Está en la página 1de 120

www.legga.

com
TVA U D I O
VIDEO
TVA U D I O
VIDEO
MICROPROCESADORESMICROPROCESADORES
COMPUTADORASCOMPUTADORAS
Esta obra es parte del CD:
“Enciclopedia Visualde la Electrónica”
que se distribuye exclusivamenteen la República
Argentina. Para laedición se extrajo información dela
revista Electrónica y Servicio yse contó con la
colaboración deCentro Japonés de
InformaciónElectrónica.Prohibida su reproducción
parcialo total por cualquier medio.
Títulos que no encontrará en otro lado.
¡Pruebe Scribd GRATIS por 30 días para acceder a más de
125 millones de títulos sin anuncios ni interrupciones!
Comience La Prueba Gratis
Cancele en cualquier momento.

El Mundo de la Electrónica
Audio, TV, Video
ComputadorasMicroprocesadores
CAPITULO 1
P R I N C I P I O S D E G E N E R A C I O N D E LA
ELECTRICIDAD
Formas de generar electricidadElectricidad
por fricción o inducciónElectricidad por
reacción químicaComponentes
y aplicaciones de las pilasFabricación de
u n a p i l a p r i m a r i a Electricidad por
presiónE l e c t r i c i d a d p o r c a l o r E l e c t r i c i d a d p o r
luzAplicaciones del efecto
fotoeléctricoEfecto fotoiónicoEfecto termoe
léctricoEfecto fotovoltaicoElectricidad por
magnetismo
UN VISTAZO A LA ELECTRONICA DE HOY
El imperio de los bitsV e n t a j a s d e l a t e c n o l o g í a
d i g i t a l C o m u n i c a c i o n e s A u d i o y v i d e o El DVDLa
televisión de alta definiciónM é t o d o s d e
g r a b a c i ó n d e a u d i o d i g i t a l Proceso digital
de audioProcesamiento de
datosMicroprocesadoresC a p a c i d a d d e
a l m a c e n a m i e n t o d e d a t o s Internet
CAPITULO 2
¿QUE ES LA ELECTRICIDAD Y QUE
LAE L E C T R O N I C A ?
Estructura atómicaAtomos: protones,
electrones y neutronesC o n s t i t u c i ó n d e l
á t o m o : p r o t o n e s , e l e c t r o - nes y
neutronesIones positivos y
negativosC o n d u c t o r e s , s e m i c o n d u c t o r e s y
aislantesFlujo de electronesDiferencia de
potencial, tensión,
f u e r z a e l e c t r o m o t r i z C o r r i e n t e e l é c t r i c a Resist
encia eléctricaC o n d u c t a n c i a Clasificación
de los resistoresC ó d i g o d e c o l o r e s p a r a
r e s i s t o r e s Pilas y baterías
CONDUCCION DE LA
CORRIENTE ELECTRICA
Los conductores y los aislantesL a e l e c t r i c i d a d
como fluidoTipos de conductoresCampo
eléctrico y corriente eléctricaEl campo
eléctricoCorriente electrónica y corriente
convencionalVelocidad de la corriente
LA REVOLUCION DE LOS MEDIOS OPTICOS
Medios de soporte de informaciónEl
surgimiento de la tecnología ópticaLuz y
p r o t u b e r a n c i a s T e c n o l o g í a d i g i t a l Otros
sistemas ópticosEl disco láser de videoEl CD-ROM
- El CD-IEl Photo-CDL o s m e d i o s m a g n e t o -
ó p t i c o s El DVD
CAPITULO 3
RESISTENCIA ELECTRICA
La resistencia eléctricaUnidad de resistenciaL a
l e y d e O h m ResistividadC i r c u i t o e l é c t r i c o O t r a
vez la ley de OhmCálculo de la
c o r r i e n t e Cálculo de la resistenciaC á l c u l o d e l a
t e n s i ó n Los resistores en la prácticaLa ley de
JouleU n i d a d e s d e p o t e n c i a , e n e r g í a y
calorCalor específico de los materiales
DIODOS SEMICONDUCTORES
I n t r o d u c c i ó n Diodos semiconductores,
rectificadores, zéner,d e c o r r i e n t e c o n s t a n t e ,
de recuperación en es-
calón, invertidos, túnel, varicap, varistores,emis
ores de luzOtros tipos de LED
CAPITULO 4
ASOCIACION DE RESISTORES, ASOCIACION
D E PILAS, POTENCIA ELECTRICA
Asociación de resistoresA s o c i a c i ó n d e
pilasPotencia eléctricaC á l c u l o d e
p o t e n c i a Aplicación de la ley de
J o u l e Potencia y resistencia
CAPACITORES
La cap acid adCapacitores planosLa
energía almacenada en un
c a p a c i t o r Los capacitores en la
prácticaA s o c i a c i ó n d e
capacitoresCapacitores de papel
y a c e i t e El problema de la
aislaciónCapacitores de poliéster y
p o l i c a r b o n a t o , d e poliestireno, cerámicos,
electrolíticosC a p a c i t o r e s v a r i a b l e s y
a j u s t a b l e s Dónde usar los trimmersTensión de
trabajoC a p a c i t o r e s
variablesB a n d a d e v a l o r e s
POR QUE APARECIERON LOS TRANSISTORES
Comienza la revolución digitalEn el principio
f u e l a v á l v u l a d e v a c í o Surge el transistor¿ Q u é
es en realidad un semiconductor?Principio
d e o p e r a c i ó n d e u n t r a n s i s t o r Transistores
contenidos en obleas de silicioSurgen los
microprocesadores Familias MOS y
MOSFETTransistores de altas potenciasFuturo del
transistor
CAPITULO 5
MAGNETISMO E INDUCTANCIA
MAGNETICA
El efecto magnéticoC a m p o e l é c t r i c o y
campo
m a g n é t i c o Propiedades magnéticas de la
materiaCálculos con fuerzas
m a g n é t i c a s Dispositivos
electromagnéticosE lectroimanes y
solenoidesRelés y Reed-relésL o s
g a l v a n ó m e t r o s Los inductores
E n c i c l o p
e d i a E n c i
c l o p e d i a VV
i s u a l i s u
a l d e
l a d e
l a E l e c t r
ó n i c a E l e c
t r ó n i c a
LOS COMPONENTES DE CORRIENTE ALTERNA
Corriente continua y corriente
alternaRepresentación gráfica de la
corriente alternaR e a c t a n c i a R e a c t a n c i a
c a p a c i t i v a Fase en el circuito
c a p a c i t i v o R e a c t a n c i a i n d u c t i v a Fase en el
circuito inductivo¿Qué es una señal?
TIRISTORES Y OTROS DISPOSITIVOS DE DISPARO
Los tiristoresR e c t i f i c a d o r
c o n t r o l a d o d e s i l i c i o Interruptor controlado de
silicioFotoSCRD i o d o d e c u a t r o c a p a s SUS, TRIAC,
DIAC, SBS, SIDAC, UJT
CAPITULO 6
LAS ONDAS ELECTROMAGNETICAS
La naturaleza de
l a s o n d a s e l e c t r o m a g n é t i c a s Polarización F r e c
uencia y longitud de ondaEl espectro
electromagnético y las ondas de ra-
dioE s p e c t r o e l e c t r o m a g n é t i c o
EL TRANSISTOR COMO AMPLIFICADOR
Configuraciones circuitales básicasEl
amplificador base comúnEl amplificador
emisor comúnEl amplificador colector
c o m ú n Resumen sobre
polarización R e c t a e s t á t i c a d e c a r g a R e c t a
d i n á m i c a d e c a r g a Cálculo de
los capacitores de pasoAcoplamientos
interetapasa) Acoplamiento RCb )
Acoplamiento a transformadorc)
Acoplamiento directo
FUNDAMENTOS FISICOS DE LA
R E P R O D U C C I O N DEL SONIDO
Propagación de las vibraciones u ondasLa
o n d a d e s o n i d o Características
físicasF r e c u e n c i a o
t o n o AmplitudIntensidad TimbreV e l o c i d a d d e l
s o n i d o R e p r o d u c c i ó n d e l s o n i d o Tipos de
reproductores acústicos (parlantes)
CAPITULO 7
EL SURGIMIENTO DE LA RADIO
Los experimentos de FaradayL o s
planteamientos de MaxwellLas ondas de
radio y el espectro electromagné-
t i c o La telegrafía sin hilosE s t r u c t u r a
simplificada de una válvula diodoP r i n c i p i o
básico de operación de un
r e c e p t o r d e r a d i o Las primeras transmisionesL a
evolución de las comunicaciones por
ondasradialesEl desarrollo de la radio
c o m e r c i a l Modulación en FM y transmisión en
estéreo
TRANSISTORES DE EFECTO DE CAMPO
LosFETsElJFETE f e c t o d e c a m p o El MOSFETde
empobrecimiento MOSFETde
enriquecimientoProtección de los FETs
CAPITULO 8
INSTRUMENTOS PARA CORRIENTE CONTINUA
Instrumentos
analógicosF u n c i o n a m i e n t o d e a l g u n o s
instrumentos analó-g i c o s Empleo como
a m p e r í m e t r o E m p l e o c o m o v o l t í m e t r o Ohms
por volt en los voltímetros de continuaCausas
de errores en las medicionesL a s p u n t a s d e
p r u e b a Puntas pasivasP u n t a s a c t i v a s
MEDICIONES EN CIRCUITOS
TRANSISTORIZADOS
a) apertura de los circuitos de
p o l a r i z a c i ó n b) apertura de los elementos del
transistorc ) e n t r a d a e n c o r t o d e
l o s e l e m e n t o s d e l t r a n s i s - tord ) e n t r a d a e n
corto de elementos de acopla-miento de
la etapa
EL SURGIMIENTO DE LA TV
Qué es la televisiónEl televisor
despliega señales eléctricasOrígenes de la
televisiónS e e s t a b l e c e n l o s f o r m a t o s C ó m o s e
c o n v i e r t e l a i m a g e n e n s e ñ a l e s e l é c t r i - casL a
