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Constituição do Estado do Pará e Emendas

Constitucionais (01 a 18)


CAPÍTULO III: DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA, DO
DESPORTO E DO LAZER- SEÇÃO I:
DA EDUCAÇÃO.
• Art. 272. A educação, direito de todos e dever do Estado e da
família, é baseada nos princípios da democracia, do respeito
aos direitos humanos, da liberdade de expressão, objetivando
o desenvolvimento integral da pessoa, seu preparo para o
exercício consciente da sua cidadania e sua qualificação para
o trabalho;
Parágrafo único. O Poder Público estimulará e apoiará o
desenvolvimento de propostas educativas diferenciadas com
base em novas experiências pedagógicas, através de
programas especiais destinados a adultos, crianças e
adolescentes carentes e trabalhadores, bem como à
capacitação e habilitação de recursos humanos para a
educação pré-escolar e de adultos.
• Art. 273. As instituições educacionais de qualquer natureza
ministrarão o ensino com base nos princípios estabelecidos
na Constituição Federal e mais os seguintes:
 liberdade de pensar, aprender, ensinar, pesquisar e
divulgar o pensamento, a arte, o saber e o conhecimento;
 direito de acesso e permanência na escola para qualquer
pessoa, vedadas distinções baseadas na origem, raça,
sexo, idade, religião, preferência política ou classe social;
 valorização dos profissionais do ensino, garantidos, na
forma da lei, planos de carreira para o magistério público,
com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por
concurso público de provas e títulos149;
 reinvestimento em educação, no âmbito do Estado, do
percentual que for estabelecido em lei dos lucros auferidos
pelas instituições privadas de ensino estabelecidas no
Pará;
 manutenção, no âmbito do Estado, em originais ou
duplicatas arquivadas, por qualquer meio, em seus órgãos
de consulta, dos resultados de pesquisas, bases de dados
e acervos científicos, bibliográficos e tecnológicos
colecionados no exercício de atividade educacional,
revertendo em favor do Estado o material acumulado, na
hipótese de fechamento, extinção ou transferência da
instituição de ensino aqui estabelecida;
 direito de organização autônoma dos diversos segmentos
da comunidade escolar;
 livre acesso, por parte dos membros da comunidade
escolar, às informações sobre eles existentes nas
instituições a que estiverem vinculados;
 gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais,
vedada a cobrança de taxa ou contribuição, a qualquer
título ou com qualquer finalidade, ainda que facultativa.
 Art. 274. O ensino fundamental é obrigatório e gratuito,
assegurada, inclusive, sua oferta gratuita para todos os que
a ele não tiveram acesso na idade própria.
 Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino
fundamental e na educação infantil e o Estado atuará
prioritariamente no ensino fundamental e médio.
 O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público
subjetivo.
 O não oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder
Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da
autoridade competente.
 Compete ao Poder Público recensear os educandos no
ensino fundamental, promover anualmente o levantamento
da população que alcança a idade escolar, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela
freqüência à escola.
 É garantida a progressiva universalização do ensino médio
gratuito
 Na organização de seus sistemas de ensino, o Estado e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a
assegurar a universalização do ensino obrigatório.
 Compete ao Poder Público recensear os educandos no
ensino fundamental, promover anualmente o levantamento
da população que alcança a idade escolar, fazer-lhes a
chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela
freqüência à escola.
 É garantida a progressiva universalização do ensino médio
gratuito.
 Na organização de seus sistemas de ensino, o Estado e os
Municípios definirão formas de colaboração, de modo a
assegurar a universalização do ensino obrigatório.
RECURSOS FINANCEIROS DA EDUCAÇÃO
• Art. 275. Os recursos públicos serão destinados às escolas
públicas, podendo ser dirigidos, em caráter suplementar,
conforme planos e programas aprovados pelo Poder Legislativo
competente, a escolas comunitárias, confessionais ou
filantrópicas, definidas em lei e reconhecidas como de utilidade
pública, desde que:
 comprovem finalidade não lucrativa e apliquem integralmente
seus excedentes financeiros em educação, dentro dos limites
do Estado;
 assegurem a destinação do seu patrimônio a outra escola
comunitária, filantrópica ou confessional estabelecida no
