R U L F O , Juan: Pedro Páramo - El llano en llamas y oíros textos,
Bs. As., Seix Barral/Sudamericana-Planeta, 1986.
LUVINA
' d e s c a n s o , r a s p a n d o las p a r e d e s , a r r a n c a n d o t c c a t a s de tie-
De los ccMOs a l t o s d e l s o r , c i de L u v i n a es c i m á s a l t o y
c i m á s p e d r e g o s o . Lsí.á nlag.'ulo de esa pieeira g r i s con la
q u e h a c e n l a c a l , p e r o en L u v i n a no h a c e n c a l c o n e l l a n i
le s a c a n n i n g ú n p r o v e c h o . .Allí l a l l a m a n p i e d r a c r u d a , y l a
l o i i i n que s u b e h a c i a L u v i n t i l a n o m b r a n c u e s t a de la Pie-
d r a C r u d a . L l a i i c y e l s o l se- l i a n e n c a r g a d o de d c s m c n u -
/.ai l a , de m o d o q u e la t i e r r a de poi" a l h es b l a n c a y bt íUan-
te c o m o s i e s t u v i e r a r o c i t i d a .siempre p o r c i r o c í o del
a n u m e c c r ; a u n c | u c e s t o es un p u r o d e c i r , p o r q u e c u L u v i n a
los d í a s son tan f r í o s c o m o ¡ a s n o c h e s y e l r o c í o se c u a j a
en el c i c l o - a n t e s q u e llegue a c a e r s o b r e la t i e r r a .
. . . Y l a t i e r r a es e m p i n a d a . .Se desgaja p o r todos l a d o s
en b a i r a n e a s h o n d a s , de u n fondo que se p i e r d e de tan le-
j a n o . D i c e n los de L u v i n a q u e de a q u e l l a s b a i r a n c a s s u b e n
los s u e ñ o s ; p e r o y o lo ú n i c o q u e v i s u b i r fue el v i e n t o , en
t r e m o l i n a , corno .si a l l á a b a j o lo t u v i e r a n e u c a n o n a d o en í u -
bvj.-> de e a i ) ) / , u - U u v i c n i o q u c tio ü c j a c r e c e r n i a las d u l -
c a m a r a s : esas p l a n t i t a s t r i s t e s que a p e n a s s i p u e d e n v i v i r
u n poco u n t a d a s a la t i e r r a , a g a r r a d a s c o n todas s u s m a n o s
a l d e s p e ñ a d e r o de los m o n t e s . S ó l o a v e c e s , a l l í donde h a y
u n poco de s o m b r a , e.scondithj c i i t i e l a s p i e d r a s , florece e l
c h í c a l o le c o n s u s a m a p o l a s b l a n c a s . P e r o e l c h i c a l o t c p r o n -
to s e m a r c h i t a . E n t o n c e s u n o to o y e t a s g u ñ a n d o c! a i r e c o n
s u s r a m a s e s p i n o s a s , h a c i e n d o u n r u i d o c o m o e l de u n cu-
c h i l l o .sobre u n a p i e d r a de a l i l a i .
— Y a m i r a r á u s t e d ose v i e n t o q u e s o p l a s o b r e L u v i n a .
E s p a r d o . D i c e n q u e p o r q u e a r r a s t r a a r e n a de v o l c á n ; p e r o
l o c i e r t o es q u e es u n a i r e n e g r o . Y a lo v e r á u s t e d . S e p l a n -
l a e n I m v i n a p r e n d i é n d o s e de l a s c o s a s c o m o s i las mor-
d i e r a . Y s o b r a n d í a s en q u e se l l e v a el t e c h o de l a s c a s a s
c o m o s i se l l e v a r a u n s o m b r e r o de petate, d e j a n d o l o s pa-
172
r e d o n e s l i s o s , d e s c o b i j a d o s . L u e g o r a s c a c o m o s i tu^•icra
u ñ a s : u n o lo oye a m a ñ a n a y t a r d e , h o r a t r a s l i o r a , s i n
r r a , e s c a r b a n d o c o n s u p a l a p i c u d a p o r debajo de l a s puer-
(a.s, h a s t a .sentirlo b u l l i r d e i i í r u d e u n o c o m o .si se p u s i e r a
a r e m o v e r los goznes de n u e s t r o s m i s m o s h u e s o s . Y a lo
verá usted.
