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contratações públicas
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
(...)
II - por acordo das partes:
(...)
d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente
entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a
justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a
manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na
hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de
conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução
do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do
príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.
3.6. O gerenciamento de riscos na contratação pública
Nesse mesmo sentido, Maurício Portugal Ribeiro e Lucas Navarro
Prado entendem que: “a partir da leitura do art. 65, II, “d”, da Lei
8.666/93, pretende-se atribuir à Administração Pública os riscos
de força maior, caso fortuito, fato de príncipe etc. nos contratos
de obras e de prestação de serviço, como se o contrato não
pudesse dispor de forma diferente. Todavia, essa interpretação
passa ao largo do fato de que o dispositivo menciona tratar-se de
evento extracontratual. Ora, se o contrato dispuser de forma
distinta, portanto, deverá prevalecer. Pensamos que não há – seja
na Lei 8.666/93 ou em qualquer outro diploma legal – um sistema
de distribuição de riscos positivado. Aliás, assim que deve ser, pois
a distribuição de riscos é uma questão de eficiência econômica, e
não de valor.”
3.6. O gerenciamento de riscos na contratação pública
d) matriz de riscos;
(...)
2. O financiamento de empreendimento
vinculado à concessão de serviço público com
recursos do Erário deverá se fazer acompanhar
das devidas garantias e seguros, de forma a
proteger os cofres da União de uma possível
inviabilização do projeto após o início de sua
execução.
Detalhamento das decisões do TCU sobre políticas
públicas