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porque, como estoy enfermo, él se
lo hace casi todo.
SALAMANCA Yo:
— E s c r i b a usted. L a s C á m a r a s es-
t á n deseando veranear. H a c e u n ca-
lor insufrible. H e m o s pasado de los
73 g r a d o s á l a sombra. D i g o , de los
37. C o m o he l e í d o que se v a n á po-
ner en las escuelas unos carteles
p a r a infundir el respeto á los pája-
ros, tengo á p á j a r o s l a cabeza.
S i g a . E l s e ñ o r B u r e l l y el s e ñ o r
A l b a t u v i e r o n ayer sus piques en l a
s e s i ó n . E s t o no e s t á m u y conforme
con l a a r m o n í a de l a m a y o r í a . Y to-
do por c u e s t i ó n de arte. E s e V a n -
der Goes... E l calor...
L a f á b r i c a de gas h i d r ó g e n o car-
bonado se a l l a n a .
—¿Se allana?
—Sí, á l a r e v e r s i ó n de sí m i s m a
a al M u n i c i p i o , con tal de que este l a
p e r m i t a presentarse en el concurso
de alumbrado. E l s e ñ o r alcalde lo
de mente, ha tomado en cuenta, pero sigue
adelante con los faroles.
— C o n las bombillas, q u e r r á usted
decir.
— Y o digo siempre lo que quiero.
P o n g a usted faroles ó bombillas;
me es indiferente. E l caso es que si-
gue el concurso en pie, c o m o l a
apuesta entre M e j í a y don J u a n .
—¿No consigno los resultados del
incidente habido en las Cortes?
—¿A q u é incidente se refiere us-
ted?
— A l del s e ñ o r B u r e l l y el s e ñ o r
Alba.
—Se me h a b í a o l v i d a d o . P e r o ¿qué
consecuencias puede tener u n a cues-
t i ó n entre p o l í t i c o s m a y ó r i c o s es-
tando de por medio don J o s é C a n a -
lejas? N i n g u n a . L a paz r e i n a en V a r -
s o v i a . E s c r i b a usted: los aludidos
v e r a n e a r á n juntos en cualquier pun-
to de la costa.
Y á p r o p ó s i t o : l a corte se t r a s l a d a
á L a G r a n j a el 25 de este mes.
H & 0 3t0 ÍH3S ^
—¿Está usted seguro? Y o he leido
que del 24 a l '25.
— D i g a del 24 a l 25. P o r eso no he-
V . O O M ^ r r i
mos de r e ñ i r usted y y o . N o somos
ministros n i diputados de l a mayo-
ría.
—¿No h a b í a por a h í unos s e ñ o r e s
q u e iban á tomar p o s e s i ó n de sus si-
lumni llones en el Consejo de Estado?
— Y a lo han hecho esta m a ñ a n a .
G i s ds Z&mon, iámeros 17159 - MtPW» —¿Y q u é tal?
— D i v i n a m e n t e , como si los hu-
b i e r a n construido á su medida.
— S e r á n sillones de madera, t r a í -
dos de la G r a n B r e t a ñ a . Allí los fa-
b r i c a n , de suerte que todas las nal-
g a s se h a l l a n á gusto.
Corsetera que fué de casa de
— jEs maravillosol
— H a n encontrado los s e ñ o r e s i n -
don Jacinto Niño. gleses l a l í n e a e s q u e m á t i c a del cuer-
po humano, lo m i s m o que l a l í n e a
e s q u e m á t i c a de iodos los pueblos.
Espoz y Mina, n.0 8 Y a v e r á usted cómo su c o n s t i t u c i ó n
se adapta perfectamente á todos
CASA ALVARADO los p a í s e s , incluso este.
— P e m í t a m e usted que lo dude.
—Se lo p e r m i t o porque estoy en-
fermo, y a s í no se tiene n i n g u n a
autoridad.
— H o y he leído lo ilegible en ser-
v i c i o de usted. F i g ú r e s e que he te-
nido el honor de enterarme hasta
de u n a elección de senadores anun-
ciada p a r a el domingo p r ó x i m o .
— L a cosa no tiene g r a n m é r i t o .
El P e r o sí es raro eso de e l e g i r sena-
dores en v í s p e r a s de l a c l a u s u r a
legitimo? p a r l a m e n t a r i a , y a d e m á s estando el
Senado sin prisas. U s t e d sabe que
l a han pasado sin hacer nada los
c u m i e s , ó con l a ley de l a s i l l a .
—Bueno. ¿Qué m á s quiere usted
dictarme?
tiado al mundo lo dice, no s® oye otra —Que el maestro C h u e c a m u r i ó
.«nversación entre las damas, para véa-
cuatro a ñ o s ha... Y que don B e n i t o
de Oro. te non aleganoia y comodidad es indis-
•r?3«.bl8 anoargar un corsé á medida,
P é r e z G a l d ó s c o n t i n ú a mejorando.
E x p r e s e usted m i enhorabuena a l
Wt'mo modelo, en l a aoreditadísima
í8?»«ísaría é. medida
i n s i g n e autor de L o s E p i s o d i o s N a -
cionales y m i deseo v e h e m e n t í s i m o
de que goce una salud c a b a l .
T a m b i é n p a r a raí l a deseo, pero
q u i z á s no l a merezca. iSoy tan po-
q u i t a cosa!
— ¡ P o q u i t a cosa! H á g a m e usted el
f a v o r de no morirse. ¿Qué s e r í a en-
yuQiuÍBEtfiSj tonces de su secretario?
i B a h ! M i secretario—respetable
LOS ZAMORANOS
público...—¡soy yo!
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Deseando que el e s p í r i t u tere-
siano que r a d i c a en el c o r a z ó n de
l a m a y o r y m á s escogida p o r c i ó n
de j ó v e n e s y s e ñ o r i t a s de esta ca-
p i t a l v u e l v a á su antiguo esplendor
y entusiasmo, el reverendo padre
td iayaofea el médico aapecialisi» «a
«aiermadadas aaoretas
p r i o r d é l o s C a r m e l i t a s , en u n i ó n de
l a Junta d i r e c t i v a de d i c h a asocia-
c i ó n , ha determinado hacer todos
E a m ó i Q L A c e d o
los meses el cuarto d o m i n g o los cul-
Jeaúa, 7, Salamanca,
idraa ie oonsuita: de once á una
tos solemnes que el e x c e l e n t í s i m o é
inolvidable padre C á m a r a c o m e n z ó
y p r o p a g ó con tanto fervor y entu-
Jo |t Halaga y de cuatro á oohe siasmo, d e j á n d o l a luego a l cuidado
de los reverendos padres C a r m e l i -
de la tarde.
tas, p a r a que crezca y aumente ea
de Junio de 1
la selecta juventud s a l m a n t i n a l a
d e v o c i ó n á la Santa m á s s i m p á t i c a
y m á s e s p a ñ o l a que tenemos, S a n t a
T e r e s a de J e s ú s .
Confiando en la h i d a l g u í a caste-
l l a n a , en l a nobleza y generosidad
j a m á s desmentida de nuestras j ó v e -
nes, y finalmente en el i n t e r é s p o r -
que esta a s o c i a c i ó n v u e l v a á reco-
b r a r l a l o z a n í a y fervor antiguos,
el reverendo padre p r i o r a u g u r a
frutos a b u n d a n t í s i m o s de este lla-
mamiento é i n v i t a c i ó n á todas las
asociadas p a r a que acudan con pun-
tualidad á los ejercicios que son pro-
pios de esta a s o c i a c i ó n y que se
a n u n c i a r á n á su debido tiempo.
U n a r - e i m i ó o .
E n l a C á m a r a de C o m e r c i o , y á
i n i c i a t i v a del s e ñ o r O l i v e r a (don
Bernardo), se reunieron ayer los fa-
bricantes de harinas de la capital y
de l a p r o v i n c i a , con el objeto de
c a m b i a r impresiones sobre la pre-
t e n s i ó n d e l establecimiento de los
bonos de i m p o r t a c i ó n de trigos ex-
tranjeros.
Se dió cuenta de haberse r e c i b i d o
el cuestionario de l a C o m i s i ó n par-
l a m e n t a r i a que entiende en el asun-
to, y , por u n a n i m i d a d , y en medio
de g r a n entusiasmo, se a c o r d ó con-
testar a l m i s m o , o p o n i é n d o s e en u n
todo a l establecimiento de dichos
bonos de i m p o r t a c i ó n .
Julio Nombela y Campos
E d i c i ó n postuma de su labor in-
telectual.
P o c a s personas h a b r á n d e j a d o
m á s honda huella de su paso por Sa-
l a m a n c a , que el doctor d o n J u l i o í p r á c t i c a s del establecimiento, to-
N o m b e l a y C a m p o s , en el c o r t o m a r á c o m u n i ó n .
tiempo que d e s e m p e ñ ó l a c á t e d r a de
T e o r í a de l a L i t e r a t u r a y de las A r - vantado, como hemos dicho, l a i n -
tes. R e u n í a atractivos naturales que c o m u n i c a c i ó n , es visitado por i n d i -
justifican las grandes s i m p a t í a s con-
quistadas por su exquisita correc-
c i ó n en el trato social, su incansable lud de su madre, por l a que L u c i a -
a c t i v i d a d , su f r u c t í f e r a labor en l a no pregunta c o n ansiedad.
c á t e d r a ; dispuesto en toda o c a s i ó n
á secundar con entusiasmo sincero,
infantil, las i n i c i a t i v a s de c u l t u r a y
de amor a l arce, á l o noble, genero-
so y desinteresado. L a muerte nos
le a r r e b a t ó cuando en l o mejor de
la v i d a le s o n r e í a n abnegadoras re-
compensas, dignas del que como él
e m p l e ó su talento en u n a v i d a de
honradez y laboriosidad.
N o m b e l a a d q u i r í a m é r i t o s ante
los salmantinos v dentro del profe-
sorado de su F a c u l t a d , p a r a ser entre otros, los siguientes:
querido y respetado, y a d i r i g i e n d o
su v o z á la clase obrera en la con- sociedad v a y a á M a d r i d m a ñ a n a ,
ferencia que dió en el C í r c u l o de s á b a d o , con objeto de asistir a l m a ñ a n a , oficiando en ella s e ñ o r e s
Obreros sobre tema tan interesan- congreso obrero de d i c h o ramo,
te, tan atinadamente elegido como
lo fué el de L a d e l i c a d e z a , asunto del Pueblo.
desarrollado con d i s c r e c i ó n y ame-
n i d a d , cual c o r r e s p o n d í a a l audito- comisionados don M a n u e l G u e r r a ,
r i o , con e n s e ñ a n z a s que, muchos de
los que t u v i e r o n l a fortuna de escu-
charle, no o l v i d a r á n j a m á s .
C o n elevados pensamientos y ga-
l a n u r a de estilo, con esmaltes de c u r r a n á l a e s t a c i ó n á despedir á los na Majestad.
r i c o y acendrado patriotismo, sa-
boreamos l a conferencia que en
M a y o de 1908 l e y ó en el paraninfo,
con m o t i v o d e l homenaje con que
nuestra U n i v e r s i d a d c o n m e m o r ó e l
primer centenario de los glorio-
sos hechos de l a g u e r r a de l a In-
dependencia. Y , por ú l t i m o , N o m -
bela fué de los pocos intelectua-
les que justificó ostensiblemente
sus estudios hechos en P o r t u g a l , du-
rante el tiempo que r e s i d i ó en aque-
l l a n a c i ó n pensionado por nuestro
G o b i e r n o , dando u n curso ante es-
cogido concurso de ambos sexos
en las aulas universitarias, tan ame-
no é i n s t r u c t i v o como interesante,
p a r a poder apreciar c i a r t e , las cos-
tumbres y l a literatura del pueblo
hermano, a l que d e s c o n o c í a m o s .
B i e n empleadas s e r í a n todas las
pensiones que se conceden, s i los
que las u s u f r u c t ú a n t u v i e r a n tan
a r r a i g a d a la conciencia del deber y
se les o b l i g a r a á t r a s m i t i r á su pa-
t r i a el fruto de sus estudios, p a r a
e n s e ñ a n z a de los que tienen derecho
á e x i g i r l e s esta prueba de que el di-
nero del Tesoro n a c i o n a l , no se d i -
lapida infructuosamente.
T o d a esta labor, á l a que se suman
a r t í c u l o s de c r í t i c a l i t e r a r i a y a r t í s -
tica, de amenidad, r e c r e a c i ó n y es-
tudios sociales, han sido recopilados
por el c a r i ñ o paternal, "rara vez,
dado el caso de que un padre r e ú n a ,
ordene y publique la labor intelec-
tual de su hijo.„
L a edición es esmerada, en dos
elegantes tomitos de 400 p á g i n a s ca-
da uno y p r e s i d i é n d o l a s un magnífi-
co retrato del autor.
E s t a p u b l i c a c i ó n p ó s t u m a supo-
ne un g r a n sacrificio de t e r n u r a y
sentimiento del s e ñ o r Nombela, que
ha querido t o r t u r a r su c o r a z ó n de
padre, manejando los papeles, no-
tas y apuntes de su querido hijo p a
r a no p r i v a r á l a p a t r i a de esas p á -
ginas que por muchos conceptos
merecen incorporarse a l acervo de
nuestra literatura c o n t e m p o r á n e a .
Luis R. M I G U E L .
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L u c i a n o F r a i l e , el autor de l a H a c e el procesado v i d a o r d i n a r i a
muerte v i o l e n t a de R o s a u r a A v i l a ,
se confesó ayer con el c a p e l l á n de
con los d e m á s presos, en el patio
de l a c á r c e l , y duerme en el s a l ó n
la c á r c e l . que lo hacen sus d e m á s c o m p a ñ e -
E l p r ó x i m o (domingo, s e g ú n las ñ e r o s de i n f o r t u n i o .
Ventana de la casa por donde L u c i a n o Fraile hizo los
disparos que h i r i e r o n mortalmente á la infeliz
Rosaura.
L a n o t i c i a de haberse declarado
autor L u c i a n o de la muerte de R o -
E l procesado, a l que se le h a le- s a u r a , h a causado en su pueblo de
Castellanos de V i l l i q u e r a , como en
Salamanca, gran impresión.
viduos de su f a m i l i a , los cuales le L a f a m i l i a de l a v í c t i m a , s e g ú n
ponen a l corriente del estado de sa- parece, se m o s t r a r á parte en e l j u i -
cio o r a l , cuando é s t e se celebre, lle-
v a n d o á él a c u s a c i ó n p a r t i c u l a r .
VIDA O B R E R A EN LA UNIVERSIDAD
id. En honor del Santísimo
E n l a ú l t i m a Junta d i r e c t i v a ce- L a Junta de c a p i l l a de l a U n i v e r -
l e b r a d a en la F e d e r a c i ó n O b r e r a sidad de S a l a m a n c a , h a a c o r d a d o
por l a s e c c i ó n de f e r r o v i a r i o s , se celebrar solemne f u n c i ó n r e l i g i o s a ,
tomaron importantes acuerdos, y y que en honor d e l S a n t í s i m o S a -
c r a m e n t o se c e l e b r a r á e l d o m i n g o ,
Que una c o m i s i ó n de m e n c i o n a d a 23 de J u n i o , en l a c a p i l l a de l a U n i -
v e r s i d a d , á las diez y m e d i a de l a
capitulares, y p r o n u n c i a n d o el ser-
que c o m e n z a r á el d í a 23, en l a C a s a m ó n e l doctor don N i c o l á s P e r e i r a
R e p i l a , c a n ó n i g o m a g i s t r a l de l a
P o r acuerdo fueron nombrados Santa Basílica Catedral.
L o s s e ñ o r e s claustrales que pre-
don F e l i p e A l v a r e z , don J u a n M a r - v i a m e n t e lo manifiesten, v e l a r á n á
t í n y don E u g e n i o E s t e b a n .
S u D i v i n a Majestad hasta las seis
Igualmente se a c o r d ó que todos de l a tarde. D e s p u é s de cantadas
los obreros francos de s e r v i c i o con- completas, se r e s e r v a r á á S u D i v i -
c o m p a ñ e r o s , con m ú s i c a y l a ban-
dera de l a sociedad.
uisicosas.
Antes era el g a r r o t í n
y hoy en cambio el « v e n y v e n » ,
malos tiros que les den
(y perdone don M a r t í n ) ,
Pero m á s qu-í el garrotillo
y peor que el s a r a m p i ó n ,
son tanto y tanto organillo,
siempre con igual c a n c i ó n .
Que cual si fuera una j o y a
musical inestimable,
se oye «á p a s t o » , de la G o y a ,
ese « c u p l é » insoportable.
V a usted á dormirse bisn,
ó se ha despertado m a l ,
y el eterno « v e n y v e n » ,
atruena la capital.
\ Y ante la m o d i s t e r í a
s i m p á t i c a y bulliciosa,
como ante la cautelosa
m o r a d a de canongia.
Y ante el estudio severo
del filósofo doctor
igual que ante el mostrador
de hortera chirigotero;
frente á la modesta casa
ó ante la m a n s i ó n do L l é n , D O C T O R DON C E S A R C H I C O T E
director d e l Laboratorio Municipal de
toca el manubrio sin tasa
Madrid y proparador de una nueva v a -
el sabido « v e n y v e n » .
Y el picaro organilb ro cuna a n t i c o l é r i c a .
nos lo da con tal largueza,
como si el cilindro entero
s ó l o tuviese esa pieza.
Y , claro, tanto escuchar
Los nuevos licenciados
siempre el mismo sonsonete,
hasta n i ñ o s «al d e s t e t e » de Medicina.
la saben tararear.
Vean, pues, los principales
de nuestra c o n c e j a l í a ,
sí no hay remedio á estos males
Sobresalientes: D o n C a s t o P r i e t o
C a r r a s c o , don F r a n c i s c o B e r n a l V i -
de pura filarmonía.
Y porque en su punto e s t é n
p r o c u r á n d o l e s castigo,
alguna f ó r m u l a v e n . . .
U o r i a , don R a f a e l E s t é v a n e z L e ó n ,
don M i g u e l E l e n a M a r t í n , d o n J e r ó -
n i m o L o n g o B o r r e g o y don J u a n
Manzano Ferrazón.
( « v e n t e moreno con m i g o » )
Aprobados: D o n Francisco Pé-
rez H e r n á n d e z , don F a b i á n A l v a r e z
PARA LOS POBRES
Inestal, don F r a n c i s c o M u ñ o z V a l -
dés, don V i c e n t e D í a z P é r e z , don
G Ildefonso T e m p a n o P é r e z , don J u a n
H o u r c a d e H e r n á n d e z , don F e d e r i c o
O r t i z V i l l u m b r a l e s y don E d u a r d o
Han contribuido con tres pesetas las Verástegui y Fraile.
s e ñ o r i t a s Remedios, Isidora y Mercedes
Sánchez.
•••
A todos nuestra m á s c o r d i a l en-
horabuena.
Hoy, á medio d í a , s e r á servido un g u i - C o m o c o n t i n ú a n los ejercicios de
sado con abundancia de carne y vino, cos- l i c e n c i a t u r a , oportunamente dare-
teado por un caballero protector de los mos á conocer á nuestros lectores
pobres.
los nombres de los nuevos m é d i c o s .

