84— R A F AE L A RE V A L O M AR T I N E Z

arrol l a el d el i c a d í s i m o vestid o de l as ros a s .

Y orgánicamente l a n i ñ a f u e incap az d e
m ent i r .

Cu an d o l legab a n a l a p osesi ón c am p estre

.

l os l abr i e g os enc al l ec id os R osa M aría sen ,

tí a el fi u j o y refl u j o d e extra ñ as m areas es

p i r i t u a l e s El anc i an o ser v i d o r q ue c u i d aba
.

el j ard in n u nca l a hacía m al y se arm on i

,

z ab a el al m a d e l a n i ñ a y el al m a del v i e j o .

Pero cu an d o l legab a l a hij a d e éste J uan a , ,

o su m ar i d o J osé aunq ue eran h on rad os

, ,

seres d e l os q ue n ad a p odía d ec i rse R os a

, ,

M arí a e v i t aba su c ontact o J uan a s i em pre .

l a be sab a en l a m an o c o n respeto ; pero l a

n i ñ a c om prend ía q ue estaba a n c i o s a de ex

pl i car su s m iser i as a l a d ue ñ a de l a m an
s i ó n señ ori al y q ue aq uel be s o era i n a r m ó
n i c o y c ostaba u n l ig ero esfuerz o a l a p o
bre c am pesin a s i em pre c o n l a m en te oc u
.

p a d a p o r l as neces i d ades d e s us d iez h ij o s

ham br i entos y d esn ud os Y R o sa M a ría .

pen s a b a : a¿ P o r q u e m e bes a rá ? ¿ P or q u e
n ec e s i ta r á d eten erse a n te m i y p ron u nc i a r

l a s c on sab i d a s fr a ses hala g ad o ras en q ue ,

s i em p re m e ll am a b otonc i to de ros a a n ,

te s d e habl ar a m i m a d re cu an d o l a p ob re ,

n o tiene u n á to m o en su g reñ ud a c abe z a

q ue n o est é ocu pad o p o r el hamb re d e su s
h i j o s » Y l a h a c í a d a ñ o l a i n c o n sc ie n te m en
?

t i ra d e l a p ob re m u j er .

El m éd i c o de l a al dea l a m oles ta ba m ás .

¡Ah ! El v ie j o m é d ic o d e l a a ld ea la hac ía
.

m uc ho d añ o E r a u n ho m b re h on r ad o y
.

b o n a c h ó n caritati v o en c ierta m ed id a y
, ,
 ROS A
'

M ARI A— 85

a s id u o c on c u rren te de l a cas a en q ue l o e s ,

p e r a b a n siem p re c ó m o d o asie nt o al la d o ,

del asient o en q ue des f al lecía l a c on desa y ,

s ó l i d o s al imen t os res tau rad ores d e l as f uer

,
,

z as c o rp oral es E l p obre v iej o n o hubiera

.

p o d id o v i v i r si n el c ariñ o t ibi o d e aq uell a

tran q uil a m an si ó n ll en a d e b ienestar m a
,

te r i a l A m ab a si nceramen te a l a Señ ora y

.

a l a p eq ueña R o sa M aría y se hub iera s o r ,

p ren d id o m uc h o d e saber q ue ésta se sen t ía

lesi o n ad a p or su s m enti ras p o rque el buen ,

h om b re procu rab a n o fal tar n u n c a a l a ver

d ad Pero el anci a n o m édic o se c reía en l a
.

obl igac i ó n de hacer l a c o rt e_a l a c o ndesa y

a l a bell a c o n d e s i ta n ec esi t ad o d e agrad ar
,

en t od a s u míni m a al m a c on u n m ied o per ,

pe tu o de p erd er su l ugar en l a l uj os a m an
si ó n de sus señ ores y c o n él to d a l a d ulce
, ,

d um b re de su p o b re y o sc ura vi d a Y m u .

c h as veces i nc on t abl es vec es antes d e d o r

, ,

m i rse en l a m ull id a p ol tro n a c on l o s p ar ,

.
.

p ad o s s e m i c e r ra d os fc u m p l í a c on el p e q u e ñ o
d eber q ue se h a b ía i m p uest o de ser grat o a
R os a M arí a L o cu m plía pen osam en te e s
.
,

fo rz an d o s u red o n d a c abeza a d o r m i ta d a .

Y a R osa M aría n o d aña b a l a afecció n d el -

v iej o n i s u n ecesi d ad d e c o m p l acerl a si n o ,

t o d as l as i n ú tiles p al a b ras q ue l o hacían

p ro n u nci ar L a d añ ab a p o r ejem p l o q ue
.
, ,

se detu viese an te s u b astid o r ¡7 sin v er n ad a

c o n s us oj o s cegat os y d istraíd os i n v a r i a ,

b l e me n te al ab a s e l a b elle z a d e l as fl o res q ue
tejía l a p equ eñ a m an o d e l a b o rd ad ora .
 A LOS LECTORES

L au tor de es te l i br o ha en tr ad op or l a sen d a
d e F r an ci sco d e A si s y d e Ter esa d e J esús
en busca de l a P l en i tu d y d e l a Qer en i d ad d e su

al ma . Y en esta u n ci osa sen da qu i er e mor i r p ar a

desp er tar a l os p i es d e D i os . N o aspi r a a otr a

cosa sobr e l a ti er r a . Tén gan l o en cu en ta qu i en es

deseen con ocer la actu al or tod ox i a n eta men te

c atóli c a d el au tor . El cu al , l l or an do an te l os
al tar es de E l A r te , escr i bi ó este l i br o baj o el

i mp er ati vo de u na mi si ón i n def in i e qu e sacu di ó

su al m a p or mu cho ti emp o . H oy , d esc an s a en

u na ap aci bl e l ocu r a di vi n a su tu r bada con ci en ci a

de ayer . J esu cristo, D i os y H ombr e ver d ad er o,

es el I deal y el A mor de su al ma , si e mp r e
en erf ma .

j os é Sa r a s ota .

Guatemal a , N ovi e mbre 1 92 0 .

 EL H O M B R E QU E P A RE C I A U N CA B A LL O —5

¡O h las c osas q ue ví en aq uel p o z o ! E se

p o z o fu é para mi el p oz o m i sm o del m i s
teri o A s o m arse a u n al m a h u m a n a tan
. ,

a b ier t a c om o u n p oz o q ue es u n oj o de l a ,

tie r ra , _
esl o mism o q u e
QUE F mi
'
m l l r d e t ps eiarx c c u
“

a
e r c o
e
º v a ap v º r

el m o men t o en q ue n o s p resen t aro n

N ,

es t a b a en u n extrem o d e l a ha b ita
ci ó n c o n l a c a b ez a l ade a d a c o m o ac o s t u m
, ,

b ran a es t a rl os c abal l os y c on aire d e n o ,

fi j arse en l o q ue p asab a a s u al reded o r T e .

nía l o s m i em b ro s d u ro s l arg o s y en j uto s , ,

extrañ amen te rec ogid o s tal c o m o l os d e ,

u n o d e l os p rotagon istas en u n a il u s trac i ó n

in glesa d el l ibro d e G ull i v er Pero m i i m p re .

s i ó n d e q u e aq uel h o m b re se asemej ab a p o r

m i ste r i o s o m o d o a u n c ab all o n o fué o b te ,

n id a en to nces s i n o d e u n a m anera s u b c o n s
cien te q ue acas o n u nca s u rgiese a l a v i d a
,

pl en a d el c on oci mien t o si m i an o rm al c o n .

t ac to c o n el h é r o e de es t a histori a n o se
hubiese p rol ongad o .

E n es a m ism a p ris t i na escen a d e n ues tra

p res en tació n em pez ó el se ñ o r d e A re ta ! a
,

d es p ren d erse p ara o b se q u i a rn o s d e l os

, ,

traslú cid o s c ol l ares d e ó p al os d e a ma t is ta s , ,

d e esmeral d as y d e c arb u ncl os q ue c on sti

tu í a n s u ín t im o t es oro E n u n p ri nci pi o d e .

desl u m b ramient o y o m e ten d í t o d o y o m e

, ,

exten d í t o d o c o m o u n a gran s á b an a b l an
,
 ¡ Jm t: !

q ue te as o m a . aim as d esc o
n o c i d as p o rq ue y a t u intuició n te h abía
,

afi rm ad o q ue u n dí a serí as en r i q uec i d o p o r

el ad v eni m i ento d e u n s er ú n i c o L a a v i d ez
c on q ue tom aste pe rc ib i s te y arro j aste tan
,

tas al m as q ue se h i c i eron d esear y d e f ra u

d aro n tu esperan za h oy ser á am pl iamente
,
.

satisfecha : i ncl in ate y bebe d e esta agua » .

Y cu an d o se le v a ntó p ara m archarse l o ,

seguí ahe rroj ad o y p res o c o m o el c ord ero

,

q ue l a z a g al a ató c on l az os d e rosas Ya en .

el cu arto de h abitac i ón d e mi n u e v o am i go ,

éste a p enas trasp uestos l o s u m b ra l e s q ue l e

,

d ab an p as o a u n m ed i o p ropici o y hab i
tu al se encen d ió t o d o él S e v ol vió d e s l u m
, .

b rad o r y escén i c o c om o el cab all o d e un e m

p e ra d o r en u n a p a rad a m i l itar L as s ol a .

pas de s u le v i ta tenían v a g a semej an za c on

l a tú nic a i nter i o r d e u n c orcel d e l a ed ad
m e d i a e n j ae z a d o para u n t orneo L e c aían
, .

b aj o l a s n al gas en j utas acar i cian d o l o s re

,

m os ii n o s y eleg a n tes Y em p e z ó s u actua

.

ció n teatral .

Después d e un ritu al d e p reparaci ón c ui

d ad o s a me n te observad o c aballero inici ad o
,

d e u n ant i q uís i m o cu lto y c u an d o y a n ues

,

tras al m as se había n v uel to c ó ncav a s s a có ,

 EL H O M B R E QU E P A RE C I A U N CA B A LL O —ó

¡O h las c osas q u e v í en aq uel p o z o ! E se

p o z o f u e p ara m i el p o z o m i sm o del m i s
teri o A s o m a rse a u n al m a h u m a n a tan
.
,

abier t a c o m o u n p oz o q ue es u n oj o d e l a ,

t i err a es l o mism o q u e
"
º

S acó su p ri mer c oll ar d e t o p aci os o m e

“

j o r d ic h o s u p rimera serie d e c oll ares de t o

,

p aci os trasl úci d os y b ril l antes Su s m a n o s

, .

se al z aro n c on t anta c adenci a q u e el ri tm o

s e ex ten d i ó a t res m u n d o s P o r el p oder d e l .

ritm o n uest ra estanci a se c o n m ovi ó to d a

,

en el segun d o pis o c o m o u n g l o b o p ri s i o
,

ne ro h asta desasi rse d e su s l az os t erren o s

,

y llevarn o s en u n silenci os o vi aje aé re o .

Pero a mi n o m e c on m o viero n s us vers os ,

p o rq u e eran vers o s in o rgánic o s E ran el .

al m a trasl úcid a y rad i an te d e l o s m i nera

les ; eran el al m a si m é trica y d u ra d e l os m i
n e ra l e s .

Y en t onces el ofi ciante d e l as c o sas m i ne

ral es sac ó su s egu n d o c oll ar ¡O h e s m e r a l .

d as d i v i n as es m eral d as ! Y s ac ó el t ercero
, .

¡O h d iam antes cl aro s d i am an t es ! Y sac ó

, ,

el c uarto y el q ui n to q ue fuero n d e n uev o ,

t o p aci o s c o n g otas d e l u z c o n a cu m ul a
, ,

m i e n t os d e s ol c o n p artes o pacam en t e ra
,

d i o sas Y l uego el s é p t i m o : s us c ar b uncl o s

. .

S u s c arb u n c l o s c asi e r a n t i b i o s ; c asi m e c o n

m o vieron c o m o gran os d e gran ad a o c o m o
san g re de h é roes ; pero l o s t oq ué y l os sentí
d u ros De t o d as m a neras e l al m a de l o s m i
.
,

merale s m e i n vad í a ; a q u el la aris t oc raci a

v an o es f u e : z o
y l i mi ta d o y b r i ll an te y perm anecí m ud o Y
,

entonces en i m p re v ista expl osió n d e d ig ui

,

d ad ofen d id a c reyénd ose enga ñ ad o el O fi

, ,

c i a n t e me qu itó su c oll ar de c arbuncl os c on ,

m o v i m ie n to ta n l l en o d e vi olenci a pero tan ,

j u sto que m e qued é m ás perpl e j o q ue d ol o

,

rid o Si hub i era si d o el O fi c i an te d e l as R o

.

sas n o hub i era p roced i d o a sí

, .

Y ent onces c o m o a l a rotu ra d e un c on

,

j uro p o r a q uel ac to d e v i o l e n c i a s e desh i z o

, ,

el enc an t o d el rit mo ; y l a bl anc a n a v ec i ll a

en que v ol á r a m os p or el a zul d el ciel o se ,

enc ontró sól id am ente aferrad a al pri mer

pi s o d e u n a c asa .

Despu é s n u estro c om ú n p resentan te el

, ,

se ñ o r d e Are ta l y y o alm o rzam os en l os

,

ba j o s d el h otel .

Y y o en aq uel l os in stan tes m e as om é al

, ,

p o z o d el al m a d el Se ñ o r d e l o s to paci os V i .

refl ej ad as m uch as c o sas Al as o m a rm e i ns .

,

t i n ti v a m e n te h a b í a form ad o m i c ol a de
,

p av o real ; pero l a había formad o s i n n i n g u

n a sen su alid ad i nter i o r s i m plemen te s ol i ci
,

t a d o p o r ta n t a bellez a perci b i d a y d eseand o

m ostrar mi me j o r aspec to para p o n e r m e a ,

t on o c o n e l l a .
 EL H O M B R E QU E P A RE C I A U N C A B AL L O —
5

¡O h l a s
c osas q ue ví en aq uel p o z o ! E se
p o z o fue p ara m i el p o z o m i sm o del m i s
ter i o A s o m arse a u n al m a hu m a n a tan
.
,

a bierta c o m o u n p oz o q ue es u n oj o d e l a
,

tierra es l o mi sm o que as om arse a D i o s

, .

N unc a p o dem o s ver el fon d o Pero n o s sa .

t u ra m o s de l a hu med a d d el agu a el g ran ,

vehícul o d el am o r ; y n os desl u mb ram os d e

l u z re fi ej a d a
E ste p o z o refl ej ab a el m úl ti ple aspec t o ex
te r i o r en l a pers on al m anera del señ or d e
A re t a] Algun as fi gu ras estab a n m ás vi v as
.

en l a superfi cie del a gu a : se refl ej ab an l os

cl á sic o s ese t eso ro d e t ern u ra y de s ab id u
,

rí a d e l os cl ásic os ; pero s o b re t o d o se refi e

j a b a l a i m agen d e u n am igo au sente c on ,

t al p urez a de líneas y tan exact o c ol ori d o ,

q ue n o f u é u n o d e l os m en o s i n teresa ntes
at rac t i vos q ue t uv o para m i el al m a del se
ñ o r d e A re t a ] es t e p ar a l e l o d arme el c on o
,

ci mien t o d el al m a d el señ or de l a R osa el ,

ausen t e am igo t a n ad m irad o y t an am ad o .

P o r enci m a d e t od o se refl ej a b a Di os Di o s .
,

d e q uien n u nca es t u v e m en os lej o s L a g r a n .

al m a q ue a veces se en f o c a t em p oral mente

Y o c ó m p re n d í as o m án d o m e al p o z o d el se
,

no r d e A re t a ] q ue é s t e era un m en saj ero

,

d ivi n o T raía u n m en saj e a l a h u m an id ad :

.

el m en saj e h u m an o q u e es el m á s v al i os o
,

d e t o d o s Per o era u n m ens ajero i n c o nsc i e n

t e P ro diga b a el b ien y n o l o t ení a c on sigo
. .
 EL H O M B RE QU E P A RE CI A U N C AB A L LO —7

d an s us p as os vacil antes en
c o n v a l e s c ie n te s

l a s m a ñ an as de p ri m avera b añ ad as d e l uz ; ,

”
c o n l a be a ti tu d c o n q ue el n iñ o se pega al
sen o n utrici o y desp ués y a llen o s on ríe en , ,

sueñ o s a l a vi si ó n d e u n a ub re n i v ea ¡B ah ! .

T o d as l as c os as q ue se c om pletan tienen
beatitu d así D i o s u n dí a n o se r á ot ra c o sa
.
, ,

q ue u n a l i men t o p ara n os o t ro s : algo nece

s ari o p ara n uestra v i d a As í s on ríen l os n i .

ñ os y l o s j ó v enes c uan d o se sien ten b ene fi

,

cl ad os p or l a n u t rició n .

A dem á s m e encen dí L a n u trici ó n es u n a .

c om busti ón Qu i é n s abe q u e n iñ o d i v i n o
.

reg ó en m i espíri t u u n reguero de p ó l v o ra ,

d e n a fta d e algo fácil mente i nfl am a b le y e ]

, ,

señ o r de A reta ] , q ue había sa b id o aproxi

m arse hast a m i l e h abía d ad o fuego Y o
, .

tuve e l p l acer d e arder : es deci r d e l l e n a r m i ,

d es t i n o C om p ren dí q ue era u n a c osa esen

.

ci alm en t e in fl am abl e ¡O h p ad re f uego ben .

,

d i to seais ! M i desti n o es arder E l f uego es .

tam bién u n men saj e ¿ Qué Ot ras al m as ar .

d eri an p o r m i ¿ A q u ié n c o m u nicaría m i
l l am a ? ¡B ah ! ¿ Qui é n p uede p red e c i r el p o r
veni r d e u n a c his pa ?
Y o ardí y el señ o r de Are tal m e vi ó arder .

E n u n a m aravill o sa arm onía nues t ro s d o s ,

áto mo s d e hid r ó gen o y d e oxígen o h a b ían

l legad o t a n cer c a q u e p r ol o n g á n d o s e em a
, ,

n an d o p orci ones d e sí c asi llegaro n a j un ,

tarse e u algu na c os a vi va A ve c es rev ol a .

b an c o m o d o s m ari p o sas q ue se b u s can y

 8— R A F A E L AR E V AL O M A RTI N EZ

tej en m aravill o s o?l az o s s ob re el r i o y en el

a i re O tras se elevab an p or l a vi rtu d d e su
.

p rop i o ritm o y de su a rm on i osa c o n s o n a n

”
ci a c om o se el e v an l as d o s al as d e u n d i s
,

t i c o Un a estab a fecu nd a n d o a l a otra .

H a sta que
¿ Habé i s oíd o de esos cará mb an os d e hiel o
q ue arrastrad o s a a g u as tibi as p o r u n a
,

c orrien t e sub m a r i n a se d es i ntegra n en su

,

b ase hasta q ue perd i d o u n m ara vi ll oso

,

eq u i libri o g i ran s obre s i m i sm os en un a

,

a p oc alípt i c a vuelta rá pid os i nesper a d os

, , ,

p resen tan d o a l a faz d el sol l o q ue a n tes es

tab a oc ul to entre l as agu a s ? A s i i nvert i ,

d os p arecen i nc on scien te s d e l o s n a v í o s q ue
, ,

a l hun d irse s u p arte su per i o r h i c i ero n d es ,

cender al a b i sm o I nc on sc i entes d e l a p erd i

.

d a d e l os nid o s q ue ya se hab ian f o r m a d o e n

su p arte v uelta h a sta en to nces a l a l uz en ,

l a rel ati v a estab i lid ad d e esas d o s c osas

fr á gi les : l os huevo s y l os h i el o s .

A s i d e pron to en el á n g el tran spa ren te

,

d el se ñ o r de A reta ] em pezó a fo rm arse u n a

,

cas i inc o ns i s tente n u bec i l l a ob sc u r a E ra l a .

s o mbra pro y ectad a p or el c abal l o q ue se

acerc aba .

¿ Qu i é n p od ria expresar m i d ol or cu and o

en el á n g e l del señ o r d e A re t al apareci ó
?
aq uell a c osa obsc u ra v a ga e i nc on sistente ,

Habia m i n oble am i g o b aj ad o a l a c ant i na

?
del h ote l en q ue h a b i tab a ¿ Qu i én pasab a .

¡B ah ! Un obsc uro s er p oseed or de un as h o ,

r r i bl e s n ar i ces apl a s tad as y d e un os l ab i os

 EL H O M B R E QU E P A REC IA U N C ABA L L O — 9

d el gad os ¿ Co m p re n d ei s ? Si l a l ínea d e s u
.

n ari z h ub i ese s i d o recta tambi é n en su al m a ,

se hub i ese en d erezad o al go S i su s l a bi os .

h ub i esen si d o grues o s ta mbién su si nceri ,

d ad se h ubiese acrecentad o P ero n o El se . .

no r d e A re t a ] l e había hech o un l l a m a mi e n
t o Ah í estab a
. Y m i al m a q ue en aq uel .

i n st an te tenía el p od er d e d iscerni r c o m ,

p ren d i ó cl aram en t e q ue aq uel h o mec i l l o a ,

q uien hast a entonces habi a c rei d o u n h o m

b re p o rq ue u n d i a v i arreb ol arse s u s m e j i
,

l l as d e v e rg ii e n z a n o era si n o u n h o m ú nc ul o
, .

C on aq uell as n ari c es n o se p o d i a ser si ncero .

