E l o y Reverón

Teoría B o l i v a r i a n a d e la
Historia
( F u n d a m e n t o Estratégico)
en
Ámbito Cívico M i l i t a r
C a r a c a s , m e s d e m a y o d e 2015 n 47 p p 60-63
Cipriano Castro, medidas
Presidenciales 1902.
H u g o Chávez y la V i l
C u m b r e d e Panamá.

Escudo Soberano, Defensa

d e l a nación.

E l C o m a n d o Estratégico O p e r a c i o n a l e s Garantía d e I n d e p e n d e n c i a
y Soberanía a través d e la D e f e n s a I n t e g r a l d e la Nación
 T e x t o : M s c . E l o y Reverón* m i e n t o d e Simón Bolívar, l a metodología está s u s c r i t a a
Fotos: Archivo ACM definir los aspectos f u n d a m e n t a l e s de s u p e n s a m i e n t o a
través d e s u o b r a e s c r i t a , p r o c l a m a s , d i s c u r s o s , d e c r e t o s
I p r e s e n t e artículo t i e n e p o r o b j e t o d i v u l g a r a d e l a n - y e p i s t o l a r i o , a l c u a l d e f i n i m o s c o m o e l bolívar-mismo.
E ^ t o s d e l a s i n v e s t i g a c i o n e s r e a l i z a d a s p o r e l a u t o r L u e g o t e n e m o s e l bolivarianismo, d e n t r o d e l c u a l p o d e -
c o n r e s p e c t o a l a h i s t o r i c i d a d d e l a Teoría B o l i v a r i a n a d e m o s i d e n t i f i c a r u n a c o r r i e n t e clásica, d e c u l t o a i héroe; y
la H i s t o r i a y s u s f u n d a m e n t o s , p a r t i e n d o d e la o b s e r v a - al m i s m o t i e m p o u n b o l i v a r i a n i s m o q u e e m u l a s u praxis
ción, e l análisis y explicación d e l a h i s t o r i a a través d e i a r e v o l u c i o n a r i a , c o m o inspiración y m e m o r i a d e u n a c o -
p r a x i s r e v o l u c i o n a r i a d e Simón Bolívar, y e l r e s c a t e d e s u m u n i d a d histórica q u e a s u m e u n c o m p r o m i s o ético c o n
visión estratégica d e l a H i s t o r i a p o r p a r t e d e l C o m a n d a n - e l p r o y e c t o d e culminación d e s u o b r a político- m i l i t a r .
t e H u g o Chávez Frías. L a visión d e l L i b e r t a d o r f u e u t i l i z a - E s t a p r o p u e s t a metodológica c o n t e m p l a l a i n v e s t i g a -
d a c o m o i n s t r u m e n t o estratégico p a r a s u p r o s p e c t i v a d e ción y revisión d e l c o n t e x t o histórico d o n d e s e p r o d u c e e l
l u c h a política, e n v i r t u d d e l a l c a n c e d e l a I n d e p e n d e n c i a p e n s a m i e n t o y o b r a d e Simón Bolívar, n o sólo s u s i n f l u j o s
I n t e g r a l p a r a l a construcción d e u n o f u e n t e s d e inspiración y d e f o r m a -
nuevo modelo social bolivariano para ción i n t e l e c t u a l , s i n o d e t o d a l a f i l o -
el siglo XXI. sofía c o m o liberación q u e s i r v e c o m o
p u n t o d e p a r t i d a a l a o b r a filosófica
Teoría B o l i v a r i a n a d e l a H i s t o r i a . d e L e o p o l d o Z e a , p e r o también d e s u
Ubicación h i s t o r i a d e l a Filosofía L a t i n o a m e r i -
L a hermenéutica d e n u e s t r o d i s - INSTITUCIÓN cana, desde d o n d e hila u n a serie d e
curso redactado e n una Venezuela a s p e c t o s p a r t i c u l a r e s d e c a d a filóso-
rebelde q u e s e hizo eco d e u n grito fo latinoamericano a quienes estudia
q u e irrumpió c o n t r a l a dominación
ii
VáRliü y c o n q u i e n e s compartió a m i s t a d y
económica n e o l i b e r a l , y q u e además
s e negó a o b e d e c e r e n u n país c u y o s
ViNOUilA t r a b a j o i n t e l e c t u a l . Así p o d e m o s d i s -
t i n g u i r u n a c a d e n a d e o b r a s filosófi-
g o b e r n a n t e s n o sólo obedecían a s u s cas, la cual encuentra s u gran esla-
ventrílocuos foráneos, s i n o q u e l o bón i n t e g r a d o s e n l a o b r a d e l filósofo
hacían e n c o n t r a d e i o s i n t e r e s e s v i - I nuestroamericano, Enrique Dussel
t a l e s d e l a g r a n mayoría d e l o s v e n e - (1934).
