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Prevenção e Diagnóstico

Câncer Oral

 O câncer de boca é uma denominação que inclui os
cânceres de lábio e de cavidade oral
 Mucosa bucal,
 Gengivas,
 Palato duro,
 Língua,
 Assoalho da boca.

INCA, 2008
Câncer Oral

 O câncer de lábio é mais frequente em pessoas brancas, e
registra maior ocorrência no lábio inferior em relação ao
superior.

 O câncer em outras regiões da boca acomete


principalmente:
 Fumantes
 Fumantes + Alcoolismo

INCA, 2008
Câncer Oral

 Está entre as 10 causas mais comuns de óbito;

 95% ocorrem em pessoas acima de 45 anos de idade;

 Idade média de diagnóstico = 60 anos;

INCA, 2008
Epidemiologia

 Estima-se que 7% da população mundial esteja
acometida;

 O Brasil está em QUARTO lugar quanto a incidência;

 Relação quanto ao gênero (homem x mulher)


 Declinou de 6:1 para 4:1

Boraks, 2011
Desenvolvimento do
Câncer

Reprodução Celular

Célula

Boraks, 2011
Desenvolvimento do
Câncer

Setor Setor em Setor
Diferen- Setor em
Proliferativo Prolifera-
ciação Diferenciação
tivo

Tumor Indiferenciado Tumor Diferenciado


(Mais agressivo) (Menos agressivo)
Fatores de Risco

Os fatores que podem levar ao câncer de boca
são:
 Idade superior a 40 anos,
 Vício de fumar cachimbos e cigarros,
 Consumo crônico de álcool,
 Má higiene bucal,
 Uso de próteses dentárias mal ajustadas;
 Radiação actínica (solar).

INCA, 2008
Condições Cancerizáveis

 Fatores Gerais:
 Radiações solares
 Radiações ionizantes
 Agentes químicos e físicos presentes no ar

 Fatores Locais:
 Todos aqueles que atingem diretamente a boca

Boraks, 2011
Sintomas

 O principal sintoma deste tipo de câncer é o
aparecimento de feridas na boca que não cicatrizam
em uma semana;

INCA, 2008
Sintomas

 Outros sintomas são ulcerações (feridas) superficiais,
com menos de 2 cm de tamanho, indolores (podendo
sangrar ou não) e manchas esbranquiçadas ou
avermelhadas nos lábios ou na mucosa bucal;

INCA, 2008
Sintomas

Dificuldade Dor e
de falar, presença de
mastigar e caroço no
engolir Câncer de pescoço
boca
AVANÇADO

Emagreci-
mento
acentuado
INCA, 2008
Prevenção e
Diagnóstico Precoce

Diagnóstico
Câncer Oral CURA
e Tratamento

Boraks, 2011
Prevenção e
Diagnóstico Precoce

Prevenção e
Diagnóstico Precoce

 Pessoas com mais de 40 anos de idade, dentes
fraturados, fumantes e portadores de próteses mal
ajustadas devem evitar o fumo e o álcool, promover
a higiene bucal, ter os dentes tratados e fazer uma
consulta odontológica de controle a cada ano.

 Outra recomendação é a manutenção de uma dieta


saudável, rica em vegetais e frutas.

INCA, 2008
Prevenção e
Diagnóstico Precoce

 Para prevenir o câncer de lábio, deve-se evitar a
exposição ao sol sem proteção (filtro solar e chapéu
de aba longa);

 O combate ao tabagismo é igualmente importante na


prevenção deste tipo de câncer.

INCA, 2008
Prevenção e
Diagnóstico Precoce

Identificação e
Prevenção
eliminação de
Primária
fatores locais
Profilaxia
Oncológica Exames
preventivos
Prevenção
Secundaria
Diagnóstico de
lesões pré-
cancerosas

Boraks, 2011
Metodologia do
Exame Clínico

 Anamnese
 Faixa etária;
 Sarcomas são mais comuns em jovens
 Carcinomas acometem mais adultos
 Profissão;
 Pescadores e lavradores ficam mais tem expostos aos
raios solares
 Hábitos e Vícios;
 Hereditariedade.

Boraks, 2011
Metodologia do
Exame Clínico

 Queixas:
Comuns Incomuns
“Estava comendo peixe e senti uma ferroada da espinha. Quando
fui ao espelho, vi que apareceu a ferida,
“Fisgada” “Aftas” na mesma hora.”

