Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
Casos Arranjados
Casos Arranjados
º 1
Quid juris?
Art. 767º nº1 CC- a lei admite neste artigo que a prestação seja realizada por terceiro
(isto compreende-se pelo facto do credor querer ver satisfeito o cumprimento,
independentemente de quem o prestart).
O credor não é obrigado a receber a prestação (salvo se houver estipulação em
contrário, que não é o nosso caso) – ver art. 768º (a recusa fazia incorrer em mora).
Os efeitos do cumprimento por terceiro: sub-rogação do terceiro; ou pode ser uma
doação; se nao for nenhuma dessas hipoteses, temos de ver o que existe. Pode ser
por um exemplo um mandato, uma gestão de negócios, ou ainda enriquecimento sem
causa.
(iii) Bernardo entrega o re lógio Baume & Mercier, modelo XPTO, a Jacinto,
primo de Francisco.
A prestação neste caso foi feita a um terceiro, o que significa que a mesma nao se
extingue, pois o credor nao viu satisfeita a realização da sua obrigação.
Quid juris?
(i) As partes não fixaram em que data deveria ser efectuado o pagamento.
(ii) As partes estipularam que o pagamento deveria ser feito no prazo de 30 dias
a contar da data de celebração do negócio.
Art. 777º
Obrigação com prazo certo
805/2/A
(vi) João diz que o pagamento será efectuado em sua casa, mas Sofia entende
que deverá ser efectuado em sua casa.
Quid juris?
Caso prático n.º 5
É um caso de impossibilidade parcial? Não é. Não conseguimos dar resposta se não sabemos
o numero dos peixes. Se os 50% dá ou não para pescar as 10 toneladas – se não chegasse,
havia impossibilidade
Ramiro irá entrar em mora, em Agosto de 2017, uma vez que a obrigação tem prazo certo e
como determina o art. 805º nº2 al. A, Ramiro fica em mora independentemente da
interpelação.
Apesar de existir mora, Nuno não tem a oportunidade de resolver o contrato , pelo que a
mora terá de se converter em incumprimento definitivo, tal como previsto no art. 808º nº1 .
Assim poderá converter por perda do interesse do credor da realização da prestação ou
então pela via da interpelação adomonitória (fixação de um prazo).
O incumprimento definitivo da obrigação terá como consequência a obrigação de
indemnização, ou seja, haverá lugar a responsabilidade obrigacional, nos termos do art. 798º
Estamos perante uma situação de não cumprimento da obrigação, não imputável ao devedor.
Isto porque torna-se impossível a execução da prestação por facto não imputável ao devedor.
É uma impossibilidade objetiva, prevista no art. 790º, que nos diz que nestes casos a
obrigação extingue-se. É uma impossibilidade objetiva, absoluta, definitive e superveniente.
Perante o não cumprimento aplica-se o art. 799º nº1.
Art. 794º e 803º CC – (acho que isto nao tem nada a ver com o caso)
Quid juris?
(i) Sancho vende a Dinis um selo antigo e acorda com Dinis que o selo
ficará em sua casa até que Dinis vá buscá-lo, já que este não a pode
levar nesse dia. Uma semana depois, um incêndio num edifício vizinho
alastra-se ao edifício onde se encontra o apartamento de Sancho,
consumindo o selo. Dinis recusa-se a pagá-lo.
Impossibilidade superveniente
Art, 408º - o risco ocorre por conta do adquirente
Sancho é apenas depositário da coisa
A transferência da coisa acarreta a transferência do risco
João (galerista) e Bernardo (coleccionador) acordaram que, no dia 1 de Março, João entregaria a
Bernardo, em sua casa, um quadro da autoria de Julião Sarmento intitulado “Nuvens Inquietas”, pagando
Bernardo, nessa mesma data, € 20.000. João e Bernardo
acordaram ainda que, em caso de incumprimento definitivo do contrato imputável a João, este ficaria
obrigado a pagar a Bernardo € 30.000 a título de cláusula penal.
(i) No dia 1 de Março, Bernardo transferiu € 20.000 para uma conta bancária de João.
