Está en la página 1de 41

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO FINAL DE CURSO - TCC
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

AUTOR: HALLISON LIMA AGUIAR- 356269

ORIENTADOR: Prof. Dr. PAULO CESAR MARQUES DE CARVALHO


AVALIADOR 1: Prof. Dr. FRANCISCO KLEBER DE ARAÚJO LIMA
AVALIADOR 2: Eng. MSc. IVONNE MONTERO DUPONT
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO  MODELAGEM DE PV E ANÁLISE DE SOMBREAMENTO
• Objetivos • Equações do PV
• Modelagem do PV no Simulink
 CÉLULA FV E SOMBRA
 Parametrização das Constantes do PV e da Célula
• Modelo Real  Curvas Características do PV e da Célula
 Principais Curvas • Sistema FV Modelado do LEA
• Sombreamento em Módulo FV  Curvas Características sem Sombreamento
 Polarização Inversa da  Curvas Características com Sombreamento
Célula  Sem Diodo By-Pass
 Importância do Diodo By-  Com Diodo By-Pass
Pass • Curvas Mais Específicas de Sombreamento
 CONCLUSÕES

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 2


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

INTRODUÇÃO

A grande preocupação com a preservação ambiental, bem como a busca da diversificação da matriz
energética, juntamente com o avanço da indústria, têm fomentado a geração de energia elétrica a partir das
fontes renováveis.
No que tange ao mercado fotovoltaico (FV), tem-se que:
• No mundo, vem crescendo exponencialmente;
• No Brasil, o avanço exponencial também é realidade;
• O Brasil possui grande potencial para geração FV devido ao alto índice de irradiação solar.

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 3


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

INTRODUÇÃO
Figura 1 – Evolução da capacidade instalada de geração FV no mundo Figura 2 – Projeção para geração distribuída FV no Brasil até 2050

Fonte: [1] Fonte: [5]

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 4


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

INTRODUÇÃO → Objetivos

• Analisar as curvas IxV e PxV do sistema FV a sol pleno, bem como também para diversos níveis de
sombreamento com a presença e logo depois com a ausência, simulando falha, do diodo by-pass nos
módulos.
 Para isso, será modelado matematicamente, através de cinco equações de corrente o módulo FV,
implementando o sistema de equações do modelo matemático proposto na ferramenta de software
Simulink do MATLAB de modo a criar um ambiente computacional propício à simulação;
 Logo após, será parametrizado o modelo de módulo FV computacional com base no catálogo
YL250P-29b da YINGLI SOLAR, para analisar um sistema FV no Simulink com seis módulos em
série, conforme a planta do Laboratório de Energia Alternativa (LEA) do Departamento de Engenharia
Elétrica (DEE) da Universidade Federal do Ceará (UFC);

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 5


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

CÉLULA FV E SOMBRA → Modelo Real

• Modelo de 1 diodo; Figura 5 – Representação de célula FV por circuito elétrico equivalente real
alimentando uma carga

• É semelhante ao modelo ideal, contudo é


acrescido de duas resistências;
• 𝑅𝑠 representa as perdas de condução nos
contatos metálicos;
• 𝑅𝑝 representa as perdas devido às correntes
parasitas e de fuga que circulam na célula;
• 𝑅𝑝 ≫ 𝑅𝑠 .

Fonte: próprio autor

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 6


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

CÉLULA FV E SOMBRA → Modelo Real → Principais Curvas

Figura 8 – Curvas IxV geradas com a variação Figura 9 – Curvas IxV geradas com a
Figura 6 – Curva característica IxV de Figura 7 – Curva característica PxV de irradiância para uma temperatura da variação de temperatura da célula para
uma célula FV de silício de uma célula FV de silício célula fixa uma irradiância fixa

Fonte: [16] Fonte: [16] Fonte: [16] Fonte: [16]

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 7


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

CÉLULA FV E SOMBRA → Sombream. em Módulo FV → Polariz. Inversa da Célula


• Corrente elétrica gerada em uma célula é diretamente Figura 10 – Corrente de saída pela tensão aplicada na
célula solar sem e com sombreamento
proporcional à intensidade de luz incidente;
• Em um módulo com as células em série, qualquer obstrução de
luz em uma única célula afeta a corrente de saída do módulo;
• A célula obstruída passa a operar na condição de carga,
consumindo potência;
• Como a célula obstruída deixa de se comportar como fonte, sua
polaridade é invertida, assim como acontece em uma carga
comum;
• A potência consumida pela célula é dissipada na forma de
calor, causando pontos quentes no módulo.

