Elías Regules - Versos Criollos - Primera Parte PDF

VERSOS CRIOLLOS
(primera parte)
ELÍAS REGULES
Uruguay Educa
P o r t al edu cat iv o d e U r u g u ay
A d m i n is t r ac i ó n N a c i o n a l d e E d u c a c ió n P ú b l i c a
w w w . u ru g u ayedu ca. edu . u y
VERSOS CRIOLLOS – ELÍAS REGULES
RUMBO
N o hay l u z. U na so mb r a ya
ha b o r r ado el ho r i zo nt e,
y en l a cu c hil l a y e l mo nt e
l a no che du r miend o est á.
En v ano l a v ist a v a
b u scando e xt r año f u l g o r ,
q u e al mir ar en de r r edo r ,
t o do el espac io ap ag ado
par ec e u n mu ndo e nl u t ado
po r impl acab l e do l o r .
M o r al es, el pais ani t o

de l as co st as d el T o r ner o ,
v a en el l o mo de s u o v er o
camin ando al t r o t ecit o .
Ll ev a el r u mb o b ie n escr it o
en su ment e y en s u t ino ,
q u e hast a l a E st an cia del P ino ,
co ncl u sió n de su s j o r nadas,
hay d iez l eg u as ac o st adas
a l o l ar g o del ca mi no .
Y ent r e el mo nó t o no r u ido
del t r o t e l ent o y pesado ,
y el b ar u l l o del r ec ado
q u e se q u eja de o p r imido
y ent r e el al eg r e si l b ido
y l a mar c ha a co mp asad a
2
de l a co sco ja b o r d ada
q u e se ent r et ien e r o dando ,
él v a l a no che esc a r b ando
co n g o l pes d e su m ir ada.
P isa l o mas, cr u za el l l ano ,

pasa el ar r o yo y l a sier r a,
co mo ar r eg l an do l a t ier r a
co n l a pal ma de su mano .
Y es t an seg u r o b a q u eano
aq u el r esu el t o jinet e,
q u e, cu al si f u er a u n ju g u et e,
ab r as, s end as y p ic adas
par ec e q u e est ás at adas
al cab r est o d e su f l et e.
Sig u e el v iaje, y o l v idado

de est u di ar el d er r o t er o ,
piensa u n r at o , pl acent er o ,
en l a pr en da de su ag r ado .
U n pañu el o q u e l e ha d ado ,
l l ev a al cu el l o co mo seña
de su esp er an za r i su eña,
y co n f eb r ic ient e a nhel o
b esa ag it ado el p a ñu el o
co mo si f u ese a l a du eña.
Co r t a campo , b i en seg u r o
de no er r ar u na pu l g ada,
y l a g r amil l a apl a s t ada
g ime so b r e el su el o du r o .
N o demu est r e g r an apu r o
de d ar f in a su exc u r sió n,
y co n l a f ir me int e nció n
3
de pr o nt o enco nt r ar l a est an cia,

mat a el t iempo y l a dist an ci a
ent o nando u n per i có n.
En l a l ar g a t r av es í a
r eco r r e t o do el p as ado :
u n r ecu er do per f u mado ,
o t r o co n mel anco l í a;
y siempr e at ent o a su g u ía,
se v e pint a do en s u ceño
q u e l u cha co n f iel empeño
par a d ejar der r o t a das
l as g u er r il l as av an zad as
del ejér cit o del su e ño .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Y cu ando el so l des per t ab a
par a al u mb r ar el c amino ,
en es a Est an cia de l P ino
M o r al es des ensil l a b a.
P o co despu é s se se nt ab a
co n el mat e y l a ca l der a
dejan do g r u esa b aj er a
so b r e el l o mo del o v er o ,
co mo r ecu r so c er t e r o
de s ab ia hig ie ne c a mper a.
4
MI TAPERA
Ent r e l o s past o s t i r ada

co mo u na pr en da p er did a,
en el sil en cio e sco ndid a
co mo car ici a r o b ad a,
co mpl et ament e r o dea da
po r el car do y l a f l echil l a
q u e, co mo l ar g a g o l il l a,
v an b ajan do a l a l a der a,
est á u na t r ist e t ap er a
desc ansa ndo en l a cu chil l a
Al l í, en ese su el o , f u e
do nde m i r an cho s e al zab a,
do nde co nt ent o ju g ab a,
do nde a v iv ir emp e cé,
do nde cant an do en sil l é
mil v eces el ping o mío ,
en es as ho r a s de f r ío
en q u e l a mañ ana l l o r a
cu ando se mo ja l a au r o r a
co n el v apo r d el r o cío .
D o nde mi v i da p as ab a
ent r e g o ces v er da d er o s,
do nde en l o s año s pr imer o s
sat isf echo r et o z ab a,
do nde el o mb ú co nv er sab a
co n l a cal a ndr i a c a nt o r a,
5
do nde no che sedu c t o r a

cu idó el su eño d e mi cu na
co n u n b eso d e l a l u na
so b r e el t echo de t o t o r a.
D o nde r esu r g en v a l ient es,

mezcl a das co n l o s t er r o nes,
l as r o sad as il u sio n es
de mi s ho r as ino c e nt es;
do nde del ir io s so n r ient es
b r o t ar a mil l ar es v i,
do nde p al pit ar se n t í
l l enas de af ect o pr o f u ndo ,
co sas chi cas p ar a e l mu ndo
per o g r and es p ar a mí.
D o nde el a ir e per f u mado

est á de r isa s es cr it o ,
y do nd e en cad a p a st it o
hay u n r ecu er do cl av ado ;
t aper a q u e mi p asa do ,
co n co l o r es d e am a po l a,
ent u siasma do enar b o l a,
y q u e siempr e q u e l a mir o
dejo so b r e el l a u n su spir o
par a q u e no e st é t a n so l a.
6
DE «EL ENTENAO»
So y el cr io l l o amer icano
de est e ped azo de ciel o ,
so y el hijo de est e su el o ,
so y el al eg r e p ais a no .
So y el g au cho c am pecha no
de al ma no b l e y co r azó n,
q u e pasian do en r e do mó n,
echo p a at r ás y mu y ancho ,
v iv o f el iz en mi r a ncho
hecho de p aja y t er r ó n.
So y el de l a car a t o st ada
q u e haci endo so n a r el b ast o ,
v o y acar i ci ando el past o
y pasa ndo l a caña d a.
So y el de ju er t e mi r ada,
so y el du r o pa mo r ir ,
el co nden ado a v iv ir
ent r e sau ce s y t o t o r a,
so y el g au cho q u e no l l o r a
per o q u e sab e sent ir .
So y el r isu eño c ant o r

q u e a l a mú sic a es cu chando ,
v o y co n so nr is as c ant ando
l o más l indo y l o m ejo r .
So y t amb ién el pay ado r
del l ast imer o c iel it o
7
q u e el co mpás de u n est il it o ,
en ho r as n eg r as, si n cal ma,
saca u na pen a d el al ma
y l a t ir a al inf in it o .
So y el t ait a q u e r et r u ca
g ener o so y al t aner o ,
el q u e sal u da al pa mper o
co n el so mb r er o en l a nu ca,
el q u e pel iando se edu ca,
y apr ie nde a g o l pe y r ev és,
el per seg u ido del J u ez,
el ent enao d e est a t ier r a,
q u e es el pr im er o en l a g u er r a
pa ser ú l t imo des p u és.
8
LA CRIOLLITA
So y l a f r esca y l ind a po l l a
Soy la criolla
D e est e su el o cel e s t ial ,
Y o so y J u ana l a ch init a
Más bonita
Qu é pisó t ier r a Or i ent al .
So y el su spir o pr i mer o
y hechicero
Qu e l a Amér i ca ex hal ó ;
Y en u n b eso de l a au r o r a,
de su flora
P er f u mada na cí yo .
So y l a pr end a a car icia da

Por la mirada
D e amer i cano g al á n,
Qu e co n g ar b o q u e me aso mb r a
Verde alfombra
V a pisan do en su a l azán.
So y el ensu eño at r ev ido

