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NORTE
CONTÁBEIS
DIREITO E LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Msc. HIGOR FERNANDES
DIREITO DO TRABALHO
1) HISTÓRICO;
2) DENOMINAÇÃO:
A)Legislação do Trabalho;
B)Direito do Operário;
C)Direito Industrial;
D)Direito Corporativo;
E)Direito Social;
F)Direito Sindical;
G)Direito do Trabalho.
DIREITO DO TRABALHO
3) CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO:
5)DIVISÃO
O Direito do Trabalho pode ser dividido em diferentes sentidos. No
sentido amplo, há o Direito Material do Trabalho, que é composto
do Direito Coletivo e do Direito Individual do Trabalho. Há também
o Direito Internacional do Trabalho e o Direito Público do Trabalho.
O Direito Público do Trabalho pode ser dividido em Direito
Processual do Trabalho, Direito Administrativo do Trabalho, Direito
Previdenciário e Acidentário do Trabalho, além de, finalmente, o
Direito Penal do Trabalho.
O Direito Penal do Trabalho, porém, é ainda um ramo de efetiva
existência muito controvertida.
DIREITO DO TRABALHO
6)AUTONOMIA
O Direito do Trabalho possui metodologia, métodos
próprios, perspectivas, questionamentos específicos e
próprios.
7)NATUREZA
O Direito do Trabalho tem natureza de Direito Privado,
haja vista que a relação se daria entre particulares.
8)FUNÇÃO
Impedir a exploração do trabalho humano como fonte de
riqueza dos detentores do capital.
DIREITO DO TRABALHO
9) FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:
A)Constituição;
B)Leis;
C)Decretos;
D)Costumes;
DIREITO DO TRABALHO
E) Sentenças Normativas;
F)Acordos;
G)Convenções;
H)Regulamento de Empresa;
I)Contratos de Trabalho.
--Subsidiariamente o Direito Comum.
DIREITO DO TRABALHO
10)PRINCÍPIOS
- Onerosidade;
- Pessoalidade;
- Alteridade;
- Exclusividade;
- Profissionalidade;
DIREITO DO TRABALHO
D)Os Contratos de Trabalho podem ser
celebrados por prazo determinado e
Indeterminado.
- Relevância;
- Prazo para anotação;
- Comprovação de experiência;
DIREITO DO TRABALHO
14) EMPREGADO:
A)Conceito: “É a pessoa física que presta
serviços contínuo ao empregador, sob a
subordinação deste e mediante
pagamento de salário (art. 3° da CLT).
B)Requisitos:
-Pessoa física;
-Continuidade;
DIREITO DO TRABALHO
-Subordinação;
-Salário;
-Pessoalidade;
C)ESPÉCIES DE EMPREGADO:
- Empregado em domicílio;
- Empregado em doméstico;
DIREITO DO TRABALHO
-Empregado Rural;
-Trabalhador autônomo;
-Trabalhador eventual;
-Trabalho temporário;
-Trabalhador avulso (Lei 8212/91);
- Trabalho intermitente;
-Teletrabalho.
DIREITO DO TRABALHO
15) ESTÁGIO
A)CONCEITO;
B)OBJETIVO;
C)MODALIDADES;
D)QUEM PODE SER ESTAGIÁRIO;
E)QUEM PODE CONTRATAR ESTAGIÁRIO;
F)REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE
ESTÁGIO;
DIREITO DO TRABALHO
G)AGENTES DE INTEGRAÇÃO;
H)JORNADA DE TRABALHO;
I)VÍNCULO EMPREGATICIO;
J)SEGURO;
K)REMUNERAÇÃO;
L)AUXÍLIO TRANSPORTE;
M)RECESSO;
N)TERMO DE COMPROMISSO.
DIREITO DO TRABALHO
16)TRABALHO DA MULHER
Proteção do trabalho da mulher: quando não específicas,
e por força de igualdade entre homens e mulheres,
constitucionalmente assegurada, as normas trabalhistas
se aplicam sem distinção; quando necessária proteção
especial, assegurada por lei extravagante, esta
prevalecerá.
Licença-maternidade: é benefício de caráter
previdenciário, que consiste em conceder, à mulher que
deu à luz, licença remunerada de 120 dias; Auxílio-
maternidade: é a prestação única, recebida pelo
segurado da Previdência, quando do nascimento de filho
(Lei 8213/91).
DIREITO DO TRABALHO
17)TRABALHO DO ADOLESCENTE
Ao menor de 18 anos, aplicam-se prioritariamente as leis
de proteção aos menores de idade; Admissão do menor:
a Constituição Federal estipula que o trabalhador tem de
ter, no mínimo, 14 anos, para admissão ao trabalho
(salvo na condição de aprendiz); o menor será
considerado capaz para os atos trabalhistas a partir do
18 anos; para ser contratado, deverá ter mais de 16,
mas só poderá fazê-lo, antes dos 18, mediante
consentimento paterno.