E l i t o m b r e a q u e l que h a b l a b a se q u e i l ó c a l l a d o u n r a t o ,
mirando hacia alucia.
M a s í a e l l o s llegaban e l s o n i d o del r í o p a s a n d o s u s cre-
c i d a s aguas p o r las r a m a s de l o s c a i n i e h i n e s ; el r u m o i ' del
a i r e m o v i e n d o s u a v e i n e n t e l a s h o j a s de l o s a l m e n d r o s , y
los g r i t o s de los n i ñ o s j u g a n d o en el p e q u e ñ o c-sp.icio i l u -
m i i i a d u p<j¡ l a luz ijuc .salía de l a t i e n d a .
L(;s comejenes entraban y r e b o t a b a ñ contra la l á m p a r a
de p e t r ó l e o , c a y e n d o a l s u e l o c o n las a l a s c l w m u s c a d a s .
Y afuera seguía avanzando la noche.
— i O y e . C a m i l o , m á n d a n o s o t r a s dos c e r v e z a s m á s ! — v o l -
\ i ó a d e c i r el h o m b r e . D e s p u é s a ñ a d i ó :
— O t r a c o s a , .señor. N u n c a v e r á u s t e d u n c i c l o a z u l en
L u v i n a . Allí todo el h o r i z o n t e e s t á d e s t e ñ i d o ; n u b l a d o s i e m -
pre i ) o r u n a m a n c h a c a l i g i n o s a que no se b o r r a n u n c a .
T o d o el l o m e r í o p e l ó n , s i n u n á r b o l , s i n u n a c o s a v e r d e
p a t a d e s c a n s a r los o j o s ; t o d o e n v u e l t o en el c a l í n e e n i c i e n -
( ~
lo. U s t e d v e r á eso: a q u e l l o s c e r r o s apagados c o m o si estu-
v i e r a n m u e r t o s y a L u v i n a en e l m á s a l t o , c o r o n á n d o l o c o n
s u b l a n c o c a s e r í o c o m o si f u e r a u n a c o r o n a de m u e r í o . . .
L o s g r i t o s de ios n i ñ o s se a c e r c a r o n h a s t a m e t e r s e den-
los de ¡a t i e n d a . E ; : a hizo q u e e! h o m b r e ^e I m a n m i - » f u f .
r a h a c i a l a p u e r t a y les d i j e r a : « ¡ V a y a n s e m á s l e j o s ! ¡ N o
i n l c r r u m p a n ! S i g a n j u g a n d o , pero s i n a r m a r a l b o r o t o . »
L u e g o , d i r i g i é n d o s e o t r a v e z a l a m e s a , se s e n t ó y d i j o :
— P u e s s í , c o m o le e s t a b a d i c i e n d o . Allá l l u e v e poco.
A m e d i a d o s de a ñ o l l e g a n u n a s c u a n t a s t o r m e n t a s que azo-
t a n la t i e r r a y l a d e s g a r r a n , d e j a n d o n a d a m á s e l pedregal
flotando e n c i m a d e l t e p e t a t e . E s b u e n o v e r e n t o n c e s c ó m o
se a r r a s t r a n l a s n u b e s , c ó m o a n d a n de u n c e r r o a o t r o dan-
do t u m b o s c o m o si f u e r a n v e j i g a s i n l l a d a s ; r e b o t a n d o y
p e g a n d o de t r u e n o s igual q u e s i se q u e b r a r a n en e l tilo de
las b a r r a n c a s . P e r o d e s p u é s de diez o doce d í a s se v a n y
no r e g r e s a n s i n o a l a ñ o s i g u i e n t e , y a veces se d a el c a s o
de q u e n o r e g r e s e n e n v a r i o s a ñ o s .
« S í , i i i i c v e poco. T a n poco o c a s i n a d a , t a n t o que l a
t i e r r a , a d e m á s de e s t a r r e s e c a y a c h i c a d a c o m o c u e r o v i e -
173
 JO, se lía l i c n a d o de r a j a d u r a s y de e s a c o s a q u e a l l i Uauiar.
