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“Tudo que é sólido se desmancha no ar”:

capitalismo e barbárie
Parte I
E A HUMANIDADE INVENTA O
CAPITALISMO...
Qual é a sua
primeira impressão
ao olhar para esta
imagem?

Vamos conversar
sobre isto?
“Bem, mas ainda bem que o tempo da
escravidão acabou... Afinal, hoje todos
são livres para escolherem onde
trabalhar!
Sabemos que às vezes é mesmo difícil
conseguir um emprego, mas sempre se
dá um jeito, certo?”
Pois é... Se é assim, como alguns dizem,
onde se encontra, então, a suposta
“exploração do trabalhador”? Será que
os críticos do capitalismo exageram em
suas análises?
Para refletirmos sobre tudo isso,
vamos ver um pouquinho de
História?

Vamos nos basear numa história em


quadrinhos publicada no livro
“Capitalismo para principiantes”,
de Carlos Eduardo Novaes e
Vilmar Rodrigues.
Vamos entrar numa “máquina do
tempo” e estacioná-la na Europa, durante
a Idade Média, entre os séculos IV a XIV
(do ano 301 até, aproximadamente,
o ano 1400).

O MODO DE PRODUÇÃO então existente


era conhecido pelo nome de FEUDALISMO
[em caso de dúvidas sobre o conceito de
Modo de Produção, dentre outros,
sugerimos que reveja o Cap.8].
Uma das características da sociedade feudal
era a sua falta de mobilidade social, ou seja,
aquele mundo, regido pela Igreja Católica,
reproduzia, segundo essa instituição, “a
vontade de Deus”: se uma pessoa nascesse em
uma família pertencente à “nobreza” teria o
que se costumava denominar como “sangue
azul”, segundo o senso comum da época,
sendo transformada em herdeira das terras
em torno do castelo e “ungida” pelo Criador
como destinatária de toda a riqueza produzida
e dos impostos e taxas pagos pelos que
necessitassem atravessar as terras do feudo.
Mas, se nascesse “servo” seria um “plebeu”,
nada mais lhe restando do que trabalhar,
resignadamente, para o seu senhor durante
toda a vida, tornando-se um “abençoado
merecedor do reino de Deus” quando viesse a
falecer. Este mundo divino, organizado dessa
forma, de “cima para baixo” – ou “de Deus
para os homens” –, não poderia sequer ser
questionado, quanto mais modificado,
evidentemente.
Grandes mudanças, porém, começaram a
ocorrer em toda a Europa durante esse
período, independentemente da vontade
daqueles que detinham o poder e a riqueza.

Foram mudanças que aconteceram lentamente,


de forma gradativa, praticamente
imperceptíveis para quem vivia naquela época.

Entre as diversas mudanças, podemos


destacar como muito importante o surgimento
de novos grupos sociais: comerciantes,
artesãos e camponeses livres.
O grupo social composto pelos
comerciantes havia surgido nos entroncamentos
das diversas rotas comerciais existentes na
Europa, que formavam grandes “feiras”
onde eram negociados os valiosos produtos
originários do Oriente, com destaque para as
chamadas especiarias.

Essas feiras acabaram se transformando em


verdadeiras cidades fortificadas, inicialmente
chamadas de burgos
– daí o nome burgueses, pelo qual aqueles
comerciantes passaram a ser conhecidos.
E os burgueses começaram a ganhar mais
espaços e também a questionar a ordem
feudal. No final do século XVIII, a burguesia já
dava as cartas da economia europeia.
E a burguesia começa a construir uma
nova ordem mundial
• O capitalismo se tornou o modo de
produção dominante a partir da
Revolução Industrial, iniciada na
Inglaterra.

• Entretanto, para o capitalismo vigorar


como tal fazia-se necessária uma fase
anterior de “acumulação de capital”.
Vamos entender melhor isso.
Então, agora (e nas próximas aulas)
vamos tentar entender melhor
o que é o Capitalismo?
Referências:

NOVAES, C. E.; RODRIGUES, V. Capitalismo


para principiantes. São Paulo: Ática, 2008.

OLIVEIRA, L. F.; COSTA, R. C. R. Sociologia


para Jovens do Século XXI. 4ª ed. Rio de
Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016, p. 119-
136 [Cap. 9].

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