zolanos. Ese grito t u v o lugar e l 4 d e E n t e n d e m o s p o r Teoría B o l i v a -
Febrero d e 1 9 9 2 : " A s u m o la respon- r i a n a : l a observación, e l análisis y l a
s a b i l i d a d d e l a Rebelión". Después explicación d e l p r o c e s o político d e
s u p i m o s q u e H u g o R a f a e l Chávez r e s i s t e n c i a y liberación a l a d o m i n a -
Frías l o h i z o , c o m o r e s u l t a d o d e u n ción q u e s e inició c o n l a expansión
c o m p r o m i s o ético, s u r g i d o d e s d e l a geográfica d e l a c u l t u r a e u r o p e a e n
c o n c i e n c i a d e i a c o m u n i d a d históri- n u e s t r a América. T a l teoría e s e l a b o -
ca bolivariana. D e s d e e l m i s m o c o m - rada con elsentido liberador, unifica-
p r o m i s o ético a s u m i m o s l a r e s p o n s a b i l i d a d d e e x p l i c a r d o r e i n t e g r a d o r característico d e l a p r a x i s r e v o l u c i o n a r i a
n u e s t r o p r o c e s o histórico, también d e s d e u n a p e r s p e c - d e Simón Bolívar.
t i v a l i b e r a d o r a , u n i f i c a d o r a , i n t e g r a d o r a y, c o n l a v i s t a L a Teoría B o l i v a r i a n a d e l a H i s t o r i a p a r t e d e u n a c o n -
e n f o c a d a e n e l h o r i z o n t e p o r u n a v i d a p l e n a , c o n o c i d a cepción estratégica d e l a h i s t o r i a c o n c e b i d a c o m o e l c o n -
e n t r e l o s g r i e g o s c o m o eudaidomía; c o m o l a m a y o r s u m a f l i c t o e n t r e l a s f u e r z a s d e dominación c o l o n i a l y l a f u e r z a
de felicidad posible para el Padre d e la Patria. d e r e s i s t e n c i a l i b e r a d o r a ; d e l a acción hegemónica c o l o -
n i a l i s t a c o n t r a la f u e r z a r e v o l u c i o n a r i a b o l i v a r i a n a ; y d e s -
P r e c i s i o n e s metodológicas c o n c e p t u a l e s d e l a consolidación d e l n e o c o l o n i a l i s m o e s t a d o u n i d e n -
E l p e n s a m i e n t o b o l i v a r i a n o e s u n t e m a d e filosofía s e a l a integración l a t i n o a m e r i c a n a p r o m o v i d a p o r H u g o
c o m o p e n s a m i e n t o , y d e h i s t o r i a c o m o b o l i v a r i a n o . E s Chávez Frías d e s d e l a Revolución B o l i v a r i a n a . O b s e r v a d a
t e m a d e l a Filosofía d e l a H i s t o r i a . C o m o t e m a d e p e n s a - d e s d e s u m o m e n t o p r i m o r d i a l y a d e f i n i d o c o m o e l e n -
60

P a d r e I g n a c i o Ellacuría
c u b r i m i e n t o del otro e n 1 4 9 2 (Enrique Dussel, 1 9 9 2 ) y
s e e x p a n d e c o n e l j u r a m e n t o d e l a consolidación d e l a
I n d e p e n d e n c i a I n t e g r a l (Chávez, d i s c u r s o e n l a A v e n i d a
Bolívar C a r a c a s , 1 3 - 0 4 - 2 0 1 0 ) .
E n t e n d e m o s e n este caso, la cultura c o m o cosmovi-
sión q u e s e r e f l e j a e n l a c o n d u c t a histórica d e i o s p u e -
b l o s . L a cosmovisión q u e e s t u d i a m o s h a s i d o s u b s u m i d a
d e l a o b r a filosófica d e l d o c t o r José M a n u e l Briceño G u e -
r r e r o ( 1 9 2 9 - 2 0 1 4 ) , d e s d e s u l i b r o América Latina en el
Mundo ( 1 9 6 6 ) h a s t a s u consolidación e n El Laberinto de
los Tres Minotauros, i a q u e d e f i n e c u a t r o p r i n c i p i o s c o n s -
t i t u t i v o s c o n i o s c u a l e s eí filósofo v e n e z o l a n o n o s abrió l a
p u e r t a a u n a Filosofía d e l a H i s t o r i a , q u e a d i f e r e n c i a d e
l a p r o p u e s t a p o r G e o r g W . F. H e g e l ( 1 7 7 0 - 1 8 3 1 ) , t i e n e u n
lugar donde nosotros n o s o l a m e n t e existimos, sino que
parte d enuestro origen indo-afro-hispano y nos proyecta-
m o s d e n t r o d e u n m a r c o histórico filosófico p r o p i o . C o n
r e s p e c t o a l d i s c u r s o s a l v a j e p r o p u e s t o p o r Briceño G u e -
r r e r o , l o p r o y e c t a m o s e n relación dialéctica c o n e l I N D I O
p r o p u e s t o p o r e l filósofo l i b e r a d o r Simón Rodríguez e n
su obra Sociedades Americanas ( 1 8 2 8 ) , d e cuyos influ-
j o s surgió n u e s t r o l i b r o Medio Milenio de Olvido ( A p u n t e s
para la historia d e la Indianidad desde ei e n c u b r i m i e n t o
d e América a l a Constitución B o l i v a r i a n a ) , 2 0 1 2 . ^
U n a h i s t o r i a b o l i v a r i a n a h a d e c o n t a r c o n t r e s raíces
principales para definirla c o m o t a l . E n p r i m e r lugar, h a
de tener una prospectiva liberadora, h a d e unir pensa-
m i e n t o , p a l a b r a y acción, y d e b e p r o y e c t a r l a integración
nuestramericana c o m o estrategia d e seguridad integral
a nivel continental.
