DISCURSOS
POLÍTICOS
I
EDITORIAL GREDOS
Asesor para la sección griega: Carlos García G ual.
© EDITORIAL GREDOS, S. A.
ISBN 84-249-0028-6.
Impreso en España. Printed in Spain.
Gráficas Cóndor, S. A., Sánchez Pacheco, 81, Madrid, 1980.—5199.
INTRODUCCIÓN GENERAL
n Ibid., 233.
30 DISCURSOS POLÍTICOS
I. Repertorios bibliográficos
II I. E studios generales
V. LÉXICOS E ÍNDICES
LOS «OLINT1ACOS» *
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO DE L IB A N IO
«Por Zeus, al m enos yo, no.» H a sta a q u í lo del a su n to del din ero
p a ra espectáculos.
D iscute el o rad o r tam b ién el a su n to de un ejército de ciuda- 6
danos, y pide que ellos en perso n a em p ren d an la cam p a ñ a y
no p resten la ayuda valiéndose de e x tra n je ro s, com o estab an
aco stu m b rad o s a h a cer; pu es eso dice que es la causa del desas
tre de sus em presas.
= ; “= :£ — —
divulgando a riesgo ^ Ahora
i , luego, cuando pued 1 , dfferencla entre luchar
bien, en cuan O « “ razonamien.o.
p r s si luera mqe « s .e r que vosotros personalmente
estuvierais por
7 - r s r s £
'"deirgta^enT— '
ARGUMENTO
r , s f r s :
. a .1 B5 £ -to *
hasta el 246 a. C. Filipo comenzó a tomar p artean 11 , d J
diendo los intereses de los primeros, en el 353 a. o .,
10 Cf. Olint. I 2.
» En el 364 a. C., Timoteo se unió a Perdicas, rey macedo-
nio, para atacar a las ciudades de la península Calcídica unidas
en confederación bajo el liderazgo de Olinto (cf. D iodoro
S ículo, XV 81).
n Cf. 7: Filipo, en el 356 a. C., entregó Potidea a los olin
tios.
13 Contra los tiranos de Feras, Licofrón y Pitolao.
74 DISCURSOS POLÍTICOS
d in e ro e n c o n tr ib u c io n e s y c o rrie s e is r ie s g o s e n la s
b a ta lla s , y q u e a h o r a , e n c a m b io , d u d e is S*
y o s d e m o r é is e n p a g a r c o n tr ib u c io n e s en p r o d e v u e
tr a s p r o p ia s p o s e s io n e s ; y q u e q u ie n e s m u c h a s v e c e s
h a b é is s a lv a d o a lo s d é m a s, a to d o s y a u n o p o r u n o
s e p a ra d a m e n te , tr a s h a b e r p e r d id o lo q u e e s v u e s t
25 o s q u e d é is s e n ta d o s . E s o es lo q u e m e a s o m b r a y ,
a d e m á s d e e so , q u e n in g u n o d e e s o t r o s v a r o n a a te
n ie n se s sea c a p a z d e c a lc u la r c u a n to tie m p o lle v á is
lu c h a n d o co n F ilip o y q u é e s lo q u e b a d a » v o s o tr o s
m ie n tr a s e se tie m p o h a id o t r a n s c u r r i d o J u e s '
d u d a e s o lo s a b é is , q u e to d o e l tie m p o h a tr a n s c u r r id o
m ie n tr a s v o s o tr o s m is m o s v a c ila b a is , e s p e r a b a is q u e
Z o s lle v a r a n a c a b o la s a c c io n e s , o s a c u s a b a is lo s
u n o s a lo s o t r o s - , ju z g a b a is , v o lv ía is a e s p e r a r caS¿
26 h a c ía is lo m is m o q u e a h o r a . D e sp u é s d e e so , c so is ta n
d e s a tin a d o s c o m o p a r a e s p e r a r q u e la m is m a c o n d u c ta
q u e h a tr a n s fo r m a d o la p r o s p e r id a d de l a . ^ u d a d
d e b ilid a d , tr u e q u e s u d e b ilid a d en p r o sp
e s o s í q u e n o e s r a z o n a b le n i c o s a n a tu r a , p P---
n a tu r a le z a es m u c h o m á s f á c il g u a r d a r * * * “ £ £
q u e a d q u ir ir lo to d o . P e r o en e l m o m e n to P á s e n t e ,
ñ o r c a u s a d e la g u e rr a , p a r a g u a r d a r n o n o s q u e d a
n a d a d e lo q u e a n te s te n ía m o s , y e s n e c e s a r io ad q m -
27 r i r a s í q u e é s a e s y a n u e s tr a p r o p ia ta r e a . E n c o n s e
c u e n c ia d ig o q u e e s n e c e s a r io c o n tr ib u ir c o n d in e ro ,
q u e p e r s o n a lm e n te s a lg á is a la s c a m p a n a s c o n uen
2 n im o - q u e n o a c u s é is a n a d ie a n te s d e d o m in a r la
s itu a c ió n y q u e e n to n c e s lo h a g á is ju z g a n d o p o r lo
p r o p io s h e c h o s , y h o n r é is a lo s m e r e c e d o r e s d e e lo g io
^ T r a d i c i o n a l h ab ilid ad de los
profesionales) y el endém ico m f, procesos c o n tra
3 5 .- 6
OLINT1ACO TERCERO
argum ento
- -
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO
p u e s e s m e n e s te r q u e ten g a p r e s e n te en su s ca lcu to
ia p o sib ilid a d d e q ue v o so tr o s, a b a n d o n a n d o e s a ea c e
siv a d e sp r e o c u p a c ió n , tal v ez o s p óngate e n -
c o m o en la ex p ed ic ió n a E u b ea y, a n te n o r m e n te d icen ,
a H a lia rto v p o r ú ltim o , r e c ie n te m e n te a a
18 p ila s 1. Y n o e s e llo co sa en te r a m e n te d esp re cia b le , m
au n q u e v o so tr o s n o h ic ie r a is c o m o v o d igo q u e h a y
q u e h a c e r no lo es, si su fin alid ad c o n sis te en q u e
se m a n ten g a q u ie to p or m ied o , al sa b er q u e v o so tr o s
e s tá is p rep a ra d o s (q u e lo sab ra con p u n to s y^ s e ñ a l e ,
p u e s h a y q u ie n e s — si q u e lo s h a y , ^
o tr o s m ism o s, le revelan to d o , v so n m a s d e lo qu
co n v en d ría); o b ien que, p or d esp re cia r la situ a c
se a c o g id o d e sp r e v e n id o , va q u e n ad a o s im p id e zarpa
w co n tra su p a ís si n o s b rin d a la o ca sió n . É s a s so n as
m ed id a s q u e s o s te n g o q u e to d o s d eb en a p rob a r v lo s
p rep a ra tiv o s q u e en m i o p in ió n co n v ie n e h a c . P
p r ev ia m e n te afirm o, v a ro n es a te n ie n se s, q u e e s n e c e sa
rio q u e v o so tr o s p o n g á is a v u estra d isp o s ic i
tin s e n te d e tr o p a q u e c o n tin u a m e n te le h a g a la gu erra
y lfca u se d a ñ o . N o d iez mi l » ni v e in te m il m ercen a-
1 cada hombre dos óbolos al día, o sea, sesenta óbolos por mes,
o lo que es lo mismo, diez dracmas mensuales, resulta que
para dos mil hombres habrá que disponer de veinte mil drac
mas al mes, es decir, doscientas minas mensuales. Como cada
talento equivale a sesenta minas, para mantener el equipo de
los diez bajeles al año harán falta dos mil cuatrocientas minas
(resultado de multiplicar doscientas minas mensuales por doce
meses que tiene el año), que reducidas a talentos (dividiendo
dos mil cuatrocientas minas entre sesenta) resultan ser cua
renta talentos anuales. Para la infantería se requiere el mismo
gasto, por lo que tenemos que contar ya con ochenta talentos.
A éstos hay que añadir la cantidad de dinero necesaria para
CONTRA FILIPO, PRIMER DISCURSO 111
Proyecto de la recaudación
Los recu rso s, varones atenienses, que n o s o tro s 19 30
hem os podido en co ntrar, ésos son; u n a vez que pon
gáis a votación las p ro p u estas, las votaréis si os agra
dan, con el ñ n de que no hagáis la g u erra a Filipo
3 5 .- 8
discursos políticos
114
n o sé y o s i a l g u n a o u a a su
o p S Ú :» S S : la la - = * £
L y S caao uno - - - - - £ £ £ £ » “ “
T J Z
¡ ¿ ¿ i -
¡XT¿T :£ = = = --* = 2
o for khoréeoí) eran ciudadanos que a expen-
28 Los coregos (.gr. líricos o dramáticos. Los gim-
sas propias ü[ gan^ “ dos de organizar los juegos gimnás-
nasiarcos estaban ei g coros y juegos atléticos se
ticos, com o en los >a l^ n a s t a r c o vence-
r ^ o T a m ^ n 011: £ tribu a . e p — es lógico que
- ai c e ,
rPí‘t,c" r c . - - ‘“s ís ü s :
m
¿ V T £ £ » f““ “ n p“ lic* " in*da
trierarquía.
U institución acnu„;nt.da «, « * ^ ™
consistía
“ ^ en lo siguien-
^
» : *1 “ » ci— i » » J Í S T os ¿ e n to de e s , obli-
consideraba que un d .e sp e sá rse la , 5 en caso de
J f é n,.r n c “ e p re Proponer un intercam bio de fortunm,.
CONTRA FILIPO, PRIMER DISCURSO 115
L ectura de la c a r ta 32
De lo que se h a leído, varones atenienses, la m ayor 38
p arte es verdad —tal com o no debiera—, p o r m ás que,
tal vez, no sea agradable de escuchar. A hora bien, si
cuanto uno p asa p o r alto en el discurso con el fin de
que no cause aflicción, tam b ién los acontecim ientos
lo van a p asa r p o r alto, entonces es m en ester h ab lar
en público con p ro p ósito de com placencia; pero si el
halago de las p alab ras, cuando no corresponde a la
SOBRE LA PAZ*
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO DE LIBANIO
7 2 S T T £ s“ h a b l a n eu
tre n ” m a .ro deS Dioniso hubieseis contem plado ira-
1- “ “ , , c n ’ , l ln r n ' n >Lí “ c c d p a re c e r’ d e
2 " a tro p a c a p lta n e r ia .p o r F ^ ,
¡? y a Atenas por d io ,
C id io s* c o n t r a v u e s tr o s in te r e s e s ,
c o n tr a e l h o n o r , r e s u lta r á c la r o q u e
e n n in g u n o d e e so s e n g a ñ o s n i g u a r d e s ile n c io a n te
e llo s sin o q u e o s a d v e r tí, c o m o se q u e o s a c o r d á is ,
q u e d e e so n i te n ía c o n o c im ie n to s n i e s p e r a n z a s y q u e
o p in a b a q u e q u ie n ta le s p r o p ó s ito s e x p o n ía d e c ía ba-
S a t p u e s b ie n , to d o s e s o s c a s o s en q u e p a r e c e q u e
11
p r e v e o la s co^ as m e jo r q u e lo s d e m á s, n o tos r e t e n » ,
v a r o n e s a te n ie n s e s , n i a u n a s o la e s p e c ia l h a b ilid a d
fa n fa r r o n e r ía , n i p r e te n d e r é q u e m i c o n o c im ie n o y
m is p r e v is io n e s se d e b e n a n in g u n a o tr a c a u s a , s a lv o
a la s d o s r a z o n e s q u e o s v o y a d e c ir: u n a , v a r o
a te n ie n s e s la b u e n a s u e r te , fa c t o r q u e, se g ú n y o v e o ,
d o m in a t o d a la h a b ilid a d y s a b id u r ía q u e h a y e n la
ia v i d T d el h o m b r e ; o tr a : h a g o g r a tis la s e s tim a c io n e s
y C á lcu lo s d e lo s a s u n to s p ú b lic o s y n a d ie p o d r ía m o s
t r a r n in g u n a g a n a n c ia p r iv a d a c o n e c ta d a a m i a c e
d a d p o lít ic a u o r a to r ia . A s í q u e ju s ta m e n te se o fr e c e
a m i in tu ic ió n lo c o n v e n ie n te a ju z g a r p o r la s c ir c u n s
ta n c ia s m is m a s . P e ro c u a n d o se e c h a d in e ro a l o r
la d o c o m o en u n p la tillo d e la b a la n z a , se v a e s te lie-
v á n ío s e c o n s ig o y a r r a s t r a n d o c o n él a l r a z i e n
y e l q u e ta l h a h e c h o y a n o p o d r ía h a c e r c a lc u lo d e
n a d a en fo r m a c o r r e c t a y san a.
