Está en la página 1de 25

Cultura inmaterial de la Región de

Antofagasta.

Etnoastronomía
andina.
Mayo 2019

Por: Javiera Chacón Radic •


TEMARIO

TEMARIO

1.1. Definición Etnoastronomía TEMA

2. 2 .Arquitectura Andina
3. _________________________________________
4. 3. Mundo Andino / Área de Estudio LUGAR
4. Cielo y latitud
5. Características geográficas
_________________________________________
6. Cielo diurno & cielo nocturno CIELO
7. Eventos astronómicos
8. Las constelaciones astronómicas
9. Horizonte astronómico
_________________________________________
.
TEMARIO

TEMARIO

SOCIEDAD
10. El cielo en las cosmovisión de Atacama
11. Poblados
12. Costumbres
13. Construcción social
14. Hierofonía & pareidolia
allí emergen.
15. El cielo y símbolos
16. La Chackana
_________________________________________

17. Programa arquitectónico & manifestación de los ARQUITECTURA


ciclos en algunas edificaciones amerindias de la Región de Antofagasta

__________________________________.
1.
La Etnoastronomía se puede definir como ciencia
ETNOASTRONOMÍA (EVENTOS) que estudia, por medio de los costumbres de un
pueblo, su conocimiento astronómico. A través de
la Etnoastronomía es posible percibir el universo
de las sociedades desde una perspectiva relativa,
percibir la pluralidad cultural que la construcción
CENTRO TURÍSTICO ASTRONÓMICO EN TOCONAO
social implica y la necesidad consiguiente de
I.I ACERCAMIENTO ALTEMA respetar las diferencias que de allí emergen. Las
constelaciones astronómicas demuestran cuánto
Acercamiento al Tema
influenció la subjetividad de la mirada en el
Las ventajjas contenidas en el territorio de la Segundag Región g de Antofagasta:
g cielos
inmensamente diáfanos, la dureza de un clima hostil al habitar humano y benévolo para la
contexto cultural. Sin embargo, este conocimiento
manifestación del firmamento dado en la aridez de su clima desértico, y el interés
astronómico internacional de construir en esta privilegiado territorio las instalaciones ha sido preponderante para la formación de las
astronómicas más avanzados del Siglo, componen en este vasto territorio una zona única en
el mundo; una reserva natural de oscuridad, silencio y estrellas de riqueza inigualable. estructuras sociales y de la sistematización de las
El territorio de Atacama es actualmente destino mundial de una importarte cantidad de
astrónomos profesionales, semi-profesionales, aficionados, astrofotógrafos, amantes del diversas formas de conocimiento de una sociedad
antigua. Cuando la gente mira por el cielo y allí
cosmos y turistas nacionales e internacionales que en forma creciente cada año la visitan en
busca de la claridad de sus cielos, de sus observatorios científicos y de su enorme riqueza
etno y arqueo astronómica. Es debido a ello que el Gobierno de Chile a través de su Servicio
Nacional de Turismo (SERNATUR) y la Dirección Regional de la Segunda Región ha visto en
esta nueva realidad una posibilidad de desarrollo turístico y una oportunidad para la
crea símbolos para decidir sus problemas diarios,
consolidación
lid ió de
d una vocación
1
ió astronómica
t ó i de d un territorio
t it i que se perfifila como ell másá
importante a nivel mundial . Es así como SERNATUR se encuentra en el estudio y evaluación se abre todo un universo cultural e imaginario. Por
de distintos proyectos que intentan dar curso y potenciar la actividad turística naciente que
genera y se generara a partir del quehacer astronómico, desde la implementación de
hospedajes para astrónomos hasta la confección de una Ruta Astronómica, circuito territorial
lo tanto, las constelaciones para quienes los
que busca estructurar un vasto territorio de riqueza natural y patrimonial.
crearon y para la gente que de ella hizo uso,
Así, la potencialidad turística de este territ orio ofrece una oportunidad a la arquitectura
para generar proyectos que, además de responder con las necesidades evidentes de un
proyecto de equipamiento turístico, pueda invitar a su habit ante a vivir una experiencia
pueden ser entendidas no solamente como
arraigada en la potencia de su paisaje y disfrutar del esplendor de la naturaleza.
agrupaciones de estrellas, sino como la
representación simbólica de un sistema de
1 “Levantamiento Preliminar de Recursos Turísticos Vinculados a la Ruta Astronómica para la
II Región de Antofagasta”, EUROCHILE (Fundación Empresarial Comunidad Europea-Chile), 2002 09
valores, de creencia y de costumbres propios de
cada sociedad.
2.