Estado, ou ao Poder Público estadual ou municipal, em caso de
encerramento de suas atividades.
 Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a
bolsas de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma
da lei, para os que demostrarem insuficiência de recursos,
quando houver falta de vagas e cursos regulares na rede
pública na localidade da residência do educando.
• Art. 276. O atendimento educacional será especializado
para os superdotados e para os portadores de deficiência
física, sensorial ou mental, inclusive com educação para o
trabalho, ministrado, preferencialmente, na rede regular de
ensino, nos diferentes níveis, resguardadas as
necessidades de acompanhamentos e adaptação e
garantidos materiais e equipamentos de adequados.
Parágrafo único. As instituições privadas, voltada para o
ensino de que trata este artigo, serão apoiadas e
acompanhadas pelo Poder Público.
• Verificada a necessidade de concessão de bolsas de
estudo, quando se tratar de ensino fundamental ou médio,
para estudantes de uma mesma localidade, em número
superior a cinqüenta, fica o Poder Público obrigado a
investir na expansão da rede pública da localidade.
• Art. 277. Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino
fundamental, de maneira a assegurar, além do exigido no
artigo 210 da Constituição Federal, o seguinte:
 respeito aos valores artísticos, históricos e culturais, nacionais
e regionais;
 consciência ecológica nacional, particularmente voltada para o
ecossistema amazônico;
 iniciação científica;
 conhecimento do contexto sócio-político-econômico da
Amazônia;
 educação para o trânsito;
 noções de estudos constitucionais;
 O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá
disciplina dos horários normais das escolas públicas, podendo
versar sobre quaisquer religiões, inclusive afro-brasileiras,
estrangeiras ou indígenas.
 Os alunos que se encontrarem em atraso quanto à idade
regular de matrícula merecerão tratamento especial em cursos
regulares, diurnos ou noturnos, ou em cursos especiais.
• O Poder Público oferecerá ensino regular noturno
adequado às condições do educando, cujos currículos,
qualquer que seja a escola, deverão se adequar às
necessidades do aluno trabalhador,respeitados os
conteúdos e a carga horária mínimos dispostos em lei.
• O ensino de história levará em conta, prioritariamente, as
contribuições das diversas culturas e etnias para a
formação do povo paraense, e o de geografia as
peculiaridades locais e regionais, respeitados os conteúdos
e a carga horária mínimos dispostos em lei.
• Art. 278. O ensino será organizado em sistema estadual,
constituído pelas instituições públicas ou privadas
existentes no Estado, que prestem serviços continuados de
instituição para a população, pelos órgãos colegiados,
normativos, técnicos fiscalizadores e pelos órgãos do Poder
Executivo encarregados de executar as políticas
educacionais
 Constitui base do sistema estadual
hierarquizado e descentralizado de
educação a rede pública regular de
ensino custeada pelo Estado do Pará e
seus Municípios, para a qual reverterão
todas as prioridades de ação em âmbito
municipal e estadual.
 2º As escolas públicas federais
localizadas no Estado integram o sistema
como associadas, obedecendo,
entretanto, a normatização específica da
área federal
Órgãos Normativos e Fiscalizadores da educação
 São órgãos normativos e fiscalizadores do sistema
estadual de educação,nos termos da lei:
 I - o Conselho Estadual de Educação: constituído pelo
Secretário de Estado de Educação, como membro
nato, por representante da Assembléia Legislativa e,
majoritariamente, por membros eleitos da sociedade
civil, inclusive, entidades sindicais profissionais e
econômicas da educação, e estudantes secundaristas
e universitários competindo-lhe, dentre outras, as
seguintes atribuições:
 elaborar propostas de política educacional;
 estabelecer interpretação legislativa, como órgão
normatizador;
 analisar e aprovar em primeira instância, o plano
estadual de educação, elaborado pelo Poder Executivo;
 fiscalizar e licenciar as escolas integrantes do sistema
estadual de educação;
 aprovar diretrizes e normas relativas ao
estabelecimento de convênios celebrados com escolas
comunitárias, confessionais ou filantrópicas.
 fica o Poder Executivo obrigado a nomear o diretor da
escola dentre os integrantes de lista tríplice
encaminhada pelo conselho escolar.
II - os conselhos municipais de educação, regulados em lei
municipais.
III - os conselhos escolares que são órgãos de
aconselhamento, controle, fiscalização e avaliação do