DE LA VIDA INTIMA
Diario de á bordo.
P a r a m i padre.
IX
De V a l p a r a í s o d l a P a z . — L a . es-
c a l a de V a l p a r a í s o h a sido l a r g a ,
pues llegamos el 28 de A b r i l , y has-
ta hoy, 1.° de M a y o , no hemos z a r -
pado. L o s d í a s que p a s é en este
puerto h a n sido muy agradables,
pues apenas a n c l ó el O r o n s a , subió
á bordo nuestro pariente C á n d i d o
Castro, que y a no me dejó un sólo
momento, a g o b i á n d o m e con obse-
quios y atenciones i n o l v i d a b l e s . E s -
te s e ñ o r tiene g r a n p o s i c i ó n y v i v e
en los alrededores de V a l p a r a í s o ,
en m a g n í f i c a quinta l l a m a d a V i l l a
A l e m a n a , y me llevó á e l l a el mis-
mo d í a de m i llegada, o b l i g á n d o m e
á permanecer cerca de dos d í a s en
la g r a t í s i m a c o m p a ñ í a de su fami-
lia, que hizo derroche de atencio-
nes y finezas. E l 30 regresamos á
V a l p a r a í s o , que e s t á u n a h o r a d e
la V i l l a , y a l llegar á bordo me en
tregaron u n a tarjeta de tu a m i g o
don E m i l i o Seisdedos, que t a m b i é n
h a b í a ido al buque para saludarme,
pero no me e n c o n t r ó por h a l l a r m e
con nuestro p r i m o . E n la tarjeta
me d e c í a que fuera á verle, y así lo
hice, quedando t a m b i é n m u y reco-
nocido á su c a r i ñ o s o recibimiento,
y o b l i g á n d o m e á comer con l a fa-
milia.
De los dos s e ñ o r e s de que te hablo
no tengo sino motivos ele inmensa
g r a t i t u d , pues en tan lejanos p a í s e s
saben muy bien estas muestras de
afecto, mucho m á s cuando y o no
las esperaba en tan alto grado, n i
con l a esplendidez de que h i c i e r o n
alarde. E n fin, m i i m p r e s i ó n de V a l -
p a r a í s o es g r a t í s i m a y no se borra-
r á f á c i l m e n t e de m i m e m o r i a , pues
g r a c i a s á estos s e ñ o r e s v i todo lo
que de notable encierra l a g r a n ciu-
dad, que es b e l ' í s i m a , con barrios
nuevos, levantados recientemente,
pues esta ciudad q u e d ó casi destrui-
da hace pocos a ñ o s con m o t i v o de
los terremotos que tantos estragos
causaron en ella y en S a n F r a n c i s -
co de C a l i f o r n i a .
E n la tarde del d í a 1.° de M a y o
salió el Orcwsa de V a l p a r a í s o , y sin
incidente notable fuimos a r r i b a n d o
á los ú l t i m o s puertos, haciendo es-
c a l a en Coquimbo, Antofagasta^
Iquique, A r i c a y por fin Moliendo,
á donde l l e g a m o s el d í a 6 á las siete
de la m a ñ a n a , pero no d e s e m b a r q u é
hasta cerca de las nueve.
A p e n a s tendieron l a escala, s u b i ó
r á p i d a m e n t e un caballero, y al poner
el pie sobre cubierta e x c l a m ó en v o z
alta: ¡José G o n z á l e z Serrano! L o d i -
jo tan cerca de mí, que sin alzar l a
voz le dije: S e r v i d o r de usted. E r a
como s u p o n d r á s el agente de t í o , el
s e ñ o r Golfing.
E m p e z a m o s á preparar el desem-
barco, y te aseguro que sufrí honda
a m a r g u r a a l separarme de m i Oron-
s a , de mis frailecitos, los amigos
buenos que y a no v o l v e r é á ver
"hasta el cielo,., me dijeron ellos,
l l o r a n d o , como y o . Allí quedaron,
en el barco hasta m a ñ a n a que lle-
g a r á n al C a l l a o , desde donde los i n -
t e r n a r á n en las selvas b r a v i a s , á
c o n v i v i r con salvajes para toda l a
v i d a , sin esperanza de regresar ja-
m á s á la p a t r i a , á nuestra q u e r i d a
E s p a ñ a , á la que no sabemos c u á n -
to amamos, hasta el momento de
ausentarnos de ella.
M u y d o l o r i d o el c o r a z ó n , d e j é el
O r o n s a y e n t r é en M o l i e n d o , una
p o b l a c i ó n fea, que hace poco h a su-
frido un incendio h o r r i b l e . E s t u v e
en esta ciudad sólo hasta las doce y
m e d i a de l a tarde del 5, ó sea cua-
t r o horas. E l s e ñ o r G o l f i n g , no me
a b a n d o n ó un momento, a d q u i r i ó el
billete y me i n s t a l ó en un buen de-
partamento d e l f e r r o c a r r r i l que v a
á A r e q u i p a , adonde llegamos y a de
noche. F u é un viaje m u y divertido,
en c o m p a ñ í a de b o l i v i a n o s que re-
sultan muy tratables y expansivos,
al extremo de que me h i c i e r o n pa-
sar muy agradable el trayecto. L a
noche la p a s é en A r e q u i p a , y a l d í a
siguiente t o m é el f e r r o c a r r i l que v a
á P u n o . Este trayecto fué m á s pesa-
do, pues invertimos trece horas, lie
gando á P u n o á las nueve de la no-
che, y enseguida e m b a r q u é en uno
de los vapores que hacen la trave-
sía del lago T i t i c a c a . A p e n a s c e n é ,
me a c o s t é , y cuando d e s p e r t é e s t á -
bamos entrando en P u e r t o P é r e z ó
G u a q u i . A l l í tuve el a l e g r ó n que
puedes i m a g i n a r , d i c i é n d o t e que la
p r i m e r a persona que v i en el mue-
lle fué tío, que me c o n o c i ó desde le-
jos y me saludaba con el p a ñ u e l o .
E r a n las ocho de l a m a ñ a n a y á
las diez tomamos el tren de L a P a z
y por fin á l a una y media de l a tar-
de de hoy, 7 de M a y o , descanso de
tan largo viaje, emprendido el 26 de
Marzo.
Me parece un s u e ñ o todo lo pasa-
tío. No tengo tiempo de referirte las
bellezas de todo g é n e r o que he con-
templado en m i viaje por ferroca-
r r i l , pero y a te las d i r é otro d í a . Pa-
r a tu t r a n q u i l i d a d te d i r é que no su-
frí poco n i mucho el m a l de l a s a l -
t u r a s , del que me h a b í a n dicho ho-
rrores, pero v i á otros viajeros al
l l e g a r á , alturas de cuatro m i l me
tros, sufrir horriblemente. L a v i s t a
de L a P a z desde la a l t u r a es precio-
sa, pues se l a ve en el fondo como
m e t i d a en un agujero, rodeada de
m o n t a ñ a s a l t í s i m a s vestidas de nie
ve.
L a bajada del f e r r o c a r r i l es de un
efecto grandioso y sorprendente.
Y a estoy en L a P a z , sin haber su-
frido el m á s l i g e r o contratiempo n i
disgusto a'guno. S i n descansar me
he metida en faena y l a tarde la he
pasado aprendiendo el sistema mo-
netario y algunas generalidades de
los negocios á que v o y á dedicar-
me.
Muy pronto te e s c r i b i r é despiojo
d á n d o t e las impresiones d e este
p a í s , que hasta ahora no pueden ser
m á s satisfactorias. T e :iseguro que
estoy c o n t e n t í s i m o y t ú lo e s t a r á s a l
saber que yo lo estoy.
A todos los de casa muchos abra-
zos, y para tí uno muy apretado de
tu hijo
JOSÉ G O N Z Á L E Z S E R R A N O .
L a Paz (Bolivia) y Mayo 912.
* H a n llegado:
D e N a v a de F r a n c i a , en su auto-
m ó v i l , el concejal de este A y u n t a -
miento don M i g u e l Santos B a z .
* D e l E s c o r i a l , el j o v e n licencia-
do en C i e n c i a s y aventajado a l u m
no de l a E s c u e l a de ingenieros de
montes, d o n Pedro del Pozo, hijo
de nuestro querido a m i g o d n F r a n -
cisco
* D e Z a m o r a , el j o v e n c a t e d r á t i -
co de a q u é l Instituto don T i b u r c i o
J i m é n e z de l a F l o r .
* D e E l Tejado, el estudiante de
D e r e c h o don E d u a r d o J i m é n e z del
Rey.
* E n el r á p i d o de ayer, salió para
la S i e r r a á p r a c t i c a r u n a o p e r a c i ó n
el c a t e d r á t i c o de Oto rino laringolo-
gía, nuestro especial a m i g o don Ce-
ferino S. D o m í n g u e z .
* H a n llegado con objeto de asis-
tir á l a boda del s e ñ o r Chapado: don
J u a n F r a n c i s c a F r a n c i a y don F e l i -
pe M o r e d a , de V a l l a d o l i d ; don F r a n -
cisco V a q u e r o , de L e d e s m a ; don
A u g u s t o G a r c í a y don J o s é Mase-
gosa. de M a d r i d .
* H o y , d í a de San L u i s , celebran
sus santos, las distinguidas s e ñ o r a s
v i u d a de Pastors; R u i z Z o r r i l l a , viu-
da de M o r a l e s ; S a i n z P a r d o de R u
bio, A r r a c ó , G a r c í a , v i u d a de L a n -
ga; Santana, v i u d a de E s t e b a n ;
Ocampo de P e q u e ñ o , G u t i é r r e z , y
s e ñ o r i t a s de Monje, G a r c í a , y los se-
ñ o r e s G a r c í a A l o n s o , Maldonado
Ocampo, R o d r í g u e z M i g u e l . P é r e z
AUú, D o m í n g u e z Berrueta, H u e b r a ,
R o m a n o Cuesta, A p a r i c i o S e n t í e s ,
García Romo, Alonso Andrés, Mon
je, G á n d a r a , M a y o r g a , Ibarreta,
Guervós, Gutiérrez Sánchez, Cap-
d e v i l a , S e v i l l a n o , Hebrero, C u e r v o s
A v i l a y Sánchez.
Una boda.
Con asistencia de m á s de doscien-
tos i n v i t a d o s se c e l e b r ó ayer m a ñ a -
na, á las nueve y media, en !a P u r í -
s i m a C o n c e p c i ó n , el enlace m a t r i -
m o n i a l de l a b e l l í s i m a s e ñ o r i t a Con-
c e p c i ó n Santos S i m ó n , hija de nues-
t r o p a r t i c u l a r a m i g o don A r t u r o
S m t o s , con el joven don M a r c e l i n o
C h a p a d o F r a n c o , hijo del popular y
estimado i n d u s t r i a l , d u e ñ o del P a -
saje, s e ñ o r Chapado (don M . ) , que-
rido a m i g o nuestro.
D e s p u é s d e l a ceremonia, á los dis-
tinguidos i n v i t a d o s les fué servido
muy admirablemente, en el C a s i n o
del Pasaje, el siguiente e s c o g i d í s i -
mo m e n ú :
A r r o z á la alicantina.
T e r n e r a á la financiere.
Pescados: L a n g o s t a y langosti-
nos, salsa t á r t a r a .
F i l e t e s de ave á la v i l l a r o i .
P o l l o asado con ensalada.
F i a m b r e s variadas.
Postres: F r e s a , helado v a i n i l l a ,
tarta i n g l e s a .
V i n o s : R i o j a tinto y blanco.
nos.
C h a m p a g n e , café, licores y haba-
Def las muchas y distinguidas
amistades de ambas familias h a n
recibido los contrayentes valiosísi-
mos regalos, c u y a lista no publica-
mos porque s e r í a i n t e m i n a b l e . E n -
tre los n o v i o s se han cruzado v a -
rios presentes de valor.
A p a d r i n a r o n á los novios don A r -
turo P o z u e t a y su esposa, firmando
el acta m a t r i m o n i a l , don G e r m á n
Castro, don L e o p o l d o Santos, don
V i c e n t e Iglesias y d o n L e o n a r d o
Pedraz.
E n el tren de las tres de l a tarde,
salió p a r a M a d r i d , B a r c e l o n a ,
Z a r a g o z a y F r a n c i a , la feliz pare-
ja, á la que de todas veras desea-
mos felicidades sin l í m i t e s , hacien-
do e x t e n s i v a nuestra f e l i c i t a c i ó n á
las familias de los nuevos esposos.
Un inspector y un agente de Sa au-
toridad enpeSigro.- Ven, que te
voy á m a t a r » . . . - L u d í a cuerpa á
cuerpo.-A la c á r c e l . - O r é g e i o del
suceso.
E n plena p l a z a M a y o r , y cuando
l a a n i m a c i ó n estaba en su apogeo,
pues eran las dos de l a tarde, se h a
desarrollado un suceso, en el que
eran protagonistas el celoso agente
de V i g i l a n c i a L u c i a n o P é r e z y un
sujeto llamado A n g e l S á n c h e z M a r -
tín, de cuarenta y seis a ñ o s de edad,
conocido m á s generalmente por el
apodo el M e r m a o .
S e g ú n los antecedentes que en un
centro oficial nos han proporciona-
do, el o r i g e n del suceso es el si-
guiente:
E l M e r m a o , ofendido por ciertas
r i v a l i d a d e s de índole especial, habi-
das entre determinada pareja amo
rosa, r e c l a m ó el a u x i l i o de la auto-
