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TEORIA DA ORGANIZACAO HUMANA | + SUA PROPEDEUTICA E DIDATICA ESPECIAL ‘COMPLEMENTOS DE DIDATICA GERAL por Anténio Rubbo Miiller contendo si Mapa Mural, - Graficos $ . x & ns Formuldrios FUNDAGAO ESCOLA OF SOCIOLOGIA F POLITICA DE SAO PAULO Rua General Jardim, 522 f EndetBgo telegritleo "“Seciologia' — S. Paulo ; __ She’ Paula, Bell 1958 TITULOS E OBRAS DO AUTOR Titulos Bacharel em Bacharel em Inglaters Eeonemists, $. Paulo. Professor de Antropologia Social, FundaeSo Excols de Sociologia ¢ Politiea da Sho Paulo, nciae Politicas © Sociais, S. Paulo, ncias, pela Faculdade de Antropologia © Geografia, Universidade de Oxtord, Do mesmo Autor MULLER, Anténio Rubbo Rites “Caboclos” de PEtat de Sdo Paulo, Alfred Reginald Radelit- Brésil. Est. Antr. Teor. fe-Brown. Soc. 1942. 4 Aplic. (2B), So Paulo, (8) + 208-213. 1956. Nomenclatura indus- ee pases oe trial. Rev. Arg. Mun. orpanteacto, . z Est. Antr. Teor. Aplic. 1946, 55 : 68-69. Te ae ‘Um estudo da organiza- de Soctloogia Politica, ‘go social de tribos in- 1957. digenas da América do «(Ver Rudolfer, Bruno 489) ‘Sul. Soc. 1952. 14 (2) MULLER, Anténio Rubbo ¢ 166-180; (3) : 267-27 SAITO, Hiroshi (orgs.) (4); 339-348. 1953. 15 Memérias do I Painel (2): 166- Nipo-Brasileiro. ‘Tomos (3): 227-287; (4) Le 2, Est, Antr. Teor. 2 304-453." Aplic. n° $A e $B. Es- cola de Sociologia e Ritos caboclos do Esta- Politica, 1956. do de Sio Paulo. Anais do I Congreso Brasitei- | MOLLER, Anténio Rubbo e 70 de Sociologia. Sio | RUDOLFER, Bruno Paulo, 1955 : 161-188. Estatistica do material Republicado em Est. adquirido pela Prefettu- Ant. Teor. Aplic. (2 A) ra do municipio de Sdo Escola de Sociologia e Paulo. Sio Paulo, De- Politica de Sie Paulo, partamento de Cultura, 1056. 1937. (©) — Capituios do original A Study of the Social Organization of Indian Tribes of South America, apresentado como tese para 0 grau de Gacharel em Cléncias, na Faculdade de Antropologia © Geografla, da Universidade de Oxtord, Inglaterra, em 195i. TEORIA DA ORGANIZAGAO HUMANA I SUA PROPEDEUTICA E DIDATICA ESPECIAL COMPLEMENTOS DE DIDATICA GERAL — 0 Mapa Mural, Graficos e Formuldrios EXPLICACAO PESSOAL E AGRADECIMENTO publicagdo déste volume, que inclue varios trabalhos impressos em diferentes datas, foi motivada pelo fato de se ter esgotado 0 n.° 5 da Série Estudos de Antropologia Teérica e Aplicada, “Elementos Basilares da Organizacéo Humana”,* publicado em junho de 1957, assim como tendo em vista solicitacées de grdficos avulsos, feitos para as aulas de campo, e formuldrios, utilizados nas sesses de semind- rios, do fotheto contendo as regras bésicas de expresso e res- pectivo formuldrio diddtico-critico, destinado ao curso de de- bates e oratéria, e mesmo da colecéo de félhas séltas para atas de congressos, e da félha para agenda didria, de feitio ‘meramente totineiro, para uso interno, que, alids néo deizam de ser pegas da Organizacdo Humana. Espero que tenha correspondido ds sugestdes dos interes- sados, atendendo principalmente ao Magistério Secunddrio e Superior, aos organizadores de conclaves cientificos, profis- sionais ¢ politicos, e bem assim aos responsdveis pela admi- nistracéo das relagdes humanas nas empresas e 6rgdos indi- viduais ou coletivos de relagées piiblicas. A todos aquéles que, contempordneamente, contribui- ram, direta ou indiretamente, para a preparacdo das déferen- tes unidades do presente volume, aqui ficam os protestos de gratidéo do Autor. * ‘Transerito, com permissio do Autor, em Boletim Geogritica do Estado do Rie Grande do Sul, drgfo Oficial do Diretério Regional de Geografia © da Secgio de Geografia, Ano IIE, N.° 8, julho a outubro 58, p. 68 e seguintes ACABOU DE IMPRIMIR-SE AOS 9 DE NOVEMBRO DE 1958 NA LINOGRAFICA EDITORA RUA ALMIRANTE BARROSO, 478 SAO PAULO, BRASIL TEORIA DA ORGANIZAGAO HUMANA CONTEODO PROPEDEUTICA | — MAPA MURAL E DISSERTAGAO Mapa mural... Dinsertagio 0, Dingramas ..... ‘Sistemas Sociais Especiticos 2. Eedimano — Paisagem © Panoramas — Cenérios — Berti © Suplementos ........ 05 eens 13 3. Personagens © Agregados 15 4. Comportamento —= Cinones. . 7 5. Perfis de Ubiquagio e Porsonalidades — Estrutura Social 19 6. Comunidades Hetorogéneas 3 23 7. Conjunturas * 25 8. Conclusdes 27 9. Iindicagdes . 33 Nota .. 35 DIDATICA ESPECIAL A — Trabalho de Campo Exporimantacées pola Obsorvagéo Sincrdnica da Teoria da Organizagio Humana 1] — FORMULARIOS IINTUITIVOS PARA INVESTIGAQOES. Aulas do campo ...... 39 Esquema para excursies de 40 Epigrafes @ Cédigos (Quadro de referéncia relative aos Elementos Basilares da Organizagio Humana) . a 1 — (dit), — Quadon de rferincla experiments pare one Fumeondl am bate not Siteras Socas Eseciicon: Candler, Conlomerade, Composisio . a2 incla experimentais para ies we Espacificos: Estrutura Social, “ 43 Cronograma (Grifico para determinagio das agendas individuals) 4s J = ad.) = Quadros de roferéncia experimentais para andlise dis erdnica com base nos Sistemas Socials Especiticos: Cendrios, Comu- nidedes, Crondtlpos vi issecessieeeseveseneneneans sew 46 1 — (ad) — Quadros d areterdneta axperitnantals pate andl den erdniea com base nos Sistemas Sociais Especiticas: Protitipes, Wovens ay IH = (a.d.) —= Quadros de referdncia experimentais para andlise diacrénica com base nos Sistemas Sociais foncttion, Arquétipos, Caracterizagio 48 Sistemas Sociais Especiticos, sua autonomia relative @ interdependancia ¢ Principios fundamentals da Organizagio Humana — Axiomas e Corolirio Sy Complexo fenotipico do cursor clementar da personalidade com base nos ‘Sistemas Sociais Especificos — Quadro de referéncia experimental — Organizagdo Social x Organizacao Individual . Principios fundamentais (Concausalidade) — Quadro de refertncia expe- imental — Organizagio Social x Organizacio Individual .. +++ DIDATICA ESPECIAL B — Seminirios 1H — FORMULARIOS FUNCIONAIS PARA SESSOES Seminérios . Cape de ata de: Seminér Félha de inscricdes de An: ‘segundo os Sistemas Sociais Especificos — Fétha de inscrigées de Analistas/Relatores par segundo os Cinmones e os aspectos da Pa Formulirio de Resenha .. a Formulirio individual para elaboregSo concomitante, por melo de quadro de referéncia global . . Formulirio de Sintese da elaboragio concomitante ....... Formic individual para elaboracdo concomitante, por meio de quadro de referéncia parcial ..... Bes Formulério individual para eloborato coneontnte, Pian de cu de referéncia livre ....- . daboracke concondtante gem — Mutirio Féha avulsa do formul: os CAnones @ Aspectos da Paisagem ..... Capa de ata avulsa para Semindrios disciplinares, multidisciplinares .. COMPLEMENTOS DE DIDATICA GERAL IDEOTECNICA Ortologia | — Regras bisicas de expresso ‘ % 1 — Formulirio diditico-critico .... ieee a Proparo cm vocabulirio e crtérios para elaboracio de nomenclaturas Apenso N.° 1 Formulirios para atas de congressos Apenso N.° 2 Formulirio de agenda individual e ocorréncias eae 50 51 55 57 61 6 65 69 B a7 81 87 89 rT 7 99 101 107 129 TEORIA DA ORGANIZACAO HUMANA . SUA PROPEDEUTICA E DIDATICA ESPECIAL COMPLEMENTOS DE DIDATICA CERAL por Anténio Rubbo Miiller contend Mapa Mural, Graficos e Formulirios BIBLLOTECAS FESPSP AM FUNDAGAO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLITICA DE SAO PAULO Rua General Jardim, 522 Enderégo telegréfico; “Sociologia” — $, Paulo ‘Sio Paulo, Brasil 1958 Soclele, P on *, if oe Pao ~ Bis, 0. DIAGRAMAS Seis diagramas didéticos s8o exibidos nesta apre- sentagdo suméria da TEORIA DA ORGANIZACAO HU- MANA, sendo os trés primeiros ilustrados e os trés seguintes abstratos. Os diagramas sintetizam os conceitos principais da teoria da organizag3o humana, a saber: Sistemas Sociais Especificos; Ecémeno — Paisagem e Panoramas — Ce- narios — Bemfeitorias © Suplementos; Personagens ¢ Agregados; Comportamento e Cénones; Perfis de Ubi- quagdo e Personalidades — Estrutura Social; ¢, final- mente, Comunidades Heterogéneas. O diagrama de uma comunidade heterogénea é uma justaposic&o de diagramas de comunidades homogénees e serve para sugerir a aplicagao do métede comparativo, mutatis mutandis, no estudo das sociedades humanas e da vida social dos individuos. Os diagramas aqui exibidos séo partes essenciais do conjunto minimo indispensével para oferecer uma viséo do conspecto geral. A prépria disposigao e se- qléncia dos diagramas facilitam a andlise do todo e a comparacéo