A h o ra b ie n , y o , a l m e n o s, p r o p o n g o q u e u n a so la
13
c o s a d e b e o c u p a r el p r im e r lu g a r: si se q u ie r e P r o p o r
c io n a r a la c iu d a d b ie n a lia d o s, b ie n u n a c o n tr ib u
c ió n b ie n c u a lq u ie r o tr a c o sa , e so se h a r á sin r o m p e r
la p a z e x is te n te , n o p o r q u e s e a a d m ir a b le m d ig n a de
l o s o t r o s , s in o q u e , c o m o q u ie r a q u e e lla sea , h a b r ía
s id o m á s o p o r tu n o p a r a n u e s tr a s itu a c ió n q u e n o hu
b ie r a lle g a d o a p r o d u c ir s e q u e el q u e p o r c a u s a n u 6
» 2 7£y i “
h asta el m ism o i m i j ^ los tebanos, p o r lo que
p a ra con n o so tro s n p dom inem os a los dé
se refiere a ^ estem os a salvo es cosa
m as, smo q u e el h m ism os, m ien tras
4ue todos d ^ P - ^ * £ £ de .
i o q“ “ ó r ^
• ^ 2 =f S ^ S =
5
« ¿ E n to n c e s es n e c e s a rio q u e h a g a m o s lo q u e se
n o s m a n d e , m o v id o s p o r e s o s te m o re s ? ¿ Y e r e s t
q u e a eso n o s in d u c e s? » N i m u c h o m e n o s. A n te s b ie n
q u e n i r e a lic e m o s n a d a in d ig n o d e n o so tro s^ m ism o
h a v a g u e r r a y q u e d e m o s la im p r e s ió n a to d o s d e s e r
S a f o s y « p o n e r a r g u m e n to s ju s to s , e s o e s lo q u e
c r e o q u e h a y q u e h a c e r . Y c o n r e la c ió n a lo s q u e p .en -
2 Í q u e e s n e c e s a r io s o p o r ta r c o n v a lo r lo q u e s e a y
n o p r e v é n la g u e r r a , q u ie r o h a c e r las s ig u ie n te s c o n s i
d e r a c io n e s . N o s o tr o s p e r m itim o s q u e lo s te b a n o s po-
í e T o r o p o . y si a lg u ie n n o s p r e g u n ta r a ,
d o n o s d e c ir la v e r d a d , .¿ p o r q u e?» , « p a r a ev iu m la
g u e rra » , r e s p o n d e r ía m o s . Y a h o r a m is m o a F ilip o e n
v ir t u d d e l tr a t a d o le h e m o s c e d id o A n fip o h s y p e r m i
tim o s q u e C a r d i a 12 q u e d e f u e r a d e l r e s to d e l Q u er-
s o n e so y q u e e l C a r io 13 o c u p e la s is la s d e Q u io s, C o s
y R o d a s , y q u e lo s b iz a n tin o s o b lig u e n a n u e s tr o s b ar-
“■s ssl
menes y exacciones q „ ucrra sufrió Atenas una de-
rs
mercenarios atemens . C v Un ado más tarde
( I s s V c f M te ’ einpeligro de una intervención por parte de
Persia,' las dos partes del conflicto entablaron negociaciones y
concluyeron la paz.
SOBRE LA PAZ 133
INTRODUCCION
ARGUMENTO DE LIBANIO
d ifíc il se h a c e a c o n se ja r q u é e s lo q u e h a , q u e h a cer .
T n ca n sa d e e llo , v a ro n es a te n ie n se s, e s q u ,
* “ o p o n e r b arrera s d e h e c h o y a ^ h a se d e -
d id a s p r á c tic a s, y n o con p ala b ra s, . _ n o s.
b u sc a n lle v a r sie m p re v en ta ja , en p rim e J ^
o tr o s, lo s q u e a c c e d e m o s a la trib un a,
d e h a cer p r o p u e sta s y d e ^ a o o n “ 3 " ae n e m ista d con
c u e s tio n e s p or te m o i a in cu rrir
v o so tr o s, y, en ca m b io , d iscu rr im o s so b r e c o sa s
q u e h a c e y lo te r r ib le s q u e so n y * ^ t o * * ^ ™
en se c u n d o lu gar, v o so tr o s, lo s q ue e s tá is ah í se n ta •,
e s tá is m e jo r p rep a ra d o s q ue F ilip o p ara p o d e r p ro n u n
cia r d isc u r s o s ju sto s y en te n d e r a o tr o q u e o s ^
p e r o p ara p o d e r im p e d irle a q u e llo en '1° q u e ah,ora
a está , o s e n c o n tr á is to ta lm e n te m a c t.v o s^ R esu U a. «
tu n ee s, en m i o p in ió n , u n a c o sa 'n e v ,ta “ ' yo c u „ á is '
n atu ral: en a q u e llo en lo q u e ca a u n
e sfo r z á is e s en lo q u e cad a p a rte su p e ra a la o tra , el
e fT s T c c T o n e s , v o so tr o s, en lo s d isc u r so s. A si p u e s , ,
ta m b ié n ah ora o s b a sta c o n e l d isc u ” ° ’
c o s a f á c il e s y n in g ú n tra b a jo a co m p a ñ a a^ esa ■
5 p ero , si h a y q u e ex a m in a r la m a n era d e en d ereza r 2
2 P re fie r o la le c tu r a p á n ta s a d o p ta d a £
el que o rd en é a los
‘r t ó r - o n í a “ s á b a n o s , b /b e r.o beebo
POr p s e “v ^ S Ó . , p o r Zeus - s ó i o q u ed a
14
esta e x c u s a - , y c o n tra sus planes hizo e s a s j ^ n a ^
nes al verse cogido e n tre la caballería tesab a y los
hoplitas tebanos. Bien. P or eso dicen q u e esta a p u n to
f e c h a r de los tebanos y hacen c o rrer
15 por ahí el ru m o r de que fortificara E latea . É l esper
h acer eso y seguirá esperándolo, en ,m l 0{31^ ’i
cam bio p a ra co laborar con los m esem os y los argivos
en su ataq u e c o n tra los lacedem onios no «ene^ q u e es-
n e ra r sino que les m an d a m ercenarios, les envía ai
ñ ero y se le espera en persona al fre n te de u n gran
ejército. ¿A los lacedem onios, que, a u n en pie, son
enem igos de los tebanos, está trata n d o de h e strm r y,
p o r el co n tra rio , a los locidios, a quienes el en pe
16 sona an tes arru in ó , ah o ra los salva? ¿Y quien p o d ría
creer eso? Pues yo, p o r mi p arte, no creo que Fil p ,
ni au n q u e al principio h u b iera obrado a la fuerza
co n tra su voluntad, ni aunque ahora diese de lado a
los tebanos, se opusiera constantem ente a los ene
n á ts q u e s e r ia , m e s e n ,o s ,
q u e lo s » ^ “ » % ^ ; ^ s " s » d la A n ,e m u m e ,
d e F ilip o e n a q u e llo s d ía s en q u eg s de
c iu d a d q u e reivindicaban to d o s e x p u ls a b a
M a c e d o n ia , y le s d a b a P o i e a p e r s o n a h a b ía
de e lla a lo s c o lo n o s a t e n t e ^ O ^ ^ e llo s le s
c a r g a d o c o n n u e s tr a e n e m is ta d
h a b la d a d o e l t e r r it o r io p a r a q u e o Í „ (u e-
im a g in á is q u e se e s p e r a b a n ^ a d v ir t ie r a ? S in
31 r ° n; ° T le s d S ! “ , .d e s p u é s d e h a b e r d is fr u ta d o
o ^
nienses. . n e s cmdadarms^
12 Las co n stitu c io f.inr1adanas» (politeíai)
^ son ya, lisa
<democraciaS8.
y S /o s ^
S o l% ^ ? u i r deS M in e sla y la fortaleza de Nicea, situada
en las Termopilas u TeSalia, Filipo -se g ú n Teo-
M Con el fin de descentra frente de cada cual
pompo— la dividió en cualro cantone^ al fren la
"uso a un < « < » « , “ T e ^ D e m ó s ta n e ., por
decadarquia no exi decadarkhía quería sugerir
antaño Impuestas por Es-
28
mJ = sois — en
29
yo m ism o h u b iera consentido nun „■ a <mu de o ^
rr í rw».
e SPués
o b ten er la p ar, iba a o b ra r com o h a obrado; p e ro lo
*
q u e entonces se decía estaba a m ucha distancia de eso
^ " “ ,a r c M d T rya“ a l l l e r *■ »
t r^ efcS r^ sT o^ rj -£».
“ r * ¿ 3 V s e - d flr r ¿ d a yr o s d
quié” f“ ee‘FS e ° y PS
r “ d f“ ¿ í — r s e ^ m p o ‘en
d u e ñ o Pse h a convertido tam b ién en dueño de los ca-
S J e conducen al Atica y al * £
hecho q u e v u estra deliberación no verse so
frn s derechos n i sobre vuestros asu n to s en el exte-
■ r sino so b re los problem as de vuestro propio país
que hará sufrir a cada uno
l nosotros, cuando^se T o
37
ro s re co rd a r; en cuanto
Upo, 1 34.
CONTRA FILIPO, SEGUNDO DISCURSO 149
SOBRE EL HALONESO
INTRODUCCIÓN
de ~ rr o u i c n S S£
pieza o ra to ria e n tre los d is c u rs o ^ * £ £ £ ; ^
nisio de H alicarnaso la cu o sin m; s c° la
curso contra Filipo, aceptando asi la atnbuC ^°n
o b rita a D em óstenes. P ero Libam o en su R esu m ,
apoyándose en la au to rid ad de «antiguos c n ü « , s , U
rechaza de plano y la devuelve a quien seguí
estudiosos, fue su verdadero autor: H ec esip .
H eeesipo de Sunio fue adversario declarado de
Jipo E“ el año 346 a. C. se opuso a las p ro p u e sta s de
naz que hizo llegar el m onarca m acedom o a Atenas^
^ , j /"lás n fM apovó a. Tim arco, acusado
Un ano m as tard e (345 a. U> ap a r w ^ t p n e s de
p o r E squines, F orm ó p a rte ju n to con D em óstenes
a delegación enviada al Peloponeso en el 343 a. c .
