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#  
$

%
& '(
A comunidade internacional há muito tempo reconheceu que

 ) 
 

 


 

 


*
 
 , com drásticas
implicações a nível social e económico.

Mais de 250 milhões de pessoas encontram-se directamente

afectadas por este fenómeno e cerca de 1.000 milhões de
habitantes de mais de 100 países estão ameaçados por ele, de
entre os quais se encontram as populações mais pobres,
marginalizadas e politicamente instáveis do Mundo.
s   |

+

:
degradação
do
solo,
paisagem
e
do

sistema
bioprodutivo
terrestre,
em
áreas

áridas,
semi-áridas
e
sub-húmidas,

resultante
de
vários
factores,
incluindo
as

variações
climáticas
e
as
actividades

humanasơ.

',

-.//01

ý

2 

3


 
+
onvenção
das
ações
nidas
de
ombate

esertificação
e

eca

atificada
por
ortugal
em
1
de
Abril
de
199

 egundo
o
rograma
de
Acção
acional
de
ombate


esertificação
17
de
unho
de
1998)

 Afecta
11%
do
território

 ode
estender-se
a
0%

articular
incidência
no

nterior

 Alentejo/Algarve
s4 



  
'
  
 * |


Apresenta


4 


 

 onservação
do
solo
e
da
água


ixação
da
população
activa
nas
zonas
rurais

 ecuperação
das
áreas
mais
afectadas
pela
desertificação

 ensibilização
da
população
para
a
problemática
da
desertificação

 onsideração
da
luta
contra
a
desertificação
nas
políticas

gerais
e
sectoriais.
A esertificação afecta, em ortugal, sobretudo o   4
  

 



 ,



4 



  2
 





2


4 



  56
areas
Ambientalmente
ensíveis

esertificação
- oncelho
de
Mértola

rojecto
MEAL

-
oxo
et
all,
998)
  3


7 
3


 areas severamente degradadas onde não há solo, surgem 

superfície as formações rochosas. orrespondem a sectores de
vertentes muito declivosos, e sobretudo expostas a ul e udeste. A
vegetação é muito reduzida e dispersa, com espécies que dão má
cobertura ao solo, caso da esteva istus ladanifurus), ou apenas
surgem plantas anuais.

 areas onde se continua a cultivar cereal ƛ trigo, em solos muito

delgados e pobres em matéria orgânica, em vertentes com declives
entre 18-35%. so excessivo de fertilizantes e outros químicos, bem
como de maquinaria pesada, que possibilita a execução de lavouras
profundas.
a
  

 
  3


7 
#2 

 areas onde a actividade agrícola foi abandonada, há mais de 5 anos,

mas que estão sujeitas a pastoreio. A vegetação é composta
fundamentalmente por plantas anuais e por arbustivas perenes.
Apresentam uma vulnerabilidade muito grande, ás variações
climáticas e  pressão de pastoreio.

 areas de Montado uercus suber, uercus ilex), onde os solos são

mais desenvolvidos, 30 - 80 cm, com menos fragmentos rochosos,
melhor drenados e com maior teor em matéria orgânica, em áreas
mais planas. A vegetação arbórea, favorece a existência de um sub-
bosque, e assim uma melhor protecção contra os processos de
erosão hídrica.
a
 



  3


7 

 

  !   

 areas potenciais de regeneração, muito importantes em termos de

biodiversidade potencial genético). onstituem bancos de sementes
e frentes de recolonização. orrespondem aos sectores mais
declivosos das vertentes do vale do io Guadiana e afluentes, de
difícil acesso. O coberto vegetal caracteriza-se por ser denso do tipo
macchia, o que confere uma boa protecção ao solo.
a

  






 



 8
  
   

 ) 



  
 6 !

   




 

 




  






 )
 
%
 6

#


5


#


'

 huvadas
intensas
 ecas
- anos
sucessivos
 Anos
muito
chuvosos
 ipo
de
rocha

 ipo
de
relevo
e
cursos










de
água
- :barrancosơ
 outros)
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6
 
%

Agricultura
 astagens - Excesso
de
gado
 ultura
de
cereais - Época
de

sementeiras
e
alqueives
com
estações

chuvosas,
mobilizações
profundas
e

frequentes
no
sentido
da
maior

inclinação,rotações
curtas,
mecanização,

utilização
de
fertilizantes
e
adubos

químicos.
 egadio
- ráticas
incorrectas
salinização,
gasto
das
águas
subterrâneas,
perda

de
fertilidade
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5
 #     

 2
 5  
 




83
5


! E


 
 5


 F #


Localiza-se no oncelho de Mértola,
reguesia de anta Ana de

ambas, Margem Esquerda do io Guadiana - Herdade de Vale

ormoso. ertence  irecção egional de Agricultura do Alentejo -
entro de Experimentação do Baixo Alentejo EBA).
%
) 
55F#

oi instalado na década de 0, pelo Eng. Ernesto Baptista Araújo, da então
irecção Geral de Hidráulica e Engenharia Agrícola. A primeira informação
disponível refere-se ao ano agrícola de 19 0- 1. O EEV
é um dos mais
antigos da Europa.

