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OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

O tecido ósseo e o sistema esquelético desempenham várias funções


básicas:

Sustentação. O esqueleto fornece uma estrutura para o corpo, sustentando


os tecidos moles e proporcionando pontos de fixação para a maioria dos
músculos esqueléticos.

Proteção. O esqueleto protege muitos órgãos internos de lesão. Por


exemplo, os ossos do crânio protegem o encéfalo, a coluna vertebral
protege a medula espinal e a caixa torácica protege o coração e os
pulmões.

Auxílio ao movimento. Os músculos esqueléticos estão fixados nos ossos,


por isso, quando os músculos se contraem, tracionam os ossos. Em
conjunto, ossos e músculos produzem movimento.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

Homeostase mineral. O tecido ósseo armazena vários minerais, especialmente


cálcio e fósforo.

Produção das células do sangue. No interior de certos ossos, um tecido


conjuntivo denominado medula óssea vermelha produz eritrócitos, leucócitos e
plaquetas, em um processo denominado hematopoiese. A medula óssea vermelha
consiste em células sangüíneas imaturas, adipócitos, fibroblastos e macrófagos.
Ela está presente nos ossos em desenvolvimento do feto e em alguns ossos
adultos, como ossos da pelve, costelas, esterno, vértebras, crânio e extremidades
dos ossos do braço e da coxa.

Armazenamento de triglicerídeos. Os triglicerídeos armazenados nas células


adiposas da medula óssea amarela são uma reserva de energia. Também contém
células adiposas e poucas células sanguíneas. No recém-nascido, toda a medula
óssea é vermelha e está envolvida na hematopoiese. Com o aumento da idade,
grande parte da medula óssea vermelha passa a ser amarela.
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TIPOS DE OSSOS

Quase todos os ossos do corpo podem ser classificados em quatro tipos


principais, com base em sua forma: longo, curto, pIano e irregular.

Os ossos longos têm o comprimento maior que a largura e consistem em uma


haste e um número variável de extremidades. Geralmente são levemente
curvados, pela força. Incluem os ossos das coxas (fêmur), pernas (tíbia e fíbula),
dos braços (úmero), antebraços (ulna e rádio), dos dedos dos pés e das mãos
(falanges).
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Os ossos curtos são levemente cubóides e quase iguais em comprimento e


largura. Os exemplos de ossos curtos incluem a maioria dos ossos do carpo e do
tarso.
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Os ossos planos geralmente são finos, proporcionam uma proteção considerável


e fornecem superfícies extensas para a fixação muscular. Os ossos classificados
como ossos planos incluem os ossos do crânio, que protegem o encéfalo; o
esterno e as costelas, que protegem os órgãos torácicos; e as escápulas
(omoplatas).
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Os ossos irregulares apresentam formas complexas e não podem ser agrupados


em nenhuma das três categorias anteriores. Esses ossos incluem as vértebras da
coluna vertebral e alguns ossos faciais.
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Existem dois tipos adicionais de ossos, não incluídos nesta classificação


pela forma; eles são classificados pela localização.

Os ossos suturais, também denominados ossos wormianos, são


pequenos e situados entre as articulações de certos ossos cranianos.
Seu número varia grandemente de uma pessoa a outra.

Os ossos sesamóides são pequenos ossos nos tendões onde ocorre


pressão considerável, por exemplo, no pulso. Estes, assim como os
ossos suturais, também variam em número. Dois ossos sesamóides, as
patelas, estão presentes em todos os indivíduos.
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ESTRUTURA MACROSCÓPICA
DO OSSO

A estrutura de um osso pode ser analisada considerando-se as partes de um


osso longo.

1. A diáfise é a haste ou o corpo do osso - a parte principal, longa e cilíndrica


do osso.

