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EXPERIENCIA
Y JUICIO
INVESTIGACIONES ACERCA
DE LA GENEALOGÍA DE LA LÓGICA
R e d a c c ió n y e d ic i ó n d e L u d w ig L a n d g r eb e
C o n u n e p íl o g o d e L o t h a r E l e y
T raducción: J as Reuter
ISBN 968-58-2967-5
P R E F A C IO A L A E D IC IÓ N A L E M A N A
t a im p r e s ió n d e la p r e s e n te o b ra se re a lizó o r ig in a lm e n te p o co
d espués d e la m u e r te d e E d m u n d H u s s e r l e n e l a ñ o d e 1 9 3 8
en la e d ito r ia l A c a d e m ia d e P raga. I n m e d ia ta m e n te d esp u é s
d e su c o n c lu s ió n , e n la p r im a v e r a d e 1 9 3 9 , la e d ito r ia l f u e
d isu e lta d e b id o a la a n e x ió n d e C h e c o s lo v a q u ia , d e ta l m o d o
•lue la o b ra ya n o lleg ó a d is tr ib u ir s e e n las lib rería s. L a ed i-
i ió u c o m p le ta s e q u e d ó e n P raga y f u e d e s tr u id a d u r a n te la
g u erra , a e x c e p c ió n d e 2 0 0 e je m p la r e s q u e lo g ra ro n en v ia rse
a I ,a n d re s to d a v ía e n e l a ñ o 1 9 3 9 a la e d ito r ia l A l l e n & U n w in ,
v e n d ié n d o s e e n In g la te r r a y e n los E sta d o s U n id o s. S e sus·
t iló así la s itu a c ió n p a ra d ó jic a d e q u e e l lib r o f u e d ifu n d id o ,
c o m e n ta d o y c ita d o e n esos dos p aíses, a u n q u e e n e x te n s ió n
Iim ita d a , m ie n tr a s q u e p a ra e l c ir c u lo d e lecto re s d e la E u r o p a
i o u lin e n ta l se m a n tu v o p r á c tic a m e n te d e sc o n o c id o . D e a h i
la n ec e sid a d d e im p r im ir la n u e v a m e n te e n s u fo r m a o rig in a l
p o r m é to d o fo to m e c á n ic o , p a ra q u e esta o b ra , a p a rec id a p r o
p ia m e n te h a ce ya o c h o a ñ o s, tu v ie s e fin a lm e n te acceso a la
lu z p ú b lic a .
S u re d a c c ió n y p u b lic a c ió n se basó e n u n a s o lic itu d d e
E d m u n d H u s s e r l, q u i e n s ig u ió d e cerca h a sta e l ú ltim o
m o m e n to e l a va n c e d e l tra b a jo . Y a n o tu v o la o p o r tu n id a d
de e sc rib ir u n p r ó lo g o c o m o lo h a b ía d ese a d o n i d e v e r im p r e
sa la o b ra . D e a q u í q u e fu e s e e l e d ito r q u i e n tu v o q u e a s u m ir
la tarea d e d e c ir lo n ec esa rio c o m o in tr o d u c c ió n .
E n s u Lógica formal y trascendental (1 9 2 9 ), H u s s e r l se h a b ía
p r o p u e s to e x p o n e r n o só lo e l s e n tid o in te r n o , la e s tru c tu ra
y c o n ju n c ió n d e to d o a q u e llo q u e hasta n u e s tr o s días se h a b ía
e s tu d ia d o e n m a te r ia d e p r o b le m a s ló g ico s e n e l s e n tid o m ás
a m p lio , s in o d e m o s tr a r ta m b ié n la n e c e s id a d d e u n a eluci-
6 Γ REFACIO
d a c ió n fe n o m e n o ló g ic a d e la p r o b le m á tic a lógica e n s u c o n
ju n to . U n a sec ció n p r in c ip a l d e las in v e stig a c io n e s a n a litico -
d e sc rip tiv a s q u e s ir v e n al o b je tiv o de u n a ta l fu n d a m e n ta c ió n
fe n o m e n o ló g ic a d e la lógica, es la q u e se o fre c e en la p r e s e n te
obra. L a Lógica formal y trascendental se c o n c ib ió co m o u n a
in tr o d u c c ió n g e n e ra l y de p r in c ip io a estos a nálisis p a r tic u
lares co n c reto s (p ro y e c ta d o s ya d esd e e n to n c e s); d esd e la apa
r ic ió n d e a q u e lla o b ra ha p a sa d o , s in e m b a rg o , u n lapso ta n
largo q u e estos análisis ya n o p u e d e n p re se n ta rse s e n c illa m e n te
co m o u n a c o n tin u a c ió n y ela b o ra ció n . M u c h o m e n o s si se
tie n e e n c u e n ta q u e los p ro g reso s rea liza d o s d esd e e n to n c e s
p o r H u s s e r l e n su s r e fle x io n e s siste m á tica s, h acen a parecer
bajo u n a n u e v a lu z m u c h o s d e los re su lta d o s de a q u e l lib ro .