Producido
P o r so nr isas del a mo r ,
Qu e hast a el ciel o , cu ando c ant a,
Le levanta
Las cu er das al pay ado r .
9
DE «LOS GAUCHITOS»
Ent r e cir cu l ar g u ir nal da

se de st aca el su el o ag r est e
y u n mant o de t u l cel est e
cu b r e l a v er de esm er al da.
D esde l a cu mb r e a l a f al da
co r r e u n hil o cr i st al ino ,
y el v al ient e t o r b el l ino
r o dando co n g ent il eza
r o mpe l a du r a m al eza
del t er r eno c ampes ino .
El ar r o yo de scu id a do
mo ja ju g ando l a o r il l a,
do nde b eb e el co r o nil l a
y el sar an dí co l o r a do .
Co mo co nci er t o so ñado
en l a sel v a v ir g in al ,
al eg r an el pa jo nal
l o s g r it o s del t er u ter o ,
l o s r edo b l es d el jil g u er o
y l as q u ejas del zo r zal .
D e inv isib l e su r t ido r

y en cu nit a p er f u mada,
al co r t ar u na mir a da
nace so nr ient e el a mo r .
T it ánico , se du ct o r ,
g ast a t ímido l eng u aje,
10
per o es de no b l e l i naje,
amo r del ir ant e y c i eg o ,
amo r de v i da, de f u eg o ,
co n r ib et es de s al v aje.
Esa e s l a t ier r a t endid a

desd e el U r u g u ay a l P l at a
q u e su b ander a de sat ada
o r g u l lo sa y at r ev id a.
Esa e s l a t ier r a q u er ida
co n car iño co l o sal ,
es l a t ier r a cel est i al
q u e ado r o co n f r en esí,
l a t ier r a en q u e yo nací
el l indo su el o o r ie nt al .
11
A ENRIQUE CASTRO
Con motivo de su viaje a París — 1886.
P o r más q u e l e hi c e dent r a das

co n el ping o so b r e el f r eno ,
po r más q u e me l e hice el g ü eno
en mu chas at r o pel l adas,
po r más q u e mi s p u ñal adas
t r at ar o n de ha cer l e est r ag o ,
po r más q u e l e pu s e hal ag o
en el mo do de d eci r l e,
no he po d ido d esc u b r ir l e
po r q u e se no s v a d el pag o .
U st é t endr á su s r a zo nes
de b a st ant e f u ndament o ,
pa ir a r eso l l ar el v ient o
q u e so pl a en o t r as nacio n es.
El po r q u é de su s a icio ne s
naid e deb e av er ig u ar l o ,
pu es, pu ede t al v ez l l ev ar l o
de eso s pa íses al e ncu ent r o ,
al g o q u e l e su ene a dent r o
y q u e no q u ier e mo st r ar l o .
Ansí, am ig o , yo r es pet o
su r iso l u ció n sig u r a
y, au nq u e l a co sa s ea du r a,
en l a cau s a no me met o .
12
P er o no me d ar á u n r et o
si l e l l eg o a d ecl ar ar
q u e es par a ha cer r edam ar
mu chas l ág r im as s ent idas,
dejar l a s co s as q u e r idas
del o t r o l ao de l a mar .
U st é q u e siempr e ha t enido
u n co r azó n b i en l a b r ao ,
u st é q u e ha r edo m o niao
sin est r o pi ar l o el sent ido ,
u st é q u e siempr e h a v iv ido
en el r an cho en q u e nac ió ,
u st é q u e b r av o pel ió
po r l a ho nr ad ez de su no mb r e
sab r á l o q u e cu est a al ho mb r e
dejar l e jo s l o q u e a mó
P o r eso , es ju er t e y t r ist azo

y al más du r o l e ha ce her id a,
el adió s de desp ed i da
al l ao del ú l t imo ab r azo .
P o r eso , u st é en es t e caso ,
co n su al ma no b l e y senc il l a,
ha de t ener co mo q u il l a
pa dir se d el U r u g uay,
v o l u nt á de ñan du b ay
co n cu ñas de co r o nil l a.
V aya no más am ar g ao ,
q u e es ju st o su des co nsu el o ,
a b u scar en o t r o su el o
l o q u e en est e no h a enco nt r ao .
P er o po ng a su cu id ado
13
dend e q u e emp iec e a v iaj ar

pa no l l eg ar a o l v i dar ,
al l á ent r e t ant o ma nat e,
al país do nde se u s a el mat e,
el po ncho y el chir ipá.
Ser á mu y l ind a l a U r o pa,

ser á mu y s ab ia su g ent e,
al l í ser á int el ig ent e
hast a el cu c hil l o y l a r o pa,
t endr á so mb r er o d e co pa,
t endr án l o q u e nai de hal l ó ,
v er án l o q u e naid e v io ,
ser á aq u el l o l inda est ampa,
per o es m ás l ind a l a P amp a
par a el q u e p ampa nació .
U st é, al l á en eso s mo ment o s
en q u e el sil en cio es g o b ier no ,
mat e su apar ent e i nv ier no
al so l de su s s ent imient o s;
y pa en du l zar l o s t o r ment o s
q u e l e dé su sit u ac ió n,
encier r esé en su g al pó n,
l ejo s de f r an ces es l er do s,
a chu par co n su s r ecu er do s
u n sab r o so cim ar r ó n.
Ricu er de sie mpr e est e su el o

q u e, au nq u e po b r e y desg r aci ao ,
es do n de u st é ha r espir ao
el air e q u e t ap a el ciel o
P o ng a t u it o su desv el o
y l a ju er za de su v ida,
14
en l a t ier r a pr ef er i da,
po r do nde q u i er a q u e ande,
q u e l a pat r ia es co sa g r an de
au nq u e l a v eamo s caí da.
V aya, apr iend a d e u na v ez

y car g u e b i en l as c ar r et as,
y hast a en l as m es mas mal et as
t r aig a cen ci a del f r ancés,
y v u el v asé pr o nt o , pu es
po r cu chil l as y v er t ient es
andan pid ien do in cl ement es
l o s cr io l l o s, nu est r o s her mano s,
mu cho s do t o r es pa isano s
y so b r e t o do , d ece nt es.
15
PARA PERICÓN
Cabal l ero .— Y o f u i mat r er o de l e y

q u e naid es me pu do hal l ar .
y ú nicam ent e t u s o jo s
me l l eg ar o n a ag ar r ar .
Señ o ri t a. — Si mis o jo s han pr end ido

a u n mat r er o t an p int o r
yo l o t endr é b ien s eg u r o
en el ce po de mi a mo r .
C. — Si D io s l l eg a a co no cer
el amo r de u na pai sana,
se v a a po ner c hir i pá
pa ser cu ñao d e t u her mana.
S. — D ejal o a D io s en el ci el o
q u e no s sir v a d e t e st ig o ,
mient r as h aya pais anit o s
co mo el q u e b ail a co nmig o .
C. — U na t ar de d e v er ano . . .
u n r anchit o y u n o mb ú . . .
u na cal andr ia cant ando . . .
y en el r an chit o . . . yo . . . y t ú .
S. — U na mañan a t empr ano . . .

t ú co n t u per r o y tu ping o . . .
16
yo t e al can zo u n mat e amar g o . . .

y t ú me b esás. . . ¡ Q u é l indo !
C. — Y a t eng o u n sau ce el eg ido

pa cr u z d e mi sepu l t u r a,
si no l l eg o a co ns e g u ir
ser du eño d e t u he r mo su r a.
S. — Si me l l eg ás a pr o b ar
q u e en t u s dicho s no ment ist es,
no se ha de co r t ar el sau ce
pa l o q u e v o s l o el eg ist es.
C. — Hay t ant o f u eg o en t u car a,

q u e cad a o jo es u n f o g ó n,
y cu ando m e en cu e nt r o cer ca
est o y co mo ch ich a r r ó n.
S. — M is o jo s no so n t an f u er t es
pa q u emar t e c ar ne y cu er o ;
más q u e mis o jo s t e q u eman
l as b eb id as del pu l per o .
S. — T u amo r es u n r eb enc azo

q u e me dejó b el l aq u iando ,
y aq u er enc iao e n t u pag o
ando al t r o t e y r el i nchan do .
S. — Si t ant o t e g u st a el pag o
y mi q u er en cia t e a g r ada,
q u e t e po ng a mar c a el cu r a,
y ent r ar ás en l a m anad a.
17
C. — Her mo sa v aq u i l l o ncit a,
l inda po t r anc a d iv i na;
pa est e m anc ar r ó n macet a
ser ás l a yeg u a ma d r ina.
S. — So n f l o r idas t u s pal ab r as
y mu y b u enas t u s r azo nes,
per o sab r á s q u e he r esu el t o
no hacer ca so a m a ncar r o nes.
C. — En l a hu er t a d e mi pe cho
semb r é de t u it o s t amaño s,
u nas cu ant as e sper anzas,
y nac ier o n d eseng a ño s.
S. — D e l o s hu ev o s de ñan dú
nu nca se han s ac a do g al l o s,
y aq u el q u e siemb r a esp er anz as
no ha d e r eco g er z apal l o s.
C. — Aq u í cl ar it o me v es
q u e po r t u amo r , co n l o cu r a,
est o y co mo par ejer o
mu y pasao de co m po st u r a.
S. — Sient o t u pade cimie nt o ,

