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Matemática A – 12º ano

Professora: Cátia Rosa


Significa que algo cresce
muito rapidamente
Função Exponencial:
Uma Função Exponencial é uma função da forma:
f  x  ax onde a e x são números reais tais que a>0 e a1.

Exemplo:

•Domínio de uma Função Exponencial:


O domínio de uma função exponencial é o conjunto dos números
reais:
Df 
Exemplo: Determina o domínio da função: f  x   2x1
Df 
Significa que algo cresce
muito rapidamente
Função Exponencial:
•Propriedades:
Seja f(x) uma função exponencial f  x   a x , a>0 e a1:
A função f é estritamente crescente se a>1 e estritamente
decrescente se 0<a<1.
O gráfico da função intersecta o eixo dos yy no ponto de
coordenadas (0,1).
A recta de equação y=0 (eixo dos xx) é uma assimptota horizontal
do gráfico de f. a função não tem assimptotas verticais nem
oblíquas.
O domínio de f é ℝ e o contradomínio é ]0,+[.
A função f é injectiva.
A função f é contínua.
A função inversa da
função exponencial
Função Logarítmica:
Uma Função Logarítmica representa-se por: f : x  y  log a  x 
(onde a e x são números reais tais que a>0 e a1)
Sendo, loga  x   y  a y  x Exemplo:

•Nota:
 O logaritmo de 1, em qualquer base, é zero.
 Só é possível calcular o logaritmo de um número positivo.

•Domínio de uma Função Exponencial:


O domínio de uma função logarítmica é então o conjunto dos
números reais positivos:
Df  x  : f  x   0
A função inversa da
função exponencial
Função Logarítmica:
Exemplo: Determina o domínio da função: f  x   ln  x  3
D f  x  : x  3  0  3, 
c.aux : x  3  0  x  3
•Propriedades:
Seja f(x) uma função logarítmica f  x   loga x , a>0 e a1:
A função f é estritamente crescente se a>1 e estritamente
decrescente se 0<a<1.
A recta de equação x=0 é assimptota vertical do gráfico de f.
O domínio de f é ]0,+[ e o contradomínio é ℝ.
A função f é injectiva.
A função f é contínua.
f(x)=0  x=1
Propriedades Operatórias logaritmos:
O logaritmo do produto é igual à soma dos logaritmos dos factores:
loga  xy   loga  x   loga  y 

O logaritmo do quociente é igual à diferença entre os logaritmos


dos termos x
log a    log a  x   log a  y 
 y
O logaritmo de uma potência é igual ao produto do expoente pelo
logaritmo da base
log a  x
p
  p log  x 
a

Mudança de base: log  x  


log b  x 
log b  a 
a
Equações Exponenciais e Logarítmicas:
 loga  x   y  a y  x
log  x   5  3  x  x  243 5

Exemplo: Calcula log3  x   5


3

S  243

 a x
 y  x  loga  y  4e2 x  3  403  4e2 x  403  3  e2 x 
400

Exemplo: Calcula 4e2 x  3  403
4
 e2 x  100  2 x  ln e 102  
2 ln e 10 
x  x  ln 10 
2
S  ln 10 

 a a x y
x y
e3 x 1  1  e3 x 1  e0  3x  1  0 
3 x 1
Exemplo: Calcula e  1  3x  1  x 
1
3
1 
S  
3
 log  x   log  x   x  x
a 1 a 2 1 2 ln  x  3  ln  2 x  9   0  ln  x  3  ln  2 x  9   x  3  2 x  9 
Exemplo: Calcula ln  x  3  ln  2 x  9  0  x  2 x  9  3   x  6  x  6
S  6
Inequações com Exponenciais e
Logarítmicas:
Exemplo: Calcula x  e x 1  x  0
x  e x 1  x  0  x   e x 1  1  0
x0
e x 1  1  0  e x 1  1  e x 1  e0  x  1  0  x  1

x  0 1 
x – 0 + + +
e x 1  1 – – – 0 +

x   e x 1  1 + 0 – 0 +

S  ,0  1, 


Função Inversa:
As funções: y  e e y  ln  x  são funções inversas uma da outra.
x