I nvitad os p o r el s e ñ o r de l o s top ac i o s n o s ,

sentam os a u n a m esa N os si rviero n c o ñ a c .

y refresc os a elecci ó n Y aq ui se rom pi ó l a

, .

a rm o n i a L a r o m pi ó el alc oh ol Y o n o t o m é
. . .

P ero t o m ó él P ero es t u v o el al c o h ol p róxi

.

mo a m i s ob re l a m esa d e m á rm ol b l a nc o
, .

Y med i ó entre n os o t ro s y n os i n te rc e p tó l a s
alm as A d em á s el a l m a del señ or d e A re ta l
.
,

y a n o era a z u l c o m o l a m i a E ra r oj a y c h a .

t a c o m o l a d el c óm p a ñ e r o q ue n o s sep a
r ab a E ntonces c o m p ren d i q ue l o q ue y o
.

h a b ia a m a d o m ás e n el señ o r d e Are t a] era

m i p rop i o az ul .

P ron t o el al m a c h a t a d el señ or de Are ta l

em pezó a h a b l ar d e c o sas b aj as T o d o s s us .

'

pen sam ien t o s tu v i e r o n l a n ari z t o r c i d a T o .

d o s su s p en sa m iento s b ebían al c o h ol y se
m a te ri a l i z ab a n groseram e n te N os c on t ó .

de u n a l egi ó n de n egras d e J am ai ca l ú br i ,
 l o— R A F A EL A RE V A L O
”

M A R TÍ N EZ

c as y sem i desn u d as c orrien d o tras él en l a

,
,

oferta d e su od i osa merc anc i a p o r c i nco

cen tav o s M e hacia da ñ o s u pal ab ra y p ron
.

t o me hiz o d a ñ o su v olunt ad M e p i d i ó
i ns i stentemen te que beb i era alc oh ol Cedí . .

Pero apen a s c onsum ad o m i sac rifi c i o sentí

cl aram en te que algo se rom pía entre n os
otros Que n uestros s e ñ o re s i n te r n o s se ale
.

j aban y q ue v enía ab a j o en s i lenc i o u n d i , ,

v i n o eq u il i bri o d e cri stales Y se l o d ij e .

Señ or d e A reta ] u sted ha ro to n uestra s d i

,

v i n as rel aci on es en este m i sm o i nstan te .

M a ñ an a u sted v e r á en m i l le g ar a su a p o
sent o só l o u n h o mb re y y o sól o e n c c n t ra ré
u n h o mb re en usted E n este m i s m o i n s ta n
.

te u sted me h a te ñ i d o de ro j o .

E l d i a s i gu i en te en efec to n o sé qu e h i e l
, ,

m os e l se ñ or d e A re ta l y y o C reo que m ar .

cham os p or l a calle en v i a d e c ierto neg o

c i o E l i ba d e nuev o encend i d o Y o m a r
. .

chab a a su vera apagad o ¡y l ej o s d e él ! I ba

pen s and o en q ue j am á s e l m is te r i o me h a b í a
ab i erto tan anch a r a sgad u ra para a s o
m a r m e c om o en m is rel ac i ones c on m i ex
,

tra n o a co mpa ñan te J amá s h a b í a sent i d o

.

tan b ie n l as p osib i l idad es del h omb re ; ia

m á s h abi a ente n d id o tan t o al d i o s i nt i m o
c o m o en m i s rel ac i ones c o n el se ñ o r de
A reta ] .

L legam os a su cu arto N os es pe ra b an su s .

form a s d e pen sam i ento Y y o s i em p re me .

sentia le j o s d el se ñ or d e A reta ] M e se n tí .

lej os m uch o s d ias e n m uc has s ucesi v as v i

,
 EL H O M B R E QU E P A R EC I A U N CA B A LL O — 11

sitas I b a a él obedeciend o le y es in ex orables

. .

P o rq u e era prec i s o aquel c o nt a cto p ara

q uem ar u n a p arte en m i h as t a en t o nces ,

tan sec a c óm o q ue se estab a p rep a ran d o

,

para ard er m e j o r T o d o e l d o l o r d e m i se
.

qued a d has t a ent onces ah ora se regocijab a ,

d e a rd er ; to d o el d ol o r d e m i va c i o has t a
ent onces ah ora se regocij aba de p len i t u d
, .

S alí d e l a n oche de m i al m a en u n a au ro ra
e n c end id a B ie n e s tá Bi en es t a Sea m os v a
. . .

l i e n te s Cu an t o m á s sec os estem os ard ere

.

m os mej or Y así i b a a a q uel ho m b re y n ues

. __

tro s S eñ o res se regoci j ab an ¡Ah ! ¡Pero el .

e n cant o d e l os p ri meros d ias ! ¿ E n d ó nd e

estab a ?
Cuan d o m e r e s i g n ó a enc o ntrar u n h o m
bre e u el señ o r d e A reta ] v ol vi ó d e n ue v o ,

el enc ant o de su m ara v il l o sa presenci a .

A m ab a a mi amigo Per o m e era i m p o sible .

de s echar l a m e l a n c o l í a del d i o s i d o ¡T ras .

l úc i d as d i am ant i nas al as perd id a s ! ¿ Có m o

,

enc ontrar os l os d os y v ol ver a d o nd e es tu

v i m o s?
U n d ía el señ o r d e A reta ] enc o n t r ó p ro
,

p i c i o e l med i o E ram os v ari o s su s oyentes ;

en el c u ar to enc an t ad o p o r s u s creaci o nes
hab itu ales se recitaro n vers o s Y d e pron
, .

t o a n te u n o s má s h e rm o so s q u e l o s d e m á s
, ,

c o m o an te u n a cl arin ad a se l evan tó n ue s ,

tro n obl e huésped p i af a n te y el á stic o ! Y ,

a l l í y en tonces t uve l a p ri me ra vis i ón : e l

, ,

s e ñ o r d e A r e ta ! es ti ra ba e l c u e l l o c o m o u n

c a ba na .
 1 2— R AF A E L A R EVA LO M AR T I N E Z

L e ll am é l a atenc i ón :— E xcel s o hu ésped ,

o s su pl ic o q ue ad opt é i s esta y esta act i tud .

Si ; era cierto : es ti ra ba e l c u e l l o c o m o u n
c a ba Ho .

D esp ués l a segu nd a vi si ón ; el m is m o d i a

,
.

S al im os a a n d ar Y d e pront o perc i bí l o
.
,

percibí : e l s eñ o r d e A r e ta ] c a ía c o m o u n c a
b a l l o L e falt a b a d e pronto el p ie i z q u i e r d o
.

y en tonces sus ancas c asi tocaban t i erra ,

c o m o u n cab all o cl aud icante Se e rg u i a l u e .

g o c on rap i d ez ; pero ya m e habia dej ad o l a

sen saci ón ¿ H abéi s vist o caer a u n c abal l o ?
.

L uego l a tercer a v is i ó n a l os p oc o s d ias ,

.

A cci on ab a el se ñ o r d e Ar e ta l s e n ta d o f re n te
a su s m oned as d e oro y d e p r o n t o l o v í m o
,

ver l o s b r a zo s c o m o mue v en l as m an os l os
c ab all os d e pu ra san g re sac an d o l as e x t re ,

m i d a d e s d e sus m i em bros d el an te ros hac ia

l o s l ad os en esa bel l a ser i e d e m o v i mient o s
,

q ue tantas v eces hab ré i so b s e r v a d o c u a n d o

u n j inete h á b i l en u n p a s eo c oncu rrid o re
, ,

p rim e el p as o d e u n c orcel c a ra c o l e a n te y
esplénd i d o .

Despu és otra v is i ón : e l s eñ o r d e A re ta !
,

v e í a c o m o u n c a ba l l o Cu and o l o e m b ri a
.

g a b a su p ro p i a pal abra c o m o em b riaga ,

al c o rcel n obl e su p rop i a sangre generosa ,

tré m ul o c o m o un a h o j a trémul o c om o u n ,

c o rcel m o n tad o y rep rim i d o t rém ul o c om o ,

t o d a s esas form a s v i v as d e r a ig a m b re s n er
v i o s a s y fi nas incl i n aba l a c abeza l a d e a ba
, ,

l a c abe z a v a si veia m ientras sus b ra z os

, C
.
 EL H O M B R E QU E P A R E C I A U N C A B AL L O —13

d esa t ab an algo en el aire c om o l a s m an o s ,

d e un c abal l o — ¡Qué c os a má s herm o sa es

.

u n cab al l o ! ¡Casi se es tá s o b re d os pies ! — Y

en to nces y o se nt ía q ue l o c ab algab a el es
p i ri t u
.

Y l uego cien v i si ones m ás E l señ or d e .

A re t a ] se ac erca b a a l as m ujeres c om o u n
c ab al l o E n l as sal as sun t u osas n o se p odía
.

estar q uie t o Se acercab a a l a h e rm osa s é

.

ñ ora reci é n p resen t ad a c o n m ovim ien t o s ,

f á ciles y el á s t ic o s b aj a y l a d e a d a l a cabeza
, ,

y d ab a un a v u elta en t orn o d e ell a y d ab a

un a v uel ta en t o rn o d e l a l a s al a .

V eia a s i d e l ad o P ud e o b servar q ue su s
, .

oj os se m an t enían i nyec t ad o s de sangre .

Un d ía se rom p i ó u n o d e l os vasill os q u e l os
c ol o rea b an c o n tram a sutil ; se ro m pi ó el
v a s i l l o y u n a m an c hi t a roj a había c ol o rea

d o s u có rnea Se l o hice ob servar

. .

—aB a h me d i j o e s c o sa v iej a H ace t res

, , .

d ías q ue sufro d e el l o P ero n o t engo t i e m

.

p o p ara v e r a u n d o ct o r » .

M a rc h ó al espej o y se q ued ó m i ran d o fij a

m en te C uand o al día s iguien t e v ol ví en
.
,

c ontr é q ue un a vi r t u d m ás l o en n o b lecía .

L e p re g un té : ¿ q u é ] o e m be l l ec e en esta h o ra ?
Y él resp o n d ió : au n m ati z » Y m e c on tó q u e .

se ha b ía p ues t o u n a c o r b a t a roj a p ara q ue

arm on i z ara c o n su o j o roj o Y en t onces y o .

c o m p ren dí q ue en su espíri t u h a b ía u n a t er
c era c ol o raci ó n roj a y q ue es ta s t res r oj ec e s
j un t as e ran l as q ue m e h a b í a n l l am ad o l a
 EL H O M B R E QU E P A R EC I A UN C A B AL L O — 15

rente d e l a estanci a m e p areció un t ra n s p a

rente vid ri o c ó n c a v o q ue d efo rm ab a l os
ob j et os ¡Qu é chatas eran l as sil l as
. . .

T od o invi t a b a a sentarse s o b ree l l o Are ta l .

era u n ca b all o de al qu i ler m á s .

O tra ocasió n y a l a m esa d e u n b ul l an

'

, _

guero gru p o q ue reía y bebía A re ta l f u é un ,

ser hu m an o m á s un o m á s d e l m ontón M e
, .

acerq ué a é l y l o ví ca t al o g ad o y c o n p reci o
n j o H ací a ch i s tes y l o s bl an d ía c o m o ar
.

m a s d efen siv as E ra u n c ab al l o d e ci rc o
. .

T o d o s en aq uel gr u p o se ex hib í an O t ra v ez .

fu é u n j a y an Se en red ó en p al a b ras o fe n s i
.

v a s c o n u n ho m b re b r u t al P arecí a u n a .

ven ded o ra d e v erd u ras M e hu b iera d ad o .

asc o ; pero l o am ab a tan t o q ue me d i ó tris

tez a E r a u n cab all o q ue d ab a c oce s
. .

. Y ento nces al fi n ap areci ó en el pl an o

, ,

físic o u n a p regu nta q ue hacía tiem p o fo r

m ul ab a : ¿ Cu al es el verd a d ero e s p í ri tu del
señ o r de A reta ] ? Y l a res p on d í p ro n t o El .

señ o r d e A reta] q ue tenía un a el e v ad a m en

,

ta l íd a d n o tení a es p í ri t u : era am o ral E ra

, .

am o ral c o m o u n c a b al l o y se dej a b a m o n
t ar p or cu al q uier es p í ri tu A veces s us j i ne .
,

t e s te n í a u m ied o o eran m e z q u i n o s y e n t o n
c es el señ or de Ar e tal l o s a r r oj a b a l e j o s d e
s i c o n u n s oberb i o b t e
o A —
q u l vací o m o
i
, .

ral d e su s er se l len a b a c om o t o d o s l o s v a ,

c í o s c on facili d ad
, T en dí a a l len a rse
. .
 l il — R A F A EL A R E VA L O M A RTI N E Z

Pro puse el problem a a l a e l e v a d í s i ní a

m ente de mi am igo y ésta l o aceptó en el
a cto . M e h i z o u na c o n fe s ió n z— S í : es cierto .

Y o a Ud q ue m e am a l e m uestro l a me j or
, .
,

p arte d e m i m ism o L e muestro a m i d i os

.

intern o Pero es d ol o roso d ec i rl o entre d o s

.
, ,

seres hum an os que m e ro dean y o t i end o a ,

c o l o re ar me del c ol or d el m á s ba j o Huy a d e .

m i cu and o esté en un a m al a c omp a ñ í a .

S ob re l a b ase d e esta percepc i ón m e i n ,

tern ó m á s e n su e e pi r i tu M e c o n ie s ó un d í a
.
,

d ol ori d o q ue n i ngun a mu j er l o había am a

,

d o Y s angrab a t od o él al d eci r esto Y o le

. .

expl i qu é que n i ngun a m u j er l o p odía a m ar ,

p o rq ue él n o era u n h omb re y l a un i ó n h u ,

b i era s i d o m on stru osa E l se ñ o r d e A reta ]

.

n o c o n o c í a el pu d o r y era i nd el i cad o en su s
,

rel ac i ones c o n las d am as c o m o u n an im al .

Y él :
— Pero y o l a s c ol m o de dinero .

— T am bién s e l o d a un a val i os a fi nc a en
arren d am i ento .

Y el :
— Pero y o las ac arici o c o n pas i ó n .

T am bién las l amen l as m an os sus perri

l l o s d e l an as .

Y el :
— P ero y o l as s oy fi el y g eneros o ; y o l as
s o y hum i l de ; y o las s oy abnegad o .

— B ien ; el h om bre es m ás q ue e so Pero .

¿ las a m a u s te d
?

Si l as am o
,
.
 EL H O M B R E QU E P A R EC IA U N C AB A LL O —17

— P ero ¿ l as am a u s ted c o m o u n h o m bre ?

,
m
N o a i g o n o Usted ro m pe en es os d el i ca
, .

d os y d i v in o s seres m il hil os t en ues que

c on stitu yen t o d a u n a v i d a E s a ú l t i m a l a .

mera q ue le ha negad o s u am o r y ha d esd e

n ad o s u d inero d efen d i ó s u ú n ica p arte i n
,

v i ol ad a : su se ñ or i ntern o ; l o q ue n o se v en

de Usted n o tiene p u d o r Y ah o ra o ig a m i
. .

p rofeci a : un a m u j er l o red i m i rá Us ted ob .

,

seq u i os o y hum i ld e has t a l a b a j ez a c o n l as

.

d am as ; u sted o rgull o s o de l le v ar s ob re su s
,

l om os un a m u j er bel l a c on el o rgul l o d e l a ,

hacanea fav or i ta q ue se c om pl ace en s u ,

p reci o sa c arg a — cuan d o esta m u j er bell a ,

l o ame se red i m i rá : c o n q u i s t ará el p ud o r

, .

Y o tra h ora p ro picia a l as c o n ti d e n c i a s

— Y o n o he ten i d o n unca u n ami g o Y .

sangrab a t o d o él al d eci r esto Y o l e expl i .

q u é qu e nin g ú n h om b re le p o d ría d ar su
am istad p o rq ue él n o era u n h o mb re y l a
, ,

am i stad hub i ese sid o m o n st ru osa E l se ñ or .

d e A r e ta l n o c o n ocí a l a am is t ad y e r a i n d e
l i c a d o en su s rel aci o nes c o n l o s h om b res ,

c om o u n an i m al Co n oci a s ól o el c am ara .

d e ri s m o Gal o p ab a al egre y gener os o e n l o s

.

l l an os c o n s u s c o m p a ñ eros ; gus t ab a d e i r
m
,

en m an a das c on el l os ; gal o p ab a p ri iti v o

y m a t in a l si ntien d o arder s u sangre gene
,

ros a q ue l o incitab a a l a acci ó n emb riag an ,

d o se de ai re y de verde y de s ol ; pero l uego

, ,

se sep arab a i n diferen t e de s u c o m p añ ero de

u n a h o ra l o m i s m o q ue de s u c om p añ e ro de
 18 — R A F A EL A R E V A L O M A RTI NE Z

un a ñ o E l cab all o su herm an o m uert o a

.
, ,

su l ad o se desco mp onía ba j o el d o mb o d e l
,

ciel o s i n hacer as om ar un a lágr i m a a su s

,

o j os Y el s e ñ o r de Are t al cuan d o c o n .

el u i d e expresar m i ú lt i m o c o ncepto ra ,

d i ante :
— E sta es l a g l or i a d e l a n atu ralez a L a .

m ater i a i n m ortal n o m uere ¿ P o r q ué l l o .

rar a u n cabal l o cuan d o q ued a u n a rosa ?

¿ Po r q ué ll or a r a una rosa cu and o q ued a un

ave ? ¿ P o r q u e l amentar a u n a migo c uan
d o qued a u n p rad o Yo siento l a rad i ante
?

l u z del s ol q ue n os p osee a tod os q ue n o s ,

re d i m e a t od os L l o rar es pecar co ntra el

.

s o l L os h ombres c ob ardes m i serables y

.
, ,

b a j os pecan c ontra l a N atu ral eza q ue es

, ,

D ios .

Y y o re v eren te d e rod i ll as an te aq uell a

, ,

herm osa al m a an i mal q ue me l len ab a d e l a ,

unci ó n de D i os :
— Sí es c i erto ; pero el h om b re es un a par
,

te d e l a n atu raleza ; e s l a n atu ralez a e v ol u

cl on ad a ¡Respeto a l a e v o l u c i ó n ! H a y f ue r
.

z a y h ay m ater i a : ¡respet o a l a s d os ! T od o
n o es m ás q ue un o .

—Y o estoy m á s a l l á de l a m o ral .

— Usted es ta m á s a c a d e l a m oral : us ted

e s t á ba j o l a m oral Pero el caball o y el a u
.

gel se tocan y p o r es o us ted a v eces m e

,

p arece d i v i n o S a n Franci sc o de A sís am a

.

b a a tod os l os seres y a t od a s l as c os a s ,

c om o u sted ; pero a dem á s l as amaba d e u n ,

m od o d iferente ; pero l as am aba desp u es del

círcu l o n o a n tes d el c irc ul o c o m o usted
,
.
 EL H OM B R E QU E P A R EC IA U N C AB A L LO —19

Y el ent once s
— So y g ene ros o c o n m is amigo s l o s c ub ro ,

d e o ro .

— T am bién se l o d a u n a val i osa fi n ca en

arren d am i en t o o un p o z o d e petr ó le o o
, ,

u n a m i n a en expl otaci ón .

Y él :
Pero y o les p resto m il peq ue ñ os cuid a
d o s Y o he s i d o enfermero d el am ig o enfer
.

m o y b uen c om p añero de o rgía d el amigo

sano .

Y yo
E l hom bre es m á s q ue eso : el h o m b re es
l a s ol id arid ad Usted am a a sus am igo s
.
,

pero ¿ l os am a c o n am o r hu m an o ? N o : u s te d
ofen de en n os otro s m i l c osas i m p al pables .

Y o q ue s o y el p ri mer h o mb re q ue ha a m a
,

d o a usted he sem brad o l o s gérm enes de s u

,

red enció n E se a migo eg oísta q ue se sep a

.

ró al sep ararse d e u sted d e u n b ien hec h or

, , ,

n o se si nt i ó un id o a u ste d p o r n ing ú n l az o
h u m a n o f Usted n o t iene sol i d ari d ad c o n l os
h o mb res .

— Usted n o tiene p u d o r c o n l as m uj eres ,

n i soli d ari d ad c o n l o s h om b res n i re s p e to ,

a l a L ey Usted mien t e y encuentra en su

.
,

elevad a mentalid ad exc usa p ara s u m en ,

tira aun que es p or n aturale z a veríd i c o

,

c o m o u n ca b all o Uste d ad ul a y engañ a y

.

encuen tr a en su el e v ad a mental i d ad exc u sa ,

p ara s u a d ul aci ó n y s u enga ñ o aun q ue es ,

p o r n atu rale z a n oble c o m o u n c a b al l o .

 20— RA F A E L A R E VAL O M ART I N E Z

N unca he am ad o tanto a l os c abal l os c om o

al am arl os en usted Co m p re n d o l a n ob le z a
.

del cabal l o : es c as i hum an o Us ted ha l le .

v ad o s i em pre sobre el l o m o u na c arga h u

m a n a : u n a m u j e r u n am i g o ¡Qu é hub i e
'

ra s i d o d e esa m u j er y de ese am ig o en l o s
p as os d i fíc i les s i n usted el n oble el fuerte , . ,

q ue l o s l le v ó sob re s i c on u n a g eneros i d ad
,

q ue s e r á su red e n c i ó n ! E l q ue lle v a un a
c a rga m á s p ronto hace e l cam i n o Pero u s
,
.

ted l a s h a lle v ad o c om o un c ab a l l o F i el a .

su n aturalez a em p i ece a lle v arl as c o m o u n

,

h om b re .