señal de video compuesto
CAPITULO 9
INSTRUMENTOS PARA EL TALLER Y MONTAJES
DEE Q U I P O S
El instrumental
para reparacionesInstrumentos para el
banco de trabajoConjunto de instrumentos
b á s i c o s P r o b a d o r d e s e m i c o n d u c t o r e s Lista
de materiales del conjunto de
instrumentosb á s i c o s L i s t a d e m a t e r i a l e s d e l
probador de semicon-d u c t o r e s Generador de
señales para calibración y prue-
basL i s t a d e m a t e r i a l e s d e l g e n e r a d o r
de señalesInstrumentos para equipos
de audioLos galvanómetrosVúmetro para
señales débilesVúmetro para señales
fuertesIndicador de equilibrioM o d o d e u s o
DIODO ZENER
C a r a c t e r í s t i c a s d e o p e r a c i ó n Ruptura del
zénerC u r v a s c a r a c t e r í s t i c a s Resistencia del
zénerE f e c t o s d e l a
temperaturaAplicaciones de los diodos zéne
r Características de los diodos zéner
comercialesC o m p r o b a c i ó n d e
los diodos zéner
LOS MICROFONOS
¿ Q u é e s u n m i c r ó f o n o ? Teléfonos y
micrófonosEl transductorTipos de
micrófonosM i c r ó f o n o d e c a r b ó n M i c r ó f o n o
de capacitorMicrófono de bobina
m ó v i l M i c r ó f o n o d e c r i s t a l Características de
los
micrófonosSensibilidadD i r e c c i o n a l i d a d I m p e d a
n c i a Inmunidad al ruido
CAPITULO 10
PRIMERAS REPARACIONES
EN EQUIPOSTRANSISTORIZADOS
Prueba de transistores con el tésterAnálisis de
montajes electrónicos L o q u e p u e d e e s t a r
malD e f e c t o s y c o m p r o b a c i o n e s Mediciones
en pequeños amplificadoresSustitución del
c o m p o n e n t e Equivalencias
MEDICIONES QUE REQUIEREN PRECISION
Método de compensación de Dubois-
ReymondMétodo de compensación de
Poggendorf
DISPOSITIVOS ELECTRONICOS DE MEMORIA
Dispositivos
de memoriaA p l i c a c i o n e s d e l o s c i r c u i t o s d e
memoriaTécnicas de fabricación
d e l a s m e m o r i a s d i g i t a - lesC ó m o t r a b a j a u n a
m e m o r i a d i g i t a l Memorias de la familia
ROMMemorias ROMMemorias PROMMemorias
EEPROMMemorias UV-EPROMMemorias de la
familia RAMMemorias SRAMMemorias
DRAMMemorias VRAMMemorias
NOVRAMM e m o r i a s e n e q u i p o s d e a u d i o y
v i d e o M e m o r i a s e n c o m p u t a d o r a s P C RAM,
Caché, ROMMemoria FlashCMOS-RAMM e m o r i a
de video
CAPITULO 11
IDENTIFICACION DE COMPONENTES
Cómo encarar la reparación de equipos
e l e c - trónicosC a m i n o l ó g i c o C o n o c e r
la operación de un circuito
EL LASER Y LOS CONCEPTOS DE LA LUZ
La luz en la época de las lucesLos
planteamientos de HuygensLos
p l a n t e a m i e n t o s d e N e w t o n Einstein y el efecto
fotoeléctricoPartículas elementales de la
materiaAbsorción y emisiónF u e n t e s
c o n v e n c i o n a l e s d e l u z Emisión inducida o
estimuladaEstructura básica del láser
CAPITULO 12
TV COLOR
C ó m o t r a n s m i t i r i m á g e n e s La transmisión de
TVL a a n t e n a d e T V A n t e n a s p a r a
varios canalesa) Antena Yagib ) A n t e n a
c ó n i c a c ) A n t e n a l o g a r í t m i c a p e r i ó d i c a TV por
satéliteE l c a b l e d e b a j a d a El sintonizador de
canalesL a e t a p a a m p l i f i c a d o r a d e F I d e
v i d e o Neutralización y ajustesE l
c o n t r o l a u t o m á t i c o d e g a n a n c i a ( C A G ) Los
circuitos de sincronismoEl sincronismo verticalEl
sincronismo horizontalLos circuitos de
sincronismoEl oscilador verticalEl oscilador
horizontalLa deflexión
horizontalL a d e f l e x i ó n v e r t i c a l Algunos
defectos usuales
CAPITULO 13
REPARACIONES EN RECEPTORES DE RADIO
Pequeñas reparaciones1. Problemas
de alimentación2 . E l d e f e c t o “ m o t o r
d e l a n c h a ” 3. Fallas y ruidos en el control de
volumen4. Interrupciones en las
placas5 . C a m b i o s d e c o m p o n e n t e s 6.
Problemas del parlante7. Problemas de ajuste8 .
L o s c o m p o n e n t e s 9. Análisis con el inyector
de señales10. Conclusiones
REPARACION DE EQUIPOS CON
CIRCUITOSINTEGRADOS
C ó m o p r o c e d e r Búsqueda de fallasCómo
usar el inyector
FIBRAS OPTICAS
G e n e r a l i d a d e s Enlace óptico con
f i b r a Ventajas de las fibras ópticasFísica de la
luzC o n s t r u c c i ó n d e l a s f i b r a s ó p t i c a s Tipos
de fibrasA t e n u a c i ó n d e l a
f i b r a C o m p o n e n t e s a c t i v o s Diodos emisores
de luzD i o d o d e i n y e c c i ó n l á s e r
CAPITULO 14
INSTRUMENTOS PARA EL SERVICE
Inyector de señalesFuente de
alimentaciónG e n e r a d o r d e
funcionesGenerador de barrasMedidor de
inductanciaMedid or d e
capa cid ades Probador de CIPunta
d e p r u e b a d i g i t a l Instrumentos portátiles
varios
CAPITULO 15
REGULADORES INTEGRADOS DE LA SERIE
78XX
Regulador de tensión patrónRegulador fijo
con mayor tensión de salidaAumentando la
t e n s i ó n d e s a l i d a c o n z é n e r Tensión de
salida ajustable con CI regulador fijoFuente de
corriente fijaF u e n t e d e c o r r i e n t e
ajustableCómo aumentar la corriente de
s a l i d a Reguladores 78XX en paraleloRegulador
de tensión fijo de 7AR e g u l a d o r d e 7 A c o n
p r o t e c c i ó n c o n t r a c o r t o s Regulador
ajustable utilizando CI 7805 y 741Fuente de
tensión simétrica utilizando CI 78XX
REPARACIONES EN ETAPAS DE SALIDADE
RECEPTORES DE RADIO
Primera configuraciónSegunda
configuraciónTercera configuraciónReparaci
ón con multímetroCómo medir tensiones en
una radio
TEORIA DE FUNCIONAMIENTO DE LOS
V I D E O G R A - BADORES
Q u é e s u n a v i d e o g r a b a d o r a Nota históricaL a
grabación magnéticaGrabación lineal
c o n t r a g r a b a c i ó n h e l i c o i d a l El
formato VHSG r a b a c i ó n d e a u d i o G r a b a c i ó n
a z i m u t h a l El track de control y los
servomecanismosE l sistema de controlA l g u n a s
características de
las videograbadorasm o d e r n a s M a n e j o
r e m o t o Grabación
no asistidaSistema de autodiagnósticoMúlti
p l e s v e l o c i d a d e s d e r e p r o d u c c i ó n Efectos
digitales
CAPITULO 16
LOCALIZACION DE FALLAS EN ETAPAS CON
MI-CROP RO CE S A D ORE S
Bloques básicos de control para los
MP (µP)F u e n t e d e a l i m e n t a c i ó n D i a g n ó s t i c o
d e f a l l a s e n l a f u e n t e El resetDiagnóstico de
fallas en el resetReloj del µP (MP)Diagnóstico de
fallas en el reloj
LA TELEVISION DIGITAL (DTV)
¿Qué es la televisión digital?C o n v e r s i ó n
a n a l ó g i c o / d i g i t a l Teorema de muestreo de
NyquistMuestreo, cuatización y
resoluciónC o d i f i c a c i ó n A / D Recomendaciones
CCIR-601C o m p r e s i ó n d i g i t a l R e d u c c i ó n d e
d a t o s Tipos de
compresiónTransformaciónT ransformación
de coseno discreta
(DCT)C u a n t i z a c i ó n C o d i f i c a c i ó n M é t o d o d e
codificación
H u f f m a n C o m p r e s i o n e s d e a u d i o Normas
internacionales de televisión digitalJPEG - MPEG -
Perfiles y nivelesMPEG-1 - MPEG-2Transmisión de TV
progresiva y entrelazadaFormatos
múltiplesComentarios finales
USOS DEL GENERADOR DE BARRASD E T V
COLOR
Usos en la salida de RFUsos en la salida de FIUsos
en la salida de videoUsos en la salidas de
sincronismoUsos en el barrido entrelazado y
progresivoF u n c i o n e s y p r e s t a c i o n e s d e l
generador
CAPITULO 17
MANEJO Y
OPERACION DEL FRECUENCIMETRO
¿Qué es un frecuencímetro?Consejos para la
elección de un frecuencímetroPrincipio de
operación del
frecuencímetroA p l i c a c i o n e s d e l c o n t a d o r
d e f r e c u e n ci a Mediciones en audio y video
REPARACION DE EQUIPOS DE AUDIO
Medición de tensión en circuitos
transistorizados¿ Q u é e f e c t o
ca u s a e s a alte r a ción e n la ca lid a d del
s o n i d o ? ¿Qué ocurre si estos componentes
presentanp r o b l e m a s ? Tensiones en
salidas complementariasCircuitos integrados
híbridos
TEOREMAS DE RESOLUCION DE CIRCUITOS
Principio de superposición1) Cálculo por leyes
de Kirchhoff2 ) C á l c u l o p o r e l m é t o d o d e
s u p e r p o s i c i ó n Teorema de TheveninT e o r e m a d
e Norton
CAPITULO 18
¿QUE ES UNA COMPUTADORA?