" p a s o j ü s de a g u a " , q u e no s o n s i n o t e r r o n e s e n d u r e c i d o s
corno p i e d r a s filosas, q u e se c l a v a n en los p i e s de u n o al
c a m i n a r , c o m o si a l l i h a s t a a l a t i e r r a le h u b i e r a n c r e c i d o
espinas. Como si asi fuera.»
B e b i ó l a c e r v e z a h a s t a d e j a r s ó l o b u i b u j a . s de e s p u m a
en la b o t e l l a y s i g u i ó d i c i c m l o ;
- P o r c u a l q u i e r lado q u e se le m i r e , L u v i n a es u n lu-
gar m u y t r i s t e . U s l e t i q u e v a p a r a a l l á se d a r á c u e n t a . Y o
l ü i i a q i i c es el lugtir d o n d e a n i d a la t r i s t e z a . D o n d e m> se
c o n o c e l a sonr i s a , c o m o s i a toda l a gente le i i u b i e i a n en-
l a b i a d o la c a r a . Y u s t e d , s i q u i e r e , puede v e r e s a ( l i s t e z a
a la h o r a que q u i e r a . E l a i r e cpie .allí s o p l a la i c \ ' u e l v c ,
j i e i f ) no se la l l e v a n u n c a . E s t á a l l í c o m o si a l l í h u b i e r a
n a c i d o . Y ¡ r a s i a se p u e d e [nobar v seinii", p o r q u e e s t á s i e m -
p r e e n c i m a de u i u ) , a p r e t a r l a c o n t r a de u n o , y p o r q u e es
o p r i m e n t c c o m o u n a g r a n c a t a p l a s m a s o b r e l a v i v a cai-nc
del c o r a z ó n .
" . . D i c e n los tic a l l í q u e c u a n d o l l e n a la I n n a . v e n de
b u l l o la figura d e l v i e n t o l e c o r r iendo l a s c a l l e s de E n v i n a ,
l l e v a n d o a rasti-as u n a c o b i j a n e g r a ; p e r o y o s i e m p r e lo
(lUe l l e g u é a v e r , c u a n d o l i a b i a l u n a e n L u v i n a , í u e la ima-
gen del d e s e o n s i i e i o .. s i e m p r e .
" P e r o ¡('míese s u eei'vez;i. V e o q u e no le h a d a d o ni s i -
ciuiera u n a p i ' o b a d i t a . T r ' m i c s c l a . O tal vez no le g u s l e ;i.sí
( ¡ b i a c o m o e s t á . Y es q u e a q u í no hay de o t r a . Y o s é q u e
a s í s a i í c m a l ; q u e a g a r r a u n saboi" c o m o a meado.s de bu-
rix>. A q u í u n o se a c o s u m b i a. .^ fe, q u e a i l á n i s i q u i e r a e s t o
se c o n s i g u e . C u t m d o v a y a a E n v i n a la e s t r ' a r ' r a r á . .Allí n o
p o d r á probar u n ;;;v;zcr.! que L Ü U . - . I Í U C C M ciar m u í yer-
lui l l . m r a d a I i o j a s e , y t ¡ u e a lo.s p i i m e i o s tragos c s í a i f i us-
t e d d a n d o de v o l t e r e t a s e o m o s i lo c h a c a m o t o a r a n . Mejor'
l ó m e s e s i i c e r v e z a . Y o s é 1(J q u e le d i g o . »
Allá a f u e r a s e g u í a o y é n d o s e el b a t a l l a r d e l r í o . E l r u -
mor- d e l a i r e . E<js nii'ios j u g a n d o . P a r e c í a sor a i í n t e m p r a -
no, en la n o c h e .
