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PARA: 98 de aposto de 1973, Stephene Valerie 11 8e agosto de 1973 Beryl 30 de agosto de 1973 A Mensagem de Amos J.A. Motyer ® Amv EDITORA — LIVROS PARA GENTE QUE PENSA— ‘A MENSAGEM DE AMOS ‘Trahuido do original em inglés ‘THE DAY OF THE LION Inter Narsiy Pres, Inglaterra OLA. Moges, 4 Dircitos reservados pela: ABU Editora SIC ©. Posal 7750 01064 Sto Paulo, SP ‘A.ABU Eaitora€ a publiadora da ‘liana Bblica Universitiia RODRIGUES PREFACIO GERAL A Bible Fale Hoje constitui uma série de exposgbes, tanto do Velho como do Novo Testamento, caracteriaadas por um triplo ‘objetivo: exporigfo acurada do texto biblico, rlacionar 0 texto ‘com 2 vida contemporine,e leitura agradavel. Esse Livros ndo slo, pois, “comentérios”, jf que um comen- tisio busea mais elucidar 0 texto do que aplictlo, ¢ tende a ser ‘uma obra mais de reeréncia do que literiria. Por outro lado, e=- 1 série também nfo apresenta aquele tipo de “sermes” que, pre= tendendo ser contemporineos de leitura acesivel, deixam de shordar a Escritura com suficiente serledade. ‘As pessoas que contribuiram nesta série unem-se na convicefo de que Deus ainda fala através do que ole jf falou, © que nada é sais necessirio para a vida, para o crescimento € para a sade das igejs ou dos cristfos do que ouvir ¢ atentar 20 que o Esp sito hes diz através da sua velha (¢ contudo sempre atual) Playa J.A.MOTYER J.R.W.STOTT Eialtores da srie Indice Prefico gral Preftcio do Autor Pipa Abvvgts ¢ iogatia Introdczo Geral Primeira Parte: © Rugido do Leto (1:23:8) Introdusio Em Nome de Deus (1:2) ‘A Quarta Transgresso (1:32'3) (Perigo da Singulardade (2:4.3:3) Apeloe Apologia 3:38) Segunda Parte 0 Inigo Gesamte (3:96:14) Introdugao se Ines tomou em inimigo™ (3:9-18) Alteativas 13) ‘Allisoria de Tres Santdsio (5:15) Deus Pode Altrat a Situago (5:6-13) Semen de incre, Cle de Garni G4 20) oligo numa Caixa (5:21.27) O Inimigo do Povo (6:1-14) ‘Tercera Parte: O SoberanoIavé (7:19:15) Introdugio 0 Deus Artepenido (7:1-6) aifiado Conforme as Espectiapoes (7:79). (Homer de Deus (7:10:17) (0 Outono da Oportunidade (81-10) (Dia das Cultos (@:11-14) ‘A Guerra Contra a Presungo (9:1-10) (0 Fim da Longs Noite (9:11-15) in a 7 103 ul 21 a1 141 143 ui 161 169 179 187 195, Precio do Autor Antes de ir 2 Betel para pregar, Amés deve ter se dado ao trabe- ho de estudar durante fora.” Fé-lo para fear bom informado sobre a histéria universal © sobre ot negécios da atusldade, para ‘que podesse captar e manter a atengSo do seu auditio através e hibeisalusbes As napbes ctcundantes. Como of seus ouvintes cdevem ter gostado de ouvilo, até 0 momento em que ele se aprox mou demas deles, debvando-os inguetos! Mas iso também faa parte dos drduos preparativos: seus serm6es eram to bem construi- los © uo intelgentes, com uma argumentaggo t¥0 acurada e uma Sequéncia to perfeita, que o todo tinha uma irefutabiidage cons- trangedora, Amazias,o sacerdoteexperiente, viu a mente da nayio fica fascinada por Amés, e mesmo qué o seu julgamento fosse sur peito em outascoiss, pelo menos podia se confar nel para tomar 2 temperatura nacional ‘Que pena, portant, que Amés nos dexasse apenas aesstncta des tlada do que disse ¢ nfo os seus sermies em todo 0 seu desenvolvi- mento ¢ aplcagfo! Vejam ito, por exemplo:suponhamos que a pas sagem de 1:3 23:2 sea um dseuso, Ela pode ser lide em cinco mi- futos sem nenhuma pressa, mas nfo podera ser pregada como est “Muita coisa ¢ abrangida em pouco tempo; © pensamento nfo pode scompanhar ou captar 0 que esti sendo dito. Para impressonar 05 seus ouvintes, Ambs deve ter desenvolvido os seus temas, deve ter tomado claro o encadeamento das idéas,revelando e aplicando & sua mensagem, para que fosce penetrant, Mas tudo 0 que nos de ‘xou foram as suas anotages, ‘So duas, portnto, as taefas que temos em qualquer passagem dot profetas. A primeira é a exegese: elucidar 0 que se encontra ali, estabelver o significado de cada plavra, comparar as nuances ‘dot signifcados, explorar a gramitica ¢ a sintaxe, até que, com PREFACIO DO AUTOR toda clareza ¢ confine’, possamos dizer que cremos que sabemos © que Amés disse, A sounda taefa, conseqientemente, & 4 ex: posigfo, A partis do significado que foi estabelecid, a exposigg0 procura claborar uma mensagom completa pars que posmos hoje sentir asa verdade surpindo com foryae adequagio, Mas © ponto a ser destacado € que tanto a exegese como a expo- siggo sfo cxercicios importantes do estudo da Biblia, Nao sfo ink Imigss entre si como a dating que a linguagem peculiar quer os fazer crer que existe entre 0 “académico” € 0 “devocional” como também uma ndo € 0 parente pobre da out. A exegese sem a exposiggo ¢ como um congelador cheio de coisas boas, e- chado, fora do alcance da realdade © desprovido de nutrients; 2 exposigdo sem a exegese € como um foguate espacial girando em sua propria Grbita, mas desigado da plataforms de langamen: to. (© mou alvo neste Livro ¢ a exposgso. Espero no ter reduzi- do 20 minimo a tarefa da exogese (sa verdade, eu me aventarel 44 exbir um pouco do seu mecaniamo nos rodapés), mas eu lutei para revestir 0s osos da exegese com a carne da exposigZo, para ‘ave Amés torne a falar igre ‘Sua mensagem é relevante, indvz& humildade ¢ amedconta. Fla repreende © nosso formalism; oferece o lambrete salutar de que uma tradipfo da igreja pode ter atravesado duzentos anos pat se comprovar {00 fash atualmente quanto foi no prinepio; ea in siste que aigreja, quando deixa de centralizarse na Palavra de Deus, enfrenta um perigo perpétuo; denuneia 0 pecado da autosatisf ‘fo seligios; descreve a religito que Deus abomina e exige que Soja substicufda por uma dependéncia da graga dvina em fe ate- ppendimento, um compromisso com a lei de Deus ém obediénca, © uma preccupario incessante polos homens necesitados. Sem Jato, nada hi mais eficiente do que a religido para nos separar do amor de Deus en0s brit com sai ‘As exposgdes deveriam orginarse do trabalho de_pilpito. ‘Mew prineito pastorado forneceume um excelente campo expe. imental para aqulo que, fnalmente, vio 2 ser est Livro. O segun. do permitiume chepat 2 uma forma adaptada do material. Depois ‘que tent apresentaro livro todo em cinco estudos na Conven- lo de Keswick, em 1970, ouvi rumores de que, stuaknente, até ‘mesmo Amés andava dizendo quo estava erependido de ter eset -PREFACIO DO AUTOR to! Espero que sto nfo sea verdade.-Mesmo tendo gasto muito tempo na companhia deste gent ggante entre os profetas,s6 pos s0 dizer que me sinto como um ratinho muito pequeno que teve 4 grande felleidade de mondiscar um quijo muito grande e nute- to, Que aquele que € © Deus de Ames, ¢ meu também, se digne 4 usar este lve para 0 beneficio da sa igre! JA. MOTYER Trinity College Brisol Agosto de 1973 Principals Abreviags e Bibliografia. BDB Bus Cctipps Hammersaimb By ERAB ERC KB. Hebrew and English Lexicon of the Old Teste ‘ment (Dicionirio Hebraco-Inglés do Antigo Testamento) de F. Brown, 8. R. Driver e C.A. Briggs (OUP, 1906). Biblia Hebraica Stuttgartensia: Liber XII Pro- hetarum pracparevit K. Eliger (Stuttgart, 1970) A Ottical andl Exegetical Commentary on ‘the Book of Amos (Um Comentétio Crtico fe Exegtica do Livro de Ams) de RS. Cripps (24. ed, SPCK, 1955), The Book of Amos: A Commentary (0 Livro de Amés: Um Comentério) de E. Hammer shim (Blackwel, 1970), The Intervet’ Bible, Vol. 6: The Book of Amos, Introduction and Exegesis (A BS bia do Intéprete, Vol. 6: 0 Livro de Amés, Introdugao ¢ Exegese) de H. E. W. Fosbroke (elson, 1957) A Biblia Va (Editora Mundo Cristo, 28 ‘igdo, 1983) A Biblia de Jerusalém (EdigdesPaulnas, 1981) Falipdo Revises e Atuatizad no Broil (Socie- dade Biblia do Bra). Eaigso Revista e Comigida (Imprensa Bibica Braet), Lexicon in Veters Testamenti Libros de L, Koehler e W. Baumgartner (Leiden, 1958), xx New NpB Pusey PRINCIPAIS ABREVIAGOES F BIBLIOGRAFIA Septuaginta (tadugzo pré-cristt preps do An tigo Testamento). Amos, A Commentary (Amés, um Comenté- rio) de J. L. Mays (SCM Pres, 1969), 0 Novo Comentirio da Bibli, editado (em portugues) por R. P. Shedd (Edig6es Vide Nova, 1963). Novo Dicionirio da Brbliaeditato (em port ‘és) por R. P. Shedd (Edigbes Vida Nov, 30 eigio, 1979). The Minor Prophets, Il: Amos (Os Profetas Me- nores, Tl: Amés) ‘de E. B, Pusey (Funk ¢ Wapnalls, 1906). As Introdustes Este comentiio segue a divisfo de Amés em tés partes, Cada parte foi aqui prficiada com uma introduedo que aborda o seu Conteddo e que most onde ela se insere na mensagem de Ams Espero que 0 leitor sinta-se, assim, estimulado a ler toda a segd0 4 Juz da intcodugso antes de se langar a estudo detalhado, Deste mo- do, cada estudo em separado flcard mais claro com respeito 8 sua contribuigto para com 0 argumento global dolvto. © Nome 0s Titulos de Deus conforme se encontram na ERAB As palavas SENHOR © DEUS, quando impressas totalmente em letras maidsclas,reprsentam Tavé, 0 diving Nome. lavé & 0 o- me pessoal do Deus de Israel. Este nome foi conhecido através do periodo patriarcal, mas o seu signfiade (isto é, 0 que diz so bre 0 Deus que 0 postu como seu nome) no foi revelado alé 0 periodo de Molsés © 0 Exodo. Na redencto de Israel e na der ta do Egit, lavé revelouse como 0 Redentor ¢ Tuiz. A revel {40 do seu nome tem o mesmo significado que existe no desen- volvimento de uma amizade quando comesamos a usar 0 print 0 nome de nosso amigo. Representa, portanto, a intimidade com fle, intmidade essa que © Senhor coneedeu ao seu povo através da 'redengio. Infeizmente, as nossas Biblias (com excegio da Biblia de Jeruslém) mantém o antigo eseipulo de que © nome de Deus era santo demais para ser usado. Por isso, encontramos 18 formas SENHOR ou DEUS. “Senhor”, impresso. com apenas un ‘cama outs plavrahebraica: Soberano ou Rel rmaidsculo, signi rodugio Geral Por que? [A prosperidade, a exploragfo © o lucro erum of aspectos mais mar ‘antes dt eociedade que Amés contemplava © na qual trbalhaa. ricos eram sufcientemente ricos para possuitem diversas catas 3:15), para se interesarem por mévels ostensivamente caros (6:4) para nfo se privarom de_qualquer satisapto fisca (3:12; 4:1; 6:6), Por outro lado, os pobres eram realmente pobres e desaver. gonhadamente explorados: les sofiam extorsdes imobiliras 2:6, 7, extonbes leais (5:10, 12) ¢ extorsdes comercas (8:5), ‘© homem desamparado, que no ths nenhuma influénia, sempre fe sala mal. Quando os pobres nfo posiam pagar ace rcos, eram simplesmente jgnorados para que se aruinasem (6:6). 0 dinheiro fe ganinca governavam tudo os homens vsiam para os seus neg clos (8:5), as mulheres vviam para o prazer (4:1) e os governantes, para a frivlidade (6: 1-8), ‘Quando Amés volveu 0s othos para a eligi, viu que ela tinha muita religosidade, que adoria 0 que era tradicional, mas que tinha se lead da revelapao divina. Os centres religiowos viv aparentemente lotados (4:4; 5:5, 21-23; 8:3, 10), 08 sacificios cram eserupulosamente oferesidos, ab partes musicas do culto cram entusiasticamente apresentadas, Mas ndo havia nenhuma ba se além da mente humana. Permanecia ainda ofalso culto de Jero- fo que, quase dois sus antes, reslveuestabelecer uma ater nativa a0 de Jerusalém (1 Rs 22:25 8), Com toda essa tralia, no tempo de Ambs, a religfo paris ser um empreendimento auiojustificante. Os santuiios de Jero ‘oso em Betel e Da ainda funcionavam intogralmente (4:4; 8:5; 8:14), mas segundo o olhar anltico de Amés, nfo passvan de 1 INTRODUGAO GERAL tam exericio mtogstiiante (6:5), shominivel para Deus (5 21-2, Aman, certs, ofeecenos um caso Hstco do rbot tipo de deta, mas, quando tudo veo & tons, qm Gis "Um tensor dt Inter (7:10), preocipado com as propidaes eset (7:13) as Jeateresadmo de qua {erp qe vient de Deus (7:12, 19) Or pies unum a dteordo. A atria ¢ ll eram esprradas (5:10, 12), © 4 lieanga nacional, embort deitn- doe com a pullkidae e» digdade dx posto (6:1) «prota 2 aes ponte nos debate (62), nfo ex resdvendo Os ve Gates probimas (6:38), mat at pte conti para er. rocada completa da eda orden (6:30), ertnd gue os gor tose degotos psoas tvesem proridade sobre or ines 4h nag (6:0), Orpen poe da mor etna em dee: Soca: Arte pode har de Sndlgtca sexual (27), Se tae gress « peados (S12) de prea comer stains (8:5, E}sem au ingot pudewse dizer quel exter, stan clos te fornectam base para ala , et, pa ese vers ea non também force tae pera conierat que ee tem Sips copa not ds hoe, Esta cols bn erste 2 ose soceaie: algunas ma, ota hens. Neahuma dels 4 snp todos, has ad ua lao € para uta gente, Abs ponders muito bem te eaishado por sualgur uma Je nox fans cides Quando? [Examinando estas cotas, Amés vis uma sociedade e uma religiZo «que estavam nas altima, mas nlnguém percebia isso, Foi um pe- todo nfo sb de fartura, mas tamibém de poder palitico, estabil- dade © expansso nacional. Sua profeeia data principalmente do periodo de Uzias de Judé e Jerabodo (Il) de Israel, © reore-se partcularmente a um notével terremoto (1:1). Infelizmente nso Sabemos a data do terremoto, ms 0s dois ris mencionados desi taram de longor reinados na primeita metade do séeulo VIN aC. Inclindo as co-regenelas com os seus respective pas, Uias reinou de aproximadamente 790 até cerca de 740 aC, Jerobodo, de 7a a 153 aC. As cicunstincas indicam que eles foram dois monareas expansionistas ¢ consolidedores. Em 805 a.C., Adade~ Nias Il da Assiia derrotou a Siri, acabando com o poder que, 2 [BeTRODUCKO GERAL mais do que qualquer outro, teria limitado os panos de Jeroboto, Mas tendo asim, inconscentemente, servido aos intereses de Israel, a Assia penetrou em um periodo de inatvidade do qual 6 saiu com a ascensfo de Tiglate-Pileser Ill, em 745 aC, Jerobodo, uum homem vigoroso e babi, ficou, asim, virtualmente desimped? do, Ele restaurou ab fronterassslomaicas do seu reino pela pr mira e Unica vez desde a morte de Salomio (ef, 2Rs 14:23-29), Com © controle que isto the propercionou sobre as rolas comer ciais, a riqueza comegou a se acumular (como jé vimos no depot ‘mento incidental de Amés), mas principalmente nas mios dos ‘magnatas do comércio, Neste ambiente, as adverténcias do despra zat dlvino (426-11) passaram despercebida, e Arm6s fico inicial- ‘mente sozinho, vendo que as evidéncas soci, edesstiea © mo- ris apontavam todas para um Unico ponte: esta nagdo esta rel io estavam condenadas, A quem? CObviamente, vendo estas coisas, Amés dirginse a todos os que ‘ulsesem ouvir; mas se drsermos ito, nfo estariamos destacando ‘© verdadero impulso do ministério de Amés, © povo daqueletem- po estara acostumado a se considerar como’o pove de Deus, les ‘fo pensivam na Igteja ¢ no Estado, como nds, em trmos dst tos, Israel tivera um relacionamento pessoal com Deus no past: do: ele os tira do Egito (3:1), constituindo-os como seu povo dando-thes a sua religito, Foi por causa disto e com base nisto ‘que Ambs Ines falou. Sentiremos o peso e a forga de suas pala ras se disermos que ele se dirigiu a0 povo de Deus, Como um todo ¢ também individualmente, eles praticevam a sua eligi, les se imaginavam andando com Deus, eles assumiam terer um pacto bem formulado com Deus. Bes aguardavam o dia (5:18.20) fem que Deus, de manera nica, agiia colocando o mundo inte +02 seus pés, pois estavam conffantes do que, ness dia, receberiam todas as honris. A palavra de Ams 6 uma palavra 80 povo de Deus tem tts pontos centras. ‘Primeiro, Am6s insist em que o privégio implica em perigo @:2). A revindicapao daquele tempo era de que 0 privilégo pro- ‘uz seguranga,Hles cram privegiados porque tinham um tela: clonamento direto com Deus (2:91). Em determinalis oca- 3 INTRODUGAO GERAL sioes do pasado histricn, Deus hava. demonstrado que estava do lado deles, O destaque particular de Ams ¢ 0 segunte: quan to mas perto Deus se encontra mals proximo o juizo e mais zero © julgamento, Por eausa do privilgio de serom salvos, mais serd exigdo daqucles que mais receberam; quanto maior a luz, maior 1 seo, O povo de Deus nfo fica into do jlgamento; pelo con tairio, ulgtmento comeyae é mais volento para com ele. Segundo, 4 histra passada ngo pode subsituir © compromis- so morale espisitual present, Um testemusho passado do que avonteeeu hi anos ¢ como uma ligdo de histori, Deus quer com- promissos atulizadas (5:6), com ele (5:6), com os valores moras (6:14, 15, com a ética pessoal social (5:24, ‘A ‘erceira énfase da mensagem de Amés &igejs 6 que a profis So rligiosa © a pritca religosa sfo invlida (repulsvas « Deus, pra sermos mais precisos, e portanto no apenas indtels, como também pergosas) re do forem soguidss de evidéncias’ clas, ‘Acha-seimplfcto em todo o seu livro, e de maneira sucinta em 7:7 - 8:10 quais a evidéncias da verdadetareligiio, Num estado ‘expostivo, elas seriam explicadas neste ponto, mas aqui elas se fencontram resumidas, Em termos pessais, a verdadeira religo coresponder plenamente & graga e 3 lel de Deus, vivendo a Te de Deus, vvendo a lei numa vida de obedincia, zepousando saga, tanto para a capucitade como para 0 peo; para com Deus, 8 verdadera tliggo ¢ ouvir e acctar 2 sua palavra de mancira reverente; © para com 06 outros, destacase como honestidade, consideragso © preocupapfo incessante pelos necesitados. Sem fstas cols, 0 que resta apenas invoca © julgamento adverso de Deas, Nisto tudo Amds fala diretamente& igejas de hoje, e devemos Danie qualquer pensamento de que ele fa expecimente a algum jutro povo, oa em outas situagoes e que, spenue através de al: agama ginistica exegética, poderiamos encontrar agui uma men Sagem para © cristio, Ams divgiuse a “Teac!” © nés somos “o Israel de Deus” (GI.6:16). Devers notar que Palo nlo diz “o novo Israel ¢ em nenhum outro ugar da Brblia aparece ums fra se (ou ids) assim, Jesus chamou 0 seu povo de herdetos da nora alianga predita por Jeremias (31:31-34; ef, 1 Co 11:25), Paulo falou deles chamandoos de filhos de Abrafo, junto com Isaque (GI 4:28); ele também disse que “nés € que somos a ci 4 INTRODUCAO GERAL ccuncsso” (Fp 3:3), Exatamente por ser esta a verdadeira situa 0, € que Tiago pode tomar as profecias de Amés como im ma ‘ual para a minsdo da ire (AC 15:15 55). Fazenda into, ele este belece um exemplo nos campos da teoria ¢ da pritca: a teora, [Ani6s apretntamnos a palavra de Deus dietamente (nfo media heramente) pars nossa diecdo, admoestaedo © instrugdo: e, na pritica, devemos considerar tudo 0 que ele diz & luz do roino de Jesus Cristo, um relno que nfo é deste mundo, gue ndo se promo- ve pelos métodos do mundo, nem busca realizapses poliicas em ‘enum gar do mondo, Quanto? ‘Amés tinha conseiéncia de set um homem tomado por Deus com © propésito de ser seu profeta (7:14, 15). le nfo posi deixar de falar, pois Deus the falar (3:7, 8)._ Ele estava convencido de que nfo 5 0 conteddo ou © “empuxo” da sua mensagem, mas tae bem as palavras que ele usou (palavras naturals 2 sua’ mente a famente desenvolvida e bem informada) erm verdadeiramen- te palaas de Deus. Portanto, tomas itzacionsl, no mais alto frau, duvidar que 0 proprio Amés tena escrito © editado a sua rmeniagem na forma cosrente e convineente atual. Felizmente (© mundo dos especialistas parece afastarse da antiga deserenga outwiniia de que AmGs teria sido tanto esritor como editor. Mas ainda discutese muito s© podemos the dar 0 cxédito do lt ‘20 como um todo ou se, pelo contro, as evidéncias nfo sugerem ‘que certs pasagens tenham sido inseridas por editores poster0- res para tender ds necessdades de stages postrioes, ‘Aidt de insergdes posterores ngo € nada fell de ser tatada Se, por exomplo, um vesicul, um fragmento ou passagem, sv ppstumente inseridos, discordam do contexto quanto a0 assur to principal (evidenciando, assim, que foram insrides), por que, antes de mais nada, alguém os teria colosado ali? Se 4 resposta € de que foram inseidas a fim de adaptar a mensagem de Amés 4 uma stuaeso posterior, perguntamos, como a introdueo de Pensamentos extrinsecas Ov ielvantes poderia ser considerada como “‘adaptacso": dizer algumna coisa diferente 6 “acrescenta’ f dizéla mums passagem em que s2 proslama a sua incevincia & Toucura editorial, Além diso, se uma pasagem € considerada co- mo inser¢do com base no estilo, mas é bastante harmoniosa com & 5 ITRODUGAOGERAL mensagem ‘do contexto, por que ela nfo podera ser uma citardo sida pelo proprio autor em vez de ter sido inserda por um ed ‘or posterior? Muitas das alegagces referentes as insergoes em Amés foram estacadas nos rodapés deste estudo, emibora, naturalmente, ov laos comentirios devam ser consultados para que se teahs um tuatamento completo do texto. Contudo, descobriemos nestes comentirios que és argumentos geralmente apresentados, hoje fm dia ou antigamente, como identificadores de que esta ou aque Ta passagom é uma Insegso, foram descartados com inadequades por si mesmos. © primeio € a evolupfo da regio. Com base isto, costuma-se amputar 4:13; 5:8 e 9:5, 6, pois declaram a dou trina’ de Deus Crador que 30. seria usual duzentos anos depois de Amés. Esta tolice jf fot desmascarada pela arquecloga. A semelhanga de estilo que so encontea nests tris passagens © sa possvel dessemethanga do estio de Amés sf0 sauito bem expli fadas quando admitimos que ele estave citando a¢ algum hino, ‘Em segundo lugar, as alusdes & Judé (2:4, 5; 6:1) foram des necessrlamente consderadss suspeitss, Naturalmente, Amos foi um profeta de Israel, 0 reino do Norte, mas por que ele preci. satis, mais do. que qualquer outro profeta ter uma visio reste: va do seu ministéio? Com base nist, slém do ordeulo contra Tdi, deverfomos amputar toda a série contra a8 nagSes estrange- ras (1:33)! O fato, entretanto, ¢ que, plo menos exe importan- te oriculo contra Judi (2:4, 8) ele nfo tris coragem de omits. Se ele deixasse Judé de lado, perderia toda a credbilidade com ‘0 seu auditorio iralta, e sera consderado uma pesoa tenden- fosa e preconceituoss. Os versiculs tals como 3:1 indica que ‘Amés tinka uma visio completa do povo de Deus, ¢ isto se tort fevidente quando ele ¢ volta para o futuro de esperanca (9:11), Em tereciro lugar, costumase excluir 8 nota de esperanga da smensagem de Ams, mas esta slegardo também fol tejetada como endo insuficiete em si mesma. E inconsstente com qualquer teologia que se centralize no nome de Tavé e qe repouse sobre 4 ida da alianga, obscureer todo o e&u com nuvens de ia, e+ ‘uecendo a msericordiae a esperanga (© método adotado em todo esto comentirio € 9 que fol ius tuado pelo comentirio de Hammershaim sobre 3:7. Diante da alegsed0 de que o vosubulito de 3:7 ¢ em pate exemplificado ape 6 INTRODUCAO GERAL nas em obras posteriores « Amos ¢ que, portant, o versculo de veria ser considerado come um acréscimo posterior, ele replica que “a versfulo 7 pode, entetanto, sr interpretado como um clomento nada supérluo no contexio™ e, assim fazendo, ele ree ‘0 ponto de vista insercionist.simplesmente afrma-se que os argumentos exepicos e expesitvos tém precedéncia sobre todos (8 oUttos, Se uma passagem é coetente, se um livo ited & coe- rente, tomese desnecesirio e init multiplicar hipSteses atte vés das quais es unidade que fragmentada. 