U n a visión q u e n o d e s i n t e g r a n i s e p a r a e l t i e m p o y
e l e s p a c i o ; v a l e d e c i r , m a n t i e n e l a u n i d a d histérico-geo-
gráfica, n i r o m p e a r t i f i c i a l m e n t e e l t i e m p o histórico e n
períodos, s i n o q u e c o n t e m p l a l a r e l a t i v i d a d
d e l e s p a c i o - t i e m p o histórico d o n d e s e h a
m a n i f e s t a d o l a dialéctica d e l a dominación,
resistencia-llberación;período histórico u n i -
ficado que delimitamos desde el 1 2 d e Oc-
tubre de 1 4 9 2 ; momento cuando arranca
e l p r o c e s o d e expansión geográfica d e l a
cultura europea e n ei territorio que hoy co-
n o c e m o s c o m o n u e s t r a América; continúa
en el presente; y concluye, cuando ia inde-
pendencia integral jurada por el presiden-
t e Chávez s e c o n s o l i d e c o m o u n a r e a l i d a d
histórica.
E n m a r c a m o s l a R e a l i d a d Histórica c o m o
concepto elaborado desde el resultado d e
u n a reflexión sistemática. C o n t a m o s c o n
u n c o n c e p t o filosófico d e " r e a l i d a d históri-
ca" pensado desde la perspectiva nuestra-
m e r i c a n a , t a ! c o m o l o desarrolló e l p a d r e
I g n a c i o Ellacuría ( 1 9 3 0 - 1 9 8 9 ) e n s u o b r a
d i f u n d i d a e n u n a publicación p o s t u m a p o r
E d i t o r i a l T r o t t a c o n e l título d e Filosofía de la
Realidad Histórica, e n 1 9 9 1 . ^ E n e s t a o b r a
p o n e e n práctica l a t e s i s filosófica d e l a r e a -
l i d a d histórica d e X a v i e r Z u b i r i ( 1 8 9 8 - 1 9 8 3 )
a p l i c a d a a l p r o b l e m a d e l a liberación d e l o s
pueblos hispanoamericanos.
La H i s t o r i a , v i s t a d e s d e e s t a p e r s p e c t i v a l i b e -
r a d o r a s e p e r f i l a c o m o l u g a r d e realización d e la Ética c r i s t i a n a
( L u c a s 4 . 1 6 e Isaías 6 1 . 1 ) y c o m o u n p r o c e s o d e construcción
d o n d e e l s e r h u m a n o está o b l i g a d o a d i s c e r n i r la H i s t o r i a , a s u -
m i r s e r e s p o n s a b l e d e l p r o c e s o d e creación d e l a s p o s i b i l i d a d e s
h u m a n a s , n o sólo c o m o h i j o s d e D i o s e n e l s e n t i d o d e la f r a t e r -
n i d a d c r i s t i a n a , s i n o además, c o m o e s p e c i e e n evolución.
E n t e n d e m o s por consolidar la I n d e p e n d e n c i a Inte-
g r a l : i a disolución o transmutación d e l o s v e c t o r e s d e
l a f u e r z a d e d o m i n i o c o l o n i a l m e d i a n t e l a generación
de vectores d e la fuerza d e resistencia liberadora.
C o m o h e m o s o b s e r v a d o , h a s u c e d i d o a través d e l p r o -
c e s o histórico. L a I n d e p e n d e n c i a I n t e g r a l c o m o c o m -
p r o m i s o ético e x p r e s a d o p o r e l p r e s i d e n t e Chávez e n
e s t o s términos:
"Juro por e l Dios d e m i s padres, j u r o por ellos, j u r o por m i
h o n o r , y j u r o p o r m i p a t r i a , q u e n o daré d e s c a n s o a m i b r a z o n i
reposo a mi alma hasta que no consolidemos la independencia
i n t e g r a l d e l a República B o l i v a r i a n a d e V e n e z u e l a , c o n s t r u y e n -
d o j u n t o a l p u e b l o l a revolución s o c i a l i s t a " . ^
E l O b j e t i v o d e i a construcción d e u n a Teoría B o l i -
variana d e la Historia obedece a la necesidad d e con-
tribuir a v i s l u m b r a r el s e n t i d o d e ia i n d e p e n d e n c i a
i n t e g r a l d e N u e s t r a América, e i n c o r p o r a r l a a l p e n s a -
m i e n t o estratégico p a r a h a c e r l a p o s i b l e .