das partes. Esses diagramas séo instru- mentos esqueméticos, que servem como quadro de re- =—o— feréncia sinético para _o estudo da ORGANIZACAO SOCIAL e da ORGANIZACAO INDIVIDUAL. Para melhor entendimento, convém antes exami- nar cada diagrama horizontalmente e, em seguida, cada sistema, verticalmente, nos diferentes diagramas, de cima para baixo e de baixo para cima. Com isso, os fatos da propria experi€ncia individual virdo 4 tona, de- vido & qualidade catalitica do grafico. O préprio leitor podera, utilizando-se dos diagramas vézes repetidas, estabelecer a inteligéncia de indmeros fatos de sua experiéncia pessoal, assim tornando-os evidentes. texto que acompanha os diagramas apresenta uma nova teoria da organizagéo humana. O texto e os diagramas foram elaborados com o emprégo de termos bem estudados que, embora tenham acepcées fornecidas pelos diciondrios comuns, devem ser agora empregados como termos técnicos, devido as suas co- notagdes sociolégicas e a conveniéncia de se fixar uma terminologia intuitiva. a1) a 1. SISTEMAS SOCIAIS ESPECIFICOS A ORGANIZACAO HUMANA baseia-se na exi téncia de catorze (14) Sistemas Sociais Especificos para- auténomos. Esses catorze sistemas sociais especificos si0 os seguintes: de Parentesco (1), Sanitdrio (2), de Manuten- sao (3), de Lealdade (4), de Lazer (5), Vidrio (6), Peda- gégico (7), Patrimonial (8), de Produsdo (9), Religioso (10), Militar (11), Politico (12), Juridico (13), e, final- mente, de Precedéncia (14). Os sistemas sociais especificos, dada sua natureza Para-auténoma, tendem a manter-se em equilibrio, sendo que o colapso de um pode afetar os demais até paralisar o organismo social. ‘Os catorze sistemas sociais especificos facultam a manifestacdo e desenvolvimento das disposicées essen- ¢iais 4 vida individual e de relagao, isto é, possibilitam @ sua enteléquia e favorecem a continuidade do grupo. A presente seriacéo dos sistemas sociais especificos relaciona-se ao desenvolvimento biolégico, psiquico e social do individuo, desde sua emergéncia no sistema de parentesco até sua emancipacdo gradativa nos siste- mas milltar, politico, juridico e de precedéncia. (ver grafico seguinte, para uma ilustrag3o aproximativa). =—l— DESENVOLVIMENTO a Biologico JSANITARIO PARENTESCO oinea's 4 ez cueuel as6h sangNy af v @) © ncuapanea4 O91}))04 oscibyey {ga looibobppey 1D, 6|% ap ‘epopjpey #P muay oy ot L (SOWONOLNY-Vuvd) ape epee eae s ’ e 2. ECUMENO — PAISAGENS E PANORAMAS CENARIOS. — BEMFEITORIAS E SUPLEMENTOS Os componentes de uma comunidade fixam-se em seu ECUMENO, isto é, a parte habitével da PAISAGEM. Os sistemas sociais especificos revestem a paisagem com CENARIOS préprios, compostos de bemfeitorias e respectivos suplementos, dispostos em contiglidade, integrando os PANORAMAS, que podem ser observa- dos sincrénicamente. Os cenérios representa artificios de adaptagae ao meio ambiente. Em condigoes naturais, ‘os cenérios podem apresentar-se de forma incipiente ‘ou pouco elaborados. Os cenarios principais de cada ecUmeno comuni- tério, inerentes aos catorze sistemas sociais espectficos, do os seguintes: domicilios e quintais, (1) Parentesco; nosocémios e suas instalagdes, (2) Sanitdrio; negécios e pracas, (3) Manutengao; clubes e pontos, (4) Lealdade; logradouros e estadios, (5) Lazer; vias e estagdes, (6) Vidrio; escolas e bibliotecas, (7) Pedagégico; proprie- dades e bancos, (8) Patrimonial; oficinas e campos, (9) Producao; temples e adros, (10) Religioso; quartéis e acampamentos, (11) Militar; pagos e diretérios, (12) Politico; tribunais e cartérios, (13) Juridico; e, final- mente, mansdes e recantos, (14) Precedéncia. =e ‘Os aspectos da paisagem em geral e dos cenérios em particular podem variar conforme as estacdes do ano, as ocorréncias préprias aos sistemas sociais especi- ficos, os acontecimentos recorrentes ou mesmo extem- poréneos. Para a eficiente observagao sincrénica dos pano- ramas, que se sucedem no percurso de uma paisagem, © observador deve concentrar-se nesse mister e visar 2 linha do horizonte, para poder identificar, pronta- mente, em téda a extensdo e profundidade do campo visual, cada cenério e, neste, cada um de seus elemen- tos. componentes. —4— ez omouel cs61 sannWy'y sodwaq sooung | SO|UOG | Big sansoqoysuy 309240191) S01p D5] $a0d.0j83 ae JOO Vas SVIEOLT Banas ; =< 5 me cal | ¥ 1 Ey 599i) | sowaghasohy 80)0283 | eee i soraobay {uo “WeBDY of SOYuUYNAD ONGAOS 3. PERSONAGENS E AGREGADOS Nos CENARIOS é que est3o surtos os PERSONA- GENS E AGREGADOS. Os personagens bésicos e respectivos agregados, inerentes aos catorze sistemas sociais especificos, 60 0s seguintes: Parente e Tribo, (1) Parentesco; Higidrio * e Populagao, (2) Sanitério; Fregués e Freguesia, (3) Ma- nutengao; Camarada e Companhia, (4) Lealdade; Certa- e Publico, (5) Lazer; Itinerante e Multidao, (6) Vidrio; Intelectual e Colégio, (7) Pedagégico; Done e Corporagao, (8) Patrimonial; Produtor e Emprésa, (9) Producdo; Devoto e Igri (10) Religioso; Soldado e Nagao, (11) Militar; Cidadao e Pove, (12) Politico; Parte @ Coletividade, (13) Juridico; e, finalmente, Fautor e Sociedade, (14), Precedéncia. Cada individuo é um ente social polivalente, cons- tituido pelos personagens basicos e visivel na paisagem como ora um ora outro personagem incumbente, iden- tificével pela indumentaria pertinente ao agregado a que estiver vinculado momentinea ou permanente- mente e pela atitude implicita na coaptagao. Higiirio — Termo cunhado pelo autor do presente ensalo, pre- ciriamente, para designar 0 individuo enquanto portador de higides. aes ines rR 95 lapopayaeg ond0y [er _[ psanding opiowaduo 0163}09 | OD PILI YY | 99t9ed | opanynd panjA i) seal NC ie soynpodd 4, COMPORTAMENTO — CANONES A ATITUDE do personagem incumbente revela 0 comportamento estabelecido e decorrente dos cdnones. © comportamento dos incumbentes é sempre especifico e cunhado pelos cénones dos respectivos agregados. Os individuos esto sempre cumprindo agenda em cronogramas dos sistemas sociais especificos. Os cro- nogramas em geral existem de maneira para-consciente, sendo observados empiricamente, com preciséo varid- vel; todavia, as comunidades procuram harmonizar os cronogramas dos sistemas sociais especificos e conse- qientemente as agendas individuais de seus habitantes. As agendas compéem-se de atos aprazados, atos nao aprazados e atos imprevistos. O ate denota a agenda e a agenda denota o incumbente. O mesmo individuo pode ser visto na paisagem cumprindo varias agendas concomitantemente, sendo uma sempre essen- cial e as outras acessérias. As agendas séo cumpridas prestadiamente ov usofrutuariamente, constituindo de- veres e direitos, respectivamente. Cumprir agenda prestadiamente significa trabalho; alternativamente, curnprir agenda usofrutuariamente é beneficio. Os correlativos trabalho-beneficio e dever-direito se corres- =i pondem e indicam fendmenos que s80 imperativos em cada sistema social especifico e que se recompensam em prazos varidveis. © incumbente, no desempenho de agenda, esté sempre sujeito a praxes, que podem ser facultativas ou obrigatérias. As praxes sao condicionadas por erengas, derivadas ou formadoras de utopias ou ideologias. Os incumbentes, em contacto, servem-se de uni- versos de discurso, convencionades por meio de idiomas e dialetos, com seus simbolos, isto 6: palavras, gestos, express6es faciais, meneios, entonagdes de voz e outros sinais significativos e se prevalecem de valores — posi- tives, relativos ou negativos, podendo estar habilitados a aplicar sang¢es — apreciativas (elogios), reticentes (tolerancia), ou depreciativas (penalidades). Os incum- bentes podem delegar, eventualmente, esta funcéo a autoridades instituidas, com mandatos outorgados in- formalmente — autoridade intrinseca, ou formalmente — autoridade extrinseca. ee OMPOR TAMENTO Cc ie A i a Do a af. L { foes esl tel i = rd es s = Lh aaa] eSasoo iio UNH © 5. PERFIS DE UBIQUACAO E PERSONALIDADES — ESTRUTURA SOCIAL Os atos dos personagens evocam suas responsa- bilidades. As responsabilidades defluem das posigées dos incumbentes nas hierarquias de cada sistema social especifico. As hierarquias fixam as relagdes de ascendéncia e subordinago entre os componentes dos respectivos agregados e dsterminam as competéncias dos incum- bentes, as quais sio demarcadas por térmos correla- tivos, vocativos. Cada sistema social especifico tem a sua propria