Todavia, João não foi a casa de Bernardo entregar o quadro e, até hoje, ainda não
efectuou a entrega. Bernardo questiona: (a) os efeitos jurídicos da conduta de João; e (b)
quais as alternativas de actuação de que dispõe, em nomeadamente se, e quando, poderá
exigir a João o pagamento dos € 30.000 a título de cláusula penal.
Mora – art. 804º: sanação da mora pelo cumprimento – isto significa que o devedor apesar de ter
cumprido vai ter de indemnizar por danos moratórios que tenham ocorrido
Neste caso, a mora gera dano porque se trata de uma obrigação pecuniária.
Enquanto à mora, há direito de prestação. Estamos perante o ambiito priveligiado de cumprimento da
obrigação ou da execução especifica – art. 817 e seg. E 817º e seg.
(ii) No dia 1 de Março, Bernardo transferiu € 20.000 para uma conta bancária de João. Nesse
mesmo dia, João dirigiu-se a casa de Bernardo para entregar o quadro, mas ninguém
estava em casa. João procurou contactar telefonicamente Bernardo ao longo do dia, mas
este não atendeu. João regressou à sua galeria, tendo aí depositado o quadro.
Imprevidentemente, deixou a porta da galeria aberta e, durante a noite, o quadro foi
furtado. João tem seguro contra furtos até ao montante máximo de € 10.000. Bernardo
agora exige a devolução dos €
20.000 que foram transferidos e alega que só esteve incontactável no dia 1 de Março
porque teve uma urgência profissional.
Três dias depois, Mariana ficou com falta de liquidez e telefonou a Francisco exigindo- lhe o
pagamento dos € 25.000 euros num prazo máximo de 24h. Francisco respondeu iradamente: (a) que, face
à exigência inusitada de Mariana, era ele quem lhe exigia que entregasse de imediato o projecto; (b) só
efectuaria o pagamento contra a entrega do projecto.
Pronuncie-se sobre as seguintes hipóteses, independentes entre si:
(ii) Mariana respondeu a Francisco que ainda não tinha o projecto pronto, mas que, em
qualquer caso, como não trabalhava para clientes malcriados, também já não
tencionava elaborá-lo;
Quid iuris?
A sociedade “Navios que Flutuam, S.A.” celebrou com a “Limpezas a Sério, Lda.” um contrato em
que a “Limpezas a Sério, Lda.” se obrigava pelo prazo de 3 anos a limpar os estaleiros navais da “Navios
que Flutuam, S.A.” e os respectivos escritórios, recebendo anualmente, em contrapartida, € 36.000.
Findo um ano de execução do contrato, a “Navios que Flutuam, S.A.” pretende resolvê- lo, mas
questiona-se se poderá fazê-lo.
Quid iuris?
Estamos perante um contrato sinalagmático (envolve uma prestação e uma contra prestação)
O contrato foi celebrado com prazo certo
No caso, não estamos perante um não cumprimento da obrigação por parte da “Limpezas a sério, LDA”,
uma vez que a empresa realizou a sua prestação.
Contudo, há cumprimento defeituoso da sua prestação.
A empresa realizou a prestação, mas existe um defeito daquilo que foi prestado. Em primeiro lugar
começaram a chegar atrasadas às instalações de “Navios que Flutuam, S.A”e posteriormente, limparam
indevidamente e utilizaram produtos desadequados para os materiais em que foram aplicados.
art. 763º CC – principio da integralidade da prestação;
art. 762º nº2 – principio da boa fé
Estando em material de cumprimento defeituoso temos três hipoteses de solução:
1) Redução da prestação – ex. computador que não estava como esperado, a loja baixa o preço. –
art. 911º e 1222º CC
2) Reparação ou substituição da coisa – art. 914º e 907º CC
3) Eliminação dos defeitos – art 1221ºCC
Se ainda assim continuar a existir prejuizo, o credor pode exigir indemnização nos termos do art. 798º CC.
