e la
e x p r e s i ó n s o n r e c i b i d a s p o r u n transductor codificador, q u e las trans-
m i t e ( a ñ a d i é n d o l e s las características q u e las c o n v e r t i r á n e n las v a r i a n t e s
c o r r e s p o n d i e n t e s ) y las t r a n s f o r m a al final d e l p r o c e s o d e t r a n s d u c c i ó n
e n movimientos orgánicos.
Los m o v i m i e n t o s o r g á n i c o s r e a l i z a d o s p o r el e m i s o r a l t e r a n u n
m e d i o físico modificable (aéreo, l u m i n o s o , cromático, etc.) constitu-
y e n d o , m e d i a n t e e s a s a l t e r a c i o n e s d e l m e d i o , l a s señales físicas corres-
pondientes.
E s t a s s e ñ a l e s f í s i c a s i n c i d e n s o b r e u n órgano sensorial exteroceptivo
( 1 5 ) d e l r e c e p t o r ( v i s t a , o í d o , e t c . ) , a p a r t i r d e l q u e s e r e a l i z a la trans-
ducción de decodificación m e d i a n t e la c u a l l a s s e ñ a l e s f í s i c a s s e c o n -
vierten en señales neurofisiológicas bioeléctricas, o señales nerviosas,
h a s t a l l e g a r a l a s f o r m a s d e l p l a n o d e la c o m p r e n s i ó n c o r r e s p o n d i e n t e s
(F.p.C.)..

El r e c e p t o r , mediante u n a semiosis directa comprensiva, relaciona


e s t a s f o r m a s d e l p l a n o d e la c o m p r e n s i ó n c o n l a s c o r r e s p o n d i e n t e s for-
m a s d e l p l a n o d e l c o n t e n i d o (F.P.C.) d e l p r o c e d i m i e n t o c o m u n i c a t i v o
e m p l e a d o , l l e g a n d o así al c o n o c i m i e n t o d e l o q u e q u i e r e h a c e r l e s a b e r
el e m i s o r .
No obstante, hay q u e recordar que, c o m o q u e d ó dicho antes, todo
e m i s o r e s r e c e p t o r d e las s e ñ a l e s d e s u p r o p i o m e n s a j e . Y lo es, c o m o
m í n i m o , a través d e d o s vías sensoriales distintas: u n a c o r r e s p o n d i e n t e a
la p e r c e p c i ó n d e los m o v i m i e n t o s o r g á n i c o s q u e está r e a l i z a n d o , p a r a
c o m p r o b a r q u e las s e ñ a l e s q u e p r o d u c e n e s o s m o v i m i e n t o s s o n las q u e
q u e r í a p r o d u c i r , y q u e c o r r e a c a r g o d e la vía sensorialpropioceptiva-, y
o t r a c o r r e s p o n d i e n t e a la p e r c e p c i ó n d e l a s s e ñ a l e s f í s i c a s e m i t i d a s ,
p a r a c o m p r o b a r q u e las s e ñ a l e s físicas p r o d u c i d a s s o n las q u e q u e r í a

15. Para la clasificación y la denominación de las distintas modalidades sensoria-


les puede verse, entre otros muchos, A. R. Luria (1975): Sensación y percepción,
Fontanella, Barcelona, 1978.

809

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

emitir, c o m p r o b a c i ó n q u e s e r e a l i z a a t r a v é s d e la v í a d e l ó r g a n o senso-
r i a l e x t e r n o a d e c u a d o a l a s e ñ a l o vía sensorial exteroceptiva.
T o d o lo cual p u e d e r e p r e s e n t a r s e c o m o sigue, c e n t r á n d o n o s única-
m e n t e e n el e m i s o r , y a q u e las o p e r a c i o n e s q u e s e e f e c t ú a n e n el r e c e p -
t o r s o n las m i s m a s q u e las reflejadas e n el e s q u e m a anterior;

F R C . * - F.p.E. ' Transductor Órganos emi- Señales físicas


sores del m o -
vimiento
i
Semiosis ' Transducción
expresiva ' de codificación.
Señales neuro-
fisiológicas.

t t
1
F.P.C. F.p.C Transductor — J

• •
Semiosis Transducción
comprensiva de decodificación.
Señales neuro-
ñsiológicas.
Feed-back pro-
pioceptivo.