2. As epífises são as extremidades distal e proximal do osso.

3. As metáfises são as regiões, em um osso maduro, em que a diáfise une-se


às epífises. No osso em crescimento, cada metáfise inclui uma lâmina epifisial,
camada de cartilagem hialina que possibilita o crescimento longitudinal da
diáfise do osso. Quando cessa tal crescimento ósseo longitudinal, a cartilagem
da lâmina epifisial é substituída por osso, resultando uma estrutura óssea
conhecida como linha epifisial.
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ESTRUTURA MACROSCÓPICA
DO OSSO

4. A cartilagem epifisial é uma fina camada de cartilagem hialina, que reveste a


parte da epífise em que o osso forma uma articulação com outro osso. Reduz o
atrito e absorve o choque nas articulações livremente móveis. Pela razão de que
a cartilagem epifisial não possui um pericôndrio, o reparo das lesões é limitado.

5. O periósteo é um envoltório resistente de tecido conjuntivo denso não-


modelado, que circunda a superfície óssea, onde esta não é coberta pela
cartilagem epifisial. Contém as células formadoras de osso, que habilitam o osso
a crescer em diâmetro ou espessura, mas não em comprimento. Esse envoltório
também protege o osso, participa do reparo de fraturas, auxilia a nutrição do
tecido ósseo e serve como um local de fixação para os ligamentos e os tendões.
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ESTRUTURA MACROSCÓPICA
DO OSSO

6. A cavidade medular é o espaço interno


da diáfise, que contém a medula óssea
amarela, nos adultos.

7. O endósteo é uma fina membrana que


reveste a cavidade medular, contendo
uma única camada de células formadoras
de osso.
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

Como outros tecidos conjuntivos, o osso ou tecido ósseo contém uma


matriz abundante de materiais intercelulares, circundando as células
amplamente separadas. Essa matriz consiste em cerca de 25% de água, 25%
de fibras colágenas e 50% de sais minerais cristalizados.

Quando esses sais minerais são depositados na estrutura formada pelas fibras
colágenas da matriz, cristalizam e o tecido endurece. Esse processo de
calcificação é iniciado pelos osteoblastos, as células formadoras de osso.
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

Embora a resistência do osso dependa dos sais minerais inorgânicos


cristalizados, a sua flexibilidade depende das fibras colágenas que ele
contém.

As fibras colágenas e outras moléculas orgânicas proporcionam


resistência à tração, isto é, resistência à distensão ou ruptura do osso.
Estão presentes três tipos principais de células no tecido ósseo: os
osteoblastos, os osteócitos e os osteoclastos
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

Os osteoblastos são as células formadoras de osso, que sintetizam e


secretam as fibras colágenas e outros componentes orgânicos
necessários para formar a matriz do tecido ósseo. À medida que os
osteoblastos são circundados pela matriz, ficam presos em suas
secreções e se transformam em osteócitos.
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

Os osteócitos são células ósseas maduras, são as principais células do


tecido ósseo, mantendo o seu metabolismo diário, como a troca de
nutrientes e resíduos com o sangue. Assim como os osteoblastos, os
osteócitos não sofrem divisão celular.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

Os osteoclastos são células imensas, derivadas da fusão de 50


monócitos (um tipo de glóbulo sangüíneo branco) e concentradas no
endósteo. Liberam enzimas e ácidos lisossômicos poderosos, que
digerem os componentes protéico e mineral da matriz óssea. Essa
destruição da matriz óssea, denominada reabsorção, faz parte do
desenvolvimento normal, crescimento, manutenção e reparo do osso.
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

Osteócitos

Osteoblasto
Mesênquima Matriz
Neoformada
Osteoclasto (osteóide)

Matriz óssea
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ESTRUTURA MICROSCÓPICA DO OSSO

O osso não é completamente


sólido, possuindo muitos espaços
pequenos entre as suas células e
os componentes da matriz. Alguns
desses espaços são canais para
os vasos sangüíneos que suprem
as células ósseas com nutrientes.
Outros espaços são áreas de
armazenamento para a medula
óssea vermelha. Dependendo do
tamanho e da distribuição dos
espaços, um osso pode ser.
classificado como compacto ou
esponjoso. No conjunto, cerca de
80% do esqueleto correspondem a
ossos compactos e 20% a ossos
esponjosos.
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TECIDO ÓSSEO COMPACTO

Contém poucos espaços. Forma a camada externa de todos os ossos e o maior


volume das diáfises dos ossos longos. Fornece proteção e suporte, bem como
resiste aos estresses produzidos pelo peso e pelo movimento.

