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Colabor@ - Revista Digital da CVA-Ricesu ISSN 1519-8529

AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO E SUA INFLUÊNCIA NA MUDANÇA DO
PERFIL E DA POSTURA DO PROFESSOR

CLÁUDIO ULYSSES FERREIRA COELHO


LATEC/UFRJ
SENAC- Departamento Nacional
Claudioulysses@hotmail.com
Claudio@senac.br

CRISTINA HAGUENAUER
LATEC/UFRJ
cristinajh@ufrj.br
www.latec.ufrj.br

Resumo: O presente artigo se propõe a analisar o perfil do professor num


contexto de cenário globalizado e tecnologicamente avançado, apontando
como a tecnologia pode ser útil à educação. Pretende-se, ainda, identificar
aspectos em que a tecnologia pode não só auxiliar na ruptura de velhos
paradigmas no ensino, mas também contribuir para a construção de novas
competências, tanto de alunos quanto de professores, que estejam mais
adequadas às exigências contemporâneas.

Palavras-chave: Ensino a Distância, Ensino on-line, Tutoria..

1. Introdução

“A era do conhecimento passa a exigir


uma qualificação que não é mais a simples
acumulação de conhecimentos, mas a capacidade
de buscar e analisar informações cada vez mais complexas
e que se multiplicam cada vez mais rápido”.
(THUROW, 1996) citado por TEIXEIRA e ANDREWS (1998)

É inegável a influência das tecnologias da informação e da comunicação


em nosso dia a dia, na prática profissional em geral e na pratica educacional
em particular. A rapidez com que a tecnologia evolui e a complexidade desse
avanço é realmente de difícil mensuração, pois ela transforma inteiramente
vários processos e causa verdadeira revolução nas relações em nossa
sociedade,.
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Com efeito, muitas vezes não nos atentamos ao fato de que tais
transformações, que afetam várias áreas em nossas vidas, inclusive, as
relações de trabalho e a formação profissional, deve também revolucionar a
sala de aula.

Tal concepção de mudança não deve se limitar a realização de cursos


online, mas mesmo em situações de ensino presencial a tecnologia tende a ter
influência e devemo-nos, portanto, analisar cada situação com cuidado.

A tecnologia pode (e deve) otimizar o tempo de aula. Por que continuar a


ditar exercícios ou mesmo copiá-los no quadro se há recursos que podem
substituir essa prática?

Os recursos tecnológicos podem ser um instrumento facilitador na


otimização e dinamização do tempo de aula e na concepção de metodologias
ativas que requeiram a participação dos alunos de uma forma mais efetiva.

Certamente, não é pelo avanço da tecnologia que se prescindirá do


professor e de seu importante papel na educação. No entanto, faz-se
necessário analisar de forma crítica e consistente eventuais benefícios que
esses recursos, que estão em toda a parte e em qualquer lugar, podem trazer à
prática pedagógica.

Em razão do desenvolvimento tecnológico que hoje presenciamos e em


função de sua poderosa capacidade de atender a várias necessidades
cotidianas – como prover um volume inimaginável de informações em tempo
real – alguns esforços educacionais têm sido feitos no sentido de incorporar
essas vantagens que a tecnologia oferece.

Como decorrência do impacto desta verdadeira revolução tecnológica


sobre a educação, pode-se verificar o aumento da oferta de cursos online no
Brasil, ao mesmo tempo em que se observa um aumento significativo no
número de pesquisadores dedicados ao tema.

Na contra - mão desta revolução, encontram-se os problemas


relacionados ao custo e ao domínio do uso da tecnologia, além da superação
de barreiras culturais e da resistência ao novo e à mudança.
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2. A tecnologia na educação e a postura do professor

Independente da modalidade de ensino (presencial ou a distância) o que


parece nítido e evidente é que nosso mundo contemporâneo já não comporta
mais a idéia, que por muito tempo esteve arraigada no meio educacional, de
que o professor, dono do conhecimento, repassa aos alunos por meio de aula
expositiva parte do seu saber, cabendo a estes, tão somente colher e acumular
informações.