E l h o m b r e r e l i a b í a ido a a s o m a r u n a vez m á s a l a puer-
ta y h a b í a vuelto. Ahora venia diciendo:
— R e s u l l a fácil v e r las cosas desde a q u í , m o r a m e n t e
t r a í d a s p o r el r e c u e r d o , d o n d e no t i e n e n p a r e c i d o n i n g u -
no. P e r o a m í n o rne c u e s t a ning-ún t r a b a j o s e g u i r i i a b i á r i -
d o l e de lo q u e s é , t r a t á n d o s e de L u v i n a . Allá v i v í . A l l á d e j é
la v i d a . . . F u i a ese l u g a r c o n m i s ilusiones cabales y volví
viejo y acabado. Y ahora usied va p a r a allá... E s t á bien.
174
M e p a r e c e r e c o r d a r e l p r i n c i p i o . M e pongo e n s u l u g a r y
p i e n s o . . . M i r e u s t e d , c u a n d o y o l l e g u é p o r primer-a v e z a
L u v i n a . . . ¿ P e r o m e p e r m i t e a n t e s que m e tome s u c e r v e z a ?
V e o q u e u s i c d no le h a c e c a s o . Y a m í m e s i r v e de m u c h o .
Me a l i v i a . S i e n t o como si me enjuagaran la cabeza con
a c e i t e a l c a n f o r a d o . . . B u e n o , le c o n t a b a q u e c u a n d o llegue
p o r pr i m e r a vez ; i L u v i n a , e l ar r i e r o que n o s l l e v ó n o q u i s o
t l c j a i ' n i s i q u i e r a que d c s e t m s a i a n las b e s t i a s . E n c u a n t o
nos p u s o en el s u e l o , se d i o m e d i a v u e l t a :
» — Y o me v u c h ' o — n o s d i j o .
»—E.speia, ¿ n o vas a dejar sestear tus rinimales? E s t á n
muy aporreados.
» — A q u í se ( r e g a r í a n m á s — n o s d i j o — . M e j o r m e v u e l v o .
»Y se fue, d e j á n d o s e ctiei- p o r l a c u e s t a de l a P i e d r a
L i r i d a , e.spoieandt) su.s (..iballos c o r n o s i .se a l c j a i ' a de a l g i í n
lugar endemoniado,
» N o s ü t i - o s , m i mujer- y m i s t r e s h i j o s , nos q u e d a m o s
a l l í , p a r a d o s e n m i r a d de la p l a z a , con tocios n u e s t r o s a j u a -
res en los b r a z o s . E n m e d i o de a q u e l lugar- d o n d e s ó l o se
oía el viento...
x l J n a p l a z a s o l a , s i n un;i s o l a y e r b a p a r a detener' e l a i r e .
Allí nos q u e d a m o s .
" E n t o n c e s yo le p r e g u n t é a m i m u j e r :
» — ¿ E n q u é p a í s esttuiios, . \ g r i p i n a ?
'>Y e l l a se a l z ó de h o m b r o s .
» — B u e n o , s i no te i m p o r t a , ve a b u s c a r d ó n d e c o m e r y
dói-ide p a s a r l a n o c h e . A q u í te a g u a r d a m o s — l e di je.
» E l l a a g a r r ó al m á s p e q u e ñ o de s u s h i j o s y se fue, P e r o
no ¡ ' e g r e s ó
».-v! .xUii¿c^.c.-, cur.:",:!-;; •.,•! so! a í t m ' b r a h . T s ó l o las p u n t a s
de los cer r o s , l u i m o s a bu.scarla. . á n d u v i m o s p o r los calle-
j o n e s d e L u v i n t r , h a s t a q u e l a e n c o n t r a m o s m e t i d a en l a
i g l e s i a : s e n t a d a m e r o e n m e d i o de a q u e l l a i g l e s i a s o l i t a r i a ,
con e l n i ñ o d o r m i d o e n t r e s u s p i e r n a s .
»—¿Qué haces a q u í , Agripina?
» — E n t r é a rezar —nos dijo.
»—¿Para q u é ? —le p r e g u n t é yo.
»Y e l l a se a l z ó de h o m b r o s .
»,Alií no h a b í a a c p i i é n r e z a r l e . E r a u n j a c a l ó n v a c í o , s i n
puertas, nada m á s con unos socavones abiertos y un techo
1 e s q u e b r a j a d o p o r d o n d e se c o l a b a el a i r e e o m o por' u n
cedazo.