y si e sper á s q u e t e q u ier a,
par a no des co mpo ner t e,
q u e t e po ng an en s al mu er a.
C. — En el jar d ín d e t u casa
u na l inda f l o r naci ó ,
18
y q u edó se ca de en v idia,
l a mañan a q u e t e v io .
S. — Si esa hist o r ia ha su ce dido

co mo l a co nt ás aq u í,
l a f l o r deb ió ser c i eg a
si t u v o env idia d e mí.
C. — El pu l per o se j u e a U r o pa,
el pat r ó n pa l a c iu dá,
y yo me v in e a t u c asa
pa mejo r f el ic id á.
S. — N o hay du da, p er o mi pa dr e
dice q u e no t e r ec i b a
q u e v o s no v enís p o r mí
sino po r co m er de ar r ib a.
C. — D io s t e co nser v e t an l inda,
g u ampit a de car a c o l ,
espu ma d e apo yo g o r do ,
f l o r cit a de mir a so l .
S. — F acha de t al a s in ho jas
naci do en al g ú n ca r dal ,
car o na du r a sin jer g as,
D io s t e g u ar de t an b ag u al .
C. — D ende q u e t e v i en el b a il e
me t enés r edo mo ni ao ,
po r q u e l a mir ad a t u ya
es co mo p ial de v o l cao .
19
S. — P o r q u e t e mir é u na v ez,
l l eg ast es a r e do mó n;
si yo t e v u el v o a mir ar ,
v as a q u ed ar man c ar r ó n.
20
UN MOZO... BIEN
U n jo v en de g r an h o no r
po r ser d e f amil ia. . . bi en ,
a l a est an cia D el E dén
f u e po r o r den de u n do ct o r ,
par a cu r ar se u n do l o r
q u e t enía en el f r o nt al .
¡Qu é mo zo t an c el e st ial !
¡t an del ic ado ! ¡t an pu r o !
¡q u é cr io l l o par a u n apu r o !
¡q u é siene s. . . par a u n b o zal !
Ll ev ab a cu at r o c aj o nes
co n su s t r ajes y su s co sas,
po l v o s, ag u as o l o r o sas
y per f u mado s j ab o nes,
cu ar ent a y t r es p a nt al o nes,
diez l ev it as y t amb ién
l l ev ab a par a el Edé n
u n sal v av idas s eg u r o .
¡Qu é cr io l l o par a u n apu r o !
¡có mo no !. . . si es u n mo zo . . . bi en .
En l a est an cia, al o t r o día

de l l eg ar aq u el b en dit o ,
l e mo st r ó u n b u en paisa nit o
el r eca do q u e t enía ;
y co n mu ch a al g ar ab ía
l e l l amó pet o . . . al pr et al ,
21
a l as c ar o nas. . . el f r ac
y al co jin il l o . . . f elpu do .
¡Qu é cu ar t a par a u n pel u do !
¡Qu é sien es p ar a u n b o zal !
Y en su char l a l a p eo nad a
decí a, mir ando al pu eb l er o ;
¡q u é b ag u al . . . pa u n ent r ev er o
el zaino de l a m an ada!
N o cae. . . l a l eña ca r g ada,
t e ju eg o do s mil a cien:
y él des co nf iado r e cién,
seño r es, dijo , e s pr eciso
q u e no me t o men p o r g u iso
po r q u e so y u n mo z o . . . bi en .
V io u na t r il l a y aso mb r ado
g r it ó . . . «Cu idado l as co c es
de t ant as b est ias f er o ces
q u e han pu est o en ese c er c ado ».
Le l l amó l ieb r e. . . a u n v enado
g r amil l a f u er t e. . . a u n t r ig al ,
pl aza d esi er t a. . . a u n co r r al
y a u n car pinc ho . . . b r av a f ier a.
¡Qu é f r ent e. . . par a t est er a!
¡Qu é sien es. . . p ar a u n b o zal !
P r esenc ió u na her mo sa hi er r a,
u na esq u il a y o t r as co sas,
y dijo : ¡so n ho r r o r o sas
l as pr áct i cas de e st a t ier r a!
T o do , l o q u e aq u í se enc ier r a
¿ Qu ién l o hab r á in v ent ado ? ¿ q u ién?
Ag it ada est á mi sie n,
22
jamás t ant o ho r r o r he v ist o .

¡Qu é cr io l l o , po r D io s! ¡Qu é Cr ist o !
co no cer á u n mo zo . . . bi en .
N o pu do co mer as a do
po r no enco nt r ar t enedo r ,
casi mu r ió de cal o r
po r no and ar de sa b r ig ado .
A u n b ail e q u e f u e inv it ado
cayó d e f r ac, mu y f o r mal ,
y u n pais ano mu y j o v ial
dijo : N o h a v eni do al nu do ,
del en pu er t a a ese co l u do ,
q u e l e v o y a ech ar u n pial .
P o r f in, b ast ant e a b u r r ido

dijo : Y a b ast a d e p enas,
est as f iest as no so n b u enas
par a u n ho mb r e b i en nac ido .
D o y t o do po r co ncl u ido
y sal g o de t o do est e Bel én,
me v o y a t o mar el t r en
y l l ev ar é en mi me mo r ia
est a po b r e y t r ist e hist o r ia
q u e l e pasó a u n m o zo . . . bi en .
23
PAYADA
X . — Y a est amo s en el camino ,

pr epar e sé co m pañ er o ,
aco mó de se l a v in c ha
y mo nt e su par ej er o ,
q u e l a v amo s a co r r er
co n empe ño y af i ci ó n,
y el q u e g ane h a d e meniar
mu cho r eb enq u e y t al ó n.
Z. — M e g u st ó l a co nv idad a,
y ya q u e pr o nt o s e st amo s,
do y po r he cha s l as par t idas
y l e g r it o ju er t e: v amo s.
Si su ping o es l ig er ó n
b ajel é no m ás l a m ano ,
y cant em é l o q u e sepa
so b r e el g au cho a mer ic ano .
X . — N o se v a a d ir co n l as g an as,
pu es el g au cho , a mi ent end er ,
es el t ipo d e u na r aza
q u e no se d eb e per der .
Es el hijo de l o s ca mpo s,
q u e da pa n a l a ciu dá,
es el b r a zo q u e al pu eb l er o
l e dio pat r i a y l ib e r t á.
24
Z. — Y a se f l o r ió de masiao
en l a mil o ng a, a mi g azo ;
yo l e ped í l a pr es il l a,
y u st é me dio t o do el l azo ,
M e g anar á, pu es y a v eo
q u e t iene r ecu r so s f ijo s;
yo so y so l o co n. . . h er mano s
y u st é es co n. . . p a d re y co n hi jo s.
X . — N o so y co mpa dr e; s e eng aña,

q u e en est o no ha y co mpadr ad a,
y l a ju eg o po r q u e t eng o
l a g u it ar r a b ien t e mpl ada.
Cada cu al t iene su g r acia
en est e mu ndo p ai sano ;
yo en el c ant o so y u n t ait a,
y u st é es p a. . . bo . . . l i ar b aq u iano .
Z. — N o t an pav o co mo u st é
se imag ina, ño M at eo ;
mir e q u e ha y mu ch as mar cas
en el g anao de u n r o deo .
T al v ez l o s cant o s se pas an
co n cant o r es mu y f il o so s;
mis v er so s so n de s ab r ido s,
l o s su yo s so n so s. . . pecho so s.
X . — M is v er so s no so n t an zo nzo s
co mo u st é. . . se l o f ig u r a;
par ec e q u e mi r eca o
l e apr et ó l a mat ad u r a.
Y si se t ien e po r g u apo
pa t r enzar se m ano a mano ,
25
t iempl e y c ant e l o q u e g u st e
so b r e el amo r del c r ist iano .
Z. — El amo r es u n su spir o
q u e v a a per der se en l a na da,
es el v ient it o y l a l u z
de u na l ind a ma dr u g ada.
Es o l o r cit o de f l o r es
q u e a u no l o deja a l mar iao ,
y est á zo n za zo de v er as
el cr ist iano enamo r ao .
X . — D ecl ar o q u e m e g u st ó
su r il ació n so b er a na,
co r t it a, per o de ju er za
co mo cl av o de pic a na;
y si l e so b r a en co r dao ,
dé g r a cia s a l a r eu nió n,
q u e ha es cu cha do l a pay ada
co n dem asi ad a at e nció n.
26
DESPEDIDA
Y o t amb ién pu edo t ener

