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AVOSTILA 4 PALPATO h 1, FLEXAO SIMPLES NORMAL. BARRAS PRISMATICAS (3) 1.1. INTRODUGAO © estudo da flexdo de barras prism4ticas engloba a flexio composta e a flexéo simples. A flexdo 6 composta quando na secdo transversal da barra estio presentes, simultaneamente, os esforcos solicitantes momento fletor, forca cortante e forga normal (M,, V, N). A flexdo 6 simples quando na segdo transversal da pega ocorrem, concomitantemente, os esforgos solicitantes momento fletor e forga cortante (M., V; N = 0). Em ambos os casos a forga cortante pode ser nula (V=0). Quando isto ocorre @ flexdo simples é designada por flexdo pura (M). A £lexo composta 6 designada ou por flexo-compressdo (M,, Nj N de compressdo) ou por flexo-tragao (M,, Nj N de tragdo). A flexéo, simples ou composta, pode ser ou normal (reta) ou obliqua. A flexdo € normal (reta) quando o plano de acio do momento fletor contém um dos eixos centrais principais de inércia da secdo transversal da barra. Em caso contrério a flexdo é considerada obliqua. 1.2. ESTUDO DAS TENSES NORMAIS o Considere-ss a bar a prismatica de segAo transversal simétrica, figura 1.2.1. FIGURA 1.2.1 Sob a ago das forcas externas, a viga se deforma e em suas segdes transversais surgem esforcos resistentes que se manifestam sob a forma de tensées normais o e de tensdes tangenciais r. As tensdes t, contidas no plano da seg&o, t@m como resultado a forga cortante V (esfor¢o solicitante), As tensées g, normais ao plano da se¢do, no caso da flexdo simples, sdo ou de tragao ou de compressdo. Estas tensées tém como resultante duas forgas, uma de tracdo F, @ uma de compressfo F,, que dao origem a um momento interno — o momento fletor — que equilibra o momento das forcas aplicadas, figura 1.2.2. Cr eae ol elie ete 's \ = i i vo Pease! er EEG) Tensées tangencia's Tenses normais FIGURA 1.2.2 Considerando que na flexo simples o esforco normal 6 igual a zero (N=0), figura 1.2.2, tém-se + Fee feo 9 (1.2.1) Como na flexdo normal o plano de agéo do momento fletor deve conter um dos eixos centrais de inércia, admite-se, aqui, que o eixo contido seja o de simetria. Assim, o momento fletor 6 dado por: =F, xasrixas f ovan (4.202) As equagdes (1.2.1) e (1.2.2) nada revelam sobre a forma de distribuicgéo das tensdes normais na secéio transversal Admitindo-se entdo que as tensdes normais variem linearmente com a ordenada y (hipétese de Bernoulli-Navier), isto 6, oz ay+b (1.2.3) da equagdo (1.2.1) obtém-se: [ oan = [lay+p)aa = af yaa + bf aa = 0 (1.2.4 on a Como o momento estatico da segdo transversal em relag&o a um eixo que passa pelo seu C.G. 6 igual a zero, conclui-se que a primeira integral de (1.2.4) 6 nula. A segunda integral 6 necessariamente diferente de zero, pois representa a d4rea da se¢ao transversal. Deste modo, tem-se b 0 e portanto o = ay (02/5) pin) A SEGAO s DIAGRAMA DE TENSGES FIGURA 1.2.3 Esta Ultima equacdo mostra que as tensdes normais sdo nulas no eixo z, De fato, pontos situados sobre o eixo 2 témy =0e portanto ¢ = 0. 