Me s e p a ró d el se ñ or de l os t op ac i os y a ,

l o s p oc os días fué el hec h o fi nal d e n uestras

relac i ones Si nt i ó d e pron to el se ñ or de A re
.

t a l que m i m an o era p oc o fi rme q u e lle g a ,

b a a el m ezq u i n o y c obard e y su n oblez a ,

d e bru to se su bl e v ó De un b ote ráp i d o me. .

la n z ó le j os d e s i Se n tí su s c asc os en m i
.

fre n te L ueg o u n v el o z g al ope rítm i c o y

.

m arc i al a v en t a nd o l a s aren as d el Des i ert o

,
.

V ol v í l o s o j os h a c i a d o nd e estaba l a E s fi n
g e e n s u etern o rep os o d e m i ster i o y ya n o ,

l a v í ¡L a E s fi nge era el se ñ or d e A re t a l q ue
.

me h a bí a re v el ad o s u sec reto q ue era e l ,

m i sm o d e l C entau ro !
E ra e l se ñ o r d e A reta] q ue se alej aba en s u
v el o z gal ope c on ro st ro hu m an o y c uerp o
,

d e best i a .

G uatem al a octub re de 1914

.
.
EL TR O V AD O R CO LO MBI A N O
U V E l a v is i ó n del perro al mis m o tiem
p o q ue l a del c ab al l o Cu an d o c o n ocí
.

aquell a al m a n o v i l i s i m a d e p i a f a n te c o rcel
d e l se ñ o r de A reta ] c on oci tam bié n l a p o
…
,

b re á n i m a de perro calle j ero de L eó n Fran ,

c o ; l a p obre á n i m a d e c an s i n d ue ñ o m ut i ,

l ad o y tr is te c o m o l as besti as q ue el b uen
'

Jes ú s l l am ó a su peseb re P o rq ue es p recis o

.

q ue o s fi j é i s en q u e el b uen Jesú s ll am ó d os
a n i m a l es m ut i l ad os a s u peseb re : u n b uey

y un a m ul a D o s an i m ales q ue n o p o dí an
.

c on ocer el am o r en su fo rm a d e at racci ó n
f í s i c a q ue es un a d e l as m an i festaci ones del
,

a m or d i v i n o p o rq ue n o hay m á s qu e u n
,

só l o am o r a s i c o m o n o h a y m á s q ue u n
,

s ol o Gran Ser q ue l o l len a to d o .

T u v e l a percepció n del perro ent o nces .

E l sen o r d e A r éta l h abí a b aj ad o a l a can

ti n a del H o t el des d e s u el e v ad a m an sió n
,

aérea y bebí a i m pen iten t e y dej ab a fl u i r

, , , _

el ch o rro c o m un ica t iv o de su á n i m a d es
b ord ad a .

E xul t ante e i ncan sa b le l le va b a a l a fa

,

tiga l os es p ír i tu s d e sus amigos Al t é rm in o .

de u n dí a e u q ue el fa stid i o n os enc o n t r ó
—
 E L T R OVA D O R C O LO M B I A N O— 23

E s t a vez en q ue c on ocí a Leó n F ranc o l a ,

m agi a de l a p al abra del señ o r de l os t op a

“

c i o s y a m e habí a prep arad o p ara l as visi o

n es agud as P o r es o s o n reí s on reí to d o y o

.
,

c uand o vi a Franc o ¡Qu é leal c a b ez a de

.

perro ! ¡q u é fi el c abe z a de perro de T erra

n ov a ! ¡qué alm a p u r a y l e al d e perro ! ¡Cuá n
'

t as c osas gr uesas en ell a ! Herm osa c abez a

c uad rad a !
S u n ari z era anc ha ; y a s us d os l ad o s un a
hi nc haz ó n d e l os carr i l l os se ofrecía c om o
, ,

el p an ; en s u frente había t am bi é n l íneas

rectas : era u n c u ad ril á tero : s ub oc a es t ab a
gu arnec i d a d e g rues o s dien t es d e s c u b ie r ,

t o s al m e n o r m o v i mien t o d e s us l a b i o s
grues os Y así Franc o e n se ñ a b a l os d ientes
.

a men ud o A l os extrem o s del l abi o supe

.

ri o r tenía u n o s ral o s y grues os pe l os y p o r

l o t anto al gun a especie p e rr u n a debe t ener
tam b i én bigotes Y o en este in stante n o l o s
.

rec uerd o : s ól o rec uerd o l os de l os ga t o s .

¡O h n o b le b oc a z a d e perro ! ¡B o c a z a q ue
era m an o y bes o p ara el d ueñ o ! ¡Có m o debe
am ar el buen Di o s l a b oc a d e l o s perros
c uan d o l a hi z o m an o al m is m o t iem p o !
¡B oc a z a h um il d e que al z a l os a lim ent os del
suel o si n sen t i rse h um ill ad a ! ( Franc o sie m
p re h a bía vivi d o perr o b o hem i o pi d ien d o
“

, ,

—
el p an a d is t int o s am os : el señ or de A re t a ]
se l o d ab a c u a n d o l o c on ocí ; el p obre n o

t e n ía m an o s s ó l o tenía b oc a )
, .
 24— R A F A E L A R E VA L O M ARTI N E Z

¡B o c a z a que era m an o p ara a s i r y q ue era

m an o p ara acarici ar a l a hembr a ; y cuern o
o c asc o para defend erse ; y l ab i o p ara besar ;
y b oca después de to d o b oc a sant i fi c ad a
, ,

p or el p as o d el p an rec og i d o del suel o !

L eón Franc o era u n n ob l e perro ¡O h espe .

c i e d e l o s p erro s cas i hu m an a ; tan hum an a

, ,

t an hum an a q ue es l a ú n i ca que c omp arte

,

c on el h o mb re el raro d on d e estar d i v i d i d a …

en raz a s ! L a e v o luc i ó n l a p art i ó c om o un

cuch i ll o ¡C óm o s e rá n d e altos pues l os pe
.
, ,

r r o s ! S i cas i s on h o m b res H ay perros m a .

l os crueles H ay perros q ue s on un a m o
,
.

n ad a un a chuc herí a artíst i ca

, cuya razó n ,

de ex i st i r es ser g rac i os os y m enud os ; pe

r r o s que s obre l as fald as d e l a s bel l as m u
,

j eres representan en l a espec i e p e rr u n a al g o

,

d e l o qu e representan en l a raz a h um ana

algun o s d e l os p ob res p oetas : perros de
ad o rn o en fi n H ay perro s q ue v i v en p or
,
.

q ue t i enen d i ente s p a ra m o rder ; n o t i enen

m an os pero t i enen d i entes q ue v en der a l o s
,

h o mbres ; p arecen h ij os d e l a S u i z a d e l a
E d ad M ed i a : son c om o sol d ad o s d e f o r tu n a
q ue defi end en i ntereses a j en os p or l a p i
tan z a .

Y h a y tam bién perros d e p resa Un a v ez .

,

y o tu v e su v i sió n clara y terr i ble En u n a .

c o sta tó rr i d a d e n o sé q ue p a ís c u a nd o h a ,

cía el trayec to entre d os fi ncas p rod uct ora s

d e c afé v i d e pro nto pasa r a tres alem anes
,

m on tad os en tres pesad os y en o rmes caba

 EL T R O V A D O RC O L O M BIA N O — 25

l l os y a n k e s al m i s mo tro t e u n i f o rme al
, ,

z and o a c o m p á s sus n algas a nc h as vesti ,

d os l os t res de k a q u i a m arill o ! Y atr á s ib a

l a al ucinan te fan t as m a g o rí a d e tres p erros
d e p res a gran d e s d e feroce s c abezas cu a
, ,

d rad as q ue d aban l a esp an to sa v isi ó n d e

,

p esad ill a d e se r l as tre s al m as d u p l e s d e l o s

tres h o m b res q ue l o s p re c edían A s í ante .
,

estas d ol o ros as v isi ones d e l o s h o m b res l o

c o s 0 il u m i n ad o s d e este sigl o p av o ros o en
q ue fl o reci ó N i e tz c h e d eben haber s u rg i d o
,

l as des orientad as escu el as p ic tór i cas cu ,

bism o i m presi on i sm o q ue n o s o n otra c osa

, ,

q ue el m od erni sm o d e un ar t e p lá s ti c o A s í .

d ebi ó ver el m u nd o D om en i c o T h e o t o c ó
p o uli Y o tam b i é n v eo t o d a s l a s c osas a l ar
.

g ad as c om o si u n a etern a l u n a p royectara
,

eternamente su s s o m b r a s en m i es p i ritu Es .

q ue el super h o m bre se a cerc a y l o p reced e

el su per arte Un v i s i o n a r i o d e ap oc al i p si s
.

s uele ser el p recu rs o r d e l o s gr a n des seres

q ue se avecin an .

H a y perro s artis t as H a y p ri miti v os p e.

r r o s d e c am p esi n os q ue aú n n o p erdiero n el

p el a je d e l os l ob os a s i c o m o hay c i u d a d a
,

n os q ue aú n n o p erd iero n el p el o d e l a
d e h es a .

H a y perro s d ege n erad os : esas so n m al as

es p ec ies d e h o m b res d igo d e p erros d e l os
, , ,

q ue n o h a y q ue a c ord arse : a l o s q ue ha y
q ue Ol vid ar c o m o hay q u e o l v id a r a cier t o s
p erros , d ig o a c ier t o s h o m b res V o l va m o s
, .
 26— RA F A E L A R E VALO M A R T I N E Z

a n ues t ro L eó n Franc o y ll orem os s ob re el

¡era el d ulce perro fam i l iar ! E se p ob re perro
q ue en la espec i e cani n a representa al p ob re
p oeta en l a e s pecie hu m an a y p o r es o es ca
l u m n i a d o p o r l o s de su r a z a ! ¡P o rq ue está
p ronto a ser má s que perro p orq ue se ace r ,

c a al h om bre p o rque v a a v ol v erse h o m

,

b re ; así c om o el ar ti sta es c a l u m n i a d o p o r
q ue pront o v a a ser m ás q ue h om bre p or ,

q ue se acerca a D i o s ; p o rq ue v a a v ol v erse
á n g el !
T o d os c al u i n n i a l í y v il i pe n d i a n a l perro fa
mil i ar E l perro l ob o l o llam a v i l : bes a l a
.

m an o que l e pe g a .

E l perr od e presa l o l lam a tonto : respeta

a l a s a v ec i l las d e l c am p o .

El perro d e S an B ern ard o y el perro d e

T erran o v a l o lla man p oc o c ar i ta ti v o : n o
s al v a n i n g u n a v i d a hum an a .

T o d o s d e c onsun o l o l l a m an oci oso : e s

. ,

u n a p ob re M ari a de l os perro s : d e j a a l as
M a r t e s p e r r u n a s t r a b a j a r y el sól o sabe
am a r y sól o a m a Pide c ar i c i a s al h o m b r e ;
.

besa l a m an o q ue le p e g a : y a s í s e h u m a n i z a
y se a cerc a a l hom b re c o m o M arí a se ac er
,

c ab a a Jes ú s Se g ún u n N ie tz c h e d e l a r a z a
.
,

es c o m p a si v o c o m o s i fo rm a se parte d e u n
c red o d e r e n u n c i a m i e n to ; se g ú n u n I n g e
n i e r o s a d m i rad o r d el ú lti m o fi l ó sofo
,
d es
,

c u i d a tan t o l a h i g i ene c o m o u n m onje d e l a

T ebaid a T i en e desarrollad o se gú n un L o m
. ,

b ros o c an i n o el ó rg an o d e l a v enerac i ó n
,
.
 EL T R O VA D O R C O L O M BIA N O —27

¿ C o m pren d é is ? T ie n e ese d o n i nesti m able

d e sa b er ad mi rar ¡Que se c ons uele ! L os
.

p oe t as tam bién l o tienen : t od o el arte n o

es si n o m ay o r capaci d ad d e a d m i rar ¡N un .

ca me he sentid o m á s d i g n o q ue c u an d o c aí
“

d e rod i llas ! Y O tam b ién s oy u n p ob re perro

q ue tiene s u a nio en el ciel o C u an d o m e .

i n c l i n ó an te sus aras oí l a s olem ne v o z d e

,

Hu g o 0 de V ar g as V il a : p u d o ser d e Dí az
M i ró n : d e c ualq u i er h o mb re t rue n o :— g E n
este s i gl o l o s h o m b res q ue estam os d e pie
n o vem os a l o s q ue est an de r o d il l as » .

N o ; men tira : calu m n i a al auto r: l a f rase

era m á s bell a ; m á s c onc i s a ; — o h d i v in a c o n
c i s i ón atri but o del g en i o : —era men u d a y
,

d ura y red on d a c o m o u n a m oned a ec had a

a ro d ar : l a m uched um b re l a p u s o i n m e d i a
ta m en te e u ci rcul ac i ó n .

P ero v ol v a m os a L eó n Franc o S i é l n o .

fuese pe rro c al le j ero c o n el i ns t i nt o d e l o s

,

v i a j es si y o hub i ese ten i d o p an p ara d o s

, ,

m i h ogar l e h ub iese d ad o al bergue y un o d e

l o s d o s h u biera l l o rad o s ob re l a tu mb a d e l
otro H a y hi sto r i as : y a sab éi s : ¡cu antos se
.

res c o n al m a s a m o rosas q ue tu v iero n l a d i

c h a d e ten er u n per ro o u n h o m b re q ue se

d ej aro n m ori r s ob re s u t um b a M i rab e au .

t u v o d o s perro s : u n o d esn u d o y o tro ves

ti d o E l vestid o c u an d o vi ó l a m e r l a m an o
.
,

del gran orad o r pi d i ó d isfr u t ar d e l a m i s

,

m a d ád iv a hec ha al per ro y l a bes ó ; d es

p u é s c u an d o M i rabe a u m o ría ofreci ó s u
, ,
 28 — RA F A E L AR E VA LO M ARTI N E Z

sangre p ara sal v ar l a p rec i o sa existenc i a

q ue l a t r a s f u n d i e s e n al g ran h omb re E l .

o tro el desn ud o m u r i ó s ob re l a tu mba del

, ,

s a g rad o re v el ad o r D i os qu e a v eces m e
.
,

c ol m a c on l a g rac i a d e am arl o y d e h u m i
l l a r m e ante E l m e c o ntó l o q ue habi a he
,

ch o c on l as d os a l m a s v enerad or a s : al perro
l o hi z o h o mb re y a l h om bre p oeta ¡L o
, , .

q ue ad m i raban y am ab an l os d o s !
M e h a p as a d o m uch a s v eces : g eneral
m e n te c on h o m bres g ord o s ; s i em pre c o n
h om b re s b i en p r o p o rc i on ad o y s a n o s ; n u n
-
.

c a c on l o s sere s p ál i d os y fl ac os q ue tem í a
C és ar : ¡l o s a m o a p r i mera v i sta y m e d an
u n a gran sen s ac i ó n d e c onfi an za ! T od o m i
s e r d escans a en s u s rostros g rues os y se en

sa n ch a en sus v i entres anch o s Y O n o te m o

a l os g o rd o s N unca s on m uy m al os N o
. .

pued en s e rl o : l e s pes a el v i entre .

S é q ue s on c o s a m í a ; q ue n o m e n e g arán
n ad a : a m í q u e v i v o p i d i end o a t od os p o r
,

q ue s oy u n ser fl a c o y egoí s t a T a l v ez es .

q ue y o s o y el h o m b re y el l os s o n l o s perro s .

H ace m o s t r a t o s Y O t i ro d e su s a l m as soy
.
,

el re v el a d or l o s le v ant o h a sta m i l os hu
, ,

m a n i z o ; e ll o s m e pre s tan s u s d i en te s para

d efend erme v su s el ást i c o s y fl exi bles m ú sc u
l o s su pl en l a p ob rez a o rg á n i c a d e m i c u e r
p o cence ñ o E s n a tu ral : el un i v ers o es un a
.

g r a n s oc i ed ad : to d o e s s oc i abl e ; tod o es u n
c a mb i o d e am o r C o m o esas abe j as u h or
.

mi g a s q ue se d e j an m o ri r s i e s pe c ie s i n i e ri o
 E L T R O VA D O R C O LO M B IA NO

res n o l as si rven y o m e d ej arí a m o rir si n o

,

m e si rviesen a m i Se p ued e l legar a c o m

.
.

p ren der q ue l a s c asta s y l a escl avitu d se an

d e o r i g en d i vin o ; y de est a c o m presi ó n a
l l egar al o rigen d i v i n o d e l os re y es h ay só l o
u n p as o .

L e ó n F ranc o fu é un a c os a m í a des d e q ue
l o v i Pero y a estoy can sad o : ac a b em o s
.

a p ris a este cuent o q ue si no q ued a en el

—
,
“

l i m b o q ue l l or ó B ec k er T o d avía n o h e en .

c o n t ra d o u n ser q ue me preste l a c orp orei

d ad q ue f al ta a m i espíri tu si n m a teri a agen

te P o r es o m i estil o es d ol or os o e i n q u i eto
.

y tien e u n a u ni d ad i m pal p a b l e perci b id a ,

p o r m u y p oc as al m as P o r ell o m e ref ug i ó
“

en el vers o ¿ Pero c ó m o c o nta r en vers o

.
,

es ta s v i si ones ?
S i n o c o ncl u y o esta histo ri a h o y en q ue ,

m i al m a está l úcid a m añ an a l a c oncl uy o ,

m al o n o l a c oncl uy o n unca (( E l pegas o d a .

s al to s » d i j o R ubén D arí o Y O q ue n o s e
, .
,

apearm e a v eces m e d uerm o sob re él y en

,

t onces p arezc o u n f l o t a .

L e ó n Franc o p ro n to fué u n a c o sa m í a .

Su p ob re espír i tu d e perro c allej er o se aferr ó

a m i B u sc ó m i c a rici a T o d o l o q u e e n m i
. .

al m a q ued a d e n iñ o f u e c o m p ren d id o p o r
s u cl ara m irad a d e perro l eal ¡S i v i erai s .

c ó m o perc i b en d e bien l o s perro s l as p artes

cl aras de l as al m as d e l os h o m b res ! T ienen
enem is t ades Lad ran a l os h o m b res c rue
.

les ; m uerden a l os h o m b res m ied o s o s : b us

c an l as m an os d e l os h o m b res d e b ien .
 EL T R OV A D O R C O L O M B I A N O—31

p u d e ll am arl o si n o el Señ o r d e A v e l ú a ; y al
ll am a rl o el Se ñ o r d e A v e l ú a t o d as l as b e ,

l l as f rases d e m i p oem a d e s a r m o n i z a r o n
'

c o n e l n u e v o n o m b re : ¡p o rq ue to d as l a s
habí a form ad o al reded o r d e l as v ocales d e
…

Qui ñ ó nez ! T en d ré q ue em pez ar d e n uev o .

A h ora c o m p ren d o l a s ú pl ic a de Fl aubert a

m
Z ol a c uand o a b o s em plearo n el m ism o
,

n o mbre p ropi o ; y c om pren d o ta mbién l os

en tu sias m o s d e B al z ac al enc ontrar u n

apel l i d o so n oro s o C u an d o se ha escrito .

un a ob r a li terar i a ten i en d o en tre l as b ases

,

el bell o n o m b re d e u n h é r o e c a mbiarl o es ,

desq uiciar u n P arten ó n i m p al p able : te n d ré

q ue em pez ar d e n ue v o .

El d i gn o Señ o r d e A re ta l se m an tení a
a s í em pez an d o
, Qued ab a en di v i n os frag
.

m entos : n u nc a term i n ó u n p o em a po rq ue
n unc a estu v o s ati sfec h o d el t od o ,

N o fué es t a l a ú n i c a ve z en q ue Franc o
…

c omp ren di ó s u deber d e d i ver t ir m i p o b re

esp i ri t u d e n i ñ o c ast i gad o .

O tra o c a sió n h a bl a b a y o c On Ar e t al E l
, g
.

señ or d e l os T op aci o s se h al l ab a sen tad o y

y o , fren t e a él d e p ie c on l a m an o a l a
, ,

al t ura d e l a frente y el extrem o del d ed o

p ulgar d e m i sin iestra t ocan d o el ex trem o
d el ded o in med i at o , re d on deab a c O n ese ,

m ovi m ie nt o el arm oni os o perí o d o de a r

,

m o n i os a te ori a c o s m o g ó n ic a : c o m o siem pre

'
'

q u e h a b l áb am o s , e m p e z a n d o e n l as c osas
m íni m as ac a b am o s e n D i os .
 8 2—RA F A E L A R E V AL O M A R TI N E Z

Al llegar al Ser Su p rem o , A re ta l c omen

t ab a
— T od o s l o s c ami n os so n c am in os reales
p ara llegar a D i os ,

0 c i t ab a a Carlyle
( T o d os l os c ami n os hasta es te si m pl e ,

c ami n o d e E n d e ph u l t e c ond ucirá n a l fi n

,

d el m u n d o » .

Así d e D i os b aj ab a m os a sus p rofet a s o

, ,

em p e z an d o a habl ar d e rosas c oncl uíam o s

p or h ablar d e su au tor Y en cu ant o l leg a .

h am os a Di o s n os ab s traíam o s d el m u nd o
_ ,

ex ter n o .

