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FÍSICA Y DEPORTES
Edita:
Consejo General de Colegios Oficiales de Licenciados en
Educación Física y en Ciencias de la Actividad Física y del Deporte.
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Deportes. 1984-1986)
Investigación y rendimiento deportivo (II) / Research and sport performance (II) ..... 9
Parece que seguirá siendo inacabable la vieja polémica con la que se pre-
tende adjudicar una identidad definitiva a los titulados en Ciencias de la Actividad
Física y del Deporte. Desde las primeras manifestaciones del deporte moderno,
entre los gimnasiarcas decimonónicos, se elevaron contra él voces de protesta,
de condena y de advertencia. Al menos inicialmente, entre los profesionales de
la Gimnástica, su presencia no se admitió de manera tan acrítica como en la
actualidad ocurre.
Sin embargo, resultaría, como mínimo, pintoresco que otros titulados re-
clamaran estas funciones como elemento con el que identificarse profesional-
mente cuando su formación no ha sido ni tan específica ni tan genérica y si más
costosa y rigurosamente científica. A un médico difícilmente le reconciliaría con
su figura profesional reclamar para él las funciones de un Socorrista de piscina.
11
sea el derroche de medios que una sociedad desarrollada no debe permitirse.
Una de las dos sobra.
12
FACTORES QUE INFLUENCIAM
A DINÂMICA DO RENDIMIENTO
COLECTIVO NO ANDEBOL
Anna Volossovitch
Montezuma Dumangane
Nicoletta Rosati
Universidade Técnica de Lisboa
RESUMEN: O presente artigo procura analisar os factores que influenciam o rendimento colec-
tivo no jogo de andebol a partir da perspectiva dinâmica que considera a interacção das prestações
ofensivas e defensivas das duas equipas no tempo, associando-as ao resultado corrente do encontro
e ao ritmo de alternância da posse de bola. Com recurso à modelação probabilística foi examinado o
impacto da performance passada recente da equipa na sua probabilidade de obter êxito durante o
encontro, tendo em consideração o contexto específico do jogo, caracterizado pelo nível das equipas
em confronto, o equilíbrio do encontro e o número de posses de bola por jogo.
ABSTRACT: This paper analyzes the factors that influence the collective income in the game of
handball from the perspective that considers the dynamic interaction of the benefits of both offensive
and defensive teams in time, as related to the current result of the meeting and the pace of alternation
of possession. With use of probabilistic modeling had been has examined the impact of recent past
performance of the team in their probability of being successful during the meeting, taking into ac-
count the specific context of the game, characterized by the level of the teams clash in the balance of
the meeting and the number of possessions ball per game.
KEY WORDS: Dynamic analysis, probabilistic modeling, handball, offensive efficiency, defen-
sive efficiency.
ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
1. INTRODUÇÃO
Para orientar de forma objectiva a equipa durante o jogo é crucial conhecer
que factores e como influenciam a performance colectiva em diversos contextos
competitivos. Na literatura específica não faltam dados que comprovem a influên-
cia da qualidade da oposição1, local do encontro2 e da importância do jogo no
campeonato3 no desempenho das equipas. A par destas variáveis contextuais, a
dinâmica do próprio encontro, o facto de a equipa estar a ganhar ou perder em
determinados momentos do jogo, representa mais um factor a ter em conside-
ração quando se pretende identificar as razões da variabilidade do desempenho
individual e colectivo durante o encontro. Neste sentido, a análise da performan-
ce nos desportos colectivos deve considerar a dinâmica do encontro, asseguran-
do o enquadramento temporal das acções registadas, com uma ênfase particular
no equilíbrio do resultado e nas condutas do adversário. Dado o enorme volume
e diversidade de acções produzidas no jogo é evidente a dificuldade em con-
cretizar a ideia de preservar o carácter contínuo dos acontecimentos no campo,
analisando o jogo à luz da articulação interna dos seus componentes. Mas como
frequentemente acontece no campo da ciência, quando se abdica da tentativa de
incluir todos os detalhes e se procura simplificar até ao limite do possível, pode-
se eventualmente chegar a uma descrição geral do objecto ou processo, e deste
modo, ainda que com assumida restrição, introduzir conceitos de regularidade
e previsibilidade. Esta descrição seria o primeiro passo na criação de modelos
capazes de explicar e interpretar o jogo a partir das suas dimensões essenciais.
Não se trata de tentar estandardizar os acontecimentos em campo (o que não
1
Cfr. Lago, C. (2009). The influence of match location, quality of opposition, and match status on
possession strategies in professional association football. Journal of Sports Sciences, 27(13),
1463-1469; O’Donoghue, P. (2009). Interacting Performances Theory. International Journal of Per-
formance Analysis in Sport, 9, 26-46; Taylor, J., Mellalieu, S., James, N., & Shearer, D. (2008). The
influence of match location, quality of opposition, and match status on technical performance in
professional association football. Journal of Sports Sciences, 26(9), 885-895.
2
Cfr. Carron, A.V., Loughead, T.M. & Bray, S.R. (2005). The home advantage in sport competitions:
Courneya and Carron’s (1992) conceptual framework a decade later. Journal of Sports Sciences,
23, 395-407; Thomas, S., Reeves, C., & Davies, S. (2004). An analysis of home advantage in the
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of Sport Behavior, 26, 319-334; Madrigal, R., & James, J. (1999). Team quality and the home ad-
vantage. Journal of Sport Behavior, 22, 381-398.
3
Silva, J., Garganta, J., & Rodrigues, M. (2005). Análise dos indicadores de rendimento em jogos de
Andebol. Jogos a eliminar vs jogos em grupo. Revista Técnica de Andebol, 1, 26-30; Sampaio, A.
(2000). O poder discriminatório das estatísticas do jogo de basquetebol em diferentes contextos.
Novos caminhos metodológicos de análise. Tese de Doutoramento não publicada, Universidade
de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real; Giambrone, C. (1977). The influence of situation criti-
cality and game criticality on basketball free throw shooting. Unpublished Master Thesis, University
of Illinois, Urbana-Champaign.
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FACTORES QUE INFLUENCIAM A DINÂMICA DO RENDIMIENTO COLECTIVO NO ANDEBOL
4
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Sport, 67 (4), 406-415.
5
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críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol. Tese de Doutoramento não publicada, FMH – UTL,
Lisboa; Mace, F., Lalli, J., Shea, M., & Nevin, J. (1992). Behavioral momentum in college basket-
ball. Journal of Applied Behavior Analysis, 25, 657-663.
3 15
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ANNA VOLOSSOVITCH, MONTEZUMA DUMANGANE, NICOLETTA ROSATI
6
Cfr. Klaassen, F., & Magnus, J. (2001). Are Points in Tennis Independent and Identically Distrib-
uted? Evidence From a Dynamic Binary Panel Data Model. Journal of the American Statistical
Association, 96, 500-509; Wardrop, R. (1999). Statistical tests for the hot-hand in basketball in a
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tive Psychology,17, 295-314.
7
Silva, J., Garganta, J., & Rodrigues, M. (2005). Análise dos indicadores de rendimento em jogos de
Andebol. Jogos a eliminar vs jogos em grupo. Revista Técnica de Andebol, 1, 26-30; Klaassen, F.,
& Magnus, J. (2001). Are Points in Tennis Independent and Identically Distributed? Evidence From
a Dynamic Binary Panel Data Model. Journal of the American Statistical Association, 96, 500-509;
Giambrone, C. (1977). The influence of situation criticality and game criticality on basketball free
throw shooting. Unpublished Master Thesis, University of Illinois, Urbana-Champaign.
8
Taylor, J., Mellalieu, S., James, N., & Shearer, D. (2008). The influence of match location, quality of
opposition, and match status on technical performance in professional association football. Journal
of Sports Sciences, 26(9), 885-895; Mace, F., Lalli, J., Shea, M., & Nevin, J. (1992). Behavioral
momentum in college basketball. Journal of Applied Behavior Analysis, 25, 657-663; Vallerand,
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Ferreira, A. (2006). Criticalidade e momentos críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol. Tese de
Doutoramento não publicada, FMH – UTL, Lisboa; Oliver, D. (2004). Basketball on Paper. Wash-
ington, D.C., Brassey’s, Inc.; Sampaio, A. (2000). O poder discriminatório das estatísticas do jogo
de basquetebol em diferentes contextos. Novos caminhos metodológicos de análise. Tese de Do-
utoramento não publicada, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real; Sackrowitz,
H., & Sackrowitz, D. (1996). Time management in sports: Ball control and other myths. Chance, 9
(1), 41-49.
10
Oliver, D. (2004). Basketball on Paper. Washington, D.C., Brassey’s, Inc.
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Sendo o andebol um jogo com duração fixa e posse de bola alternada, o evo-
luir do jogo pode ser apresentado como um processo binário, onde cada posse
de bola tem um de dois resultados possíveis: 1, se a equipa marca e 0, se não
marca. A posse de bola termina quando a equipa marca golo, quando tenta um
remate de campo, ou um livre de 7-metros sem ressalto, quando sucede uma
falha técnica que leva à perda de posse de bola, ou quando a equipa adversária
intercepta a bola.
Se considerarmos que para cada jogo, a equipa a é a equipa que inicia o jogo
(tem a primeira posse de bola), e a equipa b é a adversária.
Equação 1.
yat=ω’aγ+z’atδat+αa+εat , onde
yat é uma variável binária que assume valor 1, quando a equipa a marca golo
no ataque t;
ωa é a parte do modelo que inclui a informação inicial sobre a qualidade e a
importância do encontro (com os parâmetros constantes);
zat engloba a informação sobre a eficácia ofensiva recente de ambas as equi-
pas e diferença pontual na posse de bola anterior, com os respectivos parâmetros
δat (variáveis no tempo e em função da equipa);
αa representa os efeitos individuais não observáveis para a equipa a, como,
por exemplo, o estado dos jogadores no dia do jogo, as condições de recinto;
εat é o erro.
11
Para uma informação pormenorizada sobre a estimativa do modelo ver: Dumangane, M., Rosati,
N., & Volossovitch, A. (2009). Departure from independence and stationarity in a handball match.
Journal of Applied Statistics, 36 (7), 723 - 741.
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Se os parâmetros δat forem iguais a zero, isto significa que a performance re-
cente não tem qualquer efeito no sucesso do ataque corrente da equipa e para
o prognóstico do resultado do jogo basta utilizar a informação inicial sobre as
equipas, conhecida a priori.
Para obter esta informação previa ao jogo, expressa no modelo por ωa , foram
utilizadas variáveis baseadas no ranking das equipas e na importância do jogo no
campeonato. A primeira variável representa a soma dos rankings das equipas e
permite prever um jogo “bom” ou “fraco”, enquanto a segunda é calculada como
a diferença entre os rankings das equipas a e b e avalia o tipo de jogo esperado
(equilibrado ou desequilibrado).
A importância do jogo foi expressa por uma variável dummy que distinguia
os jogos de fase de grupos (cuja importância correspondia ao valor zero) dos
jogos de eliminação directa da fase final (com o coeficiente de importância igual
a um).
12
Ferreira, A. (2006). Criticalidade e momentos críticos. Aplicações ao jogo de Basquetebol. Tese de
Doutoramento não publicada, FMH – UTL, Lisboa.
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Oliver, D. (2004). Basketball on Paper. Washington, D.C., Brassey’s, Inc.
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0,1 0,1
coeficiente da diferença
0,075 0,075
diferença pontual
coeficiente da
0,05 0,05
pontual
0,025 0,025
0 0
-0,025
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51
-0,025 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
-0,05 -0,05
posse de bola posse de bola
Figura 2. Dinâmica dos parâmetros da di- Figura 3. Dinâmica dos parâmetros da di-
ferença pontual segundo o modelo AR(1) ferença pontual segundo o modelo AR(1)
nos jogos com 49-57 posses de bola. nos jogos com 58-66 posses de bola.
0,1
0,1
ofensiva dos adversários
coeficiente da eficácia
0
0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
-0,1 -0,1
-0,2 -0,2
-0,3 -0,3
posse de bola posse de bola
Figura 4. Dinâmica dos parâmetros da efi- Figura 5. Dinâmica dos parâmetros da efi-
cácia ofensiva dos adversários segundo o cácia ofensiva dos adversários segundo o
modelo AR(1) nos jogos com 49-57 posses modelo AR(1) nos jogos com 58-66 posses
de bola. de bola.
14
Quando h1=0 o processo observado pode ser considerado estacionário, quando h1=1, confirma-se a
presença de uma tendência sazonal e rejeita-se a hipótese de estacionaridade do processo.
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A variável da soma dos rankings das equipas reduz o efeito da eficácia ofen-
siva dos adversários e a diferença pontual sobre a probabilidade de marcar nos
jogos de maior qualidade, tornando-os praticamente imprevisíveis. Nas figuras 6
e 8 pode ser observado o efeito da mínima soma dos rankings (correspondente
ao 1º percentil) e nas figuras 7 e 9 o efeito da máxima soma dos rankings (co-
rrespondente ao 99º percentil). A mínima soma dos rankings (jogos entre as equi-
pas mais fracas) praticamente não afecta a dinâmica dos parâmetros do modelo,
enquanto nos jogos entre as equipas mais fortes a performance passada dos
adversários deixa de ser relevante para o desempenho corrente da equipa e a in-
fluência da diferença pontual na probabilidade de marcar golo torna-se negativa.