Há que se buscar, portanto, novas atitudes e posturas e, tanto


professores quanto alunos, devem se adaptar às exigências de um mundo
cada vez mais dominado pela tecnologia. O cenário atual requer a superação
do método da transmissão de conhecimentos do professor para o aluno, além
da ruptura da segmentação e do fracionamento para a busca de um ensino
mais contextualizado e, por conseguinte, mais adequado às exigências do
mundo do trabalho.

Neste contexto de transformações, observa-se, ainda, por parte de


muitos professores, um perfil muito conservador e uma forte resistência ao
novo. Segundo PERRENOUD (2000) isso é proveniente de uma série de
fatores, dentre os quais, o fato de que a maioria dos professores foi formado
em uma perspectiva individualista e auto-suficiente.

É preciso, portanto, compreender melhor as razões que levam os


professores a resistir ao trabalho em equipe e a utilizar, de forma mais efetiva,
as tecnologias da informação e da comunicação em sua prática pedagógica
diária.

Na criação e na implementação de cursos online, por exemplo, fica


nítida a necessidade de envolvimento de profissionais de várias áreas e isso,
para quem sempre foi acostumado com o domínio integral sobre uma turma,
tomando decisões sem que fosse preciso partilhá-las, ou mesmo negociá-las
com terceiros, pode causar insegurança e resistência. O importante nesse caso
específico é superar esta barreira, evitando qualquer tipo de preconceito nessa
nova forma de interação.

O fato é que a tecnologia e o seu uso de modo adequado podem


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contribuir para que muitos desses preconceitos sejam vencidos. Porém, ao se


discutir esse assunto, é preciso estar atento a duas questões bastante
importantes: a primeira é o fato de que a realização de cursos online e a defesa
dessa modalidade de ensino não implica numa contraposição direta ao ensino
presencial. Há que se ter a concepção de que estas duas modalidades de
ensino são, na verdade, complementares e muitas melhorias trazidas pela
primeira podem ser incorporadas pela segunda.

A segunda questão refere-se ao fato de que a influência do


desenvolvimento tecnológico em nossas vidas tende a crescer. Isso de forma
alguma representa uma redução da importância do papel do professor, pois
sabe-se que a aquisição de computadores com acesso a Internet,
equipamentos multimídia e outros tantos aparatos tecnológicos (antenas
parabólicas etc.) não são garantia de qualidade do ensino.

Entende-se que, somados aos recursos tecnológicos, sejam necessários


a incorporação de recursos técnico-pedagógicos e metodológicos. Nesse
sentido, é importante lembrar que ”é na reflexão que o professor analisa as
causas e as conseqüências de sua conduta docente, superando os limites
didáticos e o transcorrer da própria aula.” PEREIRA et all (2000, p. 212).

DEMO (1998, p.5) escreve que “um dos traços mais fortes da
globalização é a intensividade do conhecimento. O que mais facilmente se
globaliza é a tecnologia”. Por outro lado, segundo PERRENOUD (1998, p. 19)
“é forte a inércia nas estruturas, nos textos e, sobretudo, nas mentes, para que
uma nova idéia possa se impor rapidamente”.
De fato, diante de toda a complexidade desse cenário globalizado e
tecnologicamente avançado, os professores precisam empreender esforços
para não só se inteirarem das formas de uso dessas ferramentas tecnológicas,
mas também para identificar, nas potencialidades desses recursos, quais as
implicações que elas trarão à sua postura profissional, ao seu trabalho docente
e ao seu papel como educador.