r i d a d para solventar el a s u n t o , y
como é s t a , p a r a i n t e r v e n i r en ei
mismo, le i n d i c a r a la presencia de
ambas partes p a r a determinar lo
que procediera, el A n g e l no se con-
f o r m ó y p r o y e c t ó un medio de ven-
ganza.
~ Y en efecto, el¡ M e r m a o , provisto
de una navaja de grandes dimensio-
nes, se fué á la plaza M a y p r en bus-
ca del agente L u c i a n o , a! c u a l ha-
lló en c o m p a ñ í a del s e ñ o r inspector.
Se a p r o x i m ó á é s t o s d i c i é n d o l e á
L u c i a n o : " V e n , que te v o y á m a t a r „ ,
y l a navaja l a t e n í a a b i e r t a en dis-
p o s i c i ó n de r e a l i z a r su a f i r m a c i ó n .
Inspector y subordinado, alarma-
dos por l a amenazadora presencia
de.la actitud de el M e r m a o , se lanza-
ron á é l , y cuerpo á cuerpo estuvie-
ron luchando breves momentos, los
bastantes para quitarle jel escarba-
El Adelanto.
dientes que e m p u ñ a b a , y con el au-
x i l i o de v a r i o s t r a n s e ú n t e s que pres-
taron á los protagonistas y de dos
agentes de S e g u r i d a d , fué detenido.
D e l suceso, que en la plaza des-
p e r t ó g e n e r a l c u r i o s i d a d , se h a da-
do parte a l Juzgado de I n s t r u c c i ó n ,
por orden ü e l c u a l el promotor h a
ingresado en la c á r c e l , h a l l á n d o s e
en t r a m i t a c i ó n el oportuno expe-
diente.
Por desobediente.
E n el mismo instante en que p a -
saba por la calle de l a R ú a , en per-
fecta f o r m a c i ó n , el cuerpo de guar-
dias de S e g u r i d a d , un sujeto llama-
do T r i s t á n R o d r í g u e z , que guiaba
un coche, p r e t e n d i ó pasar entre las
filas de los ¡ g u a r d i a s , haciendo caso
omiso de las indicaciones que le ha-
c í a n en sentido c o n t r a r i o .
F u é instado á que moderara l a
m a r c h a del carruaje, n e g á n d o s e á
ello.
Por ambas circunstancias, h a si-
do denunciado a l Juzgado.
En k i l o m é t r i c o espocial' Tres<ca-
p i t a s í s t a s » (üietenüdos, o-snvictots
y confesos de que no tenlasa cin-
co c é n t i m o s .
Por el s e ñ o r jefe de la e s t a c i ó n
del f e r r o c a r r i l , han sido denuncia
dos J o s é U r r í b a r i . d e v e i n t i d ó s a ñ o s ;
E m i l i o A l o n s o , de diez y nueve, y
F e r m í n G a g o , de diez y siete.
Estos tres "potentados,,, que via-
jaban en k i l o m é t r i c o de t a r i f a es
p e d a l , fueron sorprendidos por e l
r e v i s o r de l a l í n e a de M e d i n a , el
c u a l los puso á d i s p o s i c i ó n de su
jefe.
D e c l a r a r o n que no t e n í a n dinero
p a r a el viaje y que v e n í a n desde
Bilbao.
Conato de incendio.
E n l a casa n ú m e r o 7 de l a calle
de la C á r c e l N u e v a , se o r i g i n ó a n
teanoche un ligero incendio, que in-
mediatamente fué sofocado con el
a u x i l i o de v a r i o s vecinos. L a casa
es propiedad de d o ñ a Josefa S á n -
chez.
Una denuncia.
E n la i n s p e c c i ó n de v i g i l a n c i a se
ha presentado u n a demanda, con-
t r a L u i s H e r n á n d e z , por haber mal-
tratado de obra á d o ñ a P a t r o c i n i o
S á n c h e z Ballesteros.
L a denuncia se h a trasladado al
Juzgado correspondiente.
íililiF
E L AVIADOR G A R R O S
que ha ganado el g r a n premio del A e r o
Club, de F r a n c i a , en el circuito de A r -
gers, batiendo los « r e c o r d s » de velocidad
y de recorrido.
Con g r a n solemnidad y asistencia
de muchos forasteros, se han verifi-
cado en esta l a fiesta en honor de
San Q u i r i c o , patrono de este l u g a r .
E l d í a 16, por l a m a ñ a n a , hubo
diana, misa solemne, p r o c e s i ó n que
r e c o r r i ó todo el pueblo, y por l a
tarde, partidos de pelota " y bailes
públicos.
D e s p u é s se c e l e b r ó u n a c o r r i d a
de novillos, l i d i á n d o s e por v a r i o s
aficionados, seis b u r ó s , que d i e r o n
mucho juego y p r o p o r c i o n a r o n g r a n -
des revolcones.
U n a banda de m ú s i c a a m e n i z ó el
espectáculo.
D e S a l a m a n c a , recordamos haber
visto á las distinguidas s e ñ o r i t a s
Julia Hernández, Paula Martín, Car-
men L ó p e z , L u c í a M a r t í n , A n t o n i a
Sánchez, Petra Pérez y Trinidad
González.
E l tiempo c o n t r i b u y ó al m a y o r
esplendor de esta fiesta popular que
atrae t a n t í s i m o s forasteros de pue
blos i n m e d i a t o s . — c o r r e s p o n s a l .
P«RA LOS LABRADORES
E n todos los mercados producto-
res nacionales ha predominado u n a
tendencia firme y aun de a l z a . P e r o ,
por otra parte, han estado desiertos,
lo que f á c i l m e n t e se e x p l i c a , h a l l á n -
dose los labradores en los prepara-
t i v o s para l a r e c o l e c c i ó n . O t r a cau-
sa hay, a d e m á s , para esta paraliza-
c i ó n , y es que los tenedores se re-
servan mucho, en v i s t a de las malas
noticias q u e c i i c u l a n s ó b r e l a p r ó -
x i m a cosecha.
E s t a se presenta con m u y m a l as-
pecto en muchos sitios. C o m a r c a s
h a y donde l a s e q u í a ha agotado los
campos en f o r m a tal, que no llega-
r á á segarse n i una m i t a d . L a s ma-
las hierbas son las ú n i c a s que h a n
prosperado, sofocando las mieses.
E n otras partes, los pedriscos han
ocasionado g r a v e s d a ñ o s . L a cose-
cha s e r á j p u e s , m u y mermada, y de
a q u í q u e ^ n todos los mercados pre-
domine l a tendencia antes d i c h a .
L a s proporciones de é s t a h a b r á n
de ser las que marquen los primeros
d í a s de r e c o l e c c i ó n , pues hasta en-
tonces no p o d r á hacerse un c á l c u
lo l o m á s aproximadamente posible
respecto á las existencias que h a y a .
E n B a r c e l o n a , el mercado ha re-
sultado, en general, bastante m o v í
do, si bien los precios no han tenido
v a r i a c i ó n importante, por lo que si-
guen sostenidos los precios.
Los a r r i b o s han sido regulares.
Sin embargo, entre l a oferta y l a
demanda h a y cierto recelo, por es-
perarse u n a a l t e r a c i ó n en los pre-
cios, sobre todo en trigos.
De estos han llegado por las esta-
ciones del N o r t e y F r a n c i a 389 v a -
gones.
E l m e r c a d o de harinas estaciona-
do en los precios y en las operacio-
nes, qu -. son escasas.
H a n llegado por las estaciones
del N o r t e y F r a n c i a 27 vagones.
De A l c a ñ i z (Teruel), c o m u n i c a n
que !a p r ó x i m a cosecha s e r á m u y
escasa.
E n Z a r a g o z a se h a notado que los
trigos de fuerza se sostienen en fir-
me, siendo m u y escasas las ofertas.
Los de huerta y clases corrientes,
así como toda clase de piensos, no
han sufrido v a r i a c i ó n n i n g u n a en
sus precios.
E n S e v i l l a las cotizaciones de las
diferentes clases de cereales y le
guminosas, han continuado soste-
n i é n d o s e , y , salvo una p e q u e ñ a v a -
r i a c i ó n , s i g u e n rigiendo las mismas.
L o s embarques, aunque han me-
nudeado, no han revestido g r a n i m -
portancia.
E n M a r r u e c o s , el m o v i m i e n t o de
los mercados durante el p r ó x i m o
mes anterior, ha sido como en el que
le p r e c e d i ó , ó sea de muy escasa i m -
portancia.
Los sucesos desarrollados en F e z
p a r a l i z a r o n en absoluto toda clase
de transacciones, quedando el mo
vimiento comercial muy limitado
por l a i n s e g u r i d a d en los caminos.
L a s entradas de trigos han sido,
pues, negativas, m a n t e n i é n d o s e los
precios de 21 á 22 pesetas hassanis
los cien k i l o s en los almacenes de
Larache.
EL DIA EN LA AUDIENCIA
Los juicios por jurados.
9 9
(,•<)••>•
L a c o n t e s t a c i ó n c o n t i n ú a en la i n -
c ó g n i t a , pues aunque a y e r á l a b o r a
s e ñ a l a d a s i g u i ó la c e l e b r a c i ó n del
juicio oral^ a ú n no h a llegado el
momento de que el j u r a d o d e c í d a l a
suerte de J o a q u í n H o l g a d o , S a l v a -
dor P o r t i l l o y J o s é I ñ i g o .
De los peritos propuestos por l a
a c u s a c i ó n p a r t i c u l a r , solamente
c o m p a r e c i ó don P o l i c a r p o J e s ú s
M a r t í n , y en v i s t a de ser nada mas
uno, se r e n u n c i ó á q u e informase.
Se dió l e c t u r a á v a r i o s documen-
tos obrantes en el sumario, entre
ellos a l informe p e r i c i a l , del que
resulta que las firmas puestas en el
documento que se tacha como falso,
no e s t á n hechas todas c o n la m i s m a
tinta, y tres de las iniciales de u n
apellido las creen los peritos traza-
das por una misma mano.
O t r o d é l o s documentos l e í d o s fué
u n a c e r t i f i c a c i ó n , en que se hace
constar que S a l v a d o r P o r t i l l o t e n í a
a m i l l a r a d a á su nombre en J u m i l l a ,
en el a ñ o de 1901, una finca titulada
G a m e l l ó n , que figuraba un l í q u i d o
imponible de 1.250 pesetas.
Conclusiones definitivas.
E l fiscal, l a a c u s a c i ó n p a r t i c u l a r
y l a defensa de J o a q u í n H o l g a d o ,
e l e v a r o n á definitivas las que t e n í a n
formuladas con el c a r á c t e r de pro-
visionales.
E l defensor de P o r t i l l o s e ñ o r Gon-
z á l e z Cobos, c o n s i g n ó en sus con-
clusiones definitivas los hechos afir-
mados por a q u é l cuando d e c l a r ó en
este acto, l o s que sostiene que no
constituyen delito, y de c o n s t i t u i r
alguno "sería el de estafa por simu-
l a c i ó n de contrato.
H i z o lo propio el s e ñ o r R o j a s , de-
fensor de I ñ i g o , afirmando que no
es autor de acto alguno punible.
Enffocmes.
E l teniente fiscal s e ñ o r H e b r e r o
hizo detallada e x p o s i c i ó n de los he-
chos m u i v o de l a causa, y á conti-
n u a c i ó n u n a c r í t i c a de las pruebas.
F u n d a d o esencialmente en las de-
claraciones de los procesados, sos-
tuvo que a p a r e c í a justificada l a fal-
sedad, del documento p r i v a d o , fecha
27 de Octubre de 1907; a s í lo han
reconocido ellos mismos, afirmando
que lo que en él consta no es cierto.
A l efecto de evidenciar lo consig
nado se e x t e n d i ó en hacer muchas
consideraciones, y como h a b í a em-
pezado c o n c l u y ó , pidiendo a l jura-
do que procediese, al dictar t u re-
s o l u c i ó n , s i n odios ni afectos.
Seguidamente le fué concedida l a
palabra a l s e ñ o r M a t a . E i t e comen-
zó justificando su i n t e r v e n c i ó n en l a
causa y en los debates, y para ello
d e c í a que el acusador F e l i p e H o l -
gado G a r c í a , su cliente, hijo del
procesado J o a q u í n , se h a visto en
esta i m p e r i o s a necesidad, para evi-
tar que le arrebatasen lo que le per-
tenece, s i n ¡que por esto llevase el
p r o p ó s i t o de acusar á su padre.
E n cuanto á los hechos o r i g e u del
proceso y á las pruebas practicadas
en j u s t i f i c a c i ó n de ellos, se detuvo
muy poco, en c o n s i d e r í i c i ó n á ha-
berse ocupado de todo el fiscal con
g r a n acierto y e x t e n s i ó n , haciendo
notar, sin embargo, que a p a r e c í a n
justificados p o r l a propia c o n f e s i ó n
de los procesados.
Y c o n c l u y ó en estos ó parecidos
t é r m i n o s : S e ñ o r e s jurados, si hay
alguno que se preste a l sacrificio
de v e r c ó m o le arrebatan lo que
constituye su p a t r i m o n i o , en este