» — ¿ D o n d e e s t á la tonda?
»—No hay ninguna ionda.
17.5

»—¿ Y el m e s ó n ?
»—No hay ningim m e s ó n .
«—¿Viste a alguien? ¿Vive alguien a q u í ? —le p r e g u n t é .
" — S í , a l l í e n f r e n t e . . . U n a s m u j e r e s . . . L a s sigo v i e n d o .
M i r a , a l l í t r a s l a s r e n d i j a s de e s a p u e r t a veo b r i l l a r los
o j o s q u e nos m i r a n . . . H a n e s t a d o a s o m á n d o s e p a r a a c á . . .
M í r a l a s . V e o l a s b o l a s b r i l l a n t e s de s u s o j o s . . . P e r o no tie-
nen q u é d a r n o s de c o m e r . M e d i j e r o n s i n s a c a r l a c a b e z a
que en este ¡ n i e b l o no h a b í a de c o m e r . . . E n t o n c e s e n t r é
a q u í a r e z a r , a p e d i r l e a Dios ¡ror n o s o t r o s .
» — ¿ P o r q u é no r e g r e s a s t e a l l í ? T e e s t u v i m o s e s p e r a n d o .
> ' — E n t r é a q u í a rezar-. No he t e r m i n a d o t o d a v í a .
" — ¿ Q u é p a í s es é s t e , Agi-ipina?
" Y e l l a v o l v i ó a a l z a r s e de i r o m b r o s .
"AcjiicUa n o c h e nos acom.odamos p a r a d o r m i r en u n ; in-
córi de ia i g i e s i a , d e t r á s del a l i a r d e s m a n t e l a d o . H a s t a a l l í
llegaba e l v i e n t o , a u n q i r e un poco m e n o s f u e r t e , l.o e s t u v i -
m o s o y e n d o p a s a r por e n c i m a de nosoti-os, c o n s u s lar-pos
a u i i i d o s : lo e s t u v i m o s o y e n d o euti-ar-y s a l i r p o r ios luieeo.s
s o c a v o n e s de las p u e r t a s ; golpeando con s u s m a n o s de a b e
las cii.ices de! v i a c i u e i s : u n a s c r u c e s g r a n d e s y dui-as lie-
c h a s con palo de m c z q u i i e ciue c o l g a b a n de las p a r e d e s a
todo lo l a r g o de l a i g l e s i a , a m a r r a d a s con a l a m b r e s que
l e c i i i n a b a n á c a d a s a c u d i d a del v i e n t o corno si luei-a u n
rocíiinai" de d i e n t e s .
" L o s n i i i ü s l l o r a b a n p o r q u e no lo.s d e j a b a d o r m i r el
m i e d o . Y m i m u j e r , t r a t a n d o de i-etenerlos a l o d o s c n l i c
s u s b r a z o s . A b r a z a n d o s u m a n o j o de h i j o s . Y y o a l l í , s i n
sairor q u é h a c e r .
„Pílr-f-> .nn/í^c :»n oxi/;*/-. • i- . . / . nu)mA r«l x/Xi^n1/t J)í^KrMi/'x:
1-cgicsó. P e r o h u b o u n m o m e n l o en esa m a d r u g a d a en (¡ue
todo se q u e d ó ti-anquilo, c o m o si e l c i c l o se h u b i e r a ¡ u n t a -
do c o n l a t i e r r a , a p l a s t a n d o los r u i d o s c o n s u peso... S e
o í a la r e s p i i - a c i ó n de los niiáos y a d e s c a n s a d a . O í a el resue-
llo de m i m u j e r a h í a m i l a d o :
" — ¿ O u é es? —me dijo.
» — ¿ O u é es q u é ? — l e p r e g u n t é .
» - E s o , el r u i d o e s c .
>'—Es el s i l e n c i o . D u é r m e l e . D e s c a n s a , a u n q u e sea u n
poquito, que y a va a amanecer.
