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MELANOMA

Dr. José Evandro Santos de Sousa


O melanoma cutâneo é um tipo de
câncer que tem origem nos melanócitos
 predominância em adultos brancos.
 representa 4% dos tipos de câncer de
pele
 o melanoma é o mais grave devido à
sua alta possibilidade de metástase.
Epidemiologia

 A letalidade do câncer de pele melanoma é elevada,


porém sua incidência é baixa.
 Para 2008 estão previstos 2.950 casos novos em
homens e 2.970 casos novos em mulheres
 As maiores taxas estimadas em homens e mulheres
encontram-se na região Sudeste.
 O prognóstico desse tipo de câncer pode ser
considerado bom, se detectado nos estádios iniciais.
 Nos países desenvolvidos, a sobrevida média estimada
em cinco anos é de 73%, enquanto que, para os países
em desenvolvimento, a sobrevida média é de 56%.
Fatores de Risco

sensibilidade ao sol
 pele clara
 esposição excessiva ao sol
 história prévia de câncer de pele
 história familiar de melanoma
 nevo congênito (pinta escura)
 xeroderma pigmentoso
 nevo displásico (lesões escuras da pele
com alterações celulares pré-cancerosas).
Prevenção

 Chapéu
 guarda-sol
 óculos escuro
 filtros solares com fator de proteção 15
ou mais.
 Horário de exposição
Sintomas

O melanoma pode surgir a partir da pele


normal ou de uma lesão pigmentada.
 Em casos de uma lesão pigmentada
pré-existente, ocorre um aumento no
tamanho, uma alteração na coloração e
na forma da lesão que passa a
apresentar bordas irregulares.
Diagnóstico

 A coloração pode variar do castanho-claro passando


por vários matizes chegando até à cor negra
(melanoma típico)
 apresentar área com despigmentação (melanoma
com área de regressão espontânea).
 O crescimento ou alteração da forma é progressivo e
se faz no sentido horizontal ou vertical.
 No sentido vertical, o seu crescimento é acelerado
através da espessura da pele, formando nódulos
visíveis e palpáveis.
Índices de espessura (índices de
espessura de Breslow):

 I. Espessura menor que 0.75mm


 II. Espessura de 0.75 a 1,5mm

 III. Espessura de 1,6mm a 3,0mm

 IV. Espessura de 3,1mm a 4,0mm

 V. Espessura maior que 4,0mm


Índices de Clark:

 I. Células melanocíticas malignas in situ


 II. Invasão além da membrana basal mas somente na
derme papilar
 III. Invasão tumoral ocupando a derme papilar sem ocupar
todo a derme reticular
 IV. Invasão tumoral de toda a derme reticular
classificação

 melanoma expansivo superficial (MES)


 melanoma lentigo maligno (MLM)
 melanoma nodular (MN)
 melanoma acrolentiginoso (MAL).
Melanoma de expansão superficial
.
 É o mais freqüente, ocorrendo em 70% dos casos
 Surge em geral espontâneo em pele de aparência normal, muito
raro sobre nevo celular.
 desenvolve-se em qualquer área da pele
 O tempo de evolução é relativamente curto (1 a 5 anos).
 aparece em geral como lesão numular, arredondada ou oval,
bem delimitada, com borda arciforme ou policíclica, mostrando
finos prolongamento reticulares .
 A borda está em geral pouco elevada.
 tonalidades bege a marron enegrecido, acinzentadas, branco-
azuladas e roseo-avermelhadas, devido a fenômenos involutivos.
Lentigo maligno melanoma – LMM).

 Pouco freqüente, ocorrendo em 5% dos casos


 O lentigo maligno desenvolve-se principalmente
em pacientes idosos (em média 60 anos) e
prefere o sexo feminino (2:1).
 O desenvolvimento é lento e progressivo
 A cor varia entre marrom claro, escuro e negro.
 podem surgir pequenas pápulas em seu interior,
assumem o quadro clínico de um melanoma
invasivo
Melanoma nodular

É o segundo mais comum, ocorrendo


em 15 a 30% dos casos, nas quinta e
sexta décadas de vida, predominando
no sexo masculino, na proporção de 2:1.
 nódulo hemisférico, preto ou preto-
azulado, de superfície relativamente lisa
e tonalidade uniforme .
Melanoma lentiginoso acral

 Localiza-se em palmas, plantas, extremidades digitais,


mucosas e semi mucosas.
 É mais freqüente em melanodermos e orientais. (35 a
60%) do que em leucodermos (10%).
 Não tem predileção por sexo o acomete indivíduos na
sétima década de vida.
 Nas extremidades digitais pode-se apresentar como
lesão tumoral acastanhada subungueal, melanoníquia
estriada, fragmentação longitudinal da lâmina ungueal,
além de paroníquia crônica e persistente.
 Nas mucosas, a forma de apresentação mais comum é
mácula pigmentada, que, posteriormente, evolui para
nódulo.
Tratamento

Tratamento do Tumor Primário


Espessura do Tumor em mm Excisão em cm
das margens da lesão
 in situ 0,5 a 1.0
 ≤ 1,0; não ulcerado; Clark II ou III 1,0 a 2,0
 1,0 a 2,0 1,0 a 2,0
 > 2,0 2,0
 Tratamento dos Linfonodos: Na
presença de linfonodo regional
clinicamente positivo (N +), a dissecção
linfonodal terapêutica deve ser realizada.
Quando não houver linfonodo
diagnosticado clinicamente, a pesquisa do
linfonodo sentinela deve ser realizada.
Esta é baseada nos seguintes critérios
Pesquisa do Linfonodo Sentinela (LS).
 Indicação baseada no microestadiamento deve ser realizada
nestas condições isoladas ou na combinação delas:
 Tumores ulcerados
 Breslow entre 0,75mm a 1,0mm se houver ulceração
 Breslow maior que 1,0mm
 Clark IV ou V
 Linfonodo Sentinela (LS)* É o primeiro
linfonodo que drena a cadeia linfonodal
acometida pelo tumor.
 É determinado na linfocintilografia pré-
operatória
 uso do corante vital (azul patente) e o
gama probe intra-operatório
 Terapia Adjuvante É muito controvertida. Na
presença de metástases à distância, alguns
estudos recomendam o uso do interferon alfa 2b
em altas doses, porém a sobrevida não tem se
mostrado alterada
 A utilização da radioterapia nos leitos cirúrgicos
acometidos por linfonodos positivos, também é
controvertida devido tratar-se de tumor
resistente a esta terapia.
 Os casos devem ser individualizados .

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