caso absolver á los acusados.
T i e n e l a palabra la defensa de
J o a q u í n H o l g a d o , dijo el presidente.
E l s e ñ o r F r a i l e . S-íñores jurado.- :
Recogiendo el ú l t i m o p á r r a f o de l a
a c u s a c i ó n particular os -.ligc. que si
no h a y n i n g ú n hijo que, t nal F e l i
pe H o l g a d o no se oresre al sacrificio
por su padre, a h í lo t e n é i s , conde
narlo.
R e f u t ó luego con razonamientos
muy l ó g i c o s los puntos culminantes
en que se h a b í a n basado las acusa-
ciones c o n t r a su defendido-
Y por ú l t i m o , en p á r r a f o s subli-
mes, llenos de sentimentalismo, hi-
zo resaltar lo monstruoso, lo enor-
me que resulta que un hijo acuse á
su padre, como lo hace F e l i p e H o l -
gado, mucho m á s cuando él h a teni-
do y podido u t i l i z a r otros procedi-
mientos antes de r e c u r r i r al c r i m i -
nal; esto p u g n a á l a r a z ó n y á l a
conciencia, hasta el punto de que
me resisto á creer que h a y a tenido
v a l o r de verle conducido entre l a
G u a r d i a c i v i l y negado el p e r d ó n
que se le pidió para el i n d u l t o .
Si todo esto fuera cierto, s e ñ o r e s
jurados, s i F e l i p e no reflexiona y
el mendrugo m á s tierno del pan que
come no se lo diera á su padre, en-
tonces a ú n en c o n t r a del mismo es-
p í r i t u de l a ley, condenarlo, a h í lo
tenéis.
E l discurso del s e ñ o r F r a i l e fué
b r i l l a n t í s i m o en la forma y certero
en el fondo, causando en el p ú b l i c o
honda i m p r e s i ó n , hasta el punto de
ser recibido con muestras de agra-
do, recibiendo al final muchas felici-
taciones.
L a c o n c u r r e n c i a de p ú b l i c o es
grande y en l a tarde de ayer m á s
que el d í a anterior, v i é n d o s e en él
personas de todas las clases socia-
les.
E r a n las nueve y media de la no-
che cuando se s u s p e n d i ó el acto
hasta las diez de esta m a ñ a n a .
E L LICENCIADO S A L V A D E R A .
• • •
Sobre un informe.
M i querido M a r i a n o : S u p l i c o á us-
ted que ordene la p u b l i c a c i ó n dees-
tas cuartillas, porque ellas son l a
e x p r e s i ó n fiel y u n á n i m e de l a opi-
n i ó n p ú b l i c a , respecto a l informe
pronunciado anoche en l a sala p r i
m e r a de l a A u d i e n c i a por el s e ñ o r
abogado del Estado, don G r e g o r i o
F r a i l e , en defensa de J o a q u í n H o l
gado Santos, procesado por v i r t u d
de una querella interpuesta por su
hijo y sostenida por el letrado se-
ñor S á n c h e z M a t a .
Y cuente usted, a m i g o M a r i a n o ,
que soy enemigo del d i t i r a m b o , y
que el s e ñ o r F r a i l e y y o no hemos
sido amigos.
H o y tampoco lo somos. Y o sólo
soy su a d m i r a d o r desde anoche.
Porque el informe pronunciado
por el s e ñ o r F r a i l e , a l d í a siguiente
de hacerse cargo de un proceso de
m á s de 800 p á g i n a s , fué e l o c u e n t í s i -
mo, correcto, nutrido de d o c t r i n a
j u r í d i c a envuelta en tela de damas
co y oro.
E l p ú b l i c o estuvo pendiente m á s
de una h o r a de aquel razonar k a n -
tiano, de aquellos p e r í o d o s de a r r e
batadora elocuencia que p r o d u c í a n
el e s c a l o f i o , de aquellas a f i r m a d o
nes fundadas en la l e y , de aquellos
desbordamientos del a l m a herida,
de aquellas protestas de t i t á n , suge
r i d a s por el sentimiento...
Y se a p l a u d i ó en silencio, porque
en las salas de j u s t i c i a e s t á n p r o h i -
das estas manifestaciones; pero el
s e ñ o r F r a i l e fué felicitado con en-
tusiasmo e s p o n t á n e o por todos los
que se hallaban dentro de l a b a r r a .
A m i g o M a r i a n o : E l triunfo del
s e ñ o r F r a i l e ha sido ruidoso.
Y o me complazco en manifestar-
lo a s í , y usted, que es amante de l a
verdad, p u b l i c a r á estas c u a r t i l l a s .
Soy su a m i g o ,
E . H . GUTIÉRREZ.
Sucesos provinciales.
H a c e dos d í a s que t e n í a m o s noti-
cias de haber perecido en una char-
ca de Babilafuente un jovenzuelo y
de cuyo suceso no hemos dado cuen-
t a antes, hasta que en los centros
oficiales no se confirmara.
L a G u a r d i a c i v i l del puesto de
V i l l o r í a c o m u n i c a ayer al s e ñ o r co-
mandante de esta, la triste confir-
m a c i ó n de tan lamentable suceso.
L a v í c t i m a ha sido el joven A n -
gel R o d r í g u e z M a r t í n , de trece a ñ o s
de edad, y el cual se h a l l a b a jugan-
do con un a m i ^ o suyo en las pro-
x i m i d a d e s de l a c h a r c a c o n o c i d a
por L o s L a b a jos, con tan mala suer-
te, que t r o p e z ó , cayendo al fondo.
Por pronto que su amigo pidió
a u x i l i o , no pudo evitarse que el n i -
ñ o pereciera ahogado.
P.sir hurtar ganado.
E n el pueblo d ¿ V a l e r o se ha co-
metido d í a s pasados el robo de v a -
r i a s cabezas de machos c a b r í o s .
C o m o presunto a m o r de dicho de-
lito ha sido detenido y entregado á
l a pareja de la G u a r d i a c i v i l de
aquel puesto, Juan A p a r i c i o Her-
n á n d e z , n a t u r a l y vecino de G a r c i -
buey.
E l d u e ñ o de las cabezas robadas,
A n g e l O l i v a , h a declarado las sos-
pechas que tiene de que el deteni-
do sea el autor del hurto.
Tumulto en un circo ftaurino.
D u r a n t e la c o r r i d a de novillos que
se ha verificado en el pueblo de P a
r a d a de Rubiales y dentro de la pla-
za, el mozo F a c u n d o Manzano R a -
mos, soltero, de veinricinco a ñ o s ,
t r a t ó de agredir con a r m a blanca á
su convecino N i c o l á s C a l v o H e r -
n á n d e z el que, gracias á la oportuni-
dad de varias personas, no r e s u l t ó
herido.
E l agresor, no pudiendo r e a l i z a r
su intento, h u y ó de la plaza, sien
do detenido por la G u a r d i a c i v i l de
E l Pedro-soque allí se encontraba,
r e c o g i é n d o l e una pistola de dos ca-
ñ o s y una n a v a j a de muelle de gran-
des dimensiones, con la que t r a t ó
agredir.
F u é puesto ¡i d i s p o s i c i ó n del juez
m u n i c i p a l de P a r a d a .
Clínioa del doctor Alonro,
Profesor del Instituto Oftálmico N a c i ó n *
f | | n « i de la Libertad, mitn. 9.--Síiliunaineii,
Consulta: de once á n r i R .
P63iarailda: los jueves, Hotel Comercio,
EsOÍUdad Rodrigo! los martes, de do» á cin-
co de la tarde, Hotel Salgado. »
SecciónJIejoticias
ÁmO A LOS SUSCfí/PTOfíi*
H a ptiesto en g i r o l a Adrní
mstracion de este periódico in
recibos de los suscriptores d e T
p r o v i n c i a correspondientes ni
segundo trimestre del año ar
tual, y los recibos de los suscrih
tores defuera de l a provincia
correspondientes a l primer ¿T
mestre. L o que se pone en co
nocimiento de dichos suscrit
tores, a l misino tiempo que
les ruega los hagan efectivos ó
su presentación.
E ' p r ó x i m o d í a 2t) se c e l e b r a r á en
el pueblo de M a t a de A r m u ñ a so
lemne fiesta religiosa en honor d»»
su p a t r ó n S a n P e l a y o .
Por la tarde t e n d r á n lugar gran-
des bailes de piano á manubrio y d*
tamboril. ^ e
E l d í a 27 se c e l e b r a r á n partidos
de c a l v a y s e r á probable tenga lu-
g a r una capea de n o v i l l o s .
añicos y
Preciosos modelos.
PRUDENCIO SANTOS BENITO.
H a sido ascendido á c a p i t á n de
ingenieros el p r i m e r teniente del
cuerpo de Seguridad, don Enrique
Antón Mariño.
P a r a sustituirle en el m a n d ó de
esta s e c c i ó n h a sido nombrado dea
Manuel J o r g e Ramos, que desempe-
ñ a b a i g u a l destino en las Palmas
(Cananas)
,
Altas novedades en blusas, mandiles, ba-
tas y trajes de punto p ra niños.
Camisería ñaa L a T i j e r a de Oro.
„„.w h30J.
Cuando h a y á i s probado todos los iKedíca"
mentos contra la tos ferinai bronqui*
t í s y tosts rebeldes rfe los catarros agudos
y c r ó n i c o s , sin obtener alivio, acudid al
F E R I N O L . De venta en todas las farmacias
y droguerías. —a—
do e a f e m s d a d » ? . d» !» biiej
y prótesis denlníift, c|
Gabinsío O d o n t o l ó g i c o da Ludí-íia.
Plszs, Mayor, núnmro 15, tmnci pal.,*
Nos escriben de T o r t o s a que ea
aquella populosa c i u d a l , y en sa
calle de Moneada, ha quedado con-
c l u i d a la suntuosa fachada del es-
p l é n d i d o edificio levantado por don
R Climent, con destino a l gran la-
boratorio del conocido producto
Hipofosfitos Salud, de los señores
C l i m e n t y C o m p a ñ í a , de aquella
población.
Sobresale y l l a m a poderosamen*
te l a a t e n c i ó n , el l i n d í s i m o y origi-
nal tapiz, estilo L u i s X V , que deco-
ra la fachada, siendo de efecto sor-
prendente la bella forja de ios bal-
conajes y esbelto mirador con riquí-
simas v i d r i e r a s y hermosa cúpula.
M e r e c e n p l á c e m e s las iniciativas
particulares que de t a l modo embe-
llecen á las poblaciones.
_ y
(\ é a s e en cuarta plsna )
líepreseutaota
Importante casa e s p a ñ o l a de maquinaria
industrial necesita representante en esta
pl'.za, serio, activo, conocedor clientela y
con relaciones en el ramo.
Dirigirse con refftreucias detall d.is y ga*
l a n t í a s á L a Prensa 2.'¿31, Carmen; 18,
Madrid. m.—v.
Exijan siemppe e l ZOTAL in*
gles y d e s c o n f í a n de ot- os desin-
f ectantes de meno& precio*
45—a-H
¿Puede us- Winlflii tres vece;; al dcrecíio 7
ted d e c i r "ISUCl tres veces al revés? Si
gratificara. V é a s e e! Rnuncia en 4.8 planii
~ ~-.*MwaB»i!gai»tas»~~»--
L a j u n t a l o c a l de Reformas Socia-
les se r e u n i r á á las siete de esta tar-
de en l a C a s a C o n s i s t o r i a l , para tra*
tar sobre la huelga de carpintero,^.
E l F E R I N O L , cura l a t o s fes-tno, bron-
quitis y toses rebeldes de los catarros a g » '
dos y c r ó n i c o s .
—«MCBMüeHKSHSSWiai».—
Sigue l a R a q u e t a siendo con sil
cine el l u g a r preferido por los sal-
mantinos, para las nocturnas vela-
das estivales. E l p ú b l i c o aumenta
de d í a en dia, pues el sitio rio puede
ser m á s c ó m o d o p a r a tomar el fres*
co y la empresa se esmera por ser*
vir y complacer a l público. Bs ej
cine en c u e s t i ó n un bonito negocio
para el verano presente, á lo
contribuye la falta de espectáculos
y a t r a d i c i o n a l y bien acreditada en
Salamanca.
H a s t a ahora v a bastante público»
pero si quiere aprovecharse la em-
presa de su buen principio y r 6 ^ '
nerlo allí y aumentarlo, cuide escru-
pulosamente el recambio de las pe*
l í e n l a s , haga que el cafeiío si.5'^1." .
exquisito m o k a y un l i m ó n bien n
lado, ponga u n poquito de e s ^ e
en el s e r v i c i o y v e r á c ó m o se,^,.Z'0
el agosto, porque este buen Pub'ic
esta a r c h i p r o b a d í s i m o que v a u0
de quieren l l e v a r l e , siempre q
h a y a comodidad y no cueste car ^
lo cual acontece con el cine oe
Raqueta. . , A ¿¿1
Con esto, y con l a moralidad
e s p e c t á c u l o — c o s a que no P ^ 6 ^ , ! .
dej i r de elogiar—podremos los *
mantinos pasar las delicias de w" s
t r a p l a y a v acaso hasta olvidar
sillas ü e N o v e l t v . que a"0^0 ¿ e
echan de menos m á s que el/iee;Mar.
las calles y los bandos de don ^
tía;
«.UJ. ;
MOLESTIA DEL VSHAf
Para-^ preservarse de las 0ad»
lies, cucarachss y .lemás insc-to , ^ y
"ej'or que los insecticidas "arca
 Its

