0 calificaciones0% encontró este documento útil (0 votos)
50 vistas64 páginas
Este documento fornece informações sobre um curso técnico de eletrônica que aborda acionamentos elétricos. O curso tem 40 horas-aula e é ministrado pela professora Fátima Takenaka. O programa inclui noções de segurança elétrica, motores elétricos, diagramas de comando e práticas como operar motores trifásicos usando contatores e realizar reversões de motores monofásicos.
Este documento fornece informações sobre um curso técnico de eletrônica que aborda acionamentos elétricos. O curso tem 40 horas-aula e é ministrado pela professora Fátima Takenaka. O programa inclui noções de segurança elétrica, motores elétricos, diagramas de comando e práticas como operar motores trifásicos usando contatores e realizar reversões de motores monofásicos.
Este documento fornece informações sobre um curso técnico de eletrônica que aborda acionamentos elétricos. O curso tem 40 horas-aula e é ministrado pela professora Fátima Takenaka. O programa inclui noções de segurança elétrica, motores elétricos, diagramas de comando e práticas como operar motores trifásicos usando contatores e realizar reversões de motores monofásicos.
Carga horria: 40 hora-aula. Curso Tcnico de Eletrmecncia
OBJETIVO: Fornecer conhecimentos de comandos eltricos para acionamento dos motores eltricos de corrente alternada.
PROGRAMA:
Noes fundamentais de segurana, eletricidade, diagramas de comandos eltricos. Motores monofsicos e trifsicos de induo. Terminologia utilizada em acionamentos eltricos. Diagramas de comando e de carga. Contator magntico. Dispositivos de proteo. Dispositivos de acionamento e sinalizao. Comando de motor trifsico de 6 terminais. Partida direta e indireta do motor de induo. Comando de reverso do motor trifsico.
DISCIPLINA: ACIONAMENTOS ELTRICOS I 2
PRTICAS: Comando de motor induo trifsico (MIT) com contator liga/desliga com sinalizao. Comando de MIT com contator local e distncia. Comando direto e intermitente. Duplo sentido de rotao com inverso direta e indireta. Comando de MIT de duas velocidades. Comando condicionado de dois MIT com reverso no primeiro. Partida estrela- tringulo com comando manual. Reverso de motor monofsico 110 V e 220V.
MATERIAL: Apostila de Acionamento de motores eltricos I e II. Cursos tcnicos de Eletromecnica e Mecatrnica. Professor: Danilo Soares Fonseca Janeiro de 2011.
ACIONAMENTOS ELTRICOS I 3
PROTEO E SEGURANA NAS INSTALAES ELTRICAS
1- ELETRICIDADE Grande importncia na vida moderna aplicao inquestionvel. Perigos choques eltricos curtos circuitos incndios.
O choque eltrico a circulao da corrente eltrica atravs do corpo sendo dolorosa, desagradvel, indesejada e pode at ser fatal.
Segurana nos laboratrios: Jamais trabalhe com a chave da bancada energizada. Jamais trabalhe com os fios ou cabos conectados nos bornes de alimentao mesmo com a chave desligada. Jamais ligue a chave que energiza a bancada sem a vistoria e a consequente autorizao do professor. Mantenha sempre a bancada e o seu local de trabalho organizado e limpo.
ACIONAMENTOS ELTRICOS I
PRINCPIOS BSICOS DE ELETRICIDADE 4 1. Natureza da Eletricidade 1.1. Estudo do tomo. O tomo constitudo por partculas subatmicas: eltrons, prtons e nutrons O eltron fundamental na eletricidade e eletrnica. Carga negativa (-) gira em torno do ncleo, formando camadas concntricas ou rbitas. O movimento dos eltrons livres que produz a corrente eltrica. Camadas: K, L, M, N, O, P e Q. 1.2. Carga eltrica (Q). Capacidade que tem alguns componentes de circuito eltrico de armazenar ou descarregar uma corrente em uma unidade de tempo. 1 eltron = - 1,6 x 10 -19 C. 1.3. Coulomb Quantidade de carga sendo determinada pela diferena entre o n o de prtons e n o de eltrons. 1C = 6,25 x 10 18 eltrons.