Arquitectura de una PCD e f i n i c i ó n d e
computadoraAntecedentes de
l a s c o m p u t a d o r a s p e r s o n a l e s Las
computadoras personales en los ‘70El
surgimiento de la IBM PCL a
plataforma PCGeneraciones de
c o m p u t a d o r a s P C Elementos de la PCA u t o t e s t
d e f u n c i o n a m i e n t o El primer autotestEl disco
de inicializaciónEl proceso de la
inicializaciónC o n e x i ó n d e p e r i f é r i c o s C ó m o
f u n c i o n a e l p l u g a n d p l a y Instalación del
sistema plug and playLos
componentes electrónicos de la
P C Funcionamiento de un transistorCómo es el
transistorF u n c i o n a m i e n t o d e u n a m e m o r i a
R A M Cómo se escriben los datos en una
RAMC ó m o s e l e e n l o s d a t o s d e s d e u n a
RAMC ó m o f u n c i o n a u n m i c r o p r o c e s a d o r El
m i c r o p r o c e s a d o r Los procesadores RISC y CISCEl
CISCC o m p u t a c i ó n p o r c o n j u n t o r e d u c i d o d e
i n s - trucciones (RISC)C ó m o s e c o m u n i c a n
los periféricos con la PCLa barra
de direcciones de la PCPlacas de expansión
d e 8 b i t s Placa de 16 bits o placa ISAP l a c a M C A
d e 3 2 b i t s Placa EISA de 32 bitsPlaca de bus local
VESA (VL-BUS) de 32 bitsP l a c a d e b u s l o c a l
P C I Bus local VESABus local PCI
CAPITULO 19
ENSAMBLADO DE COMPUTADORAS
Arquitectura de una PCPeriféricos de
e n t r a d a d e d a t o s Dispositivos de proceso de
informaciónD i s p o s i t i v o s d e a l m a c e n a m i e n t o
de
informaciónPeriféricos de salida de datosEq
uipo necesario para la reparaciónFactores a
considerar en la elección de herra-mientas,
componentes y programasReparación de
máquinas muy básicas emplea-das en
hogares o en empresas pequeñasa)
H e r r a m i e n t a s y c o m p o n e n t e s b) Discos
sistemac) Utilerías para el servicio
MANEJO DEL OSCILOSCOPIO
Qué es un osciloscopioP r i n c i p i o
d e f u n c i o n a m i e n t o d e l o s c i l o s c o p i o Tipos y
marcas de osciloscopiosControles típicos de un
osciloscopioC o n e x i o n e s d e
señalM e d i c i o n e s d e c a rá c t e r
g e n e r a l Mediciones en audio y videoLa
función delay
TEORIA DE CIRCUITOS
Principio de sustituciónTeorema de
MillmanT e o r e m a d e l a m á x i m a t r a n s f e r e n c i a
de energíaTeorema de la
reciprocidadMétodos de resolución de
circuitosPlanteo de las ecuacionesM é t o d o
de mallasMétodo de los nodos
CAPITULO 20
CIRCUITOS DE MONTAJE SUPERFICIAL
Antecedentes de los circuitos
impresosEstructura de un circuito impresoTipos
de circuito impresoT e c n o l o g í a d e m o n t a j e
s u p e r f i c i a l Encapsulados y
matrículasEncapsulados para transistores
múltiplesTransistores
de propósito generalI n t r o d u c c i ó n Diodos
de sintoníaDiodos SchottkyD i o d o s d e
c o n m u t a c i ó n Diodos
m ú l t i p l e s d e c o n m u t a c i ó n Diodos zénerH e r r a
mientas para la soldaduraCómo soldar un
componente SMDProcedimiento
EL CONTROL REMOTO
Qué es un control remotoEl control remoto
d i g i t a l Propiedades de las emisiones
infrarrojasEstructura física de un control
remotoO p e r a c i ó n d e l c i r c u i t o e m i s o r E l
circuito de control de la
unidad remotaO p e r a c i ó n d e l c i r c u i t o
r e c e p t o r El formato de la señal infrarroja
TRATAMIENTO DE LA INFORMACION EN
UNACOMPUTADORA
C ó m o s u m a u n a c o m p u t a d o r a Cómo se
almacena información en
los discosA l m a c e n a m i e n t o
de informaciónAlmacenamiento
d e i n f o r m a c i ó n e n d i s c o s Formateo de un
discoLa disquetera
unidad de disco flexibleFuncionamiento
de las unidades de discoLa importancia del
disco rígidoLa unidades magneto-ópticas y
flópticasLas unidades de back-up QIC y
DATUnidades de back-up QICU n i d a d d e
c i n t a d e b a c k - u p D A T ( c i n t a d e a u - dio
digital)
CAPITULO 21
CODIFICACION DE SEÑALES DE TV
Diagrama en bloques del modulador de
sonidoR e c u p e r a c i ó n d e l a u d i o e n e l
decodificador
CIRCUITO DE CONMUTACION
El transistor unijuntura en la
conmutaciónC i r c u i t o s d e a p l i c a c i ó n C o m p o r t a
miento de las cargas en un semicon-
d u c t o r Dispositivos efectivos
de disparoR e c t i f i c a d o r
c o n t r o l a d o d e s i l i c i o Triac - Diac
LA SUPERCONDUCTIVIDAD Y
SUS APLICACIONES
Qué se entiende por
superconductividadCaracterí sticas
de los superconductoresAplicaciones de
los superconductoresGeneración de energía
e l é c t r i c a Mejores dispositivos
electrónicosTransportación
terrestreA p l i c a c i o n e s
CAPITULO 22
MANTENIMIENTO Y REPARACION
DECOMPUTADORAS
¿En qué consiste el servicio
a una PC?M a n t e n i m i e n t o R e p a r a c i ó n P r o t e c c i ó
n de la
informaciónActualizaciónHerramientas y
c o m p o n e n t e s Discos con sistemaUtilitarios para el
servicio a PCUtilitarios de información del
sistemaUtilitarios que se incluyen en Windows
95 y Win-dows 98Utilitarios de diagnóstico y
ReparaciónP r o g r a m a s
integradosProgramas para mantenimiento y
reparaciónReparaciones
típicasMantenimiento correctivo y
preventivoActualización
CAPITULO 23
COMUNICACIONES VIA SATELITE
Los satélitesLa TV satelitalElementos necesarios
para ver TV satelitalL a s a n t e n a s
p a r a b ó l i c a s Construcción de un sistema para
ver TV satelital
CAPITULO 24
TECNICAS DIGITALES
L ó g i c a d i g i t a l a p l i c a d a Presentación
de las principales compuertasLógica positiva
y lógica negativaCompuertas
lógicasRelaciones entre las compuertasLeyes
de De MorganEjemplos con
compuertasF u n c i ó n
l ó g i c a c o m p a r a c i ó n Compuertas lógicas
comerciales TTLC o m p u e r t a s l ó g i c a s
c o m e r c i a l e s C M O S Diseño de circuitos
digitalesExpresiones canónicasQ u é s e p u e d e
h a c e r c o n l a s c o m p u e r t a s Diagrama de
V e i t c h y d e K a r n a u g h Diseño de circuitos
lógicosE j e m p l o s d e a p l i c a c i ó n
E
l principio físico según el
cualuna de las partículas
atómicas,el electrón, presenta una
car-ga a la que por convención se
leconsidera negativa, constituye
elfundamento de una de
las fuentesde energía más importan
tes de lavida moderna: la
electricidad. Eneste capítulo, de
nivel básico, seexplican las seis
principales formasd e g e n e r a c i ó n d e
electricidad:
por fricción o inducción, por
reac- ción química, por presión, por
c a - lor, por luz y por magnetismo
. Yt a m b i é n s e a p r o v e c h a n l a s e x p l i -
caciones para sugerir algunos ex-
perimentos.Si bien la electricidad
fue cono-cida por los antiguos
griegos apro-x i m a d a m e n t e e n e l
a ñ o 6 0 0 A C , cuando Tales de
Mileto observóq u e e l á m b a r
a d q u i e r e l a p r o p i e - dad de atraer
objetos ligeros al serfrotado, el
primer estudio científicode los
fenómenos
“eléctricos”
fuep u b l i c a d o e n 1 6 0 0 , p o r W i l l i a m G i l -
bert, un médico británico que utili-
zó el término eléctrico (del griego
elektron
, q u e s i g n i f i c a “ á m b a r ” ) para
referirse a la fuerza que ejer-ce esa
sustancia al ser frotada, yquien
también estableció la dife-
rencia entre las acciones magnéti-
ca y eléctrica.En esa época, aún no
estabantotalmente sentadas las bases
dela revolución científica de la
q u e surgiría la física clásica, y que to-
maría forma definitiva en el s igloXVIII,
con Isaac Newton, quien es-t a b l e c i ó
una serie de principiosque darían
base al método cientí-fico. No
obstante, a partir de en-tonces se
produjeron avances im-portantes que
culmina ría n en el s i-glo XIX, cuando
diversos investiga-
dores desarrollan toda la base teó-
rico-práctica para la
generación,aprovechamiento y
distribución dela electricidad, y
que tendrían co-mo punto final el
e s t a b l e c i m i e n t o de las primeras redes
de distribu-c i ó n d e f l u i d o e l é c t r i c o
h a c i a l o s hogares y la industria (figura
1).
F
O R M A S D E G E N E R A R ELECTRICIDAD
Básicamente, existen seis
formasd i f e r e n t e s d e g e n e r a r
electricidad,aunque sólo
a l g u n a s p u e d e n c o n - siderarse
fuentes eficaces de ener-gía. Lo
característico en todas
esque hay que liberar
los electronesde valencia a partir
de otra fuentede energía para
producir el flujoeléctrico; sin
embargo, no es nece-sario analizar
esta fundamenta-ción para
e n t e n d e r e l t e m a c e n - tral del
presente capítulo.Las formas en que
la electricidadpuede ser generada son
las si-guientes:
por fricción o inducción,por reacción
q u í m i c a , p o r p r e s i ó n , por calor, por luz y
p o r m a g n e t i s - mo
.
E
LECTRICIDADPORFRICCIÓN O I N D U
C C I Ó N
Ya mencionamos que la
fricciónentre materiales como
forma deproducir electricidad, fue
descu-bierta
desde la antigua Grecia.
Pormera casualidad, Tales de
Miletoobservó que al frotar en la
piel delos animales una pieza de
ámbar,é s t a a d q u i r í a l a
p r o p i e d a d d e atraer pequeños trozos
de virutasd e
madera.Actualmente, sabemos
q u e cuando dos cuerpos se frotan
e n - tre sí, uno de ellos
“ c e d e
” e l e c t r o - nes al otro. Es decir,
mientras deuno de eso s cuerp os s e
despren-den tales partículas
subatómicas,el otro las recibe; como
resultado,e l p r i m e r o q u e d a c o n
déficit deelectrones y
e l s e g u n d o c o n e x c e - so.C u a n d o u n
átomo tiene déficitde electrones,
la carga total delmaterial es
positiva; cuando tieneexceso de
electrones, el materialadquiere
u n a c a r g a t o t a l n e g a t i v a (figura 2).
Para comprobar este fe-nómeno, frote
varias veces en suc a b e z a u n g l o b o
inflado; notaráque éste puede
atraer pequeñostrozos de papel o
mantenerse ad-herido a la pared
p o r t i e m p o i n d e - terminado (figura
3). Otro experi-
Capítulo 1
5
Capítulo 1
P r i n c i p i o s d e G e n e r a c i ó n
d e l a E l e c t r i c i d a d
Fig. 1
mento consiste en peinarse el ca-
bello seco, estando frente a un es-
pejo y dentro de un cuarto
oscuro;luego de pasar varias
veces el pei-ne, podremos observar
q u e s e p r o - ducen chispas luminosas;
esto sed e b e a l e f e c t o d e d e s p l a z a -
mien-to de cargas.Conforme a lo
q u e a c a b a m o s de explicar,
la electricidad se pro-duce por el
paso de los electronesde un
material a otro; es decir, porefecto
de la fricción. Por lo tanto,s e l e
conoce como
“electricidad estática”.