Caso prático n.º 10
(i) As partes acordam que Margarida apenas poderá reagir judicialmente contra Carolina em
caso de incumprimento definitivo;
. art. 809º - qual é a sua ratio/ qual é a sua lógica? A pessoa que está a renunciar inicialmente
aquilo que não conhece – principio da proibição de renúncia antecipada aos direitos. Quais são
os direitos abrangidos no art. 809? Indemnização por incumprimento, mora, recorrer ao
comodoto de representação; execução especifica, etc.
(ii) Carolina entendeu que uma chaise longue que Margarida tinha em sua casa deveria ser
estofada com um tecido diferente. Carolina encomendou o serviço a um estofador, que
entregou a chaise longue defeituosamente estofada. Margarida reclamou e Carolina deu-
lhe o contacto do estofador para que discutisse o assunto com ele.
Não se pode considerer que existe cumprimento da obrigação – art. 762º nº2
a) Mora – art. 804º - o devedor deve reparar o defeito ou substituir a prestação defeituosa por
outra em condições (no nosso caso é mora)
Coloca-se a questão de saber quem responde – será Carolina ou o Estufador? O art. 800º
diz-nos que o devedor é responsável perante o credor pelas pessoas que utilize para o
cumprimento da obrigação, como se tais atos fossem praticados pelo próprio devedor.
(iii) As partes acordaram que Carolina não responderia por danos causados a Margarida por
culpa leve
Art. 18º al. C - clausulas contratuais gerais – Permite a exclusão por culpa leve
(iv) As partes acordam que Carolina apenas responderá por danos até ao limite máximo de €
10.000 e que Margarida só poderá exigir-lhe responsabilidade por danos que excedam €
500.
Caps (fixam o limite) – existe para que a parte consiga antever o risco possivel na celebração do
contrato
Fixa minimo – evitar que fixem ações por danos muito ligeiros
Clausula penal – art. 810º - discute-se as modalidades da clausula penal. Corresponde a fixação
antecipadamente o montante da indemnização – pode ser fixado para os casos de
incumprimento definitivo e de mora.
Art. 811º - a ideia é que não se pode ter o cumprimento da obrigação e a clausula penal.
Art. 811º nº3 – há divergencia doutrinária. Este artigo faz sentido para o dano excedente (dano
que excede a clausula penal)- Galvão Teles. Antunes Varela – aplica-se genericamente às
clausulas penais.
O devedor paga aquilo que foi fixado em clausula penal (ver ainda o nº3 do art. 811º)
CAPÍTULO III
(I) A Sociedade A, que se dedica ao ensino do Yoga, celebrou um contrato com Mariana,
desenhadora gráfica e praticante de Yoga, em que esta se obrigava a preparar brochuras
com várias posições de Yoga para que a sociedade A distribuísse aos alunos. A
Sociedade A enviou um email a Mariana dizendo-lhe que as brochuras tinham diversas
incorrecções e que, por conseguinte, decidira resolver o contrato e não pagar a Mariana a
contrapartida acordada. Mariana
disse que não concordava com a extinção do contrato, mas que, antes mesmo de discutir
judicialmente esse assunto, exigia que lhe restituíssem as brochuras. A Sociedade A
disse que metade das brochuras já tinha sido distribuída pelos alunos (que tinham
precisamente alertado para as incorrecções), mas que naturalmente devolveria a outra
metade.
(I) Maria emprestou €50.000 a António, tendo esse empréstimo sido garantido pelo penhor de
um relógio de Manuel. Chegado o momento do reembolso, António não tem dinheiro para
pagar. António e Maria acordam que, em alternativa ao pagamento dos €50.000, António
transmitirá para Maria o direito de propriedade sobre um Mercedes SL de que é proprietário
e que vale €60.000. Vem depois a verificar-se que o Mercedes tinha um defeito de
funcionamento do motor.
(II) Maria emprestou €50.000 a António. Chegado o momento do reembolso, António não tem
dinheiro para pagar. António e Maria acordam que António cederá a Maria um crédito sobre
Carlota e que a dívida de António extinguir-se-á se e à medida que o crédito de Maria seja
satisfeito.
(iii) João acordou com Verónica entregar-lhe uma cria de raça Kangal até ao dia 10 de Julho. No
dia 10 de Julho procurou contactar Verónica para combinar onde deveria deixar a cria,
tendo sido informado pelos amigos de Verónica que esta tinha levado a sua F700GS para a
Austrália com o intuito de fazer uma viagem de 3 meses pelo “outback” australiano.