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 8
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

CÉLULA FV E SOMBRA → Sombream. em Módulo FV → Import. do Diodo By-Pass


Figura 11 – Células em série com diodo de by-pass para cada duas células
• Para que toda a corrente do módulo não seja
limitada por uma única célula, usa-se o diodo de
passo em antiparalelo com a célula;
• Sem sombra na célula, o diodo fica polariza
reversamente, não conduzindo corrente;
• Com sombra, a célula inverte sua polaridade e o
diodo passa a ficar diretamente polarizado,
passando a conduzir corrente;
• Devido ao alto custo, o diodo by-pass geralmente é
posto em um grupo de células e não apenas em
uma.
Fonte: [22]

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 9


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Equações do PV


• 𝐼𝑓𝑒𝑞 → Corrente equivalente fotoge- 𝑮
𝑰𝒇𝒆𝒒 = 𝑵𝒑 ∙ 𝑰𝑪𝑪 + 𝒌𝒊𝑪𝑪 𝑻 − 𝑻𝒓 ∙
rada pelo módulo; 𝑮𝒎á𝒙
𝒒∙𝒗𝒅
• 𝐼𝑑𝑒𝑞 → Corrente que atravessa o dio- 𝑰𝒅𝒆𝒒 = 𝑵𝒑 ∙ 𝑰𝟎𝒆𝒒 ∙ 𝒆𝜼∙𝑵𝒔∙𝒌∙𝑻 −𝟏
do equivalente do módulo;
𝑰𝑪𝑪 + 𝒌𝒊𝑪𝑪 𝑻 − 𝑻𝒓
• 𝐼0𝑟 𝑒𝑞 → Corrente de saturação rever- 𝑰𝟎𝒓𝒆𝒒 =
𝒒∙ 𝒗𝒐𝒄 +𝒌𝒗𝑶𝑪 𝑻−𝑻𝒓
sa de referência equivalente do 𝒆 𝜼∙𝑵𝒔 ∙𝒌∙𝑻 −𝟏
módulo; 𝟏 𝟏
𝒒∙𝑬𝒈𝟎 ∙ 𝑻 −𝑻
𝟑
• 𝐼0 𝑒𝑞 → Corrente de saturação rever- 𝑻 𝜼∙𝒌
𝒓
𝑰𝟎𝒆𝒒 = 𝑰𝟎𝒓 𝒆𝒒 ∙ ∙ 𝒆
sa equivalente do módulo; 𝑻𝒓
𝒒∙(𝒗𝒆𝒒 +𝑰𝒆𝒒 ∙𝑹𝒔𝒆𝒒 ቁ
• 𝐼𝑒𝑞 → Corrente de saída equivalente 𝒗𝒆𝒒 + 𝑰𝒆𝒒 ∙ 𝑹𝒔𝒆𝒒
do módulo; 𝑰𝒆𝒒 = 𝑰𝒇𝒆𝒒 − 𝑵𝒑 ∙ 𝑰𝟎𝒆𝒒 ∙ 𝒆 𝜼∙𝑵𝒔∙𝒌∙𝑻 −𝟏 −
𝑹𝒑
𝒆𝒒
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 10
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink


Figura 12 – Modelo Simulink de 𝑰𝒇𝒆𝒒 (corrente FV gerada no módulo solar)

𝑮
𝑰𝒇𝒆𝒒 = 𝑵𝒑 ∙ 𝑰𝑪𝑪 + 𝒌𝒊𝑪𝑪 𝑻 − 𝑻𝒓 ∙
𝑮𝒎á𝒙

• Constantes: 𝑁𝑝 , 𝐼𝑐𝑐 , 𝑘𝑖 , 𝑇𝑟 e 𝐺𝑚á𝑥 ;


• Valores de entrada: 𝑇 e 𝐺;
• Valor de saída: 𝐼𝑓 .