O domínio de uma é o contradomínio da outra e os respectivos


gráficos são simétricos relativamente à recta y=x.
 Inversa de uma função exponencial:
Exemplo: Caracteriza a função inversa f : x  y  3  22 x1
f  x   3  22 x 1 Como a função é injectiva, tem inversa :
Resolver em ordem a x:
Df   D f  D ' f 1  y  3  22 x 1  22 x 1  y  3 
 2 x  1  log 2  y  3 
 2 x  1  log 2  y  3 
1  log 2  y  3 D f 1   y  : y  3  0  3, 
x
2 c.aux : y  3  0  y  3
D f 1  D ' f  3, 

Logo, f 1 : 3,  


1  log 2  x  3
x y
2
Função Inversa:
 Inversa de uma função logarítmica:

Exemplo: Caracteriza a função inversa g : x  y  3  ln  x  1

g  x   3  ln  x  1 Como a função é injectiva, tem inversa :


Resolver em ordem a x:
Dg   x  : x  1  0  1,  y  3  ln  x  1  y  3  ln  x  1 
 Dg  D 'g 1  1,   e y 3  x  1 
 x  1  e y 3
Dg 1   Dg 1  D 'g 

Logo, g 1 :  1, 


x  y  1  e y 3
Limites:
Noção intuitiva de Limite:
O estudo do limite de uma função consiste em verificar o que acontece
à variável dependente quando é dada a variável independente, e
representa-se por: lim f x
x a
 
Nota: para obter o valor do limite de f(x) quando x tende para o valor dado pode-se
substituir em f(x) x pelo valor dado, no entanto nem sempre é possível fazer a
substituição (quando o valor dado não pertence ao domínio da função não se pode
substituir a função por esse valor).
Exemplo: Calcula
 lim
x1
 x  1  lim
x3
 2  2  lim
x 5
  x 2  1  5  1  25  1  26
2

Limites Laterais:
Limites laterais de uma função consiste em estudar o limite quando x
tende para o valor dado por valores superiores (ou valores à direita do
dado) ou por valores inferiores (ou valores à esquerda do dado), e
representa-se por:
lim f  x  e lim f  x 
x a x a
Nota: se existirem os limites laterais de uma função num ponto, o limite da
função nesse ponto existe se e só se os limites laterais são iguais.
Limites:
 x 2  5, se x  2

Exemplo: Considera a função f, definida por f  x   0, se x  2
 x  1, se x  2

Estuda a existência de limite de f(x) quando x tende para 2.
lim f  x   lim   x  1  2  1  1
Como os limites laterais são iguais
x 2  
x 2 existe o limite de f(x) quando x tende
lim f  x   lim  x  5  2  5  4  5  1 para 2:
2 2
x  2 x  2 lim f  x   lim f  x   lim f  x   1
x2 x2 x2

 x, se x  2
Exemplo: Considera a função f, definida por f  x  
1, se x  2

Estuda a existência de limite de f(x) quando x tende para 2.


Como os limites laterais não são iguais
lim f  x   lim   x   2

x 2 
x 2 não existe o limite de f(x) quando x
lim f  x   lim 1  1
 
tende para 2:
x 2 x 2
lim f  x   lim f  x   lim f  x  não existe
x2 x2 x2
Limites:
Exemplos Gráficos:
Limites:
Regras Operatórias com Limites:
Limite da função constante:
Se f é a função constante, f(x)=k, então, para qualquer valor de cℝ,
lim f  x   lim k  k
xc xc
Limite da função identidade:
Se f é a função identidade, f(x)=x, então, para qualquer valor de cℝ,
lim f  x   lim x  c
xc x c

Limite de operações com funções:


Se L1 e L2 são dois números reais e lim f  x   L1 e lim g  x   L2 então:
x c xc

Limite da Soma: lim  f  g  x   lim f  x   lim g  x   L1  L2


x c  x c x c

Limite do Produto: lim  f  g  x   lim f  x   lim g  x   L1  L2


x c  x c x c
 lim f  x  L1
Limite do Quociente:  f 
lim    x    x c 
g  x  L2
, L2  0
x c
 g   lim
x c
n
Limite da Potência: lim  f  x   lim f  x   L
n n
1
x c x c

Limite da Raiz: lim


x c
  x c  
n f x  n lim f x  n L , com L  0, quando n par
1 1
Limites:
Limites e Infinitos:
Limites:
Nota: lim f  x   lim f  x   , com g ( x)  x, por exemplo e f  x f  x
x 0 g  x 
lim  lim  0, com g ( x)  x, por exemplo
x 0 0 x  g  x  x  

