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Capitulo 16
Protecado de Dispositivos e Circuitos
16.1 INTRODUCAO
Devido ao processo de recuperagio reversa dos dispositives de potncia e agbes de
chaveamento na presenca das indutancias do circuito, ocorrem tenses transitérias nos
circuitos conversores. Mesmo em circuitos cuidadosamente projetados, as condigies de
faltas (curto-circuitos) podem existir, resultando em um fluxo de corrente excessivo
através dos dispositivos, O calor produzido pelas perdas em um dispositive semicondu-
tor pode ser suficiente e efetivamente dissipado para que este possa operar dentro do seu
limite superior de temperatura. A operacao confidvel de um conversor requer a certeza
de que todos os tempos e condigées do circuito no excedam as especificagies de
poténcia dos dispositivos, fornecendo protegio contra sobretensies, sobrecorrentes e
sobreaquecimento. Na pritica, os dispositives de poténcia sao protegidos de (1) agitaga0
térmica por dissipadores de calor, 2) do/dt e di/dt por circuitos snubbers, 3) transientes
de recuperagio reversa, (4) transientes nos lados da alimentagio e da carga e (5) condi-
bes de falta através de fusiveis.
16.2 RESFRIAMENTO E DISSIPADORES DE CALOR
Devido as perdas de chaveamento e em estado de condugio, € gerado calor dentro do
dispositive de poténcia. Esse calor tem de ser transferido do dispositive para um resfria-
‘mento médio para manter a temperatura de operagao da jungao dentro de uma faixa
cespecificada. Apesar da transferéncia de calor poder ser conseguida através de condu-
‘gio, conveegio ou radiacio, o resfriamento por conveccio natural ou por ventilagio
forcada é o comumente utilizado em aplicagdes industriais,
705706 __Eletbnicn de Potencia Circutas, Dispositions e Aplicagies Cap. 16
calor tem de fluir do dispositive para o encapsulamento ¢ entio para 0
dissipador de calor no resfriamento médio. Se P4 for a perda de poténcia média no
dispositivo, o andlogo elétrico de um dispositivo, que é montado em um dissipador
de calor, é mostrado na Figura 16.1. A temperatura da jungio de um dispositive T; &
dada por
Ty = PARye + Res + Rsa) (16.1)
onde Rjc = resisténcia térmica da june para o encapsulamento, “C/W;
Res = resisténcia térmica do encapsulamento para o dissipador, “C/W:
Rsq = resistencia térmica do dissipador para o ambiente, °C/W;
Ta = temperatura ambiente, ‘C
deume tr ax
Ric e Res normalmente sio especificadas pelos fabricantes de dispositivos de
poténcia. Uma vex que as perdas de poténcia dos dispositivos P, sio canhecidas, a
resisténcia térmica requerida do dissipador pode ser calculada para uma temperatura
ambiente conhecida, T,. A préxima etapa consiste em escolher um dissipador e seu
tamanho, o qual daria os requerimentos de resisténcia térmica.
Uma ampla variedade de dissipadores de aluminio estudados esta disponivel
comercialmente e eles utilizam paletas de resfriamento para aumentar a capacidade de
transferéncia de calor, As curvas caracterfsticas de resistencia térmica de um dissipador
tipico com resfriamento natural e forcado sio mostradas na Figura 16.2, onde a dissipa-
cao de poténcia em fungio da elevacio da temperatura do dissipador é representada
para um resfriamento natural. No resfriamento forcado, a resisténcia térmica diminui
com a velocidade do ar. Entretanto, acima de uma certa velocidade, a redugio na
resistencia térmica ndo € significativa. Na Figura 16.3 sio mostrados dissipadores de
‘varios tipos.Cop. 16 Protegio de dispositions ecireuitos 707
cided ai) Figura 162
Carvas
coracterstcas
de resistencia
térmica (cortesia
da EGKG
Waketield
Engineering)
ieeoanbans OM
spas de pata
Figura 163
Dissipadores de calor (cortesia da
EG&G Wakefield Engineering)
A érea de contato entre o dispositive e o dissipador éextremamente importante
para minimizar a resisténcia térmica entre o encapsulamento e o dissipador. As super-
ficies devem ser chatas, lisase livres de sujeira, corrosio e oxidagdes, Normalmente si0
splica psi de icone pare molnonar»capacidade de ranefencia de xr «pare
‘minimizar a formagio de Gxidos e corrosé
O dispositive deve ser montado adequadamente no dissipador para se obter a
corteta pressio de montagem entre as superficies de contato. Os procedimentos de