E l p r e s e n te escrito tu v o q u e a d q u ir ir , p o r c o n s ig u ie n te , la
fo r m a d e u n a o b ra e n si in d e p e n d ie n te . P ara este f i n se le
a n te p u s o u n a d e ta lla d a in tr o d u c c ió n , q u e sirv e , p o r u n lado,
d e re fe re n c ia d e l s e n tid o d e to d o s estos análisis a la ú ltim a
fase d e l d esa rro llo d e l p e n s a m ie n to h u sse rlia n o , a lg u n o s d e
cu yo s resu lta d o s im p o r ta n te s se p u b lic a r o n en su ú ltim a obra
La crisis de las ciencias europeas y la fenomenología tras
cendental (P h ilo s o p h ia , v o l. I , 1 936); p o r e l o tro lado c o n sti
tu y e u n a sín te sis d e las ideas fu n d a m e n ta le s d e la Lógica for
mal y trascendental q u e r e s u lta n decisivas para c o m p r e n d e r
las bases d e los análisis p a rtic u la re s.
Se s o b r e e n tie n d e q u e c o n u n a ta l r e p e tic ió n d e a lg u n o s
p u n to s d e v ista d e la Lógica formal y trascendental e n e l m a rco
d e la in tr o d u c c ió n , n o se p u e d e p r e te n d e r d a r d e n u e v o u n a
re sp u e sta c o n v in c e n te y b r e v e a los p r o b le m a s d e p r in c ip io
d e la ló g ica fe n o m e n o ló g ic a . U n a in tr o d u c c ió n v e rd a d e ra
m e n te e x h a u s tiv a a las p e c u lia r id a d e s y a l s e n tid o d e esas cues
tio n e s r e q u ie r e la e x p o s ic ió n d e ta lla d a d e a q u e l lib ro , c u y o
e s tu d io n o se p u e d e s u s titu ir m e d ia n te u n a a p re ta d a sín tesis.
L a s p a r te s d e la in tr o d u c c ió n re fe rid a s a estas c u e stio n e s n o
h a n d e s e r v ir m ás q u e d e b r e v e in d ic a c ió n , p o r lo q u e s in d u d a
o frec e rá n , a l la d o d e o tro s pasajes, cierta s d ific u lta d e s a l lec to r
p o co fa m ilia riz a d o co n la fe n o m e n o lo g ía . S e r e c o m ie n d a a
este le c to r n o d e te n e rs e d e m a sia d o e n estos p á rra fo s d u r a n te
la p r im e r a lec tu ra , p a ra p a sa r c u a n to a n te s a los a nálisis par-
PREFACIO 7
E sta n u e v a e lu c id a c ió n d e l c o n ju n to to ta l d e la p r o b le m á
tic a ló g ic a r e q u ir ió u n a r e e la b o r a c ió n d e l p r o y e c to q u e h a b ía
y o p r e s e n ta d o ; n o só lo se p r o f u n d iz ó e l c o n te n id o d e su s a n á
lisis p a r tic u la r e s m e d ia n te s u r e fe r e n c ia a la y a p u b lic a d a
Lógica formal y trascendental, s in o q u e ta m b ié n se a m p lió
ese c o n te n id o . E s te s e g u n d o p r o y e c to d e la p r e s e n te o b ra ,
re d a c ta d o e n tr e 1 9 2 9 -1 9 3 0 , s u r g ió d e l s ig u ie n te m o d o : la base
era e l p r i m e r p r o y e c to (e la b o r a d o a n te s d e la r e d a c c ió n d e la
Lógica formal y trascendental), a l q u e e l p r o p io H u s s e r l h a b ía
a ñ a d id o a c o ta c io n e s y p á rra fo s c o m p le m e n ta r io s . E n p r im e r
lu g a r tu v ie r o n q u e to m a r s e e n c u e n ta éstos y ag regarse d esp u é s
o tro s m a n u s c r ito s a fin e s , casi to d o s d e lo s a ñ o s 1 9 1 9-1920.