“Caroço
“Ferroada”
indolor”
“Mordi a língua, fui ver no espelho e apareceu este caroço.”
“Dentes
“Feridinha”
moles”

“Sangue na
boca”
Boraks, 2011
Metodologia do
Exame Clínico

 Tipos de Fumo:
 Cigarro de Palha;
 Cachimbo;
 Cigarro industrial;
 Fumo Reverso.

 Tipos de Bebidas:
 Uísques e Conhaques
 Cerveja e Vinhos

Boraks, 2011
Metodologia do
Exame Clínico

 Exame Físico:
 Úlceras que não cicatrizam;
 Nódulos de crescimento rápido, consistente e indolor;
 Áreas brancas que não cedem à raspagem;
 Dificuldade de movimentar a língua;
 Presença de sangue na saliva;
 Áreas escurecidas na mucosa bucal;
 Áreas avermelhadas na mucosa (eritroplasia de
Queirat);
 Dentes com mobilidade;
 Apinhamento dental
Boraks, 2011
Lesões Pré-cancerozas

 Úlceras Traumáticas:

Boraks, 2011
Lesões Pré-cancerozas

 Lesões Brancas:

Boraks, 2011
Lesões Pré-cancerozas

 Lesões Negras:

Boraks, 2011
Lesões Pré-cancerozas

 Lesões Vermelhas:

Boraks, 2011
Exame Clínico da Boca

 O exame rotineiro da boca feito por um profissional
de saúde pode diagnosticar lesões no início, antes de
se transformarem em câncer;

 Pessoas com mais de 40 anos que fumam e fazem


uso de álcool devem estar mais atentas e ter sua boca
examinada por profissional de saúde (dentista ou
médico) pelo menos uma vez ao ano.

INCA, 2008
Aspectos Clínicos do
Câncer Oral

Carcinoma in situ
Disqueratose

Hiperqueratose

Boraks, 2011
Aspectos Clínicos do
Câncer Oral

 Características do Carcinoma Espinocelular da boca:
 Ulcerado;
 Infiltrante;
 Bordas elevadas;
 Crateriforme;
 Base endurecida
 Contorno irregular;
 Limites imprecisos;
 Fixo a estruturas adjacentes;
 Superfície rugosa
 Não respeita limites anatômicos.
Boraks, 2011
Aspectos Clínicos do
Câncer Oral

 Os Sarcomas:
 Nódulos de crescimento rápido e indolor;

 O tecido ósseo é sede principal desta patologia;

 Osteossarcoma, Condrossarcoma; Fibrossarcoma;

 Rabdomiossarcomas e Lipossarcomas.

Boraks, 2011
Aspectos Clínicos do
Câncer Oral

 Grau de agressividade em função da localização:

Lábio Inferior • Menos agressivo – mais diferenciado

Soalho Bucal • Mais agressivo – menos diferenciado

Boraks, 2011
Aspectos Clínicos do
Câncer Oral

 Grau de agressividade em função do tipo histológico:

Carcinoma basocelular
Agressividade

Carcinoma verrucoso

Tumor maligno de glan. salivar

Carcinoma espinocelular

Sarcoma

Melanoma
Boraks, 2011
Topografia Anatômica
do CEC

 Lábio
 Exofítico
 Localizado
 Pouco infiltrado
 Maioria lábio inferior
 Índice baixo de recidivas
 Índice baixo de metástase
 Boa possibilidade de cura

Boraks, 2011
Topografia Anatômica
do CEC

 Gengiva/rebordo
 Geralmente exofítico
 Estende-se para o soalho
com frequência
 Geralmente na mandíbula
 Metástases cervicais
frequentes
 Geralmente associados a
prótese

Boraks, 2011
Topografia Anatômica
do CEC

 Palato
 Úlcera rasa
 Forma espraiada
 Em gera, iniciam-se por
eritroplasia
 Associado em geral com
estomatite nicotínica
 Pode invadir o osso
palatino
 Metástases cervicais
pouco frequentes

Boraks, 2011
Topografia Anatômica
do CEC

 Mucosa Jugal
 Úlcera rasa
 Forma espraiada
 Na linha de oclusão
 Posterior, pior prognóstico

Boraks, 2011
Topografia Anatômica
do CEC

 Língua
 Úlcera ou fissura profunda
 Geralmente na borda lateral
 Alto grau de invasibilidade
 Metástases cervicais frequentes

Boraks, 2011
Topografia Anatômica
do CEC

 Soalho bucal
 Úlcera ou fissura profunda
 Evolução rápida
 Pior prognóstico
 Metástases cervicais frequentes

Boraks, 2011
Sarcomas

 Crescimento rápido;
 Atinge grandes dimensões;
 Provoca danos anatômicos e funcionais;
 Extremamente invasivo;
 Geralmente nodular;
 Não ulcerado;
 A mucosa que o recobre quase sempre permanece
íntegra.