P a r t e d e l a s i g u i e n t e p r e m i s a : C o n o c i e n d o la f o r m a c o m o
f u e r o n a t a d o s l o s n u d o s d e dominación y s u s a l c a n c e s d u r a n -
t e m e d i o m i l e n i o d e r e s i s t e n c i a , p o d e m o s c o m p r e n d e r y ex-
p l i c a r l a s tácticas d e liberación y d e f e n s a i n t e g r a l a l a p r e c i a r
c o n c l a r i d a d cómo d e s a t a r t o d o s l o s n u d o s d e dominación
c o l o n i a l y l o s r e s t a u r a d o s p o r l o s retoños n e o c o l o n i a l e s .
Presentamos los principios f u n d a m e n t a l e s para la
elaboración d e u n c o n t e x t o q u e p e r m i t a o b s e r v a r , a n a -
l i z a r y e x p l i c a r e l p r o c e s o político q u e , c o m p l e m e n t a d o
c o n e l p e n s a m i e n t o d e H u g o Chávez Frías, s e h a d a d o
a c o n o c e r c o m o t a Revolución B o l i v a r i a n a , observándo-
l o d e s d e l a s raíces más p r o f u n d a s d e l a r e s i s t e n c i a a l
poder colonial y a la colonialidad del poder. A s u m i e n d o
c o n s c i e n t e m e n t e , si e n t e n d e m o s la m a n e r a c o m o f u e r o n
dispuestos los vectores d e lafuerza d ed o m i n i o colonial,
p a r a a t a r l o s n u d o s d e l a dominación c o l o n i a l , h a b r e m o s
dado el paso primordial para desamarrarlos y alcanzar
l a liberación q u e h a c e p o s i b l e l a I n d e p e n d e n c i a I n t e g r a l .
L o s p r i n c i p i o s f u n d a m e n t a l e s p a r a l a explicación d e e s t e
p r o c e s o f u e r o n c o n c e b i d o s d e s d e l a observación y análisis
d e l a F u e r z a d e l D o m i n i o C o l o n i a l . P a r a s u observación f u e
d e s c o m p u e s t a y r e p r e s e n t a d a m e d i a n t e c u a t r o símbolos q u e
r e p r e s e n t a n la c u l t u r a e u r o , v a l e decir, ia c u l t u r a m o d e r n a
q u e justificó l a destrucción d e l a s I n d i a s (Bartolomé d e L a s
C a s a s , 1 5 5 2 ) , m e d i a n t e l a explotación d e l a m a n o d e o b r a
desechabie (Quijano y Wallerstein, 1991).^ Todo este siste-
m a d e r e p r e s e n t a c i o n e s ideográficas n o s h a s e r v i d o p a r a l a
construcción d e l m a p a m e n t a l d e l o s d i f e r e n t e s m o d o s d e
producción y f o r m a c i o n e s socioeconómicas; n o s h a p e r m i -
t i d o u b i c a r l o s e l e m e n t o s simbólicos d e l a cosmovisión d e l
I N D I O (Simón Rodríguez, 1 8 2 8 ) e n la construcción d e l a s d i f e -
r e n t e s f o r m a c i o n e s socioeconómicas y m o d o s d e producción.
T a n t o p a r a eí m i l i t a r e n l a g u e r r a , c o m o p a r a e l político
e n la diplomacia, e s imprescindible contar con un concep-
t o d e h i s t o r i a estratégica. C o n s i s t e e n e n t e n d e r l a H i s t o r i a
c o m o l a investigación d e l c o n f l i c t o q u e a f e c t a t o d o n u e s t r o
a c o n t e c e r e n e l t i e m p o y e i e s p a c i o h u m a n o , geográfico,
a m b i e n t a l , arquitectónico, c u l t u r a l , económico, a l i m e n t i -
c i o , higiénico, c o m e r c i a l , político, c o m u n i c a c i o n a l , s o c i a l ;
e n t o d a s l a s c a t a l o g a c i o n e s p o s i b l e s está p r e s e n t e . E n
t o d o espacio vital p o d e m o s reconocer la presencia d e esa
c o n s t a n t e histórica s e c u l a r , v a l e d e c i r , d u r a n t e c i n c o s i g l o s
e n n u e s t r a América. N o s r e f e r i m o s a l a confrontación d e
dos fuerzas f u n d a m e n t a l e s : la fuerza d e d o m i n i o colonial
e j e r c i d a p o r u n g r u p o h u m a n o q u e llegó a o c u p a r t e r r i t o r i o
sin e l c o n s e n s o d e s u s habitantes, ignorando la presencia
d e l a s g r a n d e s mayorías q u e s e o p u s i e r o n a e s e d o m i n i o y
q u e e n c o n t r a r o n , después d e t r e s c i e n t o s años, e l l i d e r a z -
go d e u n a .^^iiiT^finj-iiiM^iiiiiiii legión d e l i b e r t a d o r e s : l a
expresión más n o t a b l e d e
resistencia a l colonialis-
mo; llegando hasta ven-
cerlo e n el piano militar,
para desplazarlo e n el
plano administrativo,
pero el dominio eco-
nómico h a p r e v a l e -
cido durante d o s
siglos posteriores
porque estuvo
p r e c e d i d o p o r u n a g r a n inversión económica q u e sentó l a s
b a s e s más p r o f u n d a s y p e r e c e d e r a s d e d o m i n i o c o l o n i a l . A
e s a f o r m a d e d o m i n i o t a n p o c o explícita p e r o más e f e c t i v a
que toda forma d e dominio, nos referimos como dominio
c u l t u r a l . D i c h o e n f o r m a r e s u m i d a : e l c o n f l i c t o e n t r e la f u e r -
z a d e d o m i n i o c o l o n i a l y la f u e r z a d e r e s i s t e n c i a l i b e r a d o r a .
