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TT 051– PAVIMENTAÇÃO

REVESTIMENTOS
FLEXÍVEIS
1ª. Parte
MISTURAS
ASFÁLTICAS

Eng. Mário Henrique Furtado Andrade

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 1


TT 051 PAVIMENTAÇÃO
MISTURAS ASFÁLTICAS 8
ESCOPO

1. Conceituação
2. Classificação
3. Propriedades das Misturas
Asfálticas
4. Concretos asfálticos -
Produção
5. Concretos Asfálticos -
Dosagem
6. Misturas asfálticas especiais

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 2


MISTURAS ASFÁLTICAS

CONCEITUAÇÃO

 Produtos obtidos em usina, a quente ou a frio,


envolvendo agregados e ligantes asfálticos,
adequadamente proporcionados

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MISTURAS ASFÁLTICAS

CLASSIFICAÇÃO
 Pré – misturados a quente (PMQ)

- Temperatura 121 – 163° C

- Abertos Vv > 6%
PMQ
- Semi-densos 4 > Vv < 6%

- Densos Vv < 4% CBUQ

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MISTURAS ASFÁLTICAS

CLASSIFICAÇÃO
 Pré – misturados a frio (PMF)

– Temp. < 60°C


– Asfalto Diluído ou Emulsão
– Aberto Vv > 6%
– Semi-densos 4 > Vv < 6%
– Densos Vv < 4% - Lama Asfáltica < 1,0cm (Rejuvenescimento)
- Micro Revestimento

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Comparação de Granulometria

aberto descontínuo Bem-graduado


(open (gap graded) ou denso
graded)

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Exemplo de CA Denso e Aberto

Falta uma foto de CPA (esqueci)

Mistura Aberta – camada porosa de atrito


corpo-de-prova de pista

Mistura Densa – Concreto asfáltico


Corpo-de-prova de laboratório

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MISTURAS ASFÁLTICAS

PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS

 ESTABILIDADE

É a capacidade de resistir aos esforços que provocam


deformações permanentes. A mistura deve apresentar
resistência ao cisalhamento compatível com os esforços
a que será submetida.

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MISTURAS ASFÁLTICAS

PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS

 FLEXIBILIDADE

É a propriedade de resistir sem falhas, às flexões


repetidas provocadas pelas passagens sucessivas dos
veículos, ou seja, deve prover resistência à fadiga.
Também é a propriedade de se acomodar a pequenos
abatimentos e pequenos recalques promovidos pelo
tráfego ou pela condição de subleito

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MISTURAS ASFÁLTICAS

PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS

 DURABILIDADE

É a capacidade de resistir à ação conjunta das


intempéries e da abrasão promovida pelo tráfego.
Decorre do envelhecimento do ligante (oxidação) e da
degradação dos agregados e misturas densas tendem a
envelhecer mais lentamente

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MISTURAS ASFÁLTICAS

PROPRIEDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS

 RUGOSIDADE
A mistura deve apresentar uma textura superficial
suficientemente rugosa para propiciar a devida aderência
dos pneus, principalmente sobre precipitações
pluviométricas. A rugosidade é função da granulometria e
da quantidade de ligante

 IMPERMEABILIDADE
A mistura deve ser, tanto quanto possível, impermeável
para preservar as camadas subjacentes

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MISTURAS ASFÁLTICAS

CONCRETOS ASFÁLTICOS OU BETUMINOSOS

 Tipo de revestimento flexível de alta qualidade, resultante


da mistura quente, em usina, de agregado mineral
graúdo e fino, filler e ligante betuminoso.

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MISTURAS ASFÁLTICAS

AREIA-ASFALTO (SHEET ASPHALT)

 Caso particular de concreto asfáltico, no qual não é


utilizado agregado graúdo

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MISTURAS ASFÁLTICAS

ELEMENTOS A SEREM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO


NO PROJETO DE UM CONCRETO ASFÁLTICO

 Constituintes de uma mistura:

– 1) Agregado graúdo

– 2) Agregado miúdo

– 3) Filler ou Material de enchimento

– 4) Ligante

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MISTURAS ASFÁLTICAS

ELEMENTOS A SEREM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO


NO PROJETO DE UM CONCRETO ASFÁLTICO

 Tipos de camada, tendo em vista a função


desempenhada no revestimento:

– 1) Camada de nivelamento (leveling course)

– 2) Camada de ligação (binder course)

– 3) Camada de desgaste (wearing course)