S u e s t e el m ism o año, los atenienses habm n
recibido u n a em b alad a de Filipo. al fren te de la cual
figuraba P itó n de Bizancio. E ste personaje, político
sum am ente hábil, acusó a los oradores ateniense
a b a b a n a Filipo de hacerlo por resentim iento, debtdo
" o de que el m onarca se h abía negado a o »
p ra r sus favores. No eran, pues, p a trio ta s sug
P i t ó n - sino gente vil y de la peor especie. P o r otro
lado com o el p rim o rd ial objeto de las q u ejas de esos
m ad o re s atenienses era el tra ta d o de P - , F tton b rm d d
a los aten ien ses en nom bre de su p a tró n la posibilidad
de a lte ra r el m encionado convenio. É stos, lógicam ente,
m o p ÍsS o Ó u n a nueva redacción del tra ta d o en la que
im plícitam ente, al m enos, reclam aban las antiguas p -
SOBRE E!. HAT.ONESO 153
C „ s, generosidad de, m a n a r e “
el incuestionable derecho de Atenas a com a
islita en tre sus posesiones. de la referida
in rm ip rh a h a el m onarca la ocasión ue
Aprovecharía ei tra ta d o de com ercio
‘l P - V e c o de acab ar con ,a p i r ,
h a sta n o sotros.
argumento de libanto
s: ™ r r —r „- p " 'x s
z
3 ■>»- *s-
SOBRE EL HALONESO 155
9 L u e g o , a c e r c a d e ú n tr a t a d o de a c u e r d o s m u tu o s
a firm a h a b e r e n v ia d o d e le g a d o s p a r a e s tip u la r lo s , y
q u e h a n d e s e r v á lid o s , n o u n a v e z q u e h a y a n s id o r a
tific a d o s e n v u e s tr o tr ib u n a l, c o m o m a n d a la le y , sin o
c u a n d o s e le h a y a n r e m itid o a e l, h a c ie n d o a si q u e las
d e c is io n e s d e v u e s tr a ju r is d ic c ió n s e a n a p e la b le s a n te
la s u y a p r o p ia . P u e s q u ie r e a n tic ip á r s e o s y e s ta b le c e r
com o cosa c o n v e n id a en ei tr a t a d o q u e n o le h a c e .s
c a r g o a lg u n o , e n c a lid a d d e in ju r ia d o s , d e n in g u n o d e
ío s d a ñ o s c a u s a d o s e n F o n d e a ? , sin o q u e c o n fir m á is
10 q u e a q u é l le g a lm e n te la c a p tu r o y la p o se e . S in em
b a r g o lo s a te n ie n s e s q u e h a b ita b a n P o tid e a u eron
d e s p o ja d o s p o r é l d e su s p r o p ie d a d e s , a u n q u e e llo s no
e s ta b a n e n g u e r r a c o n F ilip o , sin o m a s b ie n e r a n a lia
d o s s u y o s , y a p e s a r d e lo s ju r a m e n to s q u e F ilip o h a b ía
p r e s ta d o a lo s h a b ita n te s d e P o tid e a . É s ta s s o n las
a c c io n e s ile g a le s q u e q u ie r e se a n c o n fir m a d a s p o r v u e s
t r a p a r te m u c h a s v e c e s y d e to d a s la s m a n e r a s , en el
se n tid o d e q u e n i se la s e c h á is en c a r a m q u e o s con-
n s id e r á is , e n c u a n to a e lla s , in ju s ta m e n te tr a ta d o s p u e s
d e l h e c h o d e q u e lo s m a c e d o n io s n o n e c e s ita n d e mn-
o ú n tr a t a d o d e a c u e r d o s m u tu o s c o n lo s a te n ie n s e s,
s ír v a o s c o m o p r u e b a e l tie m p o p a s a d o : en e fe c to , m
A m in ta s , e l p a d r e d e F ilip o , n i lo s d e m á s r e y e s n u n c a
1 2 h ic ie r o n tr a t a d o s b ila te r a le s co n n u e s tr a c iu d a d ; eso
q u e la s r e la c io n e s e n tr e lo s u n o s y lo s o tr o s e r a n m as
fr e c u e n t e s d e lo q u e lo so n e n la a c tu a lid a d ; p o rq u e
M a c e d o n ia e s ta b a e n to n c e s a n u e s tr o c a r g o y n o s apor- 6 7
r r ^ d o T i S s ^ votac,On que ~ r a
“ r df c s s , » -
calidad de cónsul en Atenas. discurso,
26 Heeesipo, o quienquiera que sea el autor a
trata de mostkr, apoyándose en una antigua inscripción c
SscuüblT d recho de Atenas a mantener el domm.o sobre ei
Quersoneso tracio, antigua posesión p ie n s e que aserraba a
la ciudad de Atenas la ruta del Helespon o. Por el tratado del
357 a C los atenienses renunciaban a la ciudad de Caí.
pero reafirmaban sus derechos sobre el resto de la península,
SOBRE EL HALONESO 167
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO DE LIBANIO
c o n » «1 re , “ J Íp Í Í S
alta de Tracia, se dio Macedonio, y antes de que Filipo
de Tracia, zona que ^ a salvo. Por ello,
regresara se retiro al Q rechazarlo por las
precisamente, F il i p o * en la que acusaba al
armas, envío una c infringido abiertamente el tra-
" T T L T í o s oradores simpatizantes de Filipo se lanza*
tado de paz. i tos oía m e se ie castigue. Se
a la c a r r e r a ^ « o fe n sa
o p o n e a e llo D e m o s te n e y, n a d a in j u s t o , y a q u e , al
d e D io p ite s . A firm a q u e , tr a t a d o d e p a z y dar
h a b e r in fr in g id o F ilip o m u c o a n raz ó n ta m b ié n
in j u s t o t r a to a la c iu d a d q u e n o con -
é l lle v a b a a c a b o a c c io n e g d is o i v e r e l e jé r c ito
v ie n e a lo s a te n ie n s e s c a s t i g a r al g e n e ra y ! del
b a jo s u m a n d o , c u a n d o e s t e e ie r c it o a h o r a # ^
Q u e r s o n e so a F ilip o . E n su m a , c in ju s to , in fr a c to r
~ »*
lo s griegos.
»: - “ i -
ssr
^ C T s V ™ ^ ^ se -
to m o a los dem ás a s o m o s ^ en»
K S
*^;rKsrStfs
b asab an p ro p u e sta , de 1. bou..
' ' T r r r ^ u e se
A ten as T . “ c á T . “ e O lin .o < 3« a- C .l. se e n c o n tr a b a e »
p é s im a s ^ c o n d icio n es p a r» e o n iin u a r la g u e m .
SOBRE LOS ASUNTOS DEL QUERSONESO 177
s e n c o n t r a D io p ite s. P u e s, ¿ a sa n to d e q u é v a m o s a
d a r a F ilip o fa c u lta d d e h a c e r to d o lo q u e a u n n o h a y a
h ^ o a c o n d lc io n d e q u e se m a n te n g a a le ja d o d e l
Á t ic a m ie n tr a s q u e a D io p ite s m le s e r a lic ito a y u d a r
f S ' t m c i o s o , e n c a s o d e ^ ^ o s a y u d e a d m itir e m o s
9 que está iniciando u n a guerra.' «Si, p o r Z e u s i
se ve a u e no llevan razón; p ero los m ercenarios hacen
h o rro res devastando la región del H elesponto y ^ P 1-
m s o b ra in ju sta m e n te obligando a a rrib a r a los t o a -
m ercan tes y no hay que perm itírselo.» Se m e p o d ría
d ecir eso. Sea eso, o c u rra así, no discuto nada, p in ,
sin em bargo, que es necesario, sí es ^ ^
de v erd ad y con verdadero e sp íritu deJ *
“ " T s : * — r t ^
está al fre n te de ellas y les p ro c u ra la m anutención,
ea f t a m S m u estren que el ejército de Filipo se va
a disolver, si estáis de acuerdo en ello. Y si no ob
servad q ue no hacen m ás que ponei a l a c i u d a d e n
las m ism as condiciones por las cuales h a perdido
n todas las ocasiones favorables que se te. Pre sen tab “ u
Pues, sin duda, esto lo sa b é is', q u e Filipo debe su
-T l^ e r c e n a r io s
rapiñas y saqueos «in c dos en Atenas aquellos gene-
mantenimiento. hran muy r ta v riesgo para sufra-
rales que se las ™ ™ “ ¡¡os mercenarios sin recurrir a la
gar los gastos de sus ej idemo y Diótimo obtuvieron,
polis en busca de subvención Cándenlo y comprende
por la mencitmaAa^azon, Atenienses amigos de Filipo,
bien, pues, la mamoora , QUe ai mismo tiempo,
un a los ingreses económicos y miU-
s^ rr?
“
s r ? m P„ « a n , e s «
M a S o n i a y TesaUa a Ahora hie» —
z s t
“ " “o ^ o r ^ l S í i o ^ u e ¿aya o tro s d e . u i e n j
* - - ia con-
^ A r isto f onte ^ ^ H ^ ^ h i c o q u e ^ ^ y ó ^ c in c o
a Cares. Se vio envuelto áe salir absuelto. Fue
b t S Óe iafin t T a
A e r A ' o e t r F u e hombre extraordinariamente inteligente y
astuto.
SOBRE t.OS ASUNTOS DEL OUERSONESO 187
, „ é nos enviáis e m b a ja d a s^ n o s t o z a t s ^
5 ^ 1 = % = =
- ■
’i“ i;3 '’í
que co n sid eran serle (tratos en sum o grado, y s. no,
" n t r r r , e „ t r - ^ Ü U e Z su s sus
T in a s de P l l » y te n im p o n a n .e s fu e n te , de ingresos,
- ~ 5Ce Í STí
ssr-í
de las posibilidades de vuestra ciudad y d e ^
“ dftoX srdTrs^i^rjrd: v u e s™
^ m olicie, y e s ^ í
“ “ “ tT ^ " y. p o r e, contrario,
todos sabem os de antem ano que cu an to fa e ¿ «
™ T J : , S i r q u e S e rn o s $ q u e e n tra m a n
^ ^ “ r p h r r s “« s . r . r r ¿
^ ° c ^ r “ T s s^ ay s s — S,
c i - S f c“ ” « ” ““ “
SOBRE LOS ASUNTOS DEL QUERSONESO 195
q u iere no es p o ner ía
d estru irla p u ra y ^ uestos a ser esclavos,
que v o sotros n i vais ^ sta ? serlo> acostum b rad o s
ni, au n q u e to e ^ i e ^ . ^ en cambi0) si encontráis
to s T e m L ” —
61
sfc a S S S á S s»
z L -rrr —..r = ».'rr.’.
“ S T su T r i o l e s Beocia , a p a rlin d o le s de u n a
^rLd“d’r dd: ^
c o re g ia s , c o n tr ib u c io n e s m o n e ta r ia s , r e s c a e T>
ñ e r o s V o t r o s f a v o r e s d el m is m o cariz», n a d a d e eso
n m en cio n a ría ; m á s b ien , diría * m i Po l,“ “
naHa a u e v e r co n la d e e s o s ta les; es m a s, q u e p u d ie n
d o t a l T e z ,T o m ism o q u e o tr o s, acu sar, h a la g a r ^ c o n
fiscar, h a c e r to d o lo d em á s q u e e so s a c e n ’ ^
a p liq u é a u n a so la d e e sa s a cc io n es, n i m e d e je Hevar
a e h o p o r a v aricia o a m b ic ió n , sin o q u e c o n tin u o e
p resa n d o e n m is d isc u r so s c o n se jo s q u e m e v a le n ser
E r a m u c h o s en v u estra c o n s id e r a c ió n p ero q u e;
si m e h ic ie r a is ca so , co n trib u iría n a v u e str a g ran d eza,
d icie n d o d e e s te m o d o , en e fe c to , ta l v e z n o pesu
72 a rrogan te. N i ta m p o c o m e p a rec e p ro p io d e u n ° a i
d a ñ o ju s to b u sc a r m ed id a s p o lític a s d e ta l c a lib r e, q u e
gó diciéndoos de reducirlos
y.
m enos: «Decidme, ctem en o
? z ¿
habréis de
todavía deliberáis sobre la co vais &
seguir ^ — ad f t ^ r es a ™ e s aS n 4 s e s ? ¿No
llenar el m a r de tri - cUrigiros al Pireo? ¿No
vais a poneros en p - ‘ ^ naves?>> E so fue lo que
75 vais a b o ta r al m ai j ¡ y com o resu ltad o
dijo T im oteo y vosotros h i c i s t e i y ^ perQ
de esos dos factores, b P , , posibles,
si él h u b iera dado el m ejor P ^
com o en efecto hizo, v voso r o ^ p ^ h u bierais Qbede-
rais quedado inactivos , de ios éxitos
cido, ¿acaso se h ab ría cum plido Nq h u .
que p ° r CTtonees s o b r^ m ie r o ^ ^ m ism a m anera,
b iera sido posible. com o de lo que os
tan to acerca de lo q u ® • e ‘ esperadlas de vos-
diga cu alq u ier expresados con
« ° rador5é-
¡üTtoteitos. A bandonó, entonces, Atenas y m urió en el exilio
(354puae t L su B nT a
f a m o s o e n la o r a to r ia c o h a s ta n o s o tr o s s u b io g r a fía ,
o b r a d e C o m e lio N e p o te h a U eg n ta r o n la c o n q u is t a de
“ T l o s ^ r í t
£ d e n u e v o a fo r m a r
p a r te d e la « S e g u n d a L ig a ™a n J m^ b e a D e m ó s t e n e s c o la b o r ó
E n la r e c u p e r a c ió n d e la is la d e b u o ^ c f o l i n t . j g;
en calidad de «trierarco». Acerca t , 17; Sobre
En favor de los megalopohtas 14, Contra
la corona 99-100. aparecen e n tr e cruces, las
56 C u a tro p a la b r a s d e e s , a (<los m e jo r e s consejos
q u e c o r r e s p o n d e r ía n e n tr a d u c c ió n a
e x p r e s a d o s c o n c o n o c im ie n to d e c a u sa .