Uno de los mediosmás conocidos
p a r a generar grandes canti-dades
d e e l e c t r i c i d a d estática, es la
M á q u i n a de Wimshurst
(figura 4).E s t e a p a r a t o c o n s i s t e en
dos discos plásticoscolocados frente
a fren-te, que giran en senti-
dos opuestos; sobre unod e e ll o s s e
encuentranvarias laminillas con-
ductoras.La mutua
i n f l u e n c i a ejercida, origina un des-
plazamiento de cargas.La carga
e l é c t r i c a d e los discos es recupera-
da mediante un
p a r d e electrodos, los cuales sec o l o c a
n de modo queestén en
c o n t a c t o c o n la superficie del
d is c o que tiene las laminillas;c u a n d o
la cantidad decarga acumulada
e n l a superficie de los discos
es grande,se llegan a producir arcos
eléctri-cos entre las terminales
externas del dispositivo.
E
LECTRICIDADPOR REACC IÓN Q UÍ M
ICA
Una de las formas más eficientesy
ampliamente utilizadas para ge-
nerar electricidad, es la de
lasreacciones químicas. Como ejem-
plo, tenemos las pilas y baterías uti-
lizadas en equipos portátiles, ra-dios,
automóviles, etc.; se puededecir que
una pila es un
medioque transforma la energía quí
micaen eléctrica, ya que está
f o r m a d a por un electrolito (que puede
ser lí-quido, sólido o de pasta), un
elec-trodo positivo y un
e l e c t r o d o n e g a - tivo. El electrolito, una
sustancia quí-m i c a , r e a c c i o n a c o n
los electro-dos, de tal forma que
a u n o d e ellos llegan los
electrones liberadosp o r l a r e a c c i ó n -
h a c i é n d o s e n e g a - tivo-, mientras que
el otro, habién-d o l o s p e r d i d o ,
a d q u i e r e c a r g a p o - sitiva (figura 5).
Esta diferencia decarg as entre lo s dos
electrodos sec o n o c e c o m o
“ d i f e r e n c i a d e p o - tencial”. Si se
conecta un cableconductor externo
que los comuni-que, la diferencia
de potencial ori-gina un camino por
el que los elec-trones del electrodo
negativo pa-san al electrodo
positivo. Precisa-mente, al
desplazamiento de loselectrones a
través de un conduc-tor se le
c o n o c e c o n e l n o m b r e d e “corriente
eléctrica” (figura 6). Bá-s i c a m e n t e ,
p o d e m o s h a b l a r d e dos tipos de
pilas: primarias y se-cundarias . En el
caso de las prima -rias, la sustancia
química utilizadase tra nsforma
lentamente en sus-
tancias diferentes; y es que, a cau-
sa de la reacción química que li-
bera los electrones, el electrolitono
puede transformarse en la sus-tancia
original que era antes desuceder
aquélla (es cuando se di-ce que
“las pilas se han descarga-
Principios de Generación de la
Electricidad
6
Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5
Títulos que no encontrará en otro lado.
¡Pruebe Scribd GRATIS por 30 días para acceder a más de
125 millones de títulos sin anuncios ni interrupciones!
Comience La Prueba Gratis
Cancele en cualquier momento.

do”). Las pilas de este tipo tam-b i é n


reciben el nombre
“voltai- c a s ”
.P o r s u p a r t e , l a s p i l a s s e c u n d a - r i a s ,
baterías o acumuladores, tie-n e n l a
característicade que en ellas el
e l e c - trolito sí puede ser re-c o n v e r t i d o
d e s p u é s d e utilizarse en las sustan-
cias originales; para lo-grarlo, basta
con pasara través de él una co-
rriente eléctrica, peroen sentido
contrario alde su operación nor-mal
(esto es a lo que sel l a m a “ r e c a r g a
de lapila”).
C
O M P O N E N T E S Y A P L I C A C I O N E S D E LA
SPILAS
Una de las pilas pri-m a r i a s
m á s c o m u n e s e s la
Leclanché
o “pila se-ca”, inventada en
l o s años 60 por el químicofrancés
Georges Le-clanché. El
electrolito consiste en una
pastad e c l o r u r o d e a m o n i o y cloruro
de zinc. Una lá-m i n a q u e s e
empleacomo el electrodo ne-
gativo, sirve tambiéncomo
envase, y estáconstruida con base
enzinc; el electrodo positi-v o e s l a
combinaciónde una barra de
carbo-no con dióxido de man-
ganesio, y al momentode combinar
l o s t r e s elementos, se
obtienena p r o x i m a d a m e n t e
1 , 5 volts entre la terminalcentral y el
envase (fi-gura 7).Otro ejemplo de
pilaprimaria, es aquella
quese utiliza en equipos pe-queños
(tales como losrelojes de pulso
d i g i t a - les). En esta pila
- c o n forma de disco
cilíndri- c o - ,
el electrolito es unas o l u c i ó n d e
hidróxidode potasio,
el electrodopositivo se hace con
óxido de mer-curio y el electrodo
negativo conzinc. La pila de este
tipo, conocidacomo “batería de
mercurio”, ge-nera
a p r o x i m a d a m e n t e 1 , 3 4 v o l t s (figura
8).Por lo que se refiere a la pila se-
cundaria o acumulador (que co-
mo ya se dijo puede ser recargadaal
invertir la reacción química), ca-be
mencionar que fue
i n v e n t a d a en 1859 por el
físico francés GastonPl anté . Es tá
formada por un elec-trolito de ácido
sulfúrico y agua,con electrodos de
plomo y óxidode plomo;
i n t e r n a m e n t e , e s t á constituida
por un conjunto de pi-las
indiv idua le s cone ctad as en se-rie
(figura 9). Las pilas secundariasla s
encontramos en automóviles,aviones
y en sistemas de almace-namiento
de energía eléctrica defuentes de
e n e r g í a a l t e r n a t i v a ; ejemplo de
estas últimas, son lospaneles solares
o los generadoresmovidos por
viento.
F
A B R I C A C I Ó N D E U N A PILAPRIMARI
A
Para fabricar una pila primaria,se
requiere solamente de un
limóngrande, una laminilla de cobre
yuna zinc, ambas de 5 x 1 cm. Loúnico
que hay que hacer es inser-
tar las laminillas, una en cada caradel
limón, procurando que entrenlo
m á s p r o f u n d a m e n t e p o s i b l e p e - ro sin
llegar a tocarse.C o n a y u d a d e u n
voltímetro, sepuede comprobar
fácilmente ladiferencia de
p o t e n c i a l q u e e x i s t e entre las
laminillas. La terminal ne-g a t i v a s e
f o r m a e n e l e l e c t r o d o d e zinc,
mientras que la terminal posi-tiva en
el de cobre; el
electrolitode nuestra pila es precis
amente el
Capítulo 1
7
Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9
ácido cítrico que contiene el
zumode limón. Vea la figura 10.
E
LECTRICIDADPORPRESIÓN
Los materiales piezoeléctricos son
aquellos que liberan electro-
nes cuando se les aplica una fuer-
za. Su nombre se deriva del térmi-no
griego
Piezo
, que s ignifica “pre-sión”.C u a n d o s e
a p l i c a l a f u e r z a s o b r e el material, los
electrones son obli-gados a salir de sus
órbitas y sed e s p l a z a n h a c i a e l p u n t o
opuestoa aquel en que se está
ejerciendola presión; cuando ésta
cesa, loselectrones regresan a los
átomosd e d o n d e
p r o c e d e n . Sustancias como las sa-le s
de Rochelle y las ce-r á m i c a s d e
t i t a n a t o d e bario, son especialmen-t e
efectivas para gene-rar éste
efecto.E l p u n t o m o m e n t á -
n e a m e n t e a b a n d o n a - do por los
electrones ac a u s a d e l a
a p l i c a c i ó n de la fuerza, se
tornaentonces positivo;
porcontra, el extremo
más alejado deél se hace negativo:
surge así entrea m b o s u n a
d i f e r e n c i a d e c a r g a ( f i - gura 11).Los
materiales piezoeléctricos sec o r t a n e n
formas especiales, demodo que
sea posible controlar
lospuntos en donde existe la difere
n-cia de potencial. Este efecto
seaprovecha para generar
señaleselectrónicas de audio en
los micró-fonos
“de cristal”,
los cuales estánformad os por un cris tal
piezoeléc-trico sobre el que se
coloca unat a p a q u e l o d e f o r m a
c o n f o r m e a las variaciones de los
sonidos quelogran desplazarla. Años
atrás, loscristales piezoeléctricos se
utiliza-b a n p a r a r e c u p e r a r
la música gra-b ad a e n f orm a
d e surcos en los discosd e a c e t a t o
n e g r o ( f i - gura 12).Además,
los mate-riales
piezoeléctricost i e n d e n a d e f o r m a r -
s e c u a n d o s e l e s aplica un voltaje.
Es-te fenómeno es ex-p l o t a d o p a r a
g e n e - rar señales electróni-c a s d e u n a
frecuen-cia fija y altamente
estable.
E
LECTRICIDADPORCALOR
Cuando se aplica energía calorí-
fica a determinados metales,
éstosaumentan el movimiento
c i n é t i c o de sus átomos; así, se origina
eld e s p r e n d i m i e n t o d e l o s
electronesde las órbitas de
valencia. Otrosmetales, se
comportan de
m a n e r a inversa.S u p o n g a m o s q u e u n
m e t a l d e l primer tipo es unido
superficial-m e n t e a u n m e t a l d e
c o m p o r t a - miento contrario, y que se
les apli-ca calor. Mientras que uno
serácada vez más positivo
conforme se vayan liberando sus
electrones, el otro
- q u e l o s a b s o r b e -
se harám u y n e g a t i v o a l a l m a c e n a r
c a r - g a s n e g a t i v a s . Tras retirar
la fuente de calor, losmetales se irán
enfriando y enton-ces los electrones
“extras”
que fue-ron de momento
a l o j a d o s p o r u n o de los metales,
regresarán al de suprocedencia.
Cuanto
más calor seaplique a la unión de
esos metales,mayor será la
cantidad de cargaeléctrica que
pueda producirse. A
Principios de Generación de la
Electricidad
8
Fig. 10 Fig. 11Fig. 12
éste fenómeno se le conoce como
“termoelectricidad”.
A aquellos dispositivos
formadospor la unión de
dos metales y quepresentan el
e f e c t o d e t e r m o e l e c - tricidad, se les
denomina
“termo- p a r ”
(figura 13).E l f e n ó m e n o d e l a
termoelectri-cidad puede ser
fácilmente com-probado mediante
un sencillo ex-perimento. Haciendo
uso de unalambre de cobre y uno
de zinc,hay que formar una trenza
deaproximadamente 30 cm de
l a r g o ; se deben dejar libres unos 5
cm dec a d a a l a m b r e . E n s e g u i d a ,
c o n una vela, se calienta el
principiode la trenza; finalmente,
con unvoltímetro se mide la
diferencia depotencial en los
extremos que sedejaron libres. En
a p l i c a c i o n e s r e a - les se unen varios
dispositivos ter-m o p a r , e n c i r c u i t o s
serie/paralelo,p a r a a u m e n t a r l a
canti-dad total de corriente
y de voltaje. Este dispositi-v o , e n s u
conjunto, esc o n o c i d o c o m o
“ter- m o p i l a ”
. En general, po-demos decir que
las ter-mopilas transforman
lae n e r g í a c a l o r í f i c a
enenergía eléctrica.