Fonte: próprio autor

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 11


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink


Figura 13 – Modelo Simulink de 𝑰𝒅𝒆𝒒 (corrente do diodo)
𝒒∙𝒗𝒅
𝑰𝒅𝒆𝒒 = 𝑵𝒑 ∙ 𝑰𝟎𝒆𝒒 ∙ 𝒆𝜼∙𝑵𝒔∙𝒌∙𝑻 −𝟏

• Constantes: 𝑁𝑝 , 𝑞, 𝜂, 𝑁𝑠 e 𝐾;
• Valores de entrada: 𝑉𝑑 , 𝑇 e 𝐼0 ;
• Valor de saída: 𝐼𝑑 .

Fonte: próprio autor

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 12


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink


Figura 14 – Modelo Simulink de 𝑰𝟎𝒓𝒆𝒒 (corrente de saturação reversa de referência)

𝑰𝑪𝑪 + 𝒌𝒊𝑪𝑪 𝑻 − 𝑻𝒓
𝑰𝟎𝒓𝒆𝒒 =
𝒒∙ 𝒗𝒐𝒄 +𝒌𝒗𝑶𝑪 𝑻−𝑻𝒓
𝒆 𝜼∙𝑵𝒔 ∙𝒌∙𝑻 −𝟏

• Constantes: 𝐼𝑐𝑐 , 𝑘𝑖 , 𝑇𝑟 , 𝑞, 𝑉𝑜𝑐 , 𝑘𝑣 ,


𝜂, 𝑁𝑠 e 𝐾;
• Valor de entrada: 𝑇;
• Valor de saída: 𝐼0𝑟 .

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 13
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink


Figura 15 – Modelo Simulink de 𝑰𝟎𝒆𝒒 (corrente de saturação reversa)
𝟏 𝟏
𝟑 𝒒∙𝑬𝒈𝟎 ∙ 𝑻 −𝑻
𝑻 𝜼∙𝒌
𝒓
𝑰𝟎𝒆𝒒 = 𝑰𝟎𝒓 𝒆𝒒 ∙ ∙ 𝒆
𝑻𝒓

• Constantes: 𝑇𝑟 , 𝑞, 𝐸𝑔0 𝜂 e 𝐾;
• Valores de entrada: 𝑇 e 𝐼0𝑟 ;
• Valor de saída: 𝐼0 .

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 14
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink


Figura 16 – Modelo Simulink de 𝑰𝒆𝒒 (corrente de saída do módulo)

𝒒∙(𝒗𝒆𝒒 +𝑰𝒆𝒒 ∙𝑹𝒔𝒆𝒒 ቁ


𝑰𝒆𝒒 = 𝑰𝒇𝒆𝒒 − 𝑵𝒑 ∙ 𝑰𝟎𝒆𝒒 ∙𝒆 𝜼∙𝑵𝒔∙𝒌∙𝑻 −𝟏 −
𝒗𝒆𝒒 + 𝑰𝒆𝒒 ∙ 𝑹𝒔𝒆𝒒

𝑹𝒑
𝒆𝒒

• Constantes: 𝑅𝑠 , 𝑅𝑝 ;
• Valores de entrada: 𝑇 e 𝐺;
• Valor de saída: 𝑉 = 𝑉 + − 𝑉 − → 𝐼.

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 15
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink


Figura 17 – Esquemático da Montagem para Obtenção das Curvas do Módulo FV

Pela Figura 17 ao lado, pode-se


observar o ensaio de tensão realizado
sob o módulo FV a fim de se obter as
mais diversas curvas para
caracterização do próprio módulo, bem
como da célula e do sistema FV.

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 16
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Par. Ctes PV e Cél.


Figura 18 – Parametrização das constantes do modelo de módulo no Figura 19 – Parametrização das constantes do modelo de
Simulink para as condições STC e NOCT, respectivamente célula solar no Simulink para as condições STC

Fonte: próprio autor


Fonte: próprio autor
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 17
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Par. Ctes PV e Cél.


Figura 20 – Características elétricas dos módulos solares da YINGLI Figura 21 – Características elétricas dos módulos solares da YINGLI SOLAR nas
SOLAR nas condições STC condições NOCT

Fonte: [23]
Figura 22 – Características térmicas dos módulos solares da YINGLI SOLAR nas
condições NOCT

Fonte: [23]

Fonte: [23]
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 18
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.


