Está en la página 1de 23

Direitos Humanos e Cidadania

Uso Progressivo da Força


Ética

Prof. Rudy Heitor Rosas


Acesse:

menti.com

Após, insira o código

86125
O que veremos hoje

- Histórico dos Direitos Humanos


- Controle de Convencionalidade
- Hard Law e Soft Law
- Aspectos Legais do Uso Progressivo da Força
- Questões éticas
QUESTÕES
históricas
• Dimensões de Direitos Humanos

• Início da Internacionalização (Direito Humanitário, Liga das Nações e OIT)

• Internacionalização – ONU (Declaração Universal dos Direitos Humanos)


a) Pacto Direitos Civis e Políticos
b) Pacto Direitos Econômicos, Sociais e Culturais

• Ditadura

• Constituição de 1988

• Início da assinatura dos Tratados


Controle de Convencionalidade
Posição STF antiga Posição STF nova

CF
CF

Leis Tratados
Tratados
Federais

Leis
Federais
Hard Law X Soft Law
Tratados e
Recomendações
Declaração Universal dos Direitos Humanos

Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
desumanos ou degradantes.
Direitos Civis e Políticos
ARTIGO 7

Ninguém poderá ser submetido à tortura, nem a penas ou tratamento cruéis,


desumanos ou degradantes. Será proibido sobretudo, submeter uma pessoa,
sem seu livre consentimento, a experiências médias ou cientificas.

ARTIGO 10

1. Toda pessoa privada de sua liberdade deverá ser tratada com humanidade
e respeito à dignidade inerente à pessoa humana.

3. O regime penitenciário consistirá num tratamento cujo objetivo principal


seja a reforma e a reabilitação normal dos prisioneiros. Os delinqüentes
juvenis deverão ser separados dos adultos e receber tratamento condizente
com sua idade e condição jurídica.
Pacto San Jose da Costa Rica

Artigo 5. Direito à integridade pessoal

1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física,


psíquica e moral.

2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos


cruéis, desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada da liberdade
deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser
humano.

[...]

6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a


reforma e a readaptação social dos condenados.
Direitos Humanos são Direitos de Presos?

Funcionários da unidade prisional

Regra 74

1. A administração prisional deve promover seleção cuidadosa de funcionários de todos os níveis,


uma vez que a administração adequada da unidade prisional depende da integridade,
humanidade, capacidade profissional e adequação para o trabalho de seus funcionários.
2. A administração prisional deve, constantemente, suscitar e manter no espírito dos funcionários e
da opinião pública a convicção de que este trabalho é um serviço social de grande importância, e
para atingir seu objetivo deve utilizar todos os meios apropriados para informar o público.
3. Para garantir os fins anteriormente citados, os funcionários devem ser indicados para trabalho
em período integral como agentes prisionais profissionais e a condição de servidor público, com
estabilidade no emprego, sujeito apenas à boa conduta, eficiência e aptidão física. O salário deve
ser suficiente para atrair e reter homens e mulheres compatíveis com o cargo; os benefícios e
condições de emprego devem ser condizentes com a natureza exigente do trabalho.
Regras de Mandela (Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos)
Regra 76

1. O treinamento a que se refere o parágrafo 2 da Regra 75 deve incluir, no mínimo, treinamento em:

(a) Legislação, regulamentos e políticas nacionais relevantes, bem como os instrumentos internacionais e
regionais aplicáveis, as premissas que devem guiar o trabalho e as interações dos funcionários com os
internos.
(b) Direitos e deveres dos funcionários no exercício de suas funções, incluindo o respeito à dignidade humana
de todos os presos e a proibição de certas condutas, em particular a prática de tortura ou tratamentos ou
sanções cruéis, desumanos ou degradantes.
(c) Segurança, incluindo o conceito de segurança dinâmica, o uso da força e instrumentos de restrição, e o
gerenciamento de infratores violentos, levando-se em consideração técnicas preventivas e alternativas,
como negociação e mediação;
(d) Técnicas de primeiros socorros, as necessidades psicossociais dos presos e as correspondentes dinâmicas no
ambiente prisional, bem como a atenção e a assistência social, incluindo o diagnóstico prévio de doenças
mentais.
Segurança Dinâmica
Duas lógicas distintas:
a) garantia de direitos e a oferta de serviços
b) diminuição dos riscos e vulnerabilidades de um estabelecimento prisional

Tentativa de superar essa dicotomia

“As Nações Unidas e os países desenvolvidos partem de outra premissa: a segurança dinâmica. Esta noção
entende que não basta a segurança situacional (muros, trancas), nem a segurança procedimental (rotinas,
escoltas), é necessário um terceiro nível”. (JUSTIFICANDO, 2019)

“O conceito de segurança dinâmica aplicado ao contexto penitenciário contemporâneo é entendido como


um conjunto de ações que contribuem para o desenvolvimento positivo das relações profissionais entre
servidores e prisioneiros. É uma abordagem específica de segurança com base no conhecimento da
população prisional e na compreensão das relações entre eles internamente e por sua vez entre os presos e
funcionários”. (DEPEN, 2016)

Outro ponto de atrito:

Tentativa de resgate da função de ressocialização (reabilitação) ao invés da função de incapacitação.