Para f u n d a m e n t a r s u e s t u d i o c o n t a m o s con u n libro abier-
t o : la observación d e la r e a l i d a d .
L a visión estratégica d e l a h i s t o r i a e s la comprensión d e
u n a r e a l i d a d q u e s e e x p r e s a o b s e r v a n d o l a confrontación
d e d o s f u e r z a s a g r u p a d a s e n oposición, d u r a n t e u n t i e m p o
histórico s i n m u t a c i o n e s . También p o d e m o s expresaría e n
f o r m a matemática c o m o l a Teoría d e l a R e l a t i v i d a d o e l b i -
nomio de Newton.
L a f u e r z a d e l d o m i n i o c o l o n i a l f r e n t e a la f u e r z a d e r e s i s -
t e n c i a l i b e r a d o r a . Ningún h e c h o histórico, p o r más i n s i g n i f i -
c a n t e q u e p a r e z c a , p u e d e e s c a p a r a e s t a r e a l i d a d histórica,
e s p e c i a l m e n t e e n N u e s t r a América.
V e a m o s la s i g u i e n t e fórmula:
(FDC-><í^FRL)-^^
P l a n t e a d o e l p r o b l e m a , v a m o s a d e s c o m p o n e r la fórmula
para observar s u s variables. FDC representa la Fuerza d e
D o m i n i o C o l o n i a l ; l a s f l e c h a s e n oposición e q u i v a l e n a l a s
fuerzas que s e o p o n e n ; FRL representa la Fuerza d e Resis-
t e n c i a L i b e r a d o r a . Están e n c e r r a d a s d e n t r o d e u n parénte-
s i s p o r q u e e s t a s f u e r z a s están d o m i n a d a s p o r u n a f u e r z a
que las controla, las d o m i n a , o en otros casos ejerce influen-
cia. Una s u m a t o r i a de f u e r z a s q u e c o m p i t e n e n t r e ellas, por
e l c o n t r o l c o l o n i a l . L a s u m a t o r i a d e P C e s la s u m a t o r i a d e i a s
p o t e n c i a s c o l o n i a l e s . L o q u e Aníbal Q u i j a n o ( 2 0 0 0 ) r e c o n o -
ció c o m o colonialidad del poden
Más allá d e l p e n s a m i e n t o lógico y l a epistemología n o s
e n c o n t r a m o s c o n e l s e n t i d o d e l a r e a l i d a d q u e acompaña
a t o d o e s t r a t e g a . Ésta e s u n a i d e a básica p a r a e n t e n d e r l a
dialéctica d e u n a h i s t o r i a estratégica c u y o s m o v i m i e n t o s
tácticos n o s o r i e n t a n h a c i a u n a p r o s p e c t i v a b o l i v a r i a n a , l a
liberación. Y c o m o t o d a e s t r a t e g i a s e d e s a r r o l l a e n u n t e a -
t r o d e o p e r a c i o n e s c o m p l e m e n t a m o s e s t a reflexión c o n u n
caso concreto d e esta historia e n el m o m e n t o primordial
del conflicto.