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MISTURAS ASFÁLTICAS

ELEMENTOS A SEREM LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO


NO PROJETO DE UM CONCRETO ASFÁLTICO

 Tipos de camada, tendo em vista a posição relativa:

– 1) Camada inferior (lower course)

– 2) Camada intermediária (intermediate course)

– 3) Camada superficial (surface course)

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Camadas de revestimento asfáltico
Mistura asfáltica usinada a quente aberta
( revestimento drenante)

Concreto asfáltico denso

Concreto asfáltico aberto


como “binder” ou camada de ligação

Uma composição de revestimento


de via de alto volume de tráfego

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TT 051 – PAVIMENTAÇÃO

REVESTIMENTOS
FLEXÍVEIS
2ª. Parte
CBUQ
CONCRETO BETUMINOSO
USINADO À QUENTE
Eng. Mário Henrique Furtado Andrade

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 O Concreto betuminoso é produzido em usinas apropriadas


com várias capacidades de produção – existindo dois tipos
básicos , a saber:

– USINAS DESCONTÍNUAS – que apresentam produção


descontínua; gravimétrica.

– USINAS CONTÍNUAS – que apresentam produção


contínua; as volumétricas e as TSM – Tambor Secador
Misturador (Drum-Mixer)

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PRODUÇÃO DA MISTURA
 USINA GRAVIMÉTRICA OU DESCONTÍNUA

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Estocagem de Agregados na
Área da Usina

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Proporcionamento e Alimentação do
Agregado Frio no Secador

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PRODUÇÃO DA MISTURA

REPRESENTAÇÃO DO ALIMENTADOR FRIO

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Secagem e Aquecimento do Agregado a
Temperatura Apropriada

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PRODUÇÃO DA MISTURA

SECADOR

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Usinas por Batelada (gravimétricas)

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PRODUÇÃO DA MISTURA

USINA GRAVIMÉTRICA OU DESCONTÍNUA

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Usinas por Batelada
(gravimétricas)

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Usinas por Batelada (gravimétricas)

1. Silos frios
2. Depósito de ligante asfáltico
3. Correia alimentadora
4. Secador / aquecedor
5. Elevador quente
6. Peneirador / separador
7. Silos quentes de agregados
8. Alimentador de reciclado
9. Entrada de ligante e misturador
10. Correia transportadora
11. Silos quentes da mistura
12. Área de carregamento do estocado
13. Sala de controle
14. Sistema de controle e filtragem de
gases e pó
15. Área de carregamento direto

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 TIPOS DE USINAS DE ASFALTO

 USINA GRAVIMÉTRICA OU DESCONTÍNUA


– Dosagem em bases ponderais (peso)
– Estoque de agregados em Silos Frios
– Alimentação dos agregados devidamente
proporcionados para o Secador é realizada pelo
Elevador a Frio
– No Secador ocorre a redução da umidade (grande
parte)

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 30


PRODUÇÃO DA MISTURA

 USINA GRAVIMÉTRICA OU DESCONTÍNUA


– O Elevador a Quente conduz até o peneiramento
– Peneiras Vibratórias efetuam a separação para os Silos
Quentes
– A dosagem em realizada em peso por meio de Balança
localizada abaixo do Silo Quente (inclusive Filler)
– Posterior descarga no Misturador
– Filler também é dosado em peso
– Execução de um Traço - Descarga por comportas

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 USINAS VOLUMÉTRICAS OU CONTÍNUAS

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 32


PRODUÇÃO DA MISTURA

 USINAS VOLUMÉTRICAS OU CONTÍNUAS

– Dosagem em Bases Volumétricas

– Silos Frios, Elevador a Frio e Secador - ídem as


Gravimétricas

– Filler é dosado em volume e é introduzido na base do


Elevador a Quente

– Peneiramento - Silos Quentes

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 USINAS VOLUMÉTRICAS OU CONTÍNUAS

– Continuamente os Silos Quentes alimentam o


Misturador por meio do Segundo Elevador a Quente

– Na entrada do misturador adiciona-se ligante dosado


em bases volumétricas

– Descarga na extremidade do Misturador

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CONCRETOS ASFÁLTICOS - MÉTODO DE CONSTRUÇÃO
 COMPONENTES DAS USINAS GRAVIMÉTRICAS OU
VOLUMÉTRICAS

• Silos Frios
• Correia Transportadora
• Elevador a Frio (Correia)
• Secador
• Sistema Coletor de Pó
• Elevador Quente (Corrente Com Canecos )
• Dispositivo de Peneiração
• Silos Quentes

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 COMPONENTES DAS USINAS GRAVIMÉTRICAS E


VOLUMÉTRICAS

• Introdução do Filler - Balança (Usina Gravimétrica)


Misturador (Usina Volumétrica)
• Balança
• Misturador - introdução do Ligante
• Depósitos

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 USINAS TAMBOR SECADOR-MISTURADOR (DRUM


MIXER)

– Tambor secador e misturador

– Contínuas, grande produção e mais simples.