Por essa razão é que se concebe que o uso das tecnologias da


informação e da comunicação na educação representa um ato bidirecional,
pois, ao mesmo tempo que volta-se para a frente, ao utilizar vantagens só
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disponíveis por meio do avanço da tecnologia, é também, algo que nos induz a
olhar para trás, no sentido de se rever conceitos, de se verificar os resultados
e, porque não, de aprender um pouco mais, pois como alerta PIERRE LÉVY
(1996) “o virtual não se opõe ao real, mas sim ao atual.”
Nesse sentido, como afirma MORAN (1999) “A Internet é ótima para
professores inquietos, atentos a novidades, que desejam atualizar-se,
comunicar-se mais”
A disseminação dos cursos online deve ser um grande canal para que
os professores testem, façam experimentos, criem, sempre no sentido de
melhorar o processo ensino - aprendizagem.
O desenvolvimento tecnológico oferece uma grande oportunidade para
aqueles que se interessam em buscar coisas novas, que primam pela
renovação e pela melhora contínua.
Numa perspectiva construtivista, em que o conhecimento não é
repassado, mas sim construído a partir das experiências individuais de cada
aluno, o professor é o mediador, ou seja, é aquele auxílio que faz a diferença e
garante a qualidade do curso. É ele quem motiva e ativa a criação de
oportunidades para que sua turma realize seus objetivos e tenha uma
experiência produtiva.
O papel do professor é, segundo BELLONI (1999), o de “orientar os
alunos nos estudos da disciplina pela qual é responsável, esclarecendo
dúvidas e explicando questões relativas aos conteúdos, mas não somente isso.
Ele deve fazer com que os alunos busquem e que não esperem uma resposta
já decifrada, pois é precisamente esta situação que eles vão encontrar na vida
e no trabalho”.
Como se pode perceber, ao contrário do que muitos podem pensar, a
presença do professor não diminui em importância em função da tecnologia ou
da distância e, mais do que isso, no mundo globalizado o seu papel no
processo educacional não perde sua essência.
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3. O ambiente virtual de aprendizagem e o perfil do professor

As tecnologias da informação e da comunicação permitem hoje, através


de vários recursos, a realização de cursos online eficazes e de ótima
qualidade.
Dentre as principais vantagens da tecnologia está na ampliação das
fontes de consulta, pois a Internet provê diversos meios de acesso a materiais
educacionais. Considerando que até bem pouco tempo atrás, os professores e
os livros eram as fontes próximas para obtenção das informações necessárias
para os estudos escolares ou profissionais, sem dúvida, a Internet traz grandes
vantagens.
Cabe ao professor procurar formas ótimas de aproveitar esses recursos
à sua prática pedagógica, incorporando-as de tal forma que se constituam,
enfim, parte de seu perfil profissional
SANCHO (1998) assinala que nos sistemas de formação a distância não
se prescinde do professor, ao contrário, este passa a ser imprescindível, o
elemento-chave para o sucesso da aprendizagem.
A flexibilidade de horários, de local e de ritmo de aprendizado propiciado
pelo ensino online pode contribuir para a percepção de que o conhecimento
está disponível e não depende do lugar ou do momento.
Além disso, a autonomia de aprendizagem, que surge em decorrência
deste processo, leva o professor a rever alguns antigos conceitos. A autonomia
refere-se à capacidade do estudante de se antecipar aos comandos dos
professores e agregar voluntariamente várias tarefas, intensificando, assim,
seu próprio ritmo de trabalho.
O ambiente virtual de aprendizagem ajuda também na auto-organização
do trabalho. Ao mesmo tempo, por ser um ambiente conveniente, flexível e
sem horários pré-definidos, onde aluno pode optar por fazer ou adiar
determinada atividade para um outro momento, faz-se necessário ao professor
organizar-se, no sentido de não se perder no processo.
O ensino a distância mediado por computador permite, ainda, que o
aluno seja realmente ativo, responsável pela sua aprendizagem e,
principalmente, aprenda a aprender. No entanto, como o aluno também tem
uma cultura de espera por comandos e orientações, cabe ao professor reverter
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esse quadro, mostrando aos alunos a necessidade de busca pela informação.


