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Estratégias para Climatização Eficiente de um Data

Center

Adenilson Cristiano Belizário

Doutorando EP UPS
Consultor em HVAC - HPE
MSc Engº Mecânico
Refrigeration Chair – ASHRAE Brasil 1
Contextualização

Novas facilidades no dia a dia Aumento de servidores Necessidade de Aumento de Entendimento do cliente
Novas necessidades de Aumento da densidade de Infra Atualização de Normas
processamento de dados servidores Necessidade de Melhor Eliminação de perdas
Novas plantas (?) Rejeição de Calor Novas Técnicas
Adequação de plantas antigas Pouca geração de ENERGIA Utilização do Meio.

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Introdução
O processamento e armazenamento - construção de novos Data Centers.
• regras de segurança e redundância
• utilização ininterrupta
• Paradas podem gerar custos imensuráveis e perdas de dados sigilosos e de
alta importância.
• ALTA DISSIPAÇÃO DE ENERGIA, AUMENTO DE TEMPERATURA, RISCO AOS
EQUIPAMENTOS.
• HVAC DC >> HVAC 10 X ESCRITÓRIO
• Panorama Energético Brasileiro
• Regras de Cllimatização: Ashrae TC 9.9 (2015)

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Desafios em Climatização em HVAC

Energia térmica – Aumento


Energia elétrica exponencial de temperatura

Energia
Condicionamento elétrica
de ar

PUE =
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑚 𝑇𝐼 1 1,5 2 3

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“Cada kW de TI que entra em
um site necessita, ao menos,
de um kW de
condicionamento ambiental”

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Sistema de Climatização de um Data Center
Rejeição a água

Condicionamento de ar Piso Branco


Expansão Indireta
Rejeição
Unidades de Ventilação - AHU
a ar

Expansão Direta

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Camadas Tier*

• Tier I • Tier II
• Funcional • Redundância de Principais
• Geração de Energia componentes
• Climatização • Chillers, Geradores
• Parada para Manutenção • Parada para Manutenção
• 97% de Disponibilidade • 99% de Disponibilidade

• Tier III • Tier IV


• Manutenção concorrente com
operação • Tolerância a Falha e Vandalismo
• Caminhos redundantes • Resfriamento ininterrupto
• Redundâncias de Válvulas e
disjuntores • Compartimentação de ambientes
• 99,97% de Disponibilidade • 99,9993% de Disponibilidade
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* Uptime Institute
Condicionamento de ar de piso Branco
• Insuflação através de placas perfuradas posicionadas no piso elevado
(under floor).
• Insuflação pelos dutos superiores internos ao forro do teto (overhead).
• O controle sobre o fluxo de ar implica no desenvolvimento de formas a fim
de minimizar ou eliminar a mistura de ar de refrigeração insuflado no
interior das salas de produção e o ar quente expelido pelos servidores e
computadores. Quando aplicado de maneira correta o controle do fluxo de
ar pode reduzir custos de investimentos e operacionais, aumentar a
capacidade de produção da instalação e reduzir o número de paradas para
eventuais manutenções (Strutt et al. 2012).

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Climtização dentro do DC - Corredores
Deve-se prover ar frio na entrada dos servidores, que devem estar todos voltados para a tomada
de ar e o ar quente de retorno deverá estar em seu retorno, separando os sistemas de inflação e
retorno de ar. Essa configuração é denominada Corredor Quente/ Corredor Frio (Hot Aisle / Cold
Aisle - HACA).

• Ar de insuflação que não chegam às entradas de ar nos equipamentos e retorna as


CRAHs, sem condicionar os computadores;
• Recirculação do ar quente que é a saída de ar dos servidores e retornam a tomada
de ar sem passar pelas unidades de ventilação.
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Enclausuramento de Corredores

Corredor frio: Corredor quente:


Impede que o ar condicionado retorne as Garante retorno do ar de exaustão dos
CRAH ou CRAC sem passar pelo servidor servidores retorne diretamente Às CRAH ou
Distribuição Correta de temperatura CRAC.
Possibilidade de aumento de 5°C no FC Menor possibilidade de aumento de
temperatura. Torno de 3,5 °C
Efeito psicológico, de DC frio.

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Climatização em Ambientes de Data Center
Principais Normas Aplicáveis

• Até 2011 – Temperatura interna máxima deveria


variar entre 23 e 28°C e UR entre 30% e 70%
(retorno) – Temperatura de Insuflação -14 a 16 °C
• Cartões Perfurados, Soluções Gráficas
• A partir da Revisão da Ashrae em 2011 –
Temperatura interna varia entre 5 e 40 °C e UR entre
10% e 90%.
• Envelope A1 – 15 a 34 °UR 20 a 90%

• ASHRAE TC 9.9 – Guidelines (2015)


- Envelope A1 - Data Center
• Temperatura: 15°C a 32°C
• Umidade: 8% a 80%

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Free Cooling direto • Consumo de energia de caixas
de ventilação
Se T Ext < T de insuflação, 100% • Perda de pressão por mais
de free cooling direto necessidade de filtragem de ar
• Impossível para regiões poluídas

Exaustão de ar quente

Text < T Retorno

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Problemas Comuns De distribuição de ar
Salas Concebidas para outras utilizações adaptadas
para DC
Insuflação em corredores quentes, retorno em
corredores frios