Indeterminações:
    No cálculo do limite quando x tende para infinito, se ao
fazermos a substituição de x por  obtermos a igualdade
anterior, temos de levantar essa indeterminação:
Se a função for polinomial devemos pôr em evidência a mais alta
potência de x, e só então substituir x por . Assim, uma função
polinomial admite, quando x→, o mesmo limite que o seu monómio de
mais elevado grau. f ( x)  x  3x  1
2

lim f  x     3     1    , ind .
x 

  3 1   3 1 
lim f  x   lim  x 2 1   2        1       1  0  0   
2

x  x 
  x x      2 
 
Se a função for irracional devemos multiplicar e dividir a
expressão pelo “binómio conjugado”.
f ( x)  x  x  1
lim f  x           , ind .
x 

lim f  x   lim 
  x  x 1   
x  x 1   
  lim  x x  x  1 x  1  
x  x  
 x  x 1 
 x  
  
x  x 1 
 
 x  x 1     
 lim 
    lim  x  x  1   lim  1  1

1
0
x  
 x  x 1 
 x  
 
x  x 1 

x

 
 
x  x 1 
  
    1  
Limites:
 No cálculo do limite quando x tende para infinito, se ao
 fazermos a substituição de x por  obtermos a igualdade

anterior, temos de levantar essa indeterminação:
Se o grau do polinómio do numerador é igual ao grau do polinómio do
denominador, o limite da função racional quando x→ é igual ao
quociente dos coeficientes dos termos de maior grau.
10 x 2  3x 
f ( x)  lim f  x   , ind .
5x2  x  1 x  
 10 x 2  3x  10 x 2 10
lim f  x   lim  2   lim  lim 2
x  x  5 x  x  1 x 
 
2 x 5
5 x
Se o grau do polinómio do numerador é menor do que o grau do
polinómio do denominador, o limite da função racional quando x→
é zero. f ( x)  2 x  3x  1 
2
lim f  x   , ind .
x3  2 x  1 x  
 2 x  3x  1 
2
2x2 2 2
lim f  x   lim  3   lim 3  lim  0
x  x 
 x  2 x  1  x x x  x 
Se o grau do polinómio do numerador é maior do que o grau do
polinómio do denominador, o limite da função racional quando x→
é infinito. f ( x)  3x  2 x  1 
2
lim f  x   , ind . De um modo geral, uma
x 3 x   função racional admite,
 3x  2 x  1 
2 quando x→, o mesmo
3x 2
lim f  x   lim    lim  lim 3x  3     limite que o quociente dos
x  x 
 x  3  x x x 
monómios de maior grau
Limites:
 0 No cálculo do limite quando x tende para infinito, se ao
fazermos a substituição de x por  obtermos a igualdade
anterior, temos de levantar essa indeterminação através de
uma das estratégias utilizadas anteriormente.
1 1
f ( x)   x 2 lim f  x  
   0  , ind .
x x  
1 2 1x 2
lim f  x   lim   x   lim  lim x  
x 

x  x
 x x x 

 0 No cálculo do limite quando x tende para a raiz do numerador


e do denominador, se ao fazermos a substituição de x por
0 esse valor obtermos a igualdade anterior, temos de levantar
essa indeterminação, normalmente simplificando a fracção.
x3  2 x 2  3x  2 0 1 -2 3 -2
f ( x)  lim f  x   , ind .
x2  4 x  3 x 1 0 1 1 -1 2
 x3  2 x 2  3x  2   x  1  x 2  x  2  x 2  x  2 12  1  2 2 1 2
lim f  x   lim    lim  lim    1 -1 0
 x  4 x  3  x1  x  1 x  3 x 3 1 3 2
x 1 x 1 2 x 1

1 -4 3
1 1 -3
1 -3 0
Limites com Exponenciais:
x
a ex
 lim
p
 , a  0, p  ou lim p  , p 
x  x x  x
3 x
x
 3x   x
Exemplo: lim  lim 
  x  5  
lim
x 
x  5 x  x 5
x  
 x 
   lim  5  
x  x
 
 1  1 
   lim  4          0  
 
x  x
  
ex 1
 lim 1
x 0 x
e x  e5 x e x 1  e 4 x  e x  e 4 x  1 2e x  e 4 x  1
Exemplo: lim  lim

 lim

 lim


x 0 2x x 0 2x x 0 2x x 0 4x

 lim  2e
 e 4x
 1
x 0
x
  lim
x 0
4x

 2e0  1  2  1 1  2
Limites com Logarítmos:
ln x ln  x  1
 lim 0
 lim 1
x  x x 0 x
Exemplo: Exemplo: lim
x 0

ln  5 x   5  ln  5 x  
lim  lim  
x  x 
x  5 x 
 ln  5 x  
 5  lim  
x 
 5 x 
 5 0  0