Figura 24 – Curvas IxV da corrente e do diodo que compõem o modelo de módulo FV nas condições STC

• Observa-se em 𝑣 ≈ 37,6 𝑉 (tensão de


circuito aberto) que o diodo do modelo
de módulo proposto está drenando
toda a corrente fotogerada, fazendo
com que a corrente de saída seja nula
(𝐼 = 0)

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 19
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.


Figura 25 – Curva IxV da corrente de saída do módulo FV nas condições STC Figura 26 – Curva PxV da potência do módulo FV nas condições STC

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 20


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.

• Observando-se a Figura 25, nota-se que 𝑉𝑚𝑝𝑝𝑆𝐼𝑀𝑈𝐿 = 30,4 𝑉 e 𝐼𝑚𝑝𝑝𝑆𝐼𝑀𝑈𝐿 = 8,23 𝐴.


• Do catálogo da Figura 20 para o módulo de 250 Wp tem-se que 𝑉𝑚𝑝𝑝𝑅𝐸𝐴𝐿 = 29,8 𝑉 e 𝐼𝑚𝑝𝑝𝑅𝐸𝐴𝐿 = 8,39 𝐴.
• Sabendo-se que o erro percentual é dado por:
𝑉𝐸𝑋𝐴𝑇𝑂 −𝑉𝐴𝑃𝑅𝑂𝑋𝐼𝑀𝐴𝐷𝑂
𝐸% = ∙ 100
𝑉𝐸𝑋𝐴𝑇𝑂
• Tem-se que:
29,8 − 30,4
𝐸%𝑉𝑚𝑝𝑝 = ∙ 100 → 𝑬%𝑽𝒎𝒑𝒑 = 𝟐, 𝟎𝟏 %
29,8

8,39 − 8,23
𝐸%𝐼𝑚𝑝𝑝 = ∙ 100 → 𝑬%𝑰𝒎𝒑𝒑 = 𝟏, 𝟗𝟏 %
8,39

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 21


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.

• Observando-se a Figura 26, nota-se que 𝑃𝑚á𝑥𝑆𝐼𝑀𝑈𝐿 = 250,1 𝑊.


• Do catálogo da Figura 20 para o módulo de 250 Wp tem-se que 𝑃𝑚á𝑥𝑅𝐸𝐴𝐿 = 250,1 𝑊.
• Sabendo-se que o erro percentual é dado por:
𝑉𝐸𝑋𝐴𝑇𝑂 −𝑉𝐴𝑃𝑅𝑂𝑋𝐼𝑀𝐴𝐷𝑂
𝐸% = ∙ 100
𝑉𝐸𝑋𝐴𝑇𝑂
• Tem-se que:
250,0 − 250,1
𝐸%𝑃 = ∙ 100 → 𝑬%𝑷 = 𝟎, 𝟎𝟒 %
𝑚á𝑥 250,0 𝒎á𝒙

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 22


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.

• Pela Figura 26, tem-se que 𝑃𝑚á𝑥𝑆𝐼𝑀𝑈𝐿 = 250,1 𝑊.


• Pelo catálogo da YINGLE, depreende-se que 𝐴 = 1,6236 𝑚2 .
• Sabendo-se que 𝐺𝑚á𝑥 = 1000 𝑊/𝑚2 (Condição STC), pode-se depreender que a potência de energia
solar incidente no módulo (𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 ) é dada por:
𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 = 𝐺𝑚á𝑥 ∙ 𝐴
𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 = 1000 ∙ 1,6236 → 𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 = 1623,6 𝑊
• Sendo o rendimento dado por:
𝑃𝑚á𝑥𝑚ó𝑑
𝜇=
𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐
• Tem-se:
250,1 15,4 − 15,4
𝜇= ∙ 100 → 𝝁 = 𝟏𝟓, 𝟒𝟎 % → 𝐸%𝜇 = ∙ 100 → 𝑬%𝝁 = 𝟎
1623,6 15,4
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 23
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.


Figura 27 – Curvas IxV do módulo solar sob vários níveis de irradiância nas Figura 28 – Curvas PxV do módulo solar sob vários níveis de irradiância nas
condições STC condições STC

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 24
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.


Figura 29 – Curvas IxV do módulo solar sob vários níveis de temperatura nas Figura 30 – Curvas PxV do módulo solar sob vários níveis de temperatura nas
condições NOCT condições NOCT

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 25
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.