M i ta re a c o n s is tió e n r e d a c ta r u n t e x t o u n ita r io , s is te m á tic o
y c o h e r e n te a p a r t ir d e ese m a te r ia l, to m a n d o e n c o n sid e ra c ió n
los lin c a m ie n to s p r in c ip a le s fija d o s e n la Lógica formal y tras
cendental. P u e s to q u e los m a n u s c r ito s te n ía n u n ca rá c ter
s u m a m e n te d iv e r s o —p o r u n la d o , e l p r i m e r p r o y e c to y a r e v i
sa d o p o r e l p r o p io H u s s e r l; p o r e l o tr o , los m a n u s c r ito s n u e v a
m e n te c o n s u lta d o s , p r o c e d e n te s d e v a r io s p e r io d o s y c o n carac
terístic a s d e r e d a c c ió n d ife r e n te s , q u e c o n te n ía n e n p a r le só lo
b rev e s a n á lisis esb o za d o s fr a g m e n ta r ia m e n te , y e n p a r te e s tu
d io s p a r tic u la r e s c o m p le to s , a u n q u e esc rito s s in la in te n c ió n
d e in c lu ir lo s e n u n c o n te x to m á s a m p lio —, n o só lo t u v e q u e
d a rles u n a u n i f o r m i d a d e stilís tic a y te r m in o ló g ic a p a ra lle v a r
los e n lo p o s ib le a u n m is m o n iv e l, s in o q u e a d e m á s h u b o q u e
e s c rib ir ta m b ié n los te x to s d e tr a n s ic ió n fa lta n te s , re a liza r la
d iv is ió n e n c a p ítu lo s y p a rá g ra fo s e in c lu ir los títu lo s co rres
p o n d ie n te s ; es m á s, e n m u c h o s casos e n q u e los a n á lisis a p en a s
era n e sb o za d o s e n los m a n u s c r ito s , m o s tr a n d o v e rd a d e ra s la g u
nas, h u b o n e c e s id a d d e c o m p le ta r lo fa lta n te . E l tra b a jo se
rea lizó d e ta l m o d o q u e m is in te r v e n c io n e s y agregados eran
d is c u tid o s p r im e r o o r a lm e n te c o n H u s s e r l, d e m a n e ra q u e
a u n a h í d o n d e e l te x to n o se p o d ía a p o y a r d ir e c ta m e n te e n el
te n o r d e los m a n u s c r ito s , n o c o n te n ía s in e m b a rg o n a d a q u e
n o p u d ie s e p o r lo m e n o s a p o ya rse e n las d e c la ra c io n e s orales
d e H u s s e r l y e n s u a p r o b a c ió n . T a m b i é n e ste s e g u n d o p ro y e c to
( c o n c lu id o e n 1 9 3 0 ) d e la p r e s e n te o b r a f u e a c o ta d o c o n o b ser
v a c io n e s p o r e l p r o p io H u s s e r l, c o n e l o b je to d e te n e r c u a n to
PREFACIO 9
p r im a , p r o c e d e d e l p r o p io H u s s e r l —n o h a y n a d a a h í q u e
h u b ie s e sid o agregado s im p le m e n te p o r el re d a c to r o q u e in c lu
yese y a su in te r p r e ta c ió n d e la fe n o m e n o lo g ía —, m ie n tr a s q u e ,
para la versión literaria, e l re d a c to r es q u ie n lle v a la re sp o n
sa b ilid a d .