SOBRE LOS ASUNTOS DEL OUERSONESO 203
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO DE LIBANIO
1 Cf. S o b r e lo s a s u n t o s d e l Q u e r s o n e s o 57.
3 J fp s íio ra N R e p ú b lic a d e jo s ^
eso hem os d ado tam b ié n igua a m etecos co n re
íos esclavos con resp ecto a los libres y a 10
que en las asam bleas dicen re ite rad as veces que algu
nos de n o so tro s som os los causantes de la g u erra , es
necesario pon ernos en guardia y a n d a r derechos en
7 este asunto. Pues existe el tem or de que uno, p o r pro
p o n er el d ecreto o consejo de que nos defendam os, vaya
a in c u rrir en la acusación de h ab e r provocado la gue
r r a 89 P or eso yo, antes de nada, propongo y defino esta
cuestión: si está en n u estro poder d elib erar sobre si
8 hay que m an ten e r la paz o hacer la guerra, i re -
m en te le es posible a la ciudad m an ten er la paz y ello
depende de nosotros - p a r a em pezar p o r este p u n t o - ,
vo al m enos, afirm o que debem os m an ten e rla y pido
al que h ag a tal p ro p u e sta que la p re sen te p o r escrito,
actú e en consecuencia y no ande con engaños, m as si
o tro en la alternativa, teniendo las arm a s en la m ano
y u n a g ra n fu erza m ilitar a su alrededor os echa p o r
delante com o cebo el nom bre de la paz, pero el m ism o
se vale de las acciones de la guerra, ¿que o tra posi
b ilid ad q u ed a sino la de defenderse de el? Si queréis
ta n sólo d ec la rar que estáis en paz, com o hace aque ,
9 no m e opongo, Pero si alguien supone que es paz la
situación de la que se vale aquél p a ra venir u n día
co n tra n o so tro s u n a vez se haya apoderado de todo lo
dem ás, en p rim e r lugar está loco, y luego se refiere
a la paz de que goza aquél p o r p a rte n u e stra no de a
que gozam os nosotros p o r p a rte de aquel. E sto es lo
que se co m p ra Filipo con todo el dinero que va gas
tando: q ue él personalm ente os haga la guerra y vos
o tro s no se la hagáis a él.
P o r consiguiente, si vam os a e sp e ra r h asta ese pun
10
to h a s ta que reconozca que está en guerra con nos
otros, som os los m ás cándidos de todos los hom bres,
8 cf. S o b r e l o s a s u n t o s d e l Q u e r s o n e s o 56.
9 Cf. S o b r e l o s a s u n t o s d e l Q u e r s o n e s o 6.
w Cf. S o b r e l o s a s u n t o s d e l Q u e r s o n e s o 8.
CONTRA l-TUPO, TERCER DISCURSO 211
15
H £ C ? a iS¡ieg»Pr0 a S d e ^ r T ^ e s ” en" p T o
L— -Sep»- - = s s tu * .,«.
Artábazo durante la «Guerra Social» (357-355 a. C.)
en esa ocasión una gran victoria.
CONTRA FILIPO, TERCER DISCURSO 213
26 Cf. Olint. II 24; Contra Filipo, I 20; Sobre los asuntos del
Quersoneso 55.
27 En Olint. III 24 habla Demóstenes de cuarenta y cinco
años de hegemonía ateniense.
2* Desde el 405 a. C. (batalla de Egospótamos) hasta el 376
a. C. (victoria de Cabrias cerca de Naxos).
29 La batalla de Leuctra tuvo lugar en el 371 a. C. Frente
a la considerable extensión en el tiempo de la hegemonía ate
niense —desde la constitución de la primera Liga naval (477
a. C.) hasta que Lisandro estableció una guarnición espartana
en la Acrópolis (404 a. C.)— y la algo menor duración de la
primacía de Esparta —del 405 a. C. al 376 a. C.—, la preeminen
cia de Tebas fue pasajera, pues dio comienzo en el 371 a. C.
con la batalla de Leuctra y acabó en el 362 a. C. con la de
Mantinea.
DISCURSOS POLÍTICOS
216
d aban la im presión de no
— ,a ^ ' r l T e l d e r / r e m o v L ^ ' o r ’d en
S S d " m Í S . ó “ “ 1 u S.o l « e . « d o s se pusie-
E SSH “ S ¿= ~=
30 En efecto, los lacedemonios sustituían los regímenes de-
mocráticos por gobiernos oLgáraumos^ amenaza
3, Olinto es la famosa mudad de la Calmd^ , de
por parte de Filipo inspiro los tr gn el golfo Ter-
Demóstenes a lo! „eniense's en el 353 a- C.
CONTRA FTLIPO, TERCER DISCURSO 217
c S " “ “ M a d e . a . S. d e 1 . P ro p ó n .id e, c e rc a n a a
Cícico.
CONTRA FILIPO, TLRCLR DISCURSO 223
e— . r i .i * —
dentro de una ciudad.
» Metáfora preveniente de 1. le n „ » de I . « rn ta ciío
(.romperse el J i l o como consecuencia de ia c.,d» del caballo.,
cf. J enofonte, Ciropedia I y IV 8).
CONTRA FILIPO, TERCER DISCURSO 225
h a c e r lo q u e e s m e n e s te r : la n a t u r a le z a d e s u t e r r i t o
r io , q u e e n g r a n p a r t e e s p o s ib le s a q u e a r y d e v a s ta r
y o t r a in f in id a d d e d e ta lle s ; e n c a m b io , p a r a u n a c o n
f r o n ta c ió n e n b a t a ll a e s tá a q u é l m á s e n t r e n a d o q u e
n o s o t r o s 51.
P e r o n o es b a s ta n t e c o n o c e r e s a s c o s a s n i d e fe n - 53
d e m o s d e é l c o n lo s m e d io s d e la g u e r r a , s in o q u e
h a y q u e o d ia r e n n u e s tr o s c á lc u lo s y p r o p ó s ito s a q u ie
n e s e n t r e n o s o tr o s h a b l a n e n s u fa v o r, e n la id e a d e
q u e n o e s p o s ib le d o m in a r a lo s e n e m ig o s d e u n a
c iu d a d a n t e s d e q u e h a y á is c a s tig a d o a lo s q u e d e n t r o
d e la m is m a c i u d a d 52 s ir v e n a a q u é llo s . L o c u a l, p o r 54
Z e u s y lo s d e m á s d io s e s , e s a lg o q u e v o s o tr o s n o
s e ré is c a p a c e s d e h a c e r ; p o r e l c o n t r a r i o , h a b é is lle
g a d o a ta l g r a d o d e e s tu p id e z o lo c u r a o n o s é q u é
d e c ir ( p u e s m u c h a s v e c e s m e h a v e n id o a la s m ie n te s
h a s t a el te m o r d e q u e a lg ú n e s p í r i t u e s té im p u ls a n d o
lo s a c o n te c im ie n to s ), q u e p o r m o r d e in ju r ia s o e n v i
d ia o c h a n z a s , o c u a lq u ie r a q u e s e a e l m o tiv o q u e o s
m u e v a , in v itá is a h a b l a r e n p ú b lic o a h o m b r e s a s a la
r ia d o s , a lg u n o s d e lo s c u a le s n i s iq u ie r a n e g a r ía n q u e
s o n ta le s , y o s r e ís si se p o n e n a v itu p e r a r a a lg u n a s
p e r s o n a s . Y eso , a u n s ie n d o te r r ib le , n o lo e s t a n to 55
co m o e l h e c h o d e q u e h a b é is d a d o a e s o s h o m b r e s
m á s s e g u r id a d p a r a a c tu a r p ú b lic a m e n te c o m o c iu d a
d a n o s q u e a lo s q u e h a b la n e n v u e s tr o b e n e fic io . P e se
a lo c u a l, c o n te m p la d c u á n ta s d e s g ra c ia s p r o p o r c io n a
el q u e r e r p r e s t a r o íd o a ta le s in d iv id u o s . M e n c io n a ré
h e c h o s q u e to d o s c o n o c e ré is .
H a b ía e n O lin to , d e e n t r e lo s d e d ic a d o s a la ges- 56
tió n d e lo s a s u n to s p ú b lic o s , u n o s q u e e r a n p a r t i d a
rio s d e F ilip o y le s e rv ía n e n to d o , y o tr o s q u e e r a n
d e fe n s o re s d e l id e a l m á s n o b le y a c tu a b a n d e m a n e r a
3 5 .- 1 5
d is c u r s o s p o l ít ic o s
226
q u e s u s c o n c iu d a d a n o ^ b a n d o s a rru in a r o n su
P u e s b ie n , ¿ q u ie n e s d e a m b ü S g r u p o s tr a ic io n a -
p a t r i a ? O ¿ q u ¡e ^ e tr a ic ió n s u c u m b ió O lin to ?
r o n a lo s ji n e t e con y c u a n d o ^ c iu d a d e x is tia ,
L o s a d ic to s a F ilip o , lo q d a b a n lo s m e jo r e s
d e la ta b a n y c a lu m n ia b a p 0 r s u p e r s u a s ió n e l pueblo
c o n s e jo s , d e ta l f o r m a , q u e a Ap o ló n id e s » .
d e lo s o lin tio s f u e m d u «1 é s o s d o n d e e s e hábito
Ahora b m n n o f u e s o tro ^ m as; p o r
57
c a u s ó t o d o s lo s m a le y v ez qUe, a p a r-
el c o n tra rio , e l p u e b lo t e n í a e n
tad o s Plutareo5 Y sus m en derezaban las
su po d er la ciu dad y
gestiones p úblicas h acia
^ ^ -
hacia Filipo.
los puntos,
Y c o m o a e s to s ú lti m o s o ía n e n c a s i ia d o s e
p o r m ejo r decirlo en fueron persu ad id o s de
fo rtu n a d o s eretrienses, a ^ que en su p ro p io
la conveniencia de exp ,m ente Filipo, su aliado, .
sa favor h ab iab an . Pues na ^ cen ario s, dem olió las
enviando a H iponico con m tira nos: H iparco,
m u rallas de ^ é s de eso h a expulsa-
A ntom edonte y
do ya dos veces del p
Ch^ C,¡&
quienes qu erían salvarse,
, , ^os m ercenarios
de P a rm e m ó n 56].
,, L o s c o m a n d a n te s d e 1» ^ “m o fiS U . J
« a t e . , L á s te n e s . =m r= ? a r o „ d e i»
z s s s stissí «— “oto;
5 S L S.“d rí .n X e » ■. c o s ta de B o d e . * . - «—
“ Í Eodloc. y «» ,a“ “ “ “
Filipo.
CONTRA FILIPO, TERCER DISCURSO 227
INTRODUCCIÓN
= r d .n i a d o T t i u i
de que Atenas se en cu en tra si ’ tados del
caria que el o ra d o r pasa p o r alto ios
r ; r 8d ; 4r — íaa re c u rre n te no s? en
Óuos F i l í p i c a s , sino ■»*"” d i,
Por otro lado, mas de la tercera p nuerso-
, , a,, a ci ^ n h r e l o s c i s u n t o s del (ju erso -
curso esta tomado del ooor 55-70).
