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A i
-V .
OirtîGf. 3 COî'ûi
S i i J3T V S C f l ï V J A ' .
MADRID-
l'or Pantaleon A z n a r
ANO I79T
\>m I ItRtt
A L E X C E L E N T Ì S I M O S E N O R
P R I N C I P E D E LA P A Z ,
FONDO EMETERK)
VALVEfiDEYTELLEZ
EXOEEENTISIMO SE.VOR:
A L
G 1 Q 6 7 S
Esta benigna acogida que las cien-
por medio tic V. E. con aquella facilidad
cias naturales" han hallado siempre en el
y expedición con que el menor vasallo
ánimo de V. E. para los adelantamientos
del Rey , quexoso de agravio , ha sido
de la nación , exige de sus profesores el
reintegrado siempre en sus derechos ,
mayor reconoaimínfo. To por mi parte,
por la via de Estado , del cargo de V. E.
obrando en consecuencia de los inaltera-
sin otra recomendación que la verdad de
bles principios de gnililud de que hago
los hechos.
la mas constante profesión , se la mani-
To, . por lo menos , estoy y estaré
fiesto á V. E . con este público y desinte-
s i e m p r e obligado o confesarlo así , no so-
resado testimonio de ella.
lo por este hecho- de PABLO y VIRGINIA,
En los tres favores , que con tanta
sino por otro anterior , también de jus-
honradez y franqueza me ha dispensatlo
ticia , en que V. E. nte la administró sin
V. E. no han intervenido las razones ,
conocerme.
demasiado comunes por desgracia nues-
Agrégase á estos motivos de recono-
tra , ni de paysanage, ni de rteommeda-
cimiento la consideración de que prestán-
cion poderosa , ni de servicios personales ,
dose l'. E. á mis deseos de servir al Rey
ni de espíritu de partido , ú otra prejít-
y i ta patria , acaba de inclinar el Real
rencia qualauiera. En los dos primeros,
ánimo de S. A I . en ¡a comisión para que
me consideró V. E. como vasallo d:l Rey,
se ha servido nombrarme de pasar & los
acreedor á la j i u l i c i a , y como Ministro
reynos extr.mgeros al importante estadio
de ella , me la impetró del trono en el es-
de la I c t l l i o l ú g i a , cuyo ramo de historia
pacio de veinte y quatro horas solamen-
natural ofrece á nuestra nación el aumento
te. En el tercero , haciéndome V. E. el ho-
y mantenimento de una mita i de ju po-
nor de juzgarme capaz del desempeño tic
blacion j d fin di qae, como se expresa
una comisión, tan ventajosa á la Monar-
en la Real orden, " despucs de bien i n s -
quía , ha manifestado su patriotismo y
,,truido en ate útilísimo ramo , pueda de-
celo del mayor bien de ella.
9,dicarme en España á su enseñanza , eri-
He aquí, Excelentísimo Señor , las
„giéndose á este intento una cátedra de él
consideraciones que dando un mérito sin-
j t c u el Real GabineH di Historia <¡,¡¡u-
gular á la conducta pública de V. E.
,,ral."
para cmimigo, crigcn de m i , corno E j -
pitiioi , la mcjor correspondencia en ci
A D V E R T E N C I A .
dcsempénù d; mi comision , y la mas pro-
fittala gratinili coreo un parlicutar , que
por principios se preda ile estit no'uili- H a b i é n d o s e a n u n c i a d o al públi-
sima virtua , corno la primeva dei forn-
c o e s t a o b r a á principios del a ñ o
ire de caràctcr , y consccumle.
pasado de 1 7 9 6 , fué detenida por
Rcciba , pu:s , V. E. ci sincèro ho-
orden del Supremo Consejo d e
MieiUlge '¡uc ie ivibuttt nii reconocimicn-
lo , consacrando à su n o t n ò r e est a histo-
Castilla , a n t e quien reclamo me-
ria monti de PABXO y V I R G I N I A ; y con- j o r d e r e c h o o t r o t r a d u c t o r , al
tando con toda la extension de mi afecto, q u e el a ñ o a n t e r i o r h a b í a n e g a d o
disponga V. E. de la obcdicncia de el m i s m o C o n s e j o l a l i c e n c i a p a -
r a su p u b l i c a c i ó n . E n v i r t u d d e
MO e s t a c o m p e t e n c i a pidió el R e y
n u e s t r o S e ñ o r i n f o r m e á su C o n -
Exc. SESOR, s e j o p o r la v í a r e s e r v a d a d e E s -
t a d o . E x e c u t ó l o así e s t e s u p r e m o
su mas o b l i g a d o servidor T r i b u n a l , p r e c e d i d o el c o t é j o f o r -
m a l de aquella y d e esta t r a d u c -
c i ó n , la c e n s u r a d e las p e r s o n a s
de m a y o r nota á quienes c o m i -
s i o n ó á este fin , y el i n f o r m e j u -
rídico de sus Fiscales ; y con vis-
t a d e t o d o lo o b r a d o d i r i g i ó c o n -
s u l t a 3 S. M . p o r la m i s m a v í a
reservada de E s t a d o , en virtud
José Miguel Alia. d e la q u a l el R e y n u e s t r o S e ñ o r ,
A
por su R e a l Resolución , publica-
d a e n el m i s m o C o n s e j o e n p r i -
H a b r á como cosa de tres años q u e
m e r o d e Julio del presente a ñ o ,
hallándome e n u n a c i u d a d de P r o v i n -
se h a s e r v i d o c o n c e d e r a l t r a d u c -
cia me regaló u n viagero inglés esta
t o r privilegio absoluto y exclusi-
obrita , a c o m p a ñ a d a de u n c o m p e n -
v o para la publicación y r e i m -
dio del ú l t i m o viage del capitón Coofc
p r e s i ó n d e esta h i s t o r i a d e PABLO
impreso e n L o n d r e s de o r d e n dei R e y
y VIRGINIA.
con láminas de un buril m u y d e l i c a -
do. E s t a adquisición f u é p a r a m i
m u y a p r e c í a b l e , por los vivos d e -
seos que t e n i a de leerla , excitados
e n g r a n p a r t e por los encarecidos elo-
gios que m e había hecho de ella u n
3migo m í o , recien llegado entonces
de I n g l a t e r r a , donde la h a b í a visto.
Inmediatamente que la acabé de leer,
concebí la utilidad q u e podria r e s u l -
t a r d e su traducción á toda clase de
personas ; y e u efecto , me dediqué
desde luego á este t r a b a j o , sin e m b a r -
go de q u e el exemplar q u e me h a -
bía dado el v i a g e r o , era u n a t r a -
ducción bastante literal del original
francés, hecha por u n a dama de L o n -
dres. N o obstante , como la o b r a e r a
A4
n rn
f r a n c e s a , no me d e t e r m i n é á p u b l i - [ivas , así en materias de botánica y
c a r mi p r i m e r a traducción del i n - física , como de geografía y mitolo-
glés hasta no cotejarla c o n su o r i g i - g í a , q u e he creído necesarias p a r a
n a l ; á c u y o fin hice las mas exquisi- u n crecido n ú m e r o d e mis lectores;
tas diligencias p a r a a d q u i r i r un e x e m - y estas notas las hallarán al fin de la
p l a r en francés , como en electo lo o b r a , p a r a no embarazar su a t e n -
logré posteriormente. ción e n la lectura seguida de ella.
Hecho , pues , el cotejo con t o d a C o m o el caso de Pablo y V i r g i -
reflexión , hallé que la traducción in- nia no es i m a g i n a d o , sino real y v e r -
glesa estaba b a s t a n t e m e n t e c o n f o r m e d a d e r a m e n t e sucedido , sería s u p e r -
y a r r e g l a d a al o r i g i n a l , á excepción fluo hacer aquí u n a disertación pro-
d e algunos pasages particulares que lija , sobre la utilidad ó inutilidad de
M r . Saint P i e r r e habia corregido e n los cuentos ó novelas , refiriendo las
las ediciones posteriores al a ñ o en razones que p o r o n a y otra p a r t e
q u e se publicó en L o n d r e s la e x p r e - h a n alegado y alegan los que las de-
sada traducción. Por consiguiente, fienden ó condenan. E l autor e n su
tuve doble complacencia e n h a b e r discurso preliminar á la ultima i m -
a n d a d o remiso en su p u b l i c a c i ó n , lo- presión de 1 7 8 9 , que me h a servido
g r a n d o con esto perfeccionar mi p r i - d e exemplar , con motivo de h a b e r -
m e r trabajo y hacerlo mas d i g n o le p r e g u n t a d o algunos paysanos s u -
del p u b l i c o , q u e es el objeto q u e yos si el asunto d e su libro e r a fin-
debe p r o p o n e r s e todo escritor. Y p a - gido ó verdadero , dice a s í : " Estoy
r a complemento de mis deseos e n ciertamente persuadido de que esta
esta p a r t e , di la ultima m a n o á la p r e g u n t a me la h a n hecho algunos,
obra , castigándola e n varios lugares, mas bien por u n movimiento de com-
y p o m e n d o í e a l g u n a s notas i n s t r u c - pasión que de curiosidad , sintiendo
q u e d o s a l m a s t a n u n i d a s y felices, mir y derramar lágrimas sin po-
n o h u b i e s e n t e n i d o m e j o r s u e r t e . ¡Plu- derme contener. La persona , cuyo
g u i e r a al cielo hubiese e s t a d o e n m i desastrado fin habéis pintado con
m a n o t r a z a r á la v i r t u d d e P a b l o y tanta verdad en el naufragio del
Virginia , una carrera mas completa S. Geramlo , era parienta mía ; yo
d e f e l i c i d a d s o b r e la t i e r r a ! P e r o , soy criolla de la isla de Borbon.
lo r e p i t o , y o h e d e s c r i t o s i t u a c i o - L u e g o m e a s e g u r ó el m i s m o M r .
n e s r e a l e s , c o s t u m b r e s d e las q u a - T h o v i n , q u e la tal s e ñ o r a e s t a b a
les q u i z á se e n c o n t r a r í a n a c t u a l m e n t e casada con M r . de B o n n e u i l , primer
m o d e l o s en a l g u n o s p a r a g e s s o l i t a - a y u d a d e c á m a r a del C o n d e d e A r -
rios d e la isla d e F r a n c i a , ó d e la tois. E s t a d a m a t u v o la b o n d a d d e p e r -
d e B o r b o n q u e está allí i n m e d i a t a , m i t i r m e despues p u b l i c a r a q u í s u
y una catástrofe m u y cierta de q u e t e s t i m o n i o sobre la v e r d a d d e e s t a
puedo producir testimonios i r r e c u s a - c a t á s t r o f e , a c e r c a d e la q u a l m e h a
bles e n P a r i s m i s m o . " referido varias circunstancias capaces
d e a u m e n t a r m u c h o m a s el i n t e r é s
» Hallándome (continúa SantPier-
q u e i n s p i r a la m u e r t e d e a q u e l l a s u -
r e ) e s t e v e r a n o p a s a d o e n el j a r d i n
b l i m e v i c t i m a del p u d o r , y la d e s u
b o t á n i c o d e l R e y , se a c e r c ó á m í
infeliz amante."
u n a d a m a , d e figura m u y g a l l a r d a ,
a c o m p a ñ a d a d e su m a r i d o , la q u a j Si los asuntos d e las b u e n a s n o -
h a b i e n d o sabido p o r M r . T h o v i n , i n - velas i n v e n t a d a s p o r la i m a g i n a c i ó n
tendente de dicho jardin , que yo era d e sus a u t o r e s , c o m o el T e l e m a c o
el a u t o r d e P a b l o y V i r g i n i a , m e p o r exeinplo , tienen tanto poder p a -
d i x o : ¡ Ah, Mons. Saint Pier- r a m o v e r el c o r a z o n de los lectores,
re , qué noche tan cruel me habéis é i n s p i r a r l e s el deseo de l l e g a r á la
hecho pasar ! No he cesado de ge- c u m b r e d e la v i r t u d ; ¡ q u a n g r a n -
de no será el que t e n g a la historia
verdadera de Pablo y Virginia , m a - la providencia divina , su amor al
nejada por u n a p l u m a t a n feliz co- trabajo , su caridad p a r a con los p o -
m o la de Saint Pierre! b r e s ; e n s u m a , todas las partes y cali-
dades propias de u n buen hijo , de u n
; Q u i é n no se enternecerá al leer
buen ciudadano , de un hombre de
las ultimas páginas de esta historia?
b i e n , y sobre iodo de u n buen chris-
¿ Q u i e n no elevará su c o r a z o n a l
t i a n o . ¿ Qué desprecio 110 inspira de
E n t e S u p r e m o , a d o r a n d o la p r o f u n -
las vanas grandezas de la t i e r r a , délos
didad de sus inescrutables decretos
pomposos títulos á q u e aspira la a m b i -
acerca de sus c r i a t u r a s ? y Quién p o n -
ción , de los placeres insípidos y de—
d r á ciegamente su confianza en las
voradores en que se ceban los a m a -
prosperidades terrenas, m a s inconstan-
dores del m u n d o sin que su corazon
tes que el v i e n t o , mas fugaces q u e
llegue á satisfacerse nunca ? Por el
las h o r a s , menos reales y palpables
c o n t r a r i o , ¿ con qué dulce persuasi-
q u e la sombra ?
v a , c o n qué sencillez digna de un
P e r o , p a r a conocer el mérito d e Virgilio , de u n Fenelón , no r e c o -
esta o b r a , es necesario observar la m i e n d a las virtudes de la vida del
e n e r g í a c o n que el autor excita a! c a m p o , la tranquilidad del corazon,
lector con sus reflexiones filosóficas la i n o c e n c i a , la veracidad , el c a n -
á la práctica de todas las virtudes d o r , la templanza . la frugalidad, el
morales y c h r i s t i a n a s , al paso que trabajo y demás dotes del ánimo ?
p i n t a con los coloridos mas vivos de
a n a noble y sencilla elocuencia , las Esto es mirada la obra por la
acciones de la vida de Pablo y V i r - p a r t e m o r a l , pues si se mira por la
ginia ; q u i e r o d e c i r , su obediencia l i t e r a r i a , reluce e n ella un singular
ciega á sus m a d r e s , su confianza en mériio. E l ciudadano Saint Pierre e s -
tuvo e n la isla de Francia , donde
VIII
le c o n t a r o n el lance d e P a b l o y V i r - l a historia n a t u r a l , s e g ú n que lo t e s t i -
g i n i a , q u e él p o n e e n boca d e u n fican sus d e m á s o b r a s , ( a ) sin d u d a
anciano , p a r a enlazar con mas p r o - q u e el e s p e c t á c u l o d e la n a t u r a l e z a ,
p i e d a d la n a r r a c i ó n d e l h e c h o , a d o r - q u e se p r e s e n t a t a n risueña y m a -
n a d a c o n t o d o s los auxilios d e la e l o - g e s t u o s a á u n m i s m o t i e m p o en la
c u e n c i a y los p r i m o r e s d e la p o e - isla d e F r a n c i a , e x a l t ó su a l m a s e n -
sía lírica. L l a m o p r i m o r e s l í r i c o s , 6 sible , su i m a g i n a c i ó n a r d i e n t e y s u
m a s b i e n l í r i c o - b u c ó l í c o s á las i m á - p l u m a f e c u n d a , p a r a d e s c r i b i r , co-
genes , o r a grandiosas , o r a s e n - m o d e s c r i b e , a q u e l l a colonia f r a n c e s a ,
cillas y f a m i l i a r e s d e q u e usa e n p a t r i a feliz d e los m a l o g r a d o s jóve-
sus d e s c r i p c i o n e s , s e g ú n lo r e q u i e - nes Pablo y Virginia. Los episo-
r e n los a s u n t o s ; y e n esta p a r t e , si dios d e que está s e m b r a d a toda e l l a ,
n o s u p e r a , i g u a l a al m e n o s á los m o - son , á m i m o d o d e e n t e n d e r , d e u n
d e l o s d e la a n t i g ü e d a d . N o e s c r i b e g é n e r o n u e v o , y los mas' enérgicos
e n v e r s o c o m o V i r g i l i o , p e r o su p r o - y n a t u r a l e s , q u e p u e d e n desearse
s a es t a n n u m e r o s a , t a n h a r m ó n i c a e n su clase. ¿ D ó n d e h a y u n a esce-
y t a n m e l o d i o s a , q u e n o se e c h a n a t a n i n t e r e s a n t e y t i e r n a para la
m e n o s , n i la c a d e n c i a , ni la s u a v i d a d h u m a n i d a d , c o m o el episodio de la
n a t u r a l d e l m e t r o . A i m i t a c i ó n del n e g r a esclava ? Yo n o hallo u n a c o -
dulcísimo Arzobispo d e C a m b r a y , sa c o m p a r a b l e á la p i n t u r a que h a -
p i n t a y r e t r a t a t o d o lo q u e q u i e r e ce d e los t r a b a j o s d e V i r g i n i a , d e las
con facilidad de expresión , n a t u r a -
lidad d e l e n g u a g e , v i v e z a d e i m a -
g i n a c i ó n , v e r d a d e n los p e n s a m i e n -
(n) Estudios de la naturaleza. El a u -
t o s y v i g o r e n la p e r s u a s i ó n . C o m o tor es actualmente intendente del jardín
su p r i n c i p a l e s t u d i o h a sido s i e m p r e botánico de P a r í s , c individuo del ins-
tituto nacional.
i n q u i e t u d e s d e P a b l o , d e la p r i m e - p e d e r u i d o ó d e d i a m a n t e . Y así , u n
r a visita del G o b e r n a d o r , s e g u i d a d e e s c r i t o r célebre , (a) h a b l a n d o d e P a -
las ilusiones d e la f o r t u n a , q u e a h u - blo y V i r g i n i a , se explica e n estos
y e n t a r o n p a r a s i e m p r e el r e p o s o y la t é r m i n o s q u e h a c e n t a n t o h o n o r á la
t r a n q u i l i d a d d e a q u e l l a s dichosas c a - e l o c u e n c i a d e Saint P i e r r e : " S u t a -
b a n a s . N o p u e d o o l v i d a r la ú l t i m a l e u t o s u p r e m o de p i n t a r ia n a t u r a l e -
d e s p e d i d a , y el desconsuelo d e P a - z a , d e b e b a s t a r á su g l o r i a , p u e s
blo , quando ; volviendo de m a d r u - n o h a y o t r o que le iguale. E s t a l
g a d a á su c a b a n a , h a l l ó á la n e - el a r t e c o n q u e sabe c o m u n i c a r á los
g r a M a r í a m i r a n d o 3I m a r y l l o r a n - l e c t o r e s las emociones d e su a l m a ,
d o ; sus t i e r n a s q u e x a s á la m a d r e y hacerlos participantes de ellas, q u e
d e V i e g i n i a y á la s u y a ; su r e g r e - e x e r c e s o b r e sus ánimos u n a e s p e c i e
s o á la casa d e l c o l o n o , y el c o n - d e i m p e r i o , y como q u e los asocia
s u e l o q u e . s i n t i ó al p i e del p a p a y o d e a l g ú n m o d o á su d e s t i n o . "
q u e su a m i g a h a b í a p l a n t a d o , i n t e r - E s t a o b r a ha sido m u y c e l e b r a -
r u m p i d o á la e n t r a d a d e la n o c h e , por d a e n t o d a la E u r o p a , y t r a d u c i -
el r u i d o i e x a e n o d e c a ñ o n a z o s ; e n s u m a , d a á v a r i o s idiomas. T a m b i é n se h a n
el sobresalto d e P a b l o , la t e m p e s t a d , hecho dos ó tres tragedias sobre el
el n a u f r a g i o „ l a m u e r t e d e los a m a n - m i s m o a s u n t o , que se h a n r e p r e s e n -
t e s . Sunt lachryma rerum , et men- t a d o e n los teatros públicos , c o n
tón mortalia tangunt 1 (a) E s f o r - a c l a m a c i ó n y lágrimas d e los e x p e e -
z o s o l l o r a r , S a i n t P i e r r e , en l a n - t a d o r e s . F i n a l m e n t e , el a u t o r c o n -
ces tales , á n o t e n e r u n c o r a z o n e m - c l u y e el d i s c u r s o p r e l i m i n a r á La u l -
(a) M e r c u r i o de Francia.