Figura 31 – Curva IxV da corrente de saída da célula solar nas condições STC Figura 32 – Curva PxV da potência da célula solar nas condições STC

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 26
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Model. PV Simulink → Curv. Carac. PV e Cel.

• Pela Figura 32, tem-se que 𝑃𝑚á𝑥𝑆𝐼𝑀𝑈𝐿 = 4,26 𝑊.


• Pelo catálogo da YINGLE, depreende-se que 𝐴 = 0,02434 𝑚2 .
• Sabendo-se que 𝐺𝑚á𝑥 = 1000 𝑊/𝑚2 (Condição STC), pode-se depreender que a potência de energia
solar incidente na célula (𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 ) é dada por:
𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 = 𝐺𝑚á𝑥 ∙ 𝐴
𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 = 1000 ∙ 0,02434 → 𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐 = 24,34 𝑊
• Sendo o rendimento dado por:
𝑃𝑚á𝑥𝑚ó𝑑
𝜇=
𝑃𝑆𝑂𝐿 𝐼𝑛𝑐
• Tem-se:
4,26 17,7 − 17,5
𝜇= ∙ 100 → 𝝁 = 𝟏𝟕, 𝟓𝟎 % → 𝐸%𝜇 = ∙ 100 → 𝑬%𝝁 = 𝟏, 𝟏𝟑 %
24,34 17,7
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 27
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA


Figura 35 – Planta FV do LEA ligada em série

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 28
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. s/ Somb.


Figura 36 – Curva IxV da corrente de saída do sistema FV do LEA sem Figura 37 – Curva PxV da potência de saída do sistema FV do LEA sem
sombreamento nas condições STC sombreamento nas condições STC

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 29
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

• A fim de obter a situação mais geral possível, nota-se que cada módulo FV da Figura 35 recebe um nível
de irradiância diferente a uma mesma temperatura, ou seja:
 Módulo 1: 1000 W/m2, 25 °C;
 Módulo 2: 800 W/m2, 25 °C;
 Módulo 3: 600 W/m2, 25 °C;
 Módulo 4: 400 W/m2, 25 °C;
 Módulo 5: 200 W/m2, 25 °C;
 Módulo 6: 100 W/m2, 25 °C.

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 30


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

→ Sem Diodo By-Pass


Figura 38 – Curva IxV da corrente de saída do sistema FV do LEA Figura 39 – Curva PxV da potência de saída do sistema FV do
com irradiância de 100 W/m2 LEA com irradiância de 100 W/m2

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 31
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

→ Sem Diodo By-Pass


• Sendo:
 𝑅𝑝% a redução de potência percentual;
 𝑃𝑠 a potência entregue pelo sistema com sombreamento;
 𝑃𝑝 a potência entregue pelo sistema de forma plena.
• Tem-se:
𝑃𝑆 − 𝑃𝑃
𝑅𝑃% = ∙ 100
𝑃𝑃
• Das Figuras 37 e 39, tem-se:
118,3 − 1500
𝑅𝑃% = ∙ 100 → 𝑹𝑷% = 𝟗𝟐, 𝟏𝟏 %
1500

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 32


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

→ Com Diodo By-Pass


Figura 40 – Curva IxV da corrente de saída do sistema FV do LEA com diodo Figura 41 – Curva PxV da potência de saída do sistema FV do LEA com diodo by-
by-pass nas condições STC pass nas condições STC

28/11/2018 Fonte: próprio autor UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Fonte: próprio autor 33
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

→ Com Diodo By-Pass


• Sendo:
 𝑅𝑝% a redução de potência percentual;
 𝑃𝑠 a potência entregue pelo sistema com sombreamento;
 𝑃𝑝 a potência entregue pelo sistema de forma plena;
• Tem-se:
𝑃𝑆 − 𝑃𝑃
𝑅𝑃% = ∙ 100
𝑃𝑃
• Das Figuras 37 e 41, tem-se:
479,3 − 1500
𝑅𝑃% = ∙ 100 → 𝑹𝑷% = 𝟔𝟖, 𝟎𝟓 %
1500

