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A comunicação simbólica em

psicoterapia infantil
(Capítulo 7, p. 121 a 130)
Conforme BORNHOLDT (1989, p.122), um
dos princípios fundamentais utilizados na
prática psicanalítica é a associação livre. Porém
a criança se encontra em processo de aquisição
verbal. Sua via de expressão é por meio do
brincar.
Em muitos dos casos de patologia, o brincar
precisa ser desenvolvido, pois é um recurso para
criança dominar seus instintos, elaborar suas
angústias e obter prazer. É um processo único,
riquíssimo e de criação, que deve ser respeitado
pelo terapeuta enquanto acontece. A interrupção
da brincadeira pode soar como agressão pela
criança, mas também como alívio quando a carga
emocional é estressante. (1989, p. 123,124)
BORNHOLDT coloca que “Quanto mais à
criança pode brincar, mais experiências e
conhecimentos vai adquirindo. Portanto o
brincar é um acontecimento nuclear na
psicoterapia com crianças.” (1989, p.123).
O terapeuta deve estar disposto a entrar nas
fantasias da criança e durante o processo
transferencial, será alvo das projeções
identificatórias. As fantasias são o conteúdo
projetivo da criança, e contém tanto fantasias
libidinosas idealizadas (superheróis),
personificações (brincadeira de mamãe), quanto
violentas (assaltantes). (1989, p. 123).
As fantasias mais presentes são as agressivas e
por diversas razões, como a do ambiente
terapêutico que permite livre expressão das
fantasias da criança. Contudo as sádicas ainda
são socialmente proibidas e despertam a força
super egóica da criança. Segundo
BORNHOLDT, essa repressão é justamente o
que atrapalha o desenvolvimento infantil, sendo
responsável por muitas patologias, como
distúrbios do sono, aprendizagem e enurese.
(1989, p. 122, 123)
CAPACIDADE
SIMBÓLICA
Joice, 6 anos, fobia generalizada (1989, p.
124-126)
Menino, 8 anos, psicótico, distúrbios
do sono, cenas primárias(1989, p. 128)
Carlos, 7 anos, melancolia. A melancolia é
caracterizada por Karl Abraham (1970)
pela ambivalência, sadismo oral e relação
com objetos vivos e mortos. Brincava de
animais mansos e selvagens brigando
(coabitando) e no final restavam vivos e
mortos, na qual vivos comiam restos
mortais e mordiam mortos. Também
haviam fantasias anais (roubar ouro do
banco pelos fundos). Trajetória do
tratamento é permitir fantasia na frente
do terapeuta e ir obtendo insights. (1989,
p. 127)
Referência:

BORNHOLDT, I. A comunicação simbólica em


psicoterapia infantil. In DUARTE, I;
BORNHOLDT, I; e CASTRO, M. da G. K. A prática
da psicoterapia infantil. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1989. P. 121 a 130.

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