De París.
ráfica de
Dimisión del ministro del
Trabajo.—Otros ministros
OJEN Automóviles Panhard y Levassor,
modelos í9l2.

también dimiten.-Dificulta- Unico legítimo y de fama nmndial E l motor de mayor s e g u , i d » d y mejor re-
sultado.
M I J O Las c?rrocerfas m á s s é l i d a s , esbeltas y
des que surgen.-Lo que di- eleeante- que se fabr c a í .
n/r A nMeStr0 R("laC,0r cerresPon">' ^ Madrid señor Rivera. Es marca de fama ma.'dial.
ce "Liberté,,. i\ Pdro iralei Omiibus, camiones, canoas, motores in*
Por telegramas que se reciben dui tríales y grupos e l e c t r ó g e t - c s .
- EXTRANJERO de París, confírmase el rumor de MÁLAGA
Anisados secos.
Representante: Manuel de Sena, cajero de
la sociedad L a Unión Salmantina, Piior 5,
Conferencias las 4 y 5 siaHana que el ministro del Trabajo ha Ginebra destiladt Salamanca.
TPor los niños. Deja esposa é hijos. dimitido. 41A FAMA,,
Madrid 21. L a Junta de señoras del Dis- — A consecuencia de la propa- Dícese que le secundarán otros
ganda ejercida por la activa so- ministros, todos ellos afiliados al
Cognac, ron y vino*. La Muríana.-Carbones mineralss.
D E L O I ^ pensario antituberculoso Victo- Lo meior que existo Son los mejo ts carbones los m á s b«ra"
ria Eugenia, han organizado una cialista Virginia González, se ha republicanismo radical. Casa fundada en •' tos y los m á s limpios y de m á s CE lorias.
nermosa y caritativa expedición constituido en Avilés una socie- L a dimisión de Bourgeois obe- año 1830. Los sirve á domic lio, Ignati- Veiga, ca
¡Ochenta y dos año»