(a) Virgilio. B
t i m a edición e n estos t é r m i n o s : " T e n -
d a s , de esta variedad de incidentes
g o el consuelo de haber interesado
y descripciones episódicas t a n a c o -
a los corazones sensibles en la s u e r - modadas al a s u n t o , pediría u n t r a -
te de dos infelices j ó v e n e s , c u y a s d u c t o r , t a n dulce , tan fecundo y t a n
desgracias h a n hecho d e r r a m a r l á g r i - amaestrado e n el manejo de la l e n -
m a s de la otra parte del m a r . U n a g u a castellana c o m o nuestro F r . L u i s
señorita Inglesa , t o m ó de aquí a s u n - d e L e ó n , entonces se vería bien p a -
to p a r a u n a novela que se h a i m - t e n t e m e n t e la riqueza y p r o p i e d a d
preso en Londres. Otra del mismo de nuestra habla nativa p a r a s e m e -
r e y n o , pasando por París p a r a e l j a n t e s a s u n t o s , y su excelencia s o -
L a n g u e d o c , tuvo la bondad de m a - bre la francesa é inglesa. A u n q u e
n i f e s t a r m e u n a traducción d e esta his- no soy t a n deslumhrado que p r e s u -
toria , que está en á n i m o d e d a r á m a de mí lo q u e con t a n t a r a z ó n
luz d e u n dia á o t r o ; p e r o yo i g - pudiera presumirse de F r . Luis d e
n o r o el idioma I n g l é s , cuyos" c é l e - L e ó n , V otros aurores nuestros que
hubieran e m p r e h e n d i d o este trabajo;
bres escritores a d m i r o p o r o t r a p a r -
me lisonjéo sin e m b a r g o de h a b e r
te en nuestras traducciones. A lo m e -
puesto aigun esmero e n la elección
nos he tenido la satisfacción de e x -
d e voces y modismos castellanos, p a -
p e r i m e n t a r que la lengua d e la n a t u -
r a v e r t e r convenientemente los p e n -
raleza siempre es e n t e n d i d a , a u n e n samientos del original.
¡as naciones rivales , y que ella p u e -
d e hacerlas m u c h o mas a m i g a s q u e Se m u y bien, según que lo h e i n -
los tratados diplomáticos." sinuado e n o t r a p a r t e , (a) q u e cada
U n a obra de este estilo sencillo
y natural , d e esta a b u n d a n c i a d e e x - (o) Vida del Conde de Bufioa , na-
presiones é imágenes vivas y a u i m a - ta primera , página 137.
B s
i d i ò m a t i e n e su indole c a r a t t e r i s t i c i ,
y que h a y frases y expresiones intra- n i m i e d a d las a n t i q u a d a s , y u s a n d o d e
d u c i b i e s a la letra d e u n a l e n g u a e n p r o p ó s i t o d e rancios a r c a í s m o s , a u n -
O t r a , sin d e s t r u c c i ó n y r u i n a d e l v e r d a - q u e 110 s e a n a d e q u a d o s á la m a t e r i a ,
d e r o sentido á q u e se d e b e a s p i r a r . D e n i c o n v e n i e n t e s á la fluidez y f a c i -
a q u í el o r i g e n d e t a n p o c a s t r a d u c - l i d a d q u e han a d q u i r i d o las l e n -
ciones buenas , coino de tantos t r a - g u a s e u r o p e a s con los nuevos c o n o -
ductores malos. Pero en obsequio de c i m i e n t o s literarios. O t r o s p o r el c o n -
la v e r d a d y d e los p r o g r e s o s d e n u e s - t r a r i o , i g n o r a n t e s d e su l e n g u a n a -
tra lengua , no puedo disimular, que t i v a y sin h a b e r h e c h o m i n e a u n
c i e r t a s g e n t e s estén t a n ciegas d e p a - e s t ú d i o reflexivo y filosófico d e sn
s i ó n p o r el estilo a n t i g u o , q u e l l e - c a r á c t e r , n o solo p r e f i e r e n las v o c e s
v a n d o su v e n e r a c i ó n h a s t a el e x t r e - e x t r a n g e r a s á las p r o p i a s , a u n q u e
m o d e la i d o l a t r í a , i n f a m e n c o n la éstas s e a n t a n t o ó q u i z á mas e x p r e -
n o t a d e p o c o castizas las p a l a b r a s q u e sivas q u e aquellas , s i n o q u e t r a s t o r -
el u s o , la v a r i e d a d d e los t i e m p o s , n a n h a s t a el o r d e n d e la s i n t a x i s , y
los d e s c u b r i m i e n t o s p o s t e r i o r e s , la a u n se e m p e ñ a n en t r a s l a d a r l i t e r a l -
n e c e s i d a d , y n o el c a p r i c h o , h a n i n - m e n t e los i d i o t i s m o s , f o r m a n d o c o n
t r o d u c i d o en n u e s t r o i d i o m a . E n t o - esto u n g u i r i g a y ú g e r i g o ; i z a i n i n t e l i -
d o se d e b e n e v i t a r los e x t r e m o s : me- gible. H é aquí los d o s escollos q u e
dio tutissimui ibis ; y e n estas m a - d e b e e v i t a r t o d o escritor e n el d i a .
t e r i a s , c o m o en t o d a s , la d i f i c u l t a d
L a m á x i m a s e g u r a será n o t r a s -
consiste e n a t i n a r c o n e s t e m e d i o .
t o r n a r j a m á s la c o n s t r u c c i ó n ó s i n t a -
A l g u n o s h a y e n el d i a q u e a f e c t a n
xis d e u n a lengua , n i i n t r o d u c i r e n
u n a s e v e r i d a d inflexible e n r e p u d i a r
e l l a voces e x t r a ñ a s , q u a n d o las t e n -
las voces m o d e r n a s , b u s c a n d o eoo
ga equivalentes y a c o m o d a d a s ; p e r o
n i t a m p o c o oponerse r i d i c u l a v t e -
B3
n a z m e n t e á la admisión de aquellos d e q u a l q u i e r idioma que s e a n , s i e m -
que el uso , la necesidad y a u n la p r e que c o n t r i b u y a n á facilitar la a d -
m o d a c a l i f i c a n , e n delecto de las n a - quisición de los conocimientos c i e n -
turales. L a s lenguas tienen su e s t a - tíficos, D e ahí h a resultado que los
do de infancia , de j u v e n t u d , de v i - I n g l e s e s , no menos ambiciosos y ex-
clusivos e n el comercio mercantil q u e
rilidad , de vejez y d e decrepitud
en el de las l e t r a s , h a n extendido,
como el h o m b r e : p a r t i c i p a n d e n u e s -
c o n preferencia á las demás n a c i o -
tras pasiones , de nuestros c o n o c i -
n e s , los límites de su imperio p o l í -
mientos , y a u n de los caprichos q u e
tico y literario.
a l t e r n a t i v a m e n t e r e y n a n d e siglo á
siglo, y de dominación á d o m i n a c i ó n . P e r o dexando á parte este a s u n -
L a l e n g u a del t i e m p o de A u g u s t o to , c u y a discusión me distraería de
es m u y d i f e r e n t e de la q u e se h a - m i objeto en el presente d i s c u r s o , d i -
blaba á los principios de la f u n d a - g o , que h e p r o c u r a d o huir de los
ción de R o m a . Este cotejo se v e r i - dos extremos igualmente v i t u p e r a -
fica i g u a l m e n t e con las actuales d e bles : esto e s , de u n a pasión ciega al
Europa. estilo y voces antiquadas, (para no p a -
r e c e r m e á aquel retratista m a n i á t i -
Algunos filósofos h a n notado que
c o p o r la a n t i g ü e d a d , que ridiculiza
n o h a y p r e o c u p a c i ó n mas perjudicial
el d i f u n t o D . T o m á s I r i a r t e e n u n a
á los progresos de las ciencias , que
d e sus,mejores fábulas literarias )(<J)
la de 110 a d m i t i r voces y e x p r e s i o -
i g u a l m e n t e que del prurito , demasia-
n e s e x t r a n g e r a s , q u a n d o faltan n a c i o -
d o c o m ú n en el dia e n t r e los i g n o -
nales. E l sabio Fenelón en su c a r -
ta á la Academia Francesa , le acon-
seja q u e imite á la n a c i ó n Inglesa (¡i) Como esta fábula intitulada, el
e n la introducción d e los t é r m i n o s retralo de golilla, reprehende con tanta
B4 sen-
XVIII
r a n t e s d e las bellezas d e n u e s t r a l e n - que debieran ser castellanos, y tie-
•<• - . - !. .
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PABLO Y VIRGINIA.
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14 PABLO Y VIRGINIA. ' 5
y otra contentas con su p a r t e ; peta I m p e r i o s , parece que respeta en es-
me pidieron que no me alejara de te lugar solitario los de la amistad,
estas inmediaciones , con el fin de que para perpetuar mí dolor hasta el fin
pudiéramos vernos á menudo , a y u - de mis dias!
darnos y valemos mutuamente en Apenas habia yo concluido la se-
nuestras cuitas. gunda c h o z a , q u a n d o Madama de la
P e r o todavía se necesitaba u n í T o u r dió á luz una n i ñ a ; y como
habitación particular para cada una. yo habia sido padrino del hijo de M a r -
L a de Margarita estaba situada en garita , que se llamaba PABLO , m e
medio del l l a n o , precisamente en los rogó Madama de la T o u r , lo fuese
confines de su terreno. Determiné, también de su h i j a , juntamente con
pues - construir otra i g u a l , allí in- su amiga. Esta puso por nombre a
j n e d i a t o , en los lindes del de M a d a - la recien nacida , VIRCINIA , y dixo:
m a de la T o u r para su habitación; <v Ella será virtuosa y feliz : yo no
p o r manera que estas dos amigas vi- conocí la desgracia hasta que me ex-
vían vecinas una de o t r a , y en la pro- travié del camino de la virtud! "
piedad respectiva de sus familias. Yo Luego que Madama de la T o u r
mismo corté las maderas en el mon- h u b o convalecido de su p a r t o , empe-
te , y conduxe de la rivera del mar zaron á tomar incremento estas dos
las hojas de los l a t a n e r o s , para levan- pequeñas posesiones, con el auxilio
t a r esas dos chozas que teneis á la vis- que yo de tiempo en tiempo les pres-
ta sin puertas ni tejado. Ay de mí t a b a , y principalmente con el t r a b a -
t r i s t e ! demasiados vestigios existen to- jo continuo de sus esclavos. E l de
davía para tormento de mi memorial Margarita , llamado DOMINGO , era
E l tiempo que con tanta rapidéz re- un negro todavía robusto , bien q u e
duce á polvo los monumentos de los y a de d i a s , lleno de experiencia , y
dotado de un entendimiento bastante
despejado. Cultivaba indiferentemen- ñas amas. Iba al monte á cortar le-
t e los dos t e r r e n o s , según le pare- ña p a r a la lumbre , componía y alla-
cían mas ó menos f e r a c e s , sembran- naba los caminos fragosos con las pie-
do en ellos las simientes para que dras que arrancaba de ésta y de la
eran mas proporcionados. E n las tier- otra parte ; y executaba todas estas
ras medianas sembraba mijo y maÍ2; obras con inteligencia y actividad,
a l g o de trigo en las b u e n a s ; arroz en porque los hacía con celo.
las pantanosas; y á raiz de las pe- Quería mucho á Margarita , y
fias , pepinos , calabazas y cohom- no menos á Madama de la T o u r , con
bros , que tienen la propiedad de tre- cuya negra se casó quando nació Vir-
p a r , serpeando, hasta lo mas encum- ginia. Amaba apasionadamente á su
b r a d o de ellas. E n los terrenos se- m u g e r , que se llamaba MARÍA , y
cos plantaba batatas , donde se dan era nativa de M a d a g a s c á r , de donde
dulces como la miel ; el árbol del traxo alguna industria como la de ha-
algodón en las e m i n e n c i a s ; cañas de cer canastillos de junco y telas d e
a z ú c a r en las tierras r e c i a s ; el café yervas silvestres. E r a M a r í a hacen-
en las colinas , cuyo grano sale muy dosa , l i m p i a , sumamente fiel , m a -
menudo , pero de excelente calidad; ñosa para hacer de c o m e r , criar g a -
en las márgenes del rio , y al rede- l l i n a s , y ir á vende? de tiempo e n
dor de la habitación banános ( 7 ) , que tiempo i P u e r t o - L u i s el sobrante d e
dan varias veces al año abundante las dos familias , que ya ves q u a a
f r u t a y deliciosa sombra ; y final- poco seria. Si á esto agregais dos c a -
mente , algunos pies de la planta del bras criadas para dar leche á los h i -
tabaco para divertir con la pipa sus j o s , y un mastin que guardaba d e
propios cuidados y los de sus bue- noche las posesiones , tendréis una
idea cabal de toda la r i q u e z a , y m e -
D
18 PABLO
nage de estas dos pequeñas caserías. ra de su c a s a , encontraban en ella
Ocupábanse las dos amigas en hi- i la vuelta tanta mas satisfacción y
lar algodón . desde por la mañana consuelo. Apenas las alcanzaban á
hasta la noche , de cuyo trabajo sa- ver Domingo y María desde esta a l -
c a b a n lo mas preciso para sustentar- tura , por el camino de las Pample-
se í sí y á sus f a m i l i a s ; pero por otra musas , baxaban al p u n t o muy ale-
p a r t e carecían de las demás comodi- gres hasta la f a l d a , para ayudarles i
dades de la v i d a , siendo tal su po- subir ; y leyendo ellas en los ojos de
breza , que solo se ponían zapatos sus esclavos el gozo que tenían en
los dias festivos para ir á oír misa, verlas volver , hallaban en sus casas
muy de madrugada , á la Iglesia de el aséo , la franqueza , y los bienes
las P a m p l e m u s a s , que veis allá aba- que únicamente debían á sus propias
xo. V e r d a d es que h a y mucha mas f a t i g a s , y á las de unos criados como
distancia desde a q u í á la citada Igle- los suyos penetrados de verdadero ce-
sia , que i P u e r t o - L u i s ; pero ellas lo y cariño. Ellas m i s m a s , unidas por
iban muy r a r a vez á este último pue- las mismas necesidades í infortunios,
blo , por e v i t a r el desprecio de las dándose mutuamente los dulces nom-
gentes , viéndolas vestidas de tosco bres de a m i g a , hermana y compañe-
coton azul de Bengala , que es la te- ra , no tenian mas que una v o l u n -
la ordinaria de que aquí se visten tad . un interés y una m e s a , siendo
los esclavos. todo común entre las dos. Una r e -
P e r o , en buenos términos : j la ligión pura acompañada de costum-
opinión y estimación de las gentes bres castas é irreprehensibles, dirigía
pueden equivaler jamas á la felicidad su espíritu ácia la vida futura , co-
doméstica ? Si estas buenas mugeras mo la llama que vuela ácia el cielo,
pasaban un poco de mortificación fue- D a
SO PABLO r VinaimA. 21
quando le falta pábulo sobre la tierra. varse sobre su estado , y ésta por
E l desempéño de las obligacio- haber baxado de él. P e r o en medio
nes de la naturaleza aumentaba la de estas consideraciones, se consola-
felicidad de su sociedad , y su amis- ban con la dulce idea d s que sus hi-
t a d mutua se redoblaba á la vista de jos , mas felices que e l l a s , gozarían
sus h i j o s , fruto de unos amores igual- algún dia de los puros y sabrosos pla-
mente malogrados. Se complacían en ceres del amor conyugal , y la ven-
labarlos en un mismo baño , en acos- turosa paz que resulta de la igualdad
tarlos en una misma cuna , y en cam- e n los matrimonios.
biarles á veces de pecho ; y en seme- E n e f e c t o , nada era comparable
j a n t e s acasiones solía decir M a d a m í al amor que los dos niños empezaban
de la T o u r , á Margarita : "" Amiga, á tenerse. Si P a b l o se quejaba le p r e -
cada una de nosotras tendrá dos hi- sentaban á V i r g i n i a , y al punto q u e
jos , y cada uno de nuestros hijos la veía , se sonreía y callaba. Si Vir-
dos madres. " O t r a s reclinadas sobre ginia se hallaba en algún a p u r o , i n -
las cunas de sus hijos hablaban de su mediatamente se advertía por los gri-
casamiento ; y esta perspectiva de fe- tos de P a b l o ; pero esta amable ni-
licidad c o n y u g a l , con que ellas enga- ñ a disimulaba al instante qualquiera
ñaban sus propias penas , remataba desazón , porque él no participára
comunmente por hacerlas l l o r a r , acor- de ella. N u n c a llegaba yo á estas
dándose la una de que sus males le chozas que no los encontrase abraza-
habían sobrevenido por haber mira- dos en medio del c a m p o , sostenién-
do con descuido el himenéo, y la dose uno á otro por debaxo de los
otra por haberse sometido á sus le- brazos , q u a n d o apenas podian tener-
yes : aquella por haber querido elí- se de pie , bien así como suele repre-
sentarse en el c i e l o , la constelación
0 3
v VmointA.
de Géminls ( 8 ) . j Quantas vece» me estuviera en la cima de un á r b o l , t r e -
he deleytado en verlos tendidos en el paba í él para cogerle y llevárselo
suelo , profundamente dormidos y á su hermana.
s o ñ a n d o , hasta tener que despertar- Q u a n d o se le encontraba á el uno
los para libertarlos de la pesadilla de en algún p a r a g e , era seguro que e l
los sueños, que regularmente pertur- otro no estaba lejos. U n dia que y o
ban la imaginación de los muchachos! b a s a b a de la cumbre de ese monte,
_J»uego que empezaron á hablar, divisé á Virginia al extremo de la
los primeros nombres que aprehendie- h u e r t a , que corría ácia casa con el
ron á d a r s e , fueron los de hermano zagalejo por encima de la cabeza,
y hermana , que son los mas dulces p a r a defenderse del agua de una n u -
que conoce la infancia. .Su educación be pasagera. D e lejos la creí sola;
no hizo mas que redoblar su amis- pero habiéndome acercado para con-
tad , dirigiéndola ácia sus necesidades ducirla de la mano y ayudarla á c a -
recíprocas. Virginia se halló m u y tem- m i n a r , vi que llevaba del brazo á
prano en estado de gobernar la ca- P a b l o , casi todo tapado con el z a g a -
sa , cuidar de su aseo y disponer lejo , y muy ufanos los dos de verse
una comida c a m p e s t r e , siendo elo- á ' c u b i e r t o del a g u a c e r o , debaxo de
giada siempre por «u hermano en to- aquel para-aguas de su invención. Los
do lo que hacia. P a b l o todo el dia dos graciosos n i ñ o s , cobijados con el
en continuo movimiento cababa en el ahuecado z a g a l e j o , me hicieron acor-
jardín con Domingo , ó le seguia dar entonces de los hijos de Leda ( 9 ) ,
al monte con u n a hachuela en ía encerrados en una misma concha.
m a n o ; y si por el camino avistaba Todo su estudio lo ponian en
una hermosa flor, alguna f r u t a rara, complacerse uno á o t r o , y ayudarse
ó un nido de p a j a r i t o s , aun quando mutuamente. N o sabían leer ni es-
34 PABLO r VIRGINIA. 25
c r i b l r , eran ignorantes como los crio- t r a d o del amor de sus madres.
l í o s , y no vivían inquietos por averi- Así se pasó su primera infancia,
g u a r lo que había pasado en tiempos como una bella aurora , que a n u n -
remotos ó lejos de ellos, ni se exten- cia un día mucho mas hermoso y
día su curiosidadad mas allá de este apacible. Ya llegó el tiempo do ali-
monte. Creían que el mundo no pa- viar á sus madres en el cuidado d e
saba de las extremidades de su isla, los negocios domésticas. Inmediata-
y no se figuraban que hubiese cosa mente que el canto del gallo a n u n -
buena ni apetecible donde ellos no es- ciaba la venida de la a u r o r a , se le-
taban. Su afecto mutuo y el de sus vantaba V i r g i n i a , iba por a g u a á la
madres ocupaban toda la actividad vecina fuente , y volvía con ella á
de sus almas. Ignoraban lo que era casa para disponer el desayuno. D e
robo , p o r q u e todo e r a común entre a l l í á p o c o , luego que el sol d o r a -
ellos ; n o conocían la mentira , por- ba con sus rayos de fuego las ci-
que no tenían verdades q u e disi- mas de este recinto , se pasaban M a r -
mular ; n! menos la gula y la in- g a r i t a y su hijo á la choza de M a -
t e m p e r a n c i a , p o r q u e tenian á su dis- dama de la T o u r , donde daban g r a -
creción manjares simples é inocentes. cias á Dios todos juntos antes de po-
Sus religiosas madres les habían en- nerse á almorzar. Comunmente se des-
señado á temer y amar á D i o s , ins- a y u n a b a n á la puerta de casa , sen-
pirándoles una sublime idea de sus tados sobre la verde alfombra de f r a -
atributos ; y veneraban á la Divini- gante y e r v a , debaxo de ios f r o n d o -
dad en la Iglesia , en su c a s a , en sos habanos , que á un mismo tiempo
los campos y en los b o s q u e s , l e v a n - les suministraban manjar preparado en
tando i todas horas al cielo sus m a - su sabrosa f r u t a , y delicado mental
nos inocentes , y uu corazon pene- en sus anchas y lustrosas hojas.