N o se nt i m os p ues en l a ocasió n a q ue
, ,
'

me re fiero l a p resen c ia d e u n i ntrus o : sen

,

t i rl a h u biera sid o c ome ter el del it o de

s e para ti v i d a d De p ro n to u n lad rid o ame
.
,

n a zad o r y u n a c ruel m o rd id a en m i pier na

i zq u ierd a C h ill é c om o u n a m ujer q ue v e

.

p asar u n rat o nc i ll o era n l a b oc a hu m ana

d e F ra nc o q ue l a d raba i mitan d o a m ara
,

v ill a l a v o z de amena z a de l o s p erro s y su ,

m an o desa t ad a q ue p ara c om p l e tar l a ,

il usi ón ate n ace ab a u n o de mis m iem bros

,

i nferi ore s .

C u a n d o v i a F ranc o s al te g o z oso : po d í a
,

a fi rm ar y l o afi rm o : F ra nc o d aba l a se n
,

s ac i ou de u n p erro P ero c abal : s i n s ol u

.

c i o n e s d e c o nt i n u id ad ; pe rf ecta As í c o m o .

u n a l l am a y t od a s l as fi g u r as d el Grec o
 E L T R OVA D OR C O L OM B ! A N O —33

n os hacen sen ti r u n a mís t i c a asp ira c i ó n de

l a m a t eria al argad a h ac ia el Señ o r a s i ,

L eó n Franc o m e h ac í a senti r l a m aravil l o

sa unid ad del Un i vers o m anifes t ad o .

Y en tonces A re ta l c o nta g i ad o d e l as
,
'

p rod igi o s a s mi ras d e mi s o j 0 s p orq ue y a

'

—
h a bía m os hab l a do m uc h o d e l a sen saci ó n
º

d e perro q ue d ab a n u e s tr o a mig o así c o m o …

,

d e l a s en saci ó n d e c a ball a rq u e d a b a el "

m is m o A re ta l me c ontó q u e F r anc o vi vi a
, .

p ró x i m o a l a ca s a de un a viej a s ol tero n a
q ue ac ar i c i ab a u n a j au rí a n u me ro s a d e
c anes E i nte rrum pien d o aq uí s u hist ori a
.
,

d i v a ga d or c o m o n uestr o J uan M o ntal v o ,

y o p rorru mpí
— Se v i tu pera ese am o r de l a s s ol t eron as
p o r l o s ani m ales ¡Cob ard es l o s q ue tal
.

hacen ! E l h o mb re h u m an i z a t od o l o q ue
t oca S i m ani pul a l os metales les p resta
.
,

sen saci ones c as í o rgá n i cas ; y si a m a a l os

ani males l o s v uel ve c asi hu man os ¡Di v i n as
, .

s ol teron as d e am ores re f ugiad os en l o m á s

b aj o de l a esc al a d e J ac ob y d i vin o s n o s o
,

tro s l os p oetas q ue am am o s t o d o v iej o

,

m ue b le familiar t o d o siti o d e l a i n f anci a 0

,

d e l a j u v entu d en q ue esc rib i m os p ág i n a s

,

d e nuestra h is t ori a !
Y el s e ñ o r d e A reta ] t o m an d o d e n ue v o
,

el hil o en el m arav i l l os o c o rd ó n q ue tej ía

,

m os i nat os el c o n s us d o s piern as se mbra

,

d as en l a tierra rec ibien d o l a savia d e

,

f uer z as n a t u rales y o c o m o u n á r b o l i n ver

,
 34 -
R A F A E L A R E VA LO M ARTI N E Z

tid o c on m i s d os m a n os te n d i d a s a l a
”

al tu ra a é reas r aí ce s q ue p o r m i nú s c ul a s
,

ven tosas recib í an el pan v i vo A l a p ostre .

,

¿ q ué es u n arb ol si n o una asp i ració n d e l a

t i erra haci a l o s c i el os ? ¿ q ué es un an i m al
,

sin o u n á rb o l desatad o ? ¿ q ué es un h om b re ,

si n o u n an i m al c o n m an os te n d i d as haci a
—

lo Y to d os c on un a raí z m á s o m e
n os sutil i ntern ad a en l a m ad re t i er ra : sól o
q ue l os ar b oles n unc a ro m pen su c ord ó n
u mbil ical .

Y el señ or d e Are ta l
— C u an d o F ranc o pasa an te l a hab i tac i ó n

de su n ueva a m ig a i n v ari a blemen te se

,

d et i en e an te l a puerta e n t o rn a d a c a s l siem
,

p re y a ti l l a c o n u n a gent i leza d e c a n tro

,

v ad o r ; su s herm an o s resp on d en ; h a c i n a d o s
en l a m i sm a am pl i a al c ob a d e l a s ol te ron a ,

te j en u n a alfo m br a c o m pl i c ad a c om o l as
alfom bra s d e Pe rsi a e v ol uc i o nand o en su
,

carcel e s t re c h a zd a n v uelt a s y l a d r a n Pron .

t o Franc o se re f oc i l a c on ell os ¡Si u s ted .

v iera q u e sal tos q u e . ¡U f ! …

¡Co m o un c an tro v a d o r ! ¡Qué c u r i os a y

q u é l i nd a l a frase d e A reta ] ! A ú n n o he
d i ch o nad a d e l os can tos d e F ranc o S i vie .

ra i s l o q ue me c uesta dec i r l o q ue te ng o
q ue d ec i r ; es un m en saj e d i v in o ; pero teng o
tan m a l a mem oria q ue se me ol v i d aron l a s
p al a b ras d e m i m an d at a r i o S oy c o m o es os .

m o r i bu n d os q ue n o acierta n a c o m un i c a r
 E L T ROV A D O R C O LO M E I AN O—8 5

sus v isi o n es c el es te s n i al d oc t or q ue ríe y

'

, ,

h abl a d e d eli ri o s n i a l os d eud os q ue ro

,

dean s u lec h o q ue n o en t iend en p ér o q u e

, ,

se sient en c on tu rb ad o s E st o y casi d el otro

.
*

l ad o d e l a vid a : h ace c a t o rce añ o s q ue em

pe z e a m o ri r …
N o ha b i a d i c h o n ad a t od aví a de l o s , ,

can t os de F ranc o Franc o era u n b uen p err o

.

grues o q ue se ha b í a tragad o u n j ilguer o .

Cu and o l leg ó a l a ci ud ad l os peri ó d ic o s ,

an u nci aro n l as p r ó xi m as a c tu aci on es t ea

tr a l es de d os tro v ad o res c ol o m b i an os .

Franc o era un o d e el l os ¡D i vi n a C ol o m b i a.
,

m ad re A t en as n uestra q ue en l a ép oc a m o
'

dern a y en es te n ue v o m un d o h aces u n a ,

frase d e i r o n í a atica d e l a v id a te vengas ,

co n u n c histe d e t us m a l ó s go bern antes y

t i enes y a m ú sic a am eric a n a y l i teratu ra
am eric an a ! A q uel l o s d o s en v iad os de l o s
mel an cól i c o s b a m b u c o s n o s h i cieron s o n ,

rei r y n o s hicieron ll o rar Franc o e ra un o .

d e e l l os S u c o m pañero es t ab a en segun d a
.

l ínea ; p o s te r g u é m o s l o aú n m á s en n uestra ,

hi st o ri a : c as ó c o n u n a v i u d a ric a el
E n c uan t o a F ranc o Franc o el gran F ran
, ,

c o s al í a a l as escen a s d e f rac sin arrugas y

,

d e pechera i nm acul a d a P arecí a u n per ro

.

sab i o Y can tab a : el j ilguero q ue se habí a

.

tragad o l e s o ña b a d e tén i d oj e n l a gargan t a :

,

s u v o z ronc a ed ucad a en l as c a n ti n e l a s i a
,

mill are s a n te l a ventan a d e l as m uch ac has

,

d e B o g o tá ac o m p añ an d o l os c an t o s d e l o s
,
 36— RAF A EL A R EV A LO M AR TI N E Z

b ogas en l as c os t as se h acía oír en el tea t r o

,

sin ninguna prep a raci ó n t éc n i ca c o m o l a ,

q uej a m usic a l d e l os perros ; ¡pero c ó m o

hacía ll orar ! E ra i mb éc il y d i v i n amente
enterneced o ra c o m o u n a d e l as c o mp os ic i o
nes p oétic a s d e Juli o Fl o res letras d e
'

m uc ho s d e l os b a m b u c o s Ca n taba l a s m on
.

t a ñ as a z ule s d e l as c i ud ad es entre m on ta ñ a s
d e A nt i oqu i a L o q ue m á s c o n m o v í a era
.

su cara d e perro tan d ulce , Pero

c o m o s u pú b lic o n o era sól o d e p oetas ,

p ron t o se s u s mn d ie ro n las ¿ Qué

i m p ort a b a aquel l o ? Si gu i ó c a n ta n d o e n l a s
mesas d e l os b ohem i o s C a n tó p ara el S e ñ o r
.

de A reta ] c o m i ó d e s u
, Y ¿ en est a s
am éricas d el centro q u i é n se m uere d e ,

h am bre ? F ranc o c o n u n h orro r i nstin ti v o

,

p o r e l trab aj o — ¿ n o v e i s q ue u n perro hace

,

m uy p oc o qu e t i ene m an os y n o sabe aú n
u e hac e r d e el l a s ?— sabía d e l os e v a n gel i o s
q
el d i vi n o m an d a to q ue p r e c i só l i i p a l d a :
p o rq ué p e d ía el p a n n uest r o d e cad a
d ía s ol am ente ? »

— a P a ra q ued a r n eces i t a d s d e ped i r l o

m i sm o m a ñ a n a » .

¡A h s i l os ric o s enten dieran s i l os r i c o s

, ,

l eyeran el Catec i s m o d e R i p a l d a : s i l o en
tend i eran l os
Co n esta sab i a i m pre vi s i ó n v i v i ó a s í al , ,

d ía c o m o u n per r o c al le j ero c onfi an d o

, ,

tod o él en l a m u n i fi c e n c i a d e su a m o : e l a m o
d e l os páj a r o s y d e l o s p e r r o s e l buen Di os , .

Natu ral men te el a m o n o fal tó ; ¡qué h a b ía

,

d e fal t a r !
 EL T ROV A D OR C O L O M B I A N O —37

Pero d i a , en t re
ne c esi d ad es c o ti
'

un s us

d ian as am anec i ó l a de cam b iar d e c asa o

,
-

de calle : l as ci ud a des de Hi sp an o Am éric a -

eran c al les d e u n a s ol a p o b l aci ó n p a ra F ran

c o : q uis o i r a H on d uras E s os m o ntañ eses.

d e l a n obl e Hon d u r a s l o at ra ían : q ui zá s

eran c o m o l os de An ti oq u i a E n t onces le .

pi di ó a l a vid a u n a p eq ueñ a d á di va . Digo

a l a vi d a pero p od é i s leer al p resu puest o
,

d el pai s en q ue estab a E n reali d ad t od as

.
,

l as pe tic i ones se hacen a u n s ol o Dad o r Y a .

sabéi s q ue e l p resu puesto d a per o es u n ,

S eñ o r m uy fo rm uli sta q ue se hace esperar, .

Despu é s d e q ue n ues tro buen perro frec uen

tó d iez sem an as l os mi ni steri o s en t ranq uil a ,

es pera p o rq u e n o le falta b an ni el p an n i el
,

a guard iente n i l as cam isas del S eñ or d e

A reta] u n día am a n eci ó c on l a m íni m a d a

,

d i v a q ue h abía ped id o a l a vi d a ent re l as

m a n o s : tení a el p rec i o d e un p asaj e p ara
i r a l a o d orante
E n t onces y c o m o n o era gener os o m ar
,
'

ch ar si n desped i rse d e su s am o s n o s i n vit ó ,

a c o mer u n a c o m i d a c ol o m b i an a C uan d o .

l legam os a su cu bil F ranc o sal i ó a n ues t ro

,

encuen t ro d an d o v ol t ereta s c o n un a en o r
'

, ,

m e c acero l a entre l a s m an os y u n f achen ,

d o s o d el antal bl anc o d e c oci ner o d e H otel

ital i an o Fel ic it ac i ones d e Añ o N uev o en
.

t arj etas p o s t ales y j ugue t es d e fabricaci ó n

f rancesa p ara niñ os o s p o d r á n d ar s u
, ,

retra t o : ¿ n o h a bé i s v is t o es os p erro s d e
 E L T RO VA D O R C O L O M B IA N O —39

Señ o r d e Aret al Franc o t a n b eo d o a y q ue

m
.
, ,

n o m arc hó a l a m añ an a siguien t e c o o se
-

l o h abía p ro p ues t o : s ig u i ó b eb ien d o un a

sem an a m as ¡S e be b i ó el p re c i o del p as a je !
.

E l p reci o de d iez sem anas d e esp era A re tal .

l o enc ontró l ó gic o y c o n venie n te :

— U n p o b re h o mb re q ue h a esperad o t a n
t o t iem p o : es n a t u ral s u
E n verd ad ¿ c u and o u n perro s u p o ah orrar
n i t u v o l a vi rtu d d e l a previ si ó n ?
E n u n o d e l o s d i a s d el c o n s i g u i e n te re tr a
¡

s o d e l a p arti d a de Franc o s a li m os é s te y ,

y o a p asear E l S eñ or d e A re ta l n os ec h ó
. .

d e s u ap osento L eí a u n estu d i o so b re l a
.

fertil id ad d e l a Ju d ea y c on esa ru d a fran

q uez a q ue s ó l o tenem os p ara l o s a migo s ,

n o s m an d ó a p a s eo .

¡B ien h ad ad o m an d a t o ! E ra l a h o ra d e l .

med i o d ía E l p ad re So l obed i en t e a l a
. .
,

etern a le y cícl ic a n o s mand a b a sed a n t e

,

b oc h o rn o y fat i ga c o n l a m ism a august a

,

ll am a c o n q ue o t ras veces n os encien de l as

a l m as d e am o r y d e en ergía N unc a h e .
-

v i st o a m i fi el Franc o m á s en c a r ác te r P a .

rec i a u n o d e es os perro s q ue a l a h o ra d el
b och orn o d orm itan en l as al deas cal dead as
o c am in an pen osam en t e c o n l as c ol as c aíd as
y l as ca b ez as b aj as ¡Pero h ay tan ta reserv a
,

d e f uerz as en u n perro q ue aú n n o sa b e ,

p en s ar ! Pron t o h u b o d e t o rn arse j ugue t ó n

y al egre Sucedi ó es t e ca m b i o cu an d o ll ega
.

m os a u n o d e eso s oasis d e verd u ra a d y ac e n

 4 0— RA F A E L A R E V A L O M ART IN E Z

tes a l a ci ud ad americ an a E r a u n b os que

.

m e t id o en p len a Ur be : un b os q ue p arti d o
d e p o t rero : u n o de es os b ra z os c on q ue el
cam p o ci ñe p o r d oquier a l a j oven ci u d ad
l a t in a y que hacían excl am ar al m u n i fi ce n
tí s i m o y ul tra u rb an o señ or de Areta ] q ue ,

v i vía l l oran d o c o n qu ej as de n iñ o l o s refi

n a m i e n t o s d e ci v il i zac i ones m á s a v an z ad as
— V aya ! A ho ra c om p rend o q ue en esta
¡
míni m a ciud a d u n ho mb re cult o n o p ued a
n i leer a P l ató n ab sen te d e l a s l ib re rí a s q ue
,

l len a L ó pe z B ago ; ni l ee r a B il i ti s au sen te ,

d e l ib rerías q ue l len a C arl o ta B ra e m é ; n i

enc ontrar trajes p ara h o m b res en s a s t re r í as
q ue visten o ra n g u ta n e s ; n i ped i r a u n f a c u l
t a ti v o q ue le desocu pe el v i en tre tu rb ad o ,

d e vi n o med i a h ora antes d e c oncu rr i r al

,

b an que te d e u n am i g o A h ora c om p ren d o

.

q ue en el l a n o exis tan n i p e d ic u r o s n i bañ os ,

c onfo rtables n i s i q uiera u n buen c h oc ol a

,

P ero ¡es c om pren s i bl e ! un a metró pol i

q ue tiene u n b osque p o r c asquete y otro
b o s q ue p or p an tu fl os y u n te rcer b osq ue a
cien metros de s u c ated ral .

L legam os a u n ode estos v erdes b osq ues

q ue p o nía n tan f u ribu nd as i n v ec ti v as en
l a b i o s d e Are tal : seste ab an gan ad os C o rr i ó .

Fra nc o al en c uentr o d e l as v ac a s Un a vac a .

p i z arra se p arad a d el rebañ o triscaba en

, ,

c o m p añía del b ec e r ri l l o j ug u e tó n M i a m ig o
.

f u é a el l a : le l ad ró a l os c uern os le l a d ró a
,

l os c o s t ad o s ¡G ra c i os o s s a l to s l a te ral e s l o s
.
 EL T ROVA D O R C O L O M B IA N O—4 1

d e l a vac a p i z arra azu zad a p or aq uel her

,

m os o perro hu m an o ! J ugó así algu n os

m in utos : d es p u é s tr o tó h a c i a su am o q ue
, ,

desc an sa b a a l a d e un árb o l fl ore

!s o m b ra
ci d o y se ech ó a s u s pies
, .

Cal l am o s : un o q u iere a s u s perros ; per o

n o les c on vers a A l o m ás l es d ir i ge l a
.
,

p al ab ra Y en es t a p al a b ra d i rigid a h ay
.

siem p re j uego o c a ri ñ o .

Y o a l fi n c a n sad o d e esta r s ol o j u gué

, , ,

u n p oc o .

— Fran c o u sted h a am a d o ?— ¿ F ra n c o
¿ , ,

u s t ed h a tra b aj ad o algun a ve z ? — ¿ F ra nc o ,

?
q u e dese a u sted .

¡N ad a ! ¡N ad a! E ra u n b uen perro ¡Qu é .

al m a d e perro a qu ell a ! ¡Qu é al m a d e p e rro ,

v aga b u nd o y oc i os o ! N o p ens ab a n ad a n o ,

q uería n ad a S e h abía ay u n ta d o a veces

.

c o n l a s h em bra s en u n i ones p asaj era s fe

, ,

c un d a s o n o siem p re ol vi d ad as Ningun a
, .

n oci ó n de h ogar n i d e fam il ia V e n e r ac i ó n .

p ara seres s u peri o res : d eseo de serles gra t o :

u n p oner a su s ó rd e nes c ol m il l os y p at a s
u n s u m is o s o p o r t ar d e golpes : u n p ed i rles
c a ri ñ o y p a n Y l ueg o n ad a : el v a cí o h a sta ,

q ue u n vien t o q ue c o r rí a a o tr a s t ierras l o
em p uj ab a .

E l señ or d e A ret a ] m e había c o n t a d o un a .

vez en q u e y o le c o m uni q ué l a sensaci ó n d e

c onfi an z a q ue m e i n sp i rab a Franc o u n a ,

anécd ota cl ara a m pl ifi caci ó n d e l a le a lt ad

,

d e nues t ro am igo .
 4 2— RA F A E L AR E VAL O M Anrrnn z
'

Cier t a ocasi ón en u na callej uel a el señ o r

, ,

d e Are t a ] q ue s olía c on frecuenc i a p or me l

, ,

d i o d e vi olento s c o rc o v os l an zar l ej o s d e ,

s i seres p oc o amables se e n z a rz ó en un a
,

d isputa c o n d os j ó v enes alem anes H abían .

sali d o j unto s d e cual q uier casa alegre y ,

m aj es tu o s amente l len o d e in d i ferencia A re ,

tal em pezó c á li d o d i scu rso sob re l a m a dre

Fr a nci a :
— E n tiem p o s d e A ugusto l a m itad del ,
.

o rbe era rom an a : h oy es

L o s j ó v enes alem anes elegan tes hor teras
,

d e tal al m acén p rotestaron c o n rudeza

.

agresi v a A reta ] q ue ante un pu ñ o amen a

.
.

z ad o r ; s ob re t od o s i era u n sól i d o puñ o

t eutó n , se sentía c obarde c o m o c u al q u i er
R u bén D a rí o me t i d o b a j o l a m esa de l a
an écd ota se preparó a d esa parec er c on
, ,

fi a n d o en l a buen a estrel l a qu e s al v a a l as
m ar i p osa s v erdes c o m o l a s ho j as d e l as
pl antas d e l a m i r a d a de l o s p áj a ro s a v i esos
. .

S enc i ll am en te se s i nti ó teñ i d o d e un a c ol o

,

rac ió n germ an a p ura que en l ugar d el ,

anter i o r gri s par i s i ense l o v ol v ia de u n

,

m at i z suc i o d e cer v eza b áb a ra .

Pero es t e nue v o m at i z n o se l le g ó a
acen tu a r .

Franc o rá p i d o m ord i ó a l o s alem anes y

, ,

l o s p u so en i n v e re c u n d a f ug a cuya v e rg ii e n,

z a fué aten uad a es o s i p or c on son antes

, ,

b á rb a ra s re z o n g a d as c o n el d ulce a cento
,

pec ul i ar a l o s hi j os d e l a suave Germ ani a .

 EL T ROVA D O R C O L OM B I A N O —4 3

Fran c o l o s m o rd i ó c on su p u ñ o d e hierro
d ul ce l at i n o y el señ o r d e A ret a ] m ás d efi
, ,

n i d a m e n te gr i s q ue n unca se alej ó d el b raz o

,

d e su fi el a m i go llen o de l a i nd iferenci a y
,

de l a m a j estad d e un a realez a ofen d id a .

