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1- HISTÓRICO E INTRODUÇÃO

1.1- Definição:

COP – CONFERENCE OF THE PARTIES


Conferência das partes

Conferência das Partes sobre Clima ;

As CoPs existem desde 1995, quando os representantes dos


países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas passaram a se reunir
anualmente para tomar decisões, no âmbito da ONU, sobre
o tema.
A- HISTÓRICO E INTRODUÇÃO

1.2- Linha do tempo:

Iniciou o processo de negociação de metas e prazos específicos para a redução de emissões de gases de efeito
COP 1 1995 Berlim / Alemanha estufa pelos países desenvolvidos. É sugerida a constituição de um Protocolo.

COP 2 1996 Genebra / Suiça Criação de obrigações legais de metas de redução por meio da Declaração de Genebra.

Resultou no Protocolo que leva o nome da cidade onde a negociação foi selada. Ele estabelece metas de redução
COP 3 1997 Kyoto / Japão de gases de efeito estufa para os principais emissores, denominados, no jargão das CoPs, de “Países do Anexo I”.

Buenos Aires /
COP 4 1998 Argentina O Plano de Ação de Buenos Aires é elaborado para implementar e ratificar o Protocolo de Kyoto.

COP 5 1999 Bonn / Alemanha Deu continuidade aos trabalhos iniciados em Buenos Aires.

As negociações são suspensas pela falta de acordo entre a União Européia e os Estados Unidos em assuntos
COP 6 2000 Haia / Holanda relacionados a sumidouros de carbono e às atividades de mudança do uso da terra.

COP 6 ½ 2001 Bonn / Alemanha

As negociações são retomadas e os Estados Unidos abandonam o processo de negociação, alegando que os
Marrakech / custos para a redução de emissões seriam muito elevados para a economia americana. Os EUA também
COP 7 2001 Marrosos contestaram a inexistência de metas para os países em desenvolvimento.
A- HISTÓRICO E INTRODUÇÃO

1.2- Linha do tempo:

COP 8 2002 Nova Delphi / Índia Iniciou discussão sobre o estabelecimento de metas para uso de fontes renováveis na matriz energética dos países

Entra em destaque a questão da regulamentação de sumidouros de carbono no âmbito do Mecanismo de


COP 9 2003 Milão / Itália Desenvolvimento Limpo (MDL).

São aprovadas as regras para a implementação do Protocolo de Kyoto e discutidas questões relacionadas à
Buenos Aires / regulamentação de projetos de MDL de pequena escala de reflorestamento/florestamento, o período pós-Kyoto e
COP 10 2004 Argentina a necessidade de metas mais rigorosas.

Primeira conferência realizada após a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto. Pela primeira vez, a questão das
COP 11 2005 Montreal / Canadá emissões oriundas do desmatamento tropical e mudanças no uso da terra é aceita oficialmente nas discussões.

Representantes de 189 nações assumem o compromisso de revisar o Protocolo de Kyoto e regras são estipuladas
para o financiamento de projetos de adaptação em países pobres. O governo brasileiro propõe oficialmente a
criação de um mecanismo que promova efetivamente a redução de emissões de gases de efeito estufa oriundas
COP 12 2006 Nairóbi / África do desmatamento em países em desenvolvimento.

Esta CoP teve importância estratégica por ter definido o Bali Action Plan (Mapa do Caminho de Bali), o qual
estabelece os eixos em torno dos quais as negociações sobre mudanças climáticas devem ser conduzidas, bem
como o prazo (dezembro de 2009) para elaborar os passos posteriores à expiração do primeiro período do
Protocolo de Kyoto (2012). Pela primeira vez a questão de florestas é incluída no texto da decisão final de uma
COP 13 2007 Bali / Indonésia conferência.

Países emergentes, como Brasil, China, Índia, México e África do Sul, sinalizaram uma abertura para assumir
compromissos na redução das emissões de carbono, embora não tenham falado em números. Os países
COP 14 2008 Poznon / Polônia desenvolvidos não colocaram nenhuma proposta concreta na mesa
A- HISTÓRICO E INTRODUÇÃO
Entre uma CoP e outra ocorrem várias reuniões, o motivo é que as decisões só são tomadas por consenso entre os
representantes dos governos de todos os países que ratificaram os acordos. Por isso o processo de negociação exige várias
reuniões preparatórias para que os diplomatas debatam e definam os textos que definirão o acordo.
DURANTE O ANO DE 2009:

- 05 reuniões ocorreram, sem muito êxito no consenso.

- O ponto de entrave é a divergência entre países desenvolvidos e em desenvolvimentos:

- Países desenvolvidos: Quer dividir a responsabilidade com os países em desenvolvimento.