0 proprio leitor deve decidir se este método fol apliado com sucesso e bom senso solivio de Amis. quer Na segdo acima, que trata do auditério a quem Amés dings ot seus sermbes ¢”subseqientemente o seu lv, foi indicada uma ‘grande parte da mensagem central de Amés. Agora temos de ares centat uma palavta sobre a estrutura da erenga dentro da qual Ams pregava, ‘Uma pergunta nos preocupa em relagdo a este assunto:! em que tormos Ams pensiva na alianga e. especialmente em qué cera ela pastvel de total dissluglo?® A resposa da maioria a esta pergunta pode ser encontrada nas palavras de R, E, Clements?” “A ‘mensagem que Amés apresentou era de um julgamento que abran- a todo 0 reino, € que implicava no fim da alianga entee Lavé © Israel... 0 destino que Amés pregia signficava o fim de Israel le nfo estava mais pensindo em uma punifeagto dos pecadores ‘dentro da allanga ... 0 proprio Tavé era Senhor da slianga e ia ‘seabar com ela”, Clements toma o conceit dt “maldig de all nga” (cf. Dt 28; 29; e especialmente Ly 26:14 8.) com seriedade, azreseentando: “Até que ponto a maldigdo da alianga fo visual zada como uma verdadeia ameaga de rompimento do relacion: ‘mento da alianga ns ndo sabemos, mas ela certamente foi spre ara una intro mals completa sore © pensmento de Amés, er 0 NCh CE. A. Motes, Covenant Theology ofthe Old Testament Cesogia a ‘slang do Andeo Testament), Theological Stdens Felowship, 1973. nse leo mai Stl, Prophagy and Corenant (Pele e Alo, SCM Pres, 1969), pi. 4s. INTRODUGKO GERAL sentada como uma péssibilidade”, Entso ele chama a atencdo, fem um rodapé, pata “Ex 19:56, pela natureza indiveta da aan. gasinastic”, Enetento, parece importante perguntar a que ponto 0 cone ceito de contingéncia s aplies 8 alianga. A sequéneis das aliangas desde Noe atf Moits, através de Abrago, df 2 impressio de um propisito divino fivo: 0 Senor est comprometido a tomar um ovo para si mesmo, cuida dele e encontrar este povo na fala {de Abrato, Nada mais explicaria, por exemplo, por que ele teria Se importado com uma multidfo to pouco atrante e 0 ingata como 9 povo que era escravo no Egito e que se transformou naque- les constantes murmuradores do tempo de Mois, Deuterondmio, 7:7 e soguinte relaciona 2 politica da alianga do. Senhor com © amor inexpliivel que ele tnha por este povo, E dificil eer (€ realmente impossve) que a contingéncla exista neste pont, € de vvese notar que, quando howe 2 grande sebelio por causa do Bezerro de Ouro, © Senor propds im novo comego dentro da fix mfia de Abrado (Ex 32:9) ¢ nfo uma destruggo totale smpla, ‘A contingéneie para a qual Clements chama 4 atengdo em Exo. do 19:5, 6 € tipica de tudo o que se disse ov se dev a entender sobre 0 tpico:” € uma contingincia de desfrute da aliangs, Na mente de Deus, a alianga foi estabelecida por (oda a eteridade € ‘nfo pode ser abilads, Foi ele quem se comprometeu a salvar € ‘guudar um poro para si, le predoterminou a membresiae todos, fos eleits ir, sem divide, reeeber a sua herange. Mat, quando cla € apresentada & mente do homem, 2 alianga € uma promese sujet 4 uma condigfo: fe obediente nas promessas de Deus expres sas na aliangs, Asim, 2 questo da membresia da alianga ficou es tabelecida nos dias de Am6s na mesma base em qué Paulo escre- vou a Timéteo, ¢ continua a mesma até os dias de hoje: do lado divino, “0 Senhor conhece os que Ihe pertencem”, 80 lado hi mano, “Apart-se da injustica todo aquele que profesia 0 nome do Senhor” (2 Tm 2:19). 'A-questfo se Amos estavaensinando que o Senhor tnha decid 4o alterar ot propésitos de sus alianga, ou se ele estva prevendo ‘0 julgamento pusiieadordestinado a acabar com 0 poro da alianga, cuja profisto de f& nfo passava de hipocrisae cujas vidas nfo dat vam os sina de uma verdadera membresia, deve ser especifcada pelo estudo dos capttulos 7-9. A oping de que 6 Senhor estava 8 INTRODUGKO GERAL ‘emponhado om acabar, de maneia absouts, com a alianga s6 pode ria ser sustentada através de uma ciugia destes capitulo, remo- vendo tudo o que desse qualquer idéia de um remanescente de acor do com a grag e &experanga do fucuo, A propdsito, esta opinifo faz também de Amés um profetafalso que predise 6 que nao vs contece, o fim da alianga. Por outro lado, 8 opinito de que Amos ve que a operaefo da maliggo da alanca destinase 2 excluir os membres falbose punfcar os vedadeiro, concorda com eter cap: tulos,acetando-os exatamente como sio, Concosda também com ‘historia subsequente: a preservario do povo da alianga até 0 dia io Levantamento da casa de Davi em Crist Jesus e da benditapre- visto da consumagio final de todce os propdsits de Deus nee PRIMEIRA PARTE, ‘© RUGIDO DO LEAO Amos 1:2-3:8 Introdueao [Amés utlizou o atificio estifstico de divdir 0 seu livro em partes Principals evoltar, no final, a alguns pensamentos que ele destacou no inicio. A primeira parte est colocada entre as duasreferéncias 20 leo que ruge (1:2; 3:8). Cada uma das subsivisbes (exceto 333-8) pode ser considerada como um rugido separado: 0 lego Alivio primero denuneia os pecados do mundo gentio (1:3 - 2:3) «, entfo, do mundo israeli, dsigindose ao reine do sul, Judé {2:4,5), 4 cas do proprio Amés e, depois, a reino do norte, Is rael (2:6-16), 0 povo a0 qua ele foi enviado,terminando com uma ligaedo entre eles, em um orfeulo de conclusio 3:1, 2), ‘A metffora do lefo fala, naturalmente, sobre jlgamento, ¢ a série de ordeulos serve para demonsrar, ponto por ponto, a cosas qu desagradam a Deus. NSo obstante,o ulgamento ainda é, neste Ponto, uma ameaga furura e, da mancira mais suil posivel, Amos harmon, no finl, © rugido do leo com a vaz do profets (3:8); a sua propria vor clama, em nome de Deus, que © povo 0 ouga an tes que sea tarde demals, un Amos 1: 2 EM NOME DE DEUS 0 ser humano tem uma capacade infnita para sentir um conju to de emogses, contanto que elas sam sentidas de um ponto to- talmente soguro! Se ndo fosse asim, ser que plancjaiamtos 3 nos 13 vista go zooligico de modo a chepar na hora ert que 0 lef0 cstejasendo alimentade? Mesmo a proteeio des vigsos inquebré- vis ou das grosas barra de ferro pouco contribu para diminuir 0 feito dos rugidos e pulos, dos misculos ondeantes © das garras que despeday Mas removamos as barat, restauremos lefo ao seu habitat, sustituamos a carcaga morta por uma presa via, rvitizemos 1 ferocidade enjaulada até que ela alcance novamente a sua inten- sidade nativa e natural, ¢ teremos o retrto de Deus que Amés ‘scolheu para iniciaro seu vz ‘Sansa seria o melhor comentarista da lvro de Ammés neste pon to, pois ele experimentou a realidade que Amés transformou em setafora, Ele ouviu esse rugido (Jz 14:5) quando caminhava pe- las vias de Timna. “Atacou” seria, de um eerto modo, uma tr (el 2:10; 5:1; 5:75) no poe lar dented atures dis ae te do jugumeatoe diet qu,a pat i, ¢ todo o que omome ding va Stier par 9 pove de Dest rm nome pu sco, aw nfo pods er "8 CBs 19s; Ly 9026; Dr 6: Mt S:44-48; Le 1; 1J033. 20 Amos 1:3 ~ A QUARTA TRANSGRESSAO ‘A conseincia € uma faculdade dada por Deus, parte da imagem de Deus no homem. Como qualquer outro aspecto desta imagem, ea fo corrompida, enfraquecida e depravada logo que a natutecs hye mana deu abrigo 3 rebelda contra Deus; ¢ 0 proceso do endure: rmento pelo pecado, depois de tdo grande nimaro de geragses, 180 rthorou a sensibiidade da eonsiéncia como um instummento de jvleamento moral. Por iso € verdade que a histria poderia ml to bem ser contada com um catslogo de crimes cometidos em no- me da consciéncie: uma naratva que ands estésendo excita nos dias de hoe. Mas é mals certo dizer que crimes maiores ¢ mais numezosos fo- ram cometidos apagindo a vor da consciéncia, A imagem de Deus nn homem no foi erradicada. O que a Brblia ensina sobre a nature- ‘a humans arruinada exprime-se mito bem na linguagsm teold sien como “total depravacfo", ¢ protende declarer a peneraso ‘Jo pecado em toda a natureza humana, néo deixando nenkume atte ou aspecto dela isento da corupsio, © todo é realmente ourupto, mas as Escrturs igualmente insistem em que a eras comum do Deus Criador, sobre tods 2 eriagio, providencio, pela a miserie6rdia, que as exigéncias da sua leh fossem ravadas nos «coragoes dos homtens (Rm 2:15). Ser um homem Considere-se isto nos termos da declaragso de Jesus de que o Pai dou ap Filho a autordade para executar o julgamento “porque 8 Filho da homer (Jo 5:27). Se a para final desta eitago for 4 ‘ORVaIDO DO LEAO se “Deus”, teriamos motivos legitimos para nos queixar. Deus nfo podera racionalmente esperar que nos elevissemos is alturas dlivinas! Mas Jesus executa o julgamento em seu cariter humano: le age como alquele no qual a perfsefo do desfgnio de Deus para ‘0 homem foi plenamente realizads, a Imagem do proprio Deus Jesus se apresenta como juiz, ele proprio persoificando a lei com base na qual o julgamento Serd promunciado: os homens serfo juleados por falharem em ser homens, no dia em que os livros forem abertos © of feitos todas decarados. Eo que as Escriturs dizem e 6 exatamente isto que Amos diz Na verdide, 20 lermos 0 Novo Testamento sentimonos compe lidos 2 coneluir que 0s seus esritores estavam familiarizados com as suas Bilas! A estrtura de Pavlo para 08 primeiroseapitulos ‘de Romanos, que demonstra a culpablidsde do mundo gentio f© do mundo judeu diznte de Deus, é uma passagem direta das dois primezos capitulos de Amos. E, quando se tata do mundo enti, o-epéstolo oferece-nos um resumo perfeito da declarags0 ‘que Ams faz da posipho doses dois munéos: Quando, pos, os entios que no tem ki, procedem por natureza de conformidade com a lei, ndo tendo le, servem eles de lei para si mesmos. Estes Imostram: @ norma da le, gravada nos seus coraoes,testemunhando- Tes wmbém a consciéncia,... Devemos,entetanto, tomar 0 eu {dado de entender a expresio “delet para si mesmos", pois ela cas tuma ser usida hoje em dla para refeirse a uma pesoa que dess- fia a& convengSes e cra suas prOpriasregas, uma espécie de des- grado ético, 0 significado de Paulo, entretanto, € totalmente Aiferente, Nonhum ser human pode escapar da obrigaco de ser hhumano, e mesmo aqucles que munca reeeberam preceitosvindos e Deus, falados ou eseritos, ainda asim trazem marcas sulicien- temente Tortes do seu Celador para ngo ficarem totalmente som ‘orientagso moral, Hi‘uma voz que fala dentro dees. ‘A passagem que temos diante de nos para estudo & um apelo fs nagbes que rodeavam Istae? las tim um denominador comum 1 a 214, 15, Sobre « quent d perp “nar” a verdad mons ‘sions, Ga 26:10; 81 19: 1945 At H:17: 17-2856; in 1198, (Or comentazta cosa nega que Ami tnha esto os ts oico- Torque m segun: Teo (138), Edom (lss) «Jad 45) SIO ts crtox que o oton qtr Mis Um eitor posterior fos bastante ftandleno pur tent mpage © seu pro Mate como ob de n AMOS 122:3 egatvo: nenhuma delas jamal recebeu qualquer revelapgo espe- tial de Deus ou de sus ie; ele jamais Ihes envion profeta, elas ‘fo Uveram nenhum Moisés no seu pasado historieo; a vor de Deus jamais soou nos ouvidos de seus antepassados. Mas, mes- ‘mo assim, Amés apresentas como nayoes 40 julgumento, Eles ficaram sem revelardo especial, mas no sem responsbilidade mo- ral; elas flearam sem conhecimento direto de Deus, mas io sem responsaildade para com Deus; elas fiearam sem a Ii escrita ‘em tabuas de podra, mas ndo sem a let exerita na consciéncla Pergunta sobre relaionamentos No que se refere a esta pasagem de Ams 2 Il escrita na conse fncia ¢ explicada em termos de relacionamentos humanos. Sem ddavida, as mages pagis aqui citadas unham muitos errs (alguns ie revoltantes),erengas e rtosreligiososhorsplantes que nem se- quer foram mencionados de passagem, A énfare nio se diige sobre © que clas fariam ou deixavam de fazer, ou sabre o que elas liziam sobre Deus, mas sobre que elas faziam de homem part hhomem: erueldades (1:3) no decorrer das campanhas mites de Hazael um século ¢ meio antes; comércio impiedoso de e& ‘Ans, catia no eno clement de adotar ums foma aiferents?(b) Nor cules de Edom « ad upetuentefmor eden oat pst totes de expose. Com reernca a Edom, er nous 4 96,No o1so To de J, nparcen gums expres cacteritcu de Detronimio 2 cnsderando gos w pu Deron sr pr Arete ‘pont para uma data posted, Exe aumento no tm von, nat. meme, efor asia 0 pip tvtorunho de Devteronimlo qos sponta (que deven ser “pardon”; 4 apontata € "pis ape" onto ds, Mays (que astogs ets in) sdmite que I 1:10 provs que a el” er ta no tempo &,Amée Hammenkaim (wetando todo 9 proceso) ‘i qu "andar aps ongase da partipacto nas priate pag Ma, ‘4 qualquer forma, “mie” eramente sips "mode demas" (2 [Alege ue o etc porteror fol motato porum des de competar © ‘eco de Tse com uma contort fot da ages Mas etament ei ‘ust opine ndyersa dos comeatastas saga destes Sb candle tos depen fe mia! E Amie no sc acters soni doe ‘qubes permanse objetivo ignod confang dem audit acl. © 2 Re $45; 10:32, 33; 13:3, 7,22, 0 perodo de Hara fl 842-806 23 ‘oRUGIDO DO LEXO cravos etvolvendo populagdes inteiras (v.66) rompimento de promesas(v.9) dio persisente anormal (v.11) ¢,finalmen 2. Hise o advent meticuesiments contra @ cua que alot, mas, Samo Paey i Toe) observa vgroumente, “Pace que Hata se en. {horu, no pecado navi do coniecinento Que deve tele pewenidon tie interpret. os provement osteo” Os deter no vensiclo 30 podem sr sia descr tea da aide pte ou fut e gam metodo slant de erorimo, Os version #3 ‘iscrovem a ropiago da desig dina por tad 0 in sé que do for devas Guts sesbo BenHladad fro foe eno: de aac, 2 Re 13:28); nfo haa ego nem ha ide cere, eh 00 eau; Beredten tae sje BuPAGin no Eats Siero sence. do gue nfo havea espe fin para uo sine, Unarnnte, os ‘oy toma paras obcurdade docoahoéa de onde ema He aah (3:1 aimbtizando owpagumento do sev none. Gua deve ser eens como 0 comercnt de cas apado em con Junto eam Edom, ma condo de vendedor oo dstbaer Caza fo s- {hide prs pier a Fst, por ser um bem canecid ents de coma Soe, portant, um dor malt nvlvdor mente rfc de i hman, o& pr casa do sgnfealo do seu nome (Fora), dando «entender que Souham poder humano pote eomaneser conte Dew et jaganent. OF ‘ere que Salo ft lewd» Caza (2 16:21) tales fons rcoctdo emno 0 spep dt fra fstin, A sstoia de Gat enews cidade fie ‘Gas no versiculo 8 letou guts comeatass dtr et orca depos Se TL a, (quando Gre els nas mor dor wii) pont poe > prioco de Ams, Madu mesma form, poder dae que Gate hindi esta sofhendo ocepe pats ews desrota por Hara (2 Rs 12 11. CLJ.L Mays, ioe. Ver mb 2 2686. (Oversea 90 cmos com uma suena do vse st erecenta's partclaaage da tramsreno da aaa, Litem, Palas si “anga de ims". Calvino entnda gor ex mor om ee fo ram Ise ¢ Edom (st Jao «Esa Tuo Tersovae elpata por Socayso porque tomeu partido ma bem confess ogo de Eom a obigases Tatras. Mas € melhor sepia nceago frmeci ple Ieferéncs ua alange cote Tito © Dai, enorade por Salome. 2 Sn S:lly 25 1 Re $3112, onde 90 velo, “sempre for spo" seve ser entendido como paseo de aldade dente em raco mento suma alge, Com veremor logo sbi, € unposaate Gee ‘eee que Ame nota sfeséocia so mal prtcdo po lel on Ju 1 de manta espctca, ma sinpesmonte dela o pec da tanec Sod plan empenhias Mays (tbe fla em nore de muitos comentniss guando deta gue tide ai stsbuida + Edom encanta © set melon reflex em OD Folia « Lim 4:2ls, © conidcrando que ito scones no peado da queda de Jers (56 AC), ete orca conta Eom dew pete 24 wos 13323 (o, atrocidades revoltantes contra os desamparados (¥.13)" © o& rmortas (251) [Examinando esta sta de felacionamentos prjudicados, desco Irimos que nfo se tata de uma colego acidental de acusagoes, mas de uma dsclarapdo cuidadosamente estruturada, Seis m59es, lo colocadas sob exame, No caso das duss primeitas (1:35, 6-8), nada se declarou exceto 0 fato da crucldade vulgar; © préximo pi, entwtanto, faz soar uma nota totalmente diferente ligando tum outea pela palavra “irngo" (1:9, 11): o par final, associado ‘como esth pela iias contratantes de destrigso do futbr (repre sentado pel eriangas que ao nasceram, versiculo 13) ¢ profana ‘¢fo do passalo (2:1), est4 firmemente’ligado, spresentando-nes ‘duas categorias de pessoas desamparadas, as mulheres grividas ‘os mortos, Assim, podemios dizer que Am&s prineito examina as ioligdes dos relacionamentos geras da vida, do ser humano para com o se humano e, entfo, das responsabilidades particulars da vide, de imo para temo, finalmecte, as revindicay0es especias da vida 2 atitude do forte para com o fraco. Deste modo, le fir la defendendo ses principos bisicos da conduta humana Pesoas ¢ cols [Nido ¢ difct imaginar estamos com © mesmo estado de espitk to mesmo pero «a poe ver atrtuido 4 Andis. Mas devonos notar ‘sso esta orcas epediquem un ato parla dosti (> idea, Ame etd preocapado com um édlo Peristent © mantle. Hammes (info) ober ato de gue gues ums so tendeum por todo o suo a pelo de Amos o a possbiae da cen agzado idumla dram a resifo contra Torso 2 Rs 8:20) ‘este do period. (OV. 13 denncisexplctamonte at atosiadescometidas conta mute Ss utd soem pte dr smprensimento terri ar mgs {gua contmpordnes (66 2 Re #12; 15:16; Or 15:16). Se homes ‘agora propio lem de ubjpa atv da butabdade em 0 sswue ss ut esperanas J ining, "Hammes obser ue qusimar or ortos ers um expciete 20 vl ‘Srtewonia apenar "un ton de str ofenas nar qua et inposstel Ciaran adequada a spl ona de morta. (~Aed 6718, 28; or {atone se, Lv 20a; 21°9; Gn 38:28). Apndo asim par com 15 lumen, ps moabites tata os eu es como te aan ene as ‘oRUaIDODO LEAD to cultivado pelo estorgo de guerra de Hazsl e os sitios (1:35). Se ele tivese uma converse com 0 real comandante-erchefe, sem davida este dina: “So hi um jeifo de fazer guerra: atacar 0 inimigo com tado 0 que temot © de todas as mansiras posivis™ Ese alguém levantase uma voz de protesto humanistico contra levar a guerta até 0 exiremo de tortura deliberada dos prsione- ros, mas cedo ou mais tarde a resposta sera: “Estamos em guer ra.” Voce nfo sabia?” Greunstincias excepcionasjustiicam me dda excepcionase remover limitages convencionas ‘Os homens podem pensar assim, mas Deus nfo, Com ou sem ‘qerra, Hizae no tinha 0 dreito de traar as pessoas como st fos- sem coisas, Este € 0 primeio principio moral absoluto que Ambs defende: As pessous nZo sfo coisas. Vamos imaginar que a des rigs da conduta de Hazael “trindo” Gileade realmente 10 significase que ele tvesse emproyado animais para arrastarplat- formas de madeira ctivadas e carepadas de pedras, de um lado pata outro, sobre os coxpos prostados dos gleaditas vivos. V+ Tot accitélo metaforicamente, mas vamos ver 0 que @ metifora significa, “Trilha” € 0 que © homem fz a uma coisa, 20 grio colhido, @ fim de extair dele o hero. Foi o que Hazael fez em Gileade, Ble tratou pessoas como cosas. Mas nfo encontou simp tis, permisato ou perd¥o no ev, (0 principio aliado a est par de orfcuos introdut6rios que tre tam dos relacionamentos humanos gerais 6 a prioridade do bem estar humano sobre 0 lucro comercial (1:6). Passamos do campo fe batalha para a sila da dretoia, do campo para o balefo, Gaza fra um foriniguelio de atividaces comercais, um grande centro de negocios, Comprar € vender era a sua vida, manta as custas de muitas vidas. Mas, entdo, como era sabido em Gaza, ninguém fentrara nos negocios por motivos Mlantrdpicos, Onde o diheiro fala mais alto, & melhor saber eala a bora, e onde o limite entre a solvénciae a faléneia depende, todos os dss, do fucro obtido sobre ‘6 tval malt proximo, ou de se schar mereado para um produto te <0 como invendivel, por que, entSo, nfo fechar os olhos & pros- seguir? Se a vida 6 dura, os negicios fo ainda mais. E, como po- ‘demos hem imaginar, em nenhum outro higat esta filosofia era ‘nis conhcida e praticada do que no mereada do comércio de e+ cravos, “Esté vendo esa aqui? Ela ajoeliou-se diante de mim pa ‘1 que a deixase fcar com o seu muri aljado,e disse que mor- 6 AMOS 1:33 remia se tivesse de deixéto. Que pena, dogura, eu disse, vooe ‘a aleangar um bom prego.” Lenaram em cativeiro todo o povo: jovens, velhos, homens, ‘mulheres, casades,soltetos, eos, pobres, $6 uma pergunta fo feita: Consequirei vendé-los? E Deus observ iso, como sempre faz quando coisas so valrizadas mals do que pessos, Relacionamentos fratemais [A andlse de Amés quanto As obrigapées a que 0 nosso humanis- ‘mo nos obriga tomase agora um pouco mas particular, o& prit- ips que brotam dos exemplos que ele oferece tornam-se wm pou- co mais pessoas. Dentro da fama humana como um todo, existem ‘pessoas com quais somos um pouco mals fntimos: num relcions ‘mento deliberadamente formado e selado com um pacto (1:9), ou num relacionamentoherdado pelo sanguc (1:1). Da idtia de um pacto, Amos extra! o terceira dentre as ssi rinefpioe da conduta humana: a involabildade da palavra dada. E-o elemento da “alianea” ou da promessa que distingue a acuss. Ho contra Tiro da acusagzo contra Giza, Ambas esavam igual mente imenas no desumano trifico de carne humana; ambas o> favam igualmenteligadas pelos lagos comerciais com Edom, Nas to caso de Tir, houve um fator adicional. A werclratransgressio de Tiro tlvez fose a sua ambiclosa desatengzo para com 0 soft mento humano, mas 2 sun quaria transgressfo, o item final que Deus nio ignoraria, era que Tiro, em seu comércio de escravos, agin violando obrigagses assumidas em tratados. A palavra fora dada ea palavra fora Volada, [Naturalmente, mo estamos querendo dizer que, em todos ox ‘isos, somos obvigndos a manter irovarsvelmente 2 nossa palavta, ‘Algumas promessas podem ser cumpridas apenas se nos arrepende- mos dela, Néo podemes, por exemplo, prever o futuro; © pode- Hlamos fizer uma determinada promess, dizendo que’ faremos ‘eterminada coisa dentro de um ano, mas, quando chega o mo: ‘mento de cumprie a promese, fica claro que « agfo em questio envolvera uma violagf0 de hoara muito maior, uma autude mais vergonhiosa © mais censurivel do que se viossemos 2 promessa fonginal, Em tas cicunstincis, seria fanatismo insisie em cum pir @ promessa, Herodes no cometeu um pecado maior manten a CO RUGIDO DO LER doa sua pla do que se a treme ebro (Me 6:26)? Page farm cra ve 2a ca 0 qe Hexodes devia tt 1, fois ce na promeio dat stage dose eno. "E fai el esponde, we deve er respond: Sito: must, eho qu tba de Joo tsa ota tae dome rena!” ae be, moralstcament,acarmos qe tal aide & una eath fa vamos palo enor revoeser qu € ums eas que fn do injo de usa, A aide able ona prs eto, como para ni, srt pronunelarsmplesente at plas "ato trulo” 0 cannbo do aependinento huni de toda ua sk tao gerimene ¢ 0 Dem oral ms slevado no mano dos scare 7 Tudo isto certamente € verdade ¢ Amés nao deve ser conside- tado ano un arog do morals Ie Ni, por mas dele queso ato de que algunas promesas devexem sr Honads con © aependimento ea cian das consti, henna pla erpenhada deve se ratada como con eg Ciel sinplsmente por inten e vanag Polo que oe, es fv quis tanned iperdorel © sepia sspecto da fata (e 0 a ping de conduta) segs em conta om o pecido de Edom. E oti pe dom, impcada due wees com a sbomiayfo do comet Glo de earaos (1: 6,9, goa 6 scueda de ua trates tll inet diene © ara Verdusanent, 0 Senor no ape de Imo aris pare com gle a de as entra O gue 6 para tangs” Imperdoe ex wm cao, € penis ba vitals ner de pecad em ovo eum paso amas em dh Tyo 20 tere poms em gar ago hi rotomo quando 0 are pediment, sind gue busado, nfo pode nona mal Sr encon rte, No cue de‘Edom, + qua tangesto ere exonlda to corto. Hes aka uns longa tris de tages conta @ powe de Deo? ue ana a calinar ons din ements ca'com edn de en (St 137, Ale die, Amés dere Ci Na 20,1821; 6m 1 So 4:47, osomeo ncontam ss eat 8 “ih ‘igor de Su, bo suas ues ag mencionadas foam deena, cf. S185:5, 62 Sin 13, Jp 18:62, que eps" Cidade do Sa" dentso ths frotcrs de Jud e podemos, aim, pes que 0 "Vale do Sa fat ae onde penctrram oe irons Mares, 1 Re UTasn; 2 Re 820; Heh 2Gr 28:17, obemese ode now", que nohebraco eafltee 28 ands 1:32: uma ia que despedagava perpetuamente © uma indinao eters (© que estava oculto a fonte da qual brotavar of atosextermos de agressZo ¢ rancor, ers conhecida de Deus ¢ er ito que cle no po di ignora. CContrstando com este pecado de Edom, qual principio que pode ser deduzido para uma vide agradivel a Deus? Que ¢ inal rmissivel 0 édio nutrido no coragdo. Isto ¢, sem diva, bastante slaro nas Eserturas como sendo'o peeado que & imperdodel, poss nada & mais evidente do que, na auséncia de qualquer fuxo de per ‘fo em nivet humano, no pode haver neninum fluxo do perdio divin, © dio de Edom era iracional e até onde sabemos, sem aus), mas apesar das expliapses apresentadas, os edomitss no conseguiam deixlo de lado eld esta ele envenenando o corayio ‘com smarguraeinflamando a vesicula bilan eles. Em principio, Deus thes dise através de Amos 0 que Jesus nos dia: “Se, porém, ‘nfo perdoardes aos homens (as suas ofenkis), to pouco ¥oss0 Pa vos perdoaré a vossas ofensss” (Mt 6:15). E como poderia? Pos queles que nfo conseguem perdoar esquccerame da sua propria. situaggo de pecadores cuipados (Mt 18:32:35), como podem, eno, pedir perdio? Além disso, aqueles que dio lugar a anigisfeidst inlsmadas proclamam que no esto Interesados em perdoat; les ‘fo peteehem que tém algo para dar, eles no se importam: como podem, entZo, pedi? 0 dio guardado no coracdo ¢a quart tans tressfo sem igual. Os fortes os fracos CChogamos agora i tece f1ea do reaconamento humano do gual Amos se propée # deduit pnp de conduta: aqueles ‘Suclonamentos ns quis os dsamparados de um grupo deverian despertar a temara ea compaixto de out, Seus exemplos es calhidos so 0 do una mae priviéa © erianga no nascda (| 13-15) 0 domorto (2:13) sta € wma atiude canactrsicamente pybica especies slo Antigo Testmento. “Com que prontdao, Mosés reagent enefflo dos desamparidos eats, um costume que Se Loma! "© um ase eta sobre a providing de wma cas pod eslmament decree o nani, Dau ase uia priest at ‘oRvaIDO DO LEKO ‘obigatrio em Israci através da ei que cle deu!"™ Os ris de Israel finds que um grupo variado, foram notados po sua misericbrdia"® fe conseiénca social dos profetas em favor das minoris eindiv- ‘Suos_oprimidos foi motive"? Amés permanecew bem denteo desta tradgao,"* E digno de nota que, no oriculo contra Armom, mais do que em qualquer outs, hf uma inssteneia no detalhe do castigo severo: ouvinos 0 ito do inimigo que chega correndo (1:18), © Amés acrescenta que até as proprias forgas da nature 2a (como nds as chamariamos) ~ turbilhdo e tempestade ~ que sio Simbolismos, como sempre do antagonismo dvino, juntam o seu peso a0 do assltante humano, Nida provoca mals o castigo de Deus do que a crucldade insensivel para com o desamparado, pois cle nfo & justamente chamado de Pai dos orfios e deensor da cau- sada viva ($168:5)? ‘A motivago dos amonitas foi a ambigZo, para dlatarem os seus proprios termos (1:13), 4 aquisigdo teritoral da viinha Giteade. neste ambiente que devemos provurarextrar das pal- ‘ras de Ams 0 quinto principio de conduta: a limitaeao da amb ‘fo pessoal através dos dtetos do desamparado, NSO que 4 am bigdo pessoal seja erada. Fla é realmente necessnia vida, e faz parte da constituggo que o Criador nos dev. Mas imaginemos que 4 ambigo love algém a procurar um emprego melhor stravs da ‘ispenstinjusta de um outro que no momento ocupa aquele lugar Suponhamos que a ambigdo de melhorar o seu negésio levealguém 4 privar asus expose de sua companhia matrimonial eos seus filhos do culdsdo patemo. Suponhamos que a ambigfo concorde muito rapidamente ou muito impensadamente com @ mixima de que os fiacos devem sair do caminho, Seri que nfo fem importancia que ‘os pequenos comerciantes tenham de flir por causa Jos super mereados? Serf que nfo tem importncia que propriedades part- sina Ex26) uae wma ame ata de Moi, le css pr ay ocon ett Ext Tom 3 Pareto, 259, ab 910,118,334 De 151245: 161, 1. Re 2031, Egeortanos un sem tio go conse xs vis else pe hmastet py, "6 tetodo nae Da te doer ep dhene eS 30.1 2 Pace, Ro 214s 4,2; 31 76; 246 CF 26,728.41 Si, 66856 30 AMOS 1:32:3| culares sejampresionadas, som as devidas compensagses, pela rnia da venda compulsbria? A questfo pode ser obscurecida (€ ‘orieads) com um palavrio Sobre 0 progress, quando a ver \ladeira motivapo 62 ambigdo amonita, ‘Az mulheres de Gileede ¢ seus flhinhos em gstapéo jamais Fevram of amonitas e, consequentemente, 0 pecado desies¢ claro como dgua, tal como & também 0 preceito conta a ambicgo de senfeada nee inerente, Mas seré que este no seria 0 caso de uma retibugio, ngo se tratando, entio, de uma devastaa impiedoss, ras de uma justavinganga? Talver esta fesse a motivo do ssc. lego realizado em Moabe (2:13). O incidenteregistrado em 2 Reis ‘eapitulo 3, versiculos 26 27, € mais facmente entendido& luz de tania inimizade desesperada eviolenta entre dus napSes. Ali, o rei «de Moabe e seus exéritos foram derrotados por uma coliggso de inasitas, judaitas ¢ edomitas, Uma vez que no poderia enfrentat 4 coliago, 0 rei de Moabe deteeminou que pelo menos o rei de [Edom alo sairiaileso (v.26), ¢ quando a isso se tomov imposs ‘vol, ala, de maneiraselragem, tomou 0 fiho de Edom (possivelmen- te feito prisioneiro no contie-ataque que abortou) © 0 imolou pu- tHicamente(¥. 27) Podemos erer que, no contexto de uma ink mmizade que & capzz de atingi to ato grav de intensidade, Moabe também tinka muitas coisas a acertar com Edom, Mas o esprito vingativo era tal que aquilo que nfo pudese ser acextado em vida, seguira 0 ei de Edom § sepultura. O que poderia evidenciar com maior clareza a inacionalidade sem sentido de um 6dio nutsido do que ver um venerivel morto arrancado da sua sepulturt para softer indignidades sem sentido? 0 dio ¢ assim. Ele envenena 0 corso muito mais do que fete 0 eu objeto. Mas, no contexto, vamos observar como as sewssgdes contza Moabe se equllibram com aguelas que sf0 con fra Amor (1:13-15), Quanto a Amom, Amés nos ensinou como pensar sobre o futuro, mantendo a ambiggo dentro dos limites ‘Ja-misericbrdia © da hondade; quanto a Moabe, Amés nos ensina "fae inepretago € apreeetade por Psey, de mancia perusiv, © nos ‘una expicaydo multo satire sobre uma pase que, de outa Toma srs fe de entender, Em omnia da morte bat pri {Spe Reds de Fem 4 "in menclonada a ego compretsrel ot Sdameus pare com uma alanpa que thee proponent uma pets 120 ‘psn, acai acabou em der em confsto. 31 ‘© RUGIDO DO LEAD como pensar wbre o pasado, ¢ podemos enunclar ese sext0 ¢ ‘time principio de condita simpesmente como a rents & vin zanga, No dla em que Mosbe abu a tumba de Edom, asinou a fun propia sentengs de mote: Moabe morerd Q:2).” Cada pe ado tem em sium fator bumerengue;nenhunt mas do que 2 vin tanga, Els nfo tom hgar dentro do comportamento hunano, Tullo mesos no comportamento do pova de Deus." 0 otharatento de Deus um aspecto conatante na perepectiva bfblica da vida que os rel- ionamentor terrenos tim uma dimensio celestial: 0s atos di come uma ria instru sabe a questo a "wngangs". Apa ‘in nfs & que a gee portence a Dots e deve er deta com ‘Sooo por exemple, em DE32-35, 41, 43,1 Sm 4:12; 81981; 3438: suk $5175 6345 11:20; No 12 wings proite 9 seu povo de finer vngange por conte puri, co so, por exemplo, am Ly 1-183 ef 1 So 25:26, 38; Fe 281215; Rn 1259, 20. Quando 0 pore de Deas se sont teat vngng, sta apo doguaa deve ser, nts, de ame, de bondage «de comps, como, Por exemplo em Bx 23:4, 5; Ly 19°18; DL 23-7, Em Dt 22:1, 4, €digno “ie ots que inlnigo eo no deve sr eataos de mane gal em ‘Re 12:20 (4 Pv 25:21,22), os east nfo so comvocaos 2a, por tim ier, em conegiénc deta motes simula 0) ae ‘icadamente ms pars fer. Antes, deems entender a questo ws uma stmapo na ql © mundo ao Nesta em “amonfcur bas ‘ae mat or estoy ot om io tga de ras 3 amontou urmule| inimigs de gence, Ev Me 5-48, devose notte ovasieul 430 $9 4 wm pelo do AT, mas parc so algun Upo de elaborato "I ‘x fits ploscontemporineos Se now Senor quando ees pervertean tb procedmests dor than de junta do AT tnsformandows fm Saigo de vingngs posoa. precso tomar ocaiado de exude ta ue Ge rfeeni 4a familar do ingaor de sangse", como, Dot example, Nm 3519, onde fot asda un paavs difeente- Em ou fim Hr #114, ais bes ant, ade senficuse com 0 desrpa {ao e fo, ptr uma aude de hostidade sem reroroe pan com © maletor Am dso, «ia por ts do uso € arene: ving de Sanus" ta un anpecto do stems just priniino e que @ AT tte 0 ‘sido de cerca de savaguarae, como a "ldades deseo" (por ‘somo, De s4143); adem am peta de ea peso 32 sos 1:32:53 ‘sidos aos homens provocam reages de Deus” As palavas de Amos «que estamos examinando foram dele mesmo, rfletindo 0 seu pr prio e intenso fervor pea justia social e pessoa, mas elas chegam até ns sob o titulo, sts vezesrepetdo: Assim diz 0 Senhor. Deus observa toda a catia da nose impiedade: a primeira, @ segunda fa ferceza trngpressbes; ¢ ele quem anotou os seis pectdos mor- fas, considerando-os como 2 quara transgeesso, para que por samos evithlos e adotar, com 2 sua autoridade, os sels preceltos correspondentes de orientagfo da vida. Nada escapa ao seu olhat tle v8 © passudo, 0 pocado de Hazael (1:3), com meio sécalo de lade; ele ve ato individual, eada uma das monstrucsiades no coméeio de eseravos de Gaza (1:6), assim como ele contou quantos ram 05 sous prisioneios; ele ve promessa quebrada (1:9) © inimizade ccults no coraefo (1:11); ele ¥é_ as emogdes © observa «quando a ambigdo acaba com a piedade(1:13); ele ve aslembran 85 © 0 que elas acalentam ¢ os sous pecados escondidos, acacia dos 2)" ‘Um pecado que perpassa, como um fio demonfaco, os sis aspec {os que estudamos ¢ 0 pecado do egocentrismo; o ego vaidoea pisando nos outros, atento ao seu proprio hiro, ignorando as abr rgdes desagradives, indulgente pars com as suss motivages s=- ‘retas, ignorando a fodos contanto que posa fazer 0 que desi, € ptestndo até o fim a todos os que 3© atrevam a enfrenti-io! Mas a maneira particular pela qual este pecado fot calocado sob "por example Gn 40; 51:3, 452 Son 129-8) Me 25340, 4551.7. 68) "© Quindo ayesentel este material no “Keswick Bible Resins", cape ‘il a purus "Nib congo Reng mio as aie ents dos Permit que puicaSo do sane de Casto ja soe a nas mens ‘a. ata forma de sapresto (em premedtalo, pos ama) parte fe tomou conta imapingso de gine oie que io cpt igi enieia dose aguiadal Ma cetament ste gue os Eos ‘as querem dizer quando os adem cont a "iz de aarp” (Hb {lsh guadar sus reneninont, gam moto de queixa mando ‘vo ma media pa peje peesemte com 0 su sabor amaro, Pot ‘ute Ilo, 0 anependimeno, que tar puso, va tases sk 4 aunha'o_pasado c nos ibert pan vrmos Pata Deus agora. A ‘oom todos os spctos ana Mcuionads da obseasSo daa om 3 ‘oRUGIDO DO LEAO 4 nossa tengo 6 a sua manifestagdo no contexto dos rlacions mentos humanos ¢ 2 sua origem na ignorincia da vor da conse ia, Asim, aprendemos a clareza da ambigSo do apistlo, por tanto do crstio apostlico:. . . me esforro por ter sempre cons ciémia pura dante de Deus ¢ dos homens (At 24:16) Amés 2:4-3:2 (0 PERIGO DA SINGULARIDADE. Temes pouguissimas informagdes positivas sobre como os profe- ‘as realmente transmitiram ab sues mensagens: foram sempre pre figdes ao ar lize? Ou seré que falaram a grupos seecionados? Teriam feito circular as suas mensigens ov experiéness na for rma escrts? Na maioria dos cass, ficamos limitades i especul- ‘Ho. Uma coisa da qual devemor nos precaver & pensar que a mense 2m tenia sido uma improvisgso ou apresentasd0 inoportuna Sob 4 prosszo de uma sobita inspiapgo de Deus, A cla de aver uma estrutura em sous ordculos, de haverdelber borages de casos indica ter havido um cuidadoso preparo do seu materi ‘Amés & um exemplo disso. Como ji vimos, a chamada das na 40s (1:3-2:3) do é, de manera nenhuma, uma improvisida di ‘agagso 20 redor das (ronteiras de Isacl, Polo contrvio, as ma 8es foram colocadas numa sequéncia que apresenta um exame fsteuturado dos relacionamentos humanas como aparecem diante do observador diving. As mesmas evidéncias de ‘um pronunci- ‘mento planejado perpasam todo o mnistxio de Ams. Mas quanto 30 momento da preggo, se Anvbs fol um preg dor de ar live, ele nfo podera ter agido com maior suileza para caplar 2 ateneio do. tanseunte casual, Difcimente erarfamos ‘em adivinhar que uma palavra de condenaggo conta a Siria © @ Filistia, mais recente € o mais antigo inimigo, sempre seria po- pular; da mesma forma, como Tio vivia em franca vilagfo 3s ‘obrigagdes convencionas, fo haveria também muita simpatia ‘essa diego, Edom seria outro objeto popular de condenas0, © poucas Idgrimas seriam derramadas pela sua candidature a des 35 ‘RUGIDODO LEKO truiggo divin, E quanto 2 Amom e Moabe, sbemos até 0 dia de hoje o quanto pesam as noticias de atrocidades que acontecem om gare dstantes, (Cerca mor Enguanto Amés estava, asim, captando a atengio do audit6rio pra a sua mensagem, € provivel que alguns tenham notado o fato de que o exame das nagoes vzinas também era um nb coredio 4e julgamento que estava para se apertar ao redor dos seus pro- pris pescogos. As tvs primerasnagées examinadas ~ Sia, ili line Tio — pertenciam ao ambiente politico de Israel e nada mals, Mas no aspecto biblico, as outras tés ~ Edom (ef. Gn 25:295s), ‘Amom © Moabe (ef. Gn 19-36-38) ~ eram “primas” de Israel: 0 jlamento divino estova agora caindo, por asim dizer, sabre at ria, Seria bom observar aqui que, 30 condenar estas napdes (tanto 8 paglos rematados, como os pagfosaparentados) a base da acu. saglo ndo foi simplesmente que tvessem agido em detrimento de Istl, Assim, 2 alianga que Tiro vilou (1:9) provavelmente fot com Israel ¢ Judi, mas os seus noms nfo foram mencionados € 4 acusapio que permanece & exclusivamente de viol de pro- rmessa; d2 mesma forms, no caso de Edom (1:1188), 0 “igo” fem questo nfo fei mencionado ¢ o pecade ¢ 0 de conduta nfo fraternal, seja qual seja 0 seu contexto. Outros profetas, no exe re do julgamento vindouro para 3s nagdes agi, 3s vezes expec cam que a acusse40 conta eas é 0 que fizram para com 0 povo {de Deus! Isto, calocado no seu devido liga, € just © eprops: 4d, pois o Senhor sempre € representado como zeos0 pelo bern= estar do seu povo (cf, Sf 2:8). Mas ndo é esta a mensagem de ‘Anmbs quando ele comega a desvendar para lal 2 mente de Devs (0 povo 20 qual Amos falou tnha depreciado a dourina da lsigfo, transformandon numa doutrina sem moral de favorit ‘mo divine. Israel era © “bichinho de estinapio" de Deus, cere do por uma preferénes imperial divin, protepido, subvencions- * Porexemplo, 1:1, 25 0:38, 34 SHAT, 33387, 49; Be 28:3, 4,69, 36 AMOS 2:45:2 Jo, 0 recipiente de muitas concessBes sem par, e de privilpios es pevsis, A palavra drigda a este pove basel-se na ustica inflexivel € imutivel do Senhor Deus, ¢ o fundamento de ta mensagem fi claramente colocado quando Amés faz acusagdes