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Das Homilias, de um Autor espiritual do IV sculo (Hom. 18,7-11: PG 34, 639-642) Queira Deus que sejais plenificados com toda a plenitude de Cristo! Todos os que so considerados dignos de se tornarem filhos de Deus e renascerem do alto no Esprito Santo, trazendo em si a Cristo que os ilumina e os regenera so guiados de diversos modos pelo Esprito e conduzidos invisivelmente pela graa, tendo no corao a paz espiritual. s vezes, desfazem-se em lgrimas e gemidos pela humanidade, pelo gnero humano elevam preces e choram, ardendo de afeto por todos os homens. Outras vezes, de tal maneira se inflamam pelo Esprito, com tamanho entusiasmo e amor, que, se possvel fosse, acolheriam em seu corao todos os homens, sem distino entre bons e maus. Entretanto, outros, pela humildade dos seus espritos, colocam-se abaixo de todos, julgando-se os mais abjetos e desprezveis. Por vezes, so guardados pelo Esprito numa alegria inefvel. Ora, eles so como um valente, que, revestido com toda a armadura do rei, desce para o combate e luta contra os fortes inimigos e os vence. Assim o homem espiritual, munido com as celestes armas do Esprito, ataca os adversrios e, no fim da peleja, calca-os aos ps. Ora, em absoluto silncio, repousa a alma em paz e sossego, entregue unicamente ao gozo espiritual e a uma paz indizvel, no perfeito contentamento. Por vezes, por certa compreenso e sabedoria inefvel e conhecimento secreto do Esprito, instrudo pela graa sobre coisas que a lngua no consegue dizer. De outras vezes, como qualquer outra pessoa. E assim a graa habita e age de vrias maneiras na alma, renovando-a conforme a vontade divina, provando-a de modos diferentes para torn-la ntegra, irrepreensvel e pura diante do Pai do cu. (Sc. IV)