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Esperança no combate ao alcoolismo

Proteína reduz desejo de consumir álcool em ratos e pode


originar nova droga contra dependência

Igor Waltz
Ciência Hoje On-line
10/06/2008

Além de reduzir a vontade de ingerir álcool, a proteína GDNF é


capaz de prevenir recaídas, comuns em tratamentos contra
dependência, sem interferir em desejos normais.

Uma proteína conhecida como GDNF pode ser a chave para o


desenvolvimento de uma nova droga para combater o alcoolismo.
Seus efeitos no cérebro de ratos eliminam o desejo de consumir
álcool, além de prevenir recaídas, comuns em tratamentos contra
dependência. Como as áreas do cérebro que controlam o vício em
homens e animais são similares, a proteína poderá ter o mesmo
efeito em seres humanos.

Os efeitos da GDNF no cérebro em relação ao consumo de álcool


são conhecidos desde 2005, mas é a primeira vez que a proteína se
mostra capaz de impedir a recaída sem interferir em desejos
normais. A pesquisa, liderada por Sebastien Carnicella, da
Universidade da Califórnia em São Francisco (Estados Unidos), foi
publicada esta semana na revista PNAS.

A equipe estudou a ação da GDNF na Área Tegmental Ventral (VTA,


na sigla em inglês), região cerebral ligada ao vício. Ao injetar GDNF
diretamente nessa área do cérebro de ratos anteriormente viciados
em álcool, os pesquisadores observaram que a motivação para
beber caiu de maneira significativa em apenas 10 minutos. Além
disso, os efeitos duraram ao menos por mais três horas.

Prevenção de recaídas

Outro efeito significativo foi que os ratos não voltaram a sentir


desejo por álcool e evitaram a reincidência depois da injeção,
mesmo com o fácil acesso à bebida. “A GDNF é capaz de prevenir
as recaídas, que são o maior problema em relação ao alcoolismo”,
afirma Carnicella. E ressalta: “Cerca de 70% dos alcoólatras
reincidem depois do tratamento.”

O estudo constatou ainda que a GDNF não bloqueia o desejo por


outras substâncias prazerosas, problema gerado por outras drogas
desenvolvidas para o tratamento do alcoolismo. Os pesquisadores
ofereceram água com açúcar aos ratos logo após o tratamento com
a proteína e verificaram que o consumo de açúcar pelos animais
não foi alterado. Além disso, a proteína também não pareceu causar
qualquer efeito secundário na química cerebral.

Eficácia sem efeitos colaterais

Segundo Carnicella, há poucos medicamentos no mercado para


tratar o alcoolismo. “Além disso, eles atingem o resultado esperado
em apenas uma pequena parcela das pessoas e muitas
abandonam o tratamento por causa dos vários efeitos colaterais”,
acrescenta.

Entre os efeitos não desejados dos medicamentos atuais está a


redução da sensação de prazer, até mesmo por coisas que não
causam vício, como comida ou açúcar. “Também há o problema de
se reduzir o prazer em pacientes que podem estar deprimidos, pois
é bastante comum a relação entre alcoolismo e depressão”, diz.
“Nossos resultados indicam que a GDNF é mais seletiva e evita
esses efeitos colaterais.”
Mas o pesquisador ressalta que ainda serão necessários alguns
anos de pesquisa para que a GDNF possa dar origem a novos
medicamentos. “Essa proteína é muito grande para circular na
corrente sangüínea; logo, será impossível administrá-la oralmente
em pílulas”, explica. “A estratégia mais adequada pode ser o
desenvolvimento de compostos menores que estimulem a atividade
da GDNF, que é produzida naturalmente pelo organismo, ou imitem
seus efeitos sobre os receptores cerebrais”, aponta.

Igor Waltz
Ciência Hoje On-line
10/06/2008

Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/121651

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“Fique mais jovem a cada ano” – atrase seu relógio biológico –


Chegue aos 80 anos com a saúde, o vigor e a forma física de um
cinqüentão, Chris Crowley e Henry S. Lodge .M. D. Editora
Sextante.

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“Na prática, uma das mais seguras maneiras de se deixar o vício do


álcool é recorrer ao AA (Alcoólicos Anônimos). É o que mais tem
dado certo, com margem de vitória na recuperação muito superior a
qualquer outro tipo de ‘tratamento’. Segundo os depoimentos das
milhares de pessoas que já passaram pelo AA, as pessoas que
somente seguem os conselhos, as orientações do AA, tem maiores
chances de recuperação! Procurar tratamento para o alcoolismo
com psiquiatras – e pior ainda, utilizar medicamentos controlados
para o tratamento do alcoolismo – é sair de um ABISMO e cair em
outro ABISMO, MUITO MAIOR E MAIS PROFUNDO!!!.......
O alcoólatra que se submete a um tratamento com medicamentos
controlados, na realidade arranja dois problemas. Depois será
preciso força redobrada, e muita força de vontade para sair desta
nova situação, bem pior do que a primeira...
A atividade física regular (uma caminhada de uma hora diária) e
uma alimentação equilibrada, com bastante frutas, verduras, cereais
integrais, evitar os alimentos industrializados (bolachas, biscoitos,
roscas de padaria, balas, doces, refrigerantes – mesmo os diet e
light – enlatados, embutidos, presuntos, mortadelas, salsichas,
salaminhos, etc), evitar ao MÁXIMO o uso de medicamentos
alopáticos (medicamentos sintéticos, fabricados pelos laboratórios
farmacêuticos), dar a devida atenção ao “sono-reparador”
(IMPORTANTÍSSIMO!!!)* e alguns minutos diários de “meditação”,
também são fatores importantíssimos para se deixar o vício do
álcool, do cigarro, e outros vícios igualmente prejudiciais à saúde do
nosso corpo.
A Medicina Homeopática, a Medicina Ortomolecular, bem como a
Fitoterapia, entre outras formas de Medicina Complementar,
oferecem recursos terapêuticos valiosos – curas naturais! – para
auxiliar no tratamento do alcoolismo, bem como de outros vícios.”
* leia o livro “Apague a Luz!”, durma melhor e: perca peso,
diminua a pressão arterial e reduza o estresse; T S Wiley e Bent
Formby, Ph.D. – Editora Campus, 2000),

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