I6 PABLO
U n alimento abundante y saluda- si las largas p e s t a ñ a s , qoe á mane-
ble contribuía á q u e medraran rápi- ra de pinceles brillaban en contorno
damente los dos j ó v e n e s . y una edu- de e l l o s , no les hubieran comunicado
cación dulce pintaba en su fisonomfi la mayor apacibilidad y dulzura. Aun-
la pobreza y contento de sus almas. que todo el dia estalla en continuo
Virginia no tenia mas que doce años, movimiento, se sosegaba al instante
y su estatura era ya mas que me- que veía á su hermana , y iba á sentar-
diana. Sus largos y rubios cabellos se á su lado. E n la mesa apenas se de-
l e sombreaban la frente . y sus ojos cían una palabra ; y en su silencio,
azules y labios de coral brillaban en la naturalidad de sus p o s t u r a s , co-
con apacible esplendor sobre la blan- mo en la hermosura de sus pies des-
ca y fresca tez de su semblante. J.as calzos , me parecía estar viendo va-
niiías de sus ojos se sonreían de con- rias veces uno de aquellos grupos a n .
cierto siempre q u e hablaba ; mas quan- tiguos de marmol b l a n c o , que repre-
do estaba callada , su obliquidad na- senta algunos de los hijos de Nio-
tural ácia el c i e l o , les daba toda h be ( 1 0 ) .
e x p r e s i ó n de una sensibilidad extrema-
Aunque Madama de la T o u r ob-
d a , y a u n de una ligera melancolía.
servaba con complacencia el aumen-
E n P a b l o se descubrían y a todos to de las gracias y atractivos de su
los caracte'res de un hombre en me- hija , sentía sin embargo cierta in-
dio de las gracias de la adolescencia. quietud secreta , igual á su ternura,
S u estatura era mayor que la de Vir- que le hacía decirme algunas v e c e s :
ginia , el color de su rostro mas ate- " ¿ Q u é sería de la pobre Virginia,
z a d o , su nariz mas aguileña , y sus si yo faltáse ? " .•"
o j o s , que eran negros como el aceba- Tenia en Francia Madama de ,1«
c h e , tendrían algún tanto de altivez. T o u r una tía , de disdngiudo.flaci- -¡> ^
j / c \ . ¿ i 3J -
<?„# „-¡í
S8 PABLO Y VLKM NI A. SY
miento , rica , vieja y soltera , la algunos años sin recibir de ella la me-
q u a l se habia negado cruelmente i nor señal de reconciliación.
socorrerla , q u a n d o se casó en secre- Ultimamente el 1 7 3 8 , á los tres
t o , y á quien desde entonces habia años de haber llegado á esta isla su
j u r a d o no recurrir en su v i d a , a u n - gobernador M r . de la B o u r d o n a i s ,
que se viese reducida a' la última m i - supo Madama de la T o u r que este
seria. P e r o desde que f u é m a d r e , ya señor tenia para ella una c a r t a de su
no temió el sonrojo de ser desatendida. tia. Corrió al instante á P u e r t o - L u í s ,
Escribióle á su tia la inespera- sin reparar en aquella ocasión en p r e -
da muerte d e su marido , el nacimien- sentarse mai vestida , haciéndola su-
to de su hija , y la triste situación perior á todos los respetos mundanos
e n que se hallaba en un país tan dis- la alegría maternal que la alentaba.
tante del s u y o , sin amigos ni pa- E l contenido de la c a r t a de la
r i e n t e s , y con la nueva carga de una tia se reducía á decir á la sobrina :
n i ñ a ; pero no tuvo respuesta. A pe- (••• q u a era merecedora de la suerte q u a
sar de este desayre /y de ser M a d a - tenia , por haberse casado con un
ma de la T o u r de un carácter fie- aventurero l i b e r t i n o ; que las pasio-
me y elevado , no temió humillarse nes llevaban en pos de sí el casti-
y exponerse á las injurias de su tia, go ; que la muerte prematura de su
que nunca le habia perdonado el h a - marido era uno de los mas justos d e l
berse casado con un h o m b r e , q u e cíelo ; que habia hecho m u y bien en
aunque honrado , era de nacimiento pasar á las i s l a s , antes que deshon-
inferior al s u y o ; y así continuó es- r a r á su familia en F r a n c i a ; final-
cribiéndole , siempre que hallaba oca- mente que estaba en buena tierra,
sion , á fin de excitar su compasion donde todo el mundo h a f í a fortuna
á favor de Virginia. Pero se pasaron menos los holgazanes."
3O PABLO
Despues de haberla vituperado con q u e habia tratado á su sobrina,
de este modo , concluía alabándose á la habia calumniado , aparentando
sí misma , y diciendo : n " que ella pa- compadecerse de ella.
ra evitar las consecuencias, casi siem- Madama de la Tour , á quien
pre funestas del matrimonio - no ha- qualquiera otro hombre indiferente
bía querido casarse j a m á s . " P e r o la no hubiera podido mirar sin interés
verdad del hecho es , que como tenia y respeto , f u e recibida con mucha
una ambición desordenada , no habia f r i a l d a d de M r . de la B o u r d o n a i s ,
intentado casarse , sino con un hom- prevenido de antemano contra ella;
bre de muchas circunstancias; mas á y solo contextó á la pate'tica expo-
pesar de sus grandes riquezas, y de sición que le hizo de su triste situa-
que en la Corte todo se mira con in- ción y de la de su h i j a , con estas
diferencia , menos el d i n e r o , no hu- enfáticas y duras expresiones , pro-
bo quien quisiera tomar por esposa paladas interrumpidamente : " Yo ve-
á una muger tan fea y de entrañas, ré. . . . d i s c u r r i r é m o s . . . . con el tiem-
tan crueles. po ¡ son muchos los necesita-
E n post-data añadía , " que sin d o s ! . . . 5 por qué disgustar á una
embargo de todo lo dicho la habia t i a respetable % . . . • vos sois la q u e
recomendado eficazmente á M r . de teneis toda la c u l p a . "
la Bourdonais. " Y en efecto lo h a - Volvióse Madama de la T o u r á
bia hecho a s í , pero según la cos- su choza , con el corazon anegado
tumbre , demasiado recibida hoy día, en sentimiento, y traspasado de amar-
que hace á un protector mas temi- gura. Inmediatamente q u e entró en
ble , que un amante declarado. E l casa se sentó , arrojó la carta de su
caso es , que í fin de Justificarse p a - tia sobre la m e s a , y exclamó á su
r a con el gobernador de la crueldad amiga : " ¡ H e aquí el fruto de once
¿A PABLO
años de paciencia ! " P e r o como nin- i quién a t r i b u i r l a culpa de lo que
guno sabia leer sino e l l a , volvió á pasaba. Acudieron á las voces Do-
tomar la caria , y se la leyó á M a r - mingo y M a r í a , y no se oía en to-
garita i presencia de sus hijos. da la casa mas que estos acentos da
Apenas hubo a c a b a d o , quando dolor : " A y , señora I . . . a y , ama
M a r g a r i t a le dixo con desenfado! de mi v i d a ! . . . madre mia. . . . no
r
-' ¿ Q u é necesidad tenemos nosotras de lloréis."
vuestros parientes ? ¿ N o s lia abando- Estas demostraciones tan tiernas d e
nado Dios por ventura ? E l solo es afecto , mitigaron lo pesadumbre de
nuestro padre. ¿ N o hemos vivido fe- Madama de la T o u r , la q u a l , toman-
lices hasta el dia de hoy ? Pues j por do en sus brazos á P a b l o y Virgi-
q u é os angustiáis ? ¡ v a y a . que no te- nia , les dixo con semblante placente-
neis valor 1 " Y viendo que lloraba r o : n " Hijos m i o s , vosotros sois la cau-
M a d a m a de la T o u r , se arrojó á su sa de mí aflicción , pero también lo
cuello , y extrechandola entre sus sois de mi alegría. ¡ O amados hijos
brazos , exclamó : ¡ Querida amiga m i o s ! la desgracia no me ha venido
mia ! ¡ querida amiga ! " P e r o sus pro- de c e r c a , sino de l e j o s ; la felicidad
pios sollozos no le permitieron arti- la tengo al rededor de mí/ r t
c u l a r otra palabra. P a b l o y Virginia no la compre-
Al ver esto Virginia , derraman- hendieron , pero así que la vieron
do copiosas lágrimas , apretaba alter- contenta y sosegada , empezaron á
nativamente las manos de su madre sonreírse y hacerle caricias. Así con-
y de Margarita contra su boca y tinuaron todos siendo felices, 110 ha-
corazon ; y P a b l o , con los ojos in- biendo sido aquel accidente , sino co-
flamados de cólera , gritaba , apreta- mo un turbión en un dia sereno y
ba los puños y pateaba , sin saber despejado de primavera.
E
3 4 PABLO y VIRGINIA. 3 5
Cada dia manifestaban mas y mas cicatrices y costurones, efecto de los
estos dos jóvenes la bondad natural fuertes latigazos que habia recibido
de sus corazones. Un Domingo , al d e su amo.
r a y a r el alba , habiendo ido sus m a - Virginia , toda condolida y pene-
dres á la primera misa á la Iglesia trada de lástima , exclamó: Aní-
d e las Pamplemusas , se presentó mate , pobrecita negra ! c o m e , co-
u n a negra marrona ( n ) debaxo de me. " Y le dió el almuerzo que te-
los banános que circundaban la ca- n i a dispuesto para los de casa. La
sa , la qual parecía un esqueleto de esclava lo devoró todo en breves ins-
p u r o flaca, y no llevaba mas r o p l tantes ; y viéndola Virginia harta y
sobre su c u e r p o , que un pedazo de satisfecha , volvió á exclamar:
arpillera al rededor de la cintura. Se w
¡ Pobrecita , pobrecita esclava!
echó la negra á los pies de Virgi- impulsos me dan de i r á pedir á
nia , que estaba disponiendo de al- t u amo que te perdone , pues en
m o r z a r para la f a m i l i a , y le dixo: . v i é n d o t e , no es posible que dexe
""Caritativa señorita m i a , compa- d e moverse á compasion. ¿ Quieres
deceos de una p o b r e esclava fugitiva, guiarme á donde él tiene su mo-
q u e hace un mes anda errante y rada?"
IV
quasi muerta de hambre por estas A n g e l del c i e l o , replicó la ne-
sierras , y i veces perseguida de los gra , por lo que á mí toca estoy m u y
cazadores y de sus perros. Vengo h u - pronta á seguiros á donde queráis;
y e n d o de mi a m o , que es un colo- pero la posesion de mi amo está dis-
no rico de las riberas de RIO-XEC.RO, tante de a q u í . "
el qual me h a tratado como veis. 71 " N o i m p o r t a , no importa " res-
Y al mismo tiempo le mostró su pondió V i r g i n i a , «on una viveza h i -
c u e r p o , surcado d e arriba abaxo de ja de la ternura de sus entrañas. Y
Es
en esto llamó á P a b l o , y le rog<5 te v e s t i d o s ; pero habiendo observa-
que la acompañara. do despues el delicado talle de V i r -
L a esclava los f u é conduciendo ginia , y sus hermosos cabellos rubios
p o r sendas muy fragosas, atravesan- que le salian por debaxo del pañuelo
do selvas y escarpados m o n t e s , qua azul que llevaba al rededor de la ca-
treparon con mucha dificultad , y va- beza , y oído el metal de su dulce voz
deando rios p r o f u n d o s , hasta que fi- que le t e m b l a b a , como todo su cuer-
nalmente llegaron , cerca da medio po , al tiempo de pedirle p a r la escla-
dia , á la c o l i n a , que está sobre la va ; se quitó la pipa de la b o c a , y le-
ribera de RIO-NEGRO, desde donde vantando el látigo en alto y prorrum-
descubrieron una casa bien construi- piendo en una execrable maldición,
d a , grandes plantíos , y una cater- prometió p e r d o n a r l a , no por el amor
v a de esclavos ocupados en todo gé- de D i o s , sino por Virginia. F u e r a d e
nero de trabajos. Su señor , que an- sí la muchacha con esta g r a c i a , hizo
daba paseándose por medio de ellos, seña á la esclava para que se acer-
con una gran pipa en la boca y un cára á su a m o ; y en esto echó á cor-
látigo e n la mano , era un hombre rer a c e l e r a d a m e n t e , siguiéndola P a -
a l t o , seco , amulatado , de ojos h u n - blo.
didos y cejijunto. Volvieron á subir el monte por
Virginia toda inmutada y asida donde habían baxado , y llegando á
al brazo de P a b l o , se acercó al co- la c u m b r e , se sentaron al pie de un
lono , y le suplicó que por amor de á r b o l , muertos de cansancio, de ham-
Dios perdonára á su esclava, que que- bre y de s e d , despues de haber an-
daba un poco mas atrás. Al pronto dado en ayunas al pie de cinco le-
no hizo mucho caso el colono de los guas. Hallándose de aquella mane-
dos muchachos viéndolos pobremen- ra fatigados, dixo Pablo á Virginia!
E3
38 Piolo
" " H e r m a n a m i a , y a son mas de una fuente , que caía de lo alto de
las d o c e , y tú tienes hambre y sed. un peñasco inmediato. Corrieron allá,
Aquí es imposible que hallemos de y despues de haber apagado la sed
c o m e r ; y así mejor será que volva- en sus aguas mas puras que el cristal,
mos á baxar á la r i b e r a , y pidamos cogieron un manojo de berros de los
a! amo de la esclava nos de" alguna que crecían en sus b o r d e s , y comie-
cosa para desayunarnos. 1 1 ron de ellos.
A y ! eso n o , P a b l o , respondió E n esto , como anduviesen de u n a
V i r g i n i a : todavía estoy temblando parte á otra , por ver si encontraban
con el susto q u e he pasado al ha- mas sustancioso alimento, descubrió
blarle ! Acuérdate sino d e su figura, Virginia , entre la espesura de los
y de aquello q u e suele decir mamá: árboles , una palmera nueva. E l co-
EL. P A N DEL MALO , LLENA LA BOCA gollo ó cebolleta que arroja este á r -
DE ARENA. b o l junto á los arranques de las ra-
"" Pues que hemos de hacer ? re- mas , es de muy buen c o m e r : pero
plicó P a b l o : estos árboles no pro- aunque el tronco apenas era mas
ducen ninguna fruta b u e n a , y por grueso que un muslo , tenia mas d a
a q u í ni siquiera se descubre un ta- sesenta pies de elevación. P o r otra
marindo ( 1 2 ) 0 un naranjo , para parte , bien que la madera de este
poder refrescar la boca." árbol sea un texido de filamentos ó
hebras d e l i c a d a s , su núcleo ó c o r a -
""Dios se compadecerá de noso-
zon es tan d u r o , que rechaza y e m -
tros , contextó Virginia , pues oye
bota las mejores h a c h a s , y P a b l o ni
el p i a r de los pajarillos , que le pi-
siquiera llevaba una mala n a v a j a .
den de comer.
Occurrióle , pues , pegarle fuego a l
Apenas hubo dicho estas pala-
pie , pero se halló con la nueva d i -
b r a s , quando sintieron el ruido de
40 PABLO
ficultad de que le fallaba eslabón : y E l fuego le sirvió también para
p o r otro lado no creo que en esta isla, despojar la cebolleta de las largas h o -
que es toda ella un puro peñascal,. jas leñosas y picantes en que está
se encuentre un solo pedernal. envuelta ; y habiendo comido él y
I<a necesidad es madre de la i n - Virginia parte de la cebolleta cruda,
dustria , y por lo común , las inven- y parte asada en el rescoldo, f u é pa-
ciones mas útiles se lian debido a' los ra su paladar el manjar mas sabro-
hombres mas miserables. Resolvió so y delicado. Hicieron aquella co-
P a b l o sacar lumbre al modo de los mida frugal con la mayor alegría,
negros ; y á este fin hizo un agu- acordándose de su buena a c d o n que
gerito con la punta de una piedra en hablan practicado por la m a ñ a n a ; pe-
u n a rama muy seca , y aguzando des- ro les turbaba su a l e g r í a , el recuer-
p u e s , con el corte de la misma pie- do de la pena que tendrian sus ma^
dra , un palito igualmente seco , pe- dres por su larga ausencia de casa,
ro de árbol de especie d i f e r e n t e , su- y Virginia hablaba de esto á cada
jetó la rama entre las rodillas. H e - instante. P e r o P a b l o , sintiéndose mas
cho esto , ¡ntroduxo el palito en aquel r e f o r z a d o , le aseguró que no tarda-
a g u g e r o ; y dándole vueltas entre rían en sacarlas de aquel cuidado.
las m a n o s , como quien bate choco-
Despues de haber comido, se rie-
l a t e , no tardó en ver salir chispas
ron de nuevo embarazados , pues les * JJ.
y humo del punto de contacto. J u n - :
faltaba quien Ies enseñára el camino i , ;
tando entonces yervas y ramas' se-
para volverse á su casa. M a s Pablo, " p
cas de á r b o l e s , encendió una hogue-
á quien nada de este mundo acó- j.- i
r a al pie de la palmera , la qual en
breve tiempo dió consigo en tierra b a r d a b a , dixo á Virginia : ft" Núes--,
con grande estrépito. tra posesion cae al sol de medio diaf . i;
nosotros debemos a t r a v e s a r , como eí- ,5 «
4A PABLO r VisomiA. 43
ta mañana , la cumbre de aquella " " N o tengas que t e m e r , Virgi-
sierra q u e ves allá abaxo con sus tres nía ( le decia ) , que no me pesas n a -
picos. Vamos , p u e s , V i r g i n i a , eche- da , antes me siento mas animoso c o n -
mos á a n d a r . " tigo á cuestas. Si el colono de RIO-
Positivamente , la sierra ó mon- NEGRO te hubiera negado el perdón
taña que decia P a b l o , era la de los d e la e s c l a v a , las hubiera habido
T R E S PECHOS ( 1 3 ) , asi n o m b r a d a por conmigo esta m a ñ a n a . "
los tres picos que sobresalen en ella, r
' C ó m o ! exclamó V i r g i n i a : ¿ con
en figura de pechos. Baxaron por aquel hombre tan aitón y de genio
consiguiente al morro ó collado de tan m a l o ? J e s ú s ! á lo que te ex-
RIO-NEGRO de la parte del n o r t e , y puse. Valgame Dios ! ¡ q u a n difícil
llegaron , d e allí á una h o r a , á la ori- es hacer b i e n , y quan fácil lo con-
lla de un rio que Ies cortaba el paso. trario ! "
E s t a gran parte de la i s l a , cu- Q u a n d o Pablo llegó á la orilla
bierta d e selvas y malezas , e s , aira opuesta , quiso continuar el camino
en el d í a , tan poco conocida , que cargado con su hermana , Iisongeán-
muchos de sus montes y rios care- dose de que podría subir así la mon-
cen de nombre propio. E l que ellos taña de los TRES PECHOS , que veía
encontraron corre despeñado entre ro- enfrente , como á media legua d e
cas , y el ruido de su c o r r i e n t e , asus- distancia. P e r o faltándole las fuerzas
tó de tal modo á Virginia , que no á poco rato, se vi ó precisado á ba-
se atrevió á vadearlo. P e r o P a b l o , xarla de sus hombros y sentarse i
tomándola en sus h o m b r o s , pasó así descansar á su lado.
cargado por los resvaladizos guijarros Virginia le dixo e n t o n c e s : i r H e r -
del r i o , á pesar del ímpetu de sus mano , el dia comienza ya á decli-
aguas. nar : tú todavía tienes fuerzas para
44 Pablo
caminar , y á mí mé faltan. Déxame Así iban caminando paso entre pa-
a q u í , y vete tú solo á casa , para so por medio de las selvas , quando la
tranquilizar á nuestras madres. v ' altura de los árboles y la espesura
"" Irme y o solo I exclamó Pablo s de sus hojas , les hicieron perder d e
no , no m : a p a r t a r é de t í , hermana. vista la montaña de los TRES PECHOS,
Si nos coge la noche en esta serranía, que e r a el punto de su dirección , y
encenderé l u m b r e , derribaré en ella aun el sol que iba y a á tocar al térmi-
otra p a l m e r a , tú comerás el cogollo, y no de su carrera. D e allí á poco rato
y o t e haré con las hojas un a j u p a ( i 4 ) se e x t r a v i a r o n , sin advertirlo , de la
p a r a que duermas al abrigo.* 1 senda trillada que hasta entonces h a -
E n t r e t a n t o Virginia , habiendo bian s e g u i d o , y se encontraron m e -
descansado un poco , cogió algunas tidos en un laberinto sin salida de á r -
hojas de escolopendra ( 1 4 ) de una boles , de breñas y matorrales. E n t a n
rama de este árbol , que pendía so- gran conflicto , dixo P a b l o á su her-
b r e el r i o , y se las ajustó á las pier- m a n a que se sentára , y él empezó á
nas , á manera de borceguíes, por- correr de una parte á otra , como fue-
q u e las piedras del camino de tal ra de s í , buscando arbitrio cómo sa-
modo le habian lastimado los p i e s , que lir de aquella espesura ; pero se f a -
l e corrían s a n g r e ; pues con la pre- tigó en valdp- Subióse á lo último
cipitación y deséo de ser ú t i l , s e . l e de un á r b m m u y alto p a r a descubrir
habia olvidado calzarse. Y sintiéndo- á lo menos la montaña de los TRES
se mas consolada con la frescura de PECHOS; pero no vio a l rededor d e
las h o j a s , arrancó u n a caña de bam- sí mas que las cimas de otros árbo-
b n , y se puso e n camino , apoyada les mas elevados, algunos de los q u a -
u n a mano á la c a ñ a , y otra al hom- les estaban iluminados por los últi-
b r o d e su hermano. mos rayos del sol casi traspuesto.