contra as nabs Ele fala em nome do Deus da justga, ¢ nem aqui, nem em qual «quer ovtre pasagem do sou lio, aparece o titulo “Deus de Israel”. Da mesma forma, o ape & consiénca, 3 humanidade com um sub- jcente a0 exame que faz do mundo, & outro passo que di para oixar Trae sem qualquer base ou teivindicasdo especial. No existe nesto ponto nada que distings Isao das outas nade, pos ‘st mesma regrat mosis operam dentro fora, Assim, 00 Se aper- ta ale que, como veremoe agora, 2 posgdo especial garantida pe- la graga do povo de Deus, longe de excusir ow até mesmo amen ‘at a ofens, agrava a stag, de modo que a quattatransgressio de Iarael & at€ menos compreensvel ou perdosvel do. que a das ‘nagbes pagis que no conheclam Deus. A condigso de ser poro «de Deus acarretathe com exclusividade uma responsabildade espe- cific, ‘Avor da revelagso Serd que houve algum sinal de desconforto no auditoio de Amos ‘quando ele promunciou o nome de Judi como o préximo objeto do espraser divino (2:4)? Provavelmente no, A relapbes entre as ‘duas partes do povo de Devs mil tinham atingido 0 estigio da co- existéncia pactfics, e ainda estava na memdria ds que wviam que Jeois (798-782 4C_), pai de Jerobodo, foram provocado fi guerra por Amazias de Judd e levara a efeito diversi represilias, destru- indo parte dos muros de Jerusilém (2 Rs 14:8-16; 2 Cr 25:17-24) saqueando 0 temploe os tesouros reais, E bem provéve, portanto, que 0 nome de Jud nfo produzise nada além de exclamapses derrisrias, ainda que Judd fesse parte do povo de Deus e, para ‘Amés, parte de uma unidade estabelecida pelo ato de Deus no Egito (ef 3:1). Suas Mechas de condenagdo estavam ftalmente ane indo o seu alvo principal Imediatamente, «sua inks de ataque se transforma: 2 quarta transgresio de Juds era que rejedaram a lei do Senhor(2:4), © ‘quarta transgressfo de Isal, pela primeira vex apresentada em seus wisieis atos de injustiga (2%6-8), fica rapidamente denunciads até As rfzes, na sua recusa de owwir a vor de Deus nos profetas 37 ‘0 RUGIDO DO LERO (2:12). Seam quais "forem os seus pecados contra a vor da cont clbnei, estes j4 ndo estdo mais em primeiro plano. Eles pasaram © ponto sem retomo, igmorande e sienciando a vor da revelagio, ies sustentavam que tinham o privilfgio nico de um relacions mento pessoal com Deus, o que era negado as nagbes vizinhss, “as ragas inferores sem lei"; agora isso se tora para ces o per: primordial de uma condenagso que nao pode ser evitada® ‘A preocupagio de Senhor com sua verdade A estrutura da passgem que temos agora diante de ns ¢ a sequin te: Judd (2:45) e Israel (236-16) receberam, primeiramente, orf los separtdow” e,entio, Ames, usando o nome de “Israel” refer dose ‘40 poro de Deus, colocs os reinos do Norte © do Sul sob a ‘mesma mortal condenaydo (3:1,2). orfeulo de Judi declara a acusagdo diving em termos de teola ¢ 0 oriculo de Israel decla ‘2a em termos de peta, {im todos ets orion, onde o Hebraic simplemente dz “no sist seta ERAB assent a pala expat “oeastgo™ Mays ugte de ‘atin inteeiante qe °0” poe ene ao uo do eo (1-2). So fe omeimo verbo com aso vemelante, ea Ne 23:20;1 14.27, Parte do stunt de Mays conta a autnteidide 60 orca cone (AL € que o carter da sang et fora de harmon coma uta 5, undo una "acugio folic de grande alesee™ Mas ee € at ‘eal o pono. Se verade que “todos os qo pean set amb Som et piecero", tab iguaente verdad gue “todos os que com Jet peat, mean i seo ulgados” (Rm 2:12) Mesmo quando ‘scuages fits conta 9 poo de Deus concider com acs qu sf {scones os palo, sve da seu ifr, Ente devsam sat g0| Ie atm porgoes veda Te fo laa A iferngu enon cation es getos" fo. aprsentada de mane precisa em ET 4:17.24 (ee ‘Spec v.20, 2), Nio obstne, » beidae do orouo de Ja € st Prendete,cheande sade oe © pata eto de Am fo pars 2 Seyao nore do povo de Des. Ele tina um contecinento fe da ud 4 do pov pos examinou ssn sta comum (1, 2} «othon pars 0 ‘eu destne cont fituto @:11-18)« deve espera ua delrgz0 ‘as elaboradssobeo inca de Sud Tez Ams ese apenas Pe- Servo os tts Je um oneal mai exten peed m sua oeil0 fm Todd (observa a quatro “paaw chee erat, MENU us), deterrents desactendoo age pun declare a form ‘ons Hein, averdade acuago de jo Ua eeu, 38 AMOS 2:42:2 Qual fo, entdo, a “quart transgresso" com a qual o Senor azusou © seu prério povo? Dentro da ampla unidade de 2:43:2, como a esbocamos, a scusapo pode ser etidada em quatro segues, Primeiro, vimos que 0 povo de Deus desprezou a sua verdade (24,5), Embora este sejaespecificamente 0 pecado de Jud, tam- ‘bem se aplica a Israel, como indica 0 versfoulo 12. Tbs contra {es s@ nos apresentam no versiculo 4, comegando com 0 contra te entre 0 divinoeo humano, mds fala da ll do Senfore também de mentas, dizendo que apés elas andaram seus pais. les pos sufam a let do Senhor, mas preferiram as tadig6es dos homens. © antigo poro de Deus estara onde o povo de Deus agora esti (e sempre estari), constantemente asaltado por vozes rivais dk zendo: “Este € 0 caminho, ande por ele.” Onde se encontea & verdade? Como conhecer 4 verdade? Ese um problema para 6s res, para que possam orientar a politica nacional de mane correta (ef. 1-Re 22:57; € um problema para os prfetas para {que tenham certeéa de que aguilo que pregam foi ditado por Deus © no pela preferéncia de suas congegapbes (ef. Ex 2:6,7); & um problema para os sscerdots, para que o conselho pastoral nfo Aegenere naguele tipo de “parcialidade” ou “acepgfo' de posto” que diz 4s pessoas aquilo que elas desejam ouvir (ef. MI 2:79) Mas 0 problema nfo se limita aos grandes da terra. Amos no far referéncia a eles, Foi 0 proprio povo, cada pessoa por si mes- ma, que enfrentou a esoolhae escolheu de maneira erada. O passado nfo um guia seguro, pois (como diz Pusey), “o erro popular de ‘uma geraggo tomnase 0 axioma da préxima”. A autoridade humana ‘nfo € um guia seguro, pois (ctando Pusey novamente, “os flhos ‘anonizam 0s eros de sous puis”. Nada gurante wm ancoradouro se: {go part a vida, exeeto a palavea que o préprio Deus fou, 0 povo ‘de Deus possui (nos das de Amés, na forma escrita e pegada pelo seu pasado e na vor contemporines da profeca;em nosis dst, na forma repstrada, nas Escrituas completa), e evdenciase a autent- sidade do povo de Deus no reconbecimento da divin palara da ver Aad, no ws dela como criti para julgur todas as colss, ena re 0 de tudo mais que quera flssmente tomar o lugar. 0 heme, de Pay, “ponerse com 2 pins fas da serpent: ssi gue Deus dse’™"0 prio ponto de atau em Gn 3 60 prs o pont daca em AlN 2:4.De Adgo a Arse de Armin atm i ‘hoje © povo de Dear comings soiendo «mesma psn esa noes » ‘ORvEIDO DO LEKO Na contronésta ente as Eserituras ¢ a Tiadiglo, a pala de Deus a sabedoria herdads pelo homem, é precisamente o contra te entre a verdade ¢ a mentia que se destaa, e este € 0 segundo contraste que devemos observa. A fet permanece om contrast ‘com at ments. Amés no estédizendo que © homem munca se- ‘in cxpaz de descobrir a verdade, Ele também ndo esti dizendo ‘que s uma coisa nfo pode ser verfcada pelas Esrituras, entzo deve sor falsa, Ele estédizendo o sequinte: quando qualquer coisa, alm da palava de Deus, reebe © lugar supremo, de modo que passamos a furdamentar as nosas vidi nessa cok ¢ 4 orientar 48 nossak vidas por ela; quando una parte da verdade € aceita como se fosse toda a verdade, cla © toma uma inverdade,simplesmente porque ¢ esticadaalém Jos sous limites, se torna torcida e alte fia, E quando uma “Verdade” asim deformada ¢ aoeita como sma para a vida, o que pode acontacer senso o tomar um caminho cerrado? Por outro lado, enquanto a “verdade” que deriva do omen se transforma em mentira ¢ fonte de mentiras, a verdade de Devs, sceita ¢ odedecida, slvaguards-nos das mentras, Nos dias de ‘Ams, 0 povo calu em “mentiras” apenas quundo se afasou da ver- ‘dade; se Gvesse permanccdo na verdade, nfo teria caido em met tras. Eis um principio vital muito exquecido, certo que a lgreja foi chamada por Deus para slvaguarda, publicar ¢ transmitir a sua verdade (p. ex, 2 Tm 1:13, 4; 2:1,2), mas também & certo ‘que a verdade € a proteplo da Igeja, tanto no sentido corporativo 4 preseragZo de todo 0 corpo, como no sentido individu de suardar, defender e proteger cada membro." A vida que anda na verdade éinabalivel (ef, Jo 8:31,32, 34-36), tho or pena: ays» Paluvs de Ds alguna fons 6 xo Or Julgamento hamano, sium ted ov qualquer ov col, vee Ss tavee no prose Lie da proces do pemamenta human deaf fo, ov as presupodes esas, os nos seman eles. Fast Shao ito supremo meno tito no mesmo pe de isle € ppetseo ene 0 dstine do Eden Noto Senor Jens 80 nor Seize Sem oven ob som advorai:wr Me Iss; Me 7's, ¢ peat fe interpreta destas pages fis por J. W Sot, Cs he Con ‘oer (at, o Cntrvcrsts, Tyndale Ps, 1970), pis. 6S Py lt derbi “Eero team sido engaadon por wus flo lo tesem antes eetado a ie. © ascents "Asim aontee se pe. (0 homdm) primeira age cepssand a Tet de Doi e quem no 4 40 wos 244352 ‘Sto dois os lados desta seguranca, A vetdade que Amés obser vou estar sendo desprezada foi a lei do Senhor eof seus estanutos Nenhuma destas expresses transite de manera exata o seu sg nificado, “Lei” ngo signifies “egisagao" (que so idsisrelacions- das com legalism, imposipo, recompensa e castigo), mas sim “instrugso", com a idéia de contato pessoal entre profesor ealuno, |All do Senhor implica em sua aproximagfo pestoal como um pro- fesor, ¢ 0 estabelecimento de um relacionamento pessoal entre ele © aquele & quem ele preende transmit a sua verdade.* A outra palava, “estatutos”, vem de um verbo que significa “esculpir, kava", Seu significado no contexto fica bem iustrado na ree. ‘cia s “tbuas™ dos mandamentos esritos na rocha pelo dedo de Deus, 0 “estatuto” € simbolo da lei de Deus no seu aspecto de sera verdade imutive, imperecivel. E destasduas cosas surge ‘© segredo da forga da vida obediente: & uma vida em comunhio com o Deus vivo; & uma vids que repousa sobre o fundamento ‘daverdade, 0 qual & cama arocha 0 contraste final com 0 qual Amos descreve a rejeifo da ver. dade do Senhor pode ser agora percebido em sua desonra total: © contraste entre & ejeigfoe o culo da verdade. Ele refettaram © ndo guardarom a palavra de Deus, mas, pelo contciio, desgora ram-se ap6s mentiras nas quais seus pas andaram. O sex humana se envolveu totalmente no que eles eeitaram e no que adotaram, Rejeitar sponta para um estado mental que primeira despreza e, enllo, dispensa; menriras também pertencem 2 atividade mental de aprovar e (neste caso) de adotar a flsdade como se fosse a verdade, Mas, em contzste, guadar e andar implica naguee W po de vida que vem das decsdes mentais que tomamos: uma vez Adesprezada a verdade, ela no é mais guardada numa vide obedi- Ps ase enanado or seu flo pr stam obwva qu a iz verbal de“ gin “Jar” sip re ques transforms do siaficalo de “ops” paren ro ate: ‘sds rewlgdo da vontade de Dots que ea conultads seas do Ue Tumi io pode sr, Rf, Yedade ma sone, plo mene, ats hae far stogto para oslaontnente dito ima ele" oon ‘mento": Devs velo pa tomar as vote coecis,Tanto ombtan 89, camo 9 eb, slo amplamentevedoe cn Todo Antigo Festa: {ond sentido de ensnaments" 4 ‘oRuGiDO Do LEKO ene ¢ harmoniosa; uma vex abragada a mentira, ela orienta a et ‘minhada, a diego que avida toma Neste ponto, em completa harmonia com o ensino da Bilis, ‘Amés enfaza a fonte interior da conduta , entS0, a manifesta ‘lo externa da conduta, A vida comeca por dentro, O abandono 4: conmnhfo com Deus e da fora da verdade de Deus tinha co- rmogado na mente e nade poderia, enti, impedir aquela rejegz0 do aparcee visivelmente; igulmente, a disposigdo de adotse a ‘mentira expresou-se uma vida extrviada, Assim, em poueas palavras, Amos resume a doutrina bfblica da santidade de vida co- ‘mo a vide daquele que ama e obedece 3 verdado, Mas quando 4 no se ama mais a verdade © jf no se the obedece mais dri mente, a sua rejigdo € completa: ¢ esta foi 8 acusagio fits con: tra Judd. O poro de Deus linha desprezado a verdade de Deus. A contradigso da salvagdo Embora Amés se volte, agora, contra Zine (2:6), chamando-s pelo nome, na reaidade ele continua acusando 0 povo de Deus, denunciando 0 colapio da vida social e pessoal que decorre da ‘ejegdo 4 verdade, Talver. possamos expresar iso du seguinte manera: Ams, como pregudor ao ar live, drigindo-se 20 pov do seino do Norte, captou a atengao de todos enunciando condens se com a8 quais eles podiam concordar alegemente ¢, gradual mente, fo! aproximando suas acwsagoes, até que se tornou impos sive a0 seu auditrio restr & Topic que, agora, of coloca também sob o host julgamento divin. Mas Ams, com redator, som per der 0 senso da inevtabldade do julgamento que comega com a casa de Deus, faz mais alguma coisa: le liza os oriculos de Judi f Isracl de modo que fquem juntos, coastituindo uma andlise dos pecados de todo 0 pavo de Deus, Podemos, assim, prt desta acusugdo bisica de reeigdo da ver- dade de Deus para segunda e consequente acusapto de que 0 pore tle Deus negou a tua solbacdo (2°12), O ponto aqui é que, quan do Deus aproxima do seu povo revelando-se a si mesmo, além dole revelar a sua vordado © além de apresentar um novo tipo de vida ele também opera para tomar essa vida possvel. Assim € 4 sua salvagfo, totalmente apereigoada por el, totalmente negada 2 Anos 2:43:2 to seu poro.” ‘Amds comega sua profeeia contea Israel com uma denincia ‘impetuosa dos pecados do povo de Deus, Ele os vé de tes pontos ‘Je vista: os pecados contra os outros, contea a revelagso e con tena gra (2-8), 0 aspecto pessoal do pecado deles tatado nos versfculos 6 © 7, © embors aja alguma possibldade de dvida em alguns aspectos ue nterpetugfo, e mum ponto até mesmo quanto 4 yadusio corte ‘a a ERAB az muito bem a denincia das tendéncias da vida ‘como era vivida naguce tempo. ‘Tres prncipios eram defendidos © sgise de acordo com eles: a Importdnela primordial dese buscar ‘bens materials (0 pecado da cobiga), a irelevineia dos direitos uss outras pessoas (0 pecado da indferenga e da optessio)? «a pomogdo irrestits do beneficio proprio (0 pecado da arrogincs), (© que & absolutamente devastadar em tudo isso & que estes Mo precisamente os pecados descobertos e condenados nos par ios. Foi por isso que Damasso, Gaz, Tito, Edom, Amon ¢ Mosbe 7 A pasty ir om tomo das plat ili dor vials 9 (Toda fex)e 12 Wes 19) Oclemsnto de conta pode ser sto otscrando ‘Sct dos versfuts Or aos de bral (68) contain! ator oo Senor (9, 10}; pales do Seo 11) era contra plat, paler de el 12) “usto" 2:6) pode sgica “com a fo mum proceso” sto 6 nose te da sco), como também no senado ml en "ale Qo te 2 led seu ado” to senso parla de ertar "bem com Det” Tae ‘ez, porto, 0 versfeuo 6a qonte pars o subome do maghtsdo par tsar owereito,eo wesfeulo 6, pala o sto de var ua Peso aot tonal por pequenss dis, tt come o prego de um pat de pate, AL ‘ns comenaritar sna dst meade do venicovefenndoss a0 tomo da avtorgaer; otros schan gle at dae moto rere erceugio de devedres, No vera 7.4 ERAB capa bom 0 sgifeno ‘ipa, gue resin uma ade generazada de opto conta © desu urdo, Tadurindo iterameate © hebac, Hex “que sspla peo pS {i tna sobve cates do pobre”, sgeind wna gain to grande {ie squie propedder 2 pooto Se insat 0 expropaetco explo or catba do pé qe jg sobre cab msl J to xecnitdo™ (68) ngnlen ately gut no pode oferta, “pobre” 7) sgn mai or fracor do gu a tuadon Pla pob ‘ae "munis € mals © que ns entndemos por “serie” Com rele ‘ncaa "pervertem 0 camo", compara Expresses seis oe x 2s De 26:17, 2719.1 S83; Pv 17-23; 15; e122, sponta a ‘oRvGIDO Do LEKO cairam sob a ira de Deus, © a acusupdo, como vimos, foi o fraasso fem ser e agr como seres manos. Mas agora este mesmoe peca- dos sB0 os pecados do poro de Deus! Eis a ligdes @ ponder. Quando a grapa de Deus aleanga © homem, o sev propésito ¢ tor- hilo verdadeiramente humana; dirfamos que 0 propésito da obra salvadora de Deus € tomarnos semelhante a Jesus, 0 Homem per- feito, E uma perversfo (na verdade, uma nega) desta graga {quando nos solamos de manera errada do mundo e das sas neces sidades e quando (talvez inconscentemente) restrngimos a nossa pereepsso de pesado Aquelas ofensas que cometemos conta © pie Ineiro e grande mandamento ¢ dessrtamos, como 4© fosent it. telovantes, os pecades contra 0 sogundo. Quando o Senhor apre- Senta contra © seu povo acusagto da rejeigdo da sua Tet (2:4, 5), tle encontra evidéneas que propiciam essa aeusaego nas contraven es soi. (0 segundo apecto do pecado de Isat! 6 a desobediéncia a man- damentos divinos especticns; pesados contra a revelagao, Um Jhomem € set pai coabitan com @ mesina joven, e asim profanam (0 meu santo nome (2:76). Para sermos fii 30 hebraco, temos ‘be fazer dus alteragdes: primeia, devemos ler "a fim de" e nfo “e asin”, Em outiss paavea, quando us pessoa fazem 0 que sabem ser ofensivo « Deus, a Bibi inst claramente que o fazem 4 fim de ofendé-to. Por tls de todo peeado deliberado, consi fnte, hi esta descuidads afonta a Deus, Deus e a sualei, Deus e2 sua palavra no podem set separados. Quando a sua palavaé ree tada, Deus érejotado (ef, 1 Sm 15:23), e quando apalava é deli bberada © conscientementerejeitada, ado pode haver fuga & acusi- lo do que se desea separagao de Deus. (Outre etificagdo da traduezo seria omitir a patra “mesma”. 'A seusagdo no & contra alguma curiosa pewersdo, mas, antes, (Ge podemos ust uma expressfo um tanto fora de moda) que "cada hhomem adulto, sem exceeo, € um adilteo”. Sem divida € isto aque Amos queria dizer, embora ustse uma construgso peculiar que as pessoas envolvidss poderiam explicar de maneira ui difereno, Para elas, suas atvidades sexvaistinham um s do relgioso, e at mulheres envolvidas nfo seram prosututs, mas mulheres “Santas” que se dedicavam a Baal, dspondose a realizar ‘aa paso ged do “pvando os mise des es into” 46 AMOS 2:43:2 este aspecto daquele culto Porém Ams ngo esta se diigindo a eananeus, mas a pessoas que tinham recebido declaragaes expli: witas da vontade dvina para a via, tendo permitido que as prit- 38 © 0s prinefpios cananeus apagassem os padrOes caraeteristicas © as prdticas proprias de sus santa rcligito, Fle podiam fal levianamente, e desejasem, sobre as vistas is santas mulheres dos ‘antustios religiosos, mas Amés diet que estavam cortendo sts ue raparigas,¢ ele ve que toda a populugdo matculinaesté envol- ‘k, “pale fiho”. O pai era ine a0 seu voto matrimonial ecome- tia 0 pecado de adultério; o lho intingla a let de Deus contra a Fornleagso; os dos igualmente transgrediam a proibigao dvina de usar as mulheres “santas” no culto de Tavé** les pecaram contra revel, ‘Asim, nJo fol apenas na manifestaydo social dos seus pecados que 0 povo de Deus se tomou igual 05 pagios, mas também por prosurarem constantemente a sua propria auto-satsfigzo. O pra- ‘ee sexual tinha substtuido 0 santo nome de Deus como princi- Pio onientador da vida; até mesmo a revelagfo divina tina dese " Actumor muito fc comodamonot 2 ete apecto da mii can ‘ae um usaf tem saps pode sjudu.Ax sane deve spn. Ser soar ona meio ants de que ps ca ean tena um Yor Indio comu sufisente ara que tars fone fai Portanto © ae !maor parte os pas fa € sour us eo junto a0 nai dean, Tazendo rides de spre cams 0 seu pxspo art A tcora& que se fie. ‘mos agus coin mae 0a monon gual to Que desanen que chan Ga lav captar ane apie acodo, A comuniago ents os are ‘lrs de ial seu dese segundo estan, Quando, portant, it ‘hsejavam qu ose deus ape eeands 3s, o nina oo hrm, ‘ealzeam os afor humans da fede na eperaya de qe le se ‘ge incentvao a rein 3 gu fg egivaene. Bul ra wa fg sor, Su “antidds™ m una amps “eae” ou “epeagso” dor Homes. A sanidde de Te ery dete 0 priciple, “moral” ou "Ec Por, em Isae, a ericus ou a prospeade en Head &abodacia por Ch Dr 2114, [TB copia 0 esto da denincin de Amr exstnente no comentii, "Jowis wlbor figienta a anno junto como o prtepanem 4 sigs io de ato” lamers destca gue 0 vevbo “nua” ‘no € raiment wado eo ele & rel seta (por exempo, Gi 16 2) esugee"dedicavanse pobeaments ler tink peste fo So de obedsncia sos mandamentor cis ipa de sa Do Bx dosh, Dt 2211329, 28:17 Croats cata” €Herlmonte "a tors) ‘© RUGIDO DO LEKO inclinar a6 exigineiat siperiores do insistento egocentismo (ef 1154338). Na dendncia dos pevaos do povo de Deus, Amés adotou o pa Argo de trabalharpartindo da perferia para o centro, Ele comegou, tendo 0 ponto de vista do observador, com a evidéncia da vids social, com os eelacionamentos de pessoa & pessoa em Isael. A seguir adotou um padrJo mais intemo de declaragoes, julgandoos 4 hoz de regrasespecticas reveladas, Agora, Finalmente, ele