ARQUITECTURA ANDINA (VESTIGIOS): La arquitectura andina es el estilo distintivo de los

países que forman parte de la cordillera andina ,

desarrollada por las diversas culturas

prehispánicas a lo largo de Venezuela ,

Colombia , Ecuador , Perú , Bolivia , Chile y

Argentina en el periodo anterior a la llegada de los

Españoles, aunando elementos iconográficos

emblemáticos.

En la arquitectura andina es importante tomar en

cuenta la conceptualización de la Cosmovisión, la

misma que determina los espacios en función del

paso del sol, dando de esta manera el sentido de

espacialidad, tomando como referencia al ÑAUPA

PACHA (norte del mundo Andino; este del mundo

occidental.- Lozano, Alfredo.- Cusco Cosqo,

Modelo Simbólico de la Cosmología Andina 1990)


1. 3. MUNDO ANDINO / ÁREA DE ESTUDIO

62 63

Anexo 2. Ubicación de la subárea circumpuneña y regiones limítrofes. Fuente “Vida y cultura en el oasis de San Pedro de
Atacama”, Lautaro Núñez.
Anexo 3. Ubicación de la etnia atacameña en el marco de los pueblos aymaras del siglo XVI. Fuente “Vida y cultura en el oasis
de San Pedro de Atacama”, Lautaro Núñez.
4. CIELO Y LATITUD
5. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS
6. CIELO DIURNO & CIELO NOCTURNO
7. EVENTOS ASTRONÓMICOS
8. LAS CONSTELACIONES ASTRONÓMICAS
9. HORIZONTE ASTRONÓMICO
10. EL CIELO EN LAS COSMOVISIÓN DE ATACAMA
11. POBLADOS
12. COSTUMBRES
13. CONSTRUCCIÓN SOCIAL
14. En muchos casos la posición del sol, que ilumina de
HIEROFONIA
TEMARIO determinada manera en ciertas épocas del año una

roca, una montaña o un accidente del paisaje,


a n t i g u o s c o n s t r u c t o r e s .

produce una hierofanía.


A l d e a d e T u l o r ( C u l t u r a A t a c a m e ñ a 8 0 0 a C . - 5 0 0 d C ) .

L a A l d e a d e T u l o r ( C G E 2 2 º 5 9 ’ 1 9 " S — 6 8 º 1 5 ’ 1 4 " W ) u b i c a d a a 6 K m s . a l p o n i e n t e d e l
p o b l a d o d e S a n P e d r o d e A t a c a m a , f u e c u b i e r t a e n l a a n t i g ü e d a d p o r e l a r e n a l y
a c t u a l m e n t e s e e n c u e n t r a i n t a c t a , f a l t á n d o l e s o l o l o s t e c h o s , e n t e r r a d a b a j o l a s a r e n a s d e l
d e s i e r t o d e A t a c a m a . E s t e s i t i o e x c a v a d o p a r c i a l m e n t e p o r l a a r q u e ó l o g a A n a M a r í a B a r ó n
( 1 9 8 6 X C o n g r e s o N a c i o n a l d e A r q u e o l o g í a ) , p r e s e n t a v i v i e n d a s c i r c u l a r e s d e a d o b e ,
f l a n q u e d a s p o r u n m u r o p e r i m e t r a l a l s u r p o n i e n t e .

E n u n e s t u d i o r e c i e n t e h e m o s e n c o n t r a d o q u e e l r e c i n t o r e c t a n g u l a r u b i c a d o a l o r i e n t e d e l
c o n j u n t o p r e s e n t a l a s c a r a c t e r í s t i c a s d e u n o b s e r v a t o r i o a s t r o n ó m i c o , c o m o m u e s t r a l a
f i g u r a , m e d i a n t e l a s l í n e a s r o j a s s o b r e e l p l a n o ( f i g . 9 ) .

"Hierofanía: El acto de manifestación


L a c o m p o s i c i ó n f o t o g r á f i c a ( f i g . 1 0 ) , m u e s t r a l a r e l a c ió n d e lo s a m a n e c e r e s e n s o ls t ic i o s y
e q u i n o c c i o s c o n l o s m u r o s d e l r e c in t o r e c t a n g u l a r . A r r i b a i z q u i e r d a , p r i m e r r a y o d e s o l e l
2 1 d e j u n i o , s o l s ti c i o d e i n v ie r n o .

de lo sagrado. Solo implica que algo

sagrado se nos muestra.