E n e l c a s o q u e n o s c o m p e t e , e l m a r Caribe, Isla d e Quis-
q u e y a , p u n t a d e playa y b a s e de o p e r a c i o n e s . M o m e n t o pri-
m o r d i a l d e l c o n f l i c t o a g o n a l , año d e 1 4 9 2 . E l p r i m e r a c t o d e
d o m i n i o , n o percibido por los nativos consiste e n declarar,
e n n o m b r e d e S u s M a j e s t a d e s Católicas d e C a s t i l l a y León,
y b e n d i t o s p o r la I g l e s i a R o m a n a , m e d i a n t e la realización d e l
r i t u a l d e t o m a d e posesión d e la I s l a d e Q u i s q u e y a , bautizán-
d o l a c o n e l n o m b r e d e L a Española. C o n r e s t o s d e l a N a o
Santa María e n c a l l a d a e n l a c o s t a i n s u l a r , c o n s t r u y e r o n e l
f u e r t e d e " L a N a t i v i d a d " . L a r e s i s t e n c i a india l o destruyó, y
El P i r a t a , a s c e n d i d o al g r a d o d e A l m i r a n t e e n c u e n t r a los r e s -
t o s c a l c i n a d o s d e s u tripulación, a j u s t i c i a d a p o r l o s a b u s o s
c o m e t i d o s e n v i r t u d d e la c o n q u i s t a d e c l a r a d a .
D e s d e e s a p u n t a d e p l a y a s e experimentó e l p r i m e r m o d e -
lo d e dominación c o l o n i a l . E s t a b l e c i e r o n i g l e s i a , c u a r t e l , r e a l
audiencia y universidad. Cuatro instituciones equivalentes a
ios cuatro principios constitutivos d e la cultura d e d o m i n i o
c o l o n i a l ; d e s d e allí s e estableció l a f u e n t e d e acumulación
originaria, la m a n o d eobra desechabie. Los nativos fueron
s o m e t i d o s al trabajo c o m o buzos, s a c a n d o perlas del f o n d o
d e l m a r , h a s t a m o r i r . S u s m u j e r e s s o m e t i d a s a l a erótica d e
la dominación, y s u s h i j o s a i a pedagógica d e la dominación.
D e s d e Q u i s q u e y a , b a u t i z a d a " L a Española", después S a n t o
D o m i n g o , h o y República D o m i n i c a n a y Haití. L a m i s m a o p e -
ración s e repitió d e f o r m a s e m e j a n t e e n C u b a g u a .
D u r a n t e u n o d e los talleres d o n d e e x p u s i m o s esta m a -
n e r a d e o b s e r v a r e l p a s a d o , a l g u i e n replicó q u e ésta n o e r a
h i s t o r i a d e V e n e z u e l a ; argumentó q u e e s o s s u c e s o s t u v i e -
r o n l u g a r f u e r a d e l o s límites d e V e n e z u e l a . E n t o n c e s d i m o s
c u e n t a q u e la c o l o n i a l i d a d d i v i d e s o c i a l m e n t e el t r a b a j o p a r a
a c u m u l a r ; d i v i d e epistemológicamente e l c o n o c i m i e n t o p a r a
c o n t r o l a r ; y d i v i d i e n d o e s p a c i a l y t e m p o r a l m e n t e la r e a l i d a d
para dominar. " U npueblo ignorante e s instrumento ciego
d e s u p r o p i a destrucción (...); a d o p t a n c o m o r e a l i d a d e s l a s
q u e s o n p u r a s i l u s i o n e s " ( S . Bolívar, A n g o s t u r a , 1 5 - 2 - 1 8 1 9 ) .
C u a n d o d o m i n a r o n a Q u i s q u e y a , dejó d e s e r i n t e g r a l m e n t e
l i b r e e i n d e p e n d i e n t e e l C o n t i n e n t e e n t e r o . Éste e s e l s e n t i d o
g e n u i n o d e integración b o l i v a r i a n o , estratégico p o r demás.
En los albores del siglo XXI, al igual q u e d u r a n t e los albo-
res del siglo XVI, u n a flota a r m a d a p e r m a n e c e anclada e n
e l m i s m o e s p a c i o i n s u l a r , también e s t a b a r e s p a l d a d a p o r
u n a p o t e n c i a c o l o n i a l i s t a e n Q u i s q u e y a ( h o y Haití y Repúbli-
c a D o m i n i c a n a ) . E s e l m i s m o t a b l e r o , sólo c a m b i a e l e s t i l o
d e las fichas q u e s e m u e v e n s o b r e los m i s m o s e s c a q u e s .
Ésa e s l a dimensión histórica d e l a e s t r a t e g i a , a l a c u a l n o
E l o y Reverón
Teoría B o l i v a r i a n a d e la
Historia
( F u n d a m e n t o Estratégico)
en
Ámbito Cívico M i l i t a r
C a r a c a s , m e s d e m a y o d e 2015 n 47 p p 60-63
d e b e m o s c o n f u n d i r c o n l a h i s t o r i a d e la e s t r a t e g i a .
Finalmente, n oolvidemos que e l primer objetivo his-
tórico d e l P l a n d e l a P a t r i a n o s h a b l a d e c o n s o l i d a r e s e
p r e c i a d o b i e n q u e h e m o s a l c a n z a d o después d e d o s c i e n -
t o s años, i a I n d e p e n d e n c i a . D e b e s e r l a I n d e p e n d e n c i a
integral j u r a d a por 3 0 . 0 0 0 milicianos q u e d e b e n seguir
el c o n s t a n t e c o n s e j o d e l C o m a n d a n t e , q u e lean, e s t u -
dien; y "aunque lean media hora, pueden pasar muchas
h o r a s p e n s a n d o e n l o p o c o q u e l e y e r o n " . Ése e s e l o t r o
c o n s e j o d e Simón Rodríguez.
