Documentos de Académico
Documentos de Profesional
Documentos de Cultura
1
A secagem é uma operação unitária de transferência de massa
e calor envolvendo a remoção de um líquido volátil,
normalmente água, de um sólido poroso como a madeira,
tecido ou massa de pó (podendo essa remoção também
ocorrer para líquidos e gases), onde o material passa, entra em
contato com uma corrente de gás, que pode ser em fluxo co-
corrente, contracorrente, ou parcialmente co-corrente e
parcialmente contracorrente. O secador pode ser adiabático ou
poderão existir equipamentos para aquecimento. Esse fluxo
bem como os coeficientes de transmissão de calor e massa,
são características relevantes para o dimensionamento do
secador.
2
A retirada da umidade ocorre por evaporação mediante a
aplicação de calor sob condições controladas. Vale ressaltar
que a evaporação de uma solução, sem o auxílio de uma
corrente de gás para arrastar a umidade não é considerada
secagem.
Já as torres de secagem e
umidificadores se diferenciam
dos secadores.
5
A secagem ocorre de acordo com dois processos
fundamentais:
7
No esquema apresentado na Figura abaixo, existe um sólido
úmido exposto a uma corrente de ar com temperatura T e
umidade relativa Wr que escoa em torno do sólido com uma
velocidade V. O sólido pode receber calor e perder umidade
pela face superior com área A, as faces laterais e a inferior
estão isoladas.
9
Principais mecanismos envolvidos na secagem:
10
A secagem de um sólido úmido, por meio de uma corrente
de ar com velocidade de escoamento constante à temperatura e
umidade fixa, manifesta-se sob um comportamento típico, que
pode ser observado na curva da figura abaixo:
12
Zona de superfície de secagem não-saturada (trecho CD): Segue-se
imediatamente a umidade crítica. Neste estágio, a superfície do sólido apresenta
áreas secas que se ampliam na proporção em que a secagem prossegue.
Consequentemente a taxa de secagem diminui uma vez que a mesma é relativa
a toda a área do sólido em contato com o ar. A evaporação ocorre na superfície
do sólido e a resistência a difusão interna do líquido é pequena comparada com
a resistência para remover o vapor da superfície. A T do sólido aumenta, pois
recebe do ar a mesma quantidade de calor que corresponderia ao período de
taxa constante, sem, no entanto, ocorrer igual evaporação. Em outras palavras,
parte da energia que era utilizada para a evaporação na fase anterior, acaba
sendo utilizada para elevar a T do sólido.
15
• Umidade de um sólido na base seca (Wd): é o quociente entre a
massa de umidade (Ma) e a massa do sólido isenta desta umidade
(Md)
17
As velocidades de secagem são determinadas expondo-se o material
úmido a uma corrente de gás a temperatura e umidade dadas, e
medindo-se o teor de líquido como uma função de tempo.
18
• Período de velocidade de secagem constante:
Ocorre quando o teor de líquido é suficientemente grande para que
toda a superfície do material esteja completamente molhada.
19
20
Passo 1: Balanço de massa total;
21
A velocidade de secagem é função:
22
Passo 3: Balanço de massa seção II;
23
Passo 4: Igualando as velocidades constante e decrescente de
secagem, determina-se Wc, teor de água critico;
24
Passo 6: Período de velocidade de decrescente (queda);
25
Um sólido, cuja a curva de secagem é apresentada abaixo, contém
uma umidade livre inicial de:
X1= 0,40 (Kg H2O)/(Kg sólido seco) e deverá ser seco até
X2= 0,18 (Kg H2O)/(Kg sólido seco).
Qual o tempo
estimado, em horas
necessário para o
processo de
secagem ?
26
1) Modo de operação
2) Fonte de calor
3) Condições operacionais
O material a ser seco é colocado em bandejas e essas em carretas que irão entrar
dentro de um túnel onde ocorrerá o processo de secagem. Esta operação pode
ocorrer com o ar de secagem em corrente paralela, isto é, o fluxo de ar quente no
mesmo sentido do fluxo das carretas, ou em contracorrente, onde o fluxo do ar
quente tem direção contrária ao fluxo das carretas.
29
Secador de rotatórios
31
Secador por radiações infravermelhas
33
Secagem a vácuo
35
Produtos que utilizam Spray-dryer:
36
BLACKADDER, D. A.; NEDDERMAN. R. M. Manual de
operações unitárias. 2. ed. Trad. VIDAL, L. R. G. Cambridge:
Hemus. 2008. 276 p.
37
OBRIGADO!!!
38