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As Bases

Psicológicas
da Educação
Musical

Autor:
Edgar Willems
Nome do aluno: José Deusenil Santos
Título da obra: As Bases Psicológicas da Educação Musical
Autor: Edgar Willems
Instituição/Editora/Revista: EDIÇÕES PRO – MUSICA BIENNE (SUIÇA)
Cidade/Estado/País: Suiça
Ano de publicação: 1970
Edição/Volume: Edição Patrocinada pela Fundação Calouste Gulbenkian
Número de Páginas: 214
Palavras chaves: Educação, instrumental, teoria, pratica, musical, solfejo,
rítmica, escalas, melodia, harmonia, ritmo, canto.
Resumo:
Quando os pais levam os filhos ao Conservatório ou a um professor particular, é, em
geral, para fazê-los aprender um instrumento: piano, violino, flauta, etc. Música e
instrumento confundem-se no espírito deles. Muitos alunos jovens não são
particularmente dotados para a música, e, contudo, o seu próprio desejo ou o
dos pais leva-os para a música. Neste caso a prática do instrumento não só não
é suficiente, mas pode mesmo conduzir a fins contraditórios à educação musical.
A maioria das escolas de música atual remedeia a insuficiência da prática
instrumental exigindo que o principiante siga cursos de solfejo. Contudo,
acontece com demasiada frequência que, por um lado, o solfejo seja demasiado
cerebral, exclusivamente teórico e por outro lado o instrumento seja ensinado de
forma puramente instrumental. Portanto, parece nos necessário precisar em que
consiste a diferença entre a educação musical e o treino instrumental. (pag. 153)
Mapa conceitual
A educação musical propriamente dita situa-se para lá de toda a aplicação
instrumental e refere-se aos elementos fundamentais da musica: sentido rítmico,
ouvido musical, sentido melódico, nomes das notas, graus da escala,
improvisação, conhecimentos harmônicos. Estas bases respeitam
particularmente ao aspecto “arte” da música, que nós opomos aqui ao aspecto
“ciência”; noutros termos: a educação oposta à instrução distinção que tem uma
grande importância do ponto de vista pedagógico. (pag. 154)
A educação musical, no seu sentido mais completo, comporta a prática instrumental
e, se possível, a do canto; para o estudo da harmonia, o piano ou o órgão são
quase de rigor. Inversamente, toda a educação instrumental deveria ser
completada por uma educação musical. (pag. 155)
Admitimos que não seja fácil dar um ensino instrumental que seja ao mesmo tempo
musical. O professor pode, entretanto, trabalhar segundo princípios psicológicos
que ponham o instrumento ao serviço da música. O aluno do Conservatório
estuda, em geral, o solfejo e a harmonia paralelamente com o instrumento. A
Leitura e a audição, assim como a consciência rítmica, desenvolvem-se assim
fora da prática instrumental. (pag. 155-156)
Principais tópicos
O ponto importante reside, portanto, repetimo-lo, no valor “educativo” que deveriam
ter, simultaneamente, a prática instrumental e os cursos chamados teóricos.
Para isso é indispensável, especialmente no começo, fazer que o aluno cante,
pois é sobretudo o canto que desenvolve a audição interior. Mesmo tocando o
piano o aluno pode cantar, o aluno pode cantar dizendo o nome das notas; assim
o processo musical está completo: ele reúne o som, o nome das notas e a
execução instrumental. Se se toca um texto musical, o processo total será:
leitura, audição, execução. Assim chega-se a unidade real, orgânica,
psicologicamente verdadeira, entre a música e o instrumento; a prática
instrumental pode tornar-se assim não só um verdadeiro prazer ou ganha- pão,
mas também um excelente meio de educação artística e humana, visto que a
educação musical, bem conduzida, põe em contribuição a maioria das principais
faculdades humanas. (pag.156-157)
Mapas de argumentos
Principais questões e problemas apresentados no texto:
A maioria das escolas de música atuais remedeia a insuficiência da prática
instrumental exigindo que o principiante siga cursos de solfejo. Contudo,
acontece com demasiada frequência que, por um lado, o solfejo seja demasiado
cerebral, exclusivamente teórico e por outro lado o instrumento seja ensinado de
forma puramente instrumental. Portanto, parece nos necessário precisar em que
consiste a diferença entre a educação musical e o treino instrumental. . Portanto,
parece nos necessário precisar em que consiste a diferença entre a educação
musical e o treino instrumental. A educação musical, no seu sentido mais
completo, comporta a prática instrumental e, se possível, a do canto; para o
estudo da harmonia, o piano ou o órgão são quase de rigor. Inversamente, toda a
educação instrumental deveria ser completada por uma educação musical. (pag.
153)
Conclusões:
Como muitos alunos das escolas de músicas e dos Conservatórios nunca serão
profissionais, é oportuno que se lhes dê uma educação musical que tenha um
valor humano; quanto aos outros, uma educação bem compreendida não pode
senão ser-lhes propícia, mesmo do ponto de vista puramente instrumental, pois
toda boa técnica deve estar baseada na musicalidade.
E o que dizer do fato lamentável de que os estudos instrumentais outrora, feitos
pelos pais, não os tenham tornados capazes de auxiliar os filhos nos primeiros
estudos instrumentais! Quantos pais, mas, sobretudo mães, tem deplorado este
fato e tem mesmo retomado o instrumento segundo princípios mais musicais e
mais psicologicamente justos.
Portanto não deve confundir-se a educação instrumental com a educação musical,
mas é preciso compreender os elos pelos quais se podem unir estas duas
disciplinas.
Ora, para chegar a um ensino homogêneo, é necessário princípios psicológicos que
ponham no seu lugar respectivos a música e a técnica instrumental. (pag.158)
Observações pessoais:
Na década de 1970, o autor propõe uma reflexão sobre a forma musical com ênfase
na prática instrumental e a educação musical do ponto de vista artístico. É
preocupante como em dias atuais ainda existe, escola e professores que se
utilizam de ensino baseado unicamente na prática instrumental, não se atentam
ao fato da importância do saber pleno da música como arte. Não introduzem o
jovem aluno ao conhecimento teórico paralelamente ao treinamento técnico
instrumental, muitos até ignoram a educação musical. Isso causa desestímulo,
desistências e leva a perder talentos que se fossem introduzidos de maneira,
pedagogicamente correta, iniciados a uma educação plena com fundamentos
musicais e práticas corretas, sendo, lapidados de forma a desenvolver seus
talentos e dons, teríamos um contingente de artistas muito maior e bem mais
refinado.

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