O efeito Venturi (também conhecido como tubo


de Venturi) ocorre, quando num sistema fechado,
o fluido em movimento constante dentro de um
duto uniforme comprime-se momentaneamente
ao encontrar uma zona de estreitamento
diminuindo sua pressão e consequentemente
aumentando sua velocidade ao atravessar a zona
estreitada onde ocorre " também " uma baixa
pressão, e se neste ponto se introduzir um
terceiro duto ou uma sonda, encontrará uma
Congestionamento de cabos sob o piso elevado
sucção do fluido contido nessa ligação.
obstruindo a passagem de ar.
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UNIDADES DE VENTILAÇÃO
• CRAC – Expansão direta
• CRAH – Expansão indireta
• Ventiladores com Rotação Fixa/ Variável
• Controle de Vazão requerida no DC
• Controle de pressão no Piso
• VUE – Eficiência energética dos ventiladores
• Controle/ Monitoração pela Insuflação/ Retorno
• Controle no Rack / no Equipamento
• Operação em Grupo
• Operação Stand By/ Rotação parcial

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UNIDADES DE VENTILAÇÃO Há queda em
indicies de
confiabilidad
e em modo
• A partir de Tier II – N+R. De acordo com o modelo do ventilador a passivo
operação em cargas parciais é muito mais eficiente:
Ex: 1 DC Necessita de 6 fancoils operando e 2 em stand by
Com 6 operando a 100% e 2 off – 84 KW de consumo
Com 8 operando a 75% - 72 kW de consumo
2º caso – Menor consumo
Melhor resposta em caso de falha
Melhor distribuição de ar

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Central de água gelada
• Maior consumidor de energia
• Seleção de chiller x Ocupação do DC
• Cargas Parciais x Carga Total
• Temperaturas de operação
• Condensação a água x Condensação a AR
• O consumo da CAG deve ser analisado no projeto conceitual
Previsão de ocupação ao longo do tempo.
Dados climáticos:
• Temperaturas
• Umidade do ar

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Central de água gelada – Seleção de Equipamento

Resfriador Elétrico
Compressor Parafuso Compressor Centrífugo Chiller de “Precisão”

Ponto ótimo de trabalho – 60% Ponto ótimo de trabalho – 90% Trabalha bem a cargas parciais e totais
Menor investimento inicial Investimento intermediário Integrado com sistemas de free cooling
Temperatura de água entre 7 °C – 10°C Queda de rendimento parcial Possibilita trabalhar com maiores
Tanque de Termo-acumulação temperaturas de água (TC 9.9)
Temperatura de água entre 7 e 10 °C Alto investimento 17
Central de água gelada
Condensação a ar x condensação a água

Condensação a ar Condensação a água


• Maior consumo energético • Menor consumo energético
• Não há consumo de água • Consumo de água de qualidade
• Todo equipamento exposto ao • Proteção do compressor do
meio meio externo
• Automação externa ao
• Automação embarcada equipamento
• Índices de confiabilidade • Índices de confiabilidade
dependem do fabricante dependem de fabricantes,
instalação, automação, sistema.
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Central de água gelada - Free Cooling Indireto
Resfriamento da água pelo ar Resfriamento da água por Resfriamento da água por torre
exterior direto – Acoplado a sistema evaporativo – de condensação – Independente
Chiller Acoplado a Chiller do chiller sistema de automação
• Tret água < TBS • Tret água < TBU • Tret água < TBU
ambiente ambiente ambiente

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Torres de arrefecimento
• Recomendada em locais sem problemas hídricos
• Recomendadas em regiões de alta salinidade
• Rotação Fixa x Controle de demanda
• Qualidade de água
• Controle químico de água e purga
• Pouco recomendada utilização de água Cinza
• Legionella

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Outros componentes
• Bombas
• Correto dimensionamento, estimando curvas, válvulas, trechos e demais singularidades na fase
de projetos;
• Primário (F ou V) e Secundário (Variável) X Primário Variavel + Anel de By Pass;
• Confiabilidade da Solução;
• Consumo de energia baseado nas curvas de utilização do equipamento;
• Válvulas
• Inserir a quantidade de válvulas necessária para a camada Tier exigida – Lembrar que válvulas são
singularidades e aumentam a necessidade de bombeamento.
• Utilizar válvulas balanceadoras para equalização de fluxos e medição.
• Filtros
• Política me manutenção: Limpeza de filtros Y e Filtros de Fancoils.
• Ar Externo
• Ambiente com pouca necessária de renovação de ar externo
• Pré-tratamento de ar exterior, faz com que sistema torne-se mais eficiente

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Intervenções em um projeto de DC
Ordem de Custo de correção e Intervenção em um DC

OPERAÇÃO 10000000

COMISSIONAMENTO 1000000

OBRA 100000

FASE PROJETO EXECUTIVO 10000

FASE PROJETO BÁSICO 1000

FASE CONCEITUAL 100

1 10 100 1000 10000 100000 1000000 10000000


Ordem de valor (R$)

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Outras soluções
• Resfriamento evaporativo
• Baixo consumo de energia
• Cuidado do índices de umidade no interior do DC
• Coogeração
• Para sites com geração prioritária a gás

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Muito Obrigado

Adenilson Belizário

acbelizario@usp.br
acbelizario@terra.com.br
(+5511) 99603-0552
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