* Historiador. M e s por e l Instituto d e Altos Estudios Di-
plomáticos " P e d r o G u a l " , M e s . p o r e l l A E D E N . L a b o r a e n e l
V i c e r r e c t o r a d o d e A s u n t o s S o c i a l e s d e la U N E F A .
Notas:
^Este libro puede hallarse en A m a z o n . c o m , bajo la referen-
c i a ÍSBN-13: 9 7 8 - 1 5 0 5 6 1 5 8 3 8 ( C r e a t e S p a c e - A s s i g n e d ) I S B N -
1 0 : 1 5 0 5 6 1 5 8 3 6 BISAC: History / Civilization.
^ E s t a o b r a , Filosofía de la realidad iiistóríca, f u e e d i t a d a
p o r A . González Fernández, y l a edición f u e r e a l i z a d a p o r T r o t t a
y l a Fundación X a v i e r Z u b i r i , M a d r i d , 1 9 9 1 .
^ En discurso pronunciado a n t e 3 0 . 0 0 0 milicianos, Caracas,
13-4-2010.
"^Anibal Q u i j a n o : " C o l o n i a l i d a d d e l p o d e r , e u r o c e n t r i s m o y
América L a t i n a " . E n e l l i b r o L a colonialidad del saber: euro-
centrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas,
Edgardo Lander (Comp.), GLACSO, Consejo Latinoamericano d e
C i e n c i a s S o c i a l e s , B u e n o s A i r e s , 2 0 0 0 , p. 2 4 6 .
 EDITOR:
luntades ha sido también ejemplar en
G / J V l a d i m i r P a d r i n o López lo militar. En tal sentido, su continuo
DIRECTOR: afinamiento principista, su cuidadoso
G / B A n g e l E n r i q u e García Q u i r o g a
manejo de los derechos humanos, su
SUB-DIRECTOR:
Ing. Adolfo Alfonzo gran calidad social y capacidad para
SECRETARÍA: ser asimilada por la población, su éxi-
L e d o . Duüio M e d e r o
to para la movilización cívico-militar,
CONSEJO EDITORIAL:
G / J V l a d i m i r P a d r i n o López
constituyen la mejor evidencia de la
G / B Á n g e l E n r i q u e García Q u i r o g a inteligencia y racionalidad con que
fue concebida y ejecutada dicha doc-
CONSEJO ASESOR:
Ing. Adolfo Alfonzo trina por el Comandante Eterno Hugo
Ledo. Duilio M e d e r o
Chávez Frías. De igual modo, el rico
CONSEJO D E REDACCIÓN:
Ledo. Duilio M e d e r o
contenido humanista y de amor a la
L e d a . S a n d r a Martínez B o a d a
L e d a . Sofía M o n t i l l a
patria que él, como nadie, supo insu-
flar en el sentir venezolano, represen-
COMITÉ D E EDICIÓN E INFORMACIÓN:
L e d a . S a n d r a Martínez B o a d a tó una transformación intensa en una
L e d a . Sofía M o n t i l l a
sociedad en ia cual cuarenta años de
C O M I T É CIENTÍFICO Y T E C N O L Ó G I C O :
Ing. Adolfo Alfonzo
degradación política y cultural fueron
COMITÉ D E PRODUCCIÓN:
extinguiendo gradualmente todo fer-
Ledo. Duilio M e d e r o vor patrio, e hicieron del compromiso
COMITÉ D E F I N A N Z A S Y ADMINISTRACIÓN: público un simple convencionalismo
G / B Á n g e l E n r i q u e García Q u i r o g a
1 T t e . K a t h e r i n Nadíuska M a c h a d o Dáviia puramente personal, en función de
COMITÉ D E DIFUSIÓN Y R E L A C I O N E S I N T E R I N S T I T U C I O N A L E S : los beneficios particulares que cada
1 T t e . K a t h e r i n Nadíuska M a c h a d o Dávila
TSU. Isabel Karina Araujo P a r e d e s
quien podía obtener de su relación con
G/J. Vladimir Padrino López lo partidista y el sector gubernamen-
C O O R D I N A D O R S A L A D E ILUSTRACIÓN, A R T E Y FOTOGRAFÍA:
Ministro del Poder Popular para la Defensa
Ing. Adolfo Alfonzo tal. La Revolución Bolivariana cambió
Comandante Estratégico Operacional
FOTÓGRAFO Y A R C H I V O FOTOGRÁFICO:
de la Fuerza Armada Nacional Bolivariana
profundamente ese desvío histórico y
T S U . E n g e r s Rodríguez
Federico Parra (Armada) acabó con esa degradación moral, po-
JuanBarreto(AFP)
Tras quince años de implementa- niendo fin a lo que era el camino más
S A L A D E DISEÑO GRÁFICO Y DIAGRAMACIÓN:
T S U . L i z b e t h T a t i a n a U r i b e Gómez
da, ia nueva Doctrina de Defensa in- seguro a la disgregación de la socie-
T S U . E n g e r s Rodríguez tegral de la Nación, es sometida a su dad venezolana y al entreguismo más
TSU. Stefany Echeverri
i primera gran prueba. Y esto acontece sumiso a los intereses imperiales.