— rvís — - srt-s
gido contra Filipo, y el ° 75 da “ ” PproI>6sito.
r e su m e n : de l t b a n io
~ ^ C tS o b r e el H d m e s o 5f s o b r e la c o r o n a 71.
: s ^« ^ "
9 Cf. C o n t r a 2F ilip o , I U l . “■ localid ad eubea
SoZZ a « .i « « - -
Antrón (litada II 697). J4
;; g ; Z re la embajada fraudulenta 260.
13 Cf. C o n tr a F ilip o , I 43.
CONTRA FILIPO, CUARTO DISCURSO 239
35.— 16
discursos políticos
242
¿e ; r
S “ a F ilip í a
^ c í ’L d e t d a L n S p a r S Í T a f u e r r a L la
24
gasto, m u ch as fatigas y gf ^ i f c u e n ta ’ de lo que
L L s o , en e, caso de q u e no
°nr r r : r í í " - r —
los pro p io s acontecim ientos, p o r el conLra ' t
que aquél se p re p ara , despreocupandoos de h acer o
tan to y em p re n d er a v u estra vez prep arativ o s os dais
indolencia, y si 2
la t r ib u n a 23, pero, cuando os e n tera J i.
p erd id o u n a plaza o está siendo asediada en to n
30 p re stá is o ído y em prendéis los preparativos. Mas era
30 S S S . la ocasión de escuchar y
v o sotros n o queríais; la de actu ar, e n nu e réis
h acer uso de lo p rep arad o , es ahora cuan ^ ^
escuchar. E n consecuencia, com o re su lt
co stu m b res, sois los ú n ic o s 23 de en tre todos los hom
b re s que hacéis lo co n trario que los dem as. pues lo
o tro s a c o stu m b ra n servirse de la deliberación
te rio rid a d a los acontecim ientos, vosotros, a
rio, d esp u és de los acontecim ientos. , ,
31 Lo q u e a ú n q u ed a p o r hacer y tiem po h a d e ^ a
b erse hecho, p ero ni siquiera en el p re s e n * ^ la ^
n id ad d e h acerlo h a pasado, eso es lo que J
exponer De e n tre todo lo que se requiere, de n a d a ne
cesita ta n to la ciudad p a ra los inm ediatos
tos com o de dinero. Y acontece que se h an V ^ d n c iá
e sp o n tá n e a m e n te 26 afo rtu n ad as los
em p leam o s rectam en te, ta l vez p o d rían p
re su lta d o s debidos. Pues, en p rim e r lugar, aquellos
75
p o r lo que, ni
sino que esto oc ^ y habiendo reconocido en
Oído todo 1 q a instado de la exposición, seguís
M T 'M M a X o r “ » igual favor a los ,u e
£ £ ■ - £ £ £ • disforsionarlo. V no es que no
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO DE LIBANIO
^ 2 2
CARTA DE FILIPO
INTRODUCCIÓN
vit ¿«
Q u e rso n e so 58.
CARTA DE FILTRO 277
w F ilip o q u e r ía a ta c a r c o n su flo ta P e r in to y B iz a n c io P er o
p a r a e llo d e b ía a tr a v e sa r e l H e le s p o n to y p r o te g e r s e d e lo s
a ta q u e s d e D io p ite s y lo s c o lo n o s a te n ie n s e s in s t a la d o s e n
Q u e r s o n e s o tr a c io . P o r ta l m o tiv o s e v io o b lig a d o a b u s c a r
a p o y o p a r a s u f lo t a e n u n d e s ta c a m e n to q u e b o r d e ó la c o s ta .
E U o s u p u s o u n a o c u p a c ió n d e te r r ito r io a te n ie n s e P o r p a r t®
d e l m o n a r c a m a c e d o n io , lo q u e d e s p e r tó la a n im a d v e r sió n d e
l o s c iu d a d a n o s d e A te n a s c o n tr a F ilip o .
n E l g e n e r a l e ra D io p ite s .
CARTA DE FILIPO 279
»3 : i SSS5 a».»"¡«
frido en fa batalla de Platea; cf. Sobre la organización finan-
INTRODUCCIÓN
ARGUMENTO DE LIBANIO
1 C f. C o n t r a A n d r o c i ó n 51.
2 Cf. C o n t r a F i l i p o , I V 28.
3 E s d e c ir , la s q u e p r o c e d e n d e lo s p r o p io s a te n ie n s e s , n o
d e su s a lia d o s .
SOBRE LA ORGANIZACIÓN FINANCIERA 287
tes 138).
SOBRE LA ORGANIZACIÓN FINANCIERA 291
10 m áSnPo r ;y CantS
a aquellos, e0s :.P^ , „réis DOiítica p o r sPin«m o^ n a s 20,
an teS
rías, ah o ra, en a sus órdenes,
U „ o ra d o r come, d ^ 1m encarE¡ldos d e g rita r,
y con cada un o d e ^ P , dem 4s ciliJS a t r i b u i d o s
trescien to s e n n um ero
« m o r a » d e lo s la c e d e m o n i o s * y q u e la b a t a l l a n a v a l e n
a g u a s d e N a x o s l a g a n ó C a b r i a s 25, p u e s d a la i m p r e
s i ó n d e q u e v o s o t r o s m i s m o s le s c e d é is e s . e n i = s
a i u z g a r p o r e l e x c e s o d e h o n o r e s q u e p o r e ll a s h a b é i s
23 c o n c e d i d o a c a d a u n o d e e llo s . L a s - c o m p e n s a s o to r -
g a d a s a lo s c iu d a d a n o s , c o n t a n t a m e s u r a ac>u c *lo s l a ®
a d m in is tra b a n , co m o v o so tro s de fo rm a f o c a d a . Y
l a s c o n c e d i d a s a lo s e x t r a n j e r o s , ¿ c o m o *
M e n ó n d e F á rs a lo , q u e d ie r a d o c e ta le n to s d e p a ta
p a r a l a g u e r r a d e E y ó n , c i u d a d p r ó x i m a a A n f Pol¿s ■
v q u e le s h a b í a a p o v a d o c o n u n r e f u e r z o d e d o s c i e n t o s
h o m b r e s a c a b a l l o , v a s a l lo s s u y o s 22, n o le d e c r e t a r »
p o r v o t a c i ó n l a c i u d a d a n í a , s i n o q u e t a n . s o l ° \ e C° "
24 c e d i e r o n e x e n c i ó n d e t a s a s 25. Y c o n a n t e r i o r i d a d a e s e
— i - » *
5’ 72518T * b a ta lla naval aquí referid a acaeció en el 376 a. C.;
I ?r c o n T a SF X o , SÍm
^ ^
c f. D iodoro S ículo, XV 31 y sigs. . , del 4 ^ 9 a . C.
26 Alude el texto a la expedición de Cl™ °" d e' ™ sfcul,o
Cf. TucfDiDES, I 98; II 22; P lutarco, C im o n 7, D iodoro Mcul
en S o b r e la o r g a m z a a o n P - ^ e x p j'c a r s e .p m ^
afición a la an títesis q u e ^ £ n tre ^ frases: «n 0
y que los dem ás, cada uno en p articu lar, se co n ten ta
b an con o b ten er de él participación en u n h o n o r' ^ °
o beneficio cualquiera; actualm ente, p o r el co n trario
ésos son señores de las ventajas y p o r m ediación de
ellos se lleva a cabo todo, m ientras que el pueblo ocupa
el lugar del lacayo y está en situación accesoria, y vos
otro s os co n ten táis con la p arte que ellos os ceden ^
Así pues, a consecuencia de eso, los asuntos de la
32
ciudad van de tal guisa, que si alguno leyera vuestras
resoluciones y expusiera seguidam ente vucstras realu
zaciones nadie creería que unas y o tra s proceden de
S s m ism os hom bres. Por ejem plo: los ¿ - r e t o s que
votasteis c o n tra los m alditos m egarenses
tab an confiscando el terren o sagrado 5, «que saliera
una expedición, que se les im pidiera, que no se les peí-
m itiera»; y las m edidas que decretasteis respecto a
los de F liu n te 4Í, cuando hace poco fueron desterrados,
« p restarles ayuda, no dejarles en m anos ¿e los verdu-
Jos, re cab a r la colaboración de voluntarios del Pelopo-
3 3 neso». Todas esas resoluciones estab an m uy ien va
rones atenienses, y eran ju stas y dignas de la ciudad
pero las acciones de ellas resu ltan tes no asom an p o r
ninguna p arte. Así, os lleváis el odio que re su lta de
vuestros decretos y no llegáis a adueñaros del control
de ninguna acción; pues los decretos los P e o n é i s en
consonancia con la dignidad de la ciudad, p ero no
tenéis la fuerza subsiguiente a las resoluciones que de-
INTRODUCCIÓN
a rg u m en to de lib a n io
i -
" •“ c n S X S r í e i» e d r d e ” p X c P o ic a m e n t e
SOBRE LAS SINMORÍAS 313
~ SU S
A - J tc s r r s r s
’tVT m 'd a t a d a s »ie.« nave., par. « r
j. • „ iAC sesun el cómputo nerocloteo
%ZZrVvh 89, 184). Cf., igualmente, E squilo , Persas 229.
SOBRE LAS SINMORÍAS 315
Rey, no, p o r Zeus, que todos los griegos y lós atem e*.
¡e s e stán perplejos, a te rra d o s y tu rb ad o s, m mucho
39 m enos, sino que, si no fu e ran igualm ente vergonzosos
p a ra los griegos el engaño y el p e rju rio com o para
^ son herm o sos, hace tiem po que vosotros hubiera*
m arch ad o c o n tra él; que ta l com o e stán las co«u¡,
p o r lo q u e a vosotros m ism os respecta, no estáis dis-
puestos^a hacerlo, pero rogáis a todos los dioses que
h Rey co n traig a la m ism a locura que co n tra jero n sus
an cestros. Y si se le o cu rre reflexionar sobre eso, se
d a rá cu e n ta de que vosotros no tom áis decisiones a
40 la ligera Sabe, al m enos, que, a p a r tir de las guerras
co n tra su s antepasados, la ciudad se ha hecho pró»
p era y p o d ero sa, m ien tras que con la política de paz
que tut tañ o m an ten ía no h a conseBuid o descollar sobre
n inguna de las dem ás ciudades griegas tan to come
sobresale ah ora. Y, adem ás, ve que los griegos necesi-
ta n de u n reconciliador, voluntario o involuntario,^ y
le co n sta q ue ese tal sería él m ism o a los ojos d e los
griegos, si m oviera la g u e r ra 23. De m odo que le será
5adS escuchar, de quienes le refieran los acontece
m ientas, cosas conocidas y fiables. .
41 Y con el fin de no im p o rtu n aro s, varones atenien
ses con u n a excesivam ente larga p arrafa d a, u n a vez
os h aya aclarado m is sugerencias en resum en, m e r *
U raré R ecom iendo que os p rep aréis c o n tra vuestros
actuales enem igos, pero a la vez afirm o que con esas
INTRODUCCIÓN
a rg u m en to de l ib a n io
_ Y h a s ta e l d ía d e h o y n o o s h a b é is v is t o e n v u e lto s en
10 Y h a s ta e i o ía P u e s n a d ie se a r r ie s g a r ía a
u n a g u erra p o r a • in c r e m e n to d e ig u a l ma-
„ „ a gu erra po r f d e te „ s a d e su s p r o p ie d *
ñ e r a q u e si se tr a t a a q u e llo d e lo que
c r c S S n h it a ei ,!mite de
s u s 'fu e r e a s .^ m ie n tr a s q u e
d a d e s n o jo h a c e n de si se le s im p id e,
n in | C c " C Ú ° e n i s iq u ie r a A r t e m i s i a ^ a m i pa.
11
r e c e r , se o p o n d r ía a h o r a a e s t a b r e v e me nt e
m ie n to in c o n tr o la d o . De m o d o q u e p o d erj
fe r ir ía q u e v o s o tr o s tu v ie s e is la i
S n h a b e r la c e d id o e lla a b ie r ta m e n te , a q u e el R e y la
to S e ñ a la el e sc o lia s ta q u e e s ta d e c la ra c ió n la h a c e
J „S» p i n o d e re c h o . e n c a b e z a , 1 . c o n f e d .r a c .6 n m a n t u n a .