- Países em desenvolvimento: Alegam que os países ricos tem mais responsabilidade e são estes que devem assumir
os custos das ações.

Durante a reunião, foi colocada na mesa a proposta de um novo acordo, pretendia criar um novo tratado a partir do zero,
encerrando a vigência do Protocolo de Quioto.

O fim de Quioto representaria mudanças significativas no regime atual do clima. O ano base para a redução de emissões,
por exemplo, se deslocaria de 1990 para 2005 e o marco inicial e jurídico das negociações. Nos momentos finais do
encontro, entretanto Brasil, África do Sul e China – com apoio de mais 33 países – conseguiram dar sobrevida à Quioto.

Barcelona, a última chance de avanço

Entretanto, as metas, mais uma vez, não foram estabelecidas. E as expectativas em relação a Copenhagen
começaram a ser reduzidas, com países desenvolvidos já falando em adiar a decisão para 2010.
2- Dados gerais

COP-15 DATA: De 07 á 18 dezembro de 2009

193 países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

LOCAL: Copenhagem / Dinamarca Símbolo


3- Cenário Mundial

3.1- Econômico – ano 2009 – pós-crise:

- O mercado interno dos EUA está começando a mostrar sinais de recuperação, porém o consumidor americano
está mais propenso a poupar do que gastar, provocando uma sinergia inversa frente ao realizado durante anos de
um consumismo selvagem e desmedido. Taxa de desemprego de 10% aprox. - ano de 2009.

- A zona do Euro começa a demonstrar fragilidade, com crise fiscal e na Grécia, Itália, Portugal, Espanha, Etc.

- O novo primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, disse nesta quarta-feira (16/11/109) que as perspectivas
para a economia japonesa permanecem nebulosas;

- Queda do dolar enfraquecendo moedas e competitividade de outros países no cenário internacional: Euro, Iene,
e até o Real.

CENÁRIO DESFAVORÁVEL PARA ACORDO:

Diminuir a emissão de gases de efeito estufa implica modificações profundas no modelo de


desenvolvimento econômico
e social de cada país, com a redução do uso de combustíveis fósseis, a opção por matrizes
energéticas mais limpas e
renováveis, o fim do desmatamento e da devastação florestal e a mudança de nossos
hábitos de consumo e estilos de vida.
Por isso, até agora, os governos têm se mostrado bem menos dispostos a reduzir suas
emissões de carbono do que deveriam.
3- Cenário Mundial

3.2- Situação do clima:

Não é exagero.

De acordo com o relatório divulgado pelos cientistas do IPCC- Painel Intergovernamental de


Mudanças Climáticas,

se não mudarmos nosso estilo de vida, a temperatura da Terra pode subir até 6 graus até final
do século, em relação aos níveis pré-industriais.

Calcula-se que seríamos capazes de suportar um aumento de temperatura de 2ºC até o final do século –
e ainda assim enfrentaríamos grandes problemas climáticos.

Manter uma concentração máxima de


carbono de 350 ppm.

Atualmente, já ultrapassamos os
385 ppm.
10% aprox.
acima
3- Cenário Mundial

3.3- Esperança:

- A Conferência sobre Mudanças


Climáticas das Nações Unidas (COP
15) começou na manhã desta
segunda-feira (7/12/09) em clima de
esperança - pelo menos da parte dos
organizadores ...

- O presidente Barack Obama desembarca em Copenhague na semana que vem para participar dos últimos dias da
reunião das Nações Unidas sobre o clima.

- Ratificação voluntária pelos países em desenvolvimento incluindo Brasil, China e Índia.


3- Cenário Mundial

Alarmante

A
L IM
C
DO
O
A ÇÃ
U
SIT

SITUAÇÃO ECONÔMICA
NO MUNDO

CO
Situação política e econômica P
15
Que avança para o incentivo da
Produção, aumento de emprego,
Em curto prazo. Ainda existe esperança, com controversas.
3- Cenário Mundial

4- Síntese COP 15

OBJETIVO:

Convenção vai trabalhar com o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas.

- Países industrializados e que começaram mais cedo emitir gases do efeito estufa devem arcar com parcela maior;

Por isso, a expectativa é de que os países ricos assumam metas de redução de 25% a
40% de seus níveis de emissão em relação ao ano de 1990, até 2020.