– Dosagem por peso - pesagem dinâmica na


alimentação a frio

– Agregados são introduzidos onde está o queimador

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PRODUÇÃO DA MISTURA

 USINAS DRUM MIXER

– Tambor secador - misturador


1ª Região - Radiação
2ª Região - Misturação (Introdução do CAP)

– Não Possuem: - Elevador de Agregados Quentes


- Peneiras
- Silos Quentes
- Balança
- Misturador

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 USINAS DRUM MIXER

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PRODUÇÃO DA MISTURA

USINA DRUM-MIXER FIXA

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Usinas Drum Mix (contínuas)

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 41


Usinas Drum Mix (contínuas)
1. Silos frios
2. Correia alimentadora
3. Depósito de ligante
asfáltico
4. Tambor secador,
aquecedor e misturador
5. Alimentador de
reciclado e posterior
entrada de ligante
6. Correia transportadora
7. Silos quentes
8. Sala de controle
9. Sistema de controle e
filtragem de gases e pó

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PRODUÇÃO DA MISTURA

USINA DRUM-MIXER MÓVEL

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 43


Usina Drum Mix Móvel

Fonte: Ciber Ltda.

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PRODUÇÃO DA MISTURA

USINA DRUM-MIXER MÓVEL

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TRANSPORTE

 Caminhões Basculantes

 Água com óleo (5%) nas Paredes

 Lonas para evitar: - Perda de Temperatura


- Água de chuva e contaminação

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 46


Transporte de Misturas
Asfálticas

Caminhões devem estar em condições


mecânicas adequadas. Itens de
manutenção incluem: motor, sistema de
tração, sistema hidráulico, freios e
luzes. O motorista é responsável pela
manutenção.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 47


DISTRIBUIÇÃO

 Tempo seco: Temperatura > 10° C

 Temperatura distribuição > 120° C

 Vibroacabadoras:
 Unidade Tratadora
 Unidade de acabamento

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 48


Lançamento de Misturas Asfálticas ou
Materiais

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 49


Lançamento de Misturas Asfálticas ou
Materiais

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 50


CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 54
Acabadora de Esteiras

Fonte: Ciber Ltda.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 55


Condições Locais de
Lançamento

 Espessura de
lançamento
versus tamanho
do agregado

 Uniformidade de
espessura de
lançamento

 Condições da
superfície

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 56


COMPRESSÃO
 140 ± 15 SSF (60 a 150° C)

 EQUIPAMENTOS: Rolos lisos tandem rodas metálicas


Rolos pneumáticos pressão regulável
(Rolos lisos vibratórios)

 SEQÜÊNCIA:
1° Rolo pneumático com baixa pressão
2° Aumento gradual da pressão interna dos pneus
3° Rolo liso tandem para acabamento experimental

 N° de passadas definido experimentalmente

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Tipos de Rolos Compactadores

Vibratórios

Estáticos de
chapas metálicas

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 58


Rolos Pneumáticos

 Carga de roda

 Tipo de pneu

 Pressão de inflação

 Área de contato

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Rolos Compactadores de
Pneus e Liso

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 60


Exemplo de Rolo Compactador

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 61


Rolos Estáticos de Chapas Metálicas

 Pressão de contato –
variação durante a
rolagem pela
variação do lastro do
tambor do rolo.

 Operação – o estado
de conservação do
rolo e o planejamento
e execução da
rolagem são
fundamentais na
qualidade final.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 62


CONTROLE TECNOLÓGICO

 CONTROLE DOS MATERIAIS


 CAP
 Agregados

 CONTROLE DE MISTURA:
 Extração
 Granulometria
 Grau de compressão

 CONTROLE DE ESPESSURA

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 63


DOSAGEM - MÉTODO MARSHALL

HISTÓRICO
 Década de 30 - Bruce Marshall (Mississipi)
 2ª Guerra Mundial – USACE

FINALIDADE
 Determinação do teor ótimo de ligante

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 64


Procedimento Marshall

 Desenvolvido por Bruce Marshall para o


Mississippi Highway Department na década de
1930.