t t
F.P.C. F.p.C. Transductor • Órgano receptor + P
sensorial extero-
ceptive

Semiosis Transducción
comprensiva de decodificación.
Señales neuro-
fisiológicas.
Feed-back ex-
teroceptive.

m o M e d i o f í s i c o

810

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL PROCESO COMUNICATIVO: UNA REVISIÓN

C o m o p u e d e c o m p r o b a r s e e n el e s q u e m a , a las o p e r a c i o n e s q u e
s e p r o d u c e n e n el e m i s o r a p a r t i r d e la s e m i o s i s e x p r e s i v a s e a ñ a d e n
l a s d e la p e r c e p c i ó n d e s u s m o v i m i e n t o s o r g á n i c o s y l a s d e la p e r c e p -
c i ó n d e las s e ñ a l e s físicas e s t r u c t u r a d a s c o m o c o n s e c u e n c i a d e los
mismos, llegando, a través d e sendas transducciones de decodificación
a las f o r m a s d e l p l a n o d e la c o m p r e n s i ó n c o r r e s p o n d i e n t e s , l a s c u a l e s
s o n p u e s t a s e n r e l a c i ó n c o n las f o r m a s d e l p l a n o d e la e x p r e s i ó n d e la
semiosis expresiva del propio emisor para c o m p r o b a r q u e todo va bien
o rectificar e n c a s o d e q u e s e h a y a p r o d u c i d o a l g u n a a n o m a l í a y, c o m o
c o n s e c u e n c i a , las s e ñ a l e s n o s e a n las q u e s e q u e r í a n i n t e n c i o n a l m e n -
te. P o r ú l t i m o , a p a r t i r d e s e n d a s s e m i o s i s c o m p r e n s i v a s y p o r la p u e s -
ta e n r e l a c i ó n d e las r e s p e c t i v a s f o r m a s d e l p l a n o d e l c o n t e n i d o c o n
las f o r m a s d e l p l a n o d e l c o n t e n i d o d e la s e m i o s i s e x p r e s i v a s e l l e g a a
l a c o m p r o b a c i ó n d e q u e e l m e n s a j e q u e v a a l l e g a r l e al r e c e p t o r e s e l
q u e q u e r í a m o s e n v i a r l e y s e r á el q u e recibirá, a m e n o s q u e e n las o p e -
r a c i o n e s q u e h a n d e t e n e r l u g a r e n e s t e ú l t i m o o e n el m e d i o físico
a l g o v a y a m a l . E n e l e s q u e m a , t a l e s r e l a c i o n e s e s t á n i n d i c a d a s p o r fle-
chas.
A la p r i m e r a o p e r a c i ó n , a l a o p e r a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e a l a p e r c e p -
c i ó n d e l o s p r o p i o s m o v i m i e n t o s a r t i c u l a t o r i o s s e la c o n o c e c o n e l n o m -
b r e d e feed-back propioceptivo, aferencia inversa propioceptiva o retro-
alimentación propioceptiva.
A la s e g u n d a o p e r a c i ó n , a l a o p e r a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e a la per-
cepción de las s e ñ a l e s físicas e m i t i d a s s e la c o n o c e c o n el n o m b r e de
feed-back exteroceptivo, aferencia inversa exteroceptiva o retroalimenta-
ción exteroceptiva.
P o r ú l t i m o , si s u p o n e m o s q u e e l r e c e p t o r d e l a n t e r i o r m e n s a j e r e s -
p o n d e al m i s m o , l o s p a p e l e s s e i n v i e r t e n : el r e c e p t o r s e m u t a e n e m i -
s o r y el emisor, e n r e c e p t o r , p o r lo q u e h a b r í a q u e r e p e t i r e n o r d e n
i n v e r s o el p r o c e s o a r r i b a e x p l i c a d o , d e tal m a n e r a q u e e n la p a r t e
c o r r e s p o n d i e n t e a c a d a p a r t i c i p a n t e d e la c o m u n i c a c i ó n s e r e f l e j a r í a
su c a p a c i d a d para actuar alternativamente c o m o emisor y c o m o r e c e p -
tor, t e n i e n d o e n c u e n t a q u e a m b a s f u n c i o n e s e s t á n r e l a c i o n a d a s e n t r e
s í . El p u n t o c o m ú n e s t á c o n s t i t u i d o p o r e l c o n j u n t o d e t o d a s l a s f o r -
m a s q u e i n t e g r a n el p l a n o d e l c o n t e n i d o d e l s i s t e m a c o m u n i c a t i v o e n
c u e s t i ó n , del q u e se e x t r a e n las f o r m a s c o r r e s p o n d i e n t e s p a r a c o n s -
t r u i r o d e c o n s t r u i r e l m e n s a j e , s e g ú n s e m i r e a la e m i s i ó n o a la r e c e p -
ción.
D e u n a m a n e r a a b r e v i a d a , el m o d e l o final q u e d a r í a d e la s i g u i e n t e
forma:

811

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
DIEGO GÓMEZ FERNÁNDEZ

E m i s o r

F.p.C. • Transductor Órgano senso-


decodifica- rial e x t e r o c e p -
4 dor. Feed- tivo
back e x t e r n o
ceptivo.

t ¿Transductor
F.p.C.
decodifica-
4 dor. Feed-
back p r o p i o -
eeptivo.
R e c e p t o r

t
F.p.E.- •-Transductoi* - Ó r g a n o s emisores .... Señales Órgano senso- •-TransductorF.p.C.
codificador del m o v i m i e n t o físicas . . . . ^ rial e x t e r o c e p - decodificador
tivo

t F.P.C.

F.p.C- ^ T r a n s d u c t o r . ^ ^ O r g a n o sensorial ....Señales t


decodificador exteroceptivo físicas - Ó r g a n o s emi- •Transductor . . F.p.E.
sores del m o - codificador
vimiento 4

L mm mm ^ ^ -•-Transductor
T r a n s d u c t o r •^^ -• FF. p . C .
decodifica- À
T
dor. Feek-
back pvopio- '
ceptivo. J

t
ò r g a n o senso- ^Transductor • -F.p.C.
rial e x t e r o c e p - decodidica-
tivo dor. Feed-
back extero-
ceptivo.

m
812

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL P R O C E S O C O M U N I C A T I V O : U N A R E V I S I Ó N

Llegados aquí, v e m o s cómo el proceso comunicativo es m u c h o m á s


complejo de l o que podía apreciarse al p r i n c i p i o y l o s e l e m e n t o s y ope-
raciones que en él t i e n e n lugar m u c h o más n u m e r o s o s que l o s estable-
cidos p o r S a u s s u r e , B l o o m f i e l d o S h a n n o n y Weaver.
N o obstante, p o r las r a z o n e s que dábamos al c o m i e n z o de este artí-
culo, era necesario p o n e r de r e l i e v e toda s u complejidad, p o r q u e úni-
camente conociendo b i e n s u s componentes p o d e m o s i n c i d i r s o b r e e l l o s
para modificar o intentar modificar a q u é l l o s que n o f u n c i o n e n apropia-
damente mediante u n a metodología selectiva que actúe s o b r e l o s ele-
m e n t o s anómalos.
Queda p o r d e t e r m i n a r l a s estructuras biológicas que en e l s e r h u m a -
n o s u s t e n t a n l a s f u n c i o n e s de cada u n o de l o s e l e m e n t o s m e n c i o n a d o s
y cómo se interrelacionan estas estructuras y f u n c i o n e s ; pero a esta
determinación, i n t e r e s a n t í s i m a de p o r s í , dedicaremos u n p r ó x i m o artí-
culo.