de af e ct o s el al ma l l ena,
q u e do nde v iv e u n a pena
pu ede b r o t ar u n pl acer .
P u es en t o do , hay, a mi v er ,
du l zu r a co n espl en do r :
el t ig r e t iene su a mo r ,
su car iño l a p al o ma,
l a r o sa b r in da su a r o ma,
y hast a el car do t ie ne f l o r .
T u v o z, al decir ca nt ando
l o q u e t u pecho cu lt iv a,
es u na v o z q u e c au t iv a
y dej a el al ma pen ando .
P er o yo , q u e v o y s emb r ando
el do l o r q u e r eco g í
no q u ier o pag ar t e a t i
co n l o q u e pu edo o f r ecer t e,
no q u ier o enl u t ar tu su er t e,
co n l as pen as q u e hay en mí
T ú er es el car iño t i er no ,
yo , l a q u eja l ast im er a;
t ú , l a al eg r e pr ima v er a,
yo r epr es ent o el in v ier no .
T ú er es el del ir io e t er no
de l as dic has enc a nt adas;
27
yo , l as co ng o ja s l l o r adas
co n l ág r imas ino c e nt es,
y do s co sas dif er en t es
deb en est ar se par a das.
T ú er es el l u cer o h er mo so
q u e en l a mañ anit a aso ma,
enamo r an do l a l o ma
co n su r ayo c ar iño so .
Er es el á ng el di cho so
q u e me v iene a se d u cir :
per o l o deb o d ecir
a t u cant o enamo r ado :
ya he su f r ido dem a siado ,
q u ier o t r anq u il o mo r ir .
28
EL VIEJO PAREDES
De «El Entenao» — Relación del pechador.
Y pa al eg r ar l a r eu nió n,
co n el per mi so de u st edes,
v o y a co nt ar l e l a h ist o r ia
del v iejo T o má s P a r edes.
Ho mb r e r i co po r d emás
y de f o r t u na cer r a da,
co n o cho r o d eo s d e v aca s
y mu cha pl at a ent e r r ada.
Cu ando t enía q u e car ni ar

su s v acas no est ab an g ü enas,
y pa co m er c ar ne g o r da
v o l t iab a v acas ajen as.
Co n l as car nes h ac ía ch ar q u e
pa v end ér sel o al p u l per o ,
y él se co mía l a s p ezu ñas
co n l as g ar r it a s de l cu er o .
U na o casió n env it ó
pa u na g r an de co m il o na,
y pr esent ó al asa d o r
do s pe dazo s de car o na.
29
Cu ando est ab a r esf r iao ,

po r no t ener mu ch o g ast o ,
se l impi ab a co n l a jer g a
o se ar r a st r ab a po el past o .
U sab a el ag u a s al o b r e
pa no g ast ar en sal mu er a,
y l l ev ab a su s apu n t es
en u nas ho j as d e h ig u er a.
P it ab a pio l a p ica d a,
hací a v ino co n t o m at e
y en u no s b o t ines v iejo s
er a q u e t o mab a m a t e.
Co n cer d a y l an a d e o v eja
hací a c ab r est o s y l azo s
y and ab a en c ab al l o her r ao
pa no g ast ar l e. . . l o s v aso s.
M o nt ab a co n u na s il l a
pa co ns er v ar el est r ib o ,
y u na v ez per dió u n diner o
pa no ent r eg ar . . . e l r ecib o .
Y al f inal , en u n ar r o yo ,
co mo no q u er ía da r nada,
pa no d ar . . . u n g r it o f u er t e
l o l l ev ó l a co r r ent ada.
30
AL GAUCHO SIERRA
Amig azo : ya h e mi r ao
l a v er sad a pist o nu da
q u e u st é, co n ju er z a mo r r u da,
en «El P ep ino » ha l ar g ao
pa u n do t o r af icio nao
a l as co st u mb r es d e ac á,
q u e cu ando t empl a o est á
se o l v ida de su s l et u r as
y cant a l a s av ent u r as
del ho mb r e co n ch ir ipá.
M u y po r demás he sent ido

q u e el do t o r est é o cu pao ,
co n u no q u e se ha enf er mao
de u n da ño q u e l e han met i do .
El do t o r l e ha pr o met ido
de q u e se l o v a a s acar ,
y ansin a l e h a he ch o t r ag ar
do s co yu nd as y u n so b eo ,
pa enl az ar el b i cho f eo
y en u n pet iso cinc har
P o r eso , me dijo al dir

pa ca sa del ap est a o :
co nt est al e a e se m ent ao ,
q u e yo no pu edo es cr eb ir .
D ecil e q u e al r e ceb ir
su diar io t an b ien escr it o ,
31
peg u é t amaño g r it o
po r su s déc imas de acer o ,
más f ina q u e p ar ej er o
y más cr io l l as q u e u n r anchit o .
D ecil e q u e e sa mo z ada
enemig a del g au c h aje,
no co no ce el pais a naje
de est a t i er r a desg r acia da.
Qu e se q u ed ar ía as o mb r ada
si v ies e al g au cho cu mpl ido ,
l indo , b iz ar r o , f o r nido ,
g ener o so y de co n c ienci a,
r edam ando i nt el ig enci a
hast a pa dar u n q u ejido .
D ecil e q u e e se g au chit o
q u e mo nt a el po t r o y l o do ma,
el q u e co r r e po r l a l o ma
y du er me en cu al q u ier b ajit o ,
el q u e l u chó b r av o al g r it o
de l ib er t ar l a N a ci ó n,
el q u e a g o l pes d e f acó n
co mpr ó el der echo a su cu er o ,
es más ho mb r e q u e el pu eb l er o ,
ha na cido m ás v ar ó n.
D ecil e q u e e se p ais ano

l l eno de ju er za y d e v ida,
es nu est r a r a za, cr ecid a
ent r e l o s past o s d e l l l ano .
D ecil e q u e e s nu es t r o her mano
co n o t r a r o pa v est i do ,
del q u e no s han di v idido
32
v anida des q u e f o r mamo s,

po r cu at r o l ib r o s q u e ho jeamo s
sin hab er l o s ent en dido .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
y el do t o r sal ió co r r iendo
pa ca sa del de sg r a ciao
q u e t iene u n daño ensar t ao
co n u n empu je t r e mendo .
Y mient r as v o y es c r ib iendo
est as l et r as q u e l e mando ,
él est ar á t ir o ne and o
co n mu chís imo t an t eo ,
pa v er si af l o ja el s o b eo
y sal e el daño b u f a ndo .
El p i o n d el d o to r
33
EN VIAJE
En el t r en de l a F r o nt er a
ib an d e v iaj e, so l it o s,
el ing l és G u il l er mo M o nis
y el g au cho M ar i an o P it o s.
Ser io el ing l és med it ab a

so b r e u n neg o cio a r r iesg a do ,
de g an ar v eint e m i l l ib r as,
po r pr est ar do s al Est ado .
El g au cho se ent r e t enía

en co nt empl ar l o s paisa jes
q u e aso man, l l eg a n y pas an
en l o s car r il er o s v i ajes.
Y ab u r r ido del sil e ncio

de su mu do co mp a ñer o ,
a l as se is ho r as l e dijo :
G ü enas t ar des, apa r cer o .
Co n mir a da d e b al azo
se mi dier o n l o s do s nenes,
y el ing l és, c asi en t r e dient es,
apena s r espo n dió : Bu enes.
— U st é, q u e ha de s er nac ió n
— sig u ió char l an do M ar iano —
34
sab r á po r q u é ese al amb r ao

l o han hec ho t an c hab ac ano .
Co n u no s po st es g r ando t es
y do s al a mb r es en yu nt a,
asu jet ao s en u n p a l o
b ien c er q u it a de l a pu nt a.
D e sig u r o q u e el p at r ó n
de est a est anc ia t a n ment ada
q u ier e q u e en c am po s ajeno s
eng o r de su an imal ada.
O t al v ez est e est a ncier o

es pu eb l er o inv er n ado r ,
y po r l er do y m at u r r ang o
l o pit ó el al amb r ad o r .
— N o siño r ; eses al amb r es

est án co l o ca do s b i en,
so n l o s hil es q u e s e l l ame:
t el eg r af e de l a t r en .
— N o me emb r o me, do n na ció n,