0,1 0,1
coeficiente da diferença
coeficiente da diferença
0,075 0,075
0,05 0,05
pontual
pontual
0,025 0,025
0 0
1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56 1 6 11 16 21 26 31 36 41 46 51 56
-0,025 -0,025
-0,05 -0,05
posse de bola posse de bola
0,1 0,1
Jogos com 49-57 PB
ofensiva dos adversários
ofensiva dos adversários
coeficiente da eficácia
coeficiente da eficácia
-0,1 -0,1
Jogos com 49-57 PB
-0,15 -0,15 Jogos com 58 - 66 PB
Intervalos de confiança
-0,2 -0,2
posse de bola posse de bola
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A diferença nos perfis de jogo entre as equipas mais fortes e mais fracas foi
comprovada por numerosos estudos baseados numa perspectiva incidental de
análise do jogo, associando os indicadores da performance à classificação final
das equipas16.
Uma velha máxima do treinador diz: “o ataque vende bilhetes e a defesa gan-
ha jogos”. Os resultados do modelo da probabilidade de marcar golo no andebol,
não só não desmentem esta afirmação, como fornecem argumentos a seu favor.
16
Vuleta, D., Milanovic, D., & Sertic, H. (2003). Relations among variables of shooting for a goal
and outcomes of the 2000 Men’s European Handball Championship matches Kinesiology, 35 (2),
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cisões obriga o treinador a fazer opções e apostar mais nas soluções ofensivas
ou defensivas. Mesmo a possibilidade de realizar um número ilimitado de substi-
tuições, nem sempre pode ser aproveitada face ao elevado ritmo de jogo. Nestas
circunstâncias, a questão acima colocada (o que é mais importante: marcar mais
ou sofrer menos?) já não parece tão desprovida de sentido.
17
Farinha, V., & Tavares, F. (2006). Análise dos fundamentos defensivos no jogo de basquetebol.
Estudo descritivo em equipas masculinas da proliga de Portugal. In F. Tavares (Ed.), Estudos 6
(81-91). Porto: Centro de Estudos dos Jogos Desportivos FCDEF – UP, p. 81.
18
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19
Mace, F., Lalli, J., Shea, M., & Nevin, J. (1992). Behavioral momentum in college basketball. Jour-
nal of Applied Behavior Analysis, 25, 657-663.
20
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http://home.eurohandball.com/ehf_files/Publikation/WP-RomanSeco%20%20-%20HB%20Devel-
opmen%20OC%20220807.pdf .
28 16
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21
Gomes, F. (2008). Caracterização do processo defensivo, em situação de 6x6, dos três primeiros
classificados no Campeonato da Europa 2006, seniores masculinos. Tese de Mestrado não publi-
cada. FMH-UTL, Lisboa.
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CONCLUSÃO
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revelam após o seu início. Com recurso à modelação probabilística foi possível
verificar a influência da performance recente dos adversários e da diferença pon-
tual no resultado de cada posse de bola da equipa ao longo dos encontros com
diferentes níveis de equilíbrio, qualidade das equipas e ritmo de alternância da
posse de bola.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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critique”, Psychology of Sport & Exercise, 7, (2006), 525–553.
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Professional Soccer”, Journal of Sport Behavior, 26, (2003), 319-334.
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ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS
A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO
PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO EN
VOLEY-PLAYA. UN CASO PRÁCTICO
Dr. José Manuel Palao
jmpalao@pdi.ucam.edu
Ana Belén López-Martínez
anab.lopezm@gmail.com
Universidad Católica San Antonio de Murcia
RESUMEN: El objetivo del presente trabajo es presentar los pasos a realizar para el
establecimiento de los objetivos de trabajo técnico-tácticos a partir del análisis de juego. Se describen
las fases y se presenta un ejemplo de cada una de ellas en voley-playa (pareja de categoría sub-18 y una
pareja de categoría sub-20). Las fases que se plantean son: 1) concretar las características del deporte y
del contexto de entrenamiento; 2) concretar los valores de referencia; 3) establecer el nivel de partida
de los deportistas; y 4) análisis y establecimiento de objetivos de entrenamiento y de competición.
ABSTRACT: The purpose of this paper is to show the steps to guide the goal-setting for
technical and tactical training from match analysis. This article describes and presents an example of
each of these steps in beach-volleyball (U-18 and U-20 female teams). The steps that are proposed
are: 1) determine the sport characteristic and training context; 2) determine the reference values; 3)
establish the players´ level; and 4) analyze and establish the training and match goals.
1. INTRODUCCIÓN
1
Bompa, Tudor: Periodization: Training for sports, Champaign, Human Kinetics, 1997; Hughes,
Mike y Franks, Ian: Notational Analysis of Sport: Systems for Better Coaching and Performance in
Sport, Routledge, London, 2004; Platonov, Vladimir: El entrenamiento deportivo. Teoría y metodo-
logía, Barcelona, Paidotribo, 1993.
2
Carling, Christopher Reilley Thomas y Williams Mark: Performance Assessment for Field Sports:
Physiological, Psychological and Match Notational Assessment in Practice. Routledge, 2008, Lon-
don; Hughes, Mike y Bartlett, Roger: The use of performance indicators in performance analysis.
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36 2
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO
3
Koch, Cristina y Tilp, Markus: Beach volleyball technique and tactics: a comparison of male and
female playing characteristics. Journal of Kinesiology; 41 (1) (2009), pp.52-59; Yiannis, Laios:
Comparison of the basic characteristics of men’s and women’s beach volley from the Athens 2004
Olympics. International Journal of Performance Analysis in Sport; 8(3), (2008), pp. 130-137(8).
4
Hughes, Mike y Franks, Ian: The Essentials of Performance Analysis: An Introduction, London,
Routledge, 2007.
5
Ibid.
3 37
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
JOSÉ MANUEL PALAO, ANA BELÉN LÓPEZ-MARTÍNEZ
6
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volleyball teams on different court dimensions”. International Journal of Performance Analysis in
Sport. 3(1), (2006), pp. 65-74(10); Tore, Lars y Grydelande Jon: “The effect of changing the rules
and reducing the court dimension on the relative strengths between game actions in top interna-
tional beach volleyball”, International Journal of Performance Analysis in Sport, 6(1), (2006) pp.
1-12(12).
38 4
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO
7
Tilp, Markus, Koch Cristina, Sifter Sybille y George Ruppert: “Digital game analysis in Beach Volle-
ybal”, International Journal of Performance Analyisis in Sport, 6(1), (2005), pp.140-148 (9).
8
Ibid.
5 39
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
JOSÉ MANUEL PALAO, ANA BELÉN LÓPEZ-MARTÍNEZ
9
Mesquita, Isabel y Teixeira, Jose: “The spike, attack zones and the opposing block in elite male
beach volleyball”, International Journal of Volleyball Research, 7 (1) (2004), pp. 57-62.
10
Koch, Cristina y Tilp, Markus: “Beach volleyball technique and tactics: a comparison of male and
female playing characteristics”, Journal of Kinesiology; 41 (1) (2009), pp.52-59.
11
Palao, Jose Manuel, Gutiérrez, David y Frideres Jillian: “Height, weight, body mass index and age
in beach volleyball players in relation to level and position”, Journal of Sports Medicine and Physi-
cal Fitness, 48, (4); (2008), pp.466-471.
12
Tilp, Markus, Koch Cristina, Sifter Sybille y George Ruppert: “Digital game analysis in Beach Volle-
ybal”, International Journal of Performance Analyisis in Sport, 6(1), (2005), pp.140-148 (9).
13
Mesquita, Isabel y Teixeira, Jose: “The spike, attack zones and the opposing block in elite male beach
volleyball”, International Journal of Volleyball Research, 7 (1) (2004), pp. 57-62.
14
Yiannis , 2008; Koch y Tilp, 2009; Markus Tilp, Christina Koch, Sibylle Stifter, George, 2005; .Mesquita
y Teixeira 2004
40 6
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO
Saque Ataque
Salto Salto Bloqueo
Apoyo Potente Golpeado
potente flotante
Nivel Uso Efi Uso Efi Uso Efi Uso Efi Uso Efi Uso Efi
Leyenda: 1 Yiannis (2008); 2 Koch y Tilp (2009); 3 Tilp, Koch, Stifter, y George (2005); 4 Mesquita y Teixeira (2004).
15
Koch y Tilp ,2009; Markus Tilp, Christina Koch, Sibylle Stifter, y George,2005.
16
Fellingham, Gilbert, Collings, Bruce Jay, y McGown, Carl: Developing an optimal scoring system with
special emphasis on volleyball. Research Quarterly for Exercise and Sport, 65(3) (1994), 237-243;
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pucela02.asp.
7 41
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
JOSÉ MANUEL PALAO, ANA BELÉN LÓPEZ-MARTÍNEZ
que forman parte de las fases de juego serán las que determinen la eficacia de
los complejos. En voleibol, numerosos estudios determinan que la eficacia del K-I
es un buen indicador del rendimiento del equipo en competición17. Estos estudios
muestran que los equipos ganadores obtienen valores de eficacia de salida de
recepción por encima del 70% en categoría masculina y del 60% en categoría
femenina. En complejo 2, los valores de eficacia están entorno al 35-40%18. En
voley-playa no se han encontrado trabajos que relacionen los complejos de juego
con el rendimiento de los equipos.
Los partidos fueron grabados desde una visión posterior. Las variables que se
analizaron fueron las acciones en las que se contacta el balón (saque, recepción,
colocación, ataque, bloqueo, y defensa en campo), la técnica empleada para con-
tactar el balón, la eficacia de las acciones realizadas, las fases de juego (comple-
jo 1, complejo 2, y complejo 3), y su eficacia. La eficacia de las acciones de juego
y de los complejos se valoró en función del efecto de la acción sobre la jugada
(error, continuidad, o punto). Se realizó una adaptación del sistema propuesto por
Coleman19. La visualización se realizó por un observador (licenciado en ciencias
de la actividad física y del deporte con experiencia como jugador y entrenador de
voley-playa). Se realizó una sesión de formación de dos horas con el entrenador
siguiendo los criterios propuestos por Behar20. La confiabilidad del observador se
18
Palao, José Manuel, Santos, Jose Antonio y Ureña Aurelio: Incidencia del rendimiento de los comple-
jos de juego por rotaciones sobre la clasificación final de los JJOO de Sydney 2000. Comunicación
presenteda en el III Congreso Internacionalde Rendimiento Deportivo (Valladolid, España), (2002).
Recuperado Enero 12, 2003, de ttp://www.rfevb.com/formacion/congresos/congintvalladolid02/inter-
pucela02.asp.
19
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20
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Universitarias, 1993, pp. 27-76.
42 8
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO
- El saque condiciona la eficacia de las acciones posteriores del rival (la re-
cepción, la colocación, y el remate). Por ello, en el entrenamiento se debe
9 43
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
JOSÉ MANUEL PALAO, ANA BELÉN LÓPEZ-MARTÍNEZ
44 10
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO
11 45
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
JOSÉ MANUEL PALAO, ANA BELÉN LÓPEZ-MARTÍNEZ
CONCLUSIONES
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ESTABLECIMIENTO DE OBJETIVOS A PARTIR DEL ANÁLISIS DEL JUEGO PARA EL TRABAJO TÉCNICO-TÁCTICO
13 47
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 35-47. Enero-Marzo, 2012
LA INFLUENCIA DEL
“HOME ADVANTAGE” EN EL RESULTADO
DE LOS MOMENTOS CRÍTICOS EN LOS
PARTIDOS DE BALONCESTO
RESUMEN: El objeto de estudio del presente trabajo ha sido identificar las variables que deter-
minan ganar o perder en los momentos críticos en los partidos de baloncesto en función de la localiza-
ción del partido. Se han analizado un total de 41 momentos críticos, correspondientes a 30 partidos de
la liga regular de la ACB de la temporada 2007-2008, que cumplen, según la literatura, con la noción
de momento crítico y corresponden a los tiempos extras y los últimos 5 minutos de partidos donde la
diferencia de puntos es menor o igual a 6. Los resultados muestran mejores valores en los equipos
ganadores cuando juegan como local, en los rebotes defensivos y los tiros libres anotados; y cuando
juegan como visitante en los lanzamientos de 2 puntos fallados.
PALABRAS CLAVE: análisis del juego, momentos críticos, estadísticas, “home advantage”,
baloncesto.
ABSTRACT: The aim of the present study was to identify the variables that better discriminate
winning and losing teams during critical moments of basketball games according to game location. An
amount of 41 critical moments were analyzed, corresponding to 30 games of the regular season from
Spanish profesional league (ACB, season 2007-2008). Games were selected according to the definition
of critical moments (described in the available literature), which corresponded to overtime and the
last 5 minutes of games with score differences equal or below to 6 points. The results revealed better
values in the winning teams playing at home when compare with losing teams in defensive rebounds
and successful free-throws, and conversely playing away the winning teams obtained better values in
unsuccessful 2 points field-goals than losing teams.
KEY WORDS: game analysis, critical moments, statistics, home advantage, basketball.
RAFAEL MANUEL NAVARRO BARRAGÁN, MIGUEL ÁNGEL GÓMEZ RUANO, JORGE LORENZO CALVO, ALBERTO LORENZO CALVO, SERGIO JIMÉNEZ SAIZ
1. INTRODUCCIÓN
A los entrenadores de baloncesto les interesa conocer cuales son las claves
que contribuyen decisivamente a las victorias y las derrotas de los equipos, y
más en concreto, en algunos momentos igualados del partido, les gustaría saber
cuáles son los factores o las variables que les pueden llevar a ganar o perder un
partido. A esos momentos, que contribuyen más decisivamente que otros para
las victorias ó derrotas de los equipos, se les llaman momentos críticos1. Los
momentos críticos son unos instantes de tiempo que se entienden como unas
secuencias en las que se localizan esas perturbaciones, que marcan las rupturas
del transcurso dinámico del juego, determinándose a partir de ahí la existencia de
un juego diferente al anterior2.
1
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games: investigating final outcome of ballpossession, duration of ball possession, number of players’
involved, defensive opposition and court location. Trabajo presentado en World Congress of perfor-
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2
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cation on performance crisis perspective”, Psychology of Sport and Exercise,nº 1, (2000), pp. 27-39.