5 1.4. Campo eltrico. O campo a fora que envolve cada corpo carregado representado por linhas de fora. 1.5. Diferena de potencial (E) ou (V) tenso eltrica (Volt). Capacidade de realizar trabalho eltrico, soma das diferenas de potencial. Se houver ddp haver corrente eltrica. 1.6. Condutores, semicondutores e isolantes. Metais silcio plstico. 1.7. Fontes de eletricidade. a)- Bateria qumica. b)- Geradores. c)- Energia trmica. d)- Pilhas. e)- Clulas solares. 1.8. Corrente eltrica (I) ampre (A). Fluxo de eltrons apartir de uma ddp. Um ampre de corrente definido como o deslocamento de 1C, durante um intervalo de tempo de 1 segundo. 1.9. Fluxo de corrente ( convencional e real).
PRINCPIOS BSICOS DE ELETRICIDADE PRINCPIOS BSICOS DE ELETRICIDADE 6 2. Natureza da corrente. 2.1. Definio de corrente contnua (CC) e corrente alternada (CA). 3. Circuitos eltricos. 3.1. Composto de uma fonte de fora eletromotriz, condutores, carga e instrumentos de controle. 3.2. Circuito srie e paralelo. Srie um nico caminho para a corrente, todos os componentes so conectados na mesma linha. Paralelo vrios caminhos para a corrente e mesma tenso, os componentes so ligados incio com incio e final com final. 3.3. Circuito fechado, circuito aberto e circuito em curto. 3.4. Curto circuito corrente elevada proteo fusvel. 4. Resistncia (R) ohm (). Resistncia o termo usado para descrever a oposio do circuito ao fluxo de corrente. 4.1. Resistor fixo (resistor de carbono). 4.2. Resistor varivel (reostato).
PRINCPIOS BSICOS DE ELETRICIDADE 7
4.3 Resistncia hmica do corpo humano O corpo humano um condutor complexo, tem parte eletroltica e polarizvel , mas que pode ser em alguns casos considerado como um condutor simples, dependendo de indivduo para indivduo. A resistncia do corpo humano depende do percurso ou seja dos pontos de ligao do corpo com as partes energizados dos circuitos. a)-pele seca e ntegra: 1M a 6M . b)- pele molhada: 1k a 10k . c)- estruturas internas: 500 .
Limiar de corrente no ser humano (CA 50/60 Hz) a partir de 1mA. 1mA a 9mA crescentes contraes musculares 9mA a 20mA sensaes dolorosas, contraes violentas, asfixia, anoxia. Acima de 0,1 A asfixia imediata, fibrilao ventricular, alterao muscular, queimaduras.
PRINCPIOS BSICOS DE ELETRICIDADE 8 5. Associao de resistores. 5.1. Associao em srie. RT = R1 + R2 + R3 + R4+ Rn VT = V1 + V2 + V3+ V4 + Vn 5.2. Associao em paralelo. IT = I1+ I2+ I3+ I4+ In 1/RT = 1/R1 + 1/R2 + 1/Rn RT = (R1xR2) / (R1+R2) 5.3. Associao mista 6. Potncia eltrica (Watt) (W). A potncia eltrica em uma resistncia gera calor, a quantidade de calor depende da corrente e da tenso aplicada. P = V x I PT = P1 + P2 + P3 + Pn.
LEI DE OHM 9 O fluxo de corrente em um circuito diretamente proporcional a tenso aplicada e inversamente proporcional a resistncia. I = V /R
Circuito srie um divisor de tenso e um circuito paralelo um divisor de corrente.
7. Energia eltrica, potncia eltrica e Lei de Joule. O trabalho que realizado sempre corresponde a uma certa quantidade de energia gasta. Trabalho (J) Joule = V x Q.