o& 20: Toes no seeretisimo lugar da presenga de Deus, no altar de casa do seu Deus (2:8), ata ver como estio se comportando quando esfrutam do que eles sem dtvida consideravam ser o que mais ‘ dstinguia como povo de Deus. Assim, vamos consderar os ‘seus pocados conta 4, ‘A reaidade central na rlglio de Israel era a permanéncia de Deus no meio do seu povo.. Era neste panto que toda a obra de Devs, remindo o seu povo do Exito, sleangou o seu climax, Este sempre fora 0 seu algo (Ex 29:43-46). A cast de Deus era osnal externa e visivel des hubitagto; 0 altar era Devs estendendo a mo para azar 0 povo sua presenga por meio da vrtude do sangue erramado dos strfiios. Deus em sus graga condescende em ha- bitar entre pecadores; Deus em sia miseriordia toma possivel {que les habitern com ee Mas o que estava acontocendo na Israel de Ams? A misericor dia estava sendo destrda por omissfo, com o abandono da mise- ricotdia (2:88), © a comuinho ertava sendo corrompids em orgia (2380), A lei fundamental € evidente: & impossvel estar em paz ‘com Deus se nfo estamos em paz com os homens, ou, izendo de foutra fooma, se as nosas altides e os nosos ats para com oF homens ndo'seguirem os padiGes das aitudes © dos atos de Deus para conosco, entio no podemos realmente rivindicar que lhe pertencemos. Quando Amos observava os homens do seu tempo, fle os vi se aproximando do altar de Deus, o lugar da miseriér tia, porém traziam vests que tinham aesito como penhor © que tinham tirado, sem misercordia, dagueles que a tinham empenk do, A lei em Exodo 22:26, 27, & explicits dzendo que as vests podiam ser tomadas como garantia para um empréstimo, mas so Gurante © is, devendo ser dovolvidas & noite; ¢& claro © motivo: {capa era usida & noite como cobertor; prvar 0 seu propriettio esta necessca protepdo efa um ato de insensivel falta de con 46 Mos 29432 siderago, a esséncia da impiedade © da gunincia, o que (note-se bem), ofendia 20 Deus compasvo, Em outra palvrss, quando 2 compaixdo diving nao encontea rflexo na compainso liunsana, ‘entzo 0 altar € visitado em vio, Quem ngo est intressado na riseriordia, quando ela se encontra em sua propria esfera, nlo pode sinceramente interessar-se pela misericérdia divina ov pe ida da parte de Deus; nem eleva estender 3 sya miseridrdia qe Jes que odeiam (Mt 18:323). ‘Além disso, ngo era comunhgo com Deus que eles buscavam fou desfratavam, Q hebraica nfo diz “e se deitam” (2:80), mis “alas (a8) tomam" referindo-s 8s “raparigas do templo”. Ou ‘10 aspecto de sua orgia era 0 vinho, condenado nfo por si mes mo, mas por ser a fonte de riquezss mal-adqundas, De acordo ‘com as leis bibles, as multas nZo cram pagas ao “estado”, mas “parte prejudicada", Temos a liberdade de imaginar (A luz do versculo 6) que as formas de lei fiavam abertas i manipulagz0 Tinanceira e se constituiam numa fonte de lucros dignos de cele- braplo, Mas a questio bsica € mas importante do que a forma fem que endo tudo aeonteeia: se a comunhgo em nivel humano contruia a lel de Deus, sendo impura e opresiva,entfo toda a possiblidade de comunho em nivel diving foi destruida, NSO demos estar bem com Deus e mal com os homens; nfo podemos estar bem com Deus a nfo ser que © que ele 6 para nés nos forne- {0 padrdo para assim sermos perante os outros. E possivel pecar contra a grag e€ assim que acontece. 0 Deus das contrastes Os versiculos 6-8 proclamam os atos pecaminosos de Israel; os ver- sculos 9-11, 0 atosredentores de Deus: verbo ma primeita pes soa do singular aparece cinco vezes,e uma vez € reforgal (10 c0- rego do versiculo 9) com o proname pessoal. A slvagZo ver to- dda de Deus; © homem no contribuiu nem com poder nem com més. ‘Veremos estes dois aspectos operando, paso a pass, a0 acom- "No parce que faa na Bila Hebaca alum Iga oxd esta forms 60 ‘eo sents um pied tefleivo. Fle sempre testo, deacon {lo com apt ole het, devenis sur © objeto pronona a a ‘oRveIo DO LEKO ‘panharmos a obra dé Deus como Am6s #expde."® Em cada paso, © Senor, com 3 ag%o do seu poder sem igual deu vit6ria a0 seu ppovo sobre os inimigos dels, com a destruigfo do que era “fruto f raizes” da enldo populagso da terra prometia, os amoreus (29). Mas, antes dso, ele jf tina realizado a redengz0 do seu ‘ovo, trando-os da texra do Egito (ef. Ex 6:6,7), dandorthes nfo 45 uma simples posbidade de se tomnarem os sous eemidos, mas também o dom real de uma slvacso pronta que eles no pole- sam reousat (ef, Bx 12:33) € que 0 poder do homem no pode- tia desfzer (ef. Bx 14:13, 14, 30,31). Ele tna, ainda mais, thes proporcionado contunihio da graga (2:10b). A referencia aos ‘quarenta anos tvz 3 leribranga & bello contra Deus que tans Tormou peregrinagdo no deserto numa dscplina divina (ef. Nov 14:26:35), mas lemos “vos condici": 0 Senhor nio abandonou ‘0 0 poto pecadar; antes, com a sua Tierangs, mesmo quando fstavam sijitas a0 seu desprazer, decaron que a comunhio da ‘qual desfrutavam com ele tivera 2 sus hase na graga. E quando (3 quarenta ands se pasavam, ele introduziu 0 seu povo na he ‘anga prometda, sua atul possossdo da tera dos amorreus (2:10), Mas o* atos de Deus nfo teminaram ai. A orientagso diving, ate vis de palavra © ato, tals como foram experimentados no Exodo © 10 daserto, continuow na vox dos profetas e na demonsragdo Ge vida consaprada dos nazieus (ef. Nm 6:1ss). 0 Deus da eve lupo manteve a aa verdade revelada pela palarae polo bom exem pl, Salvagfo plena ‘Vamos observar ts coisas que se referem tanto a nés quanto 80 ovo do tempo de Amés, Primers, o objeto da savacio divin & um grupo de escravos desamparados, pecadores culpados, fie fs mortals, fo podem nem mesmo sair do Fpto, manter @ sua faminhads com Deus, nem veneer 0 poder dos seus oponentes morreus, Sozinhos esto perdides. Isto no apenas destaca que "ponds a ql AmGsslembrao contents hstdcos 6 fot doco- ‘hum; Congit, Exo, Deserta, Poss Felimente, J do ests mals na trode que comentatstas spam uma ronanizagio devs ero, Dos sas scnieoom que "sts orem for do comm tam 23a pops Bp" Otay. 4 ANOS 2:43:2 4 salvaydo vem toda de Deus, que coloca os seus escolhides numa posieso priviepada de nenhuma contibuigto propels, mas também ‘lumina 0 toma de que of racionamentos humanos dos remidas ddevem refletr © que o seu Deus fez por eles. Conseqventemente, se, como na Isael de antgamente, continuar havendo um egoismo insistent, dexprezo pelo bem-estar dos outros, pressa em pisar esperangas desfetas para engrandecimento proprio (numa pair, reglgéncia para com a pesoa do nose imo, abrangendo sua ignidade, necessidades © pedido de compaixso),entio como s© po- de declarar com coeténcia que verdadeiamente experimentamos a graa salvadona de Deus? Em segundo lugar e diretamente rlacionada com isto, vm @ ‘observagdo de que 0 que o Senhor fez por seu povo foi fomecet- hes uma salvagdo plena desttuindo-os (e a nés) de qualquer des culpa para deixar de ser como 0 sev Deus, Eles foram remidos pelo sangue do cordeiro pascal ¢ efevamente libertados desea: vidio; eles foram alimentados ¢ cuidados na comunhso da graga tivna;tveram a.vitoria sobre s seus inimigose foram paticipan- tes da heranga do povo de Deus; foram totslmenteinstruidos & ccontinuaram sob a divina instrues0 por meio de paavraeatos."* Isto € salvapdo plona, Hles fiearam, como née tambim Seams, Indesculpéveis se falharmos em noe tomnarmos semelhantes + Deus. (0 pecado enfatizado Mas, emt terceiro lugar, em todo este calogo de lato divino, uma ois se destaca de mancira asombrosa, Se hi uma coisa que (¢0- ‘0 dizemos?) mals dea Deus perplexo quanto a vida do seu pov, ele tomar-thes evidente o caminho, por palaveas € atos, ¢ cles 6 rejitarem e 0 negarem, Israel no quis nem o exemplo ds vidas santas nem a delarsyo da vedade divin Amés fehou 0 cftculo, Verdadeirament, os pecado exterior (CE Pusey, Toe. “O marie or um fvto da ga de Do es bes sora © floss... camo o roe ra alo dc mes ea cone [indo sabedona conkecneato sobrenatran, A vide dorms ‘ta ui ids ema d nto. Els alo tisha eh asp Sta anao sr eres vd (NEo hal) naa oe estingie doe ho tens comins exoeo a pas extodinina ama edn 40h toe ‘era sere frre use» ga de Das ” ‘ORUEIDO DO LEAO res do povo de Deui iam lado a lado com os pecalos dos papfos mas, por tee desta semelhanga, hi uma diferenga aterradora. Deus falou 2 Isrel, © seu proprio povo, ¢ Israel respondeu “no”, 0 pesado mais profundo do povo de Deus, 0 pecado do qual brotam todos of outros pecados, 0 pecado que, segundo o seu profeta, © Senhor destaca para reafirmasto final, 6 0 pocado do possut a revelapto. de Deus e jgnorila'® Este é 2 “quarta transgressio” do povo de Deus (0 mesmo Deus, mas agora diferente Das quatro segdex que compdem a acusapio de Amés contra 0 po- vo de Deus, a tercsra, & qual chegamos agora (2:13:16), € um tae to diferente das outras ts, embora vitalmente relacionada com flas. A primeira (2:4, 5), a segunda (2:6-12) a quarta (3:1, 2)se shes tratam de erros © tansressdes do povo de Deus: a rejegao fs verdade de Deus, 2 conteadigfo na vida de salvagio que ele operou pars eles, © (como veremos em 3:1,2) 2 md interpretagio do “status” que thes foi conferdo por eausa do amor dele. A ter via acasapGo destacase em contzaste a tudo isto, pois esboya & reayio severa do Seahor: 0 pove de Deus perdeu 0 seu favor Este titulo expresia a verdade explicita dos versiculos no seu contexto, Quando fala de Deus, Ambs ndo s6 usa a primeira pes- toa do singular ts vezes (9. 9, 10 ¢ 13), como também aerescen ta uma énfase adicional, usando um pronome pessoal separado “Bu destrat (2:9). O Deus da vit6ia da redongko & o Deus da hostlidade. A sequéncia do emprego da primeira pesson proce sma a8 agGes do mesmo ¢ Gnico Deus, ¢ quanto mais Isat! exalts (© poder dwvino que podia expulsar os amorreus e desamarrar os arilhdes de forro do Egito, mais certamente Israel devia se tomar consciente de que se esse Deus se transformasse mum inimigo, en ‘ono haveraexperanca de escape Ismael convenigntemente se esquecera da “espada vingudora da ‘minha alianga, 0 zelo de Deus operando dentro das fronteias do ovo escolhido para punir a transpressdo, para dscplinar a fim de ‘que houvesse mais sanidade e para puificar do mal As palavras ver, por sample, | Re 13; 181012; quanto i eposgfo aos profes ces3k; 2 Gr Ve), 10,2420, 21 25:15, 192, 3522126, 27.2 Re 1 13010, 11:Ma26. so AMOS 2:43:2 “espaavingadora da minha alanga” aparecem em Levitioo 26 25 e ocontexto se encontra nos vesiculos 4-45 do mesmo capitu- To; a declarapio da verdade que a obra slvadora de Devs, introdue indo povo na sua aianga da gaya, nio tem a intengdo de criar lum espitito de complacéncia moral mae de ambiglo moral em busca da santidade por meio da obediéncia as ondens diinas, A ‘esobedineia ser contemplada cam o castigo, até 0 ponto da apa rente destrigdo de tudo o que Deus consru, ainda que, no final, 4 fideidade divina ngo tenka nunca violado a alsnga, uma vez ‘que a svapfo depende da vontade de Deus ¢ nfo do homem. Esta a passagem chave para entenéer a vida dento da alianga como a Biblia a descree. Um “tedlogo da aianga” como Am6s jamais ppoderia ser acusado de proslamar 0 fim do relacionamento pelo posto entre o Senhor e o seu povo, Passages tis como Levitico 26:31:38), Deuterondmio 28:58, 68, Am6s 2:13-16 e outras talvez pregam destrur todo 0 relcionamento feito pela alianga entre © Senhor e 0 seu pove, mas quando 0 mantidas dentro dos seus proprios contextos (Ly 26:14-45; Dt 28:1-30: 10 et), como tam hem dentro do coatexto de todos ot ensinmentor da Biblia 5o- bre a alianga, toma-se claro que estas terriveis destruiges devem ser consideradss como atos de Deus pela manutengio do seu pac: {o, endo pelo rompimento do mesmo, ais atos exeluem os men bros falgos e purificam os membros verdedetos. “A espada vin- dora da alanga” nos adverte que nfo devemos permitir que @ nossa membresa dé abrigo & complacincia moral, pois embora a3 ‘promessas de Deus nfo possum munca ser mudadas, a realdade fa nossa posessfo ou heranga desis promessas deve sempre ficar sujeita a0 juizo para que a ness certezaseja bem eno falsmente fundamentada," A idea, portato, da “inganga da alianga” tem muito a dizer ‘os como individuos, mas também a n6s como Iaeja. Pois nés Somos tao propensos, como eram também no pasado (inclusive nos das em que Ams falou a “nagfodgzeja” de Irel), a descans. mos er. nosis habilidades naturals eaptides adquiidas; a nos que xarmos da adversidade das circunstincis atuis e das dificuldades peculiares do tempo em que vivemos; ¢ a despezaemos a oposigio 2 alienagso de Deus. Cologue-se exes tris tens na ordem inver 4, 1.Co10:-3:2 Fe 10,11, st ‘RveIDO Do LEO ‘las dardo 0 resumo do conteido de 2:13-16; Deus voltounse para 0 seu povoaflito(v.13)37 ele se propos a fazé-lo através de ‘um inimigo forte demais para els, ciante do qual nem a habildade hati (v-14), nem 8 aptdo adquiida(¥-15), nem as qualidades ‘mais notiveistinkam algum valor. (© cwio aqui pode muito bem ser exemplificado, recordando) uma queixa geralmente feita sobre como a Biblia conta, por exem- plo, a histori do rei Jeroboto em cujo reinado Amés profetizou, Fo) um reinado de quarenta e um anos(2 Rs 14:23), mas tve s sete versculos de texto; foi um periodo de enormes progressos politics, militares e comercias para 0 seine de Isael, mas a Biblia ‘fo conta nada disto a no ser muna simples linha, com 0 dnico comentirio de que Jeroboto fez o que o Senhor considerou mau que ele continuou nos pecados de seu homdnimo. Nenu historiador modesno consideraria esta como sendo uma maneira satisfatria de escrever histria, mas a Biblia esti simplesmente Sendo fel ao seu proprio axioma do que "a justga exalt as na ses, mas © pecada 6 0 oprdbrio das poves” (Py 14:34), Somos ondiionadas por uma mentaidade herdads e por nossa educagG0 para considrar as eausas poles, sciis ¢ econdmicas do dese volvimento ¢ da queda das nogoes e dos impérios; Biblia deveria reformar a nossa mente para buscarmos a causa das cosas no reino ‘moral ¢ espirtual de onde tudo o mais € eansequtneis, © pecado 4 dobadiga sobre @ qual 0 destino girs, ocaionando quedas ‘que a boa politica jamais poderia por si mesma evita, as quais 4 politica, por mais ermads que seja, ndo pode realizar de mane 12 o completa, Para a Bibl, a histnia € arena das devises ‘moras, dos confitos mons e das consequacas morals Estes quatro verscules, portato, nos quais Amés arma que ‘9 povo de Deus perdew 0 seu favor, sio profundumente significa. 70 vemiaio 13 6 peceiammente fl de tsi por cans da inseters {que evole veo gle @ ERAB lade por “ona ossls™ A ERAB 212 BF apmsentum 8 poatlade ra grneraadnenteconieraay, fenkora sf ancients fl entender equ a er ds, o8poraie, ‘Sno na ERAB, sera em epi fre pres de uy ero caseada de otha a scotia pra ier a presto svi sobre sed por. Toms Sama ele ntendemos “ceo” como um instead debe, {har gros, 28-2) amano "feet coma 0 objet Bo “como una pesadedebulhadra peso ses AMOS 2:45:2 livos em sua mensagem past nés. Ele falam do nosso primeira ever pritico © da nossa preccupugdo bisica decorente: estamos ‘bem com Deus? Poiemos realmente crer que ele esté do nesso lado? Tudo depende da respasta a estes perguntas. A iscptina do amor Examinemos agora tris das quatro acusagdes que Amés fer con- tua 0 povo de Deus: eles retaram all de Deus (2:45), negra a sahago de Deus (26-12) ¢(Consequentemente)petderam 0 fa vor de Deus (2:13:16). Aquaria acusago leva esta seqotncla de volta as suas saizes:€ 0 proprio “status” do poro de Deus que © toma sujeito a al vinganga. A um povo saturado de compl Cénciaespntual por causa de seus privilggios ances, Amos isi {e.que eles interoretaram mal vamor de Deus (3:1, 2) ‘Uma pequena emenda na tadusio tales noe ajude 2 entender melhor 0 espanto e a surpress que as paavras de Ames nests ver siculos devem ter eausdo, Em ver de “contra” (1) lease "30. ‘A palavea neutra “Sobse™ tem uma simpliidade que tora as sentengat seguines mite mas vigoosss. 0 Senior tem cinco verdades & acertar com o seu povo: quatro so dscrtiva ea quinta € consegiente, 0 yocativo Fora faz lem bar que este €0 povo da elegg0e da adogdo, Hes eram os eletos de Deus, pols ele tha prometido & Abrazo que seria o seu Devs ‘dos seus descendents depois dele (Gn 17:1), ees tomaran-ae coledvamente flho adotvo de Deus, no acontecimento histéico {do Exodo (Ex 4:22). Em tereir lugar, es eram os seus remidon, tendo toda @ fama! que fic™ subir tema do Beto (3:1), ™ sta € de ato a undo adeguads na malo das pastes onde @ verbo “ale” ooure com ets propose (Ct BDB. ple tb. F apens 9 sentido gerald Hoviade hina gue tom sagan fod tata sta psa [XI ober, coretanente cm uma note de olan, que Ams es "aps rentomente so digo a Tod ab dav rho”. Asin, toda 4 seg, co- Inegand com 2, est snifindscordutoconien Judd ela, bh io, 0 pocado J too pov 8,5 contan asl 2-16) delaras {rondo cm detalhee 31,2 conv ogc com Sus parulraces, compra stpeevndents, ‘A udanga da teceia pesos para a panei peia Co Senor fi. 6) fa subi") loves indar gus tm eitor posi ise buna 3 ‘© RUGIDO DO LEAO Quarto, eles possuiam estes privégios numa intimidade™ 36 de Jes, decorrente do pacto com Deus, if que eram of tnicos escolhi doe de todas os fami de rma (3:22), Para dosenvaver mais estas ‘quatro facetas do felacionamento setia preciso recordar toda a Fistéria da Bibl, ainds que um profundo sendimento de admits ‘io, amore louver nos profba a press, pois aqui esti todo o expan {oso amor de Deus pars com o seu povo. Compeido to soment por seu proprio coragio (ef, DI 6: 751), Deus escalheu, mas no como tum homem escolhe uma ferramenta nem como um empress dor, um escravo, A escotharesultou em lgos de fata, em fila. 40 com Deus ¢, quando este celacionamento foi ameagado pela hostildade terreste (Ex 1:22), 0 Senhor ficou al, entrando no Esto em cumpyimento 3 lealdade do seu pacto (Ex 2:2488), rem do (Ex 6:6), como os acontecimentos demonstraram, pelo sangue do cordeiro (Ex 12:13), Agora examinemos toda a histéria humana: falé onde exstem restos, alm dele; entre os grandes povos que fankaram impios € mudaram o mundo; e entre as obscurastribos ‘que vivem e morrem no ieolamento remoto; nunca, em Inger ne ‘hum, nenhum povo, exceto este, pode registrar 4 reivindicacto ‘de que Deus dise: "Somente vésonteos”erepetir “6 nds". Portanto, diz Ambs, eu vos punirel por todas as vosas big des (3:26), 0 pecado & desesperadamente sério no meio do povo ‘de Deus. Os pigios ficam sob a condenagdo por violarem a cons- fave Coon toda fi,” Catamente & preciso expla por que ftipdo ‘iasdoo sintaseamente dacoréante com 0 seu contexte Hammenhaim € mito mas peeeptivo 20 der que cata Soe 8 sudan de pos agai cna “a exten mcanal que s profes. se fessm 4 preso que eperames do una narat era sade rents rvsas, Tals altro so, condo, comns no estlo de um pPrzadr vigrso 'o fato de qbepormansceram nos Los des profes Sits dengio do caida ge ft tomade part pessagl dat fa do onal fade 2% Mays e Hamnersasm destacan que “connec” tem mts mances de Stade agunve“escaher” Jr 1'9), "ld", S118), ¢ me tor Tera etus, fo sada Bo serio de "Yeconecer por ngs” (use spre do verbo “veneer” aim tentide mais lana do us oguitvo encrtase em Ga #1, ond, de mania alguna, €vm cules to veal ms aa expresoadeqeaa mas ponds mun por fil om amore lenfdnde.Tado sto encortrae no uso de "vonbect.” pn dtcever lasonument do Senhor com re sa M08 2:43:2 ‘inia; © povo de Deus deve, portanto, fier tts vezes mais, por volar & conscincia, a revelayfo e 0 amor que fez dele 0 que & E parece que nada € mis fic: se 0 amor de Deus ¢t80 grande, que difernga faz a sva sntidads? Se ele escolheu, no vai guar. dar, acontega © que acontece? E, asim por dant, » var da com placéncia apagando realidade espintval. Mas o amor aos apro- imou do Santo; 0 sangue do Cordeiro nos remin paras obedién fia; "Ser escolhio € ser colocado sob julgamento”.?* “Quanto mais perto de sua propria luz Deus eolocaalguém, mais maligna & sesolha das trevas."