3
Bar-Eli, M., y Tractinsky, N.: “Criticality of game situations and decision making in basketball: An appli-
cation on performance crisis perspective”, Psychology of Sport and Exercise,nº 1, (2000), pp. 27-39;
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Universidade Tenica de Lisboa. Faculdade de motricidade humana.2006.; Taylor, J., y Demick, A.:
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4
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5
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50 2
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 49-63. Enero-Marzo, 2012
LA INFLUENCIA DEL “HOME ADVANTAGE” EN EL RESULTADO DE LOS MOMENTOS CRÍTICOS
En particular los estudios relacionados con el resultado final del partido, desta-
can que en los partidos ajustados, el resultado depende directamente del tipo de
competición y la localización del encuentro, siendo de forma general el porcentaje
de acierto en los tiros libres y el rebote defensivo los factores más significati-
vos en los ganadores8. En otros estudios, se especifican de forma más concreta
aquellas variables que establecen diferencias significativas en los partidos ajus-
tados, destacando la importancia elevada de los rebotes ofensivos, el porcentaje
de error en los tiros de 3 puntos, de los rebotes defensivos y del porcentaje de
acierto en los tiros libres9, aunque también se incluyen las faltas cometidas en
otros estudios10.
Por otro lado, son muchos los estudios que analizan el efecto de jugar en
casa o fuera en el resultado final de los partidos. Este área de investigación se
denomina “home advantage effect”, y hace referencia a que los equipos obtienen
más del 50% de las victorias en su campo cuando se juega en un sistema de
competición de ida y vuelta contra todos los equipos. Particularmente, en balon-
cesto masculino dicho porcentaje se sitúa cerca del 64%11. Uno de los argumen-
6
Kaminsky, J.: Critical game time periods in relation to team success in college basketball. Unpublished
Master Thesis, Kent State University, Kent. 1990.
7
Ferreira, A.: Criticalidade e Momentos Críticos. Aplicacoes ao Jogo de Basquetebol. Tese doutoral.
Universidade Tenica de Lisboa. Faculdade de motricidade humana. 2006.
8
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10
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11
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Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 49-63. Enero-Marzo, 2012
RAFAEL MANUEL NAVARRO BARRAGÁN, MIGUEL ÁNGEL GÓMEZ RUANO, JORGE LORENZO CALVO, ALBERTO LORENZO CALVO, SERGIO JIMÉNEZ SAIZ
tos esgrimidos por los estudiosos que han analizado el factor de jugar en casa12
es que, la mayoría de equipos que juegan en su campo, presentan una ventaja
sobre sus rivales respecto a los viajes realizados, el conocimiento de la cancha
de juego, la presión percibida por los árbitros, la familiaridad con el estadio, el
público y determinadas variables psicológicas (ansiedad, estados de ánimo) y
conductuales. En este contexto de estudios, se observa que las variables que
mejor discriminan a los equipos que juegan como locales son un mayor número
de rebotes tanto defensivos como ofensivos13, mejores porcentajes de acierto en
tiros de campo y tiros libres14; y un mayor número de robos de balón y tapones15.
Además, los equipos locales son más agresivos en ataque, lanzan más veces y
con mejores porcentajes que los visitantes, y los segundos pierden mayor núme-
ro de posesiones de balón16.
Teniendo en cuenta los estudios que analizan las diferencias entre ganadores
y perdedores en función del local de juego, se refleja que las variables estadísti-
cas que mejor discriminan cuando ganan en casa son el número de faltas come-
tidas17, el porcentaje de acierto en tiros libres18, el acierto en los tiros de campo19,
los rebotes defensivos y ofensivos, así como los robos de balón20. Mientras que
en las victorias fuera de casa, las variables que más importancia tienen son el
12
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LA INFLUENCIA DEL “HOME ADVANTAGE” EN EL RESULTADO DE LOS MOMENTOS CRÍTICOS
21
Sampaio, A., y Janeira, M. A.: “Importance of free-throw performance in game outcome during the final
series of basketball play-offs”, International Journal of Applied Sports science,nº 2, (2003),pp. 9-16.
22
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coast conference”, International Journal of Sport Psychology, nº 18, (1987), pp. 188-204; Varca, P. E.:
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27
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RAFAEL MANUEL NAVARRO BARRAGÁN, MIGUEL ÁNGEL GÓMEZ RUANO, JORGE LORENZO CALVO, ALBERTO LORENZO CALVO, SERGIO JIMÉNEZ SAIZ
las variables estadísticas que mejor permiten diferenciar a los equipos ganadores
de los perdedores en el momento crítico del partido, en función de si juegan como
local o visitante.
2. MÉTODOLOGÍA
a. Muestra
La muestra elegida para el presente estudio ha estado compuesta por 41
momentos críticos. En nuestro estudio entendemos por momento crítico a la por-
ción de tiempo correspondiente a los tiempos extras y a los últimos 5 minutos de
partidos28 donde se ha llegado con un marcador de +/- 6 puntos de diferencia29.
Estos momentos críticos se han seleccionado de forma aleatoria de los partidos
jugados en la fase regular de la liga ACB (Asociación de Clubes de Baloncesto),
durante la temporada 2007-2008. Dicha temporada la han jugado 18 equipos en
un total de 306 partidos durante 34 jornadas. De los cuales, se han encontrado
118 partidos en los que en los últimos 5 minutos se ha llegado con un resultado
igualado de +/- 6 puntos. Se han seleccionado todos los partidos con prórrogas
(11), de los cuales uno de ellos tuvo 2, más 19 partidos de forma aleatoria, for-
mando un total de 30 partidos analizados y 41 momentos críticos. De estos mo-
mentos críticos, se han obtenido 30 donde la victoria ha sido para el equipo local
y 11 donde la victoria ha correspondido al equipo visitante.
b. Variables
Se han registrado las siguientes variables: lanzamientos anotados y fallados
de 1, 2 y 3 puntos, rebotes ofensivos, rebotes defensivos, asistencias, robos de
balón, pérdidas de balón, tapones y faltas personales. Tal y como aconseja la
literatura especializada, dichas variables fueron relativizadas en función de las
posesiones de balón, siendo multiplicadas por 100, lo cual permite diferenciar
en función del ritmo de juego30. Para el cálculo de las posesiones de balón (PB)
28
Bar-Eli, M., y Tractinsky, N.: “Criticality of game situations and decision making in basketball: An appli-
cation on performance crisis perspective”, Psychology of Sport and Exercise, nº 1, (2000), pp. 27-39;
Barreto, H.: ““Investigar” para melhor conhecer o jogo”, O Treinador,nº 21, (1988), pp. 44-46; Kamins-
ky, J.: Critical game time periods in relation to team success in college basketball. Unpublished Master
Thesis, Kent State University, Kent. 1990; Knight, B., y Newell, P.: Basketball according to knight and
newell (Vol.I): Seymour, Graaessle-Mercer.1989; Kozar, B., Vaughn, R. E., Whitfield, K. E., Lord, R.
H., y Dye, B.; “Importance of free-throws at various stages of basketball games”, Perceptual and
Motor Skills,nº 78(1), (1994), pp. 243-248; Ferreira, A.: Criticalidade e Momentos Críticos. Aplicacoes
ao Jogo de Basquetebol. Tese doutoral. Universidade Tenica de Lisboa. Faculdade de motricidade
humana. 2006.
29
Ferreira, A.: Criticalidade e Momentos Críticos. Aplicacoes ao Jogo de Basquetebol. Tese doutoral.
Universidade Tenica de Lisboa. Faculdade de motricidade humana. 2006.
30
Ibáñez, S. J., Sampaio, J, Sáenz-López, P, Giménez, J, y Janeira, M. A.: “Game statistics discrimi-
nating the final outcome of junior world basketball championship matches (Portugal 1999)”, Journal
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LA INFLUENCIA DEL “HOME ADVANTAGE” EN EL RESULTADO DE LOS MOMENTOS CRÍTICOS
c. Análisis estadístico
En primer lugar, se realiza un análisis exploratorio de los datos. A partir de
aquí, se ha utilizado una prueba T, para muestras independientes, con el objetivo
de realizar un primer examen sobre las diferencias existentes entre los grupos de
variables de control: local y visitante, así como ganador y perdedor32.
3. RESULTADOS
of Human Movement Studies,nº 74, (2003), pp. 1-19; Sampaio, A., y Janeira, M. A.: “Importance of
free-throw performance in game outcome during the final series of basketball play-offs”, International
Journal of Applied Sports science ,nº 2, (2003), pp. 9-16; Oliver, D.: Baketball on paper. Rules and
tools for performance analysis. Washington, D. C.: Brassey´s, Inc. 2004; Sampaio, J., Ferreira, A. P.
Ibáñez, S., y Ribeiro, C.: “Success in the last 5 minutes of basketball close games: investigating final
outcome of ballpossession, duration of ball possession, number of players’ involved, defensive oppo-
sition and court location”. Trabajo presentado en World Congress of performance Analysisi in Sport 6,
Belfast. 2004.
31
Oliver, D.: Baketball on paper. Rules and tools for performance analysis. Washington, D. C.: Brassey´s,
Inc. 2004.
32
Ntoumanis, N.: A step-by-step guide to SPSS for sport and exercise studies. London: Ed. Routledge.
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33
Tabachnick, B. G., y Fidell, L. S.: Using multivariate statistics (3rd ed.). New York: Harper Collins.
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CASA FUERA
Equipos Equipos Equipos Equipos
ganadores perdedores ganadores perdedores
Lanzamientos de 2 puntos
Anotados 22.3±16.3 21.0±15.3 16.7±14.4 24.2±14.9
Lanzamientos de 3 puntos
Anotados 13.6±9.7 11.8±9.2 9.4±7.1 11.0±9.4
Tiros libres
Anotados 53.2±29.4 30.3±20.9 * 36.6.±23.3 54.4±32.1
Rebotes
Defensivo 41.1±14.1 25.9±10.0 * 26.2±15.8 33.0±15.8
entre ganadores y perdedores cuando juegan como locales, las variables que nos
permiten diferenciar ambos grupos son los rebotes defensivos (CE=0.43) y los
tiros libres anotados (CE=0.31). Mientras que diferenciando los mismos grupos
cuando juegan como visitantes, la variable que mejor les diferencia son los lanza-
mientos de dos puntos fallados (CE=0.35). En ambos análisis no se encuentran
ninguna variable común cuando se juega como local y visitante.
56 8
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LA INFLUENCIA DEL “HOME ADVANTAGE” EN EL RESULTADO DE LOS MOMENTOS CRÍTICOS
GANADOR- GANADOR-
Estadísticas de juego relativizadas
PERDEDOR CASA PERDEDOR FUERA
Lanzamientos de 2 puntos anotados .030 -.191
Lanzamientos de 2 puntos fallados -.072 .359 *
Lanzamientos de 3 puntos anotados .074 -.078
Lanzamientos de 3 puntos fallados -.333 .138
Tiros libres anotados .317 * -.253
Tiros libres fallados .060 -.019
Rebote Defensivo .439 * -.160
Rebote Ofensivo -.129 .023
Asistencias .177 -.079
Robos de balón .160 -.040
Pérdidas de balón -.145 -.005
Tapones a favor .104 -.264
Tapones recibidos -.225 .112
Faltas recibidas .132 -.119
Faltas cometidas -.065 .106
4. DISCUSIÓN
9 57
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críticos cuando juegan como equipo local. La importancia del rebote defensivo
se refleja en una reducción del número de posesiones de balón para el equipo
contrario, lo que produce un menor porcentaje de aciertos (sobre todo en estos
momentos críticos), y a un menor número de situaciones de tiro. Además, el equi-
po que captura el rebote puede realizar más acciones de contraataque y romper
la transición defensiva del equipo rival34. También pueden explicarse por el peor
porcentaje acierto en los lanzamientos de los equipos visitantes35. Burke et al36.
ya indicaban en sus estudios que el rebote defensivo era uno de los iniciadores
o generadores del momento crítico. Traywick37 incluía el rebote defensivo como
una variable básica para la obtención de la victoria y planteaba que los entrena-
dores en ocasiones debían acudir a las defensas zonales, ya que aseguraban
una mayor probabilidad de capturar el rebote.
35
Sampaio, A., y Janeira, M. A.: “Importance of free-throw performance in game outcome during the
final series of basketball play-offs”, International Journal of Applied Sports science,nº 2, (2003), pp.
9-16.
36
Silva, J. M., y Andrew, J. A.: “An analysis of game location and basketball performance in the atlantic
coast conference”, International Journal of Sport Psychology, nº 18, (1997), pp. 188-204.
37
Burke, K., Burke, M., y Joyner, A.: “Perceptions of momentum in college and high school basketball:
An exploratory, case study investigation”, Jounal of Sport Behavior, nº 22, (1999), pp. 303-309.
38
Taylor, J., y Demick, A.: “A multidimensional model of momentum in sport”, Journal of Applied Sport
Psychology, nº 6, (1994), pp. 51-70.
39
Kozar, B., Vaughn, R. E., Lord, R. H., y Whitfield, K. E.: “Basketball free throw performance: practice
implications”, Journal of Sport Behavior,nº 18(2), (1995), pp. 123-129.
40
Kaminsky, J.: Critical game time periods in relation to team success in college basketball. Unpublished
Master Thesis, Kent State University, Kent.1990.
41
Ferreira, A.: Criticalidade e Momentos Críticos. Aplicacoes ao Jogo de Basquetebol. Tese doutoral.
Universidade Tenica de Lisboa. Faculdade de motricidade humana. 2006.
42
Kozar, B., Whitfield, K. E., Lord, R. H., y Mechikoff, R. A.: “Timeouts before free-Throws: do the statis-
tics support the strategy?”, Perceptual and Motor Skills,nº 76(1), (1993), pp. 47-50.