Limites de Sucessões:
n
 1 1
 lim 1    e  
n
 1  3n
1  3

 n Exemplo: lim  1    lim  1    


 3n   3n  
1
e 3
Continuidade de uma função num ponto:

(não se verifica
interrupção do gráfico)

Definição:
Seja f uma função definida pelo menos num intervalo aberto ]a,b[,
ab e seja c]a,b[. Então, f é contínua em c se e só se: lim f  x   f  c 
x c
Continuidade Lateral:
Seja f uma função definida pelo menos num
intervalo aberto ]a,b[, ab e seja c]a,b[.
A função f é contínua à esquerda de c se e
só se: lim f  x   f  c 
x c

Seja f uma função definida pelo menos num intervalo


aberto ]a,b[, ab e seja c]a,b[.
A função f é contínua à direita de c se e só se:
lim f  x   f  c 
x c

Se uma função é contínua num ponto c, é


contínua à esquerda e à direita de c:
lim f  x   lim f  x   lim f  x   f  c 
x c x c x c
Continuidade Lateral:
Nota: Uma função pode apenas ser contínua à direita (ou à esquerda)
de um ponto e ser contínua nesse ponto. Isso acontece se a
função apenas estiver definida à direita (ou à esquerda) desse
ponto.
Exemplo:
Continuidade de uma Função num Intervalo:

Se uma função é contínua em todos os pontos de um intervalo aberto


]a,b[, é contínua nesse intervalo.
Uma função é contínua num intervalo fechado [a,b] se é contínua em
]a,b[, à direita de a e à esquerda de b.
Se uma função é contínua em todos os pontos de acumulação do seu
domínio dizemos, simplesmente, que a função é contínua.

 A função é descontínua nos


pontos -3 e 3, mas é contínua
em todos os outros pontos do
domínio.
 A função é contínua
em ]-3,3[
 A função é contínua
em [6,9]
 A função não é contínua em
[-6,0], porque não é contínua
em -3.
Operações com Funções Contínuas:
Se duas funções f e g são contínuas num ponto a, então as seguintes
funções são também contínuas nesse ponto a:

 f g  f g
 f g f
 , com g  x   0
g
n f , com n  e f  a   0 se n é par n
 f , com n
Se f é contínua em a, e g é contínua em f(a), então a função
composta gºf é contínua em a.

Conclusão:
 As funções polinomiais são contínuas em .
 As funções racionais são contínuas em todos os pontos do domínio.
Teorema de Bolzano - Cauchy:
Seja f uma função real de variável real contínua no intervalo
fechado [a,b].
Se s é um ponto do intervalo aberto de extremos f(a) e f(b), então
existe pelo menos um c]a,b[ tal que f(c)=s.

Corolário do Teorema de Bolzano:


Se f é contínua em [a,b] e se f(a) e f(b) têm sinais contrários, então
existe pelo menos um zero da função f no intervalo ]a,b[.
Teorema de Bolzano - Cauchy:
Exemplo:
Mostra que a equação x 4  3x3  5  0 é possível no intervalo ]-1,2[.
 Seja f a função definida por: f ( x)  x 4  3x3  5  0
Como f é uma função polinomial, é contínua em ℝ, logo é contínua em
[-1,2].
Aplicando o Teorema de Bolzano Cauchy ao intervalo [-1,2]:

f  1   1  3   1  5  1  3  5  9


4 3

f  2    2   3   2   5  16  3  8  5  16  24  5  3
4 3

Como:
f  1  f  2  0
Pelo Teorema de Bolzano Cauchy concluímos que a função f tem pelo
menos um zero em ]-1,2[.
R: A equação x 4  3x3  5  0 tem, pelo menos, uma raiz em ]-1,2[,
logo é possível.
Assimptotas do Gráfico de uma Função:
Assimptota Vertical:
A recta x = a é uma assimptota vertical do gráfico da função f se e
só se f ( x)   ou f ( x)   quando x tende para a pela direita
ou pela esquerda.
Como procurar as Assimptotas Verticais?
Para encontrar as equações das Assimptotas Verticais do gráfico de
uma função determina-se:
 Domínio da função
 Os pontos de abcissa a em que aDf mas é ponto de acumulação
do domínio ou os pontos de abcissa a tais que aDf e f é
descontínua em a
 lim f  x  e lim f  x 
x a x a