" P e r o a l r a t o o í yo ( a m b i c u . E r a c o m o u n aletear-
de m u r c i é l a g o s en l a o s c u r i d a d , m u y c e r c a de nosoti-os. De
m u r c i é l a g o s de g r a n d e s a l a s que r o z a b a n el s u e l o . M e le-
v a n t é y se o y ó e! a l e t e a r m á s fuerte, c o m o si l a par.-ada
ITs
i
d e m u r c i é l a g o s se h u b i e r a e s p a n t a d o y v o l a r a h a c i a los
a g u j e r o s de l a s p u e r t a s . E n t o n c e s c a m i n é de p u m i t a s h a c i a
a l l á , s i n t i e n d o d e l a n t e de m í a q u e l m u r m u l l o s o r d o . M e
d e t u v e en la p u e r t a y las v i . V i a todas l a s m u j e r e s de L u -
v i n a c o n s u c á n t a r o a l h o m b r o , c o n e l rebozo colgado de
s u c a b e z a y s u s t i g u r a s n e g r a s s o b r e el negro fondo de l a
noche.
" — ¿ Q u é q u i e r e n ? — l e s p r e g u n t é — . ¿ O u é b u s c a n a es-
tas h o r a s ?
" U n a de e l l a s r e s p o n d i ó :
» — V a m o s por agua.
« L a s v i p a r a d a s frente a m í , m i i - á n d o m e . L u e g o , eomo
si fueran s o m b r a s , echaron a c a m i n a r calle abajo con sus
negros c á n t a r o s .
«No, no se m e o l v i d a r á j a m á s esa p r i m e r a n o c h e que
p a s é en L u v i n a .
» , . . ¿ N o c r e e u s i e d i i u c c s í o se m e r e c e o t r o t r a g o ? A u n -
que sea n o m á s p a r a que se me q u i t e el m a l s a b o r d e l re-
cuerdo.»
— M e p a i c c e q u e u s t e d me p r e g u n t ó c u á n t o s arios estu-
ve c u L u v i n a , ¿ v e r d a d . . . ? L a v e r d a d es q u e no lo s é . P e r d í
la n o c i ó n d e l t i e m p o desde q u e l a s fiebres me lo e n r e v c s a -
l o n ; p e r o d e b i ó h a b e r s i d o u n a e t e r n i d a d . . . Y es q u e a l l á
el t i e m p o ese m u y lai-go. N a d i e l l e v a l a c u e n t a de l a s h o r a s
ni a nadie le p r e o c u p a c ó m o v a n a m o n t o n á n d o s e los a ñ o s .
L o s d í a s c o m i e n z a n y se a c a b a n . L u e g o v i e n e l a noche. S o -
l a m e n t e el d í a y l a noche h a s t a e l d í a de l a m u e i í e , q u e
p a r a e l l o s es u n a e s p e r a n z a .
« U s t e d h a Ue p e n s a r q u e ¡v. e^xí^y d a n d o v..:e!;c,.'; z v.üz
m i s m a i d e a . Y a s i es, s í s e ñ o r - . . . E s t a r s e n t a d o en el u m -
b r a l de l a p u e r t a , m i r a n d o la s a l i d a y ia p u e s t a d e l s o l , s u -
b i e n d o y b a j a n d o l a c a b e z a , h a s t a que a c a b a n a t l o j á n d o s e
los r e s o r t e s y e n t o n c e s todo se q u e d a q u i e t o , s i n t i e m p o ,
c o m o s i se v i v i e r a s i e m p r e en l a e t e r n i d a d . E s o h a c e n a l l í
los v i e j o s .
« P o r q u e e n L u v i n a s ó l o v i v e n los p u r o s v i e j o s y los q u e
t o d a v í a no h a n n a c i d o , e o m o q u i e n d i c e . . . Y m u j e r e s s i n
f u e r z a s , c a s i t r a b a d a s de tan flacas. L o s n i ñ o s q u e h a n na-
c i d o a l l í se h a n i d o . . . A p e n a s l e s c l a r e a e l a l b a y y a s o n
h o m b r e s . C o m o q u i e n d i c e , pegan e l b r i n c o del pecho de
i a m a d r e a l a z a d ó n y d e s a p a r e c e n de L u v i n a . A s í es a l l í
la c o s a .