DIREITO DO TRABALHO
18)EMPREGADOR:
A)Conceito: “É a pessoa física ou jurídica que,
assumindo os riscos da atividade admite, assalaria e
dirige a prestação pessoal de serviços (art. 2° da CLT).
B)PODERES DO EMPREGADOR:
-O dicionário jurídico denota que poder consiste
em: “... Direito de ordenar, de fazer-se
obedecer, pela força coercitiva da lei ou das
atribuições de que se reveste o cargo de que
está investido quem tem a faculdade de
ordenar.”
DIREITO DO TRABALHO
B.1)Poder de direção ou Poder Diretivo
Como o empregado é um trabalhador
subordinado, este se encontra em
obediência ao poder de direção do
empregador, sendo assim, o empregador
possui a titularidade de organizar a
produção de bens e serviços fornecidos
pela empresa através de sistematização
das atividades exercidas pelo empregado.
DIREITO DO TRABALHO
B.2) Poder de controle
O poder de controle consiste na faculdade de o
empregador fiscalizar e controlar as atividades
profissionais dos seus empregados.
B.3)Poder disciplinar
Pode ser definido como o poder que cabe ao seu
titular, o empregador, de aplicar sanções, tendo
em contrapartida a sujeição do sujeito passivo, o
empregado.
DIREITO DO TRABALHO
O empregador, na sua titularidade, não
pode aplicar seu poder de forma
excessiva, vez que a punição deve estar
de acordo com o nível de gravidade da
ação do empregado, razão pela qual, o
empregador pode utilizar três meios:
Advertência verbal ;Advertência escrita;
Suspensão e Demissão.
C)ALTERAÇÕES NA PROPRIEDADE E
DIREITOS DO EMPREGADO;
DIREITO DO TRABALHO
19)MODIFICAÇÕES NO CONTRATO DE
TRABALHO.
-É lícito o contrato de trabalho ser alterado:
a)por mútuo consentimento;
b)desde que não haja prejuízos ao
empregado;
DIREITO DO TRABALHO
- Poder de direção do empregador (jus
variandi) e pequenas modificações no
contrato de trabalho;
- Transferência;
DIREITO DO TRABALHO
20)SUSPENSÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO;
A)Conceito;
B)Hipóteses;
21)INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO;
A)Conceito;
B)Hipóteses;
DIREITO DO TRABALHO
22)CESSAÇÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO:
Noções Gerais
É a parcela paga pelo empregador ao empregado quando a
prestação do serviço ocorre em condição mais gravosa à sua
saúde ou integridade física. Tem como fundamento evitar a
prestação de serviços nestas condições, já que implicará em
pagamento maior pelo empregador;
Pode ser classificado como uma percentagem;
Dependem da habitualidade para a produção do efeito
expansionista circular (Nova Súmula 60, TST);
Biênios, quinquênios, etc são gratificações por tempo de
serviço e não adicionais;
O adicional de penosidade não foi regulamentado pela
legislação trabalhista, constando tão somente do texto
constitucional.
DIREITO DO TRABALHO
A) Adicional de Insalubridade:
Reclassificação da atividade: faz com que o empregado perca
o direito ao adicional.
Graus: Mínimo (10%), Médio (20%) e Máximo (40%)
B) Adicional de periculosidade:
Condição: exercício de atividades em contato com inflamáveis
e explosivos, material radioativo ionizante e energia
elétrica (Lei 7.369/85).
Com o evento da promulgação da Lei 12.997/2014, publicada
em 20/06/2014, alterando o artigo 193 da CLT, incluindo o
parágrafo quarto, passou a valer o adicional de periculosidade
de 30% aos motoboys. Válido para alguns setores
regulamentados em portarias do MT.
Intermitência: adicional integral.
Base de cálculo: salário base do empregado, exceto para
eletricitários, cuja base de cálculo é o somatório das parcelas
salariais (En. 191 do TST).
Percentual: 30%.
DIREITO DO TRABALHO
C) Adicional de Transferência
Art. 469, parágrafo 3o da CLT: dispõe ser devido ao empregado
transferido provisoriamente para localidade diversa da que resultar
do contrato de trabalho o adicional de transferência;
Percentual: 25% dos salários que o empregado percebia na
localidade originária do contrato;
Despesas de transferência;
Pressupostos: mudança de domicílio e provisoriedade da
transferência.
Transferência sem anuência: cargo de confiança e contratos
com cláusula implícita ou explícita, mas é exigida a necessidade de
serviço e é devido, segundo o TST, o pagamento do adicional
sempre que for provisória.