46 PABLO r VIRGINIA. 47
A este tiempo la sombra de los Virginia le d i x o : N o llores, P a -
montes cubría y a los bosques y arbo- b l o , si no quieres afligirme mas : y o
ledas de los valles ; el a y r e iba cal- soy la que tengo la culpa de todas
m a n d o poco á p o c o , c o m o suele acón- t u s p e n a s , y de la que á estas h r r a s
tecer al ponerse el s o l ; un profun- estarán sintiendo nuestras m a d r e s ; na-
do silencio reynaba en aquellos pá- d a se debe h a c e r , ni aun el b i e n , sin
r a m o s , y solo se oían los bramidos consultar á los p a d r e s : ¡ qué impru-
de los cierbos , que i b a n á buscar sus dencia la mia I " Y en esto echó t a m -
madrigueras nocturnas entre la espe- bién á llorar.
sura de aquellos tan yermos lugares. M a s de allí i poco r a t o , dixo
P a b l o con la esperanza de que algan í Pablo : "" encomendémonos á Dios,
c a z a d o r pudiese oírle , gritó enton- h e r m a n o , y se c o m p a ^ : e r á - de n o -
ces con todo su v i g o r : I T V e n i d , ve- s o t r o s . " Y apenas habían acabado su
nid al socorro de Virginia ! " P e r o oración , q u a n d o oyeron ladrar un
los ecos del monte f u e r o n los únicos perro.
que respondieron á su voz , repitien- ""Sin duda , dixo P a b l o , esté es
do otras tantas v e c e s : n Virginia. . . . p e r r o de algún c a z a d o r , q u e viene
Virginia." por la noche á matar cierbos al ace-
Baxóse en esto d e f e á r b o l muy cho. Los ladridos se aumentaron de
a c o n g o x a d o , y comenzó a ñ u s c a r me- allí á poco. ""Me p a r e c e , dixo V i r -
dios de pasar la noche en aquel si- ginia, que es LEAL, el mastín de nues-
tio ; pero no había fuente , ni pal- tra casa. . . . sí. . . . le conozco en ek
mera , ni aun leña seca con que ha- l a d r a r . . . . si estarémos ya en nues-
cer lumbre. Entonces conoció por tra posesion."
propia experiencia la debilidad de sus En ewo se presentó á sus pies
recursos, y se puso á llorar. LEAL , ladrando , ahullando y c o -
48 PABLO Y rmoi.viA, 49
miéndoselos í caricias. Ellos estaban do sin cesar á la cola , hasta RIO-NE-
f u e r a de sí viendo á su mastín , y GRO , donde me dixo un colono que
las fiestas que les bacía , sin acertar le habíais llevado una negra , á quien
á salir de aquel sobresalto. E n este in- por vuestros ruegos habia concedido
termedio avistaron á Domingo , que el perdón. P e r o , ¡ qué p e r d ó n ! Allí
corría ácia ellos; y á la llegada de me la mostró atada á un m a d e r o , con
e s t a buen n e g r o , que lloraba de go. una cadena al pie, y un collarde y e r -
zo , echaron á llorar ellos también ro á la garganta con tres escarpias.
sin podarle decir una palabra. Desde allí se dirigióLEAi. , r a s t r e a n -
L u e g o que Domingo tomó lia do s i e m p r e , á la montana de RIO-NE-
poco de a l i e n t o , exclamó : n" ¡ Ah hi- GRO donde so detuvo algún tiem-
jos mios 1 f f u é sentimiento tienen po , ladrando con la imfyor fuerza en
vuestras m a d r e s ! j cómo se quedaron el borde de una fuente , junto ¿ u n a
sorprehendidas, quando al volver de palmera recien c a í d a , y cerca de
la Iglesia á donde y o las habia acom- una hoguera que todavía humeaba.
p a ñ a d o , n o os encontraron en casa! F i n a l m e n t e , acaba de traerme aquí,
M a r í a no les supo decir i dónde que es la falda de la montaña de los
Tiabiais i d o , porque estaba trabajan- TRES PECHOS , y todavía faltan qua-
do en un rincón de casa. Yo andaba tro leguas largas hasta nuestra pose-
d e a q u í para allí sin saber donde bus- sión. V a y a , v a y i : comed ahora , y
caros ,"hasta que últimamente tomé tomad ánimo."
»vuestra ropa vieja , y se la di á oler Y diciendo esto sacó una torta
¿•LEAL ( 1 , 5 ) ; y e l pobre animali- de p a n , varias f r u t a s , y una gntn
t o , como si me hubiese entendido, calabaza llena de un licor compuesto
inmediatamente empezó á rastrear I de agua , v i n o , zumo de c i d r a , a z ú -
vuestras pisadas, y me c o n d e s o , dan: c a r y nuez moscada , que sus ma-
P
JO PABLO r rinoixiA. 51
dres habían preparado para darles re- Estando así perplexo , se a p a r e - •
frigerio y conforiarlos. ció una quadrilla de negros m a r r o -
Virginia s u s p i r a b a , acordándo- nes á corta distancia de ellos, y acer-
se de la pobre esclava y de la in- cándose el caudillo á Pablo y Vir-
quietud de sus madres , y repetía ginia , les dixo : '"'" N o os asustéis,
muchas v e c e s , "" ¡ qué difícil es hacer mis buenos niños blancos : esta m a ñ a -
bien ! " n a os vimos pasar con una esclava de
Mientras los dos tomaban alimen- RIO-NEGRO , y sabemos que habéis
to sacó lumbre D o m i n g o , y habien- ido á pedir perdón para ella á su mal
do buscado una especie de madera amo ; y así en reconocimiento de tan
tortuosa , llamada de a r d e r , hizo un generosa acción , nosotros os conduci-
h a c h ó n , y l o ' n c e n d i ó , porque era ya remos á vuestra posesión en nuestros
noche. P e r o se halló sumamente em- propios hombros." Y á una señal s u -
barazado , q u a n d o se trató de poner- ya , quatro negros de los mas robustos
se los tres en camino. •formaron al instante una especie de
P a b l o y Virginia no podían dar andas de rama de á r b o l e s , enlrete-
un p a s o , porque tenían los pies muy xidas con lianas ( 1 6 ) ó enredaderas;
hinchados y de color de sangre. E l colocaron en ellas á los dos mucha-
pobre Domingo no sabía si volverse chos . y precediéndoles Domingo con
á casa á buscar auxilio para los niños, su hacha de v i e n t o , partieron de allí;
ó pasar allí la noche con e l l o s ; y en en medio de repetidos gritos de j ú -
aquel conflicto exclamaba : "" ¡Adónde bilo de toda la q u a d r i l l a , que les col-
se ha ido aquel tiempo en que ya os maba de bendiciones. V i r g i n i a , en-
llevaba á los dos juntitos en mis bra- ternecida , dixo á Pablo : " ¡ O l ^ r -
z o s ! P e r o a h o r a vosotros ya sois gran- manfl m i ó ! nunca dexa Dios sin g a -
des , y yo viejo."' lardón una acción b u e n a . "
P a
g j PABLO v VIRGINIA. 53
Llegaron á media noche al pie indemnizáis con exceso , madre m i a ,
de su montaña , cuya cumbre esta- de los trabajos que hoy he pasado."
ba iluminada con varias h o g u e r a s ; y Margarita cnagenada de g o z o , es-
al tiempo de subir oyeron que les trechaba á Pablo entre sus brazos,
gritaban y decían : r> ¿ Sois vosotros y le decia : * ¿ Y tó t a m b i é n , hijo
hijos m i o s ? " Y ellos respondieron m i ó , has hecho una buena a c c i ó n ? "
a u n a con los n e g r o s : «Sí señoras: no- L u e g o que llegaron con sus hijos
sotros s o m o s , nosotros somos!" á casa , dieron bien de comer á los
Acercáronse mas , y vieron á sus n e g r o s , los quales se volvieron á las
madres y á M a r í a , que les sallan al s e l v a s , deseándoles toda suerte d e
e n c u e n t r o con teas encendidas, » ¿T)e prosperidades.
dónde v e n í s , hijos cuitados, excla- Todos los días eran para estas fa-
mó M a d a m a de la Tour? m i l i a s , dias de dicha y de paz inalte-
« V e n i m o s . , respondió Virginia, rable. La envidia ni la ambición no
d e RIO-NEGRO , de pedir el perdón las atormentaban. No deseaban una
p a r a una esclava , á quien he dado vana reputación exterior que da la
esta mañana todo el desayuno de la íntigra , y quita la calumnia ; bastá-
familia , porque la pObrecita estaba bales ser ellas mismas los testigos y
cayéndose muerta de h a m b r e ; y estos jueces de sus acciones. E n esta isla,
n e g r o s reconocidos, nos han traído donde ( como en todas las colonias
en hombros hasta a q u í . " europeas ) solo se desea saber anéc-
M a d a m a de la T o u r abrazó á su dotas malignas ; sus virtudes , y a u n
hija sin poder articular palabra; y Vir- sus nombres , eran ignorados y des-
ginia que sentía humedecerse sus me- conocidos. Solamente quando algún
sillas con las lágrimas que cor.-iaif por pasagero preguntaba , desde el cami-
las de la madre , le dixo : r ' Vos me no de las Pamplemusas, á los habitan-
F3
r PIROIUIA. 55
54 PARLO
tes del llano : I T ¡Quién vive en aque- nos una volantad constante de h a -
llas dos chozas que están allá en el cer bien , que Ies inspiraba una b e n e -
alto ? " Estos respondían sin conocer- volencia dispuesta siempre á exten-
las : r r son unas buenas gentes." A es- derse á todos. P o r consiguiente , v i -
te modo las violetas ocultas e n t r e ' z a r - viendo en la soledad , lejos de ser fe-
zas y espinos exálan á lo lejos aro- roces e' i n t r a t a b l e s , se hicieron mas
mas suaves. compasivas y humanas.
Ellas habían desterrado de sus Si la historia escandalosa de la
conversaciones la maledicencia y la sociedad no suministraba materia á
murmuración que , socolor de justi- su conversación , la de la naturaleza
cia , dispone necesariamente el cora- arrobaba sus almas en dulces éxta-
zon á la simulación ó al aborrecimien- sis. E n este reducido espacio admi-
to ; porque es poco menos tfu impo- raban con respeto y reconocimien-
sible dexar de aborrecer á los hom- to el poder de una Providencia q u e ,
bres. si se piensa mal de ellos, y vivir por sus m a n o s , había derramado , e n
con los malos , si no se les oculta el medio de la aridez de estos peñascos,
odio con falsas apariencias de benevo- la abundancia , las gracias y los pla-
lencia. De aquí es que la maledicencia ceres siempre p u r o s , y siempre r e -
nos obliga á estar mal con nuestros nacientes.
* J
s e m e j a n t e s , 6 con nosotros mismos. P a b l o á la edad de doce años ¿
mas robusto y mas inteligente q u e -,-J ¿j
P e r o M a d a m a de la T o u r y su
los européos á la de quince , hermew . ; ^ J¡
compañera , sin j u z g a r á los hombres
seaba por sus manos lo que D o m i r g p
#
en particular , solo se ocupaban en
go no hacía mas que cultivar. Iba cóñ £ - g
buscar los medios de hacer bien á
e'l á los vecinos montes á desarray- -T
todos en general ; y aunque esto no
gar el tierno l i m o n e r o , el n a r a n -
estaba ejj su mano , tenían á lo me-
P4
0106 7 9
S6 PABLO ir VIRGINIA. 57
jo , el tamarindo , cuya coronilla es ros ( 2 5 ) , de los quales la irayor
de un verde muy hermoso, y el ate- parte daban ya sombra y f r u t a á su
ro ( 17) , cuya fruta , llena de una joven amo , "cuyas laboriosas manos
sustancia azucarada . despide de sí la derramaron la fertilidad hasta en los
fragancia del azahar. Trasplantaba parages menos fecundos de esta q u e -
estos a'rboles, ya c r e c i d o s , al re- brada. Diversas especies de aloes ( 2 6 ) ,
dedor de este r e c i n t o , y sembra- la raqueta ( 2 7 ) cargada de llores
ba las simientes de otros que , al se- amarillas matizadas de e n c a r n a d o , los
gundo afio llevan flores 6 frutos, cirios espinosos ( 2 8 ) , se elevaban so-
como el agatío ( 1 8 ) , al rededor del bre las negras cimas de los peñas-
qual penden en figura c i r c u l a r , á cos , y parecía que querían compe-
manera de colgantes de a r a ñ a de tir y enlazarse con las largas lianas
c r i s t a l , largos racimos de flores blan- de flores azules y escarlata d a s , que
cas ; el lila de Persia ( 1 9 ) , que pendían acá y allá por todo el re-
eleva verticalmente sus girándulas pecho de la montaña.
de color morado ; el papayo (20), Habia distribuido y colocado con
cuyo tronco sin ramas , en forma de tal órden aquellos vegetales , que se
coluna claveteada toda de melones podia gozar de su vista á la pri-
v e r d e s , remata en un capitél de mer ojeada ; porque en el centro es-
m u y anchas h o j a s , parecidas á las de taban" las plantas que se elevan poco,
la higuera. después los a r b u s t o s , luego los á r -
También había sembrado varias boles medianos , y últimamente los
pepitas y huesos de árboles , como grandes en toda la circunferencia.
mangles ( 2 1 ) , guayavos ( 2 2 ) , pal- P o r manera que este vasto circuito,
I0S ( 2 j ) 1 jaceros ( 2 4 ) y jambe- miipdo desde el centro , presentaba
í la vista un anfiteatro de verdor,
58 PABLO v yinamiA. 59
de f r u t a s y de flores , que contenia hamos con nuestros consejos y t r a -
a l mismo tiempo hortalizas , prade- bajo , para llevar al cabo sus em-
rías , y campiña de arroz y trigo. presas. E l practicó una senda , t o -
P e r o P a b l o sujetando los vege- do ea rededor de este recinto, de
tales á su plan , no se apartaba del la qual muchos ramales llegaban y a
de la naturaleza , antes por el con- de la circunferencia al centro ; y
t r a r i o siguiendo sus lecciones , plan- por otra parte supo sacar partido de
taba en las eminencias a q u e l l o s , cu- los parages mas fragosos , y conci-
yas semillas son volátiles, y á la liar , con la mas feliz armonía , la
orilla del agua los que las tienen pro- comodidad del p a s é o , con la aspe-
pias p a r a sobrenadar. D e esta mane- r e z a del suelo , y los árboles domés-
ra cada vegetal crecía en su sitio pro- ticos, con los silvestres. De la enorme
porcionado , y cada sitio recibía del cantidad de piedras movedizas q u e
vegetal su adorno natural. Las aguas embarazan estos caminos , como la
q u e baxan de la cumbre de estos mon- mayor parte del terreno de esta is-
tes , formaban en el fondo del valle, la formó acá y allá p i r á m i d e s , e n
a q u í f u e n t e s , a l l í e s t a n q u e s , que á cuyas bases , llenas de guijo y tier-
m a n e r a de e s p e j o s , en medio de la ra , plantó rosales , poinciana ( 2 9 )
frondosidad , duplicaban en el cristal y otros arbustos , que se crian bien
de su corriente , los árboles en flor, entre peñas ; y á poco tiempo estas
las rocas y el azul de los cielos. pirámides informes y de sombrío as-
A pesar de la enorme desigual- pecto , se cubrieron de verdor y del
d a d del terreno , todos aquellos plan- esmalte de las flores mas bellas.
t í o s eran , p o r la mayor parte , tan Las hondonadas y barrancos, g u a r -
accesibles al tacto , como á la vista. necidos de árboles antiguos, cuyas r a -
Bien es que todos nosotros le ayudá- mas inclinadas sobre los bordes , f o r -
6o PABLO R VIRGINIA. 61
1
s e n t i d o , pensado y padecido como Fortunatus et Ule déos qui novlt agrestes!
él en aquellos mismos lugares. Y si
„Dichoso tú , hijo m i ó , en no co-
la inscripción es de alguna nación an- . nocer mas que las divinidades campes-
tigua , que ya no existe, hace que sa t r e s 1"
dilate nuestra alma por los campos Y este otro encima de la puerta
de lo infinito, y le comunica el sen- d e la cabaila de Madama de la T o u r :
timiento de su i n m o r t a l i d a d , mos-
At secura qules, et ncscla fallere vita.
trándole que un pensamiento ha so-
brevivido á la ruina de todo un im- „Aqui habita una buena conciencia,
perio. y una vida que no sabe engañar."
E s c r i b í , pues , en el bambú de P e r o Virginia , que 110 aprobaba
P a b l o y Virginia estos versos de Ho- mi latin , decía que el que yo h a -
racio : bía puesto en el bambú 6 veleta de
Fratres fíelente: lucida sitiera, señales , era demasiado largo y e r u -
Vtntorumque regat pater, dito. Yo hubiera p r e f e r i d o , añadió
Obstricth aliis , prxter japiga.
la muchacha.
