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O documento discute diferentes perspectivas sobre a origem e evolução do homem, incluindo:
1) Mitos gregos que explicam a criação do homem por deuses como Prometeu e Epimeteu.
2) A teoria científica da evolução, na qual o homem compartilha um ancestral comum com primatas.
3) A narrativa bíblica da criação de Adão e Eva no Jardim do Éden por Deus.
O documento discute diferentes perspectivas sobre a origem e evolução do homem, incluindo:
1) Mitos gregos que explicam a criação do homem por deuses como Prometeu e Epimeteu.
2) A teoria científica da evolução, na qual o homem compartilha um ancestral comum com primatas.
3) A narrativa bíblica da criação de Adão e Eva no Jardim do Éden por Deus.
O documento discute diferentes perspectivas sobre a origem e evolução do homem, incluindo:
1) Mitos gregos que explicam a criação do homem por deuses como Prometeu e Epimeteu.
2) A teoria científica da evolução, na qual o homem compartilha um ancestral comum com primatas.
3) A narrativa bíblica da criação de Adão e Eva no Jardim do Éden por Deus.
origem do homem foram os mitos. A mitologia grega, por exemplo, diz que Epimeteu foi incumbido de criar os homens, mas os fez do barro, imperfeitos e sem vida. Ento, seu irmo Prometeu, por compaixo aos homens, roubou o fogo de Vulcano e deu-o aos homens para que estes tivessem vida. Zeus puniu Prometeu pelo roubo, condenando-o a ficar acorrentado no Cucaso, onde uma guia bicaria todos os dias o seu fgado, que regenerava-se. Origem do Homem A cincia atual aceita a teoria da evoluo, na qual o ser humano tem um ancestral comum com os primatas superiores, tendo se adaptado a hbitos terrcolas por bipedismo primrio e desenvolvido um crebro mais complexo. Segundo os cientistas, a separao entre os ancestrais dos humanos e dos chimpanzs - os parentes vivos mais prximos - teria ocorrido h cerca de 5 milhes de anos. Criao do Homem Na Bblia, o livro do Gnesis narra a criao de Ado pelo Senhor Deus a partir do barro. Ento o homem pecou, seguindo o conselho da serpente tentadora, e comendo da rvore proibida, foi expulso do paraso pelo Senhor Deus. Assim comea a vida terrena do homem. Hoje, muitos telogos consideram esta narrativa alegrica, abandonando seu sentido literal, tendo o prprio papa Joo Paulo II expressado que h compatibilidade entre a evoluo e a f catlica. Ainda assim, existem setoresfundamentalistas (mesmo dentro dos catlicos) que crem na interpretao literal do gnesis, ou de outros livros e mitologias religiosas diversas. Criao do Homem Segundo a cabala, a tradio esotrica e mstica do judasmo, a criao do mundo e do Homem deu-se por emanaes de um princpio chamado de Ain Soph. Estas emanaes so chamadas de Sephiroth, em nmero de dez, e o seu conjunto forma a rvore da vida, que representa esotericamente o Homem Arquetpico, Homem Primordial, Adam Kadmon. O mundo material representado na rvore da vida por sua base, que associada a Adonai. O Homem: mito grego Prometeu era um tit, portanto, descendente de Urano, como Cronos, e derrotado por Zeus, conforme a histria de Hesodo. Tits, segundo o mesmo Hesodo, seriam aqueles que por presuno teriam tentado realizar uma grande obra porm foram punidos. Essa grande obra foi partilhar a audcia do plano divino com os homens. O que aconteceu da seguinte maneira: Prometeu O tit Jpeto, irmo de Cronos, tinha dois filhos que se tornaram o elo entre os deuses e os humanos: Prometeu (que quer dizer o astuto) e Epimeteu (que quer dizer o que s aprende depois do erro). Segundo Plato, depois que os deuses fizeram as criaturas com uma mistura de terra e fogo, deram aos irmos Prometeu e Epimeteu a incumbncia de dar a cada uma delas a capacidade que lhe fosse mais adequada. Para essa tarefa eles tinham um certo prazo, ao fim do