 US Army Corps of Engineers (USACE) começou a


estudar em 1943 para 2ª Guerra Mundial
(aeroportos).
 Soquete de 10 lb, 50 golpes/face, queda 18”;
 Vv = 4% após o tráfego.

 Critérios iniciais estabelecidos e modificados para


cargas crescentes.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 65


ETAPAS

 1- Conhecimento das granulometrias e massas


específicas dos agregados;

 2- Selecionar uma faixa granulométrica compatível com o


objetivo da mistura e a granulometria dos componentes;

 3- Determinação da mistura agregados-filler que


satisfaça a faixa adotada;

 4- Dosagem do teor de ligante.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 66


FAIXAS DNER

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 67


EXEMPLO
 Dosar um concreto asfáltico com os seguintes materiais :
1. BRITA - % A - DA
2. AREIA - %B - DB
3. CIM. PORTLAND - % C - DC
4. CAP - 20 - % L - DL

 Usando-se um dos métodos de mistura de agregados,


tem-se:
BRITA - 66%
AREIA - 30%
CIM. PORTLAND - 4%

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MÉTODO MARSHALL

 1 – Compor 5 misturas betuminosas com teores diferindo


consecutiva/ de 0,5%

 2 – Estimativa do teor ótimo de ligante (experiência ou


fórmulas empíricas)
- por exemplo = 6%

 3 – Composição em peso dos corpos de prova

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 69


MÉTODO MARSHALL

I II III IV V

Brita (66%) 62,7 62,4 62,1 61,8 61,5

Areia (30%) 28,5 28,3 28,1 27,9 27,7

Cimento (4%) 3,8 3,8 3,8 3,8 3,8

CAP 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 70


Temperaturas de Mistura e
Compactação
 Em função da curva viscosidade – temperatura do ligante
asfáltico a ser usado na mistura.

 Temperatura de Mistura:
 ligante: correspondente à viscosidade 85±10 SSF ou
0,17±0,02 Pa.s;
 agregado: de 10 a 15ºC acima da temperatura do ligante.

 Temperatura de Compactação: correspondente à viscosidade


140±15 SSF ou 0,28±0,03Pa.s.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 71


Gráfico Viscosidade-Temperatura

RELAÇÃO VISCOSIDADE X TEMPERATURA


10000
CAP 50/60
AMP (6,5% SBS)
Viscosidade (cP)

1000

100

10
100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
Temperatura (ºC)

Material CAP-20 EVA RASF


Ligante 158 170 170
Agregado 171 183 183
Mistura 146 161 161

Exemplo de temperaturas (ºC) de trabalho determinadas para 3 ligantes,


de acordo com as viscosidades Saybolt-Furol.
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 72
MÉTODO MARSHALL

 4 – Preparação dos Corpos de Prova


( P  1.200g;  = 4” e h = 21/2” )

 5 – Compactação Dinâmica
( Soquete de P = 4,54 Kg; h = 18” e 50 ou 75 golpes)

 6 – Extração e Cura dos C.P. - 24 hs

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 73


Procedimento Marshall

Preparação das amostras seguindo


a graduação de projeto
Adição de ligante na proporção correta

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 74


Procedimento Marshall

Mistura e homogeneização Colocação de amostra dentro de cilindro

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 75


ENSAIO MARSHALL

SOQUETE MOLDE

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 76


Procedimento Marshall

Compactação - Processo manual

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 77


ENSAIO MARSHALL

Compactador Mecânico
Elétrico para Ensaio
Marshall

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 78


Procedimento Marshall

Compactação - Processo mecânico

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 79


MÉTODO MARSHALL

 7 - Pesagem e Cubicagem dos C.P. para determinação de:


– Densidade Teórica (Dt)
– Densidade Aparente (d)
– Percentual de Vazios (%Vv)
– Vazios Cheios com Betume (VCB)
– Vazios do Agregado Mineral (VAM)
– Relação Betume-Vazios (RBV)

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 80


Procedimento Marshall

Extração dos corpos-de-prova

Mensuração

Demarcação

Pesagem

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 81


ENSAIO MARSHALL

 FIXADOR PARA MOLDE MARSHALL


CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 82
Procedimento Marshall
Pesagem hidrostática Estabilidade Marshall

Banho-maria a 60oC

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 83


MÉTODO MARSHALL

 A - DENSIDADE TEÓRICA ( Dt )
100 M
Dt = Pt =
%A %B %C %L VS
+ + +
DA DB DC DL

 B - DENSIDADE APARENTE ( dap ) M


da p 
Pa o a r Vt
da p 
Pa o a r  Pn 'a g u a

VV
 C - PERCENTUAL DE VAZIOS ( %Vv ) %VV  100
Vt
D t - da p
%VV  100
Dt

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 84


MÉTODO MARSHALL

 D - VAZIOS CHEIOS COM BETUME ( VCB )

d ap .% L
VCB 
DL

 E - VAZIOS DO AGREGADO MINERAL (VAM).