Uso Progressivo da Força
Regras de Mandela (Regras Mínimas das Nações Unidas para o Tratamento de Presos)

Regra 82

1. Os funcionários das unidades prisionais não devem, em seu relacionamento com os


presos, usar de força, exceto em caso de autodefesa, tentativa de fuga, ou resistência
ativa ou passiva a uma ordem fundada em leis ou regulamentos. Agentes que recorram
ao uso da força não devem fazê-lo além do estritamente necessário e devem relatar o
incidente imediatamente ao diretor da unidade prisional.

2. Os agentes prisionais devem receber treinamento físico para capacitá-los a controlar


presos agressivos.

3. Exceto em circunstâncias especiais, no cumprimento das tarefas que exigem contato


direto com os presos, os funcionários prisionais não devem estar armados. Além disso,
a equipe não deve, em circunstância alguma, portar armas, a menos que seja treinada
para fazer uso delas.
PRINCÍPIOS BÁSICOS SOBRE A UTILIZAÇÃO DA FORÇA E DE ARMAS DE FOGO PELOS
FUNCIONÁRIOS RESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEI

Policiamento de indivíduos sob custódia ou detenção

15. Ao lidarem com indivíduos sob custódia ou detenção, os responsáveis pela aplicação da lei
não farão uso da força, exceto quando tal for estritamente necessário para manter a
segurança e a ordem na instituição, ou quando existir ameaça à segurança pessoal.

16. Ao lidarem com indivíduos sob custódia ou detenção, os responsáveis pela aplicação da
lei não farão uso de armas de fogo, exceto em legítima defesa ou em defesa de outrem
contra ameaça iminente de morte ou ferimento grave, ou quando for estritamente necessário
para impedir a fuga de indivíduo sob custódia ou detenção que represente perigo [...].

**PORTARIA INTERMINISTERIAL nº 4.226/2010 - Faz menção aos Princípios e Código de


Conduta da ONU – Incluiu o DEPEN, além das forças policiais federais.
PLS nº 271/2013
Art. 4º Quando indispensável o uso da força ou de armas de fogo, o agente ou autoridade deverá:

I – utilizar moderadamente os recursos e agir na proporção da gravidade da infração e do objetivo legítimo a


ser alcançado;
II – minimizar danos e ferimentos;
III – respeitar e preservar a vida humana;
IV – assegurar que qualquer indivíduo ferido ou afetado receba assistência e cuidados médicos o mais rápido
possível.
Parágrafo único. Sempre que o uso da força ou de armas de fogo acarretar ferimento ou morte, o fato deve
ser imediatamente comunicados aos superiores do agente ou autoridade, à Defensoria Pública e ao
Ministério Público.

Art. 8º
[...]
Parágrafo único. O poder público deve disponibilizar aos agentes ou autoridades de segurança pública a
maior gama possível de meios de uso da força, de forma a permitir sua utilização gradativa e a assegurar a
prioridade do emprego dos meios menos gravosos possíveis.
PLS nº 271/2013
CAPÍTULO IV
DO USO DA FORÇA CONTRA PESSOA PRESA

Art. 12. O uso da força contra pessoa presa só é permitido quando estritamente necessário
para manter a segurança e a ordem na instituição, ou quando existir ameaça à segurança
pessoal.

Art. 13. Não podem ser utilizadas armas de fogo contra pessoa presa, exceto em caso de
legítima defesa própria ou de outrem contra ameaça iminente de morte ou ferimento grave,
ou quando estritamente necessário para impedir fuga, nos termos dos arts. 5º e 6º.
Consequências Negativas

Abuso de Poder
Responsabilização Administrativa
Responsabilização Cível
Responsabilização Criminal
Ética
Muito Obrigado
Link material:

https://drive.google.com/op
en?id=1BgRYjX053PAACQSrZI
_eTGMFWzkjrMZS

https://tinyurl.com/y46tsvbc

También podría gustarte