• Hospitalidade é considerar os visitantes como bem-vindos, compartilhando com eles bem estar e segurança que também não nos faltam. • Hospitalidade é a generosidade de um agrupamento humano, seja uma comunidade, etnia, cidade, nação, estado ou país.
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• É a ternura da gente de um lugar em relação ao estrangeiro e os seus mistérios. • A hospitalidade é, um encontro bem sucedido entre mistérios: Civilização não quer dizer outra coisa
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Profª Alexandra Roldão 4 3.2. Tipologias de clientes 3.2.1. Clientes individuais/Grupos A tipologia de Cohen apresenta as seguintes categorias: • a) Turista de massas organizado • b) Turista de massas individual • c) Turista explorador • d) Turista “sem destino”.
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a) Turista de massas organizado
Corresponde à imagem estereotipada de “turista”.
Características: • Visita o seu destino viajando em autocarro com ar condicionado; • Num itinerário inflexível previamente acordado com a agência de viagens; • Fica em hotéis que recriam o ambiente do seu país; • Não toma praticamente nenhuma decisão; • Em todas as fases da viagem é separado de contactos com a cultura do país anfitrião; • Numa viagem do tipo “sol e praia” o turista permanece dentro do complexo da unidade hoteleira onde se encontra. • Não se aventura a sair dessa “redoma ambiental”. • Não se afasta verdadeiramente do seu meio social.
O turista interno ou doméstico que viaje em “package” também se inclui
nesta categoria.
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b) Turista de massas individual Semelhante ao turista de massas organizado. Características: • A escolha das férias ou viagens é organizada através de um operador turístico - frequenta os locais de massas; • Tem, no entanto, um certo grau de poder de decisão e controlo pessoais – escolhe o itinerário. • Combina a familiaridade com um certo grau de novidade; • Confia no sistema turístico estabelecido, mas procura ocasionalmente um escape para sair da sua “redoma ambiental”.
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c) Explorador Características: • Faz os seus próprios preparativos para a viagem; • Tenta evitar ao máximo o “circuito” turístico, afastando-se dos locais frequentados pelas massas; • Faz tentativas de ligação com as gentes e culturas locais: • Aprende a língua • Procura restaurantes e acontecimentos locais • Porém, procura um grau razoável de conforto e segurança; • Apesar de ser capaz de fugir à “redoma ambiental” mantém alguns dos valores e rotinas do seu quotidiano.
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d) “Sem destino” É o oposto do turista de massas organizado. Características: • Tenta submergir nas comunidades locais vivendo e trabalhando com os autóctones/nativos do país que visita; • Não tem itinerário fixo e acaba por ficar submerso na cultura e costumes locais; • Evita todo e qualquer contacto com o sistema institucionalizado do turismo – a cultura local considera o turismo e os turistas falsos. • A fuga da redoma do ambiente familiar é quase completa.