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PRESIDENTE
ANTÔNIO CARLOS
PRIMEIRA AULA DE
FRUTICULTURA - I
CULTURA DA BANANEIRA
“Platina”.
cacho”.
cm.
nutricionais.
O engaço é o pedúnculo da inflorescência, sendo
conhecido como o cabo do cacho. Ele é a continuação do
palmito que, por sua vez, é o alongamento do cilindro
central do rizoma. Ele tem início no ponto de fixação da
última folha e termina na inserção da primeira penca.
Botanicamente, é conhecido por pedúnculo da
inflorescência. Ele é revestido por pêlos rudimentares, com
comprimento variável, segundo o cultivar. A forma do
engaço sendo de uma bengala, facilita o transporte do
cacho após a colheita. Devido a isso, esse órgão também é
conhecido como bengala do cacho. Dependendo do
cultivar, das condições ecológicas reinantes antes do
lançamento da inflorescência, da situação fitossanitária e
das fertilizações, a distância do ápice da alça do engaço
até a base da primeira penca, pode variar de quase 0 a
mais de 100 cm. Seu diâmetro é igualmente influenciado
pelos mesmos fatores, podendo oscilar entre os limites de 5
e 15 cm.
A ráquis, continuação do engaço, é definida botanicamente
como eixo da inflorescência, que é onde se inserem as
flores. Inicia-se a partir do ponto de inserção da primeira
penca e termina no botão floral. Ela pode ser dividida em
ráquis feminina, ráquis masculina e ráquis hermafrodita,
conforme o sexo das pencas das flores que nela se
inserem. À medida que a ráquis se alonga, sua
extremidade final fica mais fina, podendo terminar com
apenas 2 cm ou menos de diâmetro.
Entre os bananicultores, a expressão “ráquis” refere-se
apenas à parte masculina deste órgão. Esta parte, também
chamada como rabo-do-cacho, pode se apresentar
despida ou não de restos florais e suas respectivas
brácteas. O comprimento total e a sua forma (curvatura)
variam segundo o cultivar.
Dicotomia
É o fenômeno pelo qual a bananeira pode produzir dois ou
mais cachos. Pode ocorrer na gema apical de
crescimento, antes ou depois da diferenciação floral.
A dicotomia consiste no fato da gema apical de
crescimento, durante o seu processo vegetativo de
multiplicação, dividir-se em duas ou mais partes,
mantendo em cada uma delas a estrutura inicial. Cada
uma delas passa a constituir por si, de uma nova gema
apical que se desenvolverá normalmente. Havendo dois
ou mais pontos de crescimento, cada um deles irá formar
um novo pseudocaule, que produzirá seu cacho.
Distribuição geográfica
Por se tratar de uma planta tipicamente tropical, a
bananeira, para bom desenvolvimento, exige calor
constante e elevada umidade. Essas condições são,
geralmente, registradas na faixa entre os paralelos de 30°
norte e sul, nas regiões onde as temperaturas permanecem
acima de 10°C e abaixo de 40°C. Entretanto, há
possibilidade de seu cultivo em latitudes maiores de 30°,
contanto que a temperatura o permita.
A expansão de um cultivar, em determinados países e
áreas, é função da sua aclimatação, interesse do mercado
local ou do importador. Disso resulta que há relativa
diversificação de cultivares entre as regiões produtoras.
Os principais países que produzem banana podem ser assim
agrupados por região:
A - América do Sul: Argentina, Brasil, Colômbia, Equador,
Guianas, Paraguai, Venezuela
B – América Central: Costa Rica, Guatemala, Honduras,
México, Nicarágua, Panamá.
C – África: Angola, Republica dos Camarões, Zaire, Costa do
Marfim, Guiné, Ilhas canárias, Ilhas da Madeira, Mandagascar,
Moçambique, Somália.
E – Oriente Médio: Israel, Jordânia, Líbano.
F – Ásia: Sri Lanka, China, Filipinas, Índia, Java, Sumatra.
G – Oceania: Austrália, Ilhas Fidji, Samoa Ocidental.