 Se algum destes limites for + ou -, ou se ambos os limites são


, a recta x=a é uma assimptota vertical.
Assimptotas do Gráfico de uma Função:
Assimptota Horizontal:
A recta y = b é uma assimptota horizontal do gráfico da função f se
e só se f ( x)  b quando x+ ou quando x-.
Nota:
an x n  an 1 x n 1  ...  a0
 Seja f uma função racional definida por: f  x  
bm x m  bm1 x m1  ...  b0

1. Se n<m, a recta y=0 é uma assimptota horizontal do gráfico de f.


Ou seja, se o grau do polinómio do numerador for menor do que o
grau do polinómio do denominador, a função tem uma assimptota de
equação y=0.
an
2. Se n=m, a recta b é uma assimptota horizontal do gráfico de f.
y 
m

Ou seja, se o grau do polinómio do numerador for igual ao grau do


polinómio do denominador, a função tem uma assimptota de equação
igual ao quociente entre os coeficientes dos termos de maior grau.
Assimptotas do Gráfico de uma Função:
Assimptota Oblíqua:
A recta de equação y = mx+b é assimptota do gráfico da função f se
e só se lim  f ( x)   mx  b   0 ou lim  f ( x)   mx  b   0
x    x   
Nota:
p ( x)
 Seja f uma função racional definida por:f  x  
q ( x)
E o grau do polinómio do numerador é maior uma unidade do que o grau
do polinómio do denominador, a função pode ser escrita na forma:
Resto
r ( x) r ( x)
f ( x)  mx  b  sendo lim 0
q ( x) x  q ( x )
Divisor
Quociente

Então a recta de equação y=mx+b é assimptota oblíqua do gráfico da


função.
Assimptotas do Gráfico de uma Função:
Determinação das Assimptotas não Verticais:
A recta de equação y = mx+b é assimptota oblíqua do gráfico de f,
se existirem m e b reais tais que:
lim  f ( x)   mx  b   0 ou lim  f ( x)   mx  b   0
x  x 

 Determinação de m:Para determinar m deve-se calcular: f ( x)


m  lim
x  x
 Determinação de b: Para determinar b deve-se calcular:
b  lim  f ( x)  mx
x 

Conclusão:
 se m e b existem e são iguais quando x+ e quando x-
então existe uma assimptota não vertical.
 se m e b existem e são diferentes quando x+ e quando x-
então existem duas assimptotas não verticais.
 se m=0 a assimptota, se existir, é uma recta horizontal.
 se m= não existe assimptota não vertical.
Derivadas:
Derivada de uma função num ponto:
Seja y=f(x), definida no intervalo ]a,b[, e seja x0 um ponto
desse intervalo.
Chama-se derivada da função f no ponto x0 e representa-se por
f’(x), ao limite, quando existe: f ( x)  f ( x0 )
f ' ( x0 )  lim
x  x0 x  x0
Geometricamente, a derivada de uma função num ponto x0 é
numericamente igual ao declive da recta tangente ao gráfico da
função no ponto (x0 , f(x0)).
Outro significado: a taxa de variação instantânea ou taxa de
variação no ponto x=a e a velocidade em a é a derivada da
função no ponto x=a.
Derivadas:
Sentido da Variação de uma Função e Derivada:
Observando o gráfico de uma função é possível:
• dizer se num dado ponto a derivada é positiva, negativa ou
nula;
• dados dois pontos onde a derivada é positiva ou negativa, dizer
em qual dos pontos a derivada é maior;
• A representação gráfica, em referencial ortonormado, permite
ainda fazer uma estimativa do valor da derivada da função num
ponto.
De um modo geral, sendo ]a,b[ um intervalo contido no domínio
de uma função f:
Derivadas:
Exemplo:
Derivadas:
Derivadas Laterais:
Seja f uma função real de variável real e x0 um ponto do domínio
de f. Diz-se que:
f ( x)  f ( x )
 f é derivável à esquerda de x0 se existe lim x  x a que se
0

x  x0

chama derivada lateral à esquerda de x0 e representa-se porf ' ( x0 )


0

f ( x)  f ( x0 )
 f é derivável à direita de x0 se existe lim x  x a que se x  x0

chama derivada lateral à direita de x0 e representa-se por f


0
'
( x0 )

Existindo e sendo iguais as derivadas laterais no ponto de


abcissa x0, então a função é derivável nesse ponto e o valor
desta derivada é igual ao valor comum das derivadas laterais:
f ' ( x0 )  f ' ( x0 )  f ' ( x0 )
Derivadas:
Derivabilidade e Continuidade:
Toda a função com derivada finita num ponto é contínua nesse
ponto.