O principal objectivo da sua instalação foi a implementação de um programa

experimental de iniciação  onservação de olo, para:

 Estudar
o
comportamento
dos
solos
em
diversas
condições
de
declive
e

sujeitos
a
diversos
tipos
de
culturas
e
rotações
 Analisar
da
natureza,
intensidade
e
duração
das
chuvadas
 eterminar
a
acção
que
tem
na
conservação
do
solo
as
culturas
que
o

ocupam
 Avaliar
os
efeitos
das
usuais
mobilizações
do
solo
no
processo
de
erosão
 etectar
dos
pontos
defeituosos
do
sistemas
de
exploração
 Aplicar
e
observar
os
efeitos
de
práticas
conducentes

defesa
do
solo.

Através de estudos experimentais, com base na utilização de parcelas, cuja

dimensão corresponde a 1/ 0 do hectare saber quais as práticas, rotações e
afolhamento de culturas, que melhor protecção davam ao solo, minimizando
desta forma os efeitos nefastos da erosão pela água da chuva erosão
hídrica).
!



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  ë

 

ë

  ë

 



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G
H  5

s   

I

 ) 
+

m estudo desenvolvido no epartamento de Geografia e laneamento da

aculdade de iências ociais e Humanas da L, revelou que apesar de
existir um rograma acional de ombate  esertificação, o público em geral
não sabe em que consiste este fenómeno.

As sete mil respostas a um inquérito que abrangeu todos os distritos do aís

lançado com o apoio da Associação de rofessores de Geografia), indica de
forma clara, que a maioria dos inquiridos relaciona desertificação com
despovoamento, ou com factores sócio-económicos, como a falta de
emprego, ou más vias de comunicação, enquanto os factores
verdadeiramente relacionados são francamente menos apontados, como o
caso da erosão do solo, a desflorestação, a ocorrência de secas, ou ainda por
exemplo os incêndios e a destruição da vegetação natural, entre outras.
 s
I - ealização
de
7
000
inquéritos
no
aís
AJAKLs
s  E   

 
 
    +

O
rograma
de
Acção
acional
de
ombate

esertificação
apresenta
: s4 

5
 


 onservação
do
solo
e
da
água

ixação
da
população
activa
nos
meios
rurais
 ecuperação
das
áreas
afectadas
 ensibilização
da
população
para
a
problemática
da
desertificação
 onsideração
da
luta
contra
a
desertificação
nas
políticas
gerais
e
sectoriais

políticas
de
desenvolvimento
económico
e
social).
/ s4 


 3

- destaque
de
quatro)
 |

 
 
  
,
como
factor
determinante
da
fixação
das

populações
nas
regiões
mais
susceptíveis

desertificação
e

seca,
e
da
diminuição
das

pressões
humanas
sobre
zonas
mais
densamente
povoadas
 A 

2 

 
e
afectação
dos
meios
necessários
para

recuperação...
 A

concertada
sobre
os
fenómenos
geradores
de
desertificação
e
seu

combate,
experimentação
e
aplicação
prática
dos
seus
resultados
 A



E
permanente
aos
sectores
da
população,
habitantes
e

decisores,
sobre
a
problemática
da
luta
contra
a
desertificação
e
a
seca
e
seu
contributo

para
a
defesa
da
terra.

ão
ainda
apresentadas,
algumas
sugestões de
acções
ou
medidas
de
combate

esertificação
11
- Medidas
- :Hídricasơ
31
- Medidas
- :Agro-
lorestaisơ
12
- Medidas
- :
Ordenamento
do
erritórioơ
 
  






& 
 * |


Boas
práticas
agrícolas
 ementeiras
directas
 Mobilizações
pouco
profundas
 ão

queima
dos
restolhos
 Aplicação
controlada
de
fertilizantes
 ultura
em
faixas
 ultura
em
curvas
de
nível
quando
viável
 iversificação
de
culturas
 Aproveitamento
dos
matos

Aplicação
Eficaz
das
olíticas
Agrícolas
 Medidas
Agro-Ambientais
 onservação
do
montado
 rotecção
da
floresta

ensibilização
e
articipação
 onservação
da
atureza
 reservação
das
espécies
:rarasơ
:uando
o
solo
morre,
nascem
as
pedrasơ
$

www.dgf.min-agricultura.pt
http://www.unccd.int/convention/text/leaflet.php

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