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Defeitos subestruturais

Nome : Silvio Eduardo


Falha
Falha
Falha: É o término da capacidade de uma máquina e/ou
equipamento em desempenhar a função requerida, ocasionar
quebra do item e interrompe a produção, deve ser tratada
como emergência (não dá para esperar).

Exemplo: Quebra do dente da engrenagem, para o


funcionamento da máquina que utiliza
Defeito
Defeito
É a diminuição parcial da capacidade e/ou desempenho de
uma máquina e/ou equipamento em desempenhar a sua função
durante um período de tempo, quando o item deverá ser reparado
ou substituído. Não provoca a quebra de máquina
instantaneamente, porém deve ser sanada senão evolui para
falha (quebra).
Exemplo: Queima do giroflex da empilhadeira, necessita consertar
(item de segurança), porém a empilhadeira funciona
normalmente.
Toda estrutura apresenta defeitos!
Os defeitos originam na formação do material
Defeitos subsestruturais
Formação da estrutura cristalina
Quando um metal, ou liga no estado líquido é resfriado até seu ponto de fusão,
inicia-se a solidificação, através da formação de estruturas cristalinas que são
dependentes do metal ou da composição da liga.

Ao se considera o resfriamento do metal no estado líquido dentro de um molde,


surgem, em vários locais, núcleos para a solidificação. Os cristais crescem a partir
destes núcleos até que começam a se encontrar uns com os outros na fase final da
solidificação, produzindo interfaces somo a indicada na figura.
Material Policristalino
Determine-se grão cada cristal individual do material. No
caso do material policristalino, cada grão encontra-se
cercado por vários outros. A superfície de encontro de dois
grãos é denominado no contorno de grão.
Contornos de grãos
Diferença de orientação – O contorno
de grão
Contornos de grãos
A região de transição que acomoda a diferença de
orientação na estrutura cristalina dos grãos adjacentes,
bastando poucos espaços atômicos para tal.
O Contorno de grão aumenta ou reduz
a discordância
Classificação dos defeitos na Estrutura
Cristalina
A estrutura cristalina real apresenta defeitos que podem
ser observados a olho nu (defeitos macroscópicos) ou que
requerem para sua observação um microscópio ótico
(defeitos microscópicos) ou um microscópio eletrônico
(defeitos submicroscopicos)
Mecanismos de Aumento da
Resistência Mecânica

Minha vida....
Defeitos Macroscopicos
Visto a olho nú....
Defeitos macroscopicos
Principais defeitos existentes no material:

• Porosidades (Bolhas – gás retido: Vazios - vácuo)

• Trincas

• Inclusões

• Segregações
Bolhas
Desprendimento de gases
Esse fenômeno ocorre, principalmente nas ligas ferro-carbono.
O oxigênio dissolvido no ferro, por exemplo, tende a combinar-
se com o carbono dessas ligas, formando os gases CO e CO2
que escapam facilmente à atmosfera enquanto a liga estiver no
estado líquido.
Desprendimento de gases
O metal fundido tem maior facilidade de dissolver gases,
e apresenta maior solubilidade. À medida, que a
viscosidade da massa líquida diminui devido a queda de
temperatura. Fica mais difícil a fuga desses gases, os
gases acabam ficando retidos nas proximidades da
superfície das peças ou lingotes, na forma de bolhas.
As bolhas podem ocasionar a formação de poros.
Trincas
TRINCAS
São consideradas as descontinuidades mais “graves em
soldagem”. São fortes concentradores de tensão, podendo
favorecer o início de fratura frágil na estrutura
Trincas
As regiões de maior solicitação mecânica são os pontos favoráveis
para a nucleação e propagação de novas trincas
O processo de propagação das trincas nos materiais frágeis pode ser
muito veloz, gerando situações catastróficas (ditas "rupturas
catastróficas", ou no caso de grandes estruturas, chamados pelo termo
"colapso"). A partir de uma certa dimensão a trinca na fratura frágil é
dita instável, dado que sua propagação se dará mesmo sem aumento
da tensão aplicada no material. Este tipo de comportamento é
característico nos vidros, no qual uma pequena ruptura "corre" pelo
corpo inteiro do material.
Inclusões
Segregação – Concentração de
Impurezas
Concentração de Impurezas
Algumas ligas metálicas contêm impurezas normais, que se comportam de modo
diferente, conforme a liga esteja no estado líquido ou sólido. O caso mais geral é os da
ligas ferro- carbono que contêm, como impurezas normais, o fósforo, o enxofre, o
manganês, o silício e o próprio carbono.