Função Derivada:
 Derivada Função Constante: f ( x)  a  f '( x)  0
 Derivada Função Afim: f ( x)  ax  b  f '( x)  a
 Derivada da Soma/Diferença de duas Funções:
u  v   u  v  '  u ' v ' e u  v   u  v  '  u ' v '
 Derivada de uma Potência: f ( x)  xn  f '( x)  n  x n1 , n 
 Derivada de Funções Polinomiais: aplica-se…
f ( x)  xn  f '( x)  n  x n1 , n 
f ( x)  axn  f '( x)  a  n  x n1 , n 
u  v   u  v  '  u ' v ' e u  v   u  v  '  u ' v '
Derivadas:
 Derivada do Produto de Funções:  u  v    u  v  '  u ' v  u  v '
 Derivada do Quociente de Funções:  u   u ' u ' v  u  v '
   
v v v2
 Derivada de Funções Compostas:
   
u n
 u n '
 n  u n 1
 u ', com u  f ( x)
 Derivada de Funções Exponenciais: f ( x)  e x  f '( x)  e x
f ( x)  eu  f '( x)  u ' eu
f ( x)  au  f '( x)  ln a  u ' au
 Derivada de Funções Logarítmicas: f ( x)  ln x  f '( x)  1
x
u'
f ( x)  ln u  f '( x) 
u
u'
f ( x)  log a u  f '( x) 
u ln a
Derivadas:
Função Segunda Derivada:
Função segunda derivada de uma função f é uma nova função:
 cujo domínio é o conjunto de todos os pontos em que f’ tem
derivada;
 que a cada ponto do seu domínio faz corresponder a derivada
da função f’ nesse ponto.
Representa-se por: f ''( x)

Outro significado: a aceleração em a é a segunda derivada da


função no ponto x=a.
Aplicações das Derivadas:
Aplicando o conceito de Derivada podemos estudar:

 a Monotonia de uma função (função


crescente, decrescente ou constante);
 os Extremos de uma função (máximos e mínimos);

 a Concavidade de uma função


(concavidade voltada para baixo e
concavidade voltada para cima);
 os Pontos de Inflexão de uma função (ponto onde a
concavidade muda de sentido);
Aplicações das Derivadas:
Intervalos de Monotonia de uma Função e 1ª Derivada:
Seja f uma função contínua em [a,b] e derivável em ]a,b[:
 Se f’(x)>0 para todo o x]a,b[, então f é estritamente
crescente em [a,b].
 Se f’(x)<0 para todo o x]a,b[, então f é estritamente
decrescente em [a,b].
Extremos de uma Função e 1ª Derivada:
Se uma função f é contínua num intervalo fechado [a,b] e tem
um máximo ou um mínimo em c do intervalo ]a,b[, então f’(c)=0
ou f’(c) não existe. O elemento c é então um ponto crítico.
 Se f’ muda de positiva para negativa em c, então f(c) é um
Máximo.
 Se f’ muda de negativa para positiva em c, então f(c) é um
Mínimo.
 Se f’(x)>0 ou f’(x)<0 para todo o x do intervalo dado,
excepto para x=c, então f(c) não é um Extremo da função.
Aplicações das Derivadas:
Para calcular a monotonia e os extremos de uma função basta
calcular a derivada da função dada e verificar o ponto em que
a derivada se anula, isto é, por exemplo:
Exemplo:
Estuda a função quanto à monotonia e quanto à existência de
extremos relativos. 4 4
f ( x)  x 5  x 3
5 3
• Calcular a derivada da função:
 4  51  4  31 4 4 4 2
f '( x)  5    x  3    x  5    x  3    x  4 x 4  4 x 2  4 x 2  x 2  1
5 3 5 3
• Igualar a derivada da função a zero:
 
f '( x)  0  4 x 2 x 2  1  0  4 x 2  0  x 2  1  0 
0 2
 x   x 1 x  0  x   1 
2

4
 x  0  x  1  x  1
Aplicações das Derivadas:
• Construir a tabela da função:
 
4 4 8
x 1 0 1 f (1) 
5
(1)5  (1)3 
3 15
f '( x)  0  0  0  4 4
f (1)  (0)5  (0)3  0
5 3
8 8 4 4 8
f ( x) 15 0 
15
f (1)  (1)5  (1)3  
5 3 15
Máx. min.