VAM = % VV + VCB

 F - RELAÇÃO BETUME - VAZIOS ( RBV )


VCB
RBV  x100
VAM

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 85


MÉTODO MARSHALL

 8 – Imersão dos C.P. em banho maria - 60º C de 20 a 30 min

 9 – Ensaio de Compressão Diametal


– Prensa do Aparelho Marshall
– Molde de Estabilidade
– v = 2 pol/min até o rompimento
– Estabilidade - E (kgf) - carga de ruptura
– Fluência - F (1/100”) - deformação máxima

 10 – Traçado das Curvas de Variação das Propriedades


E (kg), F (1/100”), %V, RBV (%), d (kg/m3) = f (% teores
de ligante)

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 86


ENSAIO MARSHALL

ESQUEMA DE ROMPIMENTO (com pressão diametral)

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 87


Estabilidade Marshall
 Estabilidade: carga máxima
(unidade de força) indicativa da
resistência do corpo de prova à
compressão diametral confinada (modo
de falha não definido);

 Fluência: deslocamento máximo


(unidade de distância)
apresentado pelo corpo de prova
correspondente à aplicação da carga
máxima.

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 88


SIGNIFICADOS

Coesão e estabilidade mecânica dos agregados


Estabilidade
E > 500 kg
Flexibilidade
Fluência
F < 20 (0,01 pol)
Densidade Verificar grau de compactação na pista
aparente GC > 97%
Vazios sem ligante
%V
Entre 3 e 6% (camada de desgaste)
Vazios com ligante
RBV
RBV < 90%

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 89


ENSAIO MARSHALL

RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 90


ENSAIO MARSHALL

RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 91


ENSAIO MARSHALL

RESULTADOS TÍPICOS DE UMA DOSAGEM MARSHALL

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 92


Massa Específica Máxima Teórica (g/cm3)
2,35 2,45

Marshall

Massa Específica Aparente (g/cm3)


2,34 2,44
2,34
2,43
2,34
2,42
2,34
2,41
2,34

Com todos os 2,33 2,40

2,33 2,39
valores dos 2,33 2,38
5,5 6,0 6,5 7,0 5,5 6,0 6,5 7,0
parâmetros Teor de Asfalto (%) Teor de Asfalto (%)

volumétricos e 5,0 18,0

mecânicos 4,5

Vazios do Agregado Mineral (%)


4,0 17,8

Volume de Vazios (%)


3,5
determinados, 3,0
17,6

2,5 17,4
2,0
1,5 17,2

1,0
são plotadas 0,5
17,0

0,0 16,8
6 curvas em 5,5 6,0 6,5 7,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%) Teor de Asfalto (%)
função do teor
de asfalto, que 95,0

90,0
11.500
Relação Betume-Vazios (%)

podem ser 11.000

Estabilidade (N)
85,0
10.500
usadas na 80,0
10.000
definição do 75,0

9.500
70,0
teor de projeto 65,0 9.000
5,5 6,0 6,5 7,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Teor de Asfalto (%) Teor de Asfalto (%)
CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 93
MÉTODO MARSHALL

 11 – Determinação do teor ótimo = f (tipo de camada, tráfego)


– Atendimento às Especificações
– Recomendação: média aritmética dos seguintes teores:
a) b1 = média dos limites para %V
b) b2 = média dos limites para RBV
c) b3 = valor máximo da densidade
d) b4 = valor máximo da estabilidade

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 94


FAIXAS DNER

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 95


ESPECIFICAÇÕES DE CBUQ

TRÁFEGO
ÍTENS MÉDIO ALTO
106<N<5.106 N > 5.106
Nº GOLPES/FACE 50 75
ESTABILIDADE (Kgf) Mín. 400 Mín. 500
FLUÊNCIA (0,01”) 8 a 18 8 a 16

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 96


ESPECIFICAÇÕES DE CBUQ

% VAZIOS TOTAIS
REPERFILAGEM 3a5
BINDER 4a7
CAPA 3a5
RELAÇÃO BETUME-VAZIOS
REPERFILAGEM 75 a 82
BINDER 65 a 72
CAPA 75 a 82

CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 97


CONCRETO BETUMINOSO USINADO À QUENTE / 98

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