Arranjado em unidades denominadas ósteons (sistemas de Havers). Os vasos


sangüíneos, os vasos linfáticos e os nervos do periósteo penetram no osso
compacto através dos canais perfurantes (de Volkmann) transversais que se
conectam com os da cavidade medular, do periósteo e dos canais centrais
(haversianos).

Os canais centrais correm no sentido longitudinal do osso. Em torno dos canais,


há lamelas concêntricas, que são anéis de matriz dura, calcificada. Entre essas
Iam elas, há pequenos espaços denominados lacunas, que contêm osteócitos.
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TECIDO ÓSSEO ESPONJOSO

Consiste em trabéculas, uma rede irregular de colunas finas de osso. Os


espaços entre as trabéculas de alguns ossos são preenchidos com medula
óssea vermelha. No interior de cada trabécula encontram-se os osteócitos.

Compõe a maior parte do tecido ósseo dos ossos curtos, planos e irregulares,
bem como a maioria das epífises dos ossos longos e um colar estreito em
torno da cavidade medular da diáfise dos ossos longos.

Difere do tecido ósseo compacto em dois aspectos.


1- É leve, o que reduz o peso total do osso, de maneira a mover-se mais
facilmente quando tracionado por um músculo esquelético.
2 - As trabéculas do tecido ósseo esponjoso sustentam e protegem a medula
óssea vermelha. Esse tipo de tecido, nos ossos do quadril, costelas, esterno,
coluna vertebral e extremidades dos ossos longos, constitui-se no único local de
armazenamento da medula óssea vermelha, portanto da hematopoiese. em
adultos.
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CINTILOGRAFIA ÓSSEA

É um procedimento diagnóstico que se beneficia do fato de que o osso é um tecido


vivo. Por via intravenosa, é injetada uma pequena quantidade de um marcador
radioativo, que imediatamente é absorvida pelo osso. O grau de captação do
marcador está relacionado à quantidade de fluxo sangüíneo para o osso. Um
escâner mede a radiação emitida pelos ossos e essa informação é traduzida em
uma fotografia ou diagrama que pode ser lido como um raio X. O tecido ósseo
normal é identificado por uma cor cinza constante em todo o osso, devido à sua
captação regular do marcador radioativo. No entanto, áreas mais escuras ou mais
claras podem indicar anormalidades ósseas. As áreas mais escuras ("sítios
quentes" ou sítios preferenciais) podem indicar câncer ósseo, cicatrização anormal
de fraturas ou crescimento anormal do osso. As áreas mais claras ("sítios frios")
podem indicar problemas como doença óssea degenerativa, fraturas, infecções do
osso, doença de Paget ou artrite reurnatóide. Urna cintilografia óssea detecta
essas anormalidades com antecedência de três a seis meses em relação aos
procedimentos padronizados de raio X e expõe o paciente a menor quantidade de
radiação
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OSSIFICAÇÃO: FORMAÇÃO DO OSSO

O processo pelo qual o osso se forma é denominado ossificação. O primeiro


estágio do desenvolvimento do osso é o surgimento de células osteogênicas, que
sofrem divisão celular, produzindo os osteoblastos, secretores da matriz
óssea. A ossificação inicia-se durante a sexta ou sétima semana de vida
embrionária e continua ao longo da vida adulta.

Os dois métodos de formação óssea envolvem a substituição de um tecido


conjuntivo preexistente pelo osso. Ambos não acarretam diferenças na estrutura
dos ossos maduros, consistindo simplesmente em métodos diferentes de
desenvolvimento.

1- ossificação intramembranosa corresponde à formação de osso


diretamente sobre as membranas de tecido conjuntivo fibroso frouxo ou no
seu interior.

2 - ossificação endocondral, refere-se à formação de osso dentro da


cartÍlagem hialina.
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OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA

É o mais simples.

No local em que o osso se desenvolve, denominado centro de ossificação, as


células mesenquimais se reúnem e se diferenciam, primeiramente, em
osteoblastos que secretam a matriz orgânica do osso até que estejam
completamente circundados pela mesma.