8. Correntes e tenses trifsicas. Razo 3.
1 - EXERCCIOS DE APLICAO 1 0 1- Sete lmpadas esto ligadas em srie. Cada lmpada exige 16 V e 0,1 A. Calcule a potncia total gasta? 2- Uma lmpada de 10 , um resistor de 15 e um motor de 24 consomem 4 A quando ligados em srie. Calcule a tenso total e a resistncia total? 3- Calcule a potncia total e a dissipada em cada resistor sabendo que R1 = 5 est ligada em paralelo com R2 = 8 em 220V. 4- Qual a resistncia total para os 5 resistores ligados em srie e em paralelo. R1= 4 , R2= 10 , R3 = 1 , R4 = 20 , R5 = 24 . 5- Uma lmpada para flash de 3V e 300 mA est sendo usada como luz do dial de um rdio ligado em 120 V. Qual a resistncia que deve ser ligada em srie com a lmpada para limitar a corrente no rdio? 6- Dois resistores em paralelo RX e R = 3, tem uma resistncia total de 2 , qual o valor do resistor RX? 7- Faa as ligaes nos painis didticos de lmpadas, interruptores e tomadas.
2 - EXERCCIOS DE APLICAO 11 Pesquise: Definio e utilizao 1. Tacmetro 2. Ampermetro 3. Voltmetro 4. Megmetro 5. Ohmmetro 6. Frequncmetro 7. Capacmetro 8. Multmetro 9. Teste de continuidade 10. Classe de exatido 11. Termmetro 12. Erro de paralaxe 13. Choque eltrico 14. Resistncia do corpo humano
12 ENERGIA ELTRICA reas: Gerao Transmisso Distribuio
Usinas hidreltricas, linhas de transmisso, transformadores e consumidores de energia.
Nas reas de concesso da CEMIG, se a potncia ativa total for: At 1300 W fornecimento monofsico Acima de 13100 at 2000 W fornecimento bifsico Acima de 20100 at 75000 W fornecimento trifsico.
O comando eltrico atende a categoria dos consumidores de energia eltrica . A concessionria de energia disponibiliza essa energia para consumo principalmente no segmento residencial e industrial.
A correta operao dos sistemas simples ou complexos est ligada qualidade dos equipamentos e de sua montagem dentro das normas e competncia dos tcnicos industriais.
13 1. Diagramas de Ligao Os diagramas so desenhados basicamente como no estando energizados e mecanicamente no acionados. 1.1. Diagrama unifilar a representao simplificada, geralmente unipolar das ligaes sem o circuito de comando, onde s os componentes principais so considerados. 1.2. Diagrama multifilar completo Representao detalhada das ligaes dos circuitos principal e auxiliar. Como ambos os circuitos so representados simultneamente no diagrama no se tem uma viso exata da funo da instalao. 1.3. Diagrama trifilar e de comando a mais utilizada, ela composta de um circuito principal, um circuito de comando e um circuito de sinalizao e alarme, representados da esquerda para a direita.
FUNDAMENTOS DE COMANDOS COMANDO ELTRICO 14 Definio:Unio de diagramas eltricos e dispositivos adequados e selecionados. Funo: Acionar os equipamentos eltricos industriais. Principal objetivo: otimizar e automatizar os processos de produo industrial de forma gil e eficaz minimizando custos. Finalidade: Manobra dos motores eltricos e cargas, sendo uma etapa importante para se ter um circuito automatizado. Tipos: Locais e/ou a distncia (remotos). Manuais ou automatizados. Manobra o estabelecimento, conduo ou interrupo da corrente eltrica.
Conceitos, simbologia, unidades de medida, instrumentos de medio e grandezas eltricas so os PILARES para se fazer um comando eltrico eficiente.
3 - EXERCCIO DE APLICAO 15 1- Elabore uma tabela com as seguintes colunas: item, nome, smbolo, unidade de medida, instrumento de medio e conceito para as seguintes grandezas: Corrente eltrica. Tenso eltrica. Resistncia eltrica. Capacitncia eltrica. Potncia eltrica. Potncia mecnica. Energia eltrica. Temperatura. Frequncia. Velocidade. Fator de potncia.