Em outras palavras, é preciso enfatizar a ação por propensão e disposição
própria e não somente por obediência a um comando.
Além disso, o ensino a distância e, especificamente os cursos online,
respeita o processo de ensino-aprendizagem de cada aluno, pois o estudante
tem condições de dirigir a maior parte do processo, de acordo com sua
disponibilidade pessoal.
Diante de tão vasta gama de possibilidades e características disponíveis
num ambiente virtual de aprendizagem fica nítida a necessidade de uma
atuação mais efetiva do professor e uma atenção mais próxima ao
desenvolvimento do curso.
Ao professor, num ambiente virtual de aprendizagem, cabe a missão de
suprir as desvantagens ou limitações que a modalidade de ensino a distância
pode trazer que são: a ausência do contato face a face e a necessidade de
contato constante com o computador, até porque alguns alunos não o possuem
em casa.
Além do mais, o professor deve promover a escrita colaborativa, já que
os alunos podem desenvolver trabalhos em grupo, trocar idéias com os colegas
e participar de fóruns de debates. Isso é muito importante, pois preconiza o
trabalho em equipe, que é uma característica primordial requerida pelo
mercado no momento atual;
Um outro ponto que merece atenção do professor e uma disciplina rígida
é na resposta aos questionamentos dos alunos. Um curso online não permite
falhas de comunicação. Se as mensagens não chegam, ou o retorno de
resposta é demorado, tais eventos podem desqualificar a qualidade do curso
por parte dos alunos.
É importante lembrar, ainda, que a avaliação, tanto do curso quanto das
atividades dos alunos, não deve ser relegada a segundo plano. Sua utilização
de forma inadequada, além de tirar a motivação e não permitir a auto
aprendizagem, pode, ainda, impossibilitar a identificação de pontos falhos
passíveis de ajustes e correções.
Com base nessas concepções, verifica-se a necessidade de uma
atenção mais individualizada do professor em relação aos seus alunos. Num
curso online isso é imprescindível, mas no ensino presencial, cada vez mais,
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isso é condição preponderante para o bom desempenho e para a garantia de


qualidade da aprendizagem.

4. A concepção de tutoria

A globalização é um dos elementos que levam à necessidade de


educação permanente dos adultos, sendo possível que cursos à distância
incorporem os avanços tecnológicos.

É na perspectiva de massificação da modalidade a distância no Brasil,


especificamente no que diz respeito ao ensino via Internet que nos dispomos a
discorrer sobre o papel da tutoria, aspecto de suma importância e que deve ser
analisado com profundo cuidado.

A falta de um projeto de tutoria, um projeto tutorial mal elaborado, ou


ainda, uma implementação inadequada deste projeto, pode desqualificar todos
os esforços empreendidos na criação de um programa de ensino online.

O trabalho da tutoria em um curso online deve ser, primordialmente,


contribuir para a motivação e para o interesse do aluno, facilitando-lhe o
processo de aprendizagem sem lhe diminuir a autonomia.
A tutoria, portanto, demanda que o docente desenvolva uma atuação
diferente daquela de uma sala de aula. Para tanto, é preciso que haja um
desenvolvimento de um sistema de tutoria adequado, que leve em
consideração os novos elementos agregados ao processo: o computador, a
flexibilidade de horários, o aumento do fluxo de informação, as ferramentas de
comunicação, a comunicação mediada pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem
etc.
Como afirma MAIA (1998) “não se deve identificar distância física com
distanciamento pessoal”. Portanto, o tutor precisa ser presente, passando ao
aluno a idéia de suporte, de auxílio, ou seja, de apoio ao seu desenvolvimento.
A tutoria precisa estar presente, ou em outras palavras, os alunos
precisam sentir o apoio da tutoria no desenvolvimento de seu aprendizado
desde o início do curso até o seu final.
Para que esse contato não seja interrompido, é preciso que haja uma
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multiplicidade de vias de consulta, disponibilizando-se telefones, fax, e-mail e,


até mesmo, contatos pessoais, se for o caso.

O papel do tutor é de grande importância estratégica para o sucesso dos


cursos oferecidos na modalidade de Educação a Distância.