sistema de ensino, a nível de cada estabelecimento
escolar público ou naqueles que do poder Público
recebam auxílios financeiros ou bolsas, constituindo-se
crime de responsabilidade os atos que importem em
embaraço ou impedimento de organização ou regular
funcionamento desses colegiados, observado o
seguinte:
 os conselhos terão seu funcionamento regulado em lei,
e serão constituídos pelo diretor da escola, pela
representação eqüitativa eleita dos especialistas em
educação, professores, alunos que tenham, no mínimo,
doze anos, pais de alunos, funcionários não docentes e
comunidades onde se insere a escola.
• Art. 279. Os Municípios instituirão seus sistemas
próprios de ensino, que integrarão o sistema estadual,
baseado nos princípios desta Constituição.
 Parágrafo único. O Estado prestará assistência técnica
e financeira aos Municípios na organização de seus
respectivos sistemas.
• Art. 280. O ensino público será organizado em redes
estadual e municipais, em regime de colaboração,
obedecendo aos princípios desta Constituição e
visando:
 ao atendimento prioritário à escolaridade obrigatória;
 a responsabilização progressiva do Município no
atendimento em creches, pré-escolas e ensino
fundamental:
 ao desenvolvimento de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde, financiados com recursos
provenientes de contribuições sociais e outros previstos
nos orçamentos.
 A responsabilidade progressiva referida no inciso II, far-
se-á a partir da educação infantil e do primeiro ciclo do
ensino fundamental e, à medida que os Municípios
assumam as escolas fundamentais, o Estado será
obrigado a, concomitantemente, expandir o ensino
médio, através da criação de escolas técnicas, agrícolas
ou industriais e de escolas de formação de professores
para o primeiro grau, priorizando, em qualquer caso, o
interior do Estado.
• O Estado e os Municípios desenvolverão esforços para a
atualização, capacitação e qualificação docente, visando a
gradual extinção de quadro de professores leigos.
 O Estados e os Municípios facilitarão o estágios para
estudantes nas várias repartições públicas, sem vínculo
empregatício, como situação transitória, visando à
integração entre o alunado e os órgãos públicos.
• Art. 281. A lei estabelecerá o plano estadual de educação,
de duração plurianual e ajustamentos anuais, de forma
integrada, articulada e harmônica com o plano nacional de
educação e com os planos municipais de educação, e de
acordo com a política estadual de educação, devendo
conter, obrigatoriamente:
• o programa de responsabilização progressiva do Município
do ensino fundamental previsto para o período e a
correspondente expansão do ensino médio
 o programa de expansão da rede pública de ensino;
 medidas concernentes à valorização e capacitação
técnica e profissional dos trabalhadores em educação;
• medidas destinadas ao estabelecimento de modelos de
ensino rural, que considerem a realidade estadual
específica.
• A não-apresentação do plano estadual de educação, ou
a não-deliberação, pela Assembléia Legislativa, importa
em responsabilidade da autoridade competente.
• O Estado publicará, anualmente, relatório da execução
financeira da despesa em educação, por fonte de
recursos, e o remeterá à Assembléia Legislativa e ao
Conselho Estadual de Educação, até trinta dias após o
encerramento de cada semestre, discriminados os
gastos mensais e, em especial, os de reforma,
manutenção e conservação das escolas, bem como as
respectivas fontes.
• Art. 282. A Universidade do Estado do Pará, criada pela Lei
4.526, de 09 de julho de 1974, será:
 organizada com autonomia didático-científica,
administrativa e de gestão financeira e patrimonial e com
obediência ao princípio de indissociabilidade entre o
ensino, pesquisa e extensão;
 comprometida com o desenvolvimento da ciência,
tecnologia, educação e cultura;
 expandida, considerando o interior do Estado como
prioritário e obrigatório;
 voltada para a preparação de seus integrantes objetivando
o exercício consciente da cidadania e qualificação dos seus
recursos humanos, visando atender as demandas do
Estado;
 cooperativa com outras instituições de ensino superior;
 gratuita, garantindo contrapartida de serviços à comunidade
• Art. 283. O Estado do Pará aplicará, no mínimo
vinte e cinco por cento da receita resultante de
impostos, incluindo transferências, na
manutenção e desenvolvimento do ensino.

• Art. 284. É assegurado aos estudantes de


qualquer nível o benefício de tarifa reduzida à
metade, nos transportes urbanos, terrestres ou
aquaviários, na forma da lei.

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