Cu an d o regresam os d e n ues tro o p o rtu n o

p aseo b aj o el en erv an te s ol d e l med i o d ía ,

el s e ñ o r d e A r e ta l q ue ya habí a c o ncl uid o

,

el tratad o s obre l a fertilid ad d e l a J ude a ,

se en f rasc ab a en u n n o men os i n teres ante

estu d i o s o bre el b aile en l a a ntig ii e d a d T e
_
.

m eros o d e un a n ue v a ració n d e so l c an ic u
l a r me p re p arab a a d esped i rm e c uan d o
, . ,

llegaro n en ani m ad o g ru p o d o s o t res d e

, ,

l o s ele v a d o s a rti stas j ó venes qu e ren d ían

p arias al señ or d e A reta! y se agrup ab an
en t o rn o suy o co m o en t orn o de u n j oven
,

m aes t ro .

L os d i oses p rop i ci os h iciero n q ue l o s re

c ién l legad os fueran al m as de selecci ó n y ,

el señ o r d e A re ta l se d o ró t o d o l umi n osa

m en te E ran c opian d o s u expresi ó n el
.
, ,

gr a n p oeta fresc o y o d orante d e Cen t ro

A m éric a A lfon s o y l a fi n a al m a d e gat i to
, ,

o d e m ujer d e R obert o E l señ o r de A re ta l

, .

se vol vi ó fresc o c om o l as ros as d e Engad ,

h úmed as d e rocí o y s u ti l í s i m o y q u e b ra d i
,

z o y femenin amente del i cad o e i n o fen siva

m ente m al ign o c o m o u n a m ujer un gat o

, ,

o u n artist a .
 44 — RA F A E L A R E VAL O M ARTI N E Z

F ig u r a o s l o qu e el señ o r d e Areta] sería

en t re tres al m as c o m o l a s nuestras Fu é .

u na re g l a sal a c on m uros y techo s d e espe

j os q ue m ul ti pl icaron ale j aron acercaron
, , , ,

y d i a f a n i z a r o n n uestros espíritu s L le gó a .

últi m a h ora Carl os Un al m a q ue n o am o

.
,

pero a l a q ue a d m i ro respeto y estim o , ,

p orq ue es d ura peq ue ñ a penetr a n te y

, ,

necesari a e i nd i v i d ual c o m o u n a espin a .

Fué l a e s p i n a d e nuestras ros a s d e l u z Pero .

un a fi n a esp i n a t a n bell amen te acabad a

,

en pu nta c o n tan d i v i n o buen gusto red on

,

d e a d a en su peq ue ñ e z c o m o el m órbid o,

tal le de un a p al mera L a m ara v i ll os a cate

d ral d e H e l i ó p o l i s n o es otra c osa q ue l a
fi el c opi a d e l a arq u i tectu ra m ara v ill osa d e
u n aesp i na . A l g o red ond e a d o que se ele v a
h a sta l os c i el os y a med i d a q ue sube se
d i af a n i z a
. E l arte arq u i te c t ó nic o empez ó
c op i an d o a l a n atu raleza : l as pri meras b ó
ved a s eran i m i t a c i ón d e l as form ad as p o r
l o s á rb o l e s : l a s pir á m i d es d e E g i pto n o s o n
s i n o l a ac hat a d a espi na d e u n ro s a l p orq ue ,

l a geo metri a est a en el al m a ínt i m a d e l a

n atu ralez a .

Y en tonces l o s cinc o em pezam o s a te j er

,

u n m a ra v i ll o s o t o rs a l A re ta l pid i ó v in o
. .

N os m o j áb am os las m an os es d ec i r l as , ,

b ocas y c ontribuía m os c on n uestro h i l o

, .

N uestra s red on d as cabezas pa recían l o s

v i ent re s i na g otables d e ar a ñ as gi g antesc a s ,

tal m a ñ a se d aban en prol ongar fi lamentos

m aravill os o s ¡Y q ué d ivina te l a l a te j i d a ! :
 E L T R OV A D O R C O L O M B IA N O —45
'

p ud ie ra ser el vel o d e l a re i n a M ah o e l
i m p al p a b le vel o de M a y a Cu p iera , c o m o
.

en un c uen to d e l as M il y U n a N o ch es e n ,

u na c á sc a ra de n ue z y a b arc ara desp u és el

áre a en q ue se a fi n c a b a un a ci ud ad Cu an d o .

n uestro s ded os se ento r p ec ían l o s m oj ab a ,

m o s en vi d a o e n vin o M is c o m p añ ero s
.

ten i an un a cu ri os a m a nera d e d arme de

b eber A var o c o m o siem p re de m i c oncienci a
.

h u m an a m e h abía resi sti d o a ingeri r al c o

,

hol Per o ob serv a ron q ue sus em an ac i ones

.

m e em bri agaban m á s r á pi d a me n te que a

ell os l as l ibac i ones y acerca b an l as c o pas
reb osan te s antes d e ap urarl as a m is nari
, ,

ces p rol on g a d as de rey o d e p apa ; l o s m o

v i b l e s cartíl ag os se d is t en d ían sen su al men t e

y m e t o rn a b a b eod o perd id o en u n a m ara

v il l os a y fi n a beo dez d e O pi o o de h a tc h i s .

M e em b riagab a d e em an aci o nes d e vin o y

d e em an aci ones d e espíritus em b riagad os .

F u i el m á s l oc o d e t o d o s M e s u b ía a l as
.

esp al d a s d e l as sill as en m aravill o s os eq u i

,

l i br i o s c o m o u n l or o o u n a grull a L o s
, .

m uch a c h o s q ue esta b an tan beo d os q ue

,

en ten d ían m i p obre al m a d e p áj a r o me ,

ten dían u n d ed o y y o t rep ab a p o r el y

agitab a l as al as ¡Y les esta b a tan a grad e
.

ci d o d e q ue al fi n m e enten d ieran d e q ue ,

n o l a sti m asen m is sed os as pl u m as de q ue ,

c om p rend iesen m i ar q ui te c tu ra d e ave a c u á

tica , de q ue n o e n c on t raran ridícul a m i
p rol on gad a n ari z de ave m i p e q ueñ a ca b e z a
,
 E L T R OVA D O R C O L O M BI A N O —47

m á s s agrad a a s p i ra c i ó n h aci a Di o s q ue
c on o z c o Cu a n d o l l e g a l a ép o c a de s u tecu n
.

d ac i ó n red im i d a p o r el a mor al fi n h ace

, , _

e merger s ob re el a gu a un a l i m p id a fl o r de an
hel o L lega fl otan te sal i d o d e ell a mi sm a
.
, , ,

el espírit u v i ril q ue ha d e hacerl a con ce b ir ,

y l a llen a Y en to nces el tal l o resign ad a

.
, ,

m ente se vuel ve al l im o d e s u o r i g e n ; g e s ta
,

un v á stago y m uere Del l o to i n d i o y a se. …

hi z o el s i m b ol o de l a aspi raci ón h aci a Di os .

¡P obre grull a de p a ta s e s q u e l é tic a s c ó m o

'

d ij iste en aq uell a m i seric o rd i os a reun i ó n en

c asa del s e ñ or d e A reta ] al go d e t u sa b i d u
ría d e a g ua y de som b ra ! ¡Y a q u e l l o s b uen o s .
-

m uc hach os n o te l l am ar o n l oc a y besa s te
su s m an os t embl oro sa ! T u v e r d i n e g r o hil o
,

fo rm ó p art e de l a m ar a v ill o sa tela u rd i d a ,

q ue c orri ó d e espej o a espej o c o m o l a red ,

q ue un a s ocied a d d e arañ as te j iera p ara

ap resar revel aci ones d e espíri tus s uperi o res .

P ob re t ela : al día sigu i ente l a barri ó l a

c oc inera .

M as cu an d o c on t o d o en tu si asm o l a t e
, ,

j í a m o s cay ó en ell a pes ad o ro m p ien d o

, , ,

hil os pero sin p o d er libertarse un a pres a

, ,

may ú sc ul a : c ay ó L e ó n Franc o Ca y ó can tó .

, .

l o am am o s : ll o ram o s l as l ág r i m a s d e su s
b a m b u c o s L os m uchac h o s b esaron s u b oca
.

d e p erro E ra c o m o l a a p o te ós i s de l a gru
.

ll a y d el perro : l o s m il agr o s o s m ucha c ho s

q ue habí an enten di d o un al m a d e ave b ien
p ud iero n entend er u n alm a de c an L a her
, .

m an a grull a l o p re sen tó en su v erd adera

p ers o n al i d ad
 48 —RA F A E L AR E VALO M A RTI N E Z

— ¿ P o r q ué n o te c a n s a t u e te rn o d e s c a n s o ?
T ú ti en es l os j o s d e un g r a n p e rro m a n s o
o .

— P erro s i ; c lamaro n t od os : un p erro q ue

,

e s c asi u n león .

Y el fresc o y od o ran te p oeta d e Centr o

Am é ri c a afi rm ó
,

— E s c iert o : m e d a l a sen s ac i ón de u n
p e rro .

— E u verd ad as i n t i ó l a fi na al m a d e g a
,

t i t o e ste F ran c o p arece u n perro

, .

Y C arl os :
E n sus o j o s t i ene t o d a l a leal m an se
d u m b re de u n p erro .

Are tal n o d i j o n ad a : se ha b l a de l as n ue
vas verd ades y y a p ara Areta ! era u n a a n
ci a n a verd ad .

Al d i a siguien t e d e esta aceptaci ón d e l a

verd ad era p ers on alid ad d e Franc o c uan d o , ,

enferm o c o m o al al ba q ue s i gue a una n o

c he d e orgi a ac u d í a rend ir m i h o me n a j e al
,

p al ac i o d e A reta ] e n c o n t ré a es te s ob re el
, ,

l ech o llen o d e c ontusi ones c ausad as la n o

,

c he an teri or p o r C arl o s en u n j ue g o al q ue,

ll egaron am b os en el úl ti m o gra d o d e l a
,

embriaguez P arad o f rente a l a mesa de tra

.

b aj os literari os de nuestro hu é s pe d estab a

Le ó n Franc o go z os o c o m o u n pe rro b i en
,

c o mid o c u and o sale de p as eo ( en c o m pa ñ í a ,

de s u am o m on tad o en gentil c o rcel ) d es

, ,
 E L T R O VA D O R C O LO M BIA N O 4 9
—

p u és d e vari os dias d e encierro en l a perrera ,

en un a l avad a m a ñ an a p ri m averal E s q ue .

Franc o se ib a : se i b a al fi n E n s u d iestra
'

or g ul l osa había u n grues o rol l o d e h oj as

v ol antes recién i mp resas Le i :
,
.

P R O GR A M A D E L A GR A N F U N CI ON
QUE Los TR O V A D OR E S COL O M B I A
N OS p A R AN EN P U E R TO LOB O S E L
DI A TA N TOS ,
B A J O L os A U SP I CI OS
D E L M U N I F I GE N TI SI M O SE N 0 R eo
B E R N A D OR D E A TA LA N TA .

S e g u ian d iez n úm e r o s i n te re s a n tís i m o s .

E l b uen am o del ciel o repetía su d ád i v a ,

p ara s atisfacer el p u ro an hel o d e Fran c o .

S ó l o q ue ah ora p atern al mente se l a d ab a

, ,

e n u n a form a l len a d e pre vis i ó n Ya n o en .

c ontan tes m oned a s q ue u n perro só l o sa

,

b r a ro m per o perd er s i n o en l a d e u na cl ara

,

s en d a , en q ue n o c abía perd er el r um bo .

Un a d i v i n a id ea il um in ó el c am in o L a d i .

v i na id ea f u e l a d e q ue bien p o d ía Franc o
d ar u n a f u nci ó n en u n P u ert o p ara o b tener
el p rec i o del p asaje F u é d ad a p o r med i o d e
.

A reta ] El buen Franc o a l bergó es t a i dea

.

sal v ad ora en su c a bez o ta d e p erro C uan d o .

l a i nici ó A reta] est e y s u am ig o enc o ntra

,

ron p ront o un o bstá c ul o : l os trov ad ores

tenía n q ue ser d o s ; u n a m anc uern a c o m o ,

decía F ranc o Un o s ol o n o era c o m p ren d i d o

.

p o r el fl am ante arti s t a n i l o c om p ren d er í a

 5 0— RA F A E L A R E V A L O M A RTI N E Z
'

el p úbl i c o P or fortun a Ar e ta l era un h o m

.
,

bre fecund o en rec u rs os y ha l l ó l o q ue fal

t ab a : u n m on d o y l i r o n d o tro v ad or c ol o m
bi an o n ac i d o en S ant i ago d e Ch i le U n b uen .

m uchacho q ue sabía cantar canc i one s de

,

l a ti e rr u c a y q ue ad em as d i sp oní a d e l o s
fon d os nece s ar i os p ara p ag ar l a trasl ac ió n
en ferrocarr i l hasta el p uerto d e l o s l í r ic o s
, ,

tro v ad ores c ol omb i an o s : un b uen m uch a

ch o am i g o d e l as a v enturas y d el oc i o que
, ,

s obre to d o esto era d ue ñ o de al g u n a m á s

in i c i at i v a y algu nas m á s id e a s q ue u n perro .

Un h all a z g o u n v erd ad ero hal la z go

,
.

Franc o parti ó a l o s d o s dí as Pero y o l o .

s i en t o cerc a p o rq ue l o recuerd o y le tengo

afecto S oy c o m o u n am o q ue l l ora l a au
.

senc i a d e u n perro fug i t i v o N o he enc o n .

trad o n i n g ú n otro tan n ob le : a l o m á s hal l o ,

g o s q u e c i l l os o b on i tos y menu d os perr os d e

agu a ; l os he re g al ad o a am ig as afectu osas ,

d e s al ones am uebl ad os c on b uen g usto

¡pero u n leal perro : u n p e r r o te n oble !
Franc o n o se ha i d o L o s i ent o cerca R e
. .

c ord ar es p osee r : es v i v i r y d ar v i d a A sí .

c o m o hay v i v o s ol v i d ad o s q ue e s tá n m uer
t o s así hay m uertos rec o rd ad os que est an
,

v i v os y a usentes q ue sen t i m o s cerc a d e

,

n uestro c oraz ó n .

Habé i s v isto esos perros s ol i citad o s hac i a

el h o g ar d om ést i c o p o r u n m i emb ro d e l a
fam i l i a de su s am os q ue q ued a ; y q ue a
, ,
 E L T R O V A D O R C O L O M BI A N O — 5 1

p es ar de esta atracc i ón al fi n se dec i den a

,

se g ui r a otro m iem br o d e l a m i s m a f a m i l i a
,

q ue m arc ha A s í Franc o v i ó a u n am o i n
.

vi s i ble y l o s i gui ó
.

F ranc o em p rend i ó u n t r ote c i l l o c ort o ;

v ol vi ó a v er a A r et a l y a m i s us am o s ; au
,

l l ó d ol orosam ente ; y siem pre c o n e l m i s m o

,

t r o tec il l o c o rt o se perd i ó en l a c allej a ve

,

e i n a : l a o d o ran te H on d u ras .
 EL AN GEL

E N O R A, entonc es , ¿ q ué c ree u sted que

s oy y o
— U n ser angélic o .

A d e l f o s sol l o z ó G ruesas lágri m as c orrie

.

ro n p o r su s me j i ll a s As í h abía ll orad o
.

cu and o ley ó L a Vi s i ta A n g é l i c a » d e ! ell s .

A sí h abí a l l o rad o cu an d o ley ó l a a fi rm a

c i ó n d e B au del a i re p ara P oe e n el pról ogo
de “H i s t o r i as M ara v ill os as » ¡ El geni o

es el d ol oros o a p ren d i z aj e de u n espírit u

superi or en tre l os h o mb res » Y a l as p al a .

b ras de l a d ulce señ o ra c o mp ren d i ó de

p ro nt o q ue en su v i d a de t re i nta añ o s
'

siempre se había i denti fi c ad o c on v i si o nes

p arec i d as d e seres d e í fi c o s hech o s su rgir
,

p or l os art is t as Y se ac ord ó d el extrañ o

.

c o ncept o esc on di d o en M ad am e B o b a ry
( el que am a se i d en ti fi ca c o n el obj e t o
amad o el q u e c oncibe se identific a c o n el
obj et o c o ncebid o » E s d ec i r p ues q ue a fi
.
, ,

ci ó n su p on e d i sp o sici ón E s deci r p ues q ue

.
, ,

l os ad m i rad ores de l o s gran des p oetas e s tá n

en cam in o de ser gra ndes p oetas ¿ Qu é .

otra c os a es l a c oncepci ó n d e l o s m ístic o s

L uego asp i rar es ascen d er Y ad m irar .
,

c ob rar al as p ara su b ir hasta l o ad m i rad o .

 RA F A E L A R E V A L O M A RTI NE Z
.

5 6—

¡Qué ad m i rable re v el ac i ó n d e p ronto ! ,

S e ac ord ó d e l as se i s _ o siete r a s g a d u ra s en ,

el espeso v el o d e su v i d a d u rante t reinta

a ñ os q ue le habían perm i t i d o ver un a l u z
,

desl umb rante e ident i fi carse c on el l a Ex .

tra ñ o D ó nde había leíd o He aq uí l o

q ue h abía leíd o
Un a v ez un a p ata entre v ar i o s hue v os
,

suy os e m p ol l ó un o d e ru i se ñ o r C uan d o
, .

l o s p oll uel os y el h i j o ad opt i v o de j aro n el

cascaró n em pez ó p ara el p ob re hu érfan o
,

u n d ol oros o ap rend iz a j e entre l a espec i e

i nferi o r d e l os p a t os .

N o p o d ía n ad ar S us herm an os v iero n
.

c on l ástim a s u s m enud os suste ntá c ul os

s obre l a t i erra n o palmead os y en v an o l e
, ,

d ij eron : M i ra ¡Es tan f ác i l ! S e ec ha

.

un o al agua Y n ad a M íran os ¡C obard e !

. .

El ru i se ñ o r acept ó su i nferi or i d ad A q ue .

l l a p r i mera m an ifestac i ó n de i nfer i o ri d a d a

l a q ue en bre v e suc e d i ó u na l ar g a ser i e d e
i nc a pac i d ad es para v i v i r l a v i d a l a ún i c a ,

v i d a q ue c on ocí a : l a de l os p atos Se v ol .

v i ó m el ancól i c o y hu ra ñ o ¡ S oy un p o b re .

ser m al d otad o aceptó E n m i d e g enera

, .

esta fuerte est i rpe d e l o s patos E n c a st ig o .

d e q u i én s abe q ue c ul p a anteri o r he n a c i d o
m ut i l ad o y enferm o ¡P obre d e m i ! » Y .

aq uell a t ri ste q ue j a f u e su pri mer cá ntic o ,

inc on sc ien te C o m o q ue s i nti ó l a neces i d ad

.

d e ex presarl a y así m o d ul ó n otas d e u n a

d ulce arm on ia .
 EL A N GE L — 57

— Cal l a d ij o el p at i t o m ás b url ó n He .
,

a q uí al s ol it ar i o q ue hace c osas bien raras .

S e al ej a de n os otro s y m ueve el p i c o y n o s
fasti di a co n ese ruid o c o n ti n u o q ue p r o
d uce ¡C ob arde ! E n v e z de hacer ej ercici o
.
,

p ara fortalecer su d ébi l estruc t ura y rege

n e r a r su l amenta b l e c u e r p e c i l l o A sí j a m á s .

p o d rá cu rarse de ese m al q ue p ad ece El .

ejerc i ci o l a h i g iene l o s p aseo s s ob re el

, ,

agu a san a y cl ara el trat o c o n pers o n a s ,

rob ustas y alegres c o m o n o s otros l o cu ra

rían en b re v e de s u neu rosi s S i n o p arece .

nues t ro herm an o V i n o a n os o t ro s p ara.

ser el c astigo y l a v e r g ii e n z a de t o d a n u es
tra respe t able fam ili a d e l os p ato s Pé re z .

en part i c ul ar d e n uestra p ob re m ad re .

Su m a d re l a b uen a p at a Pére z a s i n ti ó
, ,

t ristemente A q uel p ob re m uc h a ch o enca

.

n i j a d o tr i st ó n e i nú t i l p ara to d o a n o ser
, ,

p ara c ant a r n o p ro metía n a d a b uen o

, .

S ól o d ol o res e s pe ra b a d e el Y el ru i se ñ or ,
. .

pen s ó de n ue vo q ue era u n p ob re ser eg o i s

-

ta i nc apaz d e am ar q ue n o am arí a n unc a

, ,
'

a n ad ie pue s q ue se sentía lej o s hasta d e

,

s u m ad re y d e su s herm an os E i r r u m .

p i ó en su se g un d o y d ol or os o c á n tic o E n .

el can tó c os a s p o r el est i l o d e éstas : u D u r o .

es m i c o razó n c o m o d e pi ed ra Mi d ol o r es .

el c ast i go d e m i i n d i feren ci a c ordi al E l .

am o r p od ría regenerarme V en a mí am or .
, .

V en V en d ulce am or
.
, .
 58 — R A F A EL A R E V A L O M A RTI N E Z

L ue g o leyó c on gran e sc á n d a l o de l a
,

f am i l i a a l a l u z de l a ún i ca l uc i érnaga que
,

p oseí an en l a casa para al u mbrarse pues ,

re v eses d e fo rtun a tenían a l o s P é re z bas

tan te m a l d e d i n e r o u n tratad o d e fi l os o
,

fí a escr i to p or u n herm an o d e s u m ad re ,
'

D octor d e l a c i ud a d v ec i n a sobre u n a l a rg a,

h o j a d e a d o r m i d e ra ; ley ó u n bell o y l ar g o
c a pí t u l o s obre l a s ol i d ar i d ad entre l os
i n d i vi d u os d e l a espec i e p a t u n a q ue en un a ,

form a m á s alta d ebía ser l a s ol i d ar i d ad

d el p at o c o n to d as l as c osas .