E
LECTRICIDADPORLUZ
El “efecto fotoeléctri-co” consiste
en la libe-ración de
e l e c t r o n e s d e u n m a t e - rial, cuando
la luz in cid e sobre és- te. El potasio, el
sodio, el cesio, elselenio, el sulfuro de
plomo, el ger-manio , el silicio y el
cadmio, son al-gunos de los
materiales que pre-sentan tal
característica.
Aplicaciones del efectofotoelé
ctrico
Al efecto fotoeléctrico se le pue-
den dar tres distintas
aplicacionese n e l e c t r ó n i c a : a)
Fotoionización.La luz aumen-t a l a
conducción que se
realiza delcátodo a la placa de
u n a v á l v u l a de gas (bulbo),
debido a la ioniza-ción (liberación
de los electronesde valencia del
gas contenido).b) Efecto
fotovoltaico.Al produ-
cirse cargas en los extremos de
losmateriales semiconductores, se ori-
gina una diferencia de
potencial(como en el caso de
las pilas).c ) E f e c t o d e
f o t o c o n d u c c i ó n . Puesto que son
liberados los elec-trones de
materiales cristalinos(que
normalmente presentan
altaresistencia eléctrica), aumenta
suconductividad y disminuye su resis-
tencia eléctrica al paso de la
l u z (figura 14).F u e e n 1 905 , cu a n d o e l
físico ale - mán Albert Einstein propuso
por pri-m e r a v e z u n a t e o r í a q u e
explicabade manera satisfactoria el
efectofotoeléctrico. Su teoría señala
quela luz está formada por
fotones (esdecir pequeños
paquetes de ener-gía), los cuales
c h o c a n c o n t r a l a superficie de las
sustancias; si tie-nen suficien te
energía, serán ca-paces de liberar a
los electronesde valencia del
material y, porconsecuencia,
p r o v o c a r á n e x c e - sos y déficit de
cargas.El
efecto fotovoltaico se explotap a r a
g e n e r a r e l e c t r i c i d a d , m e - diante
el uso de celdas so lares fo-tovoltaicas.
Para ello, se necesitam o n t a r u n a
g r a n c a n t i d a d d e p a - neles solares,
donde las celdas vie-nen de
fábrica en grupos dispues-tos en
serie/paralelo para generargrandes
cantidades de voltaje
y corriente.Actualmente ya existen
subesta-ciones piloto, en las que se
genera
Capítulo 1
9
Fig. 13 Fig. 14
electricidad a partir de la
energíasolar que llega a la Tierra
duranteel día. Para su consumo
durante lanoche, parte de esta
energía es al-m a c e n a d a e n
a c u m u l a d o r e s . Si se toma en
c u e n t a q u e e s m u y fácil conseguir
celdas solares, noh a b r á p r o b l e m a
alguno para, conuna de
al menos 10 x 10 cm, gene-rar
potenciales de hasta 1,5 volts
-v e r i f i c a b l e s m e d i a n t e
voltímetro-
que bien pueden alimentar a mo-
tores pequeños.
E
LECTRICIDADPOR MAGNETISMO
¿ H a n o t a d o l a c a p a c i d a d q u e tienen
algunas personas de orien- t a r s e a u n e n
lugares donde no hay puntos de
referencia claros?
Estac a p a c i d a d a l g o q u e p u e d e
e x p l i - carse: existe en la nariz un
depósitod e u n c o m p u e s t o b a s a d o
e n e l hierro, el cual tiene la misma
fun-ción de una brújula;
dicho depósi-to tiene conexiones
nerviosas alc e r e b r o , d e t a l m a n e r a
que la inte-racción de su
c a m p o c o n e l c a m - po magnético
de la Tierra, produ-ce
una cierta respuesta o estímuloque el
cerebro procesa, permitien-do la
orientación del individuo.
Esac a p a c i d a d e s t á c a s i p e r d i d a
e n los humanos, pero no en otros or-
ganismos como el atún, el delfín
yotros más, que la utilizan como me-
dio de orientación durante sus mi-
graciones masivas.El magnetismo es
una forma deenergía capaz de
atraer metales,gracias al campo de
fuerza quegenera. A su vez,
el campo mag-nético de un imán
está formadopor fotones, pero de
una frecuen-cia distinta a la de la
luz. Cuandoun alambre conductor
c r u z a p e r - pendicularmente
las líneas de fuer-z a m a g n é t i c a d e
u n imán, los fotones delc a m p o
o b l i g a n a l o s electrones de
d i c h o conductor a desplazar-se; de
esta forma, dadoque en uno de
sus extre-m o s s e p r o d u c e u n a c u -
m u l a m i e n t o d e e l e c t r o - nes y en el
otro un défi-c i t , s e o b t i e n e u n
c o n d u c t o r c o n un extremo positivo y
otro negat i -vo. Esto es a lo que se llama
“ m a g - netoelectricidad” (fig
ura 15).
Con este principio,
se construyengeneradores eléctricos
con cien-tos de espiras de alambre
que ro-dean un núcleo
f e r r o m a g n é t i c o . Todo se monta sobre
un eje girato-r i o , d e n t r o d e u n
c a m p o m a g n é t i - co intenso. Al girar, las
espiras dea l a m b r e c o r t a n c i e n t o s d e
veceslas líneas de fuerza
magnética;con esto se
obliga a los electronesde cada
una de las espiras a esta-blecer
u n a a c u m u l a c i ó n d e c a r - gas, la
cual se globaliza para final-mente
obtener magnitudes consi-
derables de voltaje y de
corrientea p r o v e c h a b l e s . Los
generadores eléctricos
losencontramos, por ejemplo, en
lasbicicletas, con el nombre de
“di-namos”. Cuando la rueda de la
bi-cicleta gira, la dinamo también
lohace y entonces genera
suficienteelectricidad para alimen
tar a unapequeña lámpara. En
los autos, elgenerador eléctrico se
llama
“al- ternador”
, debido a que
p r o d u c e electricidad alterna en vez
de di-recta; su estructura es práctica-
mente igual a la de cualquier ge-
nerador convencional, ya que
g i r a gracias al impulso que le
suministrae l p r o p i o m o t o r d e l a u t o .
La ener-gía producida por el
alternador seutiliza para recargar
al acumula-dor (pila secundaria) del
propiovehículo.Los generadores de
este tipo sonampliamente
utilizados en el cam-po de la
e l e c t r i c i d a d c o m e r c i a l . Para ello se
recurre a diferentesfuerzas que hacen
girar a los gene-radores, entre las que
se cuenta alvapor de agua, las presas,
las cen-trales nucleoeléctricas, etc.
Parac o m p r o b a r e s t a f o r m a d e
generarelectricidad, habrá que
conseguirun motor pequeño (como
los utili-zados en los juguetes); una
vez ob-tenido, se coloca en
sus terminalesde alimentación un
voltímetro enel rango más bajo; al
hacer girarmanualmente el eje del
motor, seobservará que el valor
leído por elvoltímetro aumenta
-lo cual indica l a p r e s e n c i a
d e u n a d i f e r e n c i a
d e potencial- (figura 16).C
ONCLUSIÓN
Queda claro, por las explicacio-nes
anteriores, que la electricidades un
fenómeno físico asociado acargas
eléctricas estáticas o enmovimiento;
por lo tanto, es unamanifestación
de la estructura ató-mica de la
materia.El hombre conoció la
electrici-dad por diversos
acontecimientos naturales como los
rayos y las pro-piedades del ámbar,
p e r o n o f u e sino hasta el siglo XIX
- c u a n d o y a e s t a b a n b i e n
s e n t a d a s l a s b a s e s de la
física clásica-
que surgió lac i e n c i a d e l a
electricidad y delmagnetismo, que
a la postre per-mitiría la
generación, aprovecha-miento y
distribución de esta fuen-t e d e
energía para beneficio de
lahumanidad.
Principios de Generación de la
Electricidad
10
Fig. 15 Fig. 17
E
s muy probable que
ésta sea laprimera vez que lee una
publi-cación de electrónica, es
porello que haremos un pequeño re-
sumen de lo que está ocurriendoen
la actualidad en materia
de“electrónica”.Ya sea que usted e
ncienda el te-levisor, escuche un CD,
hable porteléfono, utilice el cajero
automáti-co, navegue por Internet o
consul-te una base de datos
computari-zada, lo más probable
es que estéhaciendo uso de alguna
t e c n o l o - gía digital. Es por ello que
haremosu n b r e v e r e c u e n t o d e l
panoramatecnológico que se
avizora en elpresente y en el que,
d e u n a u o t r a forma, intervienen
sistemas y circui-tos digitales.
E
LIMPERIODELOSBITS
La tecnología digital no sólo
hap e r m i t i d o l a f a b r i c a c i ó n d e
nuevosaparatos de consumo que
o f r e c e n prestaciones inéditas, tal es el
casode los telev is ores con efe cto s
digi-tales, los reproductores de CD,
lasagendas y traductores de bolsillo
e incluso las nuevas
“mascotas vir- tuales”;
también ha modificadonuestra
p e r c e p c i ó n d e l m u n d o y de nosotros
mismos por el surgi-
miento de nuevos sistemas de co-
municación, de los que la red Inter-
net y la televisión por satélite
sonalgunos ejemplos.
E igualmente hap r o p i c i a d o u n a
r e v o l u c i ó n e n nuestros sistemas de
aprendizaje,lab ora les, fabr iles , d e
diagnósticoclínico y en numerosos
campos más, gracias a los
microp ro ce sa -dores. En
resumidas cuentas, la hu-m a n id a d n o e s
la misma ni piensai g u a l q u e h a c e
u n a g e n e r a c i ó n . Las sociedades
antiguas evolu-c i o n a b a n d e
manera muy lenta,en parte
porque no había mediosde
comunicación ágiles y,
porconsecuencia, no había
m u c h o contacto entre culturas
distintas.N o e n v a n o l a
i m a g i n a c i ó n p o p u - lar concibió
ta n t os m i t os y le ye n - das, pues los
pueblos sin comuni-c a c i o n e s s o n
c a m p o f é r t i l p a r a l a superstición.No
es el caso de este fin de siglo,que se
caracteriza por su dimen-sión
a escala del planeta y por
suscambios tan profundos y tan
rápi-dos. La tecnología, y
especialmen-te la electrónica,
es quizás la mues-
tra más perceptible de ese
mudarincesante que llega a
producir vér-tigo y desconfianza.
¿Quién, siendo adulto, no ha sentido
a l g u n a v e z r e c e l o p o r l o s nuevos sistemas
de entretenimien- t o c o m o
los videojuegos y el Tama- gotch i?
¿Quién no se ha impresionadop o r l a
capacidad de procesa-miento
de las computadoras?