BIBLIOGRAFÍA

B E R L O , D. K.: The Process of Communication. An Introduction to Theory and


Practics, Holt, Rinehart and Winston, New Y o r k , I 9 6 0 . Trad, esp.: El proceso
de la comunicación. Introducción a la teoría y a la práctica, Ateneo, Buenos
Aires, 1 9 8 2 .
B L O O M F I E L D , L.: Language, Henry Holt, New Y o r k , 1 9 3 3 - Trad, franc: Le langa-
ge, Payot, Paris, 1 9 7 0 . Existe trad, esp.: El lenguaje, Lima, 1 9 7 4 .
B O U T O N , L.: Le développement du langage, E d . de la U N E S C O , Paris, 1 9 7 6 . Trad,
esp.: El desarrollo del lenguaje, Huemul, Buenos Aires, 1 9 7 6 .
B U Y S S E N S , E . : La communication et l'articulation linguistique, Presses
Universitaires de B r u x e l l e s , 1 9 6 7 . Trad, esp.: La comunicación y la articula-
ción lingüística, Eudeba, Buenos Aires, 1 9 7 8 .
C O L L A D O , J . A: Historia de la lingüística, Mangold, Madrid, 1 9 7 3 -
CRYSTAL, D.: Introduction to Language Pathology, Edward Arnold, Londres, 1 9 .
Trad, esp.: Patología del lenguaje, Cátedra, Madrid, 1 9 8 3 -
CUBE, F. v.: Was ist Linguistik?, Bremen, 1 9 6 7 .
FRANÇOIS, F. y OTROS.- El lenguaje. La comunicación, Ediciones Nueva Visión,
Q
Buenos Aires, 1 9 7 7 , pp. 1 0 5 - 1 5 3 ; n 1 de la serie MARTINET, A. (dir.): tie.
Tratado del lenguaje.
FRANÇOIS, F.: "Contexto y situación", en MARTINET, A. (dir.), 1 9 6 9 , pp. 197-213-
G Ó M E Z FERNÁNDEZ, Diego: «Acto de comunicación, señal y figura», en Cauce,
e
1988, n . 1 1 , pp. 23-41.
GRACIA, F.: «La teoría de la comunicación», en GRACIA, F. (comp.), 1 9 7 2 , pp. 6 7 -
94.

813

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
D I E G O G Ó M E Z FERNÁNDEZ

GRACIA, F. ( C o m p . ) : Presentación del lenguaje, Taurus, M a d r i d , 1972.


GREIMAS, A. J. y COURTES, ].-. Sémiotique. Dictíonaire raisonné de la théorie du
langage, Librería Hachette, Paris, 1979- Trad, esp.: Semiótica. Diccionario
razonado de la teoría del lenguaje, Gredos, M a d r i d , 1982.
G U I R A U D , P.: «Langage et théorie de la communication», e n MARTINET, A . (dir.),
1968, p p . 145-168.
HJELMSLEV, L.: «Omcring Sprogteoriens Grundlaeggelse», e n Festskrift udg.
Kabenhavns Universitet, 1943, p p . 1-113- Trad, esp.: Prolegómenos a una teo-
ría del lenguaje, Gredos, M a d r i d , 1971.
J A K O B S O N , R.: "Linguistics a n d C o m m u n i c a t i o n Theory», e n On the Structure of
Language and its Mathematical Aspects, Proceedings o f t h e X l l t h .
S y m p o s i u m o f A p p l i e d Mathematics, A m e r i c a n Mathematical Society,
Providence, R. I., 1961, p p . 245-252. Recogido e n J A K O B S O N , R., 1 9 6 3 , p p . 79-
94.
J A K O B S O N , R.: Essais de linguistique générale, Les Editions d e M i n u i t , Paris, 1963-
Trad, esp.: Ensayos de lingüística general, Seix Barrai, Barcelona, 1975.
J A K O B S O N , R. y HALLE, M.: Fundamentals of Language, M o u t o n , La Haya, 1956.
Trad, esp.: Fundamentos del lenguaje, Ayuso, M a d r i d , 1973.
J A K O B S O N , R.: .Linguistics y poetics», e n SEBEOK, T. A. (éd.), I 9 6 0 , p p . 125-173-
T a m b i é n e n J A K O B S O N , R., 1963, p p . 347-395.
J A K O B S O N , J. y HALLE, M.: «Fonología y fonética», e n J A K O B S O N , R. y HALLE, M.,
1956, p p . 9 - 9 5 .
LAMÍQUIZ, V.: Lingüística española, Publicaciones d e la U n i v e r s i d a d d e Sevilla,
1973.
LEWANDOWSKI, T h . : Diccionario de lingüística, Cátedra, M a d r i d , 1986.
LURIA, A. R.: Oschuschenia i vospriatrie, Ediciones de la U n i v e r s i d a d d e M o s c ú ,
1975. Trad, esp.: Sensación y percepción, Fontanella, Barcelona, 1978.
MacKAY. M.: Cybernetics, Transactions o f the Eighth Conference, N e w York,
Yosiah Masy Jr. F o u n d a t i o n , 1952, p. 224.
MALMBERG, B.: Nya vagar inom sprakforskningen, Svenska B o r k ô r l a g e t ,
Estocolmo, 1959. Trad, esp.: Los nuevos caminos de la lingüística, Siglo X X I ,
M é x i c o , 1971.
MALMBERG, B.: "Métodos estadísticos y matemáticos e n lingüística. La teoría d e
la i n f o r m a c i ó n " , e n MALMBERG, B., 1 9 5 9 , p p . 206-224.
MARTINET, A. (dir.): Le langage. Encyclopédie de la Pléiade, Éditions G a l l i m a r d ,
Paris, 1968.
MARTINET, A. (dir.): La Linguistique. Guide Alphabétique, Éditions D e n o ë l , Paris,
1969. Trad, esp.: La lingüística. Guía alfabética, Anagrama, Barcelona, 1975.
MARTINET, J.: De la théorie linguistique a l'enseignement de la langue, Presses
Universitaires de France, Paris, 1972. Trad, esp.: De la teoría lingüística a la
enseñanza de la lengua, Gredos, M a d r i d , 1975.
MARTINET, J.: Clefs pour la sémiologie, Éditions Seghers, Paris, 1973- Trad, esp.:
Claves para la semiología, Gredos, M a d r i d , 1976.