177
 « S ó l o q u e d a n ¡os p u r o s v i e j o s y l a s m u j e r e s s o l a s , o
c o n u n m a r i d o q u e a n d a donde s ó l o Dios sabe d ó n d e . . .
V i e n e n de vez en c u a n d o e o m o l a s t o r m e n t a s de q u e le ha-
b l a b a ; se oye u n m u r m u l l o e n todo e l p u e b l o c u a n d o re-
g r e s a n y u n o c o m o g r u ñ i d o c u a n d o se v a n . . . D e j a n e! cos-
t a l d e l b a s t i m e n t o p a r a los v i e j o s y p l a n t a n o t r o t i i j o e n c!
v i e n t r e de s u s m u j e r e s , y y a n a d i e v u e l v e a s a b e r de e l l o s
s i n o a l a ñ o siguiente, y a v e c e s n u n c a . . . E s l a c o s t u m b r e .
A l l i le d i c e n Ja ley, pero es lo m i s m o . L o s h i j o s se p a s a n
la v i d a t r a b a j a n d o p a r a los p a d r e s c o m o ellos t r a b a j a r o n
p a r a los s u y o s y c o m o q u i e n sabe c u á n t o s a t r á s de e l l o s
c u m p l i e r o n con s u ley...
" M i e n t r a s tanto, los v i e j o s a g u a r d a n p o r e l l o s y p o r el
d í a de l a m u e r t e , s e n t a d o s e n su.s p u o r l a s , c o n ios b r a z o s
c a í d o s , m o v i d o s s ó l o p o r e s a g r a c i a que es la g r a t i t u d del
¡ l i j o . . . S o l o s , en a q u e l l a soled.-id de L u y i n a .
« U n d í a t r a t é de convenccrlo.s de que se l u c í a n a o t r o
l u g a r , donde la t i e r r a l u c r a b u e n a . " ¡ V á m o n o s de a q u í !
— l e s dije-—. N o f a l t a r á modo de acomodarno.s en a l g u n a
p a r t e . E l G o b i e r n o nos a y u d a r á . "
« E l l o s m e o y e r o n , s i n p a r p a d e a r , m i r á n d o m e desde el
fondo de s u s o j o s de i o s q u e s ó l o se a s o m a b a u n a I n c e c i t a
ailá m u y adentro.
» — ¿ D i c e s q u e e l G o b i e r n o nos a y u d a r á , p r o í ' c s o i ? ¿ T ú
conoces al Gobierno?
" L e s dije que sí.
» — T a m b i é n n o s o t r o s lo c o n o c e m o s . D a e s a c a s u a l i d a d .
De lo que n o s a b e m o s n a d a es de l a m a d r e d e l G o b i e r n o .
»Yo ¡es d i j e q u e e r a l a P a í r i.i E l l o s mnviVrrvp i;. c a b e z a
d i c i e n d o q u e no. Y se r i e r o n . F u e l a ú n i c a vez q u e he v i s t o
r e í r a l a gente d e L u v i n a . P e l a r o n s u s d i e n t e s m o i o n q u e s
y m e d i j e r o n q u e n o , q u e ei G o b i e r n o n o t e m a mach e.
«Y t i e n e n r a z ó n , ¿ s a b e u s t e d ? E l s e ñ o r esc s ó l o se a c u e r -
d a de e l l o s c u a n d o a l g u n o de s u s m u c h a c h o s h a h e c h o a l -
g u n a f e c h o r í a a c á a b a j o . E n t o n c e s m a n d a p o r él h a s t a
L u v i n a y se lo m a t a n . De h a y e n m á s no s a b e n sí exi.sten.
» — T ú nos q u i e r e s d e c i r q u e d e j e m o s L u v i n a p o r q u e , se-
g ú n t ú , y a e s t u v o b u e n o de a g u a n t a r h a m b r e s s i n n e c e s i -
dad — m e d i j e r o n — . P e r o s i nosotros nos vamos, ¿ q u i é n se
llevará a nuestros m u e r t o s ? E l l o s viven a q u í y no podemos
d e j a r l o s solos.