Quando essas ligas estão no estado líquido , as impurezas estão totalmente


dissolvidas no líquido, formando um todo homogêneo. Ao solidificar, entretanto,
algumas das impurezas são menos solúveis no estado sólido: P e S. por exemplo. Mas
ligas mencionadas. Assim sendo, à medida que a liga solidifica, esses elementos vão
acompanhando o metal líquido remanescente, indo acumular-se, pois, na última parte
sólida formada. Nessas regiões, a concentração de impurezas é o que se constitui
segregação.
Segregação de Impurezas

O inconveniente dessa segregação é que o material


acaba apresentando composição química não
uniforme, conforme a seção consideradas, e
consequentes propriedades mecânicas diferentes.
Defeitos microscópicos
• Contornos de grão
• Discordâncias
• Átomos solutos
Defeitos microscópicos
Defeitos submicroscópicos ou
Subestruturais
• Lacunas

• Discordâncias

• Outros átomos em solução sólida.


Os Defeitos podem ser:

Pontuais Em série Superficie


a) Defeitos de ponto

São correspondentes a variação na estrutura cristalina que


envolvem poucas posições atômicas englobadas num
pequeno volume esférico.

b) Defeito de linha – As irregularidades se estendem por um


volume aproximadamente cilíndrico, ao longo de uma linha
reta ou curva. As discordâncias.

c) Defeito de superfície – Correspondem a irregularidades ao


longo de uma superfície ao longo de uma superfície, contendo
os átomos que lhe são vizinhos.
As impurezas
As impurezas
Além dos defeitos inerentes ao próprio reticulado cristalino,
existem as imperfeições devidas à presença de átomos de
outros elementos na estrutura. Esse átomos são
denominados impurezas quando sua presença é
consequência do processo de fabricação,
Sempre vai haver impurezas
As técnicas de refino atualmente disponíveis permitem
obter metais com um grau de pureza no máximo de
99,9999%.
Elementos de liga
Elementos de liga quando são adicionados com o propósito de e obter propriedades desejadas.

Cu Confere um aumento da condutiilidade elétrica e resistência a


corrosão.
Mn  Aumento da resistência mecânica sem causar tanto maleficio quanto
o carbono
Si Desoxida o aço e remove a formação de bolhas.
Cr  Forma uma camada que protege o aço da corrosão
S Causa maleficio ao aço fissuração a quente e segregação.
Mo  Resistencia em altas temperaturas.
Ni  Resistência em baixas temperaturas e resistência a corrosão.
Quando adiciono elementos de Liga
Todos os aços-liga são bem mais caros do que o aço carbono,
sendo o seu preço em geral tanto mais elevado quanto maior a
percentagem tiverem de elementos de liga. Por essa razão só se
empregam esse material quando as condições de serviço exigirem.
Os principais casos em que é necessário o emprego desses aços
são:
a) Altas temperaturas;
b) Baixas temperaturas;
c) Alta Corrosão;
d) Alta Resistência.
Efeito da composição Química
Composição Química – Resistência
Mecânica
Composição química – para quase todos os materiais metálicos pode-

se conseguir um grande aumento na resistência mecânica e na dureza,

pela adição de elementos de ligas, que atuam de vários modos:

• formação de barreiras que dificultam a movimentação da

discordâncias,

• formação de novos componentes mais resistentes, como é o caso da

cementita e da martensita nos aços e precipitação de fases sólidas,

em consequência do resfriamento, que diminui a solubilidade de um

metal no outro.
Sistemas de classificação dos Aços
O número de tipos de aço é muito elevado, pois além dos aços
simplesmente ao carbono com teores variáveis de carbono, é muito
grande a quantidade de aços ligados.