¿ y pa q u é t ant o t r ab ajo ?
si el t r en r ef al a m u y l indo
so b r e l o s f ier r o s d e ab ajo .
Y dispar a y s e asu j et a,
y v u el v e a sal ir ar mao ,
sin pr e cisar par a n ada
l o s al amb r es d el c o st ao .
35
— U st é amig u e, no co mpr end e,

el al amb r e e s po r hab l ar
e de cir : ché, pr epa r ase,
l a t r en l e v o y a l ar g ar .
— ¡Car ay!. . . ¡ a mí n o me pit a

si ya m e h ab ían co nt ao
q u e l o s nacio ne s c har l ab an
g r it ando en ese al a mb r ao .
U na v ez man dé u n peo ncit o

hast a el f o ndo d e l a est anc ia,
y yo me ju i a u na c u chil l a
a do s l eg u as de dis t ancia.
Y b ien ju nt it o al al amb r e
cu asi en l o s f ier r o s t r enzao ,
l e g r it é, co mo di ez v eces:
Cir ia co , ¿ me h as e scu chao ?
P er o el mu chac ho no o yó
ni pal ab r a ni b u f id o
y eso q u e se hab í a ensar t ao
u n al amb r e en cad a o ído .
Co nq u e ansin a v e, amig a zo ,
q u e su cu ent o es p u r a b o l a;
pensó e char l a de c o l u do ,
y yo l e co r t é l a co l a.
— D ejat é r e c ec ar ea r ,
g au chit i mo i co mp adr ó n,
36
o r ejes r e g al l e v iej e,
f ache r e chiv e r ab ó n.
— N o ar r u g u e q u e no hay q u ien pl anc he,

no cu el g u e, q u e no es c encer r o ,
mal acar a mal l amb ido ,
t u it o af eit ao a l o per r o — .
Y en ese m ismo mo ment o

l l eg ar o n a u na est a ció n,
do nde el ing l és mu y cal l ado ,
b ajó co n su b al i jó n .
— Adió s — l e dijo M ar iano —

no se me v a ya eno j ao ;
y si l e o cu r r e al g o g r av e,
hab l e po r el al amb r ao .
37
HORAS DULCES
Co n ar di ent e f ant a seo

aq u el dicho so do m ing o
Lau r o eng al an a su ping o
par a r i su eño pas eo .
Ll ev a u n b r il l ant e t r o f eo
de pr en das en su t o st ado
y co r o na su r e ca do
v est ido de o r o y de pl at a,
u n so b r epu est o esc ar l at a
de t er cio p el o b o r d ado .
Lu ce co n g r aci a y s o l t u r a
t r aje r u r al de p ais ano
q u e al camper o v et er ano
l e da v id a y g al anu r a.
Y al r eco r r er l a l l a nu r a
y al piso t ear l a cu c hil l a,
cu ando su f l et e am ar il l a,
par ec e el cr io l l it o Lau r o
u n el eg ant e cent au r o
eng ar z ado en l a g r amil l a.
V a co n r u mb o a l a mo r ada
de l a du eñ a d e su ment e,
l o q u e co n ansi a v e hement e
l l ev a en el al ma cl av ada.
Hac e el t r o t e l a jo r nada
y al ac er car se al r a nchit o ,
38
co mo q u ien g u ar da u n del it o ,
su spir a mu y f at ig a do
y ar r eg l a b i en su r eca do
en el ú l t imo b ajit o .
Ll eg a. La sen cil l a g ent e

de aq u el l a c asa en cant ad a
l o r ecib e ent u sias mada
co n ami st ad el o cu e nt e.
Lau r o no t a u na co r r ient e
q u e no pu ede do m i nar l a
y au nq u e r esu el v e o cu l t ar l a,
cu ando sal u da a l a r u eda,
hay u na m ano de s eda
q u e se est r eme ce a l t o car l a.
Co r r e u na b r is a de amo r
po r el air e de l a sa l a
q u e du l cement e r e sb al a
ent r e send as de r u b o r .
El acu er d a co n v ig o r
mat ar pu er il es so n r o jo s;
per o al t empl ar su s ar r o jo s
par a co nt ar q u e de l ir a,
l a pal ab r a s e r et ir a
y se av er g ü en zan l o s o jo s.
Así se ag it a u n mo ment o
l a pasió n co r r espo ndid a
y cr ec e y t o ma m ás v ida
y l u cha co n m ás al ient o .
V ence al f in el s en t imient o
co mo f o r ma de l o c u r a;
y en in st ant e de t e r nu r a,
39
co n f r ases t ib i as y po cas,
su r g en de aq u el l as do s b o c as
mil o f er t as de v ent u r a.
P o co despu é s, emb r iag ado

po r u na emo ció n e xt r aña
cr u za l a v er d e c am paña
el jinet e d el t o st ad o .
Sient e u n al g o del i cado
q u e a def inir l o no al canz a;
y co n r u da f a z av a nza
mient r as e sco nd e s il b ando
r ecu er do s q u e v an ju g ando
co n u na f r esc a esp er anz a.
40
A LOS REDACTORES DE EL FOGÓN

JULIÁN PERUJO Y CALISTO EL ÑATO
Co n g ener o s a at en ció n
y u na f inez a exq u i sit a
me pid en u na cu ar t it a
par a pr e nder l a al F o g ó n.
Esa h idal g a pet ició n
es u n r ecu r sit o al ñu do ,
pu es el empu je mo r r u do
de l a yu nt a d el ant er a
b ast a y so b r a do nd e q u ier a
par a s al ir de u n pe l u do .
U st edes q u e, en v i g o r pl eno ,
en mu cho pag o ha n co r r ido
y a l a r a ya s e han v enido
haci endo t emb l ar al f r eno .
U st edes q u e t iemp o b u eno
han d ado e n t o da o casió n
y q u e t ienen co n r azó n
f ama v ieja y pi st o nu da,
no nece sit an l a a y u da
de u n po t r anco b ar r ig ó n.
P er o , po r co r r espo nder
a t an ho nr o so pe di do
q u e deb e s er r e cib i do
co n espo nt án eo pl acer ,
me empe zar á a co mpo ner
41
po niendo cu ida do y t ino ;

y au nq u e el éx it o adiv ino ,
ya q u e el mo ment o me o b l ig a,
l ev ant ar é l a b ar r ig a
par a ent r ar en el c amino .
Lo q u e yo pu edo pi nt ar
co n de sl u cido s co l o r es
de l o s g ig ant es act o r es
q u e aq u í su pier o n b r il l ar ,
l o q u e co nv iene en señar
a l o s nac ido s de ay er ,
l o q u e se deb e o f r ecer ,
l o q u e se pu ede de cir ,
hay q u e s ab er l o se nt ir
par a l l eg ar l o a ent ender .
N adie l ev ant a al g au chaje

ent r e l a ciu d ad f l o r ida,
co mo b and er a at r ev ida
de pr o pag and a sal v aje.
Se ha ce co mo u n ho menaje
mer eci do y n at u r al
a l a l ey u niv er sal
q u e impo ne si n co ndic io nes
t ener v iv as af ec cio nes
po r el su el o nacio n al .
En el po ncho y en l a b o t a
y en el c int o y en l a espu el a,
no v a encer r ado u na es cu el a
de b ar b ar ie o de c haco t a.
V a el car iño del pa t r io t a,
v a u n r ecu er do per sist ent e
42
q u e, par a ho no r de l pr esent e,
l as g r and es pr en da s demu est r a
de u na r a za q u e es l a nu est r a,
v iv a, sensib l e y v al ient e.
Y o el o g io l a il u st r ació n
y a su s v ent aj as m e ampar o ,
co mo l o pr u eb an b ien cl ar o
mi v ida y mi pr o f e sió n.
P er o l a al t a per f ec ció n
q u e en l a cu l t u r a se enc ier r a,
no ha si do g r it o de g u er r a
par a m at ar en mi p echo
el g u st o f r anco y d er echo
po r l as co sa s d e mi t ier r a.
El v er dad er o ad el a nt o
co n l a po sit iv a cie ncia
deb e nu t r ir l a t end enci a
q u e da u n sent imi e nt o sant o .
Y si co n cr u el d ese ncant o
f al sa civ il iz ació n
pide su co nden ac ió n,
no hay q u e a pl au di r l a pr o eza
de al im ent ar l a c a b eza
mar chit an do el co r azó n.
Y a v en q u e no me l ast ima
el q u e co n g o l pe d e cl av o
me dig a «g au cho » al g ú n pav o
par a po nér seme en cima
Ll ev o t empl ada l a pr ima
y no me pi enso asu st ar ;
ya t er miné de ensi l l ar ,
43
t eng o l a r iend a en l a mano ;