„Que los hermanos de He-lena , as- Siempre agitada 9 pero constante»
«4 PABLO r VIRGINIA. 65
Y habiéndole contcxtado vo " esa Cian los juncos de que hacian los c a -
divisa convendría mas bien á la vir- nastillos, y donde habian sembrado
t u d " se puso sonrosada con mi re- un calabazar. Así q u e , con la vista
flexión. de las producciones de sus climas res-
Estas venturosas familias , exten- pectivos , conservaban estas familias
diendo h sensibilidad de sus almas í expatriadas las dulces ilusiones de su
quanto las rodeaba , habian dudo los p a i s , y suavizaban en cierto modo
nombres mas demos á los objetos que la pena de vivir en una tierra ex-
parecían mas indiferentes. Un va- traña. ¡Ay do mi triste ! yo he vis-
llado de n a r a n j o s , de bananos y t o animarse • con mil denominaciones
do jamberos , plantados entorno de encantadoras los árboles , las fuentes
una explanada de c é s p e d e s , donde y las rocas de este recinto delicioso,
solían b a y l a r Pablo y Virginia , se en o t r o tiempo quando Dios queria,
llamaba la CONCORDIA. E l árbol an- y actualmente tan desfigurado y des-
tiguo , á cuya sombra se contaron truido que , semejante á un campo
mutuamente sus desgracias Madama de la G r e c i a , no ofrece mas que
de la T o u r y M a r g a r i t a , tenia por nombres tiernos, escombros y tristes
nombre LAS LAGRIMAS ENJCOADAS. ruinas.
Llamábanse BRETAÑA y NORMAN- P e r o de quantas situaciones d e -
DIA dos rinconadas sembradas de tri- liciosas ofrecía este circuito , ninguna
g o . fresas y guisantes ; y á imitación igualaba á lo que se llamaba el RE-
de sus amas , Domingo y María , de- CREO DE V I R G I N I A . Al pie del pe-
seando t r a e r á la memoria los luga- ñ a s c o d e la ATALAYA DE LA AMISTAD
res de su nacimiento en Africa, dieron h a y una concavidad de donde sale
los nombres de ANGOLA y FOULLF.- u n a fuente , que á pocos pasos de
POINTE , á dos terrenos que produ- su nacimiento , forma una especie de
66 P.IBLO Y VlBOIHlA. 67
l a g u n a e n medio d e un p r a d o de r o s , todo l o demás de la c a v e r n a
y e r v a fina. Q u a n d o M a r g a r i t a dió á c o n s e r v a b a el mismo a d o r n o q u e le
l u z i P a b l o , le regalé u n coco de h a b l a d a d o la n a t u r a l e z a , b r i l l a n d o
I n d i a s q u e me h a b i a n d a d o , y ella en sus dos lados húmedos y p a r d í -
s e m b r ó sus p e p i t a s á la orilla de las oscuros , anchos culantrillos con v e r d i -
a g u a s , con el fin de que el árbol negra flor en figura d e estrellas. E s -
q u e p r o d u j e r a n , sirviese de época pesas m a t a s d e escolopendra fluctua-
a l g ú n d i a al n a c i m i e n t o de su hijo; b a n en unas partes , á merced d e los
y M a d a m a d e la T o u r , siguiendo v i e n t o s , s u s p e n d i d a s en el a y r e á ma-
el e x e m p l o de M a r g a r i t a - , p l a n t ó allí n e r a d e listones de c o l o r v e r d e - p u r -
o t r o c o n el mismo i n t e n t o , quan- p u r a ; y en o t r a s c r e c í a en a b u n d a n -
d o p a r i ó á V i r g i n i a . N a c i e r o n , en cia la p e r v i n e a ( 3 3 ) ó y e r v a d o n c e l l a ,
e f e c t o , dos cocoteros ( 3 1 ) q u e com- c u y a flor es m u y p a r e c i d a á la del
p o n í a n los únicos a r c h i v o s d e la fa- c l a v o , ó á la de los pimientos d e c o r -
milia , y se l l a m a b a el u n o cocotero t e z a color de sangre , y mas b r i l l a n -
d e P a b l o , y el o t r o d e Virginia. t e q u e el coral. E n su c i r c u n f e r e n c i a
C r e c i e r o n u n o y otro casi en la mis- l a y e r v a balsamina ( 3 3 ) , c u y a s h o -
m a p r o p o r c i o n q u e sus inocentes due- jas vienen en figura de c o r a z o n , y
ñ o s , y a u n q u e n o perfectamente los basiliscos ( 3 4 ) del o l o r d e la p i -
i g u a l e s en la a l t u r a , excedían ya i m i e n t a , e x á l a b a n la mas d u l c e f r a -
los d o c e a ñ o s á la d e las cabanas g a n c i a . D e l r e p e c h o d e la montaña
d e sus m a d r e s ; y e n t r e t e x i e n d o mú- p e n d í a n las l i a n a s ó e n r e d a d e r a s , á
t u a m e n t e sus p a l m a s , d e x a b a n col- m a n e r a d e undosos t e n d e d e r o s d e ro-
g a r sus t e m p r a n o s racimos de cocos p a , y f o r m a b a n en lo e s c a r p a d o da
s o b r e la misma t a z a d e la f u e n t e . l a s rocas d i l a t a d a s cortinas d e verdor.
•I/as aves de m a r , a t r a í d a s d e la a p a -
A excepción d e los dos cocote*
G a
R VIRGINIA. 69
oibilidad de aquella c a v e r n a , iban i a l l í del bosque inmediato, nidos d e
pasar la noche en e l l a ; y al poner toda especie de p á j a r o s , cuyos p a -
del sol se veían volar ácia allí á lo dres atraídos del amor de sus h i -
largo de la ribera el cuervo y la juelos , fueron al instante á estable-
cogujada marinos , y en lo alio de los cerse en aquella n u e v a colonia , don-
a y r e s la negra fragata ( 3 5 ) y el de Virginia les echaba , á ciertas ho-
pájaro blanco ( 3 6 ) del trópico que, r a s , granos de a r r o z , de maíz y
como el astro del día , abandonaban mijo. D e m o d o , que luego que ella
las soledades del océano indiano. se presentaba , los mirlos silvadores,
Tenia Virginia sumo deleyte en los bengalíes ( 3 7 ) , cuyo goijeo es
i r á reposar en la margen de aque- tan delicioso , los c a r d e n a l e s ( 3 8 ) d e
lla fuente , decorada con una pom- plumage color de fuego , d e s a b a n
p a magnífica y silvestre á un mismo los zarzales ; los papagayos verdes
tiempo. M u c h a s veces lavaba en ella como esmeraldas , basaban de los la-
la ropa de la familia á la sombra de taneros inmediatos ; las perdices c o r -
los dos c o c o t e r o s , y otras llevaba i rían por entre la yerva , y m e z c l a -
p a c e r allí las' cabras , y se entretenía dos unos con otros llegaban , como
mientras preparaba los quesos con su si fuesen gallinas, hasta sus mismas
leche , en verlas levantarse en dos plantas. Ella y P a b l o se entretenían,
pies para rozar las hojas del culantri- por lo r e g u l a r , en observar sus j u e -
llo , y sostenerse, como en el ayre, gos , sus inclinaciones y sus amores. -
e n las cornisas d e las p e ñ a s , hacien- ¡Amables niños! vosotros p a s a - ^
d o hinca-pie e n ellas como sobre un bais así los primeros dias en la i n o - 2 íj
pedestal. c e n c í a , esercitandoos en hacer bien. jJ
Viendo P a b l o que aquel sitio era ¡ Quantas veces vuestras madres e?¡-
el privilegiado de Virginia , llevó trechandoos tiernamente en sus bíft- >
- / /
JO PABLO
según é l , las sendas no son cómo-
zas en aqueste mismo sitio , bende-
das : allá los asientos no están del
cían al cielo por el consuelo que pre-
todo b l a n d o s ; estos nuevos e m p a r r a -
parabais á su v e j e z . viéndoos entrar
dos no dan la sombra n e c e s a r i a ; V i r -
en la v i d a , báxo de tan felices aus-
ginia estará mejor alli-'1'1 Y otras r e -
picios I f Q u a n t a s , á la sombra de
flexiones á este tenor.
estos peñascos , he participado con
ellas de vuestras comidas campestres, E n tiempo de lluvias pasaban el
que á ningún animal habian costa- dia todos juntos en c a s a , ocupados
do la vida ! Calabazas llenas de le- amos y c r i a d o s , en hacer esteras de
che , huevos f r e s c o s , tortas de arroz y e r v a s , y canastillos de hojas de bam-
en hojas de banáno , cestos colmados bú. E n las paredes se veían coloca-
de b a t a t a s , de ambas ( 3 9 ) , de na- dos con el mejor órden , r a s t r i l l o s , ha-
ranjas , de granadas, de bananas (40), chas , hazadones ; y al lado de estos
de a n a n á s ( 4 1 ) y de atas ( 4 1 ) , nos instrumentos de a g r i c u l t u r a , las p r o -
ofrecían á un misino tiempo los man- ducciones correspondientes á cada uno
jares mas saludables , los colores mas de e l l a s , como sacos de a r r o z , g a -
a l e g r e s , y los jugos mas sustancioso» villas de trigo y cuelgas de banánas,
L a conversación que tenian era tan delicado todo , como a b u n d a n t e .
tan inocente y agradable como los Virginia enseñada por su madre y
mismos manjares de que usaban en por M a r g a r i t a , aprovechaba estas
estos festines. P o r lo común Pablo no temporadas en hacer c o m p ó t a s , lico-
hablaba en e l l o s , sino de lo que ha- res y bebidas cordiales con el jugo
bía trabajado aquel dia , y de lo que de las cañas de azúcar , de limón y
tenia que trabajar el siguiente; y con- de acimboyas ( 4 3 ) .
tinuamente estaba pensando en algún Por la' noche cenaban á la l u z de
tabajo útil para la comunidad. ""Aquí, una lamparilla , y después de c e n a r
G 4
72 PABLO
solia contar Madama de la T o u r ¿ M a r - to se consideraban mas distantes del
garita la historia de varios caminantes peligro.
extraviados en los bosques européos, D e quando en quando leía M a -
infestados por la mayor parte de la- dama de la T o u r en comunidad al-
d r o n e s , ó el naufragio de alguna nave gún pasage tierno de la historia del
arrojada por la tempestad contra las antiguo ó nuevo Testamento , y se
rocas de una isla desierta: y con aque- enardecían sus almas con la contem-
llas relaciones se inflamaban mas y plación de las cosas celestiales. Su
mas las almas sensibles de sus hijos, moral no era especulativa. sino prác-
y rogaban al cielo les otorgase la tica como la del evangelio; no ha-
gracia de poder exercitar algún dia la bia entre ellos dias destinados p a -
hospitalidad con semejantes desgracia- ra la alegría , ni para la tristeza,
dos. A cierta hora se despedían las sino que todos eran igualmente lle-
dos familias , para ir á r e p o s a r , iras nos y festivos para sus corazones.
siempre con la impaciencia de vol- L a naturaleza entera era para ellos
v e r á verse al dia siguiente. Algu- un templo augusto donde a d m i -
nas veces se quedaban dormidos al raban sin cesar una inteligencia
r u i d o de la lluvia q e e se degajaba á infinita , omnipotente y amiga d e
mares sobre el techo de s u s c a b a f í a s . ó los hombres ; y este sentimiento d e
de los vientos impetuosos que les traían confianza en el poder supremo los
desde lejos el murmullo de las olas llenaba de consuelo respecto de lo
estrelladas contra los peñascos de la p a s a d o , de valor para lo presente,
ribera ; y en tales casos bendecían. y de una dulce esperanza para lo
al autor de la naturaleza por la se- venidero. Así es que estas mugeres,
guridad de sus personas, siendo tan- precisadas por los infortunios á seguir
to mayor su r e c o n o c i m i e n t o , q u a n - el ¿rden de la naturaleza , hallaron
H PABLO Y riKsmiá. 7S
en sí mismas - y excitaron en sus h i - E n tiempo sereno iban á misa
jos estos sentimientos que inspira en todos los dias festivos á la Iglesia de
todos la misma naturaleza para pre- las Pamplemusas , cuya torre veis
servarnos de que seamos desgracia- allá abaxo en el l l a n o , á donde con-
dos. currían colonos muy poderosos, con-
P e r o , como muchas veces en las ducidos en hombros de esclavos , al-
almas mas bien acondicionadas y de gunos de los quales se empeñaron
mejor temple suelen levantarse nubes varias veces en tener conocimiento y
que p e r t u r b a n su serenidad , quan- trato con aquellas familias tan unidas,
do a l g u n o de la familia se mostra- convidándolas á diversiones y p a r t i -
ba t r i s t e , se reunían todos á fin de das de campo. P e r o ellas desecharon
distraer su a n i m o , y no paraban has- siempre sus ofrecimientos con c o r t e -
ta conseguirlo, mas bien con obras, sanía y r e s p e t o , persuadidas de q u e
que con reflexiones, empleando ca- los ricos solo buscan á los pobres
da q u a l en esto su carácter particu- para tener complacientes , y que es
l a r : Margarita , su alegria y viveza imposible ser complaciente sino a d u -
n a t u r a l : Madama de la T o u r , una lando las pasiones de otro , buenas 6
moral dulce : Virginia , tiernas cari- malas. Por otra parte evitaron con
c í a s : P a b l o , franqueza y cordialidad; no menor cuidado la familiaridad con
y hasta Domingo y María contri- los colonos medianamente acomoda-
buían por su p a r t e contristándose con dos , por lo común , envidiosos, mur-
el que veían llorar. A este mismo muradores y groseros. Al principio
modo las plantas débiles entretexen pasaron pot tímidas en el concepto
unas con otras sus ramas , para opo- de los p r i m e r o s , y por altaneras en
n e r mas resistencia al ímpetu de los el de los s e g a n d o s ; pero su conduc-
uracanes. ta reservada , estaba acompañada de
y 6 PABLO
talos demonstraciones de urbanidad y los pacientes, les p a r e c í a que la te-
atención , particularmente para con nían allí presente. Virginia volvía co-
los m i s e r a b l e s , que insensiblemente munmente de aquellas visitas , con los
se concillaron el respeto de los ricos, ojos arrasados de lágrimas , pero con
y la confianza de los pobres. el corazon penetrado de a l e g r í a , por-
que habia tenido ocasion de hacer
Comunmente al salir de misa
bien. Ella era la q u e disponía de an-
iban á buscarlas las gentes desvali-
t e mano los remedios necesarios p a r a
d a s para que cxcrcieran con ellas al-
los e n f e r m o s , á los quales se los a d -
gún oficio de c a r i d a d ; y ya se presen-
ministraba con indecible afabilidad y
taba un afligido pidiéndoles consejo,
buen afecto.
y a un niño que les rogaba con lá-
grimas pasasen á visitar á su madre Después de estas visitas de cari-
enferma en alguna de las aldeas de dad , alargaban á veces su camino por
l a comarca. A este fin llevaban siem- el valle de la MONTAKA-LAHGA hasta
p r e consigo varias recetas de reme- mi posesíon, donde y o las esperaba
dios caseros , los mas acomodado« ¿ comer á las orillas del riachuelo que
p a r a la curación de las enfermeda- pasa por las inmediaciones ; y p a r a
des del p a í s , y las distribuían con aquellos casos procuraba tener reserva-
a q u e l agrado que da tanto precio á da alguna botella de v i n o a ñ e j o , á
los menores servicios. Sobre t o d o , te- fin de aumentar la alegría de nues-
nían particular talento para disipar las tras comidas Indianas, con estas dul-
penas é inquietudes del á n i m o , tan ces y pectorales producciones de la
insoportables en la soledad y en un Europa. Otras veces nos citábamos
c u e r p o enfermo. M a d a m a de la Tour para la playa del m a r , en la desem-
hablaba con tanta confianza de la Di- bocadura de algún rio de los que en
vinidad , que oyéndola discurrir así esta isla solo merecen el nombre d e
•>8 PABLO Y YIBBLSLA. 79
g r a n d e s a r r o y o s , adonde llevábamos A nuestras comidas se sucédian
de nuestra casa provisiones vegetales los cánticos y danzas de los dos j ó -
q u e juntábamos á las que el mar nos venes. Virginia cantaba la felicidad
suministraba en abundancia ; en cu- de la vida c a m p e s t r e , y las desgra-
y a s riberas pescábamos b a r b o s , salmo- cias de los m a r i n e r o s , á quienes in-
netes , pulpos , langostas , esquines, cita la codicia á navegar sobre el fu-
cangrejos, ostras y mariscos de toda es- rioso elemento , en lugar de dedicar-
pecie. Muchas veces los sitios mas ter- se a l cultivo de la tierra que da a p a -
ribles por su n a t u r a l e z a , nos propor- ciblemente tantos bienes. A veces e j e -
cionaban los placeres mas tranquilos. cutaba con Pablo alguna pantomima
Sentados por lo común sobre un pe- al modo de los negros. L a pantomi-
ñasco , á la sombra de un s a u c e , veía- m a es el primer lenguage del hom-
mos venir desde muy lejos las olas del bre , conocida de todos los p u e b l o s , y
mar á estrellarse á nuestros pies con t a n natural y e x p r e s i v a , que los hijos
horrible estrépito. Pablo , que por de los blancos suelen aprehenderla, á
otra parte nadaba como un p e z , se poco que la vean practicar á los d a
internaba á veces en la playa , sa- los negros. Virginia , trayendo á la
liendo al encuentro á las o l a s ; y quan- memoria las historias leídas por su m a -
do estas se acercaban huía ácia no- dre que mas impresión le habian h e -
sotros , delante de sus grandes vo- cho , representaba con mucha n a t u -
l i t a s ( 4 4 ) 6 roléos espumosos y bra- ralidad los principales sucesos de ellas.
m a n t e s , que le perseguían g r a n tre- U n a s veces al son del tambor de D o -
cho tierra adentro. P e r o Virginia toda mingo , se presentaba en la era de
inmutada al ver a q u e l l o , daba agudísi- su casa con un cántaro vacío en la
mos chillidos, y decia que semejantes cabeza , y se acercaba con timidez í
juegos le causaban mucho sobresalto. la fuente inmediata , en ademan de
y fisemiA. 81
i r á coger agua. Domingo y M a r / a n a - p r e g u n t a s , á que ella respondía como
ciendo el papel de los pastores de Ma- temblando de miedo. Movido al fin
dian , se oponian á su paso , y asién- de compasion concedía asilo á la ino-
dola del brazo , aparentaban que la cencia , y hospitalidad al infortunio:
echaban de allí. Llegaba en esto Pa- llenaba el delantal de Virginia d i
blo de repente á su d e f e n s a , con- toda suerte de provisiones, y la con-
tenia á los pastores , llenaba el cán- ducía á nuestra presencia, como a n -
t a r o d e V i r g i n i a , y poniéndoselo en la te los ancianos del pueblo , declaran-
cabeza , ceñía su frente con una co- do que la elejía por esposa á pesar
rona de pervitica á yerva doncella, de su indigencia.
que daba nuevo realce á la blancura Madama de la T o u r , represen-
de su rostro. Entonces prestándome tándosele vivamente con esta escena
yo á sus j u e g o s , me encargaba de el abandóno de sus mismos padres,
hacer el personage de R a q u e l , y su viudez , y el buen recibimiento
concedía á Pablo mi hija Séphora en que habia tenido de M a r g a r i t a , acom-
matrimonio. pañado á la sazón de la esperanza d e
E n otras ocasiones representaba i un dichoso himenéo e n t r e sus hijos,
la infeliz R u t h , quando volvió viu- no podía dexar de l l o r a r ; y este con-
da y pobre á su p a í s , donde después fuso recuerdo de males y de bienes,
de una larga ausencia se vid trata- nos hacía derramar á todos lágrimas
d a como forastera. Domingo y Ma- mezcladas de gozo y d e sentimiento.
ría representaban los segadores: Vir- Se representaban estos dramas
ginia figuraba que iba recogiendo de- con tanta propiedad , que y o m e
trás de ellos las espigas dexadas aquí creía transportado á los campos de
y a l l í ; y Pablo imitando la grave- la Syria ó de la Palestina. N i falta-
dad de un P a t r i a r c a , le hacía varias ba la decoración , iluminación y o r -
H
8s PABLO Y VIRGINIA. 83
q ü e s t r a c o n v e n i e n t e á s e m e j a n t e es- sar allí la n o c h e , s o r p r e h e n d i d a s d e
p e c t á c u l o ; pues el l u g a r de la esce- Aolver á v e r una segunda a u r o r a , s a -
na e r a , p o r lo común , en el centro l u d a b a n todas a u n a al a s t r o d e l dia
de un b o s q u e c i t o , c u y a s e n t r a d a s for- con mil y mil c a n t a r e s d i f e r e n t e s .