L a s u g e r e n c ia p a ra e l ti tu l o Experiencia y juicio p ro c e d e
d e l e n c a b e za d o d e u n m a n u s c r ito d e 1 9 2 9 e n q u e se tra ta n
a lg u n a s c u e stio n e s fu n d a m e n ta le s d e la ló g ica fe n o m e n o ló g ic a .
L o s dos Anexos q u e a p a rec en a l fin a l o c u p a n u n a p o sic ió n
especial. S e tra ta d e u n a s im p le r e im p r e s ió n , a u n q u e e stilís
tic a m e n te lim a d a , d e m a n u s c r ito s o rig in a le s q u e c o n tie n e n
re fle x io n e s ela b o ra d a s in d e p e n d ie n te m e n te , p o r lo q u e n o se
h a b ría n p o d id o in c lu ir e n el g ru eso d e l te x to s in sa crificio
d e a lg u n a s p a r te s esen cia les d e s u c o n te n id o . N o p r e te n d e n ser
m e ro s a p é n d ic e s , s in o complementos esenciales a las p a rtes co
r r e s p o n d ie n te s d e l te x to . E l A n e x o I es d e 1 9 1 9 o 1 9 2 0 ; e l I I
es u n p a rá g ra fo d e l p ro y e c to d e ree la b o ra c ió n d e la S e x ta In v e s
tig a ció n L ó g ic a de 1913, q u e n o llegó a s e r c o n c lu id a n i p u
blicada.
Para te r m in a r d e b o e x p r e s a r m i m á s e fu s iv o a g ra d e c im ie n to
a to d o s a q u e llo s q u e c o n tr ib u y e r o n a lle v a r a ca b o esta p u b li
cación: a la S o c ie d a d d e E m e r g e n c ia d e la C ie n c ia A le m a n a
(Notgemeinschaft der Deutschen Wissenschaft) , q u e c o n s u
a y u d a p e r m itió d e 1 9 2 8 a 1 9 3 0 m i p a r tic ip a c ió n e n los tra b a jo s
d e H u s s e r l; a l C irc u lo F ilo s ó fic o d e P ra g a y a la F u n d a c ió n
R o c k e fe lle r , a c u y o p a tr o c in io d e b o a g ra d ecer la te r m in a c ió n
d e fin itiv a y la im p r e s ió n o r ig in a l; así c o m o a la e d ito r ia l
C loasen & G o v e rts, q u e se h a en ca rg a d o d e la r e im p r e s ió n
d e la o b ra . M e s ie n to s u m a m e n te o b lig a d o c o n e l d o c to r
E u g e n F in k , d e F r ib u r g o , p o r s u a se so ra m ie n to e n la v e rsió n
d e fin itiv a d e l te x t o y p a r tic u la r m e n te e n e l tra za d o d e la
In tr o d u c c ió n .
L udwig L andgrebe
12 INTRODUCCIÓN
$$ 2. L a d e te r m in a c ió n y p o s ic ió n p r e fe r e n te tra d ic io n a le s d e l
ju ic io p r e d ic a tiv o y su s p r o b le m a s
§ Ί. L o s n iv e le s d e l p r o b le m a d e la e v id e n c ia . L a e v id e n c ia
o b je tiv a c o m o c o n d ic ió n p r e v ia d e l p o s ib le ju z g a r e v i
d e n te
§ 5. E l retro ce so d e la e v id e ttç ia d e l ju ic io a la e v id e n c ia
o b je tiv a
a) E l m e r o ju z g a r c o m o m o d ific a c ió n in te n c io n a l d e l
ju z g a r e v id e n te
§ 6. L a e x p e r ie n c ia co m o e v id e n c ia d e o b je to s in d iv id u a le s.