nomenclatura de correlativos, que é neces- sdrio determinar em cada comunidade. As relagées sociais sao sempre de ascendéncia e su- bordinacg3o: 0 tratamento equivalente 6 mera ficcdo, apesar da ocorréncia de correlativos homégrafos. Os correlativos designam os papéis que sao desempenha- dos pelos incumbentes. As hierarquias dividem 0 espaco social em cama- das. A camada superior constitui a elite, as camadas média e inferior constituem a massa e a camada sub- jacente constitui a ralé. Elites e massas tendem a ie funcionar harménicamente. A ralé de cada agregado & formada pelo numero de personagens desajustados. Para a indicaco das ralés, em cada sistema social espe- cifico, os designativos sio os seguintes: gentalha, (1) Parentesco; eseéria, (2) Sanitério; sécia, (3) Manutengéo; velhacada, (4) Lealdade; gandaia, (5) Lazer; populacho, (6) Vidrio; malta, (7) Pedagégico; corja, (8) Patrimonial; matulagem, (9) Producao; gentilidade, (10) Religioso; caterva, (11) Militar; eangago, (12) Politico; eanalha, (13) Juridico; e, finalmente, escumalha, (14) Precedéncia. O perfil de ubiquasao * é a ligacdo das posigdes do individuo nas hierarquias dos sistemas sociais especi- ficos. A incidéncia do perfil de ubiquacio se dé nas camadas do espaco social. Cada perfil de ubiquacao é necessariamente univece, embora varios possam ser en- globados numa s6 categoria. Hé um perfil que é su- perjacente e confere soberania social efetiva, enquanto ‘os perfis subjacentes séo di em casos extremos, de inani de ubiquacdo devem ser determinados in loco, o que se consegue verificando como os individuos se colocam nas ocasides em que é mister perfilar, como por exemplo quando devem passar por uma porta ou quando devem entrar em forma em diferentes solenidades. A faculdade de operar o perfil de ubiquacao é con- trolada pelas sangées, que sao institucionais, isto 6, ine- rentes aos sistemas sociais especificos; a sangéo depre- ciativa mais forte é a que reduz o personagem 8 inani- dade social e a mais radical é a que retira do individuo * Perfil de ubiquaco — Nosio concebida pelo autor do presente ensaio. a a faculdade de operar o seu perfil de ubiquagao in totum, permanentemente, pelo exilio, reclusio ou morte. A exposigao do individuo a contactos sujeita-o ao pronto desempenho de papéis, provocados pelos voca- tivos empregados pelos interlecutores, presentes ou ausentes, por meios diretos ou indiretos. OQ individuo exposto estd sempre sujeito a passar de um personagem a outro ou de um papel a outro, até em fracdes de segundo, 0 que o impele a adquirir a conveniente ver- satilidade. Exemplo tipico, 6 o que sucede quando o individuo esta conversando e toca o telefone: identi- ficado © interlocutor que o esté chamando, o locutor assumiré logo o papel correlativo, podendo ter que mudar também de atitude, durante a interrupcdo. Sendo chamado ao telefone seguidamente, por diferentes in- terlocutores, 0 individuo teré papéis diversos, conforme 9 sistema social especifico em que se situar cada inter- locutor. Para o individuo que nao deseja expor-se ha uma ficg30, que consiste em fazer-se incégnito. © perfil de ubiquagio do individuo no espago social se projeta pari passu ao seu desenvolvimento biolégico. Essa projegéo 6 acompanhada de ritos de passagem, integrando-o como personagem em cada agregado. A. projegéo do perfil se completa ao atingir o sistema de precedéncia, quando o individuo obtém sua emanci- paso cronolégica. H4 um outro movimento do perfil de ubiquagdo e que se processa verticalmente, para efeito de carreira, 0 que repercute no sistema de pre- cedéncia, cujo protocolo definird a representagao social do individvo. -4a— do individuo resulta do seu ajus- o perfil de ubiquacéo. O desen- da personalidade pode causar matismos ” vézes insuperdveis. A equilibrada é aquela que nao sofre ando o incumbente tiver de passar de um z ‘outro personagem, acionando-se automaticamente o espectro latente respectivo, ou quando tiver de assumir papéis diferentes, conforme as contingéncias interiores ou as solicitagdes exteriores. Os gémeos sao titulares competitivos para o mesmo perfil de ubiquagao, devido & sua compleigado equivoca. A emergéncia de gémeos apresenta-se como problema grave de primogenitura principalmente em caso de monarquia hereditaria, de- vido & rivalidade potencial na operacéo de um perfil de ubiquacao singular e univoco por exceléncia: é como se féssem xifépagos, incapazes de biografias auténomas. O complexo de hierarquias e o conjunte dos perfis de ubiquacgéo compoem a estrutura social de uma co- munidade. A estrutura social plasma a organizagao social e a organizagao individual. A estrutura social é muito estavel, enquanto que Os ¢fnones sdo mais sujeitos a mudangas ou variagdes. O fato de a estrutura social ser muito estdvel faz com que individuos sucedam seus ancestrais nos perfis de ubiquacdo e os perfis intercalares sejam legados aos pésteros, possibilitando aos que desenvolveram biogra- fias auténticas que as tornem prospectivas para os com- ponentes das gerac6es sucessivas. = 290 3 a B 1 | S3uoluadns | 5 3 aocn-20u seu He otbtuoona—-a4 iH1908 vunenwLss S20VGITYNOSYId 7 OYIVNOIEN 30 SidbId 6. COMUNIDADES HETEROGENEAS Na povoacdo da drea habitével de uma paisagem, seus habitantes formam, por propingiidade, uma co- lade, que pode ser considerada quanto 4 sua ente- fungao principal e composigao étnica. Quanto & sua enteléquia, as comunidades encon- tradas nas diferentes paisagens podem ser: embriona- rias (1), mirins — micro-comunidades (2), médias (3) e guagus — macro-comunidades (4). A enteléquia de cada comunidade esté na dependéncia de recursos que Ihe possibilitem atingir e manter o esplendor concebido pelas ideologias dos sistemas sociais especificos, como partes integrantes e coerentes da ideologia geral. A funcao primordial de cada comunidade realca- se pela predominancia de um sistema social especifico sObre os demais, que 6 o que lhe determina o regime e lhe condiciona o equilibrio, As comunidades, do ponto de vista étnico, podem ser homogéneas e heterogéneas. Comunidades hete- rogéneas sao as que se compdem de duas ou mais etnias. A presenca de varias etnias em uma comunidade su- bentende a existéncia de seccionamento nos agregados dos sistemas sociais especificos, com hierarquias pré- —_ prias, variando os cénones de etnia para etnia. Nas comunidades heterogéneas, ocorrem simbioses e sin- cretismos, enquanto nao hé fusdo das hierarquias insti- tucionais, integragdo dos canones étnicos e assimilagao dos alotéctones por meio da multiplicacéo de perfis de ubiquagdo. Os habitantes de comunidades heterogé- neas sdo dotados de personalidades polivalentes, com indoles complexas. oo oynog's 82 onavel L561 Jann ay SOlayNI9? 7. CONJUNTURAS 1. Hegemonia Freqiientemente, um sistema social especifico predomina sdbre os demais, exercendo hegemonia e ditando-Ihe o regime, durante periodos varidveis. Para ‘os excessos, no exercicio dessa hegemonia, de que a historia apresenta muitos casos, hd mesmo térmos con- sagrados pelo uso, embora nem sempre conscientemen- te correlacionados, como, por exemplo, os seguintes: paternalismo e (1) Parentesco; racismo e (2) Sanitério; mercantilismo ¢ (3) Manutencdo; favoritismo e (4) Lealdade; promiscvidade e (5) Lazer; nomadismo e (6) Vidrio; academismo e (7) Pedagdégico; capitalismo e (8) Patrimonial; tecnicismo e (9) Producéo; clericalismo e (10) Religioso; caudilhisme e (11) Militar; dirigismo e (12) Politico; tribunoeracia e (13) Juridico; e, final- mente, absolutismo e (14) Precedéncia. Nota — Achurando-se, nos diagramas, 0 sistema social especifico predominante, revela-se aquéle que, na conjuntura, mantém hegemonia, inferindo-se o res- pectivo regime. 2. Tensdes Sociais Quando um sistema social especifico exorbita de suas funges, tensdes sociais tendem a ocorrer, da mes- — 5h ma forma como quando as elites se excedem em ‘opressdo ou lassiddo, ficando comprometidas as recipro- cidades. Para as formas de supressdo do apéio mvtuo, ha também térmos correntes, embora nem sempre ex- plicitamente correlacionados debaixo de uma vista de conjunto e que sdo os seguintes: repidio e (1) Paren- tesco; retraimento e (2) Sanitério; boicote e (3) Manu- tencao; hostilidade e (4) Lealdade; indiferenga e (5) Lazer; obstrugao e (6) Vidrio; absenteismo e (7) Peda- gégico; sonegagao e (8) Patrimonial; greve e (9) Produ- a0; heresia e (10) Religioso; oprébrio e (11) Militar; desconfianga e (12) Politico; revelia e (13) Juridico; e finalmente, desprézo e (14) Precedéncia. 