Então, a secreção de matriz cessa e as células, agora denominadas


osteócitos, localizam-se nas lacunas e estendem suas projeções
citoplasmáticas delgadas para os canalículos, que se irradiam para todas as
direções.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA

À medida que a matriz óssea se forma, desenvolve-se em trabéculas que se


fusionam urnas com as outras, constituindo o osso esponjoso.

Os vasos sangüíneos crescem nos espaços entre as trabéculas, assim


como o mesênquima, ao longo da superfície do osso recém-formado. o tecido
conjuntivo que está associado aos vasos sanguíneos, nas trabéculas,
desenvolve-se em medula óssea vermelha na periferia do osso, o
mesênquima se condensa e desenvolve-se em periósteo.

Finalmente, as camadas superficiais do osso esponjoso são substituídas


por osso compacto, mas o osso esponjoso permanece no centro.
Osteócitos

Osteoblasto
Mesênquima Matriz
Neoformada
Osteoclasto (osteóide)

Matriz óssea
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OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

A substituição da cartilagem pelo osso é denominada ossificação endocondral.


A maioria dos ossos do corpo é formada desse modo, mas esse tipo de
ossificação é mais bem observado em um osso longo

Esse tipo de ossificação ocorre em 5 etapas:

1 – Desenvolvimento do molde de cartilagem

2 – Crescimento do molde de cartilagem.

3 – Desenvolvimento do centro primário de ossificação.

4 – Desenvolvimento dos centros secundários de ossificação

5 – Formação da cartilagem epifisial e da lâmina epifisial.


OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

Desenvolvimento do molde de cartilagem.


No local em que o osso vai se formar, as células mesenquimais se
aglomeram, no formato do futuro osso, e então se desenvolvem em
condroblastos, células produtoras da matriz da cartilagem,
produzindo um molde de cartilagem, constituído de cartilagem
hialina. Uma membrana, denominada pericôndrio, se desenvolve
em torno desse molde de cartilagem
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

Crescimento do molde de cartilagem.


Quando os condroblastos se tornam profundamente imersos na matriz da
cartilagem, são denominados condrócitos. Ao mesmo tempo em que o molde de
cartilagem continua a crescer, os condrócitos aumentam de tamanho, em sua
região mediana. Algumas das células se rompem e liberam seus conteúdos, os
quais aumentam o pH da matriz circundante. Essa alteração no pH desencadeia a
calcificação. Outros condrócitos morrem, dentro da cartilagem em calcificação,
porque os nutrientes não podem mais se difundir com suficiente rapidez, através
da matriz.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

Desenvolvimento do centro primário de ossificação.


A ossificação primária se processa de fora para dentro, isto é, a partir da
superfície externa do osso. Uma artéria nutrícia penetra no pericôndrio e na
região mediana do molde de cartilagem em calcificação, estimulando as
células osteogênicas do pericôndrio a diferenciar-se em osteoblastos.

Assim que o pericôndrio começa a formar o osso, passa a ser


conhecido como periósteo. Junto à região mediana do molde, os capilares
do periósteo crescem para o interior da cartilagem calcificada em
desintegração. Esses capilares induzem o crescimento de um centro
primário de ossificação, uma região onde o tecido ósseo substituirá a
maior parte da cartilagem. Os osteoblastos começam, então, a depositar a
matriz óssea sobre os restos de cartilagem calcificada, formando trabéculas
de osso esponjoso.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

A medida que o centro de


ossificação aumenta em
direção às extremidades do
osso, os osteoclastos
degradam algumas trabéculas
de osso esponjoso recém-
formadas. Esse processo deixa
uma cavidade, a cavidade
medular (medula), no centro do
molde, que então é preenchida
com a medula óssea vermelha.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

Desenvolvimento dos centros secundários de ossificação.


Quando as ramificações da artéria epifisial entram nas epífises,
desenvolvem-se os centros secnndários de ossificação, geralmente na
época do nascimento. A formação óssea é semelhante à dos centros
primários de ossificação, exceto que o osso esponjoso permanece no
interior das epífises. A ossificação secundária prossegue de dentro para
fora, isto é, do centro da epífise em direção à superfície externa do osso.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL

Formação da cartilagem epifisial e da lâmina epifisial.