m a b a n al r e d e d o r d e n o s o t r o s , mu- L a noche nos s o r p r e h c n d í a m u y
chas g a l e r í a s d e frondosidad y de fo- á m e n u d o en estas fiestas campestres;
l l a g e , donde p a s á b a m o s la m a y o r par- p e r o la p u r e z a del a y r e y l o t e m -
te del dia r e s g u a r d a d o s d e l calor. p l a d o del clima nos permitía d o r m i r
M a s q u a n d o el sol se a p r o x i m a b a al en m e d i o del c a m p o , d e b a x o de u n
o r i z o n t e , sus r a y o s r e f r a c t a d o s en á r b o l , sin el m e n o r recelo d e l a d r o n e s ,
los t r o n c o s d e los á r b o l e s , se hacian n i a l l í , ni en nuestras c a s a s , á d o n d e
d i v e r g e n t e s ( 4 5 ) e n t r e las s o m b r a s de v o l v i e n d o cada u n o el dia s i g u i e n -
l a floresta , en l a r g o s manojitos lumi- te , l a h a l l a b a como la h a b í a d e x a d o .
n o s o s q u e p r o d u c í a n el e f e c t o mas T a l e r a en a q u e l t i e m p o la buena f é
a p a c i b l e y m a g e s t u o s o . A l g u n a s ve- q u e r e y n a b a en esta isla sin comer-
ces p r e s e n t á n d o s e su disco e n t e r o al cio , q u e las p u e r t a s de la m a y o r p a r -
e x t r e m o d e una c a l l e , la hacía pa- te d e las casas no se c e r r a b a n con
r e c e r toda ella como d e f u e g o . Las l l a v e , y una c e r r a d u r a e r a u n o b -
hojas de los á r b o l e s iluminadas por j e t o d e curiosidad p a r a muchos crio-
la p a r t e i n f e r i o r con sus rayos aza- llos.
f r a n a d o s , b r i l l a b a n á m a n e r a del topa-
P e r o en el discurso del alio ha-
cio y la esmeralda ; y sus p a r d o s y mo-
bia dias p a r a P a b l o y Virginia del
hosos troncos p a r e c í a n como converti-
m a y o r r e g o c i j o , q u e e r a n los del
dos en colunas d e u n b r o n c e antiguo.
cumple-afios d e sus madres. V i r g i -
L a s avecitas r e t i r a d a s e n s i l e n c i o , de-
n i a n o dexaba d e a m a s a r , y c o c e r
b a x o d e l a f r o n d o s a hoja , p a r a p a -
la víspera tortas de flor de harina p a r a
H 2
84 PABLO
las pobres familias de aquellos blan- via ciertos refrescos , c u y a b o n d a d
cos nacidos en la isla , que no habien- realzaba ella por alguna circunstancia
do probado jamás pan e u r o p i o , des- particular , que en su c o n c e p t o , a c r e -
tituidos de todo auxilio por parte de centaba su valor , d i c i é n d o l e s : " Esta
los n e g r o s , y reducidos á alimentar- licor lo ha hecho Margarita : este
se de la yuca ( 4 6 ) en medio de las otro mi madre : mi hermano ha co-
s e l v a s , no tenían para sobrellevar la gido por su misma mano esta f r u t a
miseria , ni la estupidez compañera en la cima de un árbol. " Y otras
de la esclavitud , ni el valor que ins- cosas á este modo.
pira la educación. Estas tortas eran Despues incitaba á P a b l o á q u e
el único regalo que la situación de les hiciera b a y l a r , y no se a p a r t a b a
su familia le permítia hacer á Vir- de su lado mientras no los veía s a -
ginia ; pero las repartía con tal agra- tisfechos y contentos. T o d o su e m p é -
do , que les añadia un precio y con- ño era que estuvieran alegres con la
dimiento extraordinario. Pablo era el alegría de su familia , y decia : " ' N o
que se encargaba de llevárselas á sus es posible hacer la felicidad propia.,
mismas habitaciones ; y las pobres sin ocuparse en la de los d e m á s . "
familias reconocidas • prometían , al Y a s í , q u a n d o se habían de volver
tiempo de r e c i b i r l a s , ir á pasar todu á sus h a b i t a c i o n e s , les ofrecía aquel
el dia siguiente en casa de Madama mueble ó muebles á que los habia
de la T o u r y Margarita. Allí era visto inclinados desde el principio,
v e r llegar una madre con dos ó tres cubriendo la necesidad de que agra-
hijos amarillentos , descarnados , y decieran sus d á d i v a s , con el p r e t e x -
tan tímidos que apenas osaban levan- t o de su singularidad ó e x t r a ñeza.
t a r los ojos. P e r o Virginia al punto Si los veía muy andrajosos, es cogia
lus colocaba cómodamente . y les ser- algunas de sus ropas viejas . y m a n -
» 3
86 PAULO y VIRGINIA. 87
daba á P a b l o las fuese á ponerse» imágenes hacían muy delicioso su mo-
crctamente á la puerta de sus casas* do de expresarse: "" Y a es hora de
con el permiso de su madre. D e es- c o m e r , decía Virginia á los s u y o s ,
t e modo hacía el bien , á esemplo pues á los banános les da la sombra
de la divinidad , mostrando el benefi- á los píes : se acerca la noche por-
c i o , yocultando la mano bienhechora. que los tamarindos cierran sus hojas.
Vosotros los e u r o p e o s , cuya al- ¡ Quando vendrás á v e r n o s , le p r e -
m a se llena desde la infancia de tan- guntaban algunas amigas de las in-
tas preocupaciones contrarias á la fe- mediaciones ? Para las cañas del a z ú -
licidad , no podéis concebir que la car , respondía Virginia. T u v i s t a ,
naturaleza sea capaz de proporcionar contextaban las m u c h a c h a s , será p a r a
t a m a s luces y placeres. Vuestro es- nosotras tanto mas gustosa y a p r e -
píritu ceñido á una extrecha esfera ciable.,,
de conocimientos, toca bien pronto Q u a n d o le preguntaban su edad
a l término de sus gustos artificiales; y la d e P a b l o , respondía : " Mi
p e r o la naturaleza y el corazon son hermano tiene los mismos años que
inagotables. P a b l o y Virginia no te- el cocotéro a l t o , y y o que el mas
nían reloxes, ni a l m a n a q u e s , ni libros báxo : los mangles han dado d o -
de cronología , de historia ni de fi- ce veces su fruto , y los naranjos
losofi!. Los _ periodos de su vida se veinte y quatro veces 13 flor des-
arreglaban por los de la naturaleza: de que- estoy en este m u n d o . r ' D e
conocían las horas del dia por la s u e r t e , q u e ' s u vida parecía que es-
sombra de los árboles : las estaciones taba identificada con la de los árbo-
por el tiempo en que dan sus llo- les , como la de las Driadas y F a u -
res 6 frutos ; y los años por el nú- nos ( 4 7 ) . N o conocian mas épocas
m e r o de sus cosechas. E s t a s dulces históricas, que las d e las vidas de
88 Pablo Y VTRCIHIA. 89
sus m a d r e s , otra cronología que ta Virginia á experimentar sucesivamen-
de sus v e r g e l e s , ni mas filosofía que te una especie de melancolía. L a edad
el hacer bien i t o d o s , y resignarse d e las pasiones produce en el hom-
i la voluntad de Dios. bre u n a metamorfosis ó transforma-
P e r o , de buena f é ¿ qué nece- ción extraña , que causa tantos bie-
sidad tenían estos itiíios de ser sabios nes ó tantos m a l e s ; según el impulso
y ricos al modo que nosotros lo so- y direceion de las circunstancias. V i r -
mos ? Sus mismas necesidades é ig- ginia era victima de sí misma , sin co-
norancia aumentaban en cierto mo- nocerlo ; y en aquel estado ni sabía
do su felicidad , y no habia dia pa- ¡1 qué atribuir la inquietud interior
r a ellos en que no se prestasen uno que experimentaba , ni sentía aquella
á o t r o oficios de la mas tierna amis- alegría , que desde la niñez la habia
t a d . E l l o s crecian en edad y expe- acompañado. Sus ojos se marchitaron
riencia , siguiendo fielmente las leyes insensiblemente , la palidéz f u é cu-
de la naturaleza y de la religión , sin briendo su r o s t r o , y una languidez
que ningún cuidado arrugára su fren- y desmadejamiento universal aca-
te , ninguna intemperancia corrom- baron de apoderarse de todo su
piera su sangre , ninguna pasión fu- cuerpo.
nesta depravara su corazon. E l can-
Bien penetraba la madre la csusa
dor , la inocencia , la piedad y el
del mal de su h i j a , pero como pruden-
a m o r , desplegaban de dia en día la
te y experimentada , le decia : Di-
belleza de sus almas en gracias ine-
ríiete á Dios , hija mia , que es quien
fables , expresadas en todas sus ac-
dispone i su arbitrio , de la salud
ciones , actitudes y movimientos.
y de la vida de los mortales , y quie-
E n medio de esta felicidad que re experimentar hoy tn constancia
gozaban los dos jóvenes , empizé p a r a premiarte m a ñ a n a : acuérdate,-
y VIRCINTA. 9>
de que no hemos venido á este mun- torrentes de agua , como si de p a r
do , sino para e j e r c i t a r la v i r t u d . " en par se hubiesen abierto las catara-
E n este intermedio los excesivo« tas del cielo. Los arroyos espumo-
calores que de tiempo en tiempo de- sos baxaban precipitados por las q u e -
suelan las tierras situadas entre los bradas de este monte , formando un
trópicos , vinieron á exercer aquí sus mar de todo el valle , una isleta de
estragos. Q u a n d o el sol toca al sig- esta esplanada donde están las c a b a -
no de Capricornio á fines de diciem- nas , y de este valle una esclusa por
bre , sus ardientes rayos cayendo donde salían mezclados indistintamen-
verticalmente sobre la isla de Fran- te con las tumultuosas aguas , los a r -
cia , la abrasan por espacio de tres boles , las tierras y los peñascos.
semanas consecutivas , causando en Toda la familia intimidada se e n -
toda ella un calor extraordinario. comendaba á Dios en la cabana de
Los vapores del océano elevados por M a d a m a de la T o u r , cuyo techo
la intensión de los rayos s o l a r e s , cu- crugía horriblemente con la violen-
brieron un dia toda la isla como un cia de los a y r e s ; siendo tan fuertes
vasto p a r a - s o l , de resultas de haber y repetidos los rela'mpagos que e n -
calmado el viento sudeste , que es el t r a b a n por las rendijas , que sin e m -
que reynando aquí casi la mayor par- b a r g o de que todas las puertas y v e n -
te del a ñ o , disipa las tempestad«. tanas estaban bien c e r r a d a s , se dis-
Las cimas de los montes cubiertas tinguía con el resplandor quanto ha-
de estos negros vapores despedían de bía dentro de ella. Pablo intrépido
sí globos de fuego ; y los bosques, como él mismo andaba con Domin-
el llano y los valles resonaban con go de cabafia en cabana , á pesar del
los horribles truenos de las nubes agi- furor de la tempestad , apuntalando
tadas. Bien p r o n t o comenzaron i caer a q u í una v i g a , y fixaudo allí u n a
estaca ; y si alguna vez entraba en sus alrededores , ni céspedes, ni em-
la de Madama de la T o u r , solo era parrados , ni p á j a r o s , á excepción d a
con el fin d e consolar á la familia algunos bengalíes que en las extremi-
con la esperanza próxima de la se- dades de las vecinas peñas lloraban la
renidad deseada. E n efecto , á la tar- pérdida de sus hijítos con acento la-
decita cesó la l l u v i a , y tomó su cur- mentable.
so ordinario el ligero viento del sud- A vista de tanta desolación , d i -
este ; los nubarrones tempestuoso» xo Virginia á P a b l o : "" Ya ves co-
corrieron acia el nordeste , y apareció mo el uracan ha quitado la vida á
e n el orizonte el sol poniente. los pajaritos que tú traxiste á este
E l primer deséo de" Virginia fué sitio , y como h a destruido el jardin
ir á ver el lugar de su RECREO. Pablo hecho por t u mano. E n esta vida no
se acercó á ella con cierto ayre de ti- hay cosa q u e no sea perecedera , y
midez , y le presentó el brazo para soio son inmutables las del cielo. *
ayudarla á caminar. E l a y r e y a era ""Que no tuviera yo para podérte-
fresco y sonóro , y en las cimas del la ofrecer , le eontextó Pablo , alguna
monte surcado en varias partes de la cosa del cielo ! pero es tanta mi po-
espuma de los t o r r e n t e s , que sensi- breza , q u e ni siquiera poséo la me-
blemente iban menguando , se ele- nor prenda de valor sobre la tier-
vaban blancos v a p o r e s , anuncios de ra.''' " Bien lo sé , replicó ella , me-
la serenidad. Todo el jardin estaba dio sonrosada , pero tú tienes la efi-
trastornado , desarraygados la mayor gie de San P a b l o . " N o bien oyó
parte de los á r b o l e s , y los prados aquello Pablo , quando echó á correr
cubiertos de a r e n a . Solamente los dos en busca del retrato que tenia en casa
cocotéros se conservaban verdes é de su madre.
intactos , sin que hubiesen quedada en E l retrato era una especie de m i -
94 PABLO R VIRBINIA. 95
n i a t u r a , q u e representaba á San P a - «ion á la pasión con q u e se miraban,
blo primer hermitaño , á quien Mar- y á la edad que ya tenían propor-
garita profesaba p a r n c u l a r devocion; cionada para el efecto , evitando de
y despues de haberlo llevado mucho» esta manera los riesgos comunes i
afios al cuello . siendo soltera , se le que estaban expuestos. P e r o M a d a -
puso al h i j o , luego que fuá madre. ma de la T o u r , le respondió : w T o -
Sucedió también que estando ella en davía son demasiado jóvenes y p o -
cinta de P a b l o , y viéndose desampara- bres para eso. i Q u é sentimiento no
da de todos , ( á fuerza de contem- tendríamos en v e r á Virginia carga-
p l a r en la imagen del Santo Anaco- da de hijos , que tal v e z no podría
reta ) se le parecía en alguna ma- criar por falta de f u e r z a s ! Vuestro
nera su hijo P a b l o ; cuya circuns- negro Domingo y a está bastante cas-
tancia la había decidido á ponerle ta cado , y M a r í a enferma : por otra
nombre , y darle por patrón un San- parte , amiga mia , y o me siento muy
t o q u e pasó su vida apartado del débil y deteriorada , a l cabo de q u i n -
mundo y lejos de los h o m b r e s , los ce años que vivo en un clima ardien-
q u a l e s , despues de haberle seducido, te , como éste , donde se envejece
pérfidamente le abandonaron. Virgi- mas pronto que en los fríos , y mu-
nia al recibir aquella efigie de mano cho mas con los quebrantes y pesa-
de P a b l o , le prometió no quitársela res. P a b l o es nuestra única esperan-
del cuello , mientras viviera , ni ol- za , y debemos a g u a r d a r por lo mis-
vidar que P a b l o le había dado la úni- mo á que medre y adquiera el v i -
ca prenda que poseía sobre la tierra. gor necesario para que sea capaz de
sostener nuestra vejez. E n el dia bien
E n este intermedio instaba M a r -
sabéis que solo tenemos lo necesa-
garita á Madama de la T o u r á que
rio para vivir ; dentro de poco dis-
tratáran de casar á sus h i j o s , en aten-
96 PABIA r VIRGINIA. 97
can de rama en rama con sus hiji- las campanas de una Catedral. E l a y -
ros en los brazos. re continuamente renovado con el m o -
E a escopeta matadora nunca ha vimiento de las aguas , conserva e n
amedrentado con su estruendo á estos las orillas de este rio , á pesar de los
apacibles hijos de la n a t u r a l e z a ; ni se ardores del estío , una frondosidad
oyen mas que chillidos de alegría, y frescura que rara vez se encuentra
trinos y g o r j e o s desconocidos de al- en esta i s l a , aun en la cumbre de las
g u n o s pájaros de las tierras australes, montañas.
que repiten á lo lejos los ecos de es- A cierta distancia de a l l í , hay
tos bosques. E l rio que corre borbo- una roca bastante distante de la cas-
tando sobre una madre de r o c a , por cada para que el ruido de sus aguas
medio de los árboles , reflexa acá y no aturda los o í d o s , y bastante in-
allá en las cristalinas a g u a s , sus ve- mediata para deleytarse con su vista,
nerables masas de verdor y sombra, con su frescura y su murmullo. A la
igualmente que los retozos y jugue- sombra de este peñasco solíamos ir
tes de sus dichosos moradores ; y pre- á comer alguna vez , en tiempo d e
cipitándose á mil pasos,de a l l í , por los calores e x c e s i v o s , Madama de la
las diferentes alturas de un peñasco, T o u r , M a r g a r i t a , Virginia , P a b l o
forma una cascada 6 tabla de agua y y o ; y como Virginia dirijia siem-
tersa como el cristal que se divide al pre sus acciones, aun las m a s comu-
caer en quajarones de espuma. M i l nes , al bien de o t r o , jamás coniia
ruidos confusos salen de estas aguas una fruta en el campo , que no sem-
tumultuosas , que dispersados por los brara en la tierra su hueso 6 su p e p i -
vientos en la floresta , ora se alejan, ta , diciendo : " D e aquí nacerán árbo-
ora se acercan todos á un tiempo y les que darán sus frutas i algún cami-
aturden los o í d o s , como el sonido de nante , ó á lo menos á un pajarito.' 1
,S8 PABLO y VtROlKlA. 159
Un dia , pues, que comió una insensible ; p e r o l o s que v e m o s de re-
papaya al pie d e a q u e l l a r o c a , en- pente despues d e a l g u n o s a ñ o s de a u -
terró, según costumbre , sus pepi- sencia , nos a d v i e r t e n á p r i m e r a vista
tas , de las quales salieron de allí la v e l o c i d a d c o n q u e c o r r e e l rio de
á poco muchos p a p a y o s , entre ellos nuestros dias. L a vista d e l p a p a y o c a r -
una hembra , q u e son l a s q u e l l e v a n g a d o d e fruta , c a u s ó en P a b l o a q u e -
fruto. L a altura de este á r b o l no ex- lla s o r p r e h e s a , q u e p o r l o c o m ú n e x -
c e d í a de la rodilla de V i r g i n i a , quan- perimenta un v i a g e r o , quando vol-
do se v e r i f i c ó su partida ; mas como viendo á su p a t r i a despues de mu-
crece mucho en c o r t o t i e m p o , tenia chos a ñ o s , n o e n c u e n t r a v i v o s - á sus
y a veinte pies de a l t o a l c a b o d e dos contemporáneos , y ve á l o s hijos d e
años , y su t r o n c o estaba c o r o n a d o en estos, que él habia dexado maman-
la p a r t e s u p e r i o r con v a r i o s órdenes do , h e c h o s padres. Sfa l e d a b a n im-
de papayas , perfectamente sazona- pulsos de cortarle por el p i e , por-
das. A c e r c ó s e P a b l o un dia por ca- que su vista le hacía d e m a s i a d o sen-
sualidad á aquel sitio , y se llenó de sible el l a r g o tiempo que h a b i a pa-
g o z o a l v e r un á r b o l tan c r e c i d o , pro- s a d o desde la partida d e V i r g i n i a ; y
ducido p o r una pepita que él habia y a c o n s i d e r á n d o l e c o m o un m o n u m e n -
visto sembrar á Virginia ; y a l mis- t o d e su beneficencia , b e s a b a su tron-
mo tiempo l e e n t r ó una tristeza pro- co y le dirijia palabras dictadas por
f u n d a con este testimonio d e su lar- el a m o r y l a tristeza.
g a ausencia. ¡ O árbol, cuya p o s t e r i d a d sub-
Los objetos q u e vemos habitual- siste todavía e n mi floresta , y o mis-
mente n o nos dan l u g a r á medir la mo te h e m i r a d o c o n m a s interés y
rapidez de nuestra v i d a , p o r q u e en- respeto que á los a r c o s t r i u n f a l e s d e
vejecen con nosotros con una vejéz la antigua R o m a 1 ¡Permita el autot
IFIO PABLO R VIRGINIA. 161
de la naturaleza , que destruye cada "La Europa , hijo m í o , le con-
dia los monumentos de la ambición texté, esta abismada en los vicios mas
m u n d a n a , se multipliquen en nues- contrarios á su felicidad, y á tí te
tras florestas los de la beneficencia de falta dinero y protección, para poder
una doncella pobre y malhadada! hacer figura en ella : eres pobre y no
Estaba y o seguro de encontrar á tienes ningún arrimo.' 1
Pablo al pie de este p a p a y o , quando n' Es verdad , me replicó , pe-
venía por mi posesion; y habie'ndole ro quizá hallaré algún poderoso que
visto un dia penetrado de melanco- quiera protexenne y darme la mano.''
lía , tuve con él una conversación, ' ' P a r a lograr la protección del
que v o y á referiros, si no os son de- poderoso , le respondí, es necesario
masiado enojosas mis largas digresio- contribuir á su ambición ó á sus c a -
nes , perdonables í mi edad y á mis prichos; y tú á ninguna de estas dos
últimas amistades. cosas te avendrías."