RESUMO: Espera que os países se comprometam a cortar gases-estufa

De 25% a 40% até 2020, e em 80% a 95% até 20 - Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC)

PROTOCOLO DE KYOTO – PARTE 2


Engana-se quem pensa que as decisões tomadas na COP-15
substituirão o Protocolo de Kyoto. Na realidade,
paralelamente à Conferência, mas no mesmo espaço, é realizada a 5ª
Reunião das Partes do Protocolo de Kyoto, que
deve definir quais serão as metas para os países do chamado Anexo I,
para o segundo período de compromisso do documento,
que vai de 2013 a 2017. Várias das reuniões que ocorrem nos quinze
dias de encontro servem, ao mesmo tempo, aos dois eventos.
3- Cenário Mundial

4- Síntese COP 15
Na COP 13 foi definido as 05 diretrizes para direcionar a evolução e apresentação das metas para a COP 15:

1-Transferência de 4- Mitigação: um dos


tecnologia limpa dos principais assuntos a
países desenvolvidos definir é o mecanismo de
NEGOCIAÇÕES
aos em desenvolvimento Redução de Emissões
decorrentes de
2- Mobilização e Desmatamento e
disponibilização de Degradação das Florestas
recursos financeiros para (REDD).
enfrentar as questões de
mudança do clima.
5- Definição a respeito
3- Adaptação: colocar em do percentual da
funcionamento um fundo redução das emissões
para auxílio a países de gases de efeito
vulneráveis para combater estufa a partir do final
as conseqüências do do primeiro período do
aquecimento global. Protocolo de Quioto.
C- DESAFIOS E DIFICULDADES:

ESPECTATIVAS DESANIMADORAS:

Ainda corre-se o risco de a COP-15 terminar sem acordo nenhum ou com propostas bem inferiores ao que seria necessário
para controlarmos o aquecimento global...

GERAÇÃO DE MUITOS PROTESTOS


C- DESAFIOS E DIFICULDADES:

PORQUE?

1- Financiamento dos mecanismos de redução de emissões poluentes e da adaptação dos países em desenvolvimento às
mudanças climáticas deve ser a grande dificuldade da Conferência do Clima, em Copenhague.

QUEM VAI FINACIAR?????

2- Conflito entre metas já existentes – Protocolo de Quioto e as metas discutidas na COP 15.

3- Conflito entre posicionamento dos países e seus interesses – consenso comprometido.

De fato, segundo o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília, Eduardo Viola,
para que haja um acordo de qualidade em Copenhagen, é preciso que quatro países se entendam: China, Estados
Unidos, União Européia e Índia, por serem atualmente os principais emissores de carbono. “Se essas nações não se
comprometerem, não há negociação”, diz
PAÍSES DESENVOLVIDOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO
(Brasil, África, Índia)

Os países desenvolvidos, que os países em desenvolvimento


fazem parte do Protocolo de cobram compromissos mais
Quioto, pleiteiam a criação de um robustos dos países ricos
novo documento