DIREITO DO TRABALHO
D) ADICIONAL NOTURNO
D.1) Parâmetros legais e efeitos jurídicos (art. 7o, IX
da CR/88)
- URBANO
adicional de 20%;
hora ficta noturna de 52’30’’ (trabalha 7 horas valendo como
8);
devido das 22:00 às 05:00;
- RURAL
adicional de 25%;
hora noturna normal;
agricultura das 21:00 às 05:00 horas;
pecuária das 20:00 às 04:00 horas;
DIREITO DO TRABALHO
26) GRATIFICAÇÕES
Conceito: para o Prof. Godinho: “As gratificações consistem
em parcelas contraprestativas pagas pelo empregador ao
empregado em decorrência de um evento ou circunstância
tida como relevante pelo empregador (gratificações
convencionais) ou por norma jurídica (gratificações
normativas)”;
Difere-se do adicional por não ser pago em virtude de
nenhum fato gravoso;
Difere-se dos prêmios por não ser pago em função da estrita
conduta pessoal do trabalhador ou do grupo de trabalhadores;
Merece destaque, ainda, o fato de que o empregador é quem,
normalmente, por sua vontade unilateral cria o “evento”
ensejador da gratificação, embora a mesma possa ser
instituída por norma jurídica legal ou convencional;
DIREITO DO TRABALHO
28) COMISSÕES
Consistem em parcelas contraprestativas pagas pelo empregador ao
empregado em decorrência de uma produção alcançada pelo
obreiro no contexto do contrato, calculando-se, variavelmente, em
contrapartida a essa produção”;
Os empregados podem receber comissões acrescidas de salário fixo
ou não.
RECIBO SALARIAL
O pagamento do salário deverá ser efetuado ao
empregado, mediante recibo assinado pelo
mesmo ou, sendo ele analfabeto, mediante sua
impressão digital ou, não sendo esta possível, a
seu rogo.
Terá força de recibo o comprovante de depósito
bancário em conta aberta para este fim, em
nome de cada empregado, com seu
consentimento, em estabelecimento próximo ao
local de trabalho.
DIREITO DO TRABALHO
Momento do pagamento
até dois dias antes da concessão das férias; (art. 145)
mediante recibo do empregado.
33)ESTABILIDADE
Previsões legais de garantia de emprego
Estável decenal: art. 492 da CLT (extinta pela universalização do FGTS
ocorrida com a Constituição de 1988, respeitado o direito adquirido);
Dirigente sindical (e suplentes): art. 8º, III da CF e art. 543 da CLT;
Gestante: art. 10, II, b do ADCT;
Membros da CIPA (e suplentes): art. 165 da CLT e Súmula 339 do TST;
Membros das comissões de conciliação prévia(e suplentes): art 625-B, §1º
da CLT;
Trabalhador que sofreu acidente do trabalho: art. 118 da Lei 8.213/91;
Servidores públicos civis estáveis na forma do art. 19 da ADCT (5 anos de
serviço público quando da promulgação da CR/88);
DIREITO DO TRABALHO
34) FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS
Histórico
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço foi criado no ano de 1966,
através da Lei nº 5.107, com a finalidade de ser uma alternativa para o
direito de indenização e estabilidade do empregado. Todavia, pela Lei nº
8.036/90, foram introduzidas algumas alterações.
Quando o FGTS foi criado, era facultado ao empregado o direito formal de
opção,;
O golpe derradeiro foi dado com a Constituição de 1988, que em seu artigo
7º, inciso III, determinou que todo empregado, urbano ou rural, tem direito
ao FGTS. Como tal sistema não se compatibiliza com o sistema da
estabilidade, o qual não mais prevalece em nosso ordenamento, salvo aos
empregados que já tinham o direito adquirido.
O sistema indenizatório do FGTS sofreu alterações legislativas e hoje é
disciplinado pela Lei nº 8.036/90 e regulamentado pelo Decreto nº
99.684/90.
DIREITO DO TRABALHO
Objetivos do FGTS
O sistema indenizatório do FGTS tem como premissa criar uma poupança
compulsória para o trabalhador dispensado, bem como propiciar a captação de
recursos para o Sistema Financeiro de Habitação.
Contribuintes
São contribuintes do FGTS o empregador, seja pessoa física ou jurídica, de direito
privado ou de direito público, da administração direta, indireta ou fundacional de
qualquer dos poderes da União, dos Estados-membros, do Distrito Federal ou dos
municípios, que admitir trabalhadores regidos pela C.L.T. a seu serviço. Os
trabalhadores sujeitos a legislação especial que não a de funcionários públicos, como
os trabalhadores temporários (Lei 6.019), também serão contribuintes do sistema.