D e s d e T u lo r d u r a n te e l s o ls tic io d e in v ie r n a , e s p o s ib le a p r e c ia r h a c ia e l n o r o r ie n te e l c e r r o
c o lo r a d o ( C G E . 2 2 º3 5 ’ 5 0 .2 4 " S — 6 7 º5 5 ’ 2 2 .7 3 " W ) q u e e x h ib e u n a s p e c to s e m e ja n te a u n

...Para aquellos que tienen una


r o s tr o h u m a n o ( v is ib le e n e l p r o g r a m a g o o g le e a r th G E ) . L a f le c h a in d ic a e l p u n to d o n d e
f u e e n c o n tra d a u n a p ir c a d e p ie d r a s , u s a d a c o m o p la ta f o r m a c e r e m o n ia l y le ñ a p a r a h a c e r N o e s p o s i b l e o b s e r v a r d i r e c t a m e n t e a m a n e c e r d e l s o l s t i c i o d e v e r a n o d e s d e e s te p u n t o ,

u n a f o g a ta p r o b a b le m e n te c o n f in e s c e r e m o n ia le s ( f ig . 1 1 - 1 ) . M a s a l o r ie n t e , la c a d e n a p u e s d e t r á s d e l c o n j u n t o
E s t a a s o c i a c i ó n
a c tu a l m e n t e
d e l c o n j u n t o p é tr e o
h a y
c o m o
u n
u n a
e n o r m e s a u c e
a b s t r a c c i ó n
q u e i m p i d e la
d e l a m a n e c e r , e s
v i s i ó n d i r e c t a .
s e m e j a n t e a
s ím b o l o s d e s c r i t o s p o r K r u p p 1 9 8 3 ( f i g .3 ) , p a r a e l s í m b o l o e g i p c i o d e l h o r i z o n t e y p a r a l a
m o n ta ñ o s a p r e s e n ta s e m e ja n z a c o n u n a p e r s o n a r e c o s ta d a , ( n o r e c o n o c ib le e n G E ) c u y a s o b s e r v a c i ó n d e la s a l id a ( o p u e s t a d e s o l ) e n e l g l i f o d e l o s a s t r ó n o m o s M a y a s
i n s t r u m e n to d e o b s e r v a c i ó n e n p r im e r p l a n o ( d o s b a r r a s c r u z a d a s y u n a r e p r e s e n t a c i ó n d e l
y e n e l

p ie rn a s te r m in a n e n e l c e r r o C u r iq u in c a ( C G E . 2 2 º4 4 ’ 2 0 " S — 6 7 º5 3 ’ 0 4 " W ) . L a s le y e n d a s o jo ) .

lo c a le s in d ic a n q u e lo s c e r r o s e r a n c o n s id e r a d o s c o m o s e r e s c o n c a r a c te r ís tic a s f e m e n in a s
o m a s c u lin a s ( f i g . 1 1 .2 ) . A b a jo im a g e n d e l s e c to r o b te n id a d e G E 1 1 - 3
experiencia religiosa, la Naturaleza

en su totalidad es susceptible de
L a r e la c ió n s o l — f e r t i l i d a d - h i e r o f a n í a , e s s e ñ a la d a p o r M o r a l e s ( 1 ) " e n e s t e
a c o n t e c i m i e n t o a s t r o n ó m i c o e n c o n t r a m o s u n a h i e r o f a n í a c ó s m i c a , e l s o l s u r g e d e e n t r e l a
t i e r r a p a r a f e r t i l i z a r a l a l a g u n a , u n a r e c r e a c i ó n d e l i l l u d t e m p u s m i t o l ó g ic o . P á g . 8 .

revelarse como sacralidad cósmica.


A s o c ia c io n e s d e f o r m a s n a t u r a l e s d e l a r o c a ( e n c o n t e x t o s a r q u e o l ó g i c o s ) , e n r e la c i ó n a l a
g e n i ta li d a d f e m e n i n a s o n e x p u e s t a s y e x a m i n a d a s p o r K r u p p ( 1 9 9 7 ) E n e l c a p ít u l o L a s
P a r t e s P r i v a d a s d e l a M a d r e T i e r r a ( f i g . 4 ) .

E l C o li g ü e ( C u l t u r a D i a g u i t a 1 0 0 0 d .C .— 1 5 3 6 )

E n e l s i t i o E l C o li g ü e ( C G E . 3 1 º 1 3 ’ 4 7 " S — 7 1 º 2 3 ’ 2 7 " W ) ( g u e r r a 2 0 0 3 ) d o s d e c u y o s
p e tr o g l i f o s f u e r o n d e s c r it o s e n f i g . 5 . F u e e n c o n t r a d a u n a r e l a c i ó n d e d o s p e t r o g l i f o s
c o n t i g u o s , c o n e l ú l t i m o r a y o d e s o l d e l s o l s t i c i o d e v e r a n o ( f i g . 5 ) . E l p r i m e r o a l a
i z q u i e r d a r e p r e s e n t a l a f o r m a d e l o s c e r r o s y l a p u e s t a d e s o l e n e l s o l s t i c i o d e v e r a n o ,
d e tr á s d e u n a g r a n r o c a s o b r e s a l i e n t e e n l a c u m b r e . E l s e g u n d o ( c e n t r o ) r e p r e s e n t a u n a

El Cosmos en su totalidad puede

convertirse en una hierofanía.