58 10
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 49-63. Enero-Marzo, 2012
LA INFLUENCIA DEL “HOME ADVANTAGE” EN EL RESULTADO DE LOS MOMENTOS CRÍTICOS
En los partidos que se juegan como locales, nuestros resultados también han
revelado diferencias significativas en la variable tiros de 3 puntos fallados, coinci-
diendo con el estudio de Kaminsky44. La importancia de esta variable se entiende
como un complemento de los lanzamientos de 2 puntos, ya que puede utilizarse
en un 20% de las acciones de equipo, además de exigir una buena selección
de tiro por parte de los equipos a la hora de realizarla, permitiendo altos porcen-
tajes de acierto y una mejor transición defensiva45. De forma general, se puede
apreciar la importancia de los lanzamientos de 3 puntos fallados en los partidos
equilibrados y que los equipos ganadores seleccionan mejor sus lanzamientos
de 3 puntos46.
43
Kozar, B., Vaughn, R. E., Whitfield, K. E., Lord, R. H., y Dye, B.: “Importance of free-throws at various
stages of basketball games”, Perceptual and Motor Skills,nº 78(1), (1994), pp. 243-248.
44
Kaminsky, J.: Critical game time periods in relation to team success in college basketball. Unpublished
Master Thesis, Kent State University, Kent. 1990.
45
Kaminsky, J.: Critical game time periods in relation to team success in college basketball. Unpublished
Master Thesis, Kent State University, Kent. 1990.
46
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48
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ting the final outcome of junior world basketball championship matches (Portugal 1999)”, Journal of
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INVESTIGACIÓN Y
APORTACIONES CIENTÍFICAS
Research and scientific contributions
LA EXPRESIÓN CORPORAL
EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA
OBLIGATORIA Y SU CONCRECIÓN POR LAS
COMUNIDADES AUTÓNOMAS
Javier Gil Ares
javier.gil@upm.es
Javier Coterón López
j.coteron@upm.es
RESUMEN: La Ley Orgánica de Educación de 2006 supone un cambio del sistema educativo
vigente en España. En el presente artículo realizamos un análisis comparativo sobre el enfoque dado a
la Expresión Corporal que, dentro de la asignatura de Educación Física, propone esta Ley respecto de
la anterior legislación. Analizamos también el segundo nivel de concreción realizado por las Comuni-
dades Autónomas, centrándonos principalmente en los contenidos mínimos. Encontramos aspectos
relevantes referidos a contenidos, objetivos y criterios de evaluación, así como al paradigma desde el
que se sitúa la labor docente que dificultan su aplicación en el aula.
Al final del estudio se plantea la necesidad de estructurar los contenidos de esta materia de forma
clara y sistemática en el ámbito de la Educación Secundaria.
ABSTRACT: The Education Organic Law of 2006 is a change of the educational system in force
in Spain. In this article we had a comparative analysis on the approach to the Corporal Expression that,
within the subject of Physical Education, proposes this Law regarding the previous legislation. We ana-
lyzed also the second level of detail done by the Autonomous Communities, focusing mainly on the
minimum contents. We find relevant aspects relating to contents, objectives and evaluation criteria, as
well as to the paradigm since that is the teaching work that hinder its application in the classroom.
At the end of the study raises the need to structure the contents of this matter in a clear and
systematically in the field of Secondary Education.
1. INTRODUCCIÓN
Otros autores ya han analizado la diferencia entre ambas leyes con respecto
a la Educación Física (EF) en general4 e incluso con alguno de los bloques de
contenidos5, pero la situación concreta de la Expresión Corporal (EC) no había
sido abordada aún, como tampoco lo ha sido la concreción que las diferentes
Comunidades Autónomas (CCAA) han hecho de la LOE.
El análisis sobre el desarrollo de la LOE por las CCAA a través de sus respec-
tivos decretos nos permite abordar el segundo nivel de concreción del sistema
educativo, obteniendo con ello un mapa sobre la situación de la EC en la etapa
de Secundaria, tratando igualmente de estructurar, organizar y clasificar todas las
propuestas surgidas sobre los contenidos de esta materia.
1
Jefatura del Estado. “Ley Orgánica 2/2006, de 3 de mayo, de Educación (LOE)”. BOE de 4 de mayo
(2006).
2
Jefatura del Estado. “Ley Orgánica 1/1990, de 3 de octubre, de Ordenación General del Sistema
Educativo (LOGSE)” BOE de 4 de octubre (1990).
3
Jefatura del Estado. “Ley Orgánica 10/2002, de 23 de diciembre, de Calidad de la Educación (LOCE)”
BOE de 24 de diciembre (2002).
4
Cfr., Hernández, J. L. y Martínez, V.: “La educación física en la educación secundaria en el marco de
la nueva ley orgánica de educación: análisis y reflexiones”. REEFD, nº 8, 2008 pp.11-26; Monbaliu,
M.: “Las enseñanzas mínimas en educación física del RD de 2006: ¿de dónde venimos?” REEFD,
nº10, 2009. pp. 79-90.
5
Cfr., Campo, J. del, Martínez, V., Moya, J. y Refoyo, I.: ““Condición Física y Salud” en el Currículum
LOGSE y LOE”. REEFD, nº8. 2008. pp. 27-40; Fernández-Quevedo, C., Campo, J. del y Mínguez,
A.: “Las actividades físicas en el medio natural en el currículum LOGSE y LOE”. REEFD, nº 8. 2008.
pp. 41-54.
6
MEC: Real Decreto 3473/2000, de 29 de diciembre, por el que se modifica el RD 1007/1991. BOE de
16 de enero (2001).
68 2
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LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
OBJETIVOS
R D 3473/2000 LOGSE R D 1631/2006 LOE97
11. Valorar, diseñar y practicar actividades rítmicas 9. Practicar y diseñar actividades expresivas con o
con una base musical como medio de comunicación sin base musical, utilizando el cuerpo como medio de
y expresión creativa. comunicación y expresión creativa.
7
MEC: Real Decreto 1513/2006, de 7 de diciembre, por el que se establecen las enseñanzas mínimas
de la Educación Primaria. BOE de 8 de diciembre (2006).
8
Hernández Álvarez, J. L.: Profesorado de educación física y currículo: estudio acerca de las perspec-
tivas del profesorado de la Comunidad de Madrid ante el nuevo currículo del área para la reforma del
sistema educativo. T. Doctoral. Madrid: UNED, 1992. P 174.
3 69
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 67-85. Enero-Marzo, 2012
JAVIER GIL ARES, JAVIER COTERÓN LÓPEZ
Atendiendo ahora a los contenidos que pretende evaluar cada criterio, volve-
mos a encontrar un aumento del espectro de actividades posibles dentro de la
EC, abordando de forma más genérica la “secuencia armónica de movimientos
corporales”, atenuando así la relación directa con “danzas” y enunciando otras
técnicas corporales como el mimo o la dramatización. Observamos también que
se incluye como criterio de evaluación la creación de actividades, además de su
realización práctica, pudiendo evaluarse así el progreso dentro de la dimensión
creativa.
En cuanto a los criterios para evaluar las técnicas de relajación y los tipos
de respiración (vinculados a la EC solo en la LOE), en ambas leyes se plantean
como herramienta evaluativa del 4º curso, volviendo a quedar desubicados en la
LOE, que propone los contenidos evaluados en 2º curso. Con ello se refuerza la
impresión dada anteriormente al coincidir “casualmente” la ubicación por cursos
de los criterios con la de la LOGSE; pero si los relacionamos con los contenidos
planteados se advierte el desajuste mencionado.
70 4
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 67-85. Enero-Marzo, 2012
LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
CRITERIOS DE EVALUACIÓN
8
MEC: Real Decreto 1007/1991, de 14 de junio, por el que establecen las enseñanzas mínimas corres-
pondientes a la Educación Secundaria Obligatoria. (BOE de 26 de junio, 1991).
5 71
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 67-85. Enero-Marzo, 2012
JAVIER GIL ARES, JAVIER COTERÓN LÓPEZ
Debemos aquí lanzar una reflexión sobre cuál es el papel que la legislación
otorga al profesor dentro del proceso educativo, analizando el paradigma educa-
tivo bajo el que se sitúa su labor docente.
Otro enfoque posible nos sitúa bajo el paradigma interpretativo, cuya orien-
tación práctica busca la interacción de profesor y alumnos (encauzada desde la
formación y experiencia docente) para la adaptación y concreción del curriculum,
situando a la comunidad educativa (Ministerio, CCAA y centros educativos) como
un elemento más en la comprensión de la realidad social, que orienta sobre las
líneas a desarrollar por el currículum. Nos encontramos ante un modelo curricular
de proceso basado en un enfoque cognitivo. Con el planteamiento en la LOGSE
de las sucesivas concreciones del Curriculum educativo por las CCAA, los cen-
tros educativos y los docentes, se introduce este modelo curricular en el sistema
educativo.
9
Monfort, M.: “Orientaciones curriculares de la expresión Corporal en la Educación Física escolar”.
Actas del XX Congreso Nacional de Educación física y Universidad. Guadalajara: Servicio de Edición
de la Universidad de Alcalá. (2002).
10
Learreta, B.: Los contenidos de Expresión Corporal en el área de Educación Física en enseñanza
Primaria. Tesis doctoral. Madrid: UCM, 2004.
72 6
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LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
Expresión Corporal como manifestación social, pero de forma mucho más sutil y
suavizada como materia dentro de la Educación Física.
A la hora de analizar las diferencias sobre los contenidos que proponen ambas
leyes, no entraremos a valorar las diferencias en el estilo literario o de redacción
de los contenidos presentes, considerándolos análogos si lo son en su esencia,
para poder centrarnos así en las diferencias sustanciales.
11
Cfr., Hernández, J. L. y Martínez, V.: “La educación física en la educación secundaria en el marco de
la nueva ley orgánica de educación: análisis y reflexiones”. REEFD, nº 8, 2008 pp.11-26; Monbaliu,
M.: “Las enseñanzas mínimas en educación física del RD de 2006: ¿de dónde venimos?” REEFD,
nº10, 2009. pp. 79-90.
12
Vázquez, B.: La Educación Física en la educación básica. Madrid: Gymnos, 1989.
7 73
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JAVIER GIL ARES, JAVIER COTERÓN LÓPEZ
13
Berge, Y.: Vivir tu cuerpo. Madrid: Narcea, 1977.
14
Motos, T.: Iniciación a la Expresión Corporal. Madrid: Humanitas. 1983. P. 36.
15
Bara, A.: La expresión por el cuerpo. Buenos Aires: Ediciones Búsqueda, 1975; Coterón, J. y Sán-
chez, G.: “Educación artística por el movimiento: La Expresión Corporal en Educación Física”. Aula,
nº 16 (2010). (en prensa).
16
Ibídem., 2004: 55.
74 8
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LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
Sería por tanto aconsejable que el docente permitiese a sus alumnos experi-
mentar procesos creativos cuyo productos finales se relacionasen con las dife-
rentes manifestaciones expresivas, en vez de quedar limitados a una concreta.
17
Ortiz, M. M.: Expresión Corporal. Una propuesta didáctica para el profesorado de Educación Física.
Granada: Grupo editorial universitario, 2002.
9 75
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JAVIER GIL ARES, JAVIER COTERÓN LÓPEZ
Entre los años 2007 y 2008, todas las Comunidades Autónomas (con excep-
ción de la Rioja, que se acoge a la Orden ECI/220/200718), han desarrollado a
través de decretos u órdenes los aspectos básicos del currículo planteados por
la LOE (RD 1631/2006).
Observamos que diez de las CCAA (Aragón, Baleares, Castilla y León, Ca-
narias, Cataluña, Extremadura, Madrid, Murcia, Navarra y Valencia) mantienen
cierta vinculación con la LOGSE en determinados aspectos, frente a los nuevos
planteamientos de la LOE. En los casos de Canarias, Cataluña y Navarra esta
vinculación consiste en la ubicación de los contenidos relacionados con el control
de la respiración dentro del bloque de contenidos “Condición Física y Salud”.
Pero en el resto de las CCAA mencionadas hay una evidente coincidencia tanto
en la presencia como en la redacción que, de forma incluso literal en algunas
ocasiones, reproduce los contenidos propuestos por la LOGSE.
18
MEC: Orden ECI/2220/2007, de 12 de julio, por la que se establece el currículo y se regula la ordena-
ción de la Educación Secundaria Obligatoria. BOE de 21 de julio (2007).
19
Salgado López, J. I. y col.: “Análisis comparado de las modificaciones de los currículos de EF de la
ESO en diferentes instituciones con competencias en materia educativa en el estado español”. Actas
del V congreso de CC del deporte, la EF y la Recreación. Lleida: INEFC. (2002). pp. 481-490.
76 10
0
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LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
40
35 35 35
35
30 29
30 26
25
25 22
20 20 20
20 18
16 16 16 16
15 11
10 7
5
0
EXTREMADURA
LA RIOJA (ECI)
C.-LA MANCHA
NAVARRA
PAÍS VASCO
CANTABRIA
CATALUÑA
BALEARES
ARAGÓN
ASTURIAS
CANARIAS
VALENCIA
C. LEÓN
MURCIA
ANDALUCIA
LOE
MADRID
GALICIA
Grafico1: número de contenidos mínimos propuestos por las CCAA y por la LOE.
Volvemos aquí sobre la cuestión del paradigma educativo para observar que,
tras este segundo nivel de concreción, dentro de la mayoría de las CCAA queda
reducida en mayor medida la autonomía de centros y docentes para definir los
contenidos de esta materia. Se produce a nuestro entender un nuevo giro de la
orientación docente sobre el paradigma técnico, que vendría justificado, como
afirmara Hernández20 por el hecho de que “la tradición de currículos terminales
supone una práctica a la que el profesorado en general parece haberse acomo-
dado”, postura que parece haber influido en este abandono de currículos flexibles
que caracterizan el paradigma interpretativo.