Y d ol o ro samente p r o m e ti ó s e a s i m i sm o
, ,

enm end arse A l día sigu i ente i ntentó en

.

tender el al m a d e su m a d re y fratern i z a r
c o n l o s p at i t o s .

Y am ó a to d os l os seres d e su fam i l i a .

Pero l os am ó en u n a d ol orosa form a d e

am o r S entía p o r ell o s u na p i ed ad
.

Desd e q ue ap ren d i ó a c o n ocerl o s l l oró p o r

el l o s.

Cuan d o ya ad olescente su m ad re q u i so
, ,

c a s a rl o p ara v er s i e l m a t ri m o n i o l o c u r a b a

de s u extra ñ o m al n o hub o bell a p a t i ta

,

q ue q uisiera u n i rse a aquel p obre s e r l i s i a d o ,

i nú til p ara g a narse l a v i d a y ant i estét i c o

y l oc o q ue vi v i a c an tan d o en l a h ol g an za
, , ,

m i e ntras l o s p ato s c um pl ían el sagrad o

d eber de n ad a r p or el estanq ue fi el es al ,

g ran pl an d e arm on ía y e v ol ución q ue

i m p o nía l a natu ral ez a a t od os l o s seres .

Nad an d o l ibres p o r el trab a j o en el estan

, ,

q ue l i bre
 Y en t onces el ruise ñ o r d ol orid o s e ech ó , ,

a m or i r Desde su lech o cantó p or l a v ez

.

p o strera O ró a l d i o s d e l o s p áj aro s c ant o

.

res al d i o s s uy o q ue s en tí a en su
, ,

P ero ¡o h p ro d i gi o ! ¿ Q u iéne s eran es o s

,

seres an g é l ic os de bellez a d esl u mb ran t e

, ,

que cantab an en l a arb oled a vec i n a y q ue

h abían ap arecid o c o m o al c on j u ro d e su
o rac i ó n ? Qu i é n e s eran es os seres q ue p ro
d u c í a n arm oní a celes te ? E ran si n d ud a , ,

seres d e í fi c o s Un a a d m i r a c i ó n i n fi n i ta l len ó
.

su p ob re c uerp o d e p a j aril l o Y am o r . .

A m or q ue al fi n venía Se irgui ó c o n fuerz a .

súb i ta s an o d e p ront o y ad o ró Y ad oró

, , . .

Y al incl in ar l a frente v enerad ora v i ó l a

im a g en d e u n o d e l o s seres gl o ri fi cad os "

s ob re el c ristal ters o d el estan q ue Y era .

s u p ro pi a i m agen Y en repent i na revel a

.

c i ó n c o m p ren d i ó q ue el t am b i én era un o d e
aq uell o s seres angél i c os ad o ra d o s : q ue él
tam b ién era u n ru i se ñ o r .

Y v ol ó h ac i a l o s su y os red im id o , .

A sí o p or el estil o l a histo ri a q u e n o se
, ! ,

ac ord ab a d o nd e había leíd o o h abí a o íd o ,

y q ue d ej ó en su al m a t an d u rad era i m
p res i ó n .

A h ¿ pero s ó l o Ad e lf os No ; t o d o s l o s
,
?

h o m b res hasta l os peo r d o t ad o s tiene n

, ,

d en tro de si u n ruiseñ or i nc o m p ren d i d o .

 D E MO R I R TEN EMO S

I E M PR E sufrí Pero m i d ol or fué un

.

s ol o d ol or : u n d ol o r ú n i c o N o t u v o .

l os d ol ores m ú lt i ples de l os h om bres : el

d ol or d e l os peq ueñ os a m ores prop i o s ofen
d id os el d ol or de od i ar el d ol or d e ser
, ,

p ob re N o tu v e l os i nfan t i les d ol o res de l os

.

h om bres : el d ol o r d e l os d i ar i os fracasos ,

el de l as peque ñ as v an i d ades E staba ac o .

ra z a d o en u n a extra ñ a s u p e r h u m a n í d a d

c ontra ell os T u v e un s ol o d ol or : el de la
. .

i nfi n i ta t r i stez a de l a v i d a .

E l d ol or d e ser ho m bre c om o u n a fi era

,

ham br i enta devo ró t od o s l os d o l o rc ill os

,

d e m i v i d a T u v e d esde n i ñ o un a rara c on
.

cienci a d e l a m uerte L o s d e m á s h om bres

.

n o l a c on ocen a ella l a i n e x o r a b l e ; n o c reen

,

en ell a s o n inc apaces de l a abstracc i ó n

,

p oderosa d e e v ocarl a V i v en s u m i serable

.

v id a de best i a s del presente O h si l a c o n o

. .

c ie r a n , t od os v i vi rían c om o y o Ell a l a .
,

m uerte se s i ent a a m i mesa ; el la me ac om

.

p a ñ a en la v i g i l ia y m e i m p i d e el traba j o
i nú til y estú p i d o de l os d em á s h om b res ,

t orná nd om e c o n tem pl at i v o ; e l l a c om p a rte

 DE M OR1 R TE NE M O S — 61

m i lec h o E ll a es m i m ad re m i herm an o
.
, ,

m i cap ataz y m i hij o E l l a se i n terp on e

.

entre m i y l o s seres q ue am o L a n atura .

lez a sól o t i ene p ara m i l as tres p a l ab ras d e

u n a trap a d e negaci ó n : d e m o r i r ten e m o s
Cu an d o v eo a l os h o mb res en su in q uieto ,

i nc o m p rensibl e a jetreo d an d o v ueltas en

,

un pequeñ o espaci o c o m o u n a l a b ori osa

s ocied ad de h o rmigas n o c o m p ren d o l a
,

fi n al i d a d de l os m o v i m iento s ni d e éstas n i
d e aqu éll o s Heme aq uí q ue estoy ante esa
.

bell a fl or d e van id ad y de il us i ó n q ue se
ll am a un a m u j er C on tem pl o s u m á q u i n a
.

ani m ad a y c alcul o su s p rob ab il id ades d e

rel ati v a es tabil i d ad M e he hec h o y a d e u n
.

oj o cl ín i c o E sa bell a y s a n a m á q u i n a
.

p uede d u rar c u arenta a ñ os m á s ¿ C o m .

p ren d é is ? Cu arenta a ñ os M i amigo al c o

.

h ól i c o ! m o r i rá d e ntro d e d iez E n el .

t ubercul o so i n terl ocu t or que m e b url a y a

se oye el rech i n o d e l a herru m b re .
 R E T R A T O — 63

M e he fi j ad o en el y he enc on t rad o l a
cl a v e d e s u v i ta li d a d E se h o m bre esq ue
l étic o p rol onga su s n arices s ob re l a v i d a .

T iene ad em ás u n as d es mes urad as o re j as !

d e Quasi m o d o y u n v i ll an o d es p r o p o r,

—
c i o nad o cerebel o l o ú n ic o ani m al q ue h ay
en él — Pero sól o quie ro h abl ar d e su s
.

n ar i ces d e Cyra no T o d o s l o s p apas— y

.

l o s reyes t o d o s l o s c on q u i stad ores l as

.
, ,

t u viero n así T o d o s l o s p r i mero s n obles

.
,

q ue supiero n v incul ar en l o s suy os el p o der

y f u n d aron l a esti rpe l a s t u v i er on a s i Su s
,
.

m o vi bl es v en tan as a b s o rben en gran d e s

cant i d a d es el a i re y ase g u ra n el b uen fu n
ci on am i ento d e l as v í as res p irato r i as P o r .

aq uell as n arices se aferra a l a v i d a L argos

pel os ob sc u ro s sal v an d o l o s car tíl ago s
,

en ormes hacen necesar i o c o n frec u enc i a el

,

us o d e l as tij eras Y el can d id a t o a l a

.

m uerte n o desc an sa aú n E n b al de l as v o
.

races c él ul as ner v i os as dev oran l os á t o m o s

roj o s y l a neu rasteni a l o m art i ri z a E l .

harap o h u m an o perd ura I nfel i z d e él . .

 HI S TO R I A D E MI V I D A

U CH AS V E CE S m i s am ig os m e v en
s u s t r ae r m e a l a d i stracc i ó n y al
m o vi m i e n to o s u s tr a e r m e a l os peque ñ os
d ol o res d e l a v i d a E s el g ran d ol o r q ue
.

llega Es el abraz o per i ó d i c o d e l a m uerte

.

q ue m e estru j a T e n go entonces la rgas p é r

.

d i d as d e c onc i enc i a ; p asa ante m i el v uel o

de l a l ocura Y est o p o r perí od os q ue l os
.

q ue m i d en el t i emp o ll am an d ías meses ,

o a ñ os .

Po r n atu ral c om pensac i ó n sal g o d e l sen o

,

de l a m uerte en fugi t i v os y p oc o n u m e r o s i i s
i nstantes d e v i d a ; p e ro q ue a s í y tod o
bastan para c om pensar el d ol o r de m i
ex i s tenc i a p orq ue s o n au roras encen d i d as
,
.

D urante estos c o rto s m o men to s h a g o obra

l i te rar i a A sí he esc r i to esas extra ñ as c om
.

p os i c i on es q ue p o r su prem o esfuerz o he
fi j a d o en peq ue ñ os l i b ro s O bra i n c o m p l e
.

ta caót i c a i nc o herente C onfi es o q ue para

, ,

el l a n o he p od i d o tener l a b a se d e n i n g ún
c on oc i m i ento h um an o E l l ar g o ab raz o d e
.

l a m uerte me ha i m ped i d o estud i ar c o mo

m e h a i m ped i d o v i v i r F ij o m i s trab a j o s
.

l i te rar i os n o sól o p o r terr i ble i ns ti nt o na

tu ral — de l angosta llen a d e su o v a d a q ue ,
 H I S T O RIA DE M I VI D A —65

n o en tiend e e l d esi g ni o d e l a n at uraleza

— :

p ero q ue l o cum ple — sin o p orq ue c re o q ue

' "

tienen algú n val o r F ij a o s q u e el l os pes an

.

en el c on trari o pl atil l o d e aq uél en q ue pe sa

la m uerte L a d u d a d el v al o r ú t i l d e m i
. .

obra li t erari a n o m e h a p re oc u p a d o m uc h o *

p o rq ue l a sep ar o d el val o r ú ti l d e m i vi d a :
M uchas v eces he i n tentad 6 exp resar m is
"

estad o s d e c o ncienci a Creo que m i mej o r .

d á d i va a l o s h o mb res serí a ofrecerles l a

.

exp r esió n d e m i v i d a y de m i d ol o r C reo .

q ue a l a p o s t re to d a ob ra l iterari a n o es
m á s q ue es o : un a a ut obi ografí a m as o
men os p u ra mente m á s o men o s i n c ó m p l e
,

tam ente exp resad a M e he in cli n ad o c on .

verd adero ferv o r an te t o d a ob ra q ue re

v iste este pu ro c arácter d e d oc u mento
hum an o A n t e l as m em o ri as d e R osse a u
.
,

A m iel Chell in i
.

C o m o L eo p ard i c o mo R u b én y c o m o P oe
,

en sus úl ti m os añ os ( acas o en t o d a s u
vi d a p o rq ue
, ,
en fermed ad hay m á s
t erri bl e q ue l a d el he v ivid o
m urien d o N o s é q ue extrañ a d olenci a des
.

de n iñ o b ati ó su s al as s o b re m i ¿ E nfer .

med a d L o s m é d ic os d icen neu rasten ia E l

oscil ante p é n d ul o q ue regul a l o s d esti n o s
h u m an os m e ha l l e v a d o l a r g a s tem p o rad as
al sen o d e l a m ue rt e Tal vez al sen o de l a .

vi d a en u n pl an o d is t in t o A es te p rec i o .

h an p agad o m uc h os ar t istas s u s ob ras de

ar te : c on m oned as acuñ ad as p o r l a m uer t e .
 66— RA F A EL A RE V A LO M A RTI N E Z

Co m o si h acer o b ra de arte fuese u su r p ar

'

a t ri b utos q ue n o per tenec e n al h o m b re y ,

se castigase cruel mente : c on el cas t igo d e

P romete o .

C arac te ri z a m i o b ra el b al buceo d e l os
m ori b un d os T od a ell a est á escrita en u n
. .

lec h o d e m uerte U n a gran m el anc ol ia U n

. .

v as t o s o p l o de m is teri o .

¿ Cu á n d o desperta ré Será en esta v id a

?
,

en l a otra ? Y o sé q ue des pertar é V o y po r .

l a s i m b ólica sel v a o b sc ura y entre v eo y a

un a c l ari d ad tan in decisa q ue t od avía es
s om b ra .
 EL SER V I D O R OCI O S O

0 NO s é servi r a d o s am os a l a vez .

Co m o sierv o fi el es p ero siem p re oi r l a

v o z d e m i Señ o r Y n o q uiero o c u par me en
.

n ad a p ara es t ar pro nto a obedecer el ll a

ma mie n to d ivi n o p or d i stan te q ue suene
,

y p o r al eator i o q ue sea el m o mento en q ue

me s olicite M i s oc i os s on l o s obligad os
.

oci os d e l o s b uen os ser v i d o res Cuan d o l a

.

v o z de m i Señ or call a y o me cru z o d e b ra

,

z os y esper o R espetad m i h olgan za M e

. .

hice d e ob ligaci ones : d e j a d me c um plirl as .

N o pued o ofrecer m is b raz os al c o m erci o ;

n o p ued o en t regarme a l a l ab or san ta d e
l a tierra ; l a i n d ustria n o ti ene estím u l o s
p ara m i E ngañ aría a l os h o mb res si d ijese
.

l o c o ntrari o S i rv o a un am o d i vi n o M i
. .

Señ o r es desp óti c o y cap rich os o : d ej a d m e

m an o sobre m an o p or q ue n o s é cu an d o m e
ll am ar a y q uiero estar d isp uesto .

E n o c asi o nes m e h a ocurr i d o d esc o nfi ar .

Fué cu an d o d ej é d e o í r s u d ulce v o z p or añ os
entero s y l os m ío s m e e x igieron i m p eri osa
m en t e q ue cam b iara d e servici o A veces.

m e p areci ó n ues t ra h ab i t aci ó n peq ueñ a ,

n uestro s ves t i d o s viej o s y n uestros ali men

to s i n s u fi c ien tes M urm u r é c o m o u n m a l
.

servi d o r M e d is c ul p a q ue tem í p or l o s m í o s
. .
 68 — R A F A EL A RE V AL O M A RTI N E Z

N o : n o p ued o engañ ar a n adie E s inút i l .

q ue ofrezca l ab or i os i d ad c on stanci a n i
, ,

cel o a otros d ueñ os C o mpren d o q ue dej a

.

ría mi má s n oble y p rod uct i v o t raba j o a l

men or l l am am i ento de l a i m per i osa v o z
q ue m e d i rige .

V i v o en un a rara i ntr a nq u i l i d ad y y o os
a segu ro q ue cr i ad o al gun o h a ser vi d o me

j or a s u am o N o sé cuán d o n i d ó nd e
.

s o n a r á s u v o z ; pero y o s i em p re espero y

estoy p ro nt o M i ser vi c i o es pen os o ; la

.

sen d a en q ue m arch o estrech a N o c o n o i c o

, .

el rep oso y d uerm o c on un o j o ab i ert o .

L as l ab o res q u e m e m and an me ex i e
n ú an . E l aten d i ó a m i s n eces i d ades P or .

q ue s oy u n fi el ser v i d o r suy o en vi ó a s u ,

v ez h om bres q ue m e s i r v i eran M as repit o .

q ue n o q u i ero en g a ñ ar a nad i e N ad i e me .

o rd ene n a d a p o rq ue n o pued o o bed ecerl o .

S i se m e el i je c o m o ¡men s a j ero _se c o r re rá e l

,

ries g o d e q ue a l a m i tad d el cam i n o a rro j e

al suel o el m ensa j e y re g rese obed i en te a
, ,

l a vo z d iv i n a S i se me el ij e p ara lab rar l o s

.

c am p os se c orrerá el r i e s g o d e q ue l os
,

fr u to s d e l a t i erra en pl an tas se mbrad as

,

p or m i s m an os n o enc uentren rec ol e ct o r

, ,

si a l a h o ra d e l a c osec ha suen a el d ul c e
recl am o Caer á n al suel o m ad u ros b e s ta l a
.

desc om p osici ó n T rigo se mb rad o p o r m i s

.

m an os n o hench i rá j amá s l os g raneros .

 E L S E RVI D O R O C IO S O —69

¡O h
*
S eñ o r ! H a s t a a h o r a t u servid o r
,

vivi ó i ntran q uil o p o r q ue hasta ah o ra n o

te expl ic a s te fi j as t e sa l ari o y afi rm as t e
,

tu p ro t ecci ó n I n c o n s c ie n te mé n te te sirv ió
. .

b ien pero hasta ah o ra te sirvi ó c o n d ol o r

, ,

p orq ue oía l o s rep roches d e l o s vecin os y

l as s ol ici t ac i ones de l o s s uy os c o m o el ,

p ad re d e T obí as Oy era u n dí a q uej as se me

j antes ; p o rq ue permitiste q ue cegara c o m o
el p ad re d e T obi as y a veces se p reg u n tó
angusti ad o si an tes que aq uel o bsc u ro y
d ol or os o servici o de u n am o au sente n o ,

estab a el serv i ci o de s us famil i ares ; p orq u e

'

n o c o m p ren dí a el v al o r d e l o s i n t ereses q u e
habías c o n fi ad o a su v i g il ancia y l legó a
d u d ar d e si n o gu ard ab a u n h um o van o ,

m ientras s u s hij os c recí an en ap arienci a,

ab an d o n ad o s
E n forz ad os oci os he vi vi d o gim ien d o ,

m i in act i vid a d os ten sible d uran te m uc h o s

,

añ o s M is c o nveci n o s t rab aj ab an l a t ierra

.
,

c o s e c ha ban l os g ran o s visi t ab an l as eras

, ,

l abrab a n l os ute n s i l i o s d o m éstic os h olga ,

b an c o n l o s suy os e n l o s d i as de fi es t a .

P ara m i ac u sad o de oci os o n o h ub o

, ,

festi vid ad p o sibl e M i oci o si d ad n o t u v o

.

d es c an s o He l legad o a p regu n t arme en

.

q u é c o ntri b uí a al c oncierto d e l a vi d a .

Pero u n a fuerz a s uperi o r me en c aden a b a

an t e l o desc o n oci d o A lgu n as veces t rab aj é
.

en l os tra b aj o s d e l os hom b re s ; p ero ú nic a

m ente e n l a s f ác i l es l ab ore s q ue m e per mi t í a
ha c er m i a t enci ó n emb argad a mi oí d o en ,

e sc uc h a , m is oj os s iem p re en vel a .
 SI N TESI S

OM P R E N D E R u n a go t a d e agu a ser í a
c o m p ren de r a D io s m ism o Fij a os e n
.

q ue l o s p o et a s e n su m isi ó n verd adera

,

me n te d ivin a n o h acen otra c o sa q ue reve

,

l ar est a u ni d ad de l o c read o Fij aos en q ue

-

l a p ri mera fi gu ra ret ó rica se l l am a sím il .

En c o ntrar a n a l og í a s es e n su m a t od o el
, ,

o fi ci o d e l a p oesí a Y enc o n trar an al ogías

.

en tre l as v arias fo rm as d el uni v ers o m an i

f es ta d o en t re l as vari as fo rm as d e l a s us
,

t ancia ú ni c a diferenciad a es en c o n t rar el

,

c am in o real q ue l l eva a l a p ercepci ó n d e l a

un id ad ¡Divi n os p oe t as ! E s t e es s u tra b a
.

j o S o n l o s m aes t ros de l o s h o m b res T o

. .

d o s si n excepció n e n señ an es t e A B C s i n té
tic o : aN O exis t e má s q ue Di os » V e n l a fl o ra
c i ó n de l a s p l an t as y c antan : aH o y h a fl o

reci d o m i c ora z ó n » V en l os c am p o s m u er
.

t o s p or el i n viern o y m u rm ura n (( H o y u n
s ud ari o b l anc o d e nieve h a ve s tid o l a vi d a
en m i M e sien t o m uerto c o m o u n a c o sa
.

m uer t a en u n a m uer t e p a rcial ¿ Cu á n d o

, .

l l e g a r á l a p ri m aver a para m i e s pí r i tu ? » Y
e n verd a d q ue si ent e n q ue el mis m o fl uj o de
l a v i d a e n l a s p l a nt as es el fl uj o d e l a v i d a
e n s u s al m a s : q ue p or p roce s o s p ar a lel o s se
 72— RA F A E L A R E VA LO M A RT I N E Z

ale j a l a vi d a y v uel ve en l as c an did as for

m as de l os ár b o l e s y en l os c oraz ones m an
chad os d e l os ho mbres Y p oc os h asta ah o
.

ra han q uerid o en tend er q ue l as i m ág enes

de l os p oetas t i enen esta rec ó nd i ta tras
c e n d e n c i a de encerrar re v el aci ones d i v i nas .

V a n l os p oetas c o m o n i ñ os d óc i les d e l a
, ,

m an o de l a an al ogía hasta ll eg ar a D i o s .

L os fil ós ofos en c amb i o se encierran e n l os

, ,

hierr o s d e l a d iferenc i ac i ó n Para l os p oe.

t as l a síntes i s P ara l os sab i o s el an áli s i s

. .