«Y a l l á s i g u e n . U s t e d l o s v e r á a h o r a q u e v a y a . Ma.scan-
do b a g a z o s de m e z q u i t e seco y t r a g á n d o s e s u p r o p i a s a l i v a
p a r a e n g a ñ a r el h a m b r e . L o s m i r a r á p a s a r c o m o s o m b r a s .
¡78
rcpegados a l m u r o de l a s c a s a s , c a s i a r r a s t r a d o s por el
viento.
» — ¿ N o o y e n ese v i c n i o ? —les a c a b é p o r d e c i r — . É l a c a -
b a r á con ustedes.
» — D u r a lo que debe d u r a r . E s e l m a n d a t o de D i o s — m e
c o n t e s t a r o n — . M a l o c u a n d o d e j a de h a c e r a i r e . C u a n d o eso
sucede, e l s o l se a n i m a m u c h o a L u v i n a y nos c h u p a l a
s a n g r e y l a p o c a a g u a q u e tenemos e n e l p e l l e j o . E l a i r e
hace que e l so! .se este a l l á a r r i b a . A s í e.s m e j o r .
«Ya no les v o l v í a d e c i r n a d a . M e s a l í d e L u v i n a y n o
he vuelto n i pienso regresar.
«...Pero m i r e las maromas que d a ei mundo. Usted v a
p a r a a l l á a h o r a , d e n t r o de pocas h o r a s . T a i v e z y a se c u m -
p l i e r o n q u i n c e a ñ o s que me d i j e r o n a m í lo m i s m o : " U s t e d
va a ir a San Juan Luvina."
" E n e s a é p o c a t e n í a y o m i s f u e r z a s . E s t a b a c a r g a d o de
i d e a s . . U s t e d sabe q u e a todos n o s o t r o s n o s infuncicn ideas
Y u n o v a c o n e s a p l a s t a e n c i m a p a r a p l a s m a r l a e n todas
p a r t e s . P e t o e n L u v i n a no c u a j ó eso. H i c e e l c x p e r i i n e m o
y se d e s h i z o . . .
« S a n J u a n L u v i n a . M e s o n a b a a n o m b r o de c i e l o a q u e l
n o m b r e . P e r o a q u e l l o es el p u r g a t o r i o . U n l u g a r m o r i b u n -
do d o n d e se h a n m u e r t o h a s t a l o s p e i r o s y y a no h a y ni
q u i e n l a d r e a i s i l e n c i o ; pues e n c u a n t o u n o se a c o s t u m b r a
a l v e n d a v a l q u e a l l í s o p l a , no s e o y e s i n o e l s i l e n c i o q u e
h a y e n todas l a s s o l e d a d e s . Y eso a c a b a c o n u n o . M í r e m e
a m í . C o n m i g o a c a b ó . U s t e d que v a p a r a a l l á c o m p r e n d e r á
p r o n t o lo q u e le d i g o . . .
"¿O'-'.é op'O'' '•':i"rt üi l i - p e d i m o s a este s e ñ o r a u e n o s
m a t i c e unos m e z c a i i t o s ? C o n l a c e r v e z a se l e v a n t a u n o a
c a d a r a t o y eso i n t c n u n i p e mut:ho l a p l á t i c a . ¡ O y e , C a m i l o ,
m á n d a n o s a h o r a unos mezcales!
« P u e s s í , corno le e s t a b a y o d i e i e n t l o . . »
P e r o n o d i j o n a d a . S e q u e d ó m i r a t u i o u n p u n t o l i j o so-
b r e l a m e s a d o n d e los c o m e j e n e s y a s i n s u s a l a s r o n d a b a n
como gusanitos desnudos.
Afuera s e g u í a o y é n d o s e c ó m o a v a n z a b a la noche. E l cha-
poteo d e l r i o c o n t r a los t r o n c o s d e tos t a m i e h i n e s . E l gri-
t e r í o y a m u y l e j a n o de los n i ñ o s . P o r el p e q u e ñ o c i c l o de
l a p u e r t a se a s o m a b a n las e s t r e l l a s .
E l h o m b r e que m i r a b a a los c o m e j e n e s se r e c o s t ó .sobre
la m e s a y s e q u e d ó d o r m i d o .
i/y