T e o r ía d e la e x p e r ie n c ia p re -p re d ic a tiv a c o m o p r im e r a
p a r te d e la teo ría g e n é tic a d e l ju ic io
7. E l m u n d o c o m o te r r e n o u n iv e r s a l d e la creen cia p r e
d a d a p a ra to d a e x p e r ie n c ia d e o b je to s in d iv id u a le s
mismo modo como todo este cuarto de estudio, que está ahora
representado en el campo visual, existía ya para mí con todos
los objetos destacados mediante la percepción, juntamente con
el lado no visto del cuarto y sus cosas familiares con el sentido
de “cuarto de m i casa” en la calle familiar, calle en el lugaT
donde vivo, etcétera. T od o ente que nos afecta, nos afecta
así en el terreno del mundo, se nos da como algo que supues
tamente es y la actividad conocente, la actividad judicativa, se
propone comprobar si tal como se da y como de antemano
se supone que es, verdaderamente es y verdaderamente es algo
que es así y así. E l m u n d o , c o m o m u n d o q u e es, c o n s titu y e lo
p r e v ia m e n te d a d o , p a siv o y u n iv e r s a l, d e to d a a c tiv id a d j u d i
cativa, de todo interés teórico que se establezca. Y aunque la
peculiaridad del interés teórico, que opera consecuentemente,
es que se dirija en últim o término al conocimiento de la tota
lidad del ser, o sea aquí del mundo, ello es, sin embargo, algo
posterior. El mundo como totalidad está ya siempre pre-dado
pasivamente en la certeza, y genéticamente más originaria que
la orientación a su conocim iento como totalidad es la que se
dirige al ente particular, para conocerlo—sea que se haya hecho
dudoso en su ser o en su ser así y requiera un examen crítico
mediante la actividad conocente, sea que, aunque no dudoso
en su ser, exija una observación minuciosa para los fines de
una praxis.
§ 8. L a e s tr u c tu r a d e h o r iz o n te d e la e x p e r ie n c ia . E l típ ic o
p r e -c o n o c im ie n to [Vorbekanntheit] d e cada o b je to in d i
v id u a l d e la e x p e r ie n c ia
I II, E l m u n d o c o m o h o r iz o n te d e to d o s lo s s u s tr a to s d e j u i
c io p o s ib le s . E l c a rá c te r a si c o n d ic io n a d o d e la ló g ic a
tr a d ic io n a l c o m o ló g ic a d e l m u n d o
ι hiiiduiumto de sentido en la s c o n d i c i o n e s a q u e s e
Κ P V ld r n d a d ô n posible de l o s s u s tr a to s ú l t i m o s d e l
so m e te
ju z g a r .
§ lu. ta r e tr o c e s o a la e v id e n c ia d e la e x p e r ie n c ia c o m o r e
tro c e so a l m u n d o v i t a l [Lebenswelt]. D e s tr u c c ió n d e las
id e a liz a c io n e s q u e c u b r e n e l m u n d o v i t a l
§ IS. E l c o n c e p to g e n e r a l d e l ju ic io y d e l o b je to . E l ju ic io
c o m o c o n fir m a c ió n
a) El origen de la negación.
I’ero hay también otros modos en que las obstrucciones
pueden presentarse en el transcurso del cumplimiento de las
leudcncias: el interés perceptivo por el objeto puede per
sistir; sigue siendo contemplado, sigue dado de tal manera
que se lo puede contemplar. Pero en lugar del cumplimiento
d i las intenciones de expectativa se presenta una decepción.
Por ejemplo, obsérvese una esfera uniformemente roja; por
un tiempo el proceso perceptivo se produce de tal manera
que la captación se cumple armoniosamente. Pero después,
.d proseguir la percepción, se muestra poco a poco una sec
ción de la parte posterior antes invisible y frente al trazo
previo original, que reza “uniformemente rojo, regularmente
esférico”, surge la conciencia de lo otro, la cual decepciona
la expectativa: “no rojo, sino verde”, “no esférico, sino abo
llado”. Pero en todas las circunstancias se presupone aquí
una cierta medida de cumplimiento continuo, a fin de que
pueda mantenerse todavía la unidad de un proceso inten
cional. De modo correlativo, a lo largo del fluir de las cam
biantes manifestaciones tiene que conservarse una cierta
unidad del sentido objetivo. Sólo así tenemos, en el curso
de la experiencia y sus manifestaciones, la unanimidad de
una sola conciencia, una intencionalidad unitaria, que abarca
todas las fases y que aquí es la unidad de la conciencia per-
{Mi LA EXPERIENCIA PKE-PKEDICATIVA
\
15() Ι.Λ EXPERIENCIA PRE-PREDICATIVA
c) Relacionar y explicar
Es evidente que esta unidad misma no necesita llegar a
srr temática antes de que pueda empezar una contempla
ción relacionante; más bien actúa en mera pasividad como
lina afectación conjunta de los objetos pre-dados en una con
ciencia y permite así la transición sintética de uno al otro.