POR LA LIBERTAD DE LOS RODIOS 329
esos b e d a n o s
los em b ajad o res p MegalópoIis tra ta b a n , a su
p re sen tan tes del pueb ^ & gu ca u sa. Surgen,
vez, de g anar ^1 ap y ^ ^ p(jUÜCOS a tenienses: el de
asi, dos p artid o s defensores de la nueva
2 ^# .2 rS = H :
procedimiento eficaz para contener p
de la hegemonía espartana. partido
Pues bien Demóstenes objeta a uno y u P
^ ■ ■ S S rS S
le interesaba que a del poder espar-
ano Y entonces, la solución del conflicto radicaba,
S o « . en una postura ^ " "n
terés puro y s.mple con h * c e n c t^ ® estuVo
ÍS di
sores y defendió a
» t s fuM
grieaas y el prestigio poli-
X S e ' a s “ s“ a“ es la tesis de D em óstenes- serian
EN DEFENSA DE LOS MEGALOPOLITAS 339
ARGUMENTO DE LIBANIO
$£
” “ ‘condücrn r h o embresS'quer q uieren p o r segunda
ir y
ao,or P
r¿r r
dose del raciocinio en sus indagaciones (y optno que
« m ay o ría d e vosotros estará de acuerdo con m . t d £
m a S S ) , q u e si los la ce d em o n io sP e g an a « m a r M o
noirvnnlis M esenia e sta ra en peligro, y ,
Poe nosotros
21 los te b a n o s» . E n tal caso, m ucho m ás h o n o rab y
jL X > r .o a «»poí s e
" “ “objetivo perseguido por le política .tóm ense del »
EN DEFENSA DE LOS MEGALOPOUTAS 347
INTRODUCCIÓN
a ñ o s d e s p u é s d e la b a ta lla d e Q u e ro n e a , es d e c ir, en
e l 336 a. C., A te n a s in te n tó en v a r ia s o c a s io n e s re c o n
q u is ta r p o r ’ la s a r m a s la lib e r ta d p e r d id a ; f u e p r e c is a
m e n te e n u n a d e e lla s c u a n d o se p r o n u n c io e s te d is
c u r s o , p r o b a b le m e n te a n te s d e q u e A le ja n d r o d estru -
^ M u c h o s ’ c r ític o s a n tig u o s n e g a r o n la a tr ib u c ió n de
e s te d is c u r s o a D e m ó s te n e s p o r c o n s id e r a r lo m a s b ie n
o b r a d e H ip e r id e s o H e g e sip o . Q u ie n q u ie r a q u e h a y a
sid o su a u to r , lo c ie r t o e s q u e D e m ó s te n e s d ifíc ilm e n te
p u d o h a b e r c o m p u e s to s e m e ja n te p ie z a o r a t o r ia p u es
c a r e c e d e c u a lq u ie r a d e lo s r a s g o s típ ic o s d e la e o-
c u e n c ia d e m o s té n ic a : n i la d is p o s ic ió n d e l a rg u m e n to ,
n i la s e le c c ió n d e lo s v o c a b lo s , n i la e s t r u c tu r a d e los
p e r ío d o s , n i el to n o d e la a lo c u c ió n e n c a ja n d e n tr o de
lo q u e p o r e s tilo d e D e m ó s te n e s e n te n d e m o s . H a y en
e s te d is c u r s o a lg u n o s n e o lo g ism o s q u e a lo s c rític o s
a n tig u o s h ic ie r o n p e n s a r q u e e l a u to r p u d ie r a s e r co n
c r e ta m e n te H ip e r id e s , a q u ie n H e rm o g e n e s r e p r o c h a b a
n o se r c a u t e lo s o en la e le c c ió n d el lé x ic o , sin o p o r el
c o n tr a r io , o s a d o , a l a tr e v e r s e sin e m p a c h o a lg u n o a
e m p le a r d e te r m in a d o s té rm in o s en s o lita rio .
P o r lo d e m á s, el d is c u r s o en c u e s tió n , a u n q u e no
se a o b r a d e n u e s tr o o r a d o r , n o p o r e llo d e ja d e s e r in
te re s a n te : e s u n d o c u m e n to h is tó r ic o d e p r im e r o rd en ,
a tr a v é s d e l c u a l p e n e tr a m o s en la s itu a c ió n p o lític a
Y en la s a s p ir a c io n e s d e la s c iu d a d e s g r ie g a s en u n a
é p o c a d e tr a n s ic ió n h is tó r ic a e n q u e e l m u n d o h e lé n ic o
Sc d e b a t e e n tr e la a ñ o r a n z a d e la lib e r ta d d e l p a sa d o
Y el n u e v o im p e r io q u e se le v ie n e e n c im a . , por o
la d o n o c a r e c e e l d is c u r s o d e c ie r ta e n e r g ía en a lg u n o s
p a s a je s - p o r e je m p lo , c u a n d o se e v o c a el r e c u e r d o de
fo s P is is tr á tid a s , o a l p r e g u n ta r e l o r a d o r si e l M ace-
d o n io e s t á ta m b ié n en p o se sió n d e l p o d e r d e s e r p e -
j u ro , o c u a n d o , y a a l fin a l, se e x h o r ta a l p u e b lo ate-
SOBRE EL TRATADO CON ALEJANDRO 355
n ie n se a r e a liz a r e l s u p re m o e s f u e r z o p a r a lo g r a r la
lib e rta d .
ARGUMENTO DE LIBANIO
J u sto e s, v a r o n e s a te n ie n s e s , a c o g e r c o n m á x im o i
a g ra d o la c o n d u c ta d e q u ie n e s c o n in s is te n c ia e x h o rta n
a p e r s e v e r a r en lo s ju r a m e n to s y el tr a ta d o , si lo
h a ce n c o n p le n o c o n v e n c im ie n to ; p u e s e s tim o q u e a
g e n tes q u e se r ig e n p o r c o n s titu c ió n p o p u la r n a d a c o n
vie n e ta n to c o m o e l c e lo p o r la e q u id a d y la ju s tic ia .
E s m e n e s te r, p o r c o n s ig u ie n te , q u e lo s q u e c o n ta n to
em p eñ o o s in v ita n a s e g u ir e s a c o n d u c ta , n o o s e n o je n
a b u sa n d o d e d is c u r s o s , p a r a h a c e r lu e g o m á s b ie n to d o
lo c o n tra rio , sin o q u e , a c e p ta n d o h o y e l e x a m e n d e su s
p rin c ip io s , o b ie n p a r a el fu tu r o o s m a n te n g a n en la
p o s tu r a d e a s e n tim ie n to r e s p e c t o d e e so s p u n to s , o
bien , r e tir á n d o s e , d e je n d a r c o n s e jo s a q u ie n e s co n
m ás v e rd a d se m a n ifie sta n e n r e la c ió n c o n la s n o rm a s
de ju s tic ia ; c o n el fin de q u e o s o p o r té is v o lu n ta ria - 2
m en te s e r o b je to d e a tr o p e llo y e s ta m is m a su m is ió n
se la c o n c e d á is g r a c io s a m e n te a l q u e o s a g r a v ia , o b ie n ,
d is c u r s o s p o l ít ic o s
356
d e c id id o s a p o n e r la ju s t ic ia p o r e n c im a d e c u a lq u ie r
o t r a r e iv in d ic a c ió n , h a g á is u s o d e v u e s tr o s in te r e s e s e n
v u e s tr a s r e la c io n e s c o n to d o s, sin i n c u r n r e n r e p r o c h e s
y y a sin v a c ila c ió n n in g u n a . A h o ra b ie n , p a r tie n d o d e
la o b s e r v a c ió n d e lo s té rm in o s m is m o s d e l tr a t a d o y
d e lo s ju r a m e n t o s r e la tiv o s a la p a z c o m ú n , o s se rá
p o s ib le v e r y a q u ié n e s so n lo s q u e lo s h a n in fr in g id o ,
e s o es lo q u e o s v o y a m o s t r a r en fo r m a ta n c o n c is a
c o m o lo p e r m ita la im p o r ta n c ia d e lo s h e c h o s.
3 A h o ra Pb ie n , si se o s p r e g u n ta r a , v a r o n e s a te n ie n s e s,
q u é es lo q u e o s in d ig n a r ía e n m a y o r g r a d o e n e l c a so
d e q u e s e t r a t a r a d e o b lig a r o s a e llo , im a g in o q u e s e r a
e l h e c h o d e q u e s i lo s P is is tr á tid a s v iv ie r a n e n e l
t e m p o p r e s e n t e y a lg u ie n in te n ta r a f o r z a r o s a resto u -
r a r Z s a q u í, a r r e b a ta n d o v o s o tr o s la s a r m a s , a r r o s tr a
r ía is to d o p e lig r o a n te s d e d a rle s a c o g id a , o , e n e l c a s o
d e q u e la c o n s in tie s e is , s e r v ir ía is c o m o e s c la v o s c o m
p r a d o s p o r d in e ro , ta n to m á s, c u a n to q u e a l e sc la v o
n a d ie lo m a ta r ía in te n c io n a d a m e n te , m ie n tr a s q u e a
lo s q u e e s t á n s u je to s a u n a tir a n ía e s p o s ib le v e r lo s
n e r e c e r s in ju ic io y s u f r ir u lt r a je s e n la s p e r s o n a s de
4 ^ S o s y d e sus m u je r e s . P u e s b ie n , c u a n d o , c o n tr a
to s ju r a m e n t o s y e l tr a ta d o e s t a b l e a d o p o r a s e n t o en
la n a z g e n e r a l, A le ja n d r o r e s ta u r o e n M e se m a a lo s
h iio s d e F i l í a d e s 3, q u e e r a n v e r d a d e r o s tir a n o s , ¿ a c a s o
s e p a r í a r e lle x ió n a r en la ju s tic ia ? £N o p u s o , m a s i
10 C iu d ad e s s itu a d a s e n la c o s ta tra c ia , f r e n te a la is la d e
ra so s.
d is c u r s o s p o l ít ic o s
364
¡r.sr£ v ?
, o ins rme desde aquí son sus m aestros,
a í , h a n , ad-
v ertid o con la ayuda de esos un m d escrip ti e re ajo
V m olicie en n u e stra ciudad y que en ella no hay p re
visión n inguna del fu tu ro ni a
sid era r en qué fo rm a el tiran o se vale de los acuerdos
30 com unes. A estos acuerdos yo os
m antengáis fieles, varones atenienses, en las condicim
nes q ue h e expuesto, y podría aseguraros, com o m e
consiente la edad que tengo, que ejercerem os nues-
INTRODUCCIÓN
35.-24
270 discursos políticos
Fócide y consiguieron e la p o y o y ^
y E1 c o i” a lo fm ac ed o n io s, por
u „ p a r de “ ^ d o p o r segunda vez.
lo que n u e stro o ra d o r t ^ decepción: p
P ero no ta rd o 8^ iniciales tuvo lugar la
días después de 1 c \ en la que atenienses
b atalla de d erro tad o s Se habla al-
L d ? c o n 5lá Uv S o r l a el M acedonio , D em os,enes h ab la
ARGUMENTO DE LIBANIO
SÜ -- — » “““ “
SOBRE LA CORONA 375
OTRO ARGUMENTO
se e n c u e n t r a ^
2=í i » ;
T a c u e r d o a su conveniencia y no hace a lard e de su a rte en
fo rm a desvergonzada ^ p u n to
nes había leído leí ley referen te ti los Que in tro d u cen docum en
tos falsos; y respondiendo a ella n u e stro o ra d o r en co n tró oca
sión de sacar a colación sus logros en el ejercicio de la gestión
pública, com o si se las h u b iera con el a su n to de la legalidad.