MOTORES ELTRICOS 16 Histrico: Ano: 1831, Michael Faraday relaciona energia eltrica com energia mecnica. Ano: 1835, Josefh Lenior cria o primeiro motor eltrico CC. Ano: 1885, Galileu Ferraris desenvolve o motor eltrico de CA. Funo: Destina-se a transformar energia eltrica em energia mecnica. Vantagens: baixo custo, facilidade de transporte, construo simples, limpeza, simplicidade de comando e grande versatilidade de adaptao s cargas dos diversos tipos e rendimentos. Classificao: conforme o nmero de fases que o alimentam. Tipos: Monofsicos e trifsicos.
PARTES CONSTITUINTES DO MOTOR DE INDUO 17
MOTOR DE INDUO MONOFSICO 18 Produz um campo magntico pulsante dispositivo auxiliar na sua partida. Os principais dispositivos so: a) capacitor de partida, b)capacitor permanente; c) dois capacitores; d) fase dividida; e) plos sombreados.
LIGAO DO MOTOR MONOFSICO PARALELA 19 LIGAO DO MOTOR MONOFSICO SRIE 20 4 - EXERCCIOS DE APLICAO 21 1. Pegue o motor monofsico. 2. Faa o teste de continuidade para determinar incio e final de enrolamento. 3. Mea com o hmmetro a resistncia dos enrolamentos (motor desenergizado). 4. Desenhe a ligao do motor monofsico em 127 V. Escrever junto aos enrolamentos o valor da tenso aplicada em cada um. 5. Faa a ligao de 127V. 6. Mea a rotao, a tenso nos enrolamentos e a corrente do motor. 7. Faa a reverso do sentido de rotao do motor. 8. Desenhe a ligao para 220 V. 9. Faa a ligao de 220V. 10. Repita os itens 5 e 6.
MOTOR DE INDUO TRIFSICO 22 O motor de induo trifsico tem os seus enrolamentos de fase podendo ser conectado utilizando 6, 9 ou 12 terminais, conforme a tenso trifsica aplicada no enrolamento do estator.
Produz campo magntico girante, no h necessidade de empregar dispositivos auxiliares de partida em vazio, isto , sem carga mecnica aplicada ao eixo do rotor.
So ligados s trs fases de alimentao.
O quarto fio, o neutro se destina-se proteo do motor. Quando ligado em 6 terminais podem ser alimentados em 220 V e 380 V.
Para reverso basta trocar duas fases quaisquer.
MOTOR DE INDUO TRIFSICO 23 ENROLAMENTOS LIGAO DO MOTOR DE 6 TERMINAIS DELTA OU TRINGULO 24 Tenses iguais ou seja, a tenso de linha igual a tenso de fase. Ocorre diviso de corrente. A corrente de linha 3 maior que a corrente de fase. LIGAO DO MOTOR DE 6 TERMINAIS ESTRELA OU Y 25 Correntes iguais ou seja, a corrente de linha igual a corrente de fase. Ocorre diviso de tenso. A tenso de linha 3 maior que a tenso de fase. 5 - EXERCCIOS DE APLICAO 26 1. Desenhe a ligao do motor trifsico para 220V e 380V. Escrever junto aos enrolamentos o valor da tenso eltrica. 2. Pegue o motor trifsico de 6 terminais. 3. Faa o teste de continuidade. 4. Mea a resistncia hmica. 5. Faa a ligao de 220V. 6. Mea a tenso nos enrolamentos, a rotao e a corrente eltrica. 7. Faa a reverso do motor. 8. Faa a ligao de 380 V e repita o item 6. 9. Escreva a caracterstica principal de cada ligao efetuada no motor trifsico. 10. Por que obtemos diferentes valores de medies para a ligao em 380 V?
6 - EXERCCIOS DE APLICAO 27 1. Na obra da Construtora Mineira, mediu-se a tenso que alimenta o segundo enrolamento de uma betoneira. Esta medio foi de 222 V. Mediu-se tambm a corrente de alimentao e obteve 16 A. O motor est ligado em tringulo.
Pede-se: Valor da tenso nominal da fonte. Valor da tenso nos trs enrolamentos. Instrumento que realizou a medio da tenso. Valor da corrente nos trs enrolamentos. Instrumento que realizou a medio da corrente. Valor da potncia eltrica da betoneira. Instrumento que realizou a medio da potncia.