De acuerdo con esto tampoco debe entenderse la contem
plación relacionante, como si una mirada tuviese pri
mero que alcanzar la unidad; es decir, como si ésta tuviese
que ser aprehendida activamente como unidad, para que
sólo después, sobre su base, pueda iniciarse el relacionar
«orno una especie de explicación de esta unidad previamente
fundada. En principio, la explicación se distingue de este
relacionar debido a que en aquélla siempre se ocurre una
coincidencia parcial, por cuyo medio lo explicado se aprehen
de como perteneciente a lo explicando, como si estuviera en
él. Por el contrario, las determinaciones relaciónales se pre
sentan, es cierto, en los sustratos (el sustrato se manifiesta
como mayor o menor, etcétera), pero estas determinaciones
no se presentan con o en la unidad entre los dos miembros
de la relación, como deberían, si la contemplación relacio
nante debiera ser una explicación de la unidad. Las deter
minaciones relaciónales resultan más bien sobre la base de la
unidad pre-dada; ella misma no se hace temática, sino sólo
el objeto contemplado dentro de la relación. Decíamos que
170 Ι Α EXPERIENCIA PRE-PREDICATIVA
a) La determinación sucesiva
Pasemos ahora, ascendiendo poco a poco desde la forma
más sencilla “5 es p ”, a las más complejas. Primero somos
conducidos hacia aquellas que corresponden a la contempla
ción continua no ramificada, es decir, a la contemplación
que fue el tema del § 24 de la primera parte; también aquí
comenzamos por hacer una restricción, a saber, que sólo se
habrá de tratar de una explicación según momentos depen
dientes.
Habíamos obtenido la primera forma S es p, que a la vez
representa el tipo primigenio de la predicación, al concebir
la determinación como un acto que llegaba a su término
con su primer paso. Supongamos ahora que el movimiento
explicativo continúa, pasando de p a q, a r, etcétera. Como
se mostró, el sustrato S permanece asido y en la captación
de los explicados se enriquece progresivamente con p, q, r,
cuando cada uno de éstos no sólo es captado por sí solo, sino
que además lo es simultáneamente con los anteriores, con lo
cual entran también pasivamente en una superposición sinté
tica, unos debajo de otros, como pertenecientes a S. Si des
pués se llega a la determinación predicativa, ésta tiene natural
mente la misma estructura bimembre que mostramos arriba
con respecto a la determinación simple. La aprehensión
238 EL PENSAMIENTO PREDICATIVO
ó L o g ik , p. 118.
C a p ítu lo III
I
312 KL PENSAMIKNTO PREDICATIVO
cosas mismo” no es otra cosa que la idea del sentido del estado
de cosas enteramente lleno, de la opinión del estado de
cosas enteramente llena, de un sentido que por supuesto
es de segundo nivel ya que el estado de cosas mismo es una
objetividad de sentido.
f) Variación y alteración
§ 92. L a g r a d a c i ó n [Stufenbau] d e la s g e n e r a l i d a d e s p u r a s
y la o b t e n c i ó n d e lo s g é n e r o s ( r e g io n e s ) c o n c r e to s
s u p r e m o s m e d i a n t e v a r i a c i ó n d e id e a s
b) El juicio de totalidad
Por último debemos mencionar todavía una modificación
muy esencial del pensamiento universal originario, a saber,
el pensamiento de totalidad y el juicio de totalidad. Si for
mamos ante todo la colección: algún A y algún otro A, etcé
tera, y la determinamos además mediante la idea de que le
ha de pertenecer todo A en general, obtenemos el pensa
miento de la totalidad. “Todos los A son B” indica el juicio
plural de la totalidad, equivalente a “todo A de la totali
dad es B” — una complicación lógicamente superflua de la
idea simple: todo A es B.