¿Quién, especialmente si su área d e t r a b a j o
es la electrónica, está comp letam ente
seguro que no ne- cesita adaptarse y
asimilar nuevos conocimientos?
Algo es muy cierto de esta épo-ca:
el mundo se nos mueve, y mu-cho.
Ese es justamente uno de
losrasgos de lo que algunos especia-
listas llaman
“era digital”.V
ENTAJASDELATECNOLOGÍADIGITA
L
Si bien la tecnología digital no
had e s p l a z a d o
a la tecnología analó-gica, y no
sabemos si llegue a ha-cerlo, sí ha
mostrado una mayoreficiencia en
cuanto al tratamien-to de
señales y el almacenamientoy
procesamiento de información,lo
que a su vez ha dado origen
anuevos sistemas electrónicos
ynuevas prestaciones de los equi-pos.
Y es que un aparato que an-t e s
requería de una enorme
ycompleja circuitería analógica p
a-ra llevar a cabo cierto
p r o c e s o , ahora, con los recursos
digitales,n o s ó l o p u e d e i n c o r p o r a r
n o v e d o - sas funciones, sino también ser
sim-p l i f i c a d o e n s u c o n s t r u c c i ó n .
Ade-más, gracias a los circuitos de
con-v e r s i ó n a n a l ó g i c o / d i g i t a l y
digi-tal/analógico, la
electrónica de losbits ha invadido
de forma exitosaáreas que se
consideraban verda-
deros bastiones de las señales aná-
logas.
La tecnología
digital puede expresar sonido
s, imágenes y datos con sólo
dos
estados lógicos: ausencia y
presencia de voltaje, o unos y
ceros.
Esto permite manejar informa-ción
c o n u n g r a n m a r g e n d e s e g u - ridad,
pues un 1 y un 0 siempre se-rán 1 y 0,
mientras que los nivelesd e v o l t a j e d e
una señal análogapueden sufrir
d e g r a d a c i o n e s d u - rante los procesos
electrónicos, serinflue nciadas po r
ruidos
externos , sufrir pequeños errores en
el proce-s o d e a l m a c e n a j e y / o
r e c u p e r a - ción, etc. Y aunque las
señales di-gitales también
son suscep tib les delas mismas
alteraciones, es posiblea p l i c a r
poderosos métodos de de-tección
y corrección de erroresque
garantizan la fiabilidad de
lainformación grabada,
transmitida,p r o c e s a d a o
r e c u p e r a d a . Otras ventajas de la
tecnologíadigital
sobre la analógica son las si-
guientes: la posibilidad de compri-
mir los datos de manera muy efi-
ciente; la capacidad de
m e z c l a r múltiples señales en un solo
c a n a l sin que se interfieran entre sí; el
usod e r a z o n e s v a r i a b l e s d e d a t o s ;
etc.Por supuesto, al igual que
todosl o s a v a n c e s q u e s o n
profunda-mente innovadores, la
tecnologíadigital
es resultado de los desarro-llos en
otros campos: la construc-ción de
c i r c u i t o s i n t e g r a d o s d e b a - jo costo y mu
y alta complejidad;l a s n u e v a s t é c n i c a s d e
manejo dedatos numéricos, que
p e r m i t e n operaciones más eficientes
y sim-plifican procesos muy
complica-dos; la fabricación de
poderososm i c r o p r o c e s a d o r e s
c a p a c e s d e efectuar millones de
operacionespor segundo; y, en
general, de una
Capítulo 1
11
Un Vistazo a la Electrónica de
Hoy
Títulos que no encontrará en otro lado.
¡Pruebe Scribd GRATIS por 30 días para acceder a más de
125 millones de títulos sin anuncios ni interrupciones!
Comience La Prueba Gratis
Cancele en cualquier momento.

continua evolución en el
m a n e j o de señales digitales.
C
OMUNICACIONES
Ya sabemos que las comunica-
ciones electrónicas van muchomás
allá de una simple
c o n e x i ó n telefónica. Revisemos algunos
sis-t e m a s q u e y a s e e s t á n
e m p l e a n d o en nuestros días y que
posiblemen-te se vuelvan
elementos cotidianosen un futuro
cercano.
V i d e o c o n f e r e n c i a
No obstante que ya tiene másde
100 años de haber sido inventa-
do, el teléfono ha mostrado
p o c o s cambios significativos en sus princ
i-p i o s b á s i c o s d e o p e r a c i ó n ( d e h e -
cho, es posible utilizar un
aparatoantiguo en las modernas líneas
di-gitales). Sin embargo, desde
hacevarios
años se ha trabajado en sis-t e m a s
que permiten además ob-servar
en una
p e q u e ñ a p a n t a l l a a l interlocutor.Se
han hecho múltiples experi-mentos en
esa dirección, aunqueun obstáculo
m u y i m p o r t a n t e e s l a inversión
necesaria para
sustituir lost r a d i c i o n a l e s c a b l e s d e
cobre dela red telefónica, por un
tendidode fibra óptica que
permite un an-cho de banda muy
a m p l i o . C u a n - do sólo se maneja
una señal deaudio (y ni siquiera
de muy alta ca-lidad), es suficiente
el cableadotradicional, pero
c u a n d o s e r e - quiere enviar el
enorme flujo dedatos que implica la
transmisión deu n a i m a g e n
en movimiento, la pér-
dida de fidelidad en el trayecto
estal que la comunicación se
vuelveprácticamente imposible.A
pesar de esta limitante, a la fe-cha
se han realizado algunos ex-
perimentos que permiten la trans-
misión de imágenes de baja reso-
lución, utilizando las mismas
líneastelef óni cas y e l mismo
estándar dec o m u n i c a c i o n e s q u e
emplean mi-llones de teléfonos
alrededor delmundo.
Compañías tan importan-
tes como Casio, AT&T, LaboratoriosBell,
Matsushita y otras más, hanp r e s e n t a d o
prototipos funcionalesde sistemas
que son capaces detransmitir
igualmente voz e ima-gen. Por
supuesto, la imagen trans-
mitida es de muy baja resolución
ycon una frecuencia de
refresco deapenas unos cuantos
cuadros porsegundo, pero se
espera que, con-forme se desarrollen
las tecnolo-g í a s d e c o d i f i c a c i ó n y
de compre-sión de datos, su
calidad mejore.Hasta el momento
ningún siste-m a h a s i d o a c e p t a d o
por las gran-des compañías
telefónicas comoun estándar,
aunque ya está enuso una
alternativa muy promete-dora:
por medio de la red Internetes
posible enlazar dos o más com-
putadoras utilizando las líneas tele-
fónicas tradicionales, y entre
susmensajes intercambiados se pue-
de hacer una combinación de
au-dio y video comprimido, en
pe-queños
“ p a q u e t e s ”
q u e s e d e c o - difican en el sistema
receptor y sepresentan al
usuario como voz pro-veniente de la
tarjeta de sonido eimagen
expedida en el monitor.
Laventaja de esta innovación,
es quelas computadoras pueden
estarubicadas en puntos muy
distantesdel planeta, pero el costo
de la lla-mada no es de
larga distancia, si-no local, de la
m i s m a m a n e r a q u e los demás servicios
de Internet.
N o e s t á d e m á s r e c o r d a r o t r
o servicio moderno
que constituye u n a
a l t e r n a t i v a d e
c o m u n i c a c i ó n barata,
eficiente
e instantánea: el correo electr
ónico. Si
usted está c o n e c t a d o a I n t e r
n e t s a b e a q u é nos
referimos.Televisión vía satélite
Seguramente usted ha sido testi-g o
de la propagación de
antenasparabólicas que reciben
d i r e c t a - mente la señal de un
s a té l ite . En los años 60’s, en
plena carreraentre n o rteame rica nos y
soviéticospor la conquista del
e s p a c i o , c o - menzaron las primeras
transmisio-nes de televisión por satélite.
Alp r i n c i p i o , c o n e l l a n z a m i e n t o d e l
Early Bird
apenas se consiguió unflujo de 240
llamadas telefónicas si-multáneas
entre Europa y EstadosUnidos; sin
embargo, de entoncesa la fecha los
c i r c u i t o s d e m a n e j o de señal incluidos
en los satélites,h a n a v a n z a d o
a tal grado que unsatélite
moderno puede manejarcientos de
canales de TV y audio ala vez, al
tiempo que
transfieree n o r m e s c a n t i d a d e s d e d
a t o s d e - rivados de los flujos
de llamadas te-lefónicas.Conforme se
desarrolló todo unsistema de satélites
comerciales,las grandes compañías
televisoraspudieron vender
d i r e c t a m e n t e s u s señales a los usuarios.
Fue enton-c e s c u a n d o s e c o m e n z ó a
instalaren muchos hogares del
mundo lastradicionales antenas
parabólicasque toman la señal que
“ b a j a ”
dels a t é l i t e y l a e n t r e g a n a u n
receptorespecial que finalmente
r e c u p e r a las emisiones televisivas.
La desven-t a j a d e d i c h o s i s t e m a , e s q u e
se re-q u i e r e
una antena de grandes di-
mensiones y un enorme mecanis-mo
que permita cambiar su orien-tación
hacia tal o cual satélite.Ese sistema
de recepción de TVvía satélite ha
quedado obsoletogracias a las
técnicas digitales,q u e m e d i a n t e
u n a p o d e r o s a c o m - presión de
datos hacen posible latransmisión y
codificación de va-rios canales en
el mismo ancho deb a n d a d e d i c a d o
n o r m a l m e n t e a un solo canal. De
esta manera, esposible utilizar
una pequeña ante-n a o r i e n t a d a d e
manera perma-nente hacia
u n a m i s m a d i r e c c i ó n , desde donde
transmite su
señaluno o más satélites geoestacio
n a - rios. A este nuevo sistema se le co-
noce como DTH-TV (siglas de
Di- r e c t - t o - H o m e T V
o televisión direc-t a a l
hogar).Internet también ha sido
plan-teado como un recurso para
l a transmisión de programas televisi-v o s ,
aunque igualmente se ha to-pado
con la barrera del ajustadoancho
d e b a n d a d e l a s l í n e a s t e l e - fónicas
tradicionales; sin embar-go,
es posible que con la apariciónde
los llamados
C a b l e M o d e m s
(dispositivos que utilizan las líneasd e T V
p o r c a b l e p a r a e s t a b l e c e r enlaces
vía Internet) y el consi-g u i e n t e
a u m e n t o e n l a v e l o c i d a d de
transferencia de datos, la TVpor esta
red se convierta en algocotidiano.
Principios de Generación de la
Electricidad
12
C o m u n i c a c i ó n y localización
personal
La telefonía celular es un mediod e
comunicación que aparecióhace
pocos años y que ha tenidobuena
aceptación, y si bien lasemisiones
son analógicas, su tec-nología
depende en los centros decontrol de
sistemas digitales muycomplejos.