"Estoy muy pesaroso, me dixo «Teneis razón, me dixo ; pero
luego que me senté á su l a d o , por- portándome y o como debo , siend j
que ahora dos años y dos meses que fiel á mis palabras, exacto en mis
se marchó V i r g i n i a , y se han pasado obligaciones y constante en la amis-
ocho meses y medio sin que nos ha- tad , me haré acreedor á que alguno
y a escrito : como es rica y y o pobre, de ellos me adopte por hijo , como
sin duda me ha olvidado. Deséo em- he visto se usaba antiguamente en
barcarme y pasar á Europa , por ver las historias de otros tiempos que me
si allí hago fortuna por algún cami- habéis dado á leer."'
no , para pedírsela á su tia en ma- '"'No tiene duda, r e s p o n d í , que
trimonio y vivir felia en su compa- así se usaba entre los Griegos y R o -
ñía." manos; pero .ya no estamos en aque-
N
J6Ü PABLO r VIRGINIA. I 63
lias edades , en que el mérito mere- díó un suspiro m u y profundo.
cía el respeto de los poderosos." ""Sea Dios tu único protector,
" ' P u e s bien , me replicó ; en de- hijo mió , y el género humano tu
fecto de un poderoso procurare agre- c u e r p o , le contexté coa prontitud :
garme á algún cuerpo científico , c u - ama á los dos constantemente , y des-
yas opiniones adoptaré en un t o d o , precia la protección de los particu-
y me liaré estimar de sus individuos.'" lares. L a s f a m i l i a s , los cuerpos y los
""En lugar de adquirirte estima- pueblos , tienen sus pasiones y sus
c i ó n , le d i x e , te grangearás ó d i o y preocupaciones , que exigen vicios en
envidia , á no ser que sufoques los quien las haya de contemplar. Dios
gritos de tu conciencia por trepar á y el género humono no nos piden si'
l a cumbre de la fortuna. P o r otra no virtudes.
parte , los cuerpos se interesan muy w P e r o jpor qué quieres , prose-
fríamente en el descubrimiento de la g u í , distinguirte del común de los
verdad. P a r a los ambiciosos toda opi- Sombres ? E s e deséo no es natural,
nion es indiferente , con tal que á pues si lo f u e s e , cada hombre esta-
ellos les t r a y g a utilidad y ventajas." ría en estado de guerra con su seme-
r " E s o no l o haré y o jamás I ex- jante. Conténtate con cumplir con
clamó entonces : todo mi conato se- tus obligaciones en el estado en que
rá buscar siempre la verdad. S o y te ha colocado la providencia : ben-
m u y d e s g r a c i a d o , continuó , pues se dice tu s u e r t e , que te permite obrar
me cierran todos los caminos para lle- conforme á tu conciencia , y que no
g a r á l a posesion de lo que mas es- te p r e c i s a , como á los g r a n d e s , á po-
timo , y me Veo condenado á pasar ner su felicidad en la opinión de los
mi vida en un trabajo obscuro , au- inferiores , y como á los inferiores á
sente de V i r g i n i a . " Y al decir esto. cometer baxezas y adular á los araa-
N 2
364 PABIA r Virsi KTA. ' "5
des para tener que comer. T u es- pondré á estudiar para ser sabio y
tás en un país y en una condición adquirir crédito : con el estúdio y la
en que no necesitas para subsistir, ni sabiduría serviré últimente í mi pa-
engañar , ni a d u l a r , ni envilecerte, tria , sin perjuicio de otro : me haré
como lo hacen la mayor parte de los célebre por este camino, no depen-
que en Europa aspiran á la fortuna; deré de nadie, y me deberé á mí so-
en que no te ves precisado por ra- lo esta gloria."
zón de tu estado á ocultar la ver- " " A y ! hijo mió , le respondí: los
dad ; en que puedes ser impunemente talentos todavía son mas raros que
b u e n o , v e r a z , sincero, instruido , su- las riquezas ; y no tiene duda que
frido , moderado , casto , indulgente son de una naturaleza superior , por
y piadoso , sin que tu v i r t u d , que quanto nadie nos los puede r o b a r , y
todavía comienza á florecer , se mar- porque nos grangean ademas la esti-
chite con alguna flaqueza que te ha- mación pública en toda la redondez
g a ridículo á los ojos del mundo y de la tierra ; pero cuestan muy ca-
de la posteridad. E l cielo te ha con- ros. E s necesario privarse del sosiego
cedido libertad , salud , una buena y del reposo para adquirirlos , pade-
conciencia y amigos verdaderos : har- cer las persecuciones de la e n v i d i a , y
t o menos felices son los grandes de la vivir en cierto modo fuera del mun-
tierra , cuyo favor deseas! '*' do. Por otra p a r t e , la celebridad de
w Ali ¡' exclamó , todo me impor- las letras es demasiado tempestuosa
ta poco faltándome Virginia ! Pero y difícil de adquirir. Acuérdate de
¿ qué haré y o para lograr la posesión la suerte q u e ' han tenido la mayor
de lo que mas amo ? Supuesto que parte de los filósofos de la antigüe-
su tia la quiere casar con un hom- dad. Homero , cuyos versos son tan
bre de mérito y circunstancias , me divinos , anduvo pidiendo limosna ds
y VIROIHIA. 167
166 Piulo
puerta en puerta. Sócrates , que con estos e x e m p l a r e s , ¿ quién se lisonjea-
sus palabras y exemplo predicaba la rá de Ser útil á los hombres ¡lustrán-
moral á los Atenienses , f u é envene- doles ? ¿ quién se prometerá tener to-
nado jurídicamente por ellos. Su dis- das las calidades , todas las virtudes
cípulo Platón se vió reducido á la cla- que son necesarias en la carrera de
se de esclavo por órdcn del mismo las letras , hasta estar dispuesto á sa-
Príncipe que le protegía , y anterior- crificar los bienes de la fortuna y aun
mente á ellos, el célebre Pitágoras fué la propia vida I "
quemado v i v o por sus pavsanos los " P e r o bien , me interrumpió, vos
Crotonienscs. Q u é digo y o l la ma- que teneis tanta sabiduría y expe-
y o r parte de estos nombres ilustres riencia de las cosas , ¿ no me diréis si
han llegado desfigurados hasta noso- V i r g i n i a y y o nos casarémos algún
tros por los mordaces tiros de la sá- dia ? Quisiera ser sabio para conocer
tira con que la ingratitud humana se l o venidero.*
complace en caracterizarlos ; y si en- " ¿ Q u i é n querría v i v i r , hijo mió,
tre tantos como ha habido , la gloria le contexté , si conociera l o que está
de algunos ha llegado pura y sin por v e n i r ? Si una sola desgracia pre-
mancilla hasta nosotros, es porque v i - vista nos causa tantas inquietudes va-
vieron lejos de sus contemporáneos n a s , la vista de una cierta emponzo-
en la abstracción y retiro de los ne- ñaría todos los dias que la precediesen.
gocios públicos , pareciéndose en esto N o conviene profundizar demasiado
á aquellas estatuas desenterradas en lo que nos r o d e a ; y aun por eso el cie-
los campos de la Grecia y de la Italia, lo que nos da la reflexión para pre-
que por haber estado sepultadas e n v e e r nuestras necesidades, nos ha dado
el seno de la tierra , se han libertado l a s mismas necesidades para que pon-
del furor de los bárbaros. A vista de gamos coto á nuettra reflexión. 1 '
I68 PABLO Y VIMNIA. I6R)
T i l e s ¿ q u é haré y o , me pre- ""¡Qué país tan perverso la E u -
guntó i para obtener r i q u e z a s , y con r o p a ! e x c l a m ó : ¿qué necesidad te-
ellas las dignidades y distinciones que nia Virginia de ir s buscar una pa-
puedan hacerme acreedor a' la mano rienta rica ? A q u í vivia feliz y con-
de Virginia , según las ideas de su tenta , y allá sabe Dios si será des-
parienta ? Iré á enriquecerme á Ben- g r a c i a d a . " Y diciendo e s t o , comenzó
gala , y despues pasaré á París , á á llorar con la mayor amargura.
pedirla en matrimonio á su misma Volviendo en sí al cabo de un
tia. buen rato , exclamaba como si la t u -
" C ó m o i exclamé y o : ¿tendrías viera presente : * Torna , torna V i r -
entrañas para abandonar á tu madre ginia , al país donde has nacido, aban-
y á la s u y a ? " dona tus palacios , tu fausto y tu
""Vos m i s m o , me replicó , me g r a n d e z a : vuelve á estas breñas á la
aconsejasteis q u e me e m b a r c á r a p 3 r a sombra de estas florestas y de nues-
la I n d i a . " tros cocotéros : dexa esos trages de
"'Entonces estaba aquí Virginio, señora , y vuelve á estas cabañas en-
le contexté; pero en el dia eres el galanada con tu vestido de c o t ó n , tu
único a p o y o de su madre y de la pañuelo encarnado al rededor de la
tuya." cabeza , y tus flores bellas cogidas
"'"Virginia , me replicó , las so- por mi mano en estas p r a d e r a s . "
correrá por medio de su parienta
Despues de estas exclamaciones,
rica."
quedó como enagenailo y en una es-
T L o s r i c o s , Pablo , le d i x e , so- pecie de abatimiento de ánimo que
lamente reconocen por parientes á á mí mismo me hizo enternecer : y
Jos que les dan honor y timbre en saliendo de él repentinamente como
el m u n d o . "
quien despierta de nn sueño inquie-
170 PABL O Y VIRGINIA. 17 r
t o y t u r b u l e n t o , se e n c a r ó á mí y y consecuencia forzosa de la d e p r a v a -
me p r e g u n t ó con a y r e de sorpresa. ción del hombre civil. E s fácil f o r m a r
n ' ¡ Q u é necesidad h a y de ser ri- una ¡dea e x a c t a del órden , m a s n o
c o , para c a s a r s e ? ¿ n o bastaba q u e del desórden : la belleza , la virtud
h u b i e r a unión de voluntades , con- y la felicidad tienen p r o p o r c i o n e s ; la
formidad de genios y disposición en fealdad , el vicio y la i n f e l i c i d a d n o
el hombre para g a n a r de comer con tienen n i n g u n a . "
é l t r a b a j o de sus manos ? ¿ en q u é
" " S e g ú n e s o , me i n t e r r u m p i ó , s e -
se o c u p a n los ricos?"
rán m u y felices los ricos , no e n c o n -
''"En v i v i r en la opulencia , le trando ningún obstáculo para el l ó -
r e s p o n d í , sin que hagan nada la ma- g r o de sus c a p r i c h o s , y pudiendo c o l -
y o r p a r t e de los q u e poseen muchos m a r de gustos y satisfacciones al o b -
bienes de f o r t u n a . E l trabajo de ma- j e t o de su cariño ? "
n o s n o tiene en E u r o p a todo el a p r e -
"No por c i e r t o , l e r e s p o n d í : b i e n
c i o q u e m e r e c e , y que el mismo Dios
lejos de eso la m a y o r parte de los
l e d i ó q u a n d o condenó al hombre á
ricos no g o z a n de ningún p l a c e r , por
v i v i r d e l s u d o r de su r o s t r o : y aun
lo mismo que no Ies cuestan la m e n o r
se l e da e l nombre de t r a b a j o me-
d i l i g e n c i a . ¿ N o has e x p e r i m e n t a d o
cánico. C o n f o r m e á este modo de
que e l p l a c e r del descanso se c o m p r a
p e n s a r , los européos suelen apreciar
con la f a t i g a , el de comer con e l ham-
m a s á un artista que á un labrador,
bre , y el de b e b e r con la sed ? pues
sin e m b a r g o de que la a g r i c u l t u r a es
así sucede en el de a m a r y ser a m a d o ,
e l a r t e que sustenta á los hombres.
q u e solo se adquiere á costa de mil
N o es posible q u e comprehcndas ta-
privaciones y sacrificios. L a s r i q u e z a s
maña contradicion , q u e r i d o P a b l o ,
privan á los ricos de todos estos p l a c e -
opuesta á los principios de la razan,
res , porque se anticipan á sus necesi-
r VIRGINIA. 173
172 PABLO
pobres. P e r o los hombres con dificul-
dades. A l disgusto, compañero de sa
tad pueden soportar estos extremos;
ahito y saciedad - se agrega el orgu-
y asi la felicidad consiste en un es-
l l o que nace de su o p u l e n c i a , y que
tado de medianía y de virtud ; el tu-
la menor privación i n c o m ó d a , al mis-
yo es de esta c l a s e , pues mantienes
mo tiempo que no los m u e v e n , ni
á' tus padres con el trabajo de tus ma-
lisonjean las mayores satisfacciones. I*a
nos , por agradar á D i o s únicamen-
fragrancia de mil flores no agrada mas
te."
que un instante; pero el dolor que
Con estas ideas quedaba -tan com-
causa una de sus espinas, dura mucho
placido y sosegado, que ya daba por
tiempo despues de la picadura. Un
hecho el regreso de V i r g i n i a , y dis-
mal en medio de las delicias , es para
culpaba su dilación en escribir , su-
los ricos una espina entre las flores;
poniéndola ya en camino para la isla.
y por el contra r i o , un bien en me-
L a vuelta le parecía que podría v e r i -
dio de los m a l e s , es para los pobres
ficarse en poco tiempo con un viento
una flor entre las espinas , que ellos
f r e s c o , y contaba las naves que h a -
gozan con grande ansia y deleyte. La
bían hecho la travesía de tres mil y
naturaleza todo lo ha contrapesado en
quinientas leguas de E u r o p a á aquí,
este m u n d o , y los efectos de una cau-
en menos de tres meses : ponderaba
sa se aumentan en proporción de su
lo adelantado que estaba en este siglo
contraste. ¿ Q u é e s t a d o , habiendo de
el arte de la navegación , y la destre-
e s c o g e r , t e parece preferible , el de
za de los marineros : hablaba de las
temer todos los males y no tener casi
disposciones que iba á tomar para re-
ningún bien que esperar, ó el de no
cibirla, y de la nueva cabaña que pen-
temer casi ningún mal y esperar to-
saba construir para habitación de los
dos los bienes? Pues el primero es el
dos : me decia que en llegando V i r -
de los r i c o s , y el segundo el de los
174 PABLO r VIRGINIA 175
g i n i a , rica y poderosa , ya podía y o amor de las riquezas la ha perdido
v i v i r descansado y sin trabajar , sino á ella , c o i n o á otras muchas. E n estos
para mi r e c r í o , pues con su dinero l i b r o s , que pintan tan al v i v o a las
compraría muchos negros que culti- mugeres europe'as , la virtud no es
varían la tierra para todos nosotros, mas que un asunto de novela. Si V i r -
y viviriamos j u n t o s , sin tener y o otra ginia hubiera sido virtuosa , no hubie-
cosa en que pensar , mas que en d i - ra abandonado á su propia madre y á
vertirme y recrearme á mi gusto. Y todos nosotros. Mientras y o pa'so la v i -
fuera de sí de contento con estas es- da pensando en su venida , y me afli-
peranzas , iba á comunicar á su fa- j o por su ausencia , ella se divierte
milia la alegría de que estaba pene- y me olvida. A y de mí I este pen-
trado su corazon. samiento me trastorna el j u i c i o ! T o -
E n esta v i d a , los grandes temore» do trabajo me fastidia, y la c o n v e r -
se suceden de un instante á otro á sación y trato con las gentes me es
las grandes e s p e r a n z a s , y las pasiones enojoso. Ojalá se declarase la guerra
violentas ponen siempre á el alma en en la India , para ir á exponer mi
extremos opuestos. Regularmente vol- vida en ella!"™
v í a P a b l o al dia'siguiente i mi caba- " H i j o mió , le contexto y o , el
íia , sumamente triste y pensativo, y valor que nos lleva á Ja muerte , no
me decia : n " V i r g i n i a no me escribe: es mas que el valor de un instante,
si se hubiera embarcado para esta is- comunmente excitado por los v a n o s
l a , me hubiera avisado de antemano aplausos de los hombres. O t r o h a y
el dia de su partida de Europa. Ah ! mas raro y n e c e s a r i o , que nos h a c e
demasiado fundadas son las noticias sobrellevar sin testigos ni aplausos
q u e han corrido I Sin duda la ha ca- los males ordinarios de la v i d a : la p a -
sado su tia con un gran s e ñ o r , y el ciencia , quiero decir. Esta se funda.
'7® PABLO r VIRGINIA. I 77
no en la opinion de otros 6 en el fre- g o b i e r n a - e l universo .-'semejantes á
ne'tico furor de nuestras pasiones, si- los rayos del s o l , i l u m i n a n , alegran
no en la conformidad con la volun- y calientan , á manera de un f u e g o
tad de Dios. L a paciencia , querido d i v i n o ; y á imitación del f u e g o ha-
P a b l o , es el valor de la virtud.'' cen servir toda la naturaleza para
A y de m i ! exclamó á e s t o : " con nuestros usos. P o r ellas reunimos al
que tampoco tengo virtud ! todo con- rededor de nosotros las c o s a s , los l u -
tribuye á afligirme y llenarme de gares , los hombres y los tiempos :
desesperación.. . . ellas son las que nos enseñan á con-
' v L a v i r t u d , le i n t e r r u m p í , siem- formarnos á las reglas de la vida h u -
pre i g u a l , siempre constante é inva- mana, las que calman las pasiones, r e -
riable , no es el patrimonio del hom- primen los vicios y excitan á las v i r -
bre despues de l a caída original. E n tudes- por medio de los augustos e x e m -
medio de tantas pasiones como nos plos de los h é r o e s , c u y a s acciones c e -
a g i t a n , nuestra razón se perturba y lebran , presentándonos la imagen y
obscurece muchas v e c e s ; pero hay memoria de sus v i r t u d e s , siempre en
dos fanales donde podemos encender veneración y acatamiento. E n suma
su antorcha : la religión y las letras. son las hijas del c i e l o , que baxan á
L a r e l i g i ó n , hijo m i ó , nos ensena á la tierra , para dulcificar los males
dirigirnos á Dios en nuestras aflic- del género humano : y en los tiem-
ciones , y esperar de su mano el re- pos de la mayor barbárie y d e p r a -
medio , por medio de la conformidad vación , siempre han aparecido g r a n -
y paciencia cristianas, qué el mismo des escritores inspirados por ellas pa-
nos recomienda en su evangelio. Las ra consuelo de sus semejantes. L a s l e -
letras son un don del cielo , y como tras han consolado á una infinidad de
un destello Ue aquella sabiduría que hombres mas desgraciados que tú 1 i
O
I ? 8 PABLO Y VIRGINIA. 179
dados á la ribera del m a r , donde es- s o c o r r o ; pero que estaba el mar tan
t á la puma de los POLVOS DE ORO. alborotado , que ninguna lancha h a -
L a s olas se estrellaban en la p l a y a bia podido salir del puerto ; que de
con horroroso estrépito , cubriendo allí á poco le pareció que habia vis-
las rocas y arrecifes de una espuma to encendidos los faroles de la n a v e ,
tan blanca que deslumhraba la vista, en c u y o caso me temo ( decia é l ) q u e
y despidiendo de si chispas de f u e g o ; atraída por la corriente sobre la cos-
de modo que en medio de las tinie- ta , se haya metido entre la tierra y
blas , distinguimos, á f a v o r de tan- l a isleta del AMBAR , equivocando
tos fuegos fosfóricos, las piraguas d e ésta con la punta de MIRA , por
los pescadores retiradas por ellos tier- donde pasan las embarcaciones que
ra adentro. arriban á PUERTO-LUIS ; y que si sus
sospechas eran f u n d a d a s , lo que sin
A poca distancia , vimos una ho-
embargo 110 podia a s e g u r a r , el b u q u e
guera en el b o s q u e , al rededor de
corría el mayor riesgo.