Segundo FAINHOLO (1997), as principais funções do tutor são:

- motivar, gerar confiança e promover a auto-estima do estudante para


enfrentar os requisitos que o estudo-trabalho a distância implica;
- ajudar a superar eventuais dificuldades a fim de que o estudante
permaneça e avance, respeitando seu estilo cognitivo e ritmo de
aprendizagem;
- promover a comunicação bidirecional, formulando perguntas,
desenvolvendo a capacidade de ouvir, dando informação de retorno;
- assessorar na utilização de diferentes fontes bibliográficas e de conteúdo;
estratégias de trabalho intelectual e prático (cognitivas e metacognitivas);
interação mediatizada com tecnologia etc.;
- supervisionar e corrigir trabalhos, informando os estudantes acerca dos
seus sucessos.

Como lembram ainda NEVES e COELHO (1999, p. 117), a um tutor “são


necessárias a sensibilidade, a afetividade e a receptividade, pois uma
educação que se realiza a distância não significa que deva estar distanciada do
relacionamento humano”.
O papel do professor tutor é conceder aos alunos mais do que uma
orientação didática, já que boa parte deles não possui hábitos de estudo nem
autodisciplina. Nessa perspectiva, é preciso que o tutor seja flexível,
perseverante, persistente e sensível para lidar com eventuais dificuldades (ou
não envolvimento) por parte dos alunos.
Em outras palavras, um trabalho de tutoria só terá qualidade quando se
reconhecer a importância do papel pedagógico do tutor e sua participação
como provocador, como organizador do processo de aprendizagem.
De uma forma geral, o tutor deve dominar totalmente o uso das
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ferramentas de comunicação e gerenciamento disponibilizadas pelos AVAs


(Ambientes virtuais de Aprendizagem). Para cursos mais especializados, que
necessitam de professores/tutores especialistas em determinadas áreas de
conhecimento, porém leigos nas metodologias do ensino, necessita-se da
participação de equipes multidisciplinares, que contem com profissionais de
informática e de suporte técnico pedagógico. Os profissionais de informática se
responsabilizam, principalmente, pelo funcionamento da rede e pela
integridade do banco de dados do AVA. A equipe de suporte técnico
pedagógico, por sua vez, é formada por especialistas na utilização de AVAs no
ensino. Essa equipe fica responsável pelo treinamento dos professores.
Quando o aluno não está habituado ao uso do AVA e à navegação
hipertextual, faz –se necessário que o próprio programa do curso inclua um
módulo de adaptação ao novo ambiente e ao novo método de estudo. A prática
tem mostrado que o desempenho e o grau de conforto dos alunos que realizam
um segundo curso online, cresce significativamente, proporcional ao seu
rendimento.

5. Conclusões

O avanço da tecnologia se apresenta benéfico para a educação de um


modo geral, até porque pode influenciar positivamente os professores, parte
fundamental e imprescindível no processo de ensino e aprendizagem.
Essa influência surge da necessidade do professor de rever conceitos,
posturas e posições de sua prática pedagógica a fim de adaptá-las às
mudanças na sociedade e ao avanço da tecnologia.
O cenário atual exige do professor (e não somente num curso online) um
perfil que facilite uma mudança de postura do aluno que o torne mais ativo e
participante. Nesse sentido, pró-atividade e autonomia na busca do
conhecimento são dois elementos necessários ao estudante e ao profissional.
Outro aspecto relacionado ao papel do professor em um ambiente de
avanço tecnológico que se presencia atualmente consiste em que este passa a
ser, de maneira especial, um co-aprendiz dentro do processo. Dessa forma, o
professor, além de facilitar o processo cognitivo, deve também promover as
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interações sociais para garantir a participação de todos, facilitar a expressão e


o compartilhamento do conhecimento, auxiliar as ações comuns sobre o objeto
do domínio de estudo e identificar e lidar com os conflitos (BARROS, 1994).
Os cursos a distância mediados por computador podem, pela sua
própria característica, ser um aliado importante na tarefa de mudar a postura
dos professores e de sua prática pedagógica a fim de garantir a qualidade
educacional que nosso tempo exige.
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Bibliografia

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PERRENOUD, Phillippe. Agindo na urgência, atuando na incerteza. Porto


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comunidade e qualidade de ensino: algumas considerações sobre o papel
do poder público. São Paulo: Revista de Administração, n. 1, p. 34-43,
janeiro/março de 1998.

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