irá poicas. ae A) niños pobres y enfermos,

con el objto de que éstos vayan
a pasar el verano en las playas
dad de resistencia femenina.
D e Sevilla.
dece á dificultades que han sur-
gido en la Cámara y á disensio-
nes nacidas en el seno del Gabi-
de existeacial
163 recompensas in
dustrialesl
lie de Zamoia 27, a l m a c é n de hari as.

SíPP UT ÍI S I - • * Tiuda» sola- o^ece caba-

•'•1

D e s p u é s de la sesión.-Confe- de Pedresa (Santander). Salida de fuerzas. nete. Gran premio di llero estable, buena con-
renda.-Rumor grave. Mañana saldrá para Málaga un Este- no sabe cómo remediar el honor en l a E x - ducta, gabinete c-n asistenciss. Pea i(5n m é -
La reglamentación de los es- tren militar, conduciendo lasfuer- conflicto planteado. p o s i c i ó n de Bue- dica. I formes, librería de N ú ñ e r , F ú a , 25
A última hora de ayer tarde, y
una vez que terminó la sesión ce- pectáculo?. zas que aprendieron en Sevilla la Asegúrase que se ha tratado de nos A i r e s .
El señor Alonso Castrillo, en NEURASTENIA o 5}£BIUD
lebrada por el Congreso, celebra- instrucción y que fueron destina- la disolución de la Cámara, pues se curan con
ron una larga conferencia el presi- colaboración con la Junta de es- das á los batallones de cazadores de otro modo la vida del Gobier-
dente del Consejo señor Canale- pectáculos, ha confeccionado que operan en Marruecos. no sería muy efímera por la acti-
toáas ptó El mejor Iónico VINO PINEDO
jas y el ministro de Estado señor el reglamento de cines y demás tud que han tomado las minorías Farmacic. de Urbira y en todas las buenas
G a r c í a Prieto. funciones públicas. Consta el re- De la Covuüa. socialista y conservadora, coali- mis y v farmacias y d r o g u e r í a s .
Como la conferencia fué larga glamento de cuatro partes, sien- Falta de brazos -La emigra- gadas para defender lo referente Cruz, 6, y Gran Vía, 14-Bilbao.
según digo, y á la salida guarda- do la primerera la relacionada ción aumenta. á la representación proporcional. Arriendo de dehesas.
ron absoluta reserva los dos con- con la organización de juntas lo- Según telegramas .que se reci-
E l presidente monsieurPoinca- Se arriendan seis magníficat dehesas dis-
sejeros de la Corona acerca de lo cales en Madrid y provincias; la ben de el Ferrol, adviértese aho-
ré, ha desmentido lo que dice el tando la que m á s cuatro leguas de Badajoz,
£|ue hubieran tratado, se hicieron segunda á técnica, arquitectura ra que van á comenzar las faenas
diario Liberté. de ellas, dos novilleros en. la vtga del Gua-
.en los pasillos de la Cámara gene- y salubridad; la tercera, sobre Este hace derivar la dimisión diana sin roturar hace m á s de 50 a ñ o s , á
agrícolas, una falta de brazos ab- pasto solo, ó pasto y labor; las d e m á s á pas-
rales comentarios sobre citada administración, y la cuarta, dis- soluta, que harán prolongar in-
del ministro del Trabajo, á las to, labor y fruto Ce arbolado; m a g n í f i c a s
«conferencia. posiciones transitorias. malas impresiones recibidas por csnclicione* y precios.
definidamente las l a b o r e s del la marcha de las negociaciones Para tratar, con don Cayetano Pesini,
Decíase, y el rumor circuló INTERINO. campo. con España sobre los asuntos de Santa L u c í a 1, principal.
con insistencia, que habían sido ••• Esta falta de obreros débese Marruecos.
roías las negociaciones hispano- Confareneia á d las 5 mañana. sobre todo á la emigración, que ACADEMIA l)B LABORES
francesas sobre Marruecos, y que Añade que á pesar de que Fran-
Madrid 21. despuebla las aldeas y llega has- cia ha procurado ante todo la
á esto obedecía únicamente la ta las ciudades mismas. DE LAS SEÑORITAS DE LA HOZ
conferencia que Canalejas y Gar- buena amistad con España, y que Desde 1,° de Junio están abiertas las cla-
En todo el distrito del Ferrol, no ha omitido sacrificios ni con- ses. Bordados & mano y m á q u i n a . Encajes su.
cía Prieto celebraran. nótase esta falta de un modo ex- cesiones, ésta, por su parte, no de bt lillo; y picad s para los mismos. Se di
Interrogados el presidente y el De Pontevedra, traordinario. ha respondido á la actitud de su buja ej» toda clase de telas.
él m á s puro y estomacal de todos los conoci-
ministro aludido, desmintieron La huelga de ferrocarrileros. Quedan solamente en algunos aliada. Horas de cla^e, de nueve á trece. dos hasta la fecha,
pueblos un puñado de familias y Afuer&s de S a n c t i - S p í r i t u s , 1 (frente á la
'tal especie. E l Gobierno francés no puede Vinos fitos de Rioja y V e l d e p e ñ a s , de la
Y lo mismo que los señores Ca- Sin llegar á un acuerdo. los viejos inútiles para los rudos
Alamedilla. 35—8 poderosa sociedad.
evitar estas dificultades, que sin
nalejas y García Prieto, nos dijo Dicen de Pontevedra que la
huelga de los obreros de la com-
quehaceres del campo.
Esta corriente emigratoria, le-
cesar surgen por la intransigen-
;lál M s BIlhaínaS'B Ibao
¿el señor Barroso.
pañía del ferrocarril de Santia- jos de cesar, aumenta considera
cia y obstinación de España, en
mantener sus derechos sobre el m
1 8^
^P|a¿lA Oí' 60- •59