20
Ibídem., 1992: 294
11 77
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JAVIER GIL ARES, JAVIER COTERÓN LÓPEZ
Tras el análisis de los contenidos propuestos por la LOE para Educación Pri-
maria21, resulta fácil observar una estructuración sistemática de los mismos en
los tres ciclos de esta etapa. Ortiz22, realiza un análisis de este currículo centrado
en el bloque 3 “Actividades físicas artístico-expresivas” y resume los contenidos
planteados en:
21
MEC: Real Decreto 1513/2006, de 7 de diciembre, por el que se establecen las enseñanzas mínimas
de la Educación Primaria. BOE de 8 de diciembre (2006).
22
Ortiz, M. M. y Torres, J.: “El currículo de Educación Física en la Educación Primaria”. Educatio Siglo
XXI, nº 27.1. (2009). pp. 97-130.
78 12
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LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
En ese mismo artículo, la autora afirma que “podría resultar más clarificador
para el maestro si tuviese un planteamiento más estructurado y sistematizado de
los contenidos que contempla”23. No podemos dejar de manifestar una sincera
envidia por el planteamiento desestructurado y poco sistemático presente en esta
Etapa, al compararlo con la profusión y variedad de contenidos propuestos para
Secundaria en los dos niveles de concreción analizados (LOE y CCAA).
23
Ibídem., 2009: 123.
24
Ibídem., 2002.
25
Ibídem., 2004.
26
Cfr. Learreta, B., Sierra, M. A. y Ruano, K.: Los contenidos de Expresión Corporal. Barcelona: INDE,
2005; Learreta, B., Sierra, M. A. y Ruano, K.: Didáctica de la Expresión Corporal. Talleres monográfi-
cos. Barcelona: INDE, 2006.
13 79
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JAVIER GIL ARES, JAVIER COTERÓN LÓPEZ
5. CONCLUSIONES
Como conclusión principal del presente trabajo podemos afirmar que, en lo
relativo a la EC, no hay variaciones reales entre los planteamiento de la LOE y
la LOGSE, dando la impresión inicial de que la LOE considera entre sus objeti-
vos otras manifestaciones técnicas de la Expresión Corporal además de danza,
pero contradiciendo este avance en la formulación de contenidos y criterios de
evaluación.
27
Villada, P.: La Expresión Corporal en la formación inicial del profesorado. Estudios y análisis de los
currícula de las universidades españolas. Tesis Doctoral. Oviedo: Universidad de Oviedo, 2006.
28
Cachadiña, P., Rodríguez, J. J. y Ruano, K.: Expresión Corporal en clase de Educación Física. Sevilla:
Wanceulen, 2006.
29
Schinca, M.: Expresión Corporal. Técnica y expresión del movimiento. Barcelona: Cisspraxis, 2002.
30
Real Escuela Superior de Arte Dramático.
80 14
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LA EXPRESIÓN CORPORAL EN LA ENSEÑANZA SECUNDARIA OBLIGATORIA
31
Ibídem., Ortiz, 2002: 157
15 81
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
82 16
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Bibliografía
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GASTO CALÓRICO, ACTIVIDAD FÍSICA,
CONSUMO DE ENERGÍA, Y NIVEL DE
SOBREPESO EN ADOLESCENTES
ABSTRACT: Recent research indicates the increase and prevalence of obesity and sedentary
lifestyles in the world. Objective: Identify the caloric intake, energy expenditure, physical activity level
and other indices of overweight adolescents. Material and Methods: 160 adolescents aged 14 ± 0.5
years old.. Was applied to the Physical Activity Questionnaire (CAF) 1 and a dietary survey, adoles-
cents were classified according to BMI in Underweight (BP), normal weight (BW) and Overweight
(SP). Results: 15% of children were overweight (7% men, 8% women and body fat% of 29 and 40
respectively). The caloric expenditure of overweight children was significantly greater than energy
Mª. TERESA MELCHOR MORENO, JOSÉ GPE MONTAÑO CORONA, FERNANDO CERVANTES AGUAYO, VÍCTOR MANUEL, RAMOS FRAUSTO
expenditure reported by children with normal weight (p <0.05). Conclusions and Discussion: Children
relegated moderate activities and of course intense activities. A poor diet and sedentary lifestyle of
children and adolescents justify the prevalence of unhealthy values presented in rates studied from
very early in life.
KEY WORDS: Physical activity, obesity, intake and expenditure energy, adolescents.
1. INTRODUCCIÓN
La proporción de adolescentes con sobrepeso se ha incrementado en los últi-
mos años debido a hábitos imprudentes de vida adoptados en países industriali-
zados y en vías de desarrollo donde los alimentos con alto contenido energético
son abundantes y además con gran disponibilidad, aunado a una reducción sig-
nificativa en el consumo de fibras, frutas, vegetales así como la práctica de acti-
vidades físicas y entretenimientos cada vez menos intensos, adoptando patrones
inadecuados de vida, tanto por los adolescentes como por los adultos1.
1
Cynthia L. Ogden, PhD ,Margaret D. Carroll, MSPH,Katherine M. Flegal, PhD. High Body Mass Index
for Age Among US Children and Adolescents, 2003-2006. JAMA. 2008;299(20):2401-2405; Zalilah M
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June W, Due P. Body Mass Index and Overweight in adolescent in 13 European Countries, Israel, and
the United Stares. Arch Pediatr Adolesc Med., 2004.158:27-33.
88 2
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
GASTO CALÓRICO, ACTIVIDAD FÍSICA, CONSUMO DE ENERGÍA, Y NIVEL DE SOBREPESO EN ADOLESCENTES
2. MATERIAL Y MÉTODOS
3. RESULTADOS
2
Troiano RP and Flegal RM. Overweight children and adolescents: description epidemiology and
demographics. National Center for Health, statistics, centers for disease control and prevention,
Hyattsville, Maryland, USA. Pediatrics 1998 Mar; 101 (3pt2):497-504.
3
López-Alvarenga JC, Reyes-Díaz S, Castillo-Martínez L, Dávalos-Ibáñez.
A, González-Barranco J. Reproducibilidad y sensibilidad de un cuestionario de actividad física en
población mexicana. Salud Publica ex.001;43:306312.
4
The Third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES II),2004; Shumei Sun Guo,
Wei Wu, William Cameron Chumlea, and Alex F Roche. Predicting overweight and obesity in adultho-
od from body mass index values in childhood and adolescence. Am J Clin Nutr 2002;76:653–8.
3 89
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
Mª. TERESA MELCHOR MORENO, JOSÉ GPE MONTAÑO CORONA, FERNANDO CERVANTES AGUAYO, VÍCTOR MANUEL, RAMOS FRAUSTO
Tabla 1. Prevalencia de bajo peso, peso normal, sobre peso en adolescentes hombres
y mujeres (n=160)
a vs. c
Peso (kg)
53±4 58±7 77.6±1 b vs. c
a vs. b
IMC (kg/m2) a vs. c
17±1 20±2 26±2
b vs. c
a vs. c
Circunferencia Abdominal (cm) 70±3 74±6 89±4
b vs. c
Los datos en mujeres muestran porcentajes similares que los hombres sin
embargo la diferencia entre la grasa corporal en las adolescentes con sobrepeso
es de 20% mayor con respecto a las mujeres con peso normal. Tabla 2b
90 4
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
GASTO CALÓRICO, ACTIVIDAD FÍSICA, CONSUMO DE ENERGÍA, Y NIVEL DE SOBREPESO EN ADOLESCENTES
5 91
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Mª. TERESA MELCHOR MORENO, JOSÉ GPE MONTAÑO CORONA, FERNANDO CERVANTES AGUAYO, VÍCTOR MANUEL, RAMOS FRAUSTO
Con respecto a las actividades deportivas que realizan las adolescentes cuyo
gasto de energía conforman el gasto calórico por día a diferencia de los hombres
las mujeres con bajo peso no reportan actividades deportivas pero las mujeres
con peso normal y sobrepeso reportan actividades deportivas de ligera a mode-
rada intensidad sin embargo las mujeres con sobrepeso tienen un gasto calórico
significativamente mayor a las de peso normal, Tabla 3b.
Gasto de energía
a vs. b
Kcal/día 1976±200 2573±362 3430±437 a vs. c
b vs. c
Kcal / kg de peso 49±1 50±5 49±1
Metabolismo Basal
a vs. b
Kcal/día 1373±81 1573±91 1812±128 a vs. c
b vs. c
Actividades deportivas
Pesadas (Kcal/día) - -
4. DISCUSIÓN
92 6
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
GASTO CALÓRICO, ACTIVIDAD FÍSICA, CONSUMO DE ENERGÍA, Y NIVEL DE SOBREPESO EN ADOLESCENTES
peso corporal entre los tres grupos de estudio. Además que el gasto de energía
en estos adolescentes por ligera que esta sea representanta un mayor gasto por
su peso corporal que el de un niño con peso normal.
William B. Strong, et. al. reportan que la actividad física tiene un efecto po-
sitivo sobre la pérdida de peso corporal, grasa corporal total y la distribución de
grasa corporal, así como el mantenimiento del peso corporal favorable.
5
Penny Gordon-Larsen, Robert G. McMurray, and Barry M. Popkin, Determinants of Adolescent
Physical Activity and Inactivity Patterns, PEDIATRICS Vol. 105 No. 6 June 2000, p. e83.
6
Ignacio Ara,* Luis A. Moreno,† Maria T. Leiva,* Bernard Gutin,‡ and Jose´ A. Casaju´s. Adiposity,
Physical Activity, and Physical Fitness Among Children From Arago´n, Spain
7 93
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
Mª. TERESA MELCHOR MORENO, JOSÉ GPE MONTAÑO CORONA, FERNANDO CERVANTES AGUAYO, VÍCTOR MANUEL, RAMOS FRAUSTO
5. CONCLUSIONES
El gasto total de energía por el desarrollo de actividad física reportada por las
niñas en general proviene de la cotidianidad y actividades de ligera intensidad en
un 100%, y en los adolescentes PN y SP el gasto de energía es generado por
actividades de ligera-moderada intensidad.
7
Kyle J. Mcinnis, SC.D., Barry A. Franklin, PH.D., James M. Rippe, M.D., Counseling for Physical
Activity in Overweight and Obese Patient. American Family Physician, March 15, 2003 / Volume
67, Number 6.
8
Shumei Sun Guo, Wei Wu, William Cameron Chumlea, and Alex F Roche. Predicting overweight
and obesity in adulthood from body mass index values in childhood and adolescence. Am J Clin Nutr
2002;76:653–8.
94 8
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
GASTO CALÓRICO, ACTIVIDAD FÍSICA, CONSUMO DE ENERGÍA, Y NIVEL DE SOBREPESO EN ADOLESCENTES
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Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 87-96. Enero-Marzo, 2012
Mª. TERESA MELCHOR MORENO, JOSÉ GPE MONTAÑO CORONA, FERNANDO CERVANTES AGUAYO, VÍCTOR MANUEL, RAMOS FRAUSTO
96 10
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN
EN ESTADOS UNIDOS
RECREATION AS A PROFESSION IN
THE UNITED STATES
ABSTRACT: The field of recreation and leisure is a well established profession in the United
States. This article intends to analyze this professional field in the American country and compare it
with the situation in Spain, aiming to obtain useful conclusions for the current situation of this country.
In order to do so, a classification of the professional fields of recreation and leisure is developed. Those
fields that have potentially more applications for Spain are deeper analyzed. This is the case for Public
Recreation, Corporate Recreation, and Therapeutic Recreation.
La recreación en Estados Unidos hace años que está considerada una profe-
sión y por tanto puede ser interesante analizar su situación sea como modelo a
imitar, sea como errores a evitar. Se presenta aquí la situación estadounidense,
en continuo paralelismo con la española, haciendo ver los diferentes campos ya
consolidados allí para esta profesión.
1
U.S. Department of Labour, Occupational Outlook Handbook, 2008-2009 Edition, www.bls.gov/oco/
ocos058.htm [Consulta: 04/08/2009].
2
Van der Smissen, Betty, Moiseichik, Merry y Hartenburg, Vern: Management of Park and Recreation
Agencies, Ashburn, National Recreation and Park Association, 2005.
3
Kraus, Richard: “Carrers in recreation. Expanding horizons”, Journal of Physical Education, Recrea-
tion and Dance, vol. 73, nº 5 (2002), pp. 46-54; Kraus, Richard, y Curtis, Joseph: Creative Manage-
ment in Recreation, Parks, and Leisure Services (6th Edition), Fairfield, Mc Graw Hill Higher Education,
20006.
98 2
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
CAMPOS PROFESIONALES
3 99
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
4
Kraus, Richard, y Curtis, Joseph: Creative Management in Recreation, Parks, and Leisure Services
(6th Edition), Fairfield, Mc Graw Hill Higher Education, 2000.
100 4
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
5
Edington, Christopher, Jordan, Debra, DeGraaf, Donald y Edington, Susan R.: Leisure and Life Satis-
faction. Foundational Perspectives, Dubuque, Brown & Benchmark Publishers, 1995.
6
Mestre Sancho, Juan Antonio: Estrategias de gestión deportiva local, Barcelona, INDE publicaciones,
2004.
7
Paris Roche, Fernando: La Planificación estratégica de las organizaciones deportivas, Barcelona,
Editorial Paidotribo, 2005.
