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EDIMAR SCOPEL

A IMPORTÂNCIA DA VITA
ACTIVA NA RECUPERAÇÃO
DO SENTIDO DA POLÍTICA
Artigo elaborado para o Módulo História da Filosofia (HF) du curso de
graduuação em filosofia do Instituto Superior de Filosofia Berthier (IFIBE)sob
orientação do Prof. Dndo. Iltomar Siviero. Elaborado em outubro e novembro de
2015. Entregue e Apresentado em dezembro de 2015.
HANNAH ARENDT (Alemanha, 1906 - EUA 1975)
⠂ De origem judia;
⠂ Filosofa, professora universitária, jornalista e teórica política;
⠂ Aluna de Heidegger, Husserl e Karl Jaspers;
⠂ Doutorou-se com uma tese sobre O conceito de amor em Santo
Agostinho
⠂ Vive no contexto dos regimes totalitários;
⠂ Assevera que a política está prestes a desaparecer.
⠂ Propõe a recuperação do sentido da política por intermédio da vita activa
O INÍCIO E O FIM DA TRADIÇÃO POLÍTICA
⠂ Sócrates
⠂ Defensor da doxa, julga que seu polimento pela argumentação será
capaz de construir a verdade;
⠂ Condenação;
⠂ Platão
⠂ Rebaixamento da atividade política como atividade secundária,
submetida ao pensamento do filosofo;
⠂ Início da Tradição política.
⠂ Platão e Aristóteles
⠂ Política como técnica;
⠂ Kierkegaard, Marx e Nietzche
⠂ Tentativa de romper com a tradição.
⠂ Regimes Totalitários
⠂ “Uma nova plataforma de conceitos e ações no exercício da
governabilidade, do poder, da autoridade, da força, da violência, a ponto
de marcar uma experiência sem precedentes na história” (SIVIERO, 2008,
p. 46);
⠂ Rompimento com o homem;
⠂ Eliminou a capacidade política do homem, tornou-o incapaz de agir.
A VITA ACTIVA NA RECUPERAÇÃO DO SENTIDO DA POLÍTICA
⠂ Esclarecimento das atividades da vita activa;
⠂ Política é o cerne da vita activa;
⠂ Esfera Privada;
⠂ Esfera Pública;

Arendt, busca em seu livro A condição humana explicitar as atividades que compõe a
vita activa, considerando-as “atividades fundamentais porque a cada uma delas
corresponde uma das condições básicas mediante as quais a vida foi dada ao homem
na Terra” (ARENDT, 1999, p. 15).
O LABOR
“O labor é a atividade que corresponde ao processo biológico do corpo
humano, cujos crescimento espontâneo, metabolismo e eventual declínio têm
a ver com as necessidades vitais produzidas e introduzidas pelo labor no
processo da vida. A condição humana do labor é a própria vida” (ARENDT,
1999, p.15).
O TRABALHO
“A atividade correspondente ao artificialismo da existência humana, existência
esta não necessariamente contida no eterno ciclo vital da espécie, e cuja
mortalidade não é compensada por este último. O trabalho produz um
mundo ‹‹artificial» de coisas nitidamente diferente de qualquer ambiente
natural. Dentro de suas fronteiras habita cada vida individual, embora esse
mundo se destine a sobreviver e a transcender todas as vidas individuais. A
condição humana do trabalho é a mundanidade” (ARENDT, 1999, p.15).
A AÇÃO
“A ação, única atividade que se exerce diretamente entre os homens sem a mediação
das coisas ou da matéria, corresponde à condição humana da pluralidade, ao fato de
que homens, e não o Homem, vivem na Terra e habitam o mundo. Todos os aspectos
da condição humana têm alguma relação com a política; mas esta pluralidade é
especificamente a condição - [...] a conditio per quam - de toda vida política” (ARENDT,
1999, p. 15).
RECUPERAÇÃO DO SENTIDO DA POLÍTICA
⠂ Papel da ação na política;
⠂ A política supre a necessidade humana de se organizar;
⠂ A política não é um mero meio de para garantir a vida;
⠂ Revoluções;
⠂ Estado-Conselho;
A recuperação do sentido da política consiste na recuperação da significação
das esferas pública, da esfera privada e das atividades da vita activa, indo
contra o conformismo e a padronização do pensamento e comportamento
social humano. A recuperação da política, em outras palavras, é “devolver”
ao homem a capacidade de manifestar sua pluralidade, de ser
protagonista da história, de, com responsabilidade e solidariedade, se
imortalizar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O pensamento político de Arendt destaca-se pela esperança/confiança
colocada nos homens e pela centralidade que os mesmos ocupam em sua
própria construção como homens e do mundo. Em Arendt, as condições de
sobrevivência passam primeiro pela capacidade de ação, de discurso, que
tornam o homem humano, permitindo que ele se manifeste como herói na
história através de seus feitos exercidos com responsabilidade na teia de
ralações humanas.
Dada as condições contemporâneas, mesmo com os avanços tecnológicos que
facilitaram a comunicação e expressão dos homens em escala mundial, considero que a
política de Hannah Arendt não possui condições de ser efetivada a curto/médio prazo.
Como é facilmente notado em seus escritos, a fase inicial das revoluções do século
passado foram, na história recente, os eventos que mais se aproximaram de seu
pensamento; contudo, ao se efetivarem, percorram caminhos diversos, muitas vezes
transformando-se em abominações políticas. Parece-me claro que o primeiro passo
para uma possível efetivação é a resignificação da propriedade privada em oposição ao
acumulo de riquezas, voltando a ter seu significado sagrado, que coloca o homem em
um lugar no mundo onde possa exercer sua atividade. Enfim, muito ainda há para ser
estudado e discutido para que algo “novo” possa surgir, mas, a partir da contribuição do
pensamento de Arendt, significa que, se não temos receita para como fazer, pelo
menos, sabemos do que precisamos refletir mais a fundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
⠂ ARENDT, Hannah. A condição humana. 9. ed. Tradução de Roberto Raposo. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 1999.
⠂ ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. 5. ed. Tradução de Mauro W. Barbosa. São
Paulo: Editora Perspectiva, 2003.
⠂ SIVIERO, Iltomar. A reconsideração da vita activa na crítica ao esquecimento da política em
Hannah Arendt. 2006. 171 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) – programa de Pós-graduação
em Filosofia, UNISINOS, São Leopoldo, 2006. Disponível em
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/FILOSOFIA/Dissert
acoes/Iltomar_Siviero.pdf>. Acesso em: 4 nov. 2015. Arquivo no formato Portable document
format (PDF).
⠂ SIVIERO, Iltomar. Sentido da Política: estudo em Hannah Arendt. Passo Fundo: IFIBE, 2008.

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