3. Explosdo Demografica e Otimo Comunitario Quando uma comunidade ultrapassa 0 seu esplen- dor, crescendo desmesuradamente, o funcionamento normal dos sistemas sociais especificos é afetado. Os ‘elementos autéctones podem necessitar de alotéctones quando o crescimento demogréfico € insatisfatério para manter uma determinada estrutura social. E quando o crescimento demografico ¢ incontido os recursos podem nao comportar uma comunidade maior, sendo neces- srio recorrer 4 emigracdo ou conquista. 4, Segmentagao dos Sistemas Sociais Especfficos Os sistemas sociais especificos sdo sujeitos a seg- mentagdes préprias em comunidades homogéneas sim- ples e complexes assim como em comunidades heterogéneas. ee. ea 8. CONCLUSOES O isolamento dos catorze sistemas sociais especi- ficos, como foram aqui apresentados, é 0 resultado de pesquisas que venho realizando, estribado na hipétese de sua existéncia para-auténoma, vislumbrada em 1941, no decorrer do primeiro ano de ensino da Antropologia Social na Escola de Sociologia e Politica de Sao Paulo, apés um ano de estdgio (1939-1940) no Instituto de Antropologia Social da Faculdade de Antropologia ¢ Geografia da Universidade de Oxford. O enunciado dessa hipétese foi publicado pela primeira vez em 1947, na revista Sociologia, Volume IV, n.° 3, em artigo intitulado “Sébre Paradigma em Antropologia Social’. De 1948 a 1949, de volta a Oxford, dediquei-me a elaboragaéo da hipétese, transformando-a numa tese, com dados etnogréficos de duas sociedades autéctones da América do Sul: os Incas, do Peru e os Ramkoka- mekra, do estoque Gé, do Brasil. Como esta escrito no artigo citado, a hipdtese mencionava, de forma explicita, os sistemas de que os cientistas sociais j4 cogitavam e supunha a existén- cia de outros que era preciso determinar, sem que per- manecessem residuos, para conseguir-se uma teoria glo- bal ¢ exaustiva, relativa as sociedades humanas e & vida social dos individuos, como preconizava o Professor A. R. Radcliffe-Brown a quem se rendem aqui as home- nagens péstumas. nn BF oe ECONOMIA: revisio de seu conceito Entre os sistemas de que os cientistas sociais [4 cogitevam, constava o “sistema econémico”. As expe- riéncias demonstravam, todavia, que o que se vem de- signando como “sistema econémico” ndo é um sistema social especifico, e sim um conjunto formado por certos sistemas sociais especificos passiveis de tratamento mo- netdrio, isto é, sujeitos & penetragéo da moeda. Esta verificagao ¢ importante para terem-se na devida conta os chamados elementos intercorrentes a que se atri- buem fracassos de planejamento. © que se abrange em “Economia”, séo, de praxe, os seguintes sistemas sociais especificos: Manuten- 40 (3), Vidrio (6); Patrimonial (8); e Producao (9); os demais sdo negligenciados, constituindo residuos, que prejudicam o planejamento, chamado econémico. ESTRUTURA SOCIAL Q isolamento dos sistemas sociais especificos que constituem a Organizagéo Social também permitiu a elaboracao da teoria da estrutura social, e conseqiiente- mente a concepgéo da idéia de perfil de ubiquagao, relevante ao estudo da personalidade. PSICOLOGIA SOCIAL Hodiernamente, a vida social dos individuos é objeto de estudo de uma nova disciplina chamada “Psicologia Social”, combinando a Psicologia com a e= 0 Antropologia Soci Na teoria aqui esbogada, sua 4rea seria melhor indicada pelo diagrama referente aos “Personagens e Agregades", combinado com o diagra- ma relativo ao “Perfil de Ubiquagao e Personalidades — Estrutura Social’; em suma, 0 que aqui se convencio- nou chamar de “Organizagao Individual”. INTERPRETACAO Os ates dos individuos e os cénones devem ser interpretados, para inteligéncia da dindmica psico-social. Uns e outros devem ser interpretados como simbolos. Tudo que tem significago é um simbolo. £ necessério determinar os atributos e verificar os que se apresentam como temas constantes, a fim de serem isolados os focos de onde emanam os principios norteadores das acdes humanas. Atos e expressGes frequentemente séo ale- géricos, sendo necessdrio constatar quando uns atribu- tos séo empregados em lugar de outros, em consequén- cia de inibigGes au conveniéncias, assim como descobrir os veiculos utilizados para Ihes dar forma, favorecendo a transposicéo de significados semelhantes implicados em configuragGes anélogas. INSTRUMENTO PROJETIVO APERCEPTIVO Uma constatagio previsivel, porém inesperada, em relagdo aos diagramas, apresentados na forma conspec- tual presente, como quadro de referéncia, foi a sua qua- lidade de instrumento projetivo aperceptive. Esta qua- lidade foi revelada durante uma série de exercicios di- i BD sas Antropologia Soci Na teoria aqui esbogada, sua 4rea seria melhor indicada pelo diagrama referente aos “Personagens e Agregades", combinado com o diagra- ma relativo ao “Perfil de Ubiquagao e Personalidades — Estrutura Social’; em suma, 0 que aqui se convencio- nou chamar de “Organizagao Individual”. INTERPRETACAO Os ates dos individuos e os cénones devem ser interpretados, para inteligéncia da dindmica psico-social. Uns e outros devem ser interpretados como simbolos. Tudo que tem significago é um simbolo. £ necessério determinar os atributos e verificar os que se apresentam como temas constantes, a fim de serem isolados os focos de onde emanam os principios norteadores das acdes humanas. Atos e expressGes frequentemente séo ale- géricos, sendo necessdrio constatar quando uns atribu- tos séo empregados em lugar de outros, em consequén- cia de inibigGes au conveniéncias, assim como descobrir os veiculos utilizados para Ihes dar forma, favorecendo a transposicéo de significados semelhantes implicados em configuragGes anélogas. INSTRUMENTO PROJETIVO APERCEPTIVO Uma constatagio previsivel, porém inesperada, em relagdo aos diagramas, apresentados na forma conspec- tual presente, como quadro de referéncia, foi a sua qua- lidade de instrumento projetivo aperceptive. Esta qua- lidade foi revelada durante uma série de exercicios di- i BD sas daticos nos anos de 1956 e 1957, que produziram efeitos terapéuticos, manifestados pela euforia pessoal apdés as sessOes. Essas sess6es, realizadas metddicamente, de- tam azo a alivios espontaneos de tensdes e, portanto, catarses, com a conseqilente recuperacéo gradual de conférto mental; em regime de atuagao fecultativa dos participantes, em grupos abertos, empregando-se s0- mente estimulos visando & agilidade mental e 4 versati- lidade intelectual. Freqdientemente, a falta de agilidade mental e de versatilidade intelectual é devida a inibi- Ges criadas por desajustamentos remotos ou recentes. ‘Como instrumento projetivo aperceptivo, o quadro sugere varias pistas. Se o su padecer de falta de conférto mental, negara a existéncia do sistema social especifico em que surgiram seus problemas ou fracassos e seré mais opinidtico em relagdo a uma categoria dos canénes. Os pontos de resisténcia (eivados de fantasia) se situariam no cruzamento da faixa vertical de pelo menos um sistema social especifico, com a faixa horizontal de pelo menos um dos canénes, ponto ou pontos ésses em que os oradores mais se detém (até mesmo com verborragia, sugerindo uma necessidade de revigoracao na respectiva faixa ou interseccao) e que indicariam uma chave para o diagnéstico psico-social, normal ou patolégico. O quadro seguinte é uma versdo epigréfica e co- dificada dos diagramas e pelo qual tentativas poderac ser feitas para determinar pontos de resisténcia rela- cionados a provaveis desajustamentos ou caréncias. —30— SEMINARIOS DE ANTROPOLOGIA SOCIAL Prof. Anténio Rubbo Miiller INSTRUMENTO DIDATICO PARA ELABORACAO DE DADOS. ELEMENTOS BASILARES DA ORGANIZAGCAO HUMANA Epigrafes e Cédigos ee 2 r]stefelede e rfatstels i EEEEEEG Jason wre Ronen Peccedtaca is = — | ele nicipla EAU EIE LE ELE s]ojetilepal ae Riese e | aVFate ley els Be) ]ayere |e. a Br yale] els ; : PAISAGEM SUFIXOS FUNDAGAO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLITICA DE S. PAULO - SP 2-9-1957 aioe 9. INDICAGOES 1. Vantagens Uma das preocupacgdes atuais da Antropologia Social é tornar-se Util a0 proprio homem. Entre as aplicagdes préticas destacam-se as seguin- tes: (1) RelagGes Humanas; (2) RelagGes Publicas; (3) Urbanismo; (4) Relacdes Intercomunitérias; (5) Politica Migratéria; (6) Mudanga Social orientada; (7) Desen- volvimento Individual e Social; (8) Psicoterapia de Grupo, e eic. Outra vantagem que se apresenta € na compreen- sao da cultura. Cultura em sua acepcao de civilizagao € 0 conjunto dos cénones: (1) agendas, (2) simbolos, (3) praxes, (4) valores, (5) crencas e (6) sancdes; em sua acepcao de erudigdo, é 0 conjunto das disciplinas corres- pondentes aos cdnones: (1) planejamento; (2) sem4ntica; (3) pragmatica; (4) ética; (5) epistemologia; e (6) critica. 