5 101
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
En Estados Unidos ocurre de forma parecida puesto que los servicios podrán
prestarse de forma directa o de forma indirecta (“contract out”). La estructura or-
ganizativa viene determinada en parte por la legislación estatal vigente, que varía
en cada Estado. Los tipos de legislación más comunes que pueden poner en
marcha los estados y que afectan a los servicios públicos de recreación locales
son los siguientes9:
8
FEMP: Guía del Concejal de deportes, Madrid, Federación Española de Municipios y Provincias,
2000.
9
Van der Smissen, Betty, Moiseichik, Merry y Hartenburg, Vern: Management of Park and Recreation
Agencies, Ashburn, National Recreation and Park Association, 2005.
102 6
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
10
Emanuelson, David Norman: A Comparative Analysis of Illinois Park Districts and Illinois Municipal
Parks and Recreation Departments. Doctoral Thesis. Northern Illinois University. Dissertation Abs-
tracts International, vol. 63, nº 09 (2002) 3356, (AAT 3064626), http://proquest.umi.com/pqdweb?did=
764849361&sid=18&Fmt=2&clientId=3480&RQT=309&VName=PQD.
7 103
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
En Estados Unidos, hace ya muchos años que se demostró que ofrecer pro-
gramas de recreación (incluyendo la actividad física y el deporte) a los empleados
de cualquier empresa conllevaba unos beneficios por encima de los costes de
poner en marcha estos programas. Entre los beneficios de los programas pode-
mos destacar:
11
Kraus, Richard: “Carrers in recreation. Expanding horizons”, Journal of Physical Education, Recrea-
tion and Dance, vol. 73, nº 5 (2002), pp. 46-54.
104 8
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
Ur llevó a cabo una tesis doctoral12 para poder valorar los efectos de la partici-
pación de trabajadores en un programa de actividad física en el número de bajas
laborales, la satisfacción laboral, y el nivel de estrés con una muestra de 177 tra-
bajadores. En este estudio se llega a la conclusión de que el porcentaje de bajas
laborales disminuye si el ejercicio sobre todo si es realizado de forma intensa.
Sin embargo, no se encuentran resultados positivos significativos en cuanto a la
satisfacción laboral ni respecto al nivel de estrés.
El estrés laboral puede ser un factor importante que contribuya a cinco cau-
sas principales de muerte en los Estados Unidos (enfermedad coronaria, infarto,
cáncer de pulmón, diabetes, y obstrucción pulmonar crónica). Estas causas son
comúnmente denominadas como enfermedades de hábitos de vida debido a que
las características del los hábitos de vida como la dieta, la obesidad, la inactividad
o el consumo de tabaco incrementan el riesgo de contraer una de ellas13. Existen
diversos estudios que tratan de probar los efectos beneficiosos de programas
en empresas para reducir los niveles de estrés. Trenberth, Dewe y Walkey14 en-
contraron que las actividades de ocio con una dimensión de recuperación eran
las más beneficiosas a la hora de contrarrestar el estrés laboral, en una muestra
de 695 individuos. Dentro del proyecto SUCCESS, Ng y Jeffery15 establecieron
una relación directa entre el estrés y los hábitos de vida no saludables en más
de 12.000 individuos trabajando en 26 puestos de trabajo diferentes. Ritvanen et
al16., en una muestra de 26 profesores de secundaria, llegaron a la conclusión de
que mayores niveles de condición aeróbica producen una reducción en la tensión
muscular, una disminución del ritmo cardíaco en reposo, y una disminución del
estrés laboral percibido.
12
Ur, Michael Y-Y.: A comparison of employee´s participation patterns in corporate fitness programs and
influential factors that affect personal job performance. Tesis Doctoral. University of Kansas. Disserta-
tions Abstracts International, vol. 62, nº 04, (2000), (AAT 3013517), http://proquest.umi.com/pqdweb?
did=728861901&sid=2&Fmt=2&clientId=41257&RQT=309&VName=PQD.
13
Lloyd, Paul J. y Foster Sandra L.: “Creating Healthy, High-Performance Workplaces Strategies From
Health and Sports Psychology”, Consulting Psychology Journal: Practice and Research, vol. 58, nº 1,
(2006), pp. 23–39.
14
Trenberth, Linda, Dewe, Philip y Walkey, Frank: “Leisure and its role as a strategy for coping with work
stress”, International Journal of Stress Management, vol. 6, nº 2, (1999), pp. 89-103.
15
Ng, Debbie M. y Jeffery, Robert W.: “Relationships between perceived stress and health behaviors in
a sample of working adults”, Health Psychology, vol. 22, nº 6, (2003), pp. 638–642.
16
Ritvanen, Tina, Louhevaara, Veikko, Helin, Pertti, Halonen, Toivo y Hanninen, Osmo: “Effect of ae-
robic fitness on the physiological stress responses at work”, International Journal of Occupational
Medicine and Environmental Health, vol. 20, nº 1 (2007), pp. 1-8.
9 105
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
17
Cordes, Kathleen e Ibrahim, Hilmi: Applications in Recreation and Leisure for Today and the Future,
Nueva York, McGraw - Hill Companies, Inc., 20033.
106 10
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
Los motivos por los que no se ha asentado este tipo de programas en Espa-
ña, sobre todo los que ofrecen programas de actividad física y deporte para la
salud (excluyendo los campeonatos y torneos deportivos), son difíciles de saber
con exactitud pero probablemente estos motivos son, por un lado, culturales y,
por otro lado, una cuestión fiscal y de seguros. Los motivos culturales vendrían
determinados por la falta de conocimiento por parte de los empresarios respecto
a los beneficios que pueden repercutir en su empresa derivados de los mencio-
nados programas. Este desconocimiento provoca que se valore un programa de
este tipo como un gasto innecesario y por tanto se deseche. En la época actual
de crisis económica es todavía más difícil poner en marcha programas de este
tipo. También cabe destacar que es una política de empresa mucho más común
en Estados Unidos que en España el ofrecer programas de fitness o cuotas a
gimnasios gratis como parte de los beneficios que se obtienen por trabajar en esa
empresa (“reward package” o “benefits package”). En España existen empresas
que así lo hacen, sobre todo en las grandes ciudades y en grandes empresas,
ofreciendo desde cuotas gratuitas al gimnasio a clases de golf gratuitas, pero es
mucho menos común y suele estar orientado a ejecutivos y no a trabajadores
de menor rango. A su vez los mismos trabajadores son muchas veces reacios a
participar en programas de este tipo.
Por otro lado, el tema de los seguros es un aspecto que diferencia ambos
países de forma significativa. En Estados Unidos, no existe la seguridad social, ni
un sistema público de sanidad similar al de España, aunque éste está siendo uno
de los caballos de batalla de la presidencia de Barack Obama. Por tanto, cada
persona debe pagarse un seguro médico personal privado. Muchas empresas,
ofrecen como parte de las compensaciones salariales (de nuevo el “reward pac-
kage” o “benefits package”), un seguro sanitario. Esto puede suponer al trabaja-
dor un ahorro que puede rondar los 400 euros mensuales, que corren a cargo de
11 107
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Sin embargo, las bajas laborales sí que suponen un gasto para la empresa
en España, ya que aunque no repercutan en los gastos sanitarios sí lo hacen en
cuanto a que tienen que reemplazar al trabajador por otro y correr con los gastos
derivados del sustituto. También habría que valorar los beneficios económicos
que tiene para la economía del país. Si bien hemos comentado que el tema de
los seguros no supone un ahorro importante en España debido a la existencia
de un sistema de sanidad pública, podríamos plantear el ahorro que supondría
este tipo de programas para esta sanidad pública y, por tanto, para las arcas del
estado. No existen estudios empíricos en España que demuestren este posible
ahorro aunque sí podemos mencionar algunos provenientes de Estados Unidos
y otro países donde este ahorro justifica los beneficios fiscales que se les aplica
a las empresas.
18
O´Donnell, Michael: “The rationale for Federal policy to stimulate workplace health promotion pro-
grams”, NC Medicine Journal, vol. 67, nº 6, (2006), pp. 455-457.
19
Citado por el CSD, 2009.
20
Aldana, Steven G.: “Financial impact of health promotion programs: a comprehensive review of the
literature”, American Journal of Health Promotion, vol. 15, nº 5, (2001), pp. 296-320.
108 12
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- “La mayor parte de los beneficios fiscales analizados para las actividades
físicas y deportivas en la empresa, no son de aplicación, con la salvedad
de los gastos en actividades de interés general, por lo que se requeriría
una reforma urgente de la normativa vigente.
- Las deducciones fiscales se ven condicionadas por el requisito de la per-
sonalidad jurídica del beneficiario, acción a tener en cuenta al poner en
marcha las acciones del Plan en este ámbito laboral.”22
Por tanto la intención de este Plan parece ser la de impulsar una reforma
fiscal para incentivar a que las empresas tengan programas de actividad física y
deporte. En Estados Unidos, la legislación a este respecto viene determinada por
los impuestos federales (nacionales) y los estatales (de cada estado). La legis-
lación fiscal federal se aplica a todo el territorio del país y supone la mayor parte
de los impuestos. Actualmente, a nivel federal, los programas que favorecen la
salud de los trabajadores tienen una deducción del 33% de los gastos que oca-
sionen estos programas. Esto quiere decir que si una empresa se gasta 5.000
euros anuales en un programa de recreación se podrá deducir aproximadamente
1600 euros de sus beneficios anuales. En cuanto a la legislación fiscal estatal,
varía sustancialmente según el estado, pero un ejemplo que puede servir como
referencia, salvando las distancias, para la reforma fiscal en España es la que fue
impulsada en el Senado en Iowa por el senador Tom Harkin en Mayo del 2005.
Se incluye dentro del Título II de la “HeLP America´s Act” (“Healthy Lifestyle and
Prevention”). Esta legislación facilita a los empleadores un “tax credit” o crédito
fiscal del 50% para programas de promoción de la salud en empresas con un
máximo de 200 dólares por empleado y por año. El crédito fiscal es un esquema
21
Página Web del Consejo Superior de Deportes (CSD): http://www.csd.gob.es (Recuperado:
20/07/2009).
22
Ibid., pag.82.
13 109
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
3. Ayuda del entorno laboral. Dentro de este componente se incluyen las po-
líticas de la empresa como por ejemplo minimizar el estrés en la empre-
sa, incluir opciones de sanas en las máquinas expendedoras de comida y
bebida, el favorecer y promocionar la práctica de ejercicio físico durante
las horas de trabajo, etc. En este apartado se enmarca la justificación fun-
damental de un programa de actividad física en la empresa. También se
incluyen en este componente la existencia de incentivos por parte de la
empresa por la participación de los empleados en los programas de pro-
moción de la salud.
110 14
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
23
www.nrpa.org
24
Kraus, Richard: “Carrers in recreation. Expanding horizons”, Journal of Physical Education, Recrea-
tion and Dance, vol. 73, nº 5 (2002), pp. 46-54.
25
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RQT=309&VName=PQD; Comitte: “World Leisure and Recreation Association International Position
Statement on Leisure Education and Youth at Risk”, Leisure Sciences, nº 23 (2001), pp. 201–207.
15 111
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 97-118. Enero-Marzo, 20121
JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
delincuencia juvenil. El mayor índice de crimen juvenil en los Estados Unidos tie-
ne lugar guante las 2-4 horas posteriores a la finalización del horario escolar26.
26
Finn, Paul Robert: An evaluation of the effects of a leisure education curriculum on delinquents´ mo-
tivation, knowledge, and behaviour changes related to boredom. Dissertation. University of Central
Florida. Dissertation Abstracts International, 67(11), (2006) (AAT 3242432), http://proquest.umi.com/p
qdweb?did=1225148331&sid=24&Fmt= 2&clientId=3480&RQT=309&VName=PQD.
27
McGuire, Jayne E.: An Investigation of the Effects of Recreation on the levels of self-determination
for adolescents and young adults with disabilities. Dissertation. The University of Utah. Dissertation
Abstracts International, 67(11) (2006), (AAT 3241836), http://proquest.umi.com/pqdweb?did=1251863
791&sid=3&Fmt=2&clientId=3480&RQT=309&VName=PQD.
28
MacMahon, Pamela, Jahoda, Andrew y McLean, William Jr.: “Social comparison and depression:
People with mild and moderate intellectual disabilities”, American Journal of Mental Retardation, vol.
113, nº4, (2008), pp. 307-318.
29
Müller, Floris; Van Zoonen, Liesbet y de Roode, Laurens: “The integrative power of sport: Imagined
and real effects of sport events on multicultural integration”, Sociology of Sport Journal, nº 25 (2008),
pp. 387-401.
30
Beutler, Ingrid: “Sport serving development and peace: Achieving the goals of the United Nations
through sport”, Sport in Society, vol. 11, nº 4 (2008), pp. 359-369
112 16
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 97-118. Enero-Marzo, 2012
LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
31
Cfr., Fratiglioni, Laura: “Brain reserve hypothesis in dementia”, Journal of Alzheimer´s Disease, nº 12,
(2007), pp. 11-22; Scarmeas, Nikolaos, y Stern Yaakov: “Cognitive reserve and lifestyle”, Journal of
Clinical Experimental Neuropsychology, 25(5), (2003), pp. 625-33; Wang, Hui-Xin, Karp, Anita, Win-
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with a decreased risk of dementia: A longitudinal study from the Kungsholmen project”, American
Journal of Epidemiology, nº155, (2002), pp. 1081-1087.
32
Putman, Laraine, y Wang, Jen-Ting: “The closing group. Therapeutic recreation for nursing home
residents with dementia and accompanying agitation and/or anxiety”, American Journal of Alzheimer
Disease & Other Dementias, vol. 22, nº 3, (2007), pp. 167-175.
33
Falastein, Patrick: The Effects of a Therapeutic Recreation Intervention on the Self-Concept of People
with Parkinson´s Disease. Thesis Master. The University of Manitoba. Dissertation Abstracts Interna-
tional, 45(05) (2006), (AAT MR26100), http://proquest.umi.com/pqdweb?did=1317314061&sid=19&F
mt=2&clientId=3480&RQT=309&VName=PQD.