El hombre de las sociedades


14. El término pareidolia "imagen
PAREIDOLIA
TEMARIO como posible ejemplo del surgimiento de las artes implícita", no está descrita en
visuales los diccionarios consultados,
(prefijo par=junto a -
eidolon=figura, imágen).

I m a g e n d e l c o s m o s
Según Martín et al La
Pareidolia es un fenómeno
A s í c a d a c u l t u r a d e s a r r o l l ó s u p r o p i a y p a r t i c u l a r v i s i ó n d e l c o s m o s p o b l a d o p o r i n f i n i d a d
d e s e r e s c o m o l o m u e s t r a l a f i g u r a i n f e r i o r , p u b l i c a d a p o r N a t i o n a l G e o g r a p h i c , M a r z o
1 9 9 0 ( f i g . 2 0 ) . E s t a s v i s i o n e s r e s u m e n s u e x p e r i e n c i a v i t a l c o m o c u l t u r a y l e s p e r m i t e n
o r d e n a r e l c a o s , h a c i e n d o i n t e l i g i b l e l o d e s c o n o c i d o o a p a r e n t e m e n t e v a c í o . E s t o
d e m u e s t r a u n a c a p a c i d a d i m a g i n a t i v a n o t a b l e , p r e s e n t e e n d i v e r s a s c u l t u r a s .

caracterizado por la
visualización no
autoprovocada de una
percepción combinada entre
lo real y lo fantaseado.
Constituye una fuente de
inspiración para diversas
manifestaciones artísticas, es
la base de algunas
exploraciones psicológicas
15. EL CIELO Y SÍMBOLOS
16. LA CHACKANA
17. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO & MANIFESTACIÓN DE LOS
CICLOS EN ALGUNAS EDIFICACIONES AMERINDIAS DE LA REGIÓN DE ANTOFAGASTA
17. PROGRAMA ARQUITECTÓNICO & MANIFESTACIÓN DE LOS
CICLOS EN ALGUNAS EDIFICACIONES AMERINDIAS DE LA REGIÓN DE ANTOFAGASTA
BIBLIOGRAFIA

TEMARIO

1.Definición Etnoastronomía Definición recopilado el 18 de noviembre de 2018, de TEMA

http://webs.ucm.es/info/arqueoanalisis/Service%2012.2.htm
2.Arquitectura Andina
Lozano, Alfredo.- Cusco Cosqo, Modelo Simbólico de la Cosmología Andina 1990 LUGAR

_________________________________________
3. Mundo Andino / Área de Estudio “Vida y cultura en el oasis de San Pedro de Atacama”, Lautaro Núñez.
CIELO

4. Cielo y latitud
5. Características geográficas
_________________________________________
6. Cielo diurno & cielo nocturno
7. Eventos astronómicos
8. Las constelaciones astronómicas
9. Horizonte astronómico
_________________________________________
.
BIBLIOGRAFÍA

TEMARIO

SOCIEDAD
10. El cielo en las cosmovisión de Atacama // El cielo en la cosmovisión de Atacama. Joyce Cortés, Jimena Cruz,
cristina Garrido, Natalia Henrríquez, Flora Vilches y Carolina Yufla
11. Poblados
12. Costumbres
13. Construcción social
14. Hierofonía & pareidolia //Hierofanía y pareidolia como propuestas de explicación parcial, a la
sacralización de ciertos sitios, por algunas culturas precolombinas de Chile.
Patricio Bustamante Díaz. Fotógrafo, Investigador en Arqueoastronomía, Diplomado UC en Conservación del
Patrimonio

15. El cielo y símbolos


16. La Chackana
_________________________________________

17. Programa arquitectónico & manifestación de los


ciclos en algunas edificaciones amerindias de la Región ARQUITECTURA

__________________________________.
BIBLIOGRAFÍA

TEMARIO
Bibliografía recomendada

-Boccas M., Bustamante P., González C., y Monsalve C. 1999 Promissing archaeoastronomy investigations in
Chile", En: actas del Congreso OXFORD VI and SEAC -99, Astronomía y Diversidad Cultural, Organismo
Autónomo de Museos del Cabildo de Tenerife, Tenerife. Vol 1: 115 – 123.

-Broda, Johanna, et al "Cosmovisión y Observación de la Naturaleza: El Ejemplo del Culto de los Cerros en
Mesoamérica", Arqueoastronomía y Etnoastronomía en Mesoamérica, Universidad Nacional Autónoma de México
1991: 461).

- Chacón Radic, Javiera, Arquitectura andina y etnoastronomía:


El umbral al cielo, la trayectoria de los astros en la arquitectura centro sur andina, del horizonte tard ío.
Universidad Católica del Norte. 2018.

También podría gustarte