ELEMENTOS DE COMANDO ELTRICO TERMINOLOGIA 28 Acionar: fazer funcionar, colocar em ao, movimentar, comandar os motores e efetuar suas funes para as quais eles so projetados.
Manobrar: ligar/desligar. Ao de ligar ou desligar o funcionamento do motor de maneira segura.
Proteger: defender/resguardar. Ao que se destina a preservao do operador, dos condutores dos circuitos e de todos os demais elementos.
Seccionar: abrir/fechar. Ao que s pode ser executada sem carga. Usada durante a manuteno e verificao do motor eltrico. SEQUNCIA GENRICA DE ACIONAMENTO DO MOTOR 29 ELEMENTOS DE PROTEO DO MOTOR 30 1. Fusveis. 1.1. Conceituao: dispositivo de proteo que pela fuso (elo fusvel) se rompe. 1.2. Funo: abre o circuito e interrompe a corrente qdo o seu valor supera o especificado. Atuam imediatamente na corrente de curto circuito (Icc) ou sobrecarga. Sendo descartvel no pode ser reparado ou recauchutado. 1.3. Dimensionamento: entre 20% a 25% acima da corrente nominal. 1.4. Classificao quanto a atuao: ultra-rpido, rpido ou retardado. 1.5. Classificao segundo faixa de interrupo e categoria de utilizao: composta de 2 letras. A primeira letra, minscula, indica a Faixa de Interrupo ("g" - atuao para correntes de sobrecarga e de curto circuito, "a" - atuao apenas para correntes de curto circuito). A segunda letra, maiscula, designa a Categoria de Utilizao (Ex: "L/G" - Proteo de linhas, cabos e uso geral).
ELEMENTOS DE PROTEO DO MOTOR 31 1.6. Tipos de fusveis: Cartucho NH DIAZED Proteo de motores, painis de comando. Categoria de utilizao gL/gG, em trs tamanhos, com aes retardada, rpida e ultra rpida. 1.7. Simbologia F1, F2, F3, etc. F12, F22, F32, etc. ELEMENTOS DE PROTEO DO MOTOR 32 2. Rel trmico bimetlico 2.1. Conceituao: dispositivo eletromecnico, designado como um interruptor acionado eletricamente. Permitem a combinao lgica no comando, separando proteo e comando. 2.2. Funo: proteo do sistema eltrico de potncia (motores) contra sobrecarga de longa durao, falta de fase e/ou falta de tenso podendo atuar disparando alarmes, sinalizaes e de abrir disjuntores. 2.3. Tipos: rels temporizados, eletrodinmicos, automotivos, de sobrecorrente, de falta de fase, de variaes de temperatura, de estado slido, acopladores de interface, de atrao eletromecnica, etc. 2.4. Simbologia:
ELEMENTOS DE PROTEO DO MOTOR 33 2. 5. Atuao:
2.6. . Vantagens do rel de sobrecarga sobre os fusveis O rel trmico pode ser ajustado, dentro de determinada faixa de corrente. O rel pode ser testado. O rel possui certa inrcia, no operando durante a partida. Os fusveis so de difcil ajuste.
ELEMENTOS DE ACIONAMENTO DO MOTOR 34 1. Botes de comando ou botoeiras. 1.1. Conceituao: dispositivos com a finalidade de interromper ou estabelecer momentaneamente por pulso (sem reteno), um circuito de comando, para iniciar ou continuar um processo de automao. 1.2. Tipos:
ELEMENTOS DE ACIONAMENTO DO MOTOR 35 1.3. Identificao:
ELEMENTOS DE ACIONAMENTO DO MOTOR 36 1.4. Simbologia:
1.5. Identificao: Os botes de comando so identificados pela letra maiscula S e numerados em sequncia, a partir do 0 (zero). Ex: S0, S1, S2, S3, etc. 1.6. EX: boto tipo cogumelo.