já os em
aquelas que têm compromisso com o desenvolvimento
Protocolo de Quioto (chamadas de Anexo defendem que o
I) – estão apresentando propostas de princípio de Quioto deve
redução de emissões abaixo das continuar em vigor
esperadas – 40% em relação à 1990 até
2020
Os países em desenvolvimento
Ao mesmo tempo, os desenvolvidos afirmam que só com financiamento
demandam a adoção, pelas nações dos colegas ricos será possível
em desenvolvimento mais ricas, de implementar ações de redução ou
metas voluntárias (porém diminuição da curva de crescimento de
mensuráveis, reportáveis e emissões mensuráveis, reportáveis e
verificáveis internacionalmente). verificáveis
Barack Obama tem se mostrado aberto a União Européia
Indonésia
negociações sobre mudanças climáticas e O grupo de 27 países atua como bloco nas
crescem em um assustador
sobre a possibilidade de alterações na matriz negociações e, até agora, vem demonstrando
ritmo de aproximadamente
eneChina crescem à taxa de 5% ao ano rgética liderança no processo
15% ao ano, concentradas
Se comprometeu a reduzir 20% de suas no desmatamento de suas
no momento está recaindo sobre o Senado norte- emissões até 2020, número que poderá florestas tropicais
americano, que ainda não aprovou a lei de subir para 30% se outros países também o governo propôs a redução de
mudanças climáticas. Sem este aval, é bastante se comprometerem. suas emissões em 26% em
difícil que o país de fato se comprometa em
2020 e 40% em 2030 – mas
Copenhagen. “Obama vai querer resolver as Dificuldade de financiamento dos países isso se receber apoio financeiro
questões internas primeiro. Isso limita a sua em desenv. – 100 Mi Euros pprém com internacional
atuação” controvercias, e se china e US também se
comprometer
Barack Obama estará presente na COP 15 e
apresentará a meta de redução de 17% das Rússia
emissões de gases de efeito estufa nos Índia
Estados Unidos em 2020. A meta se ampliará É uma sociedade que
governo concorda em reduzir o ritmo
para 30% em 2025 e 42% em 2030. Todas enriqueceu bastante nos
das emissões de CO2, mas se
elas são em relação aos níveis de 2005 últimos sete anos, mas tem
recusa a assumir metas obrigatórias
baixa eficiência energética e
Estados Unidos também fazem parte do grupo e se sujeitar ao monitoramento
uma matriz fortemente
de países desenvolvidos que desejam o fim do internacional
baseada em combustíveis
Protocolo de Quioto e a construção de um um dos principais emissores
fósseis
novo acordo global de carbono, se analisadas
pelo aspecto per capita, tais
Japão emissões mostram-se muito Embora o país faça parte do
merece destaque o plano Esfriando a Terra 2050, reduzidas – cerca de 1 Anexo I do Protocolo de Quioto,
lançado em 2007, o primeiro aprovado pelo tonelada, contra 19 dos ou seja, tenha a obrigação de
governo de um país rico a mostrar um caminho Estados Unidos reduzir suas emissões, o
detalhado e consistente para a transição rumo a presidente Vladimir Putin afirma
uma economia de baixo carbono que não assinará um novo
acordo climático global sem a
presença de outros grandes
China crescem à taxa de 5% ao
poluidores, como a China e os
ano
Estados Unidos
a exigência de que as nações
desenvolvidas reduzam 40% de Brasil
suas emissões até 2020.
Às vésperas da 15ª Conferência das Partes sobre Clima (COP 15) e após
Defende a manutenção duas reuniões emergenciais no período de um mês, o país anunciou que irá
Do protocolo de Kyoto
E se interessa por metas
propor na Conferência a redução de entre 36 e 39% da projeção estimada de
Voluntárias. emissões brasileiras até 2020.  
D- BRASIL:

Governo brasileiro mantém mesmo discurso e exige compromissos dos governos desenvolvidos.

Em seu segundo encontro oficial público com a imprensa e organizações, a ministra Dilma Rousseff, chefe da delegação
brasileira responsável pelas negociações em Copenhague, repetiu o posicionamento brasileiro e apresentou números já
exaustivamente divulgados no Brasil. Números como a redução do desmatamento, a matriz energética limpa do país e as
metas voluntárias que a delegação está levando para a mesa de negociações aqui em Copenhague.
Segundo ela, o estabelecimento da meta entre 36% a 39%, bem entendido, “na curva do nosso crescimento” e a projeção de
redução de emissões em torno de 1 bilhão de toneladas, “é o passo à frente do Brasil”.

A posição do Brasil vem se mantendo a mesma desde antes do início da Conferência do Clima aqui em Copenhague, ou
seja, a definição das metas voluntárias e a cobrança aos países desenvolvidos que assumam sua responsabilidade nas
emissões históricas dos gases de efeito estufa.
O ministro do meio ambiente, Carlos Minc, também apontou as conhecidas ações do Brasil de repressão ao comércio e
desmatamento de madeira ilegal ressaltando a importância de que essas ações sejam acompanhadas de medidas de apoio
socioeconômicas que contribuam para valorização da floresta em pé.

CONTRADIÇÃO:

Mudanças no código florestal repercutem mal em Copenhague


O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, propôs ontem, quinta-feira (13/12), a prorrogação de dois anos para
que os produtores se adaptem ao Código Florestal Brasileiro. Segundo Stephanes, cinco pontos básicos do código
também precisam ser revistos para que, segundo ele, “não se inviabilize boa parte da agricultura brasileira”.

criticou o fato de se dilatar o prazo para os produtores, mas se mostrou ainda mais indignado pelo fato de se excluir a
Amazônia na questão das APPs e válidas para os outros biomas
E- CONCLUSÃO:

O que COP 15 produziu:

foi uma declaração de intenções - é bom evitar uma alta da temperatura em 2°C neste século.

Está escrito que as nações ricas se comprometem a direcionar


US$ 30 bilhões nos próximos três anos para ajudar nações
pobres a lidar com as alterações climáticas. 
Os EUA entram com US$ 3,6 bilhões; o Japão, com US$ 11 bilhõ
es; a União Europeia, com US$ 10,6 bilhões
. Os US$ 4,8 bilhões que faltam hão de ser financiados por
alguém. Entre 2013 e 2020, o aporte seria elevado para US$ 100
bilhões por ano.

No início, referida nos corredores como “Hopenhague” , de hope (esperança) , e no seu término de “Flopenhague”, de
flop (fiasco).

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