Incidência do FGTS
O depósito é calculado sobre todas as verbas trabalhistas, inclusive adicionais,
abonos, comissões, gratificações ajustadas, 13º salário, gorjetas, prêmios e salários
em utilidades, aviso-prévio, trabalhado ou não.
Não incidem sobre as parcelas de natureza indenizatória, tais como ajuda de custo,
diárias para viagem inferiores a 50% do salário ou pagas mediante prestação de
contas, conversão de 1/3 das férias em dinheiro (abono pecuniário), etc. A incidência
também não acontece quando expressamente afastada por lei, como acontece com o
vale-transporte, salário-família e participação nos lucros e resultados.
DIREITO DO TRABALHO
Depósitos
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço é formado mediante o depósito
feito pelo empregador, mensalmente, na conta do empregado do valor
correspondente a 8% recebido por este no mês anterior, sendo vedado o
pagamento direto ao trabalhador.
Depósitos em situações especiais
Em alguns casos especiais, mesmo quando o empregado não está
recebendo pagamento salarial, o empregador também está obrigado a
proceder ao depósito do FGTS. Isso ocorre nos casos de afastamento do
empregado para prestação de serviço militar, da empregada grávida e de
acidente de trabalho.
Nos demais casos de interrupção do contrato de trabalho, em que o
empregado não trabalha mas recebe o pagamento do salário, são
igualmente devidos pelo empregador os aludidos depósitos.
Prazo
Todos os empregados ficam obrigados a depositar, até o dia sete de cada
mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a oito por
cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador.
DIREITO DO TRABALHO
Hipóteses de Levantamento dos Depósitos
No que tange às hipóteses em que o empregado pode movimentar a conta relativa ao
FGTS, dispõe o art. 20:
“Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes
situações:
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior,
comprovada com o depósito dos valores de que trata o artigo 18.
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais
ou agências, supressão de parte de suas atividades, ou ainda falecimento do empregador
individual sempre que qualquer dessas ocorrências implique rescisão de contrato de
trabalho, comprovada por declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por
decisão judicial transitada em julgado;
III — aposentadoria concedida pela Previdência Social;
IV — falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para esse fim
habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado para a concessão de
pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao recebimento do saldo da conta
vinculada os seus sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a
requerimento do interessado, independente de inventário ou arrolamento;
V — pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional
concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação — SFH, desde que:
a) o mutuário conte com o mínimo de três anos de trabalho sob regime do FGTS, na
mesma empresa ou em empresas diferentes;
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de doze meses;
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, oitenta por cento do montante da prestação.
DIREITO DO TRABALHO
VI — liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento
imobiliário, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, dentre elas a de
que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja interstício mínimo de dois
anos para cada movimentação;
VII — pagamento total ou parcial do preço da aquisição de moradia própria, observadas as
seguintes condições:
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime do FGTS,
na mesma empresa ou empresas diferentes;
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH.
VIII — quando permanecer três anos ininterruptos, a partir da vigência desta Lei, sem
crédito de depósitos;
IX — extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores temporários
regidos pela Lei no. 6.019, de 3 de janeiro de 1979;
X — suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a noventa dias,
comprovada por declaração do sindicato representativo da categoria profissional.
XI — quando o trabalhador ou qualquer dependente for acometido de neoplasia maligna
ou quando o trabalhador por portador do vírus da AIDS;
XII — aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385,
de 07 de dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50% (cinqüenta por cento)
do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço, na data em que exercer a opção.
(...)
§ 3º — O direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, só poderá
ser exercido para um único imóvel. (...)”
DIREITO DO TRABALHO
35) GREVE
Conceito
Na forma do art. 2o da Lei 7783/89, a greve é a “suspensão coletiva, temporária
e pacífica, total ou parcial, de prestação pessoal de serviços ao empregador”.
Entretanto, para Maurício Godinho Delgado (2005:1412) podemos acrescentar a
este conceito o objetivo da greve, que seria o exercício de pressão sobre os
empregadores, visando a defesa ou conquista de interesses coletivos ou, até
mesmo, de interesses sociais mais amplos. Para Arnaldo Sussekind (2003:1258)
também há omissão quanto ao sujeito ativo.
Procedimento
Respeitadas as etapas anteriores, ou seja, observado o momento para a
realização do movimento, para a validade formal da greve devem ser
observados os seguintes procedimentos:
tentativa prévia e real de conciliação frustrada e não submissão do conflito a
arbitragem; (OJ 11, SDC/TST)
convocação pela entidade sindical, na forma de seu estatuto, de assembleia
geral de trabalhadores, que definirá as reivindicações e deliberará acerca da
paralisação coletiva do trabalho;
DIREITO DO TRABALHO