** ‘Natuialmente 0 Senor nfo escolhe pars emtio inverter a esco- Ina ele ndo faz das pessoas sous flhos para depois desfaze. Ams go estd em discrepancia com o restante das Escrturs ¢, tanto para ele como para Paulo, “os dons © a vocagio de Deus so ire ‘vogiveis" (Rm 11:29). Amos declara a vinganga que se eneaixa na alanga; 140 existe uma vinganga divina anulando uma alianga feita ou revogindo uma promesst dada. Dentro da alianga, a vine sanga purifies, movendo de entze o povo da aangs agueles que se dizem membros mas nfo sio (ef. Jo 15:2,6), ea Vinganga cat ts, dicipinando aquelas que s40 membros verdadeitos mas que, como fils, preisam do exstigo amoroso do Pa (ef. Hb 12:75). Destas coisas € que Amés fala, Aadar com Devs na aianga da lagdo no € uma opedo fil (@f. Fp 2:12; 1 Pe 1:17). O Pai exige ‘ue seus filhosssjam perfeitos como ele & perfito; o Filho que € ‘tinico que conheceo Pa (ef, Me 11:27) disse iso (Mt 5:48). tendéncia nossa resumir os ensinamentos da Brolin de modo 2 Aiferenciar entre os verdadeiros erentes ¢ os simples profestoe pe lo conteddo do seu testemunho verbal quanto & sua experéncia com Deus. Mas Jesus diz (@ seré que Ame disse alguma coisa uiferente na passagem que estamos agora examinando?) que no tem nen significado dizer: “Senhor, Sethor”e, entio, deixar de fazer avontade do seu Pi celestial (M87: 21), Prvlégios especial, obrigagbes especiis; graga especie, santi- ade especial; revlagso especial escrutinio especial; amor especial, ‘obedincia especial... 2 Ipreja de Deus nfo pode jams escapar los perigos do sua singularidade 2 ays. foe ® sey. ss Amos 3:3-8 APELO E APOLOGIA, Em tudo na vide hé um “antes” © um “depois um tempo de opor tunidade e um tempo em que a oportunidad ji pasou; um tempo para se dizer “devo e posso fazer" e um tempo quando tudo 0 fue rerta “eu ndo posta”. Na formagéo dos habitos, hd um mo- ‘mento ou perfodo quando a mente, as emogdes ea vontade esto sulelentemente desimpedidas para faerem uma mudanga comple- ta; ht também um ponto em que nfo ha retoro, além do qual fo se tem mais liberdade 0 a vida fi esti comprometida para 0 bem ow para o mal. Cada dia temos wm “agora” de oportunidades ‘que se desfzem ou mortem. 0 significaivo “agora” Fo num momento crucial destes que Ambs apareceu pare digs 30% seus ouvintes na passagem final da primeira seea0 do seu live. (© eto ainda esti nugindo (3:8), portnto 2 presa ainda no foi spanhada, Ainds hd uma oportunidade Je se chegar a um acordo. ‘As esperangas ainda ndo se desvanecera. Um “antes © depois” & a caracterstica de todos os vesfculos centais (3:4-6). No versiculo 4a, 0 lefo ruge pronto para sllar (cf. 1:2), € no versiulo 4b, a presa foi apanhada e o rosnado da fera est Sendo ouvido em sua toca para qual a eareaga fo! levae ‘a para servi de alimento; no versculo Sa, a ave cai no Lago, ¢ 10 versculo 5b, a anmadiha se fechou;! no versiculo 6a, a wombe- "um Sa amadihe eva ser “hea. A pli fsusada com refer 7 ‘© RVGIDO DO LEKO ta fox adverténcia dé um perigo iminente, mas no verscalo 6b, ‘© pe jd foi dado, Este movimento dos versculos, da ameaga & fexecuedo, consitui wm paderoso apelo conclsiva da mensagem ‘que Amés acabou de pregar. Considee-se © que as iustragdes di 2m, uma da cada vex, Primeiro, as ameagss nfo sio vis (¥. 4) ‘escolher Santo foi um triste erro de julgamento mas, quando 0 ledo ruge ¢ sta, geralmente € 0 fim de tudo, Certamente nfo 4 bom presumir © contriio. Davi entendeu que foi com a ajuda dina que ele conseguiu salvar 0 seu rebanho de um leso (I Sem 17: 34ss), E quando 0 Ledo divino ruge,entfo 0 povo deve por fora sua autocomplacéncia. O Senhor va agi. Segundo, 0 julgamento ‘no foi gratuito (¥. 5). A ave caiu no lago unicamente por culpa sus, Portanto, que © povo se examine, que examine o destino ‘que escolheu, 0s seus deseios e ambigGes, pois foi unicamente (0 seu coraplo que o levou a desviarse.Terceito, de Deus nio se zomba, Existe uma providénciadivna totalmente justa que contio- Jaa htorin do mundo, AS calamidades? jamais caem sem a m0 dlietiva de Deus. "Sucederéalgum mal & cidade, sem que 0 Se- ‘hor o tenba feta?” (v6) Ele nfo € Um senor ausente no mus do que criou; ele nZo abdicou nem delegou os seus poderes. le overa ¢ executa 0 julamento e a jusiga. Isto dave ser aceto ‘por todos, e ninguém deve pensar que qualquer oragHo especial ferd ouvida, Este 6 0 Deus com o qual todos ho de haver. Mas, ‘este momento particular, como indica a passgem, pode-se agar Tat & oportunidade para trata com ele em outros termos que fo Sejam o julgumento ea derroa, 3 armada 08 lao, miso eu wo mls tito & pata com ail que Ss coma que sod, mar do gue 0 pep son la st & ge EXpmtintay tne a08 spmunmdoee pen um dertno que ea mem Scthe “Ma (6b) & ms paaven usa cre de 60 sens no Antigo Teta stent. Seu io principal & com eft 20 mal mor uma ants ts atel de Deus, uma alfonta corsa Devs ot conta home (et de 350 yrs); = 4 uma eaamidas fen, um dete, une eso 80 po ou una peda do bons (orca de 270 vss). Deve sempre eee Seta de acndo som 9 context. Aqa (com nami dew pes fet de I 5:7) rlerose 3 camidade stoves ou ders mee 2 doutinsd providence dns indleada aval os ocupr mls quando ‘rotamer de6 38 Mos 2:38 (momento, 0 homem ea mensigem ‘Vamos agora considerat 0 significado do versiculo 3. Lendo a partir dos versculos introdutdrios do capitulo, o seu signifieado Nica bem claro. Duss pessoas no “andim juntas” se nfo estive rem de acordo.* Um acordo asim foi feito entre 0 Senhor e 0 seu povo, no Exod, ¢ eles comesaram a “andar juntos” (ef, Jr 2:2, onde 0 verbo andar € traduzido por “sequir"), mas agora 0 ovo se rornou infie e tem dese dscplinado, Mas quando lemos a partir do versiculo 3, temos uma 6tima surpresa, 14 powcebemos o par do “antes ¢ depois” dos veri culos 4-6, mas onde estd a “Segunda metade” do versculo 3 que © tomaria de conformidade com este padrfot Nao seria dificil propor uma pergunta que preenchess es fla: Andao dois juntos, eo houverente eles acordo? Poder um casamento ser restavrado seo eertificado do Aivorsio f foi asinado? Mas esa segunda pergunta final nfo fol feta. A primeira parte petmanece esperando uma resposta, Enquanto aguarda, vemos "ues veres que cols inevitivels acontecem no perfodo intermedis- fio até 0 seu fim: 0 momento da esperanga nfo se alargaindefini \amente, Depois das dustragdes, os vesiculos 7 © 8 explicam por que 0 vericulo 3 foi dead imcompleto: novamentes ouve © rupido do leo (3:83), mas nfo foi soguide do rosnar do le¥o sobre a sua presa. 0 leso que mage provocou a vor da profecia (G:8b), A mensagem completa ¢ a sogunte, portanto: 0 “Scordo™ {entre 0 Senhor e 0 seu povo est ameagado, est correndo um pro- undo © sério rsco. Se alguma cois no for fit, o castigo (3:2, literalmente “VisitayZo") nfo tardard: 0 rugido seri seguido do rosnar (3:4), Mas nesie interim (0 preciosa e enical momento quando, sinds que retardads, uma decsso pode ser tomada), 2 0 sgiteado geramente propsto deste wesc, de got nos campos de Tecan, oe Amés moras, a tans spon sr feazadascom pet rio, diftelmente pode ser aceito, Ane et aqui munieimen) ‘brenda em Bete (7:13) «est fandom pega aos 05 ou tesco hi near inicgdo de que cle espa Unsportion nas ass fans de ssponderen! Capp sages acctagarente que tomes 0 ve ‘bo andar mm senifo sontino: ontniem andando Juntor"- Quanto so eon, ole peer 2 soil coneso suena ela LXX, “se no 8 2. 38 ‘oRvaInO no LEAO rmutilagdo da estrutara do versicule 3 deta © futuro em aberto, © vox do profeta (B:7,8) convoca 0 povo a renova 0 seu “scor. 4" com o Seahor ¢ a agit imedistamente, pois enquanto ele sti falanda o Leto estérugindo, A plan decisiva sta, entfo, ema grande tarefa para a qual Ambs foi chamado, ie teve de andar no periodo intermediirio entre 2 adverténcia 0 desaste © tomar a sua mensagem expicita 20 povo, Ea tare: fa que cabe a cada pregador em rlagdo i sua congrezaio; € ata refa que a Palavra de Deus fem para igre e para o mundo: a si rene est soando, 0 fim de todas as coisas est se aprosimando, is © caminho da salvagio, o retorno a Deus, a mensagem da re- coneligzo ‘0s vesiculos 7 © § s60 seo em ensinamentos sobre a proecia (6, por deconténeia, sobre toda 4 Biblia). Podemos vishimbrar a meonsagem a inspzapso ea autopercepeo do profets, ‘A tarefa do profeta do Antigo Testamento era abordar 0 pre: sente 4 luz do futuro, Vimos como Ams tabalhou para tornar sua mensagem relevante 205 scus owvintes, recordando 2 sus his tori, 0s seus pecados ¢ 0 seu comporiamento, Neste sentido, «sua mensagem orginou-se das cixcunstinciss om que ele flava e ela tem algo da natureza politic, sociale pessoal do momento. Mas também se orignou de uma conscentizagio do futuro, pois @ presente so possuia seiedade ou urpéncia por causa do que ia acontecer a Segur, Que importincla teria os crimes de Damasco se Senhor nio pretendesse enviar 0 seu fogo para puni-los? Ex: cetuando esta sancZo final da ira dvina ¢ de iminente subversso divin, seria apenas uma questio de selativa énfase da opiniso hhumanitria de Amés contza o egoismo insensivel de Damasco & os outros. Esta particular integragfo do presente do futuro, este lec (ainda qu o eaido mefproce dest forma do verbo “conbe ar” no tuba oatos exemplos no AT). D. W. Thomas Uoura of Theo logit Sadie, 1986) propse que, 9 vgnfcado pam forma crits ‘uo dsvesa ser “oontucer’, mas “far sonepid, quite” ito 2 um com o uo". Mas Sent «corso do tent, 0 sentido de "hae Sordo ente ss ent em exemplifeado om J 15,36 2:11;S14824€ 0 AMOS 3:38 controle da predigdo como pare integrante da essincia da tarefa profética nfo poderiafcar melhor expresso do que nos coments Flos penetrantes de Eril Brunner; “A ldéia que permeia a profe- cia do Antigo Testamento é de um Deus que vere de um seino Futuro de Deus, profetaé 0 arauto do advento de Deus... To- da a ain proclimagto deve ser entendida apenas com referencia a este futuro, Pois nse futuro a sa mensagem tem 0 seu signif cao, 0 seu avo, a sus necesidade.. 0 que transforms © momento histérico em momento de deciséo de maneira tdo sem precedentes «simplesmente esta referencia escatoldpica.. O historico Agora to nase bastante sério como enfoque do fim de todas as coss,”* ‘AmOs defendia que predigfo pertencia & esséncia do aficio profética 4 tal ponta que ele esteve pronto a se inclu no prin- plo goral de que o Senhor mio fard eos alguma, sem primeiro revelor 0 seu segredo aos seus servos, os profetas (3:7). Mas hi também um outro aspocto nestas palavas que nos leva a discu- tir 4 inspiragio do profets, O futuro que foi o assunto de sua prediego nfo se refee simplesmente a “acontecimentos futures”, futuros atos de Deus gorados pela natureza de Deus e por sua rea (Ho para com os negécios do mundo. Brunner expressu isso admi- ravelmente, chamando © profeta de “arauto do advento de Deus". (© ponto € que nfo seria coteto falar de um dom profético de prog. dstco, © fo houvese um priviépo profétco de conhecer a Deus ‘A predigfo surgiu como parte da comusho conseiente do profe: ‘a.com 0 Senhor. Examinando agora os versfeulos 7 8, temos em primeiro lugar uma declarapfo da politica dina: € plano geral de Deus revelat vontecimentos futueor informanda of seus senos, o& profes, No eniio “The Significance of the Olt Testament for our Fath” (0 Sig head do Anego Testanesto push nos FO, em The OU Testament font Cniton Faith (O Antigo Teste ex Fé Crs), eitado por B 'W, Anderson (SCM Pres, 1964), pp 259. A mesma iis perpasa toda 2 Biba, A menage de Jodo Bases ao fl “Arropendabver part que @ reinoveaha", mas "Azwpendebvos porque eld pubuino 0 reno":e © fato futur extabeleido © penetante que Ie diva uma menage pre dente urpnte, Ds mesma form,» Cen do Novo Tetanente penlments tem una esutura de merci excatic: por explo, Rn 11 Dies, Gea perlexidade de Ee quando alguna cot ertaente 4068 min ‘Giga era questi de eel ins amet, Rs $:27 o ‘RUGIDO DOLEKO Ado que ele pretende Tazer, Segundo, esta informaso Thes vem através de una comunhko com Deus na qual els sS0 admitids: 8 palaveas revelar 0 seu segredo também significars “franqueat {8 sua comunho", Jeremias expressa 0 mesmo pensamento (¢ twa a mesma palava) quando descreve 0 profeta como alguém que exteve no conseDho do Senhor, ¢ viv e our a sua palava (ir 23:18; ef. ¥.22). Miquéiae nos far entender o assunto explicit mente quando faz alusto a um conselho celestial do qual ele fiz parte © no qual ele € comissonado a prestar contas na terra (1 RS 22:19-23), Tereir, o resultado desta comunhfo foi a tatefa espe cial de falar na terra as proprias palavras de Deus: Fulow o Senhor Deus, quem nfo profetizani”” Precisaos ter o cuidado de enten- der 0 que es sendo proclamado e 0 fundamento sobre o qual ‘5s proclamasgo se basta Amés é 0 seu propo intérprete quan- do descreve 0 seu lvro desta maneite: Plana, que... . leva a Amis... Assim diz 0 Sentor (1:1,3). Ele fez cada decarap40 ‘de maneira igual: 36 palaeras eram suas, € podemos entender cla- ramente que o estudo, meditagio e 4 esolha das palaras cer tas, que natualmente fazem parte do preparo des sermoes, esta ‘vam por trés de cada decaragfo; as palavias exam do Seahor, naz quele sentido afirmativo nico que levou Amos (ou qualquer ou- to dos profes ou escritores da Biblia) a dizer: “Eis a menss- jem de Deus nas palavias de Deus”, © fo; “Eu penso que é isto ‘que Deus quer dizer", nem: “Eu sti que é isto 0 que ele quer 6- er ¢ vou dizélo da melhor forma possiel” fato de seem as alovras de Amis no nos permite pensar que tena sido algo umn tanto mecinico, camo se Amét foe 0 datlografo de Devs, o uma eepécie de gravador vivo, Ble extwva de pose da plenitude dda sua personalidade indlvidva, do seu temperamento © dx sua hhumanidade; © fato de serem as paltras do Senhor nfo nos per mite imaginar que, a0 serem originalmente dadas, eas tenham sido, um pouco que fos, infectadas pelo pecado on erro huma ro, Estamos lidando com uma coisa muito especial ¢ isto far pate te da sua singulardade 7 cBx4:15, 16,7, 2 dread exatamente ee lasionsment nt 4 mensagor prota © plas de Deus e J 1:9; Ex 2-7 tae gue “mnhas plas” mses veils represen forma realmente verbal salad menigem), ef, vegitando a mesa dela, e anos 5:38 E neste ponto que as dovtsinas da inspiragfo © da revelajia precisa ser mantdas dentro do contexto da comurlifo com Deus, como Amés faz na presente passigem. Quanto mais perto de Devs alguém fica, mais verdadeiramente humano se tora; quanto-mals Teflete a semelhanga de Deus, mais homem é, Jesus pode sr o Fi tho do homem porque cle 60 Filho de Deus. Com propésito de comunicar a uz mensagem, Deus teve com os seus Serves, os pro- fetas, uma comunhfo especial. Esta mesma experiéncia qu Ihes ‘dev 0 conhecimento de Deus ¢ dos seus caminhos, dos seus planos para o futuro ¢ da sua mensigem para agora, também os introds- ‘iu num desabrochar mais pleno, mais verdadero, mals excelonte 4e sua humanidade. Assim (poderfamos dizer), o Amos que enun- ‘iw as palavis do proprio Deus no fol (como um datilografo) hienos umino do que antes, desalorizado como uma pestoa to- tal, mas tomouse “mais Amés" do que nunca, um ser humano mais verdadei, mais pleno, maior. Este € 9 motivo da impresso “maior do. que a vida" que os profetas (e, na vedade, todos os cseritores da Biblia) nos debcam: eles nos causam esta impress porque essa é a pura e simples verdade € respeito dees, Finalmente, més estava plenamente consciente de tudo isso sou repeitoe da tarefa ara a qual fora chamado. Nao ihe fart mot injustiga se colocissemos as ass palavas na primeira pessoa do singular: “Vets sabem que o Senhoradverte através dos seus servos e profetas antes de agi Ele me tansformou num dele fcamiderando que cle me falou, como deiaria ou de thes proce mar a mensagem profética? Coragem,urgéncia autordade, tudo aparece neste ponto. Foi com este fundamento que Ambs foi capaz de, mais tarde, enfrentar a autoridade do wimo sacerdote © corajosimente permanccer na sua Posto diante da acusa540 ‘de traggo (71017), Com esse mesmo fundamento Amés tem 4 coragem de agora relterar a0 povo ess desgradivel verdade de {que esto em perigo de perder uma heranga que eles chegarim a imaginar que fosee deles sutomaticamente como um inalenivel direito hereditirio, Observemos como a decarasio do versieulo 8 chega como um climax de uma série de versfeuloe que proce mam que ndo existe efeito sem cause: a vo da press estimula 0 leGo a saltar;o suculento pedago provoct o rosnado suisfito da hoes cheta de salva (3: 4); 0 woo rasante da ave denote hier ar maditha do chamariz (3:5); 0 temor do povo surpe por causa do 6 ORUEIDO DO LEKO som de adveriincia dt trombeta (3:6); © 4 mensagem do profota causada pela vor de Deus (3:8). AmOs esté consiente do seu privlgio, da sus pongo, da sua mensagem ¢ do seu minister ceoncedides por Deus.* “HE um Amés em easa?™ Serd que nos defrontames aqui com um simples esto de antigua: las sobre um cxrto homem especial ¢ um fendmeno especial do ‘mundo antigo? Num certo sentido, AmOs © 06 profetas fo to linpossveis de serem repetides como Paulo © os apéstols, e a Pa: Javea de Deus nunca mais vid igzea com a mesma qualidade & precsfo que foi pregida ¢ esrita por eles. Mas, num outro sen ido, a8 revigorantes verdades deste estudo pertencem a cada eri ‘fo, como algo inguestionsvele como uma chamada a0 ministéio. CConsideremos 0 povo de Deus no tempo de Ambs: ele era dese peradamente necessiado e (embora totalmente inconsciente do ft to) esta ameagado polo desprazer iminente do seu Devs; fat vasthe 0 verdadeio conhecimento, a verdadcra espiitualidade, © verdadsiro arrependimento; estara cheio de comrupgfo; tha se afastado da verdade; era presungoso, complacentee egofsta; inka te colocado sobre umn pedestal ¢ desprezava 0 mundo, Ele tinha todas as evidéncias que hoje fazem as pessoas clamar a Deus por lum seavivamento, convencidas de que nada pode impedic esta po- 4ridfo e seeonstrur a5 ruinas, a no ser alguma efusio poderost do ato que cologue o remanescente fil na devida condigo de semi qu lance 0 inerédulo num profundo sentimento de ineurdvel caps do prcado e diga 39 mundo que hd um Deus que vive e rein. ‘© que, entretanto, Deus fez? Enviow um homem que estava ‘em comunhdo com ele para pregar sua palavr, io podemos realmente ser o que Amés (ou Paulo) fot; mas ppvlemos ser como eles, em principio. Gragas 8 ingpragGo nica Alu de ro i, nko patece improve! que Ams notes tanto ‘sur proecia © arsando de fonms > ele exatamente 4 mene {Ben da por Deus? Como-um homem rade, me era cls, sta de todo itaciona! pear que ey sakeado que as Sms Pars erm ss Palo ‘rat de Desens deine densparcer no a pou de tas ‘ensgen O Rindanento dh peofeca eon € 4 antoperp d eos opr, amos 3:38 «© revelaggo que thes foi concedida de possum a palava de Deus; ‘rac & obra de reconeliagZ0 de Jesus, pela qual nds temos, nele « palo Espirito, o acesso do Pai (BE 2:18). Nesta precios come no, centraizados na sua santa Palvra, o livro das Escritura, ns ~ ns mesmos = podemos nos tomar aqueles que vS0 20 ere contro de Tgeja dos nossos das, com coragem e autoriade, apro- veitando + oportunidade que nor € dada, no periodo intermedis- rio da gra, entre 0 rugido do Lezo e 0 inicio do julgamento 6 SEGUNDA PARTE. 0 INIMIGO CIRCUNDANTE. Amés3:9-6:14 Introdusao Como na primeira parte do su lio, Amés determina os limites des {a segZ0 retomando ao final dos pensamentos que Ihe oeuparam a ‘mente no comego, Neste cas, a iia chave encontr-se decarada rn capitulo 3, versculo 11; Lim inimigo cercard a ta terra, com a consegiente derrubada das casas (3:15), a8 quais por si mesmas simbolizam o expiito amante do laxo dos seus edificadores; estes ‘esmos pensamentos, na ordem invers,concluem a seo: a dena hada de todo tipo de casas (6:11) © 0 inimigo avangando de Ham, ss norte, até orbsiro de Arab 20 su (6:14). Assim, enquanto a primeits parte fol cheia de ameagas, indica do 0 que o Senor ard para punit 0 sev povo e analisando as ra 109s pelas quais os istacltas merecam ser punidos (@ Amos foi ca uz de se colocar no papel daquele que salts por sobre a brecha 3 Tim de apresentar a0 povo 2 Pulavra como mio de escape e sa- ago), agora sorte foi lancada e ¢ sb uma questdo de tempo antes da dorota final acontecer realmente, Ames expSe todas as averténclas que ndo foram ouvidss (p.ex, 46-11; 5:4, 6, 14) Ele {té Tamenta como se foe o funeral de Israel (5:1, 2), A majeste {ie (4:13; 5:8,9) ¢ a allnagdo de Deus (5:21; 6:8) foram apreser- tadas, Mas, como sempre, a Biblia ado gosta de simples denincas, ‘eros avios do destino iminente e ineitavel, A sogto 6 um atpu ‘ento ponderada da razZo por que a colts tém de ser assim: por Junto, denuncia 0s pecados do poro de Deus; denuncia as reas da vida nas quais se apresentam evidéneis de que as pessous no ext vivendo em harmonia com o seu Deus; denuncia a5 coisas que {por menos importantes que possam ser aos olhos humans) 0 f= ‘vem Tamentar; denoncia a8 razbes por que 2s igejas nao tém poder tus face da teta, Nestas linas, 0 que seri de outro modo, 2 his ‘wria de uma tagédia passa, permanece como a voz de Deus v- oa (INDIGO CIRCUNDANTE, ‘yo falando a 6s todo osu povo nos diss de hoe [A bem da sinpliidade, a see pode ser consierada em ts iisnes, com uma pasagem de-apelo (4:613; 5:1-27) inserida fntze dss passagens de anise (3:9-4:5; 6:114), A primeira and lise cobre 0s aspectos Soci (3:8-11), pessoal (3:12) ¢ relgiowo (3: 13415) da vida e a dendncla do pesado hisico da indulgéncia po ra com o praer (4:15). Mas 0 Senhor nfo ficou inativo: ele fae Jou ao seu povo através de circunstincas(4:6-13)e através da vor intligivel da profecia (51.27), chamando de volta (4:6, 8,9, 10, 11, Sef, 5,14,22-24), O seu chamado 20 arependimento (4:6 ete), focalzou os aspectosespitual (S413), moral (5.14-20) ¢ religio. 