(iv) Bernardo, médico, deve entregar a Duarte €10.000 correspondentes ao preço de uma BMW
RNineT Scrambler que recentemente lhe adquiriu. O filho de Bernardo (António) também
deve a Duarte €10.000 correspondentes ao preço de uma outra mota que lhe comprou. Por
seu turno, Duarte deve entregar a Bernardo
€20.000 por serviços clínicos prestados. Bernardo pretende enviar um email a Duarte
dizendo-lhe que este não terá que lhe pagar €20.000, mas que, “em contrapartida”, a sua
dívida e do seu filho ficarão extintas.
CAPÍTULO IV TRANSMISSÃO
DAS OBRIGAÇÕES
António celebra um contrato com Bernardo nos termos do qual Bernardo fica com um crédito de
10.000 euros sobre António. Em conversa com Francisca, na qual esta revela as dificuldades económicas
que atravessa, Bernardo decide doar-lhe o seu crédito decorrente do contrato com António, sem que
este último saiba.
Quid juris?
Carolina tem um apartamento arrendado a Gustavo, que lhe paga Euro 1000 mensais. Carolina
vende no dia 2 de Maio de 2007, a Madalena, a totalidade das rendas relativas ao ano de 2008 (ano em
que termina o arrendamento) por 10.000 euros. Em Junho de 2008, Gustavo deixa de pagar as rendas por
entrar em processo de insolvência.
Quid juris?
Filipa deve 1000 euros a Eugénia. João paga a Eugénia os 1000 euros. Eugénia declara
posteriormente que esse pagamento determina uma sub-rogação de João no seu direito.
Quid juris?
Caso Prático nº 16
Filipa deve 1000 euros a Eugénia. João paga a Eugénia os 1000 euros. Filipa declara
expressamente, antes do cumprimento, que esse pagamento determina uma sub-rogação de João no
direito de Eugénia.
Quid juris?
Filipa deve 1000 euros a Eugénia. João empresta a Filipa 1000 euros, que paga a Eugénia a quantia
devida.
Quid juris?
2.ª hipótese – Manuel, pai de Filipa, paga a Eugénia a quantia devida para evitar que o bom-nome
da família fique manchado.
Quid juris?
Duarte, milionário, deve a Vasco Euro 1000. Duarte transmite, por contrato, a sua dívida a
Manuel, conhecido por estar constantemente endividado. Vasco opõe-se.
Quid juris?
Carolina deve a Matilde Euro 50.000. Carolina celebra com Jacinto, no dia 1 de Março de 2007, um
contrato nos termos do qual Jacinto assume gratuitamente a dívida de Carolina perante Matilde. Matilde
interpela jacinto para cumprir no dia 3 de Abril desse mesmo ano. Uma semana antes, Jacinto tinha dito
a Carolina que mudara de ideias e já não assumiria a dívida.
Quid juris?
Manuel celebra um contrato com João, ratificado por Francisco (que exonerou expressamente
Manuel), nos termos do qual: (i) Manuel lavará o carro de João semanalmente durante cinco anos; (ii)
João assumirá a dívida de Manuel a Francisco.
(ii) Que, em qualquer caso, Manuel tinha doze anos quando celebrou o negócio jurídico que
determinou a constituição da dívida de Euro 20.000, sendo incapaz.
Francisco dirige-se a Rafael para que este pague os Euro 20.000 mas Rafael recusa-se.
Quid juris?
Gonçalo celebrou com Jaime, no dia 2 de Fevereiro de 2007, um contrato de prestação de serviços
nos termos do qual Jaime lavaria as janelas da casa de Gonçalo recebendo, em contrapartida, Euro 150
mensais.
(i) Jaime celebra com Tiago, sem primo, sem consentimento de Gonçalo, um acordo nos termos
do qual Tiago assumirá os direitos e obrigações de Jaime resultantes do acordo celebrado com Gonçalo;
(ii) Jaime celebra com Tiago o acordo referido no número (i) anterior, desta feita com o
consentimento de Gonçalo. Perante o incumprimento de Tiago, Gonçalo exige a Jaime que este lave as
janelas.