Y tal es la disposición del d iscu rso ; m ie n tra s que el fu n d a
m ento m ás fu erte p a ra E squines es la legalidad, p a ra n u estro
orad o r lo es la justicia, y p ara am bos, en pie de igualdad, la
conveniencia, objetivo que no es susceptible de dem ostración
evidente. La disensión versa sobre una cuestión de hecho re
cogida en d ocum ento; pues el d ecreto se refiere a u n p u n to
especificado. La acusación había sido d ep o sitad a cuan d o Filipo 7
aún vivía, pero el discurso y el ju icio d a ta n de la época en
que A lejandro le había sucedido en el poder. Pues cuando m urió
Filipo y los tebanos, tra s re c o b ra r el valor, expulsaron la g u a r
nición, A lejandro, sintiéndose despreciado, asoló Tebas; luego,
arrepintiéndose de su acción y avergonzado, ab andonó Grecia
Y em prendió cam paña co n tra los b árb aro s. Y los atenienses
pensaron que era ocasión propicia p a ra so m eter a juicio a los
traidores que hab ían perju d icad o a G recia, y así se dispuso el
tribunal.
sS i pr" ,0!'
SOBRE LA CORONA 379
rá n eo s, p r e s t e o íd o c o n c ie r to d e sa p e g o a m is ju s t if i
c a c io n e s r e s p e c to d e la a c u s a c ió n .
P u e s b ie n , p o r lo q u e se r e fie r e a c u a n ta s in ju r ia s 10
e in fa m ia s h a p r o fe r id o a c e r c a d e m i v id a p r iv a d a ,
c o n te m p la d d e q u é fo r m a ta n s e n c illa y j u s t a m e e x
p re so : S i s a b é is — p u e s no h e v iv id o en o tr o lu g a r
sin o e n tr e v o s o tr o s — q u e s o y ta l c u a l é s te a le g a b a en
su a c u s a c ió n c o n tr a m í, n o s o p o r té is n i m i v o z, n i a u n
cu an d o to d a m i g e s tió n de lo s a s u n to s p ú b lic o s h a y a
sid o e x c e le n te ; a n te s b ie n , le v a n ta o s y c o n d e n a d m e ya;
p e ro , si m e te n é is p o r m u c h o m e jo r q u e é s te y en
m u y m a y o r g r a d o b ie n n a c id o , y o p in á is y r e c o n o c é is
q u e ta n to y o c o m o lo s m ío s n o so m o s d e c o n d ic ió n
in fe r io r a la d e n in g ú n c iu d a d a n o m e d io , p o r n o d e c ir
n a d a m o le s to , n o c r e á is ai e s e in d iv id u o ta m p o c o en
lo s d em á s a r g u m e n to s (p u e s e s m a n ifie s to q u e to d o s
lo s fr a g u a b a ig u a lm e n te ), y a m í, en c a m b io , o to r g a d
m e ta m b ié n a h o r a la b u e n a v o lu n ta d q u e m e h a b é is
te stim o n ia d o c o n tin u a m e n te en ta n to s p r o c e s o s a n te
rio re s. T a n m a lic io s o c o m o e r e s , E s q u in e s , im a g in a s te 11
con to ta l s im p le z a 101 q u e y o ib a a d e ja r d e la d o lo s a r
g u m e n to s r e la tiv o s a m is a c t o s y g e s tio n e s p ú b lic a s
p a r a d ir ig ir m i a te n c ió n a tu s in v e c tiv a s . P u e s n o , no
h a ré e so , n o e s to y ta n to c a d o u ; p o r e l c o n tr a r io , p a
sa ré r e v is ta a la s m e n tira s y c a lu m n ia s q u e la n z a s te
con r e s p e c to a m is a c tu a c io n e s p ú b lic a s y, m á s ta rd e ,
si e llo r e s u lta d el a g r a d o de é s to s , h a r é m e n c ió n d e e se
c a r n a v a l12 q u e h a te n id o lu g a r con ta n to d e se n fre n o .
10 H a y e n e l te x to g r ie g o u n a p a r o n o m a s ia m u y d if íc il d e
m a n te n e r e n la tr a d u c c ió n . La p a r o n o m a s ia e s u n a fig u ra d e la
qu e se sir v e D e m ó s te n e s e n m u y c o n ta d a s o c a s io n e s .
11 H a r p o c r a c ió n (s. v .) e s ta b le c e e q u iv a le n c ia s e m á n tic a e n
tre e l v e r b o t y p h ó ó y b r o n t é ó « fu lm in a r » y c o n e c ta e tim o ló g ic a
m e n te la v o z t y p h ó ó c o n e l n o m b r e p r o p io T y p h ó n .
12 S e g ú n H a r p o c r a c ió n (s . v . p ó m p e l a s ) , e s t a p a la b r a e v o c a
las in v e c tiv a s y p u lla s m u tu a s a q u e se lib r a b a n q u ie n e s p a r
ticip a b a n e n la s fie s ta s d io n is ía c a s.
discursos políticos
382
,2 L a s a c u s a c io n e s , r e a lm e n te , son m u c h a s , y a lg u n a s
h a v a la s q u e la s le y e s a s ig n a n g r a n d e s e in c lu s o e x
tr e m o s c a s tig o s ; p e r o e l p r o p ó s ito d e l p r e s e n te p r o c e s o
es el sig u ie n te : c o n tie n e m a lic ia d e e n e m ig o , in so len
c ia , in s u lto y u lt r a je a la v e z , y to d o lo s im ila r ; sin
e m b a rg o d e to d a s la s a c u s a c io n e s y c a r g o s fo r m u la d o s ,
a u n q u e fu e r a n v e r d a d e r o s , a la c iu d a d n o le es p o s ib le
im p o n e r le s u n c a s tig o a d e c u a d o n i a p ro x im a d a m e n te .
13 P u e s n o h a y q u e p r iv a r a n a d ie d e p r e s e n ta r s e a n te
e l p u e b lo y h a c e r u s o d e la p a la b r a y m e n o s p o r v ía
d e a g r a v io y e n v id ia ; e so , p o r lo s d io s e s , n i e s ta b ie n
n i es p r o p io d e c o n d u c ta c iu d a d a n a n i ju s to , v a ro n e s
a te n ie n s e s . A n te s b ie n , si m e v e ía c o m e te r c o n t r a la
c iu d a d ta le s d e s a fu e r o s c o m o lo s q u e a h o r a m is m o ex
p o n ía y r e la t a b a c o n tr á g ic o e s tilo 13, lo ju s t o h u b ie r a
sid o q u e s e s ir v ie s e , a l tie m p o d e la c o m is ió n d e lo s
m is m o s d e lito s , d e lo s c a s tig o s q u e d e la s le y e s e m a
n an d e n u n c iá n d o m e y, d e e s a fo r m a , h a c ié n d o m e co m
p a r e c e r e n ju ic io a n te v o s o tr o s , s i v e ía q u e m is a cto s
e r a n m e r e c e d o r e s d e d e n u n c ia « o a c u s á n d o m e d e p ro
p o n e r m e d id a s ile g a le s , s i v e ía q u e lo e r a n la s q u e yo
p ro p o n ía . P o rq u e , sin lu g a r a d u d a s , n o e s p o s ib le q u e
p u e d a p e r s e g u ir e n ju s t ic ia a C te s ifo n te a c a u s a m ía,
v a m í e n p e rs o n a , si p e n s a b a lle g a r a d e m o s tr a r m i
14 c u lp a b ilid a d , q u e n o m e h u b ie s e d e n u n c ia d o . Y p o r
c ie r to q u e si v e ía q u e y o c o m e tía c o n tr a v o s o tr o s a l
gu n o d e lo s d e m á s d e lito s 15 q u e a h o r a e x p o n ía c a lu m
n iá n d o m e , o c u a lq u ie r o tr o q u e fu e s e , h a y le y e s qu e
tr a ta n d e to d o s e llo s y c a s tig o s y p r o c e s o s y se n te n c ia s
que c o n lle v a n p e n a s s e v e r a s y fu e r te s y p o d ía h a c e r
u so d e to d o s e so s r e c u r s o s ; y c u a n d o se le h u b ie s e
v is to o b r a r a s í y e m p le a r d e e s e m o d o lo s p r o c e d i
m ie n to s a p lic a b le s a m i c a s o , la a c u s a c ió n e s ta r ía d e
a c u e rd o c o n su c o n d u c ta . P e ro la r e a lid a d e s q u e ha- 15
b ie n d o se d e s v ia d o d e l r e c to y j u s t o c a m in o y tr a s
h a b e i e v ita d o p r e s e n ta r la s p r u e b a s d u ra n te la r e a li
za ció n m is m a d e lo s h e c h o s, d e s p u é s d e ta n to tie m p o
a cu m u lo a c u s a c io n e s , b u r la s e in s u lto s y c o n e llo s re
p r e s e n ta s u p a p e l *; lu e g o m e a c u s a a m í, p e r o e l ju ic io
lo d irig e c o n t r a é ste ; y a l f r e n t e d e to d o e l p r o c e s o
c o lo c a su e n e m is ta d c o n tr a m í, p e s e a q u e n u n c a m e
h a s a lid o a l e n c u e n tr o p a r a z a n ja r e sa c u e s tió n , b u s
can d o a to d a s lu c e s s u p r im ir la p le n a c iu d a d a n ía de
a lg ú n o tr o Y en v e rd a d , v a r o n e s a te n ie n s e s , q u e ap a r- i 6
te d e to d o s lo s d e m a s a rg u m e n to s q u e en f a v o r de
C te s ifo n te se p o d r ía n a d u c ir , ta m b ié n é ste , p o r lo
m en o s a m í, m e p a r e c e m u y r a z o n a b le e x p o n e rlo a
sa b e r: q u e s e n a j u s t o q u e d e n u e s tr a e n e m is ta d n o s
o tro s h ic ié r a m o s la in d a g a c ió n p o r n u e s tr a p r o p ia
c u e n ta y n o d e já s e m o s d e la d o n u e s tr o c o n flic to m u tu o
p a ra b u s c a r u n a te r c e r a p e r s o n a en la q u e h a c e r r e c a e r
a lg ú n d a ñ o ; p u e s e so sí q u e e s el c o lm o d e la in iq u id a d .
A si p u e s, a p a r t ir d e eso s p r e s u p u e s to s u n o p o d r ía 17
v e r q u e to d a s su s a c u s a c io n e s p o r ig u a l n o h a n sid o
e x p u e sta s m c o n ju s t ic ia n i co n r e s p e to n in g u n o a la
ve rd a d . N o o b s ta n te , q u ie ro e x a m in a r la s en p a r tic u la r
u n a a u n a , y m u y e s p e c ia lm e n te c u a n ta s m e n tir a s a
p r o p ó s ito d e la p a z y la e m b a ja d a d ir ig ió c o n t r a m i
a tr ib u y é n d o m e » lo q u e h a sid o r e a liz a d o p o r e l m ism o
s e c u n d a d o p o r F iló c r a te s . P e ro es n e c e s a r io , v a ro n e s
a te n ie n s e s , y c o n v e n ie n te en ig u a l m e d id a r e c o r d a r o s
c ó m o e s ta b a n la s c o s a s p o r a q u e llo s tie m p o s , c o n el
fin de q u e c o n s id e r é is c a d a a su n to c o n r e la c ió n a su s
« a r tic u la r e s c ir c u n s ta n c ia s .
i P P u e s c u a n d o e s ta lló la g u e r r a f o c i d i a 20, n o p o r c u lp a
m ía (p u e s p o r e n to n c e s y o , a l m e n o s, n o in te r v e n ía to
d a v ía e n la a d m in is tr a c ió n p ú b lic a ), e n p r im e r lu g a r
v o s o tr o s e s ta b a is e n u n a d is p o s ic ió n d e a n im o p o r la
q u e d e s e a b a is q u e lo s fo c id io s r e s u lta r a n in c ó lu m e s ,
a u n q u e v e ía is q u e n o e s ta b a n o b ra n d o d e a c u e r d o a
d e r e c h o y p o r la q u e o s a le g r a r ía is , e n c a m b io , d e q u e
f lo s t'eb an os le s o c u r r ie r a lo q u e fu e s e ir r ita d o s
c o n tr a e llo s n o sin r a z ó n m in ju s ta m e n te , p u e s n o *17
h a b ía n h e c h o m o d e r a d o u so d e su s é x ito s e n L e u c t r a *22.