ELEMENTOS DE MANOBRA DO MOTOR ELTRICO 37 1. Chaves magnticas, contatores ou contatoras. 1.1. Conceituao: dispositivo de manobra mecnica, acionado eletromagneticamente, podendo ser operado de maneira local ou distncia e com fora de retrocesso. 1.2. Funo: manobrar circuitos e auxiliares de vrios tipos, comando de motores e outras cargas, tanto de corrente contnua como alternada. 1.3. Identificao: letra maiscula K e numerados em sequncia a partir do algarismo 1. 1.4. Tipos:
ELEMENTOS DE MANOBRA DO MOTOR ELTRICO 38 1.5. Contator principal.
1.6. Contator auxiliar
ELEMENTOS DE MANOBRA DO MOTOR ELTRICO 39 1.7. Vista explodida do Contator.
ELEMENTOS DE MANOBRA DO MOTOR ELTRICO 40 1.8. Partes Constituintes do contator. Ncleo mvel Bobina fixa. Contatos fixos. Contatos mveis. Contatos principais. Contatos auxiliares. Cmara de extino do arco eltrico. Terminal de conexo. Molas.
Nota: os contatores so identificados pela letra maiscula K e numerados em sequncia a partir do algarismo 1.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 41
1. Indicao e utilizao para o traado do diagrama. As representaes so os diagramas ou esquemas eltricos. Nos diagramas eltricos cada um dos elementos representado atravs de um smbolo prprio. A simbologia padronizada atravs das normas NBR, DIN ou IEC e deve ser rigorosamente respeitada. Os diagramas eltricos devem conter todas as informaes e identificaes para os componentes, assim como uma disposio de seu traado que facilite sua leitura e interpretao, evitando o cruzamento de suas linhas.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 42
2. Orientaes para um correto traado dos diagramas. A. Representao dos circuitos sempre em repouso (desenergizado). B. Separao dos circuitos. Separar o circuito de fora (principal) dos de controle (comando). C. Desenhar os circuitos em linha reta. As linhas para a alimentao geral, para os circuitos principais, so feitas com 3 ou 4 retas paralelas, na horizontal, com um espaamento entre elas, de aproximadamente, 100 mm.
3. Regulamentaes. Sempre usar ngulos de 90 para mudar os segmentos de todas as linhas para outra direo. Sempre usar um ponto redondo escurecido (cheio) na juno de fios condutores que possuem real contato eltrico, ou seja, marcar os ns do circuito com um ponto de conexo efetiva ().
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 43
4. Tipos de diagramas. 4.1. Diagrama unifilar. Representa os circuitos principais de maneira unificada. Cada fase representada por um pequeno trao perpendicular linha principal e sobre os dispositivos eltricos existentes no circuito. Quando houver, o neutro representado pelo smbolo , tambm perpendicular linha principal, podendo estar antes ou depois das fases.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 44
Exemplo detalhado.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 45
4.2. Diagramas principais. So os diagramas trifsicos, expandidos, nos quais, a carga principal (motor) aparece representada. So traados tantas linhas quanto os nmeros de condutores reais existentes e todos os componentes necessrios alimentao e proteo da carga. Podem ser denominados de diagramas PRINCIPAIS, DE CARGA, DE FORA ou ainda DE POTNCIA.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 46
Exemplo detalhado.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 47
4.3. Diagramas de comando. So os diagramas monofsicos ou bifsicos onde so traados tantas linhas quanto os nmeros de condutores reais existentes bem como todos os componentes necessrios proteo, sinalizao, alimentao de elementos e demais particularidades para o especificado para o funcionamento da carga. Podem ser denominados de diagramas AUXILIARES, DE CONTROLE, DE ACIONAMENTO ou DE COMANDO.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 48
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 49
Interpretao de Diagramas de Comandos Eltricos Aplicaes dos contatores: A.Multiplicao de contatos Com um nico boto de comando, pode-se acionar o contator, que, atravs de seus contatos auxiliares, ligaro (NA) ou desligaro (NF) os circuitos que estiverem ligados atravs destes contatos. Ex: S1 liga o contator que por sua vez aciona trs cargas.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 50
B.Memorizao de acionamento Mantendo o contator em funcionamento.