c) La obtención de las posibilidades a priori en el
juicio universal de la fantasía
Si pasamos ahora a los juicios universales de la fantasía,
nos llamará de inmediato la atención la siguiente diferen
cia frente a los juicios universales en el ámbito de la reali
dad, de la realidad que originariamente nos da la experien
cia: en estos juicios la generalidad es una generalidad
empírico-inductiva y a ella le corresponde la necesidad “em
pírica” o presuntiva. Por eso hemos distinguido la generali
dad y necesidad empírica frente a la necesidad no presuntiva,
sino incondicionada, a priori y, conforme a ello, los juicios
universales empíricos y los universales a priori. Pero también
hay aquí un a priori correspondiente en la empirie y debe-
JU IC IO S EN E L MODO DEL "E N G ENERAL" 415
§ 98. Síntesis
(A los §§ 40 y 42)
ñ a ñ o d e la in d iv i d u a li d a d , d e la f a c tic id a d , de la diferencia en
la existencia. El más originario te n e r, o bien, a p r e h e n d e r un
c o n te n id o c o m o h e c h o y un contenido distinto como hecho dis
t i n to se realiza e n la a c tu a lid a d d e la p r e s e n ta c ió n o r ig in a r ia
y se realiza en la conciencia del presente originario del conte*
nido. Éste se halla en la conciencia en el modo del ahora, como
“contenido actual” y en este modo es individual y algo único
de este contenido; por lo menos el carácter primero y más radi
cal de la existencia individual se presenta en la forma del ser*
ahora. Un posible segundo carácter, el ser-aquí, ya lo presupone.
Aquí no vamos a abordar todavía este tema.
En los objetos inmanentes, a saber, los objetos de la sensa
ción, podemos estudiar cómo el ser-ahora se conecta con la exis
tencia individual, con la diferencia de los contenidos que apare
cen de nuevo y se van resolviendo unos en otros en el flujo de
la conciencia. El ser-ahora se conecta necesariamente y está
indisolublemente vinculado con la actualidad de la conciencia
originaria, que asienta el contenido respectivo; esta conciencia,
que asienta de modo actual, que como conciencia originaria
inmanente asienta eo ip s o de modo actual, asienta en forma
originaria una posición temporal del contenido, asienta el c o n
te n id o e n la fo r m a d e u n a p o s ic ió n te m p o r a l y ésta n o es el
modo del ahora. Pues el modo del ahora se transforma constan
temente de acuerdo con la transformación de la conciencia origi
nariamente presentadora en las retenciones, en la gradación o
el nivel continuamente diverso que “recién ha sido”; a través
de todas estas vivencias continuas de la conciencia para la con
ciencia de lo individual mismo como contenido que tiene su
posición temporal determinada, pero que la tiene en los modos
constantemente movibles de los pasados. La conciencia origi
naria asienta la posición temporal como un “ahora” y los pasa
dos son pasados del mismo contenido o, más bien, del mismo
individuo, que se llama contenido actual; d e a c u e r d o c o n su
fo r m a son pasados en cuanto ahoras transcurridos y d e a c u e r d o
c o n e l c o n te n id o son el mismo contenido que no es a h o ra , sino
que está en constante modificación. El ahora es un ahora a c tu a l
en la conciencia originaria y es un ahora m o d if ic a d o , pasado, en
la conciencia retencional. Y sin embargo, a través de todas estas
modificaciones sigue siendo el m is m o a h o r a en cuanto ahora del
mismo contenido, cambiando su situación relativa respecto de
la conciencia originaria continuamente nueva y que adopta a la
vez un modo siempre nuevo del pasado. Éste es algo que se
transforma sin cesar; la transformación avanza idealmente in in fi-
ANEXO I 425
(AI § 76)
dente que este peso se distribuye entre los seis casos posibles
y que estos casos son todos igualmente posibles, si la experiencia
previa no prefiere a ninguno de ellos, o sea, si estos casos, en
lo que toca a la fuerza motivadora de la experiencia, son total
mente simétricos o si a cada peso de uno le corresponde el
mismo peso de los otros. Si suponemos después una preferencia,
es decir, por ejemplo: 4 y sólo 4 caras presentan una figura, o
sea, 4 de los casos posibles tienen la determinación común de
que una figura queda arriba, resulta evidente que la suposición:
"una figura quedará arriba”, en tanto que abarca 4 de los casos
igualmente probables, recibe el cuádruple peso en comparación
con la probabilidad de la aparición de una cara determinada,
y que su peso guarda la relación de 4: 2 con la suposición con
traria: "una cara vacía quedará arriba”, la cual comprende
únicamente dos posibilidades.