50 (5:21.25) da vids, mas de nada adiantos, Ey realmente, por que fe voltaiam para ele quando se sentim to autosuficientes? A anulise conchisiva revela 8 ato-satsfigfo pretenciors do homem (6:1-7) € como Deus ols, evandoa A derrota total ¢ iminente (68419), os Ams 3:9-15 ‘s... SE LHES TORNOU EM INIMIGO” Cada verdad biblica fol, no devido tempo, proclamada como a verdade que 0 povo de Deus esqueceu ¢ precisa desesperadamente recuporar! No foi assim com a vetdade sobre 2 Segunda Vinda, ‘0 0 reavvamento, ov © Espirito Santo? Mas por comegarmos tte extudo dizendo que hi uma verdade exquecda que deve set reo: perada ndo estamos empregando uma formula de Sermo ji vale rizada, squecemo-nos de que o nosso Deus pode se tomar nosso Inimigo (Ir 63:10) e com toda a nossa conversa de tomar cuidado ara no cairsob 0 poder de Satands, fleamos cegos para a possi bildade muito mais peigosa, de perder o poder de Deus, NOs 0 Aispensamos, 0 ignoramos ou nos esquecemos dele, pare nosso perio, Por que o otente individualmente nfo tem poder contra 0s seus inimigos, ou por que toda a igreja nZo tem poder? Deus teria perdido o seu poder? Nao, née é que o perdemos, Bix que 1 milo do Senhor no estd encolhids, para que nio posse sabar; nem surdo 0 seu ouvido, para nio poder owt. Mas as vosasini- ildades fazem separapo entre vés e 0 vo3s0 Deus; ¢ 08 vos peeados encobrem 0 seu reso de vés, para que vos nzo ouge (Is 59:1,2). As Escituras esto cheias de exemplos de allenal dive a," mas devemos fcalizar esta passagem de Amos onde ela fem o petsamento dominant ‘Ambs descreve-nos uma nado sem poder ¢ uma religigo sem poder, Nacionalmente, eles podem spontar a sua fortaleza (3:10), mas quando o inimigo rodela a tera, a ta fortaleza, e os teus cas felos sero saqueados (3:11), Eclsiasticamente, esto igualmente Por eserplo, Ga 3:24; 87211, 12, 26; 3327, 8, 12:81 785864, CO INIMIGO cIRCUNDANTE sem defesa, O versetlo 14 reflete suposigdo pags de que aga- rse As pontas do alta* dava 2 yesoa (nfo importa o que te vvesse sido anterormente) uma sacrossantidade, mas no dia em ‘que esse aso for mais dolorosamente necessrio, descobrirdo que até mesmo o imaginado refiio desapaece:o altar estat sin pore tus Com um toque, o mais caprichado possive, Amés denuncia todo 0 fiaeasso da reigio do povo na protegdo conta o deste. Se traduzirmos Berl, no verseulo 14, teremos a seguinte sequin: cia interesunte: "casa de Deus... casa de inverno «ash se verdo . casas de marfim... grandes casas..." Onde a ele {80 do tem poder, td fica sem poder; quando a casa de Deus 6 derrubada, nenhuma css fica de pe ‘Mas em toda esta falta de poder, € o Senor que & 0 se inim- 40, Hles nfo tim poder porque o perderam, Ad inimiga que os cerearé, de azordo com 0 versfculo 11, segue-se um iustrativo stague de leo (v.12), Ambs nfo inka conclusbes, mas deixa que fagamos a nossa propria comparagfo com a primeira parte do seu livto, inimigo circundante fla da inimizade do. Dews-Ledo, [Nos versievlos 14 e 15 as pulvms sio direts: (no dia em que) ‘eu punir..,vitaret .. Demubarei.. A vinganga da alianga € tum reaidade* € seria bom pomsarmos no que € que lov Deus 7” No tava am “ilo o alte” no meio do pow de Dass. Ox verses que Sevens ctadsa favor de tl ples (Bx 2: 125.1 148522885) ‘evlim, quando slo examiadon, que ox chifes do altar lo ofereiam re fio. Os “eis” eam poppies nos quato cata date foram ee ‘nenconador en conento com x agen do sangae: Ex 29.2, 14. 18,28, 38 3 Ril ach que 6 ovale contigo em 3134S devera ser consderado eno ma lnerde por um editor posterior por “ilermperseqbinela ‘lor orialr detomentsfelstonados com Sumas Mas nap sacs © fat de qe, seta se oe rduls, como se apesent, Samara (x pr fa pol» Bet (capt lps) se altemam: wer 39 e421 quanto Smal 319, Ie quatos Bete Est entreacamonte dtm hho do ceague gue Ams dio feto da elo e da sociedad prin. fren ma {otra fala regio produ alors sociale, Ore ines da snide nS0 pos ser deunciatos se Ho fore consdeades am pesados conta Des Prt, Suman nfo pode ser dingnosieada + Nain do que seonace em Cristo anus eta vrdade. Nés somes 6 owe ‘ona cont Des sje bengon essays malig ‘cad das Cara e Joss Sx Ste rue (AP 2s.) partenlamen fe entangle amano (Goren 25, 16,23;33, 16). 70 Anos 3:948 4 se alienar do seu povo e deixélo desamparado dlante dos seus Inimigos. Relacionamentos sociis sta € ume passagem particularmente fil de analisar, pol inchut nds expresses introduthrasdstntas: Fazei ouvir isto 3:9)... As sim dis-0 Senor (v.12)... Ouvi(¥. 13). Cada uma delas cham 4 ateneto para umn aspecto especifico da vida do povo de Deus, fem fungdo do qual cai em condenagdo e experiments a alienaya0 Alivia. "A presi (0s, 9-11) sonda a sociedade e apresenta prin- ciplo de que © Senhor transforma-se em inimigo qutndo 0 $8 po- vo vive abuixo do nivel ds raga no ques tefere 20 reacionamen- to social, Seus pecados sfo especiicados as palavras tumultos... oprer ses (¥. 9)... a violéncia ¢ a devatordo(v. 10). O prinito € 0 ‘quarto apontam para 0 despiez0 pela ordem e pela estrutura da ‘ociedade; segundo e 0 tereira se relacionam com 0 comport mento opresvo, injusto © egofsta para com as outras pessoas. Considerado do ponto de vista do Estado, este nfo se preocups va que detemminada linha de agf0 ineitaelmente fossedesped- far 2 boa ordem da vide social, A leie a ondem neste sentido nfo fram importantes. Do ponto de vista clerical pareein nfo impor- ‘ar que algums detorminada linha de palavras ou de condutafosse prcudicar a somunhio, A coeklo social © 4 harmonia religosa ‘nfo eram fates operates, Tudo o que mportava era siguma nova ‘aquisego para © ep, alguma coisa para entesourr (v.10), Eo mes: ‘no acontecia nos telacionamentos pessoas. Se outas pestoas fox sem “plsadas” quando © ego subisio na escala da importncia e das Tiquezis, por para elas, Nfo seria bont dentificamo-nos com a {que Am®s est dzendo © observarmes que ele fala de uma condu- {8 oposta A que considera cada um oF outros superiores a mesmo, «que no tem cada wm em vista 0 que & propriamente seu e tendo (0 mesmo sentimento que houre em Crsto Jesus (Fp 2:3-5)? Free ‘qdentemente 2s coias que Amés condena sbertamente e que Prvlo ondent por contraste so as que deixam de ser categorizadis co- mo pecados no curso geral da vida, mas esto aqui no topo dasa, Co Senhor a8 condena francamente, dizendo que lie! no sabe n fazer 0 que é eto. 10) ste € wm dos quatro gritos de condenaeo que Ambs faz soar ‘aqui contra a conduta que destespeita a sociedadee a fraternidade, « desvalorza as outs pessoas, Ele também diz que tas ats levam A cogucie espiitual: Teruel nfo sabe fazer 0 que € ret (10), “Far parte, diz Posey, "da miservel cepueira do pecal, que, em quanto a alma adquire uma ripida visio do mal, fea fiaaimente ‘fo so parlisada para 0 fazer o bem, como também ineapaz de per cxbécte."* Aldm disso, esta linha’ de conduta € inerentemente destruva, Um portanto lia os versfculog 10 ¢ 11, Uma lca li 1 violéncis © devastapdo 4 sua jastarecompensa em um inimigo ‘que destOl tudo e leva tudo, Realmente, a forme das plavrs use da por Amés insste que tem de ser assim. Ele nfo diz que cles fentesouroram o que ganharam através da violénia e devasterdo, Como alguns comentarstas initam 0 eu significado ¢ o que, nat. ralmente, ele quis dizer em parte, Em termos de balango bancirio fu de caixaforte, realmente ¢ assim. Mas Amis esté dizendo que thes estfo, por meio da violence devastap, armazenando, ene sourando, preservando, guardando os meios da sua propria destrul Ho, A Biblia geralmente representa 0 pecado como um bumeran- fe mas aqui mais claramente do que em qualquer outa parte, © em relaedo aos pecados que geralmente nds consieramosinsig- nificant, Mas a sua maior condenagdo nesta linha de conduta vem no omega da pasagem (¥. 9), quando se dlige a Asdode” e x0 Bgito. stage ie que Amée ain aga “om temo nomstvo plo ql oF ate [Poder st medoe" He ofees a seguite used sglcae® 0 qb Fgrat, hate, 10, em contrat com 9 que émentxa ofa $0); 9 tetofbam em poses ao nim/aa; salma de Js, Je redo, de fedade Us 39:14); aqllo que "eet" em um proceso Teal Q'S 1S:3speiea aoe ao tsar eno cde © Ghtes:12, 118 1d e422, ee 7 Bh ab. efe prfrem tari poe “Asia” au, sound a LXX. {Come soa do round da BS slater hea dit A2ot0. JL. Mays ‘Erque"LXX tad por Aur’, provrelnnte porque Azto partes Iaser wm purpoucoapopiad com Epo” le fe Hamnenbaimb) pe fam eet 01430". Am, ali, em aki ovo lg, hana As Inn plo nome, focal do eno € abcuramentemetsonado como oem {de Duman (5:27), «Gwyn (The Book of mos, O Lino de Amos Ca, thie 1927) etl promveimente eto om ae gue Ams "onsere le n aMos 31915 (Que ferroada para os presungosos siditos do reine do Nort, con- femporineos de Ams, saber que esses odiados © ancestrais ink rigotseriam aqueles que se asientaram para jlestos! Ser jul do por aqucles que sf0 conhecides © desprezados como cafentes a grapa e espritualmente ignorantes vai muito além da indign: dade de fica sujeto a julgamento da grande, mas remota, Assit Mas este ainda ngo & 0 ponto preciso que Amés esti querendo atin ‘i quando convora Asdode 0 Egit, Asdode nbs jf conhecores, citada por Deus pelos mesmos erimes de injustia socal e desuma- nidade que agora esto sendo langados contra Israel (1:68): cla tamente o menos culpado val jugar o mais culpado. Mas, nessa ‘casio, Asdode foi enumerada entie as nagées que no recaberam uma revlaszo especial de Deus, ¢ contudo Asdode pode julgar © ovo que # possui! Da mesma forms, o Epito foi um pore opres sivo eserevizador(¢ Israel, mals do que ninguém, sabia disso) mss, ‘embora culpado de inusica social € de opressfo, 0 Egito pode fia julgar 0 povo de Deus por ser este obviamente mais culpado, ‘Alem disso, no Bgito, Israel experimentara reden¢Zo particular, ‘operada por Deus, negads a0 exipcos e, ainda asim, os nfo pre vilegados pasiam a ser os jtzes dos privileges. Eis investida real de condenagio de Amos. Aqueles que no tinham revelaggo especial ¢ que nunca experimentaram redengo ‘special podem levantarse ¢julgar a contravengdes socias daque: Tes que eram especialmente privlepados para com Deus, mas que no se importavam em despezat,abusare oprimir 0s seus comps ‘heizos da fama da gaca, E ele thes oferce um jugamento jus- to: os aaselos de Asdode © do Egito(v. 9) para julgar os castelos da Samaria (v. 10). Neste sentido, o semelhantejulgasemelhante ras, sob outros aspecton, como os envolvidr 880 desiguis! Eis lum povo sem revelapo e sem redengdo; e, aqui, outro chlo de raga e luz de Deus, 0 primeiro pode jugar o segundo por pertur har a comunhdo da bos ordem sosale por desprezate desvlorizar ‘pseu semelhantes! ste € o amago da primeira explicaedo da alenaeio de Deus do seu povo: viviam abaixo do nivel da graga na questo dos rlacio- namentos pessoas e consideragoes socks. Certamente eles cum pram seus preceitos rcligiosos (41,5), mas os pr6prios pagios po- B ‘OINIMIGO CIRCUNDANTE diam ser seus mestes no que dizi respeito as devidas considera: ‘fer pelo bem-estare pea dignidade de seus semelhantes, A acusa- {Ho penetra fundo, Deus defini 0 seu nome e «sua natueza pelo fue Tez na esravidfo, opressfo, humihapdo e desamparo do seu ppovo no Egito, Tem Deus alguma outraalteraiva que nfo apa tarse do povo que tlvinica conhecer o seu nome, mas que se re- ‘usu a imitarna vida e nos pensamentos 0 que esse nome represen: interes humano e humanitirio, bos ordem socal, justicaimparcial, "Sau pemnmont eee a0 pensunento do homer, de Des A vers: «eat nio & a relay (Deus eelando asia mens), mas 0 pode da ‘nbctnda (Deus coesendo amon da homem) Ck. 11:20, 1392 94 AMOS 62-13 do poder todopoderoso, transformador e sempre presente, ‘ue tagédia © povo do tempo de Am6s nfo ter ouvido © seu cham. so! Ernbs,Faremos melhor? 9s Amés $:1-5 AMISTORIA DOS TRES SANTUARIOS, 0 ponto central de Amés, no capitulo 5, € 0 impressonante cha- ado que ele faz para 0 povo desistr de suas peresrinaybes fes tivas aos tes grandes santurios de Bete, de Berseba e de Gilgal. Como veremos, 4 mensigem do capitulo foi constuida ao redor desses santuirios, Se quisermos apreciar @ orga da que Amés et 1 dizendo, devemos fontar entender © que motiveva 0 povo jomada (presumivelmente anual) a ests lugares: no caso de Giga, ‘uma viagem até Jeicd, no exteomo sudeste do pais.” eno caso de Berseba, uma viagem que o evava por mais de oitenta quilometros 0 sl de Judd. 0 fato dees santudrios serem sacalzados por cau- sa de sua asociagdo com Abrado,Isaque e J2c6 poderia por si mes ‘mo constitu um motivo para que fossem visitados, em especial fo caso deste pova cismético, como o do norte, ansioso por de- rmonstrar a legitimidade de suas revindicapSes quanto 20s trtulos smoestras. Math mais do que iso. Betet Em Géness, Retl ests especialmente associads ao patriarca Jaco, que a fala ter naturalmente muito siaileado para esse povo que adotara “Israel” como seu nome nacional. Em dois momentos importantes de sua vida, Jac6 foi 2 Betel, Na primeira ocasso (Gn 28:1022), Jaco fot até 14 involuntariamente, como um pere- Hamme obser gus wcosamara defend aa de qe va ‘nino em Giga, prt de Bete, cde ram Hag (2 Re 21,138), mus agora opi gu de qu his aponas um Gla eto de Jer 6° ONDS, cm Se ae. “Gla”, concorde de manela grea, mas fecha qo tater outro Giga fone menconado em Je 12:2. sta em 97 ‘nNDUGO CIRCUNDANTE xno sem lar, sem neninuma certeza do futuro, Foi ali que ele dor: rit © sonhou, acordando consciente de que o Senhor extd neste lugar (Gn 28:16), Na segunda ver, Jac foi a Betel, quando vol tava de PadS-Acd (Gn 35:1-15), Ele se lembrou de sua exper fncia anterior © de que ali Deus se the revelow (35:7) mas, al, pas- ‘ou por uma nova experineia (35:15): Deus the fal. Bete! roe teu este nome por ents da ralidade espttual; Devs estava Ii 6+ ‘yelando, filando com o seu pove, ‘Mas havia algo mais na experincin de Betel além da visio ¢ da ‘vor de Deus. Na sua primera visita, Jac6 chegou sendo um homem om um passido ¢ partiu sendo um homem com um futuro (28 13-15); na soa segunda visita, ele chegou como Iae6, as parti co- so Isael (35:10), ito ¢, com uma nova certeza de que, na rea lidsde, ecsbera um nove nome de Deus e era, portanto, um no- ‘yo homem.? Em outras palavns, de acordo com esas tradipbes de Botel, a presenga de Deus era ali experimentada no poder reno- vor e reorientader, Sendo asim, que surpresae ofensa as seguin- tes palavas de Amés teiam suscitado!: Busex-me, e vive Porém ‘go uxqueis « Bett (54,5), Yara alguma coisa em toda esa sin drome de Betel que inbia' pereginos,prvandoos de experimen tar a realidade que Betel supostamente proporcionava, a presenga doadora de vida do Seshor. Berseba Vamos agora examinar 0 segundo destes santuérios populates, Berseba, Em Genes, Bersebaestavaasociado a cada um dos mem- bros do grande trio: Abrafo,Isaque e Jaco, Abrago fez a sua pri- meie visita @ Berseba(¢ fo, na verdade, @ocasido em que ela ‘xbeu esse nome, em GEnesis 21:22:33) e fol também que, dos I> bor de um rei pagio, cuvi as palavias que se transformariam no tema de Bersoba: Deus & contigo em tudo 0 que fazes. Ein GEne- ‘eligfo som o lpi menconado om Ams, qe pode ser acertadamente {eeto come Gi peto de eis. 2 tne de documentos colacs ara telsonsda com o name d= Ge 35 na fone Pea de Gn 32:24, ma Concorando am ete gue Ina, von Rad (Genes, SCM Prey, 1961) iste que "pala ou fer dow 9 sto um scrscmo redaional it a ita poset 30- be Bott” Mat ago Né mouos pata at tatmos come ta = nao sr 98 Mos sis sis 26:23, Isque veio a Berseba, EE interessante notar, nas hist®- vias de Isique, que ele meditava muito sobre 0 que © Seu pai the transite, De qualquer forma, em Berseba cle tve a visto nota na do Senhor que st anunciou como o Deus de Abrado e enunciow 4 promess: Nao femas porque eu sou contigo. Anos mas tarde (Gn 46:14), Jac6 drigu-se para 0 Egito, atendendo ao comvite de seu filo José, a quem ele julgava perdido. Visjando ne ave§0 do sul, ele chegou a Berscba onde, mais uma vez, a permanent foi marcada por vsdes de notte (v. 2) ¢ uma comunicagao do Deus de teu pt: ndo tomas... Eu decere contigo (v.34). Assim, em Bersebs, cada um dos wes patrareas reebeu, por sua ver, «cetera A mtn postin do hebraco no wren 26 tiple dos canto eae. Poderemoe saga wear 9 ecto gle ete ais ters tos yr hss sobre or ovine de Ame se lembrames camo toaee pa prio comgies hater mais forte quando ourmon a Marchs Ponce Se 100 anos sis companherismo: Caiu @ sirgem de Israel, munea mais tomani a levantarse... ndo hi quem a levante (v, 2). Eis fracaso da promessa de Berseba, “Deus est contigo". Istael foi levada para {morte como uma vigem que nuaca conheceu as alegrias do‘con Panheirismo conjugal © que, mesmo em seu estado de virgindade, ‘fo eonsegula encontrar ninguém que se compadecesse dela na hora da necessiade, Tereiro, 0 canto fUnebre fala de exproprs 80 onde deveria haver heranga: Cau... estendida na sua ter, ‘io hi quem a levante, 0 fracasso da promessa de Gilgal, 0 povo tke Deus derrotado, morto, onde no age de Gilgal de Josué eles fuitaram em triunfo’ derrta dos inimigo. CCertamente foi um sermdo severo que AmOs pregow no fune- ral, mas ele nfo estava estado. “Como um povo, ele di, nfo po- feviam mals ser restaurados; ¢ nfo foram” (Pusey). Os dltimos vite anos do reino de Isaet foram de ruina da politica domi ca, um golpe politico apés o outro, até que, em 722 aC, Sarpio It Ga Assiia-actbou como reno de Israel para sempre, deportando fo remanescente que tobrevived a0 cefco e A matunga, e poroando ‘tera com uma populapdo estrangira. E neste centio de reali mo, 0 realsmo do cumprimento historco, que lemos as palvias te Amis. le nfo estava errido em sua proviso, nem estava et rado na sua andlise de causa e efeito. Os acontecimentos compro varam as palavras, de modo que podemos dizer, como no caso de Moisés, 0 qual recebeu palevras visas para no-ls transmitir (Nt 1:38), CConfiememos 2 nossa vocagio eeeigso [io podemos erat na suposigio de que afinal de conta, a mak ‘ria daqueles que aflufam a Beta, Berseba e Gilgal pensavam que fram Togitimes paricipantes das promessas de Deus. Amés € a historia se unit para proclamar que a maloria estaa errada. No desenrolar_dos. amargos acontecimentes, eles descobriram que ‘uma coisa ¢ conlecer a promessa, mas uma outra totalmeate die “Sau, Pony apt que sla como “ve um omer wv. pudse ver 0 se puri fone, ¢ oar a peito de st mesmo as plas“ ez © ue €db tena’ Mays ejector qe mesa dst mit {S's tstomonio da tetera do pp profes dante do que ws lavas ego pedendo™ 101 onigo cincuNDaNTE rente € ser herdeiro dela; uma coisa ¢ estar por perto para ouvir a proclamagso da promess, mas outta totalmente difernte é ser ‘apar de registrar uma reivindicagzo valida para possuia a5 promessas das quais os suntvéros flavam nio eram ine levantes 20 poro de Deus naquele tempo, como nio sf0 ittle- vantes para nés amalmente. A vida, a paz e a Sogurangs slo cok sas provioss, mas sinds quando alam da vida de Deus, da paz ‘com Deus ¢'da soguranga em Deus, Como jf vimos, quando os saoerdotes de Betel proclamaram “Deus esté aqui", a tradicto tensinava que ele esta If como o doudor da experanga e da Via; Berseba declarava “Deus esté contigo”, nada st intexpoe entre ele «© voot,voct tem paz com Deus Gilg apontava para uma heran- 2 inaliendvel concedida por Deus. fo exatamente as promessas fe Deus em Cristo, Ouvilase conheotas ngo basta, SO a eran 2 nfo basta, Temos a certeza de posuttas? A pergunta€ feita diretamente 4 nés, Nada é mais certo nas Eseritras, quando 0 Senhor realmente concede as suas promessas& algiém, do que 0 fato de que ele nunca val ettélas, munea pesmitih que a reuitem ‘ou, nem de qualquer forms, tolerar alguma coisa que no seja a tema gloria para esa pessoa. Mas quem pode revindicare sentir esta certeza E uma falsa humildade ¢ uma hesitags0 desnecessiiareplicat ‘que ninguém poderia presumit com earcza a respeito desas co ‘3s, prneipamente pecadores como nés. Para Amés, 0 powo sb tinha de se eulpar a si mesmo pela perda da heranga. As scritu ras exigem que creiamos que hi uma cosa chamada certeza e que, za providénci ordindria de Deus, pretendese que seja a expert nein contum do seu povo, CContiousndo 0 estudo* em Ambs 5, a nossa orugo 6 que vj ‘mos claramente ali os fundamentos da certeza humilde, para nos colocarmos sobre eles e assim confirmarmos 8 nossa vocagio e ele «lo come povo de Deus, + pad cert pono, otatament dad a0 capital nani epectv do ‘papel de Bothy Bench © Giga na ida elo deal deve perme: erhipotco ¢ depended compare ere aque Am io gue Ge sesh ns conta sole a wales dstes lps sagrados. No nies da ips, ote caiolor sepsines a9 deenolvidr com 8 presipon| ‘ode ue Amés se dr aba dovotos J cada eh deste tants, um 102 Amés 5:6 - 13, DEUS PODE ALTERAR A SITUACAO (Quando Jae6 sonhou em Betel (Gn 28; 12s), viu uma eseada que ligna a terra a0 edu. O propésto, surpreendentement, no ers 0 de fornecer 40 homem um meio de subir até Deus, mas permit & dkseida de Deus. A escada trouxe Deus a Beta, de modo que a par ir daquele acontecimento o seu nome pasou a sigificat “Deus ex 1 aqui." Mas Deus transforma o lugar onde est, Ent Bets, ele al- (erou as ercunstineias em que Jaco se encontrava, dando-lhe pro- rmessas e esperangas (Gn 28:13-15)e, no inal, transformou 0 pro- ‘prio Jae6, confrmande tudo © que fais parte inerente da diva do seu nove nome, Isael (Gn 35:9ss). Betel era o lugar onde a vida velha se transformou em vida nova e onde o velho homem se trans- formou no novo homens. 