• Assim:
A função f é estritamente crescente em ]-, -1] e em [1, +[
A função f é estritamente decrescente em [-1, 1]
A função f tem um máximo igual a 15 para x= –1.
8

A função f tem um mínimo igual a para x=1.


8

15
Aplicações das Derivadas:
Concavidade de uma Função e 2ª Derivada:
Se f’’ de uma função f existe num intervalo aberto ]a,b[, então
o gráfico de f:
 tem a Concavidade voltada para Cima no intervalo se f’’ é
maior do que zero;
 tem a Concavidade voltada para Baixo no intervalo se f’’ é
menor do que zero.
Pontos de Inflexão de uma Função e 2ª Derivada:
O ponto (c,f(c)) do gráfico de f é um ponto de inflexão se:
 f é contínua em c;
 existe um intervalo ]a,b[, contendo c de tal modo que o
gráfico de f tem concavidade voltada para baixo em ]a,c[ e a
concavidade voltada para cima em ]c,b[, ou vice-versa;
 se f’’(x)>0 ou f’’(x)<0 para todo o x do intervalo dado,
excepto para x=c, então f(c) não é um Ponto de Inflexão da
função.
Aplicações das Derivadas:
Para estudar o sentido da concavidade e os pontos de inflexão
de uma função basta calcular a 2ª derivada da função dada e
verificar o ponto em que a 2ª derivada se anula, isto é, por
exemplo:
Exemplo:
Estuda o sentido da concavidade do gráfico de f e determina,
se existirem, os pontos de Inflexão: f ( x)  x3  x 2  4 x  4
• Calcular a 1ª derivada da função:
f '( x)  3  x31  2  x21  4  0  3x2  2 x  4
• Calcular a 2ª derivada da função:
f ''( x)  2  3x21  2  6 x  2
• Igualar a 2ª derivada da função a zero:
f ''( x)  0  6 x  2  0  6 x  2 
2 1
x x
6 3
Aplicações das Derivadas:
• Construir a tabela da função:
1  1  1  1
3 2
 1
x  
3
 f             4    4 
 3  3  3  3


1 1 4 4
f ''( x) 0  
27

9 3

39

127 

70 1  3  36  108 1  3  36  108
f ( x)  
27
 
27

27

70
27
P.I.
• Assim:

A função f tem a concavidade voltada para baixo em  ,  3  .


1
 
 1 
A função f tem a concavidade voltada para cima em   ,  .
 3 
 70 
O ponto   3 ,  27  é ponto de inflexão do gráfico de f.
1
Aplicações das Derivadas:
Estudo de uma Função:
 Obter o gráfico usando a calculadora gráfica. A imagem
obtida vai ajudar a compreender e a dar sentido aos valores
que se obtêm analiticamente;
 Determinar o Domínio;
 Estudar a continuidade da função;
 Determinar as coordenadas dos pontos de intersecção do
gráfico da função com os eixos coordenados;
 Estudar a simetria do gráfico da função;
 Determinar os extremos e estudar a monotonia da função;
 Estudar o sentido da concavidade do gráfico da função;
 Determinar equações das assimptotas do gráfico da função;
 Confrontar os dados obtidos analiticamente com o gráfico
obtido com a calculadora gráfica e indicar o contradomínio.
Aplicações das Derivadas:
Exemplo:
x2  9
Faz o estudo da função f: f ( x) 
x2
• Fazer o gráfico na calculadora:

• Domínio: D   x  : x  2  0  \ 2
c.aux.:
x2  0  x  2
• Continuidade: Como se trata de uma função racional, a função
é contínua em todo o seu domínio, por definição.
• Intersecção com os eixos: 2
x 9
Intersecção com o eixo Ox: y  0  f ( x)  0   0  x2  9  0  x  2  0 
x2
 x2  9  x  2  x   9  x  2 
 x  3  x  3  x  2
R: os pontos (-3,0) e (3,0).
Aplicações das Derivadas:
Intersecção com o eixo Oy: x  0  f (0) 
02  9 9 9
 