A cartilagem hialina que recobre as epífises transforma-se na cartilagem
epifisial. Até a idade adulta, essa cartilagem hialina permanece entre a diáfise e
a epífise como lâmina epifisial, sendo responsável pelo crescimento em
comprimento dos ossos longos. Elas param de dividir-se entre as idades de 18
e 25 anos, período em que a cartilagem finalmente é substituída pelo osso.

A nova estrutura óssea é denominada linha epifisial, e com o seu surgimento o


crescimento ósseo em comprimento cessa. Se uma fratura óssea danificar a
lâmina epifisial, o osso fraturado poderá ser menor do que o normal, uma vez que
a idade adulta tenha sido alcançada.

Isso se deve ao fato de que o dano à cartilagem, que é avascular, acelera o


fechamento da lâmina epifisial, inibindo assim o crescimento ósseo em
comprimento
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

HOMEOSTASE ÓSSEA

Crescimento e Manutenção dos Ossos


Mesmo depois que os ossos alcançaram suas formas e tamanhos
adultos, o osso velho é continuamente destruído, sendo formado novo
tecido ósseo em seu lugar. O remodelamento ósseo é a substituição
contínua do tecido ósseo velho por um novo. Esse remodelamento
também remove o osso gasto e lesado, substituindo-o por novo tecido
ósseo.

Os osteoclastos são responsáveis pela reabsorção do tecido ósseo.


Existe um delicado equilíbrio entre a ação dos osteoclastos, ao
remover minerais e colágeno, e a ação dos osteoblastos
construtores de osso, ao depositar minerais e colágeno..
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

HOMEOSTASE ÓSSEA

O metabolismo ósseo normal - crescimento no jovem, remodelamento ósseo


no adulto e reparo do osso fraturado depende de vários fatores, que
incluem:

1- minerais adequados, sendo mais importantes o cálcio, o fósforo e o


magnésio;

2 - vitaminas.A, C e D;

3 - vários hormônios; e

4- exercícios de suporte de peso (atividades que expõem os ossos ao


estresse).
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

HOMEOSTASE ÓSSEA

Antes da puberdade os principais hormônios que estimulam o crescimento


ósseo são:

A - hormônio de crescimento humano que é produzido pelo lobo


anterior da hipófise, (Hipersecreção de hGH produz gigantismo,
ocorrendo o inverso na hipossecreção de hGH) e

B - os fatores de crescimento tipo insulina ((IGFs), que são produzidos


localmente pelo osso e pelo fígado, em resposta à estimulação do hGR.

C - Na puberdade, o estrogênio e o andrôgenio são responsáveis pelo


salto de crescimento que ocorre nessa fase. O estrogênio também promove
mudanças no esqueleto que são características do sexo feminino, como
alargamento da pelve.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

HOMEOSTASE ÓSSEA

O Papel dos Ossos na Homeostase do Cálcio


Os ossos constituem o maior reservatório de cálcio, armazenando 99% da
quantidade total de cálcio presente no corpo.

Pequenas mudanças nos níveis sangüíneos de cálcio podem ser fatais -


parada cardíaca se o nível estiver muito alto ou parada respiratória, se o
nível estiver muito baixo.

Além disso, a maioria das funções dos neurônios depende precisamente


do nível adequado de Ca2+ muitas enzimas necessitam do Ca2+ como um
co-fator e a coagulação sangüínea também necessita de Ca2+.
OSSOS E SISTEMA ESQUELÉTICO

HOMEOSTASE ÓSSEA

O papel dos ossos na homeostase do cálcio é "tamponar" o nível


sangüíneo de cálcio, liberando Ca2+ para o sangue quando o seu nível
cai e redepositando nos ossos quando o seu nível sobe.

O hormônio mais importante na regulação das trocas de Ca2+ entre o osso


e o sangue é o hormônio paratireóideo,também chamado paratormônio,
secretado pelas glândulas paratireóides. A secreção de PTH opera por meio
de um sistema de retroalimentação negativa.

Outro hormônio envolvido na homeostase do cálcio é a calcitonina (CT).


Esse hormônio é produzido pela glândula tireóide e reduz o nível
sanguineo de Ca2+, inibindo a ação dos osteoclastos e diminuindo
assim a reabsorção óssea.

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