q u e su ene el cl ar ín pais ano ,
y empe cemo s a ma r char .
44
POR ELLA
Ro zando el pec ho en l a ar en a
so b r e u n b ajo d il at ado ,
co r r e u n ar r o yo a s u st ado
co mo hu yendo de u na pena.
U na sil v est r e azu c ena
so nr iendo en el b o r de est á :
cant a en el mo nt e u n sab iá,
y l o s ceib o s, al dar f l o r es,
b añan su s l in do s c o l o r es
en su spir o s de ar a zá.
J u nt o a l a l o ma q ue b aja
po r l a pend ient e c er can a
hay u na v iv ien da h u mana
v est ida d e b ar r o y paja.
La env u el v e v er do s a f aja
de f r esco s sau co s e n f l o r ,
y en u n o mb ú pr o t ect o r
q u e no co nmu ev e e l pamper o
cu ent an l o s nido s de ho r ner o
du l ces hist o r ia s d e amo r .
V iv e en aq u el l a mo r ada
P edr o So sa, u n ca mpesino
de c hir ip á d e mer i no
y de m el ena r iza da .
En su est u dio sa m i r ada
y en su pr es enc ia i mpo nent e,
45
en su so nr is a el o c u ent e
y en su l eng u aje ch ist o so
se v e el t ipo ma jes t u o so
de u na r a za int el ig ent e.
P iensa sin r et r o c e der

dejar ca cho r r o s y c u ev a
po r q u e imper io so l o l l ev a
mu y l ejo s o t r o deb er .
Ent r e co ng o ja y pl acer
mir a al pi ng o q u e l o esper a,
t o ma el po ncho , sa l e af u er a,
y so st enien do u n c o mb at e
r ecib e el ú l t imo mat e
q u e l e da su co mp a ñer a.
Se apr o x ima l a par t ida

y el t ig r e de l a l l anu r a
sab e r o d ear de t er nu r a
su v ar o nil despe di da.
M o nt a co n el al ma her id a,
sig u e su r u mb o de r echo ;
y en el b a jo y el r e pecho ,
cu ando su c ar a l ev ant a,
mu est r a u n nu do en l a g ar g ant a
y u na esp er anz a en el pecho .
D espu és. . . co n l e al f r enesí

y u n ent u siasmo t r emendo
su ena el cl ar í n sa c u diendo
l o s campo s de S ar a ndí.
P edr o So sa f o r ma al l í,
co mo u n t it án at r o pel l a,
co nt r a el o pr eso r s e est r el l a
46
y al l ev ant ar se su b r azo
par ec e q u e su sab l azo
dijes e al t iv o : ¡P o r el l a!
M ir adl e. N o es el c hacal
q u e co nf iado en l a so r pr esa
esper a su f ácil pr e sa
t endido e n el pa jo nal .
Es el pa isano o r ien t al
q u e sent imient o s e ncier r a,
l l ev a su sang r e a l a g u er r a,
l u cha co n an sia in do mab l e
y co mpr a a g o l pes de s ab l e
l a l ib er t ad d e su t ier r a.
47
SIGA LA HUELLA
Ser ena no che de es t ío

so b r e l o s campo s g r av it a
y el f r esco c éspe d do r mit a
co n ar r u l l o s de r o c ío .
La l u na de su at av í o ,
t ir a jir o nes al su el o ;
y co mo inm enso pa ñu el o
de u n po l o al o t r o est ir ado
mu est r a su f o r r o est r el l ado
el neg r o po ncho de l ciel o .
En el l l ano y en l a l o ma
co n ad emán so ño l ient o
deja l a b r is a su al i ent o
l l eno de sil v est r e a r o ma.
P o r t o das par t es a so ma
u na cal ma i ndef in i da
y l a can ció n r epet i da
del t er u t er o r isu eño ,
su r g e co mo t ier no ensu eño
de l a c ampa ña do r mida.
Cu al mensaj er a s e cr et a,
q u e mar cha co n de sco nf ianz a,
mu ev e su s r u edas y av anz a
u na pesa da car r et a .
Su co r pu l encia d e at l et a
pide u n v ia je p au l at ino ,
48
y al pr o seg u ir su d est ino

so l it ar ia y l ent am e nt e
deja u na hu el l a pa t ent e
cu l eb r eando en el camino .
Aq u el l a mo l e se ag it a
so b r e pie dr as y t er r o nes
cu mpl iendo l as pr e cau cio ne s
q u e su masa ne ces i t a.
Sal v a u na zan ja m al dit a
co n v aiv én mu y c al cu l ado ,
ya se incl in a d e u n co st ado ,
ya se det ien e en l a b r echa,
y al f in, ent er a y d er ech a
r u eda en send er o t r il l ado .
Sal t a del ej e u n l ament o

co n pr et ensió n de g emido
y u n inv ar iab l e cr u jido
aco mpañ a al mo v i mient o .
Ret u mb a el so no r o acent o
del co ndu ct o r ma j ader o ;
y co mo f r ase de ac er o
q u e se int er po ne t i r ana
v a cimb r an do l a pi cana
so b r e el ho mb r o d el car r er o .
Ll eg a a u n p aso y b l andament e
co mo en t er r eno s e g u r o ,
sin at r o pel l o ni ap u r o
se de sl iza en l a p e ndient e.
Co r t a l a su av e co r r ient e
b añando a v ec es s u l echo ;
y u n b u en g r it o de pr o v echo ,
49
peg ado a l o s del a n t er o s

l ev ant a l o s per t ig u er o s
par a su b ir el r epec ho .
El mo nó t o no r u mor
de l a m ar ch a se ac ent ú a
y t r anq u il o co nt inú a
en el f l anco el d ir e ct o r .
Su al ar de d e t r o v ado r
q u eda pr o nt o des c u b ier t o ,
y f o r mu l ando u n co ncier t o
de al eg r í a y p esar e s
desp ar r ama su s ca nt ar es
en el me dio d el de sier t o .
Co r r en l as ho r a s c o r t ando
l a l o ng it u d de l a v i da
y b l anca f a ja t end i da
v a el ho r izo nt e pi n t ado .
Sal e el so l co n v o z de man do ;
y al des ped ir l a al b o r ada,
hace so l t ar l a b o ya da,
o r denán do l e al c ar r er o
q u e ju nt e so b r e su aper o
f u er zas par a o t r a j o r nada.
50
RENACIMIENTO
En la Criolla, octubre de 1897.
Co mo si u n b r o t o d e v ida
so b r e t o do se ext e ndier a,
pide al so l l a pr im av er a
su v est iment a f l o r ida.
La yer b a b u ena do r mida
deja su su eño ino c ent e;
y de co r ando el am b ient e,
q u eb r acho s, mo l l e s y t al as
sacu den su s nu ev a s al as
al b o r de d e l a co r r ient e.
Su enan div er so s a c ent o s

en v er t ig ino sa g ir a
y el zo r zal pr est a s u l ir a
par a s at u r ar l o s v ient o s.
La c al andr i a co n al ient o s
su mejo r can ció n ar r anc a
y el ching o l o , en f o r ma f r anca
cu ent a so b r e l as co l inas
q u e ha v ist o ya g o l o ndr inas
t r ab ajando en l a b ar r anc a.
Así, de spu és d el r i g o r
co n q u e no s t r ajo e l dest ino ,
v u el v e a t o mar su camino
l a Cr io l l a de nu est r o amo r
51
Renac e co n el cal o r
de o t r a es pec ial pr imav er a;
y al l ev ant ar l a v is er a
no t iene má s pr et e nsio nes
q u e l as f ir mes co n v iccio ne s
escr it as en su b an der a.
V u el v e a encend er se el f o g ó n
co n cau t el o sa p aci enci a,
v u el v e a sent ir se l a ese nci a
del sen cil l o cimar r ó n.
V u el v e a enco nt r ar se en acc ió n
el aper o y su s al ha jas;
y en l as m al v as y b o r r ajas
mu est r an l as mar c hit as ho ja s
l as señal a das co ng o jas
q u e l es dej an l as b o r r ajas
mu est r an l as mar c hit as ho ja s
l as señal a das co ng o jas
q u e l es dej an l as r o daja s.
V u el v e el est il o a pedir
su l u g ar en l a jo r nada
y l a dé cima o l v ida da
v u el v e o t r a v ez a v iv ir .
La emo ció n al r esu r g ir
su ant ig u o sender o ag ar r a
y t endién do se b iz a r r a,
l l eg a, l o sana y h er mo sa,
a su pl icar car iño sa
q u e l a co pie l a g u it ar r a.
P er o , en est a s imp r esio nes,

t an r u r al es co mo v iejas,
52
no cab en l as b r av a s q u ejas
de l o s u r b ano s c a mpeo nes.
N o se b u scan s ens acio ne s
po r b u scar l as so l a ment e,
se b u scan po r q u e s e sient e
l a at r acc ió n de est e pas ado ,
cu na de u n t ipo f o r mado
par a g l o r ia del pr e sent e.
¡Ay, del q u e l l eg u e a per der