Dice Barroso. go á Pontevedra, sigue en el mis- blente.

E l conde de Romanones, al ter- mo estado.
-minar ayer la sesión del Congre- Lacausaocasional del conflicto,
Ayer marcharon para Améri-
ca unos cuantos obreros, acom-
imperio.
Esto ha dado lugar á que no
E U S E B I O C A V A ON oculista) ea ayudan-
te de don Cfl< o • Iv irado JÍSD'.-; J i iiv.
Saiamsnca. Horas rk confrultii: Ma:.- ' i rio
Gífiia GOEÉI l i l i .
so, nos dijo á un grupo de perio- es el haber despedido' el gerente haga más que cruzarse notas es- Corredor de Comercio.
pañados de sus familias. critas sin importancia y vanas
once á una t i r d í , e tr«« « riñon L o r j » c'e la C á r c e l , n ú m . 8.—jvalamanca.
distas que en las sesiones suce- de la compañía á un obrero, sin — E l loco italiano detenidoenVi-
•.sivas seguirían la discusión del que sus compañeros encuentren
-presupuesto de Gracia y Justi- causa justificada para ello.
go por la policía, llamado Do-
conversaciones.
Es indudable que la conducta
I 1

mingo Távaro, está dando repe- de España hace irrealizable la

cia, sin alternar con ninguna otra
do dicho presupuesto.
-discusión hasta que sea aproba- ra realizadas por el gobernador
La reforma del Código mili- cionar el conflicto, resultan abso-
tar.
En la próxima venidera sema- obreros, no están dispuestos á
na, será presentado en las Cor- transigir, dando lugar á que la
tes para su discusión, el proyec- huelga s¡e prolongue indefinida-
to de ley, reformando el Código mente.
de justicia militar.
Una interpelación de Cierva.
Mañana, sábado, explanará en cio, se ha acordado suprimir al
el Congreso una interpelación so- gunos trenes dejando solamente
bre caducidad délas concesiones los imprescindibles para que no
mineras, por falta de pago del se interrumpan las comunicacio-
•canon que tienen que satisfacer, nes con el resto de España.
•el ex-ministro conservador, se-
üor L a Cierva.
Como el calor aprieta...
E l presidente del Congreso, se-
fíor conde de Romanionesj, se
muestra preocupado porque te-
me que, de seguir apretando el
-calor, los diputados de la mayo-
ría se marchen á sitios más fres-
aos que el salón de sesiones y no
.acudan á estas, ó acudan tarde,
-y entorpezcan con ello el plan
¡parlamentario que el Gobierno
tiene trazado y que desea ver
cumplido á todo trance.
la reglamentación del juego
E l proyecto de ley reglamen-
ííando el juego, que en la sesión
de ayer en el Congreso leyó el
señor ministro de Gracia y Justi-
cia, dice, entre otras cosas, que
se permitirá jugar en aquellos
círculos, balnearios y otros esta-
blecimientos, que después de ins-
truido el oportuno expediente por
el Ministerio de la Gobernación,
sean convenientemente autoriza-
dos. , ,
Estos expedientes tendrán va-
rios requisitos y garantías en tér-
minos parecidos á los que se si-
.^uen en Francia.
Además, estos círculos, bal-
nearios, etc., pagarán el impues-
to de un 25 por 100, el 15 para e
Tesoro y el 10 restante para el
Ayuntamiento de la localidad en
la que esté instalado el círculo ó
¿balneario.
Se lijan, además, en el proyec-
to, las penalidades en que han de
incurrir los contraventores üe
esta nueva ley, y, por ultimo,
prohibe la entrada á los menoi es
de edad en las salas de juego.
Todas las gestiones hasta aho-
y demás autoridades para solu-
lutamente infructuosas.
Tanto la compañía como los
En vista de que se carece de
personal necesario para el servi-
De seguir la huelga por algu-
nos días, es muy probable que se
declare el paro general.
De Z a r a g o z a .
La huelga de aíbañiles.-La
actitud de un concejal.
Comunican de Zaragoza dan-
do cuenta de que continúa la
huelga de albañiles, sin que ha-
ya perdido su carácter de pací-
fica.
Sin embargo, los obreros no
abandonaron su actitud, estando
dispuestos á agotar hasta el últi-
mo recurso antes de acceder á
la exigencias de los patronos.
Estos, por su parte, tampoco
están dispuestos á aprobar las ba-
ses de concordia propuestas por
los obreros.
El gobernador realiza activas
gestiones para que se llegue á un
acuerdo satisfactorio.
Hay grandes temores de que
surja otra nueva huelga, que da-
ría lugar á un gravísimo conflic-
to.
Parece ser que los obreros me-
talúrgicos están muy desconten-
tos, siendo muy probable que
abandonen el trabajo.
En este caso, sería grandísi-
mo el número de huelguistas.
—Un concejal republicano ha
manifestado públicamente que en
la próxima sesión que el Munici-
pio celebre, pedirá al goberna-
dor civil que gire una visita de
inspección al Ayuntamiento.
D e O v i e d o .
Otra hueíga.-Obrero muer-
to. Sociedad de resisten-
cia femenina.
L a huelga de mineros se ha
tidas muestras de la enfermedad
mental que padece.
Sigue todavía en la cárcel.
Dice Domingo Távaro que co-
mo no quiere estar prisionero, se
suicidará, y que su muerte dará
mucho que hablar y producirá á
España gravísimos disgustos.
A y e r noche, aprovechándose
de un descuido de los vigilantes,
prendió fuego á la ropa de la ca-
ma.
Las llamas se propagaron in-
mediatamente, y hubiera tal vez
dado lugar á una catástrofe si no
hubiera sido por la pronta llega-
da de los vigilantes, que consi-
guieron extinguir el fuego.
Los médicos han dado orden
para que sea recluido en un ma-
nicomio.
• ••
Extranjero.
De Roma.
En la sala del Consistorio.—
gráfica.
Participan de Roma que ya han
principiado en varias iglesias las
representaciones cinematográfi
cas aconsejadas por el Pontífice.
E l Papa, en la sala del consis-
torio, ha presenciado uno de es-
tos espectáculos.
Estaba acompañado por varios
cardenales y sus familiares y pa-
rientes.
L a vista de las películas era
dirigida por el ingeniero del V a -
ticano.
E l Papa encontróse extraordi-
nariamente admirado cuando lle-
gó la vez á una película cuyo ar-
gumento es la iwauguración del
campanario de San Marcos, de
Venecia.
De Büílapest.
Incendio en un barco.
Notifican de Budapest, que días
pasados se declaró un violento in-
cendio á bordo del v a v o r E l i s a t h ,
fondeado en el Danubio.
Dos marineros han resultado
muertos y veinte han desapare-
cido.
Créeseles ahogados.
El puente del barco quedó por
completo destruido.
Las pérdidas son de considera-
ción.
cooperación por largo tiempo
ofrecida y no aceptada nunca.
SAN
L i b e r t é termina sus declara- Tejería mecánica de El Rerdigóh (Zamora)
ciones diciendo que hora es ya
de que Francia, sin abandonar
su nunca desmentida cortesía, fi-
je públicamente ante la opinión
del país y ante la opinión euro- La áe precios más econóniicos de la región.
pea, las responsabilidades y con- P a r a pedidos al representante en Salamanca, DON ARTURO
secuencias que naturalmente se A L O N O SANTOS, pU^nela He los BRSÜÍOSI, 4. 25 -24
derivan de las negociaciones. í V
INTERINO.
AUdcarrubia^-Se arrienda espipf -dero
para 2.i 00 e b e z a s lanares. 2- 2
P a r » . San Peds'o, en Z a m o r a . - L a
Suiza, L a mejor ocnfiterli y \ \ que m á s
surtido tiene eu los renombrados rebocos,
amarg-uillos y feos. L a Sdiz-, Sa^-t:* C!ÍÍ-
ra, 12, Zamora. 6—2
Venta de f i n c a s » — S e venden un raen-
te ó dthesa con su cssa, vivienda y corrales,
poHado de encina, susceptible de fácil rotu-
r a c i ó n para dedicarle & cereales, de 135 hec-
t á r e a s de cabida; y da ua coto redondo, la-
brantío, coa s.u casa, cuadras y almtcenes,
de 68 h e c t á r e a s , ambas situadas en Becerr 1
de Campos (Palencia) Para informas en el
mismo punto de B e c é r r i t don Pedro Crespo,
y en L e ó n los s e ñ o r e s J . Crespo y Herma-
nos. 20 - a—7
E a t r & t í í o . — t a p e r s o n a que hubiess
encon.ra .o un g-ato negro, y lo .;evuelva
é i la l i a . e r í a de N l i ñ í » , Riía, 25, serA gra*
rificada- 3—2
m
Ho d u d a r í o » — L o s mejores t r i ü o s son
los que s-: hacen ea el taller de T o t n í s
Pierna, Villavkja. 30—2¿ Rapreíeatati'ea en Salamanca^ de estos acreditados y ooimómio^ au^omóvilea,
I V S O - ^ O O H l f O Y C O V I P » A M I A . •
C o c c h e ">c vende un familiar en inmejo- C O N S T R U C T O R E S .VBCAÑICOS
rable estado, con imperial Informaran, ca-
mino d é l a listació&i 25.
Precio del v,utoitJúv:l PORO, dobis fae'.ón... 0.500 pesetas.
Prp.r.i.-. dftl a i u n m ó v - l F u R D , tan iauieS 8.100 » —a
Se B i e c t s a s í a un pastor para cuidar ga- K*S « a." o á «í> ra. y vejntja. des a . c o e s s i o r ' i o » .
nado la- ar. i'ara tratar con A g u s t í n Ber-
mejo, en C.> breriz< s 5-3
%P<B>Í'5*S d » c a s a » . . -Se v e n d í a en es*
ta ciudad las sigu<eates: una sit^ en la plaza
Mayor, números 10 y 11; otra. San P- blo, 25;
ot a, R mos d d .M-.nüHno 40; otra, afueras
de San»ti-Spfritus. 10. 12 y 14; o i r á , pla-
zuela f!<; la Kcina. 6; otra. Po/o Amarillo, Gura en 56 horas la B L E N O R R A G I A y toda clase de flujos
14, 16 y 18, y t\ P saje de 1. B. A , situa-
do en el camino de la e s t a c i ó n . amigues o recientes
Para infonnos, á su dueña, viada de Gor-
jón, R ú a , 36.
Coche mi!Mi*d.>L.lant.is de goma, en
m a g n í l i o o .sc-do, «.e vende. Alvaro Villa-
peci llin. Alna de Tormos 6 -5
P é r d i d a . - O c - s d ; la plaza Mayor al al-
mactn de R o d r í g u e z Galváu ha sido extra-
vifda un alfiler c^rb» t* con una piedra
encarnada en ti c e n t r ó . L a prrsona que la
haya eciiontrado y qui-ra d-ivolvcrla, pu-ide f U m en íe^as \ n Faraaclas y
hacer o tn l.i c a r n e o e r í a do Francisco Mar-
ees, Dr Riesco, conde se le g r a t i f i c a r á .