C O O R D I N A D O R SALA D E A R C H I V O BIBLIOTECA E HISTORIA:
Ledo. Duilio M e d e r o p 93 años después de la crisis sufrida Otro morboso ingrediente de esa
C O O R D I N A D O R ATENCIÓN ÁMBITO M I L I T A R : por nuestro país ante la agresión eu- conducta que envilece a la política
G / B Á n g e l E n r i q u e García Q u i r o g a
ropea que llevó al bloqueo de costas, y anula el significado de los valores
C O O R D I N A D O R ATENCIÓN Á M B I T O C M L :
Ing. Adolfo Alfonzo
toma de aduanas y bombardeo a al- de la nacionalidad y la lealtad a la
gunas instalaciones de nuestra defen- patria, lo constituye el afán de exa-
COORDINADORA D E VENTAS:
TSU. Isabel Karina Araujo sa costera. En ese entonces descolló cerbar el malestar por la escasez de
C O L A B O R A D O R E S E N E S T E NÚMERO: la recia conducción del presidente diversos bienes de consumo, y restar
• Ing, Dougias L u g o Cipriano Castro, con el pleno respal- el sentimiento patriótico, que se su-
• Cnel. Luis Enrique Neuviile
Tte. Yaclyn L u n a
do ciudadano, pese a adversidades y bordina a las coyunturas de la guerra
Mse. Lourdes Manrique
L e d o . José G r e g o r i o L i n a r e s
obstáculos inauditos, internos e inter- económica.
• Prof Jean-Louis Duvigneau nacionales. Hoy, el Gobierno venezo- No obstante, el buen juicio preva-
• M s c . E l o y Reverón
C n e l . G N B (r) Hernán Márquez lano, dentro de una estructura social lece y esa renovada conciencia hoy va
T c n e l . A n t o n i o José Pérez A l o n s o
L e d a . Sailt E s p e r a n z a M o r a l e s revolucionaria, con una visión y praxis dando ejemplo de civilidad, a la vez
L e d o . Agustín León
L e d o . G i I b e r t o Merchán geopolíticas cónsonas con los nuevos que se expresa mediante el repudio
PROMOCIÓN:
tiempos de abierto antiimperialismo, a la absurda y grosera ofensa injeren-
1 T t e . K a t h e r i n Nadíuska M a c h a d o Dávila
S M / 2 E d d i s o n F e r n a n d o C o n t r e r a s Hernández ,
libra un enfrentamiento de enorme cista estadounidense hacia nuestro
* T S U .Isabel Karina Araujo P a r e d e s escala contra las ínfulas del hegemo- país, y ha electrizado a la población
IMPRESIÓN: nismo que atrepella a los países libres venezolana, propagándose incluso
" I m p r e s o s Publigráfica 6 6 , C A . "
y soberanos, y cuya última expresión a escala regional el rechazo a tanto
DISTRIBUCIÓN:
CEOFANB ha sido un decreto presidencial que abuso contra los pueblos libres, tal
Revista Ámbito Cívico Militar, ó r g a n o D i v u i g a t i v o d e l C E O F A N B . S e d e
preludia las peores consecuencias como resonó de manera admirable y
p r i n c i p a l : P i s o 1 d e l E d i f i c i o N-' 2, C o m a n d o Estratégico O p e r a c i o n a l , para nuestra nación. aleccionadora en la reciente VII Cum-

I
C E O . C o m p l e j o d e l M i n i s t e r i o deí P o d e r P o p u l a r p a r a l a D e f e n s a . F u e r -
te Tiuna, Caracas, DC. Venezuela. W e b site: vvv/w.ceofanb.mil.ve La estrategia político-diplomática bre de las Américas, en Panamá.
http:/adolfoalfonzo.btogspot.com
C o r r e o electrónico: revisíacívicomilitarfanb@gmail.com patria ha obtenido una enorme victo-
eontacto.racm(©gmail.com
ña en su rechazo a las pretensiones de
Teiéfono:+58 2 1 2 - 6 0 7 . 2 2 . 3 3 .

sancionar a nuestra República, y en el ¡Independencia, Soberanía

Tema de portada
- Composición y M o n t a j e : L i z b e t h U r i b e , " C o n c i e n c i a patriótica y d e -
f e n s a activa".
Interin el despliegue de recursos y vo- e Integridad!