Quid juris?
CAPÍTULO V
GARANTIA GERAL DAS OBRIGAÇÕES
António, que devia quantias avultadas a Leopoldo e Guilherme e temia perder o seu património,
fingiu vender a sua casa a Manuel, utilizando-a depois ao abrigo de um contrato de locação fictício
celebrado com este.
Leopordo e Guilherme questionam-se se poderão reagir contra a alienação da casa e se, caso a
acção seja bem-sucedida, terão preferência no pagamento relativamente aos demais credores pelo valor
de venda da casa.
Quid juris?
Pureza decidiu construir um monte alentejano. Para esse efeito, contratou António, conhecido
empreiteiro local, que, por seu turno, encomendou a generalidade dos materiais de que precisava para a
construção à Fornece Quase Tudo, S.A.
O monte já estava parcialmente construído quando Pureza comunicou a António que estava com
pouco dinheiro porque tinha dispendido quantias avultadas em jóias e que, como tal, solicitava uma
moratória para o pagamento de próxima prestação, devida 30 dias depois. António informou-a de que
não lhe concedia essa moratória e, em jeito de desabafo, contou a um dos administradores da Fornece
Quase Tudo, S.A. os contornos da situação, que considerava insólita. Alguns dias depois, a Fornece
Quase Tudo, S.A. enviou uma carta a António informando-o de que tinha dado entrada em tribunal uma
ação visando o exercício dos seus direitos como empreiteiro contra Pureza.
António ficou estupefacto mas, umas horas depois, esperava-o uma outra notícia surpreendente:
Matilde, prima de Pureza, contou-lhe que esta tinha recentemente renunciado à valiosa herança do seu
tio inglês Peter, com quem tinha cortado relações quando num jantar de família este qualificara o
namorado de Pureza como um “low-life boyfriend”.
Quid juris?
A gerência da Madeiras de Qualidade, Lda. foi recentemente informada que, em Janeiro de 2011,
António vendeu a sua casa em Lisboa a uma prima, estando presentemente em contactos com stands de
automóveis tendo em vista a alienação do seu Aston Martin DB11.
Quid juris?
CAPÍTULO VI
António, estudante universitário, decidiu comprar um apartamento em Lisboa. Para esse efeito,
solicitou um financiamento de € 150.000 ao Banco X, que estabeleceu como condição que fosse prestada
uma garantia autónoma à primeira solicitação ou alternativamente que os pais de António fossem seus
fiadores no contrato de financiamento.
(i) O Banco X apresentou a seguinte proposta de fiança: “José e Ermelinda, pais de António,
declaram constituir-se, por este contrato, fiadores solidários de todas e quaisquer
obrigações pecuniárias decorrentes de mútuos, aberturas de crédito de qualquer
natureza, descobertos em contas à ordem, letras, livranças, cheques, extractos de factura,
warrants, garantias bancárias, fianças, avales e empréstimo obrigacionistas, concedidas
ou a conceder pelo Banco X a António".
(ii) O contrato que deu origem à fiança foi celebrado por documento simples.
(iii) António estava profundamente embriagado quando celebrou o contrato de
financiamento e os pais, que desconheciam esse facto, questionam-se se poderá
afetar a validade da fiança prestada e se poderão invocar esse facto caso sejam
demandados.
(iv) António tem várias prestações em atraso, tem pouco património e o pouco
património que tem está onerado com garantias reais, pelo que, face a essas
circunstâncias, o Banco X decidiu executar imediatamente o património dos
seus pais.
(v) A mãe de António, que entretanto está separada do Pai, foi contactada para que
efetuasse o pagamento integral da dívida, mas interroga-se se não estará apenas
obrigada a pagar metade. Entretanto soube que o seu marido decidiu pagar
integralmente a dívida.
(vii) Suponha que, em vez da prestação da fiança, foi emitida uma garantia autónoma
à primeira solicitação. Em caso de incumprimento das obrigações de António, o
que sucederia?