qual as criaturas sairiam das trevas do centro da terra para a luz. Eles combinaram que Epimeteu faria o servio e Prometeu o verificaria. Prometeu . E assim foi feito. Epimeteu distribuiu fora, alimentos, velocidade, proteo a todos, de tal forma que as criaturas pudessem sobreviver; no entanto, deixou o homem nu, sem nenhum atributo que o protegesse. Quando Prometeu foi verificar o trabalho de seu irmo, percebeu perplexo a situao do homem. Resolveu roubar as artes de Hefesto e Atena - a metalurgia e a tecelagem - e o fogo, que deram ao homem a sabedoria e as condies para enfrentar os problemas da vida cotidiana. Por isso os homens tm uma maior proximidade com os deuses do que as outras criaturas. Mas tambm por isso Prometeu foi castigado As Idades dos Homens Idade de Ouro. Os homens mortais da idade de ouro foram criados pelos prprios Imortais do Olimpo, durante o reinado de Crono. Viviam como deuses e como reis, tranqilos e em paz. O trabalho no existia, porque a terra espontaneamente produzia tudo para eles. Sua raa denomina-se de ouro, porque o ouro o smbolo da realeza. Jamais envelheciam e sua morte assemelhava-se a um sono profundo. Aps deixarem esta vida, recebiam o basleion gras, quer dizer, o privilgio real, tornando-se damones epikhthnioi, intermedirios aqui mesmo na terra entre os deuses e seus irmos Idades dos Homens Idade de Prata. Foram mais uma vez os deuses os criadores da raa de prata, que tambm um metal precioso, mas inferior ao ouro. soberania piedosa do rei da idade de ouro fundamentada na Dke ope-se uma "Hbris louca". Tal Hbris, porm, nada tem a ver com a Hbris guerreira: os homens da idade de prata mantm-se afastados tanto da guerra, quanto dos labores campestres. Essa Hbris, esse descomedimento, uma asbeia, uma impiedade, uma adika, uma injustia de carter puramente religioso e teolgico, uma vez que os "reis" da raa de prata se negam a oferecer sacrifcios aos deuses e a reconhecer a soberania de Zeus, senhor da Dke. Exterminados por Zeus, os homens da raa de prata, recebem, no entanto, aps o castigo, honras menores verdade, mas anlogas s tributadas aos homens da idade de ouro: tornam- se damones hypokhthnioi, intermedirios entre os deuses e os homens, mas agindo de baixo para cima, na outra vida Idade dos Homens Idade de Bronze. Os homens da raa de bronze, consoante Hesodo, foram criados por Zeus, mas sua matriz so os freixos, smbolo da guerra, como diz o poeta: Filha dos freixos, era terrvel e poderosa, bem diferente da raa de prata: aspirava to-s aos trabalhos de Ares, fontes de dor, e ao descomedimento. (Trab. 145-146) Idade do Bronze Trata-se aqui da Hbris militar, da violncia blica, que caracteriza o comportamento do homem na guerra. Assim, do plano religioso e jurdico se passou s manifestaes da fora bruta e do terror. J no mais se cogita de justia, do justo ou do injusto, ou de culto aos deuses. Os homens da idade de bronze pertencem a uma raa que no come po, quer dizer, so de uma idade que no se ocupa com o trabalho da terra. No so aniquilados por Zeus, mas sucumbem na guerra, uns sob os golpes dos outros, domados "por seus prprios braos", isto , por sua prpria fora fsica. O prprio epteto da idade a que pertencem esses homens violentos tem um sentido simblico. Ares, o deus da guerra, chamado por Homero na Ilada (VII, 146) de khlkeos, isto , "de bronze". No pensamento grego, o bronze, pelas virtudes que lhe so atribudas, sobretudo por sua eficcia apotropaica(tipo de ritual exorcista do medo), est vinculado ao poder que ocultam as armas defensivas: couraa, escudo e capacete. Se o brilho metlico do bronze reluzente infunde terror ao inimigo, o som do bronze entrechocado, essa phon, essa voz, que revela natureza de um metal animado e vivente, rechaa os sortilgios dos adversrios. Idade dos Heris