Veniai SSSÍ o s a a . - S e hace de las se-

agravado de un modo lamenta-
'A ,
A y e r mañana^ cuando algunos
obreros que aún no se habían to-
mado la actitud de resistencia
fueron al trabajo, los dueños y
encargados de las mismas les ne-
El raarqoesado del Vado del garon la entrada.
Dijéronles que fueran á co-
Maestre. . sidente del Consejo.
En la sala primera de 19 c m i , brar sí querían y que por allí no
delTribunal Supremo, se^Q.ayer volvieran hasta que todos los
el recurso interpuesto por cion obreros reanudaran sus queha-
Fernando Fernández de Cóido- ceres habituales.
va, contra don Luis J ^ r e z - Ne- Por tanto, se ha declarado la
grón, sobre el derecho a W e ó ^ huelga general.
Reconcéntranse tuerzas oe la
marqués del Vado y del
El señor Su^rez Negrón fué
s t ^ : benemérita para evitar desórde-
defendido por el seüg4= ^ l \ f 0 , IIES- Trabajando
, • J i J
en un lugar pró-
A don Fernando F . de Córdo
ximo á la estación del Norte, el
va le defcr.aiO QUlustre jun.con obrero Angel Alvarez, según es-
sulto don Melquíades Alvarez.
taba cargando un vagón,cayóse,
Este hizo un informe bnllanti fracturándose el cráneo.
simo.
De Lisloa.
Huelga que no se soluciona.
Telegrafían de Lisboa infor-
mando sobre el estado de la huel-
ga de empleados de tranvías.
Ayer, una comisión de huel-
guistas conferenció con el pre-
Más apesar de las gestiones de
éste, no han llegado todavía á un
acuerdo los obreros y la compa-
ñía.
Por tanto se han interrumpido
entre unos y otros las negocia-
ciones comenzadas para que se
llegara á una solución.
E l Gobierno está dispuesto á
emplear la fuerza pública allí
donde fuese necesaria, á fin de
que el orden no se altere y no se
perturbe la libertad de trabajo, j
6—6
lio M í e : fipBíi ñ M Bíio i?im
ñ a l a d ; s c o n e l núincro 47 .le la R nda do Depositarios en España: P E R E Z M A R T I N Y C . a . ~ M a d r i d .
Corpus con acces >ria i-1 paseo de las C-tr -J
meiitas. y mimrro 15 del paseo d é l a Glorie
ta. CoosUn de (Uuti» b^.ja. principal; pane-
ras, cuadra, c e r r i l con poiO y pajal" E a la
última de ést'<ts infonn- rán. i
Arriando de e s p í g a d e r o y rastro-
jera para 600 cabi zas de ganado lanar, con F ó r m u l a de IV!. F . A b n o n a c i d , M é d i c o
pastos y agua rn iibundancU. d-ü-de el 10 Ap
Junio en ad. ltnte ea Tejadillo. Para tratar
e s p e c i a l i s t a e n e n f e r m e d a d e s de &a infancia. fe**.
en el mismo, con Domine'"'ReHo ' "M*—10
Remedio infa- T f t C p p O I & l f g
"je a r r í e n J á o por cuatro a ñ o s , á conlar
desee t\ 30 de Septiembre próximo 1 s ipro brof>qúftte ;y toses rebeldes
vecha v.ientos dipastoj, l»hor y Rion:auera
do la .;ehe;a Valbellido. s;ti en té: mino de
Torrejoncil o, de cabi la aproximada de
de los catarros agudos
1,400 fanegat, de marco real, eonivalentes
á 9o7 hectiteas, 4 3 á r e a s y 84 centiáreRS
coa bue:.os abrevaderos
y crónicos
P r - e e í o del f r a s c o : 3 gjesetaa.
Para tratar, dirigirse á doa E l i d i ó Mar-
cos Calleja « u Clceres, ó en la finca; á do.'.
Manuel M ría Muro, « •. Coria, ó a don Jasu
mi O*, tf$»/0 en_ to(/aA fa* P n r i n a c m s y Órnyni'i'iiis
R l par inoyoi* on fos Ccnfro* (Ir F'Mspri'iros..
de Pf;i í.lta, <;n Ñtftyáltnors>J, cayos pun- Dop »8 los m SR!I m nea: F a r n u f i a i y D r a y a - r i f l »
tos e s t a r á de « a n ñcsto t\ pUtkd de cno»
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ros españoles para el servicio del pasaje
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Estos paquetes no invierten eu la t r a v e s í a más que de 12 á 14 días. paoh-Mrá do V i g o el PB3»>»r tro rojo, ó sea bayeta encarnada
Nuestros vapores no e s ' á n sujeta s á cuarentena á la llegada a Buenos Aires, 29 Junio, el correo rápido (nuevo) B L U O H E R 126
Eatós vaporés no tocan eu aijogún puerto español.
126
Eu prknwa precios «qaiKafeívoB. Pv©oío «u bercera oíase, 175 peseSaa pafa so
16 J u l i o , el correo rápido K o n i g Friedvi íh A u g u . t . 126 126 m
Para Montevideo y Buenos Atrea, saldrá de V i g o el
doa los puertos. Trato ínmsjorablt»; alambrado «léctrioo¡ pan y oariiui fr*soa y v i 4 Jalio, el vapor correo ENTRERIOS. 126
no kodo §1 viaja; oomida, abundan í i-ma; médico, medíotnaa y enfermería gtt&it
Deben venir grovíaioa do la, oédo|a pa sonal p^ra el díssemb&rqufii t u BnattQS A i -
rts. Telégrafo Maíooní,
6orvicio combinado á loa puertee! da L a Patagonia (Tierra dsl Fuego)
B M r o rojofieWMí
P a r a pssaje y demits iuíormfcs, .«.-iúdaeu 4 Jntn Carrarn é H jos, o&Ut Res. Para Hab&na, Veracrua y Taaipiflo se daspaohará da C U R A N los catarros de pecho y bronquitis.
^ibralUr ^igo el
30 Junio, el vapor correo ANTONINA 212 231
B Julio, el correo rápido BAVARIA 212 281
Lai ÍÍÉSÍ iflfieltFerejo
Coipaaíai Inflo %&liaa y M m Lm
i 27 Julio, el vapor correo L APLATA 2i2 231
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Viajes do vuelta.—Dos salidas Bmauales para al Havre, £rsa p^ra Bonlogas-
y Kuenos Aires Simer y Bouthampton y oinoo par» Hamburgo,
. Kstoe magníficos y tan acraditodos vapores ofrecen, además da víajea ^¿pídoe,
vxoelente acomodación y trato, comidas auundantsa á la española, con pau froaor
wm C U R A N los dokres de es alda y ríñones.

PRO.XH
De la A N G L O A R G E N T I N A :
De Vigo para Montevideo y Buenrs Aires, saldrá en su primer viaje, el 26 de
Junio, el nuevo y magnífico vapor á doble hélice
Admite pasajeros de primera y tercera clase.
Precio del pasaje en tercera ol»8«i. incluso impuesto: Para los mayores de div
ftfios, pesetas 126,10; para los menores de diez años y mayores de dos, 116,10; pa-
ra los menores de dos años, nnogratis por familia.
Consignatarios en Vigo: BENIGNO F E R N A N D E Z Y HERMANO, ü r z á l í , 27;
D. 8 A. TAPIAS, Colón, 10.
y buen vino, servidas par oooínei'oa y uamararos •apañóles. Aaissanoia médiot
f botica gratia. L a conducción da viajeroa y equipa.jas deada al muelle a! vapo?
f viceversa, se hace gratuitamente. Los pasajeros deben solicilar las oabid&aoos
C U R A N lumbago, ciática y otro |dolorea de
la mayor anticipación posible, y después da obtenidas, aa preaentaráu en la cas»
lonaignataria da V i g o doa días antea da l a facha da salida. No haciéndose aaí, nc este género.
n garantiza al embarque. Además de loa documentos da libertad da quintas, cé-
dula personal, etc., que son nacosarioa para poder embarcar, precisan el uertifi
lado de no estar sujetos ¿ procesamiento, azpadido por lea Audiencias provincia
Exíjase siempre la marca del Dr. Winter.
las, Juzgados da instrucción, y no existiendo éstos, por los Juzgados municipa Mucho cuidado con las imitaciones. 1 mis
Ioa.—Dirigirse BÍ agenta general en Vigo, don Enrique Moldar, plaza de Eldna
AIWÍ, frente ai maaUe d» amfaarqua de b « pasajaroa.