34
Iwasaki, Yoshitaka: “Counteracting stress through leisure coping: a prospective health study”, Psycho-
logy, Health & Medicine, vol. 11, nº 2, (2006), pp. 209–220.
35
Staempfli, Marianne B.: “Adolescent Playfulness, Stress Perception, Coping and Well Being”, Journal
of Leisure Research, vol. 39, nº 3, (2007), pp. 393-412.
36
Simone, Fullagar: “Leisure Practices as Counter-Depressants: Emotion-Work and Emotion-Play within
Women’s Recovery from Depression”, Leisure Sciences, vol. 30, nº 1, (2008), pp. 35-52.
37
U.S. Department of Labour, Occupational Outlook Handbook, 2008-2009 Edition, www.bls.gov/oco/
ocos058.htm [Consulta: 04/08/2009].
17 113
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
38
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and Dance, vol. 73, nº 5 (2002), pp. 46-54; Pegg, Shane; y Patterson, Ian: “The impact of a therapeutic
recreation program on community-based consumers of a regional mental health services”, Journal of
Park and Recreation Administration, vol. 20, nº 4, (2002), pp. 65-89.
39
Bibbins, Karen: An exploration of graduate students´ perceptions of diversity in the Therapeutic Re-
creation Curriculum. University of Rochester. Dissertation Abstracts International. 66(03), (2005) 910,
(AAT 3169557) http://proquest.umi.com/pqdweb?did =888842571&sid=6&Fmt=2&clientId=3480&RQ
T=309&VName=PQD.
40
Dieser, Rodney B.: “Genealogy of the United States Therapeutic Recreation Certification Framework”,
Leisure Studies, vol. 24, nº1, (2005), pp. 61-79.
41
U.S. Department of Labour, Occupational Outlook Handbook, 2008-2009 Edition, www.bls.gov/oco/
ocos058.htm [Consulta: 04/08/2009].
114 18
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LA RECREACIÓN COMO PROFESIÓN EN ESTADOS UNIDOS
Teniendo en cuenta los beneficios que puede suponer una adecuada oferta
de servicios recreativos, se puede entender la necesidad de tener profesiona-
les en este sector que proporcionen estas actividades. Para ello, es interesante
aprender del modelo de Estados Unidos, dónde la Recreación Terapéutica es una
profesión reconocida desde hace muchos años.
4. CONCLUSIÓN
Parece claro que se trata de una profesión con numerosos campos profesio-
nales y por tanto multitud de salidas profesionales. A su vez, la importancia eco-
nómica que tiene en la sociedad es muy elevada por lo que se trata de un sector
muy a tener en cuenta. La mayoría de los campos profesionales en este ámbito
se relacionan entre sí conformando una red de servicios estructurada y regulada
profesionalmente. Sin embargo, la situación en España en la actualidad es bien
diferente ya que hay poca delimitación respecto a estos campos y muy poca
regulación profesional. Además los campos profesionales en el Ocio y la Recrea-
ción son diferentes en España sobre todo en cuanto a su importancia se refiere.
Algunos de estos campos ni siquiera existen en España o carecen de importan-
cia, como es el caso de la Recreación Terapéutica, muy extendida en Estados
Unidos pero prácticamente inexistente a día de hoy en España. Otros campos,
como la Recreación en entidades públicas o la Recreación en empresas, tienen
su paralelismo en España pero con orientación y estructura de gestión muy dife-
renciada de la que se pueden extraer numerosas conclusiones interesantes para
poder mejorar los servicios de este tipo en España.
Hay que insistir, como conclusión, en que los campos profesionales de la re-
creación en los Estados Unidos no se presentan como modelo a seguir necesa-
riamente sino, primero, como prueba de que la profesionalización es posible y,
segundo, como sugerencia para ulteriores actuaciones en España. Las asocia-
ciones profesionales tendrían mucho que decir y los poderes públicos mucho que
escuchar y que actuar en consecuencia.
19 115
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JUAN TORTOSA MARTÍNEZ
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VAN DER SMISSEN, BETTY; MOISEICHIK, MERRY Y HARTENBURG, VERN: Manage-
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Recursos electrónicos:
Página Web del Consejo Superior de Deportes (CSD): http://www.csd.gob.es (Recupera-
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Página Web de la National Recreation and Parks Association (NRPA): http://www.nrpa.org
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Página Web de la American College on Sports Medicine (ACSM): http://www.acsm.org
(Recuperado: 05/02/2010).
118 22
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 97-118. Enero-Marzo, 2012
DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD
DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH PARA LA
ESTIMACIÓN DE LA FLEXIBILIDAD DE LA
MUSCULATURA ISQUIOSURAL1
Pilar Sainz de Baranda
pilar.sainzdebaranda@uclm.es
Universidad de Castilla La Mancha
Francisco Ayala
Universidad Católica San Antonio de Murcia
Antonio Cejudo
Centro Deportivo INACUA
Fernando Santonja
Universidad de Murcia
RESUMEN: Las pruebas de valoración “sit-and reach”, son las que con mayor frecuencia, pro-
fesores de Educación Física, entrenadores y preparadores físico-deportivos emplean para estimar la
flexibilidad de la musculatura isquiosural. Los objetivos principales de esta revisión bibliográfica son:
describir la metodología de valoración de las pruebas sit-and-reach más empleadas en el ámbito esco-
lar y físico deportivo; así como aportar valores de referencia que puedan ser utilizados por profesores
de Educación Física, entrenadores y y preparadores físico-deportivos.
PALABRAS CLAVE: Sit and reach, flexibilidad, musculatura isquiosural, fiabilidad, validez.
ABSTRACT: The sit-and-reach tests are probably the most common measurement tools used
for physical education professors, coaches and strength and conditioning specialists to estimate ham-
string muscle flexibility. The main purposes of the current literature review are: (1) to describe the as-
sessments methodology of the most common sit-and-reach tests used in scholar and physical fitness
setting, as well as (2) to report the cut-off values, which could be used for physical education profes-
sors, coaches and strength and conditioning specialists.
KEY WORDS: Sit and reach, flexibility, hamstring muscle, reliability, validity.
1
Este trabajo es resultado del proyecto (06862/FPI/07) financiado con cargo al Programa de Formación
de Recursos Humanos para la Ciencia y Tecnología de la Fundación Séneca, Agencia de Ciencia y
Tecnología de la Región de Murcia. A su vez, este trabajo es resultado de la ayuda concedida por la
Fundación Séneca en el marco del PCTRM 2007-2010, con financiación del INFO y FEDER de hasta
un 80%.
PILAR SAINZ DE BARANDA, FRANCISCO AYALA, ANTONIO CEJUDO, FERNANDO SANTONJA
1. INTRODUCCIÓN
2
Sainz de Baranda, P: Educación Física y Actividad Extraescolar: programa para la mejora del
raquis en el plano sagital y la extensibilidad isquiosural en Primaria, [Tesis doctoral], Murcia, Uni-
versidad de Murcia, 2002.
3
Santonja, F., Ferrer, V., & Martínez, I: “Exploración clínica del síndrome de isquiosurales cortos”,
Selección, nº4, (1995), pp. 81-91.
4
Holt, L.E., Pelham, T.W., & Burke, D.G: “Modifications to the standard Sit-and-Reach flexibility
protocol”, Journal of Athletic Training, nº34, (1999), pp. 43-47.
5
López, P.A., Sainz de Baranda, P., Rodríguez, P.L., & Ortega, E: “A comparison of the spine pos-
ture across several sit-and-teach test protocols”, Journal of Science and Medicine in Sport, nº 10,
(2007), pp. 456-462.
6
Cfr., Australian Council for Health Physical Education and Recreation (ACHPER): Handbook for
the Australian Fitness Education Award manual, South Australia, ACHPER Publications, 1996; Ca-
nadian Society for Exercise Physiology (CSEP): The Canadian Physical Activity, Fitness & Lifestyle
Approach (CPAFLA): CSEP-Health & Fitness Program’s Health-Related Appraisal and Counse-
lling Strategy, Ottawa, CSEP, 2003; Cooper Institute for Aerobics Research: The Prudential Fit-
nessgram: Test administration manual. Champaign, IL, Human Kinetics, 2004; Council of Europe
Committee for the Development of Sport. EUROFIT: Handbook for the EUROFIT Tests of Physical
Fitness, Strasbourg, Council of Europe, 1993.; The President’s Council on Physical Fitness and
Sports. The President’s Challenge: The Health Fitness Test www.presidentschallenge.org;2007.
120 2
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH
7
Wells, K.F., & Dillon, E.K: “The sit-and-reach. A test of back and leg flexibility”, Research Quaterly,
nº23, (1952), pp. 115-118.
8
Cailliet, R: Low back pain syndrome, Philadelphia, Davis, FA, 1988.
9
Hoeger, W.K., Hopkins, D.R., Button, S., & Palmer, T.A: “Comparing the sit and reach with the mo-
dified sit and reach in measuring flexibility in adolescents”, Pediatric Exercise Science, nº 2, (1990),
156-162.
10
Kraus, H., & Eisenmenger-Weber, S: “Evaluation of posture based on structural and functional
measurements”, Physical Therapy Review, nº 25, (1945), pp. 267-271.
3 121
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
PILAR SAINZ DE BARANDA, FRANCISCO AYALA, ANTONIO CEJUDO, FERNANDO SANTONJA
aquellos valores que sobrepasen la planta de los pies (cero de la regla) y negati-
vos los que no lleguen. La medición de esta prueba se realiza en centímetros.
Las principales ventajas atribuidas al SRT han sido: (a) presenta un procedi-
miento simple de administrar, (b) con unas instrucciones muy fáciles de seguir, (c)
precisa de escaso entrenamiento previo para su aplicación y (d) un gran número
de personas pueden ser testados en un periodo corto de tiempo11,12. Por todo ello,
el SRT ha sido incluido en diversas baterías de tests físicos para medir la flexibili-
dad isquiosural y lumbar. Por el contrario, como principal desventaja destacar que
un cajón especialmente construido es requerido para su puesta en práctica.
Para eliminar la principal desventaja del SRT, éste fue posteriormente modi-
ficado para ser administrado sin la necesidad de utilizar un cajón de medida13,14.
11
Hemmatinezhad, M.A., Afsharnezhad, T., Nateghi, N., & Damirchi, A: “The relationship between
limb length with classical and modified back saver sit-and-reach tests in student boys”, Internatio-
nal Journal of Fitness, nº5, (2009), pp. 69-78.
12
Hui, S.S., & Yuen, P.Y: “Validity of the modified back-saber sit-and-reach test: a comparison with
other protocols”, Medicine & Science in Sports & Exercise, Special communications, (2000), pp.
1655-1659.
13
Hoeger, W.W.K., & Hopkins, D.R: “A comparison of the sit and reach and the modified sit and rea-
ch in the measurement of flexibility in women”, Research Quarterly for Exercise and Sport, nº82,
(1992), pp. 191-195.
14
Hui, S.C., Yuen, P.Y., Morrow, J.R., & Jackson, A.W. “Comparison of the criterion-related validity of
sit-and-reach tests with and without limb length adjustment in Asian adults”, Research Quarterly for
Exercise and Sport, nº70, (1999), pp. 401-406.
122 4
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH
El BSSR surgió como un intento de mejorar la salud del raquis durante la eje-
cución del SRT. Caillet sugirió que el estiramiento simultáneo de la musculatura
isquiosural de ambas piernas llevado a cabo durante la maniobra del SRT podría
15
López-Miñarro, P.A., Sainz de Baranda, P., Rodriguez-Garcia, P.L., & Yuste, J.L: “Comparison
between sit-and-reach test and V sit-and-reach test in young adults”. Gazzetta Medica Italiana –
Archivio per le Scienze Mediche, nº167, (2008), pp. 135-142.
5 123
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
PILAR SAINZ DE BARANDA, FRANCISCO AYALA, ANTONIO CEJUDO, FERNANDO SANTONJA
afectar a la integridad del raquis. En este sentido, Caillet argumentó que, debido
al movimiento de máxima flexión de tronco requerido para el SRT, se produce una
aproximación de la parte anterior de las vértebras, ocasionando un aumento de
presión entre las mismas que conlleva a un aumento excesivo de la compresión
discal. Liemonhn, Sharpe y Wasserman16 indicaron que la flexión de una de las
extremidades, mas concretamente la articulación de la rodilla y cadera, produci-
ría una retroversión de la pelvis lo cual podría reducir el momento de torsión del
tronco y teóricamente disminuiría la presión intradiscal.
16
Liemohn, W.P., Sharpe, G.L., & Wasserman, J.F: “Lumbosacral movement in the sit-and-reach and
in Cailliet´s protective-hamstring stretch”, Spine, nº19, (1994), pp. 2127-2130.
124 6
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH
Hui y Yuen diseñaron y evaluaron una modificada versión del BSSR, la cual
se ejecutaba unilateralmente sobre un banco sueco, donde se situaba una regla
de medición de 30 centímetros, colocando la pierna no evaluada en el suelo con
una flexión de cadera de 90º aproximadamente (figura 4). Así, conceptualmente
la versión modificada del BSSR incorpora las ventajas del VSR y BSSR: (a) no
es necesario un cajón de medición, (b) solo se precisa de una regla milimetrada
y un banco sueco fácilmente accesible en el contexto escolar, (c) permite una
evaluación unilateral de la flexibilidad isquiosural y (d) se minimiza la sensación
de discomford por la modificación de la posición de la pierna no evaluada.