Boraks, 2011
Sarcomas

Boraks, 2011
Linfomas

 São neoplasias que acometem os gânglios e/ou
tecidos linfático;

 Os gânglios linfáticos ou linfonodos raras vezes


experimentam enfermidades primárias;

Boraks, 2011
Linfomas

 Quando se trata de gânglios inflamatórios, é
importante observar aspectos como:
 Localização do processo
 Caráter do micro-organismo agressor
 Crônico ou agudo
 Gravidade do processo
 Local ou generalizado

Boraks, 2011
Linfomas

 Linfossarcomas
 Invadem áreas circunvizinhas e aí proliferam,
comprometendo também tecidos distantes, pelo
mecanismo de METÁSTASE

 Linfoma de Burkitt
 Tem como vetor um mosquito, o Anopheles
 Tem uma possível relação direta com o Epstein-Barr
virús
 Acomete os quatro quadrantes da boca por lesões
 Mais comum em crianças
 Prognóstico desfavorável. Boraks, 2011
Mieloma Múltiplo

 Pode ser conceituado como uma proliferação
neoplásica maligna de células plasmáticas;

 Em mais de 50% dos casos se desenvolve como


doença multifocal associada a dor e anemia;

 É caracterizada por distúrbios ósseos e alteração das


imunoglobulinas afetando os linfócitos B imaturos;

Boraks, 2011
Mieloma Múltiplo

 Aspectos clínicos:
 Anemia
 Insuficiência renal
 Doenças hemorrágicas
 Fraturas ósseas patológicas
 Infecções recorrente
 Poliúria
 Paralisia secundária por compressão da medula
vertebral

Boraks, 2011
Tratamento

 É fundamental e oportuno lembrar que nenhum tipo
de tratamento para o câncer bucal é mais eficiente
que o DIAGNÓSTICO PRECOCE.

Boraks, 2011
Tratamento

 A cirurgia e/ou a radioterapia são, isolada ou
associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis
ao câncer de boca;

 Para lesões iniciais, tanto a cirurgia quanto a


radioterapia tem bons resultados e sua indicação vai
depender da localização do tumor e das alterações
funcionais provocadas pelo tratamento (cura em 80%
dos casos).

INCA, 2008
Tratamento

 As lesões iniciais são aquelas restritas ao seu local de
origem e que não apresentam metástase.

 Mesmo lesões iniciais da cavidade oral, principalmente


aquelas localizadas na língua e/ou assoalho de boca,
podem apresentar disseminação subclínica para os
gânglios linfáticos cervicais em 10% a 20% dos casos.

 Portanto, nestes casos, pode ser indicado o tratamento


cirúrgico ou radioterápico eletivo do pescoço.

INCA, 2008
Tratamento

 Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está
indicada, independentemente da radioterapia.

 Quando existe aumento dos gânglios linfáticos, é


indicado o esvaziamento cervical do lado
comprometido.

 Nestes casos, o prognóstico é afetado


negativamente.

INCA, 2008
Tratamento

 A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu com a
incorporação de técnicas de reconstrução imediata,
que permitiu largas ressecções e uma melhor
recuperação do paciente.

 As deformidades, porém, ainda são grandes e o


prognóstico dos casos, intermediário.

INCA, 2008
Tratamento

 A quimioterapia associada à radioterapia é
empregada nos casos mais avançados, quando a
cirurgia não é possível.

 O prognóstico, nestes casos, é extremamente grave,


tendo em vista a impossibilidade de se controlar
totalmente as lesões extensas, a despeito dos
tratamentos aplicados.

INCA, 2008
Casos Clínicos

Casos Clínicos

Casos Clínicos

Casos Clínicos

Obrigado.

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