l as af ecc io nes del su el o
y q u e mir e co n r ec el o
l o q u e f u e su r aza ayer !
Ese no pu e de t ener
pat r io t ismo v er da der o ,
ese no e s má s q u e v iajer o ,
f ab r icado de g r ani t o ,
ese e s u n hijo m al dit o
co n co r a zó n d e ext r anjer o .
Lo s q u e o t r a il u sió n so ñamo s,
l o s q u e o t r a pasió n sent imo s,
co n nu ev o s f u eg o s v enimo s
y aq u í r esu el t o s es t amo s.
T r anq u il ament e es per amo s
l as des car g a s en e mig as,
y no g u ar damo s f a t ig as
par a q u e l u che y p r o t est e
l a enseñ a b l anc a y cel est e
co n l a di ag o nal d e Ar t ig as.
53
¿POR QUÉ?
En l a e xt ensió n dil at ada

de v er d e pa st o cu b ier t a,
en l a su per f ici e ab ier t a
de l a c ampa ña q u e b r ada,
en l a inm ensi dad r eg ada
po r el so sieg o i nau dit o ,
co mo capr icho f o r t u it o
su r g ido de v e z en c u ando ,
do s r an cho s s e est án mir an do
al t r av és de u n ar r o yit o .
En u no nació J u l iá n,
el do ncel d e l a pr a der a,
g au cho de f r a se si ncer a
pu est a en cu er po d e t it án;
en el o t r o co n af án
dier o n el pecho a Ramó n,
u n f o r nido mo cet ó n
de t r at o senc il l o y l l ano ,
t ipo her mo so s d e p aisano
po r est ampa y co r a zó n.
J u nt o s sint ier o n pasar

ent r e el r u ido d e l a est anc ia,
l o s ab r il es d e l a in f ancia,
l as car i ci as d el ho g ar ;
ju nt o s pu dier o n m ezcl ar
su s expa nsio ne s n acie nt es,
54
ju nt o s mir ar o n ar d ient es
su s do l o r es y al eg r ías,
ju nt o s l l enar o n sus día s
co n su s ju eg o s ino cent es.
Y al pisar en el ab i smo
de l a l u cha po r l a v ida,
do nde t ie ne su g u a r ida
l a l eg ió n del eg o í s mo ,
r ayab a en el f an at ismo
l a u nió n de su s af eccio ne s
y l as mism as e mo c io nes
b r o t ab an ent r el aza das
en do s m ent es v inc u l adas
po r ig u al es impu l sio nes.
P er o , l a g u er r a civ il
v ino , r epl et a de sa ña,
a sa cu dir l a c ampa ña
co n u n empu jo f eb r il .
Y el ar r o jo ju v enil
de l a p ar eja ment a da
dejó u na h ist o r ia c o r t ada
al u sar en f o r ma f r anca,
J u l ián l a div isa b l a nca
y Ramó n l a co l o r ada.
Lo s ejér cit o s co nt r ar io s
se hal l an e n f r ent e, po r f in,
y pid e sang r e el cl ar ín
po r do s t r apo s f u ner ar io s.
Co n b r ío s e xt r ao r d inar io s
se co l u mpian l a s mel enas
y semb r an do l u t o y penas,
55
el escu ch ar v o z d e mando ,
v an l as l anza s v ib o r eando
po r amb ic io nes aje nas.
En l a r u da disp er si ó n
de aq u el co mb at e i mpo nent e
J u l ián se v io de r e pent e
car a a c ar a co n Ra mó n.
U na ext r aña sens a ció n
v ino el cu adr o a co l o r ar
y l l eg ándo se a ab r azar
sin r ep ar o s ni t est i g o s,
se di jer o n l o s am ig o s:
¿ P o r q u é no s hemo s de o diar ?
56
SIN DERECHOS
Co mo g l adia do r c a nsado
pier d e l as f u er zas el día,
per f u mando su ag o nía
el f r esco so pl o del pr ado .
Qu eda el Or ient e p int ado
po r penu mb r as, co n der r o ch e;
y en a ct it u d de r ep r o che,
cu adr a do el so l , de so sl ayo
r eco g e su ú l t imo r ayo
al pr esent ar s e a l a no che.
Co n nu ev o impu l so v er dea
l a f l o r a de l a c amp aña,
q u eb r ando co n f a z hu r aña
despo jo s de l u z pig mea;
el past izal p ar pa de a
so b r e l a in cu l t a co l ina,
y mient r as t o do de cl ina
en l as r eg io n es ca mpest r es,
su el t an l as av es sil v est r es
su pl eg ar ia v esp er t ina.
P o r apr et ado s end er o

sal e del mo nt e u n j inet e
r o mpiendo el t u pido b r et e
del pajo n al maja de r o .
T eme, r ec el a y l ig e r o ,
casi en pl eno desv ar ío
57
l e t ir a al cam po y al r ío ,
po r izq u ier d a y po r der e cha,
u na mir ad a d e f l ec ha
q u e v a a so nd ar al v acío .
Es de ser t o r . Su del it o
l e impo ne f ir me mi st er io
y hu yendo del c au t iv er io
anda sin r u mb o so l it o .
P o r l as penu r ias m ar chit o
b u sca sal u dab l e r i eg o ;
y en b r u t al desa so sieg o
cu ando el s ent imie nt o b r ama,
o ye u n r ancho q u e l o l l ama
co n cl amo r eo s de f u eg o .
Al l á v a. Sab e s eg u r o
q u e el sab l e l o pas t o r ea,
q u e el desig u al l o pel ea,
q u e es mu y amar g o el apu r o .
P er o , g au cho f u er t e y du r o
l l ev a u n pr o pó sit o f ijo ,
g u ar da u n t ier no r eg o cijo
q u e l o ar r ast r a de s de l ejo s,
hay en el r anc ho d o s v iejo s
q u e no l o s o l v ida e l hijo .
Ent r e du das y t em o r es,

pisa l a cho z a q u er i da
do nde semb r ó su p ar t ida
desal i ent o s y do l o r es.
T o ca a su s pr o g eni t o r es
co n so b r es al t o sincer o ;
y en el s il encio ca mper o ,
58
co mo indu d ab l e no t icia,
sal t a u na f r anca ca r icia
q u e se l e es cap a al mat r er o .
Es mu y co r t a l a v is it a
po r q u e l o q u ier e l a su er t e,
pu es u n pamper o d e mu er t e
so b r e su cu er po pa l pit a.
D e l a par e ja b e ndi t a
se de spi de s in r u d eza;
y co nsu mien do ent er eza
par a t o r nar el r et ir o ,
mo nt a b o r dando u n su spir o
co n heb r a s d e su t r ist eza.
V u el v e so l o a l a g uar ida
co nq u ist a de ind ep enden cia,
pr epar a do a l a v io l enci a
y a v end er c ar a su v ida.
N adie l o am par a ni cu ida,
nadi e l e o f r ece per dó n,
q u e l a car ne de ca ñó n
y el sier v o d e mil s eño r es
no t iene má s def en so r es
q u e su ast u cia y su f acó n.
59
DE VUELTA
En l a v er de inmen sida d
q u edan l o s ay es g r ab ado s
y r ancho s ab a ndo n ado s
l l o r an su cr u el so leda d.
La am ar g a f at al id a d
po sa su g ar r a pes a da
dejan do se nda mar cad a
ent r e zar zal es y ab r o jo s,
co n r ast r o s t ib io s y r o jo s,
de l a s ang r e der r a mada.
P er o el ir is apar ec e
co n maj est ad co r p u l ent a,
pal pa su f in l a t o r ment a
pier d e v ig o r y f al l ece.
U n anhel o r ev er d e ce,
no se l e pu ed e o l v idar ,
y al sent ir se v ib r ar
b esando l as b an de r o l as
se t ir an l as t er cer o l as
par a v o l v er al ho g ar .
Así, J u an P ér e z, so l dado
de b r av a cab al l er ía ,
v a en u n mo r o de s u cr ía
r u mb o al r anchit o so ñado .
M ar cha, s e a cer c a, t empl ado
div isa co n su s mir adas
60
l as t r anq u il as ho n do nad as
de l as co st as d e M ar incho ,
y el mo r o l ar g a u n r el incho
co n l as o r ej as p ar a das.
G al o pa. Y a est á ce r cano