A d e m á s, el P e lo p o n e s o e n te r o se e n c o n tr a b a su m id o en
d ise n sió n y n i lo s q u e o d i a b a n 23 a lo s la c e d e m o n io s
ten ía n fu e r z a s u fic ie n te c o m o p a r a e lim in a r lo s , n i
q u ie n e s a n te r io r m e n te p o r m e d ia c ió n d e e llo s g o b e r
n ab an 24 e r a n d u e ñ o s d e la s c iu d a d e s , sin o q u e ta n to
e n tre é s to s c o m o e n tr e to d o s lo s d e m á s r e in a b a u n a
in s o lu b le r iv a lid a d y c o n f u s i ó n 25. Y F ilip o , a l v e r e s to 19
(q u e n o e s ta b a o c u lto ) , g a s ta n d o d in e ro en p a g a r a lo s
tid o a él se n ta d o s en lo s a sie n to s de d o s ó b o lo s « , si
no se h u b ier a red a c ta d o e s e d ecreto . ¿D eb ía y o o b se r
var lo s in sig n ific a n te s in te r e se s « de la ciu d a d y h a b er
v en d id o , e n ca m b io , lo s g en era les, c o m o h a n h ech o
é so s? N o, p o r cierto . T om a, p u e s, y le e e s te d ecr eto
q u e é se , au n c o n o c ié n d o lo p e r fe c ta m e n te , o m itio .
decreto de d e m ó s t e n e s 50
29
o d io e n t o n c e s 56 l a t e n t e 57 c o n tr a lo s te b a n o s . ¿Pues qué
s u c e d ió in m e d ia ta m e n te d e s p u é s y n o m u c h o m ás
ta r d e ? Q u e lo s fo c id io s p e re c ie ro n y su s c iu d a d e s fue-
r o n d e r r u id a s y v o s o tr o s , q u e h a b ía is p e r m a n e c id o en
c a lm a y c o n v u e s tr a c o n fia n z a d e p o s ita d a en ese , poco
d e sp u é s tr a n s p o r ta b a is v u e s tr o s e n s e r e s d e s d e los
c a m p o s 58, v él r e c ib ió d in e ro , y , a d e m a s d e e so , a la
c iu d a d le c o r r e s p o n d ió el o d io de te b a n o s y tesa-
lio s ; a F ilip o , en c a m b io , la g r a titu d p o r su s reali-
37 z a c io n e s 59. C o m o p r u e b a d e q u e e s to e s a s i le e m e el
d e c r e to d e C a lís te n c s *> y la c a r ta d e F ilip o , d o c u m e n
to s a m b o s a p a r tir de lo s c u a le s to d o s e s to s p u n to s os
r e s u lta r á n c la r o s . L e e 61.
• E i dS Í c e “ S ' L T « é r “ e’c,ue I, 3 - a .
relación de sus gestiones a la Asamblea, llego la in q u ietan te
noticia d e la rendición de los focidios en las T erm ópi a . .
Demóstenes, Sobre la embajada fraudulenta 86 125
59 Cf D emóstenes , Sobre la embajada fraudu ■
uo^su proceder en todo momento vacilante e indeciso no ganó
otra c o s l sino ía enemistad y reprobación de los griegos par
tidarios de Filipo, pues pensaban éstos que los atem ensesno
Pi1 ? El d“ s bastantes
errores, ^ p§e ^ d° n^ ¿ d o T u ^ r « e s t e a t e g ^ d e ^ t e s hopli-
decreto de § administración» no existían todavía
taS; i y34e6 ; T [ a f gu a m ir n e r d e SS eu sis, Ramnunte y Sunion
cobran importancia y S r " ° iT e m b a ^ d a
S ^ e n t mque S decreto en cuestión (aprobado, por cierto,
SOBRE LA CORONA 397
DECRETO
CARTA
SíSrnr »ísü fw si
la embajada
««so asar»
Z m t a 130; D iodoro Sículo, XVI 59; Justino, VIII 5.
SOBRE LA CORONA
399
ciudades s e h a l i a b a n ^ n t o m ^ y se
asuntos públicos > s los p artic u la res y las
d ejab a\ r r¿ T n o p i e v e í a n el iu tu ro , y en p a rte se
m asas, en p a rte n p , . la indolencia de la
*vida
* *co-tid
• *ian«a £ , > p— en *p artic
■ b an cada uno - urla r
de ta l especie, que i m a , ^ &^ galvo a ellos
que la d esgracia h neliaros aienos m anten-
km os y ^ ó n c ^ ^ s i e r a n . Luego,
46 d rían seg u ra m asas a cam bio de su
creo so, h a suced.do que ^ - * [a u b e r.
excesiva e in o p o rtu n g g im aginaban que
rad, , q u e los dirigentes,O o s QUU ^
lo estab a n vendien o o vcndido a sí mis-
nas, se d iero n cuent lugar de am igos y
rooS81 7 P r¡iom bresa queÜ entonces recibían, cuando
huespedes, no m bre q llam ar aduladores,
aceptaban sobornos, ah los dem ás calificativos
enem igos de los d o > nadiej var0nes atem en-
47 que les co rresp o n ia conveniencia del traid o r,
ses, g asta d m eio com pra, vuelve
ni. una v er que se t a » d u e ñ o o U o q u e ^ ^
ya en lo sucesiv h a b ría p ersona m ás
de co nsejero; que e n ^ c a s o ^ ^ ^ ^ ^ ¿cóm o
a fo rtu n a d a que el U ■ ellü Por el c o n tra rio,
iba a serlo? Bien^ ejo^ ¿o m in ar se hace dueño de
u n a vez que el que vendieron
la situación, tam b ién es tuno de t e que le ^
ta i dom inio, y, ' “ “ ^ “ "“ J i a de d io s y los ul-
a8 tr a j'^ V e d * estos casos (pues aunque la o p o rtu n id ad
----------------- ir 7 1 - Contra Filipo, III 12» 39,
,
79 Cf. D emóstenes, Olint
II 21, c o m
50; Sobre la embajada fraudulenta 259.
so Cf. Contra Filipo, 111 . 17 y Respuesta a
si La m ism a idea, en Sobre el Haloneso u , y
la carta de Filipo 18.
SOBRE LA CORONA 403
87 D espués ^ L ja n d o l a s 3 h e c e s y los
S S t ” lic o r d . B aco , a s! c o m o l a . ” b”
- O-
m e echa en cara la h o sp italid ad de A lejandro.»
SOBRE LA CORONA 405
P u e s b ie n , q u i e r o v u d e f e n d e r m e d e la a c u s a c i ó n
e n s í y e x p o n e r m i s r e a l iz a c i o n e s p a r a q u e E s q u i n e s ,
a u n q u e lo s a b e , o ig a , n o o b s t a n t e , la s r a z o n e s p o r la s
q u e a f i r m o q u e e n j u s t i c i a m e r e z c o o b t e n e r n o s ó lo la s
re c o m p e n sa s q u e se m e h a n a c o rd a d o en el d e c re to
p r e v io , s i n o in c l u s o o t r a s a ú n m u c h o m a y o r e s . T o m a
el t e x t o d e la a c u s a c i ó n y lé e m e lo .
TEXTO DE LA ACUSACIÓN
67
b r is a s
en contiendaQ
r ' m a n o v p ierna
ed a v íc u ia fractu ra d a, estab a lisiado
y siem pre dispuesto a sacrificar
a rreb a ta rle^ c o n U l
b n n r a v g l o r i a ’ Y , r e a l m e n t e , ta m p o c o n a d i e
68 h o n ra y g io n a . ., p„-i„ 106 t u s a r o s c u r o ,
p L T T M e n c io n a d o propOsito, * Decelia.
L e o . C o n sta » . So»“ £
c i n t o s Tet qZ ™ Z 7 o 63; Sobre ¡a corona 87; Contra Filipo,
¡ S e a . d . su proximidad .1 A lie , ^
ciones» (epiteíchisma) que amenazara a Atenas.
H6 Exponiendo desordenadamente -a r d id de la oratona
vuelve Demóstenes a referirse a la situación de Eubea.
DECRETO 122
DECRETO
CARTA
a m Í a d T a c Í ^ e l p t n d l i T g t r m , yT on en m ucho mayor
DECRETO 130
84
de su, V r e t o s ha *
«2 Y a e n el m is m o c o m ie n zo de s u c a r r e r a p o lític a , De-
m ó s te n e s h a b ía p ro p u e s to m o d ific a r la c u e s tió n d e l se rv icio d e
la flo ta y d e la s p re s ta c io n e s d e los tr ie r a r c o s (a n o 354 a.
E n e l 340 a . C., c u a n d o e m p e z a b a la « se g u n d a g u e rra c o n tr a
F ilipo», lo g ró n u e s tr o o ra d o r, p e se a to d a s la s r e s is te n c ia s y
o b s tá c u lo s q u e le sa lie ro n a l p a so , im p o n e r u n a r e fo rm a r a d i
c a l e n la o rg a n iz a c ió n de la s t r ie r a r q u ía s , se g ú n la c u a l, to d o s
lo s c iu d a d a n o s q u e te n ía n p o sib le s c o n trib u ía n , c a d a c u a l se
g ú n s u f o r tu n a , a la s c a rg a s im p u e s ta s p o r el se rv icio p ú b lic o .
153 Cf. Demóstenes, Sobre las sinmorías.
154 C u a n d o se p r e s e n ta b a u n a a c u s a c ió n d e ile g a lid a d c o n
t r a u n a ley o u n d e c re to , e ra m e n e s te r q u e el a c u s a d o r ju r a s e
s u in te n c ió n d e p ro s e g u ir c o n la d e n u n c ia . D e e s te m o d o la
lev o el d e c re to in c u lp a d o s e ra n in m e d ia ta m e n te a n u la d o s , o
d e te n id o s (e n el c a so d e q u e su a p ro b a c ió n e stu v ie se a u n e n
p ro c e so d e trá m ite ).
SOBRE LA CORONA 429
decreto 155
LISTA 156
LISTA
156 Está claro que estas listas ni son listas m cosa que se
les parezca. En las listas verdaderas y autenticas debieran fi
gurar nombres de ciudadanos, especificación de la magnitud
de su riqueza y sus contribuciones a la trierarquia antes (pn
mera lista) y después (segunda lista) de que entrara en g
la ley de Demóstenes.
SOBRE LA CORONA 431
OTRO DECRETO
116
conocido en A .« n ~ *^ ^ T t o T i Í
igual que Diotimo, colmado de honores, c .
oradores 843 y sigs.
SOBRE LA CORONA 435
lam ina, después que algunos soldados fu ero n desp o jad o s de sus
a rm a s p o r el enem igo en la b a ta lla que tuvo lu g ar en las
m árgenes del río, a sus p ro p ias expensas a rm a ro n a los jóve
nes con ochocientos escudos, ten g an a bien el C onsejo y el
p ueblo co ro n ar a C aridem o y D iótim o con sendas coronas de
o ro y p ro clam ar la coronación en las g randes P anateneas con
ocasión del certam en gim nástico, y en las tiestas D ionisias, en la
rep resen tació n de las nuevas trag ed ias; y se encarguen de la
proclam ación los tesm otetas, los p ríta n e s y los agonótetas.]
DECRETO 163
LEY
^PTitf1 en Glauco-
m e to , y a su m f e, W i» ;-" — “ u e , n o m b re
tea, a quien todos sa gané, sin duda, por 143
de E m pusa, sobrenom bre qu 8 otro origen
hacerlo y e x p e r im e n ta r t e » ^ 1P ta n desagradec,- 131
podría ten er? Pero, s .n em ba g h ab ié„ dote tro cad o
do y m alvado p o r 'í,,,. v de p o b re en n eo ,
gracias a éstos de esc g ra titu d , sino que te p u
no es ya que no les m u " ti6n pública en contra
siste a sueldo V ac£ aS¿ lla® actuaciones en que cabe
de ellos. Y en cuanto a aquel ^ de la ciudad,
la du d a de que haJ a aquellas en que se ma-
4
hn £ t r ^ : r ™ 5 * * . >— de ios enem l'
132
TESTIGOS
TESTIGOS