L a síntesis del gen i o de l os p oet a s l o en

v uelve to d o en u n a su prem a afi rm ac i ó n en ,

u n c om pen d i o d i v i n o : D i os L os sab i os l o
.

d es i n teg ran to d o hasta ll egar al á to m o Y .

en el át o mo se c i erra l a l í n e a d e este cí rc ul o .

P orq u e el áto m o de l o s an al i stas es tam

b i én u n a síntes i s sup rem a .

L a síntesis es el atrib uto del g en i o L a .

c reaci ó n es el atrib u t o d el geni o C rear y .

sintet i zar es l o m ism o .

LA D I V I S I O N D EL TR A BA J O

l as célu l a s gri ses d el cereb ro tem bl a ran

I
p o r l as c é l u l as muscul ares y p o r l as c é
l ul as nervi osas de un m iemb r o atacad o de
p arális i s y q ui s i eran s usti t u ir las en s u l a
b or t od o el arm ón ic o ed i fici o hu m an o c ae
,

r í aen t i erra L a d i visi ó n d el trab a j o n o e s

.

ob ra d e l o s ec on om istas q ue l a citan c o n ,

o r g ul l o sin o c opi a fi e l d el m od o d e ob r a r
,

d e l a N a tu ra l e z a q ue a m ed i d a q ue as e le u
'

d e e n l a evol uc i ó n m ás desp i ad ad amente

d i v ersifi c a l os serv i ci os E n l os c o m pl i c ad o s
.

org a nis m o s de l as socied ades m o dern as ha

l lev ad o esta di visi ó n del t rab a j o has t a l a
cruel d ad S abi o s i nven to res p oetas m aes
.
, , ,

t ros se p arad os de su l ab or p ar t i c ul ar d e
,

cél ul as v i vientes caen en un a ato nía d ol o

,

ros a L a n oci ó n del h o m bre a r m ó n i c a m e n

.

te c om pleto es c ontra ri a a l o s fi nes de l a

ev ol uci ó n E s c o m o l a n oci ó n de un a am i b a
.

q ue tu viese s ac o d iges t iv o y ó rgan os p ul

m o n ares y ó rgan o s d e rel aci ó n y cerebro
qu e en fi n p as ase a ser ese arm on i o so un i
, ,

vers o , m ú lti p le y c o m p l ic ad o d el m i c roc o s ,

m o s h u m an o regi d o p o r di v in o s regentes
, ,

sin p erder su si m pl e uni d ad p ri m ord i al L a .

t errible visión de ! el l s en aL o s p ri mero s

 74 — RA F A EL A R E VA L O M ARTI N E Z

ho mbres en l a l una » es cierta L a v ocaci ó n

, .

( oh J o sé E n riq ue R o d ó ) n o sól o es un l l a
m a m i e n t o espi r i tual sin o algo m á s sagrad o .

E s un a raz ó n d e ser y l a obed i enc i a perfecta

e i n s t i nt i v a a l os m ecánic os celestes Cél u .

l as d e u n cuerpo d i vi n o ex i st i m os en u na
,

form a super i or d e v i d a c o m o l a u nid ad c o

lectiva d e u n ser i n v i s i ble L a un i d ad en .

c onj un to n uestro pequeñ o pl aneta t od o

, ,

es u n d i os q ue hace c orrerías p or el espac i o

Y o c o m pren d o q ue s oy p oeta sol amente .

Sab i o d e u n a sab i d uría c ord i a l Cél ul a m u s .

cul ar d e un coraz ón d i vi n o N o tengo cere .

b ro n i m i em bros N o ten g o m ás m ed i os de
.

rel ac i ó n q ue l os pro p i os d e m i form a s i n g u

l ar d e cél u l a sen s i t i v a S oy u n o j o y un a
.

c onc i enc i a espec i al i zad os N o me p i d á i s l a

.

b o res m an uales n i i n tel i gencia me p i .

d ai s n i s i qu i era retó ric a .

 E S TA BI LI D AD

OE T A S, p oe t as ! N os o t ro s s om os e t er
n o s sól o p orq ue n o s sucedem os E l p o e .

ta es etern o p ero l os p oe t as s on m ortales

, .

D e p ron t o un e x tre me c i m i e n to sacu de l a

tierra y s e hu n d e u n c on t i nen t e y c o n él u n a
an t igua ci v ili z aci ó n : se hu n de l a A t l á n t id a
.

un b á rb aro q uem a l a b ibl i ot e c a de Al e

j a n d rí a P i nto res a ú r e o s pi nt o res d e o j os
.
,

hech o s p ara l a l u z s ol ar : pi n tá is en el v i en
t o D ec o r á is c o n grand es lien z o s l os p al a
.

c i os del m ar A rq ui te ct os : l a m a t er i a d e
.

v ues t ros p a rte n o n es n o es m á s es t able q ue

el h iel o ines t able E scul t o res : has t a a h o ra
.

n o ha b íai s n o t ad o q ue vues t ro cin c el t al l a b a

e n el vient o M o del ad ores : c reíais v a c i ar
.

o r o l í q ui d o y v aci ab ai s aire P ero artistas

.
,

to d os c o n s ol a o s p or q ue l as m an os d i v i n as
,

n o p roceden d e o t ra m anera C on tem pl ad .

de q ue li vi an a t el a es tá h ec h a l a d el ic ad a
t ú nica d e l a s ro sas ¿ Qu é h ay m á s f r á gil
.

q ue l a d ivi na esta t ua de l a m ujer ? ¡F ij á o s !

L a n a t u ral e z a ne c esita d e l a vi d a y p ara
c o n servarl a y p ara de fen derl a n o em p lea
c o sa m á s d ura y c o h ere nt e q ue l a le v e c á s
c ara que c u b re l os h u ev o s U n a f r á gil c a p a
.

c al i z a guard a el t e s o ro s a grad o d e l a exi s

 76— RA F A E L A R E VA L O M ARTI N E Z

tenci a Y así t od as l as form as Se d i feren

. .

ci an po r u n intangibl e m o d o de agrup arse

l a mi sm a sustanc i a eterna A rtistas c ons o .
,

l aos ; y m ientras tanto ad o rad l a d u ra fo r

m a d el d i am an te en q ue c ri stal i z ó v uestro
en sue ñ o de sol i dez y d e estab i li d ad .

P oetas vuestra obra má s d urable prec i

, ,

s a m e n t e porq ue su terrestre o bj e ti v a c i ó n es

l a m en o s c orp ó rea está esc ri ta sob re el

,

v iento En v an o m ul t i pl i cá i s c op i as A p re n
. .

d e d de v uestros an tep asad o s l o s v a te s l o s , ,

j u g l are s l o s v e r s o l a ri s l os tro v ad o res

, ,

E ran m ás pu ro s m ás d e s i n te re s a d o s y m ás
,

s abi o s q ue v osotro s N o a sp i raba n a q ue

.

su s men s a j es a l os h om b res d u rar a n m ás

q ue el c án d i d o me n sa j e d e l a s ro sas q ue ,

d u ran u n a pr i m a v era L a re v el a c i ón es
.

e tern a : pero l os re v el a d ores se suceden L a .

g ran fl aut a d e P a n suen a pe ren nemente .

E l Ca nt o r S a g rad o c a nt a en l a e tern i d ad .

Pero d i s pone de l a m ú s i c a d e las esferas y

del g ran h i m n o gra v e d el m ar y d e l a en o r
m e n ota tó n i c a q ue d i ce l a sel v a m i s te ri os a
e i n men sa Y c on c a n tos m ás su a v es par a
.
,

al m as su a v es d i s p one d e las v oces d e la s

,

ro s a s d e l o s a rroyuel os d e l os pá j a ros y
, ,

d e l o s p oetas q ue suenan y se a p a gan s i n

,

d esc a n s o El rosal e vo l uc i on a en u n ru i se
.

ñ o r y d es pués en u n p oet a .

P oetas re s i g n a o s a perecer en v os otro s

,

y e n vues tras o bras ¿ Qué i m p o r ta q ue se

.

apa g ue u n a v o z s i el can to s ig ue ? V ues tro

tiem p o es el p re se n te ; e l p resen te v ago cam ,
 E S T A B I LI D A D —77

b i abl e e i n estable Y p e rd u rab le V ue s .

tr o rad io d e acci ó n n o nec esi t a ser m u y es

ten so Deci d v ues t ra revelaci ó n y m o ri d Y
.

n o o s i m p orte q ue vuestra p al ab ra m uera

c on v o s o t ro s H abr é is c u mp lid o c on vues
.
,

t ro deber E n el tiem p o d e v ues t ros n iet os

.
,

n acerán p oe t as E n el e s p aci o h ay u n p oe
.
,

ta p ara c ad a c i ud ad así c o m o hay u n m a

,
'

e i z o d e ro s as p ara c ad a j ard ín Hay u n .

p oeta n os ó l o para c ad a ci u d ad sin o p ara ,

c ad a cl ase s oci al y c as i p ara cad a f amil i a .

E l p oeta q ue h i z o ll o rar a l o s ab uel o s hace

s on re i r a l o s n i et os ; el p oeta q ue con m ueve
al p uebl o p ro v oca l a b u rl a de l as cl ases d i
rect oras Y si n em bargo el p oe t a p op ul ar
.
,

i nc o rrec t o y el herm étic o p oe t a d e l a a r i st o

c r a c i a p esad os en b al an z as d e j o y er os eter

n o s pesan l os m i s m o s q u i l a te s Cese l a v o z
'

d e m ofa p a ra l os grand es ar tistas d el p a

s ad o que n o s o n sin o ro sas q ue se m arch i
taron .

He apren d i d o h o y esta l arga lecció n en l a

m á s b el l a aven i d a d e Gu atem al a Cien ar
b u st o s m e l a d ij ero n al u nís on o Se había n .

d esp oj ad o d e s u su ntu os o m an t o d e fl o res

d e del ic ad o m ati z v i ole t a S u m u n ifi c e n c i a
.

a v ergon z ará siem p re m i mezq ui n d ad : al

(

f o m b r ab a n el suel o regi amen te B es a b a n .

el hu mil d e p ol vo de l a tierr a Y l as g ran de s .

m anchas d e u n m orad o p ál id o te n í a n l a i n
 º 0 º º LA TI ERRA
ES UN A ES TR ELLA LUMI N O S A

A t ierra es u n a es fera d ol o rosa , dij o

el en ferm o de al m a d ol o ros a — a L a
,
.

t ierra es u n a es fera en sangrentad a » dij o el ,

h o m b re q ue am ab a l a p a z y v e í a l a guerra
y tenía u n al m a llen a d e p ied ad aLa .

tierra es un a esfera o b scura » cl am ó el h o m ,

b re desengañ ad o q u e deseab a l a m uer t e

, .

Y el p oe ta E — N o : l a t ierra es u n a e s trell a

l u min o sa De to d o el p ecad o y el d ol o r d el
.

”
m un d o v i s t os desd e l ej o s sól o q ued a u n
, ,

p u nto l u m in o s o T o d o el d ol o r d el m u n d o
.

f o s f o rec e D e l a s ho n das d e l ri o d e l a h u m a
.

n id ad cad a gota c ree tener m o vi mie nt o s

de p asi ó n i nd ivi d uales y sin e mb a , rg o t o d o s
s us m o v i e n t os f orm an p ar t e d e u n m ovi
m ient o ú nic o q ue h a ce g i r a r l a rued a d e u n
,

m o lin o d ivi n o E n V en us sin d u d a hay

.

h a b i t an t es q ue creen en su d ol o r y e n su
p ecad o Y desd e l a t ierra o tro m u nd o d e
.
,

pecad o y d e d ol o r V en us es s ó l o l a su ave
,

es t rell a d e l a m añ an a guía d el Ea m i n a n te
, .

Y el p ecad o y el dol o r n o exi s t en .

 gil — R A F A E L A R E VA L O M A RTI N E Z

V en u s y l a T ierra b rill an n o só l o c on l a
l u z refl ej ad a de l os s oles sin o tambi é n c on
l u z p rop i a p orq ue to d a su s t ancia es p o r s i
.

m ism a l u m in o sa A demá s el q ue p osee lu z

.
,

refl ej ad a l a t i ene p rop i a .

¿ Có m o creer q ue el d i v i n o artista hi z o
c os as inc om pletas ? Del d ol or y del v i ci o
d e un a ex i stenc i a h um an a sól o pers i ste un
m ovi m i ent o d e asp i raci ón hac i a l as c osas
celestes D i os es c om o el auto r de grandes
.

fresc os que necesitan ser v ist os d e le j o s en ,

u nid ad d e c on j un to p o rq ue v i st os d e cerc a
,

aparecen c o m o m anchas d e c ol o r El m i s .

m o es l a S u p rem a Un i d ad M ir a d c óm o .

q u i ere q ue se v ea : a d istanc i a para p ode r ,

ver en c on j unto Y l os m ontes tend rán

.

s ua v es m an tos az ules .

L a t i err a es una estrell a lu m i n osa .

 SO PLO

AS gas a s de su vesti d o al z an u n gal lard o

revuel o en s u red o r agi t ad a s p o r el
,

aire L leva de l as m an os d o s n i ñ o s i ngleses

.

d e mej ill as s on rosad as y c abell o s d e o ro .

E s d ich o sa p orq ue llev a d o s n iñ os d e l as

m an o s ; p o rq ue se e n c i e n d e l a auro ra ; p o r
q ue es j o v e n y san a E s d ich os a mecá nic a
.

m e nt e : p o rq ue l a roj a sangre m o z a d eto n a

en ell a c o m o en u n esca p e de gas oli n a E s .

r uid o sa : ¿ n o hab éis o b servad o c ó m o l a

vi d a necesi ta del rui d o ? T a l o n e a n l os s ei s
zap a t os ; b aten c a s ta ñ uel as las seis m an os ;
ríen l as t re s b o c a s y al m o v er e l a i re l os
¿

t res vesti d o s feme n iles se p rod uce u n su s u

,

rro arm ó nic o de m ai zal a z o tad o p or el

v ien to .

T iene ade m á s u n n ovi o ; p e ro p o día n o

t enerl o V iene d e u n a p r ó xi m a vill a a p en as
.

i nfes t ad a p o r el c o nta g i o d e l a c i ud ad L o s
.

ingleses se desay u n an bien ; u n b uen l a v ad o

m ati n al aceleró l a ci rcul ació n de l a sangre .

V i sti ó a l o s ni ñ o s y sal i ó d e p as eo C o m o
.

'

vei s p ara q ue sea fe l i z el n o vi o h uelga

, .

M i vej ez q ue em p ez ó a l o s vei nte añ o s se

, ,

h a he c h o a u n l ad o a rr ol l a d a p o r t a n ta
j uventu d .
 82 — RA F A E L A R E V A L O M A RTI NE Z

Y d e p ronto m i ra z ó n a c aza d e verd a des

h a asid o un a verd ad un a verd ad p a r v u l i ta :
,

q ue l a v i d a j oven prod uce l a alegría y ¡ay !

q ue l a v i d a ad ulta y l a vid a anci an a p ro
d u c e n el d ol or .

Pero apen as cazad a l a he s oltad o d esen

,

g a ñ a d a m e n te c o n un l Ya
e te c on ocia ;
ve te : has estad o mil veces en m an os d e m i
raz ó n y n unca a pes ar d e q ue te p rod igas
, , ,

me h as ser v i d o p ara generali z ar P o r ti n o

.

se v a a nin g un a p arte ¡N o t i enes m ad re !

.

¿ Có m o h as sorpren d id o un a v ez m á s m i
i m agin aci ó n
 '

RO S A MA R I A

I VI O en u n medi o aris t ocrá t ic o S u .

m ad re era u n a gran señ ora Ab a n d o

“
.

n ad a p o r un m arid o d i s ol u t o se re t i ró a ,

un a riq uísi m a p osesi ó n ca m pes t re Y a l l í .

v i v i ó la arm on i osa n iñ a .

J a m á s p u d o men ti r N o p o r ed ucaci ó n de
.

l a m ad re p u ra y del ic a d a p ero herid a d e

, ,

m uerte p o r u n d ol o r in t ern o y n o r m a l m e n ,

te b uen a sin o p orq ue aq uel la cá n d id a ni ñ a

,

n ació veraz c o m o l a nie v e de l as ci m as q u e ,

c ri st al i zan en l a f o rm a d e un a p u ra verd ad
geo m ét rica o c o m o l as ros as de l o s cam
,

p o s q ue c recen en l a fo rm a d e u n a arm o
,

n i o s a verd ad v e ge t ati v a E l sen o m a t ern o

.

se p rol o ngó e n l a p u ri si m a a p arien ci a de l a

ang é lica n i ñ a ; pero el t en ue o rgani sm o d e
és t a fu é i nc o m p arablem ent e m á s sutil y
m á s delic ad o q ue el v as o c arn al o rigin ari o .

A q uell a m u j er n orm a l her i d a d e m uerte

,

p o r u n gran d ol o r fué elegid a p o r q uié n

, ,

sabe q ué i g n ota v i rtu al i d ad rec ón d i ta y ,

p ropicia p ara c oncebi r el v ehícul o a q ue

,
"

descen derí a u n es pí ritu de i fi c o .

Y el c uerp o d e R os a M aría c reci ó en c o n

s o n a n c i a c on el espí ri t u d e l as le y es co m o ,

c ristali z an l as n ieve s de l as c i m as o se des

 84 — R A F A E L A R E VA LO M A RT INE Z

arroll a el d e l i c a d ís i m o vesti d o de l as ros a s .

Y orgánicamen t e l a ni ñ a fu é incap az d e
m entir .

Cu an d o l legab a n a l a p oses i ón cam p estre

l o s l abrie g os enc al l ec id os R os a M aría se n
,

tía el fl u j o y refl u j o d e extrañas m areas es

p i r i t u a l e s E l anci an o ser v id o r q ue cu i d ab a
.

el j ardín n unca l a hacía m al y se arm on i

,

z aba el al m a d e l a ni ñ a y el al m a del v i e j o .

Per o cu an d o l legab a l a hij a d e éste J u an a , ,

o su m ar i d o J osé aunq ue eran h on rad os

, ,

seres d e l os q ue n ad a p o d í a d ec i rse R os a
, ,

M arí a e v itaba su c ontact o J u an a siem p re .

l a be s ab a en l a m an o c o n res peto ; pe ro l a
n i ñ a c om p rend ía q ue estaba a n c i o s a d e ex
pl i car su s m iser i as a l a d ue ñ a d e l a m an
sió n se ñ ori al y que aq uel beso era i n a r m ó
n i c o y c ostaba u n l igero esfuerz o a l a p o
bre cam pesin a s i em pre c o n l a m en te oc u
,

p a d a p o r l as neces i d ad es d e s us d iez h ij o s
ham br i entos y d esn ud os Y R o sa M aría .

pen sab a : q u é m e besa rá ? ¿ P or q ué

n ecesi tará d etenerse a nte m i y p ron unc i a r
l a s c ons ab i d a s frases hala g ad o ras en q ue ,

s i em p re m e ll am a b oto nc i to d e rosa an ,

te s d e hab l ar a m i m a d re cu an d o la p obre
,

n o tien e u n á tom o en s u greñ ud a cabe z a

q ue n o est é oc u pad o p o r el hamb re d e sus
h i j o s ? » Y l a hacía d añ o l a i n c o n sc i e n te m en
t i ra d e l a p ob re m uj er .

El m é d ic o d e l a ald ea l a m oles ta b a m á s .

¡A h ! E l v iej o m é d ic o d e l a a l dea l a h ac ía
.

m uc h o d añ o E r a u n ho m b re h o nrad o y
.

b o n a c h ó n c aritati v o en cierta m ed id a y
, ,
 RO S A M A RIA — 85

a s id u o c on cu rre n te de l a cas a en q ue l o es ,

p e r ab a n siem p re có m o d o a s ie nt o al lad o ,

del asien t o en q ue des f allecía l a c on de sa y ,

s ó lid o s ali m en t os res ta u rad ores d e l as f uer

,

z as c o rp orales E l p o b re viej o n o hu b iera

.

p o d id o vi v i r s in el c ariñ o t i b i o d e aq uell a
t ran q uil a m an si ó n ll en a d e b ienestar m a
,

te r i a l A m a b a s i n c eramen t e a l a Señ ora y

.

a l a peq ueña R o sa M ar í a y se h ub iera s o r

,

p ren did o m uch o de sa b er q ue é sta se sen t í a

lesi o n ad a p or su s mentiras p o rq ue el b uen ,

h om b re p rocu ra b a n o faltar n un c a a l a ver

d ad Pero el anci a n o m é dic o se c reía en l a
.

o b l igaci ó n de h a cer l a c o r t e a l a c o nd esa y

a l a b ell a c o n d e s i ta n ecesi t ad o d e agrad ar
,

en t od a su míni m a al m a c on u n m ied o p er
,

pe tu o de p erd er su l ugar e n l a l uj osa m an

si ó n de sus señ ores y c o n él t od a l a d ulce
, ,

d umb r e de su p o b re y osc ura v id a Y m u .

ch as veces i nc o n t a b les veces an t es de d o r

, ,

m i rse en l a m ull i d a p ol t ron a c on l o s p ar ,

p ad o s s e m i c er ra d o fc u m pl ía c on el p e q u e ñ o
'

deber q ue se h a b ía i m p ues t o de ser grat o a

R o s a M arí a L O c um plía pen o sam en t e es
.
,

forz an d o s u red o n d a ca b ez a a d o r m i ta d a .