7 125
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PILAR SAINZ DE BARANDA, FRANCISCO AYALA, ANTONIO CEJUDO, FERNANDO SANTONJA
17
Jones, C.J., Rikli, R.E., Max, J., & Noffal, G: “The reliability and validity of a chair sit-and-reach test
as a measure of hamstring flexibility in older adults”, Research Quarterly for exercise and Sport,
nº69, (1998), pp. 338-343.
126 8
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH
Al igual que el SRT, un cajón de medición con una regla milimetrada colocada
en su superficie superior es necesario para su puesta en marcha. Desde el punto
de vista de la ejecución técnica, el MSR se realiza con el sujeto en sedentación,
con cabeza, espalda y cadera apoyadas contra la pared (90º de flexión de cade-
ra), con ambas piernas completamente extendidas y la planta del pie totalmente
apoyada en la superficie del cajón de medición (90º de flexión dorsal). En esta
posición, el sujeto es instado a colocar una mano sobre la otra y manteniendo
la cabeza, espalda y cadera en contacto con la pared realizara un movimiento
suave hacia delante valiéndose exclusivamente de una abducción escapular. En-
tonces, la distancia de los dedos de ambas manos hasta el cajón de medición es
registrada como la distancia entre la yema de los dedos y el punto en el cual las
plantas de los pies están apoyadas contra el cajón de medición. Esta distancia
establece un “punto cero relativo o de referencia inicial” para cada sujeto basado
en las diferentes proporciones de longitud de miembros. Tras la fijación de este
punto de referencia, el paciente realiza una flexión máxima de tronco similar a
la del SRT. El resultado final del test será la distancia alcanzada en centímetros
durante la máxima flexión de tronco, tomando como punto de partida la referencia
inicial o cero relativo previamente establecida.
18
Cornbleet, S. & Woolsey, N: “Assessment of hamstring muscle length in school age children using
the sit and reach test and the inclinometer measure of hip joint angle”, Physical Therapy, nº8
(1996), pp. 850-855.
9 127
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
PILAR SAINZ DE BARANDA, FRANCISCO AYALA, ANTONIO CEJUDO, FERNANDO SANTONJA
Figura 6: Modificado sit-and-reach test (posición inicial izq; posición final dch)
128 10
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DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH
Para el test toe touch, García de la Rubia et al.21 proponen como referencia de
la cortedad marcada o grado II, los valores con menos de -12 cm. Por otro lado,
Kuo et al.22 opinan que para este test, las distancias alcanzadas menores de -5
cm en niños de edades hasta los 6 años, y menores de -15 cm en los mayores de
6 años, indicarán una cortedad excesiva de la musculatura isquiosural.
19
Santonja, F: Reconocimiento del aparato locomotor durante la edad escolar. En F. Santonja, e I.
Martínez. (Coords.). Valoración médico deportiva del escolar, Murcia, Secretariado de publicacio-
nes de la Universidad de Murcia, 1992, pp. 259-277.
Santonja, F., Ferrer, V., & Martínez, I: “Exploración clínica del síndrome de isquiosurales cortos”,
Selección, nº4, (1995), pp. 81-91.
Cornbleet, S. & Woolsey, N: “Assessment of hamstring muscle length in school age children using
the sit and reach test and the inclinometer measure of hip joint angle”, Physical Therapy, nº8
(1996), pp. 850-855.
20
AAHPERD: Technical manual for the health related physical fitness test, Washington, DC, Autor,
1984.
21
García de la Rubia, S., Santonja, F., Ramos, F., & Martínez, I: “Cortedad de la musculatura isquio-
sural. Una alteración que el pediatra debe detectar”. Anales de Pediatría, 1996; nº 87, (1996), pp.
21-22.
22
Kuo, L., Chung, W., Bates, E., & Stephen, J. (1997). The hamstring index. Journal of Pediatric
Orthopedics, nº17, (1997), pp. 78-88.
11 129
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
PILAR SAINZ DE BARANDA, FRANCISCO AYALA, ANTONIO CEJUDO, FERNANDO SANTONJA
Por último, destacar la propuesta de Ferrer23, que tras analizar a 919 niños y
adolescentes mediante las pruebas SR, TT y test de elevación de la pierna recta
(EPR), y tras un análisis radiológico para valorar las repercusiones que presenta-
ban en la columna vertebral, propone nuevos límites para los test SR, TT y EPR
(tabla 1).
Según Ferrer, para el test SR, podrían ser considerados como normales valo-
res ≥ -2 centímetros, cortedad grado I entre -3 y -9 centímetros y cortedad grado
II en ≤ -10 centímetros. Mientras que para el test TT, podrían ser considerados
como normales valores mayores o iguales a -4 centímetros; la cortedad grado I
entre -5 y -11 centímetros y la cortedad grado II en ≤ -12 centímetros.
Tabla 1. Intervalos de normalidad y cortedad para los test EPR, SR y TT. (Ferrer, 1998)
De forma general, los estudios aportan para todos los test sit and reach valo-
res similarse de fiabilidad relativa intra-examinador con un rango entre 0.89-0.99,
independientemente del sexo y del protocolo utilizado. Con relación a la fiabilidad
relativa inter-examinador, sólo se han encontrado dos estudios que valoran este
parámetro para el TT (r=0.95-0.99). Por el contrario, no existen estudios científi-
cos que informen de valores de fiabilidad absoluta para ninguna de las pruebas
sit-and-reach.
23
Ferrer, V: Repercusiones de la cortedad isquiosural sobre la pelvis y el raquis lumbar. [Tesis Doc-
toral], Murcia: Universidad de Murcia, 1998.
130 12
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
DESCRIPCIÓN Y ANÁLISIS DE LA UTILIDAD DE LAS PRUEBAS SIT-AND-REACH
5. CONCLUSIONES
- La utilización de los test sit and reach original o el test toe touch.
- Si se quiere valorar de forma unilateral se puede utilizar el test back-saver
sit-and-reach test
- Lo importante será utilizar el mismo test de referencia, con sus respectivos
valores de referencia, con el objetivo de poder detectar los valores de flexi-
bilidad y, en función de éstos, aportar una información que pueda ayudar al
profesional a decidir si es necesario aplicar un programa de estiramientos
o, en su caso, valorar la eficacia de los mismos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AAHPERD: Technical manual for the health related physical fitness test, Washington, DC,
Autor, 1984.
AUSTRALIAN COUNCIL FOR HEALTH PHYSICAL EDUCATION AND RECREATION
(ACHPER): Handbook for the Australian Fitness Education Award manual, South
Australia, ACHPER Publications, 1996.
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Activity, Fitness & Lifestyle Approach (CPAFLA): CSEP-Health & Fitness Program’s
Health-Related Appraisal and Counselling Strategy, Ottawa, CSEP, 2003.
COOPER INSTITUTE FOR AEROBICS RESEARCH: The Prudential Fitnessgram: Test
administration manual. Champaign, IL, Human Kinetics, 2004.
CORNBLEET, S. & WOOLSEY, N: “Assessment of hamstring muscle length in school age
children using the sit and reach test and the inclinometer measure of hip joint angle”,
Physical Therapy, nº8 (1996), pp. 850-855.
13 131
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 119-133. Enero-Marzo, 2012
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15 133
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TESIS DOCTORALES LEÍDAS
Doctorate Thesis Reader and Defended
TÉSIS DOCTORALES LEÍDAS
RESUMEN: En esta tesis tratamos de relacionar la lectura actual del mundo de filósofos que nos
aporta una visión nueva de la Ecología; la forma de entender la educación de Freire (1997); la forma
de entender las relaciones de la identidad humana, y la Motricidad Humana de la que habla Manuel
Sérgio (1987), para tratar de proponer una gestión deportiva municipal centrada en las personas, que
procure una verdadera comunidad educativa con la Motricidad Humana como uno de sus principales
referentes.
Optamos por una metodología cualitativa, comenzando por un análisis de las vivencias del pro-
pio investigador, con la intención de justificar o reconocer cómo se ha llegado a la necesidad de
realizar esta Tesis. Y, con ella, el diseño y realización de una investigación en la que marcamos como
objetivo general: Conocer las percepciones de los miembros de la comunidad sobre la gestión de los
servicios ofrecidos desde la Administración Local (especialmente los deportivos), y aportar alternativas
de cambio para la mejora de gestión municipal en clave educativa de Motricidad Humana del Ayun-
tamiento de Porto do Son, en la provincia de A Coruña. Identificamos, en este sentido, tres objetivos
específicos, que formulamos en los siguientes términos:
Destacando como principales conclusiones, que el deporte local debe huir de las modas, y cen-
trarse más en la motricidad propia de los pueblos, a través de sus danzas, modalidades deportivas,
juegos, etc., y desarrollar un deporte-alternativa, en lugar de un deporte repetición. En lo referente a
la participación vecinal en la vida social ponemos de relieve los importantes déficits que se constatan
en la formación de las personas para construir un tejido asociativo consistente y sostenible, o para
generar y llevar a cabo ideas alternativas sobre la gestión administrativa y deportiva municipal.
Directores: Dr. José Antonio Caride Gómez y Dra. Eugenia Trigo Aza
Fecha de lectura: 16 de diciembre de 2010
Departamento: Teoría da Educación, Historia da Educación e Pedagoxía Social.
Universidad de Santiago de Compostela.
Calificación: Sobresaliente “cum laude” por unanimidad.
136 0
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 135-137. Enero-Marzo, 2012
TÉSIS DOCTORALES LEÍDAS
LA ESPECIALIZACIÓN EN NATACIÓN,
WATERPOLO, NATACIÓN SINCRONIZADA Y SUS
EFECTOS SOBRE LA FLEXIBILIDAD
137
BIBLIOGRAFÍA
Bibliography
BIBLIOGRAFÍA
Recensiones / Recensions
NEWELL J., AITCHISON T. and GRANT S.: Statistics for Sports and Exercise
Science: A practical approach, Pearson Education. Harlow ( England). 2010,
pp. 427. (ISBN: 978-0-13-204254-3).
El libro que comentamos, es uno de los pocos libros existentes que da
un interesante punto de vista de la estadística, aplicado a las ciencias del
ejercicio físico y el deporte. Destaca sobre todo, por la amplitud de los temas
tratados y por el hecho de que los autores, no se limitan a dar las recetas
estadísticas, sino que analizan el problema que se plantea, desde todos los
puntos de vista que interesan al investigador, especialmente le hace diferente
el que se explique, cuál es la motivación que le ha llevado a plantearlo. De
hecho, en muchos de los temas que se estudian, se acompañan de las
referencias bibliográficas de importantes revistas, con trabajos aplicados al
ejercicio físico, donde las técnicas que se exponen han sido utilizadas.
140
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 139-142. Enero-Marzo, 2012
BIBLIOGRAFÍA
que puedan presentarse en los problemas reales. Otra novedad de esta obra es
el tratamiento bastante completo de la regresión logística.
PÉREZ PUEYO, A., et al (2011). El fútbol: Una propuesta para todos desde la
evaluación formativa en el marco del Estilo Actitudinal. Editorial CEP. (ISBN.
97884-681-2448-3).
Este libro es parte de la colección “Unidades
didácticas en el marco del Estilo Actitudinal” y surge
del compromiso, tras quince años de trabajo en la
Educación Obligatoria, por compartir, de manera
detallada, las experiencias vividas día a día en las
clases de educación física.
141
Revista Española de Educación Física y Deportes – N.º 396, pp. 139-142. Enero-Marzo, 2012
BIBLIOGRAFÍA
Por otro lado, el presente libro consta de una presentación inicial, no sólo
de la unidad didáctica, sino de los diferentes enfoques que otros autores
dieron antes al tema elegido. Continuaremos con el desarrollo detallado de
la unidad didáctica, sus elementos, justificaciones y razones.
Los trabajos presentados para su publicación deberán ser originales y versar so-
bre cualquier tema propio de las Ciencias de la Actividad Física y del Deporte.
La extensión de las colaboraciones y artículos no podrán superar una extensión
máxima del original de 20 páginas DIN A 4, Times New Roman, tipo 12, con es-
pacio interlineal de 1.5 (sangría especial primera línea, izquierda y derecha 0 y
espaciado 0).
Separado de los originales (que irán sin firmar), el autor o autores adjuntarán sus
datos personales, dirección y breve currículum; así como un resumen de diez
líneas y un máximo de cinco palabras clave. El título del artículo, el resumen y las
palabras clave deberán aportarse en español y en inglés.
En caso de utilización de un soporte de papel para el texto (tres copias), se requie-
re, además, el envío del trabajo en soporte informático, indicando el tratamiento de
texto utilizado, entorno y nombre del fichero o ficheros. En caso de incluir tablas
o gráficos, se especificará el programa de diseño empleado. Los trabajos también
pueden remitirse únicamente mediante correo electrónico dirigido a la dirección
del Consejo General de Colegios (consejo@consejo-colef.es).
En la redacción de los trabajos, se recomienda el uso de notas y notas-citas, de-
biéndose prescindir de referencias bibliográficas genéricas en el texto, de tal modo
que los argumentos de autoridad adquieran formato de nota tras una llamada nu-
mérica correlativa en el cuerpo del texto. En este caso, ya se trate de nota o nota
cita, se especificarán, al menos, los siguientes datos:
Libros
Capítulos de libros
Autor (apellidos, nombre): Título del capítulo (normal), en ... Director, coordinador,
editor, etc. (Apellidos, nombre y descriptor): Título (en cursiva), lugar de edición (o
en su defecto de impresión), Editorial (o en su defecto, imprenta), año. Se incluirá
también, si procede, el número de la edición, el volumen y las páginas aludidas o de
las que se copia literalmente. Ejemplo: Paredes Merino, Angélica: La prueba de Rors-
chach y la corporalidad, en ... Rovaletti, María Lucrecia (ed.): Corporalidad, Buenos
Aires, Lugar Editorial S.A., 1998, p. 235.
Artículos de revista y publicaciones periódicas
Documentos en Internet