Para facilitar sua seleção, associações técnicas especializadas


classificam os aços pela sua composição química, dando origem SAE
e AISI (Americanos), DIN (Alemão), ABNT (brasileiro) etc.
Sistemas de Classificação
Sistema de classificação dos aços
O sistema brasileiro ABNT baseou-se nos sistemas americanos. Neles
basicamente, os vários tipos de aços até 1% de carbono, com os elementos
comuns manganês, silício, fósforo e enxofre ou com a presença de
elementos de liga em baixos teores, são indicados por quatro algarismos: os
dois últimos correspondem ao teor de carbono médio e os primeiro a presença
ou não de elementos de liga. Assim, toda vez que os dois primeiros algarismos
sejam 1 e 0, trata-se de aços-carbono. A mudança e de um desses algarismos
ou sejam 1 e 0, trata-se de aços-carbonos, com a presença de outros
elementos eu não os comuns, ou com estes elementos comuns em teores
superiores aos que são considerados normais.
Sistema de classificação dos aços

Os aços especiais com teores de carbono acima de 1% ou com a


presença de elementos de liga em altos teores, como aços para
ferramentas e matrizes, resistentes a corrosão e ao calor, etc. obedecendo
a critérios de classificação.
Distorção da estrutura cristalina
A distorção na estrutura cristalina, provocada pelos átomos
em solução, significa um afastamento dos átomos da sua

posição de equilíbrio.
Alterações na rede

Os átomos que se encontram nesta região de distorção


possuem, portanto um nível energético mais elevado que
os átomos que constituem as porções perfeitas da rede
cristalina.
Soluto e solvente
Água com Açúcar
1 copo de água;
2 colheres de açúcar;
e misture..
E misture
Soluto e solvente
Os átomos de outros elementos, sejam impurezas ou
elementos de liga, podem acomodar-se na estrutura
cristalina de um dado metal formando uma solução sólida.
Chama-se matriz à estrutura cristalina do metal
considerado, que é denominado solvente. Os outros
elementos, cujos átomos estão na solução sólida, são
denominadas solutos.
E se colocar muita açúcar
E se colocar soluto demais
Assim como nas soluções em fases líquida, as soluções
sólidas também apresentam um limite de solubilidade, isto
é, valores máximos para o teor de soluto na matriz.
Fase e mudança de Fase
FASE
Uma fase pode ser definida como uma parte
estruturalmente homogênea de um sistema material. Cada
fase de um material possui seu próprio arranjo atômico.
Diagrama de fases da água
Água e óleo – Não se misturam
Densidade
FASE SOLIDA
Solução Sólida
Nas soluções substitucionais o limite de solubilidade é
função da relação entre os tamanhos atômicos, número de
elétrons no último nível, estrutura cristalina de cada
elemento e eletronegatividade. Se a diferença entre os
tamanhos atômicos de dois elementos for inferior a cerca
de 15% pode-se esperar que haja grande solubilidade
entre eles.
Defeitos de Ponto
Defeitos de Ponto
Podem ser dos seguintes tipos:

a) Átomos solutos

Correspondem a existência de átomos diferentes daqueles que


caracterizam a matriz. Estes átomos podem ser considerados impurezas
(decorrentes do processo de fabricação) ou elementos de liga
(adicionados para melhorar as propriedades)
Os átomos solutos podem se
Posicionar na rede em:
Posição
Os átomos solutos podem não alterar a cristalografia
da matriz, ficando dispersos aleatoriamente em
posições que podem ser:
- Substitucionais: O átomo soluto toma a posição
de um átomo da matriz.
- Intersticiais : O átomo soluto ocupa vazios
correpondentes a estrutura cristalina da matriz
Átomo Substitucional
Para substituir direitinho
Substitucional
Os átomos solutos podem estar em solução sólida
substitucional, quando ocupam posições dos átomos da
matriz na estrutura cristalina, ou em solução intersticial,
quando ocupam interstícios na estrutura cristalina.

• Raio atômicos parecidos;

• Eletronegatividade parecidas;

• Estruturas cristalinas parecidas.