Y a R os a M aría n o d añ a b a l a afecció n d e l
“

viej o ni s u necesi d ad d e c o m p l acerl a si n o ,

t o d as l as i n ú tiles p al ab ras q u e l o hacían

p ro nu nciar L a d añ ab a p o r ejem pl o q ue
.
, ,

se detu viese a n te s u b as t i d o r y sin ver n ad a

c on s us oj o s cega t os y d istraíd o s i n v a ri a ,

b l e me n te al ab a se l a b e lle z a d e l as fl o re s q ue
tejí a l a p equeñ a m an o d e l a b o rd ad or a .
 RO S A M A RIA— 8

'
E l p ast o rc il l o q ue a l os ca t o rce añ os a t ra
j o a l o s m o n t es a l a p rimer al d ean a enga
ñ a d a ; el p a s t o rc i l l o q ue parecía u n c abr o
m o nt é s l a in spi ra b a repugn ancia ; pero n o
,

l a es p ec ie d e agud o d ol o r q u e l a p ro d ucí a
tod a b oc a qu e n o ex p resa b a l a verd ad :
t od o m ov i m i ent o fals o : t o d a m at er i a c o r
p o ral o b ligad a a ment i r Y p o r el l o la n iñ a
.

se aisl a b a S e ai sl a b a d el m é d ic o y d e l o s
c am pesin os de astu t as c ar a s l u g a re ñ a s q u e
,

le p arec í a ver prol on garse c o m o l a c o nc r e

ta m an ifest a ci ó n d e u n a i n te rn a f a lsed ad .

Com o algo q ue se revelab a c ontra l as l e y es

s u p rem as q ue hacen crecer a l as ro s as y re
gul an l o s m o vi mientos de l as cá nd i d as ove
j as S ó l o en el anc i an o j ardi nero enc o ntra
. .

ba desc an s o E n el a n ci an o j ard i nero gru

.

non q ue l a s reñí a a el l a y a s u m ad re c o n
frecuenci a y q ue c on sencill a fam i li arid a d
se per miti ó en m uch as ocasi on es fal tar a
l o s respet os s oci ales E n el anc i an o j ard i
.

n ero q ue tan tas veces l a t om ó c argad a e n ,

l as tardes fri as a pesar d e su op osici ó n

, ,

y l a en t r ó a ac os tarse r e z o n g a n d o en t re
,

d ientes .

A q uel c ari ñ o al t o sc o viej o se ha b ía

“

ac rescen t ad o desd e u n a m añan a en q ue l a

c o n d e s i ta se b añ o pein ó s u s l a rg o s c abell o s
,

c astañ os y l uego al verse en u n espej o n o

, , ,

p u d o m en o s d e e x c l am a r í P ero q u é l i n d a
s o y m a m á ; y q u é l i nd a es t o y esta m a
,

ñ an a ! L a m am á l a ri ñ ó y el m é d ic o se
 98 — R A F A E L A R EV A LO M A RT IN E Z

c rey ó en l a obligación secun dand o a l a

'

c on desa de p ron unciar u na b re v e aren g a

,

s obre l as d es v en ta j as d e l a i n m o d e s ti a .

S ól o el v ie j o j ard inero gr i tó in d i gn ad o al ,

v er a R osa M aría c onfusa ofen d i d a y s on ,

r o j a d a : — a P u e s s i ; es verd ad ; es m uc ha
,

v erd ad : l a n i ñ a es m uy l i n d a ; m ás l i nd a
q ue l a m ás l in d a d e tod as m is fl o res ; y h oy
est á m ás li nd a q ue n unc a
A sí v i v i ó l a n iñ a hasta l o s cat orce a ñ os
en q ue v ol vió su p ad re Herm oso a ú n can .
,

s ad o arrepent i d o tal v ez se ac ercó a ped i r

, ,

el perd ón c onyu g al L a c ondes a p areci ó .

reviv i r El prófu g o enferm o fué rec i b i d o

.

c on l o s b raz os ab i ertos en u na l arga ,

c lemenc i a q ue n o p reguntó n ad a y q ue su p o
perd on arl o t od o P ero llegó enferm i z o su s
.
,

c e p t i b l e p or s i m i sm o d ol o ro so heri d o p o r
, ,

l as le y es q ue habi a trans g red i d o Y l a .

m ad re q ue se plegó a to d os sus capric hos

, ,

n o sup o c o nservar s u pasi v a rectitud A pe .

n as l le g a d o s u Se ñ o r m in t i ó A l o s d i ez .

d ías obligó a men t i r a R os a M aría .

— c R o s a M aría d ij o l a b oc a su pl ic an te
, ,

y a sabes q ue tu p ad re n o g usta d e que se

h aga tal c osa V a s a d ec i r q ue n o l a
.

hici m os » .

L a n i ñ a res ig n ad a cal l ó Pero n o se

, , .

ne g ó a m ent i r E n l as p ri meras h oras d e

.

l a tard e d espués d el al m uerz o en l a sal a

, ,

q ue re u n í a a l os m i em b ros de l a peq ueñ a

famil i a y al m éd ic o q ue ac ababa de llegar, ,

el c o nd e d is plicente e n m u d ec i ó d urante
, ,
 RO S A M A RIA —89

b uen rat o sem i ac ostad o en s u sill ó n R osa

,
-
.

M a rí a sentía m ales t a r Aú n n o se d ab a .

c uenta d e l o q ue se e x igí a de el la : a un n o
“

s e d ab a cuent a d e aq uel l o a l o q ue h a bía

a cced i d o si n oc u rri rsei e siq uiera el má s

,

l e v e sen t i m i en to de p rotes t a .

E l S eñ or d e l a casa em pez ó a h abl ar .

L os o j os d e l a mad re b r i ll aro n a z o r a d o s :
s e a n gusti ó l a c ara d el m éd i c o q ue esta b a ,

e n el secret o .

a N o » d ij o l a m a d re ; y m i ró s upl i cante
,

a R os a M aría — u N o » d i j o e l m éd i c o s i n
.
,
f

v acil ar ; y m i ró en un a m u d a ord en q ue
, ,

n o c om p ren d ía l a d es obed i enci a a l a n i ñ a , .

El auto r i z ab a el pequ eñ o frau d e — a N o » .

,

d i j o ento nces l a v o z cl ara d e l a n iñ a : cl ara

y a lt a Des pués insti n ti v am en te R osa
.
, ,

M a ría s al i ó d e l a estanc i a y se ret i ró al

j ard ín S e sent ó en u na b a nc a rú s t i ca c abe
.
,

el m aci z o de rosas p refer i d as H ab i a lle g a .

d o a él l entam ente A ú n n o sentía n ad a .

Y s i n em b ar g o ib a her i d a d e m uerte
, .

I b a herid a d e m uerte c o m o u n a peq ue ñ a

a v e bl anca q ue regresa al ni d o s angran d o

y a p o r l a herid a q ue h a d e m atarl a I b a .

heri d a c o m o un a c orz a q u e l ogra llegar a

su refugi o en el b osq ue ll e v an d o y a en s us ,

ág i les form as l a su stanc i a extrañ a y ho m i

ci d a q ue h a de d i s oc i a r l a s .

'

L a tam i z ad a l u z d e l a t arde llen ab a el

j ard í n L a ni ñ a s inti ó ali v i o a l a v i s t a d e
.

l a s rosas E n aq uel c á n d i d o m edi o i m pe

.

r a b a l a verd ad U n d ol o r t ran q uil o l a

.
 RO SA M ARIA — 91

o rgan ism os p orq ue ell os m ism os eran men

,

tira c o n s u s ta n c i al e s c on form as engañ osas

,
.

P ero el erro r destruía s u delicad o o rga

n ism o angélic o d el m i sm o m o d o q ue l a
,

v ib ració n crecien te d e un a c uerd a de v i olí n

nad a p ued e c o ntra u n gru es o vas o y h ace
es tall ar l a c o p a fi n í s i m a .

L a p resenc i a d e su s v eraces h e r m a n a s l a s
rosas l a hacía m uch o b i en E ran l o s m ie m .

b ros fam il i ares q ue se estrec hab a n e n t o rn o

d e su lec h o d e a g oní a .

De p ron t o oyó l a v oz de su m ad re q ue l a
l l am aba Se sinti ó m u y c an sad a e in capaz
.

d e res p o n d e r L a v o z d e su m ad re s o n ab a
_
.

m uy l e j os a l l á m u y l ej os desd e u n m un d o
, ,

d e s o mbras perd id o en l as t in iebl as C on .

c l u y ó p o r n o oí rl a C oro s ang é lic o s l legaron

.

a su oíd o M u rm u rab an u n n om bre q ue

.

e ra el a rm on i os o n o mb re d e l a verd ad Se .

i n c lin ó h aci a l as rosas q ue n unc a h a b í a n

m entid o ; se i nc lin ó haci a l a d ulce form a
d e l as rosas d elicad as y t é nues q ue p odí an ,

t ener vestid o s tan bell os p o rq ue eran l a

m anifestaci ón arm on i os a d e un es p íri t u d e
verd ad Y m u ri ó
. .
LA S EGUN DA BOD A D E J UAN A
'

QU E L L OS d i en tes fi n os b l anc os y b i en
,

un i d os l a i mpre s i onaban ¿ S ól o l os
, .

d i entes ? N o ; t od o aq uel h o mb re E l c a be l l o .

c u as i rub i o ; l o s o j o s de a z ul ob s c uro ; l os
blanc o s p i es d escal z os .

Pero s ob re t od o n o p odía apartar de su

, ,

m em o r i a l a m i rad a d ulce d e l o s o j o s ; l a r i sa
franc a y frecuen te ; e l d i ch o Opo rtun o ; l a i n
g en i osa frase ; s u d el i c i oso acento extra ñ o .

A aq uel ho mbre nad i e l o c on ocía El afi r .

m ab a q ue había s i d o c ap oral e n la fi nc a
d e g a n a d o d el r i c o p ro p i etar i o ! ; q ue era
o r i u n d o d e C h i q u i m ul i ll a ; y q ue al de j a r s u
puesto en l a hac i end a con el d i nero q ue c on
,

s e r v ab a había v en i d o a c on oce r l a cap i t al .

S u p a trón l o había d esped i d o p or un d i s

g usto que tu v i eron u na v ez en q ue él (el n a
r r a d o r ) t om ó d em as i a d o a g uard i en t e Pero .

ya estaba tr i ste en l a Cap i tal y si el la l o , ,

ú n i c o q ue le retení a le j os de sus t o ro s de ,

s u s v ac a s y d e sus caball os .se ne g aba a

acept a rl o p o r esp os o i ría a ped i r a su pa
,

t r ó n q ue l o ol v i d a s e t od o y l o recib i ese d e
n uevo a su ser v i c i o A l ha bl ar de l a s v acas
.
,

d e l o s c a ball os y de l os v erd es p rad os un a ,

n ostal gi a in v enc i ble se refl ej aba en sus oj o s ,

 L A S E GU N D A B O D A DE J U A N A—98

tri s t es y m an s o s c o m o l os d e l o s an i m ales
añ o rad os Y m uch as ve c es acu d iend o a re
.

q ueb rarl a se m i b e b i d o p rob ó q ue s u p atró n

, ,

habí a teni d o s ob rad o m o ti v o al desp e d i rl o .

E s o era t o d o l o q u é l a g arri d a m o z a s a
bía d e él A dem á s en s u al m a l len a de vaci
.
,

l ac i o n e s habí a o tros d os c o n o c i m ien to s : el

de q ue l o h abía desechad o p or c o n sej o d e s u
p ad r i n o d o n B M y el d e q ue p ro nt o c on
. .
,

traerí a segun d as n upci as c o n P abl o ! de ,

o fi c i o alb añ il .

F ué a raí z d e l as d os p rop uestas de c as a

mient o c uan d o acud i ó a s u p ro tect o r D o n ,

B M la h on rad a y herm o sa m uchac ha

. .
, .

E n s u niñ ez h a bí a v i v i d o a su l ad o c o m o
h i j a d e casa ; d esp ués fu é p ad r i n o de s u b o d a
c o n M an uel el d i fu nt o m ar i d o al q ue d ebía
,

l a b uen a p o sici ó n pec un i ari a de q ue d i s f r u

tab a E ra su p ad ri n o un s ol teró n e g o i sta
.
,

pero h on rad o y d e b uen c onse j o A s u m a

'

d re ! l a d el p ad rin o ] e r a deu d o ra Ju an a d e
rel at i v a i n strucci ó n y de u n s ó l i d o f o n d o d e
'

m o ral y b uen as c ost u m b res De aq uell a .

casa l a había s a c a d o s u esp os o E nt o nces .

aú n v i v í a l a S eñ o ra y ap rob ó s in v acil ar e l
matri m on i o M anuel fu é u n h o m bre h o n r3
. 1

d o y trab aj ad o r Se l evantab a c o n l o s p ri
.

m eros ray os d el S ol y auxil iad o d e s u es

p o sa trab a j aba h as t a el an oc hecer T ra
, .

b aj ó t anto y c o n tan b uen éxit o q ue al fi n

p u d o es tablec erse en su nego ci o de ex p e nde
d o r d e carne a l p o r men o r A s u m ue r te .

dej ó a l a v iu d a c on u n s anead o c a p i tal it o ,

 L A S E GU N D A B O D A D E J U A N A — 95

N unca h abía am ad o al p rim er m arid o

si n o c o n u n t i b i o a fec t o en q ue ha b ía m á s
respeto y m ied o q ue c a ri ñ o D u ra n te l o s .

añ os en q ue vivi ó en su c o m p a ñ ía p oc o a ,

p oc o se fuero n m arc hi t an d o hasta sec arse,

y d es a p arecer l as roj as rosas d e su s c a rca

,

j ad as L a mo z a e r a de n atu ral san o y a l e

.
*

gre P ero su esp o s o t o m a b a d em asiad o e n

.

seri o l a vid a c o m o u n deber S u r ostro d el

, .

gad o sec o j am ás ri ó E nc ontrab a peligro s

, , .

en tod o ; vi vía c on u n ges t o de q uej a y d e

c ansanci o estereoti p a d o en s u b oca A m a .

b a a J uan a ; pero n o acu día a e l l a s i n Op ara

regañ arl a o p ara c o n fi a r l a en l asti m os o
l

t o n o ; l as m iser i as y peq ueñ eces d e l a exi s

ten ci a L o s cl ien t es n o c ancel a b an l as de u
.

d as ; l os p ro veed o res de c a rne aumenta b a n

l os p reci os ; el caser o h a b í a su b i d o el al q ui
l er T enía un funest o d o n d e verl o t o d o
p o r el l ad o tris t e .

Y aq uel P abl o o h D i o s m í o , era en t od o

,

u n fi el re t rato del esp os o m uer t o d el q ue ,

antes h abía si d o el me j o r amig o Siem p re .

j u nt os en vi d a del tratan te en carnes s e p a ,

re c i a n su s e Sp í r i tu s hasta c on f un d irse Pa .

sab an l argas h oras u n o al l ad o del otro ,

sin h a b l arse d e p a rtie n d o p o r m o n osíl a b o s

,

y hacien d o el m is m o higi é nic o p ase o p o r l a s

t ard es ; c o m partien d o t od as l as d i versi ones
gratu i t as en su co m ú n e c o n o mía q ue l o s
, ,

h acía p reciad ores d e u n cen t av o .

 ¿i e—RA F A EL A R E V A LO M A R TI N EZ

S i M an uel reun ien d o su s aho rros p ud o

, ,

h a cerse d ueñ o de un p uest o de expend i o de

c arnes Pabl o de operari o al ba ñ i l p as ó
, ,

pronto a m aestro i dem y l u e g o a pl anead or

y c on struc tor de cas a s arq u i tecto e m pí r i c o, ,

pero háb i l y econ ó m i c o al q ue ac udían l os ,

p r o p i etari os p ara l as c on strucc i on es de ed i

fi c i os E l m i sm o c o mpró al fi n u n s i t i o en
.
, ,

b astante b uen pu nto y p as o a paso c o n , ,

sus propi a s m a n o s f u é le v a ntan d o en él un a

,

c a s i ta : h oy u n cuarto m a ñ an a otr o L a , .

c onstrucc i ón se re s i nt i ó de aq uel métod o d e

h acin am i ento ; pero hoy sól i d a y y a cas i ,

c oncl u i d a era el org ul l o d e su pro p i etari o

, .

Y J uan a c o n el espíritu d e s a c r i fi c i o p ro
,

p i o d e su n oble in d o l e se res ig n a ba a rea ,

un d ar esa v i d a d e traba j o y se v er i da d a l
l a d o de a q uel h o mbre n o a mad o pero sí , ,

a p reciad o q ue ante s fué el m ej or tal v ez el

, ,

ú n i c o am i g o de su m ar i d o y hoy le su st i
tuia S u pad r i n o la había d ec i d i d o c o n u n o
.

de l os tó p i c os fa v o r i tos d el s olteró n : ase r á

u n b uen pad re de tu s h ij os .

S e res ig n a b a s i ; pero a l g o g emía en ella ;

,

a l g o c om o un a d esped i d a a l os sue ñ os d e
u n a v i d a ale g re y j o v en Despu és aú n aq uel .
,

gem i r call ó y sól o l e qued ó un a g ran afl i c

c i ó n l a p en a d el g al lard o m o z o de s ec had o
al rec i b i r el d ol oroso n ó Oc u l to l os bel l os .

d i en tes c o n u n m ohin d e a n g u st i a ; en l os
i r i s a zules b rill ó u n a l l a m i ta d e c ólera pron ,

to a pagad a Y sól o qued ó en l os oj os l a

.

t r isteza i nfi n ita d e l os o j os d e l as v ac a s re

m em o rad as .
 L A S E GU N D A B O D A D E J UA N A — 97

E l q ue l a d i ó l a no t ici a f u é P a bl o s u f u ,

t u ro es p os o E l l argo enj ut o ros tro n o

. , ,

p u d o evitar u n re fl ej o d e satis f ac ci ón al h a
bi ar l a b o c a fr ía desdent ad a M ig uel el
, .
,

b o rrach o de M iguel e s tab a e n l a p risi ó n p o r

e s c án d al o .

—
¿ P o r es c á n d al o
“

-
Sí ; y p or algo m ás grave aú n ; p o rrob o .

¿ R o b o ? ¿ El ro bar ! N ó ; j a m á s ; e l l a re s p on
d ía c on su cabe z a M iguel p o d ria e s tar p re
.

s o p o r t od o p o r esc á n d al o p or s an gre d e
, ,

r ra m a d a ¡pero p o r rob o ! ¡i m p osible !

T o d o p od rí a hac erl o M iguel ; pero rob ar j a ,

m á s E ra i n c ap a z de el l o E ra dem asi ad o
. .

d ign o y n oble p ar a es o .

Y l a g all ard a m o z a sin n o t ar q ue su en ,

tu s i as m o d e l ata b a su am o r se erguía le , ,

v a n ta ba l as m a n o s c o m o a me n a z ain d o en
, ,

P a bl o a t o d a a q u ell a c an all a i mb é cil y

, ,

m al vad a q ue se c o mp l ací a en m a nch ar a

u n h o m b re h o n r a d o .

Lu eg o t o m ó s u m ant o ; y s i n de c ir p al a
b ra al s e g u n d o o fi c ial de la c ar n i c erí a si n ,

d e c irl a a s u f u t u ro s al ió d ej a n d o a é st e ca
,

bi zb aj o y a n g u sti a d o .

J u an a e n el c am i n o s e c u b r í a el ros t ro
p ar a q ue l o s t ra n se u ntes n o vi e ra n s u c ara
d esc om p ues t a Lo s s o l l o z o s l a ab o g a b a n
. .

E n u n i n stan te es tu v o e n l a p ri si ó n .
 L A S E GU N D A B O D A D E J U A N A— 99

J u an a ol l o z ó m ás rec i a m e n te P ero de
s .

p ro nto c om o si u n pensamien t o c ruel a ú n

,

en a quel m om en t o a t o r me n ta se s u rec t itu d

d e m uc h acha h o nrad a p ro fi ri ó angus t i os a
,

m ente z— O iga M iguel ¿ n o es ciert o q ue U d

, , .

n o h a robad o ? Dispense M iguel ; pero l o ,

han ac usad o ante mi

M iguel en señ ó su s b l anc o s dientes en u n a
alegre ris a V ol vía a ser el al egre i n te rl o
c ut or .

— P ob re m ujer, d ij o . Le c on t ar é , J u an a ,
q ue l a d ueñ a d e l a c o m i d e rí a en q ue me h os
p e d é f u é m u y a t enta c on m igo M e regal ó
'

p añ uel os b ord ad o s p or s u p ropia m an o ;

d ej ab a p ara m ás tard e u n arregl o de c uen
tas cuan d o y o se l o p rop o nía A yer l lev ó
su s i n sinu ac i ones m á s lej os Y o m e negu é a .

c o m pl acerl a E s u n a h emb ra b rava u n a

.
,

h em b ra d e acci ó n A p ro vec hó u n esc á n d a l o

.

más ell a q ue y a an t es h a b ia t olerad o algu

,

n os y m e hi z o llevar p res o Ade m á s me

, .
,

acu s ó d e haberl a ro b ad o Dice q ue h an d es .

a pare c i d o n o s é cu an t os o b j e t o s de val o r

d e su c asa ¿ q u é s é y o ? C o m o n o se a n l o s
p añuel os

A lgu n as sem a n a s des p u é s , J u an a se c a »

s ab a c o n M iguel N o v ol vi ó a p o n e r l o s p ies
.

en c asa d e su augu st o p ad r i n o el s ol t eró n ,

d e b uen c on sej o .