Además, se le han in-corporado
recursos digitales dee n c r i p t a c i ó n
d e c o n v e r s a c i o n e s para evitar que
personas ajenaspuedan interceptar
llamadas, asíc o m o
“llaves de seguridad”
quep e r m i t e n p r e c i s a r s i u n a
llamadae f e c t i v a m e n t e p r o v i e n e
d e u n cierto teléfono o si algún
“pirata”
está tratando de utilizar la línea
sind e r e c h o . U n a a d i c i ó n m á s , e s
elc á l c u l o a u t o m á t i c o d e
f a c t u r a - ción, por medio del cual el
usuariopuede ir controlando sus
consu-mos telefónicos.También han
surgido sistemasmasivos de
radiolocalización, losl l a m a d o s
b e e p e r
, los cuales pue-
den transmitir mensajes sin importare l
punto de la ciudad donde
s e encuentre el usuario. Para ello,
lascompañías proveedoras del servi-
cio poseen estaciones
radiales,que emiten en
todas direcciones elmensaje, pero
con una clave digi-tal
única para que sólo
pueda serdecodificada por
e l r e c e p t o r d e s t i - natario. Incluso, el
mismo mensajes e e n v í a e n f o r m a t o
digital yse despliega en una
pantallade cristal líquido
mediantecaracteres alfanuméricos.
Pero hay todavía un sistemade
localización personal nom u y
c o n o c i d o . ¿Ha observado en
algunos camiones repartidores la le-
yenda
“Protegido con sistema de loca
lización vía satélite”
?E s t a f o r m a d e u b i c a c i ó n s e b a s a e n
un pequeño aparatodenominado
GPS (Global Po- sitioning System
o Sistema de Posición Global)
, el cual reci-be las señales enviadas
portres o más satélites colocadose n
órbita estacionaria; mi-
diendo de forma muy
precisael tiempo que tarda cada
s e - ñal en llegar, es posible deter-
minar la ubicación del camión
(locual se logra con un margen
d e error de pocos metros); para
llevara cabo este cálculo,
los GPS nece-sitan forzosamente de
una compu-tadora que mide los
r e t a r d o s d e las señales de los satélites,
realiza lat r i a n g u l a c i ó n d e s e ñ a l e s y
localizac o n e x a c t i t u d e l p u n t o d e l
g l o b o terrestre en que se
encuentra.Este método también ha
revolu-cionado los sistemas de
orienta-c i ó n e n l a n a v e g a c i ó n
marítima yaérea, pues permiten a
los capita-nes de barco y
a los pilotos consul-tar en tiempo
real la posición delbarco o la nave
a través de unacomputadora a
b o r d o q u e r e c i b e las señales del GPS.
A
U D I O Y V I D E O
Esta es una
áreadonde los cambios sonpercibid
os muy rápi-damente por el públi-
co consumidor y por elespecialista
electróni - c o , y p r o b a b l e m e n t e es la
que más influyeen nuestros h ábit os
deentretenimiento. Ense-g u i d a
haremos refe-rencia a algunos
d e sus principales avan-ces.
El DVD
Recientemente entró al merca-d o
de consumo y de computaciónun
nuevo sistema de almacena-
miento de información que segu-
ramente va a reemplazar a las cin-
tas de video y al CD
convencional:nos referimos al
formato de audio yvideo digital
c o n o c i d o c o m o D V D o disco versátil
digital.Estos discos tienen un
aspectom u y s i m i l a r a l d e u n C D
común; dehecho, su tecnología de
f a b r i c a - ción es similar, con la
salvedad deq u e p u e d e n
almacenar una canti-
dad de datos seis veces mayor a
lade un disco de audio digital
debi-do a que es menor el tamaño
d e los
pits
de información (figura 1); ya u n e s a
c a p a c i d a d p o d r í a l l e g a r a ser hasta
más de 20 veces superiora la que
alcanza un CD, gracias aun sistema
de grabación por ca-
pas (figura 2).Esto hace que el DVD se
convier-t a e n u n m e d i o d e
a l m a c e n a m i e n - to ideal para video
digitalizado,con la ventaja de que
proporcio-na
m e j o r c a l i d a d d e i m a g e n q u e las
tradicionales cintas magnéti-cas, y
que además ofrece las ven-tajas del
medio óptico: su nulo des-gaste y la
posibilidad de añadirdatos de
control y de detección ycorrección
de errores en la lectura.
La televisión
de alta definición
A u n q u e y a t i e n e m á s d e 5 0 años,
el formato de televisión NTSCsigue
rigiendo la transmisión y re-cepción de
señales televisivas en
Capítulo 1
13
Fig. 1Fig. 2
la mayor parte del mundo.Este
f o r m a t o f u e d i s e ñ a d o a f i n a - les de
los años 40´s, y aunque gra-
dualmente se le han añadido cier-
tas innovaciones (como la inclu-
sión del color o del audio en esté-
reo), en un aspecto tan
importantecomo la resolución de
imagen noha habido mejoras. Dicho
formatopuede manejar un máximo
d e a l - rededor de 350 líneas
horizontales,l o c u a l q u e d a m u y p o r
debajo delmanejo de video en
c o m p u t a d o - ras personales, donde
las imáge-nes son de 600, 700 o más de
1000líneas de resolución horizontal.Y a
hace más de diez años queen Europa,
Japón y Estados Unidoss e h a n
p l a n t e a d o n u e v o s f o r m a t o s de
televisión de alta definición in-c l u s o ,
e n A r g e n t i n a , h a c e u n o s meses
hemos asistido a la primeratrasmisión en
HDTV realizada por elcanal 13 de Bs. As.
Sin embargo, elp r o b l e m a d e s u
estandarización esque requieren un
tipo de televisorespecial para
dichos formatos, ylos millones de
aparatos que yaexisten son
incompa tib les con los nuevos sistemas.
No obstante, des-p u é s d e a ñ o s d e
investigación ydiscusiones,
finalmente en 1997seaprobó en
Estados Unidos un nue-vo
e s t á n d a r q u e o f r e c e u n a r e s o l u - ción
horizontal superior a las mil lí-nea s , lo
cual permite el despliegued e
imágenes con calidad equiva-
lente a la de una película de
3 5 mm.P a r a c o n s e g u i r e s t e i m p r e s i o n a n
-te incremento en la resolución
sinq u e s e d i s p a r e e l
a n c h o d e b a n d a requerido, se
necesita forzosamen-t e d e l p r o c e s o
d i g i t a l d e i m á g e - nes, las cuales, una
vez converti-d a s e n 1 ’ s y 0 ’ s ,
pasan por
c o m p l e - jos métodos dec o m p r e s i ó n
dedatos que per-miten reducir
ela n c h o d e b a n - da de la señal
aa p r o x i m a d a - mente una
sex-ta parte de sut a m a ñ o o r i g i -
n a l . Esta señal re-d u c i d a
p u e d e transmitirse utilizando el mismo
an-c h o d e b a n d a q u e n e c e s i t a u n
c a - nal de TV común, lo cual
es muyconveniente porque amplía la
fle-xibilidad en el manejo del
espectroelectromagnético (de por
sí yacercano al punto de
s a t u r a c i ó n ) . Una desventaja de dicho
siste-ma de televisión, es que es
incom-patible con los actuales
r e c e p t o - res PAL o NTSC; es decir, los televi-
sores actuales no podrán captar
lanueva señal,
c o m o s í o c u r r i ó c o n e l surgimiento de
la TV color, y los re-c e p t o r e s e n
blanco y negro pudie-ron seguir
funcionando normal-mente.
M é t o d o s d e
g r a b a c i ó n d e a u d i o d i g i t a l
A pesar de que el manejo
digitaldel audio no es novedoso (se
p o - pularizó en 1981, con el surgimien-t o
d e l d i s c o c o m p a c t o ) , h a s t a h a - ce
algunos años no existía un me-d i o
que fuera no solamente de lec-
tura, sino también de escritura.
Enl a a c t u a l i d a d e x i s t e n v a r i a s
opcio-nes a nivel de consumidor
para lagrabación de audio digital: el
DAT,el DCC y el Mini-Disc. Cada uno
d e estos sistemas funciona con princi-
p i o s p a r t i c u l a r e s y s o n i n c o m p a t i - bles
entre sí.E l D A T o c i n t a d e a u d i o d i g i t a l ,
esun sistema patentado por
Sonyque trabaja con base en un
t a m - bor giratorio similar al de una vi-
deograbadora; puede
a l m a c e n a r una señal estereofónica
de audiomuestreada con una
precisión de16 bits y una frecuencia
de 48kHz,g a r a n t i z a n d o u n a b u e n a
capturade toda la gama dinámica
a u d i - ble por el ser humano.
Este sistemaf u e e l p r i m e r o q u e
ofreció al públi-co consumidor la
posibilidad degrabar audio en
f o r m a t o d i g i t a l ; no obstante sus
ventajas, no tuvom u c h a
a c e p t a c i ó n , e x c e p t o e n los
estudios de grabación y en
las radiotransmisoras.El D CC
es también un sistema dec i n t a ,
aunque trabaja con base
encabezas múltiples que graban los
tracks
d e m a n e r a p a r a l e l a ( f i g u r a 3). Este
sistema es una patente dePhilips y
tiene la ventaja de que ela p a r a t o , a
pesar de grabar y re-producir
cintas en formato
digital,es compatible
con los cassettes deaudio
a n a l ó g i c o s , q u e t a m b i é n e s una
patente de Philips de 1963.Con esto
se buscó que los consu-midores
tuvieran un incentivo adi-cional
para adquirir este nuevo for-mato,
a u n q u e h a s t a l a f e c h a s u s resultados
no son muy exitosos (sup r i n c i p a l p u n t o
d e v e n t a e s E u r o - p a ) . Finalmente, el
Mini-Disc, otra pa-t e n t e d e S o n y ,
trabaja por
mediosmagnetoópticos, lo que le
permitecombinar las ventajas del
discoc o m p a c t o y l a f l e x i b i l i d a d d e
lascintas en cuanto a su
c a p a c i d a d de grabación (figura
4). Este desa-rrollo parece ser el más
promete-dor de
los tres métodos de graba-ción de
audio digital a nivel consu-midor,
aunque con la próxima ge-neración
de DVD’s grabables, esposible que
no alcance su consoli-d a c i ó n .
Proceso digital de audio
Los fabricantes equipos de au-dio,
están incluyendo en sus dise-
ños sistemas que ofrecen novedo-
sas experiencias auditivas,
talesc o m o l a e m u l a c i ó n d e l
sonido en-
Principios de Generación de la
Electricidad
14
Fig. 3
volvente de una sala de concier-
tos, de un espacio abierto, de
unconcierto al aire libre, etc.Esta
r e p r o d u c c i ó n d e a m b i e n t e s sonoros es
posible gracias al pro-ceso d igita l de
señales, que identi-fican
las características fundamen-tales de
las distintas locaciones co-munes y,
por métodos lógicos, lose m u l a n p a r a
d a r a l e s p e c t a d o r l a impresión de
estar en un recintocompletamente
distinto a la salade su casa.Estos
aparatos incluyen
c o m p l e - jos procesadores que, a partir deu n a s e ñ
al original, pueden recrearlos ecos y
rebotes de sonid o qu e produ-cen ciertas
salas o sitios es-pecíficos ,
“ r o d e a n d o ”
al auditoriocon sonidos que le dan la
sensa-c i ó n d e e n c o n t r a s e e n d i c h a
loca-lidad.