814

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
EL P R O C E S O C O M U N I C A T I V O : U N A REVISIÓN

MILLER, G.: Language and Communication, M c G r a w - H i l l B o o k C o m p a n y , Inc.,


N e w York, 1 9 6 9 - Trad, esp.: Lenguaje y comunicación, A m o r r o r t u Editores,
Buenos Aires, 1 9 7 4 .
M O U N I N , G.: Introduction a la sémiologie, Les E d i t i o n s de M i n u i t , Paris, 1 9 7 0 .
Trad, esp.: Introducción a la semiología Anagrama, Barcelona, 1 9 7 2 .
O S G O O D , Ch. y SEBEOK, T h . A.: Psycholinguistics, Indiana University Press, 1 9 6 5 .
Trad, esp.: Psicolingüística, Planeta, Barcelona, 1 9 7 4 .
PIERCE, J. R.: Symbols, Signals and Noises, Harper, N e w York, 1 9 6 1 . Trad, esp.:
Símbolos, señales y ruidos, Revista de Occidente, M a d r i d , 1 9 6 2 .
PRIETO, L. J . : "Sémiologie", e n MARTINET, A. (dir.), 1 9 6 8 , p p . 9 3 - 1 4 4 . Existe tra-
d u c c i ó n española e n FRANCOIS, F. y OTROS.- El lenguaje. La comunicación,
e
Ediciones Nueva V i s i ó n , Buenos Aires, 1 9 7 7 , p p . 1 0 5 - 1 5 3 ; n 1 de la serie
MARTINET, A. (dir.): tie. Tratado del lenguaje.
QUILIS. A y O T R O S : Lengua española, Valladolid, 1 9 7 5 .
SAUSSURE, F. de: Cours de linguistique genérale, Payot, Paris, 1 9 1 6 . Trad, esp.:
Curso de lingüística general, Losada, Buenos Aires, 1 9 7 1 .
SEBEOK, T. A. (ed.): Style in Language, Cambridge, Mass., M.I.T. Press. I 9 6 0 .
Trad, esp.: Estilo del lenguaje, Cátedra, M a d r i d , 1974.
S H A N N O N , C. E. y WEAVER, V : The Mathematical Theory of Communication, The
University o f Illinois Press, Urbana, 1 9 4 9 .
W E L T E , W . : Moderne linguistik: Terminologie/Bibliographie. Ein Handbuch und
Nachschlagewerk auf der basis der generativ-transformationellen sprach the-
orie, M a x Hueber Verlag, M ü n c h e n , 1 9 7 4 . Trad, esp.: Lingüística moderna.
Terminología y bibliografía, Gredos, m a d r i d , 1 9 8 5 .

815

CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.
CAUCE. Núm. 18-19. GÓMEZ FERNÁNDEZ, Diego. El proceso comunicativo: una revisión.

También podría gustarte