2. Reconhecimentos —Em comunidades embrionarias, alguns sistemas sociais especificos podem estar latentes e englobados em outros; em comunidades mirins, os sistemas podem ser nitidamente identificados; em comunidades médias, os sistemas se apresentam com mais intensidade, difi- cultando o seu reconhecimento ao nedfito; em comu- nidades guacus, a complexidade dos sistemas e seus ss Foe segmentos pode ser tal que sua disposicao pode parecer cadtica. O processo de reconhecimento mais adequado para 0 exame dos sistemas sociais especificos e seus segmen- tos, portanto, consiste na identificagao dos cenérios e per- sonagens em comunidades mirins, que serviré para per- ceber, pelo contraste e transferéncia os mesmos fend- menos em outros tipos de comunidade, o que se consegue surpreendentemente, como poderao teste- munhar dezenas de alunos que, desde 0 segundo semes- tre de 1955 até o segundo semestre de 1956, se subme- teram volun*jriamente a essa prova, com téda a liber- dade de critica, em excursGes na periferia da cidade de S80 Paulo, nas imediagées do municipio e no interior do Estado. Escola de Sociologia e Politica de Sado Paulo 19 de maio de 1957. 8 de margo de 1958. Sass NOTA * A mesma experimentacao foi prasseguida no pri- meiro semestre de 1957, com alunos pés-graduados nas Seccdes de Sociologia e Antropologia (1) e de Economia (2) e, no segundo semestre, com alunos do curso de bacharelado, com os mesmos resultados. No segundo semestre, com os mesmos resultados, a mesma experimentaco foi prosseguida em julho, em Vitéria, Espirito Santo, durante a | Reuniao Espiritossantense de Professéres de Histéria; em Buenos Aires e La Plata, em fins de setembro e comegos de outubro por ocasiao do | Congresso Latino-Americano de Psicoterapia de Grupo; e, no Rio Grande do Sul, em meados de outubro, a0 ensejo do I Semindrio Sul-Riograndense de Sociologia. Observacées experimentais foram feitas em 1958 na drea de Recife e Olinda por ocasiao da ||| Reunido Brasileira de Antropologia, de 10 a 16 de fevereiro. Nova experiéncia foi realizada, logo a seguir, na area de Curitiba abrangendo tédas as comunidades de sua peri- feria e uma excursao a Paranagud, em um curso intensivo na Universidade do Paranda, de 24 de fevereiro a 1.° de marco de 1958, de Antropologia Social Teérica e Aplicada. Nesta mesma drea, a convite, da Faculdade foi repe- tida parcialmente a experiéncia na primeira Semana de Se- tembro de 1958. ‘Convém registrar aqui que, no primeiro semestre letivo de 1958, como complemento do curso de IntrodugSo 4 So- ciologia, destinado a estudantes subgraduados, na | Série, foram realizadas 10 (dez) excursGes as micro-comunidades = 35,— na periferia da cidade de So Paulo, que alids constituem uma gama impressionante de exemplos facilmente acessi- veis, suprindo vantajosamente a bibliografia correspondente. Estava esta obra no prelo, quando da viagem ao Chile a 18 de setembro e permanéncia nesse pais até o dia 30, para o | Seminario Latino-Americano de Ensino e Pesquisa nas Ciéncias Sociais, realizado de 22 a 29 désse més. Nessa estada foi possivel fazer observagdes em Santiago e ime- diagdes, uma excursao individual preliminar a Valparaiso no dia 20 e, no dia 28, uma excursdo de estudos com a duragao de 12 horas, com seis alunos bolsistas (2 brasileiros, 3 chilenos e 1 colombiano) da Faculdade Latino-Americana de Ciéncias Sociais, mantida pela UNESCO, durante a qual foram percorridos acima de seiscentos quilmetros, de San- tiago a Valparaiso, pela Estrada Curacavi, depois pela costa até o Cabo Concon e regresso por outra via até encontrar a Estrada Panamericana, em La Calera, no retérno a Santiago, complementada, no dia 30 4 tarde, com um seminario na referida Faculdade, tendo sido utilizados os formuléirios de excursao e sessdes de estudos avulsos e reproduzidos a seguir, A paisagem Chilena, alids, ofereceu indimeros aspectos diferentes, principalmente os diacrénicos, que ser- viram para comprovar satisfatériamente os resultados anteriores. No dia 26 de outubro de 1958, foi feita mais uma ex- periéncia ma area de Curitiba, com uma excursdo a S30 José dos Pinhais, com os integrantes da caravana do Semind- rio de Analises Bibliograficas do Instituto de Extensao Cul- tural e Cursos Supletivos, da Fundacao ESPSP que, a con- vite da Faculdade de Filosofia, Ciéncias e Letras da Univer- sidade do Parana, fez demonstracdes da utilizacdo do qua- dro da referéncia aqui preconizado, em duas sessées reali- zadas no dia anterior, = ees Didatica Especial A — Trabalho de Campo Experimentacdes pela Observacao Sincrénica da Teoria da Organizacéo Humana I] — FORMULARIOS INTUITIVOS PARA INVESTIGACOES AULAS DE CAMPO As aulas de campo so indispensivels aos nedfitos em ciéncias so- ciais, quer provenham de macro ou micro-comunidades, homogéneas ou ‘heterogéneas. As aulas de campo apresentam maior vantagem quando so dadas em comunidades mais simples, com dreas urbanas reduzidas, visiveis, de um ponto alto escolhide, em téda sua extensio e situadas preferivelmente nas imediagSes de comunidades médias ou macro-comu- nidades. Os estudantes no precisam comutar com os habitantes da comu- nidade para assimilar as ligdes. Entretanto, se fr oportuno estabelecer contactos, pode-se recomendar o emprégo dos cinones do Sistema de Precedancia, criteriosamente, pois 6 por ésse sistema que geralmente sio recebidos os forasteiros; outra modalidade de integragio aconselhivel & pelo Sistema de Manutengdo ou outras que forem acessiveis a estranhos como simples turistas. Cada excursio deve atingir @ seu auge, quando, ac regresso, se fizer uma parada em ponto alto na periferia da macro-comunidade, para , por ése impacto, a intuicso dos seus fend- menos com transferéncia conspectual em face da experiéncia havida na micro-comunidade, seus arredores e trajetos. Gradualmente, com a repeticao das excursées por outros itinerarios, os estudantes desenvolverdo senso de responsabilidade para julgamentos de valor e siso pritico para a atuacio perante os personagens condicio- nados pelos diferentes ambientes, além de se thes estimular 0 zélo para © progresso nos deveres escolares. NOTA — 0 leitor poder testar a acepsio dos vocdbulos, mediante consulta aos dicionarios comuns, especializades e enciclopédias, subs- tituindo-os 3 vontade por outros que melhor the convierem para ex- pressar as idéias sugeridas pelo conspecto implicito na Teoria da Orga- nizagio Humana atual, enquanto que os estudantes poderéo valer-se desta sugestio a titulo de exercicios terminolégicos. OBSERVACAG — Com éste embasamento conspectual e experi- mental, as excurses podem ser suplementadas por sessSes cinematogré- ficas, tornando-se a bibliografia mais assimilével, com apoio nos quadros de referéncia. Cor 0 tempo, € conveniente também, nas excursdes, esti- mular os alunos na arte fotogrifica ou mesmo cinematogrifica, para ini- cid-los na documentacio. = Koquems para excureGes de cotudo © sales priticas in loco PAISAGEM Powoanento g 5 ELEMENTOS BASILARES DA ORGANIZACAQ HUMANA Epigrafes © Cédigos cCANONES 1 AGENDAS simpoLos 2 3S PRAXES. VALORES 4 5 CREKCAS sangies 6 0 EM CONTACTO: | eexsonacens uZND>ZOummes wm2oz™o oP s- RO} monomer BNO Oo nOR ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLITICA DE SAO PAULO —$P 2-9 - 1957 ag as Z¢za0an Jeeeaoeaae |nxoee OD EMH Ha xRHOa 9 [10 Jan |az |us [14 [ownonm BAAR ARHON Kae OM MO Otto CHA Simpésio 01 Mutirio 42. Problems {Prioridad A — Gereis; B — Particulares) Enunciado Forms ador 43, Intervenctes des Participantes LApartes oportunas, pertinentes ¢ relevantes! AA. Canclusies SEMINARIO DE ANALISES BIBLIOGRAFICAS 1 Antrezelogin mm 4 Economia c ra .o 2 Socialesia rn o eB 3 Politica 2 6 bistéra s ee otias Data. ATA -Matuting SUNTESE Horério: | Vespertino = Notume OBRA Autor(es! /Editor tes) = Titulo ¢ n° de paginas Publicedor les) : Laval, Aro: Prego Org Resenhista/Crador; Redator: 1, SABATINA Perguncas a0 Orader 2. SIMPOSIO DEPOIMENTOS {=r ex icagio pessoal! TT ATR Wier Fandacin tila Go Seclelegia © Priition dh So Pas —talersis Cultural = Caran Supletiven —3.