P
ROCESAMIENTODEDATOS
No hay rama de la tecnologíaque
avance a un ritmo tan acele-
r a d o c o m o l a i n f o r m á t i c a , t a n t o en
sus aspectos de
hardware
co-m o d e
software
. A tal grado hanevolucionado
l a s c o m p u t a d o r a s en los últimos
años, que se estimaq u e l a p o t e n c i a
de cálculo
c o n - junta de todos los ordenadoresq u e c o n t r o l
aron la misión Apolo 11que llevó
por primera vez al hom-bre a la Luna
en 1969, es menospoderosa y versátil
que una com-p u t a d o r a m o d e r n a .
A n a l i c e m o s algunos puntos
relevantes de estat e c n o l o g í a .
M i c r o p r o c e s a d o r e s
Desde que se desarrollaron los pri-m e r o s
circuitos integrados en la dé-cada de
los 60´s, se vislumbró la po-
sibilidad de condensar
en una s olapastilla de silicio todos los
elemen-tos necesario s para efe ctuar
loscomplejos cálculos que se llevan
ac a b o e n u n a c o m p u t a d o r a ; s i n
e m - bargo, es posible que los investiga-
dores no imaginaran que se po- drían
incorporar cientos de miles
eincluso millones de elementos semi-
conductores en un
chip
d e a p e n a s algunos milímetros cuadra
dos.Los modernos microprocesado -
res de quintay sexta gene-ración de
la p l a t a f o r m a PC,
estánc o n s t i t u i d o s p o r m á s
d e c i n c o m i l l o - nes de tran -sistores
quet r a b a j a n a altísimas ve-
locidades, al-
c a n z a n d o 900MHz
d e f r e c u e n c i a de reloj. Tan sólo el
Pentium III deI n t e l i n c l u y e u n o s 1 0
millones detrans ist ore s y tr abaj a con
velocida-des que van de 300 a
800MHz, y yase anunciaron
frecuencias
todavíamayores.Otros desarrollos en
el campo d elos microprocesadores, es la
incor-p o r a c i ó n d e g r a n d e s
magnitudesde memoria caché de
r á p i d o a c - ceso para la ejecución
predictivade operaciones, la
inclusión demúltiples líneas de
ejecución quepermiten realizar más de
una ope-ración por ciclo de
reloj, la amplia-ción de los buses
de comunica-ción que permite la
adquisición oexpedición
de varios bytes a la vez,la inclusión
de las unidades de pun-to flotante en
l a m i s m a e s t r u c t u r a del
chip
, etc. De hecho, aproxima-damente
cada seis meses los fabri-
cantes de microprocesadores pre-
s e n t a n a l g u n a i n n o v a c i ó n q u e h a - ce
a sus dispositivos más poderososy
flexibles.E s t o h a p u e s t o a l a l c a n c e
decualquier usuario promedio
decomputadoras, una
c a p a c i d a d d e procesamiento de
datos que hastahace pocos años
estaba destina-da a grandes
empresas o universi-dades. Como un
d a t o i n t e r e s a n t e , le diremos que TRON,
una películade Disney filmada en la
s e g u n d a mitad de los 70´s, fue una de
las pri-meras cintas q ue in corpo ró
anima-c i o n e s e n c o m p u t a d o r a c o n
g r á f i - cos renderizados en tres
dimensio-nes. Pues b ien, en aqu ella
épocase requirió
toda la potencia de unacomputadora
C r a y d e 6 4 b i t s p a r a realizarlas; en la
actualidad, los vi-
deojuegos de la consola
Nintendo 64 incluyen un
m i c r o p r o c e s a d o r d e 64 bits de
Silicon Gra-phics
y pue-den generar animaciones de
mejorcalidad que las de obtenidas
enTRON y ni que hablar de las moder-
nas máquinas de 128 bits.
C a p a c i d a d
d e a l m a c e n a m i e n t o
d e d a t o s
Actualmente,
una computadoracon
m i c r o p r o c e s a d o r P e n t i u m , equipo
multimedia, disco duro demás de
un gigabyte, tarjeta defax-
m ó d e m , e t c . l l e g a a c o s t a r menos
de mil dólares. En cambio,hace
unos quince años tan sólo
undisco duro de 10 ó 20
megabytes(el 1% de la capacidad
t í p i c a a c - tual), podía costar unos
$1.500.A l i g u a l q u e l a m a y o r í a d e c
om-ponentes de una
c o m p u t a d o r a , los discos duros han
experimenta-do una caída sensible en
sus pre-cios asociada a crecientes
mejo-ras tecnológicas; en este caso,
ha-blamos de un extraordinario incre-
mento en la capacidad de
a l m a - cenamiento, disminución de
lostiempos de acceso a los datos
yfiabilidad de la información. Ello
seh a c o n s e g u i d o g r a c i a s a
avancesen la tecnologías de
fabricaciónde los platos
magnéticos, de lascabezas de
lectura/escritura y
delos circuitos que codifican y
m a n e - jan la información.I n c l u s o , d e s d e
h a c e a l g u n o s años se
viene utilizando la tecnolo-g í a
magnetoóptica como alterna-
tiva para el almacenamiento
d e datos (figura 5). Y no hay que olvi-
dar que el CD-ROM (la misma tec-
Capítulo 1
15
Fig. 4
nología del disco compacto
d e audio digital, pero
aplicada a siste-m a s d e c ó m p u t o )
p or mu c h os años se mantuvo
como el mediopor excelencia para
la venta deprogramas multimedia,
debido as u a l t a c a p a c i d a d d e
a l m a c e n a - miento (hasta 640 MB de
informa-ción) y muy bajo costo.Es
más, pruebas de laboratorioe n l a s
que también se combinanlas
tecnologías óptica y magnéti-ca,
prometen multiplicar por unf a c t o r
de 10 la capacidad de al-
macenamiento, utilizando básica-
mente los mismos discos magnéti-cos;
al mismo tiempo, se están ex-
perimentando métodos para gra-
bar información en cristales foto-
sensibles e incluso para utilizar me-
morias tipo RAM como
principalm e d i o d e
a l m a c e n a m i e n t o d e d a - tos, con el
consiguiente aumentod e l a
v e l o c i d a d d e a c c e s o . Gracias a
estos avances, se cal-
cula que hacia principios del próxi-
mo siglo una computadora están-
dar podría contener decenas
ocientos de gigabytes de informa-
ción en dispositivos de tamañomuy
reducido.
Internet
Pocos temas han generado
tantaexpectativa como Internet,
aun en-tre el público que raramente
t r a b a - ja con una computadora; y es quel a r e d
m u n d i a l d e c o m p u t a d o r a s ofrece una
serie de servicios qued e f i n i t i v a m e n t e
han modificado
elconcepto de la comunicación. In
-ternet es una red mundial de com-
putadoras conectadas entre sí
pormedio de
líneas de rápido acceso,a
t r a v é s d e c o m u n i c a c i o n e s v í a s a - télite
o p o r s i m p l e s l í n e a s t e l e f ó n i - cas. Estos son
los servicios de Inter-n e t m á s u t i l i z a d o s , y
todos al costod e u n a l l a m a d a
telefónica local:
1) Correo electrónico.
Permite el in t e r c a m b i o d e i n f o r m a c i ó n
escrita (pu eden envia r se tamb ié n
i m á g e - nes, gráficos o cualquier otro
tipo d e a r c h i v o c o m p u t a c i o n a l ) d e
for- ma prácticamente instantánea y
a cualquier parte del mundo.
2) IRC.
P e r m i t e e n t r a r a g r u p o s virtuales de
conversación escrita,e n l o s q u e
navegadores de distin- tas partes del
planeta “se reúnen” para intercambiar
experiencias so- bre un tema específico;
lo que un usuario escribe en su
c o m p u t a d o - ra los otros lo reciben. A
estos servi- c i o s t a m b i é n s e l e s c o n o c e
como chats. El concepto también
ha evolucionado hacia la
conve rsa - ción directa como si fuera una
lla- mada telefónica (los llamados
In- ternet-phone) e incluso hacia
l a transmisión de la imagen de los
in- terlocutores.
3) La World Wide Web
( t e l a r a ñ a mundial). Es un
sistema basado en “ p á g i n a s “ , q u e n o
s o n o t r a c o s a que interfaces similares a
l a s q u e se utilizan en los programas
multi- m e d i a , e s d e c i r , p a n t a l l a s
c o n t e x - to, gráficos, sonidos, animación
y otros elementos de control
q u e s e utilizan
en los programas con inter- f a c e g r á f i c a . Y
al igual que en un progra-ma multimedia,
l a p a n t a l l a tiene textos e imágenes
sensibles q u e , a l c o l o c a r e l p u n t e r o d e l
ra- tón y hacer clic, permiten “saltar” d e
un punto a otro de la misma página o
hacia otra página.
La Web es la parte más exitosad e
Internet y la que de hecho
hapopularizado a esta red
mundiald e c o m p u t a d o r a s , d e b i d o
a s u manejo
extraordinariamente senci-llo.
Cualquier persona, aunque not e n g a
conocimientos de compu-tación,
p u e d e “ n a v e g a r ” en laWeb.
Además,
otra de sus ventajases que hay mill
ones de páginas entodo el mundo,
p u e s t a s p o r l a s e m - presas, por las
universidades y porp a r t i c u l a r e s , q u e
brindan accesogratuito a todo tipo
de informa-ción. De hecho, es muy
importanteque usted, ya sea
estudiante,hobista, técnico en
electrónica
oprofesional, vaya pensando en ad-
quirir una computadora (si no latiene)
y conectarse a Internet, si esq u e a ú n
n o l o h a h e c h o . A t r a v é s sus páginas
en la Web, los fabri-c a n t e s d e
e q u i p o s e l e c t r ó n i c o s brindan
mucha información gratui-ta y
sumamente valiosa; además,se
pueden intercambiar experien-
cias con otros usuarios de diferen-
t e s p a r t e s d e l m u n d o , e t c . Existen
otros servicios disponiblese n I n t e r n e t ,
c o m o g r u p o s d e d i s c u - sión, listas de
correo, transferenciade arch iv os de un
servidor haciac u a l q u i e r
c o m p u t a d o r a q u e l o s o - licite (FTP),
etc., pero sin
duda estosson los más empleados por
el usua-rio típico.
****************
Principios de Generación de la
Electricidad
Fig. 5

También podría gustarte