Idade dos Heris. A quarta idade a dos heris, criados por Zeus, uma "raa mais justa e mais brava, raa divina dos heris, que se denominam semideuses" (Trab. 158-160). Lendo-se, com ateno, o que diz Hesodo acerca dos heris, nota-se logo que os mesmos formam dois escales: os que, como os homens da idade de bronze, se deixaram embriagar pela Hbris, pela violncia e pelo desprezo pelos deuses e os que, como guerreiros justos, reconhecendo seus limites, aceitaram submeter-se ordem superior da Dke. Um exemplo bem claro desses dois escales antitticos a tragdia de squilo, Os Sete contra Tebas: em cada uma das sete portas ergue-se um heri mordido pela Hbris, que, como um Gigante, profere contra os imortais e contra Zeus terrveis improprios; a este se ope outro heri, "mais justo e mais bravo", que temperado pela sophrosne, pela prudncia, respeita tudo quanto representa um valor sagrado. O primeiro escalo, os heris da Hbris, aps a morte, so como os da idade de bronze, lanados no Hades, onde se tornam nnymoi, mortos annimos; o segundo, os heris da Dke, recebem como prmio, j se frisou, a Ilha dos Bem-Aventurados, onde vivero para sempre como deuses imortais. Idade do Ferro Idade de Ferro. Comecemos pelas prprias palavras do poeta: Oxal no tivesse eu que viver entre os homens da quinta idade: melhor teria sido morrer mais cedo ou ter nascido mais tarde, porque agora a idade de ferro. .. (Trab. 174-176) Idade do Ferro Logo na introduo com a narrativa das duas Lutas, a partir do verso 11, e no fecho do mito de Prometeu e Pandora, verso 106, Hesodo nos d um panorama da idade de ferro: doenas, a velhice e a morte; a ignorncia do amanh e as incertezas do futuro; a existncia de Pandora, a mulher fatal, e a necessidade premente do trabalho. Uma juno de elementos to dspares, mas que o poeta de Ascra distribui num quadro nico. As duas rides, as duas Lutas, se constituem na essncia da idade de ferro: Idade do Ferro Na verdade, no existe apenas uma espcie de Luta: na terra existem duas. Uma ser exaltada por quem a compreender, a outra condenvel. que elas so contrrias entre si: uma, cruel, causa de que se multipliquem as guerras e as discrdias funestas. Nenhum mortal a estima, mas forados pela vontade dos Imortais, os homens prestam um culto a esta Luta perversa. A outra, mais velha, nasceu da Noite tenebrosa, e Zeus, em seu elevado trono no ter, colocou-a nas razes do mundo e f-la bem mais proveitosa para os homens. Esta arrasta para o trabalho at mesmo os indolentes, porque o ocioso, quando olha para um outro, que se tornou rico, rapidamente busca o trabalho, procura plantar e fazer prosperar seu patrimnio: o vizinho inveja o vizinho que se apressa em enriquecer. Esta Luta salutar aos mortais: o oleiro inveja o oleiro, o carpinteiro ao carpinteiro; o pobre tem cimes do pobre e o aedo do aedo. (Trab. 11-26) Concluso A concluso a que se pode chegar, aps o estudo evolutivo das Cinco Idades, a de que o poeta modelou a evoluo humana de modo inverso daquele que presidiu evoluo divina. Se da Idade de Ouro a humanidade se degenerou at atingir o extremo quase insuportvel da Idade de Ferro, em que reina a Hbris, a sociedade divina, ao revs, como veremos nos captulos seguintes, partindo do Caos, elevou-se at Zeus, que para Hesodo personifica a Dke. Perguntas 1 em que sentido podemos dizer que o mito no se preocupa com a origem do ser humano? 2 explique a metfora do fogo dado por Prometeu aos Homens. 3 Qual a importncia da memria dentro do processo de transformao do homem? 4 a redeno do homem, o perdo de seus erros, mostra uma importante transformao que este sofre. Explique essa Transformao. 5 fale sobre a relao entre o homem animal e o homem ser humano. 6 na passagem da idade de ouro para a idade de prata h um desvio de conduta moral. Fale sobre esse desvio.