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 34


MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

→ Com Diodo By-Pass


• Sendo:
 𝐺𝑝% o ganho de potência percentual;
 𝑃𝑆 𝑠𝑑 a potência entregue pelo sistema com sombreamento sem diodo by-pass;
 𝑃𝑆 𝑐𝑑 a potência entregue pelo sistema com sombreamento com diodo by-pass;
 𝑃𝑃 a potência entregue pelo sistema de forma plena.
• Tem-se:
𝑃𝑆 𝑐𝑑 − 𝑃𝑆𝑠𝑑
𝐺𝑃% = ∙ 100
𝑃𝑃
• Das Figuras 39 e 41, tem-se:
479,3 − 118,3
𝐺𝑃% = ∙ 100 → 𝑮𝑷% = 𝟐𝟒, 𝟎𝟕 %
1500
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 35
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Sist. FV Model. LEA → Curv. Carac. c/ Somb.

→ Com Diodo By-Pass


Figura 42 – Curvas IxV do sistema FV com diodo by-pass sob vários níveis Figura 43 – Curvas PxV do sistema FV com diodo by-pass sob vários níveis de
de temperatura nas condições NOCT temperatura nas condições NOCT

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 36
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Curvas Mais Específicas do Sombreamento


Figura 44 – Curvas Ixt e Vxt do Módulo 1 (1000 W/m2) Figura 45 – Curvas Ixt e Vxt do Módulo 2 (800 W/m2) Figura 46 – Curvas Ixt e Vxt do Módulo 3 (600 W/m2)

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 37
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Curvas Mais Específicas do Sombreamento


Figura 47 – Curvas Ixt e Vxt do Módulo 4 (400 W/m2) Figura 48 – Curvas Ixt e Vxt do Módulo 5 (200 W/m2) Figura 49 – Curvas Ixt e Vxt do Módulo 6 (100 W/m2)

Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 38
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

MODEL. DE PV E ANÁL. DE SOMB. → Curvas Mais Específicas do Sombreamento


Figura 50 – Curvas Ixt dos diodos by-pass dos Módulos 1 – 6 (1000 – 100 W/m2)

• Das Figuras 44, 45, 46, 47, 48, 49 e 50 pode-se


depreender que:
𝑰𝑺𝑰𝑺𝑻 = 𝑰𝑴Ó𝑫 𝒏 + 𝑰𝑫𝑰𝑶𝑫 𝒏

• Da equação acima, bem como da Figura 50, conclui-se


que:
𝐼𝑆𝐼𝑆𝑇 = 𝐼𝑀Ó𝐷 1 + 𝐼𝐷𝐼𝑂𝐷 1 → 𝐼𝑆𝐼𝑆𝑇 = 𝐼𝑀Ó𝐷 1 + 0
𝑰𝑺𝑰𝑺𝑻 = 𝑰𝑴Ó𝑫 𝟏

• Logo:
𝑰𝑴Ó𝑫 𝟏 = 𝑰𝑴Ó𝑫 𝒏 + 𝑰𝑫𝑰𝑶𝑫 𝒏

Fonte: próprio autor


28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 39
MODELAGEM DE SOMBREAMENTO DA PLANTA
FOTOVOLTAICA DO LEA – UFC

CONCLUSÕES

• Baseado nas curvas e resultados, o módulo proposto atendeu com bastante exatidão as principais
características elétricas presentes no catálogo YL250P-29b;
 Erros: 𝑉𝑚𝑝𝑝 𝑀Ó𝐷 = 2,01 %, 𝐼𝑚𝑝𝑝 𝑀Ó𝐷 = 1,91 %, 𝑃𝑚á𝑥𝑀Ó𝐷 = 0,04 %, 𝜇𝑀Ó𝐷 = 0, 𝜇𝐶É𝐿 = 1,13 %.
• O módulo proposto pode, confiavelmente, ser usado para testes computacionais de sombreamento da
planta do LEA;
• Para as condições específicas de sombreamento da planta computacional em série e sem diodos by-pass
nos módulos, houve redução de potência de 92,11 %, mostrando total comprometimento do sistema FV;
• Adicionando-se os diodos, nas mesmas condições de sombreamento, houve uma redução de potência de
68,05 %, o que significa um ganho de 24,07 % de potência com relação à condição anterior;

28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 40


Muito Obrigado!

“Viva como se fosse morrer amanhã, mas aprenda como se fosse viver para sempre”
(Mahatma Gandhi)
28/11/2018 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 41

También podría gustarte