0 grande Transformador © ago do oréeulo de Amés sobre Betel reeai no Hino 20 Deus Transformador (5:8, 9), F umd conjecturaatraente (embora, nati ralmente, nfo passe de uma conjectura),imaginar que Amés tena citado adui os peregrinos betltas un dos hinos do proprio hing Fo deles. Que lugar sera melhor do que Bete para cantar 20 Deus ‘que pode aera situap? Deus faz a mudanga das etaroes, Est (y, 8) parece sera forga 4a refertncia 20 setectrelo © 20 rion, consteagdes que foram use «das no mundo antigo para indicar a musanga da estagdes. Devs ta * toc 0 grande oportnist, vi ogo as lagcamenflando, Hoe ovis ‘amin es "a ports dow us", mus apens: porgus, em primeiro hp, tpoaxe Dew a 103 bbém faz as mudangas do dia, quando tom a dense trea? em man «, subsequentemente, muds o dia em noite. Ele faz as mudancas 8h), como quando © quebra:mar &rompide e o mae inunde a tera af mudangas historias, como quando o forte ea fortaleza caem iante do destroy. 9). Mas este belo hino se encontracolocado nun paréntesis em nieio 4 referéncias a um povo quo resiste 3s mudangas. Elesviaham a Be- (el (¥, 7) € eles iam de Betel (vs. 10-12) totalmente inalerados. O fracaso, portanto, nfo estava nas promesss de Betel, nex no Deus de Betel, mas na obstinaedo que ndo queria ser transformada e liber la da anarqui € da transgressio” A expescfo que Ams faz de uma religio que deixa a vid intacta nfo podetia ter sda felta com ‘maior brilhantisno. Els iam, eles cantar, eles votavam e nada, simplesmente nada ers mudado, A justiga continua instisfatria (0s, 7a, 126) € 8 rtidgo permanecia subvertida (vs. 7b, 12), Este lum argumento contra agueles que desjam inser ovesiculo 7 ime dlatamente antes do vericulo 10, onde ele x toma ociogo, e n80 acrescanta nada a0 conteido dos Vesfevlos 10-12. E um argumento supremo para a ordem dos versiclos como est, pois nos ajuda a acompanhar 0 crente através do quo era uma expeviénciaespirtual soberba (se este ino for um modelo), para veo emergir do outro > por cma da gisidade emotins de ani tadusSo “sombrada mors", ‘speiamente# ur de ais extnca om 81234 le pera inica Wo fpr desta pla no Antigo Testament, Hla wad om egos ues seas 6 12:22, 2417; 253, 34:22), em rg Sg qu ameter rlencdico, con fle urrants dr, do deapontament, dor po Bemas 0635; 16-16;1 4419 Hb 20): 107-10, 14:6 9-2; 26:13:16), ‘ome aescurio da propa mort U6 10:21,22;38:17), Noatualcntex- to, mio sts mato a Joacar quaguer uso metaeio, A pose fis pros enuinr ay enidanga eieonde vt ierpetaggo dew aes poei que wag oma fens chur « Serulgto ds Sg, fe 7 Numa not tinal,» BY as conjectu de agus coments de qe versio 7 dees spurs a0 veniculo 9, Bum spect lament © Injstiedrl dst tasteso (que geamente ¢ excente« Ut) ans User em 2 order do tela mesmo nfo Nevendojutietia ob ‘sta nos manuentoy para fio. Tad muto bem se os coments festa do Solr papugin” mat admit tanta em ender OD fe dt Biba concedes ina cesta avoids que ee ao posta € Urs 3 tata da iterpretagdo da Bia das ros dos Itor coum. Oc $0 donde tera dos trol & deus por Maj Hammersin®. 18 anos 5.613 lado sendo exatamente a mesma pesto, 0 que pode teracontecido ‘A verdade aparece imediatamente, Uma nova vida é a primera ev ‘éncia de alguém ter tido um contato de fé com Deus. Onde nfo 1h rmudangas, estamos dizendo que Deus nio faz diferenga! Ou que 0 Transformador nfo teansformeu! primeito sinal da pessoa transformada, em contraste com 0 ver siculo 10, € que ela ama avoz da tei de Deus. Nastuacfoem que a ‘coisas se encontiavam, 08 fis vottavam de Betel para 0 Seu antigo ‘modo de proceder em relagdo &justiga ao adentearem a porta da ch dade, N50 queriam nem o juiz que dava um veredito correto, que repreende, nem uma testemunha que contava os fatos como aconte coram, 0 que fala sinceramente, Q ponto em debate no € a injustt. {4 social envolvids, o que aparecerd mais tarde, mas a reeusaem per mitir que a vida seja governada pela verdade. Amés coloca isto em primeira fugue. A evidencia de ter s¢ colocado em contato pessoal com 0 Deus transformador & que a pati dali a pessoa anseia tera 8 vida transformada de acordo com os ditames, prineipos e exer plos da Palavra Divina, © Deus de Bete ndo era uma simples visio para ser admirada; ele era 0 Deus que fala (Gn 35:13-15), Mas cles se afastavam como alguém que nig tvesse owido nada Eles nfo podiam exclamar: "Quanto amo a tua lei” (SI 119:97), pois este 60 Brito que se levanta com © verdadeiro conto com Deus e que dé a corteza de que o contato foi real. Isaac Watts expressou 0 dinago da Aoutrina de Amés quando escreve: “Tuas maravilhas mais nobrespereeberos aqui, Nas almas renova e nos pesados perdoados: Senhor, renova 1 minka alms, purifies or meus pecados, FE tomna a Tua Paavza no meu gula para 0 ou!" ‘A segunda evidéncia da transformagso sob a mo de Devs, ded zimos do versculo 1a: submissfo no relacionamento como povo de Deus. Amés se volta do relacionamento com a verdade para orela- cionamento com otras pesoas. © patre é aquele que no tem re ‘Be hing "Or Gs Dalam» Ts Gi, Senor” 10s ‘OINDUIGO CIRCUNDANTE cuore, portant, nf tm alivio, Ele é rico em todos o sentidos. te pode Ser malta em impuniade. A pla duro poe tet dois senidos, Em 2 Croncas 24:6, 9, ea paree como “impose” 6 foi usada al com um sentido peretamente bom. Mas aga enalve extort. Paece que precsos, portato, de ums palata que t tha a aparénca de algo coreto mas que no fundo envalve 0 que é tau. Forgvam tanto homens indefes (ra umn expe de" ‘a dageles tempos?) qe, pra ele, opugamento ca to compuls- vio como uma exigéncia de impos Tegal, mas, para alguém que auestionase o reebedor, tudo nfo passava de “apenas uma greta Sereida por um amigo". 0 principio sobre o qua vida ce vivida rade que as outeas pessoas esto para sere exploradas, Certamen- {© grande Transfrmador tia colocad a sua mo sob isto em Bel se Fosse procurado, pos quando, fialmente, le prio velo vista seu pov, no dise: "Eu sou como quem serie” (Le 22:27)? ‘Continuando 4 deiner a verdade através docontaste com ofa $0, 0 texto ponto no qual a vida deve mudar com base num rel ‘Shcionamento com Deus € que dover haver uma no preocipa {40 por obter a aprovasao de Deus (v.12). introdugt0 do voeabo- lini de mansgresizes¢pecados no causa sures emt Amos (Oven «qsiguer onto lugar da Biblia). Nada pode sr feito conta a verda dou conta as pessoas que nfo sj eto detamente contra Deus His saiam de Betel com grande peso em suas conscinciase ainda pesos a grvespecados, a sem nenhum inerese de sre trans formados, Aqiele que teansformau Jao em Israel poi tt te salvo esta stuado, mas infelzments 0 ele se preocupaea com ‘no; cis nfo we preocupavam. Extemaente, eles pecan: SU moivagéesftimas vin de urn coro rebelde (asim as pla vr do veniculo 128 3 equlibram mo significado). Mas ao havin Preacupaco em ser diferente, Obviamente no podena haver eet tera de pecados perdosdos onde nio hoivese ima preocip- 40 com os pecados!Certamente seria um sina de que & peso tev algo a ver com Deus se, daguele momento em dante ela se preocupase em tt a aprovagdo dina, se amuse 0 que ele ama e 32 ‘ise oqueele oi. (O vetsiculo 120 busca diner a pessoa que tev umn encontro como Deus trnsformador 0, pelo menos, 0 que podemos de- Gn. Ecoles dante de nds oapeto dantesdade moral (0 quadro no versculo 129 € de um homer ue ica do Tada dss 106 ands 5613 pessoas, nfo pelo que elas so, mas pelo que elas tim eestfo prepa: ‘dasa da, Ele avalia 0 suboro em sva mo, mas nfo wala os ae lores moras em sua eabera, em sey coragao & na sua eonseitnca, Esto homer, sugete Ams, deveria terse colocao sob a infludncia transformadora do Deus de Botel, Realmente devri ser asim, pois Deus ndo se interessou por Jae6, sozinho e desamparado, quando fle acidentalmente entrou em sia cass? Mis este “colocavamse em oposito ao homer que estava certo... e deiavam de lado 0 ‘que era influente quando buscava justica junto & porta da cidade; mas quando viam a cor de ouro de uma pessoa, ah! esa era uma hist ‘ria diferente". E esta parsfrase (n4o muito bem elaborada) nos sjuda aver o que estavaseado diseutido: os intangiveis aloresmorais ‘versus os tangiveis valores financeiros, Por contrast, hi uma dete- rminagao moral da pessoa que tem buseado ao Senhor. Finalmente, no versiulo 13, Ambs di entender que, se eles tivessem estado realmente na presenga do Deus de Betel,teriam procurado alcangar uma ordem social favorivel ustiga mas o cima Socal da época ameagava qualquer que enunciase uma opinifo cone teiia 40 espirito de injustiga eego‘smo predominantes. Essa era a Ist da violncia (ef. 6:3), onde @ pessoa temia abrir a Docs para prov ‘estar: 2 pradéncia aconselhava o silencio. Deveria haver algo mais do que apenas isto: 0 silencio prudente. A palava traduzida por pudente peri bem sigaiticar “una pessoa que dseja progredi” fu “ter sveeso".* A luz dsto, podemos faimente ver 0 tipo de pressbes que a sociedade daquele tempo exeria: “Voo® nfo gost. na de prejudicar os seus projetos,ndo 2” Silenciavam se tanto os protestos que poderiam ser feitos em benefiio dos outros que es tava sendo injusigados, como também colocavanse severae pres. oes conta a pessoa que desejasse vver, ela propria, uma vida rela Era uma sociedade que encorajava o exo e desencorajava a defest {os prineipios. Quando a graga transforma uma pessoa, ela focal ‘za este aspecto da vida: 2 determinaydo de crar uma sociedade ma ‘qual habia justia Risco eautorizages Esti claro agora que as perogrinagdes a Bet! eram como um passeio © Eradundo asin om 6 107 ‘OINIMIGO.CIRCUNDANTE num feriado, isentas db intengOes religioas ov espirtuals seria, Era brincar com Deus ¢, enti, segundo Ams, eles feavam sob & Aduplo perigo do Togo e da frustragzo. O fogo representa a demons ‘uagso final da rejegdo dvina deste modo nada sério de vida (5:6). (0 yersiculoapresenta os dois lados deta ituaeo: primero, areal dade da ira de Deus contra uma seiizovazia de renovago, um gru- ‘po de atvidades eno uma comunidade de Deus (6b); em segun- ‘do lugar, 2 total incapacidade de tal reli oferecer qualquer pals tivo no dia em que Deus apr (v.66). Fot isto precsamente que Je sus ensinou em Mates 7:21-23. Ele enfientow pests que se dian religioss (me dz: Senhor! Senior), que alegavarn comunicar & verdade (nfo temos nds profetizado em teu nome?) e ecupavan-s= 4 umm minstério sobrenatual(expeimas demos... flzemos mui: ‘osmilagres) as, segundo ose ulgamentotudo no passva de inti lidade, pois fltavathes a reaidade de um relacionamento real com Deus (ance vos comhec!)¢ a evidéncie de uma vida transformada pele obediéncia faz « vontade de mew Pai), Jesus sponta enfatica- mente para esta confrontagZo naquele da. #0 dia do juizo final, a ruina de um relgizo que produzlu muita aparénca, mas neniue sa renovagdo. [A frastagso encontrase descrits no versculo 11, Soba fc 4s de pereginagdo, 0 que ele realmente buscavam era o hero (vs ‘a, 125), Mas aebariasendo uma vida sm estabildade (casas con® trutdas, mas no habitadas), sem prazer (vnhas plantadas, mas m0 experimentadas). NEo era uma ameaga de que outs iam possi frato do seu trabalho, mas de que esse trabalho ngo produziia & recompensaesperada aquoles que o fizeram, E a frustaeio, a lim: ‘ago, a improdutividae de uma vida separada de Deus, Hi um impressionante senso de atemporlidade na censura do profeta, Estabildade © satisfucdo (adquirir aquilo que vai durar © dssfutar os beneficios de tel adquirdo) sempre foram objet vos do homem, Mas no podem ser alcangados 3 parte de uma vi dae de um revigorant relacionamento com Deus Isto nos leva, finalmente, a0 ponto no qual Amb inciow o seu ‘ordculo, Consideremos navamente os enco pontor not quate a ver dadeira religio manifesta sua realidade na vida: o amor 4 verdade {de Deus, a submisfo nos relacionamentes, a preocupass0 com 2 aprovagio de Devs, integrdade moral ea ordem social. NSo slo ‘6 degiaus de uma eseada que leva para eéu, nem slo cinco gran- 108, ANOS 51613 des boas obras que mereoem 2 sprovago de Deus para receber ag fin eterna, So cinco evidéncas paralelas de que uma pessoa teve urn fneontro com Deus em Betel, ao pé daescada, onde ele veioe sre ‘elo, falando e abencoando, A verdadeirareliigo nfo € um cam ho que parte de Deus! Brota de uma unifo ¢ comushzo com Deus aela 4 sua yeracidade 20 revelar um tansformagdo quintuple Portanto, o pande gritoinicial de Amés ¢ este: Buse! ao Senhor & vivei (5:6). Fagam dele 0 sev lugar de peregrinagdes, Vooestveram {de reservar tempo para ir @ Bete; reservem tempo para Deus. Voots tiveram de organizar sus vidas para poder fazee a peterinags0; or: fanizem suas vidas em tomo de Deus, A peregrinagto 0s enwolvey fm orago, em louvor e em ouvir a Palavra de Deus; mantenhary es Sas cosa, mas focalizadas neo, Ngo Busquets a Bete. Busca! a0 Senhor (vs. 5, 6). Este &0 caminho da vida, Caso contri, vosts ‘0 pelo caminho do fopo (x. 6b) e da frustisga0 (9. 11b); este & 0 amino da vida: Busca ao Senfor,e vive. 'No hebraio, esta palavra vvelesté no imperativo, mas aqui, se- undo a expressdoidiomtica, € mais uma promesta do que um of ‘dom, Natoralmente tem de ser uma ovdem, pois toda 4 orga dessa tMansformagfo quintupla reide em deliberadamente vivermos deste modo, Mas, mesmo assim, &na ealidade uma promesss. Quando, no Ihebrico, desejse expressarenfaticamente que alguma coisa vai rea, verdadeira, automitca e invitavelmente seguitse 4 outa, expres srse a colsa consequent com um imperative. Quando Deus diz através do sou profeta “Vive, ele est prometenda via, ets rea: ‘mente doando vida. Fol asin quando Jesus chamou Lazaro para fo- ‘ada sepultura: a ordom det capacitagio, Assim, o Dous de Bets diz “Wvei” porque pertence & sua nausea transformar, através da sua permanente aggo edo su poder, as vidas dagueles que entraram ‘em comunlio com ee Amés 5: 14-20 SEMENTES DE INCERTEZA, COLHEITA DE GARANTIA As vezes & tarefa de um bom pastor semear dividas nas mentes ‘daqucles que esto sob ot seus euidados. E uma coisa que requer sabedoria, Fol um verdadero coraeo pastoral, por exemplo, que {Wlow no Salmo 78:15; Se eu pensar em falar tis palors, jb af teria aide gerapdo de teus filtos. Cada estigio da experiés- cia eristd enfienta os seus proprios problemas; nZo faz parte do dover do pastor (ou do dever de qualquer cristo para com outro) ‘mplantar os problemas de uma experineia amadurecide na mente de-um crente imaturo, Mas, por outro lado, em cada estipio de fexperéncia, podemos muito facimente nos perder em propos G0es € supose bes que nossos limos ¢ inmas mais instrufdos ¢ ama “urecidos sabem muito ber estarem eradas, 0 ataque diteto apenas estimula 0 orgutho e levanta barreirs mals fortes. Entso, © que faz 0 pastor? Ele cuidadosamente semeia divides. De um ‘modo ou de outro, a tendéncia do seu ministéro é levar a mente | perguntar: “Seri que fo assim como eu pens?” numa tarefa dests que vemos Ams ocuparse aqui, Ele ex 14 investigando wma posigso fortaleciéa, Fle ndo desfere goipes repetidos; cle procurainserir um “alve2” na esperanga de que ele se tome um "impossive", Se isto entra em confito com 0 quadro tradicional de Amés, com 0 rugido incessante de suas metaforas Teoninas, isso apenas nos mostra até que ponto a nossa impressio das homens da Biblia depende do tom de voz com © qual lemos ‘is suas pilav, Certamente Ams foi “o profeta que no tenia enim homer"! mas isto no significa que ele andou sscudin " Gosto de dectaar a fone ds pus clad, No comeyo da dada de un ‘INIMIGOCIRCUNDANTE 4d seu punho na card das pessoas ou que ele se comportase de. rnocestariamente de mancitt.provocati Percebemios acima a sugesto de J. L. Mays que a escolha de Amés de uma forma de Tmentagao para S:2 evidenciou 4 tristeza do seu proprio coragi0 fe profundidade de seus semimentos para com os seus contert- neos, Seria um exerefcio salar (polo menos para aquees que ‘screvem comentirios) ler ce oriculos de Amos com 2 vor sone. ada de alguém que esteja apresentando argumentos.racionais bem mastigados © especialmente ler at pasagens do julgamento ‘com 4 vor de quem 56 com difiuldade consegue conict as Lge: De qualquer forma, Ams investiga aqui 0 caminko & sua fren te, para ver se,semeando dividis, ele pode penetra nos coragoes ‘durore seguros de s (ms erronesmente). O problema & que eles presumiam serem os herdeios da promessa de Berseba, “o Senkor std contigo”. Els criam que, no tempo presente desta via, eles ppotiam dizer: “O Senhor std conose0” (5:14) ¢ olhavam para o Tutto com total sernidade para dia em que ele estaria com eles ho sentido particular e dramdtico transmitido peas paavras 0 die do Senhor (v.18). O sentido mais profundo da expressfo “o Seahor est contigo” & paz com Devs. Entre o homem e Deus ni hi bar- ‘eis, m0 hi nonhum empecho; tudo ests bem; reina a harmeonis; ‘0s dois podem andar juntos porque se entendoram, teste de wma renga assim antecpar dia em que 0 Senhor estard presente, ‘nfo como uma coisa inisivel e com restrgdes impostas por si ‘mesmo, mas de forma vse, toa, lorosa..” Mesmo asim haverd paz? Seriamos capazes, eno, de suportar 0 dad sua vinda (MI 3:2)? Foram estas considerasdes que levaram 0 esertor do hino a perguntar uaa, fpr me, um cxsto muito joven magela oc, et {ence ipa Se. Keve et Dub, e tnetire com oni do tartar, Rev, Marin Parone, Por so nip seo de seadetr» Deus, No sesore de un se de sernes sobre ov ProfetasMenows ke re fe ssi Ams, wanda o alo" Poets gue nfo tema © home san fou amino pees e mals poveosa ntoduso ets oreo de Pears de Des 2 Taney, "ternal ihe” (haz Rte na AMOS 5:14:20 ‘On! Como podera eu, [Nesta esferaescura, Com esta mente coats, Porante 0 InfSvel aparecer; E-sobre o meu esprito a ‘luz etema ceber? Mas essas dividas no assltaram 0 povo do tempo de Amés «que pensava poder desearo i do Senhor (v.18) Desprevenidos e inconscentes Por que Amés nifo podia partihar do alegre otimismo deles? Por ‘que cle sents tora incumbéncia de semear dividas? Purece-me honesto comeyar a interpretar 0s seus pensamentos desta. maneira: Pode alguém declarar que ands com Devs e, 30 ‘mesmo tempo, nfo ter consiénea da grandeza © da majestade de Deus? A leviana presungéo de paz com Deus mostrava ao profe tu que les tinham uma percepedo impertita do Deus sobre 0 qual falavam. De qualquer forma, parece que ele se referia prec samente a este estado de cols. Podemos eximinar os ordcalot de Amés um a um, e veremos que a passagem que temos dante de nds € dniea na fase que dt 2 grandeza de Deus. Em nenhum ‘outro lugar enontramos om tis vericuls sucesives o SENHOR, (9 Deus dos Exércitos...O SENHOR, 0 Deus dos Exéritos (0 SENHOR, 0 Sentor Deus dos Exéreitos (vs. 14, 18,16). Ni 444 impresto de alguém tentando instr num ponto sem expres So com muitas palaveas?.“Tavé, 0 Deus onipotente. .1¥é, 0 Deus onipotente ... lavé, 0 Deus onipotente, 0 Soberano” essa a descrgéo de Deus, Taver algaém ulate impensadamente sabre andar com Deus, mas com um Deus assim de onipoténcia soberana? Nao vemos aqui um eorretivo para toda ess autoeom. placeneia, isto €, pensando eu que estou andando com ee, no te- sia ele divas de que esté andando comigo? Addo teria alegre- mente permanecido no jardim contanto que pudesseficarexcondi tt; foi Deus quem stbia que ele tinha de ser expulso que © man dou sair(Gn 3:8, 235s), ‘Amis coninia deseivolvendo este ponto (¥s. 16-20). A par tir da mais completa apresentago dos majestosos ttulos de Devs ns

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