l a qual se habia juntado mucha g e n -
t e , y nosotros fuimos á descansar T o m ó otro la palabra , y dixo
a l l í mientras llegaba el dia. E s t a n - que habia atravesado muchas veces
do sentados cerca de la l u m b r e , nos el canal que separa la isleta del AM-
contó uno de los concurrentes , que BAR de la costa , y aun lo habia son-
despues de medio dia habia visto en deado ; y que teniendo un a n c l a g e
alta mar una embarcación , arrostrada e x c e l e n t e , estaba libre el buque d e
por las corrientes ácia la i s l a , y que peligro , y tan seguro como en el
l a obscuridad de la noche se la h a - mejor p u e r t o : " Y o depositaría en
bia ocultado por algún tiempo ; que él , añadió , todo qnanto tengo , y
dos horas despues de puesto el sol dormiría á bordo con tanto sosiego
habia oído cañonazos en demanda de como e n tierra."'1
RVLBUTNIA. 189
|88 Pablo
mentafías de l a i s l a , los quales se d e -
E l t e r c e r o d i x o que era imposi-
xjban v e r d e q u a n d o en q u a n d o por
ble que aquel buque hubiese entra-
entre las n u b e s que giraban sin ce-
do e n e l c a n a l , donde a p e n a s p o d i a n
sar en torno d e ellos.
navegar las chalupas ; y aseguró que
A eso d e las siete de l a m a ñ a -
l e h a b i a visto d a r f o n d o de l a parte
na , oímos en el bosque ruido de t a m -
d e a l l á d e la isleta del AMBAR , de
bores , y d e a l l í á poco v i m o s v e n i r
suerte q u e si se l e v a n t a b a v i e n t o p o r
á caballo a l gobernador M r . de la
l a m a ñ a n a , p o d r í a hacerse á la mar,
B o u r d o n a i s , c o n un destacamento d e
ó t o m a r p u e r t o c o m o quisiese. Otros
tropa armada , y seguido d e un g r a n
de la c o m i t i v a fueron de diferentes
número d e criollos y negros; y co-
dictámenes ; y mientras que alterca-
locando á los soldados en l a playa,
b a n e n t r e sí - s e g ú n la costumbre de
l e s m a n d ó h a c e r una descarga gene-
l o s c r i o l l o s ociosos . g u a r d á b a m o s Pa-
ral de fusilería. Apenas se hizo la
blo y y o un p r o f u n d o silencio.
descarga , quando advertimos en el
P e r m a n e c i m o s a l l í hasta la punta
mar una llamarada , seguida inme-
del dia , pero el c i e l o estaba tan obs-
diatamente d e un c a ñ o n a z o ; l o q u e
curo y el m a r tan n e b u l o s o , que no
nos h i z o j u z g a r que el b u q u e estaba
p u d i m o s d e s c u b r i r en til n i n g ú n ob-
á corta d i s t a n c i a de nosotros. Cor-
jeto , y solo c o l u m b r a m o s á lo l a r g o
rimos todos v e l o z m e n t e á c i a e l para-
como una nube o p á c a . que nos di-
ge donde se habia o í d o el cañonazo,
x e r o n e r a l a isleta del A M B A R , s i t u a -
y descubrimos, por entre la niebla,
da á un quarto d e l e g u a d e la cos-
el casco y a r b o l a d u r a de un g r a n na-
ta. E n suma , el d i a . e r a tan t e n e b r o -
v i o , del q u a l estábamos tan cerca-
so , que no se p e r c i b í a mas q u e el e x -
nos , q u e sin embargo del r u i d o de
t r e m o d e l a p l a y a , d o n d e nosotros es-
l a s o l a s , oímos e l pito del c o n t r a m a e s -
tábamos , y algunos picachos de las
Y FUEN A. 191
190 PABLO
o í d a un ruido sordo en las montañas:
t r e , que mandaba la maniobra y las
las hojas de los árboles se menean e n
voces de la tripulación , que gritó
los bosques , sin que se sienta nin-
por tres v e c e s : VIVA EL R E Y , p o r -
gún viento ; las aves marítimas se re-
que éste es el grito de los F r a n c e -
fugian á la tierra : sin duda que to-
ces en los mayores apuros , igual-
das estas señales anuncian un uracán."
mente que en los grandes regocijos.
" C ó m o ha de s e r ! respondió el g o -
Desde el punto que el navio S.
bernador : venga lo que Dios quiera,
G e r a n d o nos v i ó en situación de po-
que a todo estamos dispuestos, y
derle socorrer , no cesó de dispa-
los del navio también lo estarán por
r a r cañonazos de tres en tres minu-
su parte."
tos. M r . de la Bourdonois h i z o en-
cender grandes hogueras de trecho e n E n efecto, todo presagiaba la p r ó -
trecho por toda la playa , y envió á xima explosion de un uracáo. Las n u -
buscar á casa de todos los colonos de bes que se distinguían en el z e n i i h ,
l a s inmediaciones , v í v e r e s , tablones, eran en su centro de un negro hor-
cables y toneles vacíos. B i e n pronto r i b l e , y de color de cobre en la c i r -
vimos llegar una multitud de e l l o s , cunferencia , y el a y r e resonaba con
acompañados de sus negros , con pro- los graznidos de los c u e r v o s , de las
visiones , - x a r c i a , y otros utensilios de f r a g a t a s , de los patos y de una i n -
esta naturaleza , que venian de las finidad de aves marítimas, que í p e -
habitaciones de los POLVOS DE ORO, sar de la obscuridad de la atmósfera,
del arrabal del FRASCO y del rio l l e g a b a n , de todos los puntos del ori-
del BALUARTE. zonte , á buscar asilo en la isla.
• v w
seo PAULO r VmantA. 201
fin de preparar á la madre de Vir- fué mi sorpresa quando v i que era
ginia y á su a m i g a , á recibir la pri- el retrato de Pablo , á quien habia
mera noticia de un fracaso tan ines- prometido no desprenderse de él has-
perado como infausto. ta la muerte! Con este último tes-
Quando llegamos á la entrada del timonio de la constancia y amor de
valle del rio de los LATAXEROS , nos la infeliz V i r g i n i a , lloré amargamen-
dixeron unos negros que el mar ar- te ; y Domingo golpeándose el pe-
rojaba muchos despojos del S. Geran. c h o , penetraba el ayre con doloro-
do en la playa de enfrente. Basamos sos ayes. Llevamos el cadáver á una
al instante á ella , y uno de los pri- choza de pescadores , y se lo dimos á
meros objetos que descubrí en la ri- guardar entretanto á unas pobres mu-
bera , f u é el cuerpo de Virginia , me- geres de la costa de M a l a v a r , que
dio enterrado en la arena , y en la cuidaron de lavarle.
misma actitud en que acababamos de Mientras ellas se ocupaban en tan
verla perecer. Sus facciones no esta triste ministerio , subimos nosotros
ban sensiblemente alteradas : ios ojos temblando á la cabaiía de Madama
los tenia cerrados, aunque resaltaba de la Tour , á quien encontramos
todavia en su frente la serenidad, y rezando con Margarita , y esperando
solamente se veían confundidas en sus noticias del S. Gerando. Luego que
mexillas las pálidas violetas de la me avistó Madama de la Tour , ex-
muerte , con las rosas del pudor. T e - clamó : v ¿ Dónde está mi hija , la hi-
nia una mano sobre su ropa y la otra ja querida de mis entrañas ? ¿dónde
sobre el corazon , pero tan fuerte- está mi V i r g i n i a ? " Y no pudiendo
mente apretados los dedos , que me dudar de su desgracia , por mi silen-
costó mucho trabajo quitarle una ca- cio y mis lágrimas , le asaltó repen-
sita que tenia en ella. Mas ¡ qual tinamente una mortal congoja , que
soí" PABLO r VIRGINIA. 203
m
ella no vive ! " y una larga congo- que menos resisten á las grandes pe-
ja se siguió i estas ¿olorosas expre- sadumbres.
siones. Despues , volviendo en sí , me Consolélas del modo posible, y
Jt R i
2J8 PABLO
Margarita me contó lo siguiente: * VinuniA. I 29
" Sabed , vecino , como esta noche como quiera , lo cierto es que el de
me pareció v e r á Virginia vestida de estas infelices mugeres , tardó bien
blanco en medio de florestas y j a r - poco en realizarse. Pablo murió dos
dines deliciosos, que me d e c í a : Y o meses despues de su amada Virgi-
COZO DE OSA FELICIDAD DIGNA D9
nia , cuyo nombre no cesaba de pro-
nunciar. Margarita v i ó acercarse su
ENVIDIA. Despues se acercó S Pa-
fin ocho dias despues d<i la de su hi-
blo con semblante muy risueño , y
jo , con una alegría , que sola la vir-
se le llevó consigo; y como y o hi-
tud es capaz de experimentar , des-
ciese esfuerzos para detener á mi hi-
pidiéndose con la mayor ternura <fe
jo , experimenté que y o misma de-
Madama de la Tour , con la epe-
xaba la tierra , y le seguía con un
r a n z a , como ella decia , de una dul-
gusto indecible. Quise entonces des-
ce y eterna reunión en l a otra vida.
pedirme de mi amiga , mas vi que
nos seguia con Domingo y María. E l gobernador se encargó de la
Pero lo que me parece mas extraño subsistencia de Domingo y M a r í a ,
( continuó ) es que Madama de la que ya no se hallaban en estado de
T o u r ha tenido uri sueño esta no- servir , y no sobrevivieron mucho
che , acompañado de las mismas cir- tiempo á sus amas. E l pobre LEAL
cunstancias." también murió de pura vejéz , casi
Como ellas no eran supersticio- al mismo tiempo que su amo.
sas , me persuadí desde luego , que L a que se s o s t u » , en medio de
el sueño podria tener alguna analo- tantas desgracias , con increible gran-
gía con otros de que nos hablan las deza de alma , fué Madama de la
historias, que han sido mirados co- T o u r . á quien y o llevé á mi com-
ma inspiraciones del ciilo. Pero sea pañía. Esta valerosa m u g e r , despues
de haber consolado á Pablo y M a r -
R3
y VIRGINIA. 13'
230 PAULO
vista i dos infelices que por su b á -
garita , como si ella no tuviese otro»
x o modo de p e n s a r , como ella d e c í a ,
males que llorar mas que los de es-
babian deshonrado su casa y fami-
tos , me hablaba todos los dias de
lia. A veces volviéndose furiosa á
ellas - como de unos amigos estimados
vista de tantos pobres como hay en
que vivían en las inmediaciones. P e r o
París : " ¿ P o r qué no los envían , e x -
tampoco les sobrevivió sino un mesi
clamaba , á estos haraganes á perecer
I'or lo que mira á la fia de P a -
en nuestras colonias ? " A tempora-
rís , lejos de atribuirle Madama de
das daba en ser d e v o t a , y otras por
la Tour sus males , . pedia á Dios
el extremo opuesto ; sin acertar jamás
la perdonara , y libertara su espírtu
lí guardar el justo medio de una v i r -
de las horribles inquietudes, que se-
tud sincéra y constantemente segui-
gnn supimos después , la agitaron
da. E n suma , lo q u e mas aceleró
desde que tuvo la inhumanidad de
el término de su miserable vida , fué
despedir de su casa á Virginia. P e -
el remordimiento q u e la devoraba de
ro está tia desapiadada , no tardó en
haber sacrificado los sentimientos na-
experimentar el castigo de su dureza,
turales de la s a n g r e , á la a v a r i c i a
pues por varias embarcaciones que
d e su corazón y á la vanidad de su
posteriormente llegaron .'í esta i s l a , se
familia : y aun t u v o el desconsuelo
supo que estaba poseída de una espe-
d e ver pasar su bienes á unos p a -
cie de.melancolía , que le hacía i g u a l -
rientes que aborrecía. Y habiendo in-
mente insoportables la muerte y la
tentado , en v e n g a n z a , enagenar l o
vida. Tan pronto se achacaba á sí
mas pingüe de so patrimonio , por-
misma el fin prematúro de su sobri-
que no recayera todo en ellos , los
n i t a . y la muerte de su m a d r e , que
mismos parientes , aprovechándose de
á ella se habia seguido ; tan pronto
la especie de manía á que estaba su-
se aplaudía de haber desterrado de su
23 2 PABLO Y VIRGINIA. 533
nueva España : la goma ó resina del la- del iropíco que remonta mucho su vue-
cainaco es medicinal : la hay fina y or- lo , y el que se mamicüc inas tiempo
dinaria. Tacamaca. «ni el a y r c : llamase fragata por razón
(31) Cocol ¿ra i el árbol que da los de su volar . fácil y ligero ; y también
cocol , y es muy parecido á la palme- rabihorcailo , porque su cola forma la fi-
ra : tiene las hojas tan anchas , que sue- g u r a de una horquilla. E s del tamaño de
l e n cubrirse los techos con e l l a s , y los uua g a l l i n a , pero tiene las a l a s i a n lar-
indios las usan á veces para velas de g a s , q 11c casi son de nueve pies: se
las canoas. alimenta de peces, y persigue á las
otras aves marítimas , hasta que sueltan
(33) Pervmca : planta de que habla
los que llevan cu el pico.
f l | m o , c u y o j u g o sirve pata aliviar las
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N O T A S . 24$
248 N O T A ft.
Jos españoles llaman comunmente pinas!
(36) Pájaro blanco del trópico : es del
es tan grande como un melón ordina-
tamaño de una paloma , y tiene en l a
rio , y parece que multiplica los s a b o -
cola d e 15 a 20 plumas , entre las q u a -
res cerno si f u e r a manS. E n las A n t i l l í s
les sobresalen mucho las dos del medio:
las h a y de tres especies. E n latin nux
llámase también por esta razón rabo de
f tv.ca indica.
junco : se e l e v a extraordinariamente , y
se somormuja e n el a g u a . (42) Atas : fruta del á r b o l llamado
otero.
(37) Bengalí : el b e n g a l í es u n a
(43) Acimboyas : fruta q u e otros l l a -
especie de gorrion de q u e hay m u c h a
man cimbógos , y es de l a • especie del
a b u n d a n c i a en las islas fiüpihas.
cidro. Se conocen en los reynos de M u r -
(38) Cardenales : el pájaro l l a m a -
cia y de V a l e n c i a .
d o cardenal , es del t a m a ñ o de un m i r -
(44) Volutas ó roleos : voluta , en
lo i pero su canto es m u y delicioso , y
l a a r q u i t e c t u r a , se llama l a linea en-
e l p l u m a g e en extremo v i s t o s o , y mu-
t o rl i j a d a ' e s p i r a l mente, que constituye e l
cho mas q u a n d o v i v e libre en los bos-
adorno p r i n c i p a l de. los capiteles jóni-
q u e s , q u e encerrado e n las j a u l a s y
cos y compuestos. Saint Pierre a p l i c a
pajareras.
este término con propiedad á l a figura
(35.) Ambas : f r u t a del árbol l l a m a -
que hacen las olas antes de romperse e n
d o Magna : es de un v e r d e semejante
las p e n a s , arrecifes ó arenales ; de l o
a l de l a primera corteza de nuestras
q u a l solo puede formar idea el que ha-
nueces , y mayor que un melocotón : l a
y a visto el mar embravecido.
corteza, q u a n d o están maduros, es amar-
(45) Se hacían divergentes : térmi-
g a , a m a r i l l a y lustrosa , pero l a c a r n e
es d u l c e como la miel. no de l a ó p t i c a , el qual se dice de los
r a y o s de l a l u z , que habiendo sufrido
(40) Bananas : l a banana es la f r u -
l a rcfracion ó la reflexión, se v a n a p a r -
ta q u e da el banáno , y las hay l a r g a s
tando los unos de los otros , a l mudar
como el b r a z o , q u e los indios l l a m a n
d e medio , como sucede c o n los vidrios
outsiv h a y l a s también m u y p e q u e ñ a s ,
cóncavos de ambos lados.
q u e se l l a m a n acoudres.
(4.1) Anánas : planta indiana , q u e (46) Tuca : raíz que los indios l i a -
«50 N 0 T A i.
man manioc : se parece al rábano, aun- Esta obra se bailará , en- la li-
que mas parda y gruesa de corteza, de brería de D . M a n u e l B a r c o , car-
que se hace en la America el pan co rera de S. Gerónimo, con Jas si-
rann , reducida á granitos como anises. guientes.
Dicen que comida cruda es como ve-
nenosa , pero preparada y amasada le
harina q u e - s e hace de ella , es sabro- Pamela Andreuts , ó la virtud
sa ; y algunos europeos la prefieren a l recompensada , escrita en inglés
trigo. por Richardson , y traducida al
(+7) Dríadas y Faunos : los genti- c a s t e l l a n o : 4 t o m o s eti o c t a v o :
les llamaban Dríadas A las ninfas que Esta obra , tan celebrada en la
presidian en los bosques j y f a u n o s í
E u r o p a por su b u e n a m o r a l , y
unas animales que el Paganismo fingía
ser dioses de los campos y de las sel- p o r los p a s a g e s t i e r n o s y s u b l i -
v a s , engendrados de la tierra, y de uiuy m e s c o n q u e su a u t o r la h a h e -
larga vida. c h o i n t e r e s a n t e , e s la m a s p r o -
p i a p a r a la i n s t r u c c i ó n y d i v e r -
t i m i e n t o d e la j u v e n t u d d e a m -
b o s sexos.
F r a DE LAS N O T A S .
El Cristiano en el templo : o b r a
p ó s t h u m a d e l M a r q u e s de C a r a c -
c i o l o , l l e n a de s e n t i m i e n t o s s u -
b l i m e s y d e v o t o s para t o d a c l a -
I se d e p e r s o u a s . U11 t o m i t o e n oc-
tavo.
y ida del célebre naturalista el
Conde de liuff'uu , p a r a s e r v i r d e
i n t r o d u c c i ó n a l e s t u d i o d e su bis-
tòrio natural. V a a c o m p a ñ a d a d e
ufi elogio fúnebre á la m u e r t e del d i c a n á aprender el i d i o m a fran-
r e f e r i d o C o n d e de Buffon , por su cés. U n t o m o en o c t a v o .
discípulo y c o n t i n u a d o r el C o i i d c Ciencia del foro ó reglas para
d e la G e p é d e , y del discurso q u e formar un Abogado , con v a r i a s
sobre el estilo pronunció B u f f o n c a r t a s s o b r e l a elocuencia foren-
al t i e m p o de su recepción en la se. E s o b r a elemental para t o d o s
A c a d e m i a francesa. T r a d u c i o n del l o s q u e se d e d i c a n í l a a b o g a c í a .
francés por D . J. M . A . U n to- Un tomo en octavo.
m o en q u a r t o d e l m i s m o t a m a ñ o Espíritu de la Biblia, ó Mo-
q u e los d e la t r a d u c i o n de la ral universal , sacada del antiguo
historia natural, p a r a que h a g a y nuevo testamento : obra escrita
j u e g o c o n ellos. e n toscano por el célebre t r a d u c -
' t o r de la Biblia el A b a d M a r t i -
Ekmántos del arte de pensar
n i , y t r a d u c i d a por u n C l é r i g o
6 ¡a lógica reducida à lo que es
R e g l a r de la C o n g r e g a c i ó n de S.
meramente útil. O b r a ú t i l í s i m a p a -
C a y e t a n o . E s el l i b r o mas útil q u e
ra la j u v e n t u d , escrita en f r a n -
, se -puede d a r á l a j u v e n t u d , pa-
cés para el uso del C o l e g i o de
ra su a p r o v e c h a m i e n t o y edifica-
N o b l e s de Berlin por M . B o r r e -
cien. U n t o m o en o c t a v o .
" y , y t r a d u c i d a al c a s t e l l a n o por
D . Josef María Magallón y A r -
m e n d a r i z , M a r q u e s de S a n t i a g o .
U n t o m o en o c t a v o .
Catecismo del Abad Fleuri,
puesto en francés v en c a s t e l l a -
n o , p a r a el uso de los q u e se d e -
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