el g o zo q u e l o r ecr ea,
su jet a el f l et e, se a pea
y q u eda mu do el paisano .
En su semb l ant e s er r ano
no mu est r a du el o ni pal ma,
per o al b u scar s e l a cal ma
q u e l o co nsu el e y r eint eg r e,
t r ag a u na l ág r ima al eg r e
q u e l a r eco g e e n el al ma.
F u e a co mb at ir co mo b u eno
po r su s pu r as co nv iccio n es
est r ang u l ando af ec cio nes
q u e co nser v ab a en su seno .
Car g ó r esu el t o y se r eno
sin jam ás r et r o c ed er ;
y ju g ó t o do su hab er ,
v endió su s ho r a s f el ices,
par a g an ar c icat r i c es
al cu mpl ir co n su deb er .
¡P o b r e g au cho ! ¡s i al sac ar
su sab l e po r su b a nder a,
f u ese al g o más q u e escal er a
do nde o t r o s v an a pisar !
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Lo s q u e l o sab en b u scar
par a h acer u na pat r iada
61
sepan q u e aq u el l a car na da
su cu l ent a y despr e ndid a,
t iene u na cho za q u er ida
q u e no l a camb i an po r nada.
62
MANCHITA
M edit ab u ndo c el aj e
pint a t o do s l o s co n f ines
y apar ecen mac ach ines
r et o zando e n el f o l l aje.
Sal pican so b r e el p aisa je
l as mat as de mío mío ,
mir an al so l co n de sv ío
l as g r amil l as q u e s e encr espan
y l o s sau ces se r ef r escan
co n el hál it o del r í o .
A l a so mb r a d el al er o
est á so l it a y s ent a da
u na mo r o cha b r o t a da
ent r e el per f u me c amper o .
T o ca co n g o l pe cer t er o
l as cu er da s d el ins t r u ment o ;
y r ef l ejando en su acent o
su s más l impi as e mo cio nes,
t ir a r u r al es can cio nes
r el l enas de sent imi ent o .
Al l í v an ent r ecr u za das

en t r ist es y v i dal it as,
cal andr ias y mar g a r it as
r ancher ías y c añad as.
Au nq u e sal t an dis per sad as
y en co mpl et a co nf u sió n,
63
sal en co n t ant a pa sió n

q u e r et r at an co n a nhel o
u n pedac it o de su e l o
pl ant ado en el co r azó n.
¡Qu é her mo s a! ¡q u é l inda est á

est a t r ig u eña c ant o r a
co n su f r escu r a d e au r o r a
y ent o nació n de sa b iá!
Es f l o r de mb u r u cu yá
q u e do nde t o c a se af er r a,
es u n cl av el de l a s ier r a,
es cu adr o so b r es al ient e
esa mo r o c ha q u e s i ent e
l as co sit as de su t ier r a.
64
AL DOCTOR MANUEL CACHEIRO
Le q u edo r e co no ci do
po r su r ecu er do at encio so
q u e t iene el ju g o s ab r o so
del su el o do nde ha naci do .
Qu ien el t er r u ño h a sent ido
deb e m ir ar p ar a at r ás
y sin af l o jar j amá s
decir cl ar o y sat isf echo :
P asió n q u e g u ar do en mi p echo
cad a v ez t e q u ier o más.
U st é, do ct o r , q u e ha v iaj ado
po r el mu ndo del p r o g r eso
y q u e t u v o a su r eg r eso
l a sensa ció n del pa sado ,
pu ede co nt ar q u e ha so ña do
co n el r incó n nac i o nal ,
do nde cimb r a el t o t o r al
a l o s g o l pes del p a mper o ,
do nde se l u ce el b o yer o
y r et r u ca el c ar den al .
D o nde pl ant a t r ep ado r a

so b r e el b l anq u il l o camin a,
do nde el q u eb r ach o se emp ina
en t ant o q u e el sau ce l l o r a,
do nde f ab r ica l a f l o r a
sil v est r es eman ac i o nes
65
q u e ext iend en l as v ir azo nes

so b r e l o s campo s t r anq u il o s,
do nde se c ant an e s t il o s
y se b a il an per ico n es.
D o nde ha y l eyen da s cu aja das

de cr io l l aje memo r ab l e
q u e decr et ó co n el sab l e
l as l ib er t ades ans i adas,
do nde en c er r o s y q u eb r adas
v iv e u na r aza espl e ndent e,
r aza s ensib l e y ar d ient e,
mezcl a de af án y r ecel o ,
co n u n ped azo d e c iel o
r ev er b er an do en s u f r ent e.
N o sé si e n o t r as r eg io nes
do nde l a v i da es f i ct icia,
l a f al sedad ac ar ic i a
a l as d éb il es p asio nes;
per o sé q u e l o s g a u cho nes
v ienen d e hi dal g a semil l a
y q u e el t ipo caj et i l l a
co n su cast a y su s ab er
t iene mu cho q u e a pr ender
de l o s ho mb r e s de g o l il l a.
66
67
ÍNDICE
Ru mb o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
M i t aper a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
D e «El ent enao » . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
La cr io l l it a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 9
D e «Lo s g au c hit o s » . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 0
A Enr iq u e Ca st r o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2
P ar a per icó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6
U n mo zo … bi en . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 1
P ayad a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
D esped ida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 7
El v iejo P ar e des . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 9
El g au cho Sier r a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
En v iaje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
Ho r as du l ces . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
A l o s r eda ct o r es d e El F o gó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . 41
P o r el l a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
Sig a l a hu el l a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
Renac imie nt o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 1
¿ P o r q u é? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 4
Sin der echo s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 7
D e v u el t a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60
M anchit a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3
Al do ct o r M anu el Cach eir o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 5
Bar b ar i e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
68
F l o r del campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
Siempr e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
Or o v iejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
Sint iendo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
A l a So cie da d Cr io l l a. P ar a t i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 0
Of r enda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
U no más . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 4
A l o s nu ev e año s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 6
A l a cr io l l a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 8
Ho y . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 9 1
M ar eo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 4
Al do ct o r M ar t inia no Leg u izamó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 7
Ent r e do s g au c ho s. P aya da . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 9
Al pasar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
Ayer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 07
Ro ja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 0
Al b o r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 3
So l o s del campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 5
Ar r ib a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 9
P ar a per icó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 1
A mi e xcel ent e ami g o At il io Su ppar o . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 7
So b r e po st al es . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 2 8
P ar a per icó n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 34
Rev er de cien do . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 39
69

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VERSOS CRIOLLOS

M o r al es, el pais ani t o

P isa l o mas, cr u za el l l ano ,

Sig u e el v iaje, y o l v idado

de pr o nt o enco nt r ar l a est an cia,

Ent r e l o s past o s t i r ada

do nde no che sedu c t o r a

D o nde r esu r g en v a l ient es,

D o nde el a ir e per f u mado

So y el r isu eño c ant o r

So y l a pr end a a car icia da

So y el ensu eño at r ev ido

Ent r e cir cu l ar g u ir nal da

D e inv isib l e su r t ido r

Esa e s l a t ier r a t endid a

Con motivo de su viaje a París — 1886.

P o r más q u e l e hi c e dent r a das

P o r eso , es ju er t e y t r ist azo

dend e q u e emp iec e a v iaj ar

Ser á mu y l ind a l a U r o pa,

Ricu er de sie mpr e est e su el o

V aya, apr iend a d e u na v ez

Cabal l ero .— Y o f u i mat r er o de l e y

Señ o ri t a. — Si mis o jo s han pr end ido

S. — U na mañan a t empr ano . . .

yo t e al can zo u n mat e amar g o . . .

C. — Y a t eng o u n sau ce el eg ido

C. — Hay t ant o f u eg o en t u car a,

S. — T u amo r es u n r eb enc azo

S. — Sient o t u pade cimie nt o ,

S. — Si esa hist o r ia ha su ce dido

En l a est an cia, al o t r o día

jamás t ant o ho r r o r he v ist o .

P o r f in, b ast ant e a b u r r ido

X . — Y a est amo s en el camino ,

X . — N o so y co mpa dr e; s e eng aña,

Y o t amb ién pu edo t ener

De «El Entenao» — Relación del pechador.

Cu ando t enía q u e car ni ar

Cu ando est ab a r esf r iao ,

M u y po r demás he sent ido

P o r eso , me dijo al dir

D ecil e q u e e se p ais ano

v anida des q u e f o r mamo s,

Ser io el ing l és med it ab a

El g au cho se ent r e t enía

Y ab u r r ido del sil e ncio

sab r á po r q u é ese al amb r ao

O t al v ez est e est a ncier o

— N o siño r ; eses al amb r es

— N o me emb r o me, do n na ció n,

— U st é amig u e, no co mpr end e,

— ¡Car ay!. . . ¡ a mí n o me pit a

U na v ez man dé u n peo ncit o

— N o ar r u g u e q u e no hay q u ien pl anc he,

Y en ese m ismo mo ment o

— Adió s — l e dijo M ar iano —

Co n ar di ent e f ant a seo

Ll eg a. La sen cil l a g ent e

P o co despu é s, emb r iag ado

A LOS REDACTORES DE EL FOGÓN

po niendo cu ida do y t ino ;

N adie l ev ant a al g au chaje