Átomo substitucional compressivo
Átomo Substitucional Maior
Ao contrário, um átomo substitucional maior impõe
deformações compressivas em sua vizinhança
Brechas ... Solução Sólida Intersticial
Solução Sólida Intersticial
É quando os átomos da matriz principal
dissolve os demais elementos de liga (Soluto).
Interstícios
Correspondem a átomos da própria matriz deslocado para
posições vazias (intersticiais). Para isto é necessário um
processo envolvendo grandes energias como, por
exemplo, intensa radiação atômica. Por isto este tipo de
defeito é pouco provável e tende a aniquilar-se com o

tempo.
Defeitos Lineares
Defeitos lineares
Os defeitos lineares são denominados discordâncias ou
deslocações e possuem fundamental importância na
deformação plástica dos metais, em função da sua
atuação no deslizamento entre porções do cristal.
LACUNAS
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Lacunas
Lacunas são espaços vazios na estrutura cristalina que
poderiam estar preenchidos por um átomo. São também
chamados de vazios ou vacâncias e constituem defeito de
ponto importantes, dada a sua relação com o fenômeno da
difusão.
Lacunas
São formadas durante a solidificação do cristal ou como
resultado do deslocamento dos átomos de suas
posições normais (vibrações atômicas). As lacunas são
essenciais em processo de difusão. A quantidade de
lacunas aumenta com a temperatura. Pode-se projetar
materiais com propriedades “pré-estabelecidas” através
da criação e/ou controle desses defeitos.
Aumento das lacunas com a
temperatura
Com o aumento da temperatura, a quantidade de
lacunas aumenta exponencialmente, sendo geradas a
partir de outros defeitos na estrutura cristalina, como por
exemplo, os contornos de grãos. As vibrações atômicas
decorrentes do aumento da temperatura permitem a
troca de posição de um átomo com uma lacuna. As
lacunas podem também ocorrer associadas, aos pares
ou em grupos maiores.
Discordâncias
Como se da a ruptura do material ?
A discordância e o escorregamento
Discordâncias
Discordância Aresta – pode ser visualizada pelas
distorções atômicas ao longo de uma linha (cilindro) como
se existisse um semi-plano atômico extra.
Discordância em aresta

Discordância em aresta: ela ocorre quando há o acréscimo


de um semi-plano durante a solidificação, o que implica num
defeito linear... Gerando desta forma regiões de tensões.
Discordância em espiral
Discordância em espiral
Pode ser visualizada pelas distorções atômicas ao longo
de uma linha como se os planos cristalinos se
desenvolvessem em uma hélice perpendicularmente a
linha. O modelo de blocos da figura ilustra a ocorrência de
uma discordância espiral na malha cristalina.
Discordâncias
Superfícies livres
Defeitos planares
As irregularidades na estrutura cristalina associadas à
superfície são os defeitos planares, que serão a seguir
abordado se que incluem as superfícies livres do metal os
contornos de grão.
Átomos superfíciais
Superfícies Livres
Os átomos do metal que constituem superfícies livres do

metal, como a superfície de bolhas ou porosidades, ou a

superfície em contacto com a atmosfera, encontram-se num

nível energético mais elevado do que os átomos que se

encontram no interior do cristal.


Isto se dá porque os átomos superficiais têm vizinhos
apenas de um lado, causando um desbalanceamento das
camadas de elétrons e originando um efeito de tensão
superficial e de energia na superfície.
Contornos de grão
As diferentes orientações entre os cristais desenvolvidos a
partir de núcleos distintos, formam como ilustrado.
Superfícies constituídas de átomos que acomodam estas
diferenças
Os contornos de grãos possuem outros defeitos subestruturais
ou submicroscopicos, como lacunas e discordâncias.

Como as discordâncias interatômicas nos contornos de grãos


diferem da posição de equilíbrio. Tem-se que os átomos
pertecentes aos contornos de grão possuem nível energético
superior ao dos átomos no interior dos grãos. Isto os torna mais
sucétiveis de sofrer modificações, como participar de reações
químicas ou metalúrgicas.
DEFEITO SCHOTTKY E FRENKEL
Um casal : Homem e mulher
Só que de vez em quando... Casais
diferentes são formados
Imperfeição de Frenkel
Em cristais iônicos, um pequeno cátion pode abandonar seu
sítio, criando uma lacuna catiônica, e ficando dissolvido
intersticialmente na estrutura; este par de defeitos associados
(uma lacuna catiônica e um cátion intersticial) é
chamado imperfeição de Frenkel.
Defeito Schottky
Quando uma lacuna catiônica é associada à lacuna aniônica, ao
invés de um cátion intersticial, o par (lacunas aniônica e catiônica
associadas) é chamado imperfeição de Schottky. Em geral, é
mais provável que se formem imperfeições Schottky do que
imperfeições Frenkel, porque são poucas as estruturas que
contêm interstícios suficientemente grandes para dissolver
cátions sem deformação considerável.

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