0 eixo z recebe, por isso, o nome de linha neutra da segdo transversal (LN). Assim, na flexSo simples a linha neutra passa pelo C.G. da seco transversal. A equagdo (1.2.5) mostra também que em pontos situados sobre retas paralelas ao eixo z as tensées tem o mesmo valor Para determinar o coeficiente a combinam-se as equacdes (1.2.2) @ (1.2.5). Tem-se entao: M J,ovaa f (avian = af rea zal, (1.2.6) donde “ (1.2.7) » v1. e portanto % (1.2.8) Como na segéo considerada o equilibrio exige que o momento fletor M, seja igual ao momento M das forgas externas aplicadas, isto 6, M, = M, tem-se: ° (%}: (1.2.9) Nesta Ultima expressdo a grandeza I, representa o momento de inéreia da segéo transversal em relagdo ao eixo z (linha neutra) Deve-se observar que a presenga de tensdes tangenciais t na seco transversal nao interfere na determinagéo das tensées normais o. 1.2.1. Aplicagdes Numéricas Os problemas relacionados com as tensées normais o sao, basicamente, de trés tipos No primeiro tipo, s40 conhecidos o momento fletor (igual ao momento das forgas externas) e a segao transversal da barra e devem-se determinar as tensdes normais ¢. No segundo tipo, sdo conhecidas a segéo transversal da barra e as tensées admissiveis do material (3) @ deve-se determinar o momento fletor que pode solicitar a segéo. No terceiro tipo, conhecem-se o momento fletor e as tens6es admissiveis do material e procuram-se as dimensées da segdo transversal. EXEMPLO 1 Determinar as tensdes maximas de tracdo,(+) e de compressio (-) que surgem nas segdes transversais A, B e C da viga de ago representada na figura 1.2.1.1. Tragar os diagramas das tensdes normais « o.sitem Bye OOTY) em SSS [pe 2m jim | 2m jam 6 H +~—___tn FIGURA 1.2.1.1 SOLUGAO Sendo I, = 432cm‘ eM, = +1,2tém, M, 0,75tim, tém-s +1,85tim eM, = 120900 (46) = + 1.666, 67kg£ /em? Secdo A = 420,900) x (-6) = ~ 1.666,67kg£/cm? 135.000 oe 2 =a * (+6) = + 1.875kg£/em Segdo B 138-000 x (-6) = - 1.875kgz/em? = + 1.041, 67kg£f/cm? Segdo C = - 1.041, 67kgf/cm* Os diagramas de tensdes sd os indicados na figura 1.2.1.2 (kgf fom?) " o.tm LTE" -ser 07-1082 ee ee FIGURA 1.2.1.2 a Observe-se que sendo conhecido o diagrama de M pode-se jgnorar o sinal para identificar as tensdes do tracio e de compressao. EXEMPLO 2 Idem para as segSes transversais A e B da viga esquematizada na figura 1.2.1.3. au fe ee aie 3m 15m 6 FIGURA 1.2.1.3 Sendo I, = 432cm‘, M, = +1,8tfm eM, = -1,5tém, tém-se 1003900 x 6 = 2500kg£/cm* Secdo A 0 9 x 6 = 2500kg£/cm? o, = 480,900 5 6 = 2083kg£/em? Secéo B 2 edie 150,900 x 6 = 2083kg£/cm* Os diagramas de tensdes sdo os indicados na figura 1.2.1.4 (kg£/om*): TP qs2sc0 comes au ut . a - 7. see an {sn | sn . A #2500 +2083 - (a) (8) FIGURA 1.2.1.4 a Para a viga representada na figura 1.2.1.5, determinar as tensées m4ximas de tragdo e de compressao. aarp Coots 5 ee LES a Mates: a ee ssen FIUGURA 1.2.1.5 Sendo os momentos m4ximos iguais a M = 3,516tfm eM = 1,0tfm (negativo), e I, = 55.615cm*, tém-se: 3RE-600 x 11,833 = 74,81kg£/em? M = 3,516t£.m S41. 600 oy = AEEEre x 28,167 178 , O7ka£ /cm? ag = 290-000 x 28,167 = 51,06kg¢/cm? M = 1,0tf£.m = 19G000 x 11,833 = 21,45kg£/cm? Os diagramas de tensdes séo os da figura 1.2.1.6 (kg£/cm* 1,63 Sa i ae im | 2887 1 + Oye17B eet Ms35tlm M=10tfm FIGURA 1,2.1.6 EXEMPLO 4 Para a viga da figura 1.2.1.7, determinar 0 valor de P de modo que as tensSes admissiveis 3, = 3, = 2000kg£f/cm* nado sejam ultrapassadas Laem FIGURA 1.2.1.7 SOLUGKO Sendo 1, = 432cm¢, May = = 2.000kg£/cm*, tem-se: 120P 2.000 2 Fay x 6 donde 2.000x432 Ps “T70x6 1.200kg£ Qualquer valor de P menor que 1.200k9f 6 solu¢&o para o problema. Obviamente, o que se procura é o maior valor de P. Neste caso a resposta é P = 1.200kgf. EXEMPLO 5 Para a viga representada na figura 1.2.1.8, determinar o valor de P de modo que as tensdes admissiveis 500kg£/cm? © Spe 1,000kg£/cm* nao sejam ultrapassadas.

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