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LONDRINA
Escolha Profissional
Antonio Fernandes Neto
Processo de significação de
estudantes do curso de
medicina diante da escolha
profissional e das experiências
vividas no cotidiano
acadêmico
Simone da Nóbrega Tomaz MoreiraI et al.
Rev. bras. educ. med. vol.30 no.2 Rio de Janeiro 2006
Fatores que influenciaram os estudantes na
escolha do curso de Medicina.
• Influência familiar.
• Identificação pessoal com o curso.
• Busca da independência financeira.
• Busca de status profissional .
• Desejo de ajudar e de ser útil às pessoas.
Momentos durante o curso mais
gratificantes
• Reconhecimento da família.
• Reconhecimento dos amigos.
• A experiência com o paciente.
• Contato com professores-modelo.
Contato com professores
• Professor deve valorizar práticas
humanizadas, que permitam a
compreensão do universo psicológico e
social do paciente.
IBOPE
Qual o grau de influência que tem sobre seus valores?
Você diria que é grande, médio, pequeno ou nenhum?
IBOPE
Estudantes esperam dos professores
Que não apenas informem, mas que contribuam
para a sua formação pessoal e profissional.
Alunos entrevistados
(...) ter aulas com professores que são exemplos
de vida, para nós, alunos, estimula muito.
• Escolha da especialidade.
Personalidade e Escolha da
Especialidade Médica.
Os caçadores - Amigos de especialidades diferentes dentro da medicina se reuniram num final
de semana para caçar patos... - O grupo era composto por um radiologista, um patologista, um
anestesista, um sanitarista, um pediatra, um clínico, um cirurgião, um ortopedista e um
psiquiatra.
- Depois de terem discutido com o sanitarista a verba necessária para a caçada, foram todos ao
campo, no carro super equipado, moderno, cheio de novidades tecnológicas do radiologista...
Este, ao chegar lá, decide não sair do carro: É mais confortável aqui! Espero vocês e depois
vejo
o resultado da caçada... Na verdade, diz baixinho, nem sei se gosto mesmo disso...
- Descem então os demais especialistas...
- Olhando para uma ‘nuvenzinha’ no final do horizonte, diz o anestesista: Vamos cancelar essa
caçada!, sendo imediatamente interrompido por um ‘safanão’ do cirurgião que fala: Até aqui ele
é um estraga-prazeres! Vamos em frente gente, não tem perigo!
- Preparam-se então para o início da caçada.
- O pediatra aponta a espingarda, mas olhando para o alvo diz: Coitado do patinho... E não
atira!
• - O clínico então se aproxima, também se prepara para atirar, mas pensa: Parece um pato, tem
forma de pato, bico de pato, mas... a cor das penas... por outro lado... o estilo de vôo... talvez...
e o pato voa!
• - O cirurgião, ansioso com o resultado da caçada até o momento, chega, atira para todos os
lados e diz depois para o patologista: Vê aí o que é pato e o que não é!
• - O ortopedista, chamado a ‘dar uma mão’ diz: Pato, o que é isso mesmo?
• - Nesse momento, o psiquiatra então questiona: Mas... Gente, por que um pato?!
Possui Graduação em Psicologia pela Universidade de São Paulo (1989) -
Campus Ribeirão Preto, Mestrado em Psicologia Clínica pela Universidade
de São Paulo (1994) e Doutorado em Psicologia Clínica pela Universidade
de São Paulo (1999). Atualmente é Coordenadora do Programa de
Tutoria/Mentoring da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP), Psicóloga
do REPAM ( Retaguarda
Emocional para o Aluno de Medicina da Faculdade
de Ciênicas Médicas da Santa Casa de São Paulo) e
Professora Adjunta do Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da
mesma. Orientadora de Pós Graduação na FMUSP, Departamento de
Medicina Preventiva, desde 2006. Tem experiência na área de Avaliação
da Personalidade, Psicologia Médica e Educação Médica, atuando
principalmente com os seguintes temas: Psicodiagnóstico de Rorschach,
Escolha da Especialidade Médica, Tutoria/ Mentoring, Suporte Psicológico
a Alunos de Medicina.