* POIeBD ol Parentesea 95 a7 10 W 12 13 14 Manutencia Losidacle Lazer Vitro Pedagigico Patrimonial Producso. Religioso Militar Politico Juridica Precedéacia 3. MUTIRAO Samu 31, SISTEMAS SOCIAIS ESPECIFICOS (Sabrenome! Hierarquias (Closter. eategias! Horizontes. Area: ¢ Secledodati ‘Conrunidades TEmecitcadss) Retraspeccdes (Croneagat CANONES 4, MESA REDONDA 41, Explicagies pessoais do Resenhists/Orador 42, Pecblemas (Prloridades: A Gerals; B — Particularest Enurciado Formulacor 43. Interveneties das Participantes LApartes oportunes, pertinentes @ relevantes! scomnendscoes SEMINARIO DE ANALISES BIBLIOGRAFICAS 1 Antropotogio 4 Ceenemia a ae een 2 Sociol Ss 5 Psicologia e Sliema Ss 2 Politica 5 6 Histéria = -eemerer ATA | Maturing _— ELABORACAO Horiri: | Vespestina ++ QUADRO DE REFERENCIA PARCIAL Notume a Data OBRA Autor (os) /Editor (es; Titulo © 9.2 de pégines Publicador tes} Local: Ana: Proges Crh Resenhints fOradar: Analista/Relate: 1. SABATINA @ vez, em sentide horéris, em rodizios. Perguntas ao Oravior, aguercl 2. SIMPOSIO DEPOIMENTOS AO REVISOR (Tépicos pars centritucis pessoal! aguardanda a vez, em sentido hordrio, em rodiz cs. Tal AR iar —Turdaass Bitola de Saivagis = Valli de tao Paulo —Ertnise Cutuis © Cones Suntelnas— 3° ofgia, 3. MUTIRAO “Team work” (Workshop) Anilise funcional — Anilise diacrénica Elaberegio Concomitante (Selesio, classificacSo, separacéo, acumulacio, interpretagSo) 31, SISTEMAS SOCIAIS ESPECIFICOS 01 Parentesco — 02 Sanitrie — 03 Manutencio — 04 Lealdade — 05 Lazer — 06 Vidrio — 07 Peda- gégico — 08 Patrimonial — 09 Produgso — 10 Religioso — 11 Militar — 12 Politico — 13 Jurldico — 14 Precedéncia, Téplcos para comentirios © inferincias Sistema; Trot Fundsgis Escola de Sociologia « Polltice de So Paul — Cuso de ITENS LIVRES 4, MESA REDONDA 41, Explicacées pessoais do Resenhista/ Orador, stivas a0 Simpésio ow Mutirao 42. Problemas (Prioridades: A — Gerais; B — Perticuleres) Enunciado Formulador 43, Intervengdes dos Participantes TApartes. oportuncs, pertinentes e relevantes] 44. Conclusies 45, Recomendagies SEMINARIO DE ANALISES BIBLIOGRAFICAS 1 Antepologia 4 Economia a 7. beccecteceten 2 Sociologia a 5 Psicologia u Bo... ne ol 3 Politica a 6 Histéria oa DP eceese . o Data ATA eel = ELABORACAQ = ‘#%:| Yerem = QUADRG DE REFERENCIA LIVRE Neume) S OBRA Autor tes) /Editor(es) : Titulo e n.® de piginas Publieader tes) : Local: Ara: Prego CxS Resenhista /Orador: Analista/Retator: 1. SABATINA Perguntas 20 Orador, aguardando a vez, om sentido horério, em rodizios, 2, SIMPOSIO DEPOIMENTOS AO REVISOR |Tépicos para contribuigSo pessoal? , aguardando a vez, em sentido horirio, em redizios. Trat. AR. Miller Fundselo Escola de Sscicionia @ Polities de Sia Poulo — Extenthe Culfural @ Cursos Suplatives — 3* eda, 3, MUTIRAO “Team werk" (Workshop) ralativas a0 Simpésio cu Mutirio 42. Proviemns (Prioridades: A Gerais; 8 — Particulares) 43, Intervangées cos Participantes TAnortos oportunes, pertinentes ¢ relavantos] 5, Recomanclagies ® AVULSOS DE MUTIRAO © ATA AVULSA PARA SEMINARIOS DISCIPLINARES, INTERDISCIPLINARES OU MULTIDISCIPLINARES 3. MUTIRAO “Team work” (Workshop) Anilise funcional — Andliso discrénica Elaboracso Concomitante (Selegle, classificagao, separacdo, acumulagéo, interpretacio} 3], SISTEMAS SOCIAIS ESPECIFICOS G1 Parentesco — 02 Sanitério —~ 03 Manutenco — 04 Lealdade — 05 Lazer — 06 Vidrio — 07 Peda- gégico — 08 Patrimonial — 09 Produgao — 19 Religioso — 11 Militar — 12 Politico — 13 Juridico — 14 Procedéncia ‘Tépicos pars comentirios © inferéncias Sistema: ; Sistema: Prat AR Muller —— Fondagio ticle de Seciclogia Poliica de Sis Paulo — tense Caitral @ Casas Speier 3° SIE 3. MUTIRAO ream work” (Workshop) funcional — Anélisa discrémica ElaboragSo Concornitante (SelecS0, classificag3o, separac3o, acumulacio, interpretaclo) 32, CANONES Anti CAnanes: [Indivicuos isolados] 1. Agendas (Deveres ¢ Direitos) ; 3. ias) ; 5. Crengas (Utapias e Ideologias) ; [Individuos em contacto] 2. Simbolos (Idiomas Valores (+ Positives; + Relatives preciativas) . i Disciplinas: 1 — Planejamerito: 3 — Pragmitica: 5 — Epistemologia; 2 — Semintica; 4 — Etica; 6 — Critica, Negativos) ¢ 6. Sangdes (! Apreciativas, . ..Reticentes e ? De- ‘Tépieot para comentirioa ¢ inforéncias Item: Item: 33, PAISAGEM jas suplementos; Personsgens [Auténticos ou Ficticios] (e agregados). ialt Hierarquiss (Escalas de ascendéncia e subordinacio). Classes (Elites, massas, plebes) ; Categorias (Perfis de ubiquacio = Soberenia efetiva, Soberania virtual, superiores. médios, inferiores, inanidade parcial, inanidade total? (Paisagem — Ecémeno Anecimeno). Comunidade (Habitantes — Etnias; Homogéneas — Heterogéneas: Embrionsrias — Micro — Médias — Macro — Metrépoles) Retrospecsses (cronologi: ‘Tépicos para comentirios o imforémciae Item Iter: Prof AR. Maller — Fundagio Escola de Sociclogia « Pollica de iso Paulo Exterale Cultural « Cones Sipletines = 5? edigion = — SEMINARIO DE. : 1 Aantropologia 01 4 Economia 2 Sociologia 4 5 Psicologia 3 Politica a S Historia ATA Resenhistas / Relatores / Oradores T= 2 DIREGAO piscussAo CRONOGRAMAS (ratativa Matutino-Verpertine-Noterae ABERTURA 1 — Coordenador(ad b= Expediente/ "Brain Stormn® (Private bussine) 2 — Supervisor (a) 2 — Digesto/Relatério/ ‘Comunicagio 3 — Controlador lak 3 —— Critica/Parecer * 4 — Mestre de Perguntas 4 — Sobatina /“Brains “Question Master” .... Trust” 5 — Diretor(a) 5 — Simpésio (Dessimen. rest 6 — Revisor (a) 6 — Mutirio. (Revisio) “Team work” (Workshop! 7 — Atbitro 8 — Redater {a} 9 — Cronometrista » 9 — Encerramento REABERTURA’® 10 — Moderador(a} om 10 — Polémica/ Man neers ven dara “Challenge” Te eidouie 7 can MW = Debate (Plenirio) 10:45 12 — Antitrido (3? on ~ 12 — Tentilia/Coléquio 11:15 I Assessor (a) Téenico(ai | Assessor{a! de Documentacéo... is ys 1 Fg se de comumieagto, suprime-se esta fase « se concode © lemgs 40 ora imcets rs enta ds oe wirigentes 10, i1 6 12, que funciona carte © irlelo di sessia, a requeverem Nota — O ndmare de pessoas preventer sands intevist a 12, alguenat fuesiosness male db uma wes, em outols) cargolsl de Programa para as essées seruintes Obras/Documentos/Comunicagdes Resenhistas/Relatores/Oradores | 1 Digeste/Relatirio: Credentials 01a) Autor es! ; Conelusiotees) dolal Autortest; Convecdey Quiz RESENHA OU fdrots) de meteréncis dost Actor(es! ; Nadtods ial do(s) Autor les) COMUNICACAD J Il. Crivca/Parcer: “Gualeo(s) ce twlrtrcan do Rewrhisie Tovéqo(s) ou atwoist]; Mérta da cba: Isteagio ides! do. Rosenhiste PRESENCA | NOME I ASSINATURA OCORRENCIAS (1) Expediente a) Registre da presenca e inscri¢io dos analistas/rclatores; leitura de Oficios, Comunicados, Telegramas: Memorandos.... b) Escalagdo dos dirigentes ) Programagio para as Sessées seguinte cD) Exome de publicagées recebidas pi Biblioteca Iperiddicos ¢ livros} ATUAGKO DOS PARTICIPANTES (4) Sabatina [Perguntas, em sentido horirio, a partir do dirigente, a0 orador do dia) Uma pergunta por rodizio — Participantes: (5) Simpésio [Depoimentos, em sentido horéric. a partir do dirigente, sébre © tema apresentado] Um depoimento por rodizio — Participantes (6) Mutirde (Relatérios pelos analistas, pela ordem de inscrigéo] Pa icipantes (7) Mesa Redonda (Problemas aventados, hierarquizados e discutides] Participantes: 110) Polémiea [Questdes polemistas] 111) Debate {Mogio(des) ¢ Partidos} Providénciss: [tomadas ou 2 tomar] (Contimase me veri) OBSERVACOES Complementos de Didatica Geral IV — IDEOTECNICA ORTOLOGIA — |. REGRAS BASICAS DE EXPRESSAQ; Hl. FORMULARIO DIDATICO — CRITICO PREPARO EM VOCABULARIO E CRITERIOS PARA ELABORAGAO DE NOMENCLATURAS 2 3) 2) 3) ORTOLOGIA REGRAS BASICAS DE EXPRESSAO A) — Atitude Falar em pé, sempre que possivel, mantendo os bragos € maos desembaracades. Sentado, nfo debrucar, nem cruzar pemas ou bragos, no apoiar 0 queixe sébre as macs. Perpassar a vista constantemente sobre os olhos dos interlocutores, mesmo os mais inacessiveis: “os olhas ‘sii as janelas da alma". Apresentar-se conforme os protocolos e impecavel- mente. é B) — Respiragso Antes de proferir qualquer som, tomar félego, rapi- damente; posteriormente, pausar, em ritmo regular, para