En semejantes reflexiones, que habría que afinar y precisar
en forma conveniente, no se habla en ningún momento del
“espíritu” del hombre ni de los efectos que experimenta sobre
la base de la regularidad empírico-psicológica. Más bien simple
mente observamos lo dado, la peculiar relación de la motiva
ción, el carácter experimentable que adquiere la suposición
general mediante el peso de las experiencias anteriores y, exac
tamente igual que en el dominio de las relaciones entre ideas,
realizamos aquí una abstracción ideatoria, en la que contem
plamos con necesidad esencial el correspondiente principio de
las probabilidades. Toda afirmación de probabilidad, ya sea pura
mente simbólica o parcialmente intuitiva, queda justificada y
es una afirmación correcta de probabilidad, si se la puede medir
de acuerdo con la empirie originaria y auténtica·, si se puede
experimentar aquí la fuerza motivadora originaria de la situa
ción de cosas intuitiva, que le pertenece por esencia; si, por
tanto, la justificación está dada en el cumplimiento. Puesto que
se trata de relaciones de legalidad esencial, es posible formular
aquí un principio y podemos también decir: una afirmación
empírica se justifica, cuando se la puede fundar precisamente
por medio de un principio de esa especie, es decir, cuando el
principio garantiza la posibilidad ideal de su verificación.
EPÍLOGO
¡p o r L othar E ley ·
Æ Æ ■■■
G
/ \
e3 e4 e8 e„ ...
{Ex, E2, E3, E4, Eb, Ee, , . son los niveles del género G. Éste
puede ser enunciado de ellos, pero también puede ser enunciado
de {E3, Εχ, E4, E2i Ee, Eb, . . . } Lo constituido así es equivalente
con respecto a la extensión; designa nuevamente una abstracción,
que recibe el nombre de conjunto.
2) Husserl no sólo pregunta por una genealogía de la lógica
en el sentido de una construcción genética de la lógica. Según
él, la lógica es una “lógica del mundo” (p. 42). En efecto, una
construcción genética de la lógica pregunta ya dentro de un
determinado horizonte del entender, que a su vez ha de aclarar
se en sus orígenes.
Cuando hablamos de los objetos de la ciencia, que en cuanto
tal busca una verdad válida para todos, no son los objetos de
la experiencia, como se experimentan en forma pura y son
determinados en las acciones catégoriales sobre la base de una
experiencia pura, los que se expresan adecuadamente en las
proposiciones predicativas en cuanto estructuras terminadas
de esas acciones, (p. 46).
Las objetividades ideales y exactas de la lógica remiten, según
Husserl, a la “experiencia. . . mundano-vital”, “que todavía no
sabe nada de estas idealizaciones” p. 48). La genealogía de la
lógica es, en segundo término, una aclaración trascendental del
origen. Su principal negocio es elucidar por qué la lógica se ha
desarrollado como apofántica. Lorenzen no plantea esta cues
tión. Que la lógica tuviese y pudiese tener su inicio en el juicio
predicativo se funda en que el mundo es un “horizonte de todos
los sustratos de juicio posibles" (p. 41).
Conocer, obrar, . . . , todas las cogitationes presuponen ya el
mundo como algo comprensible de por sí; se manifiesta así una
464 EPÍLOGO
Colonia, 1972
INDICE
PRIMERA PARTE:
LA EXPERIENCIA PRE-PREDICATIVA
(RECEPTIVA)
SEGUNDA PARTE:
EL PENSAMIENTO PREDICATIVO Y LAS
OBJETIVIDADES DEL ENTENDIMIENTO
I. LA ESTRUCTURA GENERAL DE LA PREDICACIÓN Y LA GÉNESIS
DE LAS PRINCIPALES FORM AS CATEGORIALES
TERCERA PARTE:
EPÍLOGO