0  2 2 2
R: o ponto (0;4,5).
• Estudo da simetria:
Nota:
Uma função g é par se:  x  Dg: g(-x)=g(x) x
2
 9 x2  9
f ( x)  
Uma função h é impar se:  x  Dh: h(-x)= – h(x) x  2 x  2

R: A função não é par nem impar, portanto o gráfico de f não é


simétrico relativamente ao eixo Oy nem relativamente à origem.
• Monotonia e Concavidade:
Calcular a 1ª derivada da função: Igualar a 1ª derivada a zero:
 x2  9   x  2   x2  9   x  2 x2  4x  9
' '
f '( x)  0  0
f '( x)    x  2
2

 x  2
2

 x2  4x  9  0   x  2  0 
2

 2x    x  2   x 2
 9   1
  4  16  36
 x  2
2
x
2 ( impossível )
2x2  4x  x2  9 x2  4x  9
  Então f’(x) é sempre diferente de
 x  2  x  2
2 2

zero (não tem pontos críticos).


Aplicações das Derivadas:
Calcular a 2ª derivada da função: Igualar a 2ª derivada a zero:
'
 x2  4x  9 
f ''( x)    10
  x  2 2  f ''( x)  0  0
 
 x  2
3


 x2  4 x  9   x  2   x2  4 x  9   x  2
' 2
 
2 '
 10  0( Falso )   x  2   0
3

 x  2 
2 2

Então f’’(x) é sempre diferente de



 2x  4   x  2
2

  x 2  4 x  9   2   x  2  1
1
 zero (não tem pontos de inflexão).
 x  2
4

 x  2     2 x  4  x  2    x 2  4 x  9   2 1 
 
 x  2
4


2x 2
 4 x  4 x  8    2 x 2  8 x  18 

 x  2
3

2 x 2 8x  8 2x 2 8x  18 10


 
 x  2  x  2
3 3
Aplicações das Derivadas:
Construir a tabela da função:
x  2  A função f é estritamente
f '( x)  SD  crescente em todo o Domínio.
A função f tem a concavidade
f ''( x)  SD  voltada para baixo em ]2,+[.
A função f tem a concavidade
f ( x) SD voltada para cima em ]-,2[.
 
• Assimptotas:
Como o Domínio da função é ℝ excepto 2 podemos concluir que a função
pode ter uma assimptota Vertical, de equação x=2, vamos estudar esta
assimptota:
x 2  9 22  9 4  9 5
lim f  x   lim       
x  2 x 2 x  2 22 0 0
x  9 2  9 4  9 5
2 2
lim f  x   lim       
x 2 x 2 x  2 22 0 0
Então x=2 é assimptota Vertical da função.
Aplicações das Derivadas:
Como o grau do numerador é maior do que o grau do denominador
vamos estudar as assimptotas não verticais calculando o m e b:
x2  9
f  x x  2 x2  9 x2  9
m  lim  lim  lim  lim 2 
x  x x  x x  x  x  2  x  x  2 x

1
 9   9   9 
x 2 1  2   1    1  
 x   x 2     1  0
 lim  lim   1
x   2 x   2  2  1 0
x 2 1    1    1  
 x  x    

 x2  9   x2  9 x   x2  9  x2  2x 
b  lim  f  x   mx   lim   1x   lim     lim  
x  x 
 x2  x 
 x  2 1 x  2  x 
 x2 
  9   9   9 
 
x 2    2    2  
 2x  9   x   x     2  0
 lim    lim    lim    2
x 
 x  2  x 
 x 1   
2 x 
 1    1 
2 2  1  0

  x      x     
  
Aplicações das Derivadas:
x2  9
f  x x  2 x2  9 x2  9
m  lim  lim  lim  lim 2 
x  x x  x x  x  x  2 x  x  2x
1
 9   9   9 
x 2 1  2   1    1  
 x   x 2     1  0
 lim  lim   1
x   2  x   2   2  1  0
x 2 1   1   1  
 x   x    

 x2  9   x2  9 x   x2  9  x2  2x 
b  lim  f  x   mx   lim   1x   lim     lim  
x  x 
 x  2  x 
 x  2 1 x  2  x   x2 
  9   9   9 
 
x 2    2    2  
 2x  9   x   x     2  0
 lim    lim    lim    2
x 
 x  2  x  
 x 1 2   x  
 1 2    2  1  0
  1
  x    
  x     

Então a recta de equação y=1x+2 é assimptota não vertical da função.


Aplicações das Derivadas:
• Contradomínio: D’=ℝ

• Gráfico:

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