os félegos sucessivos. Entre cada pausa para tomar félego, produzir s8pro ténue e com absoluta continuidade. Teletone ou microfone nao captam, para transmitir, meras arti- culagées sem o s6pro, que é 0 veiculo do som. Evitar colarinhos e golas apertados assim como aga- salhos que dificultem a aco do diafragma e impegam © funcionamento do térax como caixa de ressondncia. C) — Pronincia Falar suavemente, sem retezar a lingua, os musculos da face e as cordas vocilicas, desnecessariamente. Proferir nitidamente cada fonema, dando inflexdo &s palavras e énfase as frases, adequadamente, sem exagero ou displicéncia. Graduar 6 volume do som, conforme a acuidade audi- tiva dos interlocutores, a actistica e outras condicées circunstanciais. D) — Fraseologia Formar frases curtas, que possam ser contidas nos sopros entre cada pausa. © comprimento do sépro ie 2) 2) 3) 4) 2h 3) 4) varia conforme a capacidade individual de contensio de ar. Dar extensio 4s pausas conforme a acuidade inte- lectual dos interlocutores, para que éstes disponham do necessério tempo para assimilagao. €) =~ Elecucio Ordenar na imaginacao as frases e sentengas ¢ s6 entao dizé-las, com corregao gramatical. Praticar a mentalizacao de textos em exercicios de refiexao. Anmazenar tdpicos e vocdbulos, por meio de obser- vagao dos fatos, leituras sébre atualidades, estudo de diciondrios analdgicos, jas afins ou tesouros de palavras e frases; periddicamente recortar jornais inteiros ou revistas e classificar os tépicos orientan- do-se pelo quadro de referéncia da Teoria da Orga- nizagao Humana. Evitar pigarros, tosse, sons expletivos. gesticulagao in- consciente: tudo nao passa de artificios para preen- cher hiatos na imaginaggo, F) — Contexto (Regra de duro}: Partir sempre do geral para o Particular, a fim de que o interlocutor perceba logo sébré © que o orador esti falando; qualquer tépico pode ser satisfatdriamente exposto em trés minutos @, havendo mais tempo, entao oferecer pormenores, dentro dos limites do interésse geral, Argumentar acérca da essencialidade, — o mérito dos tépicos, — dando sempre azo a qué o interlocutor possa aduzir o seu quinh3o, manifesto pela sua atengao, meneios, sorriso ou outros artificios de reago tacita. Evitar, a0 maximo, qualquer necessidade de deri- fragdo por parte do interclocutor ou a necessidade de translag3o das idéias para seu préprio universo de discurso. Atentar para os sinais de fadiga dos interlocutores. a fim de regular a carga de idéias, ilustrar a expo~ *si¢ao, — fazer intervalo ou concluir. —= (99 CURSO DE DEBATES E ORATORIA Prof. Anténio Rubbe Milller FORMULARIO DIDATICO- CaiTICO [Anos Periode Letive: ALUNO SS ‘Fatéres CERTO DEGRAUS ERRADO A) ATITUDE BOSH wooo Postura conrete MDC DIDCIDIDIEICIE IE tocewera Aprescatagio ‘culdada Croco lILa CICLO DIC I) eevee Gesticulacse adequads CED ClCor TOI CIT integuasa B) RESPIRACIO Jnspiragao insiantinea COLCA DICE CoD CIOCI Ce prolong Expiracao prolongade CESS oC ICEL instance ‘Sdpro ‘controlado CM CCoOC ICAI tweets C) PRONGNCTA Boca aberta BS oD E1DIGjE ay covet Intlexio bem modulda = [7 J} L_ CICACICICIC I) ae modalade ‘D) FRASEOLOGIA Frases cutas OOM OOD DEC woe Pauses treqilentes Eee PSI EEE CC ‘oe B) ELocugio ‘Vocabulario: desenvolvido Tq IFN EQ LOCA CI restrite Gramitica perleita CO OCIM YETI) enero Imaginecio bem condicionsda [ {} LoL | LL I) met onticionate, Emissio corsiva MIT DICE TIDICICTI eoertente F) CoNTEXTO Azgumentacio 16 gica OOO SOR SS) eeasia Plano perleito SoS SSS HOM tn Erudigéo solida PCS SCC 1 ineipiemte 6) CAcosTES Locucdes expletives Dintacéos Crores Diversos & e 5 © Cs 5 C5 ma» CI CO] Pigarco, a | 1] Concordéncia (—] Cem Co Co a-s (1 Tosse oo Lo) Nomero ey (Joiseto [J Cj mer =F [71 ios no paso (7) 1) Genero =H Se Ea Ee a [1 Pea cadets F=} Conjogacso (J co ec See SS] (1 Mito na gravata [) (J Prostata (| om) Ey) (alse GS (1 Mio na cabess (7) Ee oO (=) eS PREPARO EM VOCABULARIO E CRITERIOS PARA ELABORACAO DE NOMENCLATURAS © estudante poderé preparar=se em vocabuldrio organizando seu pré- prio fichirio analégico, segundo as sugestées contidas ma tese repro- duzida a segs para a elaboracio de uma nomenclatura, que no caso se refere 2 nomenclatura industrial. NOMENCLATURA INDUSTRIAL A. R. MOLLER (Da Escola Livre de Sociologia e Politica de Sao Paulo) TESE APRESENTADA E APROVADA NO I CONGRESSO BRASILEIRO DA INDUSTRIA (*) A nomenclatura industrial € necessiriamente parte de uma no- menclatura mais ampla, qual seja a nomenclatura da producio, que abrange também a agricultura e a pecudria, Assim sendo, & importante fixar de inicio 0 que se deve entender por nomenclatura industrial. Este ponte entretanto nao € pacifico, por isso que hé divergéncia entre os autores sdbre a propria definico de industria. A pecudria, por exemplo, pode ser chamada de industria animal, como de fato 0 6 oficialmente na organizacdo da Secretaria da Agricultura, Inddstria e Comércio do Estado de S30 Paulo. Pode acon- tecer também que a prépria agricultura seja por alguns considerada essencialmente uma forma de industria. E' verdade que empiricamente se faz uma distinc30, por contraposicao, entre a agricultura e a inddstria e entre ambas e o comércio. A seguir-se o critério segundo 0 qual se considera a pecuaria como industria animal, poder-se-ia considerar a * Publicada pela Revista do Arquivo, Departamento de Cultura, do Municipio de Sao Paulo, n.° CV, p. 63-69, 1946. — 101 — agricultura como industria vegetal e ambas em contraposico & industria manufatureira. Complementarmente poder-se-iam incluir neste quadro a industria extrativa e a indtstria de beneficiamento, desde que nao féssem englobadas nem na industria vegetal e animal e nem na indus- tria manufatureira. Também empiricamente se fala em industria dos transportes, que é um tipo de servigo de utilidade piiblica, o que su- gere serem industrias outros servigos de utilidade publica. Esse emprégo versstil da palavra indistria, atribuida a diferentes formas ou fases da producéo de mercadorias ou servicos, apresenta por- tanto um problema bastante complexo de definigéo. Esse problema se torna mais grave quando se trata de estabelecer em certos tipos de emprésa a distingio entre uma das formas de produgdo e © comércio prépriamente dito. Esto neste caso, por exemplo, os restaurantes, que se dedicam simulténeamente 4 producdo e comércio varejista de refeicdes. Nessas circunstancias, seria perfeitamente possivel falar-se em inddstria como sinénimo perfeito de produgdo e sinénimo imperfeito de comércio, ou melhor, como abrangendo téda e qualquer forma de atividade econémica, exceto 0 consumo. H4, portanto, uma ambigiiidade generalizada sébre 0 que se pode entender por industria e, conseqiientemente, por nomenclatura industrial. De outro lado, a prépria expressio “nomenclatura industrial"? tamn- bém € até certo ponto ambigua, uma vez que além dos diferentes tipos de emprésas industriais pode subentender, por analogia, uma nomen- clatura de produtos industriais, quer sejam mercadorias ou servicos, objetos de comércio. Trata-se entio de diferenciar as partes de um todo com denomi- nador comum, E? isto exatamente o propésito da classificacio, que para estabelecer clareza se socorre da terminologia, identificando, por espe- icacdo, as diferencas e, por analogia, as semelhancas, Busca-se, em Altima anilise, exaurir © conjunto de caracteristicas, © que possibilita a descoberta de categoremas particulares e gerais, ligando-se, por essa forma, num todo harménico, as suas partes parcialmente heterogéneas. Acontece todavia ser de téda conveniéncia abranger-se numa no- menclatura industrial tanto os diferentes tipos de emprésa como as dife- rentes espécies de mercadorias, de tal forma que a cada espécie de mercadoria se possa relacionar ndo sdmente o tipo de industria que a produziu mas também 0 tipo de comércio que a pés em circulacdo. Sem tanto ambicionar, cumpre pelo menos determinar-se a morfologia do sistema produtivo, expresso por uma nomenclatura anatémica dos 6rgdos @ partes que o compdem, concomitantemente com uma nomenclatura das _mercés resultantes de sua fisiologia. — 102 — Neste modesto trabalho nao é possivel apresentar uma nomencla- tura industrial definitiva, uma vez que obra de tal vulto exigiria uma coleta exaustiva de elementos primérios, 0 que mais acertadamente com- pete a alguém inteiramente devotado a isso e dispondo