Ex: Atravs do contato auxiliar de K1 NA 13 - 14, pode-se manter o prprio contator K1 ligado aps um acionamento momentneo do boto de comando S1. Assim as cargas ficaro acionadas, mesmo aps ser liberada a presso em S1 e at que a alimentao do contator seja desfeita. Neste caso a funo do contato auxiliar NA 13-14 de selar o funcionamento do seu prprio contator. Ele ento um contato de slo. Para desligar pressiona-se o boto S0.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 51
Diagramas fundamentais Para cada um dos diagramas fundamentais abaixo, descrever suas caractersticas principais e a sequncia de funcionamento. Quando for apresentado um defeito, desenhar sua soluo. A.
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 52
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 53
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 54
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 55
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 56
DIAGRAMAS DE COMANDOS ELTRICOS DO MOTOR 57
ACIONAMENTOS DO MOTOR ELTRICO 58
Partidas de motores trifsicos com comandos eltricos PARTIDA DIRETA DE MOTOR TRIFSICO COM COMANDO LOCAL LIGA DESLIGA E PROTEO CONTRA CURTO CIRCUITO E SOBRECARGA Rede trifsica a 4 fios. Tenso de linha = 220 V. Frequncia = 60 Hz ACIONAMENTOS DO MOTOR ELTRICO 59
7 - EXERCCIOS DE APLICAO 60
Estudar, compreender e interpretar, os diagramas de carga e comando apresentado nas pginas 53 e 54.
Definir as funes dos elementos: Fusveis de carga e de comando. Contator. Contatos principais do contator. Boto de comando S0. Boto de comando S1. Contato 13 e 14 do contator K. Rel bimetlico. Contatos principais do rel de sobrecarga. Motor. Fiao. 8 - EXERCCIOS DE APLICAO 61
Escrever a sequncia do funcionamento at a partida do motor. Escrever a sequncia para o desligamento do motor. Desenhar o diagrama de comando para partida direta do mesmo motor, com comando local e distncia (remoto). Prever 4 (quatro) pontos de manobra da mquina. Fazer (desenhar) o diagrama de comando do mesmo motor com comando local e intermitente (por pulsos). Os diagramas de comando das pginas 55 e 56 devem sofrer algumas alteraes? Quais? Justifique sua resposta. Qual a ligao que deve ser executada nos terminais do motor? Justifique sua resposta. ACIONAMENTOS DO MOTOR ELTRICO 62
Partida de motor trifsico com comando de reverso do sentido de rotao e proteo contra curto circuito e sobrecarga Rede trifsica a 3 fios. Tenso de linha = 220 V. Frequncia = 60 Hz 9 - EXERCCIOS DE APLICAO 63
Estudar e compreender o funcionamento dos diagramas da pgina 62. Escrever a sequncia do funcionamento at a partida do motor para o sentido horrio. Escolher um contator para este sentido de rotao. Escrever a sequncia do funcionamento at a partida do motor para o sentido anti-horrio. Escrever a sequncia para o desligamento do motor. O que acontece caso K1 e K2 sejam alimentados conjuntamente? Qual o nome dos contatos auxiliares de K1 e K2, tipo NF, quando esto ligados da maneira apresentada no diagrama de comando? Qual a funo dos contatos descritos e utilizados no item acima? Quantas e quais so as fases trocadas?
ACIONAMENTOS DO MOTOR ELTRICO 64
Nota: O diagrama de comando da pgina 61, oferece a reverso chamada de INDIRETA, porque obriga o operador a acionar o boto S0 (desliga) para o caso de se desejar executar a troca de sentido de giro da mquina. Na reverso DIRETA, o operador altera o sentido de giro do motor simultaneamente, apenas pressionando os botes ora S1 ora S2. Neste caso no necessrio pressionar S0. A reverso direta no adequada para motores com cargas pesadas, sendo mais aconselhvel ser utilizada apenas nas partidas com cargas mais leves ou vazio. Desenhar o diagrama de comando para a reverso DIRETA, acrescentando intertravamento de botes (mecnico). O diagrama de carga da pgina 62, sofre alguma alterao? Justifique sua resposta. Qual a ligao que deve ser executada nos terminais do motor? Justifique sua resposta. D 4 exemplos prticos de utilizao do comando de reverso.