dos necessdrios recursos materiais. Nem mesmo um projeto seria razoavel oferecer aqui uma vez que qualquer projeto tem que se basear em elementos pri- marios, e &stes ainda estéo por ser colecionados. Também nao pode endossar qualquer nomenclatura existente por nao satisfazerem elas a certos requisites, na opinigo do autor, indispensaveis, Desde que se admita que uma nomenclatura seja a aplicacgo de uma terminologia as partes classificadas de um todo a tese em causa € que ela tenha que ser; | — eldstica, Il — consistente, Ill — intui- tiva e IV — conversivel em outros idiomas, | — Por elasticidade entende-se aqui o mecanismo pelo qual uma nomenclatura possa ser regulada em seu grau de sinopse, numa ampli- tude que tenha por extremos a sintese e a anilise. Este requisito, uma ver satisfeito, tem a grande vantagem de favorecer a compreenséo (em contraste 4 extenséo) em graus convenientes ao esclarecimento de assuntos visados. E’ evidente que a melhor maneira de se compreender um determinado objeto consiste em analisé-lo exaustivamente. Assim, por exemplo, na confeccdo de orcamentos uma anilise exaustiva pode levar a uma previsio quase exata do resultado a ser apurado. Na onga- nizagéo de um barémetro econémico, porém, € mais conveniente a expresso sintética de uma tendéncia, como no caso do custo da ali- mentagao, que envolve um conjunto de fenémenos particulares mas and- logos; entretanto, desde que a nomenclatura da alimentacdo seja eldstica e se possuam os dados primérios, seré perfeitamente possivel descer a anélise ¢ determinar assim 0 elemento que esteja afetando o comporta- mento do conjunto, Voltando ao caso do orcamento, por meio de indi- cages sintéticas, é possivel acompanhar o emprégo do montante e, ocorrendo durante © exercicio oscilagdes bruscas, desde que a nomencla~ tura seja eléstica, sera possivel localizar a dotacéo ou dotacées que este- jam motivando essas oscilagées, tudo isso passando-se por graus su- cessivos de sinopse, sem muitas vézes ser necessério descer-se a uma anélise completa, Il — Por consisténcia entende-se aqui a faculdade pela qual se possa manter a mesma ordem de expansio e retrac3o da elasticidade, Permitindo 20 mesmo tempo uma disposicio inequivoca de elementos potenciais. Sem éste requisito n3o é possivel fazerem-se ampliagées, a que estio sujeitas nomenclaturas nao exaustivas. Pode acontecer que nao sejam exaustivas por férca das cireunstincias, como no caso de — 103 — eclosio de novas exploragées ou do surto de novas especializagbes no campo da producgéo, que devem ter uma possibilidade inequivoca de disposigao no conjunto, Dificilmente éste requisito pode ser satisfeito quando se trata de uma nomenciatura parcial. Com efeito, a elaboracio isolada de uma nomenclatura parcial pode incluir elementos que per- tengam a outros campos congéneres assim como desprezar outros ele- mentos que legitimamente Ihe digam respeito. Também é preciso haver consisténcia para efeito de expansio e retracio da elasticidade em fungao do grau de sinopse. Mas para haver consisténcia € necessério que mediante especificagdes sejam devidamente postas em evidéncia as analogias a fim de que 0s elementos irredutiveis possam ser grupados segundo principios particulares, que condicionem conjuntos homogéneos de unidades. No caso da estatistica, disso depende a aplicacéo da con- tagem para a elaboracéo de dados primérios. Na base de analogias po- dem-se estabelecer grupos de diferentes ordens hierarquicas até atin- gir-se o Ii ir da sinopse absoluta. Hl — Por intuicgéo entende-se aqui a virtude pela qual os mesmos térmos impliquem sempre ma mesma interpretacéo. Uma nomenclatura deve ser bem definida, devendo portanto possuir uma terminologia bem selecionada ¢ significativa a fim de facilitar a sua interpretagdo. Este requisite envolve uma elaboracdo minuciosa de vocdbulos e mecessaria- mente deveria atingir 0 maximo de especificagaéo. Numa nomenclatura de mercadorias, por exemplo, sem um completo cademno de encargos nao se pode assegurar a sua perfeic3o. Entretanto h4 certos expedien- tes que podem amenizar os efeitos de imprecisio de terminclogia; um déles 6 © indice alfabético-remissivo e outro poderia ser um catélogo cu ainda um mostruario. IV — Por conversibilidade entende-se aqui o predicado que pos- te a transposicao da terminologia de uma lingua em nomenclatura de outros idiomas, sem prejuizo da propriedade de seus vocdbulos. Embora uma nomenclatura permita a compreenséo de um todo por meio da anilise de suas partes, da comparacéo com dados alheios também se podem tirar utilissimas inferéncias. Assim sendo nao deveria haver barreiras idiométicas, de modo a nomenclaturas em linguas diferentes poderem ser mittuamente conversiveis. A conversibilidade no entanto nao depende da lingua mas também do grau de evolucéo do aparelha- mento da produgéo, das matérias-primas e de condigées locais. Convém agora voltar a0 problema inicial, que ainda no foi re- solvido e que pode ser reformulado da seguinte maneira: Como fazer-se uma nomenclatura da produgao industrial? =. (07 .Dada a falta.de, acérdo quanto 4 defir que s6 ha duas alternativas: cdo de industria, parece A — Ou se faz uma nomenciatura da producao, concebida em 7 seu grau maxitmo de evolucéo e complexidade de forma que ‘os diferentes campos sejam expressamente individualizados; B — Ou se faz um arrolamento exaustivo das mercadorias ¢ ser- vicos que predisponham a percepcéo dos limites dos cam- pos das afividades produtoras. Néssas condicdés parece ndo haver divida que & invencao de uma nomenclatura industrial deveré ser feita indutivamente ou, em outras palavras, cientificamente elaborada. "Finalmente, uma nomenclatura industrial cientifica teria um certo numero de aplicacdes vantajosas, entre as quais podem ser ressaltadas as seguintes: 1 — melhor discriminagao fiscal e aduaneira; 2 — maior facilidade de enquadtamento ‘ || 28 Secretério 6 I Relator peel Continua no. wees II, ATA DA REUNIAO ANTERIOR Brat, AR, Miller — Fundsgie Civile de Sociologia « Police de Sho Paulo — Extenalo Cul NS de Membros presentes..... ASSINATURA al aprovada b) S + Caves Capleton — 5 eligio. CONGRESSO-. PLENARIO sssmmend® COMISSAOY ‘GRiiPO DE TRABALHO ATA 2 ata da reuniio: entericr, NOME ASSINATURA ‘BiGETAT RL Waller <> Fordnaae Fassia & Spelelegh @ Palives de Si0 Paula = Curio oe Dabales € Orativia— 1957 — 15s — CONGRESS Onn PLENARIO 4 COMISSKO/ * Sessiio ATA V. ORDEM 00 DIA sMenclonse os documentos © anexd-los na 1. vis) Pauta 1. EXPEDIENTE (Oficios, Cartas, Telegramas, Comunicados, Memorandos...! Prof AR. Millar ~ Fandacto Ficsle de Ssciclogis « Pullves ae Sto Pauls Curie de Debstea & Garin — 1557 —<$<$—$<—<$<$ <_< siete | — CONGRESSO. PLENARIO GRUPO DE TRABALHO. ATA VI. PARECER/RELATORIO "Plaina do Parecer Decumento n?, Autor. ww Relator si [ie Defates { Unanimidade DESTINO | 2 Aceito a titulo de esclarecimento apuracao { 3. Recusado Mert 1, Conelusées contidas mo Documente 2. Apreciagio 3. Discusstio # votacio (doclaragées de voto) . (Centinuse no vers} "__ Prak A. Re Mile — Fandapao Earsla a= Saratigla & Polllica de Sas Paulo — Curie de Debates © Oriana TBF CONGRESSO. PLENARIO ATA Fig ao Baber : awe vil Documente Aviansie oy Actor m 1. Deteriae Unanimidade DESTINO | 2. Aceito a titulo de esclarecimento ‘aeuracad { fy 3, Recusado ‘SOMULA 00 DECATE (Ceotinuse no vero) Trot AR Miller — Fundagio Escola Ge ScccTouin © Politica de S50 Paulo— Exteraso Cultural © Cursor Supletncs == 5 edie —_—— | cemscewa CONGRESSO. PLENARIO scnsntt COMISSAO/ GaUPO DE TRAsALHO ATA VIII, PROVIDENCIAS. {Itemizar as providéncias, indicando as referéncias dos documentos} (Centinaae no. vers TOT RR WaT Fane Een de Sacislogia © Poles Ge Sia Paulo — Coterako Cultural © Consca Supletivos — 3." elie. ——] or -CONGRESSO. PLENARIO sessnnet COMISSAOS GRUPO’ DE TRABALHO ATA 1X Tépicos para: relat ios € noticias Matior — Fondagis ass de Socisiogia © Polls de Sis Pawo — ——————— | ctor CONGRESS Qe cnn PLENARIO COMISSAO/ ‘ Sessdo Gino oe reawatno ATA rio segvinre Fncartments (Menclonst es documsntes roeebides © ancxi-los nt 1, via) x Ordem do dia para a ri Prof. A. R, Muller — Fundssie Eiosla de Sssiologla « Pulitiea de S50 Doula —— Curso de Debates « Ori Apenso N° 2 FORMULARIO DE AGENDA INDIVIDUAL E OCORRENCIAS uny Sep oe ejoosg oD ° Bo) er og) Pp ors oyneg

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